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A Fnac continua a dedicar especial atenção à música

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Editorial

02|03

A Fnac continua a dedicar especial atenção à música.

Nas promessas ou nos consagrados, nos portugueses ou nos inter-

nacionais, a aposta na diversidade é assumida como o caminho a

seguir no tratamento da forma de expressão artística mais popular

em todo o mundo. Durante o ano promove talentos emergentes, os

portugueses em particular, e disponibiliza o legado dos mais varia-

dos projectos musicais. Quando, com o bom tempo, chegam os

eventos ao vivo, a aposta na música não é descurada e a Fnac

Music marca presença nos mais importantes festivais do país.

No ano em que se comemora o 25º aniversário do Rock in Rio, a

Fnac volta a estar presente no evento que nos últimos seis anos,

com periodicidade bienal, se realiza no nosso país. Ao ser tota-

lista de presenças nas quatro edições no lisboeta Parque da Bela

Vista, esteve ao lado dos portugueses quando subiram a palco

estrelas consagradas internacionalmente como Paul McCartney,

Metallica, Guns N’ Roses ou Amy Winehouse e assistiu aos con-

certos de artistas portugueses, cuja evolução das carreiras havia

testemunhado, como Da Weasel, Moonspell ou Wraygunn.

O cartaz deste ano volta a mesclar grandes nomes internacionais,

como Elton John, Muse ou Shakira, com projectos nacionais como

Mariza, Trovante ou os também totalistas Xutos & Pontapés. Parale-

lamente ao Rock in Rio, a Fnac Music também assiste aos primeiros

passos de novos discos de bandas de valor inquestionável como The

National, LCD Soundsystem ou os “nossos” Deolinda, à afirmação

de Ricardo Ribeiro, ao renascimento dos Mind da Gap e à memória,

através da disponibilização de material inédito, de Amália Rodrigues.

Tudo apostas focadas na diversidade e qualidade, ao dispor dos

ouvidos dos portugueses. somos pela música

Qualidade e diversidade, adjectivos que a Fnac Music procura levar aos ouvidos dos portugueses

FICHA TÉCNICA

Coordenação Editorial e Gráfica Jornal Público, Departamento de Marketing

Publishing e Direcção de Marketing e Comunicação FNAC

Concepção Editorial Luís Carlos Soares

Impressão Imprejornal - Sociedade de Impressão, SA

Page 3: Fnac Music Mag

O 'Village' destina-se à venda de todos os produtos relacionados com música, particularmente com os artistas que so-bem aos três palcos do festival. Neste espaço, os fãs mais acérrimos podem encontrar os mais variados produtos sobre os seus ídolos.

FNACTudo sobre os teus ídolos

FNAC no Rock in RioO concerto deu-lhe vontade de ouvir John Mayer em casa? Um DVD ao vivo é a única forma de explicar aos amigos quão enérgica é Ivete San-galo? Acaba de se aperceber da au-sência de um disco na sua colecção de Elton John? Estas questões têm re-

até jogo de computador que falta na sua prateleira. Para tal, basta que se desloquem até à “Fnac Village”, em pleno Parque da Bela Vista.Numa edição que volta a contar com um cartaz ecléctico e com artistas cujos concertos põem a plateia em movimen-

to, a novidade passa pela estreia do “Fnac Lounge”, espaço de lazer e ani-mação que confronta os visitantes com diversas iniciativas. A Fnac e o Rock in Rio voltam a unir-se para tornar a sua passagem pela Cidade do Rock numa experiência inesquecível.

solução na Cidade do Rock. A Fnac permite que se possa munir dos mais variados produtos relacionados com os seus artistas preferidos – utilizando um exemplo: os fãs de Miley Cyrus (ou do alter-ego Hannah Montana) pode-rão encontrar o disco, livro, DVD ou

O 'Fnac Lounge' é o espaço que propor-ciona actividades diversas, com desta-que para as DJ sessions que tanto po-dem ser assumidas por disco-jockeys convidados como pelos visitantes. Pela primeira vez no Rock In Rio, este pro-mete ser um dos pontos mais divertidos e confortáveis da Cidade do Rock.

FNAC LOUNGEDiversão e animação

Page 4: Fnac Music Mag

Conquistaram o mundo a pen-sar no universo. Pouco mais do que década e meia de carreira consa-grou os Muse como uma banda de primeira linha na história da música no século XXI. Apesar da celeridade, o sucesso de Matthew Bellamy (vo-calista e guitarrista), Christopher Wolstenholme (baixista) e Dominic Howard (baterista) não bateu à por-ta de casa destes três rapazes que,

provenientes de diferentes localida-des, formaram a banda em Teign-mouth, em Inglaterra.Os primeiros passos foram vividos na sombra: nasceram em 1994 e, nos anos seguintes, os compatriotas Blur, Pulp e, principalmente, Oasis dominavam o Reino Unido. Para além do fenómeno brit-pop e das bandas americanas de nu-metal, como Limp Bizkit ou Linkin Park, ou

para lá do lançamento de Ok Com-puter, disco maior dos também bri-tânicos Radiohead, restava pouco espaço de afirmação para as bandas procedentes de território dominado por Sua Majestade. Foi no meio des-te panorama saturado que, após dois EP’s, os Muse lançaram, em 1999, o primeiro álbum, Showbiz.As críticas variaram entre os elogios à electricidade e força da banda e

Muse defendem o mundo

04|05

Page 5: Fnac Music Mag

Absolution Farol/Warner

Preço FNAC 9,95€

Após o impacto

relâmpago cau-

sado pelos dois

primeiros ál-

buns, Absolution

foi o primeiro

disco do trio a

conquistar a

América, por via do single Time is running out. Neste, a voz de Matthew Bellamy res-

ponde como mais um instrumento que com-

bina na perfeição com a sonoridade meló-

dica e indomável da banda. Destaque para

os temas apocalípticos: Sing for absolution e

Apocalypse please.

Origin Of SymmetryFarol/Warner

Preço FNAC 9,95€Temáticas sotur-

nas e complexi-

dade de arran-

jos, quase sem-

pre progressivos

e, por vezes, dis-

torcidos, costu-

mam ser carac-

terísticas de improvável sucesso comercial.

A crítica costuma referir Origin Of Symme-try como o disco mais bem conseguido dos

Muse e o público também foi na cantiga.

Afinal, são poucas as bandas que conseguem

mesclar sonoridades pesadas com um vo-

calista a berrar raivosamente em falsete,

sim leu bem, berrar em falsete. Os singles

New born e, principalmente, Plug in baby

contêm riffs do mais inspirado de uma dé-

cada de carreira.

HullabalooFarol/Warner

Preço FNAC 9,95€No final de 2001,

os Muse já assu-

miam os concer-

tos como o ce-

nário ideal para

explorarem to-

das as virtudes

musicais e en-

contraram nas datas marcadas para o Le

Zénith, Paris, ocasião propícia à documen-

tação dessa virtude. Mais do que um teste-

munho de polivalência, este lançamento

com lados B e uma actuação ao vivo permi-

tiu ao trio britânico mostrar ao mundo todo

a notoriedade que já havia alcançado fora

das Terras de Sua Majestade.

ShowbizFarol/Warner

Preço FNAC 9,95€O disco de es-

treia de estreia

dos Muse foi

lançado num

mundo que, em

1999, já estava

dominado pelos

R a d i o h e a d ,

graças a OK Computer (1997). Ainda as-

sim, Showbiz, álbum no qual Matthew

Bellamy deu a conhecer os seus poderosos

falsetes, provou que havia música, com

guitarras viscerais e arranjos electroni-

camente orquestrados, além dos Radio-

head. As descargas progressivas de Uno

e Cave levantaram uma nave que nunca

mais aterraria.

Cabeças de cartaz nos festivais mais reputados, os Muse actuam a 27 de Maio no Rock in Rio

dedos indicadores a acusarem Mat-thew Bellamy de imitar os falsetes de Thom Yorke (vocalista dos Radiohe-ad) e Brian Molko - dos Placebo, banda também formada em 1994, mas que se havia adiantado no lan-çamento de discos. Ainda assim, com o primeiro álbum chegavam também os convites para concertos por toda a Europa, EUA e Austrália. Estas di-gressões deixaram a imagem de uma

conquistado The ResistanceFarol/Warner

Preço FNAC 14,99€

The Resistance é delírio em forma de ópera-

rock: serve-se de sonoridades orquestrais

em registo épico, conduzidas pela habitual

energia das guitarras. É mais uma prova da

obsessão dos Muse pela construção de discos

grandiosos. As temáticas mais comuns estão

viradas para o futurismo e para o espaço.

Uprising dá o mote e alerta para a explosão

da paranóia e sucedem-se episódios reple-

tos de energia e dramatismo, com o mundo

a resistir ao seu fim e a assistir ao nasci-

mento de United States of Eurasia, união

geográfica em forma de vénia aos Queen

- fenómeno constante neste disco. A jorna-

da apocalíptica termina com episódio triplo

da sinfonia Exogenesis. O desfecho estava

escrito desde a primeira canção quando

Matthew Bellamy, de punho cerrado e veias

dilatadas, sentenciou "We will be victo-

rious".

HAARP - Live From Wembley (+ DVD) Farol/Warner

Preço FNAC 14,99€No dicionário

rock, encher e

conquistar um

estádio é sinóni-

mo da passagem

a um panteão que

poucos alcançam.

O significado au-

menta quando o palco está montado em Wem-

bley, o mais emblemático dos estádios ingleses.

Os Muse esgotaram-no em duas noites seguidas

- em Junho de 2007. No palco, acrobatas voa-

dores, fogo-de-artifício e ecrãs gigantescos

adornaram os concertos com um alinhamento

com temas tão celebrados como Supermassive black hole, Knights of Cydonia, Plug in baby ou

Time is running out. Em HAARP, os Muse parti-

lham um completo ataque sensorial testemu-

nhado ao vivo por 120 mil pessoas.

Black Holes And Revelations Farol/Warner

Preço FNAC 9,95€Mais um épico à

luta contra o fim

do mundo. Num

disco com uma

presença massi-

va de sintetiza-

dores, elementos

soberanos a tor-

nar a resistência numa dança incessante, des-

taque às explosões: Starlight e Supermassive black hole. Black Holes And Revelations é um

álbum obscuro (elogio) e de catarse (elogio

novamente) que termina com uma cavalgada

portentosa que é a canção que melhor resume

mais de uma década de carreira: Knights of Cydonia, guitarras ao alto, sintetizadores ao

alto e Matthew Bellamy a gritar "No one's

gonna take me alive".

banda enérgica que até partia ins-trumentos em palco. O público reju-bilava.

Revelações épicas, após consagração furiosa

Com a carreira lançada, começaram a surgir as primeiras pressões. A edi-tora americana que os acompanhava recomendou um serenar dos ritmos furiosos impressos nos temas e tentou desencorajar Bellamy de utilizar fal-setes. O vocalista rejeitou e os Muse lançaram Origin of Symmetry. Ape-sar do sucesso junto da crítica e dos bons resultados comerciais por toda a Europa, graças a temas como Plug in baby ou New born, o disco de 2001 só chegaria quatro anos mais tarde a território americano. Nessa altura, já o apocalíptico Absolution, de 2003 - impulsionado pela de-monstração de força do registo ao vivo de Hullabaloo - alcançara o pri-meiro lugar da ‘Heatseekers Billbo-ard’, top americano dedicado a no-vos artistas.À passagem para a segunda metade da primeira década do novo século, os Muse já haviam galopado pelos tops de vendas um pouco por todo o mundo. Cabeças de cartaz nos festi-vais mais reputados e com enchentes em grandes palcos desportivos, havia a necessidade de responder às ex-pectativas com a criação de novo material. As furiosas guitarras pro-gressivas passaram a dividir as aten-ções com os teclados mirabolantes. O tom épico dos álbuns atingiu o ex-poente máximo em Black Holes and Revelations (2006), uma máquina de fazer singles para entusiasmar multi-dões. Mais de 100 mil pessoas, dis-tribuídas por duas noites no lendário palco de Wembley, aprovaram a ban-da que cantava a resistência ao fim do mundo.

O regresso a Lisboa e ao Rock in Rio

Qual equipa de futebol, as conquis-tas nos estádios culminaram na ob-tenção de troféus. Entre as distinções honrosas, os Muse contam com dois Kerrang! e dois Brit Awards, três NME e três Q Awards, todos eles a premiar exuberantes concertos entre 2005 e 2009. Nesse período de tempo aterraram três vezes em Lis-boa para esgotarem o Campo Pe-queno e o Pavilhão Atlântico, com o Rock in Rio pelo meio, num con-certo para mais de 80 mil pessoas. Se na estreia na Bela Vista o nome dos Linkin Park era rotulado como cabeça de cartaz, em 2010 a dis-tinção é atribuída a Matthew Bella-my e companhia. O delírio de The Resistance, e res-pectivas temáticas futuristas e espa-ciais, dão o mote para o concerto de 27 de Maio que marca o início de uma digressão europeia. Durante dois meses os Muse passarão por Madrid, Milão ou Helsínquia, para além de Londres e Paris, cidades nas quais já há concertos esgotados, no-vamente em Wembley e no Stade de France. A banda até já desafiou os fãs portugueses a irem ao seu site oficial para ajudarem a compor o alinhamento do concerto. Para além dos ecrãs gigantes e do fogo-de-ar-tifício, temas como Time is running out, Hysteria, Sing for absolution, Starlight, Supermassive black hole, Knights of Cydonia ou os fresquinhos Uprising ou Undisclosed desires não deverão faltar à chamada. Ao fim de mais de uma década de carreira e à quarta edição lisboeta do Rock in Rio, os Muse voltam a aliar-se a de-zenas de milhares de portugueses na incessante batalha contra o fim do mundo

Page 6: Fnac Music Mag

ZECA BALEIROO Coração Do Homem Bomba 1 e 2 (2CD)JBJ

Preço FNAC 21,99€São dois álbuns irmãos, mas bem diferentes. Distinto, festivo e até cómico, u n i f o r m e , melancólico e romântico são as caracterís-ticas que distinguem o primeiro do se-gundo volume de O Coração Do Homem Bomba - registo de 27 canções.

Quase duas décadas após o ponto final, o Trovante está de volta. Dizemos “o” e não “os”, seguindo a preferência de Luís Represas, João Gil e companhia, que sempre o considera-ram algo maior do que a própria banda. A denominação nasceu da junção de duas palavras, “trovar” e “avante”, por si só um sinal da inclinação política do projecto que nasceu dois anos após o 25 de Abril. A verdade é que, sempre que pensamos em Trovante, pensamos num projecto histórico da música portu-guesa contemporânea.Os anos 70 ditaram o fim do pesadelo da ditadura e o princípio do sonho da democracia. Antes do 25 de Abril, e excluindo os fenómenos do fado e do nacional-cançonetismo, os cantores e autores da canção de intervenção eram

a principal, quase única, forma de ex-pressão musical no país. Após a revolu-ção, as carreiras de autores como José Mário Branco e Sérgio Godinho ganha-ram novo fôlego. Ainda assim, os pri-meiros anos do Trovante não foram fá-ceis e o primeiro disco - Chão Nosso, de 1977 - teve dificuldades de afirma-ção. No ano seguinte, Em Nome Da Vida fez eco em muitos ouvidos portu-gueses, mas as dificuldades continua-vam e a banda esteve na iminência de acabar. Até que, em 1981, em pleno ‘boom’ do rock português e apesar de nem se enquadrarem nesse cânone, são vendidos mais de 15 mil exemplares do disco Baile No Bosque.Após a consolidação do projecto, suce-deram-se os discos bem-sucedidos e repletos de canções que, através de va-

riações entre a música de intervenção e a pop – quem é que não conhece 125 azul, Perdidamente ou Saudade? -, se-riam reproduzidas um pouco por todo o país. Entre outras proezas, constam um concerto para mais de 100 mil pes-soas na edição de 1984 da Festa do Avante e terem sido a primeira banda portuguesa a reservar o Coliseu de Lis-boa por três noites seguidas, todas elas esgotadas. A lista de confessos admira-dores inclui alguns antigos Presidentes da República como Mário Soares e Jor-ge Sampaio. Tudo isto não impediria que o projecto terminasse em 1991. Após esporádicas e celebradas apari-ções ao vivo, o Trovante volta a fazer-se ouvir no Palco Mundo do Rock in Rio, a 22 de Maio. Como canta o refrão: “Ah-hh, saudade...”.

Compre o disco O Melhor Dos Trovante e um bilhete ou passe para o Rock in Rio (de dia 22 de Maio) e habilite-se a assistir ao concerto dos Trovante no palco.Saiba mais em www.fnac.pt

Durante 14 anos de carreira, o Trovante foi responsável por oito álbuns de originais. Após uns tímidos primeiros passos, a aproximação das canções de intervenção à pop originou o período mais fogoso da banda, que corresponde à sequência: Baile No Bosque, Cais Das Colinas e 84. Destes discos saíram diversas canções que ainda hoje permanecem na memória dos portugueses. Após o pouco inspirado Sepes, o álbum Terra Firme marcaria um regresso aos singles certeiros como 125 azul ou Perdidamente. De Um Destes Dias, último disco de originais, sairia, o grande êxito, Timor. Estas canções e muitas mais, num total de 16, estão disponíveis nesta compi-lação do fenómeno que foi a carreira do Trovante.

O "Pai do Rock Português" na maior sala de espectáculos do país. Do histórico A rapa-riguinha do shopping ao recente Primeiro beijo, do gingão Chico Fininho ao baladeiro A paixão, a ocasião mereceu um alinha-mento em jeito de 'best of', com convidados como Mariza (Não queiras sa-ber de mim), Luz Casal (Inespera-damente) e os compinchas Rio Grande (Postal dos correios).

António Zambujo parte do fado, mas Guia leva-o até à bossa nova, à morna e à mú-sica alentejana. Referência do género, Zambujo explica a pertinência do título num disco que viaja, por Cabo Verde e pe-lo Brasil, sem perder de vista território lusitano. Ao quarto álbum, e com o Alen-tejo sempre presente na terna voz, can-ta composito-res e escritores como Vinicius de Moraes ou-José Eduardo Agualusa.

30 anos de carreira, mais de 30 mil pes-soas. Do re-cente Quem é quem ao his-tórico Para ti Maria, três horas de eu-foria, nas

quais não faltou nenhum dos principais te-mas da carreira dos Xutos & Pontapés, a maior banda rock portuguesa.

Liderado por Luís Represas, o Trovante foi a primeira banda portuguesa a esgotar o Cam-po Pequeno. Já

a solo, o cantor repetiu a proe-

za. Num concerto com alinhamento do-minado por temas de Olhos Nos Olhos, o nono álbum de originais de Represas, es-paço para vibrantes interpretações de êxitos como Fora de tempo, Feiticeira e Mariana.

Tiago Bettencourt é responsável por uma das marcas de água mais reconhecidas da música portuguesa. Após a revelação com os Toranja, zarpou para outras aventuras com uma Mantha às costas. O segundo dis-co deste projecto chama-se Em Fuga e apre-senta mais um punhado de te-mas introspecti-vos saídos da voz deste exímio contador de his-tórias íntimas.

Por muito que possa ferir os fãs mais pu-ristas de Jorge Palma, Voo Nocturno é re-cordado como o disco de Encosta-te a mim, a tão celebrada e rodada canção que tan-tos portugueses decoraram e tantos casais adoptaram. À sombra deste fenómeno, Voo Nocturno é uma aconchegante jornada pelo imaginário da caneta contem-plativa de Pal-ma.

Terra é o reflexo da viagem em que a vida de Mariza se transformou. Apesar de todos os 14 temas que o integram te-rem sempre o fado como ponto de par-tida, é o disco menos preso ao género musical que é sinónimo do nosso país. É o disco de Rosa branca ou do dueto com Tito Paris em Beijo de saudade. É Portu-gal cantado pe-la sua melhor intérprete e vi-sitado por ele-mentos prove-nientes de ou-tras latitudes.

RUI VELOSOAo Vivo No Pavilhão Atlântico(CD + DVD)EMI

Preço FNAC 19,99€

JORGE PALMAVoo Nocturno EMI

Preço FNAC 9,95€

XUTOS & PONTAPÉSEstádio do Restelo - 2009 (2DVD)Universal Music

Preço FNAC desde 18,99€

TROVANTEO Melhor Dos TrovanteEMI

Preço FNAC 13,99€

TROVANTEBD Pop Rock TrovantePreço FNAC 9,95€

LUÍS REPRESASAo Vivo No Campo PequenoFarol

Preço FNAC desde 12,99€

TIAGO BETTENCOURT E MANTHA Em FugaUniversal Music

Preço FNAC desde 12,99€

ANTÓNIO ZAMBUJOGuiaHarmonia Mundi

Preço FNAC 14,99€

06|07

MARTINHO DA VILAO Pequeno Burguês!!JBJ

Preço FNAC 16,99€Exímio executante dos inúmeros ritmos brasileiros e até de alguns africanos, Martinho da Vila é o ponto de encontro entre todas essas tradições musicais. As misturas culmi-nam em resul-tados impres-sionantes. O Pequeno Bur-guês é um disco ao vivo de te-mas históricos de Martinho.

O vocalista da maior banda rock do país canta, ao som da guitarra acústica, his-tórias de alpendre que a azáfama da vivência rock não impediu de magicar. No quarto disco a solo do vocalista dos Xutos & Pontapés, imperam os duetos: Rui Veloso, Vitorino, Mário Laginha e Celeste Rodrigues são os Companheiros De Aventura que destacam o melhor de Portugal.

MARIZATerraEMI

Preço FNAC 9,95€

Saudade de celebrarTrovante

TIM Companheiros De AventuraUniversal Music

Preço FNAC desde 12,99€

Page 7: Fnac Music Mag

AMY MACDONALDA Curious ThingUniversal Music

Preço FNAC 14,99€

A primeira passagem de Miley Cyrus por Portugal tem gerado imen-sa expectativa, com uma grande procura de bilhetes desde que foi confirmada a sua presença no Rock in Rio Lisboa, a 29 de Maio. Este fenómeno de popularidade não é exclusivo do nosso país e o nome da cantora e actriz americana já foi in-cluído na lista dos 100 famosos mais

bem pagos do mundo da revista Ti-me. Aos 17 anos, Cyrus conta com uma vasta lista de participações discográ-ficas, televisivas e cinematográficas. O destaque vai para Hannah Montana a série na qual alterna entre o papel da anónima estudante Miley Cyrus e da famosa cantora que dá nome ao êxito Disney Channel. “Ter o melhor de

dois mundos” é o lema da personagem que conquistou milhares de crianças e adolescentes e foi posteriormente adap-tada ao grande ecrã. A simpatia e a vivacidade exibidas por Cyrus originaram uma história mais comum na ficção do que na vida real. Quando nasceu na cidade Nashville os pais deram-lhe o nome Destiny Ho-pe, mas o constante sorriso que exibia

motivou uma alteração. O pai chama-va-a “Smiley”, alcunha que diminuiu para Miley e que acabou por ser re-gistada legalmente como novo nome da cantora.Na mesma noite, vinda de outro mun-do, a escocesa, Amy Mcdonald vai apresentar o novo disco A Curious Thing no palco principal do Rock in Rio Lisboa.

Com uma vasta lista de participações discográficas, televisivas e cinematográficas, Miley Cyrus é um fenómeno de popularidade entre os mais novos

pai chama-e diminuiu por ser re-

novo nome

outro mun-onald vai Curious do

HANNAH MONTANAHannah Montana 3EMI

Preço FNAC 8,99€

A terceira temporada de Hannah Monta-na, a tão popular série do Disney Channel, contou com 13 canções. Estas e mais uma da segunda temporada estão presentes nesta banda sonora que, tal como na te-levisão, conta com uma participação a solo de Mitchel Musso e duetos da perso-nagem interpretada por Miley Cyrus com Corbin Bleu e David Archuleta.

Hannah Montana Movie EMI

Preço FNAC 10,99€O filme gira em torno dos esforços de Mi-ley Cyrus para conseguir continuar a viver no anonimato apesar do sucesso da sua carreira musical enquanto Hannah Mon-tana. A banda sonora repercute sete te-mas sob o alter-ego e cinco enquanto Miley Cyrus. Espaço também para canções de Taylor Swift e do cantor country Billy Ray Cyrus, pai de Miley Cyrus.

Após um hiato de três anos, com Angé-lico, Edmundo, Vintém e Cifrão divididos por outros projectos, os D'ZRT estão de volta. Project é o nome do novo disco da maior "boys band" portuguesa do mo-mento e demarca-se dos dois álbuns an-teriores pela predominância do r'n'b. O impacto causado em torno do single Fe-eling prova que os fãs se mantêm leais e respondem aos impulsos dançáveis da banda.

É o regresso de uma das revelações mais surpreendentes dos últimos anos. Com o álbum de estreia This Is The Life, Amy Ma-cdonald atrelou-se à canção homónima e alcançou notáveis números de vendas um pouco por toda a Europa. Ao segundo disco, estão de volta as canções que seduzem à primeira e dão vontade de cantar repetidamente. A Curious Thing revela em pri-meira mão como é viver com a fama e a constante atenção mediática. A esco-cesa não esconde os prós (a canção No roots é exemplo disso) e os contras (This pretty face ou o single Don't tell me that it's over) da no-va forma de vida que en-frenta. Perante o desafio do difícil segundo disco, Amy Macdonald repetiu a fór-mula que a levou às vivências que agora canta.

Virgul (Da Weasel) e Dino (Expensive Soul) soltaram-se da inércia que andava a asso-lar as suas carreiras e juntaram-se num novo projecto. Nu Soul Family é o nome do quarteto que também conta com o baixista Bassman e com o DJ Alan Gul. Never Too Late To Dance assume como principal pro-pósito desafiar todos os ouvintes a aproxi-marem-se das pistas de dança através de fusões entre a cultura club, os clássicos do disco e batidas house.

NU SOUL FAMILYNever Too Late To DanceUniversal Music

Preço FNAC 14,99€

The Life, Amy Maanção homónima eros de venndadaaaaaaassssssssssssssssssssssss ssssss ssss

uropa. AoAooooo e volta a a em àà e de e e. AApri-verr nteeeee co-----s (aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

mplooooooooooo Thissssss on'tt t t t no-----n--fio co, iu a fófófófór-vências que

The Time Of Our Lives é o álbum em que Miley Cyrus mais se afasta de Hannah Montana, mas tem mantido os grandes resultados obtidos pelo alter-ego. Com um maior número de piscadelas de olho ao rock do que os discos anteriores, apresen-ta oito canções que falam de amor de for-ma extrovertida. A canção que desvia mais o foco da temática predominante é o fes-tivo single Party in the U.S.A. Destaque para When I look at you, do filme "The Last Song", e para o espaço concedido a Before the storm, dos Jonas Brothers, um dueto ao vivo que também entra neste disco.

MILEY CYRUSThe Time Of Our LivesUniversal Music

Preço FNAC 14,99€

D’ZRTProject (CD + DVD)Farol

Preço FNAC 19,99€

edição autografada

Miley Cyrus e o melhor de dois mundos

Page 8: Fnac Music Mag

Shakira Isabel Mebarak Ripoll é uma artista tão multicultural quan-to o seu nome e dispensa apresenta-ções. As habilidades que lhe são reconhecidas pela ligação musical tornaram-na famosa e aproveitou para alargar o seu contributo as ou-tras áreas como o cinema e a filan-

tropia. Tudo feito de forma precoce sem que isso tenha gerado efeitos nefastos. A ligação à música começou aos oi-to anos e aos 14 já tinha contrato assinado com uma multinacional, a Sony. Pouco tempo após ter alcan-çado o sucesso através de Pies Des-

calzos, o terceiro disco de originais, criou uma fundação para educar e alimentar crianças afectadas pela pobreza e violência. Após o ‘boom’ provocado pelo lançamento de Laun-dry Service (2001), o primeiro disco cantado em inglês que vendeu mais 12 milhões de exemplares, a carrei-

ra da incansável colombiana tornou-se imparável.Digressões com salas e estádios es-gotados por todo o mundo, prémios atrás de prémios, causas activistas cada vez maiores – foi a primeira colombiana a tornar-se embaixadora da UNICEF e este ano já participou

em várias iniciativas em prol do de-vastado Haiti, com visita incluída. No meio disto tudo a carreira musi-cal continua de vento em popa, com o lançamento do ainda fresco e sel-vagem She Wolf e o regresso ao pal-co principal do Rock in Rio, desta vez a 21 de Maio.

Após 12 anos de carreira coroa-dos com cerca de 500 concertos e mais de 200 mil discos vendidos, João Pedro Pais pisou pela pri-meira vez, em nome próprio, os coliseus. No final do ano passado, o cantor português revisitou, no Coliseu dos Recreios, os temas mais cele-brados da sua carreira e contou com a co-laboração de convidados especiais como Zé Pedro e do seu ídolo Jorge Palma.

A carreira do quebra-corações america-no John Mayer deu ao mundo Battle Stu-dies, sexto disco de originais que mantém a fórmula que lhe valeu sete Grammys: histórias de corações partidos acompa-nhadas pela guitarra acústica e arranjos minimalistas. Por entre temas de refrão pastilha elástica como Friends, lovers or nothing e Half of my heart, en-contra-se Who says, umas das canções que tem obtido mais air-play nas rádios portuguesas.

A indomável Shakira voltou a libertar o espírito selvagem numa fusão de sons de ritmos latinos com orientais, com o adjectivo dançável sempre presente. Da

SHAKIRAShe WolfSony Music

Preço ESPECIAL 9,99€

desfila êxitos pelo Palco Mundo

carreira da ágil colombiana, She Wolf é o disco mais vocacionado para a elec-trónica. Ao terceiro álbum de originais cantado em inglês, Shakira dedicou me-nos tempo do que costuma ao estúdio e o resultado final surge com uma espon-taneidade assinalável. A crítica aponta como expoente máximo de toda esse cli-ma efusivo temas como Gypsy, Did it again ou o single de lançamento homó-nimo ao disco.

O regresso selvagem da imparável Shakira

O’QUESTRADATasca BeatSony Music

Preço FNAC 11,99€

JOÃO PEDRO PAISO Coliseu (CD + DVD)Fantasy Day

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JOHN MAYERBattle StudiesSony Music

Preço FNAC 12,99€

Medronho, ginji-nha e alvarinho, pipis, pataniscas e pastéis de ba-calhau desfilam pelo balcão da tasca, essa insti-tuição portugue-sa. Os O'Que-Strada, um quinteto de Almada - "o lado do cu do Cristo Rei", assim o cantam -, ditam o beat da festa desbragada. A ex-pressão música popular portuguesa nun-ca fez tanto sentido como nestes ritmos gingões. Canções directas ao sorriso e ao pé de dança. Pelo meio, glorificam fadis-tas como Hermínia Silva e Alfredo Mar-ceneiro (Oxalá te veja) e surgem convites à cantiga à desgarrada (Fado skazito), ao rap (Tourné en rond) e à música cigana (Creo). Miranda, a vocalista desbocada, canta velhos costumes lusitanos e descre-ve postais de um país onde chega a sentir-se "turista acidental". A acompanhá-la, homens de meias brancas em instrumen-tos desde a guitarra portuguesa ao acor-deão, passando por uma bateria feita de uma cadeira e uma contrabacia - um con-trabaixo feito com uma bacia. Em Tasca-Beat, os O'QueStrada compilam temáticas portuguesas e deixam uma questão: "Diz-me, onde ficas afinal neste postal?".

Em pouco mais de 40 anos de carreira, lançou cerca de 30 discos de originais, mais de uma dezena de compilações e vendeu mais de 40 milhões de exemplares. Nomeado Sir pela rainha Isabel II, participou no Live Aid (1985), viu um tema da sua autoria dar um Óscar de melhor banda-sonora ao filme Rei Leão (1994) e tocou para todo o mundo no funeral de Princesa Diana de Gales (1997). Foi cabeça-de-cartaz da primeira edição do primeiro grande festival de música em Portugal, o histórico Festival Vilar de Mouros, e 39 anos depois sobe ao palco do evento musical do país e do mundo, o Rock in Rio. Falamos de Elton John.Do longo reportório da tão duradoura carreira do songwriter e songteller – o mais recente é The Captain & The King (2006) - destacam-se discos da década de 70, unanimemente consi-derado como o melhor período do músico britânico, como Honky Château (1972), Goodbye Yellow Brick Road (1973) e Captain Fantastic And The Brown Dirty Cowboy (1975) – os dois últimos foram incluídos na lista de 100 melhores álbuns de sempre pela revista Rolling Stone.No regresso de Sir Elton a Portugal, marcado para a noite de 22 de Maio, pelo Palco Mundo do Rock in Rio não deixarão de passar grandes êxitos como Rocket man, Can you feel the love tonight, Something about the way you look tonight, I’m still standing, Your song, Sacrifice, Nikita ou Candle in the wind.

Após o lançamento de She Wolf, a artista e activista colombiana regressa ao Rock in Rio

O título de recordista de presenças no Rock in Rio Lisboa, partilhado com os Xu-tos & Pontapés, comprova a enorme po-pularidade que a imparável Ivete Sanga-lo granjeia no nosso país. O décimo álbum de estúdio, para além de ser mais intimis-ta do que é comum na brasileira, conta com a particulari-dade de acumular colaborações de compatriotas fa-mosos como Maria Bethânia, Carlinhos Brown e Marcelo Camelo.

IVETE SANGALOPode Entrar (DVD)Universal Music

Preço FNAC 18,99€

08|09

Sir Elton

ELTON JOHNVáriosUniversal Music

Preço FNAC desde 9,95€ cada

Live

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Kid

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É o terceiro e mais recente volume da série de colectâneas Global Grooves, compilações de êxi-tos que contribuíram para a consagração de DJ Vibe como o mais concei-tuado disc-jockey português, presença assídua nas listas dos melhores do mundo. Editado em 2006 e dominado pelas diversas variantes da música electrónica dançável, este registo é essencial para os fãs de um profissional que há mais de 25 anos movimenta as noites do nosso país.

Os Rammstein combinam quase todos os elementos grotescos do imaginá-rio rock. Os seis alemães que compõem a banda incorporam uma sonoridade cujas guitarras fazem lembrar maquinaria pesada – metal-industrial é o jargão musi-quês que mais lhes apontam -, com um outrora nadador profissional, o gigante vocalista Till Lindemann, a soltar furiosa-mente letras satíricas para diversas direc-ções.O próprio nome que baptizou o projec-to não é mais consensual do que as le-tras abordadas: Rammstein acrescenta um “m” ao nome da cidade Ramstein, onde numa demonstração aérea, em 1988, a colisão de três aviões provocou a morte de dezenas de pessoas. O nascimento da banda alemã que cau-sa mais sucesso internacionalmente a cantar na língua-mãe data de 1994. No ano seguinte, os Rammstein lançavam

Nos últimos anos muitas vozes davam os Megadeth numa imparável fase descen-dente. Porém, no ano passado, muitas des-sas vozes emudeceram e Endgame é apon-tado como a ressurreição da trupe liderada pelo desbocado Dave Mustaine. A evolução deste álbum, em relação ao passado recen-te da banda, passa, em grande parte, pelas mãos do novo guitarrista Chris Broderick, ex-Nevermore. Prova disso, é Dialectic cha-os, o instrumental tema de abertura, com o guitarrista a alternar solos com Mustaine. O disco prolon-ga-se com te-mas, invariavel-mente pesados e velozes, com destaque para Bite the hand.

Ao 24º álbum, a fórmula é a mesma que tornou os Motörhead num ícone rock que cativa legiões de fãs. O vocalista Lemmy Kilmister, que até começou como roadie de Jimi Hendrix, já foi apontado como influência vital para o nascimento de bandas que vão do punk ao heavy-metal, numa lista que até inclui os Metallica. A verdade é que dispensam tendências progressivas e arranjos ponderados, teo-rias aborrecidas para um trio que assu-me a atitude como mandamento primor-dial. Intensidade, agressividade e velo-cidade, soco no estômago atrás de soco

no estômago dos ouvintes. Mo-törizer é mais um capítulo des-te testamento pregado por Lemmy.

De Omen, o sétimo álbum dos Soulfly, es-pera-se a fórmula do costume: a voz forte e furiosa do brasileiro Max Cavalera a lide-rar a sonoridade poderosa proporcionada pelo trio de norte-americanos Marc Rizzo, Bobby Burns e Joe Nunez. Desta formação se tem dito ser a mais poderosa/corpulen-ta desde o início da banda em 1997 - quan-do estavam mais conotados ao hype do nu metal. Até ao lançamento deste disco 14 temas (com covers de Led Zeppelin, Excel e Sepultura), a di-fícil adaptação a ritmos thrash já motivou a queda de seis antigos elementos da banda.

SOULFLYOmenEDEL

Preço FNAC 17,99€

MEGADETHEndgameEDEL

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MOTÖRHEADMotörizerFiomusica

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DJ VIBEGlobal Grooves Vol.3 (2cd)Vidisco

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Calvin Harris é um dos mais polivalentes e ecléc-ticos músicos do Reino Unido. Desde a escrita às performances ao vivo, par-ticipa em todas as etapas que envolvem o processo criativo dos seus temas pop de predominância electrónica - os chavões musicais chamam a isto elec-troclash - que sejam capazes de pôr multidões a mexer. O segundo e mais recente trabalho de estúdio da carreira deste escocês é Ready For The We-ekend, disco que conta com 14 temas de uma vitalidade contagiante.

CALVIN HARRISReady For The WeekendSony Music

Preço FNAC 16,99€

ELECTRÓNICA

Após vários concertos em Portugal, os alemães sobem ao palco do maior festival de música do mundo

"O amor é para todos" é a tradução mais adequada para o título do sex-to álbum de originais dos Ramms-tein. O antecessor Rosenrot havia sido lançado quatro anos antes; du-rante esse hiato, os alemães deram poucos concertos, e por isso mesmo quiseram, com o regresso, provar

que estavam bem vivos. O lançamento do primeiro avanço, o devasso Pussy, anunciava a ousadia de um disco que tam-bém aborda temas como a homossexua-lidade ou o canibalismo. Apesar de toda a polémica em torno do single, num disco com menos influência da música electró-nica do que é costume, a maior prova da inexistência de barreiras nas letras escri-tas pelo desbocado vocalista Till Linder-mann é Wiener blut, que trata implicita-mente o caso monstruoso que o austríaco Josef Fritzl manteve com a filha.

RAMMSTEINLiebe Ist Für Alle DaUniversal Music

Preço FNAC 17,99€

o primeiro disco de originais: Herzeleid, termo alemão para “dor de coração”. Os temas poderosos e inflamados do disco de estreia cativaram imediatamen-te uma considerável legião de fãs não só dentro das fronteiras alemãs como internacionalmente – em grande parte graças à inclusão das canções Heirate mich e Rammstein na banda sonora de Lost Highway (1997), filme do realiza-dor David Lynch. Todo este impacto con-tribuiu para o lançamento, no ano se-guinte, de novo disco, Sehnsucht, que ascendeu de imediato ao primeiro lugar da tabela de vendas alemã e deu o mo-te para a primeira digressão americana e europeia – passou pelo lisboeta Para-dise Garage e pelo gaiense, entretanto extinto, Hard Club. Conquistadas as tabelas de vendas, e antes do lançamento de mais um disco de originais Mutter (2001), os alemães quiseram mostrar ao mundo todo o po-derio exibido em palco com o lançamen-to do disco ao vivo: Live Aus Berlin.

A ascensão à primeira divisão de bandas metal a nível mundial,

aquelas que enchem está-

dios em nome próprio e encabeçam cartazes de grandes festivais internacio-nais, surgiu em 2004, após o lançamen-to de Reise, Reise, disco que chegou ao primeiro lugar das tabelas de vendas em países como Áustria, Suíça, Finlân-dia, México, Estónia, Islândia e obvia-mente Alemanha. Apesar de não terem chegado tão longe no top português, a popularidade que tinham em Portugal já lhes reservava o palco do Pavilhão Atlântico. Com o lançamento de Völker-ball, uma compilação de registos ao vivo, metido pelo meio, a presença na maior sala de concertos do país repetir-se-ia em Novembro do ano passado, no primeiro concerto da digressão europeia promocional de Liebe Ist Für Alle Da. Os concertos espectaculares dos Ramms-tein, com números de pirotecnia, estão de volta a Portugal, desta vez no maior festival de música do mundo.

A indústria pesada dos Rammstein

RAMMSTEINPreço FNAC

desde 9,95€ cada

Sehnsucht

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Live

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Rose

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Roda-viva de emoções para toda a família

À quarta edição portuguesa, o Rock in Rio adivinha novas jornadas de momentos inesquecíveis para vários milhares de pessoas. Com diversas atracções espalhadas por toda a Cidade do Rock, o evento que, desde 2004, tem tido uma periodicidade bie-nal no nosso país, é muito mais do que um festival de música. Ainda assim, é indissociável da repro-dução da actividade artística mais popular em todo o mundo.Pelos três palcos irão passar os mais variados pro-jectos musicais, o que permite um cartaz que agra-de dos mais miúdos aos mais graúdos. Pelo Palco Mundo, que a gíria festivaleira permite que seja apontado como o palco principal, vão passar nomes históricos como Elton John, Trovante ou Motörhead, alguns dos artistas mais populares do século XXI como Shakira, Muse ou Rammstein e revelações recentes, mas não por isso com menos impacto a nível mundial, como Miley Cyrus.Num evento que é um espaço de constantes emo-ções, as tardes são conduzidas sob a batuta do Palco Sunset Rock in Rio, o espaço descontraído que permite a exibição de alguns dos mais notáveis projectos luso/brasileiros – a união geo-gráfica mais evidente no festival. Desta forma, prepare-se para finais de tarde ao som de músicos como Rui Veloso, Martinho da Vila, Jorge Palma, Zeca Baleiro, Tim ou O’queStrada. O terceiro palco, tal como o nome indica, é virado para os amantes da Electrónica. Os mais resistentes podem dançar ao som de artistas como Calvin Harris, Jamie XX, John Digweed, Green Velvet ou DJ Vibe. Faltam poucos dias para o princípio desta roda-viva de emoções para toda a famí-lia.

Imagine uma discoteca ao ar livre que, durante cinco noites, apresenta alguns dos melhores projectos do panorama mundialda música de dança - com especial destaque para os ritmos electrónicos. É proibido descansar neste espaço do Rock in Rio.

ELECTRÓNICA Proibido descansar

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Espaço mais concorrido da Cidade do Rock, o grandioso Palco Mundo apresenta condições formidáveis para que músicos como os Muse, Elton John ou Shakira possam explanar todas as virtu-des que os tornaram idolatrados um pouco por todo o planeta.

Tal como o nome indica, o Sunset é o spot indicado para os finais de tarde na Cidade do Rock. À excepção do dia dedicado ao metal, as sonoridades descontraídas e acústicas predominarão numa ementa com condimentos luso-brasileiros.

PALCO MUNDO Habitat de idolatrados PALCO SUNSET Ementa descontraída

/ FNAC

Page 12: Fnac Music Mag

AMÁLIA RODRIGUESEn EspañolFantasy Day

Preço FNAC 12,99€

Iberista convicta, Amália Rodrigues nun-ca renegou incursões ao flamenco. Num disco repleto de material inédito - como um booklet de 24 páginas com texto bilin-gue, fotos exclusivas ou a transformação do êxito Vou dar de beber à dor em Dar de beber al dolor - ouvimos Amália a fa-zer diversas incursões pelo castelhano, desde o reportório mais difícil a canções mais ligeiras. Com o áudio restaurado co-mo se tivesse sido gravado hoje, Amália en Español surge como um objecto obrigatório a qualquer admirador da maior fadista de todos os tempos.

entrevistaexclusiva

HOJEAmália Hoje Ao Vivo (CD+DVD)Sony Music

Preço FNAC 16,99€

Hoje dos Amália Hoje foi o disco mais ven-dido, no ano passado, em Portugal. O su-cesso da recriação em ambientes pop dos fados de Amália Rodrigues, obteve reco-nhecimento do público em concertos es-gotados um pouco por todo o país. Prova desse sucesso é o lançamento deste DVD, ao vivo, gravado no Coliseu dos Recreios e que também conta com os making-of do disco , de videoclips e do concerto.

Após a estreia com Canção Ao Lado, os Deolinda conquistaram pú-blico e crítica, deram concertos por todo o país e por toda a Europa e ti-veram um contributo decisivo para o ressuscitar da música popular portu-guesa. A vocalista Ana Bacalhau, o guitarrista Luís José Martins e o con-trabaixista Zé Pedro Leitão deram-nos

A afirmação do som dos Deolinda

Poucas bandas em Portugal podem orgulhar-se de, ao primeiro álbum, terem conquistado tanto como os Deolinda. Em Dois Selos E Um Carimbo, o suces-sor da auspiciosa estreia, a estratégia não sofreu grandes alterações, mas não se pode dizer que tenham repetido a fórmula. Ao segundo tema chocamos com Um contra todos, a escolha para single cujo refrão é mais esgalhado e longo do que o de Fon fon fon do primeiro álbum. Num disco que apresenta uma Deolinda mais polari-zada, o lado mais popular da banda está presen-te em canções como Quanto janto em restauran-tes ou A problemática colocação de um mastro, temas que jogam com velhos costumes portugue-ses. O lado mais introspectivo é composto por can-ções como Há dias que não são dias ou Uma ilha, com este último a encerrar um disco mais maduro de uma banda que procura continuar uma série imparável de conquistas.

gente conhece a nossa música, mas tam-bém que muita gente não a conhece. Como é que vão superar a perda do factor surpresa, que foi tão favorável a Canção Ao Lado? Ana Bacalhau – O factor surpresa não está lá, mas há uma procura de afirma-ção de um som, o que também é impor-tante. Um contra o outro, o novo single, tem um refrão não tão orelhudo como o de Fon fon fon. O reconhecimento do som Deolinda já pode dispensar isso? LSM – Tentamos fugir a fórmulas. Em Canção Ao Lado chega a haver canções sem refrão, mas também há Fon fon fon, uma canção super-popular e com uma série de mitologias associadas. A estra-tégia não varia muito: o Pedro traz as canções e tentamos trabalhá-las e po-tenciá-las ao máximo. Essa canção nas-ceu com o refrão. Encontra-se no novo disco, por exemplo, a traquinice de Fon fon fon ou o retrato social de Movimento perpétuo associa-tivo, canções do álbum anterior? AB – Acho que sim. Por exemplo, A pro-blemática colocação de um mastro joga com a leitura que o Pedro faz dos usos e costumes daqui do burgo. O lado mais popular também está presente em Quan-do janto em restaurantes ou em Fado notário. E depois há o lado mais intros-pectivo que desenvolvemos ainda mais neste disco, em temas como Há dias que não são dias ou o Passou por mim e sorriu. Na minha cabeça, se de um livro se tratasse, o disco anterior seria a introdu-ção e Dois Selos E Um Carimbo um de-senvolvimento. No primeiro disco temos as cores primárias, no Dois Selos E Um Carimbo temos vários matizes entre es-sas mesmas cores.A personagem Deolinda está mais po-larizada. Quando está feliz e contente, está mesmo muito feliz e contente. Quan-do está mais sombria, está mesmo som-bria. Bandas de música popular portuguesa como OqueStrada, que já existe há dez anos, ou os Anaquim, com quem Ana Bacalhau colaborou, lançaram os discos de estreia. Sentem que ressuscitaram um género musical? AB – Eu sinto mais como um movimen-

12|13

e de, omo

ces-reuue a a o m ri-en-an-tro,ue-can-ilha, duro e

BEST OF FADO (4CD)EMI

Preço FNAC 19,99€

Fado é palavra que dispensa apresenta-ções no nosso país e se confunde com o nome Portugal. As vozes que melhor in-terpretam este género musical estão reu-nidas nesta compilação.

BEST OF FADO VOL.5EMI

Preço FNAC 14,99€

Grandes clássicos e gravações mais re-centes, consagrados e novos talentos reu-nidos no quinto volume da compilação que reúne os maiores nomes do fado. Amália Rodrigues, Mariza, Camané, António Zam-bujo, Carminho, Ricardo Ribeiro, Ana Moura, Raquel Tavares, João Ferreira-Rosa e Maria da Fé são artistas idolatra-dos pelos amantes do mais conhecido género musical português.

A celebrar 25 anos de carreira, os Mão Morta lançam novo disco de originais. Pesadelo em Peluche inspirou-se no livro A Feira de Atrocidades, de J.G. Ballard, como ponto de partida para uma dúzia de temas que giram em torno dos efeitos nefastos da cultura mediática na psique de vidas entorpecidas pelo conforto. Destaque para Novelos de paixão e pa-ra Como um vampiro, que conta com a colaboração de Fernando Ribeiro dos Moonspell.

MÃO MORTAPesadelo Em PelucheUniversal Music

Preço FNAC 14,95€

DEOLINDADois Selos E Um CarimboEMI

Preço FNAC 13,99€

a conhecer o novo álbum, Dois Selos E Um Carimbo.

Começaram por tocar em pequenas sa-las portuguesas e foram escalando até espaços maiores, festivais e concertos no estrangeiro. Que motivações restam a quem alcançou tudo isto na estreia?Zé Pedro Leitão – Muitas motivações: a

exploração de novos géneros musicais, o Pedro [da Silva Martins, guitarrista e compositor] trazer composições cada vez mais ricas e a melhor execução das músicas para nos ultrapassarmos como músicos. Há ainda um infindável leque de palco para tocarmos...Luís José Martins – Há sempre desafios novos. Temos a impressão que muita

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to de expressão geracional. Por algum motivo, a nossa geração está a pegar na nossa música popular nas suas ver-tentes: fado, folclore e outros géneros com tradição. Há outros projectos como Norberto Lobo, Dead Combo e A Nai-fa, que continua a trabalhar. Não há aqui uma coisa de nós termos feito e depois terem acontecido coisas. Somos vários corpos que dão força uns aos outros. Falando de um fait-divers que nunca as-sumiram... AB – A petição? A petição para tornar Movimento per-pétuo associativo no novo hino nacional. Em Dois Selos E Um Carimbo há algum

tema que faça um retrato social portu-guês e possa gerar um movimento se-melhante? AB – Talvez A problemática colocação de um mastro, que relata a história atri-bulada de alguém que se lembra que Portugal precisa de ter o maior mastro do mundo. É uma coisa tipicamente por-tuguesa querer ter o maior, não o melhor, mas o maior. Acho que detemos o recor-de do Guinness de país com mais recor-des do Guinness. Mas quando algo corre mal, varremos para o lado. É uma coisa muito nossa. Em termos de crítica de usos e costumes, o Mastro é a maior chapada deste disco.

As histórias da Deolinda desenrolam-se

sempre em Lisboa. Com todas estas via-gens pelo país e pelo estrangeiro, vão começar a cantar outros lugares? LSM – A história de Dois Selos E Um Carimbo também passa pela experiên-cia da personagem Deolinda. Andou aí por fora, abriu mais os ouvidos, o que faz com que Lisboa acabe por encerrar Portugal inteiro, porque para Lisboa vie-ram portugueses de todos os lados e heranças africanas. Lisboa é um melting pot de pessoas pro-venientes dos pontos mais diversos. LSM – Lisboa é uma capital gigante que acaba por contribuir para um som mis-cigenado. AB – Para além de ser um destino por-tuário que ajuda a obtermos outras he-ranças musicais. Quem vai aos vossos concertos no es-trangeiro pensa que vai ver fado tradi-cional? ZPL – Eventualmente. Penso que isso tam-bém terá acontecido em Portugal no início. Por vezes as pessoas estranham um bocadinho e não sabem como se hão-de comportar, se podem bater pal-mas e ter uma atitude mais de partilha do palco connosco. Acho que vão des-cobrindo isso ao longo do concerto e no final já estão connosco. Na era da tecnologia os Deolinda não utilizam recursos electrónicos e tocam em países pouco familiarizados com a língua portuguesa. Será que esse públi-co interpreta Deolinda como uma per-sonagem do passado? AB –Isso é interessante. Em Inglaterra apelidam-nos sempre qualquer coisa pop. LSM – Já nos chamaram várias vezes indie-folk. Por não termos instrumentos eléctricos ou electrónica, encontram ali alguma modernidade. Vêem, isto é mú-sica daquele sítio, com uma origem em Lisboa e Portugal, mas é música de ago-ra feita por malta de uma geração no-va. AB – O que me surpreende nisto tudo do estrangeiro é que, mesmo que não expliquemos grande coisa, eles enten-dem tudo, mas eu ponho-me no lugar deles: quando ouço os dialectos de Mi-riam Makeba, a interpretação leva-me a entender algo que é cantado numa língua que não conheço. É a força da música.

Fado tradicional numa das maiores vo-zes portuguesas da actualidade, a mais promissora a surgir depois de Camané. Decassílabos, alexandrinos, sextilhas, quadras simples e glosadas de poetas populares reunidos em Porta Do Cora-ção, disco de fado sem pretensão a qualquer tipo de universalidade. No vozeirão de Ricardo Ribeiro, todas as sílabas surgem repletas de intenção em canções arrebatadoras como Água lou-ca da Ribeira, Barro divino ou A minha oração. Com apenas 28 anos, Ribeiro saltou para o panteão dos maiores fa-distas portugueses.

RICARDO RIBEIROPorta Do CoraçãoEMI

Preço FNAC 13,99€

Entre canções populares e introspectivas, mais felizes ou mais sombrias, “Dois Selos E Um Carimbo” combina vários matizes das cores exibidas no primeiro disco.

Com os Bandemónio para trás, Abru-nhosa zarpou com os Comité Caviar. O desti-no? Longe, um disco de estrada, no qual Abru-nhosa renegou a pro-fecia popular do deva-gar se vai ao longe.

PEDRO ABRUNHOSALongeUniversal Music

Preço FNAC 15,99€

Nasceu no Irão, vive em Portugal, mas quando o ouvimos pensamos na América. Mazgani é um songwriter/songteller que faz da irreverência de Waits e sobretudo do negrume de Cave cartilha

para as suas letras e inspiração para as melodias. Após um longa-duração e um EP estimados pela crítica, Song Of Distan-ce apresenta mais um rol de canções de travo agridoce - elogio.

MAZGANISong Of DistanceCompact Records

Preço FNAC 10,99€

Page 14: Fnac Music Mag

Após o 25 de Abril e ainda na euforia da liberdade conquistada com a Revolução dos Cravos, o GAC – Vozes da Luta (Grupo de Acção Cultural) lan-çou o álbum A Cantiga É Uma Arma que foi buscar o nome à canção escrita por José Mário Branco, também ela in-tegrada no mesmo disco. Mais de três décadas depois, é lançado um novo produto reaccionário com o mesmo títu-lo, desta vez interpretado por Neto e Falâncio, as duas personagens que dão corpo aos Homens Da Luta.

Se no trabalho lançado na década de 70 reproduziam-se versos como “A can-tiga é uma arma / eu não sabia / tudo depende da bala / e da pontaria”, os Homens Da Luta, cantores de interven-ção ao jeito do século XXI, cantam pa-lavras de ordem como “Chegou a luta / para provar que a cantiga ainda é uma arma / e que deve e pode reflectir os anseios do proletariado nacional / nestas alturas de grande crise”, constan-temente ligadas pela interjeição “pá”. Ao primeiro trabalho discográfico dos

A cantiga ainda é uma armaO disco de estreia dos Homens Da Luta é lançado num LPOD - mp3 que inclui os 14 temas do duo Neto e Falâncio

A Cantiga É Uma Arma é o título do primeiro trabalho discográfico dos Homens da Luta. Bem ao estilo revo-lucionário da banda, este trabalho é lançado num for-mato totalmente inovador em Portugal: o LPOD (à ven-da em exclusivo nas lojas Fnac). Trata-se de um mp3 com o design do logo do grupo, no qual os Homens da Luta, para além de disponibilizarem as suas 14 músicas, oferecem 2GB livres. O LPOD é muito mais do que um álbum ou um instrumento de merchandising.

HOMENS DA LUTAA Cantiga É Uma ArmaCasa do Fumo

Preço FNAC 14,99€

Falar do boom do rock português é o mes-mo que falar da música escrita e cantada na língua de Camões nos anos 80, parti-cularmente na primeira metade da déca-da. Na recessão do canto lírico pós-revo-lucionário, os motins começaram a surgir em forma de movimentos pop/rock por parte de músicos portugueses que já be-biam influência do melhor que se fazia internacionalmente. Foi neste clima cria-tivo que começaram a nascer projectos como os de Rui Veloso e António Variações ou bandas, ainda hoje no activo, como os Xutos & Pontapés, UHF, Mão Morta, Táxi e GNR. Estas quatro compilações reúnem temas de histó-ricos entretanto extintos como os Heróis do Mar ou Pop Dell' Arte.

O MELHOR DO POP/ROCK PORTUGUÊS (4CD)

Preço FNAC 18,99€

a hoje no activo, como os és, UHF,

xi e GNR. pilações

de histó-extintos o Mar ou

Homens da Luta, e bem ao estilo revo-lucionário da banda, A Cantiga É Uma Arma foi recentemente lançado num formato totalmente inovador em Portu-gal: o LPOD. À venda em exclusivo nas lojas Fnac, esta palavra estranha aos portugueses baptiza um mp3 com o de-sign do logótipo do grupo, no qual os Homens da Luta, para além de disponi-bilizarem as suas 14 músicas de língua afiada contra as injustiças sociais, ofe-recem 2GB para colocação livre de qualquer outros projectos musicais, não

fosse este duo defensor convicto dos ideias da liberdade e da democracia. Nem os phones faltam a este objecto que acumula as funções de produto de merchandising e álbum.Em jeito de analogia com um dos pre-gões mais conhecidos de Neto e Falân-cio, a compra deste LPOD é muito mais acessível do que comprar um carro novo e habilita os seus detentores a envergá-lo na lapela durante um dos sketches da reivindicação promovida pelos Homens Da Luta.

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A Deutsche Grammophon é uma histórica editora alemã de música clássica que con-ta com um dos mais notáveis catálogos a nível mundial. No ano passado comemorou 111 anos, número com um significado par-ticular por causa da sonata de Beethoven, Opus 111. Para comemorar a data, a edi-tora lançou uma compilação que conta com temas de notáveis como Mozart, Strauss, Verdi, Wagner, Bernstein ou Beethoven.

111 YEARS OF DEUTSCHE GRAMMOPHON (6CD) Universal Music

Preço FNAC 14,99€

Catapultados pelo single Intervalo, que com a colaboração de Rui Veloso conse-guiu um enorme airplay nas rádios e estações de televisão portuguesas, o ho-mónimo disco de estreia dos Per7ume manteve-se semanas a fio nos principais lugares do top de vendas. O novo disco Mudo repete um punhado de canções

PER7UMEMudo (CD+DVD)Vidisco

Preço FNAC 12,99€

O título não oferece margem para mui-tas dúvidas quanto à figura homenage-ada no álbum mais recente do extenso e aclamado reportório de Rodrigo Leão. Num disco introspectivo que aborda questões da vida e da morte, à fiel co-laboração do septeto Cinema Ensemble, o compositor português somou a de fi-guras consagradas internacionalmente como Melingo, Neil Hannon (Divine Co-medy) e Stuart Staples (Tindersticks). A Fnac orgulha-se de apresentar uma edi-ção especial - com um DVD com 4 faixas ao vivo, gravadas no Casino Estoril.

RODRIGO LEÃOA Mãe (CD+DVD)Sony Music

Preço FNAC 17,99€

Mais do que um género musical, o jazz é um conceito; muito mais do que orques-tração, o jazz é improvisação. Aos seus executantes exige-se a habilidade de absorver influências dos mais diversos géneros musicais e transformá-los numa manifestação musical de grande varie-dade melódica, harmónica e rítmica. A forma de expressão artística que terá nascido no princípio do século passado em Nova Orleães, Estados Unidos da América, depressa alastrou um pouco a todo o mundo e é homenageada nestas cinco compilações.

JAZZNovo tributo Jazz (breve história)Preço FNAC desde 14,99€

românticas com vista a tornar esta ban-da revelação numa certeza do panora-ma musical português. Num exclusivo Fnac, os Per7ume apresentam o disco em versão digipack que inclui alguns extras como videoclips ou o registo do concerto, no ano passado, na Queima das Fitas do Porto.

EMI

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Dois pares de irmãos, os gémeos Aaron e Bryce Dessner, nas guitarras, e Scott e Bryan Devendorf, no baixo e bateria, guardam as costas de Matt Ber-ninger, um vocalista de postura blasé e voz que soa a Leonard Cohen à veloci-dade de Bruce Springsteen. Há mais de uma década que é assim e os resultados são notáveis. Naturais do Ohio, um estado no interior americano que vive da indústria e da produção agrícola, os The National fa-zem canções numa editora caseira.

Após o lançamento de dois discos – um homónimo em 2001 e Sad Songs For Dirty Lovers em 2003 - que geraram um culto local, chegou a mudança para Nova Iorque. Por entre empregos em outras áreas, a prevalência da dedica-ção à música culmina no lançamento de Alligator, a decisiva mudança de pági-na na vida destes cinco amigos.O protagonismo que o vocalista e os irmãos Dessner e Devendorf enfrentam hoje estava a chegar: aos elogios da crítica norte-americana somam os con-

certos pelos mais variados pontos do país, nos quais são brindados frequen-temente com um público que sabe de cor as letras emotivas de canções como Abel, Lit up ou Secret meetings. Os episódios de sucesso acumulam-se, mas não impedem que o trabalho se-guinte dos The National surja pintado de um cinzentismo com piscadelas de olho ao pós-punk. Em 2007 é lançado Boxer, o quarto disco de originais, que origina comparações à perícia dos ca-nadianos Arcade Fire ou ao negrume

dos compatriotas Interpol. A crítica rende-se e, no final do ano, a banda adoptada por Brooklyn é unanimemen-te apontada como autora de um dos melhores discos do ano.Portugal não passa ao lado deste fenó-meno. Nos últimos quatro anos, os The National deram cerca de uma dezena de concertos no nosso país – desde passagens por grandes festivais, como o Sudoeste (2007 e 2009) ou Alive (2008), a salas cheias em nome pró-prio. Num concerto no Centro Cultural

Vila Flor, Berninger, que costuma apre-sentar-se em palco acompanhado de uma garrafa de vinho da região que o recebe, apelidou o espaço vimaranen-se como o local mais bonito onde pas-sou a primeira digressão de Boxer – e havia pisado palcos consagrados como o inglês Glastonbury, o irlandês Oxe-gen ou o espanhol Benicàssim. A fama de bons anfitriões que precede os por-tugueses abre os braços para High Violet, o recém-lançado quinto disco da discografia dos The National.

The NationalDo Ohio ao culto em Portugal

Há meia década que os The National são uma banda que move um culto considerá-vel no nosso país. A cumplicidade nasceu com o terceiro disco de originais, Alligator, e fortaleceu, há três anos, com Boxer. Com High Violet, o quinteto volta a provar que a melancolia pode servir de base de sus-tentação para temas de densidades dife-rentes: a delicadeza pode ser vizinha da raiva e Matt Berninger é mestre neste es-pectacular jogo esquizofrénico.

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Mais de uma hora de rock'n'roll num co-cktail bem regadinho a blues, como man-dam as regras ancestrais americanas. Dirty Shirt Rock'n'Roll compila 22 temas da música propositadamente desorga-nizada e visceral produzida por Jon Spencer - um histórico da música gara-geira, apesar de contar com apenas duas décadas de carreira.

Apesar de serem uma das maiores bandas rock deste século, em 2007 os White Stripes fugiram às grandes salas e fizeram uma digressão canadiana por espaços intimis-tas como pequenos bares ou autocarros. Destas actuações foi retirado o registo áudio dos principais temas para um disco ao vivo. O destaque vai para o vídeo que retrata a digressão, com predomínio de imagens a preto, branco e vermelho - as cores representativas do duo americano.

Conhecemos Jónsi enquanto líder dos Sigur Rós. Após mais de década e meia de carreira com a banda pós-rock is-landesa, o vocalista e guitarrista apre-senta um projecto paralelo, um disco a solo. Jónsi não corta totalmente o cor-dão umbilical com os arranjos cuidado-sos, mas apresenta um álbum compos-to por temas menos densos do que a marca de água dos Sigur Rós. Go é uma aventura pop vinda do frio.

Há mais de uma década que o nu-metal dos Deftones movimenta um culto con-siderável no nosso país. Diamond Eyes surge dois anos após o acidente de via-ção que afastou Chi Cheng da banda e poderá ter motivado o congelamento, no mesmo ano, do lançamento do álbum Eros. Os singles de lançamento do sex-to disco do projecto liderado por Chino Moreno são Rocket skates e Diamond eyes.

Após uma estreia que pôs a crítica a seus pés e gerou um culto imenso em torno dos MGMT, por via de singles co-mo Time to pretend e Kids, o sucessor Congratulations é um disco para ouvir à antiga: do princípio ao fim. Extraído do tema Siberian breaks, que dura mais de 12 minutos, "hope I die before I get sold" é verso escrito por uma ban-da que desdenha convenções para al-cançar o sucesso. Haverá melhor lema indie?

Os Dessner e os Devendorf voltam a guardar as costas de Matt Berninger em High Violet, novo disco dos The National

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Page 16: Fnac Music Mag

Na primeira metade da década de 90, quando o grunge dominava o mundo e poucos portugueses tinham ouvido falar em hip-hop, os jovens Ace, Presto e Serial formaram os Mind da Gap, grupo que se tornaria fundamental no ‘boom’ deste género musical no nos-so país e o mais importante da zona norte. Um exemplo demonstrativo desse fenómeno – ou da inexistência dele pa-ra sermos mais precisos – é o dia em que Ace e Presto começaram a produti-va amizade. Num concerto no qual os Marxman, banda hip-hop irlandesa, eram responsáveis pela abertura de pal-co para os Depeche Mode, os MC do trio portuense acabaram por travar co-nhecimento motivados por serem duas das cinco pessoas vestidas à rap no an-tigo Estádio das Antas.Após o lançamento de dois EP’s – o pri-meiro deles há 15 anos - e concertos a poucos quilómetros de casa, começaram

por movimentar um culto considerável dentro da região do Grande Porto. A passagem aos registos físicos de longa duração levou a banda ao sucesso a nível nacional. No princípio da última década eram considerados, a par de nomes como Da Weasel ou Sam the Kid, uma das bandas preponderantes no supracitado ‘boom’ do hip-hop, com os três primeiros discos – Sem Cerimónias (1997), A Verdade (2000) e Suspeitos Do Costume (2002) – a proporcionarem-lhes uma ascensão meteórica. Autores de singles como Socializar por aí ou Bazamos ou ficamos, nem o arre-fecimento do entusiasmo em torno do hip-hop português fez esquecer a banda que ainda traria ao mundo Edição Ilimi-tada (2006). A Essência é o quinto dis-co de originais de uma carreira que rima com a história do hip-hop português e na qual Ace, Presto e Serial esperam acrescentar uma nova página.

Nova página na essência dos Mind da Gap O regresso da mais importante banda hip-hop do norte de Portugal

JAMIE LIDELLCompassVortex

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As canções pop de arranjos barrocos estão na moda. Depois de Andrew Bird, Fleet Foxes e os Grizzly Bear terem saltado pa-ra as bocas do mundo, e para as listas da crítica internacional de melhores discos dos últimos anos, chegou a vez da aven-tura do longa duração folk de Jamie Lidell. Se ainda não está de água na boca, acres-centamos que Compass conta com cola-borações de, entre outros, Beck, Feist e Gonzales.

JUSTIN BIEBERMy WorldsUniversal Music

Preço FNAC 14,99€É o mais recente fenómeno mundial. Com apenas 16 anos, temas do canadiano Jus-tin Bieber como One time ou Baby regis-tam milhões - sim, milhões - de visiona-mentos tanto no YouTube como no Mys-pace. O sucesso estende-se aos registos físicos e My Worlds resulta da união de My World e da continuação My World 2.0, dois EP que treparam pelas tabelas de vendas um pouco por todo o mundo.

ALICIA KEYSThe Element Of FreedomSony Music

Preço FNAC 14,99€Após duetos com Jack White e Jay-Z que correram todo o mundo, o single Put in a love song, com Beyoncé, seguiu a linha de sucesso e abriu caminho para The Element Of Freedom. O quarto disco de originais da 'Princesa da Soul' confirma os bons prognósticos e conta com um DVD de ver-sões acústicas dos temas mais celebrados como Doesn't mean anything ou Try sle-eping with a broken heart.

SADESoldier Of LoveSony Music

Preço FNAC 12,99€Uma voz que não envelhece. O último dis-co de originais datava de 2000, mas este regresso desvaloriza o calendário. Sade Adu continua a emprestar uma voz me-lancólica, enigmática e, principalmente, sedutora aos temas que a rodeiam. Soldier Of Love apresenta uma dezena de temas melódicos a vaguear entre a soul urbana e r'n'b minimalista como In another time, Skin e The moon and the sky.

LCD SOUNDSYSTEMThis Is HappeningEMI

Preço FNAC 17,99€O novo álbum dos LCD Soundsystem é o último. Ao primeiro disco (LCD Soundsys-tem de 2005) chamaram-lhes banda re-velação do ano e despertaram um culto no público internacional; ao segundo

(Sound of Silver, 2007) a crítica vene-rou-os e apontou-os como uma

das mais importantes bandas da década; o terceiro, This Is Happening, é o ponto final no projecto nova-iorquino que, sob a batuta de James Mur-phy, formula temas que mis-

turam magistralmente os ritmos mais cool da electrónica com

energia rock.

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MIND DA GAPA EssênciaCompact Records

Preço FNAC 12,99€Os Mind da Gap estão de volta para, qua-tro anos depois, apresentarem novo álbum de originais. A Essência é o nome do disco que conta com 13 temas conduzidos pelas palavras dos MC Ace e Presto e pelas ba-

tidas propostas por Serial. O quinto longa duração do trio portuense, que tanto contribuiu para a afirma-ção do hip-hop cantado em português, conta com as participações especiais de Valete e do conterrâneo Maze (Dealema).

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Lançado na viragem do milénio, o iPod veio revolucionar a foma como disfrutamos a música no dia-a-dia. Tor-nou-se possível levar as nossas melodias preferidas para todo o lado, e não ape-nas as vinte a trinta músicas que levarí-amos num CD ou numa cassete: com o iPod podemos levar toda a nossa biblio-teca musical no bolso. Desde o lança-mento do primeiro iPod que a Apple nunca deixou de renovar a sua oferta. Hoje podemos optar entre o iPod clássi-co, o iPod Shuffle, o iPod Nano e, num outro patamar, o iPod Touch. Com o iPod Touch temos não só a pos-sibilidade de guardar ainda mais músi-cas, como de ver vídeos ou de o usar como uma consola de jogos portátil e um computador de bolso. Com espaço para até 14.000 músicas e até 30 horas de reprodução áudio, o iPod Touch ofe-rece também a funcionalidade de con-trolo remoto por voz. Por outro lado, aquilo que o distingue das consolas pa-ra jogos convencionais é o Multi-Touch, um interface que possibilita a interacção com o jogo quer “transformando” os dedos num skater experimentado, quer usando o iPod como se fosse um volan-te. Finalmente, equipado com wi-fi, per-mite a navegação na internet, aceder ao email, partilhar uma fotografia ane-xada ou actualizar o estado nas redes sociais em que se participa.

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A pouco menos de vinte anos de completarem um século de existência, os auscultadores ocupam hoje um lugar que faria Thomas Edison corar: mais do que uma ferramenta de som, são enca-rados como uma peça de vestuário tão importante quanto um relógio ou uns óculos de sol. Se há uns anos atrás era comum encontrar, um pouco por todo o mundo, de estudantes a correctores da bolsa com discretos phones nos ouvidos, hoje tropeçamos a cada momento com gente jovem e menos jovem que adoptou auscultadores de todas as cores, forma-tos e tamanhos. É mais que uma tendên-cia, é quase uma nova moda a que não ficaram indiferentes tanto as velhas mar-cas já reconhecidas neste negócio, como outras a dar os seus primeiros passos.

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Rock in Rio 2010Muse Dia 27 de Maio - Palco MundoTiago Bettencourt + Mantha & Tiê Dia 29 de Maio - Palco SunsetCalvin Harris 22 de Maio - Tenda Electrónica

Optimus Alive!10The XX Dia 8 de Julho - Palco Super BockGossip Dia 9 de Julho - Palco Super BockPearl Jam Dia 10 de Julho - Palco Optimus

Super Bock Super Rock 2010Cut Copy Dia 16 de JulhoVampire Weekend Dia 17 de JulhoThe National Dia 18 de Julho

Sudoeste 2010M.I.A. 5 de Agosto - Palco TMNColbie Caillat 6 de Agosto - Palco TMNMassive Attack 8 de Agosto - Palco TMN

Delta Tejo 2010Buraka Som Sistema 2 Julho - Palco DeltaNNeka 3 de Julho - Palco Delta Martinho da Vila 4 de Julho - Palco Delta

Paredes de Coura 2010Enter Shikari 29 de JulhoWhite Lies 30 de JulhoThe Specials 31 de Julho

Sumol Summer Fest 2010Terrakota 25 de Junho - Palco SumolMarcelo D2 25 de Junho - Palco SumolGentleman 26 de Junho - Palco Sumol

CoolJazz 2010Chris Isaak 5 de Julho - Parque Marechal Carmona - CascaisNorah Jones 13 de Julho - Hipódromo Manuel Possolo - CascaisDeolinda 20 de Julho - Jardim do Cerco - Mafra

Marés Vivas 2010Goldfrapp 15 de Julho Placebo 16 de JulhoBen Harper and Relentless7 17 de Julho

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