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Ano 1 • Edição 3 distribuição GrAtuitA 15 A 30 dE AbriL dE 2014 folhadeaguasclaras.com.br Arniqueira Luísa Lopes é a Miss Águas Claras Em noite concorrida, Águas Claras escolheu quem vai representá-la no Miss DF 2014, dia 26 de julho, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães com 30 mulheres das diversas regiões do DF. A vencedora representará o DF no concurso de Miss Brasil 2014. Página 15 SHA está a um passo de ser regularizado Pelo projeto de regularização, quem está a menos de 15 metros do curso original dos córregos existentes, antes da ação dos grileiros em Arniqueira, deverão obedecer ao Código Florestal vigente e desocupar seus imóveis. Comunidade argumenta que a preocupação social deve caminhar paralelamente à ambiental (Páginas 8 e 9). Cidadãos sofrem com a falta de paradas de ônibus Página 3 Furtos assustam alunos nas portas de escolas do Areal Página 5 Águas Claras ganha mais dois viadutos Página 11

Folha de Águas Claras

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15 a 30 de abril de 2014

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Page 1: Folha de Águas Claras

Ano 1 • Edição 3 distribuição GrAtuitA15 A 30 dE AbriL dE 2014

folhadeaguasclaras.com.br

Arniqueira

Luísa Lopes é a Miss Águas Claras

Em noite concorrida, Águas Claras escolheu quem vai representá-la no Miss DF 2014, dia 26 de julho, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães com 30 mulheres das diversas regiões do DF. A vencedora representará o DF no concurso de Miss Brasil 2014.

Página 15

SHA está a um passo de ser regularizado

Pelo projeto de regularização, quem está a menos de 15 metros do curso original dos córregos existentes, antes da ação dos grileiros em Arniqueira, deverão obedecer ao Código Florestal vigente e desocupar seus imóveis. Comunidade argumenta que a preocupação social deve caminhar paralelamente à ambiental (Páginas 8 e 9).

Cidadãos sofrem com a falta de paradas de ônibus Página 3

Furtos assustam alunos nas portas de escolas do Areal Página 5

Águas Claras ganha mais dois viadutos Página 11

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15 a 30 de aBRIL de 2014 foLha de águas cLaRas2

Falando Sério JoSé roberto bueno

Editor: Alcir Alves de Souza (DRT 767/80)Diretor Reginal: José Roberto Bueno

(MTB 1710/09/98)Reportagem: Rafael Souza (DRT 10260/13) Endereço: EQ 31/33 Ed. Consei Sala 113/114

71065-315 • Guará • DF

A Folha de Águas é um produto da Editora Jornal do Guará, há 32 anos no mercado de comunicação comunitária. A Folha de Águas Claras é distribuída gratuitamente por todas as bancas de jornais da cidade; em estabelecimentos comerciais, associações, entidades, faculdades; nas agências bancárias, na Administração Regional, outros órgãos públicos, nos consultórios médicos e odontológicos, portarias dos edifícios comerciais e shoppings de Águas Claras. E, ainda, por mailing, na nossa página eletrônica e nas redes sociais.

Circulação

[email protected]

tel.: 61 3381 4181 [email protected] folhadeaguasclaras.com.br um produto

Palavra Franca

opinião

FoLHA DE ÁGUAS CLARAS

Distribuição IA distribuição do Folha de Águas Claras está sendo

criteriosa. Procuramos conversar com os leitores das necessidades na nossa região para pautarmos as próximas reportagens. Nesse contato direto (foto), recebemos elogios e críticas ao jornal e da prestação dos serviços públicos na cidade.

Distribuição IIPor incrível que pareça, todos os leitores que

estabeleceram contato com a nossa equipe reclamam dos buracos nas ruas; alguns, da variação de voltagem na energia elétrica, e poucos, mas conscientes, falam do privilégio de algumas empresas privadas ocupando espaços públicos para interesses particulares. Já estamos investigando a fundo essas questões apontadas.

Distribuição IIIEstamos deixando o periódico em muitas portarias de

prédios e de condomínios horizontais. Computamos mais de 400 entregas de pacotes de exemplares para distribuição gratuita aos moradores. Agradecemos a simpatia dos porteiros dos condomínios e a receptividade dos síndicos. Apenas uma associação de moradores recusou o recebimento e não podemos deixar de registrar: Associação de Moradores do Residencial Recanto dos Pássaros II (condomínio horizontal na Avenida Vereda da Cruz). Mas não desistiremos de levar a informação a esses moradores específicos, apesar da recusa injustificada do mandatário local.

Cobrança da ponteContinuamos sem resposta do GDF. Mas

repetimos a pergunta: e a construção da ponte ligando o Park Way ao Guará, sai ou não sai? Essa obra de arte de baixo custo e com estudo ambiental e as devidas autorizações já emitidas em governos passados - segundo mapeamento da Via Interbairros - irá amenizar o fluxo de automóveis no caminho de ida para o Plano Piloto, pela manhã, e na volta para casa, no final da tarde. A ponte SERÁ construída no final da Avenida Vereda da Cruz e beneficiará toda a população de Águas Claras. O Administrador Denil Bento da Costa disse que já conversou a respeito da ponte com o vice-governador Tadeu Filipelli e está otimista, mas a cobrança continua.

bosque das MangueirasNa qualidade de morador de Aguas Claras

gostaria de parabenizar toda a equipe pelo bri-lhante trabalho do jornal da Folha de Águas Claras, importante veiculo para divulgação dos assuntos de interesse da comunidade local. A propósito, gostaria de saber se há alguma pre-visão para implementação da urbanização do Bosque das Mangueiras, no espaço localizado entre as Ruas Arariba e Babaçu. Faltam espaços públicos de convivência naquele local.

Jorge Haroldo Martins

Segundo a Assessoria de Comunicação da Administração Regional de Águas Claras, o local informado se trata do Parque Sul. “Existe projeto de urbanização para lá, mas ainda não há previ-são para execução de obra”, diz a nota.

os caminhos de Lúcio CostaCerta vez, ao ser indagado por um

jornalista sobre a falta de calçadas no Plano Piloto, o sábio arquiteto disse: "Melhor o povo sujar os pés agora do que jogar dinheiro público pelo ralo. O homem é como formiguinha, que traça seus próprios caminhos. Observe atentamente e verá. Não adianta você imaginar que aqui ou ali será o melhor caminho para o pedestre passar. Ele escolherá o mais curto, obedecendo a geografia original". Assim foi feito: depois que os caminhos foram definidos pelos moradores, o governo local construiu as calçadas nas entrequadras. E lá estão até hoje. Os ensinamentos do urbanista genial se perderam no tempo e, hoje, a Administração Regional erra ao construir calçada fora da rota dos pedestres (veja foto). Para se chegar à Estação Águas Claras o povo já tinha traçado seu caminho, mas o investimento com o dinheiro público foi a 20 metros de distância. Parece que a estética prevalece sobre a funcionalidade. Enquanto isso, o contribuinte que se dane e ande na terra batida.

Greve dos metroviáriosTemos um serviço de péssima qualidade

no horário que mais precisamos do metrô. Os trens são lentos e abarrotados de gente. É insuportável ficar espremido nas primeiras horas do dia. Faltam vagões e demora muito tempo em cada estação.

Faça o teste no horário de pico e se sinta povo sofrido. O serviço é mal prestado e os funcionários querem trabalhar menos e ainda receber aumento real nos salários.

Fizemos uma enquete e constatamos que de cada 10 entrevistados pelo jornal Folha de Águas Claras, oito não apoiam o movimento grevista. As entrevistas foram realizadas na Estação Águas Claras, e outros dois resultados surpreenderam: primeiro os metroviários têm salário compatível com a função exercida (80% dos leitores), e eles têm jornada de trabalho justa, de acordo com a lei (70%).

Pelo visto, o contribuinte está cheio das greves nos serviços públicos.

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3 folha de águas claras 15 a 30 de aBrIl de 2014

Moradores de diversos locais da RA XX pro-curaram a Folha de

Águas Claras para pedir inter-mediação junto ao GDF para a instalação ou ampliação de pa-radas de ônibus em alguns pon-

tos do Setor Vertical, Arniqueira, Areal e ADE. Fomos conferir e constatamos a veracidade dessa necessidade urgente. Buscamos resposta no DFTrans - responsá-vel pelos abrigos nas paradas de ônibus – e, por meio da As-sessoria de Imprensa (Ascom), o órgão nos respondeu que no dia 28 de março foi lançada licitação para construir essas estruturas em diferentes lugares do DF.

Dizem na resposta que serão investidos R$ 17 milhões, mas a área técnica responsável não es-pecificou onde os abrigos serão instalados ou mesmo se Águas Claras será beneficiada. "O DF-Trans vai fazer levantamento para identificar quais regiões têm maior necessidade de abri-gos", limitaram-se a dizer.

Na mesma nota, a Ascom/DFTrans sugere aos moradores protocolar sugestões de cons-trução de abrigos na ouvidoria do órgão, por meio do telefone 162, no Comitê de Transportes da Administração Regional da cidade ou na sede da autarquia, que funciona onde era a antiga Rodoferroviária.

Registramos a opinião de alguns usuários do transporte

público, em sua maioria vinda do Gama, Santa Maria e Águas Lindas de Goiás. Todos estão ex-postos à chuva ou sol forte en-quanto esperam o ônibus para ir em para casa, após um dia can-sativo de trabalho.

CiDADE

é hora de pedir paradas

“Os ônibus não param porque não tem abrigo nem marcação

oficial de parada. Quando chove, precisamos esperar

na chuva ou buscar proteção nas lojas. É humilhante nossa situação”. Luciana Araújo - cabeleireira, moradora de

Águas Lindas de Goiás / Sul“Venho para Águas Claras três vezes por semana. Toda vez é isso aqui: parada cheia e nem sempre os motoristas param. É uma pouca vergonha. Quero ver um político aqui tomando chuva com a gente”. Juracy Barbosa da Silva - diarista,

moradora de Águas Lindas de Goiás / Norte

o brasil não forma cidadãos! Como mediador de um curso de Agente de Cidadania,

pude verificar o nível de envolvimento das pessoas com a sua comunidade. Posso garantir que a realidade é triste.

Não basta apenas construir escolas. Precisamos construir “escolas no seio da família, no ambiente de trabalho, nos cultos religiosos, nos estádios de futebol, nos parques vivenciais e por que não no nosso mero cotidiano.

A simples escola tal como a conhecemos desenvolve a cultura e transmite o conhecimento tendo como resultado a geração de pessoas mais cultas e por consequência mais educadas, mais ordeiras. Todavia, como desenvolver o cidadão numa sociedade como a nossa onde o valor do corpo esbelto e formoso é superior ao do diploma de mestrado, doutorado e a mera escola um instrumento ultrapassado. Precisamos ter consciência que acima de tudo precisamos formar cidadãos.

Temos hoje um instrumento ultrapassado por culpa de um sistema que não valoriza o corpo docente. Basta você andar pelos rincões deste Brasil varonil para encontrar abnegados cidadãos dispostos a todo para ensinar, mas que não têm os meios necessários.

Na contra mão da história a grande maioria apenas se preocupa com o salário no final do mês e quando será o próximo movimento grevista. Li agora a pouco numa discussão no Facebook: “Eu trabalhei anos com formação de professores, vi muito de perto a decadência... mesmo sem falar em valores, nem mesmo uma leitura básica alguns estavam conseguindo fazer. Como refletir se não há a chance de entender um texto que está sendo lido? E por professores, nem falo de alunos...”

Inúmeros países passaram por crises, inclusive sociais e conseguiram levantar a poeira e dar a volta por cima utilizando apenas ma ferramenta: a educação. Aquela educação profunda, reformadora, formadora de valores, integral e extremamente exigente, quase que militar. Isso sim muda uma nação.

Na grande maioria dos estados americanos não se encontra crianças e adolescentes em shoppings durante o dia. Existe o comprometimento do Estado com a educação, o conhecimento e sobretudo a cultura. Cabe relembrar o velho chavão: “Um país que não respeita seus valores, que não preserva sua cultura e seu patrimônio não merece ser chamado de Nação”.

Mas não é o que se vê nestas terras do lado de cá do equador, e de forma grosseira constatamos que a grande massa política não acredita nisso. Pelo contrário, nos quatro cantos da nação o que fazem é reduzir, cada vez mais a qualidade em educação e segurança... quero acreditar e espero que isto realmente não faça parte de um plano maior...

Vou continuar na ilusão, transmitir meus conhecimentos e como cidadão brasileiro acreditar que eles também sejam ignorantes!

Sinval NevesServidor na Caesb, em Águas Claras

voz do leitor

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5 folha de águas claras 15 a 30 de aBrIl de 2014SEGURAnçA

A equipe de reportagem do jornal Folha de Águas Claras foi abordada por

moradores no portão dos fundos da Universidade Católica de Bra-sília – saída para o Areal. A pou-cos metros do portão de uma es-cola pública, o lugar é passagem obrigatória de centenas de estu-dantes, diariamente. Só isso já se-ria motivo suficiente para a Polícia Militar reforçar o policiamento no local. Mas o contato dos chefes de família foi justamente nesse sen-tido. Disseram que procuraram o Posto Policial, que fica a menos de 150 metros do lugar onde ocorrem assaltos quase todos os dias e fo-ram ignorados pelos agentes de segurança pública.

Segundo relatos de mora-dores da QS 7 e estudantes das escolas pública e particular, os

ladrões furtam tênis de marca, celulares, correntes de ouro e até alianças de casamento. “Um ab-surdo acontecer isso nas barbas da PM”, reclamou um comercian-te que não quis se identificar.

O autônomo Rubens Teodoro e o irmão dele, o funcionário pú-blico Ronildo Teodoro comenta-ram que se sentem inseguros ao passearem com seus cachorros na região da Praça 200. “Em fren-te à escola pública, nem pensar em andar por lá. É ali que mais acontecem os furtos”, disse Ru-bens, inseguro. Os irmãos con-tam que eventualmente policiais militares passam pelo local, mas raramente param onde ocorrem os crimes.

Em nota, a Assessoria de Co-municação Social da Polícia Mili-tar do Distrito Federal disse que

o policiamento ostensivo na área em questão é realizado pelo 17º Batalhão de Polícia Militar. “O ci-dadão pode ligar para o 190 em caso de verificar algum suspeito rondando alguma residência ou comércio. O 17º Batalhão recebe constantemente apoio de outras unidades especializadas para re-forço em seu policiamento, esse reforço atua em abordagens a usuários de bares, restaurantes e em pontos estratégicos da refe-rida cidade. Solicitamos também que todas as ocorrências sejam registradas na delegacia de po-lícia civil mais próxima para que ela possa fazer a sua parte de in-vestigação, localização e prisão dos culpados” informa e orienta, mas não promete maior seguran-ça aos estudantes, comerciantes e moradores da região.

Furtos nas portas de escolas do Areal

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15 a 30 de aBRIL de 2014 foLha de águas cLaRas6 CiDADE

A partir do dia 18 de abril, as reformas em prédios precisarão seguir a nova

diretriz da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). As mudanças estruturais, que pos-sam alterar a segurança da edi-ficação e do entorno, deverão ser submetidas à análise de empresas ou de profissionais especializados, que produzirão um laudo técnico. Com esse documento, o síndico poderá ou não autorizar a obra.

A norma NBR 16280:2014 traz uma alteração extremamente posi-tiva, avalia a engenheira civil Neu-sa Mota. “Os proprietários passam a ter esse referencial no momento de contratar prestadores de servi-ços, e os síndicos passam a contar com mais um instrumento norma-tivo de apoio nessa incansável ta-refa de administrar e zelar pelas edificações”, explica.

Dentre outras importantes conquistas, a norma estabelece os requisitos para projetos, execução e segurança de reformas em edi-ficações incluindo meios para pre-venções de perda de desempenho; planejamento, projetos e análises técnicas da reforma; alteração das características originais da edifi-cação; segurança da edificação, do entorno e dos usuários; registro documental da situação da edifi-cação antes e pós reforma; super-visão técnica dos processos e das obras.

A engenheira acredita que a exigência de empresas ou profis-sionais qualificados pode ajudar a combater o “amadorismo” nas obras, uma vez que “a norma cria mecanismos claros de registro documental (arquivos e registros) e de responsabilidades técnica/civil, exigindo a apresentação de plano formal com as atividades previstas, para só então ser libera-do o início da obra”.

A nova diretriz também segue a tendência de incentivar medidas preventivas nas edificações, que visam aumentar a segurança para os usuários. “Como a norma traz a exigência documental (a produção dos laudos técnicos) e a responsa-bilidade técnica da obra de refor-ma (boa prática da engenharia), tudo isso ajuda nas futuras inter-venções preventivas e também

corretivas”, disse a especialista.

Águas ClarasÁguas Claras tem, hoje, 413

edifícios habitados. Mais da meta-de com cinco anos ou mais. Esse envelhecimento pode oferecer ris-cos aos moradores, caso não haja manutenção periódica e reformas preventivas, sistematicamente. Pelo menos um terço dos edifícios mais antigos costuma apresentar problemas nas redes hidráulica e elétrica, ou ainda na estabilidade estrutural. Após a coleta dos da-dos, é possível para a equipe de engenharia elaborar e programar o organograma de manutenção. Além de reforçar a segurança, essa ação – a ser provocada pelo síndico - contribui para a redução dos custos futuros para o condo-mínio.

Condições naturais do solo, variação brusca na temperatura e umidade relativa do ar. Estas são as principais causas apontadas por especialistas como causado-ras de problemas em edificações verticais em Águas Claras. Os sin-tomas que evidenciam a necessi-dade de estudo especializado são infiltrações nas juntas de dilata-ção e cerâmicas se desprendendo das paredes dos prédios. “Fazen-do acompanhamento periódico da edificação, é possível detectar manifestações que possam com-prometer a segurança estrutural, a funcionalidade e a estética do prédio”, disse o técnico em edifi-cações José Antônio de Lima.

PalestraCom a intenção de conscien-

tizar síndicos da importância de uma cultura da manutenção pre-ventiva nos prédios, trazendo assim mais segurança aos mora-dores, construtoras estão promo-vendo palestras importantes nes-se sentido. A BMS Engenharia, por exemplo, promoveu a quarta edi-ção de evento com o tema “Saúde do Meu Prédio, na visão dos con-dôminos”. O engenheiro elétrico e professor do UniCeub, Luciano Duque e a engenheira civil Neu-sa Mota falaram que implementar ou buscar o Sistema Gerencial de Manutenção (SGM) é fundamen-tal em edificações verticais. “É

feito um acompanhamento da edi-ficação ao longo de sua vida útil, sendo possível detectar manifes-tações patológicas que possam comprometer a segurança estru-tural, a funcionalidade e a estética do prédio” ensinou a engenheira.

A primeira fase do SGM é a inspeção predial. Este procedi-mento busca identificar proble-mas nas áreas comuns e, quando se trata de segurança nos edifí-cios, os técnicos avaliam diversos pontos: a estabilidade estrutural, instalações elétricas e também se os subsolos possuem áreas de es-coamento para evitar alagamentos nos períodos chuvosos. Após a co-leta dos dados, começa o acompa-nhamento periódico, com visitas regulares, que permitem a atua-ção da equipe técnica de manei-ra preventiva. Além de reforçar a segurança para os moradores e usuários de um prédio, essa ação contribui para a redução dos cus-tos e até propõe a criação de um fundo voltado para eventuais re-paros.

O diretor de hospitais e clínicas do Sindcondomínios do Distrito Federal, Anderson José dos San-tos esteve presente nas palestras de conscientização de síndicos e moradores de Águas Claras e re-sume a iniciativa das construtoras em uma frase: “Manutenções pe-riódica e preventiva são essenciais para a saúde de um prédio”.

nova regra para reformas em edifícios

A partir deste mês, as edificações ganham uma nova orientação técnica, que visa mais rigor na construção civil e aumenta a segurança para usuários

A engenheira civil Neusa Mota e o engenheiro elétrico e professor do UniCeub, Luciano Duque falaram que implementar ou buscar o Sistema Gerencial de Manutenção (SGM) é fundamental em

edificações verticais

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7 folha de águas claras 15 a 30 de aBrIl de 2014CiDADE

A Administração de Águas Claras irá fazer uma licita-ção para construir a Praça

da QS 11, do Areal, entre os con-juntos “J” e “F”. A área de 1.800m² é do GDF e tinha destinação pre-vista para a benfeitoria.

Segundo o administrador de Águas Claras, Denilson Bento da Costa, o projeto arquitetônico já está pronto e serão investidos, aproximadamente, R$ 300 mil na benfeitoria. A comunidade será contemplada, segundo o projeto apresentado na semana passada, com parquinho infantil, equipa-

mentos de ginástica, quadra de esporte, calçadas com acessibili-dade, gramado, arborização e ban-cos. Tudo devidamente iluminado para que os moradores da região possam utilizar o espaço público urbanizado no período noturno.

O administrador ainda busca a fonte dos recursos necessários no GDF para que seja realizada a obra, após processo licitatório. “A nossa luta é oferecer qualidade de vida aos moradores do Areal. Naquele lugar onde será cons-truída a praça com equipamentos públicos, hoje, é um espaço usado

como depósito de lixo e entulho. Limpamos o terreno todas as se-manas. A região será valorizada e os vizinhos terão uma área de convivência completa“ adiantou Denilson.

Segundo moradores da região, os principais responsáveis pela sujeira no terreno são os carro-ceiros. “A Administração limpa, e logo chega uma carroça cheia de entulho ou lixo. Acho que a cons-trução da praça deve acabar com isso” apostou a comerciária Ana Maria Castilho da Costa, morado-ra da QS 11.

Moradores da QS 11 do Areal vão ganhar praçaA obra ainda não foi licitada, mas promete transformar o lixão em área de convivência

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A afirmação foi do ge-rente do SHA na Administração de

Águas Claras, Joseli Pedro o Zezinho. Mas existem vários imbróglios causados por ten-tativas anteriores de se re-solver a questão fundiária na região, o que pode prejudicar o andamento do processo em

tramitação na Companhia Imobiliária de Brasília (Ter-racap) por abrir brechas para futuras contestações jurídi-cas. Além disso, muita gente pode ser desalojada para se cumprir exigência do Código Florestal.

O estudo de impacto am-biental e seu relatório (EIA/RIMA) foram apresentados à comunidade em janeiro pas-sado e encontra-se em faze final de análise junto ao Con-selho de Meio Ambiente do DF - CONAM DF . Segundo o gerente de Arniqueira , o tra-balho foi bem elaborado por uma equipe técnica altamen-te qualificada. “Como vem sendo feito há muito tempo, acredito que serão necessá-rios apenas alguns pequenos ajustes para acomodar situa-ções pontuais, antes de sua implantação definitiva”, dis-se Zezinho.

O projetoComo toda a região de

Águas Claras é rica em água, foi necessário um estudo

minucioso do traçado hídri-co. “Respeitamos os cursos d’água no setor, em mapea-mento existente antes da ação dos grileiros”. Segundo

o relatório, vários trechos de cursos de água foram ma-nilhados e algumas casas estão construídas sobre os cursos canalizados. “Neste

caso, o procedimento será obedecer o Códi-go Florestal vigente para a urbanização de área de interesse específico (ARINE)”, disse o Gerente que é técnico de gestão ambiental , o Zezinho, sem querer usar o ter-mo demolição de resi-dências.

Segundo o Código Florestal, a edificação só será regularizada se estiver a 15 metros ou mais do córrego. “Mui-ta gente vai ter proble-ma na segunda etapa da regularização”, adiantou Zezinho. Ou-tro grupo que terá pro-

blema na regularização são os proprietários de imóveis que surgiram depois de outu-bro de 2010. “A questão é que estão de fato, mas não de di-reito; porque suas edificações não foram consideradas no estudo de impacto ambien-tal”, alertou.

O gerente de Arniquei-ra orienta os moradores que têm dúvidas e os síndicos de condomínios a procurarem a Gerência do SHA a fim de consultar o mapa para cons-tatação ou não de problema. “Se a construção de casa, co-mércio ou área de lazer veio depois de 2010, pode haver a previsão de edificação de aparelho público no local, como escola, posto de saúde. Melhor se certificar disso na Gerencia, instalada na área especial 01, ao lado da Escola Classe de Arniqueira ” disse o gerente.

folha de águas claras ARniqUEiRA

Arniqueira a um passo de ser regularizada

Joseli Pedro de Souza, o Zezinho, não quis usar o termo demolição de casas próximas aos córregos

“Acredito que serão

necessários apenas alguns ajustes

antes de sua implantação

definitiva”

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blema na regularização são os proprietários de imóveis que surgiram depois de outu-bro de 2010. “A questão é que estão de fato, mas não de di-reito; porque suas edificações não foram consideradas no estudo de impacto ambien-tal”, alertou.

O gerente de Arniquei-ra orienta os moradores que têm dúvidas e os síndicos de condomínios a procurarem a Gerência do SHA a fim de consultar o mapa para cons-tatação ou não de problema. “Se a construção de casa, co-mércio ou área de lazer veio depois de 2010, pode haver a previsão de edificação de aparelho público no local, como escola, posto de saúde. Melhor se certificar disso na Gerencia, instalada na área especial 01, ao lado da Escola Classe de Arniqueira ” disse o gerente.

15 a 30 de aBrIl de 2014ARniqUEiRA

Arniqueira a um passo de ser regularizada

Há mais de dez anos numa luta constante em prol da regularização de Ar-

niqueira e áreas regularizaveis, a presidente da (AMAAR), Tel-ma Rufino, acha injusta a provável retirada dos mo-radores de áreas de prote-ção ambiental, sem ofere-cer a eles uma opção de moradia na própria região onde moram atualmente.

Segundo o projeto de regularização, quem está a menos de 15 metros do curso original dos córre-gos existentes, antes da ação dos grileiros em Ar-niqueira, deverão obede-cer ao Código Florestal vigente e desocupar seus imóveis.

Telma concorda com os argu-mentos técnicos, mas acredita que o social deve caminhar para-lelo ao ambiental. “Não se pode retirar famílias dos seus lares e

simplesmente jogar as pessoas nas ruas, sem amparo. O gover-no tem como destinar terrenos aqui mesmo em Arniqueira para essa gente”, defende.

A líder comunitária diz que as áreas a serem desocupadas já foram mapeadas em estudo da Terracap e Grupar, mas os outros órgãos do Governo do Distrito Federal qualquer outro

órgão governamental não de-senvolveram um trabalho pre-ventivo voltado a atender a co-munidade que eventualmente venha a ser removida . “O go-

verno foi omisso na épo-ca da ocupação e agora não pode agir de forma punitiva e desumana. Essas famílias precisam ser amparadas com um novo teto, com a mesma dignidade de antes. Essa é nossa luta”, contamos com a compreensão do nosso Governador, in-clusive para agilizar o trabalho de implantação do sistema de drenagem pluvial e a pavimentação, conforme o DODF de 10/4

ultimo com uma verba de quase R$ 48 milhões pois Arniqueira está sendo arrastada pelas en-xurradas das chuvas e as famí-lias não estão podendo entrar em suas casas. adianta Telma.

Luta pelo social e o ambientalA líder comunitária Telma Rufino não concorda com a íntegra do modelo de regularização proposto

O Setor Habitacional Arniqueira (Vereda Grande, Arniqueira e Veredão) teve suas primeiras ocupações rurais ainda na década de 60.A renda bruta das famílias de Arniqueira é de R$6.196,00 ou 12,1 salários mínimos - próxima a renda média encontrada para a região total de Águas Claras.De acordo com o estudo da Codeplan (PDAD 2010), Arniqueira possui 7.018 residências ocupadas e 27.906 habitantes. Na área educacional, o setor conta com a Escola Classe Arniqueira, que atende alunos de 1º a 5ª séries.O setor está sob a Ação Civil Pública nº 2008.34.00.025634-3 por Decisão Interlocutória -

20ª Vara da Secretaria de Justiça do Distrito Federal. A referida ação é de cunho ambiental e determina embargo de obras em área de preservação. Devida a esta ação cível, o GDF publicou no Diário Oficial do Distrito Federal do dia 14/02/2011 o Decreto nº 32.766/11, que criou o grupo emergencial de combate a ocupações irregulares em Arniqueira.Atualmente o projeto para a regularização do setor está em fase avançada. A Terracap contratou em (2010) a empresa Topocart para desenvolver os projetos urbanísticos e ambientais para a legalização do setor. Os mapas podem ser consultados através do blog: www.projetoarniqueira.blogspot.com

Arniqueira

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15 a 30 de aBRIL de 2014 foLha de águas cLaRas10 SERviço

O Programa de Recupera-ção de Créditos (Recred), que já negociou dívidas

no valor de R$ 12 milhões, foi prorrogado por mais três meses (até 30 de junho de 2014) pela Caesb. Ao mesmo tempo, com essa prorrogação a Companhia pode incluir no programa as dí-vidas contraídas até novembro de 2013, que passarão a ser adi-cionadas de forma escalonada. A empresa optou por prorrogar o prazo em função da procura ter aumentado no mês de março e também para atender solicitação de devedores.

A Caesb, sediada em Águas Claras, esclarece que para aderir ao programa é necessário procu-rar uma das Gerências de Aten-dimento ao Público da Caesb (Escritórios Regionais), ou os postos do “Na Hora”, até o dia 30 de junho de 2014. Os documen-tos necessários são originais e cópias de identificação pessoal e de comprovação de propriedade ou posse do imóvel e procuração, no caso de representante legal.

Os descontos concedidos pela empresa nos juros são de 99% para o pagamento à vista; de 90% para parcelamento em até 12

meses; de 80% até 18 meses; de 70% até 24 meses e de 60% de desconto nos juros para quem parcela a dívida em 36 meses.

A empresa esclarece que ao negociar a dívida, o cliente deixa de sofrer risco de ter o forneci-mento de água cortado, fica livre de responder a ação na Justiça e até mesmo ter seu nome negati-vado junto ao SERASA ou outros órgãos de proteção ao crédito.

As pessoas interessadas po-dem buscar mais informações por meio do Escritório Online, no site da Caesb e também pela Central 115.

é hora de acertar a dívida com a Caesb

A Companhia de Sanea-mento Ambiental do Distrito Federal – Caesb,

sediada na parte alta do Setor Vertical de Águas Claras, im-plantou um novo canal de comu-nicação: o Escritório Online. A finalidade é facilitar o acesso aos serviços prestados no site da em-presa. Este novo canal possibili-ta ao consumidor solicitar servi-ços, tirar dúvidas, dar sugestões, ou seja, acessar qualquer tipo de serviço oferecido nas Gerências

de Atendimento ao Público (Es-critórios Regionais), postos do Na Hora e pela Central 115, exce-to os que exigem a apresentação de documentação pessoal ou do imóvel. Neste caso, o atendente esclarece ao consumidor como deverá proceder e a qual unida-de de atendimento presencial se dirigir. “O atendimento no Escritório Online é realizado de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h45. Quando o chat está off-li-ne, o consumidor pode solicitar

os serviços por meio de e-mail, que será respondido pela equipe de atendimento”, diz a nota di-vulgada pela Caesb.

Para utilizar essa nova fer-ramenta, o interessado deve acessar o endereço www.caesb.df.gov.br e clicar na opção Escri-tório Online. Os serviços disponí-veis são atendimento e registro de solicitações ou reclamações, refaturamento de contas, resti-tuição de créditos relativos a pa-gamentos indevidos.

Caesb implanta canal on line de atendimento ao

consumidor

Os interessados em apren-der a detectar vazamentos em casa podem se inscrever para participar do curso inteiramen-te gratuito. Será ministrado na Administração Regional de Águas Claras e tem por objetivo capacitar e orientar o cidadão comum para a realização de tes-tes de verificação prévios que evitem a ocorrência de vaza-mentos internos em seus imó-veis. Com isso, o morador pode eliminar perdas, que oneram excessivamente as contas de água gerando prejuízos finan-

ceiros, bem como garantir o uso consciente, evitando desperdí-cios involuntários.

AulasAs aulas serão ministradas

por técnicos da Caesb no dia 15 de maio, das 13 às 16h (car-ga horária de 3h). A previsão é de 25 participantes por turma. Cada aluno irá receber um ma-nual de orientação, diploma de "consumidor consciente" e, ain-da, poderá vivenciar situações práticas de como evitar as per-das de água.

Curso para aprender a detectar vazamentos

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11 folha de águas claras 15 a 30 de aBrIl de 2014CiDADE

Melhorar o trânsito da cidade. Essa foi a intenção do GDF ao cons-truir mais três viadutos sobre os

trilhos do Metrô, ligando um lado a outro do Setor Vertical de Águas Claras. O primeiro, na Rua Ipê Amarelo - fazendo a ligação en-tre as avenidas Araucárias, Castanheiras e Vereda da Cruz - foi inaugurado em de-zembro passado; os outros dois, nas aveni-das Araucárias e Araçá, foram entregues formalmente à população pelo governador

Agnelo Queiroz na segunda-feira (14).“Com esses viadutos, reduziremos o

tempo de deslocamento das pessoas e me-lhoraremos a qualidade de vida. Essa obra é uma intervenção importante e dará muito mais agilidade ao nosso trânsito”, frisou o governador Agnelo Queiroz, acompanhado do vice-governador, Tadeu Filippelli, duran-te vistoria às novas vias.

As novas construções irão contemplar cerca de 70 mil pessoas. O investimento foi

de R$ 5,6 milhões e as obras fazem parte do programa do governo local Acelera DF.

“Essa inauguração representa mais uma facilidade para os moradores. Am-pliando a quantidade de acessos da cidade, os existentes ficam até mais tranquilos, e as pessoas que moram nessa região não preci-sam mais utilizá-los. Isso desafoga todo o trânsito e melhora a mobilidade”, acrescen-tou o secretário-adjunto de Obras, Maurício Canovas.

Águas Claras ganha mais dois viadutos

O governador Agnelo Queiroz, o vice-governador Tadeu Filipelli e o

administrador Denilson Bento da Costa, durante a entrega dos viadutos

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15 a 30 de aBRIL de 2014 foLha de águas cLaRas12 CiDADE

Há pouco mais de um ano, Águas Claras tornou-se a sede da Rádio Federal. Uma rádio web, volta-

da para a divulgação de novos artistas e novas ideias, 24h por dia. Localizada na quadra 206, a Rádio Federal destaca-se pela extensa programação, formada por comunicadores conhecidos em todo o Dis-trito Federal. A rádio pode ser ouvida na página eletrônica radiofederal.com.br ou instalar o aplicativa da rádio no celular ou tablet (veja QR codes abaixo).

A Rádio Federal nasceu em janeiro do ano passado, um investimento dos amigos Idovan Araújo, Bruno Vocal, Natalia Tomc-zak, Brenno Voxx. Os quatro faziam o Fe-deral Ground, um canal de vídeos no You-Tube para divulgar a cultura de Brasília.

Toda semana lançavam um vídeo bem humorado entrevistando personalidades da cena musical, teatral, esportiva e cul-tural. A opção por uma rádio web veio amparada no crescente engajamento da população por mídias digitais. “As mídias sociais e a internet em si têm transforma-

do a vida das pessoas, o modo de viver, o convívio com outrem, até a forma de na-morar está diferente.” conclui Idovan.

A rádio web funciona como uma rádio convencional, transmitida por ondas, mas, por ser acessada via internet, oferece ou-tras possibilidades de interação e dispo-nibilidade de conteúdo. Segundo o Idovan Araújo, diretor da Rádio Federal, o meio “visa outro tipo de comunicação, onde o conteúdo está em primeiro lugar. Nós que-remos parecer com uma rádio convencio-nal, porém com um conteúdo diferenciado onde a música se torna apenas uma vírgu-la na programação”. E a programação já conta com uma boa carta de programas e colaboradores, como Nestablo Ramos, do programa Enerdizando (veja matéria ao lado), o jornalista Luciano Lima, Cristia-no Porfírio, Cristiane Dias, Sandro Gianel-li, Marcos Pinheiro, Sandro Gianelli, Eldo Gomes, o sambista Potoka e outros. Todos expoentes na cena cultural brasiliense e a cada um a frente de um programa na Rá-dio Federal.

nestablo leva o enerdizando para o shopping

SERviçoInstale o aplicativo da Rádio

Federal no seu smatphone ou tablet. Fotografe um dos códigos abaixo (de acordo com seu sistema) com um leitor de QR code e confirme.

FOTO MARCELO SILVA

Enerdizando é um dos programas mais populares da Rádio Federal. Transmitido todos os sábados, ao

vivo, às 10h, o programa é voltado para a cultura pop, tecnologia e entretenimento digital. Coordenada pelo roteirista e ilus-trador Nestablo Ramos, a equipe do Ener-dizando decidiu comemorar seu primeiro ano no ar com uma edição especial, com a participação do público no Metrópole Sho-pping, na Avenida Araucárias, em parceira com a Livraria Com Letras.

O programa é uma mesa redonda com discussões e informações pautado pela

cultura nerd. Apresentado por Nestablo Ramos, o autor dos quadrinhos P.E.T. con-tra a Ameaça Biológica, de Carcereiros, da trilogia Zoo e outros títulos, o progra-ma contou ainda com a participação de Diego Dieh, especialista em games, Mario Kemps, produtor de áudio e amante da cul-tura japonesa e Richard Douglas, falando de robótica, cinema e livros. Além do sor-teio de brindes, como os livros de Nestablo, houve desfile de cosplayers (pessoas ca-racterizadas como personagens da ficção pop) e claro, muita interação pela internet.

Quem foi assistir pode conhecer pes-soalmente os apresentadores e colunistas do Enerdizando, além de participar ao vivo do programa, que foi transmitido em áudio e vídeo no site estouaovivo.com e quem perdeu ainda pode ouvir na página bacon-zitos.com, de Diego Dieh.

O aniversário do programa também foi palco do lançamento do site enerdizando.com.br, uma ex-tensão do pro-grama de rádio, que pode ser acessado pelo QR code ao lado ou direto do seu navegador.

Programa da Rádio Federal comemorou seu primeiro aniversário com um talk show ao vivo

A equipe do Enerdizando: Richard Douglas; Mario Kenps, Regina

Albuquerque e Nestablo Ramos (Diego Dieh participa via Skype, de Londres)

rádio Federal A rádio web de Águas Claras transmite entretenimento e informação 24h por dia

“A internet motivou protestos, campanhas, denúncias e transformará

estas eleições. Damos à pessoas com conteúdo a oportunidade de

segmentar seu publico, a conseguirem transmitir de forma direcionada seu

conteúdo”, afirma Idovan

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13 folha de águas claras 15 a 30 de aBrIl de 2014

ADrIAnA CAItAnoinquietação

[email protected]

CiDADE

Semana passada, quando eu dirigia e aguardava a minha vez de entrar em um balão aqui em Águas Claras, olhei para o lado e vi um senhor bem idoso que sorria na minha direção. Minha irmã, que estava no banco do passagei-ro, acenou e eu perguntei se ela o conhe-cia. Ela disse que não. “Ele estava sor-rindo, eu só sorri de volta”, disse. E eu

percebi que sorrir para alguém assim, de graça, de fato não é mais um hábito comum de se ver por aí.

Há mais de dez anos, quando meu outro irmão caçula era pequeno, ele es-tranhou a quantidade de pessoas que sorriam para minha mãe durante nosso passeio pelo Parque de Águas Claras. “Você conhece tanta gente assim?”, perguntou. Mas, assim como o daque-le senhor, aqueles sorrisos vinham de graça, por pura simpatia ou educação. Todos estavam dispostos a desejar um bom dia de fato aos vizinhos. Só que es-ses dias, quando voltei a caminhar no Parque, não tive a mesma impressão. Experimentei sorrir e dar bom dia para os que vinham na direção contrária. E o que encontrei em muitos foi um olhar estranho, desconfiado, pareciam se sen-tir invadidos com aquele simples gesto.

Quando foi que deixamos de sorrir? Desde quando passamos a desconfiar da pureza de um sorriso? Qual foi a úl-tima vez que você sorriu para um des-conhecido? Eu acredito que um sorriso pode mudar seu dia e vou te provar. Faça um teste rápido. Encurve os om-bros, abaixe a cabeça, aperte os lábios e os olhos. Fique assim por dois minutos e analise que tipo de pensamentos teve nesse período. Agora mantenha a colu-

na ereta, erga o queixo, olhe para o alto e force um sorriso. Fique mais dois mi-nutos e tente pensar em algo bem ruim sem mudar a posição. Garanto que vai ser bem difícil.

Pesquisas apontam que sorrir ou assumir uma postura de alegria enga-na o cérebro, que não distingue bem o real do imaginado, e faz bem à saúde. O

psicólogo americano Paul Ekman, con-sultor da famosa série Lie to Me e um dos pioneiros em estudos da emoção, por exemplo, identificou que “a expres-são emocional voluntária gera emoções correspondentes”. Ele diz que, quando sorrimos, nosso cérebro entende que, opa, é hora de liberar hormônios e neu-rotransmissores compatíveis com a ale-gria e o bem-estar.

E aí nossa corrente sanguínea se en-che de endorfina, um analgésico natural que costuma ser liberado em atividades físicas e relações sexuais prazerosas; serotonina, que controla o apetite e o sono, e dopamina, que melhora o humor, a memória e a atenção. E pensar que tem gente que usa drogas para ter um pouco mais disso tudo no corpo...

Agora que você sabe o quanto sorrir faz bem à saúde, quero te fazer um con-vite: que tal aderir à #correntedosorri-so? A campanha criada pelo cantor Ivo Mozart diz que sorrir é como bocejar: é contagiante. Então comece sorrindo para a primeira pessoa que vir depois de ler este texto até ter um sorriso em troca. Já estou toda sorridente aqui só de imaginar.

A corrente do sorriso

Quando foi que deixamos de sorrir? Desde quando passamos a desconfiar da pureza de um sorriso? Qual foi a última vez que você sorriu para um desconhecido?

Adriana Caitano é jornalista, coach e uma orgulhosa moradora

de Águas Claras

A lista de farmácias de Águas Claras que fazem plantão em sistema de rodízio foi divulgada pelos órgãos

de fiscalização. O objetivo é fazer com que os estabelecimentos atendam de forma ininterrupta e a população identifique o local mais próximo em funcionamento. De acordo com a subsecretária de Vigilância à Saúde, Marília Coelho Cunha, essa deter-minação do governo colaborará com o cida-dão que precisa de um medicamento fora do horário comercial. "Os estabelecimentos deverão fazer rodízio, desde que, no míni-mo, 10% das lojas fiquem abertas 24 horas por dia, inclusive sábados, domingos e fe-riados", afirmou.

Caso seja constatado o descumprimen-to do plantão estabelecido, o local será au-tuado e poderá receber multas que variam

de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão; além disso, a reincidência pode acarretar a cassação da sua licença sanitária. As drogarias serão obrigadas, ainda, a fixar letreiro lumino-so vermelho, com a inscrição "plantão" e a manter campainha para atendimento, caso feche as portas.

As farmácias da cidade que fazem par-te do rodízio são Drogaria Breves (Avenida Araucárias, Lote 1.395 - Posto San Remo); Drogaria Rosário (A/E Rua 36 Norte, Bl. B, Lote 5, Ljs. 41, 42 e 43 - Shopping Fer-nando Gomes); Drogaria Economia (Qs 11, Conj. B, Lt. 01, Ljs 4 e 5); Drogaria Pinguim (CAA Ch. 80, Lt. 01, Lj. 06); Drogaria Breves (Avenida Araucárias, Lt. 1.395 - Posto San Remo); Drogaria Economia (Qs 11, Conj. B, Lt. 01, Ljs 4 e 5); Drogaria ADE Mais Saúde (ADE conj. 16, Lt. 01, Lj. 01).

Sai a lista de farmácias em plantão

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15 a 30 de aBRIL de 2014 foLha de águas cLaRas14

incluSão ProFeSSor LeItão acontece kArInA bueno

[email protected] [email protected]

SoCiAL

Durante a gravação do meu pro-grama de TV, o entrevistado, um se-nhor bem vivido e bem sucedido, dis-se uma frase que me chamou bastante a atenção: "no mundo, não há mais o que inventar".

Confesso ter ficado perplexo por alfuns instantes. Entretanto, mesmo sabendo que o mundo acadêmico é compulsivo por novidades em teses e pesquisas, há uma pergunta que não quer calar: Será que em vez de ficar se tentando, o tempo todo, reinventar as rodas, já existentes há milênios, não seria melhor buscar a efetividade des-tas, por meio de um aprofundamento aperfeiçoador? Até porque, o tempo tem nos mostrado que a ansiedade tradicional pela busca da posterida-de individual tem nos nos dado como consequência, a banalização da origi-nalidade.

Com isso, a criatividade vem per-dendo, a cada dia, o brilho consoli-dador da inedicidade. Mesmo assim, todo dia, a cada hora, todo mundo quer mostrar a qualquer custo, que colocou uma nova receita na praça, apesar de continuar tendo como referenciais má-ximos, os mesmos ídolos dos avós.

Vale salientar que, quem gosta de receita nova é o impiedoso mercado que, por não fazer milagres nem ofere-cer almoço de graça, só aceita resulta-dos lucrativos imediatos como ganho irrevogável.

Nunca será demais lembrar que para cada nova receita necessita-se de um novo rótulo para um novo pú-blico alvo. Quando na verdade, tudo o que mais se precisa fazer, é aproveitar os escombros do passado para erguer o presente e consolidar o futuro.

Não podemos nos esquecer ja-mais, de que os velhos trinômios: início-meio-fim, introdução-desen-volvimento-conclusão, etc, mediante uma organização disciplinadamente

planejada, serão sempre, parâmetros irreversíveis na efetivação das pers-pectivas de sucesso em qualquer pro-jeto que tenha como fim, o bem-estar comum.

Do mesmo jeito que é corriquei-ro se ouvir de um pai com um filho problemático dizer pra mãe: "cuida do teu filho", se vê muito nos confins desse imenso país, obras inacabadas e abandonadas, à espera do bom sen-so continuador. O inchaço populacio-nal desorganizado e desordenado das grandes cidades como o DF por exem-plo, só ocorreu por causa da criação incontida dos novos assentamentos habitacionais sem qualquer preocu-pação com a urbanização daqueles já existentes.

Portanto, se quisermos uma hu-manidade evoluída e sustentável, te-remos que despir-mo-nos das nossas

vaidades egocêntricas e ilusórias para nos concentrar na busca consequente da funcionalidade plena dos nossos in-ventos milenares, através de um cons-tante estudo redimensionador que nos livre da superficialidade e nos conduza à profundidade dos campos de pesqui-sas.

O mundo não precisa mais de in-venções milagrosas; o mundo precisa de soluções operacionais e, enquanto a invenção é solitária e tem tudo para ser mal sucedida, o complemento é fra-terno e tem um passado como suporte para evoluir.

Para concluir, é de bom alvitre frisar que a necessidade compulsória de se constituir instrumentos institucionais, em vez de ampliar as possibilidades da população, só tem aberto abismos vul-nerabilizadores da cidadania.

Enfim, a incansável promoção da faxionalização institucional da huma-nidade só tem mostrado que o Homem tem sido incapaz de compartilhar, con-viver e dividir.

A Farsa do novo

Recuso-me a ser inventor

Da casaO piloto de Fórmula 3,

Pedro Forttes (na foto ao lado do pai, Reginaldo Forttes) procura patrocínio para continuar na modalidade. O empresário de Águas Claras que apostar nesse talento da cidade, de 16 anos de idade, certamente estará fazendo um grande investimento em marketing esportivo. O garoto é fera!

AniversárioO Motogrupo Skolados do Asfalto está

comemorando nove anos de fundação, neste mês de maio. Na confraternização os integrantes de Brasília e Minas Gerais farão as apresentações dos novos membros. Os Skolados prometem continuar e ampliar o trabalho de ajuda a crianças necessitadas e de contribuição à preservação do meio ambiente. Quatro motociclistas do grupo moram em Águas Claras. Parabéns, galera do bem!

Garotada da cidadeOs jovens aproveitaram

a noite de sexta-feira (11) para prestigiar a escolha da mulher mais bonita de Águas Claras. Na foto, Letícya Lira, Luísa e Laura Portilho, Lucas Menezes, Leander Silva e Sthefani Pimentel. Eles ficaram felizes com a vitória da bela Luiza Lopes. "Ela era a mais bonita", disse a pré-adolescente Letícya Lira.

empenhoA equipe da

Administração de Águas Claras responsável pela realização do concurso de Miss. Na foto, Petuta Alves, Ana Paula Neves (organizadora do evento), Viviane Lucas, o administrador Denilson Bento, Adriane Leão e Javiel Barrio.

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15 folha de águas claras 15 a 30 de aBrIl de 2014SoCiAL

Os jurados valiaram atentamente diversos quesitos, como a postura na passarela, elegância e a simpatia das jovens. Entre os votantes

estava o administrador Denilson Bento

As concorrentes desfilaram vários trajes, do informal uniforme do concurso, passando pelos biquínis e

fechando o evento com os vestidos de gala da Dress Store

Jéssica Freitas, Miss Águas Claras 2013, passou a coroa

para Luísa no fim da noite

A brasiliense Luísa Lopes, de 24 anos e 1,75 m de altura, cursa o oitavo semestre de direito e

é leitora da Folha de Águas Claras

Na noite da sexta-feira (11) foi escolhida a mulher mais bonita de Águas

Claras, em um shopping da cida-de. O público lotou a ala central do centro de compras para apre-ciar as candidatas. Os jurados ficaram atentos não só à beleza, mas a elegância, simpatia e cul-tura das belas jovens. Entre as 12 concorrentes ao Miss Águas Cla-ras 2014, a estudante de direito, Luísa Lopes, de 23 anos de idade garantiu e assume o compromis-

so de representar a cidade em eventos e realizar trabalhos so-ciais junto à comunidade. “Estou muito feliz e sei que tenho que me esforçar ao máximo para não decepcionar a comunidade. No Miss DF a disputa vai ser difícil porque belas meninas estarão correndo, mas estou confiante”, disse a miss.

Já Jéssica Freitas, que deixou o reinado, afirmou ter tido um ano cheio de compromissos. "Sem-pre tive orgulho de representar

Águas Claras" disse a ex-miss ao passar a faixa para Luiza. A atual miss ganhou a coroa e irá repre-sentar a Região Administrativa XX no Miss Distrito Federal, no dia 26 de julho. O grande evento vai acontecer no Centro de Con-venções Ulysses Guimarães com 30 mulheres das diversas regiões do DF concorrendo ao posto da mulher mais bonita da capital de todos os brasileiros. A vencedora representará o DF no concurso de Miss Brasil 2014.

Luísa Lopes é a Miss Águas ClarasEm noite concorrida, Águas Claras escolhe quem vai representá-la no Miss DF 2014

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