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A mais completa exposição já realizada sobre a vida e a obra do naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882), criador da teoria da evolução das espécies, chega à Belo Horizonte. A mostra, que ocorre no Palácio das Artes, começa nesta sexta-feira e vai até o dia 15 de julho. Palácio das Artes | Avenida Afonso Pena | 1.537, Centro, Belo Horizonte Tel: (31) 3236-7400 O público poderá ver mais de 400 artefatos, espécimes e documentos (100 manuscritos), filmes e vídeos interativos. Um dos destaques da exposição são os animais vivos, como tartarugas, iguanas, sapos da América do Sul e orquídeas exóticas. Observando minuciosamente a Natureza em todas as suas formas – desde preguiças fósseis até Mimus polyglottos (tipo de pássaro que imita sons com perfeição), desde prímulas até crianças – Darwin percebeu que todos nós somos aparentados. Ele concluiu que todo ser vivo compartilha de uma ancestralidade comum e que a grande diversidade da vida na Terra resulta de processos atuantes durante milhões de anos e ainda hoje ativos. A explicação de Darwin para esta grande diversifcação da vida através do tempo – a teoria da evolução pela seleção natural – transformou a nossa compreensão do mundo vivo, assim como as idéias de Galileu, Newton e Einstein revolucionaram o nosso entendimento do universo físico. O horário para visitação é das 14h às 19h, nas segundas-feiras; das 9h às 19h, em quartas, sextas, sábados, domingos e feriados; e das 9h às 22h, nas terças e quintas. Os ingressos custam R$ 15 (inteira) e R$ 10 (estudantes). Menores de 7 anos e maiores de 60 anos têm entrada gratuita. Visitas de grupos podem ser agendadas pelo telefone (31) 3236-7400 200 Anos

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Trabalho acadêmico UEMG

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A mais completa exposição já realizada sobre a vida e a obra do naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882), criador da teoria da evolução das espécies, chega à Belo Horizonte. A mostra, que ocorre no Palácio das Artes, começa nesta sexta-feira e vai até o dia 15 de julho.

Palácio das Artes | Avenida Afonso Pena | 1.537, Centro, Belo Horizonte

Tel: (31) 3236-7400

O público poderá ver mais de 400 artefatos, espécimes e documentos (100 manuscritos), filmes e vídeos interativos. Um dos destaques da exposição são os animais vivos, como tartarugas, iguanas, sapos da América do Sul e orquídeas exóticas.

Observando minuciosamente a Natureza em todas as suas formas – desde preguiças fósseis até Mimus polyglottos (tipo de pássaro que imita sons com perfeição), desde prímulas até crianças – Darwin percebeu que todos nós somos aparentados. Ele concluiu que todo ser vivo compartilha de uma ancestralidade comum e que a grande diversidade da vida na Terra resulta de processos atuantes durante milhões de anos e ainda hoje ativos. A explicação de Darwin para esta grande diversifcação da vida através do tempo – a teoria da evolução pela seleção natural – transformou a nossa compreensão do mundo vivo, assim como as idéias de Galileu, Newton e Einstein revolucionaram o nosso entendimento do universo físico.

O horário para visitação é das 14h às 19h, nas segundas-feiras; das 9h às 19h, em quartas, sextas, sábados, domingos e feriados; e das 9h às 22h, nas terças e quintas. Os ingressos custam R$ 15 (inteira) e R$ 10 (estudantes). Menores de 7 anos e maiores de 60 anos têm entrada gratuita. Visitas de grupos podem ser agendadas pelo telefone (31) 3236-7400

200 Anos

Nascido em 1809, Charles Darwin demonstrou seu interesse por rochas, plantas e animais desde pequeno. Ele também tinha o hábito de coletar espécies e gostava de estudar detalhadamente a natureza. Seu pai queria que ele seguisse a carreira religiosa, mas Darwin acabou cursando medicina na Universidade de Cambridge.

A exposição é dividida em cinco seções que retratam momentos importantes da trajetória de Charles Darwin, como a expedição do navio “Beagle”, as descobertas de espécies e o desenvolvimento da teoria da evolução. Entre as atrações há, ainda, objetos pessoais de Darwin e uma réplica da casa onde ele estudava e praticava seus experimentos.

Diversos esqueletos de mamíferos, répteis e pássaros ilustram a natureza do início do século XIX, retratado pelo que Darwin encontrou na época. Espécies de besouros, borboletas e corais ilustram os hábitos da longa vida de Darwin em sua minuciosa forma de observá-los e coletá-los.

Um diferencial da exposição é uma página original do manuscrito escrito, em próprio punho, por Darwin sobre a Origem das Espécies, que foi publicado em 1859. Esta página, da biblioteca do Museu de História Natural de Nova York, é uma das únicas 28 páginas do manuscrito que existem.

A Origem das Espécies causou sensação não somente na Inglaterra, mas no mundo todo. Os políticos faziam discursos, os pastores pregavam sermões, os poetas escreviam poesias. Todos tinham uma opinião. O livro esgotou-se no primeiro dia que apareceu nas livrarias. A maior biblioteca circulante do país fez da Origem uma seleção; os viajantes liam o livro no trem. O editor de Darwin apressou-se em imprimir outras 3.000 cópias.