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FOLHA DE IT FOLHA DE IT FOLHA DE IT FOLHA DE IT FOLHA DE IT APE APE APE APE APE TININGA TININGA TININGA TININGA TININGA ANO XLIll Nº 6.405 Diretora-Proprietária Benedita Rosely Salem Cerqueira E-mail: [email protected] homepage: www.folhadeitapetininga.com.br Itapetininga, terça-feira 2 de julho de 2013 Com Itapetininga e Região 44 Anos 44 Anos 44 Anos 44 Anos 44 Anos Desde ontem, 1º de julho, o Banco Central do Brasil colocou em vigor uma reso- lução que determina novas regras de serviços bancários. O objetivo da medida é faci- litar a comparação entre as tarifas cobradas pelas institui- ções financeiras, com três novos pacotes padronizados de tarifas para contas de de- pósito. Segundo a Fundação Pro- con-SP, os pacotes oferece- rão um número igual de ser- viços bancários (fornecimen- to de cheques, número de Novas regras para taxas em serviços bancários passaram a vigorar ontem saques, extratos e transferên- cias por DOC e TED, entre outros) e os valores a serem cobrados pelos pacotes serão definidos pelos bancos. O cliente não será obriga- do a aderir a um dos pacotes se não quiser, por isso, o ban- co também terá que deixar claro as condições do pacote que o cliente pretende contra- tar e as diferenças para os demais. O consumidor pode- rá pagar separadamente por apenas um serviço ou optar pelos serviços essenciais gra- tuitos. Representantes das prefeituras da região estiveram nesta quarta-feira, 19 de junho, na sede da Investe São Paulo na capital paulista, para participar da 14ª Ação institucional e capacitação para atração de investimentos. Com a participação da secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, à qual a Investe SP é vinculada, e da Agência de Fomento Paulista, a Desenvolve SP, o objetivo era discutir, junto a representantes das prefeituras, as melhores maneiras de atrair novos negócios e atender o investidor. Prefeituras da região participam de capacitação sobre atração de investimentos na Investe SP Até a próxima 6ª feira, 5 de julho, estarão abertas as inscrições para estudan- tes regularmente matricula- dos ou com matrícula tran- cada em cursos de Educa- ção Profissional Técnica de Nível Médio, ao egresso de curso de Educação Profis- sional Técnica de Nível Médio,aos portadores de diplomas de educação superior,candidatos com matrícula trancada em cur- sos superiores, bem como concluintes de cursos de formação social e continuada(FIC) com car- ga horária igual ou superior a 160 hs. e pertencentes ao mesmo eixo tecnológico do A Associação Cultural e Esportiva de Itapetininga (ACIAI), no próximo domin- go, 7, entre 12 e 17 horas em seu Kaikan, km.168 da Rodovia “Raposo Tavares”, promoverá a 20ª Festa da Cerejeira,uma das mais aguardadas e tradicionais promoções da laboriosa co- lônia japonesa do município. Os festejos em louvor à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro,iniciados dia 27 de junho,na Igreja da Padroei- ra, de Vilas Barth e São José, serão encerrados no próxi- mo sábado,dia 6. Hoje, dia 2, a programa- ção terá missa às 19h30,com o tema “Eu vos saúdo,Ó Vir- gem Fiel”,sendo celebrante o Pe.Gracélio, da Paróquia São João Batista,com liturgia a cargo da Comunidade N.Srª das Graças,do Jardim Co- lombo. Amanhã, dia 3,às 19h30, missa com o tema O Tribunal do Juri da comarca de Itapetininga,na atual 3ª Reunião Periódica do ano, terá sessão no pró- ximo dia 15,a partir das 13 horas. Na oportunidade, será julgado o processo- crime nº 7/12, de homicí- dio qualificado e furto sim- ples. O crime ocorreu no dia 18 de novembro de 2011, no Jardim Vieira de Até 6ª feira,inscrições para vagas ociosas nos cursos do IFSP curso pleiteado pelo candi- dato no IFSP. A inscrição será validada mediante o preenchimento da Ficha de Inscrição e recebi- mento da documentação pela Coordenadoria de Registros Escolares(CRE) do IFSP- Campus Itapetininga.O can- didato deverá se inscrever em apenas um curso ofertado,com encerramento dia 5, 6ª feira, das 9 às 21 hs. na secretaria do campus Itapetininga, à Av.João Olimpio de Oliveira,1561,Vila Asem,proximidades do Recin- to da Expo-Agro. Mais infor- mações : tel(15)- 3376-9939 e do site WWW.ifsp.edu.br/ita- petininga. Dia 6 terminará a Festa de N.Srª do Perpétuo Socorro “Eu vos saúdo , Ó Saúde dos enfermos”,sendo cele- brante o Mons.Mário D.Sampaio, da Paróquia N.Srª das Estrelas,com a liturgia a cargo da Comuni- dade N.Srª Aparecida,da Vila Camarão e Jardim 4L.Após os atos litúrgicos, tem lugar a quermesse com barracas de comes e bebes, música,atrações e entrete- nimentos. Os fiéis e povo em geral são convidados pela comissão de festeiros e pelo pároco, Pe.Reinaldo Machado Ramos. Tribunal do Juri terá sessão no próximo dia 15 Domingo a 20ª Festa da Cerejeira na ACIAI Além da cozinha típica ori- ental, outros comes e bebes nacionais. Estandes comerci- ais, danças folclóricas e en- tretenimentos fazem parte da festa, cuja entrada é franca, mas solicita-se a doação de l kg de alimento não perecível para o estacionamento, cola- borando com o Fundo Social de Solidariedade. Moraes, em nossa cidade, figurando como réu (pre- so) S.N.S.,sendo vítima, gol- peada a faca, F.D.M. O réu terá como defensor nomea- do o advogado dr. Claudi- onor Teixeira. A sessão terá na presidência o MM.Juiz dr.Elias Junior de Aguiar Bezerra, atuando na Promo- toria o dr.Leandro Conte De Benedicto.

Folha 02/07/2013

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FOLHA DE ITAPETININGA Terça-feira 2 de julho de 2013 página 1Edição nº 6.405FOLHA DE ITFOLHA DE ITFOLHA DE ITFOLHA DE ITFOLHA DE ITAPEAPEAPEAPEAPETININGATININGATININGATININGATININGAANO XLIll Nº 6.405 Diretora-Proprietária Benedita Rosely Salem Cerqueira

E-mail: [email protected]: www.folhadeitapetininga.com.brItapetininga, terça-feira 2 de julho de 2013 C

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Desde ontem, 1º de julho,o Banco Central do Brasilcolocou em vigor uma reso-lução que determina novasregras de serviços bancários.O objetivo da medida é faci-litar a comparação entre astarifas cobradas pelas institui-ções financeiras, com trêsnovos pacotes padronizadosde tarifas para contas de de-pósito.

Segundo a Fundação Pro-con-SP, os pacotes oferece-rão um número igual de ser-viços bancários (fornecimen-to de cheques, número de

Novas regras para taxas em serviçosbancários passaram a vigorar ontem

saques, extratos e transferên-cias por DOC e TED, entreoutros) e os valores a seremcobrados pelos pacotes serãodefinidos pelos bancos.

O cliente não será obriga-do a aderir a um dos pacotesse não quiser, por isso, o ban-co também terá que deixarclaro as condições do pacoteque o cliente pretende contra-tar e as diferenças para osdemais. O consumidor pode-rá pagar separadamente porapenas um serviço ou optarpelos serviços essenciais gra-tuitos.

Representantes das prefeituras da região estiveram nesta quarta-feira, 19 de junho, na sede da Investe São Paulo nacapital paulista, para participar da 14ª Ação institucional e capacitação para atração de investimentos. Com a participação dasecretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, à qual a Investe SP é vinculada, e da Agência de FomentoPaulista, a Desenvolve SP, o objetivo era discutir, junto a representantes das prefeituras, as melhores maneiras de atrair novosnegócios e atender o investidor.

Prefeituras da região participamde capacitação sobre atração de

investimentos na Investe SP

Até a próxima 6ª feira,5 de julho, estarão abertasas inscrições para estudan-tes regularmente matricula-dos ou com matrícula tran-cada em cursos de Educa-ção Profissional Técnica deNível Médio, ao egresso decurso de Educação Profis-sional Técnica de NívelMédio,aos portadores dediplomas de educaçãosuperior,candidatos commatrícula trancada em cur-sos superiores, bem comoconcluintes de cursos deformação social econtinuada(FIC) com car-ga horária igual ou superiora 160 hs. e pertencentes aomesmo eixo tecnológico do

A Associação Cultural eEsportiva de Itapetininga(ACIAI), no próximo domin-go, 7, entre 12 e 17 horasem seu Kaikan, km.168 daRodovia “Raposo Tavares”,promoverá a 20ª Festa daCerejeira,uma das maisaguardadas e tradicionaispromoções da laboriosa co-lônia japonesa do município.

Os festejos em louvor àNossa Senhora do PerpétuoSocorro,iniciados dia 27 dejunho,na Igreja da Padroei-ra, de Vilas Barth e São José,serão encerrados no próxi-mo sábado,dia 6.

Hoje, dia 2, a programa-ção terá missa às 19h30,como tema “Eu vos saúdo,Ó Vir-gem Fiel”,sendo celebrante oPe.Gracélio, da Paróquia SãoJoão Batista,com liturgia acargo da Comunidade N.Srªdas Graças,do Jardim Co-lombo. Amanhã, dia 3,às19h30, missa com o tema

O Tribunal do Juri dacomarca de Itapetininga,naatual 3ª Reunião Periódicado ano, terá sessão no pró-ximo dia 15,a partir das 13horas. Na oportunidade,será julgado o processo-crime nº 7/12, de homicí-dio qualificado e furto sim-ples. O crime ocorreu nodia 18 de novembro de2011, no Jardim Vieira de

Até 6ª feira,inscriçõespara vagas ociosas nos

cursos do IFSP

curso pleiteado pelo candi-dato no IFSP.

A inscrição será validadamediante o preenchimento daFicha de Inscrição e recebi-mento da documentação pelaCoordenadoria de RegistrosEscolares(CRE) do IFSP-Campus Itapetininga.O can-didato deverá se inscrever emapenas um curso ofertado,comencerramento dia 5, 6ª feira,das 9 às 21 hs. na secretariado campus Itapetininga, àAv.João Olimpio deO l i v e i r a , 1 5 6 1 , V i l aAsem,proximidades do Recin-to da Expo-Agro. Mais infor-mações : tel(15)- 3376-9939 edo site WWW.ifsp.edu.br/ita-petininga.

Dia 6 terminará aFesta de N.Srª doPerpétuo Socorro

“Eu vos saúdo , Ó Saúdedos enfermos”,sendo cele-brante o Mons.MárioD.Sampaio, da ParóquiaN.Srª das Estrelas,com aliturgia a cargo da Comuni-dade N.Srª Aparecida,daVila Camarão e Jardim4L.Após os atos litúrgicos,tem lugar a quermesse combarracas de comes e bebes,música,atrações e entrete-nimentos. Os fiéis e povoem geral são convidadospela comissão de festeirose pelo pároco, Pe.ReinaldoMachado Ramos.

Tribunal do Juriterá sessão no

próximo dia 15

Domingo a 20ªFesta da

Cerejeira na ACIAI

Além da cozinha típica ori-ental, outros comes e bebesnacionais. Estandes comerci-ais, danças folclóricas e en-tretenimentos fazem parte dafesta, cuja entrada é franca,mas solicita-se a doação de lkg de alimento não perecívelpara o estacionamento, cola-borando com o Fundo Socialde Solidariedade.

Moraes, em nossa cidade,figurando como réu (pre-so) S.N.S.,sendo vítima, gol-peada a faca, F.D.M. O réuterá como defensor nomea-do o advogado dr. Claudi-onor Teixeira. A sessão terána presidência o MM.Juizdr.Elias Junior de AguiarBezerra, atuando na Promo-toria o dr.Leandro Conte DeBenedicto.

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FOLHA DE ITAPETININGA Terça-feira 2 de julho de 2013página 2 Edição nº 6.405

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Dirceu de Campos, Dr. Bastos, Dr. Jorge Paunovic, Joel Franco, José Raimundo Cor-reia, Manoel Silvério, Marcos Cintra, Mauro M. Leonel, Waldomiro B. Carvalho.

A redação nao se reponsabiliza pelos conceitos e artigos assinados.Fica esclarecido que os colaboradores com colunas assinadas não tem vínculoempregatício com a Editora Folha de Itapetininga Ltda, exceto os que tiveremcontrato assinado com a mesma.

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O Brasil é um país oti-mista e esse reconheci-mento que nos é credita-do por estrangeiros queaqui aportam - a turismoou a negócios - não teriacomo passar despercebi-do sequer nos investimen-tos dedicados à Copa de2014. Os estádios ManéGarrincha, Maracanã eMineirão - estando as duasprimeiras entre as obrasmais dispendiosas dos úl-timos quatro torneiosmundiais - são exemplosde otimismo com gastoaquém do efetivamenteexigido nas construções.O trio grandalhão tem cus-to por assento de, respec-tivamente, US$ 8.830,US$ 7.730 e US$ 5.512.Onde não houve otimismona estimativa de custos,houve superestimação dosbenefícios a serem pro-porcionados pela Copa:investimentos comple-mentares nas infraestrutu-ras urbanas, estímulo àeconomia pelo aumentodo turismo, melhoria daimagem internacional dopaís.

Os dois consultores-legislativos do Senado Fe-deral, Marcos Mendes eAlexandre Guimarães, res-ponsáveis pelo estudo"Quanto custa um estádiode futebol? Ou: ainda te-mos tempo de economizar42 maracanãs" publicadopelo Instituto Braudel deEconomia, afirmam que adiferença entre benefíciose custos tornou-se "doura-damente positiva" com al-guns estádios tendo seucusto subestimado e oevento como um todo ten-do benefícios superesti-mados.

"Igualmente otimistafoi o argumento adicionalde que parte substantivados investimentos seriafeita pela iniciativa priva-da, não onerando o Erário.Na prática, mesmo nosprojetos contratados sob aforma de parceria público-privadas (PPP), há signifi-cativos recursos públicosenvolvidos, com participa-ção direta dos governosestaduais no financiamen-to das obras, no financia-mento subsidiado via BN-DES, que, em última ins-

Estádios do Brasil são os mais carostância, obtém seus recur-sos por meio de receitastributárias federais e detransferências do TesouroFederal", afirmam os pes-quisadores.

Os custos que envol-vem os estádios da Copa noBrasil não estão limitadosàs obras. Também foi su-perestimada a capacidadede planejamento e execu-ção do setor público bra-sileiro. E as manifestaçõespopulares, com início naprimeira semana de junhoem São Paulo contra o au-mento de 20 centavos natarifa de ônibus, tambémmiraram este ponto - o le-gado da Copa.

"Em vez de mais e me-lhores meios de transpor-tes e equipamentos urba-nos, a Copa deixará comolegado um conjunto de es-tádios que implicarão cus-tos de manutenção. Mes-mo os que estão contrata-dos sob a forma de PPPvão requerer participaçãopública em sua manuten-ção. Muitos estádios nãovão gerar receita suficien-te para cobrir tais custos",explicam os pesquisado-res. Eles citam comoexemplo o Saporo Dome,do Japão, o estádio maiscaro entre os construídosnas últimas quatro Copas -intensamente utilizado elucrativo, onde ocorremcompetições de esqui, jo-gos de baseball e de fute-bol. "Já o Mané Garrincha[o quarto estádio maiscaro] tem poucas possibi-lidades de utilização apósa Copa, dada a fragilidadeda liga brasiliense de fute-bol e a baixa flexibilidadedo estádio para receberoutros tipos de eventos",avaliam os consultores.

Os gastos já ocorreram,mas a dupla de especialis-tas considera que a popu-lação brasileira ainda temcomo tirar proveito da ex-periência. "As instituiçõespúblicas e privadas [TCU,Ministério Público, co-missões temáticas doCongresso, associaçõesde classe, imprensa e asONGs] precisam tomarconsciência da existênciado "viés de otimismo" e da"deturpação estratégica"

[que envolve obras e even-tos de tal dimensão]. Cadavez que um planejador pú-blico apresentar um proje-to de alto custo, é precisoquestionar as estimativasde custos e benefícios quesão apresentadas", alertam.Outra lição fundamental aser aprendida pelos brasi-leiros, insistem, é de queé fundamental elencar osinvestimentos por ordemde prioridade. Não é pos-sível fazer tudo ao mesmotempo, ainda mais com arestrição fiscal e a baixacapacidade de planejamen-to e execução do setor pú-blico.

"O governo, ainda queconte com a participaçãoda iniciativa privada, nãoconsegue, ao mesmo tem-po, construir estádios, am-pliar metrôs, redesenharcorredores de ônibus, am-pliar o saneamento básico,construir hospitais ouaperfeiçoar a educação. Éimperioso ter uma lista deprioridades", afirmam osconsultores do Senado.

Há atualmente no Bra-sil um projeto de engenha-ria que tem toda pinta de,assim como os estádios daCopa, ser um caso clássi-co de baixa prioridade as-sociada à superestimativade retorno econômico-so-cial. É o trem-bala, que li-gará o Rio a São Paulo. Oprojeto não é prioritárioporque será um meio detransporte de luxo, compassagens caras, destinadoa transportar pessoas derenda alta entre Rio e SãoPaulo", afirmam os pesqui-sadores.

Mendes e Guimarãesdetalham, no estudo sobrecusto dos estádios, quemesmo antes do início dasobras do trem-bala, a esti-mativa de custo já pulou deR$ 18 bilhões para R$35,6 bilhões - a preços de2008, segundo autorida-des. Esse valor corrigidopelo INCC salta a R$ 50bilhões. "Essa é a estima-tiva oficial, provavelmen-te subestimada que apon-tam indícios de viés de oti-mismo e deturpação estra-tégica nesse projeto cujaexecução é calculada hojeem 42 Maracanãs!"

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FOLHA DE ITAPETININGA Terça-feira 2 de julho de 2013 página 3Edição nº 6.405

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A Academia de Polícia “DrCoriolano Nogueira Cobra”(Acadepol) abre inscrições,no período de 1 a 31 de julhode 2013, para o “VI Cursode Especialização em PolíciaJudiciária e Sistema de Justi-ça Criminal”, em nível de Pós-Graduação “lato sensu”.

O curso oferece 40 vagase tem como público-alvo por-tadores de certificado de cur-so superior oficialmente reco-nhecido e que integrem quais-quer das carreiras da PolíciaCivil, Polícia Federal, Corpode Bombeiros Militar, PolíciaMilitar, Secretaria da Adminis-tração Penitenciária, Ministé-

O secretário da Segu-rança Pública, FernandoGrella Vieira, recebeu re-presentantes de centrais egrupos sindicais, na manhãdesta segunda-feira (1º),no gabinete da Secretariada Segurança Públ ica(SSP), no centro da Capi-tal. O encontro foi paratratar sobre as manifesta-ções que acontecerão nodia 11.

Junto com o comandan-te geral da Polícia Militar,coronel Benedito RobertoMeira, Grella se reuniucom o presidente e o te-

As polícias Civil e Mi-litar apreenderam 833quilos de maconha, às14h30 de domingo (30),na Estrada MunicipalDouradão, na cidade deBernardino de Campos,distante 325 quilômetrosda Capital. As investiga-ções prosseguem para alocalização dos suspei-tos.

Um segurança, de 48anos, contou que viu cer-ca de qua t ro pessoasdentro um carro estacio-nado, próximo ao portãoprincipal da penitenciáriada cidade, que está emconstrução. Segundo ele,o Monza cinza ficou pa-rado por mais ou menoscinco minutos e, em se-guida, saiu.

Na área, em meio a umcanavial, o segurança en-controu diversos sacos epacotes. Ele chamou umtécnico em segurança dotrabalho, de 41, que dis-se que o material pareciaentorpecente. Em segui-da, chamaram a polícia.

Policiais civis da Dele-gacia de Bernardino deCampos, acompanhadosde policiais militares da2ª Cia do 31º Batalhão

Acadepol abre inscriçõespara curso de pós-graduação

rio Público, Poder Judiciário,Defensoria Pública, Procura-doria Geral do Estado e guar-das municipais, bem comoaqueles que, com idêntica ti-tulação acadêmica, compro-vem interesse na área de Se-gurança Pública e Sistema deJustiça Criminal.

A carga horária é de 440h/aula, incluindo atividadesdidáticas presenciais em clas-se, orientação, pesquisa e re-dação de trabalho de conclu-são de curso, com duração detrês semestres de aulas pre-senciais e um semestre adici-onal para orientação e reda-ção do trabalho monográfico

de conclusão de concurso.A seleção dos candidatos

para as 40 vagas consistirá deanálise de currículo e de entre-vista pessoal individual.

As inscrições serão recebi-das das 9 às 19 horas, nos diasúteis, exclusivamente na Secre-taria do Centro de EstudosSuperiores da Polícia Civil“Prof. Maurício Henrique Gui-marães Pereira”, da Academiade Polícia, na Praça ProfessorReynaldo Porchat, 219, Cida-de Universitária, São Paulo –SP, CEP 05508-100 (ala “A”,sala 9A). Mais informaçõespelos telefones: (11)3468-3361 ou 3468-3365.

Grella e centrais sindicais falamsobre as manifestações

soureiro da Força Sindi-cal, Paulo Pereira da Sil-va e Luiz Motta, respec-tivamente. Também parti-ciparam o presidente daUnião Geral dos Traba-lhadores (UGT), RicardoPatah, e o executivo na-cional da Central Sindicale Popular (CSP – Conlu-tas), Atena Goras.

O encontro serviu paraque os sindicalistas e aPolícia Militar reforcem odiálogo que permitirá ga-rantir a segurança dosmanifestantes e de toda apopulação durante as ma-

nifestações.“Nós temos essa preo-

cupação com as centrais,para trazer as informaçõesaqui para a secretaria epara o Comando Geral daPM. Isso se alinha com avisão do secretário e docomandante geral, que nãoé de proibir os protestos,mas sim de permitir que fa-çamos uma manifestaçãopacífica e tranquila”, dissePaulo Pereira.

As centrais sindicais sedispuseram a encaminharos locais e trajetos daspasseatas à Polícia Militar.

Polícias apreendem 833 quilosde maconha no interior de SP

de Polícia Militar do In-terior (BPM/I), chega-rem ao local e apreende-ram a droga.

A substância foi enca-minha à perícia do Insti-tuto de Criminalística

(IC), que constatou 833quilos de maconha.

A ocorrência foi regis-trada como drogas semautorização ou em desa-cordo. A Polícia Civilapura o caso.

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FOLHA DE ITAPETININGA Terça-feira 2 de julho de 2013página 4 Edição nº 6.405

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Com a falta de entendi-mento para prorrogar oatual acordo automotivoentre Brasil e Argentina, olivre-comércio de automó-veis entra em vigor hoje, in-forma o governo brasileiro.Buenos Aires havia solicita-do revisão do acordo, comregras mais protecionistas,mas a proposta apresenta-da aos negociadores brasi-leiros foi rejeitada.

A expectativa é de queum entendimento possa seralcançado entre as presi-dentes Dilma Rousseff eCristina Kirchner no dia 12de julho, durante a reuniãode cúpula do Mercosul, emMontevidéu.

Até um novo acerto,vale o que está previsto noregime atual, que é a entra-da do livre comércio bila-teral em 1.? de julho. Opedido de adiamento haviasido feito pela Argentina.Por isso, havia expectativade prorrogação do acordoautomotivo atual até o fimdas negociações de novosparâmetros.

Segundo os negociado-res brasileiros, o livre-co-mércio não deve mudar ofluxo de vendas de veículosentre os dois países. Issoporque o atual volume deexportações de ambos oslados não atinge a cota es-tipulada para a venda de au-tomóveis sem cobrança de

O esforço do governo paramostrar que está comprometi-do com o equilíbrio das contaspúblicas ainda não foi suficientepara melhorar a percepção dosanalistas sobre a economia.Especialistas afirmam que nãobasta apenas o ministro da Fa-zenda, Guido Mantega, ter co-meçado a falar claramente qualserá o superávit primário (eco-nomia para o pagamento dejuros da dívida pública) de 2013ou afirmar que novas desone-rações serão compensadaspara não prejudicar o lado fis-cal. É precisar fazer algo con-cretamente.

Em entrevista ao GLOBO,Mantega assegurou que qual-quer renúncia adicional terácomo contrapartida um cortede gastos de custeio ou umaumento de outros tributos. Navisão de especialistas, é preci-so fazer logo mudanças na po-lítica fiscal. O economista daconsultoria Tendências FelipeSalto afirma que a estratégiautilizada pelo governo para fe-char as contas, como o abati-mento de despesas com inves-timentos e desonerações dameta de superávit primário oua antecipação cada vez maiorde dividendos de estatais, pre-judicam a credibilidade do paíse precisam acabar.

- Como o governo fez umasérie de medidas equivocadas,o quadro não vai se reverterapenas no gogó. É precisomudar a Lei de Diretrizes Or-çamentárias (LDO), mostran-do que a meta de primário éoutra. Também é preciso aban-donar manobras como o abati-

Brasil e Argentina têm livre-comérciode automóveis, por poucos dias

Imposto de Importação.Regime. O acordo em

vigor criou o chamado re-gime flex, pelo qual o Bra-sil pode exportar até US$1,95 em produtos auto-motivos para cada US$ 1que importa da Argentina.Acima desse limite, as ex-portações seriam tributa-das. Como o volume devendas não atinge os va-lores fixados para acionaro flex, a expectativa é queo livre-comércio não te-nha efeito sobre as ven-das no curto período deduração.

Na proposta encami-nhada ao Brasil, os argen-tinos querem reduzir oporcentual o flex para au-mentar a fabricação deautopeças localmente. AArgentina tenta mudar asnormas da política auto-motiva brasileira (Inova-rAuto) para que parte dasetapas produtivas exigi-das no programa sejaobrigatoriamente realiza-da no Mercosul e nãoapenas no Brasil.

Um acordo automotivoentre os países é neces-sário para isentar os pro-dutos de tarifa de impor-tação porque o setor nãofaz parte das regras de li-vre-comércio fixadas peloMercosul.

Monitoramento. Alémde rejeitar o livre-comér-

cio, a Argentina quer mo-nitorar as exportações eimportações no setor indi-vidualmente, por empresa,o que gerou reação tantono governo quanto no se-tor produtivo brasileiro. Oacordo foi apresentado nofim do ano passado pelogoverno argentino ao Mi-nistério do Desenvolvi-mento, Indústria e Comér-cio Exterior (MDIC), con-forme antecipou o Broad-cast, serviço em temporeal da Agência Estado.

A balança comercial bi-lateral do setor automoti-vo é superavitária para oBrasil, mas o maior dese-quilíbrio está justamenteem autopeças. Em 2012,por exemplo, o Brasil teveum superávi t de US$

1,019 bilhão no comércioautomotivo com a Argenti-na, mas somente no seg-mento de autopeças, o sal-do foi positivo para o ladobrasileiro em US$ 2,585bilhões.

A Argentina já reveloutambém que quer aumentarpara 35% a tarifa externacomum (TEC) para auto-peças, hoje entre 16% e18%. A TEC é o impostode importação cobradopelo Mercosul sobre im-portações de nações forado bloco.

Uma fonte do setor au-tomotivo brasileiro disseque ascondições colocadaspela Argentina trazem maisrigidez, mais controle emais restrições ao

comércio bilateral. O

governo brasileiro tem tra-tado o assunto com discri-ção para não abrir mais umponto de atrito com o par-ceiro do Mercosul, mas osnegociadores admitem queo clima de negociação nãoé amigável.

Para lembrarAcordo vigora desde

2008O atual acordo auto-

motivo entre Brasil e Ar-gentina entrou em vigor emjulho de 2008. Estabeleceque para cada US$ 1 emveículos e peças importa-dos da Argentina, o Brasilpode exportar US$ 1,95sem Imposto de Importa-ção que, para países defora do Mercosul é de35%.

Pelo acerto inicial, a

partir de 1º de julho de2013 deveria entrar em vi-gor o livre comércio entreos dois países. Mas, comovem ocorrendo nos últimosanos, às vésperas da me-dida entrar em vigor o go-verno argentino semprecolocam entraves.

O que deve prevaleceré a prorrogação do atualacordo, por prazo de 12 a18 meses, quando entãohaverá nova tentativa de seaplicar o livre comércio.

As reuniões para defi-nir a prorrogação das re-gras estavam previstaspara o segundo semestrede 2012, mas a agendavem sendo atrasada. Semuma definição, o livre co-mércio vai valer por pou-cos dias.

Após fala de Mantega, especialistascobram medidas fiscais do governo

mento de gastos do PAC edesonerações da meta - afir-ma Salto.

A meta oficial de primáriode 2013 prevista na LDO éequivalente a 3,1% do Pro-duto Interno Bruto (PIB). Noentanto, diante da dificulda-de de fechar as contas, Man-tega já anunciou que vai aba-ter do resultado R$ 45,2 bi-lhões com desonerações einvestimentos, o que deixaráa meta em 2,3% do PIB.

Gastos muito elevadosSalto afirmou ainda que o

governo elevou demais seusgastos e por isso vem preci-sando utilizar cada vez maisdividendos de estatais parareforçar as receitas. Ele lem-bra que o Tesouro Nacionaltem emitido cada vez mais tí-tulos a um custo elevado parareforçar o capital de bancospúblicos, que depois precisampagar dividendos à União.

- O governo sempre utili-zou dividendos no primário,mas agora essa receita che-

ga a R$ 30 bilhões (por ano).Isso afeta a credibilidade - dis-se Salto.

O especialista em contaspública Mansueto Almeida, doInstituto de Pesquisa Econô-mica Aplicada (Ipea), defen-de que o governo lance umplano de longo prazo mostran-do em quanto tempo pretendechegar ao déficit nominal zero(que se dá quando o governoconsegue pagar todas as suasdespesas incluindo os juros dadívida pública). Mantega jáafirmou que esse resultadopode ser atingido em algunsanos, mas não se comprome-teu com prazos.

- Um plano com prazopara se atingir o déficit no-minal zero, devidamente

aprovado pelo Congresso,seria um sinal concreto decompromisso com o equilí-brio das contas - afirmaMansueto, acrescentando: -

Acredito que o governoestá, de fato, preocupadocom a política fiscal, masele se colocou numa situa-ção difícil, pois fez desone-

rações demais e tem des-pesas de custeio difíceis decortar. Eu ainda não vi ne-nhum sinal concreto de mu-dança.

Page 5: Folha 02/07/2013

FOLHA DE ITAPETININGA Terça-feira 2 de julho de 2013 página 5Edição nº 6.404

DESPDESPDESPDESPDESPACHANTE POLICIALACHANTE POLICIALACHANTE POLICIALACHANTE POLICIALACHANTE POLICIALCompetência e RCompetência e RCompetência e RCompetência e RCompetência e Responsaesponsaesponsaesponsaesponsabilidadebilidadebilidadebilidadebilidade

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No mesmo dia em quefoi divulgada pesquisa Da-tafolha mostrando que apreferência pela presiden-te Dilma Rousseff naseleições de 2014 caiu 21pontos e que ela não ven-ceria no primeiro turno, oex-presidente Luiz InácioLula da Silva voltou a des-cartar a Presidência e afir-mar que Dilma será suacandidata.

"Dilma é a minha can-didata", diz Lula

Em meio à queda depopularidade de 27 pontospercentuais da presidenteDilma Rousseff em trêssemanas (Datafolha), oex-presidente Luiz InácioLula da Silva voltou a afir-mar que não disputará aPresidência em 2014 edisse que Dilma será suacandidata. Em sua primei-ra entrevista depois dosprotestos que levaram mi-lhares de pessoas às ruas- e fez com que a popula-ridade de Dilma despen-casse - Lula afirmou aoValor Pro, serviço de no-tícias em tempo real doValor, que as manifesta-ções são normais em umademocracia e provam quea sociedade brasileira vivecomo uma "metamorfoseambulante".

Lula defendeu sua su-cessora e afirmou que apresidente não demorou

Lula descarta disputar Presidênciapara ouvir as vozes da rua.A pesquisa Datafolha di-vulgada no sábado mos-trou que Dilma tambémperdeu intenção de votose caiu de 51% para 30%.A mesma pesquisa mos-trou que Lula teria melhordesempenho que Dilma naeleição presidencial de2014.

O ex-presidente evitoufalar sobre a proposta deplebiscito para a realiza-ção de uma reforma poli-tica. O petista disse ape-nas que a proposta seráimplementada, mas afir-mou que não sabe comoisso será feito.

As declarações foramdadas no fim da tarde deontem, depois de partici-par do primeiro dia do en-contro "Novas abordagensunificadas para erradicar afome na África", promovi-do pelo Instituto Lula,pela União Africana e pelaOrganização das NaçõesUnidas para Agricultura eAlimentação (FAO) emAdis Abeba, capital da Eti-ópia.

Antes, pela manhã, Lulatentou explicar o que es-tava acontecendo no país,ao discursar a uma plateiacomposta por ministros,políticos e integrantes deOngs de diferentes paísesafricanos. O ex-presiden-te elogiou Dilma, ao afir-

mar que a sucessora teveum comportamento "extra-ordinário" e foi solidáriaem relação às manifesta-ções que acontecem emtodo o país. O petista disseainda que os protestos sãodecorrentes dos ganhos ob-tidos pela população nosúltimos dez anos de gover-nos petista.

Da Etiópia Lula seguepara a Alemanha onde faráuma palestra a convite dobanco Santander.

A seguir, a entrevista.Como o senhor viu es-

sas manifestações? O quelevou as pessoas às ruas?

Luiz Inácio Lula da Silva: Eu acho que no Brasil te-mos prefeitos, governado-res, presidente da Repúbli-ca... Eu sou um curioso nes-se aspecto. A primeira coi-sa que eu acho é que todavez que um povo se mani-festa é sempre muito im-portante. Acho que demo-cracia exige que o povo es-teja sempre em movimen-to, em manifestação, sem-pre reivindicando algumacoisa. As reivindicaçõesque o povo está fazendo, demelhoria de transporte, desaúde, de educação isso épróprio do processo decrescimento que o Brasilvem enfrentando. Se vocêanalisar que em dez anosmais do que dobrou o nú-mero de universitários noBrasil e de alunos nas es-colas técnicas, e que houvea evolução social de umacamada da sociedade, essaspessoas cada vez mais que-rem mais. É assim. Quandoaconteceu a greve dos me-talúrgicos em 1978 as pes-soas se perguntavam porque os trabalhadores fize-ram greve. Eu dizia: porqueeles tinham aprendido a co-mer um bife e estavam ti-rando o bife deles! Come-çaram a brigar para não per-der o bife! Na medida emque as pessoas tiveram umaevolução social, é normalque elas queiram mais coi-sa. De vez em quando aspessoas reclamam que osaeroportos estão cheios. Élógico que tem que estarcheio! Em 2007 você tinha48 milhoes de passageirosvoando de avião. Hoje vocêtem 101 milhões de passa-geiros. Obviamente que vaiter gente brigando. Você nãotem [briga de passageiros]de ônibus, porque a quanti-dade de passageiros que an-davam de ônibus em 2007é a mesma de 2012. Na me-dida em que as pessoas vãoevoluindo vão querendomais. Eu acho importante.Eu acho que se as pessoasquestionam custo da Copaas pessoas que organiza-ram, que contrataram temque mostrar. Não tem ne-nhum problema fazer essedebate com a sociedade. Eé fazendo o debate que vocêsepara o joio do trigo. Quemquer realmente debater, está

interessado em fazer coi-sa séria e aquilo que é jus-to. Nesse aspecto Dilmatem tido um comporta-mento importante. De en-tender o movimento, ten-tar dialogar com o movi-mento e construir as pro-postas possíveis. Se a gen-te tiver qualquer preocupa-ção com o exercício dademocracia é muito ruim.

O senhor se reuniu comDilma e Haddad durante acrise. O que o senhor dis-se a eles? Faltou ouvir asruas?

Lula : A coisa que o Ha-ddad mais ouviu foi as ruas.Ele tinha acabado de sair deuma eleição. Primeiro eleganhou as eleições por cau-sa da proposta de transpor-te que fez para São Paulo,que era para novembro mastalvez ele antecipe, não seise tem condições de ante-cipar (proposta do BilheteÚnico Mensal). A propa-ganda do Haddad era o se-guinte: da porta para den-tro muita coisa melhorounesse país, mas da portapara fora nada foi feito. Eele dizia que em São Pau-lo em oito anos não haviasido feito nenhum corre-dor de ônibus. Ninguémpode, em sã consciência,nem o prefeito, nem ovice-prefeito, nem um ci-dadão qualquer dizer que otransporte em São Paulo éde qualidade. O metrô erade qualidade quando anda-va pouca gente, quando ti-nha condição de sentar.Mas agora que você tempassageiro para três vagõesandando em um vagão, vaipiorando a qualidade. O queeu acho que pode aconte-cer no Brasil é as pessoasse convencerem que dequando em quando genteprecisa refletir sobre o queestá acontecendo, conver-sar com as pessoas e ten-tar construir aquilo que pre-cisa ser construído. É porisso que elogiei o compor-tamento da Dilma nessascoisas. Ela humildementefoi conversar com todos ossegmentos da sociedade.Não se recusou a conver-sar com nenhum.

Não demorou muitopara fazer isso?

Lula: Não demorou. Elaconversou no momentocerto. Não poderia ter con-versado antes, para discu-tir qualquer movimenta-ção. O que a gente tem que

entender é o seguinte: arealidade no mundo é ou-tra, o povo está mais exi-gente, está tendo cadavez mais acesso a infor-mação. Hoje o povo nãoprecisa esperar o jornalno dia seguinte, a televi-são à noite. As pessoasestão acompanhando ascoisas 24 horas por dia.As pessoas não estãomais lendo notícia. Estãofazendo notícia. Eu achoque essa coisa é que é in-teressante. Nesse mo-mento só tem uma solu-ção: é pensar, conversare começar a colocar emprática coisas que sejamresultado das discussõescom a sociedade.

O senhor concordacom essa proposta de ple-biscito sobre reformapolitica? O senhor ficouirritado com o fato de apresidente ter consultadoo ex-presidente FernandoHenrique Cardoso?

Lula: Eu não posso fa-zer julgamento de acor-do feito entre partidospolíticos. Cada partidoesteve representado comseu presidente e eles de-cidiram fazer o que ti-nham que fazer e vão co-locar em prática. Não seicomo é que vão colocarem prática, mas vão co-locar. Nós temos o direi-to de conversar comquem bem entenda. Euaté agora não ouvir dizerque Dilma conversoucom Fernando HenriqueCardoso. Ouvi setores daimprensa dizendo que elaconversou, o que ela nãoconfirmou em nenhummomento. Mas conversarcom FHC, com Sarney,

com Collor, com Lula, é acoisa mais natural que umpresidente tem que fazer. Éconversar com as pessoas.É o seguinte: o Brasil viveum momento extraordiná-rio de afirmação de sua de-mocracia. Somos um paísmuito novo no exercício dademocracia. Se você qui-ser pegar a eleição do Sar-ney como paradigma ou aaprovação da Constituiçãoem 1988 temos 25 anos dedemocracia contínua. É operiodo mais longo. É nor-mal que a sociedade estejacomo uma metamorfoseambulante, se modificandoa cada momento. É muitobom para o Brasil.

Mas não preocupa o aba-lo na popularidade da pre-sidente, que caiu 30 pontospercentuais desde o iniciodo mês?

Lula: Veja, querida, nãome preocupa. Se tem umcidadão que já subiu e des-ceu em pesquisa fui eu. Em1989 teve um dia no mêsde junho que eu queria de-sistir de ser candidato por-que eu tinha caído tanto queia sair devendo para o Ibo-pe (risos). Então eu che-guei a pensar em desistirporque não tem como eupagar voto. Só tenho omeu. E depois com tantosfigurões disputando a elei-ção fui eu que fui para osegundo turno. A Dilma é amais importante candidataque nós temos, a melhor.Não tem ninguém igual aela para ser candidata à Pre-sidência da República. Por-tanto ela será a minha can-didata.

O senhor volta em2014?

Lula: Não

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FOLHA DE ITAPETININGA Terça-feira 2 de julho de 2013página 6 Edição nº 6.405

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Folha nos Esportes

Dois anos depois, omaior ídolo do Grêmioestá de volta. O pedidodos torcedores foi aten-dido e Renato Gaúchoconfirmado nesta segun-da-feira como novo trei-nador do Tricolor. A apre-sentação ocorre na terça,no Olímpico. Renato trazo auxiliar técnico Alexan-dre Mendes, que tambémretorna ao clube mas ago-ra em nova função: prepa-rador físico. O novo au-xiliar será Victor HugoSignorelli, que trabalharáao lado de Roger Macha-do.

Portaluppi é o maiorídolo da história do Grê-mio. Campeão da Liber-tadores e do Mundocomo jogador, o ex-ata-cante mantém ótima rela-ção com o presidente Fá-bio Koff, já mandatárionas conquistas passadas.

Agora, volta a ser co-mandado por Koff comotreinador. Renato Gaúcho

Alan Kardec foi apresen-tado pelo Palmeiras no inícioda tarde desta segunda-feirana Academia de Futebol. Eo atacante emprestado peloBenfica-POR por um anodestacou ter escolhido o al-viverde para realizar um so-nho de infância. O desejo eratão alto que para realizá-loofertas de outros clubes bra-sileiros, europeus, e árabesforam recusadas.

“O presidente do Benficame mostrou possibilidades eeu deixei claro que era paraaceitar a proposta do Pal-meiras. Não vou falar aquiquais os clubes, mas recuseipropostas de times da SérieA, outros europeus, e árabes

Em meio à Copa dasConfederações, alguns jo-gadores da seleção brasi-leira deixaram as negocia-ções de seus futuros para-lisadas. Paulinho, Julio Ce-sar, Hulk e Bernard são osque viram seus nomes en-volvidos em especulaçõesdesde que se apresentarampara treinamentos, aindaem maio. Agora, com o fimdo torneio e o título apósa vitória por 3 a 0 sobre aEspanha, o mercado seagita.

Paulinho está muito pró-ximo de um acerto com oTottenham, da Inglaterra.Na semana passada, o ain-da volante do Corinthiansadmitiu que recebeu a pro-posta do clube inglês, massó a analisaria depois daCopa das Confederações.O futuro dele deve ser re-solvido e anunciado aindanesta semana.

"É impossível eu falaralguma coisa. Vou sentar

Grêmio atende torcida e confirma retornode ídolo Renato Gaúcho ao clube

foi demitido do Grêmioem 30 de junho de 2011.Na passagem pelo coman-do do clube teve 66 jogos,34 vitórias, 16 empates e16 derrotas, o que totaliza59,6% de aproveitamento.O primeiro ano foi muitobom. Assumindo o clubena zona do rebaixamentoem agosto de 2010, elelevou a equipe ao quartolugar do Brasileirão.

Mas ao fim do ano hou-ve troca no comando doclube e a nova direção nãodeu o mesmo respaldo aoex-camisa 7. Assim, sedesgastou com os cartolase acabou demitido. Quan-do concedeu entrevistacoletiva de despedida, elechorou, agradeceu e aodeixar o Olímpico viu atorcida protestar pedindoa permanência. Até hoje arelação entre Renato e osgremistas é a melhor pos-sível.

No início da tarde des-ta segunda-feira, o Grê-

mio confirmou o regres-so de Renato Gaúchoatravés de seu perfil ofi-cial no Twitter. A chegadado treinador ocorre naterça-feira, quando assinacontrato e é oficialmen-te apresentado. O víncu-lo do novo treinador ven-ce em dezembro.

Curiosamente, RenatoGaúcho sequer conhece onovo estádio do Grêmio.A relação ruim com Pau-lo Odone - presidente queo demitiu e foi responsá-vel pela inauguração donovo estádio - o fez ser'esquecido' na festa deabertura. O primeiro jogode Renato na nova casaocorrerá no dia 14, con-tra o Botafogo.

Renato Gaúcho chega-rá em tempo de comandaro time no primeiro jogoapós o recesso do Brasi-leirão. O duelo será con-tra o Atlético-PR, no dia6 de julho, na Vila Capa-nema.

Kardec diz ter recusado SérieA para realizar sonho deinfância com Palmeiras

também”, destacou o atacan-te.

“Sempre deixei claro meuinteresse em vir para o Pal-meiras. É um clube que cres-ci admirando. Vi Edmundo,Evair, craques da minha po-sição se destacando e essaimagem ficou na minha cabe-ça. Chego para realizar umsonho de infância”, comple-mentou.

O jogador garantiu estarempolgado com o projeto quelhe foi apresentado pelo pre-sidente do Palmeiras, PauloNobre. O fato do time dispu-tar a Série B do CampeonatoBrasileiro por, pelo menos,boa parte do contrato de em-

préstimo não foi levado emconsideração.

“A Série B não era moti-vo para pesar contra. Temoso centenário no ano que vem.O que importa é o planeja-mento, a proposta apresen-tada de um clube grande.Esse não é o lugar do Pal-meiras e nós vamos tirar. ”,disse o camisa 14.

Alan Kardec teve boapassagem pelo Santos em2010 e 2011. O alvinegrotentou renovar o empréstimocom o Benfica, mas não tevesucesso na negociação. Kar-dec não quis comentar se oclube da Vila Belmiro teve in-teresse em seu retorno.

“O Santos queria ficarcomigo quando sai, e tam-bém queria seguir no Bra-sil. Mas não vou citar osclubes que tentaram meuempréstimo por questão derespeito”, comentou AlanKardec.

Após título, mercado da bola volta ase agitar para jogadores da seleção

com o Corinthians, com omeu representante e ai simvou decidir. Quando eu to-mar a decisão eu vou apre-sentar a todos vocês", afir-mou o volante. Na quarta-feira, o time paulista dis-puta o jogo de ida da Re-copa Sul-americana, con-tra o São Paulo, e Pauli-nho não deve entrar emcampo.

Julio Cesar, eleito me-lhor goleiro da Copa dasConfederações e um dosdestaques da final, devedeixar o QPR, rebaixadona última temporada paraa segunda divisão do fute-bol inglês. A imprensa lo-cal divulgou neste fim desemana que ele é alvo doArsenal, e as negociaçõesestão em andamento. NaItália, fala-se que a Romaé outra interessada no go-leiro, que poderia voltar aopaís após um ano na Ingla-terra - atuou na Inter deMilão até 2012.

"Meu futuro está incer-to, minha realidade é oQPR, eu tenho contratoaté 2016. Agora nas fériasvou voltar a conversarcom as pessoas responsá-veis pela minha carreirapra gente ver o que a gen-te faz", afirmou o camisa12 de Felipão.

Hulk, titular de Felipão,é outro que pode agitar omercado em uma transfe-rência milionária. Dono deuma das maiores transa-ções do futebol, quandofoi para o Zenit (RUS), eleé desejado pelo Chelsea.O preço pedido pelos rus-sos é cerca de 65 milhõesde euros.

"A partir de amanhã[segunda-feira] vou tirarférias, aí vou falar commeu empresário a respei-to. Não quis pensar emmercado no meio da Copadas Confederações, tenteificar focado só no torneio",disse o jogador.

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FOLHA DE ITAPETININGA Terça-feira 2 de julho de 2013 página 7Edição nº 6.404

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A secretária de Agricul-tura e Abastecimento,Mônika Bergamaschi,anunciou nesta terça-feira,18, a liberação de recursosno valor de R$ 16,88 mi-lhões para iniciativas denegócio aprovadas na se-gunda chamada do Proje-to Desenvolvimento RuralSustentável – Microbaci-as II – Acesso ao Merca-do.

“O repasse destes re-cursos é mais um impulsoque damos para o agrone-gócio, é uma oportunida-de de melhorar a renda e avida das famílias de produ-tores por meio das asso-ciações e cooperativasque foram contempladas”,disse a secretária.

Os incentivos irão be-neficiar 40 projetos, sen-do 25 associações e 15cooperativas de 39 muni-cípios. Os planos de negó-cios aprovados contem-plam diferentes modeloscomo instalação de pa-cking house, mini usinaspara beneficiamento deprodutos, logísticas etransporte para cadeias deleite, fruticultura, grãos,olericultura, café, suínos,

Na última sexta-feira(28) o USDA (Departa-mento de Agricultura dosEUA) divulgou que a áreade plantio de milho atin-giu 39,42 milhões de hec-tares de milho, um aumen-to de 40,47 mil hectaresdas intenções iniciais, en-quanto investidores espe-ravam uma área de plantiode 38,57 milhões de hec-tares, devido ao recordede chuvas em algumas áre-as, que obrigou agriculto-res a abandonarem algu-mas áreas ou, pelo menos,mudá-las para culturas se-meadas mais tarde, comoa soja.

Algumas corretoras ebancos de investimentoscomo o Allendale, Gold-man Sachs e RJ O'Brienadvertiram, no entanto,sobre a possibilidade deautoridades agrícolas dosEUA cortarem a previsãopara o plantio de milho,em meio a dúvidas sobrea metodologia utilizada naelaboração da estimativa.

O relatório do USDAfoi criticado por sua me-todologia de incluir plan-tações concluídas até, nomáximo, 15 de junho, du-rante uma temporada comatraso na semeadura, emque muitos agricultoresainda estavam no meio daatividade de plantio. "De-vemos lembrar que os da-

Bancos e corretoras norte-americanas prevêem cortesna estimativa para a área de plantio de milho nos EUA

dos para o relatório de sex-ta-feira foram tomados apartir de uma pesquisacom os produtores no iní-cio de junho, em um mo-mento em que eles aindaacreditavam que consegui-riam ter suas lavouras plan-tadas", diz Paul Georgy,corretor da Allendale.

O analista Jerry Gidelreafirmou que o relatóriodo USDA para a área deplantio este ano não reve-lou o impacto total da chu-vosa primavera de 2013. OGoldman Sachs tambémsinalizou que o risco dosagricultores abandonaremo plantio de milho após apesquisa norte-americanaacabou acontecendo.

No entanto, outra teoriapara a aparente discrepân-cia do relatório tambémsurgiu, apoiando a ideia deuma semeadura mais eleva-da. Os produtores podemter subestimado as inten-ções de plantio de milho nolevantamento inicial doUSDA, em março.

"A razão pela qual a áreaplantada de milho aumen-tou a partir do relatório deintenções de março, quepreviu uma área de 39,38milhões de hectares, é quea atual área de plantio te-ria sido de mais de 40,6milhões de hectares, se oclima tivesse sido favorá-vel", afirma Darrell Hola-

day, da Country Futures."Temos conversado so-

bre o fato de que o USDAnão estava pegando o au-mento da área plantada empastagem, que se tornou ter-ra de culturas ao longo dosúltimos 2 anos. Eles final-mente começaram a conci-liar esses números”, com-pleta Holaday.

O Goldman Sachs tam-bém destacou a possibili-dade de que a previsão dorelatório de março doUSDA tenha subestimadoverdadeiras intenções deplantio, com a estimativa de39,42 milhões de hectares,na verdade, refletindo ocorte de área plantada con-templada por consenso.

No entanto, o analista doGoldman Sachs, DamienCourvalin, diz que o bancoespera que os dados para aárea plantada de milho se-jam revistos, com a tendên-cia em direção a uma me-nor área de plantio, masmostrando amplas planta-ções de soja, maiores queos 31,44 milhões de hec-tares indicados no últimorelatório do USDA.

A corretora de Chicago,RJ O'Brien, elevou a suaprevisão para a semeadurade milho em 2013 para39,11 milhões de hectares,cerca de 303 mil hectaresaquém da estimativa doUSDA.

Agricultura anuncia liberação de R$16 milhões para o Microbacias II

bovinos entre outros.O evento realizado no

Palácio dos Bandeirantesreuniu cerca de 300 pes-soas entre produtores deassociações, cooperati-vas e assentamentos ru-rais contemplados peloProjeto Microbacias II(primeira e segunda cha-mada), parlamentares, di-retores e equipe técnicada SAA e da Coordenado-ria de Assistência Técni-ca Integral (CATI), órgãoexecutor do Projeto.

“Sem organização nãoconseguimos bons resul-tados. Tem de haver uniãoseja por associação oucooperativa. E nós somosa prova disso, pois con-seguimos recursos peloMicrobacias II” falou oLuiz Carlos Lima, presi-dente da AssociaçãoNova União do Assenta-mento Simon Bolivar, dacidade de Getulina. Omodelo de negócio apre-sentado pela associaçãopara cadeia de olericultu-ra foi contemplado nestasegunda chamada e bene-ficiará 16 famílias.

Sobre o MicrobaciasII

O objetivo do projetoMicrobacias II é promo-ver o desenvolvimento ru-ral sustentável e a compe-titividade agrícola no Es-tado, aumentando as opor-tunidades de emprego erenda para pequenos agri-cultores e suas famílias.

O projeto terá duraçãode cinco anos e envolveUS$ 130 milhões, sendoUS$ 78 milhões proveni-entes do acordo de em-préstimo com o BancoMundial e US$ 52 mi-lhões de contrapartida doGoverno do Estado.

O Microbacias II dácontinuidade ao ProgramaEstadual de MicrobaciasHidrográficas, realizadoentre 2000 e 2008, quefocou práticas conserva-cionistas, recuperação dematas ciliares e combateà erosão no campo, alémde apoio a mais de 400associações de produto-res formadas no período.Nesta segunda etapa, oprojeto tem como foco oapoio às iniciativas de ne-gócio para facilitar oacesso do pequeno agri-cultor ao mercado.

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FOLHA DE ITAPETININGA Terça-feira 2 de julho de 2013página 8 Edição nº 6.405

Silas Gehring CardosoAjori - 033

FONE: 3271-8011

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Silas Gehring Cardosoé redator chefe dos jornaisFolha de Itapetininga eTribuna Popular e presi-dente da AJORI Associa-ção dos Jornalistas e Ra-dialistas da Região de Ita-petininga.

ROUPAS E CALÇADOSINFANTIS

MODA GESTANTEJOVEM E ADULTO

SETOR DO BRANCOPARA QUEM USA

BRANCO NO DIA A DIA

O rastreamento erecuperação do dinheirode atividades criminosas

Não basta só des-vendar, como tam-bém não basta iden-tificar as organiza-ções criminosas, senão for rastreado,localizado e recupe-rado o dinheiro ame-alhado por esses se-tores. Não resta dú-vida que a socieda-de brasileira estáevoluindo muito nocombate à corrup-ção. Pessoas antesconsideradas intocá-veis, estão hoje nacadeia, ou em viasde a ela serem envi-adas. Há, obviamen-te, casos muito difí-ceis de serem eluci-dados, por causa daagilidade e esperte-za dos envolvidos.Mas há, inquestio-navelmente, genteséria no encalçodesses safados.

Porém, é forçosoreconhecer que orastreamento e a lo-calização do dinhei-ro desviado dos co-fres públicos, aindaé insatisfatório. Omesmo acontececom o dinheirooriundo de outras

atividades crimino-sas. E é nesse aspec-to que vemos a ne-cessidade de uma le-gislação especial an-ticorrupção, que ga-ranta a rapidez ne-cessária no rastrea-mento dos valorescriminosamente acu-mulados. Quem rou-ba dinheiro público equem o consegueatravés de todos osoutros meio ilícitos,com certeza vai ten-tar promover a sua"lavagem"o quantoantes e, das mais di-ferentes formas:comprando dólares,comprando imóveisem nome de tercei-ros, abrindo empre-sas "de fachada",abrindo empresas emnome de terceiros, edaí por diante. De-pois que a trajetóriade uma operação

dessa natureza esti-ver concluída, ficamuito difícil, paraquem faz o levanta-mento, "retomar ofio da meada".

Aos que consta,em outras ativida-des criminosas,como o roubo decargas, o tráfico deentorpecentes, oroubo de veículos,e a ação das máfias,as dificuldades parao rastreamento dodinheiro são muitograndes, da mesmaforma como nocaso anterior. Isso,tanto em razão daburocracia que em-perra tudo, comoem razão de influ-encias, que agemnos subterrâneos, eque têm um poderterrível.

Muitas vezes, in-vestigações de pro-fundidade são bar-radas por esse tráfi-co de influencias.Para enfrentar isso,é preciso paciência,persistência, cora-gem e determina-ção. Mas é precisouma alteração na le-gislação, de forma atornar mais ágil orastreamento, loca-lização e possívelrecuperação dasquantias roubadas.Esperamos que osnossos congressis-tas estejam atentosà questão.

COLUNA DO ENSINONewton Albuquerque

Newton Albuquerque

Dr. Bastos AJORI 372

CALEIDOSCÓPIO DR. BASTOS

SIGILO MÉDICO

CONSTRUTIVISMO ?Em destaque na maior

revista de circulação nacio-nal – a “Veja” – em suas pá-ginas amarelas foi publica-da a entrevista do renomadoministro da Educação de Por-tugal ,Prof.Nuno Crato, autordo livro “Eduquês em Discur-so Direto: uma Crítica daPedagogia Romântica eConstrutitivista”,em que dis-seminou o termo “Eduquês”(aqui nós temos o correspon-dente “pedagogês”), para sereferir à linguagem empola-da e vazia adotada por umaala de educadores”.

Vejamos algumas de suasafirmações:

“ A disciplina é um pontoem que a condescendênciae a leitura enviesada de ve-lhas teorias ofuscam arazão.Esse grupo de educa-dores admite que o alunodeve ser,no máximo, incenti-vado a respeitar a ordem nasala de aula,mas nunca,sobnenhuma hipótese,ele deveser forçado a fazer isso.

Nesse caso não é precisomuita ciência para saber queo resultado final será muitabagunça e pouco aprendiza-do.”

À pergunta do entrevista-dor de que “No Brasil,maisda metade das escolas sedefine como construtivista;isto é bom ou éruim?”,respondeu:

“Antes de tudo , é bomesclarecer que, embora muitagente não saiba,o construtivis-mo de hoje é uma interpreta-ção livre da teoria sobre oaprendizado,lançada pelo psi-cólogo Jean Piaget,há umséculo.Para mim,sua vertentemais radical é um equívocopedagógico completo. Ela sebaseia na idéia de que o pro-fessor não passa de um mero“facilitador” doaprendizado.Soa bonito, mas éprejudicial ao ensino por der-rubar pilares fundamentais.”

O entrevistado afirmacomo dois aspectos maisimportantes da escola, oconteúdo e o mérito.

Participamos de seu pen-samento de que o professortem o dever de transmitir aosseus alunos, os conteúdosnos quais se graduou.O con-teúdo das matérias é a espi-nha dorsal da escola.Tira-seo conteúdo e o que restaráda escola ? Nem escolamais será.Ademais, ser merofacilitador, é tirar do docen-te, a condição deprofessor,não lhe cabendomais esse nome.É o “capitisdiminutio” em elevadíssimograu.

Valorizemos o professor eo conteúdo que ele deve en-sinar.

UM POUCODE HUMORCorintiano na missa.O corintiano nunca tinha

ido à missa e,quando chega,o padre está falando:

__ Acabamos de ler...Corintios 1,Versículo 6.

__Puxa, assim não dá !Até na Bíblia o Corintiansestá perdendo !

Em nenhuma pro-fissão é exigível rela-cionamento de intimi-dades levantadas noexercício profissio-nal.

Ao médico são exi-gíveis detalhes de foroíntimo, às vezes indis-pensáveis para uma so-lução jurídica. Nem aosacerdote se libera oingresso na intimidadedos lares sem, comisso, violentar o sigi-lo profissional ao qualestá sujeito o médico.Em primeiro lugar,cabe responsabilidadeaos vários profissio-nais da área para-mé-dica que vierem a to-mar conhecimento daintimidade dos clien-tes, seja o motivo pro-fissional ou jurídico.

Só ao profissionalda medicina se admiteadentrar, em horas desigilo, no domicílioíntimo de um cidadão.

Ninguém se surpre-

ende de testemunhar oacesso à intimidade deum cliente em horasextremas quando se tra-ta de um profissionalda medicina.

Enorme é a respon-sabilidade do médicoque, a todo instanteestá tomando conheci-mento de intimidadesde seus clientes, sejano relacionamento pro-fissional. Particular,seja em conseqüênciada abertura de fatos ín-timos ou intimidades.

Nenhum profissio-nal assume t antas res-ponsabilidades, prati-camente inconfessá-veis que o médico, que

necessi ta mostrarexemplar conduta naguarda do sigilo.

Há casos, até na His-tória Universal, em quedeterminados sigilosforam de tal forma ex-cepcionais que levaramo facultativo à prisão.

O sigilo profissionalnão é um dever exclu-sivamente do médico,mas nenhuma profissãose vê obrigada a guar-dá-lo como esse pro-f iss ional que podeadentrar nos lares e to-mar conhecimento deintimidades persona-líssimas.

Há assuntos que exi-gem guarda religiosaque nem a justiça podeobrigar o médico a re-velá-lo.

È bom que se advirtaque tem responsabilida-de na difusão de certosfatos toda a equipe pro-fissional, cujos mem-bros são chamados.para-médicos.