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f*ke u magazine_ed.01_ jan 2012 1 www.fakeumagazine.com #01_janeiro 2012 capa: Fab Ciraolo

F*ke U #01

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É a revista sobre cultura, arte, moda, música e lifestyle. That's the culture, art, fashion, music and lifestyle magazine.

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diário debordo #01E a maldição do 2º?Enfim a primeira edição. É legal agradecermos já no início, bastante trabalho até agora e uma galera legal envolvida, uma ideia em desenvolvimento e o resultado vem vindo. Nessa Fake U #01 mostraremos um pouco do nosso aprendizado com a edição #00 que mesmo sendo desenvolvida as pressas, mas com muita atenção, acabaram passando alguns errinhos.

Temos nessa edição uma preocupação vinda com a maldição do 2º. 2º álbum, 2ºfilme, 2ºlivro, isso já deixou e fez os mais famosos artistas passarem madruga-das em claro de ansiedade. Mas pensando bem vamos adiar essa preocupação já que numericamente essa é a edição #01. Haha!

Fim de ano, época de comemorarmos as realizações e pensarmos nos anseios, época também de ficarmos apressados com prazos e tudo mais, mas passou, e a revista sobreviveu a isso, com nossos colaboradores se espalhando Brasil a fora para curtir as festas com parentes, namorados e amigos, vimos um grande esforço vindo de todos. Agora é verão, a revista estará viajando por aí, física ou virtual-mente para trazermos o melhor da badalação nacional e até mesmo internacional!

Enquanto isso, vamos curtir nosso primeiro editorial, nossa entrevista com o artista chileno Fab Ciraolo, nossas indicações musicais e reviews de séries, livros, álbums e tudo mais.

Live fast and die young, mas moderadamente, se é que me entendem!

Claudio Jr Ponciano

Pablo GabrielEditores Chefes

Eliana Miranda “Menina bonita do cabelo engraçado ela me fala de so-nhos estranhos e eu acho en-graçado...”

Designer aficcionado por tudo um pouco

Designer apaixonado por música, blogs e fastfood

f*ke u é uma revista mensal e online.

Dúvidas, su-gestões, críticas e reclamações: [email protected]

Quer ver sua arte na f*ke u? [email protected]

Design:

11:11 Laboratório [email protected]

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colaboradores

Mariana Brandão Mari Brandão é uma estudan-te de jornalismo que é bem Rock n Roll mas tem uma queda pela soul music, hip hop e electro! Adora cultura, tecnologia, internet, redes sociais, expe-rimentar comidas e ama pro-moções! Ah, ela tem medo de cães e fala pra C*&¨%!

Thiago Araújo É estudante de design, apai-xonado por coisas bonitas e arquiteturas perfeitas, nas-ceu em setembro, já sabe o que quer ser da vida e a músi-ca é a sua casa de praia.

Felippe Bastos Estudante de comunicação social e apaixonado por 30 Seconds To Mars e filmes cult!

Álvaro Demartini Amante da Madonna, amigo de Freud e futuro psicólogo!

Diego Muzitano É formado em Comunicação Social e trabalha como Asses-sor de Comunicação, Marke-teiro e suas várias variáveis. Ama o que faz. É apaixonado pelas palavras e pelo que elas podem representar quando juntas e bem distribuídas.

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Thiago Araújo

A moda vai e volta, isto é cultural, está enraizado na so-ciedade. Sentimos o desejo de voltar lá trás, no passado e trazer à tona tudo aquilo de novo. Uma vez ou outra, todo mundo usou coisas, falou gírias, pensou ou então imitou algo que era de costume lá em 1900 e bolinha. Mas e quando a vontade não passa? Quando a onda vin-tage/retrô gruda na gente e não sai, o que fazer? Nada! Simplesmente adotar o estilo.

A vida cotidiana, o trabalho e outros fatores, nos forçam a manter a seriedade assim nos esquecemos do lúdico. Esquecemos do lado divertido de brincar com os itens de consumo. E como a onda retrô tem batido à nossa porta, atravessando assim o lado pessoal (que já está bem aparente nas roupas e acessórias) acaba por entrar nos produtos com uma força e beleza. É a Retromania,

Moderno, Moderno, Moderno?

termo criado pelo jornalista americano Simon Reynolds.

Já se é possível achar eletrodomésticos criados especial-mente para esta parcela da população que deseja dar um charme novo e uma reforçada no estilo do ambiente e que no fundo prefere também um produto customi-zado e quem sabe até exclusivo, sem deixar de primar pela qualidade, beleza e design das peças.

Por enquanto os produtos estão com preços pouco aces-síveis, mas quem sabe com a popularização das peças, isso não se reverta. No próprio site da Brastemp por exemplo, você pode comprar sua geladeira personali-zada.

Para quem quer entrar na onda e gastar pouco, basta dar uma garimpada na internet, e com pouco esforço é possível achar sites que disponibilizam esses produtos com preços mais legais.

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1 Batedeira Kitchenaid R$1.250.

2 TV Retro LG 14” R$300,00.

3 Geladeira Brastemp R$7.199 | Fogão Brastemp R$3.799.

4 Geladeira Smeg R$9.436,50.

5 Dock Yamaha Radio Speaker R$1.100.

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Thiago Araújo

O Bom do design é que ele não cansa de nos impressionar, ainda mais quando ele está reunido em um lugar onde nos remete a uma viagem ao mundo dos materiais inimagináveis. Isso de uma forma ou de outra nos faz pensar: “Até onde vai a complexidade criativa da capacidade humana?” Isto com certeza não terá uma resposta. Melhor que isto é imaginar objetos de design (decorativos em sua maioria) e de autoria dos maiores ícones do mobiliário brasileiro aclamados internacionalmente: Fernando e Humber-to, mais conhecidos como os irmãos Campana, reunidos em uma mostra única.

A exposição Anticorpos, de idealização e curadoria alemã, contam com pe-ças de mobiliário, vestuário, maquetes arquitetônicas, jóias e outros produ-tos de consumo, feitos pelos Irmãos Campana e ocupando quatro andares

do Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo. E a exposição não fica só por aqui, saindo de São Paulo ela continua pela America do Sul, America do Norte e Ásia.

Os designers que trabalham desde a década de 80, mos-tram todo o poder de seus trabalhos dando ao público além de uma sensação de êxtase, uma lição acadêmica para qualquer aspirante a designer, arquiteto, decora-dor e por ai vai.

Na mostra o público percebe bem as várias formas que o Duo brazuca trabalha, como por exemplo, tiras de metal, formas orgânicas, fragmentos impressionistas, o papelão (em que eles exploram na sua totalidade) e vá-rias outros. Além de mostrar ao público as varias facetas dos Campana, a exposição permite ao público conhecer a grande variedade de materiais utilizados pela dupla.

Onde Acontece: Centro Cultural Banco do Brasil. De 05/ 11 / 2011 à 15/01/2012Entrada: Franca.

Anticorpos

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1 Cadeira Harumaki

2 Poltrona Banquete

3 Poltrona Vermelho

4 Poltrona Favela

5 Sofá Boa

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Felippe Bastos

Quem nunca pensou em ser um super herói? Misfits (no Brasil conhecido como “Desajustados”) retrata adolescentes que possuem super poderes. Mas como todo grande poder vem com uma grande responsabilidade (sic), ou seja, eles continuam com a mesma vida complicada de sempre. A primeira temporada começou a ser transmitida em 12 de novembro de 2009 pela E4, e foi produzida pela Clerkenwell Films.

Nathan, Simon, Alisha, Kelly e Curtis são cinco adolescentes problemáticos que por terem realizado uma série de delitos estão cumprindo serviço co-munitário, quando são atingidos por um raio no inicio de uma forte chuva recebem assim seus poderes.

A série não só demonstra que eles irão viver como super heróis, mas

também as complicações da vida de um, isso tudo com pitadas de humor negro! Estes elementos fizerem de Misfits os vencedores do BAFTA Television Award 2010 de Melhor Série Dramática e uma indicação na mesma categoria em 2011.Composta por Hot Chip, Florence and the Machine, Metronomy, La Roux, Adele entre outras bandas legais a trilha sonora é um destaque a parte.

A série foi produzida no sudeste de Londres, em torno do Lago Southmere, em Thamesmead. Suas caracterís-ticas fazem da série “um grande pacote” com músicas boas, ótimos personagens e muita ação, conquistando o público jovem e “Desajustado” como sempre são.

Grandes poderestrazem...?

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Diego Muzitano

Apontado por muitos como um estilo de vida irrespon-sável e cheio de uma ideologia falida – mas que está em alta entre os jovens de todo o mundo -, o filme Project X, que será lançado em março de 2012, trata do princípio que viver desenfreadamente e morrer jovem é a melhor e mais intensa forma de se viver. O “live fast and die young” vem amealhando adeptos mundo afora, ganhando as mentes dos jovens e a repulsa dos mais sensatos.

O conceito não é nem um pouco novidade, né?! Desde sempre nos deparamos com milhares de artistas com-pletamente adeptos desse estilo de vida (sem contar os milhões de anônimos que foram influenciados por eles). Está estampado em camisetas, tatuagens, nos muros e na alma dessas pessoas que fazem questão de lutar contra o tempo e arriscarem a própria vida a troco de um estilo de vida.

Eles querem o instantâneo, a velocidade, o abuso e o excesso. Grandes nomes da música, do cinema, da televisão e do teatro mundial se foram graças a esse ar-riscado lifestyle. Nossa perda mais recente é a gloriosa Amy Winehouse. Gloriosa não pela forma letal que con-duziu sua existência, mas pela dimensão de seu talento

O novo filme de Todd Phillips

vem causando furor e expectativa no mundo todo

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e do tanto que ainda poderia contribuir para a música mundial. Amy deixou apenas dois discos incríveis e, postumamente, um álbum de verdadeiros tesouros que sobraram de seus outros discos e regravações dos outros trabalhos. Uma preciosidade que vale a pena ser ouvida. Fica a dica.

Ninguém encarnou melhor o espírito live fast, die young que James Dean. Apaixonado por velocidade, o ator morreu aos 24 anos, no dia 30 de setembro em 1955, em um acidente automobilístico a caminho de uma corrida. Fez apenas três filmes, mas virou um ícone do cinema. Em 5 de agosto de 1962, o mundo entrou em choque: aos 36 anos, Marilyn Monroe, o maior símbolo sexual da história do cinema, estava morta. A causa foi uma overdose de remédios para dormir, oficialmente um suicídio. Mas, ainda hoje, há quem suspeite que ela tenha sido assassinada por causa de seu romance com o então presidente americano, John F. Kennedy. Marilyn era a típica garota da alta sociedade, das festas, do “aproveite tudo o que puder no menor tempo que conseguir”. Isso foi o suficiente para trans-formar esses dois ícones em apenas história.

Heath Ledger morreu aos 28 anos, em janeiro de 2008, por reação a uma mistura de seis calmantes e soníferos diferentes. Não chegou a ver a estreia de Batman - O Cavaleiro das Trevas, onde interpretava o Coringa, papel que lhe rendeu um Oscar póstumo. Casos como esse tornaram-se comuns no meio artístico e entre os segui-dores desse estilo de vida. Noites viradas, dias seguidos de drogas, velocidade e bebida – tudo era uma grande festa. Até quando isso seria cômico? Até que ponto eles devem chegar com isso? Quando se torna letal? Quando é que se deve parar? Ou não se deve parar? Muitas ques-tões, muitas opiniões. O X da questão é justamente o fascínio que essas pessoas e comportamentos exercem sobre os demais. Mesmo que você não adote esse estilo de vida, você sempre ficará tentado a ver onde aquilo vai parar, no que vai dar, o que aconteceu depois da-quela super festa onde a única regra era não ter regras. Incrível isso, né? Freud explica, mas a gente não.

Ninguém vai me parar agora

Nem o tempo vai dizerBatendo contra as paredes do tempoExplosões a partir de baixo, ninguém

Vai parar esse passeioAs portas do tempo irão explodir

Viva rápido, oh você deve morrer jovemTrecho da música “Live Fast and Die Young”, da banda Black Tide

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Do lado de cá, temos Cazuza, Cássia Eller, Renato Russo, Elis Regina, Maysa, Raul Seixas e tantos outros. Eles fes-tejavam o tempo todo, bebiam, se drogavam e junta-vam tudo isso numa mistura mais que explosiva – era o live fast and die young fazendo escola. Renato cantava que temos todo o tempo do mundo, mas para ele isso não foi o suficiente. Cazuza pregava o amor protegido em codinome, a beleza do olhar, a vida – eis que viveu e morreu jovem. Cássia que sempre foi a nossa garotinha esperando o ônibus da escola, que adorava mostrar os peitos pra quem quisesse ver (Alô, Rock in Rio!), nos dei-xou num ímpeto de seu limite. Elis, Maysa, Raul – tantos que se foram e que viveram (in?)adequadamente e levaram o corpo – e por que não dizer a alma – ao limite da vida e da sanidade.

Dirigido por Todd Phillips, que dirigiu The Hangover (“Se Beber, Não Case”), o Project X conta em seu elenco com Miles Teller (“Reencontrando a Felicidade”), Brendan Miller (“Força Maligna”), Thomas Mann (“Se Enlouque-cer, Não Se Apaixone”), Eddie Hassell (“Minhas Mães e Meu Pai”), Martin Klebba (série “The Cape”) e Alex Rose Wiesel (série “So Random!”). A direção é de Nima Nourizadeh e a história é essa: três garotos, uma festa sem regras e toda a juventude posta à prova. Project X é uma comédia e conta a história desses três estudantes (vividos por Thomas Mann, Oliver Cooper e Jonathan Daniel Brown), que do nada se encontram no meio de uma festa de 17 anos onde a única regra é não ter regra alguma, e com isso, as coisas começam a sair um pouco do normal até beirar o absurdo. Porém o ponto alto do projeto é que o filme foi filmado sob a perspectiva das câmeras digitais dos jovens que estão na festa! Yeaah, isso deixa tudo mais intimista e dinâmico (do jeito que a gente gosta). Tem como jogar alguns efeitos do Ins-tagram, diretor? E aí, produção, rola? O filme promete emaranhar tudo numa rede de comédia, erotismo e bizarrices (oi?), por isso já vale a pena conferir isso tudo, né?!

imagens do filme Project X

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Eliana Miranda

Sempre aparecem umas tendências que nós ficamos com medo de usar. Aquelas que de cara darão errado se levadas para as ruas. O verão 2012 está assim, com algumas, mas não impossíveis de serem usadas.

O color block em alguns editoriais ou nas passarelas são mostrados de forma bem exagerada. A ideia não é usar tudo de uma vez, mas sim perder aquela ideia bem anos 90 de achar que tudo tem que combinar. A Colcci trouxe esse ano looks bem coloridos, a ideia era trazer o antiguinho com muita cor e texturas diferentes.

O super liso dos cabelos ganhou não só as passarelas do Brasil, mas do mundo todo. O desfile de Pedro Louren-ço foi um que utilizou o “super liso” partido de lado e “super grudado”. Todo mundo sabe que “uma chapinha” não dura nada no verão. Mas não precisa correr pra fazer uma progressiva também, da mesma forma que a tendência veio... Ela vai... Pra mim, no verão tem que usar o cabelo avacalhado!

Não sei se uso...

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A barriga de fora já ganhou as ruas com força! Muitas meninas com barrigui-nhas saradas, claro, ou pelo menos eu espero... No desfile da Casa de Cria-dores em São Paulo, apareceu na coleção de Karin Feller. Vamos lá gatinha, corre pra academia, e aproveita essa tendência!

Um elemento que voltou, e que poucas pessoas esperavam voltar foi a transparência. Em temporadas anteriores ele veio em acessórios com flúor, ou em sandálias de plástico... Lino Vilaventura fez um desfile super glam usando tecidos transparentes, com bastante movimento. Ele já usou a transparência em temporadas passadas, e dessa vez veio para as ruas.

Não é porque está nas passarelas que nós pobres mortais devemos usar. Alguns desses itens são complicados, mas são super validos.

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Manhã CoolNada melhor que acordar e dar um passeio fashion cheio de estilo.

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Fotos Bruna CostaStyle Maicon Carolino e Eliana MirandaBeleza Talyta Romangnoli Modelo Gessiane Almeida

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Top e colete de sarja acervo, short jeans mescla C&A , sapato oxford Melissa e óculos de acetato degradé acervo

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Camisa xadrez de brechó, short jeans Colcci, cinto de couro acervo, gladiadora Melissa e bolsa Renner

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Vestido DTA, colete jeans mescla acervo, óculos Oakley e pulseiras acervo.

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Vestido DTA, camisa jeans mescla acervo, sandália rasteira Schultz, chapéu C&A e pulseiras acervo.

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Claudio Jr Ponciano

Se você esteve presente no mundo nos últimos meses, com certeza já deve ter ouvido falar dela. Mas se não... Está na hora!

Lana Del Rey é Elizabeth Grant, seu nome artístico foi inspirado na atriz Lana Turner e no Ford Del Rey. Nasceu em 1986 em Nova York, filha do milionário britânico Rob Grant produtor de TV e comediante.

Lana, para os íntimos, alcançou o hype com o lançamen-to do single Video Games sendo eleita pela revista NME como “Música do Ano”, a mesma revista decidiu não incluí-la nas apostas para 2012 alegando que Lana está a um passo da “fama e fortuna”.

Ainda em janeiro teremos acesso ao álbum “Born To Die” já que Del Rey assinou com a Interscope, parte da Universal – a maior empresa de música do mundo. A cada música que vaza, percebemos que Lana Del Rey tem força para deixar “divas” como Lady Gaga, Beyoncé e Adele mais apagadas.

2012 pode ser o ano da Lana, e estamos torcendo para isso! VEM “BORN TO DIE”.

#Lana Del Rey

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#Lana Del Rey

Luis Felipe Salvadorohmyrock.net

Olá Stefan, olá Oskar, como vocês estão? Estamos muito bem, obrigado. Estamos sentados num pub em Londres respondendo suas perguntas enquanto tomamos um chopp.

Então tá tudo tranquilo! Vamos falar sobre seu disco. Quais são as expectativas para o lançamento de um primeiro álbum? As expectativas estão bem modestas no momento, pra falar verdade. Teve uma época em que estávamos com a cabeça nas alturas, logo quando estávamos mais na mídia e conseguimos um contrato com uma gravadora grande, mas agora acalmamos um pouco. Só espera-mos que tenhamos feito um album bom o bastante que encontre sua audiência de acordo com sua qualidade.

Nós conhecemos vocês logo no início mesmo, quando lançaram “Danger”, e desde lá, quase três anos se passaram. Quanto tempo realmente demorou para concluírem o disco? Fora três anos muito doidos – percorremos um longo caminho desde os dias de “Danger”. Nossa vida tem sido uma montanha russa, com altos muito altos e baixos muito baixos. Mas no final tudo vale a pena.

Nós estamos muito contentes com o resultado final do disco e acho que conseguimos alcançar o objetivo que traçamos. Nós abraçamos e realiza-mos por completo nossa visão inicial. Criatividade é algo difícil de se controlar quando se tem muitas pessoas envolvidas. Basicamente, no final, nós tivemos que falar “é desse jeito ou nada feito”.  Nem eu nem o Oskar somos muito bons em acordos, se entendeu do que estamos falando.

E fora isso, qual foi o maior desafio nesse primeiro disco? Escrever canções que se encaixassem umas as outras e funcionassem como um todo num contexto de álbum. Isso, e ajustar a merd* dos sintetizadores analógicos que davam problema toda hora…

Vocês produziram a maior parte do seu disco, e músicas como “Into The Clouds”, “Magic” e até mesmo “Nova” aparecem sobre uma nova forma em Voyage. Vocês são do tipo de produtores que sempre voltam pra melhorar uma produção mesmo depois de terminá-la? Como eu disse, nós somos totalmente perfeccionistas e acreditamos que as faixas nunca estão finalizadas mesmo depois de lançadas. Dito isso, nós na verdade chegamos em um ponto onde olhamos um pro outro (logo depois que “There Is Still Hope” foi escrita) e pensamos – isso pode ser um álbum! E logo após tivemos que agir rápido antes de achar coisas para melhorarmos.

Desde 2008 o duo The Sound of Arrows vem lançando canções que os colocaram no topo da lista de espera de muitos aficcionados pela nova música, graças às suas produções repletas de sintetizadores, refrões acessíveis e toda uma aura tão nostálgica quanto fantasiosa – ou simplesmente “mágica”. Os primeiros singles “Danger!” e logo em seguida “Magic” e “Into The Clouds” marcaram o começo da carreira do jovem duo, e gerou muita comparação com nomes como Cut Copy e Hot Chip, mas voltando para 2011 e o lançamento do seu debut, o Voyage, os meninos provam que conseguem soar de isca para muitos fãs do gênero na época.

Um som mágico!

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E o seu último vídeo, “Magic”, foi um grande sucesso no Youtube. O que podem dizer sobre o vídeo de “Wonders”? Bem, é fácil dizer que ele não é uma sequência de “Ma-gic”, mas mais uma peça do quebra cabeça do universo The Sound of Arrows.

E qual será o próximo vídeo depois de “Wonders” Nós ainda não decidimos – tem alguma sugestão?

Das novas músicas gosto muito de “Longest Ever Dream”, é uma das minhas favoritas do disco, especial-mente por causa da cantora que canta o refrão. Falando nisso, quem é ela e da onde tiraram essa ideia? Fico feliz que gostou dessa música. É uma garota sueca chamada Sarah, que na verdade se chama por Action Biker, cuja voz é uma coisa que sempre amei. E pra gente ela sempre se encaixou em nossa sonoridade e no nosso disco. E sobre a música, na verdade temos três versões dela, sendo a número dois uma bônus do segundo disco da versão física do álbum. A terceira será lançada futuramente pela Neon Gold.

O Voyage realmente soa como um grande blockbuster de fantasia feito nos anos 80, e seus vídeos tem o mesmo apelo visual nostálgico. Vocês tiram suas ideias de algum filme, tanto para a sonoridade “pop widescreen” que vocês a chamam quanto para os clipes? Nós adoramos os filmes de fantasia com muitos efeitos especiais que sairam nessa década, com cores vibrantes e todo aquele senso de aventura. Nosso sonho na ver-dade seria fazer um filme e compor a trilha sonora dele. Um dia, quem sabe, esperamos realizar esse sonho. Hollywood – fiquem espertos!

E por falar em inspirações, nós podemos ouvir um certo traço do New Order e outras bandas dos anos 80 enquanto escutamos o Voyage. Foi mera coincidência ou também são grandes fãs dos caras? Nós sempre somos alvo de comparação com o New Or-der ou com o Pet Shop Boys, mas nunca os vimos como uma grande influência. Gostamos das duas bandas, mas fora um disco de “Best Of” do New Order, nós não temos nada deles. Mas se tem um ato dos anos 80 que adoramos é o OMD [Orchestral Manoeuvres in the Dark], o disco Dazzle Ships deles é um favorito mútuo nosso e uma verdadeira pérola. É um disco tão esquisito mas cheio de sons interessantes. Além dele, nossas verda-deiras influências são bandas de sons ambientes e misteriosos, como o Vangelis, Enya e Boards of Canada. Mas com um pouquinho do pop moderno misturado a eles, como MGMT, Cut Copy, etc.

Realmente, o disco tem uma sonoridade bem “mística” e “misteriosa”. Como planejam recriar essa ambientação presente nos vídeos e nas músicas em cima dos palcos? Nós sempre temos muitos elementos visuais quando to-camos e gastamos a maior parte da grana dos shows em projeções, vídeos, etc.

Outra coisa que amamos são seus remixes, especial-mente os mais inesperados como o de “Alejandro” (Lady Gaga) e o de “Right There” (Nicole Scherzinger). Pode nos dizer qual é o favorito de vocês? Ficamos felizes em saber que está acompanhando nossos remixes! Nosso favorito também é um bem “inesperado”, o de “Zomlonge nosso favorito.

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Então podem nos contar qual será o próximo “remix inesperado” que estão criando? Não cara, isso fica pro futuro!

Eu lí por aí que vocês são grandes fãs do novo disco da Britney Spears também, o Femme Fatale, e achei muito legal! O que vocês acham do cenário pop atual e quem vocês acham que melhor o representa hoje? O Femme Fatale é simplesmente ótimo porque brinca com os todos os pontes fortes da Britney – que são ao mesmo tempo sua fraqueza. Ele deixa a Britney ser uma musa à sua música e não o contrário. Mesmo sendo extremamente pop e acessível, ele ainda abrange uma sonoridade ampla, interessante e inventiva. “How I Roll” e “Till The World Ends” são basicamente incríveis.

E agora que o disco já tá pronto, já pensaram em produ-zir pra algum artista? Como… Madonna? haha É claro que já pensamos – nós temos algumas coisas prontas e mal podemos esperar pra mostrar ao mundo. O futuro nos parece promissor!

E o que estão escutando atualmente? Posso adivinhar o novo disco do M83? Nós ainda não tivemos a chance de ouvir o disco dele ainda, mas estamos querendo. Nosso artista favorito do momento é um duo insanamente brilhante chamado Niki and the Dove. Eles estão destinados a grandes coisas!

E qual seu disco favorito do ano até então – tirando o Voyage, é claro! É o Last Night On Earth do Noah and the Whale. Tem duas ou três que são mais ou menos, mas os pontos for-tes são tão altos que compensam pelos pontos baixos!

E me fala, já têm algum plano de vir pro Brasil? Ainda não, mas queremos curar isso no ano que vem. Nós precisamos de um pouco de sol!

Vou esperar! Alguma palavra final para seus ouvintes brasileiros? Continuem espalhando a nossa palavra e nos façam po-pular por aí para que possamos tocar um dia nesse país maravilhoso!

Muito obrigado pela entrevista, foi sem dúvidas um grande prazer! Já estamos ansiosos pelos próximos lançamentos! O prazer foi nosso, cara. Seus amigos, Stefan e Oskar.

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O Estranho Mundo de Tim Burton

Claudio Jr Ponciano

Minha paixão por filmes veio na infância, lembro de ir sempre a locadora com meu pai alugar filmes, passava tardes e mais tardes assistindo-os. Um pouco mais tarde na adolescência eu percebo a existência de Tim Bourton, um cara que esteve presente em todos os filmes que amava desde criança.

Em ordem cronológica “O Estranho Mundo de Tim Burton” é desvendado. A cada capítulo são apresentadas histórias que cercam as produções e a vida de Tim. O livro é composto por textos de diversos autores, incluindo críticas, ensaios e entrevistas com o próprio Tim Burton.

O livro não fica preso mostrando o crescimento profissional e pessoal de Burton, ele mostra também o que se passava na sociedade norte-america-na nas épocas em que seu filmes saiam e como eram recebidos.

Essa biografia mostra que Tim não foi um diretor revolucionário quando tratamos de estética e linguagem, mas sim quando falamos em ser o pai dos “freaks”.

livros

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Chaplin: Uma Biografia Definitiva

Álvaro Demartini

Em tempos atuais onde o cinema se reinventa a todo o momento e atinge um público cada vez mais heterogê-neo, seja pela quantidade de produções que escorrem feito enxurrada de dilúvio pelos quatro cantos do pla-neta, seja pela facilidade com que essa mídia (chame-a de arte ou a defina como preferir) se descarrega direta-mente em nosso mais novo membro cibernético, o HD/Paraíso de nossos computadores, não é fácil entender o que Charles Chaplin representa no universo que per-meia a sétima arte.

Nestes tempos de leitura rápida e volátil onde muitas vezes um e-mail é descartado simplesmente pelo excesso de caracteres (que se abraçam nos dando o sentido de uma palavra), mergulhar em um livro de mais de 700 páginas não é lazer dos mais convidativos. Mas faço uma aposta: o prazer da descoberta pode valer muito mais a pena!

Escrito por David Robinson, um crítico e historiador ‘especializado na arque-ologia do cinema’ como a própria editora o define e auto-intitulado como ‘Chaplin- Uma Biografia Definitiva’, este livro se torna leitura obrigatória para os amantes do gênero, ou pelo menos para aqueles que procuram entender a gênese de suas próprias construções afetivas no famoso e filo-sófico jargão representado pela questão ‘porque gostamos disso?’.

O livro, como dito antes, não é uma leitura fácil haja vista a quantidade e a qualidade do nível de informações que consegue sintetizar ao esmiuçar quase três gerações de antepassados até que seu filho mais pródigo nasça na Londres do final do século XIX. Charles Chaplin irá então atravessar uma infância de dificuldades extremas e provações constantes para, a partir do amor ao teatro revolucionar a linguagem da arte e transformar o seu tem-po ao unir a arte e a visão política filtradas pela lente de quem conseguiu enxergar o inferno de um mundo em colapso atravessando duas guerras mundiais e enternecer a esperança no ser humano levando multidões im-pensáveis aos cinemas, provocando a reflexão por detrás do sorriso.

Se, por um livro, seguir os tortuosos caminhos de um gênio com a comple-xidade de Charles Chaplin não é como uma ida ao cinema ou um clique na pasta ‘Filmes’ do nosso computador, por outro lado teremos escolhido ser brindados (ou blindados) com a possibilidade de começar a entender e internalizar, ação cada vez mais distante em tempos virtuais, o que diferen-cia aquele que escolher transformar a própria vida e aquele que abraça a resignação.

Chaplin transformou-se, transformou o cinema e não fez pouco pelo que conhecemos e nos entretemos hoje. Talvez você que lê isso ‘apenas’ não tenha se dado conta ainda. Embarque na leitura e faça sua aposta. É um caminho sem volta!

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Michael Bublé e seu incrível álbum natalino!

Diego Muzitano

Fica sempre cheio de singles, álbuns e vídeos bem água com açúcar e cheios de mais do mesmo nessa época do ano. Os artistas tentam dar um ar bem Papai Noel nas composições, lançam álbuns inteiros com músicas natalinas e etc. Ok, ok, muitos deles são péssimos. O que teve de novo e realmente bom nesse natal então, produção? Teve Michael Bublé lançando “Christmas”, seu álbum natalino.

O álbum chega às lojas após o grande sucesso de “Crazy Love”, de 2009, e primeiro lugar em vendas no Canadá (terra natal do cantor), Austrália, Reino Unido e Estados Unidos, onde foi platina duplo. “Christmas” traz uma mistura muito gracinha entre jazz e pop, marca registra-da do cantor, com temas já conhecidos, como “All I Want for Christmas Is You”, interpretado por Mariah Carey e, recentemente, pelo teen star Justin Bieber.

O disco foi lançado oficialmente em 21 de outubro e possui grandes surpresas: duetos com duas cantoras bem conhecidas – Shania Twain, sua conterrânea, e Thalia, a nossa eterna Maria do Bairro. Em “White Christ-mas”, Bublé e Shania, interpretam essa canção que já havia sido gravada por Frank Sinatra, Elvis Presley e até pela Mother Monster Lady Gaga em seu especial “A Very Gaga Thanksgiving”. Em “Mis Deseos/Feliz Navidad”, Bublé e Thalia fazem um delicioso “spanglish” – calma, isso é uma mistura entre inglês e espanhol – e é outro clássico natalino que já foi gravado até por Ivan Lins.

“Christmas” foi uma aposta de sucesso de Bublé e, atualmente, encontra-se no topo da Billboard, um fato nada raro para o cantor, mas difícil de acontecer com lançamentos natalinos. Acompanhando toda a história do chart, apenas nove discos, incluindo este, chegaram ao topo - Mariah, Susan Boyle, Elvis e Justin Bieber são alguns dos que conquistaram. O sucesso do álbum foi tanto, que o cantor apresentou um especial de natal no dia 6 de dezembro.

álbuns

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O Talk That Talk da supergirl de Barbados!

Diego Muzitano Falar que Rihanna é sucesso é bem redundante, por isso vamos somente falar da delícia que é o novo álbum da cantora. Talk That Talk é o sexto álbum da cantora de Barbados e conta com faixas incríveis – dançantes, gostosas, românticas – que misturam a catarse dançante da pista de dança com letras de amor e relacionamentos. TTT (Talk That Talk, pra não cansar) é aquele disco feito para quem quer se divertir sem se preocupar em ficar trocando de faixa – o disco é incrivelmente ótimo quando se ouve direto, sem alternar e nem pular nenhuma das faixas.

Fazendo um apanhado das faixas, temos a paixão confessional até o talo em “You Da One”, que rendeu um clipe sensualíssimo e cheio de arte. Em “Where Have You Been”, temos uma Rihanna crazy, que vai do bate-cabelo até o eletroclash, trazendo um batidão que deixa a faixa mais cheia de vida que a anterior. “We Found Love” traz a esperança no novo amor, foi o pri-meiro single e, se não tocar até a gente enjoar, já vira um clássico. Na faixa que dá nome ao álbum, “Talk That Talk”, Riri joga o boy contra a parede e vai ter aquela conversinha séria com ele. Jay-Z abrilhantou completamente essa faixa. Ficou incrível, sensual e muito boa de ouvir no repeat.

De todo o disco, a que tem menos pegada de pista, é a cheia de tesão “Cockiness”, em que a cantora está safada (e nós amamos isso!). “Birthday Cake” é a faixa que enfureceu a todos por não ser uma música completa, pois merecia. Trata-se de um interlúdio que a cantora fez para marcar os atos de seu disco. “We All Want Love” e “Drunk of Love são as próximas faixas. Apesar de continuarem com o ritmo quente e aproximarem o pop eletrônico das batidas ‘sujas’ do hip hop, provavelmente somente Drunk of love vire single. Aliás, em Drunk of Love, Rihanna usa samples da já conhe-cida “The Intro”, primeira faixa do disco do “The XX”.

“Roc Me Out” chega e joga o álbum pra cima de novo. Nessa faixa, ela quer acabar com o carinha e partir pra cima. “So give it to me like I want it/This is for your/Eyes only”. Em “Watch and Learn” ela já não está mais se agüen-tando de tesão. Vai render muitas dancinhas com os amigos e peguetes na pista. “Farewell” é a melhor balada dos últimos tempos na minha opinião. Uma música que emociona e te dá vontade de abraçar a cantora de tão fofa e super que ficou. Eu amo essa faixa do disco e com certeza ela vai dar um grande clipe, com DR (discussão de relacionamento) pesada, intensa e bem passional.

As faixas bônus também estão demais! “Red Lipstick” virou notícia em sites especializados em heavy metal quando ficaram sabendo que ela usa nessa faixa um sample da música “Wherever I may roam”, do Metallica. “Do Ya Thang” tem cara de encerramento de álbum de sucesso. Uma pegada meio High School e muito boa. “Fool in Love” fecha o disco com chave de ouro, com batidas fortes, dramáticas e cheias de coração.

Esse 2012 tá com cara de Rihanna, bebê!

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Foo Fighters – Wasting Light

Thiago Araújo

Foo Fighters é Foo Fighters, ah sério? Sim! Dave Ghrol e sua trupe, fazem o bom e velho rock ‘n roll sem frescura desde que a banda de Dave (é inspira-ção de 99% de algumas bandas que vemos por ai) o Nirvana acabou devido ao suicídio precoce de Kurt Cobain.

Desanimado pela morte do amigo e companheiro de banda, Dave resol-ve então não tocar mais bateria e entrar em estúdio para gravar algumas músicas de sua autoria que ninguém havia ouvido. Ele gravou todos os instrumentos, fazendo uma tape com algumas faixas, resultado: Este foi o primeiro álbum do Foo Fighters.

Alguns anos e álbuns depois, eles lançam um dos mais aclamados discos do ano. Em “Wasting Light” a banda volta às origens, mostrando que Dave, Taylor Hawkins, Nate Mendel, Chris Shiflett e Pat Smear (cara de sorte), estão em sua melhor forma.

O álbum começa quebrando tudo com a Bridge Burning, seguido por Rope, que são ótimas para aquele dia que você está de saco cheio de tudo ao seu redor. Já em White Limo, a banda mostra todo o seu lado headbanger, fazendo um som sujo de garagem. O álbum em si é muito bem trabalhado, fechando com Walk, o que nos deixa sempre querendo absorver mais e mais do Foo Fighters.

Dave faz um Duo bom de se ouvir com o Taylor (o batera) em Dear Rosema-ry. Em uma versão dupla do álbum, você também pode encontrar a música Rope remixada pelo Deadmau5 e a música Better Off.

Wasting Light trás letras carregadas de sentimento e batidas totalmente diferentes de tudo que já se viu com o nome da banda, no mais é só au-mentar no ultimo e curtir a vibe de uma das bandas mais incríveis de todos os tempos.

O Foo Fighters inovou este ano ao lançar um documentário em 3D chamado Back and Forth, onde conta toda a história da banda, alguns fatos e grava-ções inéditas.

Só para lembrar: o Foo Fighters volta em terras brasileiras no dia 7 de abril sendo uma das bandas head-liners do festival Lollapalloza que terá a sua primeira edição no Brasil nos dias 7 e 8 de abril de 2012. #ficaadica

Sting – Fifteen Healing Bites Mando Diao – Greatest Hits Vol.1 Skrillex – BangarangRick Ross – Rich ForeverJa Rule – IconAni DiFranco - Which Side Are You OnFelipe Cordeiro - Kitsch Pop Cultof Montreal – Paralytic Stalks

#saiuvazoucorre

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A Banda Mais Bonita da Cidade - A Ban-da Mais Bonita da Cidade : Injustamente foi chamada de “A Banda Mais Chata da Cidade” possui um álbum que calou a boca de muitos. Com letras lindas e músicas bem construídas, merecem uma segunda chance. Dica: Ouçam sem preconceito.

Childish Gambino - Camp : Com o álbum todo trabalha-do no “kaneyism” Dave Glo-ver é responsável por esse projeto. “Camp” caminha entre o hiphop, o eletrônico e o pop, com muita energia e boas letras transformando em um dos melhores álbuns de hiphop de 2011.

Rizzle Kicks - Stereo Typical :

Está triste? Então ouça! Ga-ranto que ao ouvir esse ál-bum, seu dia chuvoso vai parecer um dia de sol em um desses clipes do David Guet-ta. O álbum é uma perfeita mistura de hip hop, new soul, indie rock, funk e pop.

SBTRKT - SBTRKT : Sintetizadores, efeitos na voz e dubstep. São os ítens que Aaron Jerome (produtor dono do SBTRKT) utilizou e criou essa obra que a cada música aproxima o post--dubstep ao pop.

Felipe Cordeiro - Kitsch Pop Cult : Misturando ritmos amazôni-cos, rock, lambada e tecno-melody, Felipe transforma tudo em um “Kitsh Pop Cult”.Um álbum que com certeza você vai ouvir e se pergun-tar... “Por quê eu não ouvi isso antes?!”

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fabianciraolo.blogspot.com

por Mariana Brandão

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Fabian Ciraolo é um ilustrador chileno respon-sável pela série Old School Heroes, onde retrata per-sonagens de desenhos dos anos 80 como Thunder-cats, She-Ra e He-Man, com modelitos super vin-tage. O resultado é incrível e deixa claro a habilidade de fab em misturar a cul-tura pop com o retrô.

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Apresente-se: Quem é o Fab Ciraolo? Nome completo, idade, onde nasceu, onde viveu, o que gosta de fazer....

Sou Fabian Ciraolo, tenho 31 anos, nasci em Santiago do Chile, vivo em Providência e dedico minha vida a ilustração e pintura. Quando foi que você se tornou ilustrador? Como foi que esse interesse surgiu e o que te influenciou na época?

Tornar-me ilustrador não foi fácil, estudando em uma universidade de Design sempre estive mais próximo da ilustração que do design como disciplina, era uma forte influencia em meus trabalhos. Tive a oportunidade de começas a trabalhar de forma independente no meu primeiro ano da universidade, quando meus trabalhos começaram a chamar a atenção das pessoas. Nada concreto influenciou essa decisão, toda mina vida desenhei e pintei, desde muito pequeno, era a única coisa que me interessava , a decisão de viver disso não foi difícil de tomar, era só o passo mais óbvio. E quando foi que você pensou em tornar seu trabalho profissional e obter um renda através dele? Quais passos você deu para se profissionalizar e divulgar seu trabalho?

Como disse antes, não surgiu a “ideia” de fazer disso uma profissão, era o caminho mais lógico a seguir, pintando desde pequeno pude vender meus trabalhos já desde os 12 anos, o que dá ideia de como isso funciona, per-ceber que pode gerar renda fazendo o que você ama, não tem preço. Tudo que você tem a fazer para promover o seu trabalho é mostrá-lo, difundi-lo, e nunca parar de trabalhar. Encontrar o que te motiva e impulsiona a seguir em frente. Se sua arte vende, aproveite e viva dela.

Você consegue viver do seu trabalho como ilustrador? Quais as maiores dificuldades dessa profissão?

Claro. Você deve ter o cuidado de mantê-lo interessado, para não perder o gosto do que você faz e encontrar desafios diferentes, pelo menos para mim é o que me mantém em constante evolução. O Chile não é o melhor país para desenvolver o que eu, não sei, não entendo muito da mídia por aqui e tão pouco quero entender. Isto tem me dado a oportunidade de co-nhecer gente incrivelmente talentosa e gente que se preocupa em difundir a arte porque gostam, mas é um grupo muito pequeno.

Não tenho nada a reclamar, meu trabalho tem sido muito bem aceito aqui no Chile, muito legal, embora só trabalho para pessoas no exterior. Elas apreciam muito mais o seu trabalho, e isso é o que importa, porque eu vivo disso.

Como é o cenário e o mercado para ilustradores no Chile?

Não posso responder com certeza como é o mercado aqui, não estou neste mercado, mas creio que desperdiça-se muito talento, talentos incríveis, gente que faz coisas que realmente inspiram. Mas muitos estão ai perdidos por que não estão na moda!! Muito ruim. Tenho a sorte por que agora meu estilo de arte é tendência e agradeço imensamente a todos que gostam do meu trabalho, por isso estou aproveitando e mostrando o talento que existe nesse país. TALENTO HAY DE SOBRA.

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Qual seu processo de criação? Quais as técnicas que você gosta mais de utilizar?

Meu processo é muito simples e não tem nada de interessante, sempre que tenho uma ideia, desenho. Sempre estou criando algo, isto me mantém capaz de criar sempre. As técnicas são variadas, mas a principal é a ilustração tradicional, lápis de cor, grafite, tempera, acrílicos, pastéis etc. Sem este processo manual não faz sentido para eu fazer alguma coisa.

Quais são seus artistas prediletos?

Frida Kahlo - Salvador Dalí – Gary Baseman e milhares de outros, a lista é muito longa!

Qual sua relação com a ilustração de moda? Você gosta do tema?

Estou interessado, mas a minha atenção não foi preme-ditada, mas acho que é interessante explorar este mun-do, é muito difícil encontrar um limite, você pode criar muitas coisas e estar disposto a novas reversões e novas propostas. Uma maneira de estar aberto a mudanças e reinvenções.

TALENTO HAY

DE SOBRA

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Você observa diferenças no seu trabalho ou no processo de criação ao longo dos anos?

Grandes, um pouco mais maduro creio eu, aprimo-rando um pouco mais as técnicas que me interessam, abordando temas que eu gosto mais especificamente, trabalhar em séries é novo para mim, mas eu gosto. Em cada nova ilustração que eu termino sempre pude fazer algo novo, agregar algum detalhe que sempre quis testar. Isto te da motivação e o principal, permite ver que esta carreira não tem limite. Pode fazer o que quiser, testar tudo, errar e voltar a errar.

A sua série “Old School Heroes” ganhou muita visibi-lidade. Como foi criar a série? Exigiu algum tipo de pesquisa?

Foi sem querer, só tive a ideia de vestir os personagens que sempre estiveram em meu inconsciente, tentei, o resultado pareceu-me interessante, nunca imaginei que as pessoas fossem gostar tanto, estava feliz só com o fato de ter dado certo, agora duplamente feliz pelo que gerou nas pessoas. Só posso agradecer a todos pelos elogios que recebi.

Você mantém Blog, Twitter e Facebook. Como é a res-posta do público para seu trabalho? Acredita que essas redes sociais te ajudam?

Claro, mantenho meu blog, twitter e Facebook. Não sou muito de ficar falando, somente mostro meu trabalho. O que me surpreende é a quantidade de pessoas que tem me encontrado e que compartilham dos mesmos gostos, também com o fato de que estas ferramentas te permitem manter contato com pessoas que fazem coisas interessantes do mundo todo. Tenho conhecido gente muito talentosa. As redes sociais te ajudam muito e são capazes de difundir sua obra.

Atualmente você trabalha como freelancer? Quais são seus projetos futuros?

Este ano pretendo apenas expor minhas obras aqui no Chile e no exterior, se eu conseguir um 2012 cheio de exposições seria muito bom. Haverá também o meu novo site, onde todos os meus trabalhos estarão à venda para todos os países.

Nas suas horas vagas o que você gosta de fazer? Tam-bém desenha nesses momentos?

Meu pouco tempo livre é gasto com a minha banda: Oh Margot, há 2 anos estamos juntos fazendo músicas para nós mesmos, porque gostamos, somos melhores ami-gos e é uma grande fuga da vida cotidiana. Você pode baixar o álbum gratuitamente diretamente aqui: www.ohmargot.com

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What tha f*ck is fake swap? Fake swap é um espaço que a revista dedica à velha arte de trocar! Se você leitor, possui algum livro, cd, roupa, acessório, vara de pescar, espaçonave, enfim...aquilo que não é mais útil, entre em contato conosco através do email: [email protected], que anunciaremos sua troca na revista. Se algum dos produtos aqui anun-ciados te agradar, comunique-nos através do mesmo email acima que lhe colocaremos diretamente em contato com o anunciante, a partir daí, as duas partes interessadas resolvem o “escambo”.

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Revista sobre tênisSneaker Freaker. Ed. 17

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