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1 e-mail: [email protected] home-page: www.folhadeitapetininga.com.br FOLHA DE ITAPETININGA Itapetininga, Quinta-feira, 25 de junho de 2015 Com Itapetininga e Região Nº 6.693 ANO XLIll 45 Anos 45 Anos 45 Anos 45 Anos 45 Anos Na sessão ordinária des- ta última segunda-feira, segui- da de sessão extraordinária, a Câmara Municipal de Ita- petininga aprovou, por una- nimidade, o Plano Municipal de Educação, com emendas. Um grande público esteve presente. Duas horas antes da sessão ordinária, teve início uma Audiência Pública, com palavra aberta à comunidade para debater o assunto. O Presidente da Comissão de Elaboração do Plano Muni- cipal de Educação- verea- dor Mauri de Jesus Morais explicou aos presentes as eta- pas do trabalho da comissão e o documento final. Além dos vereadores, representantes dos vários segmentos da co- munidade ,inclusive das vári- as denominações religiosas e de grupos ,fizeram uso da palavra. Já durante a sessão ordinária, o projeto foi am- Aprovado por unanimidade, o Plano Municipal de Educação de Itapetininga (Foi excluída a Ideologia de Gênero e mantida a orientação religiosa) plamente discutido. No pró- prio corpo do projeto já ha- via sido excluída a chamada “Ideologia de Gênero”, con- tra a qual já se haviam posi- cionado os segmentos cató- lico, evangélico e espírita da cidade e outros setores, sen- do, com essa exclusão, aprovado por unanimidade com emendas de autoria do vereador Marcus Tadeu Qua- rentei Cardoso. Após a apro- vação em Primeira Discussão e Votação, a Presidente da Câmara Municipal- Maria Lucia Lopes da Fonseca Haidar abriu a sessão extra- ordinária, quando também houve aprovação por una- nimidade. A orientação re- ligiosa, de caráter ecumêni- ca e optativa, foi mantida. A íntegra do projeto e das emendas estão disponíveis no site da Câmara Munici- pal de Itapetininga. A Frente Parlamentar em Defesa da Duplicação da SP 270 - Rodovia Raposo Ta- vares, começou a funcionar na Assembleia Legislativa do Estado. O presidente da As- sembleia, deputado estadual Fernando Capez, (PSDB), abriu o ato e parabenizou a iniciativa. “A Presidência da Casa dará total apoio à reivindicação”.O represen- tante da região, Deputado Instalada com a participação de Giriboni a Frente Parlamentar em Defesa da Duplicação da Rodovia Raposo Tavares Edson Giriboni estava pre- sente e participa da Frente. A solenidade contou com a presença de vários prefei- tos e vereadores das cidades que estão no eixo da rodovia Raposo Tavares..O objetivo da frente parlamentar é sen- sibilizar o Governo do Esta- do sobre a necessidade de duplicação da rodovia, tanto no aspecto da segurança aos motoristas, como no sentido de que representará impor- tante avanço para o desen- volvimento regional. A reivin- dicação é que a duplicação seja realizada no trecho da estrada que vai de Itapetinin- ga a Ourinhos que tem 205 quilômetros e é administrado pelo DER. A frente vai atuar no sen- tido de proporcionar o enten- dimento entre órgãos gover- namentais, autoridades muni- cipais e sociedade civil, de modo a encontrar soluções técnicas e a viabilidade de recursos financeiros para a efetivação da obra. Existe um projeto do governo do Estado em andamento para investir R$ 410 milhões na recu- peração da rodovia Ra- poso Tavares, por meio de um financiamento contratado junto ao Ban- co Interamericano de Desenvolvimento – BID. A cerimônia, que ele- geu como Presidente o Deputado Ricardo Ma- daleno, vice-presidente da frente o deputado Márcio Camargo (PSC), com a participação dos deputados Edson Giri- boni, Marcos Neves e Reinaldo Alguz (todos do PV) e Marcos Damasio (PR), além dos represen- tantes do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), os engenheiros Rubens Cahim e Alfredo Moreira de Souza, e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Ri- naldo Félix da Costa, e o representante do minis- tro dos Transportes, Joel Batista. FALECIMENTOS FRIEDRICH WAG- NER Dia 23 em Itapetinin- ga, aos 81 anos de idade.Era casado com a srª Maria da Glória de Souza.Deixou os filhos Barbara e Ivo.O sepulta- mento foi realizado on- tem, 24, às 9 hs., no Ce- mitério do Morumbi,em São Paulo. O público de Itapetinin- ga e região terá amanhã, 26, às 20 hs., no teatro do Sesi, um espetáculo imperdível,com a apresen- tação do trio Golden Boys. O “show” comemora os 50 anos da Jovem Guarda com a interpretação de grandes clássicos de um dos gru- pos vocais mais longevos da história da música brasileira.Em 1958, os Gol- den Boys iniciaram sua carreira participando como calouros de programas re- alizados pela Rádio Mauá do Rio de Janeiro.Nessa época eram intérpretes de versões de baladas estran- geiras, geralmente de rock.Participaram,ao lado de Beth Carvalho, do Festival Internacional da Canção, interpretando a música “Andança”, conquis- tando a terceira colocação. Foi com o advento da Jo- vem Guarda, movimento que originou uma nova lin- guagem musical e compor- tamental no Brasil, na dé- cada de 1960, que tiveram No último domingo,14, a diretoria do Lar das Meninas “Célia Teresa Ro- drigues Soares Hungria” promoveu um concorrido e delicioso almoço beneficente no salão de eventos “Lécomkré”, na Av.5 de Novembro. Mais de 300 pessoas participaram do festivo acontecimento, ani- mado pela música ao vivo com Toninho Albino e Gil Godoy. Detalhes na edi- ção de sábado. Lar “Célia Teresa” promove almoço beneficente Golden Boys amanhã no Sesi seu prestígio definitivamen- te consolidado, não como intérpretes, mas tam- bém por suas composições .Juntos ou separados,os ir- mãos Correa são autores de vários sucessos grava- dos por Wanderléa, Ro- berto Carlos e Erasmo Carlos,entre outros,com destaque para “É Papo Firme”,lançada por Rober- to Carlos em 1967. No repertório da apresentação de amanhã,entre outras, canções como Namorada de um Amigo Meu, Esque- ça e Quero que Tudo pro inferno. Um show popular, livre para todos os públicos,com duração de 60 minutos. Voz: os irmãos Renato, Roberto e Ronaldo Cor- rea; violão, Beto Filho; guitarra,Bruno Fonseca; ba- teria, Diego Saldanha; bai- xo, Pedro Moraez. Ingressos gratuitos,que devem ser retirados até uma hora antes do espetá- culo, e disponibilizados no site :sesisp.org.br/meu-sesi. No sábado,às 20 hs,a atração seráo“DuoBarboza-Zanon”,concerto eruditocomflautaeviolão.

Folha de Itapetininga 25/06/2015

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página 1FOLHA DE ITAPETININGA Quinta-feira,25 de junho de 2015 Edição nº 6.693

e-mail: [email protected]: www.folhadeitapetininga.com.br

FOLHA DE ITAPETININGAItapetininga, Quinta-feira, 25 de junho de 2015

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Nº 6.693ANO XLIll

45 Anos45 Anos45 Anos45 Anos45 Anos

Na sessão ordinária des-ta última segunda-feira, segui-da de sessão extraordinária,a Câmara Municipal de Ita-petininga aprovou, por una-nimidade, o Plano Municipalde Educação, com emendas.Um grande público estevepresente. Duas horas antes dasessão ordinária, teve iníciouma Audiência Pública, compalavra aberta à comunidadepara debater o assunto. OPresidente da Comissão deElaboração do Plano Muni-cipal de Educação- verea-dor Mauri de Jesus Moraisexplicou aos presentes as eta-pas do trabalho da comissãoe o documento final. Além dosvereadores, representantesdos vários segmentos da co-munidade ,inclusive das vári-as denominações religiosas ede grupos ,fizeram uso dapalavra. Já durante a sessãoordinária, o projeto foi am-

Aprovado por unanimidade, o PlanoMunicipal de Educação de Itapetininga

(Foi excluída a Ideologia de Gênero e mantida a orientação religiosa)plamente discutido. No pró-prio corpo do projeto já ha-via sido excluída a chamada“Ideologia de Gênero”, con-tra a qual já se haviam posi-cionado os segmentos cató-lico, evangélico e espírita dacidade e outros setores, sen-do, com essa exclusão,aprovado por unanimidadecom emendas de autoria dovereador Marcus Tadeu Qua-rentei Cardoso. Após a apro-vação em Primeira Discussãoe Votação, a Presidente daCâmara Municipal- MariaLucia Lopes da FonsecaHaidar abriu a sessão extra-ordinária, quando tambémhouve aprovação por una-nimidade. A orientação re-ligiosa, de caráter ecumêni-ca e optativa, foi mantida. Aíntegra do projeto e dasemendas estão disponíveisno site da Câmara Munici-pal de Itapetininga.

A Frente Parlamentar emDefesa da Duplicação da SP270 - Rodovia Raposo Ta-vares, começou a funcionarna Assembleia Legislativa doEstado. O presidente da As-sembleia, deputado estadualFernando Capez, (PSDB),abriu o ato e parabenizou ainiciativa. “A Presidência daCasa dará total apoio àreivindicação”.O represen-tante da região, Deputado

Instalada com a participação de Giriboni a Frente Parlamentarem Defesa da Duplicação da Rodovia Raposo Tavares

Edson Giriboni estava pre-sente e participa da Frente.

A solenidade contou coma presença de vários prefei-tos e vereadores das cidadesque estão no eixo da rodoviaRaposo Tavares..O objetivoda frente parlamentar é sen-sibilizar o Governo do Esta-do sobre a necessidade deduplicação da rodovia, tantono aspecto da segurança aosmotoristas, como no sentido

de que representará impor-tante avanço para o desen-volvimento regional. A reivin-dicação é que a duplicaçãoseja realizada no trecho daestrada que vai de Itapetinin-ga a Ourinhos que tem 205quilômetros e é administradopelo DER.

A frente vai atuar no sen-tido de proporcionar o enten-dimento entre órgãos gover-namentais, autoridades muni-

cipais e sociedade civil, demodo a encontrar soluçõestécnicas e a viabilidade derecursos financeiros para aefetivação da obra.

Existe um projeto dogoverno do Estado emandamento para investirR$ 410 milhões na recu-peração da rodovia Ra-poso Tavares, por meiode um f inanc iamentocontratado junto ao Ban-

co In teramer icano deDesenvolvimento – BID.

A cerimônia, que ele-geu como Presidente oDeputado Ricardo Ma-daleno, vice-presidenteda f ren te o deputadoMárcio Camargo (PSC),com a participação dosdeputados Edson Giri-boni, Marcos Neves eReinaldo Alguz (todos doPV) e Marcos Damasio

(PR), além dos represen-tantes do Departamentode Estradas de Rodagem(DER), os engenheirosRubens Cahim e AlfredoMoreira de Souza, e doDepartamento Nacionald e I n f r a e s t r u t u r a d eTransportes (DNIT), Ri-naldo Félix da Costa, eo representante do minis-tro dos Transportes, JoelBatista.

FALECIMENTOSFRIEDRICH WAG-

NERDia 23 em Itapetinin-

ga, aos 81 anos deidade.Era casado com asrª Maria da Glória deSouza.Deixou os filhosBarbara e Ivo.O sepulta-mento foi realizado on-tem, 24, às 9 hs., no Ce-mitério do Morumbi,emSão Paulo.

O público de Itapetinin-ga e região terá amanhã,26, às 20 hs., no teatro doSesi, um espetáculoimperdível,com a apresen-tação do trio Golden Boys.O “show” comemora os 50anos da Jovem Guarda coma interpretação de grandesclássicos de um dos gru-pos vocais mais longevosda história da músicabrasileira.Em 1958, os Gol-den Boys iniciaram suacarreira participando comocalouros de programas re-alizados pela Rádio Mauádo Rio de Janeiro.Nessaépoca eram intérpretes deversões de baladas estran-geiras, geralmente derock.Participaram,ao ladode Beth Carvalho, do 3ºFestival Internacional daCanção, interpretando amúsica “Andança”, conquis-tando a terceira colocação.Foi com o advento da Jo-vem Guarda, movimentoque originou uma nova lin-guagem musical e compor-tamental no Brasil, na dé-cada de 1960, que tiveram

No último domingo,14,a diretoria do Lar dasMeninas “Célia Teresa Ro-drigues Soares Hungria”promoveu um concorrido edelicioso almoço beneficenteno salão de eventos“Lécomkré”, na Av.5 deNovembro. Mais de 300pessoas participaram dofestivo acontecimento, ani-mado pela música ao vivocom Toninho Albino e GilGodoy. Detalhes na edi-ção de sábado.

Lar “Célia Teresa” promovealmoço beneficente

Golden Boys amanhã no Sesi

seu prestígio definitivamen-te consolidado, não sócomo intérpretes, mas tam-bém por suas composições.Juntos ou separados,os ir-mãos Correa são autoresde vários sucessos grava-dos por Wanderléa, Ro-berto Carlos e ErasmoCarlos,entre outros,comdestaque para “É PapoFirme”,lançada por Rober-to Carlos em 1967. Norepertório da apresentaçãode amanhã,entre outras,canções como Namoradade um Amigo Meu, Esque-ça e Quero que Vá Tudo

pro inferno.Um show popular, livre

para todos os públicos,comduração de 60 minutos.Voz: os irmãos Renato,Roberto e Ronaldo Cor-rea; violão, Beto Filho;guitarra,Bruno Fonseca; ba-teria, Diego Saldanha; bai-xo, Pedro Moraez.

Ingressos gratuitos,quedevem ser retirados atéuma hora antes do espetá-culo, e disponibilizados nosite :sesisp.org.br/meu-sesi.

No sábado,às 20 hs,a atraçãoserá o “Duo Barboza-Zanon”,concertoerudito com flauta e violão.

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página 2 FOLHA DE ITAPETININGA Quinta-feira, 25 de junho de 2015Edição nº 6.693

ColaboradoresAlberto Isaac, Carlos José de Oliveira, Dirceu de Campos, Dr. Bastos, Dr. Jorge

Paunovic, Joel Franco, Manoel Silvério, Marcos Cintra, Maria do Carmo A.Franco, Waldomiro B. Carvalho, Monica Chirosa, Prof. Newton Albquerque,Theothonio Afonso Pereira Jr., Pr. André Rogério Ribeiro Pacheco.

Tiragem 8 mil exemplares

A redação nao se reponsabiliza pelos conceitos e artigos assinados.Fica esclarecido que os colaboradores com colunas assinadas não tem vínculoempregatício com a Editora Folha de Itapetininga Ltda, exceto os que tiverem contratoassinado com a mesma.

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O Banco Central admitiu,nesta quarta-feira, que a re-cessão deve ser mais rigoro-sa que o esperado antes. Porisso, aumentou a previsãopara a retração da economiabrasileira de 0,5% para 1,1%neste ano. O relatório trimes-tral de inflação diz ainda quea autoridade monetária tam-bém revisou a projeção paraa inflação oficial (Índice dePreços ao Consumidor Am-plo, IPCA) de 7,9% para 9%em 2015.

Essas estimativas ficarammais perto do cenário econô-mico traçado pelos analistasdo mercado financeiro. Oseconomistas esperam que aatividade econômica caia1,45% neste ano. E que a in-flação beire os 9%. A apostaé de 8,97%. Nos últimos 12

Governo suspende divulga-ção do balanço quadrimestral doprograma, que era feito desdejulho de 2011

– O governo suspendeu obalanço quadrimestral do Pro-grama de Aceleração do Cres-cimento (PAC), que era feitodesde julho de 2011 até o fimdo primeiro mandato da presi-dente Dilma Rousseff. Segundodados do Tesouro Nacional, dejaneiro a abril, o volume de gas-tos com o programa teve quedanominal de 33% em relação aomesmo período do ano passa-do — de R$ 19,9 bilhões paraR$ 13,3 bilhões. Sem a apre-sentação do balanço em maio,com dados até abril, fica impos-sível saber exatamente a evolu-ção do programa, já que elecontempla, além das despesasprevistas no Orçamento, gastosde estatais e do setor privado.Mesmo sem um balanço do pro-grama, as despesas do Orça-mento com PAC mostram cor-te significativo.

As despesas do PAC foramreduzidas em 2015 em decor-rência do ajuste fiscal. Com oatraso na aprovação do Orça-mento, a equipe econômica an-tecipou o ajuste, ao determinarque todas as despesas de cus-teio e investimentos — nas quaisse inclui o PAC — ficariam limi-tadas à contratação mensal deum dezoito avos da proposta deOrçamento encaminhada peloExecutivo ao Congresso emagosto de 2014.

Banco Central eleva projeção dainflação para 9% em 2015

meses, por exemplo, o índi-ce oficial está em nada me-nos que 8,47%.

A tarefa do BC era dei-xar a inflação em 4,5% ou,no máximo, 2 pontos per-centuais acima dentro damargem de tolerância. Foinesse intervalo que o índiceoficial ficou nos últimos anos,mas agora deve estourar emuito o teto de 6,5%. OBanco Central já admitiu quenão pode fazer nada maispara salvar sua missão em2015 e prometeu nos docu-mentos anteriores ao relató-rio de inflação fazer a alta depreços convergir para o cen-tro da meta.

Na última ata do Comitêde Política Monetária (Co-pom), por exemplo, o BCdisse que mesmo com a alta

surpreendente da inflação,aumentou a probabilidade al-cançar o centro da meta nofim do ano que vem. E indi-cou que haverá mais aumentode juros porque os “sinais deavanços” ainda não são sufici-entes. E, pela primeira, admitiuque o Brasil já vive o aumentodo desemprego, causado pelofreio na economia.

Essa recessão prevista jáera esperada justamente por-que o BC aumenta os jurospara diminuir o ritma da eco-nomia e controlar a inflação.Há três semanas, o Copomaumentou a taxa básica jus-tamente para isso. A cúpulado Banco Central aumentou0,5 ponto percentual e a taxaSelic chegou a 13,75% aoano, a maior desde janeiro de2009.

Ajuste fiscal reduz investimentos do PAC em 33% no anoEm maio, o governo anun-

ciou cortes de R$ 69,9 bilhõesno Orçamento, sendo R$ 25,7bilhões nos programas doPAC. Assim, o orçamento anualcaiu de R$ 66,2 bilhões paraR$ 40,5 bilhões.

PAC 3 NÃO SAI DOPAPEL

Em alguns ministérios, ovolume de desembolsos atéabril foi igual a zero. Entre eles,o das Comunicações, que tocao Programa Nacional de Ban-da Larga — uma das priorida-des do PAC. Com dotaçãoorçamentária de R$ 993 mi-lhões, o ministério não investiuum centavo de janeiro a abril,indica o Sistema Integrado deAdministração Financeira (Si-afi). Segundo o Ministério doPlanejamento, em maio, a pastadas Comunicações executouR$ 75 milhões em despesas doPAC, desempenho equivalen-te a 7,5% do Orçamento anu-al.

Nas estatais que têm inves-timentos do PAC, a execuçãoestá baixa. A Telebras investiunos primeiros quatro meses só1% de sua dotação orçamen-tária para 2015. Na Petrobrase na Eletrobras, os investimen-tos caíram 15,6%, em relaçãoao mesmo período do passa-do. A Petrobras, maior motordo PAC, passa por revisão dosinvestimentos, após a crise de-sencadeada pela OperaçãoLava-Jato.

O corte nos investimentos

do PAC levou a uma reduçãono ritmo de obras, que tiveramcronogramas revistos. NaBahia, o trecho entre Caetité eBarreiras da Ferrovia de Inte-gração Oeste-Leste não seráconcluído em abril de 2016,como indicava o último balan-ço do PAC, mas em setembrode 2016, segundo a previsão daestatal Valec. A meta de execu-tar 16% da obra até 30 de abrilnão foi alcançada. Na ocasião,o ritmo era de 8,12%. Na Fer-rovia Norte-Sul, o trecho entreEstrela D’Oeste (SP) e OuroVerde (GO) deveria ter avan-çado de 77% para 83% daobra entre dezembro e abril,mas ficou em 80,5% ao fim doperíodo.

OBRAS EM FASE DECONCLUSÃO

A estratégia do governo parao PAC, segundo o Ministériodo Planejamento, é priorizarobras em fase de conclusão ouem andamento, como as ferro-vias. Mas a Valec reconheceuao GLOBO, em nota, que “ogoverno determinou forte con-tenção de gastos públicos (cortede cerca de R$ 6 bilhões no or-çamento do Ministério dosTransportes), o que represen-tou redução no ritmo de obrasem andamento”.

O governo mantém em pon-to morto o lançamento da ter-ceira etapa do PAC, prometi-da por Dilma na reeleição.

— Vamos lançar o PAC 3e o Programa de Investimento

em Logística 2. Assim, a partirde 2015, iniciaremos a implan-tação de uma nova carteira deinvestimento em logística, ener-gia, infraestrutura social e urba-na, combinando investimentospúblicos e parcerias privadas —dissera Dilma, na posse de seusegundo mandato.

Segundo fontes da área deinfraestrutura, as reuniões paradiscutir o PAC 3 cessaram em2014. O Ministério do Plane-jamento nega que o projeto es-teja parado. “Quanto à terceirafase do PAC, informamos queela está em discussão e deveráser consolidada em momentooportuno. Algumas ações prio-ritárias, integrantes da nova eta-pa, foram incluídas no Projetode Lei Orçamentária de 2015”,disse a pasta.

Para a iniciativa privada, oPAC trouxe duas vantagens, apartir de 2007. A primeira foielevar o volume de investimen-tos. Os feitos pela União salta-ram de uma média anual de R$21 bilhões entre 2001 e 2006para R$ 47 bilhões entre 2007e o ano passado, em valoresatuais, segundo a Confedera-ção Nacional da Indústria(CNI). A segunda vantagem foiapresentar de forma consolida-da, e com acompanhamentoperiódico, as obras estruturan-tes. Com os cortes no Orça-mento e no PAC 2 e sem o lan-çamento do PAC 3, a primeiravantagem fica comprometida.Sem o balanço quadrimestral,

a segunda desaparece.— O resultado é positivo,

mas o setor privado gostaria quea velocidade do PAC fossemaior — disse Wagner Cardo-so, gerente-executivo de Infra-estrutura da CNI.

AÇÕES DE ASSISTÊN-CIA SOCIAL

A Associação Brasileira dasIndústrias de Base (Abdib) dizque o programa deixou de serfocado só em grandes obras epassou a incluir ações de assis-tência social e melhoria urbana.O total de projetos cresceumuito, avaliou Ralph Lima Ter-ra, vice-presidente executivo daAbdib:

— O programa nasceu paraorientar o investimento públicoe privado em infraestrutura, in-dicando um conjunto de proje-tos importantes e estruturantes,com capacidade de removerobstáculos ao crescimento eao bem-estar social. O maisadequado seria o PAC reto-mar a forma original, centran-do esforços no gerenciamen-

to de projetos de infraestru-tura, no mapeamento de ris-cos e na remoção de entra-ves.

Um novo balanço doPAC 2 só deve ser apresen-tado em agosto, com dadosdo primeiro semestre, porquehá exigência na lei orçamen-tária. Segundo o Planejamen-to, a publicação será feitacomo prevê a lei. O governonão pretende fazer uma gran-de cerimônia para a ocasião,como ocorre desde 2007. “OPAC é um programa conso-lidado e já implementado emdois períodos de governo,sendo assim não será diferen-te para este novo ciclo, man-tendo a prioridade de inves-timentos em infraestrutura. Osvalores previstos para o pro-grama em 2015 (R$ 40 bi-lhões) são muito significati-vos. Não houve qualquer re-dução na carteira deempreendimentos”,disse oMinistério do Planejamento,em nota.

Page 3: Folha de Itapetininga 25/06/2015

página 3FOLHA DE ITAPETININGA Quinta-feira,25 de junho de 2015 Edição nº 6.693

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Empurradas para a linha defrente da resistência da oposi-ção, com a prisão dos maridose filhos, quatro mulheres hojetiram o sono dos comandantesdo regime chavista de NicolásMaduro, na Venezuela. LilianTintori (mulher do líder do parti-do da Vontade Popular, Leopol-do López); Antonieta Mendoza(mãe de Leopoldo); PatriciaCeballos (prefeita de San Cris-tóbal no lugar do marido preso,Daniel Ceballos) e Mitzy Capri-les (casada com o prefeito deCaracas, Antonio Ledezma, queestá em prisão domiciar) se tor-naram hoje as mais estridentesvozes da oposição na Venezue-la. Junto com a deputada cas-sada María Corina, mobilizama comunidade internacional,têm o apoio cada vez maior dasruas, onde são chamadas de“bravas” , e travam uma lutadiária pela libertação dos pre-sos políticos, realização das elei-ções parlamentares e a vinda deobservadores da OEA e Una-sul.

Carismáticas, jovens e boni-tas, Lilian e Patricia projetarama luta dos maridos presos e ostransformaram em liderançasque ofuscam e levam a uma dis-puta ainda discreta com outrolíder da oposição, Henrique Ca-prilles, que perdeu por apenas1,5% dos votos para Maduro naúltima eleição. Mais maduras,Mitzy e Antonieta não desves-tem o colete cáqui com a inscri-ção “libertad” por onde vão.

Eduacadora, Lilian Tintori

A Polícia Federal (PF) apreen-deu na última segunda-feira (22) umbilhete no qual o presidente da Ode-brecht, Marcelo Odebrecht, escre-veu a frase “destruir e-mail sondas”.O bilhete foi endereçado aos advo-gados dele e foi interceptado pelosagentes da PF que fazem a vigilânciada carceragem da Superintendênciaem Curitiba, onde o executivo está

Quarteto de mulheres assumeprotagonismo na Venezuela

tem pouco mais de 1,5m e pa-rece frágil, mas tem se tornadouma brava lutadora nas ruas, li-derando manifestações e mobi-lizando a comunidade políticainternacional. “Brava, força efé”, gritavam os manifestantesaliados durante a manifestaçãodo último sábado na região deChacal, em Caracas. Todas asmulheres se deslocam em car-ros blindados e andam com se-gurança privada.

— É um horror! Não é vida.É uma luta constante, uma ba-talha democrática , uma lutamoral, espiritual . Mas no fun-do, fundo, fundo, sentimos umapaz interna porque estamos fa-zendo o que tem que ser feito.Uma luta coletiva, e por cadaum dos venezuelanos, não sópor nossa família. É por muitasfamílias que estão passandoagora pelo pior dos males, o povoda Venezuela está sofrendo —diz Lilian, ao descrever seu co-tidiano de conciliar os cuidadoscom os filhos pequenos e a lutapolítica.

Até pouco tempo PatriciaCeballos exibia longos cabelosnegros. Depois de cortá-losmuito curtos após a prisão domarido Daniel Ceballos, ex-pre-feito de San Cristóbal, a hojeprefeita no lugar do marido pa-rece ainda mais jovem. As mu-lheres denunciam ser alvo detodo tipo de ameaças e pressãopor parte do regime de Madu-ro. Recentemente um rumoro-so episódio colocou Patricia nocentro de uma polêmica de su-

posta infidelidade conjugal.Lilian Tintori teve sua conta

no Twitter hackeada e foi divul-gado um áudio de uma supostadiscussão de Patricia com omarido preso, onde ele lhe co-brava explicações sobre a su-posta infidelidade, envolvendo oapresentador de TV Luiz Cha-taing.

— Nunca pensei que a polí-tica pudesse ser tão asquerosa— repudiou Lilian, acusando oregime de Maduro de estar portrás da invasão de sua conta.

Tanto Patricia quanto Cha-taing disseram que o áudio setratava de uma montagem tos-ca.

— Os laboratórios do gover-no deveriam usar seus editorespara colocar ordem nos discur-sos de Maduro — disse o apre-sentador em seu programa derádio.

Na manifestação que foi re-alizada em Caracas, no últimosábado, Patricia e Lilian saíramde casa juntas, no mesmo car-ro. No meio da multidão anda-ram de mãos dadas, ao lado deMitzy e Antonieta.

— Meus três filhos peque-nos e Daniel são meu principalmotor, razão para que continuelutando. Não quero que no fu-turo meus filhos vivam o queestá vivendo seu pai no cárce-re, por pensar diferente do regi-me. É Daniel que sempre medá forças. Depois de 15 mesesde prisão ele segue atento, oti-mista e forte. Estou fora e nãoposso fazer menos — disse

Patricia.Patricia diz que medo é algo

que elas sentem todos os dias,principalmente de que algoaconteça aos maridos que seencontram em situação vulne-rável.

— Sinto medo que que povoda Venezuela continue adorme-cido em relação às guerras e àmiséria que vivemos neste go-verno. Lutamos para que des-pertem a consciência. Tenhotoda fé em Deus que essa mu-dança está próxima. Vamosconquistar isso pela via demo-crática, pacificamente, com aajuda das ruas — disse Patri-cia.

Neste domingo, dia dos paisna Venezuela, Leopoldo LópezGil, fundador do Partido da Von-tade Popular e pai de LeopoldoLópez, divulgou uma carta im-plorando que o filho suspendes-

se a greve de fome, alegandoque seu sacrifício já tinha dadoos frutos esperados. A mãe doativista, que participou da mar-cha sábado, não esconde apreocupação que algo graveaconteça com o filho.

— Estou cansada e preo-cupada — lamentou Antonie-ta Mendoza.

Junto com Lilian Tintori,Mitzy Capriles, mulher do pre-feito de Caracas, AntonioLedezma, esteve no Brasilbuscando o apoio do Gover-no e dos parlamentarespara a libertação dos pre-sos políticos. Integrante daMesa Unidade Democráti-ca (MUD), Ledezma foireeleito com 800 mil votospara um novo mandato queexpira daqui a dois anos,mas foi preso junto com osoutros ativistas e está em

prisão domiciliar por causa deuma cirurgia a que foi subme-tido.

Com 65 anos, mas altiva edona de discurso forte, Mitzydiz que desde então é a voz deLedezma. E embora ela e asoutras mulheres sofram todotipo de ameaças, diárias, nãopode ter medo. Ter medo, diz,calaria sua voz diante dasatrocidades feitas pelo regimede Maduro perante o Mundo.

— Ter medo significariadeixar de falar, significariaclaudicar. Eu prefiro morrer doque claudicar. Com a prisão domeu marido, a mim me coubedefendê-lo e o povo venezue-lano das arbitrariedades prati-cadas pelo regime de Madu-ro. Não falo só por meu mari-do. Falo pelos eleitores que fi-caram órfãos com o confiscode seu mandato — diz MitzyCapriles.

PF apreende bilhete escrito por Marcelo Odebrecht na prisãopreso desde sexta-feira (19).

Entre as frase escritas no bilhete,aparecem os dizeres “destruir e-mailsondas RR”. Para a PF, Marcelo sereferia a Roberto Prisco Ramos, exe-cutivo da petroquímica Braskem,controlada pela Odebrecht.

Após tomar ciência do ocorri-do, o delegado responsável pelaOperação Lava Jato pediu aos ad-

vogados do executivo que apresen-tassem o bilhete original e justificas-sem a expressão usada por Ode-brecht, sendo que o bilhete originalnão foi retido pela PF.

Saiba MaisE-mail de diretor da Odebrecht

liga Cabral a negociações sob sus-peita da Petrobras

Odebrecht pagava propina acada 2 meses, diz ex-diretor da Pe-trobras

Ao delegado, os advogadosRodrigo Sanches e Dora Cavalcantialegaram que o verbo destruir se re-feria a “estratégia processual e não asupressão de provas”. Eles explica-ram que o documento original foi le-vado para São Paulo, por outro ad-vogado, onde fica a sede da emprei-teira.

Em justificativa enviada ao juizSérgio Moro, os advogados afirma-ram que a ordem não tinha objetivode autorizar a prática do crime.

“Feito mais uma vez esclareci-mento” no sentido de que as anota-ções não continham mais remotocomando para que provas fos-sem destruídas, que toda evidên-cia palavra destruir fora empre-gada no sentido de desconstituir,rebater, infirmar, interpretaçãoequivocada que foi feita sobreconteúdo do e-mail. As consi-derações do ilustre delegado quese seguiram fazem antever lasti-mável determinação de criar umaceleuma onde não existe,” afir-mou a defesa.

Para decretar a prisão dosexecutivos da Odebrecht, o juizSérgio Moro, baseou-se, entreoutras provas, em outros e-mailstrocados entre Marcelo Ode-brecht e Roberto Prisco, nosquais é mencionado o pagamen-to de propina de US$ 25 mil pordia para operação de sondas deperfuração da Petrobras.

Page 4: Folha de Itapetininga 25/06/2015

página 4 FOLHA DE ITAPETININGA Quinta-feira, 25 de junho de 2015Edição nº 6.693

O Conselho de Estado daItália decidiu nesta quarta-fei-ra manter suspensa a extradi-ção do ex-diretor de marke-ting do Banco do Brasil Hen-rique Pizzolato até o dia 22de setembro para então deci-dir se aceita ou não o pedidode extradição do governo bra-sileiro. Até lá, o petista devecontinuar preso na Peniten-ciária de Modena. A confir-mação foi feita ao GLOBOpelo representante do Minis-tério da Justiça italiano, Giu-seppe Alvenzio.

– Uma nova audiência serárealizada no dia 22 de setem-bro para analisar o caso en-quanto o Ministério deposi-tará documentos obrigatóri-os. Até lá permanece suspen-sa a extradição, mas ele con-tinua preso – disse Alvenziosobre o fato de o conselhorequisitar mais informaçõessobre as condições das pri-sões brasileiras.

Na segunda-feira da se-mana retrasada, dia 15, o Con-

O governador da Virgínia,Terry McAuliffe, anunciounesta terça-feira que seu es-tado retirará a controversaimagem da bandeira confe-derada de todas as placas deveículos emitidas no territó-rio por considerá-la um sím-bolo “divisor e prejudicial”.

O debate sobre o uso dabandeira confederada, umemblema que divide os Es-tados Unidos desde suaGuerra Civil (1861-1865),voltou à tona por causa domassacre da semana passa-da em uma igreja da comu-nidade negra de Charleston(Carolina do Sul), onde mor-reram nove pessoas.

Um dia depois de a go-vernadora da Carolina do Sul,a republicana Nikki Haley,pedir a retirada da bandeira

Extradição de Pizzolato ésuspensa por mais três meses

selho de Estado da Itália já ti-nha suspendido a extradiçãodo ex-gerente do Banco doBrasil condenado pelo men-salão, Henrique Pizzolato, atéontem, terça-feira, quando jul-gou novo recurso da defesa.

A suspensão temporária daextradição de Pizzolato foifeita no último dia 12 a pedi-do do Ministério da Justiça daItália para que houvesse tem-po de o Conselho de Estadoanalisar o recurso do mensa-leiro. Segundo fontes da Jus-tiça italiana, há uma preocu-pação com uma possível quei-xa da defesa de Pizzolato àCorte Europeia de que nãoteve seu recurso analisado àexaustão antes da extradiçãodo petista. Os argumentos dadefesa do mensaleiro para nãoextradição são fundamenta-dos nas péssimas condiçõesdos presídios brasileiros. Pi-zzolato vai cumpir pena noPresídio da Papuda, caso sejaextraditado.

O ministro da Justiça, José

Eduardo Cardozo, disse nasemana retrasada que aguar-dará a decisão final da Itáliae que o Estado brasileiroestá pronto para buscar o ex-diretor.

Pizzolato foi condenadoa 12 anos e sete meses deprisão pelo Supremo Tribu-nal Federal (STF) no julga-mento do mensalão por cor-rupção passiva, peculato elavagem de dinheiro. Antesde o mandado de prisão serexecutado, Pizzolato fugiupara a Itália com o passapor-te de seu irmão gêmeo, jámorto.

EXTRADIÇÃO ACON-TECERIA EM MAIO

O primeiro parecer favo-rável ao pedido de extradi-ção do governo brasileiro dePizzolato foi dado no dia 24de abril pelo ministro da Jus-tiça da Itália, Andrea Orlan-do. Marcada para o dia 11 demaio, a extradição foi sus-pensa devido ao recursoapresentado pelos advoga-

dos do ex-diretor, no dia 6 domesmo mês. Os defensoresapresentaram o recurso ao Tri-bunal Administrativo Regional– TAR – de Roma.

O ex-diretor do BB foi con-denado pelo Supremo TribunalFederal (STF) no julgamentodo mensalão pelos crimes decorrupção passiva, peculato elavagem de dinheiro. Ele auto-rizou o repasse de R$ 73,8 mi-

lhões do Banco do Brasil, em2003 e 2004, do fundo Visa-net, à DNA, agência de publi-cidade do empresário Mar-cos Valério, por meio de con-trato. De acordo com o STF,o dinheiro foi repassado apolíticos.

Pizzolato, que teria rece-bido R$ 336 mil do esque-ma, fugiu em 2013 do Brasilcom um passaporte italiano

falso no nome do irmão, Cel-so, morto em 1978. O ex-di-retor foi preso em Maranello,no Norte da Itália, em 5 de feve-reiro do ano passado. Cidadãoitaliano, ficou preso de feverei-ro à outubro de 2014 na prisãoSant’Anna di Modena, na cidadeitaliana de Modena. Solto apósdecisão da Corte de Apelação deBolonha, voltou a ser preso emfevereiro deste ano.

Virgínia (EUA) retirará bandeira confederada das placas de veículosconfederada do parlamentoestadual, McAuliffe respal-dou essa solicitação e anun-ciou uma série de medidasem seu próprio estado.

"Embora aqui a bandeiranão esteja içada na praça doCapitólio (estadual), foi ob-jeto de uma controvérsiaconsiderável, e divide muitosde nossos moradores”, dis-se McAuliffe em discurso.

“Até mesmo exibi-la nasplacas emitidas pelo estadoé, em minha opinião, inutil-mente divisor e prejudicialpara muitos cidadãos”, acres-centou o governador demo-crata.

McAuliffe explicou hojeque uma lei estadual aprova-da em 1999 tentou “especi-ficamente evitar que a ban-deira confederada fizesse

parte do design” das placasdos veículos, mas decisõesde tribunais federais obri-garam à autoridade queemite as placas a permitirque essa imagem fosse in-

cluída.Na semana passada, a Su-

prema Corte dos Estados Uni-dos “decidiu que os estadospodem de fato evitar que oemblema confederado sejaimpresso em suas placas, o quecontradiz diretamente as deci-sões anteriores dos tribunaisna Virgínia”, comentou o go-vernador.

Portanto, McAuliffe disseque hoje pediu ao escritório doprocurador-geral do estadoque “invalide a decisão judici-al prévia que exige que o em-blema confederado apareçanas placas emitidas pelo esta-do”.

O debate sobre a bandeiraconfederada não chegou só a

Carolina do Sul e Virgínia,mas também a outros esta-dos do sul, onde ainda per-sistem o uso desse emble-ma adotado pelos estadosseparatistas – e favoráveis àescravidão.

Também hoje o Wal-Mart e outras grandes redesde varejo anunciaram quedeixarão de vender a bandeiraconfederada.

“Não queremos venderprodutos que ponham nin-guém em uma situação in-cômoda”, afirmou hoje opresidente e executivo-che-fe do Wal-Mart, Doug Mc-Millon, em entrevista à redede televisão “CNN”.

O maior grupo de comér-

cio no varejo do mundo ex-plicou em comunicado queos produtos que incluam abandeira confederada serãoretirados de suas lojas e deseu site.

Por sua parte, a portal deleilões eBay informou hojeque também proibirá a vendada bandeira confederada e deoutros objetos relacionadospor ter se transformado emum “símbolo de divisão e deracismo”.

Para alguns america-nos, essa bandeira simbo-liza parte da história eidentidade de seu estado,enquanto para outros setrata de um símbolo ra-cista.

Page 5: Folha de Itapetininga 25/06/2015

FOLHA DE ITAPETININGA Quinta - feira, 25 de junho de 2015 página 5Edição nº - 6.693

A Universidade deSão Paulo (USP) deci-diu hoje que o Enem, oE x a m e N a c i o n a l d oEnsino Médio, será ométodo de seleção de13,5% de suas vagas.No total , 1.499 vagasda universidade serãodestinadas ao Sistemade Seleção Unificada(Sisu) e , a dependerde cada faculdade queaderiu ao sistema, po-derão privilegiar alu-nos negros, pardos ouind ígenas e aque l e sque cursaram o ensinomédio in tegralmenteem escolas públicas.

A USP informou quea decisão foi tomadapelo Conselho Univer-sitário. O resultado davotação do colegiadona tarde desta terça-feira foi de 91 votos afavor e 10 contra. Apart ic ipação no Sisut e r á c a r á t e r e x p e r i -

Levantamento do G1 fazraio X do sistema prisional noBrasil em 2015.

Faltam 244 mil vagas nascadeias; 39% dos presos sãoprovisórios.

Com um déficit de 244 milvagas no sistema penitenciá-rio, o Brasil já conta com615.933 presos. Destes,39% estão em situação pro-visória, aguardando julgamen-to. É o que mostra um levan-tamento feito pelo G1 combase em dados fornecidospelos governos dos 26 esta-dos e do Distrito Federal re-ferentes a maio deste ano.

Há superlotação em todasas unidades da federação. Amédia no país é de 66%. EmPernambuco, no entanto, essataxa chega a 184%.

Os dados obtidos pelareportagem são os mais atu-alizados disponíveis. Os últi-mos números divulgados peloMinistério da Justiça, porexemplo, são relativos a de-zembro de 2013. O órgãodeve lançar nesta terça (23)um relatório com os dados dejunho de 2014. A SecretariaNacional da Juventude tam-bém divulgou um mapa doencarceramento no início domês, mas com dados de2012.

O levantamento do G1mostra que, em dez anos,dobrou o número de presosno sistema carcerário – anteum aumento de apenas 10%da população brasileira nomesmo período. Em 2005, apopulação carcerária era for-mada por 300 mil pessoas.

O “boom” de presidiáriostem feito com que a maioria

USP reservará 13,5% de suasvagas para seleção pelo Enem

mental, de acordo coma instituição. A possibi-l i d a d e d e a d o ç ã o d oEnem pela USP era dis-cutida internamente háum ano. O exame já éusado para a se leçãodas universidades fede-rais em todo o Brasil.

O novo processo deseleção, no entanto, nãoabrange alguns dos cur-sos mais concorridos doBrasil. Das 42 unidadesda USP, sete não ade-riram ao Sisu. Estão defora escolas t radicio-nais como a Politécnica,a Faculdade de Medici-na, a Escola de Comu-nicações e Artes (ECA),a Faculdade de Arqui-t e t u r a e U r b a n i s m o(FAU).

As unidades que par-ticiparão do Sisu pode-rão escolher se vão pra-t icar a ampla concor-rência também com asvagas disputadas pelo

Enem ou se adotarãocotas. No caso de re-s e r v a d e v a g a s d oEnem, a USP não elen-cou renda como um cri-tério de seleção. Terão

vantagem alunos que es-tudaram em escolas pú-bl icas durante todo oensino médio ou que sese autodeclarem pretos,pardos ou indígenas e

que tenham cursado in-tegra lmente o ens inomédio público.

C a s o o c a n d i d a t os e j a a p r o v a d o p e l a sduas fo rmas de se le -

ção, privilegia-se o re-s u l t a d o d a F u v e s t –9.558 vagas cont inua-rão a ser se lec ionadaspelo vestibular tradici-onal.

Número de presos dobra em 10anos e passa dos 600 mil no país

dos estados abra mais vagas,ampliando ou construindomais unidades. Em poucomais de um ano, quando foifeito o último levantamentopela reportagem, foramacrescidos ao sistema 8 millugares – insuficientes, no en-tanto, para a nova demanda,de 52 mil presos. Há atual-mente 371 mil vagas no sis-tema.

Para a socióloga CamilaNunes Dias, da UFABC, épreciso encontrar alternativasao modelo atual de encarce-ramento. “Não há mais con-dições de expandir vagas,muito menos na proporçãoque a demanda sempre cres-cente requer. Os númerosmostram que é preciso en-contrar alternativas. A prisãonão é mais uma opção viá-vel, nem economicamente,pelos custos (e a privatizaçãoa meu ver não é uma solução),nem socialmente, porque elaamplifica a violência, pelassuas próprias características,de estar absolutamente domi-nada por facções crimino-sas”, afirma.

Presos provisóriosUm dos principais proble-

mas enfrentados diz respeitoà quantidade de presos pro-visórios. Atualmente, há 238mil presos aguardando julga-mento dentro dos presídios –39% do total. No Piauí, o ín-dice chega a 66%. No esta-do, há casos como o de umdetento que roubou R$ 200de um comércio e um ano equatro meses depois aindanão foi julgado.

Camila Nunes Dias atribuiboa parte desse contingente

às prisões em flagrante. “Osistema judiciário não temcapacidade de dar conta des-se excesso de prisões em fla-grante, não consegue julgaras pessoas em um tempo ra-zoável.

Então há uma enormequantidade de presos provi-sórios aguardando julgamen-to em regime fechado, o queé um absurdo. E vale lembrarque isso só acontece porqueessas pessoas, em sua abso-luta maioria, são desprovidasde assistência jurídica”, afir-ma a pesquisadora, que tam-bém é associada ao Núcleode Estudos da Violência(NEV) da USP e ao FórumBrasileiro de Segurança Pú-blica.

Segundo ela, muitos juí-zes estão “descolados da re-alidade social brasileira” eacabam condenando as pes-soas à pena de prisão “deforma indiscriminada”.“Quando tem condições depagar um bom advogado,sobretudo quando não co-meteu um crime violento, apessoa consegue aguardar ojulgamento em liberdade.”

615.933é o número de presos no

país371.459é o número de vagas no

sistemaEm São Paulo, um proje-

to implantado no começo doano tenta agilizar a análise dasprisões provisórias. Agora, opreso em flagrante tem direi-to a uma audiência de custó-dia. Ou seja, sua prisão sópoderá ser convertida empreventiva (sem prazo) na

presença do juiz, advogadoou defensor e Ministério Pú-blico, em até 24 horas. An-tes, o juiz convertia a prisãobaseado no que estava escri-to no flagrante.

“Nós percebemos quepraticamente metade das pri-sões em flagrante não estásendo convertida em prisãopreventiva. Os juízes estãoverificando que nem sempreo flagrante é bem decretado”,afirma o presidente do Tribu-nal de Justiça de São Paulo,José Renato Nalini. “O presosó veria o juiz depois de me-ses ou até de anos conformeo curso do processo. Agora,essa prisão já é resolvida epode até ser aplicada umamedida alternativa, como tor-nozeleira.”

Segundo o magistrado,embora o objetivo dessas au-diências não seja o de aliviaro sistema prisional, a medidaem longo prazo deve ter esseefeito. “Nós temos uma cul-tura da prisão enfatizada, deenxergar a prisão como únicaresposta à delinquência. Po-rém, a tendência a longo pra-zo será mostrar que a liber-dade deverá ser preservada,porque grande parte dessespresos não deveria sequerentrar no sistema prisional.”

A pesquisadora da UFA-BC também ressalta o cará-ter repressivo da polícia nosdias de hoje. “Nas últimasdécadas, os governos estadu-ais têm priorizado a PolíciaMilitar, com investimento emviaturas e armamentos, e dei-xado a Polícia Civil sucatea-da, perdendo cada vez maissua capacidade de investiga-

ção. Há uma quantidade mui-to pequena de presos porhomicídio justamente porisso. Dificilmente uma pessoasuspeita desse crime é presaem flagrante. Já a PM temmuitas vezes uma atuaçãoobsessiva e violenta.”

SuperlotaçãoPernambuco é o retrato

da superlotação nos presídi-os. Com o maior déficit devagas proporcionalmente, oEstado está há cinco mesesem situação de emergência.Isso porque sucessivas rebe-liões no Complexo do Cura-do deixaram quatro mortos edezenas de feridos no iníciodo ano. Ao todo, Pernambu-co tem três vezes mais pre-sos que vagas.

Detentos relatam condi-ções subumanas nas cadeias.Alguns dizem que a presençada polícia dentro das unida-des é quase inexistente.“Quem manda lá dentro sãoos chaveiros, e tem de tudo,inclusive droga e arma. Quan-do eles [os policiais] vêm en-trar, já é tarde demais”, con-ta um deles.

No Amazonas, o segundoestado com a maior superlo-tação prisional do país, a si-tuação não é diferente. Emum vídeo obtido pelo G1 fei-to pelo Sindicato dos Funci-onários da Polícia Civil doEstado do Amazonas(Sinpol-AM), é possível verpresos amontoados em celasde uma delegacia do interi-or do estado.

“As prisões têm se de-teriorado pelo próprioprocesso de encarcera-mento. Com a ampliação

do número de presos, oe s t ado é i ncapaz deacompanhar esse aumen-to, em termos de expan-são das vagas, e há auto-maticamente uma deteri-oração das condições dasprisões, tanto física comomoral. O espaço hoje édesumano, a comida é umhorror. Há uma piora naqualidade de todos osserviços e deficiência naassistência jurídica, soci-al, médica”, afirma Cami-la Nunes Dias.

A socióloga diz que osestados não têm interes-se em investir nas prisõesjá existentes. “Quandoisso ocorre, é sempre naconstrução de novas uni-dades. A relação preso/agente penitenciário, porexemplo, está cada vezpior. Em São Paulo, àsvezes há um agente paratomar conta de 400 pre-sos. E essa situação serepete em outros esta-dos.”

Para o presidente doTJ-SP, é preciso uma mu-dança de consciência.“Trancar todo mundo,prender, é uma soluçãosimplista, egoísta, quenão resolve o problema.Temos que fazer com queas pes soas r epensemessa tá t i ca de quere rconstruir cada vez maispresídios e criar feras,que saem com raiva e dis-postas a se vingar domundo. Somos o 4º paísque mais prende. Nãoqueremos chegar ao pri-meiro lugar.”

Page 6: Folha de Itapetininga 25/06/2015

página 6 FOLHA DE ITAPETININGA Quinta-feira, 25 de junho de 2015Edição nº - 6.693

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...38 anos de tradiçãoCurso para renovação de carteirade habilitação diurno e noturno

Entre os 5 pilares estão aampliação de mercados e adesburocratização.

Exportações recuam hátrês anos seguidos e devemcair de novo em 2015

O governo federal anun-ciou nesta quarta-feira (24) oPlano Nacional de Exporta-ções, que conta com cincopilares para estimular as ven-das externas de produtos bra-sileiros.

O objetivo do plano é in-centivar, facilitar e aumentaras exportações brasileiras.De acordo com o Ministériodo Desenvolvimento, Indús-tria e Comércio Exterior, en-quanto o Brasil possui a séti-ma maior economia do mun-do, ocupa a 25ª posição noranking de países exportado-res.

O plano não fixa metas decrescimento, mas estabelece5 pilares de atuação: acessoa mercados; promoção co-mercial; facilitação do comér-cio; financiamento e garantiaàs exportações; e aperfeiço-amento de mecanismos e re-gime tributários para o apoioàs exportações.

Dados do MDIC mostramque, no Brics, o Brasil foi opaís em 2013 com o menorpercentual de exportações emrelação ao PIB, com 27,6%,enquanto a África do Sul re-gistrou 64,2%; a Índia,53,3%; a Rússia, 50,9%; e aChina, 50,2%.

Segundo o ministro doDesenvolvimento, ArmandoMonteiro Neto, o plano deexportações começa a terimpacto nas vendas externasjá no segundo semestre des-te ano, mas acrescentou que“os resultados se farão sentirde maneira mais efetiva nopróximo ano”.

“Resta a evidente oportu-nidade de se lançar uma ini-ciativa consubstanciada emum plano nacional. O merca-do internacional nos oferecemais oportunidades do queriscos e temos espaço paraocupar. Há um PIB equiva-lente a 32 Brasis além dasnossas fronteiras. Por outrolado, 97% dos consumidoresdo planeta estão lá fora”, de-clarou Monteiro Neto.

Segundo ele, o comérciointernacional está distribuídoem todas as regiões do glo-bo. “Há oportunidades paraprodutos e serviços brasilei-ros em cada uma das regiões.O Brasil deve se integrar, es-

A P o l í c i a F e d e r a l(PF) pediu ao SupremoTribunal Federal (STF) aprorrogação, por mais60 dias, do principal in-quérito que investiga aparticipação de parla-mentares na OperaçãoLava Ja to , que apuradesvios de recursos naPetrobras.

Para justificar a pror-rogação, os delegadosinformaram que 28 dos39 par lamentares queprestaram depoimento

Governo anuncia Plano Nacional de Exportaçõespecialmente às regiões commaior dinamismo”, acrescen-tou.

A presidente Dilma Rous-seff afirmou que o plano é“parte estratégica” da agen-da do governo para que aeconomia brasileira volte acrescer.

Pilares do Plano de Ex-portações

Segundo o Ministério doDesenvolvimento, o “acessoa mercados” prevê que a po-lítica comercial seja focada naampliação de mercados, pormeio da remoção de barrei-ras e maior integração doBrasil em negociações sobretarifários.

No caso da “promoçãocomercial”, o governo diz teridentificado 32 mercados pri-oritários para os produtosbrasileiros. Esse mapa seráutilizado para o Brasil elabo-rar as estratégias de expor-tação.

A “facilitação do co-mérc io” , in formou oMDIC, define como es-tratégia a desburocratiza-ção, simplificação e aper-feiçoamento dos proces-sos aduaneiros com o ob-jetivo de reduzir prazos ecustos.

O plano prevê a elimi-nação completa do papelnos controles administra-tivos e aduaneiros em2015 e o “redesenho” detodos os processos de ex-portação e importação até2017. Há ainda a meta dereduzir os prazos de ex-portação de 13 para 8dias e de importação de17 para 10 dias, tambématé 2017.

De acordo com o go-verno, o item “financia-mento e garantia às ex-portações” prevê o aper-feiçoamento dos atuaismodelos de financiamen-to, o Programa de Finan-ciamento às Exporações(Proex), o BNDES-Exime o Seguro de Crédito àexportação.

O governo diz que ha-verá aumento da dotaçãoorçamentária do Proex-Equalização (equalizaçãode taxas de juros) em cer-ca de 30% neste ano, emrelação a 2014, e atendi-mento de toda a demandaprevista para 2015.

“Quero ainda dizer queo ministro Levy e a equi-pe da Fazenda, trabalha-

mos juntos para o aprovei-tamento integral da dota-ção sem contingenciamen-to. Temos o compromissode assegurar o crescimen-to da dotação e garantir oaproveitamento integral”,declarou Armando Mon-teiro Neto.

Aumento de recursosAlém disso, no caso do

BNDES-Exim, está pre-visto o aumento de recur-sos na linha “pós-embar-que” de US$ 2 bilhõespara US$ 2,9 bilhões eampliação do acesso da li-nha pré-embarque.

O governo tambémanunciou o que o seguro decrédito para exportaçãoserá simplificado e que ha-verá redução de prazopara caracterização do si-nistro. De acordo comMonteiro Neto, serão am-pliados os setores do se-guro-performance. Nocaso do Fundo de Garan-tia às Exportações (FGE),o plano prevê a ampliação,em US$ 15 bilhões, o li-mite para aprovação denovas operações.

O último “pilar” do pla-no, “aperfeiçoamento demecanismos e regimes tri-butários”, determina aogoverno que busque sim-plificar o atual sistema tri-butário relacionado ao co-mércio exterior, “inclusivepor meio de redução daacumulação de créditos tri-butários”.

O ministro do Desenvol-vimento disse ainda que ogoverno quer reformar oPIS e a Contribuição paraFinanciamento da Seguri-dade Social (Cofins), comum novo formato já em

2016, de modo a introdu-zir um “crédito financei-ro”. Segundo ele, isso vaitornar o processo de cré-dito “muito mais fácil”, deforma que as empresaspossam compensar essesvalroes de “forma maisautomática” nos proces-sos, sobretudo aquelasque têm “parcela expres-siva” do faturamento vol-tado para a exportação.

Com ajuste fiscal, be-nefício para manufatura-dos diminuiu

Apesar do anúncio doplano de exportações, anova equipe econômicaanunciou, no fim de feve-reiro, redução dos bene-fícios para exportadoresde produtos manufatura-dos como parte do ajus-te fiscal.

A alíquota do Reinte-gra, programa que “de-volve” aos empresáriosuma parte do valor ex-por tado em produtosmanufaturados por meiode créditos do PIS e Co-fins e que era consieradoprioritário para os expor-tadores de produtos in-dustrializados, caiu de3% para 1%.

De acordo com o mi-nistro da Fazenda, a re-núncia fiscal com o Rein-tegra, neste ano, com aalíquota anterior, de 3%,seria de R$ 6 bilhões.Com a mudança, a renún-cia anual caiu para R$ 3,5bilhões por ano.

Exportações recuamhá 3 anos consecutivos

Em 2014, as exporta-ções brasileiras somaramUS$ 225 bilhões, commédia diária de US$ 889

milhões. Com isso, atingi-ram, pela média por diasúteis (conceito de compa-ração considerado maisadequado por economis-tas) o menor patamar des-de 2010 – quando totali-zaram US$ 201,9 bilhões,ou 804 milhões por diaútil.

De acordo com núme-ros oficiais, as vendas ex-ternas brasileiras, em seuvalor total, recuam há trêsanos consecutivos, ouseja, desde 2012, e a ex-pectativa é de que voltema apresentar nova quedaem 2015. Para este ano,a previsão do Banco Cen-tral é de que as exporta-ções somem US$ 200 bi-lhões.

A expectativa dos eco-nomistas do mercado fi-nanceiro, porém, é de queas exportações voltem acrescer a partir de 2016.A previsão, segundo pes-quisa conduzida pelo Ban-co Central com mais de100 bancos na semanapassada, é de que as ex-por tações b ras i l e i rasavancem para US$ 215,8bilhões em 2016, paraUS$ 230 bilhões em 2017e para US$ 252,4 bilhõesem 2018.

RepercussãoApós a cerimônia no

Palácio do Planalto, ospresidentes da Confede-ração Nacional da Indús-tria (CNI), Robson Bragade Andrade, e da Federa-ção das Indústrias do Es-tado de São Paulo (Fi-esp), Paulo Skaf, reper-cutiram o lançamento doplano e as declaraçõesda presidente Dilma.

Ao comentar a fala dapetista sobre o plano le-var o Brasil a um “novostatus”, o presidente daCNI disse que o paísprecisa exportar maispara os Estados Unidos,país classificado por elede “grande mercado egrande parceiro econô-mico”, além de “ajudar”a América Latina e bus-car mercados na África ena Ásia.

“Vocês viram que nósestamos na 25ª posiçãono comércio internacio-na l? I sso , rea lmente ,para nós, é um problemamuito grande, uma vezque a gente está dispu-tando mercado com paí-ses da União Europeia,da Asia e os EUA. Nósprecisamos ganhar mui-tos patamares”, decla-rou.

Na avaliação do pre-sidente da Fiesp, PauloSkaf, que disse não terlido detalhes sobre o pla-no, o governo está “cor-reto” ao lançar um paco-te que tem como foco apolítica de exportação dopaís . Para o Skaf , asações divulgadas nestaterça são importantes emrazão de o mercado inter-no brasileiro estar, em suaavaliação, “reprimido”.

“Eu acho que o maisimportante para algumacoisa que acabou de saire que precisa ser avalia-da e analisada com de-talhes é o foco que estásendo dado às exporta-ções e isso é correto, emrazão do momento emque o mercado internoestá reprimido”, disse.

Policia Federal quer mais 60 dias paraconcluir inquérito da Lava Jato

negaram participação noesquema de corrupção.A decisão será do minis-tro Teori Zavascki, rela-tor dos todos os proces-sos relativos à operaçãono Supremo.

Segundo a PF, alémde negar envolvimentocom os fatos investiga-dos, os 28 parlamentaresalegaram que nunca tive-ram contato com os doisprincipais delatores daLava Jato, o ex-diretorde Abastecimento da Pe-

trobras Paulo RobertoCosta e o doleiro Alber-to Youssef. Diante dosfatos, os investigadorespretendem tomar novosdepoimentos dos delato-res, de modo que elesdetalhem a participaçãodos acusados.

“Busca-se comparar asversões apresentadas ,para enfatizar aspectosimportantes acerca dosfatos imputados e, se foro caso, acarear-se os in-vestigados com os dela-

tores acerca dos argu-m e n t o s d i v e r g e n t e sapresentados”, justificaa Polícia Federal.

A PF informou tam-bém que pretende ouvir11 investigados que ain-da não prestaram depo-imento, entre eles o pre-sidente do Senado, Re-nan Calheiros (PMDB-AL), e o ex-tesoureirod o P T J o ã o Va c c a r iNeto, cujas oitivas fo-ram marcadas para asduas próximas semanas.

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FOLHA DE ITAPETININGA Quinta - feira, 25 de junho de 2015 página 7Edição nº - 6.693

A diretoria colegiada daAgência Nacional de Vigi-lância Sanitária (Anvisa)aprovou hoje (24) por una-nimidade a resolução quetrata da rotulagem obrigató-ria dos principais alimentosque causam alergias.

Os rótulos, a partir deagora, devem informar aexistência de 17 alimentosconsiderados alergênicos:trigo (centeio, cevada, aveiae suas estirpes hibridizadas);crustáceos; ovos; peixes;amendoim; soja; leite de to-dos os mamíferos; amên-doa; avelã; castanha de caju;castanha do Pará; macadâ-mia; nozes; pecã; pistaches;pinoli; castanhas; e látex na-tural.

A regra prevê ainda que

Dois anos depois do ata-que à Maratona de Boston,o juiz sentenciou formal-mente “à morte por execu-ção” Dzhokhar Tsarnaev, ojovem de 21 anos que, aolado do irmão Tamerlan,detonou bombas na linha dechegada da Maratona deBoston, matando quatropessoas, ferindo 264 e tra-zendo de volta para os Es-tados Unidos o medo deataques terroristas em ter-ritório nacional. A sentença

O ministro da AviaçãoCivil, Eliseu Padilha, adotouum tom otimista sobre a bai-xa avaliação dos primeirosseis meses do segundo go-verno de Dilma Rousseff.Para ele, o governo já tinhaatingido “o fundo do poço”,e agora está subindo. A de-claração dele é baseada emfatores como confiança naeconomia e combate à infla-ção.

“Se formos observar to-dos os indicadores, na con-fiança da economia tivemosum pequeno acréscimo, naquestão do combate à infla-ção também. Bateu-se nofundo do poço e começa avoltar”, disse ele ontem, 22,após reunião de coordena-ção política do governo fe-deral. Ele espera que a po-pularidade da presidenta vol-te a subir.

Segundo ele, “se há umaexpectativa que começa amelhorar em relação a vári-os indicadores, isso nãoacontece por milagre. Exis-te a chefia de um governoque faz com que isso acon-teça, e tem que capitalizartambém esse aspecto posi-

Rótulos terão que informar sobrealimentos que causam alergia

as informações nos rótulosde produtos derivados dessesalimentos sejam as seguintes:Alérgicos: Contém (nomescomuns dos alimentos quecausam alergias alimentares);Alérgicos: Contém derivadosde (nomes comuns dos ali-mentos que causam alergiasalimentares); ou Alérgicos:Contém (nomes comuns dosalimentos que causam alergi-as alimentares) e derivados.

Segundo a Anvisa, nos ca-sos em que não for possívelgarantir a ausência de conta-minação cruzada de alimen-tos (presença de qualqueralérgeno alimentar não adici-onado intencionalmente), orótulo deve apresentar a se-guinte declaração: Alérgicos:Pode conter (nomes comuns

dos alimentos que causamalergias alimentares).

As advertências, de acor-do com a resolução, devemestar agrupadas imediata-mente após ou logo abaixoda lista de ingredientes ecom caracteres legíveis, emcaixa alta, negrito e cor con-trastante com o fundo do ró-tulo. Os fabricantes terão 12meses para adequar as em-balagens. Os produtos fabri-cados até o final do prazo deadequação poderão ser co-mercializados até o fim deseu prazo de validade.

Para a representante daAssociação Brasileira da In-dústria de Alimentos paraFins Especiais e Congêne-res (Abiad), Ana Maria Gi-andon, o prazo de adequação

dos rótulos é apertado. Elalembrou que, na Europa,quando uma norma similar foiaprovada, o prazo concedidoao setor foi de 36 meses. “Te-mos que mapear, verificartoda a cadeia produtiva, todosos nossos fornecedores e al-terar a embalagem dos nos-sos produtos”.

O diretor da Anvisa Rena-to Porto, e relator da maté-ria, defendeu o prazo estipu-lado pela agência, e lembrouda urgência do tema. “Essademanda nasceu muito forte-mente da sociedade, do cida-dão pedindo para que essa ma-téria fosse regulamentada”,disse. “A sociedade pode tercerteza de que terá rótulos deprodutos muito mais adequa-dos, que vão dar a possibili-

dade do consumidor esco-lher adequadamente, dadoque a melhor maneira de seprevenir uma crise alérgicaé evitando o consumo”.

A advogada Cecília Cou-ri, coordenadora da campa-nha Põe no Rótulo, avaliou aaprovação da norma comoum “grande passo”. Ela lem-brou que a vitória só virá apartir do momento em queos rótulos forem adequadosao que foi estabelecidopela Anvisa. “Não quere-mos norma, queremos in-formação no rótulo. Só agente sabe da dificuldadede fazer compras no mer-cado, das reações alérgi-cas por conta de rótulosque não estavam claros”.

Tatiana Araújo, 28

anos, comemorou a apro-vação da resolução acom-panhada do filho Samuel,10 meses, que tem aler-gia à proteína do leite. Oirmão mais velho de Sa-muel, Alexandre, 2 anos,também tem alergia àproteína do leite e à soja.

“Tenho sempre que li-gar nas empresas para fa-zer perguntas. Muitas ve-zes, eles mudam os ingre-dientes e não avisam norótulo. Meu filho maisnovo ainda não come nadaindustrializado, mas omeu mais velho fica comferidas no corpo inteiro”,contou. “Espero que,com essa norma, meus fi-lhos tenham qualidade devida”.

Juiz sentencia autor de ataque àMaratona de Boston à morte

veio ao final de uma audi-ência em que Dzhokharrompeu o silêncio e pediuperdão às famílias das víti-mas.

Na presença dos paren-tes dos mortos e de pesso-as atingidas pela explosãoocorrida em 2013, ele le-vantou a mão e disse:

— Gostaria de começarem nome de Alá. Este é omês sagrado do Ramadã,um mês durante o qual oscorações mudam — decla-

rou, chorando. — Sintopelas vidas que tirei, pelosofrimento que causei epelos danos que produzi,danos irreparáveis.

Essa foi a primeira vezque Dzhokhar, que não de-pôs em sua própria defesa,se pronunciou no julgamen-to. O joverm de origemchechena assumiu o ataquee disse que somente apóso atentado ficou conhecen-do os rostos e os nomesdas vítimas.

Padilha minimiza rejeição de Dilma:“governo saiu do fundo do poço”

tivo”.Pesquisa do Instituto Da-

tafolha, divulgada no últimofim de semana, apontou quea popularidade da presidentaestá muito baixa. Apenas 10%aprovam o governo comobom ou ótimo e 65% avali-am o governo como ruim oupéssimo. De acordo com oinstituto, o índice de rejeiçãoé o maior para um presidenteda República desde setembrode 1992, a poucos dias doimpeachment de FernandoCollor de Mello.

Um dos articuladores po-líticos do governo, Padilhadisse que o governo trabalhapor uma melhor avaliação da

presidenta junto à popula-ção. “Queríamos que fosseontem, vamos trabalhar paraque seja hoje, mas que sejano [tempo] mais rápido pos-sível”, destacou.

O vice-presidente e arti-culador político do gover-no, Michel Temer, tambémcomentou a pesquisa do Ins-tituto Datafolha. Ele acredi-ta que “o governo vai sair detudo isso”, e ressaltou que“a presidenta está fazendo opossível e o impossível” naação executiva, como o pla-no safra, o plano das con-cessões, o ajuste fiscal.“Tudo isso é passageiro”,ressaltou Temer.

Page 8: Folha de Itapetininga 25/06/2015

página 8 FOLHA DE ITAPETININGA Quinta-feira, 25 de junho de 2015Edição nº - 6.693

A Polícia Federal (PF)apreendeu na última segunda-feira (22) um bilhete no qual opresidente da Odebrecht, Mar-celo Odebrecht, escreveu a fra-se “destruir e-mail sondas”. Obilhete foi endereçado aos ad-vogados dele e foi intercepta-do pelos agentes da PF quefazem a vigilância da carcera-gem da Superintendência emCuritiba, onde o executivo estápreso desde sexta-feira (19).

Entre as frase escritas nobilhete, aparecem os dizeres“destruir e-mail sondas RR”.Para a PF, Marcelo se referiaa Roberto Prisco Ramos, exe-cutivo da petroquímicaBraskem, controlada pela Ode-brecht.

Após tomar ciência doocorrido, o delegado respon-sável pela Operação Lava Jatopediu aos advogados do exe-cutivo que apresentassem o bi-lhete original e justificassem aexpressão usada por Odebre-

Na tentativa de mostrarresultado contra os rebeldesdas Farc, altos militares co-lombianos mataram cente-nas, possivelmente milhares,de civis entre 2002 e 2008,informou nesta segunda-feiraa organização de direitoshumanos Humans RightWatch (HRW). Um relató-rio de 105 páginas apontaque os comandantes dasForças Armadas descrevi-am falsamente os mortoscomo combatentes, aumen-tando o número de insurgen-tes abatidos. Os generais ecoronéis envolvidos não sóconseguiram escapar da jus-tiça, mas também teriamconseguido promoções eprêmios.

Os assassinatos, conhe-cidos como “falsos positi-

O esquadrão anti-bombas da Polícia Mi-litar está em frente aoPalácio do Planalto. Apolícia suspeita doconteúdo de duas mo-chilas e uma mala aban-donadas desde o meiodia em frente à gradeque circunda o Palácio.Há dois carros do Ba-talhão de OperaçõesEspeciais (Bope) nolocal, fazendo o raio-xdos objetos. Antes des-sa análise, não é pos-

Preso na Lava Jato, presidente daOdebrecht determina destruição de e-mail

cht, sendo que o bilhete ori-ginal não foi retido pela PF.

Saiba MaisE-mail de diretor da

Odebrecht liga Cabral a ne-gociações sob suspeita daPetrobras

Odebrecht pagava pro-pina a cada 2 meses, diz ex-diretor da Petrobras

Ao delegado, os advo-gados Rodrigo Sanches eDora Cavalcanti alegaramque o verbo destruir se re-feria a “estratégia processuale não a supressão de pro-vas”. Eles explicaram que odocumento original foi leva-do para São Paulo, por ou-tro advogado, onde fica asede da empreiteira.

Em justificativa enviadaao juiz Sérgio Moro, os ad-vogados afirmaram que aordem não tinha objetivo deautorizar a prática do crime.

“Feito mais uma vez es-clarecimento” no sentido de

que as anotações não conti-nham mais remoto comandopara que provas fossemdestruídas, que toda evi-dência palavra destruir foraempregada no sentido dedesconstituir, rebater, infir-mar, interpretação equivo-cada que foi feita sobreconteúdo do e-mail. Asconsiderações do ilustredelegado que se seguiramfazem antever lastimáveldeterminação de criar umaceleuma onde não existe,”afirmou a defesa.

Para decretar a prisãodos executivos da Odebre-cht, o juiz Sérgio Moro, ba-seou-se, entre outras pro-vas, em outros e-mails tro-cados entre Marcelo Ode-brecht e Roberto Prisco,nos quais é mencionado opagamento de propina deUS$ 25 mil por dia paraoperação de sondas de per-furação da Petrobras.

Altos militares colombianos são acusadosde execuções extrajudiciais, diz ONG

vos”, gerou um enorme escân-dalo em 2008, mas o novodocumento alega que a práticaera muito mais extensa e siste-mática do que conhecida an-teriormente. Segundo a orga-nização, vários generais e co-ronéis sabiam dos casos e nãofizeram nada para deter o es-quema.

“Sob a pressão de superi-ores de mostrar resultados‘positivos’ e aumentar a con-tagem de corpos na guerra con-tra os guerrilheiros, soldados eagentes sequestraram vítimasou as atraíram para locais re-motos sob falsos pretextos –como promessas de trabalho –os matou, apontaram armasnos corpos sem vida e, em se-guida, os identificou comocombatentes inimigos mortosem ação”, afirma o relatório,

com base em dados da Pro-curadoria colombiana.

— Há cada vez mais evi-dências de que oficiais su-periores do exército seriamresponsáveis por essas atro-cidades — afirmou JoséMiguel Vivanco, diretor-executivo da Human RightsWatch nas Américas.

Esses oficiais não só con-seguiram escapar da justiça,mas também foram promo-vidos para os níveis mais al-tos do comando militar, res-saltou o diretor.

Segundo a HRW, a Pro-curadoria da Colômbia in-vestiga ao menos três milcasos como esses. Emboraalguns soldados tenhamsido condenados, poucoscoronéis e nenhum generalforam.

Suspeita de bomba isola área emfrente ao Palácio do Planalto

sível minimizar o ris-co. A área foi total-mente isolada, masmanifestantes conse-guiram chegar próxi-mos aos itens suspei-tos, furando o blo-queio e empurrando agrade. A polícia dis-persou o grupo lan-çando gás de pimen-ta. O trânsito estáparado e os agentesbloquearam acessosde veículos ao Palá-cio do Planalto.