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Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, ou simplesmente

Folder Poli - 2011

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Folder produzido para Academica Agencia de Comunicaçao, apresentando os cursos da Escola Politecnica da USP

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Escola Politécnica da Universidade

de São Paulo,

ou simplesmente

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Para conhecer um pouco a Poli/USP Poli/USP - A escola de engenheiros e líderes 3Aulas na Poli e nas empresas 4Estudantes globalizados 4Visão estratégica 5 Vivendo o futuro 5Engenharia social 5Templos do saber 6Além da sala de aula 7Alô-alô, Poli! 7A forma de ingresso na Poli 8Os cursos da Poli

Engenharia Civil 12Engenharia Ambiental 13Engenharia Mecânica 14Engenharia Mecatrônica 15Engenharia de Produção 16Engenharia Naval 17Engenharia Química 18Engenharia de Materiais 19Engenharia Metalúrgica 20Engenharia de Minas 21Engenharia de Petróleo 22Engenharia de Computação e Engenharia Elétrica - ênfase em Computação 23Engenharia Elétrica – ênfase em Energia e Automação Elétricas 24Engenharia Elétrica – ênfase em Automação e Controle 25Engenharia Elétrica – ênfase em Telecomunicações 26Engenharia Elétrica – ênfase em Sistemas Eletrônicos 27

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Poli/

USP

A escola de engenheiros

A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP) há mais de cem anos forma engenheiros que se destacam não só em suas especialidades profissionais, mas também na administração de grandes empresas e de importantes órgãos públicos. Não raramente, ex-alunos da Poli se tornam também líderes de destaque na vida política nacional. Fundada em 1893, a então

denominada Escola Politécnica de São Paulo foi incorporada à USP em 1934. Hoje, ela é referência nacional e considerada a mais completa faculdade de engenharia da América Latina. A Poli ocupa nove prédios na Cidade Universitária, em São Paulo, em um total de 150 mil metros quadrados de área construída – espaço equivalente a 20 campos de futebol. Na Poli trabalham ou estudam cerca de 460 professores, 500 funcionários, 4,5 mil alunos de graduação e 3,6 mil alunos de pós-graduação. A Escola está organizada em 15 departamentos, responsáveis pelas atividades de ensino, pesquisa e extensão de serviços à comunidade.A Poli/USP oferece 16 cursos de graduação, agrupados em quatro áreas da engenharia: Civil, Elétrica, Mecânica e Química. Na pós-graduação, são dez cursos de mestrado, nove de doutorado e um de mestrado profissionalizante. De 1970 a 2010 foram outorgados

mais de oito mil títulos, entre mestrado e doutorado, o que faz da Escola um dos maiores centros de pós-graduação do País e o maior na área de Engenharia.No campo da formação profissional, a Poli também tem o Programa de Educação Continuada (PECE), criado em 1973 com o objetivo de difundir novos conhecimentos para profissionais que já atuam no mercado de trabalho. Esse programa é um paradigma da educação continuada no Brasil, servindo como exemplo de organização para várias unidades da USP e para outras universidades do País. O sucesso do PECE é constatado pelos mais de 30 mil profissionais que já foram qualificados por meio de seus cursos de especialização e MBA.A Escola Politécnica da USP também se destaca na realização de pesquisas científicas e tecnológicas, com as quais contribui para o progresso social e econômico do País e para a modernização, competitividade e qualidade dos produtos e processos das empresas.

e líderes

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Aulas na Poli e nas empresas São os cursos quadrimestrais, em Engenharia de Computação e Engenharia Química.Dos 16 cursos de graduação da Poli, 14 são semestrais e dois – Engenharia de Computação e Engenharia Química – têm características que os diferenciam dos demais: eles são organizados em períodos quadrimestrais e realizados em cooperação com empresas. Os dois primeiros anos desses cursos são ministrados como os demais, ou seja, em regime semestral. A partir do terceiro ano, o aluno ingressa no regime quadrimestral, constituído de nove módulos. Desses, cinco módulos são acadêmicos, ou seja, dedicados a aulas nas dependências da Escola; os outros quatros são de estágio, realizados dentro de empresas. Os módulos acadêmico e de estágio são cursados alternadamente – ou seja, em um quadrimestre o aluno tem aulas na Escola; no quadrimestre seguinte, faz estágio na empresa.

Estudantes globalizadosIntercâmbios levam alunos da Poli para estudar no exterior e trazem estrangeiros ao Brasil.

Os estudantes que ingressam na Escola Politécnica da USP têm a possibilidade de realizar intercâmbios acadêmicos internacionais, pelos quais obtêm o aproveitamento ou a equivalência das disciplinas cursadas. Trata-se de uma oportunidade valiosa para o aluno da Poli aperfeiçoar sua formação e ampliar seus conhecimentos por meio de uma experiência internacional. Além disso, ele terá um diploma de uma instituição de ensino estrangeira altamente conceituada.

A Poli mantém convênios com universidades de vários países, como Alemanha, Estados Unidos, Espanha, França e Itália.Para o Programa de Duplo Diploma, pelo qual o aluno é diplomado pela Poli e por uma instituição estrangeira, a Escola mantém convênio com 17 universidades francesas, duas italianas, uma portuguesa e uma alemã.Para o Programa de Aproveitamento de Créditos, os convênios são com universidades da Alemanha (quatro instituições), Coréia (1), Espanha (3), EUA (1), França (11) e Itália (4).Desde 2001, um total de 944 alunos politécnicos participou de intercâmbios internacionais:

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410 no programa de Duplo Diploma e 534 em programas de aproveitamento de créditos. Em contrapartida, a Escola recebeu 301 estudantes estrangeiros, sendo 64 no programa Duplo Diploma e 237 no de aproveitamento de créditos. Com isso, os alunos da Poli conviveram em 2010 com colegas de 10 países: Alemanha (3 alunos), Bélgica (2), Colômbia (10), Espanha (1), França (5), Itália (5), México (1), Peru (2), Portugal (5) e Venezuela (1).

Visão estratégica Projetos de iniciação científica são o primeiro passo para o mestrado e o doutorado.A Iniciação Científica (IC) é uma atividade que os alunos de graduação da Poli podem realizar, desenvolvendo um projeto de pesquisa sob orientação de um professor. A IC é a porta de entrada ao universo da pesquisa e pode conduzir o aluno, depois de formado, para a realização do mestrado e do doutorado. O estudante que realiza projetos de iniciação científica pode ser contemplado com uma bolsa remunerada, fornecida por agências

como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Os alunos com os melhores projetos podem ter seus trabalhos publicados e participar de eventos científico no Brasil e/ou no exterior.

Vivendo o futuroAtividades da Poli Júnior possibilitam ao aluno viver situações de um engenheiro já formado.A Poli Júnior é uma associação civil, sem fins lucrativos, constituída e gerida exclusivamente por estudantes de graduação da Escola Politécnica. Ao funcionar como uma empresa, a Poli Júnior tem como objetivo o adiantamento da realidade profissional e o enriquecimento da formação acadêmica dos alunos. Para isso ela oferece, a empresas e órgãos públicos, serviços de consultoria e desenvolvimento de projetos, contando com o aparato tecnológico da Escola Politécnica e o apoio dos professores.

Engenharia socialPrograma desenvolve ações sociais e estimula o espírito de coletividade e de cidadania.As atividades do Programa Poli Cidadã têm como objetivo estabelecer mecanismos para incentivar a realização de projetos sociais que atendam a necessidades identificadas junto a organismos representativos da sociedade. Nesses projetos, os alunos da Poli podem, por exemplo, criar soluções tecnológicas para melhorar a qualidade de vida de portadores de deficiência física e da população de baixa renda. Entre os trabalhos realizados estão um sistema que reproduz os movimentos de um braço amputado; uma cama ginecológica portátil para realizar exames de prevenção de câncer; um aparelho que lê textos da internet e os decodifica em Braille; e uma bengala com ultrassom que vibra quando o deficiente visual está próximo de um obstáculo. 5

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Templos do saberPoli tem oito bibliotecas, que abrigam mais de 100 mil exemplares de livros e revistas. O Serviço de Bibliotecas da Poli coloca à disposição dos alunos e outros usuários um dos maiores acervos bibliográficos da área de engenharia no Brasil: são mais de 100 mil exemplares, entre livros e revistas especializadas. A Escola abriga oito bibliotecas, que dispõem de salas de leitura, de estudo individuais, de estudo em grupo e de pesquisa com acesso à internet e a bases de dados.

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Além da sala de aulaDiferentes iniciativas transformam a Poli em centro de cultura, lazer e entretenimento.Os alunos da Poli podem participar ou usufruir de diversas atividades culturais realizadas na Escola, como a Semana de Recepção aos Calouros, a Semana de Arte da Poli, o IntegraPoli e o programa Arte e Cultura. O Grêmio Politécnico mantém o Grupo de Teatro da Poli (GTP), enquanto a Associação Atlética Acadêmica Politénica é responsável pela Rateria, um conjunto de percussão semelhante à bateria de uma escola de samba.

Alô-alô, Poli! Escritório de Relacionamento atende pedidos de escolas e cursinhos para palestras sobre a Poli.A Poli/USP conta com serviço exclusivo para atender instituições de ensino que solicitam a realização de palestras sobre a Escola e as modalidades de engenharia que ensina. Esse serviço, chamado de Escritório de Relacionamento, organiza e estrutura a disseminação das informações sobre a Poli e oferece apoio logístico aos docentes durante a realização das visitas às escolas de ensino médio e aos cursinhos. As palestras devem ser solicitadas por meio do telefone (11) 3091-6030 ou do e-mail [email protected]

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As 16 habilitações em engenharia estão divididas em sete opções no vestibular

Ao se inscrever no vestibular da Fuvest para ingressar na Poli, o candidato tem sete opções de curso e/ou de grupo de cursos, sendo que poderá escolher, em ordem de preferência, até três dessas opções:1. Engenharia de Produção.2. Engenharia Mecatrônica.3. Engenharia de Computação; Engenharia Elétrica com ênfase em Computação.4. Engenharia Elétrica, com as opções em Automação e Controle; Energia e Automação;

Telecomunicações; Sistemas Eletrônicos.5. Engenharia Mecânica; Engenharia Naval.6. Engenharia Civil; Engenharia Ambiental.7. Engenharia Química; Engenharia Metalúrgica; Engenharia de Materiais;

Engenharia de Minas.8. Engenharia de Petróleo.

Conforme seu desempenho no vestibular, o aluno aprovado ingressará em uma de suas opções de escolha, dentre as três indicadas no ato da inscrição.

Além disso, é importante observar as seguintes peculiaridades do ingresso na Poli:a - A escolha da habilitação já no vestibular ocorre apenas para Engenharia de

Produção, Engenharia Mecatrônica e Engenharia de Petróleo (itens 1, 2 e 8 na relação acima).

b - Nos demais casos (itens 3 a 7 na relação acima), quando preencher a ficha de inscrição na Fuvest, os candidatos farão as suas escolhas conforme os grupos de habilitações de sua preferência.

c - Uma vez aprovados no vestibular, os candidatos ingressam na Poli e fazem o primeiro ano do ciclo básico, que é comum a todos os calouros da Escola.8

A forma de ingresso na Poli

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d - No final do primeiro ano, os alunos fazem sua opção pela área específica que querem seguir. É neste momento, por exemplo, que os 70 alunos ingressantes na opção 3 se dividem entre os 30 que cursarão Engenharia de Computação e os 40 que farão Engenharia Elétrica com ênfase em Computação. Ou que os 180 alunos que marcaram a opção 6 no vestibular vão agora se dividir entre os que farão Engenharia Civil (130 alunos) e os que se formarão em Engenharia Ambiental (50 alunos).

e - E como se dá a distribuição dos alunos a partir do início do segundo ano? Pela combinação de dois fatores: o interesse dos alunos numa determinada habilitação e os resultados de seu desempenho escolar. Assim, por exemplo, todos os alunos ingressantes na opção de curso 6 serão classificados pelo seu aproveitamento escolar ao final do primeiro ano e suas opções – Engenharia Civil ou Engenharia Ambiental – serão atendidas conforme essa ordem de classificação.

Veja, na página a seguir, uma figura que ilustra a maneira como estão organizadas as

A forma de ingresso na Poli

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Ingresso na Escola Politécnica da USP

10

750

180

5035

20

70

40

20

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60

35

35

35130

140 110

Ciclo básico

CivilAmbiental

MecânicaNaval

QuímicaMetalúrgicade Materiais

de Minas

Computação

Elétrica / Computação

Elétrica

Elétrica

Ambiental

Automação e Controle

Sistemas Eletrônicos

Telecomunicações

Energ. e Automação Elétrica

Civil

Mecânica

Materiais

Metalurgia

Minas

Química

Naval

2o e d

emai

s ano

s1o a

no

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11

30

40

60

70

70 7060

Ciclo básico

Computação

Elétrica / Computação

Mecatrônica Produção

Computação

Materiais

Opção FUVEST

Vagas

Habilitação

Cursos quadrimestrais

Ênfase

Metalurgia

Minas

Química

Mecatrônica

ProduçãoElétrica Comp.

10 Petróleo

Petróleo

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Engenharia CivilA Engenharia Civil é uma área do conhecimento que faz parte da vida de todo o ser humano. Para desenvolver suas atividades essenciais de sobrevivência, lazer, trabalho, locomoção, comunicação, dentre muitas outras, a pessoa necessita de espaços e equipamentos urbanos adequados à sua cultura e ao seu tempo, os quais são concebidos, planejados, projetados, construídos e operados por profissionais da Engenharia Civil.A viabilização de empreendimentos, como grandes estruturas, arranha-céus, conjuntos habitacionais, viadutos, rodovias, pontes, túneis, portos, plataformas oceânicas, aeroportos e outras, é parte do dia a dia do profissional Engenheiro Civil. Com sua criatividade e raciocínio lógico, ele vai transformando o meio ambiente, a paisagem urbana e a vida das pessoas, acompanhando e induzindo o seu desenvolvimento.Em um país onde muito ainda precisa ser edificado, a demanda por atividades próprias do Engenheiro Civil é atualmente intensa e crescente, sobretudo porque a Engenharia Civil é uma área essencial para o desenvolvimento de um meio ambiente sustentável, além de ser estratégica para o desenvolvimento da própria sociedade.

Engenharia Civil

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As transformações no meio ambiente causadas pelos empreendimentos de engenharia geram impactos positivos, sobretudo pelos benefícios sócio-econômicos decorrentes, e negativos, pelas alterações provocadas ao meio físico e social e pelos processos de poluição nos meios atmosférico, aquático e terrestre. Por meio da Engenharia Ambiental busca-se a capacitação profissional para a elaboração de Plano de Gestão Ambiental. Este plano consiste de um conjunto de medidas de ordem técnica e de procedimentos gerenciais, que visam assegurar que implantação, operação e desativação de um empreendimento sejam realizadas em conformidade com a legislação ambiental e outras diretrizes relevantes, a fim de minimizar os riscos ambientais e os impactos negativos, além de maximizar os positivos.A atividade nesta área tem sido cada vez mais crescente e necessária, com a atuação de equipes multidisciplinares, coordenadas por profissionais que tenham visão integrada de gestão, para que se possam desenvolver estes estudos da forma mais adequada, tanto em termos ambientais como econômicos.

Engenharia Ambiental

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Engenharia MecânicaA Engenharia Mecânica tem como objeto áreas do conhecimento em cinemática, dinâmica, materiais, termodinâmica, fluidos, energia, acústica e metodologia de projetos, entre outras.O Engenheiro Mecânico é essencial em setores industriais como automotivo, eletrodoméstico, construção de máquinas e equipamentos, naval e aeronáutica, para citar algumas.Ele está capacitado a trabalhar no projeto e desenvolvimento de novos produtos, nos processos de fabricação, na manutenção e na assistência técnica.Com a formação teórica, a utilização dos laboratórios e o contato com outras áreas, como a Economia, o estudante poderá ter uma vasta gama de opções de trabalho ou criar sua própria atividade profissional.

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Engenharia MecatrônicaAtualmente há vários avanços tecnológicos proporcionados pela microeletrônica e pela computação. Esses avanços podem ter uma grande contribuição para os sistemas produtivos e o cotidiano das pessoas, quando integrados à Engenharia Mecânica.Essa integração é a área de atuação do Engenheiro Mecatrônico, que trabalha em sistemas que coletam dados sobre as condições ambientais ou de operação do sistema mecânico, através de sensores eletrônicos, processam estes dados e geram ações de controle que atuam sobre o sistema.O Engenheiro Mecatrônico poderá aplicar seus conhecimentos na automação industrial e no desenvolvimento de sistemas mecânicos dos diversos setores da indústria ou ainda em áreas como medicina, bioengenharia, geração de energia, robótica e sistemas de manufatura.

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O curso de Engenharia de Produção lida com a interação de homens, materiais, equipamentos e processos, encarando-os como recursos para a realização da atividade produtiva. O curso dá ênfase às competências gerenciais e também trabalha com as habilitações tecnológicas.Compete à Engenharia de Produção o projeto, a implantação, a operação, a melhoria e a manutenção de sistemas de produção e distribuição de bens e serviços, envolvendo pessoas, materiais, máquinas, energia e informação.O curso da Escola Politécnica procura formar um engenheiro capaz de atuar em variadas situações de trabalho, exercendo um leque de funções profissionais que envolvam planejamento, coordenação e controle, possibilitando a aplicação dos conhecimentos em setores variados.

Engenharia de Produção

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Engenharia NavalA principal característica do Engenheiro Naval é o seu conhecimento abrangente e sistêmico para solucionar os problemas da indústria marítima de maneira integrada com as demais demandas da sociedade. A indústria marítima é ampla, pois compreende, por exemplo, projeto, construção e gerenciamento de grandes sistemas, como navios e plataformas marítimas, planejamento portuário e estudos de logística para o transporte marítimo.Para formar profissionais qualificados, o curso de Engenharia Naval da Escola Politécnica adotou uma estrutura curricular que privilegia a visão sistêmica, com formação sólida em ciências da engenharia, e ao mesmo tempo diversificada. O curso procura propiciar ao aluno sua inserção em diferentes contextos de aprendizado, que envolvem a interação com outras escolas de engenharia, principalmente do exterior, e a participação em eventos científicos e tecnológicos da comunidade naval e oceânica. A formação social do engenheiro, uma das vertentes do curso, é contemplada por meio de uma grade curricular flexível, com créditos optativos livres, estimulando o aluno a conduzir de forma responsável a sua formação, principalmente com disciplinas da área das ciências humanas.

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A Engenharia Química trata, em sua essência, de processos industriais nos quais a etapa mais importante envolve transformações químicas. Assim, o Engenheiro Químico é um profissional capacitado a executar, além dessa atividade fundamental, projetos, montagens e operação de indústrias químicas, e atuar em áreas correlatas tais como: manutenção, controle de qualidade, assistência técnica e outras.O principal campo de atuação do Engenheiro Químico é constituído pelas indústrias químicas. Em seu sentido mais amplo, a indústria química abrange, além da fabricação de produtos químicos propriamente ditos, os setores de petroquímica, tintas e pigmentos, detergentes, plásticos e borrachas, celulose e papel, cimento, fertilizantes, alimentos, fármacos, novos materiais, processos biotecnológicos etc.Outro campo importante de atuação do Engenheiro Químico é a preservação do meio ambiente, inclusive em campos não ligados diretamente à indústria química, como o tratamento e reciclagem de resíduos urbanos e industriais.

Engenharia Química

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Engenharia de MateriaisO campo de atuação do Engenheiro de Materiais abrange os materiais metálicos, poliméricos e cerâmicos, nos seus aspectos de caracterização das propriedades, fenomenologia e aplicações, assim como análise, criação e desenvolvimento de novos materiais.Ao lado do estudo dos materiais em si, é essencial o entendimento dos fundamentos dos processos de produção e fabricação, pilares da competitividade industrial. Os materiais são os meios com os quais os projetos de engenharia se realizam e, por isso, o Engenheiro de Materiais encontra campo de atuação na grande maioria dos ramos da Engenharia.Os estudantes do curso adquirem conhecimentos sobre matérias primas, processamento, caracterização, propriedades, estruturas e aplicações de materiais, com ênfase nas relações entre a microestrutura, o processamento, as propriedades e o conseqüente desempenho do material em serviço.

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Engenharia MetalúrgicaA atuação do Engenheiro Metalurgista estende-se da redução de minérios e produção primária de metais até o acabamento de peças e montagem de componentes. É atividade muito ligada às indústrias de base e ao setor metal-mecânico, mas o Engenheiro Metalurgista pode se inserir em praticamente qualquer segmento industrial como parte de equipes multidisciplinares, desenvolvendo projetos, na seleção de materiais e no controle de qualidade.A formação do Engenheiro Metalurgista cobre três campos: metalurgia extrativa (redução de minérios e refino de metais primários, destacando-se a fabricação do aço), metalurgia de transformação (processos para o uso industrial) e metalurgia física (tratamento das características do material). A Escola Politécnica oferece, no curso, a formação em físico-química, fenômenos de transporte de energia e massa e as relações entre processos de fabricação, microestrutura e propriedades.

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Engenharia de MinasA Engenharia de Minas é uma área pouco conhecida pela sociedade, porém essencial para sua existência pois 85% de toda a matéria prima usada pelo homem vem do reino mineral. A Engenharia de Minas busca descobrir, avaliar e extrair as substâncias minerais (ferro, alumínio, areia, pedra, água mineral, etc.) da natureza e transformá-las em bens úteis. Nas minas busca-se trabalhar de forma econômica, preocupando-se com a saúde e a segurança de seus trabalhadores e causando o mínimo impacto ambiental possível. Por esta razão, o Engenheiro de Minas também trabalha tratando resíduos, auxiliando na melhoria do meio ambiente.Os bens minerais são indispensáveis à vida do homem e à sua própria sobrevivência, evidenciando-se a grande importância da Engenharia de Minas em um país rico em recursos naturais como o Brasil.

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Engenharia de PetróleoA Engenharia de Petróleo trata da pesquisa (busca do petróleo ou prospecção), avaliação técnica e econômica da viabilidade de extração do petróleo, perfuração, operações de produção de petróleo, transporte e armazenagem. O Engenheiro de Petróleo trabalha em escritórios ou em campos petrolíferos, que hoje são encontrados desde em locais inóspitos, como nas regiões polares ou selvas, até em locais próximos às praias, como a extração em águas profundas, que representam cerca de 85% da produção brasileira, cujo principal estado produtor é o Rio de Janeiro.O profissional dessa área deverá tomar decisões associadas a operações com elevados custos, assumindo significativas responsabilidades individuais. O Engenheiro de Petróleo poderá atuar nas várias áreas da indústria petrolífera ou ainda em empresas de consultoria. O curso da Escola Politécnica abrange todas as etapas da carreira da Engenharia de Petróleo.

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Engenharia de Computação e Engenharia Elétrica

O Engenheiro formado na área de Computação tem atuação tanto no setor de eletrônica digital como no de Engenharia de Computação. As duas opções têm como objetivo desenvolver e aplicar técnicas para o aperfeiçoamento de computadores e equipamentos afins, além de construir sistemas de processamento de informações e buscar soluções de problemas com o uso de sistemas computacionais.O curso é estruturado de maneira que se possam transferir ao estudante conhecimentos técnico-científicos, que formam a base de suas futuras atividades, e as habilidades tecnológicas e administrativas que se mostrem essenciais ao seu trabalho. Esta abordagem forma um profissional capacitado a acompanhar os avanços tecnológicos com a flexibilidade necessária à assimilação de novas técnicas, cujo surgimento é muito freqüente nessa área.O Engenheiro formado na área de Computação está capacitado a atuar no ciclo completo de desenvolvimento de um sistema computacional, desde a sua especificação, passando por seu projeto, sua implementação e produção, sua instalação e finalmente sua manutenção.

Ênfase em Computação

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Engenharia Elétrica Ênfase em Energia e Automação Elétricas

O Engenheiro Eletricista com ênfase em Energia e Automação Elétricas é um profissional que se dedica a atividades relacionadas com sistemas elétricos, envolvendo aspectos de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, em várias áreas de aplicação. Este profissional tem uma área de ampla atuação, envolvendo os setores industrial, comercial, residencial e de transportes.O engenheiro desta ênfase recebe uma formação multidisciplinar, o que lhe possibilita atuar como um profissional de visão abrangente, abordando aspectos sociais, ambientais, econômicos e principalmente tecnológicos. Observando esses aspectos, seu objetivo será sempre o de garantir a utilização dos recursos energéticos de forma racional.A atuação desse engenheiro se dá em diversas áreas, como projeto, análise, planejamento estratégico, pesquisa, desenvolvimento, aplicação de novas tecnologias e automação de processos industriais e de sistemas elétricos.O profissional com essa formação pode atuar em indústrias, empresas estatais e concessionárias do setor energético, empresas de desenvolvimento de projetos e de consultoria, órgãos de governo, agências reguladoras, centros de pesquisa e universidades.

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Engenharia Elétrica Ênfase em Automação e Controle

O Engenheiro desta especialidade estuda teorias de controle avançado, controle de processos industriais, robótica e automação de manufatura, e modelos matemáticos aplicados a finanças, à biologia e outras áreas.O curso da Escola Politécnica fornece uma sólida formação na área de controle. O estudante aprende a pensar de forma sistêmica, definindo bem um problema, facilitando a busca por soluções. O curso é de formação e não de informação, de modo que o engenheiro acompanha a evolução das soluções tecnológicas existentes.Essa é uma área em constante aperfeiçoamento, sempre junto com as tecnologias mais modernas. Suas técnicas podem ser aplicadas em muitas áreas, como controle de processos industriais, geração e distribuição de energia elétrica, sistemas de transporte e automação predial, entre outras.

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Engenharia Elétrica Ênfase em Telecomunicações

O Engenheiro Eletricista com especialização em Telecomunicações pode atuar nas mais diversas áreas, incluindo planejamento, projeto, desenvolvimento e implantação de sistemas e redes de comunicação. Mais especificamente, a atividade em telecomunicações engloba: sistemas telefônicos, comunicações via satélite, TV digital, antenas, processamento digital de sinais de áudio e imagem, comunicações ópticas, radar, sistemas de navegação de aeronaves, Internet, redes Wi-Fi, entre outras.O curso de Engenharia Elétrica com ênfase em Telecomunicações é composto por disciplinas específicas, que abordam os temas citados acima, complementadas por disciplinas das áreas de computação e de sistemas eletrônicos.O futuro engenheiro recebe uma sólida formação em assuntos fundamentais, como eletromagnetismo, processos estocásticos, comunicações digitas e processamento de sinais.

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Engenharia Elétrica Ênfase em Sistemas Eletrônicos

O Engenheiro Eletricista com especialização em Sistemas Eletrônicos recebe uma formação para ser um engenheiro com perfil mais generalista. A ênfase é formada por disciplinas básicas das áreas de computação, microeletrônica, comunicações, controle, energia e automação, que ao final do curso possibilitarão ao aluno conceber sistemas com razoável complexidade de forma discreta ou em um único circuito integrado (chip). Os engenheiros formados em sistemas eletrônicos têm conhecimentos básicos para atuar em diversas áreas, como no desenvolvimento de micro e nanossistemas, de sensores e microssistemas; no processamento de sinais e de sistemas de computação (hardware e software), e na realização de projetos de sistemas integrados e sistemas de informação, incluindo a área de TV digital. O profissional poderá atuar em empresas nacionais ou multinacionais, públicas ou privadas.

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ESCOLA POLITÉCNICA DA USP

Av. Prof. Luciano Gualberto, trav. 3, nº 380Ed. Eng. Mário Covas Juniorwww.poli.usp.bre-mail: [email protected](11) 3091-6030

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