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IOCESANA FOLHA INFORMA TIVO DA DIOCESE DE GUANHÃES | MG | ANO XVIII | Nº 218 | Agosto de 2014 D | PÁGINA 4 | | PÁGINA 3 | 4º Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação (PASCOM) e do 2º Seminário Nacional de Jovens Comunicadores “Vivemos ao mesmo momento uma universalização e uma tribalização, o que faz das tribos, universais. Tribalização porque as redes sociais pedem isso. Formam-se grupos de amizades, de trabalho, de família; e, universalização, porque ao mesmo tempo, tudo está na rede. Uma experiência da catolicidade da Igreja.” Dr. Nelson Faxina 3º Festival da música Cristã Pelo terceiro ano seguido, vozes, letras e melodias falaram de Deus e de sua criação. | PÁGINA 5 | “...o lugar da Transfiguração não é o mais importante, pois Jesus continua se transfigurando diante de nós, o tempo todo.” | PÁGINA 6 | “Em muitos casos de desistência, recuo ou atraso nos resultados está a falta de foco.” | PÁGINA 8 | Guanhães: Catequese realiza “3º Arraiá”

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O jornal Folha Diocesana circula em toda a Diocese de Guanhães, Minas Gerais, Brasil, divulgando e evangelizando.

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IOCESANAFOLHA

IN FOR MA TI VO DA DIO CE SE DE GUA NHÃES | MG | ANO XVIII | Nº 218 | Agosto de 2014D

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4º Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação (PASCOM)e do 2º Seminário Nacional de Jovens Comunicadores

“Vivemos ao mesmo momento uma universalização e uma tribalização, o que faz das tribos, universais. Tribalizaçãoporque as redes sociais pedem isso. Formam-se grupos de amizades, de trabalho, de família; e, universalização,

porque ao mesmo tempo, tudo está na rede. Uma experiência da catolicidade da Igreja.”Dr. Nelson Faxina

3º Festival da música Cristã

Pelo terceiro ano seguido, vozes, letras e melodias falaram de Deuse de sua criação.

| PÁGINA 5 |

“...o lugar da Transfiguração não é o maisimportante, pois Jesus continua setransfigurando diante de nós, o tempo todo.”

| PÁGINA 6 |

“Em muitos casos de desistência,recuo ou atraso nos resultados está

a falta de foco.”| PÁGINA 8 |

Guanhães: Catequeserealiza “3º Arraiá”

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Con se lho Edi to rial:

Padre Adão Soares de Souza,

padre Saint-Clair Ferreira Filho,

Taisson dos Santos Bicalho

Revisão: Mariza da Consolação Pimenta

Dupim

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Luiz Eduar do Bra ga - SJPMG 3883

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expediente

2 AGOSTO2014

O jornal Folha Diocesana reserva-se o direito de condensar/editar as matériasenviadas como colaboração.Os artigos assinados não refletem necessariamente a

opinião do jornal, sendo de total responsabilidade de seus autores.

COMEMORAÇÃO - AGOSTO DE 2014Padres, religiosas, consagradas e seminaristas da diocese de Guanhães

DAREDAÇÃO

Agosto (Clero)01 Pe. Eduardo Ribeiro Nascimento04 Dom Jeremias Antônio de Jesus Ordenação Episcopal07 Pe. Valter Guedes de Oliveira Ordenação15 Dom Marcello Romano Nascimento19 Dom Jeremias Antônio de Jesus Posse Canônica21 Pe. Derci da Silva Ordenação28 Pe. Hermes Firmiano Pedro Nascimento29 Pe. Jacy Diniz Rocha Nascimento

Agosto (Religiosas e consagradas)03 Ir. Maria do Carmo Ferreira (Naná –Frei Lagonegro – Filha Mª) Profissão Religiosa05 Maria das Neves de Matos (Morro do Pilar – Coop. Família) Nascimento15 Arminda de Jesus Batista (Guanhães – Coop. Família) Profissão Religiosa27 Ir. Maria do Carmo Ferreira (Naná –Frei Lagonegro – Filha Mª) Nascimento

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Edito

rial

AGOSTO2 a 3 Mini Semana Catequética em Guanhães1 e 2 Terceiro Festival da Música Cristã4 São João Maria Vianney - Missa e confraternização pelo ani-versário do bispo e dia dos padres às 10hs. em Peçanha e Al-moço após5 Colégio dos Consultores às 9:30hs.10 a 17 Semana Nacional da Família10 Presença Equipe da Causa do Cônego em Dores11 a 15 Semana Nacional do Estudante12 PASCOM17 Assunção de Nossa Senhora16 Segundo Encontro Vocacional16 Escola Teol.: Moral Fundam. II (Pe. Eduardo Ribeiro)24 Ordenação Presbiteral Dic. Ivani em R. Vermelho às 10hs.25 a 28 Retiro dos padres em Conceição do Mato Dentro29 a 31 Enc. da P. Carc. Micro Centro II em Conceição30 Ord. Sac. do Diac. Salomão em Paulistas (16hs.)

SETEMBRO07 Grito dos Excluídos9 Coordenação de Pastoral (14hs.)9 Colégio dos Consultores (9hs.)9 PASCOM12 a 14 Assembléia eletiva - da Pastoral da Criança13 a 14 Pastoral da Juventude13 Escola de Teologia: Mariologia (Pe. Valter)13-21 Novena e Festa do Servo de Deus Cônego Lafayette emSanta Maria do Suaçuí13 CRB em Carmésia18 a 20 Tríduo Servo de Deus Côn. Lafayette em todas as Pa-róquias da Diocese 23 Reunião dos Padres29 às 10hs. Missa com todos os padres na festa do padroeiroda Diocese e almoço na Paróquia São Miguel

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Evangelizar é comunicar a força do Evangelhoque transforma os corações

A Igreja enviada a anunciar a Boa Nova sempre temdiante de si desafios novos a serem enfrentados e sempredeve buscar respostas a estes desafios.

A Igreja, hoje, é chamada a ser farol, tocha, luz para ilu-minar os homens no mundo da era da cultura digital, cami-nhando com eles para que cada um encontre o Cristo Je-sus, caminho, verdade e vida.

A Diocese de Guanhães, através da PASCOM – Pasto-ral da Comunicação, busca caminhos novos para evangeli-zar nos dias de hoje.

A Folha Diocesana deste mês relata experiências, vivên-cias e avanços a partir da participação no 4º Encontro Na-cional da Pastoral da Comunicação e 2º encontro de jovenscomunicadores, em Aparecida, com a presença de 17 pes-soas que voltaram com vontade de trabalhar.

Outro serviço da PASCOM foi a realização do 3º Festivalda Música Cristã, em Guanhães, que contou com a partici-pação de várias bandas que encantaram com suas belascanções. Canções que falam do amor de Cristo e que evan-gelizam com suas mensagens. O festival da Musica Cristãé ecumênico através da participação de cantores evangéli-cos de nossa região.

Amigo leitor, obrigado pela atenção em ler nosso jornal,ouvir nossa rádio e acessar nosso site, meios que usamospara chegar até você. Mas muito além dos meios, quere-mos formar uma rede de comunicadores que partilham a vi-da, trocam experiências e formam a comunidade dos filhose filhas de Deus.

Boa leitura.

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33AGOSTO2014DIOCESEEMFOCO

Transfiguração do Senhor

Dia 6 de agosto celebramos a festada Transfiguração de Jesus, conformerelato de Mateus (17, 1-9). Diante deduas testemunhas do 1º Testamento –Moisés e Elias – Jesus mostra a três deseus apóstolos – Pedro, Tiago e João –a sua Face Gloriosa. A cena se dá noalto de um monte que Mateus não dánome, e que pode ser o monte Hermon,próximo a Cesareia de Felipe; como po-de ser também o monte Panium, nasproximidades do rio Jordão; como podeser também o monte Tabor, no qual foiconstruída a Igreja da Transfiguração,muitíssimo visitada pelos turistas. O lu-gar físico não é o mais importante noepisódio.

A cena da Transfiguração se dá pou-co depois de Jesus haver perguntadoaos discípulos “quem era Ele” na opi-nião do povo, ocasião em que Pedro,ao fim de tantas respostas, fez sua be-líssima profissão de fé: “Tu és o Cristo,o Filho do Deus Vivo” (Mt 16,16). Je-sus, então, confirma Pedro como a pe-dra sobre a qual será construída a SuaIgreja.

Além da Transfiguração, testemu-nhada por Pedro, Tiago e João (2 Pd 1,16), outros quatro grandes episódiosmarcam a história de Jesus: o Batismo,a Crucificação, a Ressurreição e a As-censão. A Transfiguração une os doisTestamentos bíblicos: Moisés e Elias,

representando a Lei e os Profetas, re-sumem o 1º Testamento; Pedro, Tiagoe João – o grande trio dos Evangelhos– representam o 2º Testamento, quetem Jesus como o personagem central.

“Uma imagem fala mais que mil pa-lavras”, diz uma afirmativa corrente. Porisso Jesus quis confirmar no íntimo deseus apóstolos uma imagem positivade Sua glória futura, para que eles fos-sem testemunhas daquela maravilha epudessem ser fortalecidos diante dasprovações pelas quais passariam.

Eu disse, acima, que o lugar daTransfiguração não é o mais importan-te, pois Jesus continua se transfiguran-do diante de nós, o tempo todo. Dize-

mos nas celebrações: “Ele está no meiode nós”. De fato, Ele está nos irmãos eirmãs necessitados (Mt 25, 31-46); estápresente onde “dois ou mais se reúnemem Seu nome” (Mt 18,20).

É preciso ter olhos espirituais paraver o Senhor. Pedro, Tiago e João, comolhos espirituais, viram Moisés e Elias,há séculos já falecidos, ao lado de Je-sus. É preciso aprender com eles.

Ismar Dias de Matos, sacerdote católico,

e professor de Filosofia e

Cultura Religiosa na PUC Minas. E-mail:

[email protected]

Não poderia deixar de mani-festar a minha alegria e satisfaçãocom a realização de mais umFestival da Música Cristã da nos-sa Diocese de Guanhães. Primei-ramente gostaria de me dirigir àComissão Organizadora do festi-val que, com esmero, faz bonito ecom tal organização e realizaçãosó eleva o nome da nossa Dioce-se, além de proporcionar a todoso desenvolvimento cultural e reli-gioso das belíssimas composi-ções e musicalidade com que osnossos artistas trabalham para fa-zer bonito em nosso Festival.

Tive a alegria de estar presen-te nas duas primeiras edições doFestival e ao lado do grande ami-go e brilhante apresentador Fer-nando, apresentar as duas pri-meiras edições. Estou na África,mas tenham a certeza da minhapresença em oração junto de vo-cês recebendo e passando aque-la energia positiva que num climade amizade e responsabilidadeessa Comissão do Festival traba-lha para o bom êxito de cada fes-tival.

Aos concorrentes, sei da an-siedade que toma conta de cadaum. Sei também da alegria e sa-

tisfação com que cada um se ins-creve e vem participar, não ape-nas com o desejo de ganhar mascolaborar na Evangelização atra-vés da Música, o que vocês fa-zem com muita propriedade.

Gostaria de estar aí nesse mo-mento para dizer bem alto a essepúblico fiel e maravilhoso: “BOANOITE”! Mas sintam-se cumpri-mentados por mim na voz do Fer-nando, que o fará com todas assuas forças: “BOA NOITE”!

Não sou músico e muito me-nos cantor, mas amo a boa músi-ca e sei valorizar quem canta,pois cantar eleva a alma.

Por fim, quero agradecer imen-samente à Comissão Organiza-dora do 3º Festival por me faze-rem a homenagem do Troféu de2º lugar. Confiei a entrega dessetroféu ao segundo colocado omeu querido amigo e conterrâ-neo, Pe. João Evangelista, umavez que, devido à distância nãopoderei estar presente.

Desejo sorte aos concorrentese à Comissão Organizadora do 3ºFestival, o meu muito obrigadopelo testemunho cristão que cadaum dá ao se empenhar para tãonobre realização.

E para nossa reflexão,algumas frases de

Santo Agostinho paraalimentar ainda mais anossa espiritualidade:"TEU ANSEIO É TUA

ORAÇÃO. E SE FOR UM

ANSEIO CONSTANTE É UMA ORAÇÃOCONSTANTE".

“SE O QUISERES. TUDO O QUE

FIZERDES, FAZE-O BEM

E TERÁS LOUVADO A DEUS"

"DEUS ESTÁ MAIS PRÓXIMO DE NÓS DO QUE NÓS

DE NÓS MESMOS"

"É MAIS IMPORTANTE FALAR COM DEUS DO QUE FALAR DE DEUS"

"QUEM CANTA REZA DUAS VEZES”

O meu abraço carinhoso a todos e todas e a certeza de minhas orações.

Pe. Dilton Maria Pinto – Do Clero de Guanhães em Missão na África.

Terceiro Festival da Música Cristã da Diocese de Guanhães

Pe. JoãoEvangelistarepresentou

Pe. Dilton naentrega do

troféu

Na maioria das vezes nasquais nos propomos fa-zer alguma coisa ou to-mamos a decisão demudar algo em nossa

vida acontecem fatos negativos queparecem ser propositais. É como sefosse para nos distrair, evitar nossoavanço dentro do proposto ou dese-jado, impedir a continuidade da jor-nada. Em muitos casos de desistên-cia, recuo ou atraso nos resultadosestá a falta de foco. Sem foco, fotó-grafo tira fotos borradas e arqueirodispara a flecha para qualquer lugar.

Os estudantes devem estar foca-dos no aprendizado do conteúdo, noentendimento das informações trans-mitidas pelo mestre, muito mais doque meramente fazer boas provas;os pais precisam focar na formação

de uma base sólida, fundamental najornada de seus filhos tanto pessoal,quanto acadêmica, quanto profissio-nal; o foco dos empresários é nocrescimento de suas empresas parapossibilitar maior geração de empre-gos e renda; os colaboradores dasempresas têm de estar atentos aobem estar dos clientes; padres, bis-pos e o papa, a exemplo de Cristo,devem estar focados no rebanho, emsuas necessidades, carências, forta-lecimento da fé.

Aliado à determinação, da qual játratamos neste espaço, o foco é pra-ticamente vital para os resultados.Liderança, entre outras característi-cas, é o equilíbrio entre ouvir (muito)e ser firme em tomadas de decisões.O foco, obtido depois de muito estu-do e análise, é o sustentáculo dessa

firmeza. Imaginemos dois gruposperdidos em uma mata. Em apenasum deles há uma pessoa conhece-dora de técnicas de sobrevivência.Quem conhece tais técnicas, embo-ra ouça todos, sabe o que precisaser feito e faz os companheiros da-rem o máximo de si para andarem omáximo sob a luz do sol. No outrogrupo, a falta de conhecimento nãotraz foco para ações corretas. Qualdos líderes terá resultados mais rá-pidos?

Só consegue estar focado quemsabe o que quer e precisa, tem no-ção dos procedimentos a seremexecutados e do quão demoradosserão os resultados de cada ação etem conhecimento de causa. O papaFrancisco, há pouco mais de um anono pontificado, está atento a todas

as necessidades da Igreja CatólicaApostólica Romana. Ele não tem va-rinha mágica, nem voz arrogante deditador, tampouco o desejo de se fir-mar como uma pessoa superior.Com vasto conhecimento, estilo sim-ples de ser e se comportar, e exem-plo prático de conciliação entre pala-vras e ações, o Santo Padre lançouvárias sementes de mudanças naIgreja. Quanto tempo demorará aaparecem frutos? Depende de cadanecessidade, de quantas pessoasenvolvidas, dos lugares onde acon-tecerão tais mudanças. O pontíficetem um foco: tornar a Igreja maispróxima das pessoas, principalmen-te das mais necessitadas, não ape-nas de recursos, como também depalavras. Francisco tem feito a partedele e, a propósito, muito bem feita.

Em muitos casos dedesistência, recuo ouatraso nos resultadosestá a falta de foco.

“”

6 AGOSTO2014 ARTIGOS

Fé &

Pol

ítica

FOCO

Juliano NunesJornalista [email protected]

JOVENS FIZERAM RETIRO ESPIRITUAL EM PREPARAÇÃO PARA OSACRAMENTO DA CRISMA EM SANTA MARIA DO SUAÇUÍ

No dia 3 de agosto, emSanta Maria do Sua-çuí, jovens que serãocrismados no dia 10de agosto, fizeram re-

tiro espiritual em preparação parao sacramento da crisma.

Durante o retiro, o seminaristaBruno Ribeiro, que reside na pa-róquia São Miguel em Guanhães,fez algumas dinâmicas e canta-ram músicas para descontração,proporcionando aos jovens mo-mentos de reflexões sobre bíblia,adoração de imagens, confissãoe sobre o sacramento da crisma.

Também fizeram presença oscatequistas que ajudaram na pre-paração destes jovens e o padreDerci, que ao final foi homenagea-do pelo dia do padre. O retiro en-cerrou-se com muita emoção ealegria. Cada um recebeu umalembrança do retiro que muitocontribuiu com a reflexão sobre osentido e a importância do sacra-mento da crisma. E foram convi-dados para participarem do en-contro vocacional que aconteceráno dia 16 de agosto em Gua-nhães.

pag3e6 2014_PAG1N.QXD 12/08/2014 15:38 Página 1

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4 AGOSTO2014 5AGOSTO2014COMUNICAÇÃO&MÚSICAComunicação, desafios e possibilidades

para evangelizar na era da cultura digitalO papa Francisco, profeticamente,

insiste em conjugar a “cultura do en-contro” e “cultura digital”. Afinal de con-tas, graças às “maravilhosas invençõesda técnica” (Inter Mirifica) as barreirasda distância são vencidas e podem nosajudar a sentir-nos mais próximos unsdos outros, favorecendo a evangeliza-ção, ultrapassando as fronteiras geo-gráficas, culturais e digitais. Com tantastransformações surge o “continente di-gital” o qual precisa ser evangelizado.

Atentos a essa proposta, as comis-sões episcopais para a comunicação epara a juventude da CNBB convocaramcomunicadores católicos de todo o Bra-sil para participarem do 4º Encontro Na-cional da Pastoral da Comunicação(PASCOM) e do 2º Seminário Nacionalde Jovens Comunicadores entre osdias 24 a 27 de julho de 2014, em Apa-recida/SP.

O Santuário Nacional, no Centro deEventos, acolheu aproximadamente900 pessoas de variadas regiões doBrasil – entre elas estavam agentes daPASCOM da diocese de Guanhães/MG– interessados em se aprofundarem so-bre o tema “Comunicação, desafios epossibilidades para evangelizar na erada cultura digital”, assessorado por va-riados especialistas, entre eles, o con-sultor do Pontifício Conselho para asComunicações e diretor da revista Civil-tà Cattolica, padre Antônio Spadaro.

Na fala de Spadaro, a rede deve sero espelho real da vida, do contrário se-remos esquizofrênicos. Afinal, não exis-te uma vida “on line” e uma vida “off li-ne”; o que existe é uma vida. É por issoque o ambiente digital é lugar de en-contro entre pessoas cujos anseios edesafios não são virtuais, mas reais ecom necessidade de uma respostaconcreta. O campo digital se torna, as-sim, ambiente de apostolado tendo emvista que “não se trata de uma rede defios, mas de pessoas” na qual se co-munica vida. É lugar onde podemos fa-zer uma boa experiência de evangeli-zação tendo em vista que “evangelizar– afirma Spadaro – não é transmissãoda fé, mas o testemunho”. Vários bis-pos referenciais e outros especialistasem comunicação deram sua contribui-ção.

O jornalista e escritor Moíses Sbar-delotto, entre outros contributos, apre-sentou o “Diretório de Comunicação daIgreja no Brasil”, lançado recentementepela CNBB – fruto de 13 anos de estu-dos, debates e práticas de comunica-ção nas dioceses, paróquias e comuni-dades brasileiras, envolvendo especia-listas e agentes da Pastoral da Comu-nicação – a fim de dar direcionamentopara os que atuam na comunicação daIgreja. O jornalista e professor Dr Nel-son Faxina destacou as mudanças so-cioculturais provocadas pelas tecnolo-gias digitais: “vivemos ao mesmo mo-mento uma universalização e uma tri-balização, o que faz das tribos, univer-sais. Tribalização porque as redes so-

ciais pedem isso. Formam-se gruposde amizades, de trabalho, de família; e,universalização, porque ao mesmotempo, tudo está na rede. Uma expe-riência da catolicidade da Igreja”.

Todos os dias, na parte da tarde, osestudos foram dirigidos através de se-minários que abordavam os diversosmeios de comunicação (rádios, jornais,revistas, TV, arte, redes sociais e inter-net). Destaco dois temas dos seminá-rios: “Evangelizar com arte e pela arte”através do teatro, música, festival, entreoutros – ministrados pelos membros daComunidade Recado e a Canção Nova– trabalho esse que em nossa diocesejá tem uma caminhada através do “Fes-tival da Música Cristã”, por exemplo,em que fazemos a experiência deevangelizar através da arte num climaecumênico. Outro tema é “Teoria e Prá-tica no Rádio” – ministrado pela equipeda Signis Brasil e da Rede Católica deRádio – sobre a comunição através dasemissoras católicas de rádio dandodestaque ao uso de uma linguagemque as pessoas entendem, sem abrirmão da cultura local; em nossa diocesetemos rádios atentas a essa necessida-de (a rádio Vida Nova FM 91,5 é exem-plo disso).

A espiritualidade não foi deixada delado. A equipe se preocupou em reser-var momentos para a celebração daSanta Missa, adoração ao Santíssimo,momento mariano, além da confraterni-zação que acontecia nos intervalos co-mo também no show – com os grupos“Ir ao Povo” e “Chamas”, na sexta à noi-te – em comemoração ao lançamentodo Diretório de Comunicação da Igrejano Brasil e homenagem aos fundado-res das TVs Católicas e ao Pe Zezinho.

Ao concluir estes dias de estudo epartilha, oração e confraternização,Spadaro propõe três passos: o primeiroé ter a consciência de que a Rede é um“ambiente” de “experiência”; o segundoé que evangelizar é testemunhar e nãose deve confundir com transmissão dafé; e o terceiro é que sem conteúdo nãohá comunicação.

Os primeiros cristãos souberam serbons comunicadores, pois comunica-ram pelo testemunho. “Pregue o Evan-gelho em todo tempo – disse São Fran-cisco – Se necessário, use palavras”.Em Aparecida nos foi lançado o desafiode entender que a autêntica evangeli-zação se dá, em primeiro lugar, atravésdo testemunho. A comunicação na Igre-ja deve ser norteada pela “cultura doencontro” e o testemunho, a fim de nãosomente comunicar, mas priorizar aevangelização: “todos têm o direito dereceber o Evangelho. Os cristãos têm odever de o anunciar, sem excluir nin-guém, e não como quem impõe umanova obrigação, mas como quem parti-lha uma alegria, indica um horizonte es-tupendo, oferece um banquete apetecí-vel. A Igreja não cresce por proselitis-mo, mas 'por atração'” (Evangelii gau-dium n. 14).

Seminário – Teoria e prática na WebNo seminário “Teoria e prática na

Web – Evangelização e espiritualidadena Web” O padre Antonio Spadaro, SJ,disse que o perfil do comunicador é ode testemunhar. Se antes a comunica-ção era uma transmissão de conteúdo,broadcast, ou seja, um fala e muitos es-cutam, hoje, que é o tempo das redessociais, a comunicação, acontece, amensagem passa e é partilhada dentrodas redes de relações. Assim, o perfilde um comunicador é de uma pessoaque sabe mediar sua mensagem den-tro de uma rede ampla de relações.

“A Igreja está presente na rede porvocação, ou seja, não porque ela deveser moderna, atualizada, mas porque aIgreja é chamada a estar presente on-de estão os homens e hoje os homensestão também em rede. Assim, a Igreja,por vocação deve desenvolver o seupapel pastoral também na rede. E, falapapa Francisco que a Igreja deve ser

missionária, estar em saída. E a rede éum lugar ideal para esta saída.”

Como devemos encarar as redessociais na evangelização?

“As redes sociais não são um meiode evangelização, porque não são ummeio, são ambientes de relação, de co-nhecimento em que somos chamados,todos, não a usar dos meios, mas vivernossa vida cristã.”

No entanto, a mídia digital tecnológi-ca é antes de tudo um lugar de encon-tro entre homens e mulheres cuja asaspirações e desafios não são virtuais,mas reais. E tem a necessidade deuma resposta concreta. A rede pode serum lugar humano, um lugar de humani-dade. “Não é uma rede de fios, mas depessoas humanas”.

José Aparecido de Miranda

Seminarista 3º ano teologia

3º FESTIVAL DA MÚSICA CRISTÃPelo terceiro ano seguido, vozes, letras e melodias falaram de Deus e de sua criação

Mais uma vez a comunidade cristã sereuniu para prestigiar o Festival da Músi-ca Cristã, que teve a terceira edição rea-lizada este ano, nos dias 1º e 2 de agos-to. Nem o frio intenso da sexta-feira, diada abertura do evento, afastou as famí-lias da Praça JK, onde foi montado o pal-co para a apresentação das 20 bandasselecionadas para participar do concursoque acontece desde 2012 na cidade deGuanhães. O festival, promovido e orga-nizado pela Pastoral da Comunicação daDiocese de Guanhães, é uma iniciativacultural que visa valorizar e reconheceros talentos musicais em nível regional enacional. Objetiva também contemplar osmais diversos gêneros e estilos musicais,valorizando e potencializando os novostalentos e estimulando a criação e difu-são da música cristã. O evento quer inte-grar as igrejas cristãs na missão de evan-gelizar através da arte.

O bispo diocesano, Dom Jeremias An-tonio de Jesus, diante de centenas decristãos, fez a abertura do festival e, emseguida, começou o espetáculo de músi-cas em louvor a Jesus. Do pop ao serta-nejo, passando pelo rap, a mistura de rit-mos contagiou os presentes e mostrou adedicação dos artistas concorrentes.Apresentaram-se na primeira noite 20bandas de Guanhães, Montes Claros,Coronel Fabriciano, Senhora do Porto,Pedro Leopoldo, Virginópolis, Ipatinga,Ribeirão das Neves, Inhapim, Sabará eCuritiba. Nem mesmo o frio intenso e al-guns problemas de última hora impedi-ram os artistas de darem seu melhordiante do júri, formado por cristãos de di-versas religiões, e do público, atento eparticipativo, como nas duas edições an-teriores.

Música após música era visível, emcada olhar, a contemplação a tanto talen-to e capacidade de criação em cima deum tema que, infelizmente, está longe deser o centro das atenções do grande pú-blico, dos grandes shows e da mídia: Je-sus Cristo. O talento de cada artista foi sesomando e a diversidade de letras, arran-jos, melodias e ritmos foi uma demons-tração clara de que, como diz a sabedo-ria popular, quem canta reza duas vezes.Em cada canção havia uma oração inter-pretada por vozes magníficas de homense mulheres dedicados a cantar a graçade um único Deus acima de todos nós,católicos, evangélicos, espíritas etc.

A cada apresentação uma certeza pai-rava no ar: definitivamente ninguém dopúblico gostaria de estar no lugar dosmembros do júri. Os artistas foram se su-perando e mostrando belas composiçõescom arranjos impecáveis e o calor dasmúsicas de louvor ajudou a plateia quese posicionou diante da Matriz de São Mi-guel e Almas a espantar o frio. As váriasreligiões cristãs, representadas por ban-das e cantores solo, transformaram oevento em uma espécie de show ecumê-nico e mostrou que todos, não interessaqual tipo de ritual façamos ou qual seja onome do templo que frequentamos, so-mos filhos de um mesmo Deus e que amúsica é uma excelente forma de falarsobre Ele e evangelizar.

Já era madrugada de sábado quandoos últimos concorrentes subiram ao pal-co; o frio ganhava ainda mais força e,apesar de muitos já terem ido para suascasas, parte do público continuava atenta

às canções apresentadas; afinal, no pri-meiro dia, as 20 bandas e cantores esta-vam apenas na semifinal, de onde 10 seclassificariam para a final da noite de sá-bado e ganhariam o direito de mostrarsua arte ao júri e ao público mais umavez. Encerrada essa etapa, voltariam aopalco as seguintes atrações: Marcos Pa-racatu, a banda Sacro Santo, Rafael Je-sus, Víctor & Otávio, Jota Pereira e ban-da, pastor Roberto Souza, Lorena Hellen,banda Servos do Senhor, banda AlicerceEspiritual e Jairo Pimenta.

Rap campeão e homenagensna premiação aos vencedores

A noite de sábado, último dia de apre-sentações, estava bem menos fria do quea noite anterior. Entre os vencedores pre-valeceu a mesma mistura de ritmos quemarcou tanto a semifinal quanto a final do3º Festival da Música Cristã. Antes dapremiação para melhor intérprete, melhorarranjo e para os que receberam as me-lhores notas atribuídas pelo júri, a Pas-com – Pastoral da Comunicação – daDiocese de Guanhães prestou uma ho-menagem à ex-educadora, ex-diretora daEscola Estadual “Padre Café” e ex-secre-tária municipal de Educação, Maria dasGraças Fernandes Guimarães. DonaGraça, a Sinhá Boa, como era popular-mente conhecida, faleceu na noite dequinta-feira, 31 de agosto, na cidade deBelo Horizonte, onde estava internada.Também foi homenageada a equipe or-ganizadora do festival com uma salva depalmas e reconhecimento pelo público.

Como acontece desde a primeira edi-ção do Festival da Música Cristã, os tro-féus homenageiam pessoas da socieda-de guanhanense ou que viveram na cida-de. A cantora Lorena Hellen, de CoronelFabriciano, no Vale do Aço, melhor intér-prete, na opinião dos jurados, recebeu otroféu Marilda Ferreira Bicalho. No palco,Lorena cantou a música “Até o fim” e seuprêmio foi entregue por Dr. José Luiz epor Dorinha da Farmácia.

A canção “Sabe aquela paz (?)” levouo curitibano Rafael Jesus ao prêmio demelhor arranjo. Vencedor da segundaedição do festival, realizada ano passa-do, Jesus, foi agraciado este ano com otroféu Jofre Câmara, entregue pelo em-presário Hélio Maciel, e com um chequede R$ 1.000,00.

O pódio começou a ser formado como prêmio pelo terceiro lugar e as home-nageadas foram as Cooperadoras da Fa-mília da Diocese de Guanhães Maria Otí-lia, Raquel, Arminda e Gracíula. De Coro-nel Fabriciano veio a banda Servos doSenhor com a música “Tráfico de Almas”.A banda recebeu também um prêmio deR$ 1.500,00.

Em missão na África, o padre DiltonMaria Pinto foi o homenageado na entre-ga aos vice-campeões. Victor & Otávio,de Senhora do Porto, receberam dasmãos de Pe. João Evangelista o troféu eum cheque de R$ 2.000,00, pela música“Madrugada Fria”.

Completou o pódio, com a música“Santo lenho a Cruz, a banda Sacro San-to, de Pedro Leopoldo. O rap da regiãometropolitana de Belo Horizonte recebeudas mãos do Pe. José Adriano o troféuDom Marcello Romano, bispo de Araçuaí,e um cheque no valor de R$ 2.500,00.

OS CAMPEÕES

EQUIPE ORGANIZADORA MELHOR ARRANJO

MELHOR INTERPRETE

PRIMEIRO LUGAR

SEGUNDO LUGAR

TERCEIRO LUGAR

paginas 4e5 2014_PAG1N.QXD 12/08/2014 12:11 Página 1

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4 AGOSTO2014 5AGOSTO2014COMUNICAÇÃO&MÚSICAComunicação, desafios e possibilidades

para evangelizar na era da cultura digitalO papa Francisco, profeticamente,

insiste em conjugar a “cultura do en-contro” e “cultura digital”. Afinal de con-tas, graças às “maravilhosas invençõesda técnica” (Inter Mirifica) as barreirasda distância são vencidas e podem nosajudar a sentir-nos mais próximos unsdos outros, favorecendo a evangeliza-ção, ultrapassando as fronteiras geo-gráficas, culturais e digitais. Com tantastransformações surge o “continente di-gital” o qual precisa ser evangelizado.

Atentos a essa proposta, as comis-sões episcopais para a comunicação epara a juventude da CNBB convocaramcomunicadores católicos de todo o Bra-sil para participarem do 4º Encontro Na-cional da Pastoral da Comunicação(PASCOM) e do 2º Seminário Nacionalde Jovens Comunicadores entre osdias 24 a 27 de julho de 2014, em Apa-recida/SP.

O Santuário Nacional, no Centro deEventos, acolheu aproximadamente900 pessoas de variadas regiões doBrasil – entre elas estavam agentes daPASCOM da diocese de Guanhães/MG– interessados em se aprofundarem so-bre o tema “Comunicação, desafios epossibilidades para evangelizar na erada cultura digital”, assessorado por va-riados especialistas, entre eles, o con-sultor do Pontifício Conselho para asComunicações e diretor da revista Civil-tà Cattolica, padre Antônio Spadaro.

Na fala de Spadaro, a rede deve sero espelho real da vida, do contrário se-remos esquizofrênicos. Afinal, não exis-te uma vida “on line” e uma vida “off li-ne”; o que existe é uma vida. É por issoque o ambiente digital é lugar de en-contro entre pessoas cujos anseios edesafios não são virtuais, mas reais ecom necessidade de uma respostaconcreta. O campo digital se torna, as-sim, ambiente de apostolado tendo emvista que “não se trata de uma rede defios, mas de pessoas” na qual se co-munica vida. É lugar onde podemos fa-zer uma boa experiência de evangeli-zação tendo em vista que “evangelizar– afirma Spadaro – não é transmissãoda fé, mas o testemunho”. Vários bis-pos referenciais e outros especialistasem comunicação deram sua contribui-ção.

O jornalista e escritor Moíses Sbar-delotto, entre outros contributos, apre-sentou o “Diretório de Comunicação daIgreja no Brasil”, lançado recentementepela CNBB – fruto de 13 anos de estu-dos, debates e práticas de comunica-ção nas dioceses, paróquias e comuni-dades brasileiras, envolvendo especia-listas e agentes da Pastoral da Comu-nicação – a fim de dar direcionamentopara os que atuam na comunicação daIgreja. O jornalista e professor Dr Nel-son Faxina destacou as mudanças so-cioculturais provocadas pelas tecnolo-gias digitais: “vivemos ao mesmo mo-mento uma universalização e uma tri-balização, o que faz das tribos, univer-sais. Tribalização porque as redes so-

ciais pedem isso. Formam-se gruposde amizades, de trabalho, de família; e,universalização, porque ao mesmotempo, tudo está na rede. Uma expe-riência da catolicidade da Igreja”.

Todos os dias, na parte da tarde, osestudos foram dirigidos através de se-minários que abordavam os diversosmeios de comunicação (rádios, jornais,revistas, TV, arte, redes sociais e inter-net). Destaco dois temas dos seminá-rios: “Evangelizar com arte e pela arte”através do teatro, música, festival, entreoutros – ministrados pelos membros daComunidade Recado e a Canção Nova– trabalho esse que em nossa diocesejá tem uma caminhada através do “Fes-tival da Música Cristã”, por exemplo,em que fazemos a experiência deevangelizar através da arte num climaecumênico. Outro tema é “Teoria e Prá-tica no Rádio” – ministrado pela equipeda Signis Brasil e da Rede Católica deRádio – sobre a comunição através dasemissoras católicas de rádio dandodestaque ao uso de uma linguagemque as pessoas entendem, sem abrirmão da cultura local; em nossa diocesetemos rádios atentas a essa necessida-de (a rádio Vida Nova FM 91,5 é exem-plo disso).

A espiritualidade não foi deixada delado. A equipe se preocupou em reser-var momentos para a celebração daSanta Missa, adoração ao Santíssimo,momento mariano, além da confraterni-zação que acontecia nos intervalos co-mo também no show – com os grupos“Ir ao Povo” e “Chamas”, na sexta à noi-te – em comemoração ao lançamentodo Diretório de Comunicação da Igrejano Brasil e homenagem aos fundado-res das TVs Católicas e ao Pe Zezinho.

Ao concluir estes dias de estudo epartilha, oração e confraternização,Spadaro propõe três passos: o primeiroé ter a consciência de que a Rede é um“ambiente” de “experiência”; o segundoé que evangelizar é testemunhar e nãose deve confundir com transmissão dafé; e o terceiro é que sem conteúdo nãohá comunicação.

Os primeiros cristãos souberam serbons comunicadores, pois comunica-ram pelo testemunho. “Pregue o Evan-gelho em todo tempo – disse São Fran-cisco – Se necessário, use palavras”.Em Aparecida nos foi lançado o desafiode entender que a autêntica evangeli-zação se dá, em primeiro lugar, atravésdo testemunho. A comunicação na Igre-ja deve ser norteada pela “cultura doencontro” e o testemunho, a fim de nãosomente comunicar, mas priorizar aevangelização: “todos têm o direito dereceber o Evangelho. Os cristãos têm odever de o anunciar, sem excluir nin-guém, e não como quem impõe umanova obrigação, mas como quem parti-lha uma alegria, indica um horizonte es-tupendo, oferece um banquete apetecí-vel. A Igreja não cresce por proselitis-mo, mas 'por atração'” (Evangelii gau-dium n. 14).

Seminário – Teoria e prática na WebNo seminário “Teoria e prática na

Web – Evangelização e espiritualidadena Web” O padre Antonio Spadaro, SJ,disse que o perfil do comunicador é ode testemunhar. Se antes a comunica-ção era uma transmissão de conteúdo,broadcast, ou seja, um fala e muitos es-cutam, hoje, que é o tempo das redessociais, a comunicação, acontece, amensagem passa e é partilhada dentrodas redes de relações. Assim, o perfilde um comunicador é de uma pessoaque sabe mediar sua mensagem den-tro de uma rede ampla de relações.

“A Igreja está presente na rede porvocação, ou seja, não porque ela deveser moderna, atualizada, mas porque aIgreja é chamada a estar presente on-de estão os homens e hoje os homensestão também em rede. Assim, a Igreja,por vocação deve desenvolver o seupapel pastoral também na rede. E, falapapa Francisco que a Igreja deve ser

missionária, estar em saída. E a rede éum lugar ideal para esta saída.”

Como devemos encarar as redessociais na evangelização?

“As redes sociais não são um meiode evangelização, porque não são ummeio, são ambientes de relação, de co-nhecimento em que somos chamados,todos, não a usar dos meios, mas vivernossa vida cristã.”

No entanto, a mídia digital tecnológi-ca é antes de tudo um lugar de encon-tro entre homens e mulheres cuja asaspirações e desafios não são virtuais,mas reais. E tem a necessidade deuma resposta concreta. A rede pode serum lugar humano, um lugar de humani-dade. “Não é uma rede de fios, mas depessoas humanas”.

José Aparecido de Miranda

Seminarista 3º ano teologia

3º FESTIVAL DA MÚSICA CRISTÃPelo terceiro ano seguido, vozes, letras e melodias falaram de Deus e de sua criação

Mais uma vez a comunidade cristã sereuniu para prestigiar o Festival da Músi-ca Cristã, que teve a terceira edição rea-lizada este ano, nos dias 1º e 2 de agos-to. Nem o frio intenso da sexta-feira, diada abertura do evento, afastou as famí-lias da Praça JK, onde foi montado o pal-co para a apresentação das 20 bandasselecionadas para participar do concursoque acontece desde 2012 na cidade deGuanhães. O festival, promovido e orga-nizado pela Pastoral da Comunicação daDiocese de Guanhães, é uma iniciativacultural que visa valorizar e reconheceros talentos musicais em nível regional enacional. Objetiva também contemplar osmais diversos gêneros e estilos musicais,valorizando e potencializando os novostalentos e estimulando a criação e difu-são da música cristã. O evento quer inte-grar as igrejas cristãs na missão de evan-gelizar através da arte.

O bispo diocesano, Dom Jeremias An-tonio de Jesus, diante de centenas decristãos, fez a abertura do festival e, emseguida, começou o espetáculo de músi-cas em louvor a Jesus. Do pop ao serta-nejo, passando pelo rap, a mistura de rit-mos contagiou os presentes e mostrou adedicação dos artistas concorrentes.Apresentaram-se na primeira noite 20bandas de Guanhães, Montes Claros,Coronel Fabriciano, Senhora do Porto,Pedro Leopoldo, Virginópolis, Ipatinga,Ribeirão das Neves, Inhapim, Sabará eCuritiba. Nem mesmo o frio intenso e al-guns problemas de última hora impedi-ram os artistas de darem seu melhordiante do júri, formado por cristãos de di-versas religiões, e do público, atento eparticipativo, como nas duas edições an-teriores.

Música após música era visível, emcada olhar, a contemplação a tanto talen-to e capacidade de criação em cima deum tema que, infelizmente, está longe deser o centro das atenções do grande pú-blico, dos grandes shows e da mídia: Je-sus Cristo. O talento de cada artista foi sesomando e a diversidade de letras, arran-jos, melodias e ritmos foi uma demons-tração clara de que, como diz a sabedo-ria popular, quem canta reza duas vezes.Em cada canção havia uma oração inter-pretada por vozes magníficas de homense mulheres dedicados a cantar a graçade um único Deus acima de todos nós,católicos, evangélicos, espíritas etc.

A cada apresentação uma certeza pai-rava no ar: definitivamente ninguém dopúblico gostaria de estar no lugar dosmembros do júri. Os artistas foram se su-perando e mostrando belas composiçõescom arranjos impecáveis e o calor dasmúsicas de louvor ajudou a plateia quese posicionou diante da Matriz de São Mi-guel e Almas a espantar o frio. As váriasreligiões cristãs, representadas por ban-das e cantores solo, transformaram oevento em uma espécie de show ecumê-nico e mostrou que todos, não interessaqual tipo de ritual façamos ou qual seja onome do templo que frequentamos, so-mos filhos de um mesmo Deus e que amúsica é uma excelente forma de falarsobre Ele e evangelizar.

Já era madrugada de sábado quandoos últimos concorrentes subiram ao pal-co; o frio ganhava ainda mais força e,apesar de muitos já terem ido para suascasas, parte do público continuava atenta

às canções apresentadas; afinal, no pri-meiro dia, as 20 bandas e cantores esta-vam apenas na semifinal, de onde 10 seclassificariam para a final da noite de sá-bado e ganhariam o direito de mostrarsua arte ao júri e ao público mais umavez. Encerrada essa etapa, voltariam aopalco as seguintes atrações: Marcos Pa-racatu, a banda Sacro Santo, Rafael Je-sus, Víctor & Otávio, Jota Pereira e ban-da, pastor Roberto Souza, Lorena Hellen,banda Servos do Senhor, banda AlicerceEspiritual e Jairo Pimenta.

Rap campeão e homenagensna premiação aos vencedores

A noite de sábado, último dia de apre-sentações, estava bem menos fria do quea noite anterior. Entre os vencedores pre-valeceu a mesma mistura de ritmos quemarcou tanto a semifinal quanto a final do3º Festival da Música Cristã. Antes dapremiação para melhor intérprete, melhorarranjo e para os que receberam as me-lhores notas atribuídas pelo júri, a Pas-com – Pastoral da Comunicação – daDiocese de Guanhães prestou uma ho-menagem à ex-educadora, ex-diretora daEscola Estadual “Padre Café” e ex-secre-tária municipal de Educação, Maria dasGraças Fernandes Guimarães. DonaGraça, a Sinhá Boa, como era popular-mente conhecida, faleceu na noite dequinta-feira, 31 de agosto, na cidade deBelo Horizonte, onde estava internada.Também foi homenageada a equipe or-ganizadora do festival com uma salva depalmas e reconhecimento pelo público.

Como acontece desde a primeira edi-ção do Festival da Música Cristã, os tro-féus homenageiam pessoas da socieda-de guanhanense ou que viveram na cida-de. A cantora Lorena Hellen, de CoronelFabriciano, no Vale do Aço, melhor intér-prete, na opinião dos jurados, recebeu otroféu Marilda Ferreira Bicalho. No palco,Lorena cantou a música “Até o fim” e seuprêmio foi entregue por Dr. José Luiz epor Dorinha da Farmácia.

A canção “Sabe aquela paz (?)” levouo curitibano Rafael Jesus ao prêmio demelhor arranjo. Vencedor da segundaedição do festival, realizada ano passa-do, Jesus, foi agraciado este ano com otroféu Jofre Câmara, entregue pelo em-presário Hélio Maciel, e com um chequede R$ 1.000,00.

O pódio começou a ser formado como prêmio pelo terceiro lugar e as home-nageadas foram as Cooperadoras da Fa-mília da Diocese de Guanhães Maria Otí-lia, Raquel, Arminda e Gracíula. De Coro-nel Fabriciano veio a banda Servos doSenhor com a música “Tráfico de Almas”.A banda recebeu também um prêmio deR$ 1.500,00.

Em missão na África, o padre DiltonMaria Pinto foi o homenageado na entre-ga aos vice-campeões. Victor & Otávio,de Senhora do Porto, receberam dasmãos de Pe. João Evangelista o troféu eum cheque de R$ 2.000,00, pela música“Madrugada Fria”.

Completou o pódio, com a música“Santo lenho a Cruz, a banda Sacro San-to, de Pedro Leopoldo. O rap da regiãometropolitana de Belo Horizonte recebeudas mãos do Pe. José Adriano o troféuDom Marcello Romano, bispo de Araçuaí,e um cheque no valor de R$ 2.500,00.

OS CAMPEÕES

EQUIPE ORGANIZADORA MELHOR ARRANJO

MELHOR INTERPRETE

PRIMEIRO LUGAR

SEGUNDO LUGAR

TERCEIRO LUGAR

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Na maioria das vezes nasquais nos propomos fa-zer alguma coisa ou to-mamos a decisão demudar algo em nossa

vida acontecem fatos negativos queparecem ser propositais. É como sefosse para nos distrair, evitar nossoavanço dentro do proposto ou dese-jado, impedir a continuidade da jor-nada. Em muitos casos de desistên-cia, recuo ou atraso nos resultadosestá a falta de foco. Sem foco, fotó-grafo tira fotos borradas e arqueirodispara a flecha para qualquer lugar.

Os estudantes devem estar foca-dos no aprendizado do conteúdo, noentendimento das informações trans-mitidas pelo mestre, muito mais doque meramente fazer boas provas;os pais precisam focar na formação

de uma base sólida, fundamental najornada de seus filhos tanto pessoal,quanto acadêmica, quanto profissio-nal; o foco dos empresários é nocrescimento de suas empresas parapossibilitar maior geração de empre-gos e renda; os colaboradores dasempresas têm de estar atentos aobem estar dos clientes; padres, bis-pos e o papa, a exemplo de Cristo,devem estar focados no rebanho, emsuas necessidades, carências, forta-lecimento da fé.

Aliado à determinação, da qual játratamos neste espaço, o foco é pra-ticamente vital para os resultados.Liderança, entre outras característi-cas, é o equilíbrio entre ouvir (muito)e ser firme em tomadas de decisões.O foco, obtido depois de muito estu-do e análise, é o sustentáculo dessa

firmeza. Imaginemos dois gruposperdidos em uma mata. Em apenasum deles há uma pessoa conhece-dora de técnicas de sobrevivência.Quem conhece tais técnicas, embo-ra ouça todos, sabe o que precisaser feito e faz os companheiros da-rem o máximo de si para andarem omáximo sob a luz do sol. No outrogrupo, a falta de conhecimento nãotraz foco para ações corretas. Qualdos líderes terá resultados mais rá-pidos?

Só consegue estar focado quemsabe o que quer e precisa, tem no-ção dos procedimentos a seremexecutados e do quão demoradosserão os resultados de cada ação etem conhecimento de causa. O papaFrancisco, há pouco mais de um anono pontificado, está atento a todas

as necessidades da Igreja CatólicaApostólica Romana. Ele não tem va-rinha mágica, nem voz arrogante deditador, tampouco o desejo de se fir-mar como uma pessoa superior.Com vasto conhecimento, estilo sim-ples de ser e se comportar, e exem-plo prático de conciliação entre pala-vras e ações, o Santo Padre lançouvárias sementes de mudanças naIgreja. Quanto tempo demorará aaparecem frutos? Depende de cadanecessidade, de quantas pessoasenvolvidas, dos lugares onde acon-tecerão tais mudanças. O pontíficetem um foco: tornar a Igreja maispróxima das pessoas, principalmen-te das mais necessitadas, não ape-nas de recursos, como também depalavras. Francisco tem feito a partedele e, a propósito, muito bem feita.

Em muitos casos dedesistência, recuo ouatraso nos resultadosestá a falta de foco.

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6 AGOSTO2014 ARTIGOSFé

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FOCO

Juliano NunesJornalista [email protected]

JOVENS FIZERAM RETIRO ESPIRITUAL EM PREPARAÇÃO PARA OSACRAMENTO DA CRISMA EM SANTA MARIA DO SUAÇUÍ

No dia 3 de agosto, emSanta Maria do Sua-çuí, jovens que serãocrismados no dia 10de agosto, fizeram re-

tiro espiritual em preparação parao sacramento da crisma.

Durante o retiro, o seminaristaBruno Ribeiro, que reside na pa-róquia São Miguel em Guanhães,fez algumas dinâmicas e canta-ram músicas para descontração,proporcionando aos jovens mo-mentos de reflexões sobre bíblia,adoração de imagens, confissãoe sobre o sacramento da crisma.

Também fizeram presença oscatequistas que ajudaram na pre-paração destes jovens e o padreDerci, que ao final foi homenagea-do pelo dia do padre. O retiro en-cerrou-se com muita emoção ealegria. Cada um recebeu umalembrança do retiro que muitocontribuiu com a reflexão sobre osentido e a importância do sacra-mento da crisma. E foram convi-dados para participarem do en-contro vocacional que aconteceráno dia 16 de agosto em Gua-nhães.

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7AGOSTO2014DIOCESEEMFOCO

Renato Alfenas Coelho - Contador CRCMG 091.489

Diretora Presidente

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8 AGOSTO2014 DIOCESEEMFOCO

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Carmésia celebra a 107ª Festade Nossa Senhora do Carmo

Aconteceu em Carmésia, de 07 a16 de julho de 2014, a novena e a Fes-ta da Padroeira Nossa Senhora doCarmo. Durante o período fomos agra-ciados com a presença do Bispo DomJeremias e os padres da diocese deGuanhães: Pe. Amarildo, Pe. Adão,Pe. Derci , Pe. João Evangelista e oPadre José Alves de Deus (Zezinho)de Belo Horizonte. Foram momentosinesquecíveis, quando tivemos a opor-tunidade de participar da Santa Missadiariamente.

Nossa Senhora do Carmo foi home-nageada pelos seus filhos com coroa-ções, músicas, procissões, levanta-mento da bandeira e orações brotadasdo coração dos devotos.

Vários grupos prestaram homena-gens: Crianças, cavaleiros, motoristas,Terço dos homens e das mulheres,Banda Lira Nossa Senhora do Carmo,Ministros Extraordinários da SagradaComunhão, Catequistas, comunidadesrurais, comunidades de Dores de Gua-nhães, Vila Esperança e também paro-quianos de Timóteo.

Igreja repleta de fiéis do local e visi-tantes, barraquinhas, sinos a tocar, tra-

dicionais bandeirolas cobrindo a praça,apresentação da Banda Lira NossaSenhora do Carmo e show pirotécnicocompuseram o cenário da cidade re-presentando a alegria do povo deDeus.

O tema da novena: “MARIA, MÃEMISSIONÁRIA EM DEFESA DA VIDA”foi refletido e enriquecido pelas sábiaspalavras dos padres e do Bispo duran-te as Missas.

Apresentamos nossa gratidão aDeus e a todos que colaboraram paraque Maria fosse dignamente veneradae seu filho Jesus exaltado e glorificado.

Agradecemos também ao nossopároco Padre Osmar Batista Siqueiraque, como vela a se consumir de amor,deu o máximo de si durante toda a or-ganização e, mesmo se dividindo entreCarmésia e Dores de Guanhães este-ve presente todos os dias da novenacom toda animação e sabedoria.

Deus seja louvado.

Maria Dalmira Fonseca Soares

Comunidade Nossa Senhora do Carmo

Carmésia/MG

Diocese comemora dois anos deOrdenação Episcopal de Dom Jeremias

Na segunda-feira, 04 de agosto, adiocese de Guanhães comemoroudois anos de Ordenação Episcopal dedom Jeremias Antônio de Jesus. Paramarcar a data, padres e religiosos par-ticiparam de uma celebração eucarísti-ca, presidida pelo bispo diocesano, naigreja matriz Santo Antônio, em Peça-nha.

Ordenado no dia 4 de agosto de2012, em Atibaia (SP), dom Jeremiastomou posse como bispo diocesano nodia 19 de agosto, na catedral da dioce-se de Guanhães.

Informações e foto: Rádio Vida nova FM

Guanhães: Catequese realiza “3º Arraiá”Mais uma vez, o “arraiá” da Cate-

quese levou crianças, adolescentes, jo-vens e famílias inteiras ao pátio da Ca-tedral de São Miguel. Na última sexta-feira, 18, a noite guanhanense teve ale-gria, quadrilha, casamento na roça, cal-do de mandioca, feijão tropeiro, bananafrita, canjica e quentão. Durante umasemana, o ritmo de ensaios e monta-gem da estrutura foi intenso, tudo issopara garantir uma festa agradável paraos convidados.

Catequistas, catequizandos e volun-tários se uniram na preparação de re-ceitas, colocação de enfeites e prepara-ção das tendas de atrações. Ninguémparecia se cansar, apesar dos muitos

trabalhos a serem feitos e do desejo defazer bem feito.

Mérito também dos doadores de ali-mentos; a boa vontade dessas pessoasfoi fundamental para a festa acontecer.É o autêntico milagre da multiplicação eprova concreta da participação da co-munidade na vida da Igreja.

A Catequese da Paróquia São Mi-guel e Almas agradece aos voluntários,doadores, colaboradores e visitantes doArraiá da Catequese 2014 e pede abênção de Deus a todos. Esperamosestar juntos na festa de 2015.

Por Juliano Nunes