13
FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS 1 de 1 Código do documento PMA-Q Revisão 02 Data: 25/05/2012 Título PROGRAMA DE MONITORAMENTO QUÍMICO AMBIENTAL Classificação OSTENSIVO n o de páginas 12 n o de anexos 0 2) ELABORAÇÃO, ANÁLISE e APROVAÇÃO Nome Setor Rubrica Data Elaborado Lucilena Rebelo Monteiro CQMA 30/03/2012 Elaborado Marycel Elena Barboza Cotrim CQMA 30/03/2012 Analisado Maria Aparecida Faustino Pires CQMA 30/03/2012 Analisado Tereza Cristina Salvetti CQAS 19/04/2012 Aprovado Linda V. E. Caldas CASI 25/05/2012 Aprovado Nilson Dias Vieira Junior CTA 25/05/2012 3) DISTRIBUIÇÃO: Nome Unidade Instituição Data Intranet- Cópia eletrônica todas Ipen 4) HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES Rev. Data Descrição da Alteração 00 19/05/2009 Inserção do documento no Sistema de gestão do IPEN 01 08/02/2010 Elaboração do documento conforme normas da CNEN, resoluções do Ministério do meio Ambiente, Legislações e decretos do Estado de São Paulo e diretrizes do SGI do IPEN 02 25/05/2012 Revisão geral do documento para atendimento as normas da CNEN, Resoluções do Ministério do Meio Ambiente, Legislações e Decretos do Estado de São Paulo e diretrizes do SGI do IPEN e do TAC-IBAMA . 5) DOCUMENTOS CORRELACIONADOS Código do Documento Título

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS PMA-Q …qualidade.ipen.br/Doc_CASI/Doc_Amb_Seg_SGI/PMQA-IPN.pdf · Esta estação de coleta é composta basicamente por uma bomba peristáltica de

Embed Size (px)

Citation preview

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS

1 de 1

Código do documento PMA-Q Revisão 02 Data: 25/05/2012

Título PROGRAMA DE MONITORAMENTO QUÍMICO AMBIENTAL

Classificação OSTENSIVO no de páginas 12 no de anexos 0 2) ELABORAÇÃO, ANÁLISE e APROVAÇÃO

Nome Setor Rubrica Data

Elaborado Lucilena Rebelo Monteiro CQMA 30/03/2012

Elaborado Marycel Elena Barboza Cotrim CQMA 30/03/2012

Analisado Maria Aparecida Faustino Pires CQMA 30/03/2012

Analisado Tereza Cristina Salvetti CQAS 19/04/2012

Aprovado Linda V. E. Caldas CASI 25/05/2012

Aprovado Nilson Dias Vieira Junior CTA 25/05/2012

3) DISTRIBUIÇÃO:

Nome Unidade Instituição Data

Intranet- Cópia eletrônica todas Ipen

4) HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES

Rev. Data Descrição da Alteração

00 19/05/2009 Inserção do documento no Sistema de gestão do IPEN

01 08/02/2010 Elaboração do documento conforme normas da CNEN, resoluções do Ministério do meio Ambiente, Legislações e decretos do Estado de São Paulo e diretrizes do SGI do IPEN

02 25/05/2012 Revisão geral do documento para atendimento as normas da CNEN, Resoluções do Ministério do Meio Ambiente, Legislações e Decretos do Estado de São Paulo e diretrizes do SGI do IPEN e do TAC-IBAMA .

5) DOCUMENTOS CORRELACIONADOS

Código do Documento Título

Título Código Rev.

PROGRAMA DE MONITORAMENTO QUIMICO AMBIENTAL PMA-Q 02

1 de 12

1 Introdução

Estabelecer o Programa de Monitoramento Quimico Ambiental do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares – ipen, bem como as diretrizes e procedimentos básicos a serem observados pelas instalações do ipen sobre o controle da liberação de efluentes convencionais para o meio ambiente e sobre a avaliação do impacto ambiental decorrente.

2 Campo de Aplicação

Aplica-se às instalações do ipen.

3 Abreviaturas

CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear CASI – Comitê de Avaliação de Segurança do ipen

CQAS – Coordenação da Qualidade, Meio Ambiente e Segurança CQMA – Centro de Quimica e Meio Ambiente LAQA – Laboratório de Analises Quimicas e Ambientais PMQA – Programa de Monitoração Quimica Ambiental PMRA – Programa de Monitoração Radiológica Ambiental

4 Documentos de Referência

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº Nº 2914 DE 12/12/2011 publicada no Diário Oficial em 14/12/2011, Sobre os padrões de potabilidade que revogou a Portaria 518/2004. Brasília-DF

BRASIL. Resolução CONAMA no 420, de 28 de dezembro de 2009. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF.

BRASIL. Resolução CONAMA no 397, de 03 de abril de 2008. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF.

BRASIL. Resolução CONAMA no 396, de 03 de abril de 2008. Diário Oficial da República Federativa do Brasil nº 66, de 7 de abril de 2008, seção 1, p. 64-68, Poder Executivo, Brasília, DF.

BRASIL. Resolução CONAMA no 357, de 17 de março de 2005. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF.

BRASIL RESOLUÇÃO No 430, de 13 de maio de 2011 "Dispõe sobre condições e padrões de lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução no 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA." - Data da legislação: 13/05/2011 - Publicação DOU nº 92, de 16/05/2011, pág. 89

CETESB – COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL - DECISÃO DE DIRETORIA Nº 195/2005/ E, de 23 de novembro de 2005 - Dispõe sobre a aprovação dos Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo – 2005, em substituição aos Valores Orientadores de 2001, e dá outras providências.

Decreto Estadual nº 8.468, de 8 de setembro de 1976. Aprova o Regulamento da Lei nº 997, de 31 de maio de 1976, que dispõe sobre a Prevenção e o Controle da Poluição do Meio Ambiente.

Título Código Rev.

PROGRAMA DE MONITORAMENTO QUIMICO AMBIENTAL PMA-Q 02

2 de 12

5 Procedimento

5.1 Generalidades

A atividade normal de qualquer instalação envolve a liberação de efluentes líquidos ou gasosos para o ambiente. Como consequência, deve ser estabelecida um programa de monitoramento ambiental (PMQA) de forma integrada levando-se em conta o impacto ambiental do ipen como um todo, dada à proximidade física entre as várias instalações, o que leva à superposição de suas áreas de influência no meio ambiente.

O programa estabelece os requisitos básicos para a proteção da vida e da propriedade nas suas dependências, onde são manuseados produtos químicos, biológicos e radioativos e equipamentos.

As informações associadas a este Programa visam prover o ipen de documentação técnica necessária para atendimento as legislações ambientais vigentes e também ao atendimento as solicitações do TAC IBAMA referente às suas instalações localizadas na Av. Professor Lineu Prestes, nº 2.242, Cidade Universitária, Butantã, São Paulo, Capital, envolvendo todo a área ocupada pelo campus do ipen, com extensão total de 478.000 m2.

5.2 Responsabilidades

Ao Superintendente do ipen compete: • Aprovar o PMQA do ipen e encaminhar para aprovação da CNEN.

Ao CASI compete:

• Avaliar e aprovar o PMQA do ipen, antes de seu encaminhamento para aprovação da CNEN;

• Nomear um inspetor/auditor do PMQA. Ao Gerente do Centro ou Responsável pela Instalação compete:

• Assegurar e prover recursos financeiros, instalações, meios e medidas administrativas necessárias para a implementação do PMQA, levando em consideração os princípios básicos de monitoramento química ambiental;

Ao CQMA compete:

• Estabelecer o PMQA; • Realizar a coleta e as análises em amostras de efluentes liberados na rede coletora

de esgoto provenientes da área de influência das instalações do ipen; • Realizar as análises das amostras de água subterrânea; • Implementar, operacionalizar e executar o PMQA.

Ao Inspetor/Auditor compete:

• Inspecionar a implementação, a execução e a manutenção do PMQA.

Título Código Rev.

PROGRAMA DE MONITORAMENTO QUIMICO AMBIENTAL PMA-Q 02

3 de 12

5.3 Programa de Monitoramento Ambiental PMA-Q

O presente documento apresenta um plano de gerência para o Monitoramento Ambiental dos Compostos Químicos Estáveis do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares – ipen.

O principal objetivo deste Programa é fornecer subsídios para estabelecer o PMA-Q dos compostos químicos com a elaboração de um banco de dados e de informações em escala temporal, de modo a:

� Avaliar o impacto ambiental decorrente das atividades do IPEN; � Demonstrar o atendimento dos procedimentos adotados na liberação de efluentes

líquidos aos limites autorizados e adequados às exigências legais; � Manter um registro contínuo dos efeitos das instalações sobre os níveis naturais de

compostos químicos, complementando os registros radioativos existentes das instalações, da região sob influência do campus do IPEN;

� Estabelecer objetivos e metas a serem atingidos; � Definir metodologias a serem utilizadas no programa e estratégia de execução; � Estabelecer periodicidade anual para emissão de relatórios e sua previsão de entrega

à direção do IPEN e como consequência ao IBAMA e a CNEN; � Detectar eventuais falhas e programar medidas corretivas; � Prestar informações ao público em geral.

Com base do PMA radiológico do ipen, descrição da área de estudo e bacias hidrográficas e no Relatório 1121R/05, foram definidos em detalhes um Programa de Amostragem e Medidas contendo: locais de amostragem; tipos de amostras coletadas; frequência de coleta; metodologia analítica a ser utilizada e frequência de elaboração e de emissão de relatórios.

O Programa de Monitoramento dos Compostos Químicos Estáveis do IPEN contempla o lençol freático e os efluentes líquidos do IPEN.

São coletadas amostras de: • água do lençol freático, nos poços de monitoramento localizados no campus do

ipen. • efluente liquido liberado na rede coletora de esgoto do campus do ipen.

5.4 Execução do Programa de Monitoramento Ambiental PMA-Q

O Programa de Monitoramento dos Compostos Químicos Estáveis do campus do ipen contempla a avaliação do lençol freático e dos efluentes líquidos liberados na rede coletora de esgotos do ipen. Na Tabela 1 é apresentada à configuração atual do PMA-Q.

Título Código Rev.

PROGRAMA DE MONITORAMENTO QUIMICO AMBIENTAL PMA-Q 02

4 de 12

Tabela 1 – Plano do Programa de Monitoramento Químico Ambiental (PMA-Q) do ipen

MONITORAMENTO LOCAL FREQÜÊNCIA

DE AMOSTRAGEM

PONTOS DE AMOSTRAGEM

ANALISE REALIZADA

Água Subterrânea Poços de Controle Bimestral 07

pH, temperatura, condutividade, OD, turbidez. Metais dissolvidos: Al, Sb, As, Ba, B, Cd, Pb, Co, Cu, Cr, Fe, Mn, Hg, Mo, Ni, Ag, Se, V, Zn. Fluoreto, Cloreto, Nitrito, Nitrato, Amônia, Fosfato e Sulfato. Série de sólidos Alcalinidade VOC e SVOC

Efluente Liquido (efluentes líquidos liberados na rede coletora de esgotos do ipen)

Estação de monitoramento de efluentes Portaria Norte .

Amostrador Continuo

Diária - 8 horas 03

pH, temperatura, Metal total: As, Cd, Pb, Cu, Hg, Ag, Se, Cr, Zn, Sn, Ni, Fe, Ba, Mn e B

Fluoreto, Cloreto, Nitrito, Nitrato, Amônia, Fosfato e Sulfato. Série de sólidos Sólidos sedimentáveis Sulfeto Óleos e Graxas VOC e SVOC

Na Figura 1 é apresentada à localização dos pontos de monitoramento adotados pelo PMA-Q. Os pontos nomeados como AP, correspondem aos poços de monitoramento de Agua Subterrânea e a Estação de Monitoramento de Efluente do ipen.

Título Código Rev.

PROGRAMA DE MONITORAMENTO QUIMICO AMBIENTAL PMA-Q 02

5 de 12

Figura 1 - Localização dos pontos de monitoramento no campus do ipen.

No campus do ipen existem 6 pontos (poços de controle) para amostragem de água subterrânea e 1 ponto de amostragem de efluente liquido das instalações do ipen . A identificação dos pontos encontra-se na Tabela 2.

Tabela 2 – Identificação dos pontos de coleta (poços) de água subterrânea e de efluente liquido do Programa de Monitoramento Químico Ambiental (PMA-Q) do ipen

PONTO LOCALIZAÇÃO AP01 Portaria Geral (setor esportivo)

AP02 UITAR – LRR AP03 CQMA (complexo laboratorial) AP04 Galpão da Salvaguardas AP05 Via perimetral

AP06 Atrás da UITAR – LRR EL01 Portaria Norte – Estação de Monitoramento de Efluentes

Título Código Rev.

PROGRAMA DE MONITORAMENTO QUIMICO AMBIENTAL PMA-Q 02

6 de 12

5.4.1. Coleta de Amostras

5.4.1.1 Efluente líquido

A saída da rede de esgoto principal do ipen encontra-se em frente à Portaria Norte. Nesta saída é realizada uma amostragem continua dos efluentes liberados e que são direcionados a rede coletora de esgotos da SABESP.

Esta estação de coleta é composta basicamente por uma bomba peristáltica de potência, que coleta o efluente diretamente da rede coletora de esgotos, transferindo o mesmo para uma recipiente de polietileno com capacidade de 20L, mantida em um refrigerador. A coleta é realizada no período das 8:00 às 16:00 hs diariamente, sendo coletado aproximadamente 1,5L de efluente por hora.

A caracterização do efluente é realizado em uma amostra composta, de 5 dias de coleta. As medidas de pH, temperatura e sólidos sedimentáveis são realizadas diariamente.

A estação de monitoramento de efluentes está localizada na Portaria Norte. Este ponto de amostragem corresponde a saída da rede de esgoto principal do ipen. Nesta saída tem sido realizada a amostragem dos efluentes liberados em todas as instalações e que é direcionada a rede coletora de esgotos da SABESP.

5.4.1.2 Água Subterrânea

São monitorados seis pontos de água subterrânea (Poços de controle) localizados dentro do campus do IPEN. Esses pontos são os mesmos estabelecidos no Programa de Monitoração Radiológica Ambiental do IPEN, realizado pelo Laboratório de Radiometria Ambiental.

Os poços têm uma profundidade de variável e as amostras são coletadas 24horas após a purga dos poços, a aproximadamente 5 m da superfície, com a realização da medida de nível hidro estático e as medidas in sito.

A frequência de amostragem é bimestral, acompanhando a amostragem do Programa de Monitoramento Radiológico Ambiental.

Na Figura 2 são apresentadas representações fotográficas dos pontos de amostragem.

A coleta bimestral segue o mesmo procedimento de coleta do Programa de Monitoramento Radiológico Ambiental, representando sempre por convenção, o segundo mês de coleta.

Título Código Rev.

PROGRAMA DE MONITORAMENTO QUIMICO AMBIENTAL PMA-Q 02

7 de 12

PONTO AP 01 - Portaria Norte - Setor esportivo PONTO AP02 - UITAR

PONTO AP 03- CQMA- Celeste PONTO AP04 - Galpão de Salva Guarda

PONTO AP04 - Vista parcial do ponto PONTO 6 - Atrás do UITAR

Figura 2 - Representação fotográfica dos Poços de monitoramento do campus do ipen

Título Código Rev.

PROGRAMA DE MONITORAMENTO QUIMICO AMBIENTAL PMA-Q 02

8 de 12

5.4.2. Metodologia de Análise

As coletas das amostras de água são realizadas conforme recomendação do guia de coletas da CETESB (1991) e do Standard Methods (1998), considerando o tipo de frasco para cada parâmetro, volume necessário para análise, preservação de amostra e prazo para a realização da análise de cada parâmetro.

Após coleta, as amostras de efluente são submetidas a uma etapa de pré-tratamento, mostrada na Figura 3.

Figura 3 – Procedimento de pré-tratamento e preparo de amostras para ensaios no efluente

Para a determinação de metais, as amostras são preservadas com a adição de solução de HNO3 1:1 até pH <2. Para a análise de ânions a amostra é mantida sem conservantes.

O procedimento utilizado para a preservação de amostras de água é a refrigeração à temperatura de 4ºC.

Os parâmetros pH, temperatura, condutividade são medidos, in sito ou em até 15 minutos da coleta. A determinação da série de sólidos é realizada na amostra bruta, sem pré-tratamento.

Na Tabela 4 são apresentados os parâmetros avaliados nas amostras de água subterrânea e de efluente apresentando a técnica e equipamento utilizado.

EFLUENTE

SEM FILTRAÇÃO

metais total (50 mL)

HNO3 preservante

(amostra composta semana)

série de sólidos (100 mL)

(amostra composta da semana)

sólidos sedimentáveis (1L)

(medida diária)

óleos e graxas (1L)

HCl preservante

(1 amostra por semana - 5a. feira)

FILTRAÇÃO

0,45 µm

ânions (50 mL)

(amostra composta)

Título Código Rev.

PROGRAMA DE MONITORAMENTO QUIMICO AMBIENTAL PMA-Q 02

9 de 12

Tabela 4 - Parâmetros para a avaliação das amostras de efluente (EL) e de água subterrânea (AS).

PARÂMETRO MÉTODO EQUIPAMENTO COMPARTIMENTO

pH Eletrométrico Sonda Horiba EL e AS OD Eletrométrico Sonda Horiba AS Condutividade Eletrométrico Sonda Horiba AS

Temperatura Sonda Horiba EL e AS

Sólidos sedimentáveis Cone Imhoff (1000 mL)

Cone Graduado de 1000 mL

EL

Metais e elementos - traço

Espectrométrico

ICP-OES, Spectroflame M 120 - Spectro. AAS – Aanalyst 800, Perkin Elmer

EL e AS

Ânions Fluoreto,cloreto, nitrito, nitrato, fosfato, sulfato e amônia.

CI Cromatógrafo Iônico – DX 120 - Dionex

EL e AS

Série de sólidos SólidosTotais (ST), Sólidos Totais Fixos (STF) Sólidos Totais Voláteis (STV)

Gravimétrico Gravimétrico Gravimétrico

Estufa Mufla Estufa/Mufla

EL e AS

Sulfeto Volumétrico - EL

Óleos e Graxas Gravimétrico Estufa e Balança EL

Medida de Vazão Traçador Bomba de pistão e Cromatografia de Íons

EL

Medida de Nível Hidroestático Medidor de nível Medidor de nível

AS

Todas as análises: físico químicas, metais e elementos traço, ânions, série de sólidos, sulfetos, óleos de graxas, medida de vazão e medida de nível hidrostático são realizadas pela equipe do Laboratório de Análises Química e Ambiental (LAQA) do Centro de Química e Meio Ambiente – CQMA do ipen. As análises químicas de compostos orgânicos cuja metodologia não foi implantada no LAQA, como de compostos orgânicos voláteis e semi voláteis são realizadas por laboratório contratado por Requisição interna, sendo que o laboratório deverá ter os ensaios atendendo a norma NBR/ISO 17025 (Estes parâmetros foram incorporados ao programa a partir de 2011).

Título Código Rev.

PROGRAMA DE MONITORAMENTO QUIMICO AMBIENTAL PMA-Q 02

10 de 12

As espécies iônicas F-, Cl-, NO2-, NO3

-, NH4+ PO4

-3 e SO4-2 são determinados por

cromatografia de íons (CI). O equipamento utilizado, um cromatógrafo de íons Dionex, DX-120, equipado com sistema supressor auto-regenerante e detector de condutividade.

Os elementos Hg, Se, As, Sb, Pb e Cd são analisados por espectrometria de absorção atômica (AA). O equipamento utilizado é um absorção atômica AAnalyst 800, Perkin Elmer com forno de grafita , geração de vapor frio e sistema de geração de hidretos. Os elementos Pb, Cd, Sb e Se são determinados por forno de grafita, o Hg com atomização por geração de vapor frio e o As por geração de hidreto.

Os demais elementos são analisados por espectrometria de emissão com fonte de plasma induzido (ICP-OES). O equipamento utilizado é o Spectro Flame M 120 E – Spectro, com tocha axial, que dispõe de recursos em seu programa que possibilitam uma escolha criteriosa das linhas de emissão a serem utilizadas para cada elemento.

Foram elaborados programas analíticos para a determinação de todos os elementos de interesse. Utilizou-se o método da curva analítica na determinação dos elementos, através do uso de soluções-padrão multi elementares.

O controle de qualidade analítico baseia-se em análises diárias de soluções padrão e análise em triplicata das amostras, brancos e adições de padrões em amostras para ensaios de recuperação.

A validação da metodologia analítica é efetuada pela análise de material de referência certificado NIST (National Institute of Standards and Technology, Gaithersburg, MA, USA) : SRM 1643c (Trace Elements in Water) e SRM 1641d Mercury in Water.

As metodologias para análise dos parâmetros analisados são periodicamente verificadas com os, nos Programas Nacionais de Inter comparação:

• Programa de Ensaios de Proficiência em Análises Ambientais Coordenado pela Rede Metrológica RS;

• Programa de Ensaios de Proficiência em Cromatografia de Íons Coordenado pela Rede Metrológica RS;

• Programa de Ensaios de Proficiência em Análises Ambientais Coordenado pela SABESP-TOQ;

• Programa Interlaboratorial – Amostras Água Brasil – Coordenado pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária - ABES – Sub-Secção Franca,

• Programa Interlaboratorial para Compatibilização de Resultados – Cromatografia de Íons; Provedor: Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT.

Título Código Rev.

PROGRAMA DE MONITORAMENTO QUIMICO AMBIENTAL PMA-Q 02

11 de 12

5.4.2 Registros

Os dados obtidos a partir da execução do PMA-Q possuem registros físicos e são consolidados no Relatório de Avaliação do Programa de Monitoração Química Ambiental do ipen.

O Relatório de Avaliação do Programa de Monitoramento Químico Ambiental do ipen apresenta, para o ano de referência considerado, os resultados de medidas analíticas realizadas em amostras de água subterrânea e efluentes líquidos.

Os resultados representam informação referente à qualidade da água subterrânea e dos efluentes do campus do ipen.. Como comparativo, para a avaliação dos resultados são utilizados os limites estabelecidos conforme abaixo: Para agua subterrânea:

• Portaria do Ministério da Saúde Nº 2914 DE 12/12/2011 publicada no Diário Oficial em 14/12/2011, Sobre os padrões de potabilidade que revogou a Portaria 518/2004.

• Valores Orientadores para Solos e para Águas Subterrâneas no estado de São Paulo da CETESB,

• BRASIL. Resolução CONAMA N. 420, de 28 de dezembro de 2009. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF.

Para os efluentes:

• Resolução CONAMA 357 que Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências.

• Decreto Estadual 8468/76 Artigo 19A referente ao Lançamento de Efluente em rede Coletora de esgoto,

• Resolução CONAMA No 430, de 13 de maio de 2011 que "Dispõe sobre condições e padrões de lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução no 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA." - Data da legislação: 13/05/2011 - Publicação DOU no 92, de 16/05/2011, pág. 89

5.4.3 Periodicidade:

Após a consolidação de resultados o relatório de Monitoramento ambiental será encaminhado pelo CQMA para conhecimento e divulgação dentro da instituição, uma vez por ano até o mês de março do ano sequente a sua execução.

Título Código Rev.

PROGRAMA DE MONITORAMENTO QUIMICO AMBIENTAL PMA-Q 02

12 de 12

6 Metas:

Com base nos históricos obtidos entre 2006 e 2011, e conforme visando atendimento a clausula sétima, § 3 do TAC-IBAMA, são propostas as seguintes metas:

• Realização do mínimo de 6 coletas anuais de amostras de Água Subterrâneas em 7 poços de monitoramento e de 150 dias de coletas de Efluente, para continuidade das avaliações.

• A obtenção de no máximo 2% de valores de monitoramento não conforme, com as legislações vigentes.

• A ampliação do monitoramento de VOC e SVOC nas amostras de Agua Subterrânea e de Efluente, para duas avaliações anuais.

• A realização de pelo menos um treinamento interno anual de divulgação dos resultados do PROGRAMA DE MONITORAMENTO QUIMICO AMBIENTAL (PMA-Q).

• Reavaliação e redefinição dos pontos de monitoramento de água subterrânea, considerando a configuração vigente das instalações do ipen, com possibilidade de ampliação da rede de monitoramento de Agua Subterrânea, visando atendimento a clausula quinta, § 4 do TAC-IBAMA.

• A implantação das medidas de vazão do efluente gerado pelo ipen para a determinação da carga poluidora, em pelo menos 4 eventos anuais.