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Fls. MUNICIPIO DE CELORICO DE BASTO CÂMARA MUNICIPAL REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA REALIZADA NO DIA 2 DE MAIO N.º 8/2018 Aos dois dias do mês de maio do ano de dois mil e dezoito, no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho, realizou-se a Reunião Ordinária da Câmara Municipal de Celorico de Basto, sob a Presidência do Presidente da Câmara, Dr. Joaquim Monteiro da Mota e Silva, e com a presença dos Vereadores, Dr. Carlos Alberto Gomes Dias Guimarães, Dra. Maria da Graça Gonçalves da Mota, Eng. Inácio da Cunha Gonçalves da Silva, Dr. Eduardo Fernando de Magalhães, Dr. Fernando António Mota Marinho e Prof. Carlos Fernando de Marinho de Moura Peixoto.--------------------------------------------------------- Quando eram dezassete horas e dezassete minutos pelo Presidente foi declarada aberta a Reunião, iniciando-se a mesma de acordo com a ordem do dia previamente elaborada.---------------------------------------------- ORDEM DO DIA ISENÇÃO DE ALINHAMENTOS (Processo 16/2018 licenciamento de obras de edificação – João Carlos Pinto Teixeira)---------------------------------- Informação dos serviços técnicos-------------------------------------- “ O presente processo, é referente à construção de uma habitação unifamiliar, piscina e muro de vedação, localizado no Lugar de Queiris, Fermil, União de Freguesias de Veade, Gagos e Molares.--------------------------------- O requerente solicitou a colmatação dos alinhamentos ao abrigo da alínea d) do n.º 2 do artigo 77º do RMOU, que diz que em casos de colmatação e desde que haja justificação técnica poderá a Câmara Municipal autorizar alinhamentos a distâncias

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Fls.

MUNICIPIO DE CELORICO DE BASTO

CÂMARA MUNICIPAL

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA REALIZADA NO DIA 2 DE MAIO

N.º 8/2018

Aos dois dias do mês de maio do ano de dois mil e dezoito, no Salão Nobre do

Edifício dos Paços do Concelho, realizou-se a Reunião Ordinária da Câmara

Municipal de Celorico de Basto, sob a Presidência do Presidente da Câmara, Dr.

Joaquim Monteiro da Mota e Silva, e com a presença dos Vereadores, Dr. Carlos

Alberto Gomes Dias Guimarães, Dra. Maria da Graça Gonçalves da Mota, Eng.

Inácio da Cunha Gonçalves da Silva, Dr. Eduardo Fernando de Magalhães, Dr.

Fernando António Mota Marinho e Prof. Carlos Fernando de Marinho de Moura

Peixoto.---------------------------------------------------------

Quando eram dezassete horas e dezassete minutos pelo Presidente foi declarada

aberta a Reunião, iniciando-se a mesma de acordo com a ordem do dia

previamente elaborada.----------------------------------------------

ORDEM DO DIA

ISENÇÃO DE ALINHAMENTOS (Processo 16/2018 – licenciamento de obras de

edificação – João Carlos Pinto Teixeira)----------------------------------

Informação dos serviços técnicos--------------------------------------

“ O presente processo, é referente à construção de uma habitação unifamiliar,

piscina e muro de vedação, localizado no Lugar de Queiris, Fermil, União de

Freguesias de Veade, Gagos e Molares.---------------------------------

O requerente solicitou a colmatação dos alinhamentos ao abrigo da alínea d) do n.º

2 do artigo 77º do RMOU, que diz que em casos de colmatação e desde que haja

justificação técnica poderá a Câmara Municipal autorizar alinhamentos a distâncias

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inferiores às obrigatórias. Para o efeito o requerente alegou que existe o muro do

prédio vizinho no mesmo alinhamento do proposto.-------------------------

Através das fotografias apresentadas, peças desenhadas e das alegações atrás

expostas constata-se que o muro de vedação está colmatado pelo muro de vedação

do prédio vizinho existente no mesmo alinhamento.-------------------------

No entanto, o requerente irá ceder para domínio público cerca de 35m2, eliminando

a curva existente e tornando deste modo o caminho mais homogéneo.----------

Foi solicitado parecer à Junta de Freguesia, relativamente à previsão de

alargamento do caminho em causa, tento esta entidade informado que não tem

nenhuma previsão de alargamento do caminho indicado (Rua de Cajuz).---------

Assim, verifica-se que existem provas suficientes para o não cumprimento da

alínea a) do n.º 2 do artigo 77º do RMOU, que diz alinhamentos obrigatórios

definidos pela linha paralela ao eixo da via são de 4,85m.--------------------

Deste modo, deve o pedido ser presente a Reunião de Câmara para se decidir

sobre o deferimento da colmatação dos alinhamentos propostos, de acordo com a

alínea d) do número 2 do artigo 77º do RMOU.” ---------------------------

DELIBERAÇÃO: A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, autorizar os

alinhamentos propostos, nos termos da alínea d) do n.º 2 do artigo 77º do

Regulamento Municipal de Operações Urbanísticas (RMOU), de acordo com a

informação dos serviços técnicos.--------------------------------------

ISENÇÃO DE ALINHAMENTOS (Processo 37/2017 – licenciamento de obras de

edificação – Ezequiel da Cunha Magalhães)-------------------------------

Informação dos serviços técnicos--------------------------------------

“ Analisado o pedido de licenciamento para legalização da construção de uma

habitação e muro de vedação, verifica-se que o alinhamento do muro de vedação a

legalizar não cumpre as exigências da alínea a) do n.º 2 do artigo 77.º do

Regulamento Municipal Operações Urbanísticas. No entanto, e ao abrigo da alínea

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d) do mesmo artigo poderá o presente alinhamento ser deferido, autorizando a

Câmara Municipal os alinhamentos propostos.-----------------------------

O caminho público, confrontante com o muro de vedação a legalizar, possui uma

largura média de 4.00 metros que satisfaz os requisitos do DL 220/2008 de 12 de

novembro, alterado e republicado pelo DL 224/2015 de 9 de outubro (Segurança

contra incêndios).--------------------------------------------------

Mais se informa, e de acordo com ofício da Junta de Freguesia de Fervença, “ a

Junta de Freguesia de Fervença, Concelho de Celorico de Basto, informa que de

momento não há previsões de alargamento do caminho mencionado na planta em

anexo por vós enviada” .--------------------------------------------

Pelo que, entendem estes serviços, não ver inconveniente na aceitação dos

alinhamentos propostos pela requerente, uma vez que se trata de um caso de

colmatação.-------------------------------------------------------

A competência para autorizar alinhamentos com distâncias inferiores aos exigidos

pelo nº 2 do artigo 77º do RMOU é da Câmara Municipal, pelo que deve ser

presente a reunião de Câmara Municipal para decidir sobre o deferimento do

mesmo.” --------------------------------------------------------

DELIBERAÇÃO: A Câmara Municipal deliberou, por maioria, autorizar os

alinhamentos propostos, nos termos do n.º 2 do artigo 77º do Regulamento

Municipal de Operações Urbanísticas (RMOU), de acordo com a informação dos

serviços técnicos, com abstenção do Vereador Dr. Eduardo Fernando de

Magalhães.-------------------------------------------------------

ISENÇÃO DE ALINHAMENTOS (Processo 34/2018 – licenciamento de obras de

edificação – Atlanticaderno, Lda.)---------------------------------------

Informação dos serviços técnicos--------------------------------------

“ O presente processo, é referente à construção de moradia, muro de vedação e

piscina, localizado no Lugar de Vila Nova, União de Freguesias de Canedo de Basto

e Corgo.---------------------------------------------------------

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O requerente solicitou a colmatação dos alinhamentos ao abrigo da alínea d) do n.º

2 do artigo 77º do RMOU, que diz que em casos de colmatação e desde que haja

justificação técnica poderá a Câmara Municipal autorizar alinhamentos a distâncias

inferiores às obrigatórias.--------------------------------------------

Para o efeito o requerente alegou que existem os muros dos prédios vizinhos no

mesmo alinhamento do proposto.---------------------------------------

Alegou ainda que irá proceder ao licenciamento de diversas moradias no local,

juntado uma planta com os futuros alinhamentos propostos.------------------

Através das fotografias apresentadas, peças desenhadas e das alegações atrás

expostas constata-se que o muro de vedação está colmatado pelos muros de

vedação dos prédios vizinhos existentes no mesmo alinhamento.--------------

Foi anexado à presente informação o parecer da Junta de Freguesia solicitado no

processo LE-EDI 2/2018 referente ao mesmo caminho. A informação solicitada é

relativa à previsão de alargamento do caminho em causa, tento esta entidade

informado que não está previsto qualquer alargamento do caminho.------------

Assim, verifica-se que existem provas suficientes para o não cumprimento da

alínea a) do n.º 2 do artigo 77º do RMOU, que diz alinhamentos obrigatórios

definidos pela linha paralela ao eixo da via são de 4,85m.--------------------

Deste modo, deve o pedido ser presente a Reunião de Câmara para se decidir

sobre o deferimento da colmatação dos alinhamentos propostos, de acordo com a

alínea d) do número 2 do artigo 77º do RMOU.” ---------------------------

DELIBERAÇÃO: A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, autorizar os

alinhamentos propostos, nos termos da alínea d) do n.º 2 do artigo 77º do

Regulamento Municipal de Operações Urbanísticas (RMOU), de acordo com a

informação dos serviços técnicos.--------------------------------------

PEDIDO DE APOIO POR PARTE DA ASSOCIAÇÃO DOS DOENTES RENAIS DE

PORTUGAL – ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL E DE UTILIDADE

PÚBLICA----------------------------------------------------------

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DELIBERAÇÃO: A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, não atribuir o

apoio solicitado por parte da Associação dos Doentes Renais de Portugal.-------

PEDIDO DE APOIO POR PARTE DA ARTIFICIUM - ASSOCIAÇÃO DE BICICLETAS

ANTIGAS E RECREAÇÕES HISTÓRICAS DO BAIXO TÂMEGA------------------

A “ ARTIFICIUM – Associação de Bicicletas Antigas e Recriações Históricas do

Baixo Tâmega “ solicita apoio, logístico e financeiro, para a organização da Feira

Medieval da Villa de Basto, a realizar nos dias 12 e 13 de maio de 2018, na

freguesia de Arnoia.------------------------------------------------

DELIBERAÇÃO: A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, atribuir apoio

financeiro, no valor de 3500€ (três mil e quinhentos euros), e apoio logístico que a

câmara possa assegurar diretamente, para a organização da Feira Medieval da Villa

de Basto, a realizar nos dias 12 e 13 de maio de 2018, na freguesia de Arnoia.----

PEDIDO DE DESAFETAÇÃO DE PARCELA DE TERRENO DO DOMÍNIO PÚBLICO--

Informação dos serviços---------------------------------------------

“ Armando Guedes Soares vem solicitar desafetação do domínio público de parcela

de terreno com a área de 64 m², sita na Travessa de S. Brás, freguesia de Borba da

Montanha, cedida ao domínio público no âmbito do processo de licenciamento LE-

EDI 127/2009.-----------------------------------------------------

Solicitada informação aos serviços do urbanismo, os mesmos informam que, da

análise efetuada, verificam que a utilidade da parcela de terreno a desafetar, em

termos de rede viária, não é relevante, uma vez que existem muros nos prédios

vizinhos no mesmo alinhamento do proposto pelo requerente e, o caminho

pavimentado termina na habitação daquele. Mais informam que a Junta de

Freguesia de Borba da Montanha não se opõe à referida desafetação, uma vez que

não tem previsões de alargamento da Travessa de S. Brás.-------------------

Nos termos do disposto na alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33º da Lei 75/2013, de 12

de setembro, este assunto deverá ser submetido a deliberação do órgão executivo

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para apresentação de proposta à Assembleia Municipal, de acordo com o disposto

na alínea q) do n.º 1 do artigo 25º do referido diploma legal.------------------

Assim, face ao exposto, submete-se à consideração superior dar início ao

procedimento tendente à desafetação do domínio público da parcela de terreno com

a área de 64 m², localizada na Travessa de S. Brás, freguesia de Borba da

Montanha, identificada na planta anexada ao requerimento.-------------------

Em caso de aceitação, e nos termos do disposto na alínea ccc) do n.º 1 do artigo

33º da Lei 75/2013, de 12 de setembro, este assunto deverá ser submetido a

deliberação do órgão executivo para apresentação de proposta à Assembleia

Municipal, de acordo com o disposto na alínea q) do n.º 1 do artigo 25º do referido

diploma legal.-----------------------------------------------------

DELIBERAÇÃO: A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, remeter este

assunto para próxima reunião do órgão.----------------------------------

PROPOSTA – PROJETO DE REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS DO

MUNICÍPIO DE CELORICO DE BASTO-----------------------------------

Foi presente proposta do Sr. Presidente da Câmara, cujo teor se transcreve, na

íntegra, para todos os efeitos legais.------------------------------------

“ Proposta---------------------------------------------------------

Projeto de Regulamento de Atribuição de Apoios do Município de Celorico de Basto-

Considerando que, o Município de Celorico de Basto no âmbito das competências

que lhe são conferidas, nos termos das alíneas o), p), u) e ff) do n.º 1 do artigo 33º

da Lei 75/2013, de 12 setembro, e tendo em conta a efetiva prossecução do

interesse publico, a promoção do desenvolvimento de projetos ou atividades

concretas em áreas de interesse municipal, de natureza social, cultural, recreativa,

ambiental, juvenil, dos direitos humanos e de cidadania e desenvolvimento local,

tem colaborado ativamente com diversas entidades e organismos legalmente

constituídos, que prossigam fins de interesse público municipal, através da

atribuição de apoios e de auxílios;--------------------------------------

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Considerando que, a Câmara em reunião extraordinária, realizada em 26 de janeiro

de 2018 deliberou autorizar o início do procedimento tendente à elaboração do

Regulamento de Atribuição de Apoios do Município de Celorico de Basto, nos

termos do disposto no n.º 1 do artigo 98º do Código de Procedimento

Administrativo, aprovado pelo Decreto- lei 4/2015, de 7 de janeiro, fixando um

prazo de 20 dias úteis para constituição de interessados e apresentação de

contributos para a elaboração do referido Regulamento;---------------------

Considerando que terminado o prazo estipulado para constituição de interessados e

apresentação de contributos, publicitado na página eletrónica da Câmara Municipal,

em 30 de janeiro de 2018, não se registou a entrada de quaisquer contributos e/ou

constituição de interessados sobre o Regulamento de Atribuição de Apoios do

Município de Celorico de Basto;---------------------------------------

Propõe-se que a Câmara Municipal, aprove, nos termos da alínea k), do n.º 1 do

artigo 33º da Lei 75/2013, de 12 de setembro, o Projeto de Regulamento de

Atribuição de Apoios do Município de Celorico de Basto, e submeter o mesmo a

consulta pública, nos termos do artigo 101º do Código do Procedimento

Administrativo (Decreto-Lei 4/2015, de 7 de janeiro). Mais se propõe submeter

este assunto a apreciação e decisão da Assembleia Municipal, de acordo com o

disposto na alínea g) do n.º 1 do artigo 25º da Lei 75/2013, de 12 de setembro,

após o necessário período de consulta pública, caso não se verifiquem a

apresentação de contributos/sugestões.” --------------------------------

Projeto de Regulamento de Atribuição de Apoios do Município de Celorico de Basto-

Nota Justificativa---------------------------------------------------

Nos termos do art.º 23º, n.º 1 e n.º 2 do anexo I da Lei 75/2013, de 12 de

setembro, são atribuições dos Municípios a promoção e salvaguarda dos interesses

próprios das respetivas populações, nomeadamente nos domínios da cultura,

ciência, tempos livres, desporto, saúde, ação social, defesa do consumidor e

promoção do desenvolvimento.----------------------------------------

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O Município de Celorico de Basto no âmbito das competências que lhe são

conferidas, nos termos das al. o), p), u) e ff), do n.º 1 do art. 33º da Lei 75/2013,

de 12 de setembro, e tendo em conta a efetiva prossecução do interesse publico, a

promoção do desenvolvimento de projetos ou atividades concretas em áreas de

interesse municipal, de natureza social, cultural, recreativa, ambiental, juvenil, dos

direitos humanos e de cidadania e desenvolvimento local, tem colaborado

ativamente com diversas entidades e organismos legalmente constituídos, que

prossigam fins de interesse público municipal, através da atribuição de apoios e de

auxílios.---------------------------------------------------------

O Município sendo conhecedor da realidade face à proximidade da respetiva

população, e não obstante a inexistência de imposição legal, deve criar

instrumentos socialmente ajustados a assegurar a correta e justa atribuição dos

subsídios e outros apoios a entidades que na sua área territorial prossigam

atividades de manifesto interesse público, valorizando, dessa forma a atividade dos

beneficiários.------------------------------------------------------

Assim, tendo em conta as boas práticas instituídas na atribuição de apoios, as quais

devem dar resposta às recomendações de controlo e regras de gestão financeira

cada vez mais exigentes, aliada à experiencia e conhecimento acumulados ao longo

dos anos, afigura-se oportuno proceder à criação do presente Regulamento de

Atribuição de Apoios do Município de Celorico de Basto.---------------------

Nesta conformidade, pretende-se com a criação do regulamento estabelecer

regras sobre a atribuição de subsídios e outros apoios, tendo em consideração a

efetiva prossecução do interesse público, o respeito pelos princípios da legalidade,

da justiça, da igualdade, da imparcialidade, a eficiência na gestão autárquica, a

estabilidade financeira e jurídica, a proteção da confianças dos cidadãos, a

transparência, o rigor financeiro e o controlo eficaz da atribuição e aplicação dos

apoios financeiros diretos e indiretos.-----------------------------------

Este regulamento contempla as recomendações das instituições de controlo no que

a esta matéria concerne sobre a necessidade de elaboração de plano estratégico

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integrado que defina as políticas de concessão de auxílios e apoios, a avaliação dos

efeitos esperados com a sua atribuição e a introdução de mecanismos de controlo e

acompanhamento da aplicação dos dinheiros públicos.-----------------------

A atribuição de apoios aqui regulada perspetiva-se segundo a lógica do contrato-

programa, ou seja, de retorno à comunidade de valor acrescentado por parte das

entidades auxiliadas, e o sancionamento pelo não cumprimento das obrigações

assumidas.-------------------------------------------------------

CAPÍTULO I-------------------------------------------------------

Disposições Gerais--------------------------------------------------

Seção I-----------------------------------------------------------

Artigo 1.º--------------------------------------------------------

Lei habilitante------------------------------------------------------

O presente Regulamento é elaborado ao abrigo do artigo 112º, nº 8 e artigo 241º

da Constituição da República Portuguesa, alíneas k), o), u) e ff) do nº 1 do artigo

33º, da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro.-------------------------------

Artigo 2.º--------------------------------------------------------

Âmbito-----------------------------------------------------------

1. O presente Regulamento define as áreas, procedimentos e critérios utilizados

pelo Município de Celorico de Basto na atribuição de auxílios (apoios financeiros e

não financeiros e outros subsídios) às diversas entidades e organismos legalmente

constituídos que prossigam fins de interesse público municipal, designadamente,

Associações, Instituições Particulares de Solidariedade Social ou outras.--------

2. Não estão abrangidos pelas disposições deste Regulamento os apoios às

freguesias, bem como os apoios às entidades desportivas do Município.---------

Artigo 3.º--------------------------------------------------------

Objetivo-----------------------------------------------------------

A atribuição de apoios visa promover o desenvolvimento de projetos ou atividades

concretas em áreas de interesse municipal, de natureza social, cultural, recreativa,

ambiental, juvenil, dos direitos humanos e de cidadania e desenvolvimento local.--

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Secção II----------------------------------------------------------

Tipos de apoio e publicitação-------------------------------------------

Artigo 4.º--------------------------------------------------------

Apoios financeiros e não financeiros-------------------------------------

1. Os apoios objeto do presente Regulamento podem ter caráter financeiro ou não

financeiro.--------------------------------------------------------

2. Os apoios financeiros podem ser materializados por meio de:---------------

a) Apoio à atividade das entidades e organismos com vista à continuidade ou

incremento de projetos ou atividades de interesse municipal;-----------------

b) Apoio às entidades que pretendam concretizar obras de construção, conservação

ou beneficiação de instalações, consideradas essenciais ao desenvolvimento normal

das suas atividades;------------------------------------------------

c) Apoio na aquisição de equipamentos de natureza social, cultural, recreativa ou

outra que sejam necessários ao desempenho das atividades e funções das

entidades;--------------------------------------------------------

d) Não são abrangidas as despesas com remuneração de pessoal.--------------

3. Os auxílios não financeiros consistem na cedência de equipamentos, transportes,

espaços físicos e outros meios técnico-logísticos ou de divulgação por parte do

Município, necessários ao desenvolvimento de projetos ou atividades de interesse

municipal.--------------------------------------------------------

Artigo 5.°--------------------------------------------------------

Publicidade de Apoio-------------------------------------------------

As entidades ficam obrigadas a publicitar o apoio recebido através da menção

expressa “ Com o apoio do Município de Celorico de Basto” , bem como da

inserção do respetivo brasão ou logótipo em todos os suportes gráficos usados

para a promoção e/ou divulgação das atividades apoiadas e na informação difundida

nos diversos meios de Comunicação, sob pena de incumprimento nos termos do

artigo 18º.--------------------------------------------------------

CAPÍTULO II-------------------------------------------------------

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Apoios Financeiros--------------------------------------------------

Artigo 6.º--------------------------------------------------------

Requisitos de Atribuição----------------------------------------------

As entidades e organismos que pretendam beneficiar de apoios do Município têm

de reunir cumulativamente os seguintes requisitos:-------------------------

a) Inscrição no Registo de Entidades Candidatas a Apoios Municipais (RECAM);---

b) Constituição legal, com os órgãos sociais eleitos e em efetividade de funções;--

c)Sede social no Município ou, não a possuindo, que aqui promovam atividades de

interesse municipal, no que concerne às entidades;-------------------------

d) Situação regularizada relativamente a dívidas ao Estado, Segurança Social e ao

Município.--------------------------------------------------------

Artigo 7.º--------------------------------------------------------

Inscrição no Registo das Entidades Candidatas a Apoios Municipais-------------

1. O pedido de inscrição no RECAM é formalizado junto da Câmara Municipal,

mediante ficha de inscrição, conforme modelo publicado na página do Município, e

deve conter os seguintes documentos:----------------------------------

a) Fotocópia do cartão de identificação fiscal;-----------------------------

b) Fotocópia do bilhete de identidade ou cartão do cidadão (dos representantes

legais da entidade);-------------------------------------------------

c) Declaração de situação contributiva devidamente regularizada perante o Estado

e a Segurança Social;-----------------------------------------------

d) Declaração, devidamente assinada, indicando os membros que representam a

entidade para efeitos financeiros;--------------------------------------

e) Fotocópia do documento de constituição;-------------------------------

f) Fotocópia dos Estatutos e suas alterações ou outros de igual valor jurídico,

publicados nos termos da lei;-----------------------------------------

g) Fotocópia do Regulamento interno quando previsto nos Estatutos ou na Lei;----

h) Fotocópia dos relatórios de atividade e contas anuais do ano que antecede o

pedido, e ata de aprovação;-------------------------------------------

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2. Ficam dispensados da apresentação dos documentos previstos nas alíneas e) e

h) do número anterior entidades públicas e outras sujeitas a regimes legais

especiais, conforme os casos;-----------------------------------------

3. Os originais dos documentos mencionados no número anterior remetidos ou

submetidos por via eletrónica, devem ser guardados por um período de cinco anos,

nomeadamente para os efeitos previstos no artigo 16.º do presente regulamento;--

4. Cabe ao Município solicitar, preferencialmente por via eletrónica, os elementos

em falta previstos no n.º 1 do presente artigo ou outros que considere necessários

sempre que os pedidos contenham insuficiências que possam ser supridas, devendo

as entidades responder, no prazo de 20 dias, a contar da sua notificação, sob pena

de não ser possível efetuar a inscrição.----------------------------------

5. A manutenção da base de dados referida no n.º 1 do presente artigo é da

responsabilidade do Município.----------------------------------------

6. As entidades deverão comunicar à Câmara Municipal qualquer alteração à

informação inicialmente prestada, no prazo máximo de 30 dias.----------------

7. No caso de a atualização resultar no incumprimento dos requisitos gerais

enunciados no artigo 6.º do presente Regulamento, a inscrição suspende-se pelo

período de tempo que durar esse incumprimento, determinando a impossibilidade

de atribuição de qualquer auxílio durante o período em que se mantiver a

suspensão.-------------------------------------------------------

Secção II----------------------------------------------------------

Da apresentação, Instrução e Avaliação dos Pedidos-------------------------

Artigo 8.º--------------------------------------------------------

Apresentação dos Pedidos---------------------------------------------

1. As candidaturas aos apoios previstos no presente Regulamento deverão ser

efetuadas mediante a apresentação de requerimento, dirigido ao Presidente da

Câmara Municipal de Celorico de Basto, disponibilizado pelos serviços e na página

do Município.------------------------------------------------------

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2. O requerimento deverá ser entregue até 31 de julho do ano anterior à realização

do projeto ou atividade, para que possa ser inscrito nos documentos previsionais

do Município, bem como facilitar a gestão da assunção de compromissos nos

termos da lei.-----------------------------------------------------

3. O prazo estabelecido no número anterior pode ser dispensado nos pedidos de

apoio a projetos ou atividades, cuja ocorrência não seja expectável para efeitos de

programação até à data estipulada no mesmo número, e podem ser apresentados à

Câmara Municipal a todo o tempo, desde que razões de interesse municipal

expressamente fundamentadas o justifiquem.-----------------------------

4. À Câmara Municipal fica reservado o direito de, mediante proposta

fundamentada, conceder apoios extraordinários, desde que razões de relevante

interesse público o justifiquem.----------------------------------------

Artigo 9.º--------------------------------------------------------

Instrução dos pedidos------------------------------------------------

1. O pedido indica concretamente o fim a que se destina o apoio, sendo

obrigatoriamente instruído com os seguintes elementos, de acordo com o

formulário publicado na página do Município:------------------------------

a) Identificação da entidade requerente;---------------------------------

b)Justificação do pedido, com indicação dos projetos ou plano de atividades,

objetivos que se pretendem atingir, orçamento discriminado e respetivos

cronogramas financeiros e de execução física, meios humanos e identificação das

fontes de apoio financeiro, patrimonial e logístico;-------------------------

c) Declaração fundamentada do interesse municipal da atividade a desenvolver;---

d) Experiência similar em projetos idênticos;-----------------------------

e) Identificação dos auxílios atribuídos à entidade em causa, no âmbito do objeto do

pedido e data de atribuição;-------------------------------------------

f) Declaração sob compromisso de honra quanto à não condenação nos Tribunais

por fatos relativos à prossecução dos seus objetivos;-----------------------

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g) Declaração sob compromisso de honra que o apoio solicitado se destina,

exclusivamente, aos projetos ou atividades objeto do pedido de apoio.----------

2. A Câmara Municipal pode solicitar às entidades requerentes documentos e

esclarecimentos adicionais quando considerados essenciais, para a devida

instrução do processo.----------------------------------------------

Artigo 10.º-------------------------------------------------------

Critérios de Seleção-------------------------------------------------

1. A apreciação de todos os pedidos de apoio é efetuada e valorada com base nos

seguintes critérios gerais, tendo sempre como pressuposto o interesse público e

promoção municipal:------------------------------------------------

a) Qualidade, criatividade e interesse do projeto ou atividade;-----------------

b) Continuidade do projeto ou atividade e qualidade de execuções anteriores;-----

c) Investigação e capacidade de inovação do projeto ou atividade;--------------

d) Consistência do projeto de gestão, determinada, avaliada pela adequação do

orçamento apresentado às atividades a realizar;---------------------------

e) Parcerias e intercâmbios com outras entidades;-------------------------

f) Número potencial de beneficiários e estratégia de captação e inclusão de

públicos nos projetos ou atividades;------------------------------------

g) Capacidade dos intervenientes, demonstrada, designadamente através dos

respetivos currículos e de informação relativa a atividades ou projetos

desenvolvidos em anos anteriores;-------------------------------------

h) Conformidade dos objetivos dos projetos ou atividades proposto com as linhas

programáticas do Município nas áreas social, cultural, recreativa e outras

constantes das Grandes Opções do Plano.--------------------------------

2. Para além dos critérios gerais, a avaliação dos pedidos de apoio no âmbito de

cada área devem atender, entre outras, às seguintes especificidades:-----------

A. Área social:----------------------------------------------------

i. Projetos ou atividades em áreas prioritárias de combate à exclusão e/ou à

inserção social;----------------------------------------------------

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Fls.

ii. Contributo para a correção das desigualdades de ordem socioeconómica e

combate à exclusão social;-------------------------------------------

iii. Âmbito geográfico e populacional da intervenção.------------------------

B. Área cultural----------------------------------------------------

i. Interesse cultural, qualidade artística e técnica do projeto;------------------

ii. Sustentabilidade do projeto e o seu contributo para a dinamização cultural do

Município;--------------------------------------------------------

iii. Valorização do património cultural do Município;------------------------

iv. Investigação, experimentação e capacidade de inovação;------------------

v. Parcerias de produção e intercâmbio;---------------------------------

vi. Iniciativas destinadas a públicos infantis e juvenis, nomeadamente

complementares das atividades curriculares, fomentando o interesse das crianças e

dos jovens pela cultura;----------------------------------------------

vii. Capacidade de intervenção no território do Município junto das populações com

menor acesso a atividades e projetos artísticos e culturais;------------------

viii. Atividades ou projetos artísticos e culturais acessíveis a pessoas com

deficiência.-------------------------------------------------------

C. Área recreativa--------------------------------------------------

i. Mobilização da população;------------------------------------------

ii. Incremento da vertente lúdica no território do Município.------------------

D. Área do desenvolvimento económico---------------------------------

i. Valorização, promoção e dinamização do desenvolvimento económico do

concelho;--------------------------------------------------------

ii. Capacidade de intervenção no território do Município junto das populações com

menor acesso às atividades de promoção do desenvolvimento e

empreendedorismo.-------------------------------------------------

E. Área do ambiente------------------------------------------------

i. Relevância do projeto ou atividade no contributo para o desenvolvimento

sustentável;-------------------------------------------------------

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Fls.

ii. Iniciativas destinadas a públicos juvenis, nomeadamente complementares das

atividades curriculares, fomentando o interesse dos jovens pelo

empreendedorismo;-------------------------------------------------

iii. Capacidade de intervenção no território do Município junto das populações com

menor acesso;-----------------------------------------------------

iv. Iniciativas destinadas a públicos infantis e juvenis, nomeadamente fomentando

o desenvolvimento da consciência ecológica e o interesse pela preservação e

conservação dos ecossistemas;----------------------------------------

v. Grau de tomada de consciência ambiental baseada na participação voluntária e

ativa dos cidadãos;-------------------------------------------------

vi. Contributo do projeto ou atividade para a melhoria das condições do património

ambiental do Município.----------------------------------------------

3. Cada Pelouro disponibiliza anualmente os indicadores tendo em conta os

objetivos estratégicos que se pretendem prosseguir.------------------------

Artigo 11.º-------------------------------------------------------

Avaliação do Pedido de Atribuição---------------------------------------

1. A decisão de atribuição dos apoios é da competência da Câmara Municipal de

Celorico de Basto sob proposta do seu Presidente ou Vereador com competência

delegada na área.--------------------------------------------------

2. Para esse efeito, os serviços elaboram a proposta de deliberação, de acordo com

os critérios estabelecidos neste Regulamento devidamente ponderados e

hierarquizados, com inclusão expressa do número de compromisso (documento

oficial) que suporta a despesa.----------------------------------------

Artigo 12.º-------------------------------------------------------

Formas e Fases de Financiamento---------------------------------------

Os apoios previstos no n.º 2 do artigo 4.º do presente Regulamento, após

aprovação pela Câmara Municipal, podem ser concedidos numa ou em várias

prestações.-------------------------------------------------------

Artigo 13.º-------------------------------------------------------

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Fls.

Formas de concretização dos Apoios – Contrato---------------------------

1. Os auxílios para as ações enquadráveis no n.º 2 do artigo 4.º do presente

Regulamento são atribuídos mediante a celebração de Contrato/Protocolo.-------

2. A aprovação de quaisquer apoios pela Câmara Municipal de Celorico de Basto

deve ser sempre precedida de informação relativa aos respetivos compromissos e

ao cumprimento dos requisitos referidos no artigo 9.º do presente Regulamento.--

CAPÍTULO III-----------------------------------------------------

Apoios não financeiros-----------------------------------------------

SECÇÃO I--------------------------------------------------------

Do Acesso aos Apoios------------------------------------------------

Artigo 14.º-------------------------------------------------------

Requisitos para a Atribuição-------------------------------------------

1. As entidades e organismos que pretendam beneficiar de auxílios não financeiros,

designadamente na cedência de equipamentos, espaços físicos e outros meios

técnicos, materiais, logísticos ou de divulgação por parte do Município para o

desenvolvimento de projetos ou atividades, ficam sujeitos ao disposto nos artigos

6.º a 11.º do presente Regulamento, sem prejuízo da exceção prevista no artigo

seguinte.---------------------------------------------------------

2. Para efeito do disposto no artigo 13.º do presente Regulamento devem constar

do clausulado do Contrato/Protocolo normas relativas à manutenção, conservação e

gestão do bem cedido pelo Município, podendo ainda, aquando da autorização da

cedência o Município exigir a contratação de um seguro para salvaguardar o risco

de utilização do bem.------------------------------------------------

3. O apoio não financeiro não será atribuído quando para o Município resultem

despesas de contratação de serviços no exterior.--------------------------

SECÇÃO II--------------------------------------------------------

Encargos Estimados-------------------------------------------------

Artigo 15.º-------------------------------------------------------

Cálculo-----------------------------------------------------------

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Fls.

O cálculo dos encargos estimados referido no artigo anterior é efetuado pelos

serviços com base nos custos de referência associados, entre outros, a mão-de-

obra, equipamentos, espaços físicos, meios técnicos e logísticos e de divulgação, e

também as isenções de taxas e de outras receitas concedidas.----------------

CAPÍTULO IV-----------------------------------------------------

Avaliação da Aplicação dos Apoios e Incumprimento-------------------------

SECÇÃO I--------------------------------------------------------

Avaliação dos Apoios-------------------------------------------------

Artigo 16.º-------------------------------------------------------

Avaliação da Aplicação dos Auxílios-------------------------------------

1. As entidades apoiadas apresentam no final da realização do projeto ou atividade,

um relatório com explicitação dos resultados alcançados, o qual é analisado pelos

serviços.---------------------------------------------------------

2. As entidades apoiadas devem ainda organizar e arquivar autonomamente a

documentação justificativa da aplicação dos apoios.-------------------------

3. O Município de Celorico de Basto poderá a todo o tempo solicitar a apresentação

da documentação referida no número anterior para apreciar a correta aplicação dos

apoios concedidos.-------------------------------------------------

4. Sem prejuízo da obrigatoriedade do previsto no n.º 1, os projetos ou atividades

apoiadas podem ser objeto de auditorias a realizar pelo Município, devendo os

beneficiários disponibilizar de toda a documentação julgada adequada e oportuna

para o efeito.------------------------------------------------------

SECÇÃO II--------------------------------------------------------

Revisão do contrato, Incumprimento e Sanções-----------------------------

Artigo 17.º-------------------------------------------------------

Revisão-----------------------------------------------------------

O apoio ou benefício pode ser objeto de revisão, por acordo das partes, quando se

mostre estritamente necessário ou, unilateralmente, pelo Município em resultado

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de imposição legal superveniente ou ponderoso interesse público, ficando sempre

sujeita a prévia aprovação da Câmara Municipal.---------------------------

Artigo 18.º-------------------------------------------------------

Incumprimento, Rescisão e Sanções--------------------------------------

1. O incumprimento dos projetos ou atividades, das contrapartidas ou das

condições estabelecidas no Contrato/Protocolo constitui motivo para a rescisão

imediata do mesmo por parte do Município e exigibilidade dos montantes pagos.--

2. No caso de apoios não financeiros, quando se verifique o incumprimento descrito

na parte inicial do número anterior, tal implica, sendo caso, a reversão imediata dos

bens cedidos à posse da Câmara Municipal e a impossibilidade de candidatura a

novos auxílios durante dois anos.--------------------------------------

CAPÍTULO V-----------------------------------------------------

Disposições finais e transitórias-----------------------------------------

Artigo 19.º-------------------------------------------------------

Omissões----------------------------------------------------------

Os casos omissos no presente Regulamento são objeto de deliberação por parte da

Câmara Municipal de Celorico de Basto.---------------------------------

Artigo 20.º-------------------------------------------------------

Regime Transitório--------------------------------------------------

1. A atribuição dos apoios já concedidos à data da entrada em vigor do presente

Regulamento mantém-se em vigor.-------------------------------------

2. O prazo para apresentação de pedidos de apoio previstos no n.º 2 do artigo 8.º é

prorrogado até 60 dias após a entrada em vigor deste Regulamento.------------

Artigo 21.º-------------------------------------------------------

Entrada em vigor----------------------------------------------------

O presente Regulamento entra em vigor após a sua publicação nos termos legais.—

DELIBERAÇÃO: A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, remeter a

proposta/projeto de Regulamento de Atribuição de Apoios do Município de Celorico

de Basto para aprovação, nos termos da alínea k) do n.º 1 do artigo 33º do Anexo I

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Fls.

à Lei 75/2013, de 12 de setembro, na primeira reunião do órgão, a realizar no mês

de junho de 2018.--------------------------------------------------

COOPERBASTO – COOPERATIVA AGRÍCOLA DE BASTO, CRL – PEDIDO DE

SUBVENÇÃO PARA O APOIO AO DESENVOLVIMENTO RURAL 2018------------

-----------------------------------------------------------------

-----------------------------------------------------------------

Quando eram 20h45, a câmara municipal, deliberou, por unanimidade, suspender a

reunião e retomar os trabalhos no próximo dia 4 de maio de 2018, pelas 18h00, para

apreciação e deliberação do assunto supra enunciado (Cooperbasto – Cooperativa

Agrícola de Basto, CRL – pedido de subvenção para o apoio ao desenvolvimento

rural 2018.--------------------------------------------------------

-----------------------------------------------------------------

--------------------------4 DE MAIO DE 2018-----------------------

CONTINUAÇÃO DA REUNIÃO DO DIA 2 DE MAIO DE 2018-------------------

Sob a Presidência do Presidente da Câmara, Dr. Joaquim Monteiro da Mota e Silva,

com a presença dos Vereadores, Dr. Carlos Alberto Gomes Dias Guimarães, Dra.

Maria da Graça Gonçalves da Mota, Eng. Inácio da Cunha Gonçalves da Silva, Dr.

Eduardo Fernando de Magalhães, Dr. Fernando António Mota Marinho e Prof. Carlos

Fernando de Marinho de Moura Peixoto, e dos Presidentes de Junta do concelho,

bem como de representantes da Cooperbasto – Cooperativa Agrícola de Basto,

CRL, quando eram 18h00 pelo Presidente foi declarada aberta a Reunião, iniciando-

se a mesma com o assunto “ Cooperbasto – Cooperativa Agrícola de Basto, CRL –

pedido de subvenção para o apoio ao desenvolvimento rural 2018” -------------

COOPERBASTO – COOPERATIVA AGRÍCOLA DE BASTO, CRL – PEDIDO DE

SUBVENÇÃO PARA O APOIO AO DESENVOLVIMENTO RURAL 2018------------

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DELIBERAÇÃO: Após a intervenção do Senhor Presidente da Câmara, dos Senhores

Vereadores, dos Senhores Presidentes de Junta do concelho presentes na reunião

e dos representantes da Cooperbasto - Cooperativa Agrícola de Basto, CRL, a

Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a atribuição de apoio

monetário no valor de 49.500€ (quarenta e nove mil e quinhentos euros) à

Cooperbasto - Cooperativa Agrícola de Basto, CRL, com os pressupostos

constantes do documento apresentado e que infra se transcreve, na íntegra, para

todos os efeitos legais.-----------------------------------------------

-----------------------------------------------------------------

“ Documento para juntar a reunião da Câmara Municipal de Celorico de Basto----

O momento de eminente encerramento dos serviços prestados aos agricultores em

geral pela casa do agricultor exige profunda reflexão, visão prospetiva e

responsabilidade.--------------------------------------------------

Celorico é um concelho essencialmente rural.-----------------------------

A existência e disponibilidade dos serviços de opp, apoio a candidaturas de

financiamento, Cvrvv, aconselhamento fitofarmacêutico, florestal, projetos vitis,

entre outros, tem sido fundamental, por via direta e indireta para a recuperação do

rendimento dos agricultores e fixação da população, assim obviando ao flagelo da

desertificação.-----------------------------------------------------

Perder estes serviços, pode ter consequências dramáticas.-------------------

É função do executivo municipal, acima de todas e suportada nas suas

competências legais de assento constitucional, adensados pela carta europeia da

autonomia local, zelar pelo bem estar e progresso das populações.-------------

O município de Celorico de Basto, não se pode alhear deste problema, sob pena de

violar a referida carta europeia da autonomia local, art. 4 e 5, o art. 2 da lei

75/2013.---------------------------------------------------------

As autarquias têm competências de investimento (art. 3 e de promoção do

desenvolvimento art. 23), que não serão exercidas plenamente se se demitir de

intervir em tão essencial processo de defesa da população, cuja solução global

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preconizada, defende também o aumento do orçamento disponível, designadamente

para a defesa do inteirado e equilíbrio territorial por ação é maior dotação

financeira das freguesias.--------------------------------------------

Urge tomar consciência da dificuldade do momento, assimilar o conceito de

interesse público e defendê-lo sem medo, sem rodeios, de forma transparente e

objetiva.---------------------------------------------------------

Nestes termos, o conjunto pleno do executivo municipal, decide deliberar a

atribuição de um subsídio de 49.500€ (quarenta e nove mil e quinhentos euros),

nas condições exatas propostas pela Cooperbasto, e infra consignada, vinculando

esta à estrita aplicação do mesmo aos fins que veiculou no seu pedido e à imediata

demonstração de cada parcela da respetiva aplicação, sob pena de lhe ser exigida a

devolução.--------------------------------------------------------

1. A Direção da Cooperbasto, declara:-----------------------------------

a) encetar de imediato negociações com o próprio município, que permitam

valorizar e eventualmente viabilizar a venda pelo seu valor de mercado efetivo, dos

ativos imobilizados que possui, a parceiro que potencie o desenvolvimento

comercial e do emprego no concelho, assim assegurando no máximo índice

possível a satisfação dos compromissos vencidos.--------------------------

b) Que neste âmbito se revela pacifico que a Cooperbasto tudo fará para assegurar

o referido anteriormente.--------------------------------------------

c) Que tem conseguido manter no seu mínimo um conjunto de serviços de enorme

relevância para o concelho, a agricultura e a manutenção das explorações de

pecuária, vitícolas e agrícolas em geral, mas------------------------------

d) As dificuldades financeiras impedem a continuidade e determinam a perca

irreversível dos serviços prestados, valências e recursos, se não forem

imediatamente obviados, designadamente pela restauração da OPP e pagamento

dos salários essenciais ao não encerramento da casa do agricultor.------------

e) que essa perda gera desemprego e a transferência desses serviços para

entidades não concelhias.--------------------------------------------

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f) Que está disponível para, transitoriamente e até se efetivar nova solução, mesmo

emagrecendo a estrutura, tudo fazer para evitar tão prejudicial perda;----------

g) Que para tal, se exige uma imediata intervenção financeira na ordem dos 49.500

Euros (para o pagamento de três meses de salários), que solicita ao município para

ser processado de imediato-------------------------------------------

h) Que dá expresso acordo a que os serviços e valências assegurados pela casa do

agricultor sejam transferidos para uma entidade sem fins lucrativos, sem passivo e

com autónoma administração, ainda que associada à cooperativa, a fim de

assegurar a respetiva continuidade, e a recrutar preferencialmente pela

Cooperbasto;------------------------------------------------------

i) Que existe evidente interesse público em evitar que o concelho perca estes

serviços e se compromete a aplicar o subsídio apenas nesse central objetivo de

evitar que os serviços se percam ou se transfiram;-------------------------

j) Que se obriga a encetar de imediato em colaboração com a CM, o processo de

valorização e viabilização da eventual venda dos referidos ativos imobiliários, em

vista da liquidação do passivo e a transferir os serviços e valências nos moldes

supra preconizados;------------------------------------------------

k) Que se obriga a não exercer qualquer domínio direto ou indireto sobre a nova

entidade a criar;---------------------------------------------------

l) Que, consciente da urgência deste procedimento, obriga-se a concluir as

formalidades a tal necessárias no prazo de trinta dias contados da deliberação que

venha a conceder o apoio solicitado e que permitirá assegurar a continuidade

desses serviços e valências no concelho;--------------------------------

m) Que se não cumprir com estes propósitos se obriga a repor ao município, no

prazo que lhe seja fixado, o valor subsidiado;-----------------------------

n) Facultar, caso solicitado, a todos os membros do órgão executivo, os

documentos contabilísticos reportados a 31.12.2017;-----------------------

o) Apresentar, no prazo de quatro meses, um plano de reestruturação de todos os

serviços da cooperativa.---------------------------------------------

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A Direção do Cooperbasto” ------------------------------------------

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a ata sob a forma de

minuta, nos precisos termos do disposto no artigo 57º do Anexo I da Lei 75/2013, de

12 de Setembro, e ulteriores alterações, com vista à sua executoriedade imediata.--

E nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente deu como encerrada a reunião

quando eram vinte e três horas e quinze minutos, para constar se lavrou a presente

ata, e eu, Maria Cristina Teixeira Ramos, redigi e vou assinar, junto do Presidente.-

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