página 1FOLHA DE ITAPETININGA quinta-feira, 3 de outubro de 2013. Edição nº 6.445

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FOLHA DE ITAPETININGAItapetininga, quinta-feira, 3 de outubro de 2013.

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Nº 6.445ANO XLIll Diretora - Proprietária: Benedita Rosely Salem Cerqueira

44 Anos44 Anos44 Anos44 Anos44 Anos

O Juiz Eleitoral da 52ªZona Eleitoral , Dr. Elias Jú-nior de Aguiar Bezerra, comu-nicou, no último dia 26 de se-tembro que a EMEIF LoideLara, situada no Bairro Ta-boãozinho já se encontra dis-ponível, perante a Justiça Elei-toral, para acolher os eleito-res interessados.

No início de setembro, aCâmara Municipal de Itape-tininga , através

de requerimento de auto-

Itapetininga ganha mais um localde votação, no Bairro Taboãozinho

ria de todos os vereadores,solicitou a abertura de umnovo local de votação, parabeneficiar os eleitores de umextenso setor do município,representado pelo BairroTaboãozinho e vilas adjacen-tes. Esses eleitores têm sidoobrigados a um longo traje-to nos dias de votação. Coma estruturação desse novolocal, a situação desses elei-tores se tornará mais tranqui-la e confortável.

Na edição deste próximo sábado, a Folha de Itapetininga trará todos os detalhes e fotos da Noite de Gala do último dia 28de setembro, quando a sociedade itapetiningana e lideranças da região lotaram o salão social do Clube Venâncio Ayres , numdos maiores eventos do ano. Na ocasião, paralelamente às comemorações dos 45 anos do jornal, foram homenageadas asprincipais forças vivas do município e enaltecidas pessoas que dedicam suas vidas ao próximo ( edição de sábado)

Matéria completa sobre a Noitede Gala na edição de sábado

A 158ª Festa do DivinoEspírito Santo, da ParóquiaN.Srª dos Prazeres,iniciadadia 27 p.p., tem prossegui-mento com ampla partici-pação dos fiéis e paroquia-nos. Uma das mais tradicio-nais da cidade e região, afesta terá hoje, dia 3: 19hs.,missa pelo Padre MarcoAntonio Custódio,pároco daParóquia Bom Jesus do BomFim,de Pilar do Sul. Depois,na praça Duque de Caxias,jantar japonês e 21 hs. Mi-nistério “Quem como Deus”;amanhã,às 19 hs.,missa peloPadre Lorival de Oliveira

A Coordenadoria Municipal deControle de Zoonoses dá prosse-guimento à Campanha de VacinaçãoAntirrábica de cães e gatos,iniciadadia 23 de setembro,com encerramen-to no próximo dia 16,movimentandoduas equipes em diversos pontosdas zonas urbana e ruraal.

Hoje, dia 3, das 9 às 12 hs.e das14 às 16,30 hs.,na Vila Belo Horizon-te, proximidades da igreja; das 16,40às 18 hs., na praça da Vila Carvalho;das 9 às 12 hs. na praça do Distritode Rechã; das 14 às 17 hs., na

158ª Festa do Divinovai até domingo

Prossegue a Campanhada Vacinação Antirrábica

Aleixo’s ChurrascariaAlmeida EventosAssociação Comercial de ItapetiningaAuto Escola BarrosBuffet GranfinaClube Venâncio AyresColégio Alpis VeredasConstrutora W Curi LtdaCorte & Stilo - Salão de BelezaDespachante MadiaDesital - Empresa Homologada UltragazDr. Mauro KiochiElétrica MalavazziEspetacullum CoquetelariaEstetic HouseFazenda MorungabaFloricultura CopeflorFMB - Cursos para ConcursosFM Vale VerdeFranciosi ImóveisGran BellaJFILaboratório PaulistaLance ProduçõesMasterserv Controle de Erosão e Comércio LtdaNatu VidrosNisshinbo do BrasilOrganização BandeirantePiu Consertos - Som e AcessóriosRede de Supermercados Pão de MelSabespSaf Veículos LtdaSTV - Painéis Digitais de LedStyleTodeschini - Móveis PlanejadosTVI - Canal 99

Homenagens EspeciaisDra. Mônica Guarnieri MachadoAssociação Nossa Senhora Rainha da PazGPACI - Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer InfantilSecretario Estadual de Saneamento e Recursos Hidricos -Deputado Estadual Edson de Oliveira Giriboni

2013Relação Final

EE.”Virgilio Silveira”, no mesmo Dis-trito. Amanhã,dia 4, das 8 às 9,30hs.,na Fazenda São João(Bortoleto);das 10 às 11 hs.,na Colônia daFazenda Vista Alegre; das 12,30 às13,30 hs.;,na antiga escola do Bair-ro dos Bernardes; das 14 às 16hs.,defronte a igreja do Bairro daRocinha; das 8 às 11 hs, no Distritode Morro do Alto,defronte a igreja;das 13 às 14,50 hs, no Vale SanFernando, defronte a igreja cristã;das 15,30 às 17 hs., na VilaCelia,defronte a igreja cristã.

A festa em louvor àSanta Terezinha, na Co-munidade de Vila Nova,da Paróquia de N.Srª dasEstrelas,iniciada na última6ª feira, dia 27, tem pros-seguimento, com encerra-

Em Vila Nova prossegue aFesta de Sta.Terezinha

Pedro, pároco da ParóquiaN.Srª das Estrelas;depois,napraça,às 21 hs.,MinistérioDivina Pastora.

Os festejos serão encer-rados domingo, dia 6.

mento domingo, dia 6.Hoje, na programação

religiosa,teremos, às 19hs., missa pelo Padre Eli-as, com o tema “ Somosmissionários do amor”;amanha,às 19 hs., missapelo Padre Reinaldo, como tema “É a esperançacega que tenho em SuaMisericórdia”. Após as ce-lebrações religiosas, pros-segue a quermesse, compraça de alimentação. Afesta será encerradadomingo,dia 6 e o conviteé do pároco Padre Louri-val de Oliveira Pedro edo vigário paroquial, Mon-senhor Mário DonatoSampaio.

Hoje, 3, no Santuário deNossa Senhora Aparecidado Sul, tem início a festaem louvor à Padroeira, quese prolongará até o dia 12,data em homenagem à San-ta, feriado nacional religio-so. São 10 anos de come-moração e às 18 hs.do dia12 haverá a celebração dacoroação.

Os paroquianos e fiéisem geral são convidados.

O Tribunal do Juri dacomarca de Itapetininga, nojulgamento da última 2ªfeira,dia 30, do crime detentativa de homicídio queocorreu dia 19 de junho de2010, na Vila Palmeira,onde é réu V.J.F.(solto) e

Hoje o início da Festa deN.Srª Aparecida do Sul No Tribunal do Juri ,

desclassificação datentativa de homicídio

vítima,golpeada a faca,M.M.C.P. o processo foidesclassificado para lesãocorporal.

A próxima sessão doTribunal do Juri de Itapeti-ninga será no dia 14 destemês.

Atendimento de QuickMassage será feito no próxi-mo dia 1 de outubro por alu-nos do curso Técnico deMassoterapia

Perto de 85 residentes doAsilo São Vicente de Paulareceberão tratamento espe-

Senac faz atendimento a idososdo Asilo São Vicente de Paula

cial no dia 1 de outubro emcomemoração ao Dia do Ido-so. O atendimento será feitopor docentes e alunos doCurso Técnico em Massote-rapia do Senac Itapetininga econtará com sessões de qui-ck massage.

Segundo Ana Maria Nas-tri Manfredini Coltri, docen-te do curso, oito estudantesparticiparão da ação que,além de tratar da saúde, aju-dará a melhorar a auto-esti-ma dos idosos. “Depois derealizar a técnica em sala

de aula é de suma impor-tância que os alunos de-senvolvam o que aprende-ram, saiam do ambiente desala de aula e pratiquempara que adquiram habili-dade e desenvoltura”, con-clui.

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O encerramento dostrabalhos da AssembleiaGeral das Nações Unidas(ONU) foi marcado peloapelo à elaboração deuma nova agenda globalsobre desenvolvimentosustentável. No discursode encerramento do pre-sidente da assembleia,John Ashe, ontem (1º),ele pediu que os Estados-Membros da organizaçãoavancem decisivamentena eliminação da pobre-za e no combate ao sub-desenvolvimento, de for-ma a aliar crescimentoeconômico, inclusão so-cial e proteção ambien-tal.

Líderes mundiais,chefes de Estado e de go-verno estiveram reunidosem Nova York, nos Esta-

O Índice de Medo do De-semprego aumentou 1,7% emsetembro na comparação comjunho. Foi a segunda alta con-secutiva do indicador, informaa pesquisa trimestral Termô-metros da Sociedade Brasilei-ra realizada pela Confedera-ção Nacional da Indústria(CNI).

Segundo a CNI, o índicecontinua em um patamar mui-to baixo. Está 3,7% menor doque o de setembro do anopassado. De acordo com a

Desenvolvimento é o tema de destaqueno encerramento da assembleia da ONU

dos Unidos, desde o úl-timo dia 24 para a As-sembleia Geral daorganização.O desen-volvimento foi o prin-cipal tema dos debatesdeste ano, motivadospela iminência do fimdo prazo para o cumpri-mento dos Objetivos deDesenvolvimento doMilênio (ODM), em2015.

"Nós somos os úni-cos responsáveis porencontrar um terrenocomum. E com as dire-ções e os pontos de re-ferência definidos nes-ta semana, cabe a nósidentificar nossa agen-da comum e avançarsobre ela. Nós somosresponsáveis pela im-plementação da ação,

trabalhando para criaruma agenda de desenvol-vimento pós- 2015",disse Ashe.

"A agenda de desen-volvimento pós-2015será um dos projetosmais ambiciosos daONU até o momento,em que todas as naçõesserão chamadas para es-timular ações com ameta de ajudar o mundoa viver de acordo comnossas promessas paraacabar com a pobreza,educar as crianças, capa-citar as mulheres e pres-tar serviços de saúdepara todos", explicou orepresentante do Cam-boja, Kosal Mar.

O tema foi citado porrepresentantes de diver-sos países, tanto desen-

volvidos quanto em de-senvolvimento, que res-saltaram a importânciado papel da ONU paralidar com os desafiosglobais e manter a paz.Na assembleia, tambémforam discutidos temaspolêmicos, como a re-solução do Conselho deSegurança para a Síria ea reforma desse conse-lho.

"Em um mundo glo-balizado, com mudançasdramáticas de poder einfluência, uma ONUforte é mais relevantedo que nunca. Precisa-mos da ONU, com a sualegitimidade única e asua filiação universalque possa contribuircom soluções comunspara os desafios glo-

bais, que reflita o dinâ-mico cenário político,por meio de um Conse-lho de Segurança refor-mado", disse o represen-tante da Dinamarca naONU, Ib Petersen.

O representante daDominica, Vince Hen-derson, reclamou damorosidade dos progra-mas de combate à pobre-za, que, em muitos paí-ses, segundo ele, são aúnica esperança do povo."Se a principal vocaçãodas Nações Unidas é amanutenção da paz e dasegurança internacional,é óbvio que esses obje-tivos só podem ser al-cançados de forma dura-doura se a extrema po-breza e a miséria nãoforem mais solo fértil

para todos os tipos deinstabilidade em nossassociedades", concordouo representante do Togo,Kodjo Menan.

"Desejamos ver a ONUassumir um papel mais ati-vo na luta contra os dese-quilíbrios, na mediação ena resolução de conflitosinternacionais. A luta con-tra a pobreza, contra as in-justiças e a maior dissemi-nação do conhecimentodeve, a nosso ver, ser mo-tivo de preocupação per-manente para a nossa orga-nização, a fim de garantirque todos os povos possamatingir um nível satisfató-rio de desenvolvimento edignidade", explicou o re-presentante de São Tomé ePríncipe, Carlos FilomenoAgostinho das Neves.

Aumenta o medodo Desemprego

pesquisa, o medo do de-semprego é maior entre aspessoas com renda de atéum salário mínimo. Nessafaixa da população, o índiceaumentou 4,7% em setem-bro na comparação com ju-nho.

No Índice de Satisfaçãocom a Vida, a pesquisa mos-tra ainda que ficou está-vel em setembro. O pe-queno aumento de 0,3%na comparação com ju-nho interrompeu a sequ-

ência de três quedas re-gistradas nos trimestresanteriores. Para as pes-soas com renda entre cin-co e dez salários míni-mos, a satisfação com avida aumentou 4 ,1%.Para quem ganha menosde um salário mínimo, oíndice caiu 2,1%. pesqui-sa Termômetros da Soci-edade Brasileira ouviu2.002 pessoas em 142municípios no período de14 a 17 de setembro.

A desigualdade de rendaregistrou queda em 2012, ape-sar de o desempenho da eco-nomia ter sido consideradofraco. O Produto Interno Bru-to (PIB) aumentou 0,9% noano passado, enquanto a ren-da per capita das famíliascresceu, em média, 7,9%.

As famílias mais pobres,em especial, conseguiramevolução na renda maior doque a média, 14%, entre os10% mais pobres da popula-ção. Os dados são do Institu-to de Pesquisa EconômicaAplicada (Ipea), no estudoDuas Décadas de Desigual-dade e Pobreza no BrasilMedidas pela Pesquisa Naci-onal por Amostra de Domicí-lios (Pnad), divulgado hoje

ARMANDO BENEDITOMORELLI FILHO-ME, empresaestabelecida na Av. Antonio Vieirade Moraes, 555 – VL Aparecida,Itapetininga/SP, inscrita no CNPJ:05.435.563/0001-26, I.E31.196.675.110 e I.Munic.21.983, vem através desta, publi-car o extravio da 2º e 3º via daAutorização para Impressão deDocumentos Fiscais (AIDF): es-pécie – nota fiscal de serviços,série A, de nº 001 ao nº 100, quan-tidade de blocos 02, nº vias 3, tipotalonário; autorizado pelo Dep. deFiscalização no dia 21/01/2013.

Ipea diz que mais de 1 milhão de pessoassaíram da extrema pobreza em 2012

(1º).A população extremamen-

te pobre (que vive com menosde US$ 1 dólar por dia) caiude 7,6 milhões de pessoas para6,5 milhões. A população po-bre (que vive com entre US$1 e US$ 2 dólares por dia), de19,1 milhões de pessoas para15,7 milhões.

"Três milhões e meio depessoas saíram da pobreza em2012 e 1 milhão da extremapobreza, em um ano em que oPIB cresceu pouco. Para apobreza, o fundamental é o queacontece na base - cuja rendacresceu a ritmo chinês. O boloaumentou com mais fermentopara os mais pobres, especial-mente para os mais pobres dospobres", disse o presidente doIpea, Marcelo Neri.

Os principais indicadoresdo crescimento dos rendimen-tos da população são a possede bens duráveis - como tele-visão, fogão, telefone, geladeirae máquina de lavar - e o aces-so a serviços públicos essen-ciais - como energia elétrica,coleta de lixo, esgotamentosanitário e acesso à rede deágua.

A ampliação da posse debens e de acesso a serviçosse deve, em grande parte, adois fatores: o aumento da ren-da do trabalho e o impacto doBolsa Família. "Nos últimosdez anos, o protagonista daredução da desigualdade é arenda do trabalho, o coadju-vante principal é o Bolsa Fa-mília", diz o estudo. De acor-do com o Ipea, de 2002 a2012, 54,9% da redução dadesigualdade foi devido à con-tribuição da renda do trabalho.O Bolsa Família contribuiu12,2% para essa queda.

"O Bolsa Família é um cus-to de oportunidade social, temmais impacto sobre a desigual-dade do que a Previdência",informou Neri. A Previdênciaé o terceiro fator que maiscontribui para a redução dadesigualdade, 11,4% para osque ganham acima do piso doInstituto Nacional do SeguroSocial (INSS) e 9,4% para osque ganham um salário míni-mo (R$ 678). Se somados osdois grupos, a Previdência temimpacto superior ao do BolsaFamília.

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Ao anunciar decisão,paulista evita mencionarcandidatura de rival em2014. Ex-governador co-gitava migrar para o PPSe disputar o Planalto; des-tino mais provável é con-correr ao Congresso

O ex-governador pau-lista José Serra anunciouontem que continuará fi-liado ao PSDB, após pas-sar meses cogitando aideia de trocar o partidopelo nanico PPS para secandidatar novamente àPresidência nas eleiçõesde 2014.

Serra comunicou suadecisão com uma mensa-gem em sua página no Fa-cebook, a poucos dias doprazo para definir a filia-ção partidária dos políti-cos interessados em con-correr nas próximas elei-ções, que termina no sá-bado.

Serra disse que sua pri-

Sem se comprometer comAécio, Serra fica no PSDB

oridade em 2014 será"derrotar o PT" e que opartido que ajudou a fun-dar continuará sendo "atrincheira adequada paralutar por esse propósito".

Em sua mensagem, oex-governador não fez ne-nhuma menção ao sena-dor mineiro Aécio Neves,que preside o PSDB e hojeé o favorito para ser o can-didato dos tucanos à Pre-sidência da República.

Em nota cheia de elo-gios ao correligionário,Aécio classificou Serracomo figura "indispensá-vel" ao partido e sugeriuque seu nome pode até serconsiderado como "opçãode grande dimensão"quando os tucanos defini-rem seu candidato, no anoque vem.

As chances de Serravencer uma disputa inter-na com Aécio são pratica-mente nulas hoje. Se esse

cenário não mudar até2014, seu caminho maisprovável será concorrer auma vaga na Câmara dosDeputados ou no Senado.

Serra e Aécio tiveramtrês conversas em setem-bro. A última, na segunda-feira, ocorreu em umapartamento nos Jardins,na zona sul da capital pau-lista, com a presença dosenador Aloysio Nunes(SP), aliado do ex-gover-nador.

Durante quase três ho-ras, eles discutiram vári-os cenários para 2014 e anecessidade de dar "trata-mento adequado" para Ser-ra no PSDB, nas palavrasde um dos participantesdo encontro.

Em conversas compessoas próximas nas úl-timas semanas, Serra con-cluiu que a migração parao PPS poderia ser umaaventura, considerando a

falta de aliados nos Esta-dos, o pouco tempo depropaganda na televisão eas dificuldades que teriapara financiar uma campa-nha presidencial.

O PPS foi o único par-tido que se mostrou dis-posto a oferecer legendapara Serra se candidatarnovamente. O ex-gover-nador disputou e perdeupara o PT as eleições pre-sidenciais de 2002 e2010.

O presidente do PPS,deputado Roberto Freire(SP), disse que quem per-de com a decisão de Ser-ra "são as oposições bra-sileiras, porque uma can-didatura dele nos ajudariaa ir para o segundo turno".

Se o ex-governadordesistir da disputa inter-na com Aécio, sua opçãomais segura seria concor-rer a deputado federal. Noprimeiro turno das elei-

ções do ano passado,quando se candidatou aprefeito de São Paulo, Ser-ra recebeu 1,8 milhão devotos.

Se a opção for o Sena-do, ele provavelmente teráque enfrentar outro adver-sário, o secretário estadualde Energia, José Aníbal,que já manifestou seu in-teresse pela vaga e hojetem influência maior quea de Serra sobre a máqui-na do partido no Estado.

A equipe internacionalque chegou à Síria parainspecionar as armas quí-micas começou hoje (2)o trabalho de verificaçãoda lista de locais de arma-zenamento fornecida pelogoverno. O grupo fará al-guns testes prévios à des-truição das armas.

A equipe, que chegouontem (1º) ao país pelafronteira com o Líbano,tem 19 integrantes encar-regados do trabalho dedestruição das armas quí-micas e 14 representantesda Organização das Na-ções Unidas (ONU). Ogrupo dará cumprimento àResolução 2.118 do Con-selho de Segurança daONU, aprovada sexta-fei-ra (27).

A Organização para aInterdição de Armas Quí-micas é responsável pelaaplicação da resolução,que prevê a destruição doarsenal até junho de 2014.

A organização recebeudocumentos do regimesírio com a lista das armasque tem. Entre elas, osperitos calculam havermil toneladas de gás sarin,gás mostarda e outros quí-micos proibidos em cer-ca de 45 locais.

A resolução é resulta-do de acordo entre os Es-tados Unidos e a Rússia,negociado na sequênciade um ataque com armas

Síria: equipe queinspeciona armas químicas

começa a trabalharquímicas, em 21 de agos-to, nos arredores de Da-masco, que deixou cente-nas de mortos.

Recentemente, ou-tra equipe de inspeto-res da ONU concluiu amissão de investigar,

na Síria, o ataque de 21de agosto. Em relató-rio preliminar, divulga-do após a primeira mis-são, os inspetores con-firmaram a utilizaçãode gás sarin no ataquede agosto.

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A Câmara dos Deputadosaprovou,na noite desta terça-fei-ra (1º), Projeto de Lei (PLC 6053/13) - que cria 518 funções comis-sionadas no Departamento Naci-onal de infraestrutura de Trans-portes (Dnit) e extingue outrasfunções comissionadas técnicasno órgão. A matéria segue para oSenado.

A reestruturação das funçõesno Dnit é necessária após a apro-vação da Lei 11.171/05 - que es-trutura as novas carreiras da au-tarquia. Que trouxe dificuldadesde alocação das Funções Comis-sionadas Técnicas (FCT) aos ser-vidores, devido ao fato de seremdestinadas exclusivamente a ocu-pantes de cargos efetivos quenão tenham sido estruturados emcarreiras.

Ou seja, apenas os servido-res do Plano Especial de Cargos(PEC/Dnit) podem ocupar essasfunções, e a maior parte está seaposentando ou em condições dese aposentar.

Das 518 funções criadas, 373são de nível 1, 29 de nível 2 e 116de nível 3. A remuneração previs-ta, a partir de janeiro de 2014, éR$ 1.313,90 (nível 1), R$ 1.673,46(nível 2) e R$ 2.677,48 (nível 3).Essas funções competem a ser-vidores ativos e em exercício noDnit. Não podendo ser incorpo-radas ao salário do servidor e

Presidente contraria alado PMDB que tenta assumircontrole da Integração e in-dica secretário da pasta comointerino. Fernando Bezerrasaiu do cargo ontem, após oPSB deixar o governo; Dil-ma rejeita pressão, dizem in-terlocutores

Após pressões públicasdo PMDB pelo comando daIntegração Nacional, a pre-sidente Dilma Rousseff desa-gradou a setores do partidoao manter suspense sobrequem assumirá o lugar deFernando Bezerra no minis-tério.

Na pasta desde 2011,Bezerra oficializou ontem ademissão do cargo após sualegenda, o PSB, decidir rom-per uma aliança de 11 anoscom o governo do PT.

O desembarque do PSBaguçou a cobiça do PMDBpela vaga antes mesmo queBezerra deixasse o posto eque Dilma abrisse negocia-ções para escolher um subs-tituto. Os peemedebistas doSenado praticamente "nome-aram" o senador Vital doRêgo (PMDB-PB) comoministro enquanto a presiden-te visitava os EUA, na sema-na passada.

O próprio senador che-gou a falar em consenso emrelação ao seu nome. "Meu

Com a votação da Pro-posta de Emenda à Consti-tuição 22A/2000, a chama-da PEC do Orçamento Im-positivo, adiada para a pró-xima semana, a votação dorelatório final da proposta deLei de Diretrizes Orçamentá-rias (LDO - PLN 2/13) para2014 também foi adiada pelaquinta vez pelos congressis-tas para a próxima terça-fei-ra (8), quando há uma ex-pectativa de consenso emtorno da PEC.

A ideia é poder gozar daprerrogativa do OrçamentoImpositivo já no próximo ano.

No entanto, a Comissãode Constituição, Justiça e Ci-dadania (CCJ) do Senadoainda busca um entendimen-to em torno PEC. Onzeemendas já foram apresenta-das à matéria, mas novas al-terações poderão ser enca-minhadas até as 18h30 destasexta-feira (4).

A PEC torna obrigatóriae equivalente a execução or-çamentária e financeira dasemendas parlamentares aoOrçamento até o total de 1%da Receita Corrente Líquida

PEC do Orçamento Impositivo e LDOse arrastam juntas no Congresso

(RCL)realizada no ano ante-rior.

O texto do relator Eduar-do Braga (PMDB-AM) ain-da traz a exigência de desti-nar metade dessas emendasindividuais para custear açõese serviços públicos de saúde,Braga estabeleceu a vincula-ção de 15% da RCL daUnião até 2018 para financi-amento do setor. Resultandonum montante de R$ 50 bi-lhões nos próximos cincoanos.

A ideia é minimizar a re-dução de verbas destinadasà Saúde pela União nos últi-mos 13 anos. Nesse perío-do, houve uma queda12,6¨pontos percentuais deinvestimentos nesses setor,retraindo de 58,6% em 2000,para 46% em 2013. Quantoaos estados e municípios, astaxas de 12% e 15%, respec-tivamente, foram mantidas.

LDOO regimento interno das

duas casas legislativas enten-de que o Congresso Nacio-nal só pode entrar de reces-so em 18 de julho após aaprovação da LDO, pela

Comissão Mista de Planos,Orçamentos Públicos e Fis-calização (CMO), que é en-viada ao Legislativo no dia 15de abril, pelo Executivo.

No entanto, a votação foipostergada desde então ha-vendo, na época, recessobranco. Situação em que osparlamentares decidem nãodeliberar nada num determi-nado período.

O senador José Agripino(DEM-RN) se comprometeucolocar em votação um subs-titutivo à PEC 22A/2000 queseja aceito pelos deputadose, assim, não emperre a vo-tação da LDO.

O presidente da CMO,senador Lobão Filho(PMDB-MA) lamentou a si-tuação humilhante em quevive o Congresso.

"O caos não se instalaráno Brasil pela ausência daLDO, mas o Congresso temsido humilhado pela pressãodo governo para adequaçãoda LDO à LOA (Lei Orça-mentária Anual), já enviadapelo Poder Executivo", dis-se.

Suspense sobre quem será onovo ministro da Integração

Câmara aprova novos cargoscomissionados no Dnit

aposentados.A proposta do Executivo tam-

bém extingue 270 funções comis-sionadas técnicas, 84 gratificadase 109 cargos em comissão do gru-po – Direção e AssessoramentoSuperiores (DAS). De acordo como governo, a reestruturação dasfunções é necessária após a apro-

vação da lei que estruturou asnovas carreiras do órgão.

Os novos cargos podem serexercidos por engenheiros e téc-nicos responsáveis pelo planeja-mento, elaboração e análise dosprojetos e pela fiscalização dasobras do Programa de Aceleraçãodo Crescimento (PAC).

maior prêmio é ter recebidodo meu partido uma indica-ção de consenso. Isso passaa ser, a partir de hoje, tarefados dirigentes do meu parti-do para ver se o cargo cabeao PMDB. Estou cumprindouma forte agenda legislativa",afirmou.

A Integração é uma fortemáquina eleitoral nos Estadosdo Nordeste --possui diver-sos investimentos na regiãoem obras de irrigação do se-miárido.

Ante a ansiedade da ban-cada, o presidente do Sena-do, Renan Calheiros(PMDB-AL), precisou pedirum encontro com DilmaRousseff, mas saiu ontem doPlanalto sem resposta defini-tiva.

Após a reunião, ela tele-fonou ao vice-presidente daRepública, Michel Temer,também do PMDB, combi-nando conversarem a respei-to, sem, no entanto, marcardata.

Interlocutores palacianosafirmam que a presidentepode até decidir pela nome-ação de Vital do Rêgo, masnão tem pressa nem vai agirsob pressão de ninguém. Nãoestá descartada uma definiçãosomente em dezembro, quan-do o governo fará sua última

reforma ministerial antes dacampanha pela reeleição.

A própria articuladorapolítica do Executivo, minis-tra Ideli Salvatti (Relações Ins-titucionais), afirmou que"quem escolhe ministro é apresidente Dilma". "O cargoe o tempo são dela. Ela sina-liza que é um ministério téc-nico, que vai ensejar uma so-lução mais demorada", disse.

Com o suspense, oPMDB no Congresso come-çou a recarregar suas críticasà presidente, após semanasde armistício com o governo.

Enquanto Dilma não de-cide, assume interinamente apasta o engenheiro Francis-co Teixeira, secretário de In-fraestrutura Hídrica. Ele é afi-lhado político do governadorCid Gomes (PSB-CE), quedeixa o PSB justamente pordiscordar da opção da siglapor romper com a presiden-te.

Na nota em que se des-pediu de Bezerra, Dilma car-regou mais que o habitual nosagrados. "Saiu o ministro, masficou o amigo", disse.

O gesto evidencia o es-forço do governo de nãoqueimar as pontes com oPSB e, assim, manter aber-tas as portas para um even-tual apoio no ano que vem.

FOLHA DE ITAPETININGA Quinta-feira, 3 de outubro de 2013 página 5Edição nº - 6.445

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Folha Social

Na sociedade Itapetininga ainda está ecoando o sucesso de mais uma “Noite de Gala” da Folha de Itapetininga,no último sábado, 28, na sede social do Clube Venâncio Ayres, com salão lotado,em ambiente carinhosamentedecorado, num clima festivo e musicado de ampla confraternização. Com todos os detalhes do evento e fotos naedição do próximo sábado e demais vindouras, hoje recordamos alguns aspectos da marcante noitada.

RECORDANDO O SUCESSODA NOITE DE GALA

página 6 FOLHA DE ITAPETININGA Quinta-feira, 3 de outubro de 2013.Edição nº - 6.445

Auto Escola CFC A E CFC B

Av. Francisco Válio, 438 - Centro- Itapetininga - SPFone: (15) 3271-2273

...35 anos de tradiçãoCurso para renovação de carteirade habilitação diurno e noturno

O Senado Federalaprovou, na noite destaterça-feira (02), sem al-terações significativas, aMedida Provisória (MP618/13), por meio doProjeto de Lei de Con-versão (PLV 23/13) - quetrata da liberação de re-cursos para aumentar ocapital da Engenharia,Construções e FerroviasS.A. (Valec) e do BancoNacional de Desenvolvi-mento Econômico e So-cial (BNDES).

Foi mantida a capitali-zação de R$ 15 bilhõespara aumentar o capitalsocial da Valec, bemcomo a concessão de R$15 bilhões para o BancoNacional de Desenvolvi-mento Econômico e So-

Dona da maior base aliadadesde a redemocratização, comaproximadamente 80% dos par-lamentares - em tese - afinadoscom o governo, a presidenteDilma Rousseff valeu-se bemmenos do seu capital político queantecessores para promovermudanças na Constituição quecompleta 25 anos.

Nos quase três anos de go-verno Dilma, foram aprovadassete PECs, sendo apenas uma,referente à prorrogação daDesvinculação de Receitas daUnião (DRU) - mecanismo quepermite ao governo aplicar livre-mente 20% das receitas do or-çamento - de iniciativa do Exe-cutivo.

O antecessor Luiz InácioLula da Silva (PT) emplacou emmédia 0,6 PECs de sua lavrapor ano, o dobro de Dilma. Fo-ram cinco PECs de iniciativa dogoverno e 23 do CongressoNacional. Entre as emendas quepassaram no governo Lula, es-tavam as reformas tributária eda Previdência social.

Tais números, no entanto,sequer ombreiam o furor mu-dancista dos oito anos de Fer-nando Henrique Cardoso(PSDB) à frente do Planalto.Impulsionado pelas reformas doque ficou conhecido como Pla-no FHC, o Executivo emplacou17 emendas à Constituição,mais de duas por ano de gover-no. O Congresso, durante o pe-ríodo, fez passar 18.

Das 74 emendas aprovadasdesde 1988, praticamente umterço (23, ou 31%) são de inici-ativa do Poder Executivo.

Advogado-Geral da União eresponsável pela arquitetura ju-rídica dos dois últimos anos dagestão FHC, o ministro do Su-premo Tribunal Federal (STF)Gilmar Mendes definiu como"fenômeno de emendismo" aideia de Constituinte permanen-te, em que ajustes constantes sãofeitos para adequar o texto àsdemandas da sociedade. A prá-tica, no entanto, nem sempre éusada com os fins mais nobres.

Enquanto uma atenção me-nor foi dispensada à regulamen-

MP da Valec é aprovada comemendas alheias ao texto

cial (BNDES).A ideia é trazer garan-

tias aos investidores quequerem participar do pro-grama de concessão daValec, uma vez que, hoje,a empresa não tem recur-sos necessários caso aexecução orçamentária fi-que além do esperado, parahonrar seus compromis-sos. A expectativa é que aValec assine um contratode compra de toda a capa-cidade de carga oferecidapelo concessionário du-rante o período de duraçãodo contrato.

A prática corriqueiraentre Executivo e Legis-lativo para aprovar maté-rias que não passaram peloCongresso em sua trami-tação natural, foi mais uma

vez utilizada. O relator dacomissão mista, senadorValdir Raupp (PMDB-RR), acrescentou uma sé-rie de emendas alheias aotexto principal por meiode negociação com o go-verno. No entanto, essamanobra vem sendo criti-cada por atropelar as dis-cussões em torno do temaque não condiz com o quetrata a MP.

Foram incluídas, porexemplo, diversas regraspara a liquidação ou rene-gociação de dívidas rurais,mudanças no Código Bra-sileiro de Telecomunica-ções e na promoção depraças do Exército. Asnovas regras para a exclu-são de times de futebol daloteria Timemania tam-

bém foram incluídas pelorelator nessa MP.

A matéria segue para asanção da presidente Dil-ma Rousseff.

Rito das Medidas Pro-visórias

Desde que as MedidasProvisórias (MP) – ins-trumento de natureza po-lítica parlamentarista -foram implementadas nosistema político presi-dencialista brasileiro, quecausam polêmicas. Mui-tas críticas e sugestõessurgiram desde então. Al-gumas acatadas, outrasnão. Certo é que hoje tra-mita a Proposta de Emen-da à Constituição (PEC70) que trata do rito detramitação das MPs.

Uma das propostas em

discussão é a proibição detratar de dois assuntos dis-tintos na mesma matéria.

Outra proposta em dis-cussão - recentementedefendida pelo ex-presi-dente do Supremo Tribu-nal Federal (STF), NelsonJobim – é a análise con-junta das duas casas legis-lativas em torno da maté-ria.

Hoje, ao chegar a MPao Congresso, é instaladauma comissão mista,composta por deputados esenadores, destinada aanalisar a matéria que temprazo de validade de 60dias prorrogáveis porigual período. A partir do46º dia de tramitação, elapassa a trancar a pauta dacasa legislativa de onde

estiver, o que geralmenteacontece. Ou pior, quandonão caduca, ou seja, perdea validade. Neste caso, elaé arquivada e cabe ao Exe-cutivo negociar uma novaforma de acordo com oCongresso.

Os atuais presidentesda Câmara e do Senado,respectivamente, Henri-que Eduardo Alves(PMDB-RN) e Renan Ca-lheiros (PMDB-AL) im-puseram uma condição:não analisar matérias des-sa natureza que chegaremcom menos de 15 dias naCâmara, e sete no Sena-do. Já houve casos de queambos deixaram de votaressas matérias, preterin-do as vontades do Planal-to.

Governo Dilma foi o que menospromoveu mudanças na Constituição

tação de dispositivos da Consti-tuição que necessitam de lei,buscou-se agregar com asPECs uma série de necessida-des de grupos específicos, inflan-do um texto já amplo por defini-ção e circunstância.

Algumas foram fruto da ne-cessidade de o governo da oca-sião manter arranjos que custe-avam parte do serviço público.É o caso da Contribuição Pro-visória sobre a MovimentaçãoFinanceira (CPMF), objeto dequatro emendas.

Dos 369 dispositivos consti-tucionais sujeitos a regulamen-tação, restam 112 à espera delei ordinária que defina seu ple-no funcionamento, além de 25no aguardo de leis complemen-tares. Desses, são 76 os que játêm proposição no CongressoNacional e 36 aqueles para osquais sequer há proposta.

Já no campo das emendas àConstituição, os parlamentaresforam mais generosos: foram2.925 PECs sugeridas em 25anos, uma impressionante mé-dia de 117 propostas por ano.Destas, 74 foram aprovadas,além de seis "Emendas de Re-visão", aprovadas no período darevisão estabelecida pela pró-pria Carta. "É uma média de trêsemendas por ano, um percen-tual elevado em termos compa-rativos. Isso indica uma carac-terística da Constituição, que éo seu perfil extremamente ana-lítico. Um texto extenso rapida-mente se desatualiza, gerandoa necessidade de sucessivas al-terações", observa o Procura-dor Geral do Estado de São Pau-lo, Elival da Silva Ramos.

Há motivos óbvios que le-vam deputados e senadores aconstitucionalizar as mudanças.Uma vez aprovada, a alteraçãoganha a salvaguarda da Carta,o que dificulta sua derrubada.No campo da negociação, seutrâmite é mais árido - requercomissão especial, duas vota-ções no plenário da Câmara eduas no Senado, com 3/5 dosvotos - mas conta com uma van-tagem fundamental: aprovadapelo Congresso, a PEC não pre-

cisa passar pelo crivo da san-ção presidencial. É o que levacategorias de trabalhadores abuscar esse caminho, caso daPEC 300, que iguala os saláriosde policiais em todo o país.

Diretor do Instituto Brasilei-ro de Estudos Constitucionais(Ibec), André Ramos Tavaresobserva que "é óbvio que se opresidente recebeu esse poderde iniciativa de emenda, vaiexercê-lo, porque o que lhe im-porta é a governabilidade. Maslembremos que só constituiçõesditatoriais têm emenda de inici-ativa da Presidência", alega.

Crítico do emendismo poracreditar que o mesmo " tira aestabilidade do direito e das re-lações sociais", Tavares diz cer-tos casos denotam "experimen-talismo jurídico". "A mudança doregime da medida provisória[EC 32], por exemplo, atendiaao interesse do Congresso denão ser substituído pelo Execu-tivo na atividade legislativa. Masficou pior, porque MP não vota-da bloqueia a pauta, faz com queo presidente de novo paute oCongresso. O parlamento fezalgo que prejudica seu trabalho".

No tocante à regulamenta-ção, o deputado federal Cândi-do Vaccarezza (PT-SP) entre-ga a dificuldade do Legislativo

com a questão. "Por que vocêacha que a Constituição já nãofoi toda regulamentada? Hápressão sobre os parlamentarespela não-regulamentação.Como tem divergência, ninguémtem coragem de encarar", ava-lia. Há ainda o interesse opor-tunista. Sem uma lei que des-trinche as miudezas da questão,ganha quem tem dinheiro parase cercar de bons advogadosque aproveitem as pendênciasdo texto constitucional.

Para tentar alterar esse qua-dro, foi criada em março, comduração até o fim da Legislatu-ra, uma Comissão Mista deRegulamentação da Constitui-ção e Consolidação das Leis(CMCLF). Vaccarezza é o pre-sidente da Comissão, cuja rela-toria é do senador Romero Jucá(PMDB-RR). Até agora foramaprovados na comissão mista eaguardam apreciação no plená-rio da Câmara os projetos queregulamentam o trabalho do-méstico, a produção regional deconteúdo de rádio e TV e va-cância de presidente e vice-pre-sidente da República.

Além dessas, contam comrelatório de Jucá para avaliaçãoda Comissão a regra para de-marcação de terras indígenas,o direito de greve para funcio-

nários públicos e um lei contrao terrorismo, considerada prio-ritária. "Temos que aprovar ur-gentemente uma lei de terroris-mo. Vamos receber a Copa doMundo e a Olimpíada, podeacontecer algo. E caso ocorra,pela regra atual, se o autor docrime sair do flagrante ele serátratado pelo Código Penal",alerta Vaccarezza.

O projeto de Jucá diz quequem participar ou promoverato terrorista, caso condenado,receberá prisão perpétua,aguardará o julgamento presoem regime fechado, não terádireito a habeas corpus nemprogressão da pena.

Outra que está encaminha-da versa sobre o direito de gre-ve dos funcionários públicos."Temos que proteger quem estáno movimento grevista, masainda mais a sociedade. Ne-nhum serviço público pode serparalisado", diz Vaccarezza."No caso da Saúde, 60% doserviço tem de funcionar". Sol-dado, parlamentar, ministro, se-cretário de governo, juiz e poli-cial não poderão, em ne-nhuma hipótese, fazer gre-ve. "A vantagem da Comis-são é que ela tem um ritomuito mais acelerado.Aprovado pelo grupo, o pro-

jeto vai direto para o plená-rio".

Para 2014, a comissãomista deve se debruçar so-bre a consolidação de leis jáexistentes. Pelas contas dogrupo, no Brasil existemhoje 183 mil normas legaisfederais, fora portarias e re-gulamentações por decreto.A maior parte delas, avaliaVaccarezza, é obsoleta ouinaplicável.

Datada de 1943, épocaem que o chão de fábricaconstituía boa parte dos em-pregos na área urbana dopaís, a Consolidação dasLeis do Trabalho (CLT), porexemplo, em seu artigo 171,institui que "os locais de tra-balho deverão ter, no míni-mo, três metros de pé-direi-to". "Se você for na sede daForça Sindical, ou de qual-quer central, é provável quenem lá tenha isso", alegaVaccarezza, para quem épossível revogar, sem qual-quer prejuízo, "pelo menos,100 mil leis vigentes e mo-dificar 30% das restantes.Hoje não há ministro do Su-premo, parlamentar ou ope-rador do direito que possadizer o que é legal no Bra-sil", desafia o deputado.

FOLHA DE ITAPETININGA Quinta-feira, 3 de outubro de 2013 página 7Edição nº - 6.445

Guardar o dinheiroembaixo do colchão pa-rece é uma expressão an-tiga, mas a prática é maisatual do que nunca. Maisde 50 milhões de brasilei-ros não possuem nempoupança, nem contacorrente e nem acesso aocrédito.

Segundo pesquisa rea-lizada no início do anopelo Instituto Data Popu-lar, 55 milhões de brasilei-ros sem conta em bancomovimentam cerca de R$665 bilhões por ano. Deacordo com o levantamen-to, do total de adultos não-bancarizados 11% são declasse alta (cerca de 6 mi-

O ex-presidente LuizInácio Lula da Silva disseontem que o Brasil seria"ingovernável" e tivesseaprovado, em 1988, aConstituição propostapelo PT. "Se o nosso regi-mento fosse aprovado e anossa Constituição, certa-mente o país seria ingover-nável, porque nós éramosmuito duros na queda,muito exigentes", afirmouLula, durante palestra nasede da Ordem dos Ad-vogados do Brasil (OAB),em Brasília, para come-morar os 25 anos daConstituição.

Segundo Lula, o PT éacusado "injustamente" denão ter assinado a Consti-tuição na época. Ele disseque, no dia da instalaçãoda Constituinte, entregou aUlysses Guimarães umprojeto de Constituição ede regimento interno, pro-postos pelo PT.

"Nós só tínhamos 16deputados. Mas éramosdesaforados como se ti-véssemos 500. O PMDB,

O diplomata EduardoSaboia, que participou daretirada do senador bolivia-no Roger Pinto Molina de LaPaz, capital da Bolívia, vol-tou ao trabalho no Itamaratydesde ontem (1º). De acor-do com a assessoria de im-prensa do Ministério dasRelações Exteriores (MRE),Saboia passou a atuar comoassessor do diretor do De-partamento de Assuntos Fi-nanceiros e Serviços do mi-nistério.

O parlamentar bolivianofoi trazido para o Brasil nofinal de agosto, em operaçãoorganizada por Saboia, en-

Brasil seria ingovernável com o projetodo PT para a Constituição, diz Lula

que tinha na época 306constituintes, 23 governa-dores, o presidente da Re-pública e o presidente, nãotinha um regimento pronto."

O ex-presidente justifi-cou que o PT votou contraa Constituição apresentadana época porque tinha umprojeto próprio - mas de-pois assinou a Carta. "Nósvotamos contra porque que-ríamos algo mais radical,uma coisa mais forte, quenão foi possível porque sótínhamos 16 deputados",disse. Ele ressalvou, porém,que se o texto tivesse sidoaprovado o país seria "ingo-vernável".

O ex-presidente defen-deu a criação de um man-dato para os ministros doSupremo Tribunal Federal(STF) - hoje, os integrantesda Corte ficam no cargo atése aposentarem aos 70anos.

"Se tudo no país pode serrenovado, por que um juiztem que ficar a vida inteira?Não tem necessidade. En-tão, acho que tem que ter

mandato em tudo quanto élugar", disse Lula, ao sair deum seminário na Ordem dosAdvogados do Brasil(OAB), em Brasília, em co-memoração aos 25 anos daConstituição Federal.

Segundo Lula, a vanta-gem do mandato para minis-tros do STF seria "ter umaalternância de pessoas ocu-pando o mesmo cargo". Eleevitou, porém, sugerir umprazo para esses mandatos."Você pode ter um ministropor dez anos, no Tribunal deContas por 10 anos, podeter por 15, pode ter por 5",afirmou.

Lula disse que a ques-tão deve ser objeto de dis-cussão e sugeriu uma con-sulta à OAB. "O que eudisse é o seguinte: é preci-so que a gente decida aquestão do Supremo. Ouseja, se vai ter mandato ounão vai ter mandato, se vaiser 75 anos, se vai ficarcomo está. Porque senãoas pessoas ficam 40, 35anos. Acho que podería-mos consultar a OAB."

Diplomata envolvido na fuga de PintoMolina volta aos trabalhos no Itamaraty

tão encarregado de Negóci-os Estrangeiros do Brasil naBolívia, o que desencadeouuma crise diplomática. Comoresultado, o então chancelerAntonio Patriota foi substitu-ído por Luiz Alberto Figuei-redo Machado.

Desde o episódio, Eduar-do Saboia estava "em trânsi-to" - período em que um di-plomata fica afastado de suasfunções quando troca de pos-to. Nesse ínterim, um proces-so de sindicância no ministé-rio foi instaurado para apuraro caso. Saboia é acusado dequebra de hierarquia, o que adefesa nega. O resultado será

conhecido até o final de ou-tubro. O processo tramita emsigilo.

Pinto Molina, que faz opo-sição ao governo do presiden-te Evo Morales, ficou quase15 meses abrigado na embai-xada em La Paz, desde quepediu asilo político ao Brasil.O parlamentar precisava deum salvo-conduto para deixaro que país, o que era negadopelas autoridades bolivianas,sob o argumento de que oparlamentar responde a pro-cessos judiciais no país.

O parlamentar é classifi-cado como um "delinquentecomum" pelo governo bolivi-

ano. O senador alega que éperseguido político e nega asacusações relativas a desviosde recursos públicos e cor-rupção. No total, ele é alvode mais de 20 processos.

O retorno de Saboia aotrabalho foi autorizado no mêspassado, após pedido enca-minhado pelos advogados dodiplomata. A defesa pediuainda acesso aos e-mails, te-legramas e notas trocadasentre a Embaixada do Brasilna Bolívia, o Itamaraty e aPresidência da República. Arelação de documentos é ex-tensa e mantida pela comis-são em caráter sigiloso.

Mais de 50 milhões de brasileirosnão têm conta em banco

lhões de pessoas), 52% declasse média (29 milhõesde pessoas) e 37% declasse baixa (20 milhõesde pessoas).

A pesquisa também lis-tou três razões principaispara a não bancarização:a dificuldade de acesso àrede bancária, principal-mente para aquelas pesso-as que vivem em cidadesdo interior, com poucaoferta de agências; pesso-as que já tiveram contasbancárias, mas que devi-do a problemas financei-ros ficaram endividadas einadimplentes; e brasileirosque optaram por não terrelacionamento com os

bancos, por enxergar ne-les instituições "explora-doras".

Para estimular a inclu-são financeira, o Conse-lho Monetário Nacional(CMN) editou uma nor-ma para que os bancosdestinem 2% do saldo dedepósito à vista para essafinalidade. Os bancos,principalmente os públi-cos, criaram os microcré-ditos. A ideia é emprestarpouco dinheiro para pes-soas de baixa renda e semacesso às formas conven-cionais de crédito.

Uma pesquisa realiza-da pela ConfederaçãoNacional da Indústria

(CNI) em parceria com oIbope, mostra que mes-mo apesar dos esforçosdo governo, o acesso aosbancos esbarram em ci-dadãos com baixos níveisde renda e de escolarida-de. Essas pessoas estãolocalizadas nas regiõesmais pobres, Norte e Nor-deste, com as maioresproporções de pessoasnão bancarizadas. NoNordeste, o percentualchega a 53% e no Norte éde 50%. Já no CentroOeste, 31% dos adutosnão possuem conta embanco e no Sudeste e noSul, o percentual é, res-pectivamente % e 30%.

página 8 FOLHA DE ITAPETININGA Quinta-feira, 3 de outubro de 2013.Edição nº - 6.445

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Silas Gehring CardosoAjori 033

A língua muitas vezes setransforma em uma arma

ferina e perigosa

Dr. Jorge Paunovic - AJORI 416

A indiscriçãocom a vida alheiamuitas vezes cau-sa tragédias. A lín-gua pode se trans-formar em umaarma perigosíssi-ma, capaz de des-graçar a vida demuita gente. Porisso mesmo, aspessoas precisamaprender a polici-ar mais as suas fo-focas, principal-mente aquelasque têm um cará-ter pessoal. Quan-do tomamos co-nhecimento dosdetalhes da vidapessoal de al-guém, a melhorcoisa que pode-mos fazer é man-ter o silêncio, emanter o mais ri-goroso sigilo so-bre os mesmos. Afofoca, a intriga am a l e d i c ê n c i a ,não ajudam aconstruir nada.Aliás, só destro-em. Por isso mes-mo, nós precisa-mos ser os "inter-ruptores da fofo-ca", isto é, aque-

les que interrom-pem a sua circula-ção. A vida parti-cular ou pessoalde alguém é algomuito sagrado,que não pode serlevado a público.

A coisa mais de-plorável que exis-te, por exemplo,são as famosas"rodinhas" de fu-triqueiros. Coita-das das vítimasausente que tive-rem seus nomesventilados. Terãosua vida particulardevassada, do co-meço ao fim, enisso, quantos fa-tos inverídicosnão são inventa-dos ? Destruir aimagem de alguémprincipalmente nasua ausência, éalgo revoltante. Avitima, muitas ve-

zes, não sabeexatamente oque está aconte-cendo. Só perce-be uma mudançade comporta-mento nas pesso-as à sua volta.Onde encontravasimpatia e calorhumana passa aencontrar friezae indiferença.Não sabe que oscaluniadores e osfutriqueiros es-tão agindo nasombra.

Se uma socie-dade quiser evo-luir, crescer elaprecisa aprendera ser mais silen-ciosa, mais dis-creta, quandotrata da vida par-ticular das pesso-as. Intriga e fofo-ca pessoal são si-nônimos de atra-so e de socieda-de sub-desenvol-vida.

Somos diariamente“bombardeados” namídia por propagan-das de diversas for-mas. Propagandas quequase nos fazem crerque não viveríamossem aquele produto ouque teremos uma vidamelhor ao utilizar deter-minado bem, fazendovaler aquela máxima deque “a propaganda é aalma do negócio”. Damesma forma nossosgovernantes há muitotempo vêm se utilizan-do da propaganda para“mostrar” o que estãofazendo.

Não faz muito tem-po que certo governan-te mencionou que éra-mos autossuficientesem petróleo e que emalguns anos faríamosparte da OPEP em ra-zão da grande quanti-dade de reservas depetróleo descobertasno país. Ainda hoje sediscute sobre as reser-vas do pré-sal e o des-tino dos recursos semque estejamos explo-rando essa riqueza etampouco sabemos aocerto a quantidade depetróleo nessas jazi-das. Passados algunsanos vemos que a Pe-trobrás que deveria serautossuficiente impor-ta derivados de petró-leo e que dependemosdessas importações fa-zendo com que tenhaprejuízos com a balan-ça de pagamentos.

Muito se falou na talda transposição do RioSão Francisco e que asobras seriam inaugura-das anos atrás trazen-do conforto e melhori-as para o povo nordes-tino que sofre com afalta de água. Verbasdisponibilizadas e mui-to trabalho. Uma parteestá pronta, porém amaior parte não avan-ça e as obras estão pa-radas, entretanto muita

A propaganda é aalma do negócio

propaganda foi gastacom o anuncio dessaobra que traria trabalhoe ganhos econômicospara a região.

Tem também o pro-jeto de uma ferroviaque ligaria diversas re-giões do país melho-rando a infraestrutura eeliminando os gargalospara a exportação, en-tretanto essa tambémnão anda, ou melhor,anda a passos de tarta-ruga e quem sabe es-sas obras serão inaugu-radas em cinquentaanos.

Vejo placas em rodo-vias onde estão os di-zeres obra do governo,entretanto as rodoviasestão sendo administra-das por concessionári-as e tais obras são cus-teadas pelo pedágiopago pelos usuários edessa forma nenhumcentavo do governoestá sendo investido ali.Não seria um caso depropaganda enganosa?

Minha casa minhavida e tantos outrosprogramas que deveri-am beneficiar o povoapresentam problemasdiariamente com solopoluído, vazamento degás, trincaduras nas pa-redes e outras e quenão podem ser inaugu-radas por falta de al-gum benefício.

A inflação sob con-trole e desenvolvimen-to, entretanto o maispobre sente na pele oquanto os gêneros deprimeira necessidadeestão custando.

A culpa desses pro-blemas? Adivinhem.São das “elites”, daClasse Média, da Mí-dia revolucionária quequer desestabilizar opaís. Então as obras jáforam concluídas?Não há problemas nopaís? A corrupção éum problema do pas-sado? O mais curioso

é que o problema ago-ra se resume na espio-nagem americana e defato deve haver umareação e indignação,entretanto o que acon-teceu com a denunciade espionagem porparte do governo emdados de cidadãosbrasileiros? O France-nildo teve seu sigilobancário quebrado e oque aconteceu? Houveindignação geral? Al-guém punido?

A propaganda estásendo usada para for-mar opinião ao contrá-rio da mídia. Aquele di-tado “agua mole em pe-dra dura tanto bate atéque fura” serve comoilustração para as pro-pagandas governamen-tais por que o que inte-ressa não é o resulta-do, mas a alegação porque não se mostra nos-sos governantes inau-gurando trechos des-sas obras, ou grava-ções dos trabalhos edos avanços é mais fá-cil gravar em estúdio,a fala tranquila e os be-nefícios por que assimfica mais verossímil.