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13ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 4ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO XLVII FLORIANÓPOLIS, 15 DE MAIO DE 1998 NÚMERO 4.540 13ª Legislatura 4ª Sessão Legislativa COMISSÕES PERMANENTES MESA DIRETORA Neodi Saretta PRESIDENTE Francisco Küster 1º VICE-PRESIDENTE Vanderlei Olívio Rosso 2º VICE-PRESIDENTE Odacir Zonta 1º SECRETÁRIO Gervásio José Maciel 2º SECRETÁRIO Afonso Spaniol 3º SECRETÁRIO Adelor Francisco Vieira 4º SECRETÁRIO LIDERANÇA DO GOVERNO Romildo Titon PARTIDOS POLÍTICOS (Lideranças) PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO Líder: João Henrique Blasi PARTIDO PROGRESSISTA BRASILEIRO Líder: Gilson dos Santos PARTIDO DA FRENTE LIBERAL Líder: Wilson Wan-Dall PARTIDO DOS TRABALHADORES Líder: Pedro Uczai PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA Líder: Jorginho Mello PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA Líder: CONSTITUIÇÃO , JUSTIÇA E REDAÇÃO DE LEIS Ivan Ranzolin – Presidente Júlio Teixeira – Vice-Presidente Eni José Voltolini Olices Santini Romildo Luiz Titon Miguel Ximenes João Henrique Blasi Pedro Uczai Jorginho Mello FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Gilmar Knaesel – Presidente Ivo Konell – Vice-Presidente Eni José Voltolini Sérgio de Souza silva Leodegar Tiscoski Jorginho Mello Gelson Sorgato Wilson Rogério Wan-Dall Carlito Merss AGRICULTURA, COOPERATIVISMO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ECONOMIA Idelvino Furlanetto - Presidente Manoel Mota – Vice- Presidente Olices Santini Eni José Voltolini Herneus de Nadal Norberto Stroisch Filho Pedro Uczai DIREITOS HUMANOS E DEFESA DO CONSUMIDOR Sérgio de Souza Silva - Presidente Jorginho Mello – Vice-Presidente Udo Wagner Ivan Ranzolin Narcizo Parisotto Wilson Rogério Wan-Dall Idelvino Furlanetto TRANSPORTES, DESENVOLVIMENTO URBANOE RURAL E TURISMO Reno Luiz Caramori – Presidente Leodegar Tiscoski – Vice-Presidente Volnei Morastoni Gelson Sorgato Manoel Mota Norberto Stroisch Filho Pedro Bittencourt Neto EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Luiz Roberto Herbst – Presidente Ideli Salvatti – Vice-Presidente Udo Wagner Lício Mauro da Silveira Manoel Mota Júlio Vânio Celso Teixeira Idelvino Furlanetto SAÚDE E MEIO AMBIENTE Volnei Morastoni – Presidente Sérgio de Souza Silva – Vice-Presidente Udo Wagner Ivo Konell Gilmar Knaesel Lício Mauro da Silveira Cesar Antônio de Souza TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E DE SERVIÇO PÚBLICO Pedro Bittencourt Neto – Presidente Olices Santini – Vice-Presidente Ideli Salvatti Gilmar Knaesel Herneus de Nadal Miguel Ximenes Jaime Aldo Mantelli FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E EFICÁCIA LEGISLATIVA Norberto Stroisch Filho – Presidente Carlito Merss - Vice-Presidente Lício Mauro da Silveira Reno Luiz Caramori Luiz Roberto Herbst Miguel Ximenes Júlio Vânio Celso Teixeira

FLORIANÓPOLIS, 15 DE MAIO DE 1998 NÚMERO · proteção de Deus, declaro aberta a presente sessão. 3448, encaminhando projeto de lei que autoriza a ... trinta anos de existência

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Page 1: FLORIANÓPOLIS, 15 DE MAIO DE 1998 NÚMERO · proteção de Deus, declaro aberta a presente sessão. 3448, encaminhando projeto de lei que autoriza a ... trinta anos de existência

13ªLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 4ª Sessão

Legislativa

PALÁCIO BARRIGA-VERDE

ANO XLVII FLORIANÓPOLIS, 15 DE MAIO DE 1998 NÚMERO 4.540

13ª Legislatura4ª Sessão Legislativa

COMISSÕES PERMANENTES

MESA DIRETORA

Neodi SarettaPRESIDENTE

Francisco Küster1º VICE-PRESIDENTE

Vanderlei Olívio Rosso

2º VICE-PRESIDENTE

Odacir Zonta1º SECRETÁRIO

Gervásio José Maciel2º SECRETÁRIO

Afonso Spaniol3º SECRETÁRIO

Adelor Francisco Vieira4º SECRETÁRIO

LIDERANÇA DO GOVERNORomildo Titon

PARTIDOS POLÍTICOS(Lideranças)

PARTIDO DO MOVIMENTODEMOCRÁTICO BRASILEIRO

Líder: João Henrique Blasi

PARTIDO PROGRESSISTABRASILEIRO

Líder: Gilson dos Santos

PARTIDO DA FRENTE LIBERALLíder: Wilson Wan-Dall

PARTIDO DOS TRABALHADORESLíder: Pedro Uczai

PARTIDO DA SOCIALDEMOCRACIA BRASILEIRA

Líder: Jorginho MelloPARTIDO DEMOCRÁTICO

TRABALHISTALíder:

CONSTITUIÇÃO , JUSTIÇA EREDAÇÃO DE LEISIvan Ranzolin – PresidenteJúlio Teixeira – Vice-PresidenteEni José VoltoliniOlices SantiniRomildo Luiz TitonMiguel XimenesJoão Henrique BlasiPedro UczaiJorginho Mello

FINANÇAS E TRIBUTAÇÃOGilmar Knaesel – PresidenteIvo Konell – Vice-PresidenteEni José VoltoliniSérgio de Souza silvaLeodegar TiscoskiJorginho MelloGelson SorgatoWilson Rogério Wan-DallCarlito Merss

AGRICULTURA, COOPERATIVISMO,CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ECONOMIAIdelvino Furlanetto - PresidenteManoel Mota – Vice- PresidenteOlices SantiniEni José VoltoliniHerneus de NadalNorberto Stroisch FilhoPedro Uczai

DIREITOS HUMANOS E DEFESA DOCONSUMIDORSérgio de Souza Silva - PresidenteJorginho Mello – Vice-PresidenteUdo WagnerIvan RanzolinNarcizo ParisottoWilson Rogério Wan-DallIdelvino Furlanetto

TRANSPORTES, DESENVOLVIMENTO URBANOE RURAL E TURISMO

Reno Luiz Caramori – PresidenteLeodegar Tiscoski – Vice-Presidente

Volnei MorastoniGelson Sorgato

Manoel MotaNorberto Stroisch FilhoPedro Bittencourt Neto

EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTOLuiz Roberto Herbst – Presidente

Ideli Salvatti – Vice-PresidenteUdo Wagner

Lício Mauro da SilveiraManoel Mota

Júlio Vânio Celso TeixeiraIdelvino Furlanetto

SAÚDE E MEIO AMBIENTEVolnei Morastoni – Presidente

Sérgio de Souza Silva – Vice-PresidenteUdo Wagner

Ivo KonellGilmar Knaesel

Lício Mauro da SilveiraCesar Antônio de Souza

TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E DESERVIÇO PÚBLICO

Pedro Bittencourt Neto – PresidenteOlices Santini – Vice-Presidente

Ideli SalvattiGilmar Knaesel

Herneus de NadalMiguel Ximenes

Jaime Aldo Mantelli

FISCALIZAÇÃO, CONTROLEE EFICÁCIA LEGISLATIVA

Norberto Stroisch Filho – PresidenteCarlito Merss - Vice-Presidente

Lício Mauro da SilveiraReno Luiz CaramoriLuiz Roberto Herbst

Miguel XimenesJúlio Vânio Celso Teixeira

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PÁGINA PÁGINA 22 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540 DATA 15/05/98DATA 15/05/98

DEPARTAMENTOPARLAMENTAR

Divisão de Anais:responsável pela digitação e/ourevisão dos Atos da Mesa Diretora ePublicações Diversas, diagramação,editoração eletrônica, montagem edistribuição.Diretor: Valter Clementino Pereira

Divisão de Taquigrafia:responsável pela digitação e revisãodas Atas das Sessões.Diretora: Iwana Lúcia Lentz Gomes

Divisão de Divulgação eServiços Gráficos:

responsável pela impressão.Diretor: Vanoir Guarezi Zacaron

DIÁRIO DA ASSEMBLÉIAEXPEDIENTE

Assembléia Legislativa do Estado de Santa CatarinaPalácio Barriga-Verde - Centro Cívico Tancredo Neves

Rua Jorge Luiz Fontes, nº 310 - Florianópolis - SCCEP 88020-900 - Telefone (PABX) (048) 221-2500

Internet: www.alesc.sc.gov.br

IMPRESSÃO PRÓPRIAANO VII - NÚMERO 934

1ª EDIÇÃO - 110 EXEMPLARESEDIÇÃO DE HOJE: 28 PÁGINAS

ÍNDICE

PlenárioAta da 045ª Sessão Ordináriarealizada em 06/05/1998........... 2Ata da 046ª Sessão Ordináriarealizada em 06/05/1998........... 3Ata da 005ª Sessão Especialrealizada em 06/05/1998......... 16

Publicações DiversasAta de Comissão Permanente .................................................... 18Atas da Procuradoria .............. 18Portarias ................................. 19Projetos de Lei ........................ 20Requerimento ......................... 28

P L E N Á R I O

ATA DA 045ª SESSÃO ORDINÁRIA4ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 13ª LEGISLATURA

EM 06 DE MAIO DE 1998PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO VANDERLEI ROSSO

Às nove horas, achavam-se presentes osseguintes Senhores Deputados: Adelor Vieira - AfonsoSpaniol - Carlito Merss - Cesar Souza - Ciro Roza - EniVoltolini - Gelson Sorgato - Gervásio Maciel - GilmarKnaesel - Gilson dos Santos - Herneus de Nadal - IdeliSalvatti - Idelvino Furlanetto - Ivan Ranzolin - Ivo Konell -Jaime Mantelli - João Henrique Blasi - Jorginho Mello -Júlio Teixeira - Leodegar Tiscoski - Luiz Herbst - MiguelXimenes - Narcizo Parisotto - Neodi Saretta - OdacirZonta - Olices Santini - Onofre Santo Agostini - PedroBittencourt - Pedro Uczai - Reno Caramori - VanderleiRosso - Volnei Morastoni - Wilson Wan-Dall.

providências; de encerrarmos a presente sessão, porque temosuma convocação da Bancada do PPB para ouvir oPresidente do Besc, senhor Júlio Pungan, às 10h, noplenarinho desta Casa, junto com a Comissão deFinanças.

3440, encaminhando projeto de lei que autoriza aabertura de crédito especial em favor daSecretaria de Estado do Desenvolvimento Rural eda Agricultura;3441, 3442, 3443, 3444, 3445 e 3446, enca-minhando projetos de lei que concedem pensãoespecial, tendo por beneficiários: Jaqueline deOliveira, Olíbio Valdemar Ribeiro, Aldo LuizFelisberto, Marli Franke, Nelcy Irene ColombiWagner e Salete dos Santos, respectivamente;

(Os senhores Líderes aquiescem.)Com a concordância dos senhores

Líderes partidários do PFL, PPB, PMDB, PDT e PT,esta Presidência comunica que a pauta previstapara esta sessão fica transferida para o horário datarde, às 14:00h.

3447, encaminhando projeto de lei que altera oart. 1º da Lei nº 10.426, de 28 de maio de 1997;

Convidamos para participar dessa dis-cussão que versa sobre assuntos da instituiçãofinanceira Besc os senhores Parlamentares quedesejarem.

O SR. PRESIDENTE (Deputado VanderleiRosso) - Havendo quórum regimental e invocando aproteção de Deus, declaro aberta a presente sessão.

3448, encaminhando projeto de lei que autoriza aaquisição de imóvel no Município de SantaTerezinha do Progresso.Solicito ao senhor Terceiro Secretário,

Deputado Afonso Spaniol, que proceda à leiturada ata da sessão anterior.

O Sr. Deputado Onofre Santo Agostini -Peço a palavra, pela ordem, senhor Presidente.PROJETOS DE LEI:

- de autoria do senhor Deputado Lício Mauro daSilveira, que dispõe sobre a execução do art.9º da Lei nº 10.639, de 30 de dezembro de1997 e dá outras providências;

O SR. PRESIDENTE (Deputado VanderleiRosso) - Com a palavra, pela ordem, o senhorDeputado Onofre Santo Agostini.

(É lida e aprovada a ata.)Solicito ao senhor Terceiro Secretário,

Deputado Afonso Spaniol, que proceda à leiturado expediente.

O SR. DEPUTADO ONOFRE SANTOAGOSTINI - Senhor Presidente, os requerimentosserão discutidos na parte da tarde?

- de autoria do senhor Deputado Lício Mauro daSilveira, que declara de utilidade pública aInstituição Espiritualista e de Caridade Paz e Luz,com sede e foro na cidade e Comarca de Tubarão.

O SR. TERCEIRO SECRETÁRIO(Deputado Afonso Spaniol) - O expediente constado seguinte, senhor Presidente:

O SR. PRESIDENTE (Deputado VanderleiRosso) - Sim, na parte da tarde, senhor Deputado.

MENSAGENS DO SENHOR GOVERNADOR DOESTADO NºS:

Era o que constava do expediente,senhor Presidente.

Encerramos a presente sessão, convo-cando outra, ordinária, para hoje, à hora regimen-tal, às 14:00h, com a seguinte Ordem do Dia:matérias em condições regimentais de seremapreciadas pelo Plenário.

3439, encaminhando projeto de lei que estabelecenova redação a dispositivo da Lei nº 10.037, de 26de dezembro de 1995, que dispõe sobre aOrganização da Assistência Social e dá outras

O SR. PRESIDENTE (Deputado VanderleiRosso) - Terminada a leitura do expediente, estaPresidência consulta os senhores Líderes partidá-rios e os demais senhores Deputados no sentido Está encerrada a presente sessão.

D I V I S Ã O D E A N A I S - Editoração Eletrônica

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DATA 15/05/98DATA 15/05/98 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540 PÁGINA PÁGINA 33

ATA DA 046ª SESSÃO ORDINÁRIA4ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 13ª LEGISLATURA

EM 06 DE MAIO DE 1998PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO NEODI SARETTA

Às quatorze horas, achavam-se pre-sentes os seguintes Senhores Deputados:Adelor Vieira - Afonso Spaniol - Carlito Merss -Cesar Souza - Ciro Roza - Eni Voltolini - GelsonSorgato - Gervásio Maciel - Gilmar Knaesel -Gilson dos Santos - Herneus de Nadal - IdeliSalvatti - Idelvino Furlanetto - Ivan Ranzolin - IvoKonell - Jaime Mantelli - João Henrique Blasi -Júlio Teixeira - Leodegar Tiscoski - Lício Silveira- Luiz Herbst - Miguel Ximenes - NarcizoParisotto - Neodi Saretta - Odacir Zonta - OlicesSantini - Onofre Santo Agostini - PedroBittencourt - Pedro Uczai - Reno Caramori -Vanderlei Rosso - Volnei Morastoni - WilsonWan-Dall.

Estão reabertos os trabalhos da sessãoordinária.

dever. Obrigado, bravos da valorosa MarinhaMercante e briosos soldados, que defende-ram o nosso litoral e zelaram por nossasegurança interna.

Dispomos ainda de quinze minutosdo tempo destinado às BrevesComunicações. Agradecemos ao Estado de Santa

Catarina, exemplo nacional de atenção aosseus filhos ex-combatentes e às suas viú-vas, único Estado da Federação brasileira adar assistência médico-hospitalar através doIpesc, projeto de autoria deste modestoservidor do povo e aprovado por unanimi-dade nesta Casa, e também um auxílio es-pecial, eis que no passado concedeu umaaposentadoria, uma pensão especial a to-dos os ex-combatentes e suas viúvas.

Inscrito o Deputado Onofre SantoAgostini, a quem concedemos a palavra pordez minutos.

O SR. DEPUTADO ONOFRE SANTOAGOSTINI - Senhor Presidente, senhorPresidente da Associação dos Ex-Combatentes, Gilberto Narras, senhoresmembros da diretoria, João Rodrigues eEduardo Carriço, senhores Deputados, euacho que a Assembléia foi muito feliz emprestar hoje essa homenagem à BaseAérea, pelos relevantes serviços que temprestado em Santa Catarina.

O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta) - Havendo quórum regimental e invo-cando a proteção de Deus, declaro aberta apresente sessão.

Nós fizemos a nossa parte,senhores Deputados, e eles lutaram paraque as gerações futuras pudessem viver empaz, em liberdade e dentro da justiça social,ainda desigual, mas que, com lutas e orespeito das autoridades constituídas, oBrasil corrigirá essas anomalias.

Solicito ao senhor Secretário “adhoc”, Deputado Luiz Herbst, que proceda à lei-tura da ata da sessão anterior.

Mas aproveitamos a oportunidadepara registrar que no dia 08 de maiocomemora-se o Dia da Vitória e também ostrinta anos de existência da Fundação deEducação Especial no Estado de SantaCatarina.

(É lida e aprovada a ata.)Solicito ao senhor Secretário “ad

hoc”, Deputado Luiz Herbst, que proceda à lei-tura do expediente.

Cinqüenta e dois anos sepultammuita coisa; é uma vida, onde se esquece osfeitos e as glórias, mas não se esquece oherói que não tem idade, que vence o tempo,que suplanta os anos e vive para todas asgerações que o sucedem.

O SR. SECRETÁRIO “AD HOC”(Deputado Luiz Herbst) - O expediente constado seguinte, senhor Presidente:

Tanto a primeira como a segundaentidade prestam, sem dúvida nenhuma,relevantes serviços, principalmente àquelesque precisam do apoio do povo. E nestahomenagem que vamos prestar, senhorPresidente, aos ex-combatentes de SantaCatarina, lembramos que no dia 8 de maio,Dia da Vitória, em todo o mundo comemora-se o término da II Guerra Mundial, com avitória da democracia contra a tirania na-zista.

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR:Mesmo que tenhamos que protestar,

reclamar contra desmandos, corrupção, injusti-ças, desigualdades, exercendo nossa cidada-nia, amamos a nossa Pátria. Como diz o poetaDjalma Andrade, ‘A gente fala, protesta - nestaterra nada presta, a lei é um mito, pilhéria, nin-guém liga a coisa séria. Meu Brasil, aqui baixi-nho, ouça: sou todo carinho. E minha almavocê vê... Qualquer perigo que ocorra, se forpreciso que morra, eu morrerei por você...’”

- de autoria dos senhores Líderes deBancada desta Casa, que estende aosfuncionários públicos estaduais osbenefícios do art. 31 da Lei Federal nº3.807, de 26 de agosto de 1960.

OFÍCIOS NºS:070/98, do senhor Secretário Nacional deSegurança Pública, do Ministério da Justiça,acusando recebimento do Telefax nºTE/0068.0/98, endereçado ao Excelentíssimosenhor Presidente da República;

(Passa a ler)“A liberdade das nações

escravizadas foi conseguida pelos aliadoscom a vitória das armas brasileiras no fronteitaliano.

Senhores Deputados, no dia 08,quando as autoridades e o povo de SantaCatarina forem prestar uma homenagem aosex-combatentes na praça próxima à IgrejaNossa Senhora de Fátima, o dinâmico, eficaz,moderno, inteligente e competente PresidenteGilberto Nahas, com sua diretoria, vai proferirum discurso. Infelizmente, este Deputado, queem todas as outras solenidades compareceu,não vai poder estar presente nesse dia.

298/98, do senhor Superintendente deNegócios da Caixa Econômica Federal,encaminhando contratos celebrados entre aCompanhia Catarinense de Águas eSaneamento - Casan e a Caixa EconômicaFederal.

Milhões morreram em combates,em bombardeios, em campos deconcentração; lares foram destruídos,cidades arrasadas, com órfãos aos milharesem todas as cidades européias.Era o que constava do expediente,

senhor Presidente. A FEB cumpriu o seu deverdeixando, lamentavelmente, 451 mortos naItália, 08 oficiais aviadores, 32 naviosmercantes torpedeados e 03 de guerra, commais de 1.390 tripulantes mortos.

Todavia, senhores Deputados,se V.Exas. me permitem, gostaria queficasse registrado nos Anais da Casa odiscurso que o Presidente Gilberto Nahasirá proferir no dia 08, na praça dos ex-combatentes, Praça Nossa Senhora deFátima, no Estreito.

O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta) - Terminada a leitura do expediente,esta Presidência gostaria de informar que,conforme Requerimento nº 200/98, nósvamos suspender a presente sessãoordinária para realizar uma sessão especialem homenagem à Base Aérea, quecompleta 75 anos no dia 06 de maio.

Saúdo a todos os ex-combatentesvivos, esta valorosa classe quase emextinção, e referencio os mortos, pois àPátria tudo se dá, nada se pede. Junto, asaudação do Conselho Nacional da classe.

(Passa a ler)“Passados 53 anos do término da

mais cruel, da mais injusta e desumana dasguerras, parece estarmos ainda ouvindo afrase mais esperada dos comandosmilitares às suas tropas: ‘A ordem decessar fogo acaba de ser dada a todas astropas que combatem na Itália.’

O requerimento solicitando estasessão é de autoria do Deputado LuizHerbst, e foi aprovado pela unanimidade dossenhores Deputados.

‘Conspira contra a sua própriagrandeza o povo que não cultiva os seusefeitos heróicos.’

Obrigado, senhores heróis, pelademocracia que hoje vivemos, pela liberdadeque conquistastes para todos os povos etodas as raças.

A presente sessão ordináriareiniciará às 16:00h. Caso a sessãoespecial termine antes, reiniciaremos antes.

O conflito que arrastou naçõesfortes e fracas, grandes e pequenas, ricas epobres, chegara ao fim.

Está suspensa a sessão.Obrigado, soldados e marinheiros

catarinenses, mortos no cumprimento doO SR. PRESIDENTE (Deputado

Neodi Saretta)(Faz soar a campainha) -

Editoração Eletrônica - D I V I S Ã O D E A N A I S

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PÁGINA PÁGINA 44 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540 DATA 15/05/98DATA 15/05/98

E dentre as armas vitoriosas queensarilharam, estavam as do Brasil, com asua Força Expedicionária na Itália, com o 1ºGrupo de Caças da FAB e sua valorosaMarinha de Guerra atuando nos céus e nosmares, em defesa da nossa soberania.

combatentes da Marinha, do Exército e daAeronáutica. Felizmente, hoje nós temos acondição de fazer um discurso dessanatureza, uma vez que todos os nossos ex-combatentes foram aguerridos, foramresponsáveis e foram acima de tudobrasileiros.

Aliás, recentemente foi proposta umaComissão, já constituída nesta Casa, bemcomo uma moção endereçada a autoridadesfederais no sentido de que se dignem a reveressa situação, que está gerando uma angústiamuito grande às pessoas residentes emFlorianópolis, em São Francisco do Sul e, porextensão, em outras ilhas por este País afora.Há que se registrar o papel deste-

mido da nossa Marinha Mercante, daAviação Civil e dos que fizeram durante todoo conflito a segurança e a vigilância dolitoral.

Eu queria cumprimentar aqui oPresidente dos ex-combatentes, o senhorGilberto Nahas, e toda a sua diretoria. Podeter ele a certeza de que a nossa Bancada secoloca inteiramente à disposição dessaimportante e honrada organização dos ex-combatentes de Santa Catarina.

Aqui mesmo, na AssembléiaLegislativa, por meu intermédio, realizou-seuma primeira discussão, seguida de uma outrana Federação das Indústrias e uma terceira naAssociação Comercial e Industrial deFlorianópolis, em que se viu uma mobilizaçãosuprapartidária, uma mobilização voltada nosentido de coarctar os efeitos nefastos dessamedida provisória.

O Grande Comandante, GeneralMascarenhas de Moraes, escreveu em suasmemórias que ‘o sangue dos nossoscamaradas tingiu de vermelho as velhas everde-escuras montanhas dos Apeninos, nasmemoráveis batalhas de Camaiore, MontePrano, Monte Castelo, Castelnovo, Montese,Fornovo de Taro.’

Muito obrigado, o nosso abraço ea certeza da nossa solidariedade integral.

A notícia boa que se tem, DeputadoAdelor Vieira, a partir da audiência de hoje, le-vada a efeito com o Ministro da Justiça, é queS.Exa. assumiu um compromisso com a repre-sentação parlamentar federal de Santa Catarinade buscar meios e modos no sentido de promo-ver a retirada da medida provisória e a remessade um projeto de lei, a ser debatido.

O SR. DEPUTADO ONOFRE SANTOAGOSTINI - Eu agradeço, Deputado Gilsondos Santos, haja vista que esta Casa, numademonstração inédita e corajosa, mostrou àNação brasileira que nós devemos, acimade tudo, respeitar aqueles que de uma oude outra forma, nos campos de guerra naItália, ou mesmo aqueles que protegiam aNação brasileira, prestaram relevanteserviço à Nação.

A irreparável perda de 31 naviosmercantes, afundados, e 03 de guerra, quedeixaram no oceano centenas de mortos,deve ser sempre lembrada.

O momento atual que vivemos éde reflexão, pois se na paz em que vivemosnão estivermos preparados para a defesa danossa Pátria, para por ela morrer se precisofor, em defesa de sua soberania, por certoseremos facilmente dominados por naçõesque até hoje lançam os olhos da cobiça emnossas riquezas naturais.

Naquilo que é possível e viável dentro docontexto do nosso País, admite-se a preser-vação do direito de propriedade e, claro,admite-se que naquelas áreas que sãopertencentes à Marinha haja efetivamente apossibilidade e até o recadastramento para acobrança dessa taxa de ocupação. O que nãose pode permitir, o que não podemos aceitar éque de repente, de uma hora para outra, tantase tantas pessoas que têm propriedades, quetêm posses na nossa Ilha por temposimemoriais, estejam submetidas a umasituação de angústia ante a perspectiva de vir ater que desembolsar um valor, que não épequeno, para recomprar aquilo que jácompraram há longa data.

Eu jamais esqueço, meu caroamigo Gilberto Nahas, de uma fraseproferida por V.Exa.: “Se quisermos prestarhomenagem aos mortos que combateram obom combate, deveremos preservar os vivosque ainda lutam por uma sobrevivência justae merecida”.

Se preciso for, pela Pátria, osvelhos ex-combatentes voltarão acombatentes, para defender a nossasoberania.

Recebam, pois, senhores ex-combatentes, o nosso reconhecimento, anossa gratidão. E que Deus, na Suabondade infinita, proteja a Nação brasileira,para não precisarmos ir para a III GuerraMundial, mas, de modo especial, protejaV.Exas. e suas famílias.

O patriotismo não é apenas própriodos militares, é de todos, pois é sentimentonobre, que demonstra nosso amor pelaPátria. O Sr. Deputado Adelor Vieira - V.Exa.

me concede um aparte?A Associação dos Ex-Combatentesde Florianópolis saúda todos os que combrio, com zelo, com bravura defenderam aPátria e por ela morreram, durante o últimoconflito mundial, soldados, aviadores,marinheiros, que lá fora disseram em alto ebom som as estrofes da Canção doExpedicionário, do poeta Guilherme deAlmeida: ‘Você sabe de onde venho? Venhodo morro do engenho, das selvas, doscafezais, venho das praias sedosas, dasmontanhas alterosas, do pampa, doseringal, das margens crespas dos rios, dosverdes mares bravios, da minha terranatal’.”

O SR. DEPUTADO JOÃO HENRIQUEBLASI - Pois não!

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)

O Sr. Deputado Adelor Vieira -Deputado João Henrique Blasi, eu concordoplenamente com a exposição que V.Exa. vemcolocando.

O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta) - Passaremos ao horário reservado asPartidos Políticos. Hoje, terça-feira, osprimeiros minutos são destinados ao PMDB. Nós aprovamos aqui nesta Casa a

constituição de uma Comissão ParlamentarExterna, inicialmente com três Membros e de-pois estendida para quatro Membros, e eu gos-taria de vê-la instalada, quem sabe, com a par-ticipação de V.Exa., do Deputado Gilson dosSantos e de tantos outros Deputados queestão envolvidos diretamente com esseproblema, na busca da solução.

Com a palavra o Deputado JoãoHenrique Blasi, por até quinze minutos.

O SR. DEPUTADO JOÃO HENRIQUEBLASI - Senhor Presidente e senhoresDeputados, em face da mobilização daclasse política de Santa Catarina, realizou-sehoje pela manhã em Brasília uma audiênciacom o Ministro da Justiça, o Senador RenanCalheiros, na qual compareceram políticosde Santa Catarina e outros líderes parapugnar junto àquela autoridade a revisãoimediata da medida provisória, que ontemestava na Ordem do Dia para ser votada naCâmara dos Deputados, que estabeleceuma série de restrições ao direito depropriedade nas ilhas marítimas, sejam elasilhas costeiras ou ilhas oceânicas.

Eu penso que a da retirada da medidaprovisória da Ordem do Dia e quem sabe até dapauta do Congresso, mais a apresentação deum projeto de lei, seja a medida mais inteli-gente e a notícia mais alvissareira para nós,não só de Florianópolis mas também de SãoFrancisco do Sul e das demais ilhas, cujos pro-prietários legítimos, no meu entendimento, es-tão vivendo esse momento de angústia, atéporque há muita desinformação a esse respei-to.

Recebam pois, meu caro amigoGilberto Nahas, seu João, Eduardo e Carriço,o mais reconhecido agradecimento pelo feitoque os ilustres ex-combatentes de SantaCatarina fizeram à Nação brasileira, comoaqui foi dito no discurso que será proferidopor V.Exa.

E se preciso for, Deputado Gilsondos Santos, os ex-combatentes tornar-se-ãocombatentes novamente em defesa daNação brasileira!

Lembram-se bem os eminentes Paresque essa matéria já foi veiculada e ventilada hámuito aqui desta tribuna por meu intermédio,por intermédio do Deputado Gilson dos Santose de outros Colegas, todos nós verberando a fú-ria arrecadadora do Governo Federal que deci-diu, ou pretende, através dessa medida provisó-ria, promover o recadastramento, a avaliação ea cobrança da taxa de ocupação devida àSecretaria do Patrimônio da União de todas asterras não tituladas situadas nas ilhascosteiras do nosso País. E, de pronto, essasituação afeta as ilhas de Santa Catarina, naCapital e em São Francisco do Sul.

Tem gente colocando temorexcessivo a esse respeito, e os incautosestão temendo e tremendo; têm outros queestão, por outro lado, dizendo que “não énada disso e que não tem problemanenhum, que isso se resolve apenas comessa medida provisória”, mas eu entendoque o assunto deve ser mais debatido.

O Sr. Deputado Gilson dos Santos- V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO ONOFRE SANTOAGOSTINI - Pois não!

O Sr. Deputado Gilson dos Santos- Deputado Onofre Santo Agostini, em nomeda Bancada do PPB, solidarizo-me com odiscurso que V.Exa. acaba de pronunciar emcomemoração ao término da II GuerraMundial e, por conseqüência, emhomenagem a todos os nossos ex-

Eu queria, então, aproveitar aquipara reforçar o apelo ao Presidente destaCasa no sentido de que insista com osLíderes para que forneçam os nomes, para

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DATA 15/05/98DATA 15/05/98 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540 PÁGINA PÁGINA 55

que possamos constituir. Senão, vejamos: aCâmara de Vereadores mandourepresentantes para participar dessesentendimentos e a Assembléia Legislativanão tem ninguém lá para pelo menosrepresentá-la nessas tratativas, que julgo damaior importância.

V.Exa. me permite, gostaria de registrar apresença do ex-Deputado e ex-PrefeitoSérgio Grando nas galerias deste Poder.Naturalmente, ele aqui também comparecepreocupado com a situação que essamedida provisória iria trazer ao povobrasileiro. Faço este registro com muitaalegria, porque tive o prazer e a honra deser Deputado junto com Sérgio Grando, porsinal um magnífico Deputado.

população também quer uma solução, quer aescritura pública para o seu terreno, para oseu patrimônio.

Mas que se faça uma discussãoatravés de um projeto de lei junto aoCongresso Nacional, para a solução dessaproblemática das ilhas oceânicas deste País.

Então, nesse sentido, DeputadoJoão Henrique Blasi, colocamo-nos solidários aesse debate, a esse enfrentamento. ABancada do Partido dos Trabalhadorestambém vai fazer junto esse enfrentamento,essa luta, para reverter esse processo.

Mas fico feliz por essa boa notíciaque V.Exa. trouxe.

O SR. DEPUTADO JOÃO HENRIQUEBLASI - Agradeço a sua intervenção,Deputado Adelor Vieira, que de igual modotem se mostrado preocupado com estaquestão.

Discordamos, é verdade, eveementemente, quando do projeto de lei damudança da Capital. Ele foi o autor doprojeto que retirava o dispositivoconstitucional que permitia a realização doplebiscito, e, felizmente para ele einfelizmente para nós outros e para o povode Santa Catarina, a tese do ilustre ex-Deputado Sérgio Grando foi vitoriosa,também agora, nessa Legislatura, defendidapor V.Exa.

O SR. DEPUTADO JOÃO HENRIQUEBLASI - Veja, Deputado Pedro Uczai, a falta decritério, a falta de bom senso do GovernoFederal, que dá idêntico tratamento à Ilha deSanta Catarina com, por exemplo, aquela ilhaluxuosa de propriedade do Dr. Ivo Pitanguy.Uma ilha particular, que paga taxa deocupação por ser um bem pertencente àUnião, tem o mesmíssimo tratamento daquiloque ocorre na nossa Ilha e do que ocorre nailha de São Francisco. É mais um descritérioevidente deste Governo Federal!

Eu dizia, Deputado Gilson dosSantos, V.Exa. não se encontrava naoportunidade no Plenário, de dois fatospositivos. Primeiro, a retirada da pauta daOrdem do Dia da medida provisória, queestava, a exemplo de tantas outras,marcada para ser deliberada e votada no diade ontem; segundo, e mais importante, foi ocompromisso assumido hoje de manhã peloMinistro da Justiça com referência à retiradadefinitiva da medida provisória paranegociação de um novo texto, em torno deum projeto de lei razoável, que não venha acolocar essa espada que hoje pende sobrea cabeça de posseiros localizados na nossaIlha e na ilha de São Francisco do Sul.

Mas temos certeza que num futuronão muito distante o povo catarinensehaverá de despertar, abrir os olhos eentender que a redenção de Santa Catarinaserá, sem dúvida nenhuma, a centralizaçãoda sua Capital.

Mas, respondendo ao DeputadoAdelor Vieira, eu recebi há pouco daassessoria da Mesa a resolução, jáassinada pelo Presidente, pela MesaDiretora da Casa, que finalmente constituiuma Comissão Especial Externa, compostapelos Deputados Gilson dos Santos, JoãoHenrique Blasi, Wilson Wan-Dall e pelaDeputada Ideli Salvatti, que tem por finali-dade levar apoio à Bancada Federal daproposta de emenda constitucional, com oobjetivo de repassar para os Municípios asáreas das ilhas oceânicas e costeiras, hojesob propriedade da União.

O SR. DEPUTADO JOÃO HENRIQUEBLASI - Deputado Onofre Santo Agostini,tenho a minha reserva em razão dadivergência a este entendimento de V.Exa.,porque os problemas de Santa Catarina nãopassam em nenhum momento pelalocalização geográfica da sua Capital.

O Sr. Deputado Gilson dos Santos- V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO JOÃO HENRIQUEBLASI - Pois não!

O Sr. Deputado Gilson dos Santos- Deputado João Henrique Blasi, tive aoportunidade de ouvir as declarações queforam prestadas pelo Senador EsperidiãoAmin, que estava na audiência, juntamentecom o Deputado Edison Andrino, e tambémas colocações do Deputado Vânio dosSantos. Realmente, parece-me que houveum avanço considerável, e acho que oacompanhamento da Assembléia Legislativaverifica-se exatamente a partir dessemomento, porque a retirada da medidaprovisória de maneira definitiva seria algoaltamente produtivo.

O Estado de Santa Catarina estámuito bem servido da sua Capital, e temosinúmeras outras prioridades na área daEducação, na área da Saúde para deixar deconsiderar essa possibilidade, que é umsonho, uma utopia que não haverá de serconcretizada.

Esta emenda, de fato, já está emtramitação, é de autoria do Deputado EdisonAndrino, e reafirmo que na audiência hojemantida com o Ministro da Justiça foi assu-mido o compromisso da retirada da medidaprovisória e do apoio também do GovernoFederal a essa emenda constitucional, que,sim, porá fim em termos definitivos a estacontrovérsia que já grassa por algum tempo.

Mas embora não vislumbre aqui datribuna o ex-Prefeito Sérgio Grando, querotambém registrar com prazer a suapresença, na certeza de que S.Exa. e todosaqueles que aqui residem, que residem emSão Francisco do Sul, e por extensão todosos catarinenses que têm sensibilidade,estão conosco nessa cruzada para evitarque mais uma vez a senha arrecadadora doGoverno Federal coloque a mão no bolsodos contribuintes catarinense e brasileiro.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)

O que eu temo, Deputado JoãoHenrique Blasi - e tenho certeza que V.Exa.também tem essa preocupação -, é que aUnião está ansiosa por receber impostos.Essa é a grande verdade! E talvez tenha quehaver uma pressão considerável não só deSanta Catarina, porque não somos só nósos atingidos, todas as ilhas que existemneste País estão com o mesmo problema.

O SR. PRESIDENTE (Deputado OdacirZonta) - Ainda dentro do horário reservado aosPartidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PT.

Com a palavra o Deputado IdelvinoFurlanetto, por nove minutos.

O Sr. Deputado Pedro Uczai - V.Exa.me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO IDELVINOFURLANETTO - Senhor Presidente esenhores Deputados, estará acontecendohoje à noite, no salão paroquial de Águas deChapecó, uma reunião com os onzeMunicípios que têm abrangência dabarragem da Foz de Chapecó, da qualestarão participando todos os Sindicatos deTrabalhadores Rurais, Vereadores, enfim,todas as lideranças.

O SR. DEPUTADO JOÃO HENRIQUEBLASI - Pois não!

O Sr. Deputado Pedro Uczai - Emnome da Bancada do Partido dosTrabalhadores, eu quero me solidarizar comV.Exa. pelo seu pronunciamento. Quando nóslemos essa medida provisória, parecia que nãoera possível produzir uma medida provisóriadesconsiderando a história de um século deconstrução social, cultural e histórica de popu-lações ocupando esse espaço geográfico. Dá aimpressão de que esta Ilha é desabitada.

De qualquer modo, entendo quefoi um trabalho muito bom. Estão deparabéns os nossos representantes noCongresso Nacional, que viabilizaram, pelomenos “a priori”, este problema, que semdúvida é muito grave.

O Sr. Deputado Onofre SantoAgostini - V.Exa. me concede um aparte? Essa reunião nasceu de uma

articulação dos Prefeitos Municipais que sesolidarizam com o projeto de barragem queestá sendo implantado na foz do RioChapecó.

Isso me recorda os quinhentos anosnão de história do Brasil, mas de ocupaçãobrasileira, pois se dizia que não tinha índioaqui. Estão dizendo que não tem população,porque é tão aberrante a medida provisóriaque exige de nós, Deputados, uma posiçãocontrária firme e um processo de debateamplo na sociedade para discutir não atravésde uma medida provisória autoritária,impositiva, mas através de um projeto de leidiscutido com a própria sociedade, pararegulamentar. Na situação que está, a própria

O SR. DEPUTADO JOÃO HENRIQUEBLASI - Pois não!

O Sr. Deputado Onofre SantoAgostini - Deputado João Henrique Blasi,também recebemos a notícia do resultadodessa audiência com o Ministro da Justiça.Realmente, isso nos deixa um pouco maistranqüilos, mas, como diz o Deputado Gilsondos Santos, teremos que tomar algumaprovidência.

Recebi o convite hoje à tarde,como Presidente da Comissão deAgricultura, para participar desta reunião,mas, infelizmente, estou impossibilitado decomparecer. No entanto, quero dizer daminha preocupação ao Parlamentocatarinense, porque esse plano estratégicoDeputado João Henrique Blasi, se

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na geração de energia elétrica está sendocolocado em prática desde 1990. É umplano para implantar no Brasil 494barragens, e uma delas está acontecendona foz do Rio Chapecó.

Então, quero colocar isso para queV.Exas. conheçam o que está acontecendoagora no projeto de barragem na foz do RioChapecó.

bem indenizados e bem assentados na suanova terra.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)

Para concluir, Deputado PedroUczai, gostaria de ouvi-lo, pois somos doOeste e temos um compromisso muitogrande com o nosso povo, não só do Oeste,mas com os excluídos, com os atingidos ecom os agricultores, que estão lá sendopenalizados, saqueados pelo projetoneoliberal, que está aí querendo excluir osagricultores, que estão sem saber para ondeir, quanto vão receber e onde vão serassentados.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoOdacir Zonta) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, ospróximos seis minutos são destinados aoPDT.

Como Presidente da Comissão deAgricultura e como Parlamentar do Partido dosTrabalhadores, quero dizer que não está sendorespeitado, pois não ouvem as lideranças e osagricultores que desejam saber quanto vão re-ceber pela terra e para onde vão.

Não havendo oradores inscritos,livre a palavra a todos os Deputados doPDT.

Temos visto pela televisão ossaques. Os sem- terra se organizam para fazersaques em supermercados e a televisãocoloca isso como um escândalo, mas eu digoque os proprietários de terra dos onzeMunicípios de abrangência é que estão sendosaqueados, estão sendo assaltados pelo planoestratégico da energia elétrica, maispropriamente pelo que aconteceu nasbarragens de Itá, de Machadinho, de Itaipu, deItacoruí, enfim, pelo que aconteceu nasdezenas de barragens neste País em nome dodesenvolvimento.

(Pausa)Na ausência de Parlamentares do

PDT, os próximos minutos são destinadosao Partido Progressista Brasileiro.O Sr. Deputado Pedro Uczai - Nós

vamos poder estar presente hoje a noite lá,Deputado, e vamos saber qual a posiçãodos Prefeitos, pois temos que trazer paraesta Casa a posição deles, quais osPrefeitos que participaram, para sabermosaqui quem está do lado dos agricultores etrabalhadores.

Consultamos o seu Líder parasaber quem fará uso da palavra.

O SR. DEPUTADO GILSON DOSSANTOS - Senhor Presidente, farão uso dapalavra os Deputados Eni Voltolini eGervásio Maciel.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoOdacir Zonta) - Inicialmente, com a palavra oDeputado Eni Voltolini.

Em nome do desenvolvimento,senhor Presidente, foram expulsos osagricultores, que até hoje não receberam dabarragem de Itaipu. Existem tambémempresários que foram desalojados, e até hojenão acertaram as contas. Foram feitosfinanciamentos e investimentos napropriedade, mas até agora esses empresáriosnão receberam a sua parte.

Devemos trazer para esta Casa no-vamente o debate, pois foi criada umaComissão para negociar junto à Eletrosul ocaso de Itá e Machadinho, e na negociaçãosó estavam eu e o Presidente desta Casa.Os demais Membros da Comissão, que aquifoi criada, não apareceram, mas quandovêm duzentos ou trezentos atingidos aqui, aíhá uma sensibilidade generalizada. Por issoé que precisamos acompanhar as forçaspolíticas que compõem esta Casa, parasaber se hoje à noite não estarão láapoiando a posição da Eletrosul.

O SR. DEPUTADO ENI VOLTOLINI -Senhor Presidente, senhores Deputados,catarinenses, estando há menos de meioano, em termos práticos, do encerramentodesta Legislatura, ansiamos que por vezesum canal de televisão, uma emissora derádio ou um jornal nos oferte umaoportunidade de poder divulgar a SantaCatarina e ao Brasil as lutas de todos nós,as lutas do nosso dia-a-dia, as lutas dosnossos Partidos Políticos, as manifestaçõesque sempre aqui são feitas em prol deSanta Catarina e dos catarinenses.

O setor energético de SantaCatarina, peitado pelo superintendente CláudioÁvila da Silva e pelo Ministro das Minas eEnergia, está assaltando os agricultores, osproprietários da terra onde quer implantar abarragem da Foz de Chapecó.

Parabéns, Deputado IdelvinoFurlanetto, por estar trazendo estarealidade, pois precisamos denunciar se asposições dos políticos são coerentes comos seus Prefeitos e com as suas políticas lánas bases. Por isso, essa reunião de hoje émuito importante.

Numa das reuniões, observei que acomissão se reúne para avaliar o preço daterra, que, no meu entendimento, quanto maiscanhada for, mais propícia ela é para implantarum projeto de barragem.

De igual importância é o trabalhoque é consolidado no ambiente desta Casa.Aqui na Assembléia Legislativa se faz ahistória do Parlamento de Santa Catarinapelas mãos de funcionários abnegados, queinterpretam os nossos murmúrios, asnossas manifestações, os nossosdesabafos, por mais diversos e con-tundentes que eles possam ser.

No meu entendimento, aquela terradeveria valer tanto quanto qualquer terra meca-nizável. Por quê? Como a terra é plana, ela épropícia (de primeira qualidade) para o plantio;aquela terra, com as suas canhadas, com asua natureza, é propícia para implantar oprojeto de barragem, inclusive pela suadeclividade.

O SR. DEPUTADO IDELVINOFURLANETTO - É interessante saber que oPrefeito de São Carlos se posiciona comcríticas ferrenhas contra o PT, dizendo queele vai lá badernar. Ora, se defender osdireitos é badernar, eu vou promover umabaderna neste País, então! Nós nãopodemos aceitar a forma com que o Prefeitode São Carlos está tratando os agricultores-proprietários, pois o que eles querem saberé quanto vão receber pelas suas terras,quando vão ser assentados.

E hoje, lendo a minha agenda, obser-vei um destaque, Deputado Miguel Ximenes:comemora-se hoje o Dia do Taquígrafo. E essedia, para nós, é dedicado às taquígrafas, jáque temos a honra de tê-las sempre ao nossolado aqui no Plenário, nas ComissõesEspeciais, nas Comissões Permanentes daCasa, nos momentos históricos do Parlamentode Santa Catarina, pessoas que quase passamanônimas mas que de fato consolidam tudoaquilo que fazemos, registram toda a históriado Parlamento de Santa Catarina.

A comissão que quer implantar oprojeto de barragem vai verificar as terras, eexiste terra de primeira, de segunda e deterceira. Quer dizer, as terras maisprofundas, mais montanhosas, valemmenos. E o que interessa mais? Isso é paramostrar a forma melindrosa como o próprioMinistério das Minas e Energia trata osagricultores, os proprietários dessas terras.

Assim sendo, não dá para aceitar a formacomo alguns Prefeitos daquela região estãotratando os agricultores. Vejam que os ma-quinários já chegaram e os agricultores nãoaceitaram acionar as máquinas até que seacerte as contas com eles. E eu estou comeles no sentido de defender os seusinteresses, porque há alguns agricultores noMunicípio onde se localiza a barragem de Itáque ainda não receberam, bem como emrelação à barragem de Machadinho, deItaipu, de Itacoruí, enfim, em todas asbarragens há dezenas de agricultores queforam desalojados e há pequenosempresários que perderam suas fábricas eestão perambulando por este mundo afora.

Eles deveriam fazer como noassentamento de Chupinzinho, no Paraná,que eu visitei no mês de janeiro, onde osagricultores, depois de irem para oenfrentamento com a Eletrosul, conseguirama desapropriação e o assentamento comtoda a infra-estrutura. Assim também foi emNova Aratiba, no Município de Campo Erê,Estado de Santa Catarina.

De forma muito modesta, valendo-me destes poucos minutos que me concedea Bancada, eu gostaria de pedir ao meuLíder, Deputado Gilson dos Santos, e aoDeputado Gervásio Maciel que, em nome daBancada do Partido Progressista Brasileiro,entregassem a estas duas taquígrafas umalembrança, que representa o nosso carinho,a nossa atenção, o nosso reconhecimento,o nosso apreço pelas pessoas que são,pela importância que representam dentro docontexto do Parlamento, por tudo aquilo quejá fizeram por Santa Catarina e por tudoaquilo que farão também.

Eu quero colocar o desrespeito daEletrosul para com os agricultores, o desres-peito de alguns Prefeitos, que se articulamno sentido de esconder do movimentosindical, de esconder do Movimento dosAtingidos pelas Barragens, como forma dedesmontar a estratégia da organizaçãodaqueles que lutam em defesa dosatingidos pelas barragens.

Por isso, nós temos que ficaratentos, observando a posição dosPrefeitos, para podermos aqui dizer se elesestão ou não do lado dos agricultores e emdefesa dos agricultores, para que sejam

Então, eu gostaria que me fossepermitido, senhor Presidente, em nome daBancada do Partido Progressista Brasileiro, aqual V.Exa. também pertence, render esta ho-

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menagem da forma que consideramos a maissingela, mas a mais apropriada e que demons-tra todo o nosso carinho.

Maciel, por até doze minutos, já que dois minu-tos foram destinados para as homenagens,merecidas, às taquígrafas.

não refletem a queda determinada peloBanco Central. Além dos juros seencontrarem excessivamente altos, osbancos estão extremamente seletivos, res-tringindo ao máximo o acesso às linhas decrédito. As pequenas e médias empresassão as que mais sofrem com essa política.Quando conseguem crédito, o custo ésempre muito elevado e mediante garantiasreais exageradas.

(Os Deputados Gilson dos Santos eGervásio Maciel entregam flores às taquí-grafas.)

O SR. DEPUTADO GERVÁSIO MACIEL- Senhor Presidente e senhores Deputados,queremos fazer nossas as palavras proferidasnesta tarde a esta classe e aos demais funcio-nários, que tanto nos ajudam no desempenhode nossas funções.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Odacir

Zonta) - Recebam as taquígrafas ocumprimento da Presidência e da MesaDiretora, reforçando a homenagem da Bancadado Partido Progressista Brasileiro.

Sabemos quanto trabalho damos àstaquígrafas com o nosso linguajar nos debatesacalorados, quando comemos as palavras nospronunciamentos, e elas sabem, com muitacompreensão e com muita competência, acimade tudo, redigir os nossos pensamentos; atéas palavras que não soltamos aqui elascaptam do nosso pensamento. Por isso, onosso cumprimento a estas dedicadassenhoras e senhoritas.

Atualmente as empresas vivemuma situação muito difícil: os juros estãoaltos, as atividades econômicas estãoretraídas, os estoques estão elevados, onível de inadimplência é preocupante(agravado pelo desemprego) e os saláriosestão contidos, o que não favorece aretomada do crescimento econômico.

O Sr. Deputado João Henrique Blasi -Peço a palavra, pela ordem, senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado OdacirZonta) - Com a palavra, pela ordem, oDeputado João Henrique Blasi.

O SR. DEPUTADO JOÃO HENRIQUEBLASI - Senhor Presidente, permita-me, emnome da Bancada do PMDB, associar-me aesta justa homenagem às taquígrafas. Fizchegar um cartão a todas as integrantes desterelevante serviço da Casa, entendendo aimportância que têm no contexto dos trabalhosaqui desenvolvidos.

Senhores Deputados, estamos ocu-pando o horário destinado ao nosso Partido, oPPB, para justificar dois requerimentos que de-ram entrada na Casa, e imagino que o nossoLíder, Deputado Gilson dos Santos,preocupado com o desenvolvimento do Estadode Santa Catarina e com o emprego em nossoEstado, poderá até, após a aprovação dosrequerimentos, traduzir o pensamento danossa Bancada, porque o nosso Partido temse preocupado com a situação de desempregoem Santa Catarina e no País. E esperomerecer o apoio das demais Bancadas quetêm também essa preocupação.

Por outro lado, o Governo defronta-se com o seguinte dilema: se baixar osjuros, o que favoreceria o aquecimento daeconomia, corre o risco de uma fugaexpressiva de capital externo, que sairia doBrasil para outros países que, mesmopagando juros mais baixos, oferecem umacondição política mais estável.

O Sr. Deputado Idelvino Furlanetto -Peço a palavra, pela ordem, senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado OdacirZonta) - Com a palavra, pela ordem, oDeputado Idelvino Furlanetto.

Vai ficando claro que o Paísprecisa avançar na aprovação das reformasestruturais (previdenciária, administrativa etributária), prosseguir no seu programa deprivatização e reduzir o chamado ‘custoBrasil’, para criar condições de reduzir os ju-ros sem fuga de capital.”

O SR. DEPUTADO IDELVINOFURLANETTO - Em nome da Bancada doPartido dos Trabalhadores, gostaria dehomenagear a todas as taquígrafas, tambémaquelas que estão no seu local de trabalho etodas aquelas que por aqui já passaram,porque daqui elas escrevem uma história,daqui elas deixam uma história gravada noParlamento catarinense.

Os requerimentos, com mensagemao Governo do Estado, ao Ministro daFazenda, ao Ministro do Planejamento e aoMinistro da Indústria e Comércio, solicitamlinhas de crédito para capital de giro, compagamento a médio e longo prazo e com ju-ros acessíveis, com juros suportáveis paraas nossas empresas, que estão falindo,indo à concordata, encerrando suas ativida-des e, por via de conseqüência, baixando onível de emprego, diminuindo o número deoportunidades. Nós queremos que seja evi-tado isso através de uma ação enérgica eimediata dos Governos Federal e Estaduais.

Se olharmos a tabela que anexa-mos ao requerimento, vamos ver que todosos programas, não só de investimentos,mas especialmente do juro próximo de capi-tal de giro, operações que se assimilam aocapital de giro, são na faixa, ainda hoje, de25 a 50%. O juro prévio que é estabelecidopor prazo ao mês fica na ordem de 40%ainda hoje, onde não tem como as peque-nas e médias empresas, especialmente asque têm alguma dificuldade de negociaçãomaior nos altos escalões do Governo, teremdinheiro para sobreviver.

Gostaria, então, de parabenizartodas as taquígrafas, que, com muito mérito,recebem também a justa homenagem doPartido dos Trabalhadores.

O Sr. Deputado Onofre SantoAgostini - Peço a palavra, pela ordem, senhorPresidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado OdacirZonta) - Com a palavra, pela ordem, oDeputado Onofre Santo Agostini.

Estão, da mesma forma, tambémlevando os seus funcionários, os seuscolaboradores ao cansaço por desenvolveruma, duas, três funções na empresa, naluta para salvar a empresa, diminuindo osempregos.

Eu entendo que é uma incoerênciado Governo Federal e do Governo do Estadoa criação dos Prodecs, quando cria linhas decrédito, como as do BNDS - Banco Nacionalde Desenvolvimento Social -, que movimen-ta, gira, capitaliza os recursos das privatiza-ções que devem ser aplicados na iniciativaprivada para gerar novos empregos, para ge-rar novas indústrias, novas empresas. É evi-dente que há isso, e se formos no Badesciremos ver essas linhas de crédito do BNDSque facilitam, e algumas delas até sãomuito boas para a implantação de novasempresas.

O SR. DEPUTADO ONOFRE SANTOAGOSTINI - Também em nome da Bancada dosDeputados sem Partido, quero prestar uma ho-menagem a essas funcionárias, que efetiva-mente enaltecem o Poder Legislativo e a eleprestam relevantes serviços. Então, a nossa preocupação é neste

sentido, senhor Presidente e senhoresDeputados.

O Sr. Deputado Júlio Teixeira - Peçoa palavra, pela ordem, senhor Presidente.

Eu fiz até um arrazoado, quepassarei a ler.

O SR. PRESIDENTE (Deputado OdacirZonta) - Com a palavra, pela ordem, oDeputado Júlio Teixeira. “O índice de endividamento médio

das empresas brasileiras está crescendo emrazão, principalmente, das altas taxas dejuros praticadas pelo mercado (a outra razãoé a necessidade de investimentos noaumento da capacidade produtiva e emtecnologia).

O SR. DEPUTADO JÚLIO TEIXEIRA -Senhor Presidente e senhores Deputados,especialmente a esta categoria funcional,que hoje se vê homenageada, euincorporaria a singeleza do gesto doDeputado Eni Voltolini, da Bancada do PPB,unindo a este encaminhamento todo osentimento da Bancada do PFL e de todosos Deputados desta Casa, tenho certeza,pelo enobrecimento que as taquígrafasdesta Casa proporcionam no dia-a-dia e noacompanhamento diário das atividades dosParlamentares.

Mas onde ficam as atuaisempresas que deram a Santa Catarina e aoBrasil uma demonstração de competitivida-de, de atualização da era moderna, da in-formática, nas suas indústrias, nas suas fá-bricas, nas suas máquinas, que se preocu-param com o campo social criandoemprego, diversificando as mais variadasindústrias?

A tabela em anexo mostra o custodo dinheiro no Brasil.

Em decorrência da crise da Ásia, oBanco Central elevou os juros domésticospara um patamar superior a 40% ao ano.Atualmente, após recente redução, os jurosestão na faixa de 23% ao ano. Ainda assim,a taxa média real de todo o ano deverá serda ordem de 25%, contra a média de 7% naArgentina e de 4% no Chile, por exemplo.

Agora, quando o Governo temconsciência de que elas não têm comosuportar esses juros, esses poucos créditosque existem para se manter, senãoavançando, que era o ideal - e é precisoavançar no mundo moderno, pois quem páranão pára, regride... Mas elas não têm, do

Há um uníssono nesta Casa derespeito, de admiração e de carinho a todasvocês.

Na prática, porém, os bancosrelutam muito em baixar as suas taxas, porisso que os juros praticados pelo comércio

Muito obrigado!O SR. PRESIDENTE (Deputado Odacir

Zonta) - Ainda dentro do horário destinado aoPPB, com a palavra o Deputado Gervásio

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Governo, esta preocupação manifesta e,não só manifesta, efetivamente colocada aoseu lado.

oportunidades de emprego para que o nossocatarinense, estudioso, trabalhador e quequer contribuir com a Pátria brasileira, possadar não só a sua capacidade de trabalhomas, também, sobreviver com empregosdignos em Santa Catarina.

em cocaína, etc., agora tem também osviciados em jogos de azar, que nós estamosregulamentando.

Pois é, mas já existe, na clandestini-dade, gente jogando por aí. Claro que existe!Existe porque o Governo é ineficiente, porqueele não fiscaliza, porque ele compactua comessas atitudes ilícitas. Que diríamos, então,dos que usam o craque, a droga, a cocaína?!Vamos liberar também, porque nós sabemosque alguém está usando!

A nossa preocupação, apreocupação da Bancada do nosso Partido,o PPB, é no sentido de discutir para buscarrumos melhores para a geração de novasoportunidades de emprego. Mas estapreocupação deve ser também das demaisBancadas deste Parlamento e do País.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Odacir

Zonta) - Ainda dentro do horário reservado aosPartidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PFL.

Nós temos que nos preocupar.Quantas empresas já fecharam, quantasfalências já se consumaram, quantasconcordatas adiam apenas a vida degrandes empresas de renome em SantaCatarina e no País, que dão alicerce para oGoverno, recolhendo mensalmente osimpostos! Mesmo nesta situação, seminflação, do desenvolvimento não aceleradopor que passa Santa Catarina e o País, osetor empresarial tem correspondido naarrecadação de impostos, o Governo temexperimentado um aumento significativo.

Não podemos fazer este tipo de com-paração, mas...

Com a palavra o senhor DeputadoAdelor Vieira, por até nove minutos.

O Sr. Deputado Pedro Uczai - V.Exa.me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO ADELOR VIEIRA -Senhor Presidente e senhores Deputados, euquero me valer da matéria que publica hoje ojornal A Notícia, dando-nos conta de que aComissão de Assuntos Econômicos aprovouontem a legalização dos cassinos e o jogo dobicho.

O SR. DEPUTADO ADELOR VIEIRA -Pois não!

O Sr. Deputado Pedro Uczai - Emrelação à votação de permissão de cassinos,quem sabe na conjuntura de desemprego podeter um apelo popular. É às avessas quererresolver assim o problema de uma políticaindustrial, uma política de geração deempregos no País, uma política defortalecimento da agricultura, uma políticaeducacional, uma política de saúde. Não serianessas direções que trariam cidadania,qualidade de vida e uma política de lazer paraeste País. Está se optando pela abertura decassino como argumento de geração de em-prego, como aumento de geração de impostos.

Eu me preocupo. Sei que é umassunto polêmico, mas sinceramente mepreocupo com essa questão, porque entendoque a legalização dos cassinos, defendida pelamaioria dos Senadores, entre eles, inclusive,os da base governista, irá trazer mais prejuízosque benefícios para o nosso País.

Outro dia discutíamos em Brasília,em nível de Deputados, a arrecadação dosEstados. Em 1994 arrecadamos cemmilhões de reais/mês, e já arrecadamoscento e noventa milhões em Santa Catarina(um aumento de 80%); era o maior aumentoverificado no País, segundo os Deputadosde vários Estados reunidos em Brasília.

A matéria, com muita propriedade,diz que é mais uma vitória do “lobby”. Não éuma vitória do Congresso, da população oudo Governo, mas do “lobby”. Um grupopequeno, mas poderoso, está aliciando,está trabalhando, está fazendo de tudo paraconseguir o seu intento, qual seja, aprovar ojogo de azar no Brasil.

É absurdo e contraditório sepensar um País sem qualidade de vida,porque em lugar nenhum do mundo viqualidade de vida dentro de um cassino. Enão é nessa posição, de geração deempregos para os que trabalham dentro docassino, que trará qualidade de vida paraesses trabalhadores. Teríamos que pensaruma outra política para este País.

Portanto, o empresariado, o nossotrabalhador tem correspondido, o nosso con-sumidor tem procurado comprar na suapraça. Os nossos veículos de comunicação,as nossas associações não-governamentaisrepresentativas da sociedade têm procuradoincutir em cada catarinense para comprar nasua cidade, no seu Estado, para quepossamos adquirir um produto nosso, paraque possamos ajudar o desenvolvimento deSanta Catarina.

O Governo diz que não tem nada aver com isso. Tanto faz aprovar ou nãoaprovar, que é a mesma coisa. Quer dizer, oGoverno, o Executivo, está lavando as mãos,Deputado Idelvino Furlanetto, para quedepois estes que estão hoje com a força do“lobby” possam lavar o dinheiro ganhoindignamente, ganho injustamente, ganhopor baixo do pano.

Quando V.Exa. fala em base gover-nista, justamente foi a base governista, emgrande parte ou na sua maioria, oufundamentalmente a base governista, queacabou apoiando, embora...Mas, a verdade tem que ser dita,

se o Governo Federal e o Governo do Estadonão se preocuparem em conseguir linhas decrédito para que possamos dar a estasempresas capital de giro para sobreviver aesta fase difícil por que passa a Naçãobrasileira e o nosso Estado, para que opagamento possa ser parcelado a médio elongo prazo, nós não teremos muitassobrevidas dessas empresas.

O SR. DEPUTADO ADELOR VIEIRA -Lamentavelmente do meu Partido também,Senadores do meu Partido.

É lamentável que o Governo nãotenha feito nada para impedir, quando emoutras questões de menos importância elemonta a sua estratégia. O Governo seprepara para defender o que é do seuinteresse.

O Sr. Deputado Pedro Uczai -Senadores do seu Partido, justamente, estãoapoiando esse projeto. Os Partidos deesquerda têm uma posição crítica em relaçãoao projeto, porque defendem a criação deemprego, sim, mas não através dessa política.Defendem o lazer, sim, pois ele é um direito nacidadania das pessoas deste País, mas odireito ao lazer tem que ser construído deoutra forma, trazendo qualidade de vida, e nãoatravés de um cassino, que não traz nemqualidade de vida, nem um emprego decente,humanizado, e nem condições para quem usaaquele espaço.

A matéria ainda está no âmbito dasComissões, é verdade, terá que vir ao Plenário,mas já passou na Comissão de Justiça e agorana Comissão de Assuntos Econômicos. Querdizer, está a um passo de passar também noPlenário. Oxalá, algum iluminado Senadorpossa apresentar uma emenda em Plenário afim de obstruir essa votação e fazer com quese possa discutir melhor.

É evidente que podemos dizer que osetor agrícola também é assim. Sim, já busca-mos aí a securitização, e tem que sepreocupar com isso o Governo.

Eu falo neste momento pelos empre-sariados e pelo povo catarinense. Sei que po-demos falar, também, pela agricultura,Deputado Odacir Zonta. É preciso que oGoverno se preocupe com isso.

O Senador Miranda, diz a reportagemaqui, e eu creio, pediu o voto dos Senadorespara o projeto que permitiria abrir cassinosque pagam impostos, porque eles geramempregos e divisas para o País e serãofiscalizados pelo Governo.

Por isso, nós somos críticos aesse processo de definição da abertura decassinos neste País.Não pode dar dinheiro para pagar em

seis meses, para pagar em um ano, porque senão tem inflação tem que se programar paralongo prazo. Isso acontece em qualquer paísdesenvolvido, em qualquer país que não teminflação e o nosso...

O SR. DEPUTADO ADELOR VIEIRA -Muito obrigado, senhor Deputado!

O Relator, Senador Lúcio Alcântara,foi vencido na votação. E eu quero reproduziraqui o que a matéria traz, dizendo que eleusou os Estados Unidos como exemplo dalegalização dos cassinos e que foi uma máaposta para aquele País.

Nós entendemos também assim.Entendemos que eles querem dar uma roupa-gem de dignidade aos cassinos quandoapregoam que vai ter muitos empregos, quevai ter tanta receita, mas não mostram o outrolado.

O SR. PRESIDENTE (Deputado OdacirZonta) (Faz soar a campainha) - V.Exa. temmais um minuto para concluir o seupronunciamento. Ele revelou que 3% a 5% da popula-

ção adulta americana são de jogadorescompulsivos, ou seja, viciados em jogos,dependentes dos jogos. Os Estados Unidosgastam treze mil dólares anuais narecuperação desses viciados em jogos. Assimcomo tem o viciado em craque, em maconha,

Eu concordo plenamente com essalinha de que temos que buscar outrasalternativas para gerar empregos, mas nãoconcordo que se legalize os jogos de azar,até por princípio cristão, porque a Bíblia éclara, ela diz que o trabalhador é digno doseu salário.

O SR. DEPUTADO GERVÁSIOMACIEL - ...capaz de efetivamente viabilizara continuidade das nossas empresas, decontinuar, não só gerando riquezas, mas,acima de tudo, mantendo o nível deemprego e, quiçá, criando novas

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DATA 15/05/98DATA 15/05/98 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540 PÁGINA PÁGINA 99

Então, vamos ganhar o nosso salário,vamos gerar empregos dignos, que possam re-almente dignificar o homem, mas não com essaroupagem, dizendo que se nós aprovarmos oscassinos vamos ter mais receita. À sombradesses cassinos teremos grandes esquemas desonegação, de tráfico de drogas.

Em discussão. O SR. DEPUTADO PEDRO UCZAI -Senhor Presidente, não sei se tem quórumsuficiente para a votação de veto. Portanto,gostaria de solicitar que fosse retirado depauta, para ser colocado em votação emoutra oportunidade.

O Sr. Deputado Pedro Uczai - Peço apalavra, senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado OdacirZonta) - Com a palavra o Deputado PedroUczai.

O SR. DEPUTADO PEDRO UCZAI -Senhor Presidente, a Bancada do PT, nopróprio debate da Comissão de Constituiçãoe Justiça, tem posição clara da importânciade derrubar o veto.

O SR. PRESIDENTE (Deputado OdacirZonta) - Por solicitação do Líder da Bancada doPT, vamos retirar de pauta a votação desteveto, com sua discussão encerrada.

Por isso, senhor Presidente e se-nhores Deputados, ainda que os lobbystasestejam conseguindo o seu intento, nós nãovamos recuar. Vamos continuar lutando atéa última instância para que essa maldadeque querem fazer para com o Brasil e com anossa população não seja implantada.

Como a matéria seguinte tambémtrata de veto, colocaremos somente em discus-são, a votação ficará postergada para apróxima sessão.

Senhor Presidente, o que estásendo votado é a derrubada do veto. É isso,senhor Presidente? É a derrubada do vetoque dispõe sobre a política estadual dedesenvolvimento rural e dá outrasprovidências, que dispõe sobre osrepresentantes do Conselho deDesenvolvimento Rural.

Discussão em turno único daMensagem nº 3347/98, de procedênciagovernamental, que trata do veto total aoProjeto de Lei nº 277/97, que acresce o §4º ao art. 4º da Lei nº 9.830, de 16 defevereiro de 1995, e altera a redação doInciso V, do art. 9º, da Lei nº 10.297, de 26de dezembro de 96.

Vamos lutar, vamos continuardizendo não, porque, como já dizia a minhafalecida mãe: “água mole em pedra duratanto bate até que fura”. Vamos continuarinsistindo, vamos continuar lutando, porquese nós nos calarmos será muito pior,haveremos de nos lamentar mais tarde pelavergonha de não termos lutado.

Entendemos que essas entidadesdevam participar do Conselho deDesenvolvimento Rural, uma vez que possibilitaa democratização desse conselho que pensaas políticas gerais. Não é um órgãodeliberativo, e é por isso que a Bancada do PTse posiciona contrário ao veto. Portanto,encaminha para a derrubada do veto.

Em discussão.Muito obrigado!(Pausa)(SEM REVISÃO DO ORADOR)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.O SR. PRESIDENTE (Deputado Odacir

Zonta) - Passaremos à Ordem do Dia.Deixa de ser votado por falta de quó-

rum.Comunicamos a justificativa de au-

sência dos senhores Deputados FranciscoKüster, Norberto Stroich e Romildo Titon.

Muito obrigado!O Sr. Deputado Onofre Santo

Agostini - Pela ordem, senhor Presidente.(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Odacir

Zonta) - Continua em discussão.Solicito ao senhor Terceiro

Secretário, Deputado Adelor Vieira, queproceda à chamada dos senhores Deputadospara verificação de quórum.

O SR. PRESIDENTE (Deputado OdacirZonta) - Com a palavra, pela ordem, oDeputado Onofre Santo Agostini.

O Sr. Deputado Idelvino Furlanetto -Peço a palavra, senhor Presidente.

O SR. DEPUTADO ONOFRE SANTOAGOSTINI - Senhor Presidente, o projeto deemenda constitucional de autoria doDeputado Ivan Ranzolin, no nosso entender,deveria ser retirado de pauta, uma vez quenecessita de quórum qualificado, ou seja,vinte e quatro votos.

O SR. PRESIDENTE (Deputado OdacirZonta) - Com a palavra o Deputado IdelvinoFurlanetto.

(Procede-se à chamada dossenhores Deputados.)

Temos 25 Deputados presentes.O SR. DEPUTADO IDELVINO

FURLANETTO - Senhor Presidente esenhores Deputados, este projeto tem acontribuição de vários Deputados.

Há quórum para deliberação.Esta Presidência comunica que a

Comissão de Justiça apresentou parecer pelarejeição ao Projeto de Lei nº 196/97, deautoria do senhor Deputado Jorginho Mello,que dispõe sobre a investidura em cargos deCoordenação, Direção e Gerências Superioresnos órgãos de Administração Pública Estadual;

Lembro que no momento há umprojeto também do Deputado Odacir Zonta,se não me falha a memória.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoOdacir Zonta) - Atendendo à reivindicação doDeputado Onofre Santo Agostini, já que estácom discussão encerrada, vamos retirar dapauta o Projeto de Emenda Constitucional nº002/96, de autoria do Deputado IvanRanzolin, e transferir para a próxima sessão,bem como a matéria seguinte, que trata davotação do Projeto de Resolução nº 012/97.

Está aqui o projeto que solicita a in-clusão no Conselho Estadual deDesenvolvimento Rural de um representante dacategoria dos profissionais de engenheirosagrônomos, um representante dos médicos ve-terinários e um representante dos técnicosagrícolas, indicados pelos seus sindicatos.

A Comissão de Justiça apresentouparecer pelo arquivamento ao Projeto de Lei nº237/97, de autoria do senhor Deputado SérgioSilva, que dispõe sobre a destinação demateriais de pesca apreendidos no Estado, eestabelece outras providências;

A Comissão de Justiça apresentouparecer pelo arquivamento ao Projeto de Leinº 405/97, de autoria do senhor DeputadoReno Caramori, que concede redução deICMS sobre veículos adquiridos pelas Apaes.

Assim também faremos com aúltima matéria constante da pauta da Ordemdo Dia, que trata da discussão e votação doProjeto de Lei nº 398/97, colocando apenasem discussão.

Apresentamos uma emenda eincluímos a Federação dos Trabalhadores daAgricultura Familiar.

O projeto foi aprovado por estaCasa. Surgiu o Conselho, e a participaçãodas entidades no Conselho é uma forma dedemocratizar as atividades, o Orçamento daSecretaria da Agricultura. A participaçãodessas entidades no Conselho é muitoimportante.

Votação da redação final doProjeto de Resolução nº 009/97, de autoriado senhor Deputado Luiz Herbst, queacrescenta o § 3º ao art. 96 do RegimentoInterno, instituído pela Resolução DP nº047/89, alterada pela Resolução DP nº007/89, e Resolução DP nº 010/97.

Discussão em primeiro turno doProjeto de Lei nº 398/97, de autoria doDeputado João Henrique Blasi, quereconhece o Município de Angelina comoestância turístico-religiosa.

Conta com parecer favorável dasComissões de Constituição, Justiça e Redaçãode Leis e de Transportes, DesenvolvimentoUrbano e Rural e Turismo.

Então, solicito a todos osDeputados que derrubem o veto para que serespeite o desejo das entidades sindicais.

Não há emenda à redação final.Em votação.

Era o que tínhamos a dizer. Em discussão.Os senhores Deputados que a apro-vam permaneçam como se encontram. Muito obrigado! (Pausa)

(SEM REVISÃO DO ORADOR)Aprovada. Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussão.O SR. PRESIDENTE (Deputado Odacir

Zonta) - Continua em discussão.Discussão e votação em turno

único da Mensagem nº 03346/98, deprocedência governamental, com prazo paraapreciação até 2 de maio de 1998, quetrata do veto total ao Projeto de Lei nº253/96, que altera a redação do art. 6º,inciso XVIII, da Lei nº 8.676, de 17 de julhode 1992, que dispõe sobre a políticaestadual de desenvolvimento rural e dáoutras providências, e ainda acrescentanovos incisos ao referido artigo.

Deixa de ser votado por falta dequórum.(Pausa)

Não havendo mais quem o queiradiscutir, encerramos a sua discussão.

Sobre a mesa, requerimento de auto-ria do Deputado Onofre Santo Agostini, que so-licita o envio de mensagem telegráfica àAssociação dos Ex-Combatentes do Brasil,Secção Florianópolis, cumprimentando os ex-combatentes vivos e reverenciando os quemorreram quando se comemora a passagemdo Dia da Vitória.

Em votação.O Sr. Deputado Pedro Uczai - Peço a

palavra, pela ordem, para encaminhamento devotação, senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado OdacirZonta) - Com a palavra, pela ordem, para enca-minhamento de votação, o senhor DeputadoPedro Uczai.

A Presidência defere de plano.

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PÁGINA PÁGINA 1010 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540 DATA 15/05/98DATA 15/05/98

Requerimento de autoria doDeputado Onofre Santo Agostini, que solicita oenvio de mensagem telegráfica à direção e aosservidores da Fundação Catarinense deEducação Especial, cumprimentando-os peloaniversário dos trinta anos da referidafundação.

Em votação. (Pausa)Os senhores Deputados que o apro-

vam permaneçam como se encontram.Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.Aprovado. Em votação.

Os senhores Deputados que o apro-vam permaneçam como se encontram.

Requerimento de autoria daDeputada Ideli Salvatti, que solicita o enviode mensagem telegráfica ao Governador doEstado e à Secretária da Educação e doDesporto, encaminhando carta aberta doprofessor João Vicente Wolfart, referente agrave situação que passam os trabalhadoresna educação.

Aprovado.Indicação de autoria do Deputado

Gervásio Maciel, a ser enviada aoGovernador do Estado, pedindo providênciasurgentes no sentido de viabilizar a criaçãode linha de crédito para capital de giro àsempresas catarinenses.

A Presidência defere de plano.Requerimento de autoria do

Deputado Narcizo Parisotto, que solicita oenvio de mensagem telegráfica ao Prefeito eao Presidente da Câmara de Vereadores doMunicípio de São Joaquim, cumprimentando-ospelo aniversário de emancipação político-administrativa daquele Município.

Em discussão.Em discussão.(Pausa)(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.A Presidência defere de plano. Não havendo quem a queira discutir,encerramos a sua discussão.Requerimento de autoria do

Deputado Narcizo Parisotto, que solicita oenvio de mensagem telegráfica ao Prefeito eao Presidente da Câmara de Vereadores doMunicípio de Correia Pinto, cumprimentando-ospelo aniversário de emancipação político-administrativa daquele Município.

Em votação.Em votação.Os senhores Deputados que o apro-

vam permaneçam como se encontram. Os senhores Deputados que a apro-vam permaneçam como se encontram.Aprovado.

Aprovada.Requerimento de autoria daDeputada Ideli Salvatti, solicitando àPresidência da Casa que convide oProcurador do Estado para comparecer naComissão de Constituição e Justiça paraprestar esclarecimentos sobre a CPI dasLetras do Estado.

Não havendo mais matéria na Ordemdo Dia, passaremos à Explicação Pessoal.

A Presidência defere de plano. Inscrita para falar a senhoraDeputada Ideli Salvatti, a quem concedemos apalavra.

Requerimento de autoria doDeputado Narcizo Parisotto, que solicita oenvio de mensagem telegráfica ao Prefeito eao Presidente da Câmara de Vereadores doMunicípio de Otacílio Costa, cumprimentando-os pelo aniversário de emancipação político-administrativa daquele Município.

O Sr. Deputado Júlio Teixeira - Pelaordem, senhor Presidente.

Em discussão. O SR. PRESIDENTE (DeputadoOdacir Zonta) - Com a palavra, pela ordem, osenhor Deputado Júlio Teixeira.

(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.A Presidência defere de plano. O SR. DEPUTADO JÚLIO TEIXEIRA -Nós queríamos registrar, em nome daBancada do PFL, a satisfação de termosconosco no dia de hoje o Dr. Gelson Nerisi,Presidente da Facisc, bem como o ex-Deputado Jair Silveira, que está na nossaCasa acompanhando os trabalhos.

Em votação.Requerimento de autoria doDeputado Narcizo Parisotto, que solicita oenvio de mensagem telegráfica ao Prefeito eao Presidente da Câmara de Vereadores doMunicípio de Pinheiro Preto, cumprimentando-os pelo aniversário de emancipação político-administrativa daquele Município.

Os senhores Deputados que o apro-vam permaneçam como se encontram.

Aprovado.Requerimento de autoria dos

Deputados da Bancada do PT, solicitandouma sessão especial no dia 25 de maio,das 14 às 16h, sobre o Movimento dosTrabalhadores Rurais Sem Terra.

Obrigado, senhor Presidente!A Presidência defere de plano.Requerimento de autoria do Deputado

Onofre Santo Agostini, que solicita o envio demensagem telegráfica ao Presidente da Telesc,pedindo a implantação de sistema de telefoniacelular móvel junto ao Município de Papanduva.

O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta) - Deputada Ideli Salvatti, antes deV.Exa. fazer uso da palavra, nós gostaríamosde convidar os senhores Líderes das Bancadaspara uma reunião, em seguida, no Gabinete daPresidência, para debatermos sobre a LDO e,em especial, sobre o percentual de repassedos recursos para o ano que vem doduodécimo da Assembléia Legislativa.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.Em discussão. Em votação.(Pausa) Os senhores Deputados que o

aprovam permaneçam como se encontram.Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Aprovado.Em votação. Se houver dificuldades, senhores

Líderes, podemos também agendar para umoutro momento.

Requerimento de autoria doDeputado Neodi Saretta, que solicita o enviode mensagem telegráfica ao Governador doEstado e à Secretária de Segurança Pública,pedindo providências imediatas no sentidode que seja nomeado urgentementedelegado para preencher vaga no Municípiode Seara.

Os senhores Deputados que o apro-vam permaneçam como se encontram.

Aprovado. Deputado Júlio Teixeira, haveria al-gum impedimento?Requerimento de autoria da

Deputada Ideli Salvatti, que solicita o envio demensagem telegráfica ao Presidente daCâmara dos Deputados e aos DeputadosLíderes de Bancadas na Câmara, pedindourgência na apreciação do Projeto de Lei nº3.124/97, que dispõe sobre a regulamentaçãoda profissão de psicopedagogo.

O SR. DEPUTADO JÚLIO TEIXEIRA -Não haveria nenhum impedimento para aBancada do PFL, senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoNeodi Saretta) - Fica, portanto, convocadauma reunião com os Líderes das Bancadas,no gabinete da Presidência, às 17h.

Com a concordância do Autor, oDeputado Gelson Sorgato vai subscrever orequerimento.Em discussão. O Sr. Deputado João Henrique Blasi -

Peço a palavra, pela ordem, senhor Presidente.Em discussão.(Pausa)(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão. O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta - Com a palavra, pela ordem, o senhorDeputado João Henrique Blasi.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussão.Em votação.

Em votação.Os senhores Deputados que o apro-vam permaneçam como se encontram. O SR. DEPUTADO JOÃO HENRIQUE

BLASI - Senhor Presidente, não poderia seràs 16h30min? Às 17h tenho um compro-misso agendado, uma reunião represen-tando a Assembléia Legislativa no projeto deimplementação de indenização aos presospolíticos.

Os senhores Deputados que o apro-vam permaneçam como se encontram.Aprovado.

Aprovado.Requerimento de autoria daDeputada Ideli Salvatti, que solicita o enviode mensagem telegráfica ao Presidente daCâmara dos Deputados e aos senhoresLíderes de Bancadas na Câmara, pedindourgência na apreciação do Projeto de Lei nº373/97, que estabelece as diretrizes ebases da educação nacional.

Requerimento de autoria doDeputado Carlito Merss, que solicita o envio demensagem telegráfica ao Presidente daRepública, ao Ministro da Justiça e aoSecretário Nacional de Direitos Humanos,pedindo a imediata abertura dos arquivos daPolícia Federal, do SNI, do Exército, da Marinhae da Aeronáutica, para que possa tercontinuidade os trabalhos da ComissãoEspecial que julga as indenizações pagas peloEstado às vítimas da ditadura militar.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoNeodi Saretta) - Não há impedimento, desdeque haja a concordância das demaisBancadas.Em discussão.

O SR. Deputado Gilson dos Santos- Peço a palavra, pela ordem, senhorPresidente.

(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão. Em discussão.

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DATA 15/05/98DATA 15/05/98 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540 PÁGINA PÁGINA 1111

O SR. PRESIDENTE (DeputadoNeodi Saretta) - Com a palavra, pela ordem,o senhor Deputado Gilson dos Santos.

Quem pode esclarecer oinacreditável funcionamento da Justiça nocaso do mandado de segurança impetradopelo Deputado Carlito Merss, do PT, paraanular a sessão que aprovou a venda dasletras na Assembléia Legislativa? Essemandado de segurança foi julgado no dia 25de junho de 1997 e por maioria de votos foianulada a sessão.

E tem que questionar muito claramenteo seguinte: o Deputado Carlito Merss deu entradano dia 16 de julho de 1996, portanto, vaicompletar dois anos, num mandado de segurançapara anular a sessão das Letras. O processo,aliás, estava embaixo do braço do DeputadoOdacir Zonta e não poderia jamais ter sido votado,aquela sessão não poderia ter ocorrido.

O SR. DEPUTADO GILSON DOSSANTOS - Senhor Presidente, eu vou pedir aonosso Vice-Líder para representar a Bancadanesta reunião, porque, infelizmente, eu tenhouma reunião agora que termina perto das 17h.

O Desembargador-Relator, no dia 22 deagosto de 96, negou a liminar com o arrazoado deque não havia periculum in mora. Portanto,poderia demorar, pois a nenhum risco, a nenhumperigo estávamos submetidos. Todos sabemos noque deu! Foram vendidas, foram desviados osrecursos, foram pagas propinas, foi paga taxa desucesso, de insucesso e daí para a frente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta) - Ficam, portanto, convocados osLíderes, e, na ausência dos mesmos, os Vice-Líderes, para uma reunião, às 16h30min, nogabinete da Presidência.

O Governo não tinha, portanto,autorização para vender as Letras, apesarde já as ter vendido. E desde junho de1997, data da decisão, continuamosaguardando que o acórdão, o resultado dojulgamento seja tornado oficial, sejapublicado no Diário da Justiça. Nenhumamedida pode ser tomada enquanto nãohouver a oficialização da decisão!

Com a palavra a Senhora DeputadaIdeli Salvatti.

A SRA. DEPUTADA IDELI SALVATTI- Senhor Presidente e senhoresParlamentares, é a segunda vez que eutrago a esta tribuna um pronunciamento porescrito. Faço por escrito para que a emoçãonão ultrapasse a capacidade de absorçãodo microfone, até do próprio decoro.

Esse mandado de segurança,Deputado Ivan Ranzolin, foi julgado no dia 25de junho de 97, também há quase um ano. Pormaioria dos votos o mandado de segurança foivitorioso. A sessão foi anulada e o Governo deSanta Catarina não teve autorização legislativapara vender as letras. Não teve! A Justiça deci-diu isso.

Com relação ao episódio davotação do “impeachment”, não nos cabemais questionar. Foi público e toda SantaCatarina assistiu a fisiológica votação dealguns Parlamentares com a escancaradacorrupção governamental.

(Passa a ler)“As letras a, e, i, u, d, m, n, p, quan-

do se combinam na palavra impunidade, e secombinam de forma ostensiva, declarada, de-bochada, obscena, escandalosa cravando deforma cara e dolorosa toda extensão, o signifi-cado dessa impunidade não pode nos deixarde sentir vergonha e impotência.

Mas, pasmem, Deputados IvanRanzolin, Júlio Teixeira, Leodegar Tiscoski e osDeputados da minha Bancada que se fazemainda presentes, que desde o dia 25 de junhodo ano passado está para ser publicado oacórdão, ou seja, a decisão da Justiça, quepara valer precisa ir para o Diário da Justiça.Está fazendo quase um ano que o Tribunal deJustiça não publica o acórdão. Isto éinimaginável! Isto é fazer com que a Justiça, narealidade, não exista. Nenhuma medidapodemos tomar frente à anulação da sessão jádada, já julgada, já decidida, enquanto não forpublicada.

O que sobra, infelizmente, detodos esses episódios, no imagináriopopular, é que a punição tem nome,endereço, classe social e cor de pele. Bastadar uma olhada nas prisões brasileiras,lotadas de pobres e de negros. Que secuidem os ladrões de galinha, pois roubarmilhões e milhões, principalmente doscofres públicos no Brasil, é um grandenegócio! Sempre acompanhado daimpunidade!”

Episódios como o do Porto de SãoFrancisco, da intervenção do Besc, da PontePedro Ivo Campos e mais recentemente odas outras famosas Letras, são as medidasexatas dessa impunidade. Impunidade con-luiada, costurada à muitas mãos, dos maisvariados Poderes; impunidade vergonhosa,pois envolve milhões e milhões de dinheiropúblico que faz falta no atendimento dasnecessidades básicas da população.

Então, eu gostaria, desta forma,por escrito, de manifestar toda a indignação,até porque amanhã não estarei presente nasessão, tendo em vista a audiência públicasobre o Sistema Estadual de Ensino e deGestão Democrática na região de Lages.Não poderia deixar passar despercebido ofato de que vamos ter na segunda-feira maisuma grande palhaçada, do meu ponto devista, porque o depoimento do senhor PauloAfonso e do senhor José Hülse no SupremoTribunal de Justiça é uma grande palhaçada.É mais uma fatia dessa grande pizza emque se transformou todo o processo davenda das Letras.

Houve Desembargador que ficoucom o processo parado no seu gabinetedesde o dia 24 de outubro de 97 atérecentemente. Saiu há duas ou trêssemanas do gabinete do Desembargador. OPoder Legislativo não pode se omitir,entendem? Porque acho que isso é de umagravidade imensa.

O que aconteceu com os responsá-veis no Governo Esperidião Amin pelacarnavalesca licitação do Porto de SãoFrancisco ou com as operações queprovocaram a intervenção no Besc?

Qual foi a pena dada ao fino ouroque estruturou a Ponte Pedro Ivo? Quantosenvolvidos concretamente - e haja concreto -foram, realmente, investigados? O que dizer,então, das outras Letras, escândalonacional que nos envergonhou e continuaenvergonhando? O que nós podemos falardo depoimento do Governador Paulo Afonsoe do Vice-Governador no Supremo Tribunalde Justiça no dia 11 de maio?

Eu queria ouvir o Deputado IvanRanzolin e o Deputado Júlio Teixeira, porquetenho o entendimento de que o queestamos levantando aqui não é uma coisade pouca importância.

O Sr. Deputado Ivan Ranzolin -Deputada Ideli Salvatti, V.Exa. se referiu a vá-rios assuntos, e eu queria dizer o seguinte:com a vinda do Presidente do Besc, hoje, naAssembléia Legislativa, realmente ficou sobe-jamente confirmada a falta de informação deleou o não-querer dar qualquer informação. Nãosaber o que é taxa de sucesso?!

No dia de hoje, a Assembléiaaprovou a vinda do Dr. Moacir de Moraes,representante do Ministério Público, a estaCasa. Nós não podemos admitir que oMinistério Público de Santa Catarina nãotenha tomado sequer uma única providênciacom relação ao processo das Letras.

Eles não irão como indiciados,como responsáveis pelos atos envolvendo600 milhões de reais, pois o MinistérioPúblico Federal, mesmo com o trabalho deduas CPIs, de várias ações em andamento,entendeu que não havia base para aberturade inquérito, encaminhou, tão-somente,uma denúncia.

Está realmente confirmado que aoperação do Besc com os títulos de Alagoasfoi fraudulenta, desastrosa e imoral. Já temosinclusive uma ação popular encaminhada nestesentido para que todos os membros daDiretoria do Besc, da época da operação, pa-guem isso em juízo.

O Ministério Público de São Paulo,onde não teve CPI, utilizando-se apenas dasconclusões e documentos da CPI doSenado, já encaminhou inquérito, processoe a Polícia Federal já está pedindo prisão. Játêm bens indisponíveis, e aqui em SantaCatarina, nada! O Ministério Público só fazuma coisa: de dois em dois meses ele vema público dizer que está ultimando ospreparativos das ações. Só que ação, que éboa, nenhuma!

Todos sabemos que a mudança deposição do Ministério Público Federal coincidiucom a convenção nacional do PMDB, onde ospreciosos 28 votos atrelados ao GovernadorPaulo Afonso foram ostensivamentenegociados com o esquema de FernandoHenrique Cardoso para sua reeleição.

V.Exa. também falou da questão damorosidade, da omissão ou do descaso doMinistério Público, especificamente da questãoda Procuradoria de Justiça. Eu quero dizer aV.Exa. que não é um descaso, é, sim, porqueeles são os amigos do rei. Não vão fazer nada,porque tem gente das suas relações tambémnesse processo. Não vão fazer nada!

Como explicar o fato do MinistérioPúblico catarinense, os nossos fiscais da lei,não ter encaminhado até agora qualquer tipode processo? O término da CPI das Letras deSanta Catarina, com respectivoencaminhamento da documentação aoMinistério Público, já vai completar um ano. Devez em quando declarações são dadas àimprensa e nada mais.

Hoje de manhã também protocoleijunto à Mesa da Assembléia Legislativa umasolicitação, e aí eu gostaria de pedir muitaatenção do Deputado Ivan Ranzolin, porque vaiser provavelmente na Comissão de Justiçaque tudo isso vai acabar desembocando,pois este Poder, o Poder Legislativo, temque questionar o Poder Judiciário.

A Assembléia Legislativa não podese omitir. Inclusive o Deputado LeodegarTiscoski e eu temos um requerimento, e V.Exa.disse que o aprovou, convocando o Procurador.Essa é uma decisão da nossa Bancada,porque queremos saber com base em que o

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PÁGINA PÁGINA 1212 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540 DATA 15/05/98DATA 15/05/98

Senhor Procurador de Justiça pediu aabsolvição de Miguel Orofino, reconhecendoque foram dilapidados vinte e quatro milhões.Esta é uma atitude realmente indecorosa.

Quando vamos para a rua, e este éum ano em que vamos muito, temos que baterem muitas portas, temos que falar com muitagente, temos que pedir muitos votos e temoscerteza de que muitas vezes vamos ser chama-dos de corruptos pelo o que aconteceu nestaCasa no processo de impeachment.

Desejamos cumprimentá-los por par-ticiparem da sessão de hoje e, agora, das nos-sas intervenções no Plenário desta Casa.

O SR. DEPUTADO IVAN RANZOLIN -Registro, também, com prazer, a presençado Vereador Edson, de Otacílio Costa, queveio com uma comitiva do nosso Partido,além de cumprimentar todas as pessoasque V.Exa. fez referência. Gostaríamos decumprimentar, também, o ex-Deputado JairSilveira, juntamente com o Dr. Merísio, queestão presentes nesta Casa.

Por último, quanto a essa questãoda Justiça, Deputada, eu não sabia querealmente não tinha sido publicada. Portanto,acho que esta Casa tem que imediatamenteencaminhar uma mensagem ao Presidente doTribunal de Justiça no sentido de saber qual omotivo da demora da publicação e se isto écomum.

Agora, de uma vez por todas,Deputado Júlio Teixeira, e quando eu escrevi opronunciamento (a assessoria inclusive pediupara que fosse por escrito, porque não sebrinca com o Judiciário. É uma tradição nestePaís que ninguém critica o Judiciário, ninguémquestiona o Judiciário. Só que a questão estáficando verdadeiramente insustentável.

Realmente a nossa forma defiscalizar é colocar, aqui, a boca no trombone.Quero dizer a V.Exa. que está acontecendomuita coisa neste País que me deixaentristecido. O País realmente está nas mãosdas pessoas que querem o mal desta Nação.

Devo registrar, Deputado JúlioTeixeira, que essas coisas que estão aconte-cendo nos entristecem muito, porque hápoucos dias ouvimos um cidadão falar, numadiscussão acalorada, sobre questões decompra de votos, sobre questões deDeputados Federais vendendo a suaconsciência pela reeleição. Inclusive, atémesmo o Presidente da República anunciouque vai liberar os recursos orçamentários, paraque os Deputados votem na Lei daPrevidência.

É inadmissível que para publicar umacórdão levem um ano. E todos aqui, com osbraços cruzados, ouvimos o Governador dizer,alto e bom som, que ele vendeu, porque aAssembléia autorizou, porque o CongressoNacional autorizou, porque o Banco Central au-torizou, quando temos uma decisão já háquase um ano dizendo que tudo foi errado nasua origem.

Quero dizer mais a V.Exa.: SantaCatarina está com o seu patrimônio totalmentedilapidado e o Brasil está indo num caminhomuito triste. Por isso, Deputada Ideli Salvatti,eu acho que temos que continuar com a nossatarefa, aqui, de protestar, mas o nosso protes-to, infelizmente, não está sendo ouvido,porque a Justiça do País está protegendo aimpunidade.

Se não tem origem, não temautorização. Isso realmente deprime os homens

públicos, deprime a sociedade brasileira ouvircoisas desta natureza. E um cidadão, ouvindoisso pela televisão e lendo, disse-me o seguin-te: Deputado Ivan Ranzolin, existe um ditadoque diz que o crime não compensa, mas oúnico País do mundo onde o crime compensa éo Brasil.

O Sr. Deputado Carlito Merss - V.Exa. nosconcede um aparte?O Sr. Deputado Júlio Teixeira - V.Exa.

me concede um aparte? A SRA. DEPUTADA IDELI SALVATTI -Pois não!A SRA. DEPUTADA IDELI SALVATTI -

Pois não! O Sr. Deputado Carlito Merss -Deputada Ideli Salvatti, aproveitando apresença do Deputado Afonso Spaniol, façouma solicitação oficial e pediria que S.Exa. alevasse ao conhecimento dos demaismembros da Mesa.

O Sr. Deputado Júlio Teixeira -Deputada Ideli Salvatti, na sua linha deraciocínio, eu havia aguardado uma melhoroportunidade do que esta para falar, mastenho certeza de que não a encontrarei.

Cheguei a concordar com ele que ocrime no Brasil compensa, porque aqueles quedilapidaram o patrimônio público, os bancos, oBanco Nacional, o senhor Calmon de Sá que di-lapidou o Banco Econômico, que saiu podre derico, os seus processos não andam, é decre-tada a prisão preventiva, no dia seguinte temintervenção do Governo e tudo pára.

Pelas palavras que V.Exa. acaba deproferir na tribuna, vou lhe fazer uma pergunta.V.Exa. já viu publicado o acórdão do SupremoTribunal Federal da malfadada liminar doMinistro Nelson Jobim, que nós, como temosobediência às leis, cumprimos nesta Casa,para não afastar o senhor Governador naquelavotação do dia 30 de junho?

Portanto, eu gostaria de saber,assim como fomos comunicados por aqueladecisão rapidíssima do Supremo, dos 32minutos (isso no mesmo dia, via fax, quenão tem valor, como diz o Deputado JúlioTeixeira), se a Assembléia Legislativa foioficialmente comunicada pelo Tribunal deJustiça sobre a votação do meu mandado desegurança.

É assim por todo o Brasil, e emSanta Catarina ficou tudo descoberto, tudodocumentado, foram 120 milhões de dólares,o maior crime em se tratando de dilapidaçãodo patrimônio público, de peculato e dedemais crimes que estão capitulados noCódigo Penal, além do crime administrativo.

A SRA. DEPUTADA IDELI SALVATTI -Não!

O Sr. Deputado Júlio Teixeira - Não!V.Exa. não vai vê-lo publicado, porque é umacarta de alforria que o Supremo vai estardando ao ex-Presidente da Repúblicaafastado, Fernando Collor de Mello. OSupremo jamais vai dar a carta de alforriaao ex-Presidente, bem afastado, por sinal,na época do Relator Nelson Jobim, hojeMinistro, que contrariando parecer anteriordeu a malfadada liminar no caso específicode Santa Catarina. V.Exa. jamais vai ver issopublicado.

Gostaria que V.Exa. anotasse essaquestão e levasse ao conhecimento doPresidente Neodi Saretta e do Vice-PresidenteFrancisco Küster, que na época era oPresidente: oficialmente o Tribunal de Justiçanos comunicou o resultado da votação, mesmonão publicando o acórdão no Diário Oficial?

Todos eles realmente foram pratica-dos pelo Governo do Estado, porque aquadrilha nacional se formou dentro doPalácio. Eles vieram aqui, foram lá emostraram-nos que foi lá que fizeram onegócio, que foi lá que fizeram a relação dosprecatórios. E quem estava junto era o ex-Secretário da Fazenda, que foi retirado a bemdo serviço público. E o atual Secretário daFazenda é o homem que veio à AssembléiaLegislativa, defendeu, mas esteve juntodurante toda a operação.

Acho que isso é fundamental paraque possamos a partir de agora verificar enca-minhamentos, porque eu me sinto muito malnesses últimos dois anos.

(Discurso interrompido por términodo horário regimental.)

E aí colocamos a correlação da ver-dade absoluta deste País: onde está, em quemãos está, onde é o desaguadouro dasnossas esperanças de justiça? Em últimainstância o Supremo Tribunal Federal nãopublica o acórdão, porque está dando umacarta de alforria e sabe do seu erro histórico.Jamais vai se redimir ou recompensar asociedade brasileira pelo grande erro, a grandefalácia que cometeu, Deputada Ideli Salvatti.

(SEM REVISÃO DA ORADORA) Então, realmente, Deputado Júlio Teixeira,ficamos tristes quando vemos que essascoisas todas acontecem e que a Justiçatarda, coloca nas gavetas e realmente nãopune os responsáveis. Isso me deixa triste,porque as crianças que estão na escola,porque a juventude que está nasuniversidades, porque os novos políticos, osVereadores, os Prefeitos que estãosurgindo, infelizmente, vêm com estepensamento, ou seja, “olha, acho que dápara tirar um pouco para o bolso, pois nãoacontece nada”. E quem não tira acabasendo considerado burro, e quem tira é oesperto.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoAfonso Spaniol) - A Presidência solicita àassessoria que faça esse levantamento, a fimde verificar se chegou realmente a esta Casa acomunicação do Tribunal de Justiça.

Inscrito para falar, em ExplicaçãoPessoal, o senhor Deputado Ivan Ranzolin.

O Sr. Deputado Idelvino Furlanetto -Pedimos a palavra, pela ordem, senhorPresidente.A SRA. DEPUTADA IDELI SALVATTI -

Eu agradeço ao Deputado Júlio Teixeira, quevem exatamente somar à minha linha de racio-cínio, porque este Poder foi execrado no pro-cesso de impeachment. Nós levamos a pechada corrupção no processo de impeachmentcomo um todo. Apesar do comportamento serbem específico de alguns Parlamentares, foieste Poder que levou a pecha da corrupção noprocesso de impeachment do GovernadorPaulo Afonso. Fomos nós, todos, os quarentaDeputados.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoAfonso Spaniol) - Com a palavra, pela ordem, osenhor Deputado Idelvino Furlanetto.

O SR. DEPUTADO IDELVINOFURLANETTO - Deputado Ivan Ranzolin, gostarí-amos apenas de registrar a presença, nasgalerias, dos nossos amigos AntonioBrancalione, de São Miguel D’Oeste, ZelândiaCecconi, de Guaraciaba, Juarez Cola, de SãoMiguel D’Oeste, e Nedi Teresinha Moreira, deSão Miguel D’Oeste.

Por isso, acho que eu queriatambém fazer coro com o que disse aDeputada Ideli Salvatti, pois na realidadeestamos vivendo numa época muito triste,porque está estabelecida ainstitucionalização da impunidade e dacorrupção.

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DATA 15/05/98DATA 15/05/98 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540 PÁGINA PÁGINA 1313

Trouxe esse assunto, hoje, emExplicação Pessoal, que não é o meu feitio,pois raramente ocupo a tribuna nestehorário, até para não cansar os senhoresParlamentares no fim de uma sessão,como, também, para não dar muito trabalhoàs nossas taquígrafas, que já têm umatarefa pesada de ficar anotando o quedizemos aqui.

Deputado Reno Caramori, aAssembléia Legislativa tem que tomariniciativas urgentes e inadiáveis, porque asPrefeituras estão arcando comresponsabilidade e não podem receber acota do salário-educação. Ah, mas oGovernador está fazendo um ginásio deesportes não sei aonde! Mas está fazendocom o dinheiro que pertence à Prefeitura.Não é nenhum benefício que ele estádestinando!

O Sr. Deputado Reno Caramori -Mas é importante, é importante, porque asfalcatruas são tantas, tantas neste Estado,praticadas por este Governo, que não dámais para entender! O povo já estápensando que nós é que somos mentirosos!O povo está chegando à conclusão quecertos são eles, que não é verdade que eledesviou cento e vinte milhões.

Quero dizer, senhor Presidente,que encaminhei à Mesa um requerimento,solicitando o envio de mensagem telegráficaao Tribunal de Contas do Estado, no sentidoda realização de uma auditoria sobre aaplicação dos recursos da quota estadual dosalário-educação. Como se sabe, esta Casavotou um projeto que hoje se transformouna Lei nº 10.723, de 16 de março de 98,que estabelece as diretrizes e os critériospara a distribuição do salário-educação.

O povo está acreditando naquelesquarenta e seis atendimentos familiares dosquais ele está falando. Subentende-se quesão quarenta e seis mil residências, e estáno jornal todos os dias. É propagandaenganosa! E nós sabemos que não passamde cinco mil casas entregues ouapartamentos.

Quanto à entrega dos ônibus, sãoos recursos que pertencem às Prefeituras.Isso gera, na realidade, uma discriminaçãoodiosa, que levou as galerias daAssembléia, no último dia 2 - na convençãoprévia do PMDB, as galerias que torciampelo outro lado, que não o do Governador -,a cantar: “um, dois, três, queremos oGovernador no xadrez”. “Quando vai pagar o13º salário?”

É vergonhoso que o povocatarinense tenha que escutar isso de umgerente de uma grande empresa que é oEstado de Santa Catarina. Isso chama-segerentinho de bodega. Não existe outroconceito.

No entanto, essa lei não vemsendo cumprida, porque o salário-educaçãoé para ser destinado, os recursos, àsPrefeituras, para os programas e projetos doensino fundamental, regular e supletivo. Emapenas um ano cerca de 70 milhõespassaram pelos cofres da Secretaria daEducação para serem destinados àsPrefeituras.

Gerou a frase o senhor PinhoMoreira quando disse que o Governadorestava usando a máquina para fazer votosdentro do Colegiado. E usou foguetório, naquinta-feira da semana anterior, quandoforam distribuídos os recursos da Casanpara que os Prefeitos fizessem algumasobras de saneamento básico. Ali seconsolidou a sua vitória. Vinte e seisPrefeituras não receberam os recursosainda, mas já receberam o convênio.

O SR. DEPUTADO IVAN RANZOLIN -O que ele tem feito de negócios bons parasi é uma coisa impressionante. Agora, paraSanta Catarina, o nosso patrimônio estádilapidado.

Quero deixar o registro aqui que oPresidente do Besc, que hoje esteve aqui,deve ter ficado envergonhado de não sabernada. Acho que amanhã ou depois ele devepedir demissão, porque desconheceabsolutamente toda a terminologia debanco, que eu também desconheço, masele deveria conhecer.

E o que faz o Governo do Estado?O Governo do Estado transforma essesrecursos em ônibus, em Kombis, emginásios de esportes. E vai às Prefeiturasdestinando esses recursos como se fossemrecursos dos cofres do Tesouro paradestinar a essas Prefeituras.

Então, senhores Deputados, isso éque temos que cuidar. Votamos uma leijusta na Assembléia Legislativa, mas nesteGoverno nada se cumpre. A Constituiçãonão existe e a legislação muito menos.Ele está cometendo um crime de

responsabilidade, porque o salário-educaçãoé para ser destinado uniformemente àsPrefeituras, de acordo com o número dealunos, como é a destinação do Fundão. Sóque um tem um destino, o outro tem outro,mas ambos fecham na educação, no ensinofundamental.

Deputado Reno Caramori, hoje,vim à tribuna objetivamente para cobrar adistribuição da quota do salário-educação.

Por isso, estamos encaminhandoao Tribunal de Contas para que o Tribunalnão registre como despesa do salário-educação a distribuição em mercadoria, emimóveis, em semoventes, ou seja lá o quefor, e muito menos com veículos, porque narealidade esse não é o princípio da lei e nãosão os critérios estabelecidos pela Lei deDiretrizes e Bases.

Eu não vou dizer que isso é umavergonha para não secundar o homem daRecord, mas realmente isso não podecontinuar como está.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)Vejam V.Exas. o que faz o

Governo: esteve há poucos dias em SãoJosé do Cerrito, numa festa bonita, fazendoa entrega de três ônibus já escritos: SãoJosé do Cerrito.

SR. PRESIDENTE (DeputadoAfonso Spaniol) - Com a palavra o DeputadoIdelvino Furlanetto, por até dez minutos.O Sr. Deputado Reno Caramori -

V.Exa. me concede um aparte? (O Deputado Reno Caramori fazuma manifestação fora do microfone.)O SR. DEPUTADO IVAN RANZOLIN -

Pois não!O Sr. Deputado Reno Caramori(Intervindo) - Reformados!

O SR. DEPUTADO IDELVINOFURLANETTO - Quem deve voltar para ogabinete é V.Exa., inclusive balançando acabeça, com a mão na consciência, peloque sua Bancada está fazendo,juntamente com o Fernando Henrique, emBrasília!

O Sr. Deputado Reno Caramori -Nobre Deputado, eu venho da minha regiãoneste início de semana e trago de todas asnossas escolas a mesma preocupação: odesvio de dinheiro.

O SR. DEPUTADO IVAN RANZOLIN -Sim, reformados. Ele compra ônibus velho,faz uma reforma e entrega três ônibus, umaambulância, três Kombis e 60 mil emdinheiro. Eu aplaudo, achando isso umamaravilha, porque não sou contra que sedestine recursos para o Município de SãoJosé do Cerrito, como ele agora estáanunciando que vai levar para Correia Pinto,para a minha região. É uma maravilha. Ascrianças vão ser transportadas de ônibus,vão agora para a nucleação, que se chamaa nova sistemática estabelecida peloFundão. É tudo uma maravilha.

Os Municípios que deram apoio aeste Governo têm recebido, também, não oque lhes é devido, porque tinham queentregar ônibus novo, porque o dinheiro édesses Municípios. Mas ele compra umônibus velho, reforma e entrega! Eu nunca viisso acontecer num Governo! Comprarônibus velho, mandar reformar e depoisentregar para as Prefeituras comfoguetório?! O que é isso?!

Vê se o senhor presta atenção,porque eu farei, agora, uma leitura, depoisse o senhor quiser um aparte, eu lheconcederei!

A sua Bancada apóia o senhorFernando Henrique Cardoso, e estão aconte-cendo neste momento as votações, noCongresso, com relação à Previdência. Éclaro, Deputado, V.Exa. vem aqui paracomer merenda e não presta atenção noque está acontecendo em Brasília, comrelação à Previdência! Grande empresário,bem sucedido! Se V.Exa. prestar bastanteatenção no que vou falar agora, V.Exa. vaipara o gabinete meio triste: “esquema deemergência libera verbas para aliados”.

Acontece, senhor Presidente, quesó vai para as Prefeituras do PMDB. Não vaipara nenhuma Prefeitura que é comandadapelo Prefeito do meu Partido. Não tenhonotícias que nenhuma Prefeitura que écomandada pelo PT, que deve administrarumas sete ou oito, tenha recebido. Nãotenho notícias de outros Partidos, assimcomo o PFL também. Nenhuma notícia, e seforam levados recursos, na realidade, soudesconhecedor.

Então, precisaríamos, inclusive,verificar a origem desses ônibus e a origemda reforma, como estão sendo feitas essasreformas.

O SR. DEPUTADO IVAN RANZOLIN -Deputado, parece-me que é na cidade deItuporanga.

Estamos fazendo um levantamentopara verificar, só que não queremos falardesse assunto, porque, senão, eles fechame abrem em outro lugar.

Veja bem, Deputado RenoCaramori, neste momento, já que V.Exa. nãoestá a par do que está acontecendo emBrasília.

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PÁGINA PÁGINA 1414 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540 DATA 15/05/98DATA 15/05/98

O Sr. Deputado Reno Caramori(Intervindo) - Eu estou a par, Deputado, maseu não venho ler jornal aqui, o jornal eu lipela manhã!

Apenas no dia de ontem,a CEF (Caixa Econômica Federal) liberouR$1,76 milhão para pequenas obras de infra-estrutura e habitação. Na semana passada,foram liberados R$10,22 milhões.

Paulo, Paulo Maluf, e o Prefeito Celso Pittaforam procurados pela Polícia Federal, masaconteceu um grande aparato para salvá-los.E a mesma coisa acontece em SantaCatarina com o Governador Paulo Afonso.O SR. DEPUTADO IDELVINO

FURLANETTO - Com essas informaçõesV.Exa. está informado. Se V.Exa. leu o jornalpela manhã, deve estar muito mais pesado,porque quando anoitecer vai ver quantostrabalhadores irão dirigir-se a V.Exa. parapagar uma parte da conta da aposentadoriaque eles não vão receber mais, porque oFernando Henrique Cardoso...

Padilha afirmou que foidesignado pelo Presidente FernandoHenrique Cardoso, juntamente com oSecretário-Geral da Presidência, EduardoGraeff e o Ministro Waldeck Ornélas(Previdência), para atender os pleitos dosDeputados.

É um Governador“impeachmado” pela sociedade. E agoraestá se observando que não é por acaso queos trabalhadores não recebem o 13o, não épor acaso que a própria manutenção damáquina está indo abaixo, pois o Estadoestá quebrado.

Os líderes governistasassumiram a defesa dos Deputados queestão pedindo a liberação de recursos paraseus redutos eleitorais.”

Dizer que o Estado estáquebrado, então, temos que nos mobilizar.Eu acredito que todos os Partidos que nãodão sustentação ao Governador Paulo Afonsodeveriam, juntamente com o meu Partido, irpara as ruas, fazer aquilo que aconteceu emAlagoas, ir lá e tirar o Governador. Isto, nomínimo, nós deveríamos fazer em SantaCatarina.

O Sr. Deputado Reno Caramori - Eunão sei qual a sua intenção! Talvez o senhor es-teja ainda ressentido pelo debate que tivemosna semana passada e o senhor tem tentadousar meu nome indevidamente! Porém, querodizer-lhe que vou deixar o senhor falar e depoiso senhor vai me escutar, durante dez minutos,porque eu vou à tribuna para depois chegarmosa uma conclusão!

O que me entristece éque os trabalhadores deste País, ao longo desua história, através de mobilizações dasorganizações sindicais, conquistaram asaposentadorias por tempo de serviço,conquistaram também a sua aposentadoriano caso de invalidez, enfim, conseguirammuitas e muitas conquistas através daPrevidência, e os Partidos que dão sustenta-ção política ao Presidente Fernando HenriqueCardoso, hoje, estão colocando tudo isso porágua abaixo. Estão colocando por águaabaixo tudo aquilo que dissemos a umagricultor, a uma agricultora, sobre a suaaposentadoria - o homem aos 60 e a mulheraos 55 anos -, porque, depois, continuamvivendo lá na roça.

(SEM REVISÃO DOORADOR)O SR. DEPUTADO IDELVINO

FURLANETTO - V.Exa. preste atenção paraque depois, se tiver coragem de dar umaresposta, responda objetivamente.

O SR. PRESIDENTE(Deputado Afonso Spaniol) - SenhoresDeputados, é visível a falta de quórum. Masse algum dos senhores Deputados aindadesejar fazer uso da palavra...

(Passa a ler)“Esquema de emergência libera ver-

bas para aliados. O Sr. Deputado RenoCaramori - Senhor Presidente, peço apalavra, pela ordem, para uma questão deordem.

O que falta para votar na reformada Previdência, que já está no Plenário hoje:acabar com a idade mínima para aaposentadoria dos trabalhadores da iniciativaprivada - 60 anos (homem) e 55 anos(mulher) -, acabar com a idade mínima para aaposentadoria dos trabalhadores na iniciativaprivada, nas regras da transição (doisdestaques): 53 anos (homem) e 48 anos(mulher), acabar com o redutor de até 30%do salário para manter a aposentadoria in-tegral no serviço público, manter aaposentadoria integral dos Magistrados,manter a possibilidade do Poder Públicocontribuir com duas vezes sobre o valor pagopelo segurado aos fundos de pensão, manteras regras de reajuste dos benefícios dosservidores anistiados, seguindo o aumentode cada categoria, acabar com o chamadopedágio para a aposentadoria proporcionalno regime geral da Previdência.

O SR. PRESIDENTE(Deputado Afonso Spaniol) - Com a palavra,pela ordem, para uma questão de ordem, osenhor Deputado Reno Caramori.

A aposentadoria ajudamuito, assim como ajuda aos trabalhadoresurbanos o salário-maternidade e outrosbenefícios. O SR. DEPUTADO RENO

CARAMORI - Eu havia dito ao DeputadoIdelvino Furlanetto que usaria a tribuna. Maso Deputado Olices Santini também fazquestão de usar a tribuna. Então, eu cedo osmeus dez minutos, que eu já haviaanunciado através do microfone de apartes,ao senhor Deputado Olices Santini.

Todos nós sabemos quea mulher agricultora, para conseguir osalário-maternidade, teve que ocupar,dezenas de vezes, o Ministério daPrevidência, teve que ocupar os postos doINSS, tanto nas microrregiões como nascidades-pólos e capitais. E hoje, osDeputados do PMDB, do PPB, do PSDB, doPTB, do PFL, enfim, de outros pequenosPartidos da ala governista, estão lá paracolocar em liqüidação. Isso é o que meentristece.

O SR. PRESIDENTE(Deputado Afonso Spaniol) - Pois não!

Por deferência desta Presidência,com a palavra por até dez minutos oDeputado Olices Santini.

Os Deputados que são daUDR, os Deputados que dão sustentação atodos os empresários rurais estão lá,ligadíssimos. E eu me inscrevi para falarneste momento, porque neste mesmomomento, em Brasília, estão ocorrendo asvotações e colocando abaixo aquilo quepoderia contribuir nas questões sociais,como na compra de medicamentos para otrabalhador, que se aposentou tanto na árearural como na urbana. Então, ostrabalhadores urbanos estão sendosufocados neste momento.

O SR. DEPUTADO OLICESSANTINI - Gostaria, Deputado Presidente, depedir a vênia de V.Exa. para colocar umassunto para complementar o primeirodiscurso do Deputado Idelvino Furlanetto.Então, queria aproveitar a oportunidade jáque S.Exa. está no Plenário e,principalmente, porque ele fez um discursohoje sobre a barragem da Foz do RioChapecó.

Pelo projeto, o trabalhador que estáno mercado terá de contribuir 40% a maisem relação ao tempo que faltaria para seaposentar proporcionalmente.”

Vejam bem, o Presidente FernandoHenrique Cardoso precisa de 308 votos hojepara liquidar a conquista de muitos trabalhado-res. Para o PMDB, o Ministro Eliseu Padilha dizaqui que atende a Deputados...

(Passa a ler) Senhor Presidente, senhoresDeputados, como eu disse no microfone deapartes, não pretendo usar dez minutos, masqueria complementar, aqui, algumas informa-ções que trouxe, nesta tarde de hoje, oDeputado Idelvino Furlanetto, sobre a barragemprogramada, ou os estudos da Foz do RioChapecó, principalmente porque ele citou aquium posicionamento do Prefeito do Município deSão Carlos, do nosso Partido, do PPB, nossocompanheiro Cláudio Campos.

“O Governo montou um esquemade emergência para atendimento dasemendas de Deputados ao Orçamento daUnião de 1997, num total de R$200milhões. A demora nas liberações de verbasé o principal obstáculo para a aprovação dospontos polêmicos da reforma da Previdência.

Nós precisamos,senhores Deputados, acima das nossasposições partidárias... E eu fiquei sabendoque o Líder do PTB na Câmara Federal,Deputado Paulo Slander, de Minas Gerais,ameaçou votar contra a reforma caso nãofossem liberadas cinco emendas para osMunicípios de sua base eleitoral.

A votação de sete dispositivos estámarcada para hoje. O Governo precisa reunir308 votos para manter o texto básico.

O Ministro Eliseu Padilha(Transportes) assumiu o papel que eradesempenhado pelo Ministro Sérgio Motta(Comunicações), morto há 16 dias. Elerecebeu mais de 50 Parlamentares nosúltimos dias.

Vejam bem, senhoresDeputados, aqui descemos a lenha noGovernador Paulo Afonso, desceram a lenhano Prefeito Celso Pitta. Essas autoridades“impeachmadas” deviam estar fora daadministração pública. O ex-Prefeito de São

Assim que V.Exa. terminou o seupronunciamento, Deputado IdelvinoFurlanetto, eu tive a oportunidade de ligarpara ele para saber se conferiam realmenteas informações que V.Exa. trouxe aqui, natribuna.

D I V I S Ã O D E A N A I S - Editoração Eletrônica

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DATA 15/05/98DATA 15/05/98 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540 PÁGINA PÁGINA 1515

A primeira informação que eugostaria de trazer a V.Exa., aqui, com otestemunho do Deputado Miguel Ximenes edo Deputado Reno Caramori, é que elas nãoespelham exatamente a verdade. Primeiro,com relação à barragem, e, segundo,principalmente, com relação ao posi-cionamento do Prefeito Cláudio Campos.

A agricultura, e isso eu lhe dourazão, é uma atividade econômica que vemenfrentando dificuldades. Então, qualqueroutra possibilidade representa umaesperança para os Prefeitos, que vivem emdificuldades, e principalmente para a região.

isso aconteça em Santa Catarina, semprejuízo de ninguém, sem prejuízo dopequeno agricultor e com benefícios aosMunicípios atendidos.

Então, Deputado IdelvinoFurlanetto, fiz questão de fazer esseregistro principalmente porque V.Exa. citouo nome de um Prefeito nosso, que euconheço, que eu sei que é sério,competente, que está preocupado com aregião dele e que jamais tomou umposicionamento de dizer que deveriainvadir propriedade agrícola, ou que oagricultor não deveria ser indenizado, ouque a barragem deveria ser feita aqualquer custo. Não é verdade isso,porque eu o conheço e sei que estáfalando a verdade!

Quanto à reunião que aconteceráamanhã à noite, se assim eu entendi bem otelefonema do Prefeito Cláudio Campos, quefoi convocada por ele, será realizada comtodos os Prefeitos da região, que na suagrande maioria, Deputado Miguel Ximenes,são do PMDB e do PPB, e se não me enganoum é do PDT.

A barragem da foz do Rio Chapecó,no Município de São Carlos, não é uma coisalíquida, certa e definida pela Eletrosul. V.Exa.bem sabe disso. O que estão fazendo sãoestudos de prospecção geológica em váriostrechos do Rio Chapecó para ver onde émelhor, onde apresenta as melhorescondições para se fazer uma barragem,dentro da política pública do Estadopromover, Deputado Miguel Ximenes, ageração de energia elétrica, que é umproblema sério não só para Santa Catarinacomo para todo o Brasil, o que todos nóssabemos.

Então, na verdade, não existia nadado que V.Exa. colocou aqui sobre osagricultores estarem sendo prejudicados. Emprimeiro lugar, não se sabe qual a área quevai ser inundada, qual a propriedade que vaiser atingida e se o relatório de impactoambiental permite que se instale ali umausina, e, em segundo lugar, se o estudo queestá sendo feito, que é a prospecção doestudo geológico, vai permitir que se instaleuma usina. O que está se fazendo é na-turalmente um estudo.

Sr. Deputado Idelvino Furlanetto - V.Exa. meconcede um aparte?

O SR. DEPUTADO OLICES SANTINI -Pois não!

Então, o que está acontecendo emSão Carlos? A Eletrosul contratou umaempresa para fazer um estudo em váriostrechos do Rio Uruguai e em outros rios daregião, para saber se pode ou nãoestabelecer algumas barragens.

O Sr. Deputado Idelvino Furlanetto -V.Exa. foi mal informado! Quanto ao Prefeito,eu nem sabia que ele era do PPB.

O SR. DEPUTADO OLICES SANTINI -V.Exa. sabia, porque todos sabem!Foram invadidas algumas proprieda-

des, isto é, foram visitadas, no bom sentido,para poder fazer, Deputado Reno Caramori,algumas perfurações com a finalidade deverificar se comportam ou não uma usina.

O Sr. Deputado Idelvino Furlanetto -Eu citei, porque vi o fax da nota dele narádio, em que citava o PT. Por isso, falei. Seele não tivesse citado o PT, eu jamais iriafalar.

V.Exa. trouxe o assunto como sefosse uma coisa líquida e certa, que jáhavia invasão de propriedades agrícolas,que o Prefeito Cláudio Campos estava afavor da Eletrosul e contra os pequenosagricultores. Assim, é essa a primeirainverdade.

Então, Deputado Presidente, fizquestão de fazer este registro para isentar oPrefeito Cláudio Campos de uma culpa queele não tem. Inclusive, não deu entrevistanenhuma a rádio (perguntei isso a ele).Mandou-me o fax de um debate, do qual elenão participou, porque estava aqui, e medisse o seguinte: que ele, como os outrosonze Prefeitos, defendem a usina na Foz doRio Chapecó com o Uruguai. Por quê? Porquevai ser um pólo de desenvolvimento e vaigerar dois mil empregos, se for decidido quea usina será lá instalada. E, naturalmente,depois, servirá como um pólo de atraçãoturística, como é a Foz do Iguaçu, inclusive,gerando empregos na região e certamentebeneficiando todos os Municípios.

Eu posso lhe conceder cópia dofax.

O SR. DEPUTADO OLICES SANTINI -Eu tenho.O que tem é uma empresa

contratada pela Eletrosul para fazer ochamado RIMA - Relatório de Impacto noMeio Ambiente -, e estão fazendoprospecção geológica para saber se osubsolo, principalmente a estrutura de solo esubsolo daquela região, comporta umausina, como está sendo programada para serfeita no Rio Uruguai, mas eles não sabemaonde. Essa é a primeira questão.

Sabe quem é que falou, Deputado IdelvinoFurlanetto, porque eu tenho o fax? Foi oSecretário...

O Sr. Deputado Idelvino Furlanetto -É o programa da Prefeitura...

O SR. DEPUTADO OLICES SANTINI -Por isso, Deputado Idelvino Furlanetto, V.Exa.não pode, nunca, faltar com a verdade, nemfazer discursos sob hipóteses, porque seV.Exa. diz e ele não falou, autorizou ouescreveu para alguém falar, então, não éverdade.

Não está sendo discutida nenhumainundação de propriedade, porque o pessoalnão sabe se exatamente a usina vai ser nafoz do Rio Chapecó, ou se vai ser em AnitaGaribaldi, ou se vai ser num trecho maisacima, no Município de Caxambu.

Disse-me, também, que se for lá,ele será o primeiro a cobrar da Eletrosul e detodas as autoridades envolvidas aindenização que tem direito todo e qualqueragricultor. Ele vai ser parceiro como o nossoPartido sempre o foi.

O Sr. Deputado Idelvino Furlanetto -É programa da Prefeitura.

O SR. DEPUTADO OLICES SANTINI -No programa da Prefeitura?!Então, os estudos estão sendo

feitos, Deputado Pedro Uczai, e o DeputadoIdelvino Furlanetto veio aqui dizendo que jáhavia invasão de propriedade, que o PrefeitoCláudio Campos era contra os agricultores,que dizia que o PT está fazendo umaanarquia.

Por isso, Deputado Idelvino, o seupessoal lá, os seus assessores do Municípiode São Carlos ou da região devem lheinformar com mais precisão.

Deputado Idelvino Furlanetto, querocitar um outro exemplo para reavivar umpouco a sua memória. V.Exa. deve lembrar,no caso da usina de Itá, de um companheironosso, o senhor Amilcar Gazaniga, queestava na Eletrosul, que pagou no períododele as maiores indenizações para aquelaregião. Eu digo isso porque, inclusive, estivejunto com ele numa ocasião e conversei comos pequenos agricultores, que estavamabsolutamente satisfeitos com a indenizaçãoque tinham recebido.

O Prefeito não estava no Municípionaquele dia, e quem falou, convidado paraum debate, foi o Secretário daAdministração. Isso está gravado, nós temosa fita da rádio para lhe provar.

De acordo com informações queeu tenho, o que existe lá é esse estudo.Inclusive, eu tenho um fax do Prefeito, queestá à disposição de V.Exa., dizendo queele nunca se pronunciou a respeito. Atépediu que eu perguntasse ao nobreDeputado se possui algum documento derádio ou de jornal tomado pelo PrefeitoCláudio Campos.

Eu estou preocupado, aqui,Deputado, mas quero alertar V.Exa. quetodas às vezes em que V.Exa. trouxer umainformação verídica, nós iremos aplaudir,como sempre temos feito. Agora, não destaforma.Então, isso caracteriza que o nosso

Partido jamais tomaria uma posição contraos pequenos agricultores, contra a instalaçãode barragens, porque nós precisamos dissoem Santa Catarina, assim como o Brasilprecisa.

O que todos os Prefeitos estão que-rendo - e são onze, Deputado MiguelXimenes, de vários Partidos, do PMDB, doPPB, infelizmente o PT não tem nenhumPrefeito naquela região, ou felizmente, talvez,para a região - é a usina naquela região,como um instrumento de desenvolvimentoeconômico, porque é uma região carente,como V.Exa. bem o sabe.

O Sr. Deputado Idelvino Furlanetto -Deputado, eu quero reafirmar: cópia doprograma da Prefeitura, num programa daPrefeitura.Ele citou o Partido dos Trabalhadores. Eleinsinuou como se fosse um baderneiro,Deputado! E isso não aceitamos, nunca! Nósestamos em defesa dos agricultores, comoacredito que V.Exa. também esteja.

Ninguém contesta hoje a instalaçãoda usina de Itaipu. Melhorou a região?Melhorou! Desenvolveu a região de Foz doIguaçu? Desenvolveu! Nós esperamos que

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Como eu disse na minhacolocação, se indenizassem, então, queindenizassem bem! A empresa invadiu aspropriedades. Eu vou reafirmar: ela invadiu!Elas estão entrando lá sem autorização doagricultor! Se é para fazer a prospecção,não sei, Deputado, mas ninguém é maistolo!

nesse programa disse realmente que o PTconturba, porque conturba.

sua discussão encerrada;- Votação em segundo turno do Projeto de

Emenda Constitucional nº 002/96, comsua discussão encerrada;

Os agricultores exigiram, DeputadoMiguel Ximenes, que a empresaapresentasse um relatório, que eles teriamsessenta dias para analisar, e que oprocesso de avaliação do projeto ficariainterrompido até que os colonosresolvessem dar o seu parecer. Quer dizer,há uma perversão da ordem, sem dúvidanenhuma.

- Votação do Projeto de Resolução nº012/97, com sua discussão encerrada;

- Votação em primeiro turno do Projeto deLei nº 398/97, com sua discussãoencerrada;O SR. DEPUTADO OLICES SANTINI

- É isso. - Discussão e votação em turno único doProjeto de Decreto Legislativo nº 278/97;O Sr. Deputado Idelvino Furlanetto

- V.Exa. vai fazer a terraplanagem para acasa e não vai fazer a casa?

Era esta a minha colocação,senhor Presidente.

- Requerimentos de autoria dos senhoresDeputados Ivan Ranzolin, Odacir Zonta,Gervásio Maciel e Gilson dos Santos ;O SR. DEPUTADO OLICES SANTINI

- Deputado Idelvino Furlanetto, eu já lheconcedi um minuto quero concluir o meupronunciamento.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR) - Pedido de informação de autoria do

senhor Deputado Neodi Saretta.O SR. PRESIDENTE (DeputadoAfonso Spaniol) - Não havendo maisoradores para Explicação Pessoal, antes deencerrar a presente sessão apresentaremosa pauta da Ordem do dia para 07/05/98:

Esta Presidência antes de encerrara presente sessão convoca outra, ordinária,para amanhã, à hora regimental, com aseguinte Ordem do Dia: matérias emcondições regimentais de serem apreciadaspelo Plenário.

O Sr. Deputado Idelvino Furlanetto- Eu não vou concordar com essas...

O SR. DEPUTADO OLICES SANTINI- Eu gostaria de dizer, para concluir, queestá errado. O Prefeito não deu nenhumdepoimento. Foi na rádio da Prefeitura e

- Votação da Mensagem nº 03.346/98,com sua discussão encerrada;

- Votação da Mensagem 03.347/98, com Está encerrada a sessão.

ATA DA 005ª SESSÃO ESPECIAL4ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 13ª LEGISLATURA

EM 06 DE MAIO DE 1998PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO NEODI SARETTA

Às quatorze horas e vinteminutos, achavam-se presentes osseguintes Senhores Deputados: AdelorVieira - Afonso Spaniol - Carlito Merss -César Souza - Ciro Roza - Eni Voltolini -Gelson Sorgato - Gervásio Maciel - GilmarKnaesel - Gilson dos Santos - Herneus deNadal - Ideli Salvatti - Idelvino Furlanetto -Ivan Ranzolin - Ivo Konell - Jaime Mantelli -João Henrique Blasi - Júlio Teixeira -Leodegar Tiscoski - Lício Silveira - LuizHerbst - Miguel Ximenes - NarcizoParisotto - Neodi Saretta - Odacir Zonta -Olices Santini - Onofre Santo Agostini -Pedro Bittencourt - Pedro Uczai - RenoCaramori - Vanderlei Rosso - VolneiMorastoni - Wilson Wan-Dall.

Excelentíssimas autoridades, senho-res Deputados, a presente sessão foi convo-cada em homenagem aos 75 anos da BaseAérea de Florianópolis, através de requerimentode autoria do senhor Deputado Luiz Herbst,aprovado por unanimidade na sessão de 28 deabril de l998.

Recordando os que a honraramcom suas vidas e com o seu trabalho nopassado, e fazendo especial menção a todosaqueles que a dignificam no presente, oPoder Legislativo cumpre o dever dedistinguir a unidade militar que por mérito deseus componentes merece o reconhecimentoda sociedade catarinense.Concedo a palavra ao senhor

Deputado Luiz Herbst, para, como Autor dorequerimento, falar em nome das Bancadasda Assembléia Legislativa nesta sessãoespecial em homenagem aos 75 anos daBase Aérea de Florianópolis.

Criada em maio de 1923 comoCentro de Aviação Naval, a Base Aérea deFlorianópolis recebeu essa denominação em1941, de acordo com ato emanado doMinistério da Aeronáutica.

O SR. DEPUTADO LUIZ HERBST -Excelentíssimo senhor Deputado NeodiSaretta, digníssimo Presidente daAssembléia Legislativa do Estado de SantaCatarina;

A Unidade, através dos 2º e 7ºGrupos de Aviação, realiza vôos de buscaem naufrágios e de localização deembarcações perdidas, de patrulha do marterritorial, evitando a pesca predatória -desde o Chuí, no Rio Grande do Sul, até oEspírito Santo, em área superior a 600 milquilômetros quadrados - e acompanha otráfego marítimo, apoiando a Marinha doBrasil na fiscalização e no acompa-nhamento de embarcações e naviosnacionais e estrangeiros.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoNeodi Saretta) - Havendo quórumregimental e invocando a proteção deDeus, declaro aberta a presente sessãoespecial.

Excelentíssimo senhor AdemarFrederico Duwe, Secretário da Casa Civil,representando nesta ocasião o senhorGovernador do Estado;

Convido o senhor Deputado LuizHerbst, juntamente como senhor DeputadoAfonso Spaniol, para conduzir as excelentíssi-mas autoridades que serão nominadas paracompor a mesa.

Ilustríssimo Coronel Aviador DilzonPrudente Filho, Comandante da Base Aéreade Florianópolis;

Ilustríssimo senhor Antônio CarlosFacioli Chedid, Presidente do TribunalRegional do Trabalho da 12ª Região;

Participa, também, de missõesde adestramento da Força Naval, ondeexecuta a função de Posto DiretorAerotático no Ar, vetorando aeronavespara ataques a alvos marítimos erealizando missões de apoio àsunidades aéreas da Força AéreaBrasileira durante as manobras eoperações militares reais e de trei-namento que ocorrem na região.

Senhor Ademar Francisco Duwe,Secretário da Casa Civil, representado oexcelentíssimo senhor Governador do Estadode Santa Catarina;

Excelentíssimo Deputado OdacirZonta, Primeiro Secretário da Mesa Diretorada Assembléia Legislativa;

Coronel Aviador Dilzon PrudenteFilho, Comandante da Base Aérea deFlorianópolis; e

Excelentíssimo Dr. Saulo Vieira,Presidente da Associação dos Amigos daBase Aérea de Florianópolis;

Dr. Antônio Carlos Facioli Chedid,digníssimo Presidente do Tribunal Regionaldo Trabalho da 12ª Região.

Ilustríssimos integrantes da BaseAérea de Florianópolis, senhores e senhoras. O Destacamento de Proteção ao

Vôo de Florianópolis, criado em 1988,proporciona a proteção ao vôo na área determinal e no aeródromo da Capital,executando inclusive serviços demeteorologia.

A Assembléia Legislativa do Estado de SantaCatarina, nesta sessão especial, vem prestarsua homenagem à Base Aérea deFlorianópolis, que comemora 75 anos decriação.

Convido também o senhorDeputado Afonso Spaniol para fazer parte damesa como Terceiro Secretário da MesaDiretora.

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DATA 15/05/98DATA 15/05/98 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540 PÁGINA PÁGINA 1717

Nesses 75 anos a Base Aérea reali-zou trabalho árduo e eficiente, sempre atuali-zando seus equipamentos, renovando-se emsua operacionalidade e investindo sobremaneirana elevação técnica e profissional de seuscomponentes. As dificuldades existem, mas sãosuperadas pelo entusiasmo, pela dedicação epelo empenho de seus componentes, conquis-tando dessa forma o merecido espaço dentroda nossa Força Aérea Brasileira.

O SR. CORONEL AVIADOR DILZONPRUDENTE FILHO - Excelentíssimo senhorDeputado Neodi Saretta, Presidente daAssembléia Legislativa de Santa Catarina;

ações de apoio aos esquadrões e aeronavesque nela tenham operado; incontáveis asatividades por elas desenvolvidas em prol dacomunidade catarinense.

Excelentíssimo senhor Ademar FredericoDuwe, Secretário da Casa Civil, repre-sentando o excelentíssimo senhorGovernador do Estado de Santa Catarina;

Na Base Aérea de Florianópolisdiversas gerações de militares e civis vêm sesucedendo, constituindo um contingentenotável pela singularidade.

Excelentíssimo senhor AntônioCarlos Facioli Chedid, Presidente do TribunalRegional do Trabalho - 12o Região;

Homens e mulheres que honram eamam o seu trabalho e que por isso mesmonão rogam ser reconhecidos, quando, porém,merecidamente o são, deixam-se invadir porum sentimento gratificante, a satisfação quese justifica plenamente pela consciência damissão cumprida.

Além de suas extensas eimportantes atividades militares, como partedo poder aeroespacial nacional,desempenhou e desempenha diversas açõesde cunho cívico social junto à comunidadecatarinense. Entre elas destaco: operaçõesem caso de calamidade pública, prestandosocorro nas enchentes de 1982 e 1983 emSanta Catarina. Nesta última, 49 aeronavesatuaram transportando pessoas, medi-camentos, alimentos e roupas para osflagelados, atendendo diversas localidadesatingidas. Naquela ocasião, foi montado umpequeno hospital em nossa região, noMunicípio de Três Barras, que atendeuMunicípios como Canoinhas e Mafra (nossoMunicípio), com centenas de pessoasrecebendo atendimento médico-hospitalar.

Excelentíssimo senhor OdacirZonta, Primeiro Secretário da Mesa Diretorada Alesc; Senhores Deputados, senhoras esenhores presentes. Receber referênciaselogiosas, em sessão especial, depersonalidades expressivas do PoderLegislativo Catarinense, homenageando otranscurso dos 75 Anos da Base Aérea deFlorianópolis, é realmente motivo de muitoorgulho e responsabilidade para a ForçaAérea Brasileira, especificamente para anossa Base Aérea.

Ao festejarmos o 75ª aniversário daBase Aérea de Florianópolis, vem à mente osmomentos de glória, os grandes feitosheróicos. Não foram poucos os obstáculos,nem ausentes as dificuldades para ocumprimento da nossa missãoconstitucional. Frente a eles, contudo, nossaorganização jamais esmoreceu, ao contrário,a cada desafio se revigora, gerando no seioda sociedade catarinense e da Força AéreaBrasileira credibilidade perene e um justoreconhecimento.

Neste momento histórico da nossaorganização, é importante ressaltar que oselogios e lembranças de nosso brilhantepassado servem para que orientemos asnossas ações no intuito de deixar o legadoda dignidade e do respeito à instituição aosnossos sucessores.

Como Comandante da Base Aéreaagradeço novamente a esta Casa Legislativae a todas as autoridades aqui presentes emnome daqueles que fizeram por merecer tãohonrosa homenagem, ratificando o compro-misso que temos de sempre estarmospresentes, participando ativamente de todosos esforços que tenham como propostamaior elevar cada vez mais alto o nome doEstado de Santa Catarina e do Brasil.

Salientamos, também, que naqueleano, quando muitos Municípios de SantaCatarina se encontravam em estado decalamidade pública, a Base Aérea deFlorianópolis esteve pronta, prestando oauxílio que era necessário.

Acredito que todos nós aqui presen-tes temos ideais comuns. Acredito que épossível mudar as coisas para melhor e queé preciso ter um compromisso com a Naçãoe com o povo, compromisso este que estámuito acima dos nossos interesses.

Cito ainda as campanhas humanitá-rias, como a de doação de sangue, roupas ealimentos, inclusive participando nas feirasde esperança, na promoção de colônias deférias e na realização de palestras culturais eeducativas em escolas. Sua banda demúsica, de excelente qualidade, participa deeventos, animando-os e abrilhantando-os,como podemos presenciar nesta sessão,resultando numa interação bem maior com asociedade civil.

O Brasil atravessa uma conjunturamarcada por mudanças tecnológicas eeconômicas revolucionárias, que nos leva ànecessidade de identificação de novoscaminhos e formas de realizar os objetivosnacionais de justiça e igualdade.

Agradeço também a aprovação, porunanimidade, do requerimento que solicitouesta sessão especial, de autoria doDeputado Luiz Herbst, fato que demonstra agrande estima e consideração que o povocatarinense tem pela nossa instituição.Temos que ser capazes de ir além

de nossas obrigações constitucionais, demodo que participemos da construção deuma sociedade voltada para o bem-estarsocial.

Muito obrigado!(Palmas)

Por tudo isso, queremos renovarnossos cumprimentos e parabenizar o senhorCoronel Aviador Dilzon Prudente Filho,Comandante da Base Aérea de Florianópolis,toda organização militar e também todosaqueles que deixaram o seu esforço naluta árdua e permanente durante ossetenta e cinco anos de história da nossaBase Aérea, que se funde com a própriahistória de Florianópolis e de SantaCatarina, pois é página escrita com de-nodo, sacrifício e luta.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Neodi Saretta) - Excelentíssimo senhorAdemar Francisco Duwe, Secretário da CasaCivil, representante do excelentíssimo senhorGovernador do Estado de Santa Catarina;

Hoje, estamos prestes a entrar noséculo XXI. O momento exige que sejamoscompetentes, eficientes, criativos, para quepossamos transpor todos os obstáculos quetemos que enfrentar para atingir os nossosobjetivos.

Excelentíssimo senhor Coronel-Aviador DilzonPrudente Filho, comandante da Base Aéreade Florianópolis;Surgida entre as encostas dos

morros verdejantes, contrastando com aimensidão azul do oceano, eis a nossaquerida Base Aérea, festejada pelos seus 75anos de honrosa tradição.

Excelentíssimo senhor Antônio Carlos FacioliChedid, Presidente do Tribunal Regional doTrabalho - 12ª Região;

A todos que cumprem a suamissão na organização militar e a todosaqueles que já cumpriram, a homenagemda Assembléia Legislativa do Estado deSanta Catarina.

Excelentíssimo Deputado Odacir Zonta,Primeiro Secretário da Mesa Diretora daAssembléia Legislativa;

Cercados pelo beleza dessa paisa-gem, que enriquece os nossos olhos diaria-mente, pelo colossal colorido presenteadopela natureza, é que procuramos resposta asnossas indagações.

Senhores Deputados;Senhoras e senhores.

Muito obrigado! (Passa a ler)(Palmas) Para compreender os reais motivos

daqueles heróis do passado que escreveram,neste pontinho escondido desta fantásticaIlha, tão importante página da Força AéreaBrasileira. Um pedacinho de terra perdido nomar viu nascer, sob seu formoso território, oembrião do sentinela avançado do AtlânticoSul.

“A Ilha de Santa Catarina desde oséculo XVI foi passagem e referência para osnavegadores do Atlântico Sul, quedemandavam o Rio da Prata ou o Estreito deMagalhães com destino ao Pacífico.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Neodi Saretta) - Convido o excelentíssimosenhor Comandante da Base Aérea deFlorianópolis, Coronel Aviador Dilzon PrudenteFilho, para receber da Assembléia Legislativaa medalha de cristal.

Nas primeiras décadas do século XX, a Ilhade Santa Catarina transformou-se em re-ferência para os aeronautas pioneiros, comoSaint Exupérie, que trazia da Europa o correioaéreo.

(Procede-se à entrega da medalha.) Inicialmente denominada Centro deAviação Naval, no dia 10 de maio de 1923tinha origem uma das primeiras basesaéreas do nosso País. Ao longo dos anos,desde a sua ativação, incontáveis foram as

(Palmas)Convido o excelentíssimo senhor

Coronel Aviador Dilzon Prudente Filho parafazer uso da palavra.

O piloto, que se imortalizou comoescritor e autor do grande sucesso literário OPequeno Príncipe, foi o precursor em

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apresentar o espetáculo de encantamento quetoma todo o ser humano ao ver outros homensvoando sobre suas cabeças.

Florianópolis com a população tem sido umarelação amena, amistosa e carinhosa.

sonho e a imaginação de nossos jovens paravôos ainda mais altos a partir desta bela Ilhade Santa Catarina e da Base Aérea deFlorianópolis.

A cada comemoração ou festejopara lá correm milhares de pessoas, amaioria crianças, todos curiosos eencantados com o poder destas máquinasmaravilhosas que lutam contra a força dagravidade e levitam nos céus.

A posição estratégica da Ilha deSanta Catarina conquistou o privilégio de sediaruma Base Aérea poucos anos após o primeirovôo de Santos Dumont com o 14 BIS.

Muito obrigado!(Palmas)

Antes de ouvirmos a canção da Base Aérea,esta Presidência gostaria de registrar apresença das seguintes autoridades, alémdas já mencionadas:

Senhoras e senhoras, estamosrealizando esta sessão especial paracomemorar os 75 anos da Base Aérea deFlorianópolis.

Senhores membros da Força AéreaBrasileira, em nome da Presidência do PoderLegislativo do Estado de Santa Catarina,aceitem o sincero reconhecimento pelo bomdesempenho da Base Aérea de Florianópolisem sua importante e nobre missão.

Professor Lúcio Botelho, magnífico Reitor emexercício da Universidade Federal de SantaCatarina;

Inegável papel da Base Aérea deFlorianópolis como posto de defesa doterritório nacional e das águas brasileiras.Elogiável papel de instrumento de defesa civilem acidentes e em calamidades queeventualmente se abatem sobre a nossapopulação.

Senhor Danilo Cunha,Superintendente da Embratel de SantaCatarina;

Aceitem o elogio sincero pela formacordial com que esta guarnição tem serelacionado com a população civil. Dr. Saulo Vieira, assessor do gabinete do

Governador, Presidente da Associação dosAmigos da Base Aérea;

Aceitem a gratidão pelos relevantesserviços prestados às vítimas das grandesenchentes que se abateram sobre o nossoEstado.

Mas eu gostaria de destacar aqui aimpressão e a influência exercida pelapresença da Base Aérea de Florianópolis naformação de nossos jovens.

Senhor Glauco Brito Ramos, empresáriomembro da Associação dos Amigos da BaseAérea de Florianópolis;Em todas as oportunidades, lá

estavam aviões, helicópteros, soldados eoficiais salvando, resgatando e distribuindoprovisões.

Quantas gerações ao longo destes75 anos, impressionadas pelo espetáculodas naves que decolam, aterrisam e cortamnosso céu, foram motivadas para a vocaçãode aeronautas? Quantos jovens foramatraídos para o serviço militar, nesta armaque traz consigo o fascínio de realizar osonho de voar?”

Senhor Marcos Vandresel, ConselheiroEstadual, representando o Conselho Estadualdo Idoso;

Como homem público, um agradeci-mento especial a todos os que serviram eservem na Base Aérea de Florianópolis.

Dr. Noemi dos Santos Cruz,Presidente da Santur. (Procede-se àexecução da canção da Base Aérea deFlorianópolis.)Vocês, com o patriotismo,

escreveram uma linda história ao longodestes 75 anos.

Agradecemos a presença de todosque aqui compareceram.Esta terra de geografia privilegiada,

que já ofereceu horizontes de mar com todosos seus mistérios, a partir da instalação daBase Aérea de Florianópolis abriu as portasdo infinito para a imaginação. O sonho e abusca dos jovens.

Agradeço, porque não conheço enunca ouvi qualquer registro de abuso ou vio-lência contra a cidadania ou contra os cida-dãos, mesmo nos tempos difíceis de arbítriovividos em nosso País.

Esta Presidência, antes de encerrara presente sessão, lembra aos senhoresDeputados que logo em seguida reabriremosa sessão ordinária, para o prosseguimentodos nosso trabalhos.

O relacionamento da Base Aérea de Continuem assim, estimulando o Está encerrada a sessão.

P U B L I C A Ç Õ E S D I V E R S A S

ATA DE COMISSÃO PERMANENTEcontínuo, o Senhor deputado Lício Mauro da Silveira, relatou oOfício de nº 0021.9/98, de Procedência do Tribunal de Contasdo Estado de Santa Catarina, que encaminha relatório deatividades do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarinarelativo ao quarto trimestre de 1997, que colocado emdiscussão e votação foi aprovado por unanimidade. O SenhorDeputado Miguel Ximenes fez a leitura do ofício de nº 031/98de 05/05/98, anexado ao ofício, de nº 045/DCE/98 de27/04/98, do Diretório Central dos Estudantes da UniversidadeFederal de Santa Catarina, encaminhado a essa Comissão,comunicando o não cumprimento da Lei nº 8.051 de11/09/90, modificado pela Lei nº 9.008 de 20/04/93(conhecida popularmente como meia entrada), pelasOrganizações Mário Santos - Empresa de Cinema Arco-Íris,sendo que o referido expediente foi amplamente debatido,ficando decidido pelos seus membros o encaminhamento àPresidência deste Poder, para que encaminhasse àProcuradoria desta Casa, para a manifestação de um parecer eposteriormente oficializar àquela Empresa o porquê do nãocumprimento da referida Lei. Nada mais havendo a tratar osenhor Presidente encerrou a presente reunião, agradecendo apresença dos Senhores Deputados. Para constar, eu NelsonMartins Filho, Secretário da Comissão, com digitação de MarlyJacques, lavrei a presente Ata, que depois de lida e achadacorreta, será assinada pelo Senhor Presidente e demaisMembros presentes.

ATA DA 4ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO,CONTROLE E EFICÁCIA LEGISLATIVA, REFERENTE À 4ª SESSÃO

LEGISLATIVA DA 13ª LEGISLATURAAos onze dias do mês de maio, de um mil novecentos enoventa e oito, às dezessete horas, compareceram à Sala deReunião das Comissões Técnicas os Senhores DeputadosCarlito Merss - Vice-Presidente, Lício Mauro da Silveira, LuizHerbst e Miguel Ximenes. Havendo quorum regimental, oSenhor Vice-Presidente, assumiu a Presidência, em virtude daimpossibilidade do Senhor Presidente Norberto Stroisch Filho,colocando em discussão e votação a Ata da reunião anterior,sendo aprovada por unanimidade. Em seguida, o SenhorPresidente fez a leitura do ofício nº 021/98, de 17/04/98, desua autoria, questionando a tramitação do ofício 001.1/98, desua relatoria, que encaminha o Quadro de Detalhamento daDespesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade social dosÓrgãos da Administração Direta e Indireta, bem como de seusFundos, sugerindo que esta Comissão devolva o Ofício ora emanálise à Coordenadoria das Comissões para que se cumpra oque determina a Lei de Diretrizes Orçamentárias, sendo acatadopelos membros presentes. Em seguida o Senhor Presidente,Deputado Carlito Merss, relatou os Ofícios de nºs 0012.8/98de Procedência da Sociedade de Assistência e Amparo aosTuberculosos de Joinville - que encaminha cópias dedocumentos relativos ao exercício de 01/11/96 a 31/10/97, eo Ofício 0019.7/98, de Procedência do Centro de Estudos eOrientação da Família, que encaminha Relatório e Balancete deReceitas e Despesas relativas ao ano de 1997, que colocadosem discussão e votação, foram aprovados por unanimidade. Ato

Sala da Comissão, em 11 de maio de 1998.Deputado Carlito Merss - Presidente em exercícioDeputado Luiz Herbst - MembroDeputado Miguel Ximenes - MembroDeputado Lício Mauro da Silveira - Membro

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DATA 15/05/98DATA 15/05/98 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540 PÁGINA PÁGINA 1919

ATAS DA PROCURADORIAProcurador Paulo R. Faria, relatou os processos 2702/97 de Salvelinada Rosa, 427/98 de Loris Nassar Camisão, 463/98 de Rosane M. K.Dornbusch, 475/98 de Alcebíades Alves de Souza, 495/98 de SuzyPolli, 520/98 de Jonas Lemos Campos, 522/98 de Vera L. P.Nienkotter, cujos pareceres foram aprovados por unanimidade edeferimento; a Consulta sobre “cumprimento de Lei”, solicitada atravésdo of. 002/98 da Comissão de Fiscalização, Controle, EficáciaLegislativa, relatada pelo mesmo Procurador, também teve o pareceraprovado à unanimidade do Colegiado. Da pauta do Procurador HarryKrieger, foram aprovados pelo deferimento os pareceres exarados aosprocessos: 325/98 de Dejair de Oliveira, 339/98 de Jayson PratesSilva, 355/98 de Cleonir Fátima Manfrin, 387/98 de Fábio FigueiredoRibeiro, 394/98 de Vera Mattos Pereira e 426/98 de Adriano RibeiroCargnin. Coube ao Procurador Sérgio Carriço de Oliveira, relatar osprocessos 383/98 de Nadiesda Ghizzo Schmidt, 388/98 de IaraBértemes Capraro, 472/98 de José Paulo Mattos, 518/98 de CiroCordeiro Filho; após discussão, os dois primeiros, saíram da ordem dostrabalhos com pedidos de vista da Procuradora Maria Margarida B.Ramos e, em votação os demais mereceram aprovação pelo deferi-mento. Ainda do mesmo Relator, aprovado parecer emitido ao Ofício1085/98, endereçado à Presidência da Assembléia pelo Juiz de DireitoEspecial da Vara de Precatórios e Precatórias, requisitando a apresen-tação do Dep. Jaime Mantelli para depor. O Procurador Anselmo I.Klein, emitiu pareceres aos processos 2075/97 de Sandra M. C. deCastro Pimentel que foi discutido, passando o Procurador Geral oprocesso ao Procurador Harry Krieger, para juntada de Voto, 497/98 deSandra Mara Coelho, 525/98 de Rita de Cássia dos Santos, 529/98de Sandra Regina Guimarães, 595/98 de Júlio Cesar Prates, sendo osmesmos aprovados pelo deferimento dos pedidos; continuando,cientificou o Colegiado das informações prestadas ao Mandado deSegurança 98004222-4, em que é Impetrante Sérgio Lopes e outros eImpetrado o Presidente da Assembléia Legislativa. Constantes domódulo da Procuradora Maria Margarida B. Ramos, os processos297/98 de Jair José Farias, 450/98 de Almir Vieira Stadler, cujospareceres pelo deferimento, foram aprovados por unanimidade;continuando com a palavra comunicou que através chefia daProcuradoria encaminhou à Presidência da Casa, parecer dado aConsulta, “Receita Líquida Disponível”, matéria não votada peloColegiado e retirou de pauta para complementação de informações oproc. S/N MEMO 275/98, Consulta sobre “proposta de contratação deAssessoria Especializada”. Esgotada a pauta e nada mais havendo atratar, o Senhor Presidente deu por encerrada a sessão, convocando outraordinária para o próximo dia vinte (20), à mesma hora e local. Eu, MariaAparecida Tridapalli Archer, Secretária, lavrei a presente que depois de lida eaprovada, vai assinada pelos Procuradores presentes. Sala das Sessões, em13 de maio de 1998.

PROCURADORIAMichel Curi, Procurador-GeralMaria Aparecida Tridapalli Archer, Secretária

ATA DA 1265ª SESSÃO ORDINÁRIAAos seis (06) dias do mês de maio de mil novecentos e noventa e oito(1998), às quatorze (14) horas, sob a Presidência do Procurador-ChefeMichel Curi, reuniu-se o Colegiado da Procuradoria da AssembléiaLegislativa, para deliberar sobre os assuntos constantes da 1265ªSessão Ordinária, com a presença dos Procuradores, Paulo RochaFaria, Harry Egon Krieger, Sérgio Carriço de Oliveira, Anselmo InácioKlein e Mª Margarida Bittencourt Ramos. Havendo número legal, oSenhor Presidente colocou em votação a ata da sessão anterior,distribuída antecipadamente aos senhores Procuradores a qual foiaprovada por unanimidade. Em seguida iniciaram-se os trabalhos dapauta, com a apresentação pela Procuradora Maria Margarida B.Ramos, do Voto emitido ao proc. 2054/97 de Almir Vieira Stadler, quetem como Relator originário o Procurador Anselmo I. Klein; apósdiscussão, saiu da ordem dos trabalhos, com pedido de vista doProcurador Harry Krieger. O Procurador Paulo Rocha Faria, relatou osprocessos 126/98 de Amilcare José Zapellini, 425/98 de Joenio Pirese 477/98 de Carmem Lúcia Correa Zattar, cujos pareceres foramdeferidos à unanimidade do Colegiado; do mesmo Relator aprovada,com restrições do Procurador Sérgio Carriço de Oliveira, consultaformulada pelo Dep. Olices Santini. Coube ao Procurador Harry Krieger,relatar os processos 262/98 e 322/98 de José Ribeiro Vieira e JoséGeraldo da Silva, respectivamente, sendo os pareceres, pelo deferi-mento, aprovados por unanimidade; continuando deu conhecimento dospareceres emitidos aos expedientes encaminhados pela Chefia deGabinete da Presidência, da Srª Ana Maria C. de Oliveira, do SENAI,matéria não votada pelo Colegiado e da Presidência do TRE sobre“Requisição de servidor e de veículo”, que foi aprovado por unanimi-dade. Pelo deferimento, também aprovado o parecer dado peloProcurador Sérgio Carriço de Oliveira ao proc. 187/98 de Neusa daSilva Mattos. Da pauta do Procurador Anselmo I. Klein, constantes osprocessos 2655/97 de Juracy Pereira de Arruda, 747/97 de Custódiode Souza, 269/98 de João Fulvio Furtado Vieira, 313/98 de IwanaLucia Lentz Gomes, 409/98 de Vilma Cardoso, 496/98 de SandraMara Coelho, proc. S/N - Consulta do Diretor do DA, referente “RevisãoContratual da ONDREPSB”, proc. S/N - Consulta do Presidente do TRE,sobre “Disposição com ônus para a origem, de Salvelino D. da Cunha;”após discussão, o primeiro saiu de pauta com pedido de vista doProcurador Michel Curi, e, os demais em votação, tiveram os pareceresaprovados por unanimidade. A Procuradora Maria Margarida B. Ramos,encerrou os trabalhos da pauta, relatando os processos 037/98 deMiriam A. de A. F. Krieger, 342/98 de Oscar Inácio Machado Filho,414/98 de Mariangela Dal-Bó-Lapoli, 486/98 de Nilza Nelci Girolla,todos aprovados pelo deferimento e por unanimidade, dando-se porimpedido de votar o primeiro processo o Procurador Harry Krieger,tendo em vista o grau de parentesco com a requerente; deu ciênciatambém ao Colegiado das informações prestadas à ADIN nº98.002587, Requerente, Governador do Estado e Requerida aAssembléia Legislativa. Nada mais havendo a tratar, o SenhorPresidente deu por encerrada a sessão, convocando outra ordináriapara o próximo dia treze (13), à mesma hora e local. Eu, MariaAparecida Tridapalli Archer, Secretária, lavrei a presente ata que depoisde lida e aprovada, vai assinada pelos Procuradores presentes. Saladas Sessões, em 6 de maio de 1998.

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PORTARIAS

PORTARIA Nº 209/98O DIRETOR DO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO, no

uso de suas atribuições,RESOLVE:LOTAR ABILINO VOLTOLINI, matrícula nº 1428, no

Gabinete do Deputado Gervásio Maciel.Palácio Barriga Verde, em 14/05/98.FAUSTO BRASIL GONÇALVESDiretor

*** X X X ****** X X X ***PORTARIA Nº 210/98PROCURADORIA

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO,no uso de suas atribuições,

Michel Curi, Procurador-GeralMaria Aparecida Tridapalli Archer, Secretária

RESOLVE:ATA DA 1266ª SESSÃO ORDINÁRIALOTAR JOÃO MARIA DE GOMES DA SILVA, matrícula

nº 0457, na Coordenadoria do Orçamento Estadual Regionalizado.Aos treze (13) dias do mês de maio de mil novecentos e noventa e oito(1998), às quatorze (14) horas, sob a Presidência do Procurador-ChefeMichel Curi, reuniu-se o Colegiado da Procuradoria da AssembléiaLegislativa, para deliberar sobre os assuntos constantes da 1266ªSessão Ordinária, com a presença dos Procuradores, Paulo RochaFaria, Harry Egon Krieger, Sérgio Carriço de Oliveira, Anselmo InácioKlein e Maria Margarida Bittencourt Ramos. Havendo número legal, oSenhor Presidente colocou em votação a ata da sessão anterior,distribuída antecipadamente aos senhores Procuradores a qual foiaprovada por unanimidade. Iniciados os trabalhos da pauta foramapreciados os processos com pedidos de vista: 2054/97 de AlmirVieira Stadler, teve aprovado por maioria o Voto do Procurador HarryKrieger e, rejeitado parecer do Relator originário Procurador Anselmo I.Klein; 369/98 de José Eduardo da Costa, vista do Procurador HarryKrieger, que acompanha o parecer do Relator, Procurador Sérgio C. deOliveira, sendo o mesmo aprovado por unanimidade. Em seguida o

Palácio Barriga Verde, em 14/05/98.FAUSTO BRASIL GONÇALVESDiretor

*** X X X ***PORTARIA Nº 211/98

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO, nouso de suas atribuições,

RESOLVE:LOTAR DEJANE LUIZA BORTOLI, matrícula nº 1092, na

Coordenadoria do Orçamento Estadual Regionalizado.Palácio Barriga Verde, em 14/05/98.FAUSTO BRASIL GONÇALVESDiretor

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Editoração Eletrônica - D I V I S Ã O D E A N A I S

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PÁGINA PÁGINA 2020 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540 DATA 15/05/98DATA 15/05/98

PORTARIA Nº 212/98 O DIRETOR DO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO, nouso de suas atribuições, e tendo em vista os termos do Art. 1º daResolução nº 588/94,

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO, nouso de suas atribuições,

RESOLVE:RESOLVE:PORTARIA Nº 220/98 - CONCEDER LICENÇA, nos termos dos artigos62, item I e 63, parágrafo único, da Lei nº 6.745, de 28/12/85(Prorrogação-Tratamento de Saúde) a PAULO ROBERTO SILVA, matrículanº 0934, ocupante do cargo de Auxiliar Legislativo, código PL/ATA-6-D,do Quadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, por 15 (quinze) dias,a partir de 16/04/98.

LOTAR NIVALDO CÉSAR SENES SANTOS, matrícula nº0962, na Coordenadoria do Orçamento Estadual Regionalizado.Palácio Barriga Verde, em 14/05/98.FAUSTO BRASIL GONÇALVESDiretor

*** X X X ***PORTARIA Nº 213/98 PORTARIA Nº 221/98 - CONCEDER LICENÇA, nos termos do artigo 62,

item I da Lei nº 6.745, de 28/12/85 (Tratamento de Saúde) aLUCIMAR EGÍNIO MARTINS, matrícula nº 1096, ocupante do cargo degarçom, PL/ATM-9-D, do Quadro do Pessoal da Assembléia Legislativa,por 15 (quinze) dias, a partir de 06/05/98.

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO,no uso de suas atribuições,

RESOLVE:LOTAR MIGUEL DONIZETE BABY, matrícula nº 2021,

na Coordenadoria do Orçamento Estadual Regionalizado. PORTARIA Nº 222/98 - CONCEDER LICENÇA, nos termos dos artigos62, item I e 63, parágrafo único, da Lei nº 6.745, de 28/12/85(Prorrogação-Tratamento de Saúde) a MARIA LUCIA FEDELI GONÇALVES,matrícula nº 2103, ocupante do cargo de Auxiliar Legislativo, códigoPL/ATA-5-D, do Quadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, por 04(quatro) dias, a partir de 08/05/98.

Palácio Barriga Verde, em 14/05/98.FAUSTO BRASIL GONÇALVESDiretor

*** X X X ***PORTARIA Nº 214/98 Palácio Barriga Verde, em 14/05/98.

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO,no uso de suas atribuições,

FAUSTO BRASIL GONÇALVESDiretor

RESOLVE: *** X X X ***LOTAR CARLOS ALBERTO DE SOUZA, matrícula nº

2186, na Coordenadoria do Orçamento Estadual Regionalizado.O DIRETOR DO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO, no

uso de suas atribuições, e tendo em vista os termos do Art. 1º daResolução nº 588/94,Palácio Barriga Verde, em 14/05/98.

RESOLVE:FAUSTO BRASIL GONÇALVESPORTARIA Nº 223/98 - CONCEDER LICENÇA, nos termos do artigo 62,item I, da Lei nº 6.745, de 28/12/85 (Tratamento de Saúde) aROSALBA FIUZA LIMA SCHARF, matrícula nº 2144, ocupante do cargode Técnico Legislativo, código PL/ATS-10-J, do Quadro do Pessoal daAssembléia Legislativa, por 20 (vinte) dias, a partir de 27/04/98.

Diretor*** X X X ***

PORTARIA Nº 215/98O DIRETOR DO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO,

no uso de suas atribuições, PORTARIA Nº 224/98 - CONCEDER LICENÇA, nos termos do artigo 62,item I da Lei nº 6.745, de 28/12/85 (Tratamento de Saúde) a OSMARPEDRO DE SOUZA, matrícula nº 3132, ocupante do cargo de Auxiliar deUnidade Parlamentar, código PL/DCA-1, do Quadro do Pessoal daAssembléia Legislativa, por 30 (trinta) dias, a partir de 30/04/98.

RESOLVE:LOTAR MARI ANGELA PAULI CUSTÓDIO, matrícula nº

1592, na Coordenadoria do Orçamento Estadual Regionalizado.Palácio Barriga Verde, em 14/05/98.

PORTARIA Nº 225/98 - CONCEDER LICENÇA, nos termos dos artigos62, item I e 63, parágrafo único, da Lei nº 6.745, de 28/12/85(Prorrogação-Tratamento de Saúde) a MARIA LUCIA FEDELI GONÇALVES,matrícula nº 2103, ocupante do cargo de Auxiliar Legislativo, códigoPL/ATA-5-D, do Quadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, por 05(cinco) dias, a partir de 03/05/98.

FAUSTO BRASIL GONÇALVESDiretor

*** X X X ***PORTARIA Nº 216/98

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO, nouso de suas atribuições,

Palácio Barriga Verde, em 14/05/98.RESOLVE:FAUSTO BRASIL GONÇALVESLOTAR NELSON HENRIQUE MOREIRA, matrícula nº

1001, na Coordenadoria do Orçamento Estadual Regionalizado. Diretor*** X X X ***Palácio Barriga Verde, em 14/05/98.

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO, nouso de suas atribuições, e tendo em vista os termos do Art. 1º daResolução nº 588/94,

FAUSTO BRASIL GONÇALVESDiretor

*** X X X ***RESOLVE:PORTARIA Nº 217/98

PORTARIA Nº 226/98 - CONCEDER LICENÇA, nos termos do artigo 62,item I, da Lei nº 6.745, de 28/12/85 (Tratamento de Saúde) a MARIADE F. BARRETO BECKER, matrícula nº 1402, ocupante do cargo deAssistente Legislativo, código PL/ATM-8-E, do Quadro do Pessoal daAssembléia Legislativa, por 05 (cinco) dias, a partir de 04/05/98.

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO, nouso de suas atribuições,

RESOLVE:LOTAR VERA LÚCIA PACHECO NIENKOTTER, matrícula nº

0658, na Coordenadoria do Orçamento Estadual Regionalizado.PORTARIA Nº 227/98 - CONCEDER LICENÇA, nos termos do artigo 62,item I da Lei nº 6.745, de 28/12/85 (Tratamento de Saúde) a JOSÉMAURICIO CORDEIRO, matrícula nº 1933, ocupante do cargo deAdvogado, código PL/ATS-10-E, do Quadro do Pessoal da AssembléiaLegislativa, por 08 (oito) dias, a partir de 04/05/98.

Palácio Barriga Verde, em 14/05/98.FAUSTO BRASIL GONÇALVESDiretor

*** X X X ***PORTARIA Nº 218/98

PORTARIA Nº 228/98 - CONCEDER LICENÇA, nos termos do artigo 62,item I, da Lei nº 6.745, de 28/12/85 (Tratamento de Saúde) a VANIASILVIA OLINGER, matrícula nº 0296, ocupante do cargo de AssistenteLegislativo, código PL/ATM-9-J, do Quadro do Pessoal da AssembléiaLegislativa, por 15 (quinze) dias, a partir de 05/05/98.

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO, nouso de suas atribuições,

RESOLVE:LOTAR LUIZ OCTÁVIO NEVES, matrícula nº 0809, no

Gabinete do Deputado Leodegar Tiscoski.Palácio Barriga Verde, em 14/05/98.Palácio Barriga Verde, em 14/05/98.FAUSTO BRASIL GONÇALVESFAUSTO BRASIL GONÇALVESDiretorDiretor

*** X X X ****** X X X ***PORTARIA Nº 219/98

PROJETOS DE LEIO DIRETOR DO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO, no

uso de suas atribuições,RESOLVE:LOTAR CARLOS HENRIQUE MONGUILHOTT, matrícula nº

2016, no Gabinete do Deputado Vanderlei Rosso. PROJETO DE LEI Nº 111/98GABINETE DO GOVERNADORPalácio Barriga Verde, em 14/05/98.MENSAGEM Nº 3452FAUSTO BRASIL GONÇALVES

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE E DEMAIS MEMBROSDA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

Diretor*** X X X ***

D I V I S Ã O D E A N A I S - Editoração Eletrônica

Page 21: FLORIANÓPOLIS, 15 DE MAIO DE 1998 NÚMERO · proteção de Deus, declaro aberta a presente sessão. 3448, encaminhando projeto de lei que autoriza a ... trinta anos de existência

DATA 15/05/98DATA 15/05/98 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540 PÁGINA PÁGINA 2121

Nos termos do artigo 50 da Constituição Estadual, submeto àelevada deliberação de Vossas Excelências, acompanhado de exposi-ção de motivos da Secretaria de Estado da Fazenda, o projeto de leique “Autoriza a abertura de crédito especial a aprova o orçamento doFundo Estadual de Recursos Hídricos - FEHIDRO”.

Legislativa, na forma em que se encontra redigida a proposição.Respeitosamente,Marco Aurélio de Andrade DutraSecretário de Estado da Fazenda

PROJETO DE LEI Nº 111/98Palácio Santa Catarina, 06 de maio de 1998. Autoriza a abertura de crédito especial e

aprova o orçamento do Fundo Estadual deRecursos Hídricos - FEHIDRO.

PAULO AFONSO EVANGELISTA VIEIRAGovernador do Estado

Lido no Expediente O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,sessão de 11/05/98 Faço saber a todos os habitantes deste Estado que a

Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:SECRETARIA DO ESTADO DA FAZENDAGABINETE DO SECRETÁRIO Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a abrir o crédito

especial no valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), em favordo Fundo Estadual de Recursos Hídricos, obedecido ao seguintedetalhamento:

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS SEF Nº 112/98Em 16 de abril de 1998Excelentíssimo Senhor Governador do Estado,Submetemos à elevada consideração de Vossa Excelência

o incluso anteprojeto de lei que autoriza a abertura de créditoespecial no montante de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) eaprova o orçamento do Fundo Estadual de Recursos Hídricos -FEHIDRO.

5400 SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTOURBANO E DO MEIO AMBIENTE

5492 FUNDO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOSAtividade Preservação, Proteção e Melhoria da Qualidade

dos Recursos HídricosPara viabilizar a abertura do crédito especial, serão

utilizados os recursos provenientes da anulação parcial de dotaçõesconsignadas ao projeto “Programa Estadual de SaneamentoBásico” - código 5401.13764481.517, do orçamento do Estado nocorrente exercício.

Código 5492.09542962.0143000.00 DESPESAS CORRENTES3100.00 DESPESAS DE CUSTEIO3110.00 Pessoal3111.00 (00) Pessoal Civil........................... R$ 20.000,003120.00 (00) Material de Consumo.............. R$ 10.000,00Os recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos,

instituído pela lei nº 9.748, de 30 de novembro de 1994, serãoutilizados:

3130.00 Serviços de Terceiros e Encargos3132.00 (00) Outros Serviços e Encargos ..........................

........................................... R$ 250.000,00I - no apoio financeiro a instituições públicas e sob a modali-dade de empréstimo a pessoas jurídicas de direito privado, usuários derecursos hídricos, para a realização de serviços e obras com vistas àutilidade pública, ao desenvolvimento, conservação, uso racional,controle e proteção dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos;

4000.00 DESPESAS DE CAPITAL4100.00 INVESTIMENTOS4120.00 (00) Equipamentos e Material Permanente ...........

............................................. R$ 20.000,00Art. 2º Os recursos ofertados para a abertura do crédito

especial são provenientes da anulação parcial de dotaçõesorçamentárias consignadas ao subelemento de despesa do projetoa seguir especificado:

II - na compensação aos municípios que tenham áreasinundadas por reservatórios constituídos pelo Estado ou que tenhamrestrições ao seu desenvolvimento em razão de leis de proteção demananciais, mediante realização de programas de desenvolvimento,compatíveis com a proteção dos reservatórios; 5400 SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO

URBANO E DO MEIO AMBIENTEIII - na realização de programas conjuntos entre o Estado e osmunicípios, relativos ao aproveitamento múltiplo, controle, conservaçãoe proteção dos recursos hídricos e defesa contra eventos críticos queofereçam perigo à saúde e segurança públicas e prejuízos econômicose sociais;

5401 GABINETE DO SECRETÁRIOProjeto Programa Estadual de Saneamento BásicoCódigo 5401.13764481.5174000.00 DESPESAS DE CAPITAL4300.00 TRANSFERÊNCIAS DE CAPITALIV - na execução de obras de saneamento básico, referentes

ao tratamento de esgotos urbanos, contempladas no Plano Estadual deRecursos Hídricos, compatibilizadas com os planos de saneamentobásico;

4320.00 Transferências Intergovernamentais4323.00 (00) Transferências a Municípios .........................

........................................... R$ 300.000,00Art. 3º Fica aprovado o orçamento do Fundo Estadual de

Recursos Hídricos referente ao exercício financeiro de 1998,discriminado nos anexos I, II e III desta Lei.

V - nos programas de estudos e pesquisas, desenvolvimentotecnológico e capacitação de recursos humanos de interesse dogerenciamento de recursos hídricos.

Desta forma, observa-se o que dispõem os artigos 42 e 43, §1º, inciso III da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário.

Assim, por se tratar de recursos importantes para odesenvolvimento de ações vinculadas à política estadual derecursos hídricos, sugerimos a Vossa Excelência a remessa demensagem acompanhada de projeto de lei à Assembléia

Florianópolis,PAULO AFONSO EVANGELISTA VIEIRAGovernador do Estado

SECRETARIA DE ESTADO DA CASA CIVIL

ANEXO I5400 - SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO URBANO E DO MEIO AMBIENTE5492 - FUNDO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS

R$ 1,00RECEITA RECURSOS DE TODAS AS FONTES E TRANSFERÊNCIAS

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO ESF. ORC. DESDOBRAMENTO FONTE CATG. ECONÔMICA1000.00.00

RECEITAS CORRENTES FISCAL 280.000

1700.00.00

TRANSFERÊNCIAS CORRENTES FISCAL 280.000

1710.00.00

TRANSFERÊNCIAS INTRAGOVERNAMENTAIS FISCAL 280.000

1712.00.00

TRANSFERÊNCIAS DOS ESTADOS FISCAL 280.000

1712.01.00

TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOSORDINÁRIOS DO ESTADO

FISCAL 280.000

2000.00.00

RECEITAS DE CAPITAL FISCAL 20.000

2400.00.00

TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL FISCAL 20.000

2410.00.00

TRANSFERÊNCIAS INTRAGOVERNAMENTAIS FISCAL 20.000

Editoração Eletrônica - D I V I S Ã O D E A N A I S

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PÁGINA PÁGINA 2222 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540 DATA 15/05/98DATA 15/05/98

2412.00.00

TRANSFERÊNCIAS DOS ESTADOS FISCAL 20.000

2412.01.00

TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOSORDINÁRIOS DO ESTADO

FISCAL 20.000

TOTAL ORÇAMENTO FISCAL 300.000

ANEXO II5400 - SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO URBANO E DO MEIO AMBIENTE5492 - FUNDO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS

R$ 1,00PROGRAMA DE TRABALHO RECURSOS DE TODAS AS FONTES E TRANSFERÊNCIAS

ESPECIFICAÇÃO E FR TOTAL PESSOALENC.

SOCIAL

JUROSENC.

DÍVIDA

OUTRASDESP.

CORRENTES

INVESTI-MENTO

AMORTI-ZAÇÃODÍVIDA

OUTRASDESP.

CAPITALENERGIA E RECURSOS MINERAIS 300.000 20.000 260.000 20.000 -

RECURSOS HÍDRICOS 300.000 20.000 260.000 20.000 -ESTUDOS E PESQUISAS HIDROLÓGICOS 300.000 20.000 260.000 20.000 -

09.54.2962.014PRESERVAÇÃO, PROTEÇÃO EMELHORIA DA QUALIDADE DOSRECURSOS HÍDRICOS

F

00 300.000 20.000 260.000 20.000 -

TOTAL ORÇAMENTO FISCAL 300.000 20.000 - 260.000 20.000 - -

ANEXO III5400 - SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO URBANO E DO MEIO AMBIENTE5492 - FUNDO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS - FEHIDRO

R$ 1,00PROGRAMA DE TRABALHO OBJETIVOS E METASESPECIFICAÇÃO UNIDADE MEDIDA E QUANTIDADE CUSTOS

09542962.014

300.000

PRESERVAÇÃO, PROTEÇÃO E MELHORIA DA QUALIDADE DOS RECURSOSHÍDRICOSApoiar em caráter supletivo estudos, implementação e manutenção de projetosde aproveitamento e gestão dos recursos hídricos do Estado, conformediretrizes da política estadual de recursos hídricos e que atenda aos objetivos emetas do Plano Estadual de Recursos Hídricos.ELABORAÇÃO DE ESTUDOS, PLANOS E PROJETOSRegião da Grande Florianópolis bacia hidrográfica 2

plano 2Região Nordeste bacia hidrográfica 1

plano 1Região do Vale do Itajaí bacia hidrográfica 2

plano 2Região Oeste bacia hidrográfica 1

plano 1Região Sul bacia hidrográfica 1

plano 1APOIO FINANCEIRO A ESTUDOS, PESQUISAS, PROGRAMAS, PLANOS, PROJETOS,LEVANTAMENTOS E MAPEAMENTOS HIDROGEOLÓGICOS, IMPLANTAÇÃO DESISTEMAS E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO DE INTERESSE AOGERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS SUPERFICIAIS E SUBTERRÂNEOSRegião Oeste entidade 4

documento 5APOIO À CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS, DE INTERESSE DOGERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS SUPERFICIAIS E SUBTERRÂNEOSRegião da Grande Florianópolis curso 5

participante 200AQUISIÇÃO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOSRegião da Grande Florianópolis número 6AQUISIÇÃO DE MOBILIÁRIOS EM GERALRegião da Grande Florianópolis número 10SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS, TÉCNICOS E JURÍDICOSRegião da Grande Florianópolis contrato 3SERVIÇOS DE TERCEIROS E ENCARGOSRegião da Grande Florianópolis serviço 2

*** X X X ***

D I V I S Ã O D E A N A I S - Editoração Eletrônica

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DATA 15/05/98DATA 15/05/98 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540 PÁGINA PÁGINA 2323

PROJETO DE LEI Nº 112/98 § 2º O Presidente será, em seus impedimentos, substituídopelo Chefe do Estado Maior da PMSC.GABINETE DO GOVERNADOR

Art. 3º Os órgãos serão representados no Conselho por seusmembros efetivos, formalmente indicados pelas Instituições e nomea-dos pelo Governador do Estado.

MENSAGEM Nº 3453EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE E DEMAIS MEM-BROS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

Parágrafo único. O Corpo de Bombeiros será representado noConselho Estadual de Proteção Contra Incêndios, por seu Comandante,pelos Comandantes dos Batalhões de Bombeiros, pelo Chefe do Centrode Atividades Técnicas - CAT e pelo Chefe do Setor de Vistorias,também do Centro de Atividades Técnicas - CAT, sendo este último, oSecretário Geral do Conselho.

Nos termos do artigo 50 da Constituição Estadual,submeto à elevada deliberação de Vossas Excelências,acompanhado de exposição de motivos da Polícia Militar de SantaCatarina, o projeto de lei que “Cria o Conselho Estadual deProteção Contra Incêndios - CEPROI”.Palácio Santa Catarina, 06 de maio de 1998. Art. 4º São atribuições do Conselho Estadual de Proteção

Contra Incêndios:PAULO AFONSO EVANGELISTA VIEIRAI - promover a integração entre os órgãos que atuam nas

áreas afins da proteção contra incêndios;Governador do Estado

Lido no ExpedienteII - colaborar no cumprimento da legislação de proteção con-

tra Incêndios;Sessão de 11/05/98POLÍCIA MILITAR

III - colaborar na articulação das atividades das repartiçõespúblicas e entidades particulares relacionadas à proteção contraincêndios;

GABINETE DO COMANDO GERALFlorianópolis, 20 de agosto de 1997Do Comandante Geral da Polícia Militar IV - estimular a modernização e a melhoria da qualidade dos

serviços relacionados com a proteção contra incêndio;Cel PM VALMIR LEMOSAo Governador do Estado de Santa Catarina V - sugerir medidas para o aperfeiçoamento da legislação de

proteção contra incêndios;Dr. PAULO AFONSO EVANGELISTA VIEIRAVI - promover e coordenar campanhas educativas de proteção

contra incêndios;Exposição de Motivos nº 068/Cmdo G/AG/971. APRESENTAÇÃO

VII - estudar, analisar, e sugerir alterações na legislação per-tinente;

Com as minhas respeitosas saudações, dirijo-me a Vossa Excelênciapara expor o seguinte:

VIII - convidar, a qualquer tempo, entidades, órgãos ou profis-sionais, que o Conselho entender que possam contribuir, no aperfeiço-amento da legislação, das ações e dos procedimentos relativos aproteção contra incêndio;

Submeto a vossa apreciação a proposta de Projeto de Lei que cria oConselho Estadual de Proteção contra Incêndio - CEPROI - fundamentandoque este Comando busca parceria junto à sociedade civil organizada.Estes segmentos representativos e com interesse na área de proteção esegurança contra sinistros, manifestaram disposição em apoiar a doutrinado Corpo de Bombeiros da Polícia Militar, principalmente no que tange aprevenção de incêndios e outros sinistros.

IX - desenvolver estudos e ações visando aumentar a eficiên-cia dos serviços preventivos prestados pelo Corpo de Bombeiros;

X - elaborar regimento interno;XI - promover o intercâmbio de experiências.2. ANÁLISEArt. 5º O Conselho reunir-se-á trimestralmente ou a qualquer

tempo, em caráter extraordinário, por convocação do presidente oupor proposição da maioria dos seus membros.

A evolução dos sistemas de segurança e das próprias Normas, sãouma exigência da modernidade ditadas pelo avanço tecnológico.O aperfeiçoamento das Normas e dos procedimentos relativos a prote-ção contra incêndios, necessitam de constantes debates entre asentidades envolvidas, quer por sua complexidade, amplitude e reper-cussão.

Art. 6º O Conselho Estadual de Proteção Contra Incêndio,somente emitirá parecer com a presença, de no mínimo 2/3 (doisterços) de seus membros, tendo cada qual direito a um voto, cabendoao Presidente o voto nominal e de qualidade.A Constituição Federal/88, no seu Artigo 144, estabelece que a Segurança

Pública é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos. Art. 7º O exercício da função de membro do Conselho Estadual deProteção Contra Incêndio será considerado munus-público de caráterrelevante, não caracterizando vínculo empregatício que importe em qualquerencargo trabalhista ou social.

3. PEDIDODiante do exposto, este Comando Geral, solicita especial atenção deVossa Excelência à aprovação deste Projeto de Lei, o qual permitirá aoCorpo de Bombeiros da Polícia Militar dispor de instrumental jurídico,para melhor cumprir sua missão de Proteção contra Incêndio.

Parágrafo único. O mandato dos membros representantesdas entidades constantes dos incisos II a VIII do artigo 2º, será de 02(dois) anos, podendo ser reconduzidos por mais um período demandado consecutivo.

Respeitosamente,VALMIR LEMOS

Art. 8º O Poder Executivo regulamentará os dispositivos destaLei no prazo de 90 (noventa) dias.

Cel PM Comandante Geral da PMSCPROJETO DE LEI Nº 112/98

Art. 9º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Cria o Conselho Estadual de ProteçãoContra Incêndios - CEPROI. Art. 10. Revogam-se as disposições em contrário.

Florianópolis,O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,PAULO AFONSO EVANGELISTA VIEIRAFaço saber a todos os habitantes deste Estado que a

Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Governador do Estado*** X X X ***Art. 1º Fica criado o conselho estadual de proteção contra in-

cêndios - CEPROI, como órgão consultivo da Polícia Militar do Estado deSanta Catarina.

PROJETO DE LEI Nº 113/98Declara de Utilidade Pública

Art. 1º - Fica declarada de utilidade pública a SOCIEDADECULTURAL BENEFICENTE ASSISTENCIAL ESPORTIVA SANTA LÍDIA,com sede e foro na Comarca do município de PENHA.

Art. 2º O Conselho vincula-se ao Comandante Geral da PolíciaMilitar, sendo constituído pelos seguintes órgãos:

I - corpo de bombeiros da polícia militar de Santa Catarina -CBPMSC 06 (seis) membros; Art. 2º - À entidade de que trata o artigo anterior ficam asse-

gurados todos os direitos e vantagens da legislação vigente.II - associação dos bombeiros voluntários do estado de SantaCatarina - ABVESC 02 (dois) membros; Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

III - conselho regional de engenharia, arquitetura e agronomia- CREA 01 (um) membro;

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.Sala das Sessões, em 11 de maio de 1997DEPUTADO ADELOR VIEIRAIV - câmara catarinense da indústria da construção civil -

CCICC 01 (um) membro; 4º SecretárioLido no ExpedienteV - sindicato das empresas de compra, venda, locação e

administração de imóveis e dos condomínios residenciais ecomerciais do estado de Santa Catarina - SECOVI 01 (um) membro;

Sessão de 11/05/98JUSTIFICATIVA

A Sociedade Cultural Beneficente Assistencial Esportiva Santa Lídia, éuma sociedade civil fundada em 03 de agosto de 1992 na cidade dePenha, onde tem sede e foro.

VI - instituto de arquitetos do Brasil - IAB 01 (um) membro;VII - associação catarinense de engenheiros - AGE 01 (um)

membro; A sociedade cujo prazo de duração é indeterminado tem por fim difundirentre seus sócios a prática dos desportos em todas as modalidades,proporcionando-lhes os meios do seu alcance para o aperfeiçoamentofísico.

VIII - diretoria estadual de defesa civil do estado de SantaCatarina - DEDEC 02 (dois) membros;

§ 1º A Presidência do Conselho será exercida peloComandante Geral da Polícia Militar. *** X X X ***

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PÁGINA PÁGINA 2424 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540 DATA 15/05/98DATA 15/05/98

PROJETO DE LEI Nº 115/98 EXPOSIÇÃO DE MOTIVOSDispõe complementarmente sobre proce-dimentos licitatórios e contratuais paraórgãos e entidades da AdministraçãoPública Direta e Indireta.

A Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, com a redaçãoque lhe conferiu a Lei Federal nº 8.883, de 06 de junho de 1994, aoregulamentar o Art. 37, inc. XXI, da Constituição Federal, estabeleceunormas gerais sobre Licitação e Contrato Administrativo, pertinentes a obras,serviços, compras, alienações e locações, no âmbito dos Poderes da União,dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios.

Art. 1º - Esta Lei complementa procedimentos específicossobre licitações e contratos administrativos, a serem observados pelosórgãos da Administração Direta, Fundos Especiais, Autarquias,Fundações Públicas, Empresas Públicas, Sociedades de EconomiaMista e demais entidades controladas, do Estado de Santa Catarina.

A competência para a União estabelecer normas gerais sobrelicitação e contrato administrativo decorre do estatuido no Art. 22, XXVII, daCarta Magna. Aos Estados ficou resguardada competência complementar esuplementar para legislar sobre matérias acerca das quais inexistam normasgerais, para atender a peculiaridade e interesses próprios.

Art. 2º - Os atos convocatórios de licitação indicarão, além deoutros dados já previstos em Lei:

As disposições contidas no presente projeto-de-lei visamdisciplinar procedimentos específicos, a serem observados pelosórgãos da Administração Direta, Fundos Especiais, Autarquias,Fundações Públicas, Empresas Públicas, Sociedades de EconomiaMista e Sociedades Controladas, do Estado de Santa Catarina.

I - a fonte de onde provirão os recursos à conta da qual serápaga a despesa licitada;

II - o cargo da autoridade à qual deverão ser dirigidos osrecursos.

Art. 3º - As unidades da Administração farão publicar noDiário Oficial do Estado, ou em quadro de avisos de amplo acessoao público, até o quinto dia útil do mês subseqüente, a relação dasfaturas exigíveis no último dia de cada mês, organizadas em ordemcronológica, conforme cada fonte diferenciada de recursos, semprejuízo da relação de que trata o Art. 16 da Lei nº 8.666, de 21de junho de 1993.

As indicações propostas no art. 2º do projeto têm em vista: a)orientar os licitantes acerca de onde provirão os recursos (receitaprópria, convênios, operações de crédito, etc) com os quais serãopagas as faturas, na forma prevista no Art. 5º da Lei nº 8.666/93; b)impedir que algum licitante seja prejudicado, quando da apresentaçãode recurso, por desconhecer a estrutura hierárquica do órgão licitante eacabar dirigindo-se a agente público não apropriado.Parágrafo 1º - A relação das faturas exigíveis conterá os

seguintes dados: Relativamente ao Art. 3º: a melhor fiscalização do cumpri-mento da salutar exigência contida no “caput” do art. 5º da Lei nº8.666/93 (obediência à estrita ordem cronológica das datas deexigibilidades das faturas) é a exercida pelo próprio interessado.

a) a fonte de recursos, à conta da qual será paga a despesa;b) o nome do credor;c) a identificação da fatura;

Os contratados, por desconhecerem a quem a Administração estáa dever e a ordem existente dos pagamentos das faturas, segundo a data deexigibilidade delas, em regra, tem ficado impossibilitados de fiscalizar comovem sendo processados tais pagamentos, pelas Unidade da Administração.Resultam prejudicados no exercício de seus direitos.

d) a data a partir da qual a fatura tornou-se exigível.Parágrafo 2º - Cópia da relação de que trata este artigo será

encaminhada ao Tribunal de Contas do Estado até o último dia do mêssubseqüente a que ela se referir.

Art. 4º - Os órgãos e entidades da Administração Direta eIndireta, que habitualmente realizam obras, farão publicar trimestral-mente no Diário Oficial do Estado, a relação de todas as espécies etipos de materiais utilizados na execução de seus projetos, com aindicação dos seus respectivos custos unitários.

O conhecimento prévio do rol das obrigações a pagar daráaos interessados capacidade de acompanhar a data em que deverá aAdministração pagar-lhe os créditos, ou então de tomar as medidaslegais cabíveis, caso sejam preteridos.

No projeto não é prevista a citação do valor a receber; ésuficiente que seja identificada a fatura, a fonte de recursos que serãoutilizados para o pagamento e a data da exigibilidade.

Art. 5º - As unidades da Administração direta e Indiretaencaminharão ao Tribunal de Contas do Estado, no prazo de 3 diasúteis da data de sua publicação, cópia de:

Quanto ao proposto no Art. 4º a Lei nº 8.666/93 estabelece,como requisito para que possa ser licitada uma obra, a existência deorçamento detalhado em planilhas que expressem a composição detodos os seus custos unitários; esse orçamento deverá constarobrigatoriamente do Edital, como anexo (vide Arts. 7º, parágrafo 2º, II e40, parágrafo 2º, II, da Lei). Sendo assim, é obrigação das Unidadespesquisarem e identificarem os custos unitários considerados em seusprojetos (Importante: a Lei referente a custos e não a preços).

I - Editais completos das licitações realizadas na modalidadede Concorrência e comprovante de sua publicidade;

II - justificativa de Dispensa ou Inexigibilidade de Licitação edocumentação pertinente, relativa a despesa de valor igual ou superiorao limite inicial de Tomada de Preços, mais termo de Contrato cele-brado, comprovação da habilitação da contratada e da publicidaderealizada.

Parágrafo Único - Os órgãos ou entidades da Administraçãoobrigam-se à adoção de medidas corretivas da licitação em curso, quelhe foram determinadas pelo Tribunal de Contas até o dia útil imedia-tamente anterior à data do recebimento das propostas.

A publicação desses dados permitirá, principalmente, analisecomparativa de custos considerados pelas várias Unidades e a sua fiscalizaçãopelos órgãos de controle interno e externo, bem como pela própria sociedade,tornando mais transparentes a forma com que são aplicados os recursos públicos.Art. 6º - Para a habilitação em licitações, realizadas nas

modalidades de Tomada de Preços e Concorrência, cujo objetivoseja o fornecimento de bens para pronta entrega, será sempreobrigatória pelo menos a comprovação dos seguintes documentosda habilitação:

A proposta constante do Art. 5º guarda consonância com oestatuido no Art. 113, parágrafos, da Lei nº 8.666/93. O encaminhamento,ao Tribunal de Contas, de Editais de Concorrências e de justificativas deDispensa ou de inexigibilidade de Licitação, cujo valor atinja o limite deTomada de Preços, tem caráter preventivo; permitirá o controle concomitantedesses procedimentos licitatórios, pela citada Corte, em tempo hábil paradetectar possíveis falhas constantes do ato convocatório e determinar àsUnidades licitantes as medidas corretivas necessárias.

I - prova de regularidade para com a Fazenda Federal,Estadual e Municipal do domicílio ou sede do licitante, ou outraequivalente, na forma da Lei;

II - prova de regularidade relativa à Seguridade Social e aoFundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), demonstrandosituação regular no cumprimento dos encargos sociais instituídos porLei.

Os procedimentos apropriados para a consecução desseobjetivo, competirá ao Tribunal de Contas disciplinar, na forma da suaLei Orgânica e do seu Regimento Interno.

O Art. 6º visa resguardar o direito das empresas, cumpridorasde suas obrigações tributárias, trabalhistas e previdenciárias, departiciparem de licitações em igualdade de condições com as demais,impedindo que elas sejam prejudicadas pela livre aplicação do dispostono Art. 32, parágrafo 1º, da lei nº 8.666/93.

Parágrafo Único - Para os efeitos desta Lei, considera-se“fornecimento de bens para pronta entrega” o que deva ocorrer noprazo de três dias úteis da data da homologação da licitação.

Art. 7º - Na licitação para alienação de bens móveis inserví-veis serão adotadas as modalidades de: Concorrência ou Leilão, naforma da Lei.

Mencionado dispositivo admite seja dispensado o processode habilitação, previsto nos Arts. 28 a 31 da Lei, quando o objetivoliquidatário for o fornecimento de bens para pronta entrega. É uma dasfalhas contidas na Lei nº 8.666/93.

Art. 8º - A Secretaria de Estado da Administração farápublicar mensalmente, no Diário Oficial do Estado, rol de empresas quetenham sido declaradas inidôneas para licitar com a AdministraçãoPública, pela União, Estado, Distrito Federal e Municípios, cabendo-lheo levantamento desses dados, para orientação dos órgãos e entidadespúblicas estaduais.

A proposta constante do Art. 6º pretende que seja exigidanessas licitações, pelo menos, a prova da regularidade para com ofisco, o Sistema de Seguridade Social (obrigatória, segundo o Art. 195,parágrafo 3º da Constituição Federal) e o FGTS.

Art. 9º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Há que se garantir o respeito ao princípio da igualdade entre oslicitantes. Se assim não for, o inadimplente - em razão não pagar asobrigações de Lei - terá condições de apresentar preços menores (poisestará a praticar custos menores) e vencer a licitação, em prejuízo doempresário cumpridor dos seus deveres legais, que paga corretamente osseus compromissos com o Governo.

Art. 10º - Revogam-se as disposições em contrário.Sala das Sessões, em 11 de maio de 1998.Deputado FRANCISCO KÜSTER

Lido no ExpedienteSessão de 12/05/98

D I V I S Ã O D E A N A I S - Editoração Eletrônica

Page 25: FLORIANÓPOLIS, 15 DE MAIO DE 1998 NÚMERO · proteção de Deus, declaro aberta a presente sessão. 3448, encaminhando projeto de lei que autoriza a ... trinta anos de existência

DATA 15/05/98DATA 15/05/98 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540 PÁGINA PÁGINA 2525

O disposto no Art. 7º constitui esclarecimento para dirimirdúvida que a Lei nº 8.666/93 permite, em sua leitura.

PROJETO DE LEI Nº 117/98Concede pensão especial.

O Art. 8º estabelece, como obrigação da Secretaria de Estadoda Administração, obter informação (pelos Diários Oficiais, comunica-dos, etc) acerca de empresas que tenham sido declaradas inidôneaspara contratar com a Administração Pública, na forma do Art. 87, IV, daLei nº 8.666/93, por órgãos das Administrações Federal, Estaduais,Distrital ou Municipais. A partir daí, deve publicar mensalmente arelação dessas empresas, no Diário Oficial do Estado, para orientaçãodas demais Unidades.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,Faço saber a todos os habitantes deste Estado que a

Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º Fica concedida a MÁRCIA DO NASCIMENTO, nascida

em 26 de janeiro de 1992, representada por seu pai João Eraldo doNascimento, portador do CPF nº 416.122.059-68 e do RG nº 8/R-1.069.954, Processo SJCP 1276/956, residente em Urubici, pensãomensal equivalente ao menor vencimento da escala padrão do Quadrode Pessoal Civil da Administração Direta.Com isto, evitar-se-á que órgão ou entidade da Administração

Direta ou Indireta do Estado venha a contratar com empresa declaradainidônea, o que constitui crime, na forma ao Art. 97 da Lei nº8.666/93.

Art. 2º A Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania exigiráda beneficiária, anualmente, comprovação de residência no Estado.

Art. 3º A pensão a que se refere o artigo 1º extinguir-se-á:*** X X X *** I - pela morte da beneficiária;

PROJETO DE LEI Nº 116/98 II - pela entrega da beneficiária à responsabilidade do Estado;GABINETE DO GOVERNADOR III - pela mudança de residência da beneficiária para outro

Estado da Federação;MENSAGEM Nº 3476IV - passando a beneficiária a perceber outra modalidade de

benefício de órgão público municipal, estadual ou federal;EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE E DEMAIS MEMBROSDA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

V - em 26 de janeiro de 2010, data em que a beneficiáriacompletará 18 (dezoito) anos de idade.

Nos termos do artigo 50 da Constituição Estadual,submeto à elevada deliberação de Vossas Excelências o projeto delei que “Concede pensão especial”, tendo por beneficiárias CaroliniHoffmann Weege, Moniqui Hoffmann Weege e Thaini HoffmannWeege.

Art. 4º A superveniência de qualquer das causas previstasnos artigos 2º e 3º, incisos I, II, III e IV, implicará na imediata suspen-são do pagamento da pensão de que trata esta Lei.

Art. 5º As despesas decorrentes da execução desta Leicorrerão à conta de dotação própria do Orçamento do Estado.

Palácio Santa Catarina, 07 de maio de 1998.PAULO AFONSO EVANGELISTA VIEIRA

Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Governador do EstadoFlorianópolis,Lido no ExpedientePAULO AFONSO EVANGELISTA VIEIRASessão de 12/05/98Governador do EstadoPROJETO DE LEI Nº 116/98

*** X X X ***Concede pensão especial.PROJETO DE LEI Nº 118/98O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,

Faço saber a todos os habitantes deste Estado que aAssembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

GABINETE DO GOVERNADORMENSAGEM Nº 3478

Art. 1º Fica concedida a CAROLINI HOFFMANN WEEGE,MONIQUI HOFFMANN WEEGE E THAINI HOFFMANN WEEGE, nascidasem 21 de dezembro de 1995, representadas por seu pai RicardoWeege, portador do CPF nº 633.009.669-49, processo SJCP3296/962, residente em Orleans, pensão mensal equivalente a 50% domenor vencimento da escala padrão do Quadro de Pessoal Civil daAdministração Direta.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE E DEMAISMEMBROS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVANos termos do artigo 50 da Constituição Estadual,

submeto à elevada deliberação de Vossas Excelências o projeto delei que “Concede pensão especial”, tendo por beneficiária GrasielaKraus.Palácio Santa Catarina, Florianópolis, 07 de maio de 1998.Art. 2º A Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania exigirá,

anualmente, do responsável pelas beneficiárias, comprovação deresidência no Estado.

PAULO AFONSO EVANGELISTA VIEIRAGovernador do Estado

Lido no ExpedienteArt. 3º A pensão a que se refere o artigo 1º extinguir-se-á:I - pela morte das beneficiárias; Sessão de 12/05/98II - pela entrega das beneficiárias à responsabilidade do

Estado;PROJETO DE LEI Nº 118/98

Concede pensão especial.III - pela mudança de residência das beneficiárias para outro

Estado da Federação;O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,Faço saber a todos os habitantes deste Estado que a

Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:IV - passando as beneficiárias a perceberem outra modali-

dade de benefício de órgão público municipal, estadual ou federal;Art. 1º Fica concedida a GRASIELA KRAUS, nascida em

02 de fevereiro de 1986, representada por sua mãe EvelinaTerezinha Kraus, portadora do CPF nº 974.350.589-04 e RG nº1/C-3.424.213, Processo SJCP 871/958, residente em ÁguasMornas, pensão mensal equivalente ao menor vencimento daescala padrão do Quadro de Pessoal Civil da Administração Direta.

V - em 14 de dezembro de 2009, data que asbeneficiárias completarão 14 anos de idade.

Art. 4º A superveniência de qualquer das causas previstasnos artigos 2º e 3º, incisos I, II, III e IV, implicará na imediatasuspensão do pagamento da pensão de que trata esta Lei.

Art. 5º As despesas decorrentes da execução desta Leicorrerão à conta de dotação própria do Orçamento do Estado. Art. 2º A Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania

exigirá da beneficiária, anualmente, comprovação de residência noEstado.

Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Florianópolis,

Art. 3º A pensão a que se refere o artigo 1º extinguir-se-á:PAULO AFONSO EVANGELISTA VIEIRAI - pela morte da beneficiária;Governador do EstadoII - pela entrega da beneficiária à responsabilidade do

Estado;*** X X X ***

PROJETO DE LEI Nº 117/98III - pela mudança de residência da beneficiária para outro

Estado da Federação;GABINETE DO GOVERNADORMENSAGEM Nº 3477

IV - passando a beneficiária a perceber outra modalidadede benefício de órgão público municipal, estadual ou federal;

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE E DEMAIS MEM-BROS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

Art. 4º A superveniência de qualquer das causas previstasnos artigos 2º e 3º, incisos I, II, III e IV, implicará na imediatasuspensão do pagamento da pensão de que trata esta Lei.

Nos termos do artigo 50 da Constituição Estadual,submeto à elevada deliberação de Vossas Excelências, o projetode lei que “Concede pensão especial”, tendo por beneficiáriaMárcia do Nascimento. Art. 5º As despesas decorrentes da execução desta Lei

correrão à conta de dotação própria do Orçamento do Estado.Palácio Santa Catarina, 07 de maio de 1998.Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.PAULO AFONSO EVANGELISTA VIEIRAFlorianópolis,Governador do EstadoPAULO AFONSO EVANGELISTA VIEIRALido no ExpedienteGovernador do EstadoSessão de 12/05/98

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PÁGINA PÁGINA 2626 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540 DATA 15/05/98DATA 15/05/98

PROJETO DE LEI Nº 119/98 pública de inversão de prioridades, impedindo-se o uso inadequado derecursos em detrimento do pagamento dos salários dos servidores.GABINETE DO GOVERNADOR

Matéria publicada recentemente pela imprensa, denuncia ouso indevido do instrumento do convênio para assegurar ganhospolíticos ao governante.

MENSAGEM Nº 3479EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE E DEMAISMEMBROS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

Os termos da presente lei consubstanciam-se em princípiosda ética e da moralidade administrativa pública.Nos termos do artigo 50 da Constituição Estadual,

submeto à elevada deliberação de Vossas Excelências o projeto delei que “Concede pensão especial”, tendo por beneficiária Cleusade Fátima Moreira.

Por isso, busca-se o consenso para sua aprovação.*** X X X ***

PROJETO DE LEI Nº 121/98Palácio Santa Catarina, 07 de maio de 1998. Revoga o parágrafo único do art. 13 da

Lei nº 10.609, de 28 de novembro de1997.

PAULO AFONSO EVANGELISTA VIEIRAGovernador do Estado

Lido no Expediente Art. 1º Fica revogado o parágrafo único do art. 13 da Leinº 10.609, de 28 de novembro de 1997, que “dispõe sobre aatividade de despachante de trânsito e estabelece outrasprovidências”.

Sessão de 12/05/98PROJETO DE LEI Nº 119/98

Concede pensão especial.O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.Faço saber a todos os habitantes deste Estado que aAssembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Sala das Sessões,

Deputado Ivo KonellArt. 1º Fica concedida a CLEUSA DE FÁTIMA MOREIRA,nascida em 09 de abril de 1984, representada por sua mãe Maria daLuz Moreira, portadora do CPF nº 888.704.729-49 e do RG nº 12/R-3.120.476, Processo SJCP 439/959, residente em São José, pensãomensal equivalente ao menor vencimento da escala padrão do Quadrode Pessoal Civil da Administração Direta.

Lido no ExpedienteSessão de 13/05/98

JUSTIFICATIVAA intenção do legislador, quando inseriu no parágrafo úni-

co do art. 13 a condição de que “o despachante de trânsito só po-derá ser credenciado para um escritório de atendimento” segura-mente era a de propiciar limites aos credenciados com o intuito de,especialmente, democratizar a ocupação destes postos de trabalho.

Art. 2º A Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania exigiráda beneficiária, anualmente, comprovação de residência no Estado.

Art. 3º A pensão a que se refere o artigo 1º extinguir-se-á:I - pela morte da beneficiária; Não, na medida em que impede a instalação de postos de

atendimento (onde far-se-ia a coleta e a entrega de documentação).Como se sabe, tais postos são instalados temporária ou definitiva-mente como anexos a feiras de automóveis, estabelecimentos con-cessionários ou grandes lojas ou até mesmo em alguns bairrosonde se aglomeram comerciantes de automóveis.

II - pela entrega da beneficiária à responsabilidade do Estado;III - pela mudança de residência da beneficiária para outro

Estado da Federação;IV - passando a beneficiária a perceber outra modalidade de

benefício de órgão público municipal, estadual ou federal;Art. 4º A superveniência de qualquer das causas previstas

nos artigos 2º e 3º, incisos I, II, III e IV, implicará na imediata suspen-são do pagamento da pensão de que trata esta Lei.

Nesse contexto, o usuário seria melhor servido seautorizado o desdobramento de escritórios de despachantes.

Art. 5º As despesas decorrentes da execução desta Leicorrerão à conta de dotação própria do Orçamento do Estado.

*** X X X ***PROJETO DE LEI Nº 122/98

Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Insere parágrafo no art. 13 da Lei nº10.472, de 12 de agosto de 1997, quedispõe sobre a política florestal doEstado de Santa Catarina e adota outrasprovidências.

Florianópolis,PAULO AFONSO EVANGELISTA VIEIRAGovernador do Estado

*** X X X ***PROJETO DE LEI Nº 120/98

Art. 1º O art. 13 da Lei nº 10.472, de 12 de agosto de1997 passa a vigorar acrescido do seguinte § 4º:

REGULAMENTA A TRANSFERÊNCIA DERECURSOS PÚBLICOS E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS. “Art. 13 ...

Art. 1º - É vedada a transferência voluntária de recursosmediante convênio a entidades privadas e entes públicos enquanto nãoforem cumpridas as obrigações constitucionais de transferência derecursos, bem como enquanto não forem honrados os pagamentos depessoal, incluída a gratificação natalina.

...§ 4º Nos processos que tratem de corte eventual ou

de aproveitamento de árvores mortas ou caídas, desdobrar-se-áa competente autorização para permitir, além do corte, oaproveitamento comercial da lenha que for produzida.”§ 1º - O cumprimento de compromissos já assumidos por

convênio, mesmo que já aprovados pela Assembléia, subordinam-se àprévia homologação do Poder Legislativo.

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das Sessões,

§ 2º - O Tribunal de Contas não registrará despesas efetua-das contrariamente ao Artigo 1º desta Lei, lançando as mesmas àresponsabilidade do ordenador Primário.

Deputado Ivo KonellLido no ExpedienteSessão de 13/05/98§ 3º - O descumprimento desta lei caracteriza crime de

responsabilidade previsto no Artigo 72, Inciso VII da ConstituiçãoEstadual.

JUSTIFICATIVAA preservação dos recursos florestais, de origem

nativa e até mesmo os de reflorestamento, tem suscitadocontrovérsias acerca das exigências oficiais relativas aautorizações de corte, transporte, etc.

Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário.Florianópolis, 7 de maio de 1998.DEPUTADO GILSON DOS SANTOS e outros

A norma vigente limita, prevenindo possíveis abusos, aautorização de corte eventual de até vinte unidades ou 15 m³(quinze metros cúbicos), inclusos os procedimentos autorizati-vos de aproveitamento de árvores mortas ou caídas em funçãode causas naturais. Nesses casos, sabe-se que a FATMA, aten-didos os requisitos legais, autoriza o corte da madeira mas nãoo aproveitamento comercial dos restos lenhosos.

Lido no ExpedienteSessão de 13/05/98

JUSTIFICATIVAO Projeto de Lei que ora se apresenta tem por objetivo

disciplinar e normatizar transferências de recursos públicos, medianteconvênios, a entidades privadas, e a entes públicos.

Assegura-se, com este mecanismo, que a administraçãopública estadual busque o equilíbrio de suas finanças, através documprimento dos mandamentos constitucionais, tais como, repasseaos Poderes, ao Ministério Público, ao Tribunal de Contas e à UDESC,às Fundações Educacionais nos termos do Artigo 170 da Constituiçãodo Estado, e o percentual devido aos fundos estabelecidos na CartaMagna Estadual.

No entretanto, considerando que muitos sítios nãoutilizam o subproduto lenha de forma corriqueira, a restrição aoaproveitamento comercial desses restos traduz-se em perda dorecurso e, por consequência, de renda que beneficiaria oagricultor.Por outra parte, limita-se o poder discricionário da autoridade

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DATA 15/05/98DATA 15/05/98 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540 PÁGINA PÁGINA 2727

PROJETO DE LEI Nº 123/98 possibilidade de sobrevivência em períodos difíceis como o quevivemos alguns anos.Dispõe sobre a suspensão temporária

do pagamento de Taxas, Impostos,Tarifas e Financiamentos Públicos noterritório do Estado de Santa Catarinae dá outras providências.

Após alguns meses da perda do seu trabalho, odesempregado passa a enfrentar uma situação cada vez maisdifícil para sobreviver. Como agravante da busca das condiçõesbásicas de vida, as contas relativas à taxas, impostos, tarifas efinanciamentos públicos continuam a lhe aparecer. Por isto, far-se-á justiça social a temporária desoneração financeira dosserviços públicos e de concessão pública, até que se tenha umajuste na situação de emprego do cidadão catarinense.

Art. 1º Fica assegurado aos trabalhadores que nãodispuserem de qualquer remuneração, o direito de suspendertemporariamente o pagamento de Taxas, Impostos, Tarifas eFinanciamentos Públicos, sem prejuízo dos serviços prestadospelo Poder Público ou seu cessionário. Não se trata de simples isenção dos referidos

encargos, mas uma suspensão temporária para que otrabalhador desempregado e sem rendimentos possa procurarmeios que lhe tragam uma renda continuada, quando entãorecomeçaria a cobrança e o pagamento parcelado dos débitossuspensos temporariamente.

§ 1º. As Taxas, Impostos, Tarifas e FinanciamentosPúblicos mencionados no caput, referem-se àqueles instituídospelo Poder Público Estadual, no âmbito de seu território.

§ 2º. O direito de que trata a presente Lei, é validopelo prazo de até 12 (doze) meses, podendo ser prorrogado poraté 06 (seis) meses, no caso de permanecer desempregado obeneficiário.

Assim, a presente proposta, acima de tudo, tem porhorizonte assegurar a dignidade da pessoa humana,fundamento do estado democrático de direito, conformepreconiza a norma constitucional insculpida no IV do art. 1º daCarta Barriga Verde.

§ 3º. O disposto nesta Lei, somente se aplica aostrabalhadores que, comprovadamente, não dispuserem dequalquer remuneração por prazo superior a 90 (noventa) dias dotérmino do último vínculo empregatício. Ademais, é dever do estado adotar as medidas que visem

assegurar um mínimo de dignidade à pessoa, consoante se lê noart. 9º, inciso X do mesmo diploma constitucional, verbis:

Art. 2º Vencido o prazo mencionado no § 2º do artigoanterior, cessa o direito.

“Art. 9º - O Estado exerce, com a União e os Municípios, aseguinte competências:

§ 1º. Cessa igualmente o direito, caso o beneficiáriovenha, no período de fruição, exercer atividade remunerada.

...§ 2º. A dívida apurada no período da vigência dobenefício deverá ser parcelada junto aos órgãos ou entidadesresponsáveis.

X - combater as causas da pobreza e os fatores demarginalização, promovendo a integração social dos setoresdesfavorecidos; (...)”

Art. 3º Ficam isentos de multas por atraso, juros ecorreções monetária, os trabalhadores enquadrados napresente Lei.

Ante o exposto, e por ser medida de extrema justiça,instamos os demais pares deste parlamento a aprovar apresente proposta.

Parágrafo único. O disposto neste artigo também seaplica aos Servidores Públicos Estaduais que recebam seussalários com atraso.

*** X X X ***PROJETO DE LEI Nº 124/98

Dispõe sobre a obrigatoriedade dePropaganda de Prevenção à AIDS e outrosmales, após propaganda, programas ousimilares que sugerem a prática do sexo edá outras providências.

Art. 4º O Poder Executivo regulamentará a presente Leino prazo de 60 (sessenta) dias.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário. Art. 1º - Fica obrigatório em todo território estadual, a

inserção de propaganda de prevenção à AIDS, logo após propaganda,programas ou similares que sugerem a prática de sexo.

Florianópolis,Deputado Pedro UczaiLíder da Bancada do PT Parágrafo único - São abrangidos por esta lei, tele-sexo,

disque-sexo, tele-carinho, tele-amizade e similares, divulgados porqualquer meio de comunicação, na imprensa escrita, falada e televisio-nada.

Deputado Idelvino FurlanettoDeputada Ideli SalvattiDeputado Carlito Merss

Art. 2º - A propaganda conterá nos meios de comunicação eem função de suas características, advertência escrita e/ou faladasobre a prevenção da AIDS e outros males da prática do sexo inseguro,com a frase usada de forma simultânea “Faça sexo seguro, usecamisinha” .

Deputado Volnei MorastoniDeputado Neodi Saretta

Lido no ExpedienteSessão de 14/05/98

Art. 3º - O Poder Executivo terá o prazo de 60 dias pararegulamentar esta Lei.

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOSA situação de desemprego no Brasil está atualmente

em patamares altíssimos. Apesar das diferenças demetodologia, tanto as taxas do DIEESE (17,2% março/98)quanto do IBGE (8,2% março/98) revelam-se crescentes epersistentes já a alguns anos. O problema do desempregoagrava quando se observa que 50% da mão de obra empregadanão chega a dois anos num mesmo emprego, o que revela umaaltíssima rotatividade. Em Santa Catarina, o número deempregos na indústria de transformação caiu 12,5% entrejaneiro de 1994 e dezembro de 1997.

Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Art. 5º - Revogam-se as disposições em contrário.Sala das Sessões, em 13 de maio de 1998Deputado JORGINHO MELLO

Líder da Bancada do PSDBLido no ExpedienteSessão de 14/05/98

JUSTIFICATIVACom amparo no Artigo 23 inciso II, artigo 24 Inciso XII e artigo 197 daConstituição Federal:“Art. 23:

Resultado tanto de uma situação estrutural, quanto deuma política econômica restritiva, as taxas de desemprego nãoapresentam tendência de estagnação ou decréscimo, fazendocom que aumente cada vez mais a exclusão social e a misériaem nossa sociedade. Se a sociedade e o Estado ainda nãoencontraram caminhos sólidos capazes de reverter a dívidasocial existente em nosso país, que pelo menos tentemamenizar os efeitos perversos da exclusão e da miséria social.É este o sentido geral deste projeto, que procura, através dosinstrumentos públicos, dar ao cidadão catarinense a

É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dosmunicípios?.............II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia daspessoas portadoras de deficiência.”“Art. 24Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar, concorren-temente sobre:..........XII - previdência social, proteção e defesa da saúde”“Art. 196:A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante

Editoração Eletrônica - D I V I S Ã O D E A N A I S

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PÁGINA PÁGINA 2828 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.540 DATA 15/05/98DATA 15/05/98

políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doençae de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações eserviços para sua promoção, proteção e recuperação.”

JUSTIFICATIVAO CECCA é entidade que tem participado ativamente do assessoramen-to aos movimentos populares e no fomento às atividades culturais edefesa do meio ambiente, tendo inclusive participado de diversostrabalhos, seminários e desenvolvido projetos de pesquisa. Participoudo Tribunal das Águas, instalado em 1993 pelo Departamento deGeociência da UFSC e desenvolveu pesquisa com o título de “Levantamento e Divulgação de Informações Sobre a Realidade Sócio-Ambiental da Ilha de Santa Catarina”.

A própria ementa justifica esta Lei. Não podemos conceber tantaspropagandas, programas e similares, sugerindo a prática do sexo, emhorários onde nossos adolescentes e jovens assistem televisão, ououvem rádio e até mesmo lêem jornais, sem um controle ou sem omenor cuidado com as conseqüências desta prática indiscriminada, quehoje existe em função do estímulo causado por estes programas.Os meios de comunicação não estão demonstrando a menor preocupa-ção com as conseqüências devastadoras que a prática do sexoinseguro poderá causar a sociedade. É desta forma que a exemplo doMinistério da Saúde, quando das propagandas de cigarros adverte: “Ocigarro faz mal a saúde” também devemos nos preocupar com este tipode propagandas, programas e similares que sugerem a todo instante aprática do sexo, obrigando estas empresas a advertirem e prevenir asociedade de que a prática do sexo inseguro, pode causar grandesmalefícios a saúde, inclusive a AIDS que é fatal, inserindo logo após apropaganda ou programa de seu produto, a frase “Faça sexo seguro,use camisinha”.

O CECCA é membro do Conselho Municipal de Defesa do MeioAmbiente - CONDEMA, como representante das entidades ecologistas emembro da Federação de Entidades Ecologistas Catarinenses, da RedeMata Atlântica. Elaborou vários projetos culturais em comunidades doMunicípio, sendo que um destes trabalhos resultou no recebimento doprêmio “BLUE MARX”, concedido ao CECCA no III Encontro LatinoAmericano de Educadores Ambientais, realizado em outubro de 1995,no Rio de Janeiro.A declaração de Utilidade Pública Municipal ao CECCA é o reconheci-mento do trabalho da entidade que participa ativamente da vida doMunicípio de Florianópolis e desenvolve diversas atividades culturaiscom as comunidades da Ilha.Esta é uma tentativa de conscientizar nossos jovens ao uso do

preservativo, que nada mais é do que a proteção da sua própria saúde.Tanto com relação a AIDS como outros males que são sexualmentetransmissíveis.

*** X X X ***

REQUERIMENTOAcreditamos estar desta forma, contribuindo para no mínimo, conter adisseminação de males que poderão afetar a sociedade de uma formaindiscriminada. Se esperarmos, talvez não teremos mais o que fazer.

Gabinete da Liderança do PPBSendo assim, os demais deputados desta Casa, que certamenteconcordam com a matéria, haverão de deferir este projeto que trata deassunto de interesse comum a sociedade.

REQUERIMENTO Nº 005/98(REQUERIMENTO Nº 256-98)

Os Deputados que a este subscrevem consubstanciado no artigo 120 e124 do Regimento Interno desta Casa Legislativa, REQUEREM, apósouvida a competente manifestação do Plenário, seja transcrito nosanais desta Casa a coluna escrita pelo jornalista Moacir Pereira, epublicada no jornal O Estado e A Notícia no dia 05/05/98 intitulada “AMorte do Ministro”.

*** X X X ***PROJETO DE LEI Nº 125/98

DECLARA DE UTILIDADE PÚBLICA A“FUNDAÇÃO ANJOS DA GUARDA”.

Art. 1º - Fica declarado de Utilidade Pública a “FundaçãoAnjos da Guarda”, com sede e foro na cidade e Comarca de Indaial.

JUSTIFICATIVAArt. 2º. - À entidade de que trata o artigo anterior ficam asse-gurados todos os direitos e vantagens da legislação vigente. Por tratar-se de homem de relevantes serviços prestados a comunidade

Catarinense, nada mais justo do que retratado pelo colunista e paraque conste da história Catarinense.

Art. 3º. - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.Art. 4º. - Revogam-se as disposições em contrário.

Sala das Sessões, em 06 de maio de 1998.Sala das Sessões, 11 de maio de 1998.Deputado Gilson dos SantosDEPUTADO WILSON WAN-DALLLíder do PPBLíder da Bancada do PFL

Recebido em Sessão de 12/05/98Lido no ExpedienteO ESTADOSessão de 14/05/98

JUSTIFICATIVA MOACIR PEREIRANa forma prescrita pelo artigo 50 da Constituição do Estado,

bem como, em conformidade com o disposto na Lei Estadual Nº10.436, de 01 de julho de 1990, vimos submeter a apreciação deV.Exas., o Projeto de Lei que Declara de Utilidade Pública o“FUNDAÇÃO ANJOS DA GUARDA”, com sede e foro na cidade eComarca de Indaial.

A morte do ministroO Hospital de Caridade, instituição que mais se identifica

com Florianópolis, não será mais o mesmo. As solenidades, seja detransmissão de cargos, lançamento de livros, abertura de exposiçõesestão mais pobres a partir desta semana. As festas sociais que osdirigentes lojistas promovem todos os anos num clima de sinceraconfraternização e muita vibração, não contarão mais com um animadopersonagem.

Instruímos o presente, com Relatório de Atividades desenvol-vidas de 1997, Ata da Reunião de eleição da Diretoria, cópia doEstatutos Sociais, cópia do CGC, Certidão do Cartório de Ofício doRegistro Civil, Títulos e Documentos certificando que a entidade estáregularmente registrada naquele Cartório, Lei Municipal nº. 2657, de03 de outubro de 1997, que Declara de Utilidade Pública e Declaraçãode Autoridade certificando que a Fundação está em pleno funciona-mento.

Com a morte de Charles Edgard Moritz enterra-se uma parteda história de Florianópolis. Para uns, era o “Lico Moritz”, um“gentleman” nas relações com graduados e subordinados. Para outros,o esforçado descendente de imigrantes que fez sucesso instalandouma padaria. Há os que nele identificavam o industrial que ousou,montando uma fábrica de balas (“balas rococo, a alegria da garotada”).E aqueles que viam nele o pioneirismo de uma atividade hoje em francaexpansão, ao inaugurar os Supermercados A Soberana. Outra parcelavai lembrá-lo sempre pelo ineditismo de um centro esportivo coberto, oginásio do Sesc. Obra que o imortalizou e que sediou competiçõesentre comerciários, mas que abrigou espetáculos musicais (RobertoCarlos, Ray Connif), artísticos, religiosos (João Paulo II) e culturais. Ali,milhares de famílias se abraçaram em memoráveis festas de formatura.Mas sua marca está no Caridade. O eterno ministro que, mesmo háanos aposentado, circulava pelos quartos do hospital como umdedicado sacerdote a levar pelo conforto, visita e atendimento, a curaaos pacientes. Cumpriu sempre o solidário ritual, mesmo com o pesodos 85 anos. Só o cancelou ao ser internado.

A entidade fundada em 01 de abril de 1996, tem por finali-dade primordial a assistência a Menores Desamparados, promovendoatividades comunitárias, educacionais culturais, de lazer, artísticas,esportivas entre outrasl.

Considerando o acima exposto, contamos com o acolhimentode V.Exas., para que a presente proposição, após a tramitção eaprovação nesta Casa Legislativa, seja então sancionada peloGovernador do Estado.

*** X X X ***PROJETO DE LEI Nº 126/98

DECLARA DE UTILIDADE PÚBLICAArt. 1º - Fica declarado de utilidade pública o CENTRO DE

ESTUDOS, CULTURA E CIDADANIA-CECCA, com sede a Rua FelipeSchmidt, 390 7º andar sala 701 Florianópolis SC.

Charles Edgard Moritz era um homem especial daquelas raridadessem defeito visível. Um monumento público seria pouco para dizer de suagenerosidade como pessoa humana e de sua obra como cidadão.Art. 2º - A entidade de que trata o artigo anterior ficam asse-

gurados todos os direitos e vantagens da Legislação vigente. São mais que justas e merecidas as manifestações de pesardos milhares de catarinense que, como o colunista, impedidos dapresença na última homenagem, rendem-lhe hoje um preito de sauda-de, pelo exemplo magnífico de cavalheirismo, solidariedade, diplomacia,fraterna amizade, bom astral e amor ao próximo que deixou à todaSanta Catarina.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.Sala das sessões em 13 de maio de 1998.Deputado NEODI SARETTA

Lido no ExpedienteSessão de 14/05/98 *** X X X ***

D I V I S Ã O D E A N A I S - Editoração Eletrônica