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Fluxos de Gestão Fluxos de Gestão FinanceiraFinanceira
EmpresaEmpresa
- Agrupamento humano hierarquizado;
- Mobiliza meios humanos, materiais e financeiros;
- Extrai, transforma, transporta e distribui produtos ou presta serviços ;
Função FinanceiraFunção Financeira
A empresa integra nas suas funções a de adquirir bens e serviços, a de produzir ou de transformar e adequar à venda e a de vender bens ou prestar serviços a outros sujeitos económicos.
Para que a empresa compre, produza, venda ou simplesmente troque, carece de meios e recursos financeiros.
Gerir é:Gerir é:
Procurar a optimização, implementando as competências e os meios humanos, técnicos e financeiros com vista a atingir os objectivos fixados.
Gestão FinanceiraGestão Financeira
A gestão Financeira è o processo de obtenção de recursos financeiros que possibilitem à empresa atingir e manter o seu nivel de actividade desejada.
-Decisões estratégicas de politica financeira e de escolha de investimentos;
- Decisões na gestão de tesouraria;
Objectivos da Gestão Objectivos da Gestão FinanceiraFinanceira - Estabilidade: No sentido da não afectação do ciclo
produtivo, (inputs necessários) por falta de pagamento a ser assegurada a capacidade de desenvolvimento da empresa concretizada no seu esforço de investimento.
Objectivos da Gestão Objectivos da Gestão Financeira (cont.)Financeira (cont.)
- Rendibilidade: Minimização dos custos assumidos
perante terceiros a fim de obter os meios financeiros indispensáveis ao seu financiamento, obtendo melhores taxas e prazos para esses mesmos fundos.
Maximização dos proveitos a receber de terceiros resultantes da aplicação nas melhores condições de prazos e taxas de meios que liberta.
Gestor FinanceiroGestor Financeiro
O objectivo do gestor financeiro è aumentar o valor do património lìquido, por meio da geração de lucro líquido, decorrente das actividades operacionais da empresa.
Da responsabilidade do gestor financeiro estão as decisões financeiras da empresa.
Qual o papel do Gestor Qual o papel do Gestor Financeiro?Financeiro? Curto Prazo:
- Colocação de disponibilidades;
- Cessão de créditos (descontos comerciais);
- Endividamento pelo crédito a fornecedores;
- Recurso a créditos bancários;
Qual o papel do Gestor Qual o papel do Gestor Financeiro?Financeiro? Médio e Longo Prazo: - Decisões de investimento, ou seja,
decisões relativas à aquisição de activos corpóreos (edifícios, equipamentos, ….), activos incorpóreos (alvarás,…) e activos financeiros (acções,…);
- Decisões de financiamento, ou seja, decisões relativas ao financiamento de activos, de acções de investimento e distribuições de dividendos;
Opções de FinanciamentoOpções de Financiamento
Capital Próprio:
Conjunto de recursos financeiros que os sócios ou accionistas(proprietários da empresa) colocam à disposição da empresa para que livremente os utilize a fim de financiar as suas actividades,.
Opções de FinanciamentoOpções de Financiamento
Capital Alheio:
Recursos financeiros postos à disposição da empresa (emprestados) por terceiros, sócios ou credores em geral, e que a empresa tem a obrigação de vir a devolver, com ou sem prazo certo.
Quais os desafios da gestão Quais os desafios da gestão financeira?financeira?
Determinar as necessidades de recursos financeiros:
- Planeamento das necessidades financeiras;
- Inventariação dos recursos disponíveis;
- Cálculo do montante de recursos a obter fora da empresa;
Quais os desafios da gestão Quais os desafios da gestão financeira?financeira?
Obter recursos da forma mais vantajosa possível tendo em vista:
- Custo dos capitais e prazos de pagamentos;
- Condições fiscais e contratuais;
Quais os desafios da gestão Quais os desafios da gestão financeira?financeira?
Aplicar racionalmente os recursos obtidos por forma a:
- Conseguir-se uma estrutura financeira equilibrada;
- Alcançar níveis aceitáveis de rentabilidade;
Quais os desafios da gestão Quais os desafios da gestão financeira?financeira?
Controlar as aplicações dos lucro obtidos;
Analisar, recorrendo a instrumentos adequados, a situação económica e financeira da empresa;
Análise FinanceiraAnálise Financeira
A análise financeira tem a função de comparar determinados valores, para que se perceba a situação em que a organização se encontra.
Ex: Comparação das despesas previstas no orçamento às despesas actuais, para ver se a despesa está a bom caminho.
Análise Financeira (cont.)Análise Financeira (cont.) Principais funções da análise
financeira: - Análise e planeamento
financeiro; - Captação e aplicação de
recursos financeiros; - Crédito e cobrança; - Caixa; - Contas a receber; - Contas a pagar; - Contabilidade;
Noção de FluxoNoção de Fluxo
Um fluxo corresponde a uma quantidade de bens, serviços ou moeda entrando ou saindo da empresa numa determinada data.
Fluxos Reais/Fluxos Fluxos Reais/Fluxos FinanceirosFinanceirosFluxos Reais: Correspondem às entregas físicas de
bens ou de serviços. Este fluxo pode ser directamente
consumido (electricidade, àgua, luz, etc)
Fluxos Financeiros: Corresponde aos movimentos
monetários.
Fluxos Reais/Fluxos Fluxos Reais/Fluxos FinanceirosFinanceirosExemplo:Uma empresa comercializa tapetes,
que compra por 1.000€ um lote de tapetes, a entrega é paga imediatamente.
Compra(fluxo Real)
Fornecedor Empresa Pagamento (fluxo financeiro)
Classificação dos Fluxos Classificação dos Fluxos FinanceirosFinanceiros
Fluxos Financeiros: - Autónomos (não decorrem, directa ou
indirectamente, de qualquer fluxo real)
- Induzidos (resultam dos fluxos reais) - Indirectos (mais de 2 agentes económicos) - Directos (unicamente 2 agentes
económicos) - Imediatos (quando o fluxo real e
financeiro coincidem no tempo) - Diferidos (quando o fluxo real e
financeiro não coincidem no tempo)
Ciclos FinanceirosCiclos Financeiros A actividade da empresa é dividida
em três ciclos principais e distintos:
- Ciclo das operações de investimento;
- Ciclo das operações financeiras;
- Ciclo das operações de exploração;
Ciclo das Operações de Ciclo das Operações de InvestimentoInvestimento Este ciclo é referente a decisão para efectuar
novos investimentos em capital fixo (aquisição de terrenos, edifícios, equipamentos, instalações, etc)
Do ponto de vista económico, existe um investimento de capitais imediato nas estruturas técnicas, produtivas e administrativas.
Do ponto de vista financeiro, se o financiamento dos investimentos for incorrecto irá originar desequilíbrios estruturais da situação de tesouraria da empresa, facto que poderá abalar a sua independência ou mesmo a sua sobrevivência.
Ciclo das Operações Ciclo das Operações FinanceirasFinanceiras O ciclo das operações financeiras está
ligado aos fluxos financeiros autónomos e abrange um conjunto de operações activas e passivas, que afectam a tesouraria.
Este ciclo tem como objectivo a obtenção de fonte de financiamento que vai desde empréstimos a créditos bancários, para garantir o futuro da empresa.
Ciclo das Operações de Ciclo das Operações de ExploraçãoExploração O ciclo das operações de exploração tem
dupla faceta: - Económica (dá-se com o início do ciclo
de produção e a sua conclusão opera-se com a venda dos produtos acabados).
- Financeira (inicia-se com a compra dos materiais ou a contracção de outras despesas de exploração e tem a sua conclusão com os recebimentos efectivos das vendas).
Fluxos FinanceirosFluxos Financeiros
Os fluxos financeiros estão associados à actividade da empresa:
- Aplicação de Fundos ou Activo Total;
- Origens de Fundos;
Aplicação de FundosAplicação de Fundos
As aplicações de fundos ou o
activo total (líquido de provisões e amortizações) correspondem ao somatório do capital circulante (activo circulante) e do imobilizado total (líquido).
Aplicação de FundosAplicação de Fundos 1) Investimentos de Imobilizado:
As despesas de investimentos em imoveis, máquinas, . São pontuais e claramente medidas.
O analista financeiro poderá medir de forma relativamente simples o montante da despesa simples efectuado com o investimento da empresa num exercício comparando as contas da sociedade no início e no fim do período.
Aplicação de FundosAplicação de Fundos1) Investimentos em ImobilizadoExemplo: Uma empresa possui um camião comprado há
três anos por 10.000€ e já amortizado em 6.000€. A empresa vendeu o camião por 4.000€ este ano e compra um novo por 15.000€. Em 31 de Dezembro fez uma dotação para a amortização do seu novo camião de 3.000€, o seu valor liquido é de (15.ooo – 3.000 = 12.000).
Investimento= Imobilizações (líquidas)+ Dotações amortizações
11.000 = (12.ooo – 4.000) + 3.000
O montante investido = 15.000 – 10.000 = 5.000
(Fluxo Financeiro)
Aplicação de FundosAplicação de Fundos11) As necessidades do ciclo de
Exploração: As necessidades do ciclo de exploração
= Necessidades de fundo de maneio (NFM) São as necessidades de financiamento que o
desenvolvimento da sua actividade gera no ciclo compra-produção-venda.
As compras geralmente não são pagas a pronto, podendo beneficiar de um crédito concedido pelos seus fornecedores.
As vendas não são pagas a pronto, pelo que a empresa poderá conceder um crédito aos seus clientes.
Aplicação de FundosAplicação de Fundos11) Necessidades do ciclo de exploração:Exemplo:
A necessidade de fundo de maneio (NFM) è de:NFM = 640 + 30 – 80 = 590
Imobilizações 42
Existências 640
Clientes 30
Disponibilidades 13
Capitais Próprios 645
Fornecedores 80
Origens de FundosOrigens de Fundos Os Recursos que a empresa dispõe para
financiar os seus investimentos são de natureza bastante diversificada:
- Recursos obtidos por empréstimo consistem num acréscimo de endividamento a m/l prazo ou de créditos de tesouraria (dívidas de tesouraria);
- Recorrer a um aumento de capital para obter novos capitais;
- A própria actividade lucrativa da empresa permite gerar um recurso de financiamento interno, o autofinanciamento (dividendos);
Aplicações/Origens de Aplicações/Origens de FundosFundos
Aplicações Origens
Aumento de um elemento do activo
Diminuição de um elemento do passivo
Aumento de um elemento do Passivo
Diminuição de um elemento do Activo
Aplicações/Origens de Aplicações/Origens de FundosFundosMapa de Aplicação e Origem de
FundosAplicação Origem
- Investimentos em Imobilizado 700
- Autofinanciamento 300- Dívidas a longo prazo 600
FM= 200
- Existências 100- Clientes 100
- Fornecedores 100
NFM = 100
-Pagamentos de dívidas de tesouraria 100 Tesouraria = 100
Total de Aplicações 1000
Total de Origens 1000
Aplicações/Origens de Aplicações/Origens de FundosFundos- Fluxos de longo prazo ou de fundo de
maneio = (300 + 600) – 700 = 200
- Fluxos de exploração associados ao ciclo de exploração = (100 + 100) – 100 = 100
- Fluxos monetários de tesouraria = 200 – 100 = 100
Vemos que os capitais permanentes financiaram
integralmente os investimentos em imobilizado e ciclo de exploração, permitindo mesmo reduzir o endividamento a curto prazo.
Planeamento FinanceiroPlaneamento Financeiro O planeamento financeiro a curto prazo
insere-se no planeamento financeiro a médio prazo, que materializa os objectivos da empresa para um horizonte temporal, que normalmente varia entre os três e os cinco anos.
O planeamento financeiro a médio e longo prazo è, portanto, susceptível de ser prespectivado através de uma série de planos anuais, devidamente integrados em objectivos temporais mais dilatados e entre si articuladamente coerentes.
Planeamento Financeiro a Planeamento Financeiro a Curto PrazoCurto Prazo As políticas financeiras de curto
prazo:
São uma função dos diversos objectivos globais anuais, como por exemplo as vendas e crédito a conceder aos clientes, compras e crédito a obter de fornecedores e dependem dos fluxos financeiros previsionais.
Planeamento Financeiro a Planeamento Financeiro a Curto Prazo Curto Prazo O objectivo financeiro de curto prazo:
Traduz-se fundamentalmente no equilíbrio da tesouraria global, com a preocupação simultânea de minimização do custo do capital e a minimização do risco financeiro.
Equilíbrio da Tesouraria Equilíbrio da Tesouraria GlobalGlobal
O equilíbrio da tesouraria global, exige o controlo sistemático dos fluxos financeiros de exploração e extra-exploração (recebimentos e pagamentos).
A previsão dos fluxos financeiros de exploração, contempla o fundo de maneio e o fundo de maneio necessário de exploração.
Equilíbrio da Tesouraria Equilíbrio da Tesouraria Global (cont.)Global (cont.) O fundo de maneio necessário de exploração deverá ter em
consideração a natureza da actividade (ex: agrícola, industrial, comercial ou de prestação de serviços);
- Empresas Industriais (duração do ciclo de exploração, estrutura dos custos totais, nível e composição do VAB, natureza dos PA e PC, orientação da produção (vendas vs stock));
- Empresas Agrícolas (FMN com comportamento sazonal);
- Empresas comerciais (FMN mais reduzido que nas empresas industriais, pode eventualmente ocorrer FMN negativo);
- Empresas de prestação de serviços (PS) (FMN inexistente associado à inexistência de stocks).
Equilíbrio da Tesouraria Equilíbrio da Tesouraria Global (cont.)Global (cont.)
Exemplo:
O Carrefour tem uma NFM negativa porque tem uma rápida rotação de existências de existências, um crédito a clientes nulo e obtém dos seus fornecedores créditos importantes.
Equilibrio da Tesouraria Equilibrio da Tesouraria Global (cont)Global (cont) O FMN é influenciado pelas condições globais
de organização e gestão:
- Eficácia do aprovisionamento; - Racionalidade do processo técnico-
produtivo e planeamento da produção; - Gestão comercial; - Gestão de créditos sobre clientes; - Gestão de stocks; - Negociação e controlo das condições de
credito; - Acompanhamento da tesouraria;
Dinamismo do Fundo de Dinamismo do Fundo de Maneio NecessárioManeio Necessário
Nivel de Actividade:
As variações do nível de actividade da empresa reflectem-se, imediata ou mediatamente, no nível de FMN, que poderá traduzir-se em excedentes ou insuficiências de tesouraria.
Necessidades Sazonais da Necessidades Sazonais da actividadeactividade O comportamento do FMN não é constante ao
longo de um determinado período económico.
Existem diversos factores de natureza conjuntural que afectam o nível dos recebimentos e dos pagamentos de exploração, destacando-se a natureza sazonal da actividade, quer em termos de produção quer em termos de vendas e recebimentos.
O comportamento sazonal da actividade levanta duas questões, uma de natureza estrutural outra de natureza conjuntural.
Necessidades Sazonais da Necessidades Sazonais da Actividade Actividade Natureza estrutural:
Relaciona-se com o nível dos capitais permanentes adequados, isto é, que FMN considerar para o cálculo adequado de capitais próprios?
Temos três soluções possíveis:
1. Valor máximo do ano
- aumento do endividamento de mlp (+ caro)
- redução do risco financeiro
2. Valor mínimo do ano
- aumento do risco financeiro
- aumento do endividamento de cp (+ barato)
3. Valor médio do ano
- solução de equilíbrio entre o risco económico e financeiro
Necessidades Sazonais da Necessidades Sazonais da Actividade (cont.)Actividade (cont.)Natureza Conjuntural:
A decisão que o gestor financeiro tomar, irá condicionar a situação da tesouraria global.
Assim temos que:
1. Valor máximo no ano
- excesso de disponibilidades
- aplicações de tesouraria quase todo o ano
2. Valor mínimo do ano
- insuficiência de disponibilidades quase todo o ano
- endividamento de CP (CCC, Livranças, etc)
3. Valor médio do ano
- situação híbrida da tesouraria (excesso vs insuficiência)
InflaçãoInflação
O equilíbrio da tesouraria depende da evolução do FMN e do FM em que:
FM= Capitais Permanentes (CP) – Imobilizado Liquido
A inflação provoca a degradação do FM, através da degradação do auto-financiamento, certamente assistir-se-á à degradação da situação de tesouraria da empresa.
Planeamento Financeiro de Planeamento Financeiro de Médio/Longo PrazoMédio/Longo Prazo O planeamento financeiro a Médio/
Longo Prazo abrange fundamentalmente a análise e a composição dos Capitais Permanentes (Capitais Próprios Vs. Capitais Alheios a Médio/ Longo Prazo.
Vamos analisar 3 Métodos Empíricos para a estruturação dos capitais permanentes:
Planeamento Financeiro de Planeamento Financeiro de Médio/Longo PrazoMédio/Longo PrazoI-Método: O Rácio de capacidadede Endividamento a
M.L.Prazo deve ser igual a 2, ou seja, os Capitais Próprios devem ser iguais às dívidas a M.L.Prazo.
II-Método: Os Capitais Próprios devem financiar as
Imobilizações caracterizadas por uma menor aptidão relativa para gerar em liquidez( Terrenos, Edíficios, Imobilizações Incorpóreas, etc.) e cerca de metade do fundo de Maneio necessário próprio, as Dívidas a M.L Prazo deverão garantir a cobertura financeira das imobilizações com maior aptidão para criarem meios líquidos (Equipamentos Básicos e Secundários,etc) e a restante parcela do FMP.
Planeamento Financeiro de Planeamento Financeiro de Médio/Longo PrazoMédio/Longo PrazoIII-Método: O autofinanciamento anual (ou medio) da
Empresa deve ser suficiente para permitir o reembolso das dívidas a MLPrazo num período máximo de 5 anos, também e sempre no pressuposto de que os Capitais Permanentes Reais da Empresas e situam a
nível adequado.
Planeamento Financeiro de Planeamento Financeiro de Médio/Longo PrazoMédio/Longo PrazoA estruturação dos Capitais Permanentes
adequado é influenciada pelos seguintes factores:
a) As características da Empresa b) As características do Mercado
Financeiro. c) A tesourariada Exploração. d) A rendibilidade dos Capitais Próprios. e) A inflação. f) O Risco e a Reserva Financeira
Estratégica.
Planeamento Financeiro de Planeamento Financeiro de Médio/Longo PrazoMédio/Longo Prazo a) As características da Empresa: Capacidade do recurso ao Crédito Acesso aos Mercados de Capitais Alteração do Capital Social b) As característicasdo Mercado
Financeiro: Existênciade Mercadosde
Capitais(Mercado Obrigacionista e Accionista)
IntermediáriosFinanceiro
Planeamento Financeiro de Planeamento Financeiro de Médio/Longo PrazoMédio/Longo Prazo c) A Tesourariada Exploração:
O Rácio de Cobertura dos Custos financeiros espressa a relação entre os Resultados de Exploração(RE) e os Custos de Financiamento. (CFF)RCF = RER / FF
e) A Inflação:
É mais importante analisar os efeitos sobre a rendibilidade (resultados de exploração e líquidos) e sobre a situação da financeira da Empresa do que propriamente sobre a situação patrimonial;
A Inflação contribui decisivamente para incrementar o nível dos capitais permanentes da Empresa adequados à Empresa, pois os Investimentos em Capital Fixo (substituição, expansão ou inovação) tornam-se mais onerosos e o nível do Fundo Maneio necessário também se eleva;
Planeamento Financeiro de Planeamento Financeiro de Médio/Longo PrazoMédio/Longo Prazof) O Risco e a Reserva Financeira Estratégica:
O Risco Financeiro decorre do risco económico e da estrutura financeira da empresa (capitais alheios exigíveis a médio prazo versus capitais próprios) e, obviamente, repercute-se sobre a rendibilidade dos capitais próprios.
O Risco económico é, portanto, e ao contrário do risco financeiro, independente da estrutura do capital da empresa, o que significaque as principais variáveis aleatórias são constituídas pela rendibilidade dos capitais investidos(Rea) e a rendibilidade dos Capitais Próprios(RC´P).
Planeamento Financeiro de Planeamento Financeiro de Médio/Longo PrazoMédio/Longo Prazo O Risco Económico resulta da aleatoriedade dos
resultados de exploração futuros da Empresa, o que naturalmente também se pode reflectir na rendibilidade dos capitais investidos.
desta forma:
Os factores tecnológicos(ritmo da evolução do progresso tecnológico, surgimento de novos produtos, grau de especialização dos equipamentos, etc) e comerciais (quota de mercado da empresa, concentração regional dos clientes, etc.)
Exercem(para além do nível e composição dos capitais investidos) uma influência determinante sobre o risco económico da empresa.
ANÁLISE DOS ANÁLISE DOS INVESTIMENTOSINVESTIMENTOS
O PLANO DE DESENVOLVIMENTO
DA EMPRESA
O PLANO DE DESENVOLVIMENTO O PLANO DE DESENVOLVIMENTO DADAEMPRESAEMPRESA DECISÃO DE INVESTIMENTO EM CAPITAL FIXO (CF):
DEVE INSERIR-SE NO QUADRO DO PLANEAMENTO
GLOBAL DA EMPRESA, A MLP
- MINIMIZAÇÃO DOS RISCOS ECONÓMICOS - MAXIMIZAÇÃO DA RENTABILIDADE DOS
CAPITAIS PRÓPRIOS (CP’)
O PLANO DE DESENVOLVIMENTO O PLANO DE DESENVOLVIMENTO DADAEMPRESAEMPRESAPLANEAMENTO:
- ESTUDO DAS DIVERSAS VIAS ALTERNATIVAS EXISTENTES, PARA O DESENVOLVIMENTO DA EMPRESA.
- EFECTUAR OPÇÕES CLARAS, DE ACORDO COM OS OBJECTIVOS QUE SE PRETENDEM ALCANÇAR E CONDICIONALISMOS EXISTENTES.
O PLANO DE O PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA DESENVOLVIMENTO DA EMPRESAEMPRESADOCUMENTOS FINANCEIROS:
- PLANO DE INVESTIMENTOS
- CONTAS DE EXPLORAÇÃO E RESULTADOS PREVISIONAIS
- PLANO FINANCEIRO
- BALANÇOS PREVISIONAIS
O PLANO DE O PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA DESENVOLVIMENTO DA EMPRESAEMPRESA
VARIÁVEIS MAIS RELEVANTES
MEIOS INTERNOS:- MEIOS HUMANOS
TRABALHADORES, GESTORES
MOTIVAÇÃO, FORMAÇÃO PROFISSIONAL,
CAPACIDADE INOVADORA, DINAMISMO
- MEIOS COMERCIAIS
CARACTERÍSTICAS DOS PRODUTOS
CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
EDIFÍCIOS COMERCIAIS
- MEIOS TÉCNICO-PRODUTIVOS
TECNOLOGIA, CAPACIDADE DE PRODUÇÃO
CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS E
DOS MATERIAIS,…
O PLANO DE O PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA DESENVOLVIMENTO DA EMPRESAEMPRESA
VARIÁVEIS MAIS RELEVANTES
MEIOS INTERNOS:
- MEIOS ADMINISTRATIVOS
EDIFÍCIOS E EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO
- MEIOS FINANCEIROS
AUTOFINANCIAMENTO
CRÉDITO
AUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO (CP’)
ENVIRONMENT:
ANÁLISE DOS MERCADOS
PRINCIPAIS FACTORES PRODUTIVOS
MERCADO DE PA (OFERTA/PROCURA)
O PLANO DE O PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA DESENVOLVIMENTO DA EMPRESAEMPRESAVIAS ALTERNATIVAS PARA O DESENVOLVIMENTO
(ESTRATÉGIAS)
- EXTINÇÃO DE PRODUTOS ACTUAIS
- MANUTENÇÃO, AUMENTO OU REDUÇÃO DAS ACTUAIS QUOTAS DE MERCADO DOS DIVERSOS PRODUTOS
- DIVERSIFICAÇÃO GEOGRÁFICA (DESLOCALIZAÇÃO)- DIVERSIFICAÇÃO DE PRODUTOS- SEGMENTAÇÃO E ESPECIALIZAÇÃO POR
MERCADOS/PRODUTOS
- INTEGRAÇÃO (VERTICAL OU HORIZONTAL)
O PLANO DE O PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA DESENVOLVIMENTO DA EMPRESAEMPRESACOMERCIAL
-OBJECTIVO DE VENDAS
- PREÇOS DE VENDA
- DESCONTOS
-STOCKS PA
PRODUÇÃO
-TECNOLOGIAS
- CUSTOS INDUSTRIAIS
- INVESTIMENTOS EM CF
- STOCKS MP, PC
PESSOAL
APROVISIONAMENTO
-STOCKS MP
- COMPRAS
ESTRATÉGIAS
PLANO DE
DESENVOLVIMENTO
“A MAIORIA DAS DECISÕES DE INVESTIMENTO EM CF SÃO
MARCADAMENTE IRREVERSÍVEIS E ENVOLVEM SEMPRE
DIVERSOS RISCOS, POIS AS DESPESAS DE INVESTIMENTO SÃO
+/- CERTAS E GERALMENTE ANTECEDEM A OBTENÇÃO DE
RECEITAS FUTURAS, EVENTUALMENTE INCERTAS”
AVALIAÇÃO FINANCEIRA DOS INVESTIMENTOS
- DECISÃO DE INVESTIMENTO
- DECISÃO DE FINANCIAMENTO
(ECONÓMICA) (FINANCEIRA)
DECISÃO ECONÓMICA E DECISÃO DECISÃO ECONÓMICA E DECISÃO DE FINANCIAMENTO DOS DE FINANCIAMENTO DOS INVESTIMENTOSINVESTIMENTOS
DECISÃO ECONÓMICA E DECISÃO DECISÃO ECONÓMICA E DECISÃO DE FINANCIAMENTO DOS DE FINANCIAMENTO DOS INVESTIMENTOSINVESTIMENTOSDECISÃO DE INVESTIMENTO (ECONÓMICA):
FOCUS: ACTIVOS FIXOS DE NATUREZA MATERIAL E ORIENTADA PARA A ACTIVIDADE INDUSTRIAL OU COMERCIAL (EXCLUI ACTIVOS FINANCEIROS E INCORPÓREOS)
INVESTIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO
(ENVELHECIMENTO OU OBSOLÊNCIA)
INVESTIMENTOS DE EXPANSÃO
INVESTIMENTOS DE MODERNIZAÇÃO
- MELHORIA DA PRODUTIVIDADE
- REDUÇÃO DE CUSTOS INDUSTRIAIS OU DE DISTRIBUIÇÃO)
DECISÃO ECONÓMICA E DECISÃO DECISÃO ECONÓMICA E DECISÃO DE FINANCIAMENTO DOS DE FINANCIAMENTO DOS INVESTIMENTOSINVESTIMENTOSDECISÃO DE INVESTIMENTO (ECONÓMICA)
(cont.):INVESTIMENTOS DE INOVAÇÃO
- NOVAS TECNOLOGIAS
- MELHORIA NOS PRODUTOS
- NOVOS PRODUTOS
INVESTIMENTOS SOCIAIS
- MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO
INVESTIMENTOS ESTRATÉGICOS
- FINALIDADE OFENSIVA OU DEFENSIVA EM
RELAÇÃO ÀS EMPRESAS CONCORRENTES
DECISÃO ECONÓMICA E DECISÃO DECISÃO ECONÓMICA E DECISÃO DE FINANCIAMENTO DOS DE FINANCIAMENTO DOS INVESTIMENTOSINVESTIMENTOSMETODOLOGIA DE ANÁLISE
- DETECÇÃO DAS OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTO
- PRÉ-SELECÇÃO DOS INVESTIMENTOS
- ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS DOS INVESTIMENTOS
- AVALIAÇÃO DA DECISÃO ECONÓMICA DE INVESTIMENTO
- AVALIAÇÃO DA DECISÃO DE FINANCIAMENTO DO INVESTIMENTO
- AVALIAÇÃO DA DECISÃO GLOBAL DE INVESTIMENTO
- GESTÃO E CONTROLO DO INVESTIMENTO
DECISÃO ECONÓMICA E DECISÃO DECISÃO ECONÓMICA E DECISÃO DE FINANCIAMENTO DOS DE FINANCIAMENTO DOS INVESTIMENTOSINVESTIMENTOSAVALIAÇÃO DA DECISÃO GLOBAL DE DE INVESTIMENTO
- MAXIMIZAÇÃO DA RENTABILIDADE FUTURA
- MINIMIZAÇÃO DO CUSTO MÉDIO PONDERADO DAS FONTES DE FINANCIAMENTO
DECISÃO ECONÓMICA DO DECISÃO ECONÓMICA DO INVESTIMENTOINVESTIMENTOOS PARÂMETROS ECONÓMICOS
ESSENCIAIS: - MERCADOS
- TECNOLOGIA
- DIMENSÃO
- LOCALIZAÇÃO
OS PARÂMETROS ECONÓMICOS OS PARÂMETROS ECONÓMICOS ESSENCIAISESSENCIAIS
MERCADOS
ESTUDOS DE MERCADO (EMPRESA ESPECIALIZADAS)
ANÁLISE DA PROCURA E DA OFERTA DOS PA, INCLUINDO
CONCORRÊNCIA E CIRCUITOS DE DISTRIBUIÇÃO
OS PARÂMETROS ECONÓMICOS OS PARÂMETROS ECONÓMICOS ESSENCIAISESSENCIAIS
1)OFERTA GLOBAL DE PA
a) CONCORRENTES (QUEM SÃO, QUANTOS SÃO, LOCALIZAÇÃO,…)
b) PREÇOS E CONDIÇÕES DE MERCADO EXISTENTES (DESCONTOS, PMR,…)
c) CAPACIDADE DE PRODUÇÃO EXISTENTE E TAXA DE CRESCIMENTO DO MERCADO (PASSADAS E PREVISTAS)
d) ORGANIZAÇÃO GLOBAL E DINAMISMO
e) MARGENS DE LUCRO
f) CIRCUITOS DE DISTRIBUIÇÃO
g) INVESTIMENTOS EM CF PREVISTOS (AUMENTO DA CAPACIDADE INSTALADA)
OS PARÂMETROS ECONÓMICOS OS PARÂMETROS ECONÓMICOS ESSENCIAISESSENCIAISMERCADOS ANÁLISE DOS MERCADOS DE FACTORES
PRODUTIVOS - MÃO-DE-OBRA - MP, M SUB,… - COMBUSTÍVEIS, ENERGIA, ÁGUA
•DISPONIBILIDADES (QUANTIDADES) •CONDIÇÕES DE ACESSO •QUALIDADE/PREÇO
OS PARÂMETROS ECONÓMICOS OS PARÂMETROS ECONÓMICOS ESSENCIAISESSENCIAISTECNOLOGIA
INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA NO TOTAL DAS DESPESAS DE INVESTIMENTO:
- EFICIÊNCIA DOS RENDIMENTOS DE PRODUÇÃO
- REDUÇÃO DAS DESPESAS INICIAIS
- MINIMIZAÇÃO DOS CUSTOS DE EXPLORAÇÃO FUTUROS
- PROCESSOS TÉCNICO-PRODUTIVOS
- LAY-OUT DOS EDIFÍCIOS, EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES
- CIRCULAÇÃO INTERNA
- ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E DAS INSTALAÇÕES
- CRONOGRAMA DA REALIZAÇÃO DOS INVESTIMENTOS
OS PARÂMETROS ECONÓMICOS OS PARÂMETROS ECONÓMICOS ESSENCIAISESSENCIAISDIMENSÃODIMENSÃO TEÓRICA = CAPACIDADE ANUAL DE
PRODUÇÃO NORMAL(225d X 8h)
- NÚMERO DE TRABALHADORES - DESPESAS TOTAIS DE INVESTIMENTO - VOLUME ANUAL DE VENDAS (UNIDADESFÍSICAS)
DIMENSÃO REAL: CONSIDERA QUEBRAS DEPRODUÇÃO OU PRODUTIVIDADE (PARAGENS,
FÉRIAS, SAZONALIDADE,…)
OS PARÂMETROS ECONÓMICOS OS PARÂMETROS ECONÓMICOS ESSENCIAISESSENCIAISDIMENSÃO DIMENSÃO ECONÓMICA OU ÓPTIMA
- MAXIMIZAÇÃO DOS RESULTADOS ANUAIS DE EXPLORAÇÃO (ÓPTICA EMPRESARIAL)
- MAXIMIZAÇÃO DO DIFERENCIAL CUSTO/BENEFICIO (ÓPTICA SOCIAL)
- CONDICIONANTES:
- MERCADO DE PA
- TECNOLOGIA
- LOCALIZAÇÃO
- MERCADO DE INPUTS (MP, PESSOAL TÉCNICO, ASSISTÊNCIA,…)
- FONTES DE FINANCIAMENTO
EX: NECESSIDADE DE IMPLEMENTAÇÃO FASEADAEX: NECESSIDADE DE IMPLEMENTAÇÃO FASEADA
OS PARÂMETROS ECONÓMICOS OS PARÂMETROS ECONÓMICOS ESSENCIAISESSENCIAISLOCALIZAÇÃO
- ÓPTIMO => - MINIMIZAÇÃO DOS CUSTOS DE
EXPLORAÇÃO - MAXIMIZAÇÃO DO DIFERENCIAL
CUSTOBENEFÍCIO - DISPONIBILIDADE, CARACTERÍSTICAS E
CUSTO DOS FACTORES DE PRODUÇÃO - CARACTERÍSTICAS DOS PA - CUSTOS DE TRANSPORTE E FACILIDADESDE COMUNICAÇÃO
OS PARÂMETROS ECONÓMICOS OS PARÂMETROS ECONÓMICOS ESSENCIAISESSENCIAISLOCALIZAÇÃO
- ECONOMIAS EXTERNAS DE ESCALA, CONDIÇÕES POLÍTICAS, CLIMATÉRICAS,…
- ESTÍMULOS E BENEFÍCIOS FISCAIS OU FINANCEIROS (POLÍTICAS DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL)
DECISÃO ECONÓMICA DE DECISÃO ECONÓMICA DE INVESTIMENTOSINVESTIMENTOSDESPESAS TOTAIS DE INVESTIMENTOS:
As despesas de investimentos dos projectos devem estender-se às diversas fases da sua vida:
- Estudo
- Decisão
- Preparação de implementação (equipas e responsáveis pela gestão do projecto)
- Período de gestação (despesas de ensaios)
- Arranque
- Ritmo de cruzeiro (quando atinge a sua capacidade normal de produção)
- Termo de Vida útil (5 a 10 anos, Duração económica das principais componentes que integram as despesas totais de investimento ou período de obsolência dos PA).
.
DESPESAS TOTAIS DE DESPESAS TOTAIS DE INVESTIMENTOSINVESTIMENTOSRELAÇÃO DAS PRINCIPAIS DESPESAS DE
INVESTIMENTO:
IMOBILIZADO CORPÓREOIMOBILIZADO CORPÓREO
- TERRENOS E RECURSOS NATURAIS
- EDIFÍCIOS E OUTRAS CONSTRUÇÕES
- EQUIPAMENTO BÁSICO E OUTRAS MAQUINAS E INSTALAÇÕES
- FERRAMENTAS E UTENSÍLIOS
- EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO
- TARAS E VASILHAME
- PEÇAS DE RESERVA
- TAXAS ADUANEIRAS, IVA, TRANSPORTES,
SEGUROS,…
DESPESAS TOTAIS DE DESPESAS TOTAIS DE INVESTIMENTOSINVESTIMENTOSIMOBILIZAÇÕES INCORPÓREASIMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
- TRESPASSES
- PROPRIEDADE INDUSTRIAL, OUTROS DIREITOS E CONTRATOS
- GASTOS DE INSTALAÇÃO E EXPANSÃO
FMNEFMNE
CAPITAL CIRCULANTE PERMANENTE DE EXPLORAÇÃO
+ RESERVA DE SEGURANÇA DE TESOURARIA
+ CLIENTES
+ EXISTÊNCIAS
- FORNECEDORES
------------------------------------------------------------------
= FMNE
DESPESAS TOTAIS DE DESPESAS TOTAIS DE INVESTIMENTOSINVESTIMENTOS IMPREVISTOS (5% a 10% do CF + FMNE)IMPREVISTOS (5% a 10% do CF + FMNE)
- DESVIOS QUALITATIVOS
- ALTERAÇÕES DO CRONOGRAMA INFLAÇÃO
- DESVALORIZAÇÃO DA MOEDA OUTRAS CONSIDERAÇÕESOUTRAS CONSIDERAÇÕES
- IMOBILIZADOS JÁ EXISTENTES, A AFECTAR AO PROJECTO
- VALORIZAÇÃO AO CUSTO DE OPORTUNIDADE (EX: PV)
- CESSÕES DE IMOBILIZADO
- CONSIDERAR VLC, LIQUIDO DE IMPOSTOS (IRC SOBRE
+ VALIAS) E OUTRAS DESPESAS (DESMONTAGEM,..)
- AQUISIÇÃO DE IMOBILIZADO
- PREÇO DE AQUISIÇÃO INCLUI TRANSPORTE, SEGUROS, DESALFANDEGAMENTO, TAXAS ADUANEIRAS, …
DESPESAS TOTAIS DE DESPESAS TOTAIS DE INVESTIMENTOSINVESTIMENTOSOUTRAS CONSIDERAÇÕESOUTRAS CONSIDERAÇÕES
- VALOR RESIDUAL
- MONTANTE QUE SE ESPERA RECUPERAR NO TERMO DA Vu
- VALOR DE ALIENAÇÃO
- PRESSUPOSTO SIMPLIFICADOR:
- VALOR DE ALIENAÇÃO = + VLC DO ACTIVO FIXO + NFME
DECISÃO ECONÓMICA DOS DECISÃO ECONÓMICA DOS INVESTIMENTOSINVESTIMENTOS
A RENTABILIDADE PREVISIONAL DOS INVESTIMENTOS
PREÇOS CONSTANTES VS PREÇOS CORRENTES
AS CONTAS PREVISIONAIS DE EXPLORAÇÃO
PREÇOS CONSTANTES vs PREÇOS PREÇOS CONSTANTES vs PREÇOS CORRENTESCORRENTESPREÇOS CONSTANTES (ir)
- CUSTOS E PROVEITOS PREVISIONAIS DOS NOVOS INVESTIMENTOS EM CF NÃO SÃO INFLUENCIADOS, DURANTE TODA A SUA vu
PELA INFLAÇÃO E DESVALORIZAÇÃO DA MOEDA (FENÓMENOS MONETÁRIOS)
- OS ÚNICOS PARÂMETROS QUE VARIAM AO LONGO DO TEMPO SÃO:
- OS DE NATUREZA TÉCNICO-PRODUTIVA OU ECONÓMICA
- OS PREÇOS INDIVIDUALIZADOS DOS DIVERSOS INPUTS E OUTPUTS, MAS APENAS COMO RESULTADO DA INFLUÊNCIA DE
FACTORES REAIS
PREÇOS CONSTANTES vs PREÇOS PREÇOS CONSTANTES vs PREÇOS CORRENTESCORRENTES
PREÇOS CORRENTES (in)
- OS CUSTOS E PROVEITOS PREVISIONAIS SÃO AFECTADOS AO LONGO DA SUA Vu PELOS FACTORES DE NATUREZA TÉCNICO-PRODUTIVA OU ECONÓMICA, MAS TAMBÉM
PELO FENÓMENOS MONETÁRIOS (INFLAÇÃOE DESVALORIZAÇÃO DA MOEDA)
PREÇOS CONSTANTES vs PREÇOS PREÇOS CONSTANTES vs PREÇOS CORRENTESCORRENTES- O CENÁRIO INICIAL É IDÊNTICO PARA AS DUAS
METODOLOGIAS
- PREFERÊNCIA PELA METODOLOGIA A PREÇOS CORRENTES
- DEFINIÇÃO PRÉVIA DE CENÁRIOS INFLACIONISTAS DE DESVALORIZAÇÃO DA MOEDA, PARA OS PRINCIPAIS CUSTOS E PROVEITOS
- EXIGE PREDEFINIÇÃO DO COMPORTAMENTO EXIGÍVEL AOS PREÇOS DE VENDA
- PRESSUPÕES UM RAZOÁVEL CONHECIMENTO DO SECTOR DE ACTIVIDADE
a) CONDIÇÕES DE COMPETITIVIDADE
b) ENQUADRAMENTO LEGAL DOS PV
c) CARACTERÍSTICAS DE ORGANIZAÇÃO, GESTÃO E CONTROLO DA PRÓPRIA EMPRESA
A RENTABILIDADE PREVISIONAL A RENTABILIDADE PREVISIONAL DOS INVESTIMENTOSDOS INVESTIMENTOSAS CONTAS PREVISIONAIS DE EXPLORAÇÃO
- DEVEM ABRANGER TODO O PERÍODO DE
TEMPO = Vu
- RITMO DE CRUZEIRO: PONTO NO TEMPO
PARTIR DO QUAL AS VARIÁVEIS ESTABILIZAM
- IMPORTÂNCIA DE REFERIR AS CONSEQUÊNCIAS ECONÓMICAS DE PARAGENS DE PRODUÇÃO (EX: GRANDE REPARAÇÕES)
AS CONTAS PREVISIONAIS DE AS CONTAS PREVISIONAIS DE EXPLORAÇÃOEXPLORAÇÃOPRETENDE-SE:
- QUANTIFICAÇÃO DOS PROVEITOS, CUSTOS E RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO (RESULTADOS ECONÓMICOS, DE EXPLORAÇÃO OU OPERACIONAIS
= RE ou RO)
- ANTES DOS CUSTOS DE FINANCIAMENTO
-ANTES DO IMPOSTO SOBRE RENDIMENTO (IRC)
AS CONTAS PREVISIONAIS DE AS CONTAS PREVISIONAIS DE EXPLORAÇÃOEXPLORAÇÃO 1. INVESTIMENTO EM CF
- DETERMINAÇÃO DAS DESPESAS ANUAIS INVESTIMENTO
- MONTANTE DAS AMORTIZAÇÕES ANUAIS
2. VENDAS + 3. STOCKS
- RESULTAM:
ESTUDOS DE MERCADO
OBJECTIVOS COMERCIAIS
CONDICIONALISMOS TECNOLÓGICOS
DIMENSÃO DO PROJECTO
4. PRODUÇÃO + 5. CONSUMOS
- RESULTAM DOS ESTUDOS SOBRE A TECNOLOGIA E DA DIMENSÃO DO PROJECTO
5. PESSOAL
- QUANTIFICAÇÃO DAS REMUNERAÇÕES E ENCARGOS
SOCIAIS OBRIGATÓRIOS
AS CONTAS PREVISIONAIS AS CONTAS PREVISIONAIS DE DE EXPLORAÇÃOEXPLORAÇÃO DIFICULDADES MAIS COMUNS
- DEFINIÇÃO DO COMPORTAMENTO DOS PARÂMETROS ECONÓMICOS ESSENCIAIS NO FUTURO
- MERCADO CONSUMIDOR
- QUANTIDADES E PREÇOS DE VENDA
OUTRAS OBSERVAÇÕES
- IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS EM FIXOS E VARIÁVEIS
- NÃO SÃO PREVISTAS PROVISÕES
- OS CUSTOS FINANCEIROS QUE AFECTAM O RO SÃO APENAS DE FUNCIONAMENTO
AS CONTAS PREVISIONAIS AS CONTAS PREVISIONAIS DE DE EXPLORAÇÃOEXPLORAÇÃO OUTRAS OBSERVAÇÕESOUTRAS OBSERVAÇÕES
- IMPORTÂNCIA DO CÁLCULO DAS AMORTIZAÇÕES DO EXERCÍCIO
- SÃO SEMPRE CONSTANTES, INDEPENDENTEMENTE DA METODOLOGIA (PREÇOS CONSTANTES VS PREÇOS
CORRENTES)
- CONSTITUIÇÃO DE UMA RESERVA OU MARGEM DE SEGURANÇA PARA OS CUSTOS (2.5% a 5% DE TODOS OS CUSTOS DE EXPLORAÇÃO - AE)
DECISÃO ECONÓMICA DOS DECISÃO ECONÓMICA DOS INVESTIMENTOSINVESTIMENTOS
OS MEIOS LIBERTOS DOS INVESTIMENTOS:
- RECURSOS ANUAIS EXCEDENTÁRIOS GERADOS PELA ACTIVIDADE NORMAL, DURANTE TODA A SUA VIDA ÚTIL (Vu)
- LIQUIDEZ ANUAL:
- ∆ FMNE
- ∆ SERVIÇO DA DIVIDA (CAPITAL + JUROS)
- REEMBOLSO/REMUNERAÇÃO DOS CAPITAIS PRÓPRIOS
OS MEIOS LIBERTOS DOS OS MEIOS LIBERTOS DOS INVESTIMENTOSINVESTIMENTOS
MLPk = MEIOS LIBERTOS ANUAIS DO PROJECTO
NATUREZA ECONÓMICO-FINANCEIRA
NÃO SÃO DE NATUREZA DE TESOURARIA OU FINANCEIRA
ASSUMINDO A INEXISTÊNCIA DE RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS (RE = RAJI)
AEK = AMORTIZAÇÕES DO EXERCÍCIO k
t = TAXA ANUAL DE IRC
MLPK = (REK + AEK)X (1-t) + AEK x t
Ou
MLPK = REK X (1-t) + AEK
MEIOS LIBERTOS BRUTOS DO PROJECTO= REK + AEK
OS MEIOS LIBERTOS DOS OS MEIOS LIBERTOS DOS INVESTIMENTOSINVESTIMENTOS
PROVISÕES PARA COBERTURA DE RISCOS ECONÓMICOS E
TECNOLÓGICOS DE EXPLORAÇÃO
- COBRANÇA DUVIDOSA
- DEPRECIAÇÃO DE EXISTÊNCIAS,…
- TRATAMENTO SEMELHANTE AO DAS AMORTIZAÇÕES DO EXERCÍCIO (AE)
SE EXISTIREM RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS ( RAIJ )
MLPK = (RAJIAEK)X (1-t) + AEK x t
Ou
MLPK = RAJIK X (1-t) + AEK
OS MEIOS LIBERTOS DOS OS MEIOS LIBERTOS DOS INVESTIMENTOSINVESTIMENTOS
PRESSUPOSTOS1. HAVERÁ SEMPRE LUGAR AO PAGAMENTO DE IMPOSTO SOBRE O
RENDIMENTO (IRC), MESMO QUANDO OCORREM PREJUÍZOS.
2. O FINANCIAMENTO DO PROJECTO É COMPLETAMENTE ASSEGURADO POR CAPITAIS PRÓPRIOS (CFF=0)
- PERMITE SEPARAR AS DECISÕES ECONÓMICA E FINANCEIRA
3. TODOS OS CUSTOS DE EXPLORAÇÃO SÃO FISCALMENTE ACEITES, PARA EFEITOS DA DETERMINAÇÃO DO IRC (ESTIMADO)
- PODEM EXISTIR TRATAMENTOS FISCAIS DIFERENTES
4. NÃO CONSIDERA O CRÉDITO AO EOEP RELATIVO AO PAGAMENTO DE IRC => IRC PAGO NO PRÓPRIO ANO A QUE RESPEITA
-TRADUZ-SE NUMA MARGEM DE SEGURANÇA, PORQUE EM N+1 PAGAMOS IRCN + PAGAMENTOS POR CONTA DA ESTIMATIVA DE IRCN+1
DECISÃO ECONÓMICA DE DECISÃO ECONÓMICA DE INVESTIMENTOSINVESTIMENTOS
O MAPA DE FLUXOS FINANCEIROS DOS INVESTIMENTOS
OU
MAPA DO CASH-FLOW (CF)
- ABRANGE TODOS
- RECEBIMENTOS (CASH INFLOW)
- EXPLORAÇÃO E CESSÃO DE IMOBILIZADO
- PAGAMENTOS (CASH OUTFLOW)
- EXPLORAÇÃO, AQUISIÇÃO DE IMOBILIZADO
E FMNE
MAPA DO CASH-FLOW (CF)
ECONÓMICO OUTRAS ∆FINANCEIRAS
TESOURARIA
PROVEITOS - -(∆C+∆PA+∆PC) = = RECEBIMENTOS
- + -
CUSTOS +(-CFF+IRC-AE)
+(∆MP - ∆F - ∆ EOEP) =
= PAGAMENTOS
= = =
MLP - -[(∆C+∆PA+∆PC+ ∆MP
-(∆F+ ∆ EOEP)] = = ∆ FMN
= CASH FLOW
MAPA DO CASH-FLOW (CF)MAPA DO CASH-FLOW (CF)
REPRESENTA O EXCEDENTE DE DISPONIBILIDADES GERADO PELOS
PROJECTOS
- CONSTITUIÇÃO DE RESERVA DE TESOURARIA
- REMUNERAÇÃO DOS CAPITAIS PRÓPRIOS (CP’) + CAPITAIS ALHEIOS
(P)
-REEMBOLSO DO P OU RECUPERAÇÃO DO CP’
EVOLUÇÃO DOS CF
-POINT FLOW
- RECEBIMENTO / PAGAMENTO NUM SÓ PERÍODO DE TEMPO
-CONTINUOUS FLOW
- RECEBIMENTO / PAGAMENTO EM PERÍODOS DE TEMPO SUCESSIVOS
MAPA DO CASH-FLOW (CF)MAPA DO CASH-FLOW (CF)
NOTAS:NOTAS:
- - VALORES DE CESSÃO DE IMOBILIZADOS
- RECEBIMENTOS LÍQUIDOS DE DESPESAS E IRC SOBRE + VALIAS
- VALOR RESIDUAL DO CF E FMNE
- LIQUIDO DE DESPESAS E IMPOSTOS
- POR SIMPLIFICAÇÃO, VR CF = VLC
DECISÃO ECONÓMICA DE DECISÃO ECONÓMICA DE INVESTIMENTOINVESTIMENTOOS MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA DECISÃO ECONÓMICA DE INVESTIMENTO
MÉTODOS EMPÍRICOS - PRÉ-SELECÇÃO DE PROJECTOS - NÃO RECORREM À ACTUALIZAÇÃO - DAS SÉRIES ANUAIS DE RECEBIMENTOS EPAGAMENTOS
MÉTODO CIENTÍFICOS
DECISÃO ECONÓMICA DE DECISÃO ECONÓMICA DE INVESTIMENTOINVESTIMENTOMÉTODOS EMPÍRICOS
I - ROI (RETURN ON INVESTMENTI - ROI (RETURN ON INVESTMENT))
RLNROI = ---------
DTI
RLN = RESULTADO LÍQUIDO NORMAL DTI = DESPESA TOTAIS DO INVESTIMENTO (CF +
FMNE), LÍQUIDOS DO SEU VR NATUREZA ECONÓMICA:
IGNORA OS FLUXOS FINANCEIROS DO PROJECTO
MÉTODOS IMPÍRICOSMÉTODOS IMPÍRICOS
I - ROI (RETURN ON INVESTMENT) RLM = RESULTADO LÍQUIDO ANUAL MÉDIO DTI = CAPITAIS MÉDIOS INVESTIDOS,
SUPONDO AMORTIZAÇÃO LINEAR DIMOBILIZADO (DTI/2)
VAM = VENDAS LÍQUIDAS ANUAIS MÉDIA
RLM RLM VAMROI = --------=--------X--------- DTIM VAM DTIM
MÉTODOS IMPÍRICOSMÉTODOS IMPÍRICOS
II - RCP’ (RENDIBILIDADE DOS CAPITAIS PRÓPRIOS)II - RCP’ (RENDIBILIDADE DOS CAPITAIS PRÓPRIOS)
RL
RCP’ = --------
CP’
RL = RESULTADOS LÍQUIDOS ANUAIS
CP’ = CAPITAIS PRÓPRIOS (NO TERMO DO
ANO ANTERIOR)
MÉTODOS IMPÍRICOSMÉTODOS IMPÍRICOS
III - TMRI (TAXA MÉDIA DE RECUPERAÇÃO DO III - TMRI (TAXA MÉDIA DE RECUPERAÇÃO DO INVESTIMENTO)INVESTIMENTO)
RLM
TMRI = ---------X 100
DTIM
- ÓPTICA CONTABILÍSTICA
- NATUREZA TRADICIONAL
MÉTODOS IMPÍRICOSMÉTODOS IMPÍRICOS
IV - TMRI (TAXA MÉDIA DE RECUPERAÇÃO DO IV - TMRI (TAXA MÉDIA DE RECUPERAÇÃO DO INVESTIMENTOINVESTIMENTO
COM BASE NOS MEIOS LIBERTOS LÍQUIDOS)COM BASE NOS MEIOS LIBERTOS LÍQUIDOS)
MLLM
TMRI = --------- X 100
DTI
MLLM = MEIOS LIBERTOS LÍQUIDOS ANUAIS MÉDIOS
MÉTODOS IMPÍRICOSMÉTODOS IMPÍRICOS
V - PMRI (PERÍODO MÉDIO DE RECUPERAÇÃO DO INVESTIMENTO COM BASE NOS MEIOS LIBERTOS LÍQUIDOS)
DTI
PMRI = -------- X 100
MLL
MLLM = MEIOS LIBERTOS ANUAIS MÉDIOS
MÉTODOS IMPÍRICOSMÉTODOS IMPÍRICOS
OS INDICADORES IV E V PRESSUPÕEM A DECISÃO DE
FINANCIAMENTO
- NECESSIDADE DE CONSIDERAR CUSTOS DE
FINANCIAMENTO;
- O PRESSUPOSTO DE FINANCIAMENTO INTEGRAL COM CP’ OU DE MANUTENÇÃO DA ESTRUTURA DE ENDIVIDAMENTO PODE SER MUITO FORTE;
OS MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA OS MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA DECISÃO ECONÓMICA DE DECISÃO ECONÓMICA DE INVESTIMENTOINVESTIMENTO
MÉTODOS CIENTÍFICOS
- CONSIDERAÇÃO DO VALOR ACTUAL DO DINHEIRO
- NECESSIDADE DE REMUNERAÇÃO REAL DOS CAPITAIS INVESTIDOS (PRÓPRIOS OU ALHEIOS)
- VAL, TIR, PAY-BACK
MÉTODOS CIENTÍFICOSMÉTODOS CIENTÍFICOSTA - TAXA DE ACTUALIZAÇÃO
TA = [(1+T1) X (1+T2) X (1+T3)] - 1
A necessidade da actualização dos fluxos financeiros anuais dos investimentos decorre, portanto, da necessidade de remuneração real dos capitais mobilizados para o seu financiamento, independentemente dos riscos económicos e financeiros e da inflação.
T1 - REMUNERAÇÃO REAL DESEJADA
PELOS ACCIONISTAS T1
T2 – RISCO ECONÓMICO E FINANCEIRO
DO PROJECTO
T3 – TAXA ANUAL MÉDIA DE INFLAÇÃO
(ESPERADA)
MÉTODOS CIENTÍFICOSMÉTODOS CIENTÍFICOSTA - TAXA DE ACTUALIZAÇÃO
Ex: Quando um agente económico investe no ano x, y unidades monetárias para receber um rendimento de z unidades monetárias no momento x+2, perde, durante o ano x+1, os rendimentos provenientes de outras aplicações alternativas como de um depósito a prazo.
MÉTODOS CIENTÍFICOSMÉTODOS CIENTÍFICOSTA - TAXA DE ACTUALIZAÇÃO TA - TAXA DE ACTUALIZAÇÃO
A hierarquia existente entre o risco das aplicações financeiras ser assim caracterizada:
1- Taxa de remuneração dos BT´s (Os BT são valores mobiliários de curto prazo com um valor unitário de um euro, podendo ser emitidos com prazos até um ano, colocados a desconto através de leilão ou subscrição limitada e reembolsáveis no vencimento pelo seu valor nominal.) Ausência de risco
2 – Taxa de remuneração das obrigações de tesouro (As OT são valores mobiliários de médio e longo prazo, cuja emissão se efectua através de operações sindicadas, leilões ou por operações de subscrição limitada (tapping) e que podem ser emitidas com: prazos entre 1 e 50 anos; com ou sem cupão (cupão zero); taxa de juro fixa; amortizáveis no vencimento pelo seu valor nominal;
Risco de maturidade
.
MÉTODOS CIENTÍFICOSMÉTODOS CIENTÍFICOSTA - TAXA DE ACTUALIZAÇÃOTA - TAXA DE ACTUALIZAÇÃO
3 – Taxa das remunerações das obrigações de uma empresa
Risco de insolvência4 – Carteira constituída por acções de
empresasRisco de Mercado5 – Acções de uma empresa concreta Risco específico de mercado6 – Risco específico do projectoComo se pode verificar o risco é crescente
conforme a natureza da aplicação.
MÉTODOS CIENTÍFICOSMÉTODOS CIENTÍFICOS
T1 – REMUNERAÇÃO REAL DOS CP’
- TAXA SEM RISCO
- BASE = BT
T2 – PRÉMIO ANUAL DE RISCO (CAPM)
- SUBJECTIVO
- DEPENDE ESSENCIALMENTE:
- CONJUNTURA ECONÓMICA E FINANCEIRA
- GLOBAL E SECTORIAL
- NATUREZA DO PROJECTO
- MONTANTE DAS DTI
T3 – TAXA INFLAÇÃO
- AVALIAÇÃO DE PROJECTOS A PREÇOS CORRENTES
MÉTODOS CIENTÍFICOSMÉTODOS CIENTÍFICOS
VAL (VALOR ACTUAL LÍQUIDO)
n (MLPk – DTIk)
VAL = ∑ --------------------
k = 0 (1+ TA)k
MÉTODOS CIENTÍFICOSMÉTODOS CIENTÍFICOS
VAL (VALOR ACTUAL LÍQUIDO)
A actualização da série anual dos cash flows dos projecto (meios libertos anuais deduzidos das despesas anuais de investimento em capial fixo e fundo de maneio necessário de exploração), a uma determinada taxa escolhida)
VAL > 0 : O PROJECTO TEM INTERESSE INTEGRAL
RECUPERAÇÃO DOS CP’ ADEQUADA REMUNERAÇÃO DOS CP’
COBERTURA DOS RISCOS ECONÓMICO E FINANCEIRO
CRIAÇÃO DE EXCEDENTES MONETÁRIOS
VAL = 0 : O PROJECTO TEM INTERESSE MAS NÃO EXISTE
CRIAÇÃO DE EXCEDENTES MONETÁRIOS
VAL < 0 : O PROJECTO NÃO TEM INTERESSE
MÉTODOS CIENTÍFICOSMÉTODOS CIENTÍFICOS
IRP (INDICE DE RENDIBILIDADE DO PROJECTO)
n
∑ MLPk x (1+TA)-k
k = 0
IRP = -------------------------
n
∑ DTIk x (1+TA)-k
k = 0
MÉTODOS CIENTÍFICOSMÉTODOS CIENTÍFICOS
IRP (INDICE DE RENDIBILIDADE DO PROJECTO)
IRP > 1 => VAL > 0 => O PROJECTO TEM INTERESSE
IRP =1 => VAL = 0 => O PROJECTO TEM INTERESSE
IRP < 1 => VAL < 0 => O PROJECTO NÃO TEM INTERESSE
MÉTODOS CIENTÍFICOSMÉTODOS CIENTÍFICOS
TIR (TAXA INTERNA DE RENDIBILIDADE)
n (MLPk – DTIk)
0 = ∑ -------------------
k = 0 (1+ TIR)k
MÉTODOS CIENTÍFICOSMÉTODOS CIENTÍFICOS
TIR (TAXA INTERNA DE RENDIBILIDADE)
(INTERNAL RATE OF RETURN IRR)
TAXA MÁXIMA DOS CAPITAIS A INVESTIR
TIR > TA : O PROJECTO TEM INTERESSE
TIR = TA : O PROJECTO TEM INTERESSE
TIR < TA : O PROJECTO NÃO TEM INTERESSE
MÉTODOS CIENTÍFICOSMÉTODOS CIENTÍFICOS
TIR (TAXA INTERNA DE RENDIBILIDADE)
(INTERNAL RATE OF RETURN IRR)
EXTRAPOLAÇÃO LINEAR
TIR = i1 + (i2 – i1) x [VAL1 /(VAL1 + |VAL2|)]
i1= TAXA + BAIXA, QUE CORRESPONDE A VAL 1>0
i2 = TAXA + ALTA, QUE CORRESPONDE A VAL 2<0
QUANTO MENOR A DIFERENÇA ENTRE i1 E i2, MELHOR A
ESTIMATIVA
MÉTODOS CIENTÍFICOSMÉTODOS CIENTÍFICOS
PERÍODO DE RECUPERAÇÃO DO INVESTIMENTO
(PAY-BACK OU PAY-OUT TIME)
n (MLPk – DTIk)
0 = ∑ -------------------
k = 0 (1+ TA)k
RESOLVER EM ORDEM A K
MÉTODOS CIENTÍFICOSMÉTODOS CIENTÍFICOS
PERÍODO DE RECUPERAÇÃO DO INVESTIMENTO
(PAY-BACK OU PAY-OUT TIME)
- MÉTODO DIRECCIONADO PARA ANÁLISE DO RISCO
- NÃO TEM EM CONSIDERAÇÃO
- A REMUNERAÇÃO PREVISIONAL
- O EFEITO DOS PROJECTOS NA TESOURARIA GLOBAL
- O EFEITO DO PROJECTO APÓS A SUA RECUPERAÇÃO
MÉTODOS CIENTÍFICOSMÉTODOS CIENTÍFICOS
ANÁLISE CRÍTICA DOS MÉTODOS
∆ TA => CRESCENTE ELIMINAÇÃO DE PROJECTOS (VAL E TIR)
MAS VAL E TIR PODEM INDUZIR EM CONCLUSÕES DIFERENTES,
NA ANÁLISE COMPARATIVA DE PROJECTOS COM Vu E CF0
IGUAIS MAS CF1….CFn DIFERENTES
- VAL : PRESSUPÕE REINVESTIMENTO DOS CF À TA (+ REALISTA)
- TIR: PRESSUPÕE REINVESTIMENTO DOS CF À TIR