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Flinpo Magazine Ano VI Nº15 Setembro 2015

Flinpo Magazine 015

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Flinpo Magazine - Nº 15 - Setembro 2015

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FmagazineFlinpo Magazine Ano VI Nº15 Setembro 2015

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Flinpo MagazineAno VI Nº 15Setembro 2015www.flinpo.net

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editorial

Neste número optamos por não lançar um desafiofotográfico para encontrar a imagem da capa, mas sim dá-laem destaque aos primeiros vencedores do novo desafiomensal. Uma opção que iremos, ou não, manter medianteas vossas opiniões e comentários.

O espaço de entrevista é partilhado, então, pelosvencedores mensais: Welerson Athaydes e Breno Fortuna,que entram num divertido jogo de inusitadas perguntas.

O coração da revista continua a ser o destaque quequeremos dar aos vencedores semanais e escolhas doseditores do Flinpo, do desafio #226 ao #240, será sempreesse o nosso mote.

Na secção do portefólio pedimos a Telmo Pedrosa, um«fotógrafo da cor», para colorir algumas páginas da nossarevista.

Mais uma vez (e nunca é demais) este trabalho é feito comoforma de agradecimento a toda esta comunidade que semantém neste projecto e que alimenta com a sua presença,porque o Flinpo só existe porque todos nós existimos.Bem-hajam!

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entrevista aWelersonAthaydes

vencedores eescolhas doseditores#226 a #240

portefólioTelmoPedrosa

entrevista aBrenoFortuna

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WelersonAthaydes

O Welerson Geraldo Athaydes Fernandes é casado e tem umalinda filha, nasceu e mora em Congonhas, uma pequena cidademineira, no Estado de Minas Gerais, no coração do Brasil.É Projetista em Topografia por profissão e fotógrafo por paixão.

welersonathaydes.blogspot.com

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Como a fotografia surgiu na sua vida?Vivi a maior parte de minha vida numarua importante da cidade de Congonhas,tida como um corredor cultural, por ondepassam procissões, romarias e outrasmanifestações culturais. Com tantaatividade a assistir, a necessidade dedocumentar estes eventos falou mais altoe a partir daí, senti que a fotografia seria omeio mais adequado e completo noregistro daquelas atividades.

Qual é o seu objectivo em fazerfotografias?Muitos! Mas o mais importante é o depoder mostrar para as pessoas o registrode momentos que só eu vivi ou que

tenha presenciado. É um grande privilégiodividir com outras pessoas taismomentos, principalmente quando vejona expressão delas a gratidão por umtrabalho em que elas também gostariamde terem feito.

Existe alguma área na fotografia quegoste mais?A maioria de meus trabalhos está focadana maneira sutil de observar e, portanto,classifico-me como um OBSERVADORFOTÓGRAFO; e assim, vou observando ohomem, sua arquitetura, seus modos devida e comportamentos. É a maneira queencontrei de deixar um registro das coisasque vivo.

«classifico-me como um OBSERVADOR FOTÓGRAFO; eassim, vou observando o homem, sua arquitetura,seus modos de vida e comportamentos.»

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Welerson Athaydes Entrevista

Quem são suas maiores influências nouniverso da fotografia?A fotografia é um universo sem dono,sem fronteiras, e podemos fotografarquase tudo. Tanto há fotografiasmagníficas na moda como no jornalismo;e em cada uma dessas categoriasexistem os grandes fotógrafos, aquelesque conseguem estender a mensagemalém de simples olhar. Mas não sintonecessidade de seguir nenhuma tendên-cia ou influência, apenas fotografo eexponho aqueles que traduzem o que euqueria mostrar e com o maior apurotécnico possível.

Considera-se um purista? Ou seja,aceita que as fotografias sejam manipu-ladas ou arranjadas digitalmente? Ouserá que para si, uma verdadeirafotografia é exclusivamente o que sai damáquina fotográfica?Máquinas fotográficas não pensam!Quando fotografo um tema já sei que o

digital permitirá mostrar a foto de outramaneira daquela que foi registrada,quando posso editar luzes maisequilibradas ou acentuar um detalhe quenão foi devidamente registrado. Osprogramas de edição são mais umaferramenta para melhorar o que foifotografado. Já consegui produzir boasfotos com a ajuda destes programas eque permitiram inclusive a recuperaçãode imagens em negativos e que sem ostratamentos digitalizados não teria estaoportunidade; portanto, sou plenamentea favor.

Uma boa fotografia tem queobrigatoriamente respeitar as regras?Obrigatoriamente não, mas as regrasbásicas são o princípio para se conseguiruma boa foto. Todo conhecimentoadicional, tais como harmonia das cores,disposição do assunto, direção da luz eoutros, enriquecem o resultado final deuma foto bem feita.

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Existem fotografias perfeitas? Ou seráque como em tudo, a perfeição nãoexiste. É uma utopia?O ideal é que todas as fotos fossemperfeitas, mas a perfeição tem tempo eespaço. O que já foi perfeito em outrasépocas e regiões, hoje em dia nem éconsiderado. O que é perfeito para mim,para outros não tem o devido valor. Aprimeira foto, por exemplo, lá pelos idosde 1880 foi considerada perfeita e hoje éapenas história, dada a avançadatecnologia que se aplica no simples atode apertar um botão!

Costuma visitar o espaço de outrosfotógrafos? O que procura?Como disse anteriormente, o universofotográfico não tem fronteiras e uma boafotografia pode estar em qualquer área detrabalho ou em algum site de informaçãoou divulgação.. Não copio ninguém,apenas considero importante inteirar-medas diversas tendências e estilos expostosdiariamente na mídia.

O que acha do panorama actual dafotografia, onde todos se achamfotógrafos, bastando ter uma telemóvel,um tablet ou algo similar?Em meu conceito, um fotógrafo é aqueleque domina as várias etapas do trabalhofotográfico. O sistema digital compactoualgumas daquelas etapas que existiam nomodo analógico, como "revelar e copiar";e esta modernidade ou facilidade atualdeu aos leigos o falso domínio da artefotográfica. Costumo dizer a amigos quea diferença entre uma foto bonita e outrabem feita ou bem produzida aparecenaquela situação em que uma mãesempre achará bonita a foto de seu filho,mas considerar bem feita esta foto aí já éoutro assunto. Mas precisamos convivercom esta situação, pois os equipamentosestão cada vez mais automatizados ecompactos e ainda ouviremos de alguémque somos dinossauros e que, vejam só,nos preocupamos com uns taisdiafragmas e obturadores!

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Tem alguma fotografia favorita? Se sim,qual?Uma não, centenas delas! Sou umapaixonado por fotografias e vejo de tudoe de todos. Não posso elogiar SebastiãoSalgado e esquecer os registroscotidianos de Cartier-Bresson!

Anda sempre com a máquina atrás? E oque ela diria sobre o WelersonAthaydes?Apresentei-me a todos vocês comoProjetista Topográfico por profissão, massou fotógrafo por paixão, e infelizmentenem sempre posso registrar o que vejoem razão de meu tempo dedicado aTopografia, mas sempre que posso levocomigo a minha amiga câmara.Creio que ela diria: "Vais me deixar aquisozinha, de novo?"

E o que é que a esposa diz, quando saide casa com a máquina fotográfica? Ouserá que a arte fotográfica é algo que jáestá bem entranhado na família?Estava terminando minha primeiraexposição fotográfica quando conheciminha esposa, e desde então, a fotografiaé assunto diário lá em casa. A fotografiafaz parte da minha vida e de quem mesegue.

Para além da fotografia, quais são osoutros seus passatempos?Adoro viajar, mas como bem sabem, aeconomia não anda muito favorável aviagens.Passeios de bicicleta e arquivo defotografias antigas de minha cidadetambém são objetos de meu preciosotempo.

«A fotografia faz parte da minha vida ede quem me segue.»

Welerson Athaydes Entrevista

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Que conselho daria aos editores doFlinpo ou ao próprio Flinpo?Que continuem o trabalho como tal, éimportante esta cumplicidade com alíngua portuguesa.

Qual é a história por trás da fotografiada capa desta revista?A foto foi registada na cidade deCongonhas/MG/Brasil e pertence a umacasa na Rua Bom Jesus, por onde passamas procissões da Semana Santa. Étradição, aqui em Congonhas, o enfeitedas janelas nos Domingos de Páscoa, eesta janela velha com aquela toalhasimples chamou-me atenção, pois detodas as demais expostas, era a maissimples, mas que transmitia a verdadeiradevoção; ou seja, para se demonstrar a fénão há necessidade de mostrar algosumptuoso e rico.A foto "Simples assim! ", vencedora doprimeiro desafio mensal, foi retratada nodia 05/04/2015, na manhã de Domingode Páscoa, com o tempo fechado, o queobrigou-me a usar um ISO alto (800) .

Não usei flash nem tripé e o controle foimanual, com o diafragma em f/11 e avelocidade em 1/640 seg, e o arquivooriginal em RAW. O Picture Control em"VIVO" e balanço do branco emNUBLADO".

Welerson Athaydes Entrevista

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Nove

A ideia de fotografar gomos de clementina surgiuquando os estava a dar à minha filha mais nova ecomo ela é, compreensivamente, vagarosa acomer tinha tempo para os ver melhor e aocolocar um gomo em contra-luz á janela repareique o seu interior poderia ser fotograficamenteinteressante.Depois foi só utilizar a minha sofisticadíssimacaixa de luz (a mesma usada no desafio Fruta) ecomo estávamos na semana com o tema Novefoi à volta desse número que fui criando váriasformas até chegar a esta, a que mais me agradou.Num programa de edição "puxei" um pouco pelacor laranja e pelo branco do fundo.Obrigado a todos os que gostam dasclementinas!

Fotografias de uma mesma coisa queestá repetida nove vezes.

#226

oh!clementina de RuimnmAbertura: f/3.2 - Velocidade: 1/30 seg.

Distância focal: 63mm - ISO: 100

Sem tripé - Sem flash1

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2.º: Orvalho de Mário Teixeira Gomes

3.º: 3 vezes 3 = 9 de José M G Pereira

4.º: Lobos do Mar de João Coutinho

NoveFotografias de uma mesma coisa que

está repetida nove vezes.

#226

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NoveFotografias de uma mesma coisa que

está repetida nove vezes.

#226

B

5.º: Nove pombos em linhas perpendi de Ligia Bento

A - Escolha dos Editores: NOVE DEGRAUS de CroppingView

B - Escolha dos Editores:O Ultimo a Cair de Marco C.

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De passagem pela cidade Saragoça, em Espanha,tive a oportunidade de conhecer a área onde serealizou a Expo 2008, sob o tema "Água edesenvolvimento sustentável". De manhã, sol ecéu azul, à tarde, o tempo mudou para trovoada,relâmpagos ao longe e um intenso calor ehumidade.Esta imagem aconteceu minutos antes de cairuma tromba de água, quando caminhava peloscorredores e efeitos gráficos da Expo. A luzajudou a dar mais ênfase à cor e gostei imensoda maneira com todas as linhas eram conduzidas.O minimalismo e simplicidade que a arquitecturaapresenta inspira a fazer diversos caminhos pelospavilhões que circundam o local, bem comopelas praças temáticas.São inúmeras as oportunidade fotográficas eapesar de abandonado, aconselho a qualquer uma visitar o espaço, pois ainda existe algumarestauração aberta. A Torre de Água e o PavilhãoPonte são alguns dos diversos pontos deinteresse.Muito obrigado a quem votou na minha imageme parabéns aos restantes vencedores e nomeadospelos Editores.

Profundidade Linearde João CoutinhoAbertura: f/4.8 - Velocidade: 1/30 seg.

ISO: 200

Riscas verticaisFotografias que retratem um padrão

de riscas verticais.

#227

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2.º: Derramando côres de Elza Cohen

3.º: Padrão de Escrita de João Menéres

4.º: Setas de Cupido de Remus

Riscas verticaisFotografias que retratem um padrão

de riscas verticais.

#227

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5.º: As riscas e o puxador de Telmo Pedrosa

A - Escolha dos Editores: Código Morse de Inês Lestre Silva

B - Escolha dos Editores: Leave the Hat On de Ana Flora

Riscas verticaisFotografias que retratem um padrão

de riscas verticais.

#227

B

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A história desta foto é tão naturalmente artificialcomo aquilo que representa: o laranja frutoenclausurado num zip plástico azul.Esta Macro assenta no contraste cromático edenota imperfeição, no pequeno borbotoesquecido no agasalho do meu filho.. .Perfeito, esse sim, o seu comentário final:"Ganhámos, Pai! "

Laranja + Azul de João ToméAbertura: f/3.3 - Velocidade: 1/25 seg.

Distância focal: 4.28mm (24mm) - ISO: 100

Com tripé - Sem flash

Laranja + 1Fotografias em que estejam presentes apenas duas

cores: a cor-de-laranja (obrigatoriamente) e uma outracor à escolha, exceptuando o branco e o preto.

#228

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2.º: laranja+azul de Ruimnm

3.º: Balões em Laranja e Azul de Welerson Athaydes

4.º: Laranja e azul de L.Reis

Laranja + 1Fotografias em que estejam presentes apenas duas

cores: a cor-de-laranja (obrigatoriamente) e uma outracor à escolha, exceptuando o branco e o preto.

#228

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5.º: Laranja + Azul: Atacadores de Remus

A - Escolha dos Editores: laranja + castanho de Kaipiroska

B - Escolha dos Editores: laranja+verde de Fátima Condeço

Laranja + 1Fotografias em que estejam presentes apenas duas

cores: a cor-de-laranja (obrigatoriamente) e uma outracor à escolha, exceptuando o branco e o preto.

#228

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Seja o primeiro que.. . de RemusAbertura: f/3.6 - Velocidade: 1/30 seg.

Distância focal: 43mm

Com tripé - Sem flash

PedraFotografias onde esteja retratada apenas e só uma pedra.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 62% dos votos.

#229

Apesar de ter publicado esta fotografia no meublogue, de propósito para concorrer a estedesafio, confesso que é uma fotografia antiga.Tirei-a em Setembro de 2008 e desde essa altura,esteve sempre a "marinar no baú" das fotografiasa publicar.Esta pedra e outras do mesmo género, trouxe-aspara casa durante umas férias que fiz com osmeus pais à costa Oeste. Era eu um pré-adolescente, ou seja, isso já foi no miléniopassado, num tempo em que ainda nem haviaInternet. Já não lembro-me de que praia é queela veio, mas deve ter sido de umas das praias dazona da Foz do Arelho ou de São Martinho doPorto.Para fazer esta fotografia usei o que sempre usoneste tipo de fotografias: Dois candeeiros desecretária e uma folha de cartolina branca. Era atécnica que usava em 2008 e ainda continua aser a técnica que uso.Obrigado a todos os que votaram nesta minhapedra.

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2.º: Camuflada de L.Reis

3.º: pedra-ovo de Ruimnm

4.º: A pedra de Fátima Condeço

PedraFotografias onde esteja retratada apenas e só uma pedra.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 62% dos votos.

#229

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5.º: Simplesmente uma pedra de João Menéres

A - Escolha dos Editores: Joaninha Rock de Bruno Seabra

B - Escolha dos Editores: Opostos de Alfredo Nogueira

PedraFotografias onde esteja retratada apenas e só uma pedra.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 62% dos votos.

#229

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Nas nuvens de Telmo PedrosaAbertura: f/10 - Velocidade: 1/400 seg.

Distância focal: 57mm - ISO: 200

Sem tripé - Sem flash

Um homemFotografias em que esteja em destaque apenas e só

um homem (sem mais algum ser humano) .

#230

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A fotografia, muitas vezes, é o momento. Situações únicas e, quasesempre, irrepetíveis. É esse o encanto de fotografar – o registo dealgo singular que no instante seguinte já é outra coisa.Foi um desses momentos únicos que passei ao tirar esta foto.Andava na zona da Alta de Coimbra num final de um dia frio deDezembro a fazer horas para me encontrar com uns amigosquando, ao passar junto da fachada Norte do remodelado museuMachado de Castro, reparei que alguém estava sentado, a ler, nessefantástico elemento arquitectónico criado pelo Arq. Gonçalo Byrneque permite não só a entrada de luz numa empenha cega comodesfrutar de uma das melhores vistas da cidade de Coimbra.Atabalhoadamente tirei a máquina da mochila e com a ânsia e onervosismo de rapidamente registar o "Momento" tirei várias fotosdesfocadas. Tinha que me acalmar senão perdia tudo. Então pegueina máquina, respirei fundo, apontei à janela e disparei. Depois baixeia câmara e senti uma fantástica sensação de prazer e de bem-estarque percorreu todo o meu corpo. Tinha capturado algo de muitobelo.Os dois, eu e o homem a ler um livro, cada um à sua maneirapartilhávamos a suprema felicidade do momento: ele com a leituraeu com a fotografia.Ambos estávamos nas nuvens.

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2.º: Coragem de Ricardo Catarro

3.º: Window de Ricardo Matias

4.º: S/T de Rui Almeida

Um homemFotografias em que esteja em destaque apenas e só

um homem (sem mais algum ser humano) .

#230

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5.º: Manhã Submersa de Luís Sérgio Gonçalves

A - Escolha dos Editores: Hot water and a cigarette. . . de Joana Camilo

B - Escolha dos Editores: Hoje sou Outono de Remus

Um homemFotografias em que esteja em destaque apenas e só

um homem (sem mais algum ser humano) .

#230

B

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Curva apertada de L.ReisSem informação

TalheresFacas, garfos, colheres. . . Fotografias de talheres.

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2.º: Entrelaçados de Carlos Nicolau

3.º: Ver o futuro entre talheres de José M G Pereira

4.º: Faca de pão de Marco C.

TalheresFacas, garfos, colheres. . . Fotografias de talheres.

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5.º: Uma sombra de mim de Telmo Pedrosa

A - Escolha dos Editores: Molho de garfos de CroppingView

B - Escolha dos Editores: De faca e garfo de Manu

TalheresFacas, garfos, colheres. . . Fotografias de talheres.

#231

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No País das Maravilhas de Ricardo CatarroSem informação

Ar livreFotografias tiradas fora de portas, ao ar livre.

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2.º: Corpore Sano de João Coutinho

3.º: Acham isto normal? de Manu

4.º: Liberdade pura. . . de Miguel Silva

Ar livreFotografias tiradas fora de portas, ao ar livre.

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5.º: Infinito de Sérgio Silva

A - Escolha dos Editores: Irmãs de Frederico Figueiredo

B - Escolha dos Editores: Lets go for a ride. . . de Joana Camilo

Ar livreFotografias tiradas fora de portas, ao ar livre.

#232

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Breno Fortuna é natural de Niterói, Estado doRio de Janeiro no Brasil. Casado e tem trêsfilhos, com idades de 15, 11 e 9 anos.Considera-se uma pessoa alegre e optimista,mas também diz que nem sempre é possívelser alegre e nessas horas, é mesmo um mal--humorado. De resto, gosta muito de estarcom a família em casa, a passear, ou seja, oque importante é estarem todos juntos.

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BrenoFortuna

www.facebook.com/pages/Abaçaí/529576010426810

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Nasceu no Brasil mas actualmente moraem Portugal. Porquê essa mudança devida?Tinha terminado a Faculdade de Fonoau-diologia e apesar de ter um bom e seguroemprego público e morar numa cidademaravilhosa como o Rio de Janeiro,achava que precisava mudar algo naminha vida, que andava muito rotineira.Resolvi então mudar de país e Portugal foia escolha natural, principalmente pelalíngua, que é a única que eu domino.

Como a fotografia surgiu na sua vida?Quando, em 1974 aos 12 anos, ganhei dosmeus pais uma Kodak - Pocket Instamatic92, fotografava tudo o que podia,principalmente as viagens da família.

Depois, um pouco mais a sério, em 1983,quando comprei uma Canon AE1, que mefoi roubada quase dois anos depois.

Qual é o seu objectivo em fazerfotografias?No momento a fotografia é para mimuma terapia, ajuda-me a relaxar, a desligardo stress diário.

Existe alguma área na fotografia quegoste mais?Gosto muito de Abstratos e Macros, masacho que o meu trabalho, por ser muitorecente, ainda não tem uma linhadefinida e na verdade, nem sei se vai ter,já que o meu objetivo é fotografar pordiversão e sem nenhum compromisso.

«a fotografia é para mim uma terapia, ajuda-me arelaxar, a desligar do stress diário.»

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Quem são suas maiores influências nouniverso da fotografia?Vejo o trabalho de muitos fotógrafosconsagrados, mas não sei se as minhasimagens refletem alguma influênciaespecífica, pelo menos que eu meaperceba disto. Quando fotografo, nãoestou a pensar no trabalho deles, pelomenos conscientemente.O fotógrafo que eu mais gosto é oSebastião Salgado, pelo conjunto da suaobra. Acompanho muitos fotógrafos nasredes sociais e sites especializados nainternet e há três de quem eu gostomuito. A Paula Luís Serrão (https: //goo.gl/TvuhVN)

principalmente pela criatividade, o PauloLamy (https: //goo.gl/T3z7Yx) e o João Caeiro.

Considera-se um purista? Ou seja,aceita que as fotografias sejammanipuladas ou arranjadas digital-mente? Ou será que para si, umaverdadeira fotografia é exclusivamenteo que sai da máquina fotográfica?Não, definitivamente não sou um purista.Respeito os que são e espero o mesmorespeito por parte deles. Na verdade jácansei deste tipo de questão. Acho quecada um tem a liberdade de se expressarcomo quer, o que importa é transmitiralgo, uma mensagem. Eu particular-mente, adoro manipular, editar, alterar, ouseja lá o nome que dão e só paro quandoa imagem me agrada, aliás, até já assinoos meus trabalhos com “Breno FortunaImagens”, ao invés dos tão corriqueiros“Fotografia”, “Photografy” e etc.

Mas podemos considerar que essestrabalhos manipulados continuam a serfotografias? Ou tal como já mencionana sua assinatura, são “imagens” e não“Fotografias”?Sim, mas é na minha opinião. Na verdadeé por estar cansado desta discussão, quepara mim é inócua, é que passei a usar“Imagens” na minha assinatura.

Breno Fortuna Entrevista

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Não sou contra os verdadeiros puristas,que argumentam com base em seusconceitos fundamentados em teoriasaceitáveis. Outra coisa, é ter que aturar“papagaios de puristas”, que apenasrepetem opiniões pré formadas e não sãocapazes de as fundamentar. Isso sim, meirrita muito, é como os que julgam asfotos apenas pela utilização correta dasregras. Não há dúvida que saber as regrasé importante, principalmente para poderquebrá-las, mas não concordo que sejulgue uma fotografia apenas pelautilização correta das regras, pois paramim existem fatores muito maisimportantes numa fotografia, como porexemplo a emoção e a imprevisibilidade,que são factores que não tem regras.

Existem fotografias perfeitas? Ou seráque a perfição é uma utopia?Não sei se a perfeição existe, pelo menosaté hoje, não encontrei nada semdefeitos. Acho que uma das condições daperfeição é a capacidade de agradar a

todos, isto sim é uma utopia.

Costuma visitar o espaço de outrosfotógrafos? O que procura?Por hábito, vejo muitos trabalhos emgrupos de fotografia nas redes sociais esites da internet. Também não perconenhuma exposição aqui em Évora. Emprimeiro lugar, procuro apenas asatisfação de ver fotografias, mas tambémnão deixa de ser “uma fonte onde possobeber”. Hoje em dia é muito difícilencontrar algo realmente original einovador, já foi feito de tudo um pouco, oque diferencia um dos outros é o olharque aborda o tema.

Anda sempre com a máquina atrás? E oque ela diria sobre o Breno Fortuna?Não, pelo simples fato de não poder levá-la comigo para o trabalho e ter medo dedeixá-la no carro e ser roubada, deve sertrauma do passado. A minha máquina dizmuito sobre mim, basta olhar o meutrabalho.

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«uma das condições da perfeição é a capacidade deagradar a todos, isto sim é uma utopia.»

O que acha do panorama actual dafotografia, onde todos se achamfotógrafos, bastando ter uma telemóvel,um tablet ou algo similar?Acredito que todos nós somos fotógrafos,podíamos até mudar o célebre ditadopopular para “de Fotógrafo e Louco, todos

nós temos um pouco”. É certo, queaparecem “coisas” com a técnica e gostomuito duvidosos, mas a verdade é quehoje em dia o conceito de arte é muitoamplo, daí aparentemente termos a ideiade tudo ser permitido, tudo ser possível.

Breno Fortuna Entrevista

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Tem alguma fotografia favorita? Se sim,qual?Tenho várias, mas para escolher uma, ficocom a “Cogumelos Urbanos”. Entretanto,sentimentalmente não posso deixar decitar “Alívio”, que apesar de tecnicamentenão ser das melhores, tem uma cargaemotiva muito forte para mim.

Para além da fotografia, quais são osoutros seus passatempos?Filhos. Com três rapazes, nem sei comoainda tenho tempo para a fotografia.

Mas a família não partilha do seu gostoda arte fotográfica? Ou será que é umafamília de fotógrafos, em váriosestágios?Tenho uma família grande para ospadrões atuais. A minha mulher apoia-me, mas não tem o “bichinho”. O meumais velho, com 15 anos, é um óptimodesenhista e este ano inicia o 10º ano em

Artes Visuais, também é o que meacompanha nas saídas para fotografar, é omeu melhor assistente e já começa a daruns cliques por aí. Os dois mais novos,com 9 e 11 anos, ainda não mostraraminteresse, pedem pouco para utilizar acamara, mas adoram pousar, muitas fotosdo meu portefólio tem os dois comomodelo. Talvez mais tarde despertampara esta arte.

Que conselho daria ao editores doFlinpo ou ao próprio Flinpo?Nada de especial, apenas que continuemo ótimo trabalho realizado.

Qual é a história por trás da fotografiada capa desta revista?A "Interação" foi uma fotografia feitaespecialmente para o desafio mensal.No início estava com muita dificuldade deidealizar uma imagem que atendesse àexigência deste desafio, até que num dia,parado no trânsito ao fim da tarde, repareinas sombras de diversas árvoresprojetadas na muralha de Évora e vi aliuma forte opção.Depois foi só convidar o meu filho maisvelho para passar comigo um fim detarde a conversar e a fotografar assombras das árvores e as pessoas quepassavam a frente destas sombras. Escolhiesta entre as dezenas de imagens desta

tarde,porque omodointensocomo asenhorameditavaeinteragiacomaquelaárvorecativou-me.

Breno Fortuna Entrevista

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Qual é a sua cor favorita?Azul, a cor de meu Cruzeiro Esporte Clube.

Qual é a sua viagem de sonho?As pequenas vilas do litoral italiano.

Cite três caracteristicas físicas e trêscaracteristicas sobre sua personalidade.Sou o resultado de uma etnia "rara" (aafro/portuguesa, aliás, eu e mais uns 100milhões de brasileiros! ) , branco de olhoscastanhos escuros e cabelos crespos, como nãopoderia deixar de ser. Tento ser paciente naprocura da melhor foto, apresentar o melhortrabalho possível e exijo pontualidade noscompromissos profissionais.

Qual foi o último livro que leu?"UM SALTO NEL BUIO", Um Salto no Escuro, umdocumentário romanceado de meu primoFrancisco Athaydes Vartuli, que estudou a vindade seus avós italianos para o Brasil, na décadade 20.

Toca algum instrumento?Infelizmente não, e como invejo os músicos!

Qual é o melhor filme que já assistiu?"Lawrence das Arábias", de David Lean. Umprimor de fotografia.

Qual é a coisa, com a qual não sai de casasem ela?A vontade de voltar. Adoro minha casa.

O que mais odeia na sociedade?A falta de educação, a cada dia está pior.

Qual é a melhor cor para um carro?Eu gosto do azul e para mim está bom.

Por um milhão de dólares, era capaz de...?. . .comprar um equipamento completo deobjetivas e câmaras da Leica (+ de 100 mildólares?) .

O que nunca faria na vida?Deixar de fotografar.

Qual é a sua cor favorita?Azul no geral, Amarelo e vermelho parafotografar.

Qual é a sua viagem de sonho?São 3: Amazónia, Pantanal e Fernão deNoronha.

Cite três caracteristicas físicas e trêscaracteristicas sobre sua personalidade.Barrigudo, cabelos castanhos e rapados eestatura mediana (1,78m). Sou fiel aos meuspoucos e verdadeiros amigos, teimoso, mesmomuito teimoso e muito carinhoso com os queeu gosto e amo.

Qual foi o último livro que leu?"1942 – O Brasil e sua guerra quase quedesconhecida”. Tem a ver com uma proposta deprojeto para as férias de 2016.

Toca algum instrumento?Uma frustração, mas acho que ainda vou atempo de aprender a tocar algo além decampainha.

Qual é o melhor filme que já assistiu?Difícil escolher, além dos filmes do Brian dePalma, Blade Runner, Taxi Drive, Papillon, AMarca da Pantera (Cat People) , Veludo Azul(Blue Velvet) , O Iluminado (The Shining) eLaranja Mecânica são com certeza os que maismarcaram.

Qual é a coisa, com a qual não sai de casasem ela?Esperança e as chaves da porta.

O que mais odeia na sociedade?A hipocrisia em geral e a falsidade dos políticos,sejam eles de esquerda, centro ou direita.

Qual é a melhor cor para um carro?Preta.

Por um milhão de dólares, era capaz de...?Comer pimentos assados com repolhos etomates.

O que nunca faria na vida?Matar.

O seu maior sonho é...?Conseguir a foto perfeita!

Se fosse convidado a dar um nome a umplaneta, que nome daria?Planeta Tótoom, o nome do meu cachorro.

O que é que nunca perdoaria?As guerras.

Prefere doces ou salgados?Os dois. Aproveito e devolvo a pergunta: prefereum bolinho de bacalhau sem sal ou um pedaçode bolo de festas sem açúcar?

Porque é que as pessoas mentem?Alguém já disse que a mentira é uma verdadeque esqueceu de acontecer! E assim, cada umtem suas verdades e mentiras, e sacam aquelaque mais lhes convier.

Porque é que o Tarzan não tem barba?Para quê? Fazer barba todo dia é chato, enaquele mundão de florestas já bastam os pelosdos animais.

Se a vaca bebe água e come mato, porque éque ela dá leite ao invés de dar chá?P'rá mim nem leite e nem chá; se eu tivesseuma vaca ela só se alimentaria de uvas.

Porque é que as lojas abertas 24 horaspossuem fechadura?Devem ser aquelas que abrem "todos os dias",exceto aos sábados, domingos e feriados.

Se os homens são todos iguais, porque é queas mulheres escolhem tanto?Um amigo me disse uma vez: "Quem nos largouneste planeta, esqueceu de deixar o "Manual deInstruções", e desde então, vivemos um eternoaprendizado. Quanto as mulheres? Talvez elasqueiram o melhor dos melhores.

Porque é que a palavra "grande" é maispequena que a palavra "pequeno"?"TUDO JUNTO" não é separado? E "SEPARADO"não é tudo junto? Pura brincadeira da nossaafiada língua portuguesa.

Welerson Athaydes Welerson AthaydesBreno Fortuna

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O seu maior sonho é...?É ver os meus filhos se tornar homens honestos,felizes e com saúde.

Se fosse convidado a dar um nome a umplaneta, que nome daria?Luísa, a minha mulher, sem ela nada da minhavida seria possível. Na verdade, nome de planetapara ela é pouco, merecia dar nome a umaestrela.

O que é que nunca perdoaria?Traição.

Prefere doces ou salgados?Doces depois do salgado.

Porque é que as pessoas mentem?Alguns porque são imbecis, outros pornecessidade e finalmente os políticos, que nãotem vergonha na cara.

Porque é que o Tarzan não tem barba?Esta é uma questão extremamente difícil deresponder. Assim que tiver a resposta dapergunta que no momento estou a tentardecifrar, penso na tua, mas antes tenho quedescobrir porque os Flinstones comemoravam oNatal se viviam na Idade da Pedra?

Se a vaca bebe água e come mato, porque éque ela dá leite ao invés de dar chá?Pensando assim, poderíamos dar cevada para avaca e teríamos cerveja diretamente da teta,seria uma maravilha!

Porque é que as lojas abertas 24 horaspossuem fechadura?Realmente são coisas sem nexo, se estamoslimpos após o banho, porque é que lavamos atoalha?

Se os homens são todos iguais, porque é queas mulheres escolhem tanto?Porque são todas iguais, ou seja, indecisas.

Porque é que a palavra "grande" é maispequena que a palavra "pequeno"?Realmente não sei, mas a sua pergunta me fazpensar, porque é que falar “mais pequeno” estacerto e “mais grande” está errado?

Qual é a sua cor favorita?Azul no geral, Amarelo e vermelho parafotografar.

Qual é a sua viagem de sonho?São 3: Amazónia, Pantanal e Fernão deNoronha.

Cite três caracteristicas físicas e trêscaracteristicas sobre sua personalidade.Barrigudo, cabelos castanhos e rapados eestatura mediana (1,78m). Sou fiel aos meuspoucos e verdadeiros amigos, teimoso, mesmomuito teimoso e muito carinhoso com os queeu gosto e amo.

Qual foi o último livro que leu?"1942 – O Brasil e sua guerra quase quedesconhecida”. Tem a ver com uma proposta deprojeto para as férias de 2016.

Toca algum instrumento?Uma frustração, mas acho que ainda vou atempo de aprender a tocar algo além decampainha.

Qual é o melhor filme que já assistiu?Difícil escolher, além dos filmes do Brian dePalma, Blade Runner, Taxi Drive, Papillon, AMarca da Pantera (Cat People) , Veludo Azul(Blue Velvet) , O Iluminado (The Shining) eLaranja Mecânica são com certeza os que maismarcaram.

Qual é a coisa, com a qual não sai de casasem ela?Esperança e as chaves da porta.

O que mais odeia na sociedade?A hipocrisia em geral e a falsidade dos políticos,sejam eles de esquerda, centro ou direita.

Qual é a melhor cor para um carro?Preta.

Por um milhão de dólares, era capaz de...?Comer pimentos assados com repolhos etomates.

O que nunca faria na vida?Matar.

O seu maior sonho é...?Conseguir a foto perfeita!

Se fosse convidado a dar um nome a umplaneta, que nome daria?Planeta Tótoom, o nome do meu cachorro.

O que é que nunca perdoaria?As guerras.

Prefere doces ou salgados?Os dois. Aproveito e devolvo a pergunta: prefereum bolinho de bacalhau sem sal ou um pedaçode bolo de festas sem açúcar?

Porque é que as pessoas mentem?Alguém já disse que a mentira é uma verdadeque esqueceu de acontecer! E assim, cada umtem suas verdades e mentiras, e sacam aquelaque mais lhes convier.

Porque é que o Tarzan não tem barba?Para quê? Fazer barba todo dia é chato, enaquele mundão de florestas já bastam os pelosdos animais.

Se a vaca bebe água e come mato, porque éque ela dá leite ao invés de dar chá?P'rá mim nem leite e nem chá; se eu tivesseuma vaca ela só se alimentaria de uvas.

Porque é que as lojas abertas 24 horaspossuem fechadura?Devem ser aquelas que abrem "todos os dias",exceto aos sábados, domingos e feriados.

Se os homens são todos iguais, porque é queas mulheres escolhem tanto?Um amigo me disse uma vez: "Quem nos largouneste planeta, esqueceu de deixar o "Manual deInstruções", e desde então, vivemos um eternoaprendizado. Quanto as mulheres? Talvez elasqueiram o melhor dos melhores.

Porque é que a palavra "grande" é maispequena que a palavra "pequeno"?"TUDO JUNTO" não é separado? E "SEPARADO"não é tudo junto? Pura brincadeira da nossaafiada língua portuguesa.

Welerson AthaydesBreno Fortuna Breno Fortuna

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Conta-me uma história de L.ReisAbertura: f/4.5 - Velocidade: 1/10 seg.

Distância focal: 37mm - ISO: 400

Com tripé - Sem flash

O meu quartoFotografe e mostre-nos o quarto onde dorme.

#233

1

O tema "O Meu Quarto" não foi um tema que considerei fácil, porlimitar as opções de coisas a fotografar.Ainda tentei fugir ao elemento cama, mas tudo em que pensava,tanto poderia ser uma fotografia tirada num quarto, como noutrolado qualquer. Voltando ao elemento óbvio da cama, pensei numamaneira de a aproveitar, mas tornando-a apenas o complemento daimagem. Como tenho o quarto cheio de livros, ocorreu-me quepoderia utilizá-los, para criar uma imagem que lembrasse histórias ea hora de dormir. Como tenho sempre alguns livros por aliempilhados, acrescentei mais uns quantos e fui experimentando omelhor enquadramento. A capa do edredão foi escolhida, porque asua espécie de "escrita" ajudava a criar a ligação dos livros com acama, com as histórias, com a hora de esperar o sono.Originalmente ainda pensei em publicar a fotografia a cores, masestas eram demasiado fortes (a capa tem o fundo amarelo, a gavetada cama é laranja. . . ) . A ausência das cores diluía, na minha opinião,todos os elementos de uma forma mais apelativa e por isso, foi essaversão que escolhi.

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2.º: DevouringHope de Ana Flora

3.º: O quarto de Ligia Bento

4.º: All Night Long de Carlos Nicolau

O meu quartoFotografe e mostre-nos o quarto onde dorme.

#233

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5.º: O teu lado de Ruimnm

A - Escolha dos Editores: Pixar de Inês Lestre Silva

B - Escolha dos Editores:Adolescência de Breno Fortuna

O meu quartoFotografe e mostre-nos o quarto onde dorme.

#233

B

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Moinho de Boisiasde Augusto NunesAbertura: f/3.2 - Velocidade: 30 seg.

Distância focal: 18mm - ISO: 400

NegligênciaFotografias que transmitam a ideia de negligência.Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 64.2% dos votos.

#234

Como vivo muito perto deste moinho,tenho acompanhado a sua degradaçãoe esta fotografia é um desses registos.Foi tirada a 14 de Novembro de 2014 ás20h35, em Boisias (Caldas da Rainha) .

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2.º: Luta desigual! de Miguel Silva

3.º: Desconsolo de Junior AmoJr

4.º: 59 de Fátima Condeço

NegligênciaFotografias que transmitam a ideia de negligência.Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 64.2% dos votos.

#234

4

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5.º: Negligência? de Cecília de Melo Alvim

A - Escolha dos Editores: Condenado à ruína de Carlos Furtado

B - Escolha dos Editores: Na India de João Roque

NegligênciaFotografias que transmitam a ideia de negligência.Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 64.2% dos votos.

#234

B

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PalavrasFotografias onde estejam destacadas duas ou

mais palavras escritas ou impressas.

#235

Gostava de ter algo fantástico a dizersobre esta fotografia, mas a verdade éque ela não possui nenhuma históriainteressante.Tirei esta fotografia em Agosto de 2012,após ver na Internet uma fotografia domesmo género, mas com outras palavrasescritas.Usei duas folhas A4 brancas. Numa delas,escrevi várias vezes a palavra Ódio e naoutra folha escrevi uma única vez apalavra Amor. Depois, foi só umaquestão de abrir uma pequena aberturana folha escrita com a palavra Ódio eacertar a outra folha, por forma que apalavra Amor ficasse "dentro" da talabertura. Em termos de iluminação, useios meus já habituais dois candeeiros desecretária.Et Voilà! Fotografia feita, sem grandessegredos e sabedoria.Obrigado a todos os que votaram nestaminha fotografia.

Partilha e cultiva de RemusAbertura: f/5.6 - Velocidade: 1/125 seg.

Distância focal: 200mm - ISO: 400

Sem tripé - Sem flash

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2.º: Viajar é tudo de bom de Ana Lúcia

3.º: Entre o Silêncio de L.Reis

4.º: Uma porta com carinho de (IN)Cultura

PalavrasFotografias onde estejam destacadas duas ou

mais palavras escritas ou impressas.

#235

4

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5.º: Está deserta de Ligia Bento

A - Escolha dos Editores: O Amor que faz a diferença de Nuno Pereira

B - Escolha dos Editores: Auto retrato, sem retrato de Cecília de M. Alvim

PalavrasFotografias onde estejam destacadas duas ou

mais palavras escritas ou impressas.

#235

B

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Outra vez bêbeda! . . . sua Pêr de João RoqueAbertura: f/11 - Velocidade: 1/15 seg.

Distância focal: 24mm - ISO: 200

Com tripé - Com flash

CulináriaCozinhe, emprate e fotografe a sua melhor receita culinária.

Só serão aceites fotografias de alimentos claramente

cozinhados e empratados.

#236

1

Esta imagem é uma incursão na fotografia gastronómica, tema pormim apreciado em vários sentidos. Foi feita em casa tendo ematenção o máximo de pormenores possível, e ainda que caseirinhanão foi pequena a preocupação desde a escolha das peras nosupermercado até ao vinho que lhes desse um tom rosado etc. .Foram cozidas 4 pêras para o caso de ser necessário na altura defotografar, tentei que não ficassem muitas cozidas para que nãoperderem o formato e assim poder cortá-las com algumasegurança.Durante a sessão fotográfica numa produção caseira, com umafolha de cartolina a servir ciclorama, algumas folhas de papelbrancas a servir de reflectores, a maquina instalada num tripé, umflash a disparar fora da máquina e ainda um difusor. Montado etestado o esquema de luz com uma pêra crua, depois foi só fazer atroca, alguma pós produção em Ligthroom e aí está uma delíciapara quem gosta destas coisas da fotografia e ao mesmo tempo éguloso.

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2.º: Creme de mexilhões! ! ! de Jorge Jacinto

3.º: CupCakes de Carlos Nicolau

4.º: Creme de agriões da Ritinha de Telmo Pedrosa

CulináriaCozinhe, emprate e fotografe a sua melhor receita culinária.

Só serão aceites fotografias de alimentos claramente

cozinhados e empratados.

#236

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5.º: Caldo da pedra de Ruimnm

A - Escolha dos Editores: Açorda de bacalhau da Joana de Joana Camilo

B - Escolha dos Editores: Vai um peixinho, freguês? de José Adilson Rosa

CulináriaCozinhe, emprate e fotografe a sua melhor receita culinária.

Só serão aceites fotografias de alimentos claramente

cozinhados e empratados.

#236

B

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Fotografias que retratem um monumento histórico.

#237Monumentohistórico

Big Ben de Ricardo CatarroSem Informação1

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2.º: O Panteão de Fátima Baptista

3.º: Castelo do Alandroal de Breno Fortuna

4.º: Mosteiro da Batalha de Fátima Condeço

Fotografias que retratem um monumento histórico.

#237Monumentohistórico

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5.º: Forte s.joão de vila do conde de Ruimnm

A - Escolha dos Editores: Missão Jesuítica de São Miguel de José A. Rosa

B - Escolha dos Editores: Torre dos Clérigos de Frederico Figueiredo

Fotografias que retratem um monumento histórico.

#237Monumentohistórico

B

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Olho Réptil de CroppingViewAbertura: f/4 - Velocidade: 1/800 seg.

Distância focal: 6mm - ISO: 80

Com tripé - Sem flash

RéptilFotografias de um e apenas um qualquer réptil.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 55.2% dos votos.

#238

O olho do lagarto, o outro nome para OLHORÉPTIL requereu algum tempo, alguma paciênciae também algum engenho. Convencer o dono daloja que eu não iria "stressar" o bicho, convencero bicho que o stress do dono era apenas medoinfundado e convencer-me de que o pequenotripé dentro do terrário não seria, de facto,"stressante" para nenhum de nós, só terminouquando saí, triunfante, da loja.O lagarto não é bicho que se deixe agradar,quanto mais seduzir para uma foto. Entre as fugaspara a toca e o espreitar a medo (não fosse alente ser arte do diabo para além de coisaincomestível e intrepável) , o bicho foi-meseduzindo a cada aparição.Tentei a improbabilidade de uma macro, comigoà distância. O lagarto não resistiu e resolveu nãodesperdiçar mais tempo e investigou-me aintenção. Fui disparando e consegui algumasfotos interessantes, entre algumas desfocadas edesenquadradas.Esta foi uma foto feliz. O lagarto olhou nos olhosda lente e eu só precisei de fazer um pequenocrop.E para todos os que têm uma qualquerimpossibilidade de se aproximar de um destesanimais, vejam e apreciem este olho, tão lagarto,tão réptil.

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2.º: Lagartixa de Bean Fely

3.º: Je suis Gugu! de Sérgio Nuno Pontes

4.º: Cobra de Água de Carlos Nicolau

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RéptilFotografias de um e apenas um qualquer réptil.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 55.2% dos votos.

#238

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5.º: Lagarto Venenoso de Jorge Jacinto

A - Escolha dos Editores: Sempre atenta de Cecília de Melo Alvim

B - Escolha dos Editores: Instinto de Ricardo Catarro

B

RéptilFotografias de um e apenas um qualquer réptil.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 55.2% dos votos.

#238

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Protegida de KaipiroskaAbertura: f/5.6 - Velocidade: 1/200 seg.

Distância focal: 69mm - ISO: 200

Sem tripé - Sem flash

Fotografias que retratem um estendal compeças de vestuário a secar.

#239Roupa a secar

A fotografia deste peculiar estendal foi tirada napequena vila de Kotor, situada em Montenegro,uma região famosa pelos seus fiordes, únicos noMediterrâneo, e com uma beleza de perder devista, não só pelas suas paisagens deslumbrantes,como por toda a história que a envolve. Kotor éuma vila muito típica, sendo que é rodeada poruma grande muralha, Património daHumanidade. Por todas estas razões, é claro queforam dezenas as fotos tiradas neste local; umsítio todo ele preenchido por ruas estreitas,caminhos íngremes em pedra e pequenas casasconstruídas umas em cima das outras.O tempo lá pareceu-nos um pouco inconstante,pois tanto apanhamos chuva, como logo a seguirfez sol (parecido como aqui nos Açores) , e daíque este estendal faça todo o sentido, pois assima roupa fica protegida tanta da água como do solem demasia. Achei a composição tão peculiar ediferente que não podia deixar de o trazercomigo. A conversão para preto e branco foi feitaposteriormente pois as cores eram um poucodesmaiadas e achei que iria resultar melhor emtons monocromáticos.

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2.º: Ao vento de Welerson Athaydes

3.º: Seu João e Cholinho de Junior AmoJr

4.º: Ao Sol de Luís Sérgio Gonçalves

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Fotografias que retratem um estendal compeças de vestuário a secar.

#239Roupa a secar

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5.º: São meias senhor de Cecília de Melo Alvim

A - Escolha dos Editores: Estendal do Céu de Rute Talefe

B - Escolha dos Editores: Varal Minimal de Margot Félix

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Fotografias que retratem um estendal compeças de vestuário a secar.

#239Roupa a secar

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Há um provérbio popular que diz que "Deus escreve direito por linhas tortas".E é essa a história desta fotografia - persistência e realização.Inicialmente tive uma ideia para este desafio que passava por um vegetal eum qualquer objecto pontiagudo que o cortasse numa metáfora a divisão.Depois era preciso concretizá-la e aí o fracasso foi total. Visualmente nãoresultava.Tinha, pois, que recorrer a outra ideia que fosse de fácil execução.E o que tinha? Uma cartolina branca, várias facas e garfos de cozinha, umasbolas de esferovite que ficaram de um trabalho da minha filha sobre osplanetas e um lindo dia de sol.E na varanda de casa lá fui tentando explorar os vários ângulos que os raiossolares faziam com os objectos até que a sua sombra fosse apelativa. Mashavia o problema do equilíbrio da esfera que insistia em não "estar quieta". Foientão que me lembrei de usar uma meia esfera e o problema ficou resolvido.Mas ainda era preciso dar um titulo para a fotografia com 30 caracteres detamanho máximo. Curiosamente foi o mais fácil de criar. Meia esfera associeia meio mundo que estava a ser "cortado". E este foi o mote para o titulo finalo qual foi necessário abreviar para «1/2 mundo a enganar outro meio» porevidente falta de espaço.A necessidade de nos reinventar, muitas vezes com parcos meios, mas comuma boa dose de criatividade pode resultar em algo simples, agradável masdo agrado de muitos.É assim na fotografia como na vida.

1/2 mundo a enganar outro meio de Telmo PedrosaAbertura: f/11 - Velocidade: 1/640 seg. - Distância focal: 53mm

ISO: 100 - Sem tripé - Sem flash

Fotografias de algo que termine numaforma pontiaguda.

#240Pontiagudo

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2.º: Picante de Carlos Furtado

3.º: Pontiagudos de João Menéres

4.º: Sou uma sombra da sombra que s de José Botelho

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Fotografias de algo que termine numaforma pontiaguda.

#240Pontiagudo

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5.º: Madeira bucal de Remus

A - Escolha dos Editores: Tetos "sem" abrigo de Dulce Ferreira

B - Escolha dos Editores: Outono vermelho de Alfredo Nogueira

B

Fotografias de algo que termine numaforma pontiaguda.

#240Pontiagudo

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Telmo Pedrosa

www.facebook.com/telmo.pedrosa.1

Sou fotógrafo da cor.

A cor é vida. A cor é beleza. Sem ela o mundo perderia a suaessência e encanto.

E foi esse encanto pela cor que me atraiu quando comecei afotografar mais a sério.

Mas tudo começou com uma Kodak instantânea que os meuspais, há mais de quarenta anos, me ofereceram como prenda

de anos. Inicialmente sem grande jeito tirava fotografias à família e amigos. A máquinaera má e as fotos depois da revelação ficavam com cores esquisitas. Mas foi numaviagem a Andorra que tomei contacto com uma câmara reflex que o meu paicomprou para ser usada pela família. E aí tudo mudou. Na altura deu-se também afeliz coincidência de um vizinho que, sem eu saber, também partilhava o gosto pelafotografia. Com os seus ensinamentos e com testes práticos no “terreno”, com rolos apreto e branco, comecei a tirar fotografias mais interessantes tanto nos motivos comona qualidade técnica. Mas foi sol de pouca dura.

Vieram depois os estudos universitários, a vida profissional e a constituição de umafamília. Sem nunca perder o interesse pela fotografia, entrei num estado vegetativo doqual só saí com a compra da minha primeira câmara digital de bolso. Mais uma vez osalto foi enorme. A infinita possibilidade de disparar e apagar, além dos recursos dacâmara, até chegar a uma fotografia interessante foi determinante na minha evolução.

Mas com a aquisição da minha primeira reflex digital há quatro anos, com maiordisponibilidade de tempo e com bons amigos, amantes da arte fotográfica, com osquais vou trocando experiências e críticas cheguei a este nível de ver algumas fotosminhas votadas em desafios semanais da comunidade FLINPO. É, para mim, umenorme orgulho ser reconhecido entre os pares.

Apesar de toda a tecnologia que hoje temos ao dispor, fotografar é uma arte.

E sem artistas não há arte.

portefólio

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Telmo Pedrosa

www.facebook.com/telmo.pedrosa.1

Sou fotógrafo da cor.

A cor é vida. A cor é beleza. Sem ela o mundo perderia a suaessência e encanto.

E foi esse encanto pela cor que me atraiu quando comecei afotografar mais a sério.

Mas tudo começou com uma Kodak instantânea que os meuspais, há mais de quarenta anos, me ofereceram como prenda

de anos. Inicialmente sem grande jeito tirava fotografias à família e amigos. A máquinaera má e as fotos depois da revelação ficavam com cores esquisitas. Mas foi numaviagem a Andorra que tomei contacto com uma câmara reflex que o meu paicomprou para ser usada pela família. E aí tudo mudou. Na altura deu-se também afeliz coincidência de um vizinho que, sem eu saber, também partilhava o gosto pelafotografia. Com os seus ensinamentos e com testes práticos no “terreno”, com rolos apreto e branco, comecei a tirar fotografias mais interessantes tanto nos motivos comona qualidade técnica. Mas foi sol de pouca dura.

Vieram depois os estudos universitários, a vida profissional e a constituição de umafamília. Sem nunca perder o interesse pela fotografia, entrei num estado vegetativo doqual só saí com a compra da minha primeira câmara digital de bolso. Mais uma vez osalto foi enorme. A infinita possibilidade de disparar e apagar, além dos recursos dacâmara, até chegar a uma fotografia interessante foi determinante na minha evolução.

Mas com a aquisição da minha primeira reflex digital há quatro anos, com maiordisponibilidade de tempo e com bons amigos, amantes da arte fotográfica, com osquais vou trocando experiências e críticas cheguei a este nível de ver algumas fotosminhas votadas em desafios semanais da comunidade FLINPO. É, para mim, umenorme orgulho ser reconhecido entre os pares.

Apesar de toda a tecnologia que hoje temos ao dispor, fotografar é uma arte.

E sem artistas não há arte.

portefólio

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FlinpoFotografia em Língua Portuguesa

Flinpo Magazine Ano VI Nº15 Setembro 2015