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“Uso responsável de medicamentos isentos de prescrição médica”
A Abimip
A Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição - ABIMIP - congrega
os principais fabricantes desta categoria de produtos que podem ser adquiridos sem receita
médica.
Esses medicamentos têm um papel fundamental para o sistema público de saúde quando
usados corretamente e com responsabilidade, já que viabilizam a solução de pequenos males
pelo próprio consumidor e ajudam na prevenção e manutenção da saúde.
História
A primeira ação no sentido de agregar as indústrias produtoras dos medicamentos isentos de
prescrição médica data de meados de 1986 e foi motivada pela defesa do direito à informação e
contra a censura, por três fabricantes: Roche, Merrell Lepeti e De Angelis, que se reuniram como
um grupo informal com o intuito de participar do debate político instaurado pela Assembléia
Nacional Constituinte a qual, entre seus dispositivos, considerava a proibição da publicidade
de medicamentos, entre outros produtos.
Durante os anos seguintes, o grupo informal expandiu-se com a entrada de inúmeras outras
produtoras, mas preferiu manter-se como tal até sua fundação oficial em 1994, constituindo-se,
então, na Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Saúde (ABIPS). A partir de 2002,
tornou-se a Associação Brasileira da Indústria de Automedicação Responsável (ABIAR) e, em
2003, assumiu sua atual nomenclatura, passando a designar-se ABIMIP — Associação Brasileira
da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição. Os medicamentos isentos de prescrição
(MIP), também chamados medicamentos de venda livre são conhecidos internacionalmente
como medicamentos OTC, do inglês over the counter, “sobre o balcão.”
Missão
É missão da ABIMIP assegurar um ambiente institucional que propicie o desenvolvimento dos
negócios e a sua legítima participação no debate político pela:
1. Ampliação do acesso da população aos bens e serviços da saúde, com ênfase nos
Medicamentos Isentos de Prescrição;
2. Contínua redução do risco sanitário e da evasão fiscal;
3. Melhoria da informação aos consumidores e aos dispensadores autorizados, para o uso
responsável dos Medicamentos Isentos de Prescrição;
4. Contínua incorporação à classificação sanitária: “Isentos de Prescrição”, de novas classes
terapêuticas ou substâncias específicas, com base nos indicadores de farmacovigilância e
nos conceitos de saúde pública;
5. Aceleração do crescimento sustentável e da geração de emprego e riqueza.
Imagem Pública
A ABIMIP quer ser percebida como uma associação cidadã, legítima representante deste setor
da economia, parceira confiável para o debate político dos temas relevantes e voltados para
o desenvolvimento social, tecnológico, econômico e ambiental, além de agente facilitador na
busca do consenso e da implementação das idéias.
Os seus valores essenciais têm como base os direitos fundamentais da pessoa, como a
proteção à privacidade, à liberdade de opinião e expressão, à liberdade de associação, à
ausência de discriminação e ao direito de ser ouvido.
“Uso responsável de medicamentos isentos de prescrição médica”
Visão e princípios para o
uso responsável de MIP
(Medicamentos Isentos
de Prescrição)
A Organização Mundial da Saúde (0MS) define o uso responsável de medicamentos como: “A
prática dos cidadãos em tratar seus próprios sintomas e males menores com medicamentos
aprovados pelas autoridades sanitárias e disponíveis sem a prescrição ou receita médica
devido à sua segurança e eficácia, quando consumidos segundo as instruções”. Além disso,
a OMS recomenda que os medicamentos para essa prática sejam acompanhados por uma
informação adequada ao consumidor.
O cidadão exerce seu direito de atuar de forma responsável sobre sua saúde, com base em
diagnósticos médicos anteriores, educação e informação, aconselhamento do farmacêutico
ou outros profissionais de saúde e experiência familiar ou pessoal, anteriores, conforme as
quatro regras listadas a seguir:
1ª Cuidar sozinho apenas de pequenos males ou sintomas menores, já diagnosticados
ou conhecidos;
2ª Escolher somente medicamentos devidamente aprovados e registrados pela
agência sanitária reguladora e, de preferência, com a ajuda de um farmacêutico;
3ª Ler sempre as informações da embalagem ou bula do produto antes de tomá-lo;
4ª Parar de tomar o medicamento se os sintomas persistirem. Nesse caso, o médico
deverá ser consultado.
O Ministério da Saúde determina quais medicamentos devem ter uma faixa (vermelha ou
preta ou amarela no caso dos medicamentos genéricos) em sua embalagem, o que significa a
necessidade da apresentação de uma receita médica para a venda ao consumidor. Medicamentos
sem faixa na embalagem podem ser tomados e adquiridos sem prescrição médica. Destinam-se
a situações corriqueiras, em que sintomas leves podem incomodar, e, em geral, praticamente
são destituídos de efeitos adversos importantes.
O uso de Medicamentos Isentos de Prescrição (MIP) deve ser sucedido por uma consulta
médica nos seguintes casos:
Persistência dos sintomas;
Recaída no quadro de saúde do paciente;
Presença de dores agudas;
Tentativas de uso de um ou mais remédios sem sucesso;
Surgimento de efeitos não desejados;
O paciente está convencido da gravidade dos seus sintomas;
Existência de problemas psicológicos, tais como ansiedade, inquietação, depressão, letargia,
agitação ou hiperexcitabilidade.
Além desses casos, deve ser dada atenção especial na administração em casos de gravidez e
aleitamento, assim como a bebês e a crianças.
Conselho Consultivo
A ABIMIP entende que uma das suas principais metas estratégicas é incentivar e participar do
debate político pela melhoria e ampliação do acesso da sociedade aos bens, informações e
serviços e produtos da saúde.
E que, por não dispor internamente de todo o conhecimento e competências necessárias ao
entendimento e desenvolvimento de proposições, considera legítimo e de bom-tom a criação
de um Conselho Consultivo, composto por notáveis das áreas de saúde-pública, publicidade
e economia.
Relações Institucionais
A ABIMIP é membro da Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica (FEBRAFARMA) e também
está associada a entidades de atuação internacional e reconhecidas pela OMS, como The World
Self-Medication Industry (WSMI).
“Uso responsável de medicamentos isentos de prescrição médica”
Cidadania Corporativa
A ABIMIP é signatária do Pacto Global das Nações Unidas e, como tal, está comprometida com
a promoção e divulgação dos seus princípios em sua área de influência.
O Pacto Global advoga dez princípios universais, derivados da Declaração Universal de Direitos
Humanos, da Declaração da Organização Internacional do Trabalho sobre Princípios e Direitos
Fundamentais no Trabalho, da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento e
da Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção. São eles:
0s 10 Princípios
do Pacto Global
Princípios de Direitos Humanos
1. Respeitar e proteger os direitos humanos;
2. Impedir violações de direitos humanos;
Princípios de Direitos do Trabalho
3. Apoiar a liberdade de associação no trabalho;
4. Abolir o trabalho forçado;
5. Abolir o trabalho infantil;
6. Eliminar a discriminação no ambiente de
trabalho;
Princípios de Proteção Ambiental
7. Apoiar uma abordagem preventiva aos desafios
ambientais;
8. Promover a responsabilidade ambiental;
9. Encorajar tecnologias que não agridem o meio
ambiente;
Princípio contra a Corrupção
10. Combater a corrupção em todas as suas formas,
inclusive extorsão e propina.
Código de Conduta Ética e
Auto-Regulamentação
Publicitária
A ABIMIP adota este Código, que tem por fim estabelecer os princípios que devem nortear a
comunicação de Medicamentos Isentos de Prescrição.
Este Código é a consolidação dos princípios que, ao longo dos anos, vêm norteando a conduta
de seus Associados.
Dos Conceitos e Definições
A Organização Mundial da Saúde - OMS fornece as definições de autocuidado e de
automedicação.
Autocuidado
O autocuidado é um comportamento do indivíduo que atua de maneira autônoma para
estabelecer e manter a própria saúde, e prevenir e lidar com as doenças. Trata-se de um amplo
conceito, que inclui:
• Higiene (geral e pessoal);
• Alimentação (tipo e qualidade dos alimentos ingeridos);
• Estilos de vida (atividades desportivas, lazer etc.);
• Fatores ambientais (condições de vida, hábitos sociais etc.);
• Fatores socioeconômicos (níveis de renda, níveis culturais etc.);
• Automedicação.
Automedicação
A automedicação é o ato de escolha e uso de medicamentos, feito pelos indivíduos para tratar
distúrbios e sintomas auto-reconhecíveis. A automedicação é um elemento do autocuidado.
Automedicação Responsável
Trata-se da prática em que os indivíduos tratam os próprios distúrbios e sintomas com
medicamentos que são aprovados para serem adquiridos sem prescrição e que são seguros e
eficazes quando usados segundo as instruções. A automedicação responsável pede que:
• Os medicamentos tenham segurança, qualidade e eficácia comprovadas;
“Uso responsável de medicamentos isentos de prescrição médica”
• Os medicamentos usados sejam os que são indicados para condições facilmente auto-
diagnosticáveis e para algumas doenças crônicas (após um diagnóstico médico inicial).
Em todo caso, estes medicamentos devem ser formulados especificamente para este fim
e deverão apresentar dosagem e apresentações adequadas;
• Tais medicamentos deverão ser suportados por informações apropriadas.
Medicamentos Isentos de Prescrição Médica - MIP
Medicamento que pode ser vendido, comprado, solicitado, fornecido, dispensado ou doado
sem obrigatoriedade de nenhuma formalização de documento emitido por profissional de
saúde legalmente habilitado para prescrevê-lo.
Devem ser considerados Medicamentos Isentos de Prescrição aqueles indicados para doenças
com alta morbidade e baixa gravidade e que sejam considerados como de elevada segurança
de uso, eficácia comprovada cientificamente ou de uso tradicional reconhecido, de fácil
utilização, baixo risco de abuso e para os quais as autoridades sanitárias considerem dispensável
a orientação de um profissional de saúde.
Comunicação de Medicamentos Isentos de Prescrição
Entende-se por comunicação, toda mensagem dirigida a diversos públicos, independentemente
do meio utilizado, visando à informação, propaganda, publicidade e promoção de medicamentos
isentos de prescrição.
Dos Princípios
Este código tem como escopo a adoção voluntária de princípios éticos pela Indústria dos
Medicamentos Isentos de Prescrição e, como tal, estabelece:
1. A indústria deverá sempre buscar os mais elevados níveis de seu padrão de atuação.
2. O benefício e a segurança do consumidor são as principais razões da existência deste
Código e estarão, sempre, norteando quaisquer iniciativas da Indústria, relacionadas aos
Medicamentos Isentos de Prescrição.
3. O respeito ao consumidor e aos profissionais de saúde será a principal base da correta
orientação das ações dos associados da ABIMIP.
4. Mais do que fabricar e comercializar produtos, a indústria deve estar sempre preocupada
com o bem-estar do consumidor. Para tanto, além das práticas de mercado, deve sempre
estar atenta para a orientação do consumidor e dos profissionais de saúde.
5. Por ter sido livremente adotado pelos associados da ABIMIP, a observância deste Código é
condição indispensável para qualquer empresa pertencer ao quadro desta associação.
6. Os associados da ABIMIP deverão, ainda, zelar para que este Código seja amplamente
divulgado.
Da Fabricação
Os Medicamentos Isentos de Prescrição devem ser fabricados obedecendo rigorosamente
às Boas Práticas de Fabricação e Controle de Qualidade, dentro de padrões de segurança e
eficácia.
Da Obtenção
A ABIMIP entende que é direito do consumidor o livre acesso aos Medicamentos Isentos de
Prescrição, e para o seu fornecimento não será necessária prescrição ou receita médica, desde
que salvaguardados seus direitos e a sua segurança.
Da Comunicação
1. De acordo com a legislação brasileira, a indústria dos Medicamentos Isentos de Prescrição
pode comunicar-se diretamente com o consumidor. Além disso, a comunicação pode ser
dirigida, ainda, aos profissionais de saúde, varejistas, distribuidores e outros.
2. A comunicação de Medicamentos Isentos de Prescrição inclui qualquer veículo de
comunicação ou mídia.
3. A comunicação dos Medicamentos Isentos de Prescrição deve observar a legislação brasileira
e, ainda, o Código de Auto-Regulamentação Publicitária do CONAR.
4. A comunicação de Medicamentos Isentos de Prescrição poderá conter afirmações quanto
às ações do produto, desde que aprovadas pela autoridade sanitária.
5. A comunicação de Medicamentos Isentos de Prescrição não deverá levar o consumidor a
erro quanto ao conteúdo, tamanho de embalagem, aparência, usos, rapidez de alívio ou
ações do produto.
6. Qualquer referência a estudos, quer científicos ou de consumo, deverá sempre ser baseada
em pesquisas feitas e interpretadas corretamente. Os resultados ou conclusões apresentados
ao consumidor devem ser comprováveis.
7. A comunicação de Medicamentos Isentos de Prescrição não deverá sugerir cura ou
prevenção de qualquer doença que exija tratamento sob supervisão de profissional de
saúde.
8. A comunicação de Medicamentos Isentos de Prescrição não deverá induzir o consumidor
ao uso desnecessário de medicamentos.
9. A comunicação de Medicamentos Isentos de Prescrição não deverá induzir o uso de
produtos por crianças ou adolescentes, sem supervisão dos pais ou responsáveis.
10. A comunicação de Medicamentos Isentos de Prescrição não deverá induzir o medo ou
apreensão, por parte do consumidor, de que esteja sofrendo ou de que venha a sofrer de
alguma doença grave.
“Uso responsável de medicamentos isentos de prescrição médica”
11. Na comunicação, não deverá ser feita qualquer oferta de devolução de dinheiro pago
ou outro benefício, de qualquer natureza, pela compra de um Medicamento Isento de
Prescrição, em função da eventual insatisfação do consumidor.
12. A comunicação de Medicamentos Isentos de Prescrição não deverá conter nenhuma
afirmação ou apresentação visual ou auditiva que sejam obscenas, repulsivas, grosseiras
ou discriminatórias de raça, sexo, credo, condição social ou intelectual, não devendo, ainda,
inspirar violência ou difundir superstição.
13. A comunicação de Medicamentos Isentos de Prescrição não deverá conter qualquer
expressão de modo a sugerir a superioridade de um medicamento sobre outro, a menos
que esse fato possa ser comprovado por evidências clínicas ou científicas.
14. A comunicação de Medicamentos Isentos de Prescrição não deverá conter qualquer
comparação injuriosa com concorrentes.
Das Denúncias e Penalidades
1. Considerando-se que a ABIMIP é uma entidade associada à Febrafarma, todas as empresas
afiliadas à primeira, no caso de infração ao disposto neste Código, estarão sujeitas aos
procedimentos previstos na Parte 3 do Código de Conduta da Febrafarma, que pode ser
visto em: http://www.febrafarma.org.br/areas.php?area=ff&modulo=textos&secao=codi
go_conduta.
2. Denúncias ou pedidos de investigação quanto à inobservância de qualquer item deste
Código deverão ser dirigidos à ABIMIP, que deverá encaminhar o assunto à Febrafarma, a
qual será responsável pela condução do processo de conciliação sobre as questões litigantes
envolvidas.
3. O encaminhamento das denúncias e pedidos de investigação à Febrafarma não deve
ser impeditivo para que a ABIMIP notifique, paralelamente, o CONAR (Conselho Nacional
de Auto-Regulamentação Publicitária) e o denunciado (em se tratando de associado), a
respeito.
4. As denúncias ou pedidos de investigação só serão aceitos por escrito, acompanhados
do anúncio questionado ou de recorte de imprensa ou foto comprobatória. Nos casos
de anúncio de rádio e televisão, será necessária a descrição da peça questionada, com
informações sobre emissora, dia, hora e local de sua veiculação.
5. A ABIMIP endossará as penalidades adotadas pela Febrafarma e pelo CONAR.
Rua Alvorada, 1280 – Vila Olímpia - CEP 04550-004 - São Paulo/SP - +55 11 3897.9721 / Fax: +55 11 3897.9724Internet: www.abimip.org.br – E-mail: [email protected]