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GENTE GENTE FOLHA DA www.folhadagente.com.br ANO 1 - Nº 13 - Grande Florianópolis - 28 de outubro a 3 de novembro de 2009 Condomínio não pode impedir acesso à praia. Boca no trombone, Moradores de Canasvieiras cobram ações da prefeitura. 68 agências do Besc serão fechadas. Consumidor vai receber por danos. Página 2 Página 3 Página 4 Página 5 Editorial, Um governo que não age. Página 2 Social, Jorge Aragão e Art Popular agitaram a Fenaostra Página 11 Coluna do Manezinho, Cesar Laus Simas, Luiz Henrique vai falar de perto com Moreira. Página 5 Cutucadas do Arthur, Política com muita pimenta PMDB: cabeça de chapa ou está fora. Página 3 Página 4 Oportunidades de emprego. Página 10 Esportes – Figueira não depende mais só dele para subir. Página 9 Associação Comunitária Promorar está sem teto Página 6 Página 5 Farmácia não pode ser bazar. Página 4 Alguém vai sobrar em Santa Catarina Governo quer perdoar dívidas Taiana Cristina Schetz Página 12 Foto: Heron Diomar Foto: Alesc Ilustre desconhecido Jamile Machado a grande dama da política legislativa - Página 12 Página 10 Políticos catarinenses derrotados: é preciso concurso para cartórios PT e PMDB juntos Quem pagou ICMS e IPVA ficou com cara de “tanso”.

Folha da Gente 14

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Semanário que circula na Grande Florianópolis

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www.folhadagente.com.br ANO 1 - Nº 13 - Grande Florianópolis - 28 de outubro a 3 de novembro de 2009

Condomínio não pode impedir acesso à praia.

Boca no trombone,Moradores de Canasvieiras cobram ações da prefeitura.

68 agências do Besc serão fechadas.

Consumidor vai receber por danos.

Página 2 Página 3 Página 4 Página 5

Editorial,Um governo que não age.

Página 2

Social,Jorge Aragão e Art Popular agitaram a Fenaostra

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Coluna do Manezinho,Cesar Laus Simas,Luiz Henrique vai falar de perto com Moreira.

Página 5

Cutucadas do Arthur,Política com muita pimentaPMDB: cabeça de chapa ou está fora.

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Oportunidades de emprego.

Página 10

Esportes – Figueira não depende mais só dele para subir.

Página 9

Associação Comunitária Promorar está sem teto

Página 6

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Farmácia não pode ser bazar.

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Alguém vai sobrar em Santa Catarina

Governo quer perdoar dívidas

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Políticos catarinenses derrotados: é preciso

concurso para cartórios

PT e PMDB juntos

Quem pagou ICMS e IPVA ficou com cara de “tanso”.

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FOLHA DA GENTE 28 de outubro a 3 de novembro de 20092

Editorial

Opinião

Expediente

Falta uma verdadeira açãoEnquanto o chefe do governo catarinense, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), con-tinua sua maravilhosa vida de ‘turista’, por aqui, no ralo da vida, tudo desmorona com a cruel realidade. Depois de um ano de destruições provocadas pelas chu-vas de novembro de 2008 quase nada de efetivo foi realmente feito. São apenas ações paliativas e de maquiagem preparadas para os discursos políticos dos donos do poder. Veja a realidade cruel em que vivemos: porto de Itajaí continua parado, com berços de atracação destruídos. A documentação do pedido de ajuda federal foi feito de forma errada, sem demonstrar a realidade verdadeira. Assim, sem poder liberar o dinheiro, o porto parou e a cidade de Itajaí perdeu milhões de dólares e jogou na rua milhares de país de família que ficaram desempregados. Nada disto é dito na grande imprensa nem na Assessoria de Imprensa do Governo do Estado. Por lá tudo é maravilha.A saúde continua na mesma. Uma lástima. Marcar uma consulta leva, depois de uns dias na fila, a uma triste realidade: a consulta é marcada para, em média, oito meses de espera. Uma vergonha generalizada que o secretário da Saúde, cargo ocupado pelo PSDB, insiste em esconder.Na educação nossas crianças são comparados com as de crianças de países do terceiro mundo. Nossa educação continua levando mães destemperadas e crian-ças mal educadas a bater nos professores que teimam em ensinar educação para os filhos, só dos pobres, abandonados do Governo do Estado.E, na segurança, o caos reina livre, leve e solto. A Polícia Militar não ocupa mais as ruas. Somente anda de carro. Quando anda. Sumiu do mapa e deixa as ruas ao Deus dará onde malandros, vendedores de drogas e criminosas das mais várias formas tomam conta do pedaço. E a Polícia Civil, reivindicando reajustes salariais, assim como os policiais militares, demonstra que o secretário de Segurança não manda nada e está interessando, apenas, na sua eleição. Se tivesse vergonha na cara teria pedido demissão e falado a verdade sobre sua pasta. Ali, onde no escurinho do cinema se diz que a culpa é do governador. Mas, sem vergonha na cara, não fala abertamente dos problemas nem assume sua culpa. Faz o jogo de sempre, põe a culpa no govern passado, esqucendo que o governo passado era ele mesmo.

Boca no Trombone

Diretor-editor: Pedro Fernandes da Silva

Jornalista Responsável: José Nascimento Jorn. Prof. - 6321/32/RS

Tiragem: 5.000 exemplares

Redação: [email protected]

Telefones Redação e Comercial: (48) 3028-6410 Os artigos assinados não refletem necessariamente as opiniões do Folha da Gente, e são de inteira responsabilidade de seus res-pectivos autores.

A fragilidade do esporte feminino no Brasil O esporte feminino no Brasil tem relativa mente pouquíssimas praticantes. Isso se deve a uma educação equivocada, que ainda persiste, continuidade da mentalidade retrógrada dos tempos passados. Até há pouco tempo atrás, raras mulheres desenvolviam alguma modalidade esportiva: eram educadas para o casamento e a maternidade, podendo, no máximo, ocupar algum cargo no ma-gistério, principalmente no ensino elementar. Qualquer atividade esportiva era considerada arriscada para a “fragilidade” feminina.São exemplos de mentalidade avançada nesse aspecto, na nossa cidade de Juiz de Fora, Márcia Fu e sua irmã Cida Cunha, Beatriz Hollanda, além de Vivia-ne Anderson.Mesmo depois de comprovado cientificamente que a prática de exercícios físi-cos desde a infância até a velhice é indispensável para a saúde, o preconceito ainda prejudica as mulheres. Hoje preocupam-se muitas adolescentes, jovens e mulheres adultas em exacerbar a feminilidade, acreditando que a sensuali-dade lhes seja mais útil que o vigor proporcionado pelos esportes. Muitos pais e mães contribuem para essa visão distorcida do culto da sensualidade, fa-bricando “patricinhas”, que desde a mais tenra idade aprendem a enfeitar-se demasiadamente e pouco fazem em termos de atividades físicas. São verdadei-ras bonecas ambulantes. As escolas deveriam incentivar as atividades físicas desde a mais tenra infância até o nível universitário. Normalmente as primeiras são tidas como imaturas e segundas como pessoas que não necessitam mais dessas atividades. Com isso, começa-se tarde e encerra-se cedo a vida espor-tiva. Grande quantidade de jovens com pouco mais de 20 anos apresentam-se totalmente “fora de forma”, candidatando-se a graves problemas de saúde tão logo ingressam na faixa dos 40. Nosso país deveria realizar mais eventos es-portivos que criassem o hábito da prática esportiva. As mulheres deveriam ser despertadas desde a infância para esse tipo de atividade, valorizando-se todas as modalidades através de premiações principalmente em dinheiro e não ape-nas modestas medalhas de R$1,99.Quem é pai, mãe ou educador tem o dever de valorizar a formação das meni-nas tanto na parte intelectual quanto moral como física, inclusive sabendo que a melhor forma de incentivá-las à prática esportiva é praticar algum esporte. Se quero convencer minhas filhas ou alunas a praticar esportes devo praticar algum esporte, pois, “se a palavra convence, o exemplo arrasta”. Se sou seden-tário terei muita dificuldade em convencer alguém a tornar-se atleta. Os espor-tes elevam a autoestima, evitando a depressão e contribuem para a conquista de amizades sadias. Isso tudo sem contar que somente teremos condições de fazer um papel mais bonito na Olimpíada de 2016 no Rio de Janeiro se começar-mos a desenvolver nossas meninas e adolescentes desde já.

Luiz Guilherme Marques, juiz de Direito.

A diretoria da Associação Comu-nitária Promorar e os moradores da comunidade estão preocupa-dos com o terreno onde antes tinha a sede da entidade. Como foi demolido há mais de dois anos o local está, aos pouco, virando local de lixo e a preocupação é que o mesmo seja invadido por alguém. Ali a situação preocupa. A Secretaria de Educação que fir-mou compromisso com a comu-nidade em construir a nova sede que cumpra com o prometido e construa o novo prédio. Secre-tário Rodolfo Pinto da Luz, a co-munidade espera que o senhor. cumpra com sua palavra.

Moradores de Canasvieiras cobram ações da prefeitura

Os moradores da Vila Aparecida, da rua da Fonte, procuraram o Departamento de Jornalismo do Folha da Gente, pedindo apoio no sentido de que o órgão com-petente da prefeitura de Floria-nópolis tome uma providência e construa uma lomba nas proximi-dades do posto policial do bairro. Eles dizem que tem alguns mo-toristas que não respeitam nin-guém, muito menos os policiais. No local, como não tem calçadas para circula-ção das pessoas, as mesmas dividem o es-paço da rua com os ve-ículos. Esperamos um providência por parte dos responsáveis antes que acontece alguma tragédia.

Os moradores da praia de Ca-nasvieiras, norte da Ilha, estão reclamando do grande número de buracos em várias ruas do bal-neário. São buracos nas ruas Ma-dre Maria Vilac, Nações, Apóstolo Pascoal, entre outras. Os mora-dores pedem que alguma provi-dência seja tomada pelos órgãos competentes. Além dos buracos eles pedem que as bocas de lobo sejam lim-pas o mais breve possível, pois em dias de chuvas é difícil tran-sitar nas ruas tanto a pé quanto de veículos. A comunidade quer uma atitude já por parte do poder público. Prefeito Dário olhai para Canasvieiras, que está a mercê da sorte. Só para lembrar, na área de segurança, o posto policial da comunidade foi transferido para outro local e a comunidade está convivendo com a marginalidade diariamente.

Contrução da sede já

Lombadas na rua da Fonte

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FOLHA DA GENTE28 de outubro a 3 de novembro de 2009 3

Geral

Cutucadas do Arthur [email protected] Arthur Júnior

Correu da raia

José Carlos Vieira (PR) não aguentou as pressões e retirou seu nome da lista que defendia a criação da CPI do MST. O PR é da base governista e... Não preci-sa explicar mais nada, né? Quem tem, tem medo.

PMDB – cabeça de chapa ou está fora

O presidente do PMDB, Eduardo Moreira, em entrevista, deixou claro a sua posição: “Não existe a possibilidade de ser vice tanto de Ideli Salvatti como de Raimundo Colombo”. E agora?

Itamar Franco candidato a mais um vice

Nossa política vive um momento de renovação? Os personagens mudam pouco, os conchavos continuam e tudo poderá aconte-cer. Sarney continua mandando e Itamar Franco poderá voltar ao ce-nário com destaque. Ele foi eleito vice-presidente do PPS. Será um dos responsáveis pelas articula-ções do partido para as eleições de 2010. Comandará o PPS ao lado do ex-deputado Roberto Freire (PE), que foi reconduzido à presidência da legenda. Ele é favorito para compor a chapa em 2010 com o candidato à Presidência pelo PSDB. Para lembrar, em 92, ele era vice e se tornou presidente com a saída de Collor. Sarney, Itamar, Fernando Henrique deve estar pensando que também pode voltar, daqui a pouco, ressuscitam o Maluf e o Quércia. Renovação? É brinca-deira.

BR 101 – está maquiada e bem esburacada

Em qualquer parte do mundo seria um escândalo. Mesmo com pou-cos anos de uso alguns trechos das BR-101 estão em obras nova-mente. Asfalto maquiado lembra o tapete preto por aqui. Asfalto com durabilidade contestada por técni-cos e pior, com custo lá em cima. Retrabalho. Dinheiro jogado fora e ninguém faz nada. Os engarrafa-mentos cada dia maiores e cada dia um novo buraco.

30 milhões para a Une

Cláudio Vignatti tentou aprovar o projeto que repassava R$ 30 mi-lhões para a União Nacional de Estudantes (Une) em virtude da destruição da sede da instituição, in-cendiada em 64. A oposição chiou, esperneou e evitou a votação.

Mais imposto e o cidadão protesta

Seu Adelson Oliveira, de Floria-nópolis, está furioso e com razão. Leia com atenção o email dele. “Já não bastou tudo o que nos ti-raram nesses anos todos e ainda querem ressuscitar a CPMF para

tirarem ainda mais? Como disse Charles de Gaulle, este não é um país de pessoas sérias. É muito imposto, muito roubo. Se gritar pega ladrão, não fica um”. O povo sempre tem razão. Valeu o email seu Adelson.

Jornal da Assembleia e Jorginho Mello

Não é somente a deputada Odete de Jesus (PRB) que está fula da vida com o jornal da Alesc. Ou-tros deputados já demonstraram sua insatisfação pelo fato de que, nas últimas edições do veículo, só dá a foto do presidente Jorginho Mello (PSDB). A deputada foi dura e que explicações: “É um veículo para todos e não para um deputa-do,”. Com a palavra a assessoria de imprensa da Alesc.

Floripa sem magia e bem abandonada

Dona Carolina Silveira de Souza, de Florianópolis, mandou email e eu repasso aos leitores, porque tem tudo de verdade nele. “Floria-nópolis está perdendo as belezas naturais como o corte de suas ár-vores centenárias. Não temos Jar-dim Botânico, nem aquário. Árvo-res são cortadas para dar lugar a prédios. O verde dos morros está desaparecendo. Os ilhéus não en-tendem o que está acontecendo com a “Ilha da Magia”. A ganância e a destruição tomaram conta da cidade. O Morro do Antão está su-mindo. As casas já chegam perto das antenas de televisão. Nosso “pedacinho de terra” está desa-parecendo”. Tem que protestar, dona Carolina, esse é o caminho.

Quem diria. Essa política faz cada “cousa”

Primeiro analise a ocasião. Duran-te um jantar em Brasília, onde PT e PMDB comemoravam a parce-ria, estavam numa mesa Ideli Sal-vatti, Michel Temer e José Sarney. Analisou bem, caro leitor? Vis-lumbrou a imagem? Ideli lançou pérola política, ao brincar com Te-mer e Sarney: “Só o Lula. Nunca antes neste país Temer e Sarney juntos na mesma mesa trocando elogios”. Quem diria senadora, o poder faz “cousa”. É bom lem-brar que os dois são personagens principais de uma briga histórica dentro do PMDB e, agora, estão cada dia mais unidos, em volta da candidatura de Dilma Roussef. Já disse por aqui, leitor, leia “Re-volução dos Bichos”, é o nosso quadro político atual. Falta mais o que acontecer? Uma chapa com Heloisa Helena e Paulo Maluf, ou outra com Fernando Gabeira e Renan Calheiros? Tudo é possível.

Concurso na Alesc

São 56 vagas nas áreas de co-municação, tecnologia e eventos. A prova será dia 6 de dezembro. Edital na página principal da Alesc: www.alesc.sc.gov.br

Parece que a justiça descobriu a pólvora. Afinal, se aconteceu um crime ambiental ele foi feito por seres humanos. Talvez nem tão humanos assim, mas por pesso-as. Assim, a responsabilidade pe-nal da pessoa jurídica (empresas) em crimes ambientais é admitida na justiça desde que haja a impu-tação (acusação) simultânea do ente moral e da pessoa física que atua em seu nome ou em seu be-nefício, já que não se pode com-preender a responsabilização do ente moral dissociada da atuação de uma pessoa física, que age com o elemento subjetivo pró-prio. A decisão é da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que anulou o recebimento de denúncia de crime ambiental praticado por uma empresa. O Ministério Público ofereceu de-núncia contra uma empresa pela

Crime ambientalprática do delito ambiental previs-to no artigo 41 da Lei n. 9.605/98 (provocar incêndio em mata ou floresta), que foi rejeitada em pri-meira instância. O Tribunal de Justiça, por sua vez, proveu o recurso em sentido estrito para determinar o rece-bimento da denúncia oferecida exclusivamente contra a pessoa jurídica pela prática de crime am-biental. Para o TJ a responsabili-zação penal da pessoa jurídica pela prática de delitos ambientais advém de uma escolha política, como forma não apenas de pu-nição das condutas lesivas ao meio ambiente, mas também de prevenção geral e especial. Além disso, a lei ambiental previu para as pessoas jurídicas penas autô-nomas de multas, de prestação de serviços à comunidade, restri-tivas de direitos, liquidação força-

da e desconsideração da pessoa jurídica, todas adaptadas à sua natureza jurídica. Ao recorrer ao STJ o Ministério Público sustentou violação do Código Processual Penal quan-do da sentença e dos embargos e ofensa à Lei n. 9.605/98, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. Por fim, argumen-tou a impossibilidade de ofereci-mento da denúncia unicamente contra a pessoa jurídica. A decisão do relator, ministro Arnaldo Esteves Lima, destacou que não houve denúncia con-tra a pessoa física responsável pela empresa e, por essa razão, o acórdão que determinou o re-cebimento da denúncia deve ser anulado. Fonte: Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Parece que a promessa de não fechar agência bancárias do extinto Ban-co do Estado de Santa Catarina (Besc) não vai ser cumprida. O pedido de manutenção não foi atendido e 68 agências do Besc (27% do total), que ficam em pequenos municípios e, segundo a Superintendência Regio-nal do Banco do Brasil, já existem agências do BB, terão suas atividades en-cerradas. A medida faz parte de um plano de reestruturação do banco nacional que comprou, no ano passado, o controle acionário do banco estatal catarinense.Para o superintendente estadual do BB, José Carlos Reis da Silva, em entrevista ao Diário Catarinen-se, a medida se justifica em cida-des menores onde há excesso de pessoal trabalhando nos setores administrativos, com deficiência

BB vai fechar 68 agências do Besc

no atendimento dos clientes. E disse mais: “Vamos deslocar esse pessoal da administração para atender o público. Nosso objetivo é melhorar o atendimento e mo-dernizar as agências. Tanto que nas agências pioneiras (únicas do município), onde há apenas dois funcionários, vamos colocar mais colaboradores para oferecer também crédito rural, o que antes

não ocorria”. A Superintendência ga-rante que não haverá demissão de ninguém e que o objetivo é otimizar esforços e melhor aten-der ao público. Apesar da promessa do superintendente o que se vê, na prática, é fila no atendimento tanto nas agências do Besc como nas agências do BB. Agora, todos sendo atendidos em uma úni-ca agência, mesmo que com mais trabalhadores

no atendimento, o espe-rado é o aumento das filas e da demora no atendimento. Para tentar diminuir as filas o BB aumentou o número de correspon-dentes bancários, empresas que estão autorizadas a receber bo-letos do banco e a efetuar alguns pagamentos em caixas de estabe-lecimentos comerciais como su-permercados e farmácias.

Depois dos prejuízos causados pela destruição do porto de Itajaí, e lá se vão quase 12 meses e as obras de recuperação dos berços de atracação ainda não foram concluídas, finalmente a cidade de Itajaí tem uma boa notícia. O município, por determinação judi-cial, deverá receber em breve cer-ca de R$ 350 milhões em recur-sos provenientes da arrecadação do ICMS em seu território – ver-bas que, por entendimento diver-so do governo estadual, foram re-distribuídas entre outras cidades da região do Vale do Itajaí. A deci-são do juiz Rodolfo Cézar Ribeiro da Silva Tridapalli, titular da Vara da Fazenda Pública da Comarca

Itajaí quer recuperar R$ 350 milhões de ICMS perdidos de seus cofres

de Itajaí, julgou o pleito da prefei-tura local procedente e, em ante-cipação de tutela, determinou o repasse dos valores – exatos R$ 347 milhões 771 mil 177 – no pra-zo de 10 dias. O problema surgiu após a Secretaria Estadual da Fa-zenda, com base tão somente em portarias e outros atos adminis-trativos, dar interpretação distinta aos ditames legais que têm na territorialidade o principal critério para apuração do índice de par-ticipação dos municípios na dis-tribuição do ICMS. Desta forma, recursos oriundos das atividades de empresas sediadas em Itajaí – entre elas Souza Cruz e Casas Bahia – acabaram distribuídas

para outros municípios da região, por conta de pretensa medida de “justiça”. A Central Integrada de Distribuição das Casas Bahia, por exemplo, tem sua sede em Itajaí. “Decisão administrativa, ato administrativo ou norma jurí-dica, à exceção da Lei Comple-mentar Federal 63/90, não têm o condão de modificar o critério da territorialidade para apurar os índices de participação dos municípios e o valor adiciona-do fiscal relativo ao produto da arrecadação do ICMS”, resumiu o magistrado, em sua senten-ça. Mais informações nos Autos 03309000158-6. Fonte: Poder Judiciário de Santa Catarina.

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FOLHA DA GENTE 28 de outubro a 3 de novembro de 20094

Geral

Boa notícia para os consumi-dores honestos: foi decidido no Superior Tribunal de Jus-tiça (STJ, em reunião da Se-gunda Turma, que os fornece-dores, fabricantes e todos os participantes da cadeia pro-dutiva devem responder so-lidariamente pelos possíveis danos que produtos defeitu-osos ou serviços causem aos consumidores. A Macro Economia Distribui-dor de Alimentos havia sido autuada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) por duas irregularidades em uma massa de modelar: a ausência de símbolo de identificação de certificação e a diferença quan-titativa nos produtos. A empresa enviou ao Inmetro cópias das notas fiscais que comprovavam a origem dos produtos. O intuito era demonstrar que a responsa-bilidade seria do fabricante e não do estabelecimento comercial. O juiz de origem chegou a declarar a nulidade do processo, sob a alegação de que a empresa não poderia ter sido autuada, uma vez

Consumidor vai receber por danosE quem paga é o fabricante, o fornecedor e o vendedor, solidariamente,

por danos ao consumidor.

que o fabricante foi identificado, excluindo a responsabilidade do vendedor. O Inmetro recorreu alegando a violação do Código de Defesa do Consumidor (CDC), que tra-ta da responsabilidade solidária dos fornecedores nos casos de defeito qualitativo e quantitativo. O recorrente interpôs também recurso extraordinário que foi admitido na origem e não houve apresentação das contrarrazões. O relator do recurso especial, ministro Humberto Martins, ob-servou que o Inmetro, por ser uma autarquia reguladora, com competência fiscalizadora das re-lações de consumo, deve exercer

o poder de polícia, de forma administrativa, na área de ava-liação da conformidade, nos produtos por ele regulamen-tados ou por competência que lhe seja delegada. O relator, em seu texto, deixa claro que a responsabilidade do fornece-dor é pela totalidade do produ-to final, não apenas pela parte que contribuiu, formando-se a solidariedade entre os forne-cedores intermediários e todos os participantes da cadeia pro-

dutiva diante dos possíveis danos que o produto final possa causar aos consumidores. “Observa-se que a ausência e manipulação de informação causam dano direto ao consumidor”, completou o re-lator. A Quarta Turma foi unânime ao dar provimento ao recurso espe-cial. Todos acompanharam o en-tendimento do ministro Humberto Martins que entendeu não haver dúvidas que o vendedor pode ser responsabilizado solidariamente por ilícitos administrativos, civis e penais de consumo, pois a rela-ção de consumo é una. Fonte: Superior Tribunal de Justiça.

Depois de muito bate-boca, com votos pró e votos contra, parece que a justiça, enfim, che-gou a uma decisão lógica para os grandes centros mas, preo-cupante nas pequenas comu-nidades: farmácias e drogarias estão impossibilitadas de co-mercializar mercadorias diver-sas daquelas previstas na Lei n. 5.991/73, que trata do controle sanitário do comércio de dro-gas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, sob pena de violação do princípio da legalidade. O entendimento foi confirmado pela Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em recurso ajuiza-do contra acórdão do Tribunal de Justiça (TJ). O caso em questão envolve a Empreendimentos Pague Me-nos, proprietária de uma rede de farmácias no estado e que, segundo o município, comercia-liza indevidamente em seus es-tabelecimentos discos, fitas de vídeo e de som, refrigerantes, máquinas fotográficas, massas alimentícias, balas e chocolates, entre outros produtos.

Farmácia é farmácia e não é um bazar

O tribunal entendeu que, como o ordenamento jurídico não veda expressamente a comer-cialização de produtos diversos em dependências de farmácias e drogarias, tal proibição ofende os princípios constitucionais da liberdade de atividade econômi-ca e da livre concorrência. A relatora do processo no STJ, ministra Eliana Calmon, discor-dou de tal entendimento. Citan-do vários precedentes ela res-saltou que farmácias e drogarias só estão legalmente autorizados a comercializar drogas (remé-dios), medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos. Seu voto foi acompanhado por una-nimidade dos ministros. Fonte: Superior Tribunal de Justiça.

Os palanques em Santa Cata-rina cada vez mais indefinidos, o acordo entre PT e PMDB para as eleições para presidente por certo provocarão desdobra-mentos por aqui. Luiz Henrique já abriu seu voto para José Ser-ra e a pergunta que fica: como ficará a tríplice aliança?Depois do jantar que o pre-sidente Lula promoveu entre os lideres do PMDB e do PT e acertou a aliança para disputar a presidência em 2010, o qua-dro político em Santa Catarina ficou ainda mais confuso. A aliança em torno da candidatu-ra presidencial da ministra Dil-ma Rousseff (PT) ganhou sta-tus de compromisso. O acerto final será definido depois das convenções. “O que mais vale é a fotografia”, brincou o presi-dente da Câmara e presidente licenciado do PMDB, deputado Michel Temer (SP), com um in-terlocutor. A grande vantagem dessa parceria é o aumento do tempo de TV, Dilma está eufóri-ca com isso: “ O que mais vale é máquina política do PMDB, que se espalha pelo Brasil, e o tempo de TV do partido. Soma-dos, os dois partidos da aliança conseguirão cerca de sete mi-nutos de programa, sem con-tar a contribuição dos outros partidos”. Estima-se que Dilma terá 50% a mais de tempo de televisão do que o candida-to do PSDB. Os dois partidos decidiram selar a parceria sem falar em nomes, mas ninguém

PT e PMDB: com casamento confirmadoVão sobrar noivas em Santa Catarina.

tem dúvida de que Temer é o mais cotado para vice na chapa do PT. O presidente do PSDB, Sérgio Guerra(PE) advertiu: “Casamento por procuração pode não dar em nada. O go-verno está ensaiando come-moração antecipada, mas nós temos muitos amigos no PMDB que estarão conosco em 2010”. Esse acordo respingará com certeza em todos os estados e provoca desconforto entre os peemedebistas aqui no estado. Grande parte do PMDB decla-rou apoio ao nome de José Ser-ra (PSDB), inclusive o governa-dor Luiz Henrique. Tal apoio é já pensando na manutenção da tríplice aliança (PMDB, PSDB e Dem). O caldeirão vai ferver. Como ficarão os palanques, como ficarão as ideologias? Vai sobrar para o povo de novo.

PMDB catarinense não sabe que rumo seguirO PMDB de Santa Catarina tem 160 mil filiados e com certeza ninguém sabe ainda como será o palanque do partido em Santa Catarina. O fechamento do PT e do PMDB nacionalmente deixou aberto o futuro das eleições em 2010 por aqui e dividiu o partido. Uma situação problemática e que sugere que teremos desdo-bramentos que poderão acabar com a tríplice aliança. Enquanto o governador Luiz Henrique da Silveira declara voto ao tucano José Serra (PSDB), o presidente estadual, ex-governador Eduar-

do Pinho Moreira, trava um namoro com o PT. E agora? Em Brasília o PMDN nacional sinaliza que os estados estarão livres para apoiarem quem quiser, se isso for verdade, o PMDB catarinense irá dividi-do para as eleições. A ideia do governador Luiz Henrique é manter a tríplice aliança e en-contrar um candidato de consenso. Alguns membros do partido temem que sem esse acordo (PMDB, PSDB e Dem) a eleição está perdida e Luiz Henri-que recebe severas críticas dos mesmos, pois ele “favorece” os aliados e esquece do PMDB. Em sua de-fesa o governador disse que “O PMDB de Santa Catarina está mais próximo de Serra por causa da declaração de voto do gover-nador e mais próximo de reeditar a tríplice aliança porque o PT fez oposição radical ao governo no Estado”.

Enquanto isso: PT e PP catari-nenses querem candidaturas próprias no primeiro turnoO sonho que embala dois ou-tros presidentes partidários, Luci Choinacki (PT) e Joares Ponticelli (PP), duas siglas alia-das na esfera federal, é que cada partido lance seu candi-dato e as alianças fiquem para

o segundo turno. Para eles o atual cenário nacional divide a tríplice aliança e os coloca também como favoritos para as eleições. Choinnacki foi di-reta quando falou da situação: “O PT é o único que sabe o que quer, tem candidata ao governo há mais de um ano do pleito”, referindo-se à senadora Ideli Salvatti. Ponticelli, um crítico ferrenho da atual administração peemedebista disse: “O PMDB não tem outra saída que não a reedição do compromisso na-cional no Estado, mesmo que o governador já tenha declarado voto a Serra. Luiz Henrique não tem dificuldade de trocar de candidato, já fez isso em 2002, quando estava com Serra no

primeiro turno e depois foi com Lula para o segundo”, comen-tou com certa ironia. Mas na verdade o PMDB trabalha nos dois pólos, ganhando Serra ou ganhando Dilma, ele estará no poder. Faz parte dos conchavos peemedebistas e isso já é his-tórico. Tudo pelo poder. Quebra palanques, rasga ideologias, maquia propostas, inventa can-didatos e principalmente abra-çam todo o mundo. O PMDB é assim. Certo ou errado? As eleições responderão essa per-gunta. Enquanto isso, Moreira, Berger, Colombo, Pavan e ou-tros menos votados travam uma disputa que vai dar o que falar e que vai mudar a história das eleições de 2010.

Casamento nacional. Divórcio estadual.

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FOLHA DA GENTE28 de outubro a 3 de novembro de 2009 5

Geral

Coluna do Manezinho Por Cesar Laus Simas [email protected]

Vai um corretivo aí?

O jogo da tríplice aliança deve ferver com a ‘volta ao lar’ do go-vernador Luiz Henrique (PMDB). Ele, por pressão dos caciques do Dem e do PSDB, vai tentar ‘dar’ um corretivo no candida-to do PMDB, Eduardo Moreira. Sem ele a campanha de Leonel Pavan (PSDB) ou de Raimundo Colombo (Dem), capitaneando a tríplice coroa, ops, tríplice alian-ça, fica muito aquém da possibi-lidade de ser eleito no primeiro turno. Daí, né....

Para-ti quieto

O que os membros do PSDB e do Dem cobram de Luiz Henri-que é o enquadramento partici-pativo de Eduardo Moreira. Ou seja, não apenas que ele fique em seu devido lugar. Seja ele qual for, mas que comando seu partido em apoio deslavado de uma candidatura do eterno inimi-go Dem ou do eterno meio ami-go PSDB. Os sonhos de Moreira são outros e passam por um vôo solo no primeiro turno. Talvez no segundo...

Uma marciana aqui

Na outra ponta da corrida elei-toral, com a atual campanha e participação efetiva rumo ao governo do estado, por parte da senadora Ideli Salvatti (PT), já passa por um aperto que pode levá-la a ser a mais nova sem cargo do partido. Tipo Luci Choi-naski. Uma verdadeira marcia-na: existe, mais ninguém nunca viu realmente.

Nas bases

No outro lado da pesquisa está a deputada federal Ângela Amin (PP). Enquanto seu opositor den-tro do partido, o candidato a can-didato Hugo Biehl fica na sombra ‘a espera de um milagre’, ela per-corre o estado em busca do apoio que sempre teve mas que, neste momento, precisa ser azeitado. Ela quer votos para levar a contenda ao segundo turno e, aí, seja o que Deus quiser. Ou os eleitores.

Tudo a limpo

A tríplice aliança pode passar a régua no primeiro turno das elei-ções de 2010 se forem aparadas as arestas e apaziguados os âni-mos mais exaltados. Como aco-modar tanto gato dentro de um mesmo saco é a questão. Afinal, por ali ninguém é santo e todos querem a mesma coisa - o todo poderoso cetro herdado de Luiz XV. Ainda bem que não é do Luís XVI, o da guilhotina.

Tudo arranjado

Dentro do Dem e do PSDB já está tudo arranjado. Pavan sai para a reeleição, afinal ele esta-rá governador, e tendo como fiel

escudeiro o senador, com cargo, Raimundo Colombo. Na próxima eleição, em 2014, Pavan não pode concorrer, e quem vai her-dar o cetro será Colombo. Este, por sua vez, concorre como go-vernador por um novo mandato. Ele será governador por apenas um ano - 2014. Seu vice, desta vez, será Dário Berger. Sim, ele, o ex-prefeito de Florianópolis. Ex, afinal, por aqui ele não tem aparecido muito. Só falta combi-nar com os eleitores.

Com o circo armado

A proposta da tríplice é esta. Cada um fica cinco anos no po-der e, depois, assume uma ca-deira de senador por um novo mandato de oito anos. Tudo combinado, acertado, apalavra-do e carimbado. Apenas esque-ceram de combinar com Eduar-do Moreira. Este, por sua vez, quer muito mais do que uma simples presidência da Celesc ou do PMDB. Ele quer tudo. Ah, também se esqueceram de com-binar com os eleitores, lógico.

Quebrando a banca

Mas, como todo mundo já sabe, uma campanha eleitoral deste peso é muito cara. Assim, o PMDB precisa de algum patrocinador para pagar a conta no final da fes-ta. E quem se oferece para este encargo? Por enquanto apenas o PT ofereceu seu cacife eleitoral e comercial. Pode pagar a conta da campanha do PMDB em todos os níveis, fato que poderia, por si só, motivar uma imensa virada de mesa por parte dos cabos eleito-rais do ex-partido do doutor Ulys-ses. Afinal, o encargo em disputa deve ser bem pesado.

Quanto custa um cargo

Uma avaliação com marqueteiros de plantão, análise nas contas da campanha passada, e outras ‘co-sitas’ mais, levam a crer que um candidatura ao governo do esta-do, em 2010, deve passar dos R$ 20 milhões. A campanha de depu-tado estadual deve sair por perto de R$ 2 milhões. Já uma candi-datura de deputado federal pode custar entre R$ 2 e 3 milhões. Por cabeça. Quem se habilita?

Governador desautoriza

Luiz Henrique chegou da Europa com a corda toda. Mandou reca-dos para os amigos e inimigos e afirmou que a tríplice está garan-tida. Com ou sem Eduardo Morei-ra. E, quanto ao PT, madou outro recado: que esperou pelo PT no primeiro mandato e foi traído pelo partido. Agora não tem mais vez. Esquceu, contudo, de esclarecer o que foi acordado no ‘escuricnho do cinema’ para ter o PT ao seu lado na campanha do ano pas-sado, à prefeitura de Florianópo-lis. E, o PT, lógico, sabe o que foi prometido e, pelo visto, mais uma vez, não será cumprido.

Governo perdoa caloteirose pune honestos

Ação deste tipo faz o cida-dão pensar que é melhor não pagar as suas contas e cheira a perdão “eleitoreiro”

Quanto mais a gente reza, mais descaminhos a gente vê por aqui. Agora, depois de deixar a saúde, educação, segurança, estradas, portos e tudo na pior situação dos últimos anos, o governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) nos brinda com uma pérola sem tama-nho. Vai perdoar os caloteiros. Para os honestos, aqueles que pagam suas contas em dia, o de sempre: uma banana. A brincadeirinha pode chegar aos R$ 107 milhões de perdão com a nossa grana. Um dinheiro que falta na educação, na saúde, na segurança, nos buracos das ruas. Uma vergonha.Está tramitando na Comissão de Constituição e Justiça da Assem-bleia Legislativa uma Medida Provi-sória editada pelo governador Luiz Henrique que prevê perdão aos processos de ICMS inscritos em dí-vida ativa em de 1971 até 2007 em valores até R$ 5 mil. Os processos relativos ao IPVA terão remissão de valores até R$ 300,00, desde que em dívida ativa inscrita até 31 de dezembro de 2007. No caso do Imposto sobre Transmissões Cau-sa Mortis e Doações - ITCMD, o valor perdoado é de até R$ 500,00 - também para processos inscritos em dívida ativa até o final de 2007. Ou seja, somente serão perdoados aqueles que deixaram de pagar suas contas até 2007. Claro que ali no meio tem muita gente que perdeu emprego, perdeu parentes que ajudavam na renda mas, com certeza, tem muito apaniguados do poder. Os amiguinhos de sem-pre. Aqueles que sabem como o chefe vai agir e, assim, se aproveita da ‘bondade’ do estado que se faz de bonzinho com a nossa grana. Quem tem débitos inscritos em dí-vida ativa, não pode obter a CND - Certidão Negativa de Débito - o que impede transações com imó-veis ou licitações, por exemplo.O principal objetivo da MP, que já tem força de Lei, além de “limpar o nome” destes contribuintes, é descongestionar o poder judiciário e a Procuradoria Geral do Estado, envolvidos com um montante atual

de 200,8 mil processos que cor-respondem a R$ 5,3 bi. Aqui existe uma grande ironia: se o problema era o judiciário uma boa solução é apenas arquivar os processos, assim eles param de tramitar e não dão mais trabalho pro juízes mas, pelo menos, deixam os caloteiros com um problema judicial que so-mente pode ser resolvido quando ele pagar sua dívida. Até lá ele con-tinua devedor. Fácil. Se houvesse interesse sério e decente.“Além disso, a Medida dá legiti-midade ao novo viés do fisco ca-tarinense, que concentra forças no monitoramento e acompanha-mento do desempenho dos con-tribuintes no cumprimento de suas obrigações fiscais, explica Pedro Mendes, Secretário da Fazenda em exercício. “A razão de existir do agente fiscal não é emitir notifica-ções, lançar multas; é, sim obter a arrecadação legalmente devida aos cofres públicos. A mudança de método está se mostrando mais exitosa, com melhorias na arreca-dação e uma relação fisco- contri-buinte mais amistosa”, diz.Cada processo judicial, indepen-dente do valor, custa ao Estado em média R$ 1.600,00. O volume abrangido pela MP envolve cer-ca de 82 mil processos (cerca de 40% do total) de aproximadamente 60 mil contribuintes (empresas e pessoas físicas). A perda de receita por conta dos valores perdoados chega a R$ 107 milhões. “Por outro lado, para cobrar estes processos gastaríamos R$ 131 milhões. Des-sa forma, ajudamos os pequenos contribuintes a se regularizar, eco-nomizamos e ainda reduzimos o excesso de processos no poder judiciário”, avalia Mendes.Débitos acima de R$ 5 mil - A Me-dida prevê ainda parcelamentos e descontos para quem deve mais de R$ 5 mil. “Se o contribuinte vier à Fazenda para acertar o valor to-tal, já recebe no ato o desconto de R$ 5 mil; o restante, poderá pa-gar com 50% de desconto à vista, ou parcelar em até 12 vezes com descontos de até 30%”, explica o secretário. Neste caso, os débitos devem ser regularizados até 11 de dezembro deste ano via Fundo-social. Segundo Mendes, a partir de 26 de outubro os contribuintes

já podem ingressar com os pedi-dos de pagamento ou parcelamen-to, ocasião em que os sistemas fazendários estarão com todas as suas rotinas e comodidades devi-damente implantadas por conta da MP 160.“Esta alternativa que a Secretaria está concedendo é uma espé-cie de última oportunidade para as empresas se regularizarem e adotarem novas posturas em relação ao fisco. Mendes alerta para o arsenal de informações de contribuintes disponíveis para a Fazenda por meio de instrumen-tos como Sintegra, Nota fiscal Eletrônica e Escrituração Fiscal Digital. “Além disso a Secretaria da Fazenda caminha junto com o Ministério Público no combate aos crimes contra a ordem tributária, parceria que será reforçada pela implantação da delegacia contra crimes de sonegação fiscal”, an-tecipa.Usuários especiais e meio-am-biente - Outras inovações previs-tas na MP são isenções de IPVA para usuários especiais, penalida-des específicas para crimes fiscais relacionados à Nota Fiscal eletrô-nica e descontos para indústrias que utilizem materiais reciclados.“A MP-160 corrige algumas injus-tiças, facultando a portadores de deficiência física, visual e men-tal a isenção do IPVA. Já os pro-prietários de veículos sinistrados irrecuperáveis ou que tenham sido roubados, passam a pagar proporcionalmente até o mês da ocorrência”, informa.Mendes explica que as operações com Nota Fiscal eletrônica e Emis-sores de Cupom Fiscal também passam a contar com medidas específicas de controle e penali-zação.Outra medida que deve causar impacto positivo à economia e ao meio ambiente é o estímulo para a produção de bens a partir de materiais reciclados. A MP 160 prevê para indústrias que adqui-rem material reciclado para trans-formação em produto acabado, um incentivo de até 75% sobre o valor do ICMS gerado. Empresas que produzem equipamentos para economizar água também serão beneficiadas pela medida.

A Justiça Federal determinou ao Condomínio Recanto das Marés Residence Club que retire os portões, guaritas e demais obs-táculos que estão impedindo o acesso da população à Praia da Figueira, em Governador Cel-so Ramos. A decisão é da juíza Marjôrie Cristina Freiberger Ri-beiro da Silva, da Vara Federal Ambiental de Florianópolis, e

Condomínio não pode impedir acesso à praia

atendeu ao pedido do Ministério Público Federal (MPF) em uma ação contra o condomínio, o município e a Fundação do Meio Ambiente (Fatma).“A apropriação particular e exclusiva de bem pú-blico não encontra respaldo em nosso sistema jurídico e deve ser afastada”, afirmou Marjôrie na decisão. “Não se pode tolerar a permanência de equipamentos

sobre a praia e terreno de ma-rinha que inviabilizem o acesso e uso público do local”, asseve-rou a juíza. A multa em caso de descumprimento é de R$ 1 mil por dia. A decisão foi registra-da quarta-feira mais ainda cabe recurso. Mais dados podem ser obtidos através do processo nº 2009.72.00.006600-8. Fonte: Justiça Federal SC/PR.

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Comunidade

Associação Comunitária Pro-morar, fundada em 18 de janeiro de 1986, com sede a rua Mauro Carvalho, n° 150, Bairro Promorar, Florianópolis, é uma sociedade civil sem fins lucrativos. A asso-ciação tem por objetivo precípuo congregar seus moradores para a defesa dos interesses comunitá-rios do bairro e de promover, pa-ralelamente, atividades de caráter social, cultural, desportivo, assim como defender o meio-ambiente, proporcionando uma essencial e sadia qualidade de vida aos mo-radores do bairro. No entanto, hoje, a entidade não tem mais sede em função de ações de antigas administrações que não souberam preservar e manter o patrimônio da entidade. O patrimônio foi abandonado e sofreu, ao longo dos anos, ações de vândalos que culminou com a derrubada total do prédio no mês de julho de 2007, pela prefeitura de Florianópolis.

Segundo o atual presidente da entidade, Waldemiro Zimermann, a diretoria atual fez um acordo com a administração municipal, onde a mesma cederia à prefeitu-ra parte do seu terreno para am-pliação da creche Joel Rogério de Freitas e em contrapartida a prefeitura construiria a nova sede da Associação. O Fato foi con-sumado e a creche ampliada, no entanto a prefeitura não cumpriu sua parte e a sede da entidade não foi construída até os dias de hoje. De acordo com informações da diretoria da entidade a prefeitura contratou uma empresa para ela-borar o projeto para a construção da nova sede, no entanto, segun-do o presidente, o projeto já exis-te e foi elaborado pela própria as-sociação. “São projetos iguais”, disse Waldemiro. O presidente ressaltou que o que deixa e dei-xou a todos indignados foi que o referido projeto sumiu da Secreta-

ria de Obras do Continente e, além disso, custou muito caro aos co-fres públicos. “Não havia necessi-dade de se elaborar outro projeto, pois já tínhamos o nosso que era igual”, argumentou.Outro fato relatado pelo líder co-munitário é o fato de terem pas-sado pela secretária vários secre-tários e nenhum deles deu algum tipo de solução para o caso, che-gando a ponto de alguns nem co-nhecerem a comunidade. Diante de tal situação a diretoria da enti-

Associação Comunitária Promorar está sem teto

Atividades da Associação

Durante 20 anos foram realizadas várias atividades sócio-educativas como Curso de Corte & Costura, Curso de Tricô e Bordados, Curso de Alfabetização, Catequese, Curso de Infor-mática, Palestras sobre drogas (com as crianças da comunidade), Clube de Mães, Clubes de Jovens, Clube da Terceira Idade, entre outras atividades. Sendo que no decorrer do ano de 2006 a associação, foi alvo de vândalos e teve toda sede destruída, vários equipamentos foram roubados ou danificados pelos vândalos, hoje a associação, está servindo para ponto e usuários de drogas.De acordo com levantamento no ano de 2000 viviam na comunidade 1.109 famílias o que representava em torno de 4.800 pessoas. No ano de 2006 foi feito outro diagnóstico e o resultado foi surpreendente: são 3.180 famílias com aproximadamente 11.735 pessoas, que convivem com problemas sociais mais comuns como: renda, violência e tráfico.As maiores carências da comunidade do Promorar estão relacionadas à saúde, educação in-fantil, geração de renda e espaço comunitário. “Várias crianças na faixa etária entre sete e 15 anos não possuem uma área de lazer, e ficam jogando bola e soltando pipas no meio da rua, colocando suas vidas em risco. Na comunidade existem pessoas capacitadas e à disposição para realizarem atividades juntas a essas crianças”, destacou o presidente.A diretoria da associação acredita que, com a reconstrução da sede, bem como a construção de uma quadra poliesportiva, a diretoria poderá dar continuidade aos projetos sócio-educati-vos e retirar das ruas as crianças fazendo com que diminua a marginalização na comunidade.

Presidente da Associação Waldemiro Zimermana (E) e vice Francisco.

dade estará ingressando em breve com uma ação na justiça para que o compromisso seja cumprido por parte da prefeitura. “É uma vergo-nha, pois nós tínhamos uma sede da entidade para realizarmos nos-sos encontros e, hoje, não temos nada. Tenho medo que algum dia desses alguém invada o terreno e a entidade fique sem nada” obser-vou.Outro problema enfrentado pelos moradores da comunidade do Promorar, é quanto a falta de uma

rede de esgotos que realmente atende aos interesses da coleti-vidade. Existe uma rede, mas a mesma é muito antiga e que hoje já não suporta mais o grande nú-mero de moradores que fixaram residência na comunidade. “Espe-ramos que a prefeitura veja nossa situação e que elabore um projeto de ampliação da rede de esgoto de nossa comunidade, afinal pa-gamos nossos impostos e temos o direito de sermos bem atendi-dos”, desabafou Waldemiro.

Local onde era a sede da associação, hoje sem nada.

Única quadra de esportes da comunidade.

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Especial

A casa caiu: supermercados são autuadosParece que desta vez a casa caiu. E o tombo foi bem feio. O minis-tério Público pegou em ativas falcatruas 412 supermercados de Santa Catarina. A operação era vender produtos sem notas para algumas empresas e, depois, ven-der a nota fiscal desta operação para outra empresa. Foram identi-ficados, até o presente momento, 652 supermercados de Santa Ca-tarina, Rio Grande do Sul e Paraná que se beneficiaram do esquema que fraudou o fisco estadual na região Sul desarticulado durante a Operação Nota Referente-AT-ZO, realizada em Chapecó, no dia 17 de setembro de 2009. Esses supermercados recebiam de um grande atacadista de Chapecó notas fiscais emitidas sem a aqui-sição de mercadorias. Com isso, os supermercados recebiam de forma irregular crédito de ICMS. O atacadista, por sua vez, vendia es-sas mercadorias para outras em-presas sem a devida nota fiscal. Com o esquema os 652 super-mercados receberam irregular-mente mais de R$ 8 milhões 300 mil em crédito de ICMS, represen-tados pela identificação de mais de 181 mil operações tributárias fraudulentas praticadas ao longo de cinco anos. Apurou-se, ainda,

que as operações tributáveis mate-rializadas pelas Notas Referentes, apreendidas na empresa atacadis-ta, totalizaram valores aproximados na ordem de R$ 80 milhões. Os 412 supermercados de Santa Catarina, os 190 do Rio Grande do Sul e os 50 no Paraná que receberam os créditos de ICMS podem devolver espontaneamente, enquanto não iniciada auditoria fiscal, os valores recebidos ilegalmente. Segundo dados da Secretaria de Estado da Fazenda os supermercados e mi-nimercados juntos respondem por 2,45% da arrecadação de Santa Catarina. Desde que o esquema foi desbaratado, em 17 de setembro do corrente, subiu o recolhimento de impostos no setor, na ordem de 5,4%. Os três estados do Sul foram os prejudicados pela con-duta do atacadista, na medida em que o imposto sonegado deixou de ser aplicado em ações sociais, em estradas, saúde, educação e segurança. A ação, coordenada por uma força-tarefa formada por 54 agentes do Ministério Público de Santa Catarina, Secretaria de Estado da Fazenda, Deic, Polícia Civil, Agência Central de Inteligên-cia (ACI), Polícia Militar, Núcleo de Operações Especiais (NOE), Po-lícia Rodoviária Federal e Instituto

Geral de Perícias, culminou no cumprimento de seis mandados de busca e apreensão e dois man-dados de prisão temporária em 17 de setembro. As investigações iniciaram no mês de novembro de 2008 a partir da troca de informa-ções da Promotoria Especializada de Combate à Sonegação Fiscal do Ministério Público do Rio Gran-de do Sul com o Ministério Público de Santa Catarina e os órgãos de inteligência fiscal da Secretaria da Fazenda de ambos os Estados. Os trabalhos de apuração, auditoria e perícia do material apreendido na Operação Nota Referente-ATZO continuam, por parte do MPSC, Secretaria de Estado da Fazenda e Instituto Geral de Perícia.

OperaçãoAs práticas ilegais consistiam na comercialização de mercadorias sem documento fiscal, na omissão de informações e na prestação de declarações falsas às autoridades fazendárias, mediante a inserção de elementos inexatos e a omissão de operações tributárias em docu-mentos ou livros exigidos pela lei fiscal. Havia também o sistemático e repetido fornecimento gratuito de notas fiscais para fins de crédito de ICMS, cuja prática ocorria porque

alguns super-mercados que possuíam be-nefícios fiscais (microempresa e Empresas de Pequeno Por-te - EPPs) não utilizavam o cré-dito do imposto nas aquisições de mercadorias (ICMS).Para se manter no mercado, crescer e se tornar líder na região, a empresa simulava a realização de opera-ções comerciais com clientes que pactuavam do esquema crimino-so (em regra supermercados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná), emitindo notas fiscais com conteúdo forjado para que, de forma ilegal, fossem registra-dos tais documentos e aproveita-dos os créditos do imposto neles lançados, atuando como autores e co-autores em crimes fiscais de extensa proporção e prejuízo aos cofres públicos.“A fraude praticada pela empre-sa atacadista proporcionava que pequenas e grandes empresas do ramo supermercadista sone-

gassem impostos, em troca da fidelização dos clientes, mediante concorrência desleal, causando enormes prejuízos ao erário”, afir-mou Fabiano Baldissarelli, pro-motor de Justiça.Porque “Operação Nota Referen-te - ATZO” - Havia dois códigos utilizados pela quadrilha para o acionamento do esquema cri-minoso: um deles a expressão “nota referente” que significava o documento fiscal forjado que acobertava operação simulada; outro “pedido ATZO” que consis-tia no documento que materializa-va uma operação real executada sem cobertura de nota fiscal. Fonte: Coordenadoria de Comunica-ção Social do MP/SC.

Juliano Silveira da Cruz, natu-ral de Osório (RS), nascido em 16.07.1984, ficando na cidade gaúcha até os dois anos de ida-de e logo em seguida se trans-feriu para a cidade de Curitiba (PR), pois seus pais foram morar com os avós paternos. Juliano. começou a estudar com seis anos de idade e, nessa época, não tinha noção que tinha o dom pela arte. “Eu gostava muito de desenhar, mas não sabia que existia algo que um dia pudesse a vir a me tornar um artista plás-tico”, disse.Na adolescência, aos 15 anos de idade, Juliano foi trabalhar com o escultor Luiz Antônio Ga-lhastre, na capital paranaense. Ficou trabalhando com o escul-

Um artista das unhas e das telas

tor por um período de dois anos. No ano de 2001 transferiu-se para Santa Catarina onde tomou gosto pela arte. Juliano se ma-triculou na Escola Profissional de Campinas, São José, onde desenvolveu seu lado artístico.Juliano decidiu vir para Santa Catarina em busca de novas oportunidades. Seu primeiro trabalho foi em um salão de be-leza (Léo Cabeleireiro) no ano de 2003, onde desenvolve, até hoje, a atividade de manicure. “Nessa época não tinha ne-nhum conhecimento sobre a atividade em que me candida-tei. O dono do salão o Léo me deu essa oportunidade e aceitei o desafio e me dediquei plena-mente. Hoje posso dizer que

desenvolvo a profissão de ma-nicure”, disse.Mesmo trabalhando em tempo integral Juliano não abandou o seu lado artístico. Continuou na Escola Profissional de Campi-nas buscando aperfeiçoamento nas artes plásticas. “Minha ins-piração na Escola e que me fez gostar ainda mais de pintar foi a professora Márcia e minhas colegas Priscila e Marilane. As duas sempre estão me dando apoio e incentivando o meu tra-balho e isso faz com que me de-dique cada vez mais na arte de pintar”, ressaltou.Seus trabalhos estão expostos no Salão de Beleza Léo Cabe-leireiro, onde trabalha. Juliano disse que num futuro próximo pretende levar sua arte a outros locais da cidade de São José, bem como em outros municí-pios da região e do Estado. A técnica utilizada por Juliano é óleo sobre tela. Quando aos temas inspiradores de Juliano ele disse que gosta muito de pintar a natureza, como barcos ancorados e praias, flo-res, casarios, paisagens diver-sas. Também pinta quadros abs-tratos com temas infantis.“Se pudesse ficaria o tempo todo pintando, pois isso me dá tran-qüilidade. Uma paz interior in-descritível. È muito bom pintar”, destacou Juliano. “Como seria bom se a gente pudesse pegar outras pessoas que tem vontade de pintar. Seria muito bom dar

esse incentivo para que essas pessoas desenvolvessem o seu dom artístico. Ás vezes só falta um incentivo e eu sou a prova disso. Recebi incentivo na hora certa e hoje não me arrependo

do que faço. Muito obrigado a todos que me incentivaram e vou à busca dos meus sonhos que é o de me tornar um grande artista reconhecido por todos”, arrematou Juliano.

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Variedades

Áries

21/03 a 20/04 Alguém vai telefonar, mandar um recado ou um convite para festa ou comemoração, para evento artístico e diversão. Sua popularidade está em alta e o seu prestígio com os do sexo oposto também. No amor o dia é de emoções e acontecimentos gratificantes.

Touro

21/04 a 20/05 Preste atenção nas suas finanças e não gaste mais do que pode. Ape-sar de ganhar muito bem você pode acabar exagerando nas compras e ao assumir compromissos financei-ros a prazo. Por outro lado, invista na própria saúde e não deixe de lado os tratamentos.

Gêmeos

21/05 a 20/06 Você vai liderar e sua presença simpática vai fazer sucesso em qualquer meio ou ambiente. Apro-veite este momento de prestigio no trabalho, com chefes, superiores e autoridades. Sorte na loteria e em concurso público, sorteios e recebi-mento de prêmio.

Câncer

21/06 a 21/07 Não confie nos outros em exagero e não revele seus planos e seus segredos a qualquer um. Cuide de você mesmo mais do que ninguém. É bom saber também que nada vem de graça. No amor siga a mesma linha, confiar desconfiando é a or-dem do dia. Leão

22/07 a 22/08 Realize visita a uma pessoa queri-da. Provas de afeto e consideração que vão lhe encantar. As proteções divinas também estão lhe ajudando. Inspiração para as artes, para deco-ração, para envolvimentos afetivos, de amizade e de amor.

Virgem

23/08 a 22/09 Não faça nada que possa depor contra seu prestigio e sua reputa-ção. Você está sendo observado e criticado, até mesmo no ambiente familiar. Cuide de seu crédito e de sua reputação também. Oportunida-de de progredir e de prosperar.

Libra

23/09 a 22/10 Alguma coisa que estava difícil de resolver ou de conseguir pode ter um final feliz agora. Olhe para a fren-te e seja mais otimista a respeito do futuro. Reencontre pessoas, reveja amigos e colegas. Estreite os laços com a pessoa amada. Escorpião

23/10 a 21/11 Muito trabalho e esforços redobra-dos lhe são exigidos agora. Dê o melhor de si no presente, para po-der colher os frutos merecidos no futuro. Mas aja de uma forma corre-ta e justa, para não acabar caindo de novo.

Sagitário

22/11 a 21/12 Divida afazeres e responsabilidades com o sócio, os colegas e os ami-gos. Troquem idéias, passem e re-cebam informações, analisem tudo para chegarem a um denominador comum. O entendimento é possível, se você for diplomático e mais res-peitoso.

Capricórnio

22/12 a 20/01 A saúde é um ponto frágil hoje. Cui-de de conservar o crédito e o prestí-gio, agindo com lisura e sendo pon-tual. Caminhe a pé e faça exercícios leves. Alimente-se corretamente. No campo amoroso, à noite será me-lhor do que o dia. Deixe as coisas irem em frente.

Aquário

21/01 a 19/02 Os caminhos continuam abertos e alguma coisa muito boa vai aconte-cer. Pode ser uma viagem, uma mu-dança de casa ou a conclusão de um trabalho ou negócio demorado. Espere tudo o que for justo e que fez por merecer. Peixes

20/02 a 20/03 Uma certa saudade coloca você em conexão com o passado, com alguma coisa que já foi, mas que não é mais. Aproveite as boas expe-riências da vida, mas não fique se lamentando pelo que já se foi.

Horóscopo

Vida e Saúde

TV

Perfil signo escorpiãoOs nativos desse misterioso signo fixo de água conseguem perceber o que as pessoas sentem em seu íntimo, mesmo que nada seja dito. São pessoas sensíveis, inteligentes, fortes e determi-nadas, mas que escondem o jogo, por medo de perderem o controle ou de serem decifradas. São vaidosas e têm uma postura forte e sedutora, sabendo arrancar os segredos alheios. Sua persistência e teimosia podem ultrapassar muitas barreiras, mas podem fazê-las acreditar que podem controlar as pessoas. E essa história de que Escorpião é um signo de gente infiel é a maior bobagem já dita. Os escorpianos são profundamente honestos, sabem guardar segredos, são conscientes e valorizam as amizades, tendo a coragem de viver perigosamente, nos limites. São pessoas humanas, misteriosas e profundas. Ah, e só conseguem viver no oito ou oitenta! Fogem do lado morno da vida.

Font

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Fani Pacheco incomodada com gordurinhas

Segundo o site Fofocas Online, a ex BBB Fani Pacheco adora uma praia e colocar seu biquíni. Mas, parece que a loira anda incomodada com as gordorinhas da região do culote e das costas, tanto que mar-cou uma lipoaspiração para o final do mês. Será que precisa?

O Globo.com/entreteni-mento noticiou que Priscila Pires, a Priscila do BBB-9, acaba de cair na rede da Operação Lei Seca na Pra-ça Sibelius, na Gávea, Rio de Janeiro. E ficou. A moça foi reprovada no teste do bafômetro e vai ser multa-da, além de perder a car-teira. Testemunhas dizem que a morena ainda tentou jogar um charme para os fiscais. “Sou eu, gente!”

Priscila pega pelo bafômetro

Cuidado com os dentes e a boca

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eAs cáries

As cáries não são um proble-ma apenas das crianças; elas podem aparecer em qualquer idade, desde que a pessoa te-nha dentes naturais. Os resí-duos de alimentos e os micro-organismos da boca acabam formando a chamada placa dental, uma camada que fica sobre os dentes. Os microor-ganismos destroem o esmalte dos dentes, provocando as cá-

ries. Para proteger os dentes as aplicações de flúor são uma boa alternativa. Usar um cre-me dental com flúor, escovar os dentes corretamente e usar o fio dental ajudam a manter a saúde bucal. Pergunte ao seu dentista como fazer a esco-vação correta e qual o melhor creme a ser utilizado. No caso dos idosos a diminuição da sa-liva em razão de medicamentos também pode provocar cáries, pois a saliva tem as funções de

lavar os dentes, de ini-bir o crescimento bac-teriano e de diminuir a acidez bucal.

As gengivas

As infecções nas gen-givas podem chegar aos ossos que sus-tentam os dentes. Quando a placa dental permanece no dente por muito tempo, for-ma uma camada dura, que não pode ser lim-pa com a escova de dentes. Essa camada acaba inflamando a gengiva, causando sangramentos, o que é

chamado de gengivite. Se não for tratada a tempo a gengiva pode formar pequenas bolsas sobre os dentes, afetando o te-cido que os sustenta, o que, em um caso extremo, pode levar à perda dos dentes.

Dicas para prevenir os problemas nas gengivas

Escove os dentes e use o fio dental pelo menos uma vez por dia.Visite regularmente seu dentis-ta para fazer uma revisão e a limpeza dos dentes.Tenha uma dieta balanceada.Evite o cigarro.

Fãs boicotarão do-cumentário sobre Michael Jackson

Conforme notícia veiculada no “O Fuxico” do Terra, fãs de Michael Jackson lançaram uma campa-nha para boicotar o documentá-rio This is It. Milhares de segui-dores de Jackson se juntaram, para lançar online o protesto a que denominaram de This is NOT It. Essas pessoas acreditam que o filme, na verdade, mostra não os ensaios para os 50 shows que Jackson faria em Londres, a partir de julho, mas sim o estresse e a fragilidade física do cantor, que resultaram em sua morte poucas semanas antes da estreia. Os fãs acham que o lançamento é uma jogada dos produtores da turnê, que perderam milhões com o cancelamento dos shows e que-rem a todo custo recuperar parte do dinheiro, independente do fato de que foi o trabalho extenuante o que levou o músico à morte.

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Esporte

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Tropeço em casa afasta Avaí da luta pela-Libertadores, mas o Leão é A

O Avaí chegou aos 44 pontos com o empate em 2x2 contra o Sport no último domingo. É um time da série A em 2010. Mas o sonho da Liber-tadores ficou mais longe, pois além do empate, as outras equipes que estão na ponta da tabela confirmaram boas vitórias (Internacional 1x0 Grêmio, São Paulo 4x3 Santos, Cruzeiro 1x0 Corinthians e Atlético (MG) 1x0 Vitória, somente o líder Palmeiras tropeçou e acabou perdendo por 2x0 para o Santo André no início da rodada, na quarta-feira). Assim, a realidade avaiana passa a ser uma vaga na Sul Americana. É bom fri-sar que a campanha do Leão continua sendo a grande surpresa des-se campeonato. A imprensa nacional rasga elogios ao time de Silas e aponta o técnico como o melhor do campeonato. No empate contra o Sport viu-se um time surpreendido nos minutos iniciais da partida e le-vou dois gols em 10 minutos e isso desestabilizou o Avaí. Com o passar do tempo o leão reagiu e alcançou o empate com gols de Marquinhos (golaço de falta) e Luiz Ricardo. O técnico Silas considerou o empate na Ressacada importante, mas praticamente descartou uma possível classificação do Avaí para a Copa Libertadores: “Bom para a gente por estar saindo de dois a zero contra e ter conseguido empatar o jogo, mas para o nosso sonho de conseguir coisas mais importantes acredito que

não foi um bom resultado. O São Paulo ganhou, então a gente ficou muito longe da Libertadores. Mas a gente tem que entender nesse momento a dificuldade do campe-onato. O Santos perdeu em casa, o Corinthians perdeu em casa, o Goiás empatou em casa contra o Fluminense, então temos que viver jogo a jogo”. O time está na série A e ainda pode surpreender ainda mais nesse campeonato. Força Leão.

Agora não depende somente do Figueira, mas a luta continua. Força Furacão

Uma derrota amarga, assim definiu o técnico Márcio Araújo, a derrota fren-te a Ponte Preta por 2x1 e pediu apoio da torcida para buscar a recupe-ração e seguir sonhando com a série A. O resultado adverso manteve o Alvinegro distante do G-4, a cinco pontos do 4º colocado Atlético/GO. A equipe catarinense está em 5º na Série B, com 51 pontos. As duas últimas derrotas deixaram o Figueira na dependência de perda de pontos dos ad-versários, principalmente do Atlético/GO. Após o jogo ele falou a imprensa sobre a derrota: “Foi uma derrota amarga para todos nós. Sempre causa um desconforto muito grande, especialmente em casa. Acho que fomos surpreendidos pela intervenção da Ponte Preta, que teve poucas oportu-nidades de gol. O Figueirense teve dificuldade para jogar e a Ponte Preta jogou muito motivada, marcando do meio para trás com muita determina-ção e dificultando para nós”. E disse o que falou para os jogadores após a partida: “Eu disse para eles no final do jogo que ainda temos 18 pontos para disputar. Não é fácil, mas o Figueirense tem condições na competi-ção. A gente conta muito com o apoio do torcedor, te-nho certeza que ele fica chateado, mas não podemos entregar os pontos. Não tem nada definido ainda. Hoje estamos fora do G-4, mas já, já, pode acontecer um tropeço do Atlético/GO, podemos ter uma sequência boa, assim é o futebol”. No próximo sábado (31) o Fi-gueirense volta a campo às 16h10min, no estádio Boca do Jacaré, para enfrentar o Brasiliense.

Série A pega fogo no final. Embolou tudo

Nas últimas quatro rodadas o líder Palmeiras somou três derrotas, para Náutico (3 a 0), Flamengo (2 a 0) e Santo André (2 a 0), e um em-pate, diante do Avaí (2 a 2). A queda de rendimento da equipe paulista, que parecia próxima do título, em-bolou a reta final do Campeonato Brasileiro. Agora existem mais seis times que poderão ser campeões: Atlético-MG, Internacional, São Paulo, Flamengo, Goiás e Cruzei-ro. Alerta total no Parque Antártica, mas Muricy, técnico do Palmeiras, defende seus jogadores: “O time vinha bem, e todos oscilaram. Mas vamos melhorar nesta reta final para sermos campeões - afirmou o treinador. Com o resultado ne-gativo, é claro que os jogadores perdem a confiança. Mas é aí que o treinador tem de entrar e dar isso novamente a eles. Não depende-mos de ninguém, mas é importan-te melhorarmos. Contra o Goiás vai ser diferente e peço o apoio da torcida. A situação não está deses-peradora para nós”. O campeonato esquentou e é com certeza o mais equilibrado na história dos pontos corridos. Cada jogo destes times é uma decisão. Na zona do rebaixa-mento cinco times lutam para não cair: Fluminense, Sport, Botafogo, Náutico e Santo André e os mate-máticos indicam que somente um deles escapará.

Situação atual

Palmeiras - 54 pontos - Goiás (c), Co-rinthians (c), Fluminense (f), Sport (c), Grêmio (f), Atlético-MG (c) e Botafogo (f)Atlético-MG - 53 pontos - Fluminen-se (f), Goiás (f), Flamengo (c), Coritiba (f),Inter (c), Palmeiras (f) e Corinthians (c)Inter - 52 pontos - São Paulo (f), Bota-fogo (c), Barueri (f), Santos (c), Atléti-co-MG (f), Sport (f) e Santo André (c)São Paulo - 52 pontos - Inter (c), Ba-rueri (c), Grêmio (f), Vitória (c), Botafo-go (f), Goiás (f) e Sport (c)Flamengo - 51 pontos - Barueri (f), Santos (c), Atlético-MG (f), Náutico (f), Goiás (c), Corinthians (f) e Grêmio (c)Cruzeiro - 48 pontos - Santo André (c), Fluminense (c), Sport (f), Grêmio (c), Atlético-PR (f), Coritiba (c) e Santos (f)

Dos seis candidatos apenas dois dependem de suas próprias forças para conquistar o título. O Palmei-ras, apesar de ter perdido seus três últimos jogos, garante o título se ven-cer os sete jogos restantes. O Galo também tem esse privilégio, já que vai enfrentar o Palmeiras em con-fronto direto na penúltima rodada, no Palestra Itália. Dos seis, o Galo é quem tem o caminho teoricamente mais complicado. Terá confrontos diretos com três concorrentes ao título (Palmeiras, Inter e Flamengo), além de um jogo contra o Goiás, que luta pela Libertadores. O Cruzeiro é o único dos candidatos que não terá confrontos diretos com outros que brigam pelo título. Cinco jogos serão contra times que lutam contra a degola e dois contra adversários que brigam apenas por um lugar na Sul-Americana.

Classificação Série B – Campeonato BrasileiroPos. Equipe Pts. 1 Vasco 66

2 Guarani 62

3 Ceará 59

4 Atlético-GO 56

5 Figueirense 51

6 Portuguesa 51

7 Ponte Preta 49

8 Bragantino 46

9 São Caetano 45

10 Paraná 45

11 Vila Nova 42

12 Brasiliense 41

13 Juventude 40

14 Duque de Caxias 40

15 Ipatinga 40

16 América(RN) 36

17 Bahia 35

18 Fortaleza 32

19 ABC 31

20 Campinense 30

Classificação Série A – Campeonato BrasileiroPos. Equipe Pts. 1 Palmeiras 54

2 Atlético-MG 53

3 Inter 52

4 São Paulo 52

5 Flamengo 51

6 Cruzeiro 48

7 Goiás 47

8 Grêmio 44

9 Vitória 44

10 Avaí 44

11 Corinthians 42

12 Barueri 41

13 Santos 41

14 Atlético-PR 39

15 Coritiba 37

16 Santo André 32

17 Náutico 32

18 Botafogo 32

19 Sport 29

20 Fluminense 27

Artilheiros Série A

Jogadores Gols

Adriano (Flamengo) 16

Diego Tardelli (Atlético-MG) 16

Alecsandro (Inter) 15

Jonas (Grêmio) 14

Marcelinho Paraíba (Coritiba) 13

Artilheiros Série B

Jogadores Gols

Elton (Vasco) 15

Marcelo Nicácio (Fortaleza) 14

Geraldo (Ceará) 13

Rafael Coelho (Figueirense) 13

Ricardo Xavier (Guarani) 13

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FOLHA DA GENTE 28 de outubro a 3 de novembro de 200910

Classificados

Exige-se experiência anterior comprovada -Domésticas (8 vagas para dor-mir no local do trabalho) salário R$ 1.000,00.-Domésticas (12 vaga para traba-lhar nos bairros: Centro, Lagoa da Conceição, João Paulo, Trinda-de, Jurere, Coqueiros, Cacupé, Corrego Grande - Florianópolis)

R$ 850,00.-Babás (7 vagas para dormir no local do trabalho) R$ 1.000,00.Interessadas comparecer a Re-comendo Agência de Empregos Domésticos na rua Felipe Schi-mdt, 303 sala 517, do Edifício Dias Velho, Centro, Florianópolis, mu-nidas de carteira de trabalho, CPF e carteira de identidade.

Empregos

Agenda / Serviços

VALOR HUMANO CONSULTORIA

SELECIONA- Colocador de vidros automoti-vos, com experiência;- Vendedor externo no ramo de ali-mentos;- Vendedor externo no ramo de au-tomação comercial;- Vendedor externo com formação

em Engenharia Civil;- Camareira para pousada;- Serviços Gerais com conheci-mento em metrologia.

End. av Prefeito Osmar Cunha, 183 - Edifício Ceisa Center, bloco B, sala 706 - Centro - Florianópo-lis - www.valorhumanoconsultoria.com.br - Email: currículos@va-lorhumanoconsultoria

Empresa está montando o ban-co de profissionais e os inte-ressados devem comparecer na Kanguruh para participar do processo seletivo. Podem con-correr empregadas domésticas, motoristas, cozinheiras, gover-nantas e acompanhantes, que devem ter curso de auxiliar ou técnico em enfermagem.A empresa busca profissionais com idade acima de 18 anos que tenham, no mínimo, o ensino fun-damental e experiência de seis meses no cargo. Quem tiver es-sas qualificações passa por um workshop, que dura quatro horas, e traz informações sobre segu-rança, ética, relacionamento in-terpessoal e postura profissional.

Como se cadastrarPessoalmente: no Shopping Top Tower, na rua Esteves Júnior, 50, sala 408, Centro, das 8h às 19h.O que levar:• Carteira de identidade• Cadastro de Pessoa Física (CPF)• Comprovante de endereço• Carteira de trabalho• Carta de referências, se tiver• Comprovante de escolaridade• Comprovante do curso de au-xiliar ou técnico de enfermagem para acompanhantes e carteira de habilitação para os candidatos a motorista.Você pode se pré-cadastrar atra-vés do site: www.kanguruhhome-floripa.com.br

Política

Exposição Franflin Cascaes - até 14/11O evento transforma locais de grande concentração de pessoas em pontos de cultura. Na progra-mação estão mostras de escul-turas, desenhos, manuscritos de Cascaes, exibição filmes, oficinas de desenho e shows musicais e te-atrais. Tudo tem a ver com Franklin Cascaes, que completaria 101 anos em 2009.Local: Terminal de Integração do Centro, Palácio Cruz e Sousa, La-goa da Conceição, Ribeirão da Ilha, Santo Antônio de Lisboa e Pântano do Sul.Horário: variados. Valor: gratuito. Informações: (48) 3028-3787 ou 9164-4879.

Evento beneficenteO Centro de Educação e Treina-mento Esperança (Cete) promove de 31 a 2 de novembro a 11ª Fes-ta da Esperança, em Barreiros, São José. O objetivo do evento é angariar fundos para manter o lar de idosos. Estarão disponíveis ar-tesanatos, praça de alimentação e brechó. A festa ocorre das 13h às 22h, na sede do Cete, na Rua São Pedro, 1.847. Interessados em par-ticipar como voluntários podem en-trar em contato pelo telefone (48) 3246-3937.

LeituraEm comemoração à Semana Na-cional do Livro e da Biblioteca, a Unisul promove até o dia 29 uma semana com diversas atividades visando o estímulo à leitura. O

evento quer difundir a importância da leitura para a comunidade em geral além de divulgar os serviços da biblioteca. A Semana do Livro acontece em todas as unidades da Unisul. Na biblioteca do campus da Pedra Branca, em Palhoça, na Grande Florianópolis, as ativida-des ocorrem no hall do bloco G e na biblioteca. A Semana conta com mostra de filmes, exposição de li-vros e intervalo cultural que terá a presença do Grupo de Dança CIA Never Stop Dance. Mais informa-ções pelo telefone (48) 3279-1074 e pelo site www.unisul.br/eventos.

JornalismoA 1ª Semana Catarinense de Jor-nalismo da Faculdade Estácio de Sá, em São José, na Grande Flo-rianópolis, debate o mercado de comunicação, de 27 de outubro a 3 de novembro. As atividades ocor-rerão pela manhã, a partir das 10h, e à noite, às 19h, no auditório da faculdade. Informações pelo blog semanacatarinensedejornal ismo.blogspot.com.

Sétima arteA mostra de documentários e filme sobre Saúde Mental será realizada no dia 29 de outubro, no anfiteatro do Centro de Ciências da Educa-ção da UFSC. O evento é uma ativi-dade prévia do 8º Encontro Catari-nense de Saúde Mental, que ocorre nos dias 3, 4 e 5 de novembro, no Centro de Cultura e Eventos da universidade. A mostra é gratuita e aberta a todos os interessados.

O Plenário da Assembleia Le-gislativa apro-vou indicação do deputado Jailson Lima da Silva (PT) pe-dindo imediata abertura de ne-gociações para concessão de reajuste salarial aos delegados de polícia, que estão mobili-zados na luta para recuperar a defasagem salarial. “O salário inicial de um delegado de Santa Catarina é de R$ 4 mil 400 men-sais. Há 11 anos eles estão sem reajuste. E o governo do Estado não tem justificativa para não negociar, recuperar as perdas e conceder um efetivo reajuste salarial a estes profissionais”, salientou o parlamentar. A cate-goria desencadeou movimento

Assembleia pede reajuste para delegados

Políticos catarinenses perderam: é preciso concurso pra cartório

estadual no co-meço deste mês para tentar sen-sibilizar o gover-no estadual, ao mesmo tempo em que informa a sociedade ca-tarinense sobre a situação sala-rial e as condi-ções de traba-lho.O deputado Jail-son salientou que a economia do Estado vai

bem o suficiente para negociar salários não apenas com os de-legados da Polícia Civil, mas com os servidores públicos do Poder Executivo, como os da Educação e da Saúde. “Só de ICMS, nos primeiros seis meses deste ano, nosso estado arrecadou R$ 3 bi-lhões 400 milhões. Sem contar o IPVA, os repasses federais e ou-tros repasses que engrossam a

receita estadual nesse período para R$ 7 bilhões 400 milhões”, informou. Em defesa das reivindicações dos delegados o deputado Jail-son estabeleceu alguns compa-rativos de contexto econômico em seu discurso da tribuna. Re-lacionando estados da federa-ção em termos de território e de economia, o parlamentar deu ênfase à capacidade do Tesou-ro catarinense em pagar melhor seus servidores. Aqui na região Sul o Rio Grande do Sul (gover-no PSDB), que até abril deste ano arrecadou somente em ICMS um total de R$ 7 bilhões 700 milhões, paga salário inicial de R$ 7 mil aos delegados. O Paraná, que como Santa Catari-na é governado pelo PMDB, re-gistrou R$ 9 bilhões 300 milhões de arrecadação de ICMS no pri-meiro semestre do ano e paga aos seus delegados em começo de carreira R$ 10 mil 100. Fonte: Asses. de Imprensa da Alesc.

É a vitória da decência e dig-nidade veio embalada por uma decisão irrecorrível. A decisão foi do Supremo Tri-bunal Federal (STF) avisando que para ocupar atividades notariais e de registro é in-dispensável a realização de concurso público. Ou seja, os políticos que aprovaram a lei catarinense que beneficiava os cupinchas caiu. E eles po-dem botar sua viola no saco que a proposta de efetivar todo mundo que trabalha em cartório não colou. O trem da alegria descarrilou e deixou os trambiqueiros à pé.E tudo partiu de uma ação proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil, seção Santa Catarina (OAB/SC) confirmada pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal que julgou inconstitucionais dispositivos da lei do estado de Santa Catarina que impe-dem a realização de concur-so público para as atividades notariais e de registro, pre-

vista para ocorrer no dia 27 de outubro. A decisão unânime declarou a inconstitucionali-dade dos artigos 19, 20 e 21 da Lei catarinense 14.083/07, criada pela Assembleia Legis-lativa do estado e aprovada pela grande maioria dos depu-tados. A matéria foi debatida no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) 3.978 ajuizada, com pedido de liminar, pelo Conselho Fede-ral da Ordem dos Advogados do Brasil atendendo a pedido da Seccional de OAB de Santa Catarina e julgada, na sessão do dia 21 totalmente proceden-te pelos ministros. Para o autor da ação os dispositivos con-testados ferem a Constituição Federal, especialmente os arti-gos 236, o artigo 37 e o artigo 5º.O artigo 236, por exemplo, estabelece que o ingresso na atividade notarial e de registro depende de concurso público e não permite que qualquer serventia permaneça vaga por

mais de seis meses sem aber-tura de concurso público. No entanto a lei catarinense as-seguraria aos substitutos das serventias a efetivação no cargo como titular em caso de vacância, contrariando totalmente a Constituição fe-deral. Para isso precisariam apenas estar em efetivo exer-cício, pelo prazo de três anos, na mesma serventia, na data da promulgação da Consti-tuição. Em seu voto o relator da Adin, ministro Eros Grau, observou que os dispositivos questionados violam o texto da Constituição. “Não há dú-vida de que o provimento de cargo da atividade notarial depende de concurso públi-co”, disse o ministro ao citar recente julgamento da Corte na Adin 3.519.O ministro Celso de Mello votou no mesmo sentido e comentou que desde o julga-mento da Adin 126 o STF vem enfatizando ser indispensável a realização de concurso pú-blico de provas e títulos, que representa uma exigência ex-plícita do próprio artigo 236, parágrafo 3º, da Constitui-ção. “Nesse caso (Adin 126) o próprio Conselho Nacional da Magistratura editou reso-lução nesse sentido. É que se impõe, para efeito de se legi-timar a outorga de delegação registral ou notarial, a pré-via aprovação em concurso público de provas e títulos”, afirmou o ministro ao frisar que esta é uma regra cons-titucional muito clara e que decorre do artigo 236. Fonte: Assessoria de Comunicação da OAB/SC.

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FOLHA DA GENTE28 de outubro a 3 de novembro de 2009 11

SocialJornalista, fotógrafo e designer, aficionado por tecnologia e comunicação digital. Paulo Luís Cordeiro

Contatos: www.twitter.com/xisluis ou MSN: [email protected]

Mais limpeza

As praças de São José estão re-cebendo manutenção constante desde esta sexta-feira (23). A Pre-feitura de São José adquiriu dois veículos, modelo Saveiro, e no-meou duas equipes para executar os serviços. Resta saber se vão atender meus pedidos aos deuses em limpar, e arrumar a precária si-tuação no bairro Serraria.

Sorriso Maroto

A principal atração do último dia de festa da Fenaostra ficou por conta do grupo de pagode Sor-riso Maroto. Os cariocas fizeram um grande espetáculo, cantan-do seus principais sucessos, interagindo diretamente com o público. Em entrevista exclusi-va, o vocalista Bruno assume ser apaixonado por Florianópo-

lis: “Amo Floripa, nos sentimos bem cantando nossas músicas aqui. A cidade de Florianópolis é linda. Além de ter um povo aco-lhedor. Lindas praias, mulheres belas, completam o que há de lindo nessa Ilha. Morar aqui é um sonho para qualquer um”, destaca.

Engajamento político

Durante o Fórum da Juventude Tucana da Regional de Brus-que, evento teve a presença de diversos palestrantes que se revezaram em uma mesa de de-bates sobre diversos assuntos relacionados ao engajamento da juventude na política. O ano de 2010 será conhecido com o início de uma nova era nas cam-panhas políticas no Brasil. A Lei aprovada recentemente no Senado e na Câmara Federal, e sancionada pelo presidente Lula, inaugura uma nova fase, a fase “Obama”, possibilitando a utilização da internet, sobretudo das Mídias Sociais, como Blogs, Twitter, Orkut, Facebook, Youtu-be, Flickr, dentre outros. Estive palestrando no evento, onde abordei exatamente sobre este assunto.

Estátua da Folia

Um abadá do Folianópolis, de nove metros de altura está ves-tindo a réplica da Estátua da Li-berdade que fica em frente a loja

de departamentos Havan, na Via Expressa, na entrada e saída de Florianópolis. E a Alliance Even-tos, produtora do Folianópolis 2009, quer registrar este aba-dá como o maior do mundo no Guinnes, o livro dos recordes. A estátua recebeu sua vestimenta da folia no dia 20.

Art Popular

No segundo show da noite com Art Popular o público pode perceber que o grupo mudou e para melhor. Além do vocalista Pedrinho Black, as mudanças ficaram nítidas tanto no balanço quanto nos swings das músicas. A banda paulista contagiou os fãs cantando seus maiores sucessos como Pagode da Amarelinha, Pimpolho, Fricote. Mas todos foram ao delírio quando o grupo tocou a música de trabalho “Eu tô na boa”, Que está sendo executada nas rádios de todo Brasil.

Art Popular e Heron Diomar.

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Jorge Aragão e Art Popular agitaram a Fenaostra

Um dos principais sambistas da atualidade, Jorge Aragão, encantou o público presente na Fenaostra neste sábado 24/10. Aragão cantou seus principais sucessos, não deixando de lado algumas regravações. Em entrevista exclusiva ao Portal da Ilha o cantor revelou que “não temos um repertório exclusivo para os shows. Então tocamos as mú-sicas conforme as solicitações do público, interagimos juntos. Amo Floripa, tenho projeto de fazer shows em dois em dois meses aqui na Ilha”. Jorge Aragão está em turnê pelo país com o show “E, aí?”.

Jorge Aragão e Paulo Luís Cordeiro.

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Trajeto da Folia

A maior Micareta do Sul do Bra-sil, o Folianópolis, vai trazer milhares de foliões à Ilha nos dias 19, 20 e 21 de novembro e já tem seu traçado definido. Há três anos o Folianópolis aconte-ce na Passarela do Samba Nego Quirido e este ano não vai ser diferente. A nova estrutura da Passarela, com camarotes fixos, deve deixar a Arena Folianópolis mais bonita e mais confortável para as mais de 45 mil pessoas que vão correr atrás dos trios de Asa de Águia, Tomate, Eva, Andre Lellis, Batom na Cueca e Chiclete com Banana.

Mudanças positivas

Mesmo que a população não tenha entendido totalmente a proposta da prefeitura de Floria-nópolis, na mudança do sentido do trânsito e o bloqueio de parte da avenida Paulo Fontes, a po-pulação deve ir se acostuman-do. Novas modificações serão realizadas. Uma delas, e espero eu, é reurbanizar a parte históri-ca, nas imediações da Anita Ga-ribaldi, Saldanha Marinho, João Pinto e adjacências. Aquela re-gião deveria receber um melhor trato da municipalidade, como melhorar a iluminação das ruas e o calçamento. Quem tem co-mércio nessa região sabe muito bem como anda degradado esta parte da cidade.

Rock Baby

No dia 31/10, às 22h, na Cé-lula Cultural, acontece a festa Rock Baby com as bandas Sa-mambaia Sound Club, Coletivo Operante, The Claudionors, La-maçau. Verdadeiramente imper-dível! Pra você entrar na festa precisa levar um pacote de fral-das. O Célula fica no bairro João Paulo.

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ção

Saulo Fernandes.

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FOLHA DA GENTE 28 de outubro a 3 de novembro de 200912

Ilustre Desconhecido

Jamile Machado, natural de Flo-rianópolis, criada nas cercanias da avenida Mauro Ramos, em 28 de julho de 1944, filha de Brasílio Machado e de Cristina Machado é sinônimo de profissionalismo, simpatia e cordialidade. Sem-pre com bom humor atende aos profissionais da imprensa na As-sembléia Legislativa (Alesc) sem fazer distinção a ninguém. É a quinta filha de oito irmãos. O pai era capitão e maestro da banda da Polícia Militar.Sua vida profissional começou aos 17 anos de idade na empresa Carlos Hoepcke, onde trabalhou por sete anos. Na época existiam dois tipos de salários (o mínimo e o mínimo para menores), porém, ela recebia o salário de maior. Paralelo ao trabalho ela cursava Contabilidade, na Escola Técni-ca São Marcos.No ano de 1966 ela prestou vesti-bular para o curso de direito, por duas vezes e, no entanto não ob-tendo êxito, desistiu e fez o curso de Ciências Contábeis. Um ano depois de formada prestou con-curso para a Assembléia Legis-lativa, para o cargo de Escritu-

raria Datilógrafa de nível médio, apesar de ter curso superior. “Eu sabia que após ter uma oportuni-dade só dependia do meu esfor-ço para atingir meus objetivos”, disse. Seu ingresso na Alesc se deu em 1972, onde iniciou seu trabalho e, logo em seguida, atendendo a um convite do ami-go Sérgio Lopes, então diretor da Divisão de Imprensa da Alesc para atuar na Coordenadoria de Comunicação Social. Nesse pe-ríodo Jamile passou por mais de 20 mesas diretoras. Mais de 300 deputados, chegando a acompa-nhar gerações de parlamentares, onde o pai iniciou a carreira e o filho deu continuidade. Na Co-municação Social ficou por mais de 10 anos, com vários partidos políticos (cargo político) em fun-ção de sua afinidade com todos. Nesses 35 anos de história den-tro da Alesc Jamile lembra vários acontecimentos que marcaram sua trajetória no legislativo. Fo-ram vários movimentos sociais registrados na Assembléia, mas o que mais marcou sua carrei-ra foi a Constituição de 1988. “Era um trabalho muito difícil,

pois trabalhávamos diuturna-mente. Existia o presidente da Assembléia e o presidente da Constituinte e isso representava trabalho em dobro, pois os movi-mentos sociais sempre estavam presentes participando de todo o processo”, lembrou. Quando iniciou seu trabalho na Assembléia Jamile disse que somente existiam dois partidos políticos a Arena e o MDB. Ela lembra que nesse período todo viu surgir outros partidos com os quais desenvolveu um trabalho de Assessoria de Imprensa. Solteira por opção e sem filhos, Jamile disse que nunca quis fir-mar um compromisso mais sério, pois sempre foi muito dedicada a tudo que faz e não queria que algo pudesse a interferir nesse processo. ”Sempre quis estar disponível para tudo o que qui-sesse fazer” destacou. Mesmo não tendo oficializado um re-lacionamento, ela manteve al-guém em sua vida por 33 anos com respeito e liberdade. Jamile está se preparando para a apo-sentadoria, mas o que dificulta e faz com que sempre pense são

os amigos que ela fez nesses 35 anos de casa. “Nesse período estive em todos os setores, pois sempre procurei construir uma amizade sólida e afetiva”, ob-servou. Ela adora verão e praia e irá curtir a vida a beira-mar em Governador Celso Ramos e no Sambaqui, comunidade onde mantém residência há 25 anos. Quanto ao trabalho na Alesc Ja-mile disse que os funcionários efetivos, os comissionados, os

terceirizados e os estagiários trabalham para passar uma boa imagem do legislativo. “O traba-lho é eficaz no dia-a-dia. e tudo o que eu fiz, todas as decisões que tomei, foi sempre para facilitar as coisas; sempre procurei resolver com a consciência de que estava fazendo o melhor. Quem decide erra e quem não decide já errou. Eu posso me enganar em algu-ma decisão, mas não posso er-rar”, disse Jamile.

A grande dama da comunicação legislativa