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FOLHA DIOCESANA São José dos Pinhais (PR)•ANO I número 07•Outubro de 2008 Distribuição Gratuita São José dos Pinhais Igreja Luz das Nações, do Mosteiro do Encontro, é dedicada a Deus Todo o povo da Diocese de São José dos Pinhais parabeniza o bispo Dom Ladislau Biernaski pelo seu 71º aniversário comemorado no dia 2 deste mês. Parabéns e muitos anos de vida em Cristo com saúde e alegria. Pág. 6 Tânia Jeferson Procissão deu início ao rito de dedicação da Igreja e do altar das monjas beneditinas de mosteiro em Mandirituba

Folha Diocesana São José dos Pinhais - edição nº 7

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Folha Diocesana São José dos Pinhais Veículo oficial da Diocese de São José dos Pinhais Rua Izabel a Redentora, 1392 Centro - São José dos Pinhais e-mail: [email protected]

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Page 1: Folha Diocesana São José dos Pinhais - edição nº 7

FOLHA DIOCESANASão José dos Pinhais (Pr)•anO i número 07•Outubro de 2008 Distribuição gratuitaSão José dos Pinhais (Pr)•anO i número 07•Outubro de 2008 Distribuição gratuita

São José dos Pinhais

igreja luz das nações, do mosteiro do encontro, é dedicada a Deus

todo o povo da Diocese de São José dos Pinhais parabeniza o bispo Dom ladislau biernaski pelo seu 71º aniversário comemorado no dia 2� deste mês. Parabéns e muitos anos de vida em cristo com saúde e alegria.

Pág. 6

Tânia Jeferson

Procissão deu início ao rito de dedicação da Igreja e do altar das monjas beneditinas de mosteiro em Mandirituba

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2 • Folha Diocesana - São José dos Pinhais • Outubro 2008

Mês das Missões. Assim chamamos o mês de outubro. Não é novidade. Se repete a cada ano desde 1927. Em 2008 há even-tos notáveis a registrar. Em maio, o Congresso Missionário

Nacional foi realizado em Aparecida. Foi algo maravilhoso. Um belo prenúncio da planejada “Missão Continental”.

Logo a seguir, em agosto, foi a vez do “3º Congresso Missionário Americano”. Este foi realizado em Quito, no Equador. Os delegados foram bem selecionados. Eles pregustaram o que deverá ser a Missão Continental. Perceberam a grandiosidade da Obra da Evangelização. Perceberam igualmente quanto ainda é preciso fazer. Parece que esta-mos apenas no começo, como afi rmou João Paulo II (Rm 1) “A messe é grande mas poucos são os operários” (Mt 9,37)

Numa população de mais de seis bilhões de habitantes, os católicos não passam de 17%. Quer dizer: 83% dos homens ainda não foram evan-gelizados. Ignoram o “Amor fontal” (AG6) do Pai celeste que enviou o seu Filho Eterno para nos oferecer a “vida em abundância” ( Jô 10,10)

A mensagem de Bento XVI aponta o problema: “A prioridade da Igreja é evangelizar todos os povos”. Não podemos tentar aduzir des-culpas. A afi rmação pontifícia é deveras categórica: “Mesmo na presença de difi culdades crescentes, o mandato de Cristo de evangelizar todos os povos, permanece uma prioridade”.

Isso vale para a Igreja. Vale para os bispos. Vale para os padres e diáconos. Vale para os religiosos e leigos. É tarefa comum que compete a todos os batizados. Não há como escapar. Cada qual deve assumir a sua parte. Para facilitar tudo, o Espírito Santo suscitou uma estrutura na Igreja. Ela leva o nome de “Sagrada Congregação para a Evangelização dos Povos”.

Essa “Congregação” planeja, orienta e dirige os Enviados para as frentes de evangelização. Incentiva também e orienta o apoio para as frentes de evangelização. Esse apoio é acentuado vigorosamente no cha-mado “Dia Mundial das Missões”.

Tal “Dia Mundial das Missões” é celebrado todos os anos no penúltimo domingo de outubro. Nesse dia evitam-se todas as outras celebrações. Nesse “Dia”, todas as dioceses, todas as paróquias, todas as comunidades, todas as instituições concentram suas atenções para a prioridade da Igreja.

Nesse “Dia”, todos os batizados devem ouvir falar, devem rezar, de-vem oferecer seus sacrifícios, devem oferecer sua doação mais generosa em favor da Obra da Evangelização. Todas as coletas desse “Dia” são reme-tidas integralmente para a Santa Sé. Dali são distribuídas eqüitativamente para as frentes missionárias segundo a necessidade de cada uma (AG 38).

Também na Diocese de São José dos Pinhais, o “Dia Mundial das Missões” será celebrado em união com toda a Igreja. Também aqui da-remos atenção ao Papa, que diz: “Que a celebração do Dia Mundial das Missões encoraje todos vós a tomar uma renovada consciência de anun-ciar o Evangelho.

Não posso deixar de relevar, com profundo apreço, a contribuição das Pontifícias Obras Missionárias... elas alimentam a comunhão de pessoas e de bens entre os vários membros do Corpo Místico de Cristo”. Agregue-se você também a uma das quatro Pontifícias Obras Missionárias.

Dia Mundial das Missões

agenDa DO biSPO em OutubrO

eDitOrial

EXPEDIENTE Folha diocesana São José dos Pinhais Veículo ofi cial da Diocese de São José dos Pinhais Rua Dona Izabel A Redentora, 1392. Centro - São José dos Pinhais Fone: (41) 3035-9800 / (41) 9127-1554 / e-mail: [email protected]: Bispo dom Ladislau Biernaski Conselho editorial: Padre Aleixo Wardzynski de Souza, Padre Paulo Sgaraboto, Padre João Maria Stech, Diácono Douglas Marchiori e Leo Marcelo Plantes Machado. Jornalista responsável: tânia Jeferson - MtB 5965/Pr diagramação: Anderson de Souza Publicidade: Nilson Vieira da Costa. Fone: 9162 4761 / 3398 6952 Circulação mensal: Araucária, Campo do Tenente, Contenda, Fazenda Rio Grande, Lapa, Mandirituba, Piên, Piraquara, Quatro Barras, Quitandinha, Rio Negro, São José dos Pinhais, Tijucas do Sul e Agudos do Sul. tiragem: 10 mil exemplares / impressão: Gráfi ca e Editora Helvética

01 – 15 horas - Catedral – Aber-tura do Mês Missionário, 18h00 Celebração na Escola “Os Pinhais”03 – 19h30 Paróquia Nossa Se-nhora Aparecida, Xingu – Início da novena em honra da Padroeira04 – 09 horas - Encontro com os vocacionados da Diocese; 10 horas - Encontro com os Diáconos Permanentes no Pusilon;05 – 19 horas - Celebração na Catedral de São José;07 - Reunião dos Formadores na Paróquia São Gabriel da Virgem Dolorosa, Fazenda Rio Grande; 20 horas – Celebração da entrega da Palavra de Deus – Neo-Catecu-menato – Paróquia Senhor Bom Jesus em São José dos Pinhais;09 – 19 horas - Na Catedral de Cascavel – Celebração dos 25 anos de ordenação Episcopal de Dom Lucio Ignácio Baumgartner;10 – 19 horas - Crisma na Paró-quia Sagrado Coração de Jesus, Murici;12 – 09 horas - Celebração na Catedral de São José; 18 horas - Procissão e Missa na Comunidade de Palmitos, Agudos do Sul;13 – Encontro dos Padres Dioce-sanos;14 - Reunião do Conselho Regio-nal de Pastoral – CNBB-PR.

15 – Reunião do Conselho Re-gional de Pastoral e as 15 horas - Celebração na Catedral de São José com seminaristas do Prope-dêutico;16 – 16 horas - Reunião do Con-selho Presbiteral e as 19 horas - Reunião do Conselho de Pastoral;17 – 16h30 Celebração do Rito de admissão às Ordens Sagradas – Centro Diocesano;18 – 15 horas - Crismas na Cate-dral de São José dos Pinhais;19 – 09 horas - Posse do novo Pároco em Catanduvas do Sul, Pe. Marcos; 16 horas - Celebração com formadores de catequistas– Sede das Associações Católicas;

De 20 a 26 de outubro – Visita Pastoral na Paróquia Se-nhor Bom Jesus dos Passos em Piraquara:

20 – 19 horas – Visitas às comu-nidades de Nossa Senhora das Graças;21 - 19h30 – Visita à Comunida-de Nossa Senhora dos Remédios;22 - 16 horas - Encontro com o Sr. Prefeito Municipal de Piraquara e as 19h30 visita à Comunidade de São Pedro;23 – 19h30 - Visita à Comunidade

Nossa Senhora do Rocio;24 – 10 horas - Encontro com o clero da Diocese; 12 horas - Ce-lebração Eucarística na Catedral São José – Aniversário de Dom Ladislau Biernaski;25 – 10 horas - Encontro dos catequizandos da Matriz do Senhor Bom Jesus dos Passos; 11 horas - Visita da Comunidade das irmãs Passionistas; 15 horas - Visita à Comunidade Nossa Senhora do Pilar; 16h30 Visita à Comunidade de Santa Clara; 17h40 Visita à Comunidade de São João Batista; 19 horas - Visita à Comunidade Matriz Senhor Bom Jesus dos Passos;26 – 09 horas - Visita à Co-munidade Nossa Senhora da Assunção; 10h30 - Visita à Comunidade Nossa Senhora da Imaculada Conceição; 15 horas - Visita à Comunidade Nossa dos Remédios; 16h30 Celebração na Comunidade Nossa Senhora da Paz, Término da Visita Pastoral na Paróquia Senhor Bom Jesus dos Passos em Piraquara; 30 – 10 horas - Celebração da Padroeira Nossa Senhora dos Remédios em Araucária;31 – Expediente no Centro Dioce-sano.

“Anunciar o Evangelho não é uma glória para mim, é uma obrigação que se impõe. Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho”. ( I Cor 9,16)

vOluntariaDO

Na tarde do dia 28 de se-tembro, cerca de 250 pesso-as participaram da entrega do Prêmio Mão Amiga - Ação Vo-luntária, realizado pelo Grupo da Melhor Idade da Catedral São José, na Sede Paroquial. A iniciativa da empresária Ká-tia Cortes chegou na segunda edição com o objetivo de gerar o reconhecimento e gratidão à sociedade são-joseense pelo trabalho voluntário de pessoas e entidades que se dedicam ao auxílio dos menos favorecidos.

O evento começou às 9h com Missa de Ação de Graças na Catedral São José. Os home-nageados receberam quadros de artistas locais. “O objetivo do evento é valorizar e estimular o trabalho voluntário, que é base-ado nos ensinamentos de Cristo: colocar-se a serviço dos irmãos menos favorecidos. A premiação com quadros pintados por artis-tas da cidade é uma simbologia da importância da dedicação dos voluntários”, disse Kátia.

Entre os premiados esta-vam Associação dos Pais e

PERFIL DOS HOMENAGEADOS 1-APAE, 32 anos de criação, man-tenedora da Escola Amor Perfeito2-Pastoral da Solidariedade São José, nove anos atendendo pesso-as carentes da paróquia3-Amorvira - entidade que atende três casas asilares de idosos 4-Maria Luiza Dias - voluntária da cozinha comunitária São Francis-co - Jardim Nemari, há cinco anos se dedica em tempo integral ao trabalho5-Maria Ines Valdez - voluntária do Centro de Amparo Monte Cla-ro pelos 28 anos de dedicação ao serviço social na visita aos doen-tes, compra de remédios e atendi-mento à familias carentes6-Rita Trevisan Meyer pelo exce-lente trabalho frente a Secretaria Municipal de Promoção Social, principalmente com grupos da 3ª idade.

Amigos dos Excepcionais – Apae SJP, representada pelo presi-dente Leonardo de Lima Fonse-ca; AmorVira, representada por Ivone Carvalho; Pastoral da So-lidariedade da Paróquia São Jo-sé, representada por Lucia Mara Bassan Sucla; e as voluntárias Maria Inez Valdez e Maria Luiza Dias; e Rita Trevisan Meyer.

Após a entrega das homena-gens houve um desfi le de roupas e um café colonial. O evento con-tou com apoio da Ótica A Espe-cialista, Mastercar Veículos, Far-malerta, Flores e Festas, Artely Móveis, Novak Silveira Comuni-cações, Luva Sul, Pow Internet,

Prêmio Mão Amiga valoriza voluntários e entidades de destaqueYup Turismo, Café Colonial Ca-sarão, GuiaSjp.com, jornalista Marcos Rosa, do site Pautasjp.com, jornalista Tânia Jeferson, do jornal Metrópole, Lojas Ma-du Mulher e Michael e fotó-grafo Sergio Henrique, da 3F Imagens.

Kátia Cortes com o presidente da Apae, Leonardo Fonseca: entidade foi umas das homenageadas pelo Prêmio Mão Amiga

Padre Fabiano KachelDiretor das Obras Missionárias

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Folha Diocesana - São José dos Pinhais • Outubro 2008 • �

ParóquiaS DiOceSanaSCatedral São JoSé doS PinhaiS Telefone: 3282-0243 (Pe. Aleixo W. de Souza) (Pe. Celmo Suchek de Lima) agudos do Sul - Par. nossa Senhora da Conceição Telefone: 0xx41-3624-1240 (Pe. Carlos Alberto Chiquin)

araucária - nossa Senhora dos remédios Telefone: 3642-1291 (Pe. Francisco Mazur) (Pe. Marco Aurélio Soares da Costa) araucária - Par. nossa Senhora do Perpétuo Socorro Telefone: 3643-1491/3643-1342 (Pe. Claudio Valenga)

araucária- tomaz Coelho - Par. nossa Senhora das dores Telefone: 3643-3349 (Pe. André Marmilicz)

Campo do tenente - Par. Cristo rei Telefone: 0xx41-3628-1292 (Pe. Estanislau Gogulski)

Contenda - Catanduvas do Sul - Par. imaculada Conceição Telefone: 3638-1161 (Pe. Hubert Sinka)

Contenda - Par. São João Batista Telefone: 3625-1414 (Pe. Luiz Czarnecki)

Faz. rio Grande - Par. nossa Senhora da luz Telefone: 3608-1810 (Pe. Sergio Barbosa Amaral)

Faz. rio Grande - Par. nossa Senhora de Fátima Telefone: 3382-3130 (Pe. Sérgio S. Nishiyama)

Faz. rio Grande - Par. São Gabriel da Virgem dolorosa Telefone: 3627-1391 (Pe. Walmir Pacheco Cordeiro)

lapa - Par. Santo antonio Telefone: 3622-1484/3622-5970 (Pe. Emerson da Silva Lipinski) (Pe. Marcos Kastel) (Pe. Conrado Felski) lapa- Mariental - Par. imaculada Conceição Telefone: 3639-1145 (Pe. Liberato José Bortoluzzi)

Mandirituba - Par. Senhor Bom Jesus Telefone: 3626-1185 (Pe. João Maria Rodrigues Stech)

Piên - Par. nossa Senhora das Graças Telefone: 0xx41-3632-1152 (Pe. Paulo Henrique Sgarabotto)

Piraquara - Par. nossa Senhora auxiliadora Telefone: 3667-0678 (Pe. Lotário Welter)

Piraquara - Par. nossa Senhora do Perpétuo Socorro Telefone: 3673-1265 (Pe. Antonio Viana) (Pe. Alírio Joaquin Aughebem) Piraquara - Par. Senhor Bom Jesus dos Passos Telefone: 3673-1694 (Pe. Dirceu Rudinik)

Quatro Barras - Par. São Sebastião Telefone: 0xx41-3672-1144 (Pe. Rodinei Carlos Thomazella) (Pe. Aparecido do Nascimento) Quitandinha - Par. Senhor Bom Jesus da Cana Verde Telefone: 0xx41-3623-1240 (Pe. Aleixo Kochinski) (Mons. Domingos Salomão Kachel)

rio negro - Par. nossa Senhora aparecida Telefone: 0xx47- 3645-0364 (Pe. Pedro Kohut) rio negro - Par. Senhor Bom Jesus da Coluna Telefone: 0xx47-3642-0080 (Pe. José Airton de Oliveira) (Pe. Ozenildo Staviski)

S. J. dos Pinhais - Par. nossa Senhora do Monte Claro Telefone: 3382-3130 (Pe. Nikolaus Gelinger Gafeor) (Pe. Jean Wargulewski)

S. J. dos Pinhais - Par. São Cristóvão Telefone: 3282-0744 (Pe. Guilherme Giesen) (Pe. Mario José Steffen)

S. J. dos Pinhais - Par. São Pedro Telefone: 3282-1394 (Pe. Leon Gryska)

S. J. dos Pinhais - Par. Senhor Bom Jesus Telefone: 3282-1335 (Pe. João da Silva Soares) (Pe. Alcione José de Andrade)

São José dos Pinhais - Colônia Muricy Par. Sagrado Coração de Jesus Telefone: 3635-1144 (Pe. Alouzy Fludra) São José dos Pinhais - Contenda da roseira Par. São Sebastião Telefone: 3634-1118 (Pe. Francisco Beltran de Otárola) (Pe. Vicente Hernandes) São José dos Pinhais - Guatupê Par. Nossa Senhora Aparecida Telefone: 3385-4955 (Pe. Ednilson Turozi de Oliveira)

São José dos Pinhais - Xingú Par. Nossa Senhora Aparecida Telefone: 3282-3595 (Pe. Élcio Rubens Mota Félix) (Pe. Osvânio Humberto Mariano) (Pe. Antonio Lemos Costa) São José dos Pinhais- Borda do Campo Par. Nossa Senhora Rainha da Paz Telefone: 3385-8345 3385-7194 (Pe. Jaime Schmitz) (Pe. Sizenando de Jesus Kicheleski) tijucas do Sul - Par. nossa Senhora das dores Telefone: 0xx41-3629-1124 (Pe. Airton Grespam)*

Dat

as e

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s po

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erad

os

agenDa Da açãO evangelizaDOra

PASTORAL FAMILIAR – Semana Nacional da Vida

OutubrO

xx15h9h às 13h14h às 17h8h às 16h19h30

14h15h9h às 11h13h às 17h19h3019h16h

13h30 às 16h14h às 17h8h às 17h

19h309h às 13h14h às 16h

20h19h45

COMIDI – Abertura do mês missionário

SAV – Encontro com vocacionados e formadores

COMIDI – Reunião de motivação para o mês missionário

Diáconos – Atualização Teológica

Movimento de Cursilhos de Cristandade – Reunião do Grupo Executivo DiocesanoDia Nacional do Nascituro

Movimento das Capelinhas - Terço

Movimento das Capelinhas – Missa em Ação de Graças

MESC´s – Reunião com os coordenadores Paroquiais

Movimento das Capelinhas – Formação para o Setor Araucária

Pastoral Litúrgica – Encontro Coordenação Diocesana de Pastoral Litúrgica

Reunião do Conselho Diocesano de Pastoral Ampliado

Reunião do Conselho Presbiteral

Movimento de Cursilhos de Cristandade – 84.º Cursilho de Mulheres

Pastoral Litúrgica – Formação para os Setores São José e Piraquara

COMIDI – Curso de Extensão Universitária em Missiologia

Catequese - Encontro para os Formadores de Catequistas – Todos os setores

Dia Mundial das Missões – Coleta para Missões

Movimento de Cursilhos de Cristandade – Reunião da Escola Vivencial

Encontro Formativo para o clero

Pastoral Litúrgica – Formação para Setor Araucária e Paróquias da Lapa, Contenda e Mariental

RCC – Cenáculo com Maria

01 a 070104040407080909111114161616 a 1918181919

21242526

3030

Movimento de Cursilhos de Cristandade – Assembléia Festiva (Ultreya)

PASTORAL FAMILIAR – Reunião da Equipe de Coordenação

Nas paróquias

Catedral São José

Sede Paroquial da Catedral São José

Centro Social Pe. Arnaldo Jansen

Pusillun

Catedral São José

Catedral São José

Sede Paroquial da Catedral São José

Par. Nossa Senhora dos Remédios

Sede Paroquial da Catedral São José

Centro Diocesano

Centro Diocesano

Sede Paroquial da Catedral São José

PUCPR – Audit. Alceu Amoroso Lima

Sede Paroquial da Catedral São José

Sede Paroquial da Catedral São José

Par. N. Sra. da Luz – Faz. Rio Grande

Ginásio Ney Braga

Salão Paroquial “6 de agosto”

Par. Sr. Bom Jesus – SJP

Assembléia do Povo de Deus tem representantes diocesanos

encOntrO

“Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) e sua Aplicação no Paraná” foi o tema da XXIX Assembléia do Povo de Deus, do Regional Sul 2 (Paraná), re-alizada entre os dias 19 e 21 de outubro, em Curitiba (PR).

Aproximadamente 140 pes-soas participaram do evento, entre bispos, padres, diáconos, representantes diocesanos, co-ordenadores de pastorais e de movimentos eclesiais.

Coube ao padre Agostinho Southier explanar sobre o do-cumento das diretrizes. “As di-retrizes não são um documen-to a mais, mas um documento chave e imprescindível para quem assume a missão evange-lizadora”, disse.

Na seqüência, os participan-tes foram separados em grupos

para discussão e proposição de alterações para o texto das di-retrizes para o Regional.

Os presentes analisaram todos os pontos da síntese das Diretrizes da Ação Evan-gelizadora da Igreja no Para-ná, e votaram alguns deles. As “Diretrizes” terão vigên-

cia para os anos de 2009 à 2011 com o mesmo objetivo geral da CNBB para todo o Brasil.

A síntese passará por uma equipe de redação, coordena-da pelo secretário executivo do Regional, para ser aperfei-çoada.

Representantes da Diocese na XXIX Assembléia do povo de Deus: padre Paulo, bispo Dom Ladislau, padre Antonio, padre Celmo, padre Jaime e Léo Marcelo

Divulgação

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� • Folha Diocesana - São José dos Pinhais • Outubro 2008

A Paróquia de Nossa Se-nhora Aparecida, no Xingu, em São José dos Pinhais, pro-move a grande e tradicional festa em louvor a Padroeira do Brasil. Desde o dia 3, até o dia 11, novenas acontecem na paróquia todas as noites, às 20 horas, com participa-ção de oito comunidades.

No dia 12, Dia da Padro-eira, a grande festa começa às 7 horas com a santa mis-sa. Às 10 horas, uma missa solene marca o dia da santa mãe. Depois das homena-gens religiosas, a população poderá saborear um delicio-so churrasco, acompanhado de risoto, maionese e sala-das e durante toda a tarde os participantes poderão se divertir na roleta.

A partir das 17 horas come-ça o show de prêmios. O pri-meiro sortudo vai levar pra ca-sa R$ 3 mil, seguido de outros prêmios como R$ 1.500,00, notebook, tvs 20 e 14 polega-das, dvd, fogão, micro sistem, liquidificador, cafeteira e bici-cletas. A cartela custa apenas R$ 2,50 e pode ser comprada antecipadamente na secre-taria paroquial, ou no dia do evento. Informações pelo tele-fone (41) 3282 3595.

Divulgação

xx

SetOr JuventuDebraSileira

O setor Juventude de nossa Diocese está se articulando pela primeira vez, com todos os movi-mentos e pastorais que o compõe, sendo: Pas-toral da Juventude, TLC jovem, RCC Ministério Jovem, Cursilho jovem, Juventude Marista, Ju-ventude Vicentina, Ju-ventude Missionária e a comunidade EFETA, para juntos realizarem o se-gundo DNJ (Dia Nacional da Juventude) de nossa diocese, este ano com o tema: “Juventude e Meios de Comunicação” e o le-ma: “Queremos pautar as razões do nosso viver”. O assunto faz parte do co-tidiano dos jovens e por-tanto merece uma ampla discussão no espaço da Igreja.

O DNJ deste ano quer dar continuidade ao ciclo de debates e celebrações começadas com a Cam-panha da Fraternidade da CNBB e com o centenário do nascimento de Dom Helder Câmara. Aliás, foi a profecia de Dom Helder que inspirou o eixo das atividades permanentes deste ano: “Temos mil ra-zões para viver”. Temos a felicidade de fazer me-mória de seu legado no

Diocese de São José realiza Dia nacional da Juventude

Centenário de seu nasci-mento, cujas festividades estão acontecendo em tantos lugares do Brasil.

Na reflexão da temá-tica, denunciamos toda visão equivocada sobre a juventude, e queremos colocar na pauta de dis-cussões da mídia, da so-ciedade, e da igreja, sua verdadeira realidade, e anunciar seus sonhos e

todas as razões do seu viver: justiça, vida digna, liberdade, paz para todas as criaturas. Queremos pensar como as mídias podem ajudar a gerar vi-da para a juventude, e ao mesmo tempo, somos convidados a pensar e criar nossas próprias for-mas de comunicação.

Nossa Diocese de São José dos Pinhais é

muito rica em mo-vimentos e pasto-rais que trabalham com a juventude, grupos nos quais os próprios jovens são seus próprios evangelizadores, cada movimento e pastoral com a sua identidade, ou seja, com seu rosto, mas como é o papel do Setor Juventude, todos estão cami-nhando com um único objetivo, le-var a mensagem de Cristo a todos, com toda animação e alegria, que é pró-pria da juventude. Então diante des-sa unidade, desse evento queremos apresentar todos esses grupos, para que assim a nossa

Igreja de São José dos Pinhais, alegre mais seu coração para com a evan-gelização da juventude.

Data: 1º de novembroInício: 16 horasLocal: Salão Paroquial da Catedral de São JoséInformações: Diácono Valério CruzAssessor do Setor Juventude (41) 8441 7248 e (41) 9946 5739e-mail: [email protected]

ServiçO:

12 De outubro: festa de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do brasil

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Folha Diocesana - São José dos Pinhais • Outubro 2008 • �

A Dimensão Missionária da CatequeseLéo Marcelo P. Machado

No mês dedicado as Missões gostaria de refletir com especial enfoque o nosso compromisso de discípulos missionários.

Pode-se dizer que com a ins-tituição do Dia Mundial das Mis-sões pelo Papa Pio XI, em 1926, intensificou-se em toda a Igreja, o apelo a renovar e direcionar o pró-prio ardor e vida missionária para além das próprias fronteiras, numa dimensão universal. Recentemen-te, a Conferência de Aparecida fez um apelo forte, no sentido de que toda a Igreja, todos os batizados, se tornem discípulos-missionários de Jesus Cristo.

Neste contexto a catequese, como educação permanente da fé, deve anunciar a palavra de Deus, formar comunidade, fa-zer discípulos, e ser missioná-ria. A catequese, além de apro-fundar a fé, deve fazer dos ca-tequizandos missionários que atuem no mundo como cris-tãos. Isto não é compromisso de alguns, mas de todos.

Neste ano o mês missioná-rio, que tem com lema Vida Para Todos os Povos, quer continuar a reflexão da Campanha da Fra-ternidade. Assim, pretende con-vocar a todos, mulheres e ho-mens, crianças e jovens, adultos e idosos para o compromisso de

anunciar a todos os povos e em toda a terra a plena verdade so-bre Jesus Cristo, a Igreja e o Ho-mem. Este anúncio tem como conseqüência a construção do reino de Deus na justiça e na fra-ternidade.

No mês de outubro a cate-quese tem a oportunidade pri-vilegiada de mostrar a dimensão missionária da Igreja com refle-xões e ações. Ao mesmo tempo buscar conscientizar a comuni-dade da importância do teste-munho missionário cristão.

A Igreja torna-se sinal, a ca-tequese torna-se viva e renovada quando é missionária e forma missionários.

catequeSe

Coordenadores de catequese participam de escola de Formação

Participantes da segunda etapa da Escola Catequética São José

Daniella Cristina Amaral dos Reis - Araucária

A Equipe Diocesana de Catequese promoveu entre os dias 26 e 28 de setembro a Escola Catequética São José, destinada às equipes de coor-denação paroquiais. Partici-param do evento cerca de 80 pessoas, entre coordenadores e voluntários da organização.

Os objetivos da escola são: fortalecer as coordenações paroquiais mediante estudos de temas atuais no âmbito da catequese; proporcionar a troca de experiências entre as paróquias e planejar as ações

que serão desenvolvidas nas paróquias.

A programação da escola contou com várias palestras. A primeira delas foi ministra-da pelo Pe. Vicente Hernan-des com tema “Conclusões de Aparecida”. A seguir, Pe. André Marmilicz falou sobre “Liderança”. O Texto-Base do Ano Catequético foi de-senvolvido por Léo Marcelo. As celebrações eucarísticas contaram com a presença do Pe. Antonio Viana (setor Pi-raquara) e Pe. Celmo (setor São José).

Durante esta etapa da Es-cola também aconteceu uma

avaliação da Escola Cate-quética São José – Formação Básica que acontece nas pa-róquias. Esta avaliação foi di-namizada mediante um júri si-mulado onde os participantes foram divididos em dois gru-pos: acusação e defesa, sendo o réu a Escola Catequética. Deste trabalho foi possível elencar os pontos que preci-sam ser replanejados para as escolas básicas em 2009.

As próximas etapas para a Escola de Coordenação estão programadas para os meses de fevereiro e outu-bro do próximo ano.

Divulgação

cOmemOraçãO

A festa da padroeira do Paraná, Nossa Senhora do Rocio, está prepa-rada e acontece em Paranaguá, entre os dias 1º e 16 de novembro. A comemora-ção, que realiza este ano sua 195ª edição, será festejada com extensa agenda. Ao lado dos bispos e arcebispos do Paraná, os Missionários Redentoristas desen-volverão atividades religiosas e sociais, missas, bênçãos especiais e atividades de lazer e entretenimento.

O tema deste ano será “Maria, Prote-tora da Vida”. Os orientadores da nove-na serão os bispos do estado do Paraná. No dia 8 de novembro acontecerá a 2ª Procissão Motorizada, que sairá da igreja de São Batista em direção ao Santuário do Rocio e a 5ª “Procissão da Festa da Mãe do Rocio”, em 15 de novembro.

Para acompanhar a dimensão reli-giosa haverá, também, shows com ar-tistas religiosos e nacionais. Durante os dias de festa haverá manifestações artís-tico-culturais no palco externo, que será montado na Praça da Fé.

A devoção a Nossa Senhora do Ro-

Festa da Padroeira do Paraná acontece em novembro

cio teve início no século 17, após a ele-vação da Vila de Paranaguá, em 1648. A imagem da Mãe do Rocio foi encontrada nas redes do pescador Berê, na baía de Paranaguá. Em 1686, o povo de Parana-guá, às margens de sua baia, foi assolado por uma grande peste. Essa gente recor-reu aos favores de Maria, Mãe de Jesus, invocada sob o título do Rocio.

Essa gente recorreu aos favores de Ma-ria, Mãe de Jesus, invocada sob o título do Rocio, para que os livrasse desta terrível do-ença. Desde aquela época, Nossa Senhora do Rocio vem sendo o socorro das aflições do povo do Paraná. (fonte CNBB)

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6 e 7 • Folha Diocesana - São José dos Pinhais •Outubro 2008

CELEBRAÇÃO

Obispo dom Ladislau Bier-naski realizou no dia 21 de agosto, o rito de dedicação da Igreja Luz das Nações,

do Mosteiro do Encontro, em Mandi-rituba. Também participaram do evento as monjas beneditinas e padres da Dio-cese de São José dos Pinhais. Todo o trabalho litúrgico da igreja foi desenvol-vido por Cláudio Pastro, um dos mais importantes artistas sacros do Brasil e do mundo. Numa bela cerimônia de aproximadamente duas horas, o ritual representou o “batizado” da igreja.

por Tânia Jeferson

Iniciado com uma procissão, dom Ladislau recebeu as chaves da igreja. O bispo abriu as portas então e a dedicação foi iniciada. “Este é um grande momento de louvor. Estamos aqui para agradecer e pedir forças”, disse dom Ladislau.

“A igreja corresponde ao ser cristão. A porta simboliza a entrada da Jerusalém Celeste para onde todos nós peregrina-mos. A pia batismal, na entrada, serve para que nos lavemos e preparemos para vida eterna. O ambão é o lugar que guia e o altar de pedra representa o local do anúncio para que todos ouçam”, explicou Pastro.

Durante a rica celebração, presidida por dom Ladislau, Pastro contextualizava passo a passo o que acontecia com os seus signi cados. “Na pedra angular do altar se dá o grande sacrifício que se renova a cada dia. E na entrada , o cordeiro pascal, que se casa com a mãe igreja, representa nós: o seu povo”, continuou o artista. Durante a celebração, relíquias de santos como São Francisco e Santa Terezinha do Menino Jesus, foram depositadas no altar. Os vitrais da bela igreja tem no centro o mistério do encontro, da apresentação de

ABAIXO ALGUMAS IMAGENS DO RITO DE DEDICAÇÃO

DEDICAÇÃO da Igreja Luz das Nações, do

Mosteiro do Encontro, emociona FIÉIS

Jesus, além do Mistério da Luz – que dá o nome ao santuário – onde mostra que Jesus é a luz das nações, o farol para o mundo.

As 12 cruzes de consagração estão em volta da Igreja, internamente, nada tem a ver com a via sacra. As cruzes lem-bram os 12 apóstolos e cronologicamente lembram os 12 meses em torno do sol. “Sol é Cristo, este espaço é o centro do mundo”, falou.

O MosteiroO Mosteiro do Encontro, em Mandirituba, tem atualmen-

te 13 monjas beneditinas que vivem uma vida contemplativa. “Oração e trabalho é o lema de São Bento e o seguimos”, ex-plicou a irmã Elisabeth Franke. O dia começa cedo para elas: às 4 horas elas acordam. Às 4h30 fazem o ofício – rezam os salmos. O último ofício acontece às 20h15.

As irmãs também produzem geléias caseiras, produtos orgânicos e artesanato em madeira com temas litúrgicos. “O nosso trabalho é o de evangelizar, assim como aconteceu com São Bento”, disse.

O Mosteiro foi fundado em 1963, no Pinheirinho, pela Madre Shantal, que veio da Suíça com a missão de trazer os trabalhos das monjas para o Brasil. A mudança para Mandi-rituba aconteceu no Natal de 1999 e se deu pelo desenvolvi-mento do Pinheirinho, que cresceu.

O novo mosteiro foi construído com a ajuda da congre-gação e de amigos suíços ligados à Igreja. “Aqui nós temos paz. O mosteiro está inserido numa vizinhança maravilhosa de lavradores. É lindo viver aqui”, disse a irmã.

A fundadoraMadre Shantal nasceu na Suíça em 1919. Entrou para a

vida religiosa em 1951 em um mosteiro na Bélgica. “Nasci com esta vocação. Meu pai sempre me levava à igreja. Desejo a todas as pessoas que vivam a felicidade que vivo em sentir a alegria que sinto: viver o começo da vida eterna aqui na Terra”, relatou madre Shantal.

Veio para o Brasil no m de 1963. “O papa João XXIII fez um apelo no momento do Concílio para ajudar a Amé-rica Latina. Assim, a Congregação das Monjas Beneditinas da Rainha dos Apóstolos decidiu fundar um mosteiro aqui. Eu estava na África, voltei a Bélgica, e vim para realizar esta missão no Brasil”, contou a madre. Curitiba foi escolhida porque não havia nenhum no Paraná.

fotos: Tânia Jeferson

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6 e 7 • Folha Diocesana - São José dos Pinhais •Outubro 2008

CELEBRAÇÃO

Obispo dom Ladislau Bier-naski realizou no dia 21 de agosto, o rito de dedicação da Igreja Luz das Nações,

do Mosteiro do Encontro, em Mandi-rituba. Também participaram do evento as monjas beneditinas e padres da Dio-cese de São José dos Pinhais. Todo o trabalho litúrgico da igreja foi desenvol-vido por Cláudio Pastro, um dos mais importantes artistas sacros do Brasil e do mundo. Numa bela cerimônia de aproximadamente duas horas, o ritual representou o “batizado” da igreja.

por Tânia Jeferson

Iniciado com uma procissão, dom Ladislau recebeu as chaves da igreja. O bispo abriu as portas então e a dedicação foi iniciada. “Este é um grande momento de louvor. Estamos aqui para agradecer e pedir forças”, disse dom Ladislau.

“A igreja corresponde ao ser cristão. A porta simboliza a entrada da Jerusalém Celeste para onde todos nós peregrina-mos. A pia batismal, na entrada, serve para que nos lavemos e preparemos para vida eterna. O ambão é o lugar que guia e o altar de pedra representa o local do anúncio para que todos ouçam”, explicou Pastro.

Durante a rica celebração, presidida por dom Ladislau, Pastro contextualizava passo a passo o que acontecia com os seus signi cados. “Na pedra angular do altar se dá o grande sacrifício que se renova a cada dia. E na entrada , o cordeiro pascal, que se casa com a mãe igreja, representa nós: o seu povo”, continuou o artista. Durante a celebração, relíquias de santos como São Francisco e Santa Terezinha do Menino Jesus, foram depositadas no altar. Os vitrais da bela igreja tem no centro o mistério do encontro, da apresentação de

ABAIXO ALGUMAS IMAGENS DO RITO DE DEDICAÇÃO

DEDICAÇÃO da Igreja Luz das Nações, do

Mosteiro do Encontro, emociona FIÉIS

Jesus, além do Mistério da Luz – que dá o nome ao santuário – onde mostra que Jesus é a luz das nações, o farol para o mundo.

As 12 cruzes de consagração estão em volta da Igreja, internamente, nada tem a ver com a via sacra. As cruzes lem-bram os 12 apóstolos e cronologicamente lembram os 12 meses em torno do sol. “Sol é Cristo, este espaço é o centro do mundo”, falou.

O MosteiroO Mosteiro do Encontro, em Mandirituba, tem atualmen-

te 13 monjas beneditinas que vivem uma vida contemplativa. “Oração e trabalho é o lema de São Bento e o seguimos”, ex-plicou a irmã Elisabeth Franke. O dia começa cedo para elas: às 4 horas elas acordam. Às 4h30 fazem o ofício – rezam os salmos. O último ofício acontece às 20h15.

As irmãs também produzem geléias caseiras, produtos orgânicos e artesanato em madeira com temas litúrgicos. “O nosso trabalho é o de evangelizar, assim como aconteceu com São Bento”, disse.

O Mosteiro foi fundado em 1963, no Pinheirinho, pela Madre Shantal, que veio da Suíça com a missão de trazer os trabalhos das monjas para o Brasil. A mudança para Mandi-rituba aconteceu no Natal de 1999 e se deu pelo desenvolvi-mento do Pinheirinho, que cresceu.

O novo mosteiro foi construído com a ajuda da congre-gação e de amigos suíços ligados à Igreja. “Aqui nós temos paz. O mosteiro está inserido numa vizinhança maravilhosa de lavradores. É lindo viver aqui”, disse a irmã.

A fundadoraMadre Shantal nasceu na Suíça em 1919. Entrou para a

vida religiosa em 1951 em um mosteiro na Bélgica. “Nasci com esta vocação. Meu pai sempre me levava à igreja. Desejo a todas as pessoas que vivam a felicidade que vivo em sentir a alegria que sinto: viver o começo da vida eterna aqui na Terra”, relatou madre Shantal.

Veio para o Brasil no m de 1963. “O papa João XXIII fez um apelo no momento do Concílio para ajudar a Amé-rica Latina. Assim, a Congregação das Monjas Beneditinas da Rainha dos Apóstolos decidiu fundar um mosteiro aqui. Eu estava na África, voltei a Bélgica, e vim para realizar esta missão no Brasil”, contou a madre. Curitiba foi escolhida porque não havia nenhum no Paraná.

fotos: Tânia Jeferson

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8 • Folha Diocesana - São José dos Pinhais • Outubro 2008

A 14ª edição do Grito dos Ex-cluídos – manifestação organizada pela Coordenação dos Movimen-tos Sociais (CMS), Assembléia Po-pular e Pastorais Sociais – no dia 7 de setembro, aconteceu no Jardim Itaqui, na região do Guatupê, em São José dos Pinhais, sob o lema “Vida em primeiro lugar: direitos e participação popular”. O local foi escolhido porque as famílias pro-testam desde meados de 2007 con-tra uma mineradora, que retirava e vendia areia do mesmo terreno onde ficavam suas casas. As famí-lias estavam sendo despejadas em troca de um “cheque-despejo” de apenas R$ 2 mil.

“É uma manifestação em ní-vel nacional, são gritos dos menos favorecidos que lutam pela regu-lamentação da habitação e boa moradia nas regiões onde vivem. Queremos que todos sejam ativos e solidários, independentemente de religião”, disse o padre Jaime Schmitz, um dos organizadores do movimento.

“Tanto na capital quanto em São José dos Pinhais, proporciona-mos um espaço para que eles [os excluídos] digam o que os preju-dica. Muitas vezes, essas pessoas mais carentes não se manifestam sozinhas, e esse tipo de encontro os ajuda muito nisso. O grito por si é uma grande denúncia”, afirmou o bispo da Diocese de São José dos Pinhais, dom Ladislau Biernaski.

Mais um protestoNo último dia 2 de outubro,

mais um protesto dos moradores da região chamou a atenção. Cerca de 100 pessoas das mais de 50 fa-mílias do Itaqui pararam a Avenida Rui Barbosa, nas proximidades da BR 277, em São José, por cerca de quatro horas. A intenção foi nova-

PaStOraiS SOciaiS

Grito dos excluídos chama atenção para situação precária do Jardim Itaqui

mente chamar a atenção de autori-dades sobre as condições precárias de moradia do local.

Com o protesto, que foi pací-fico do início ao fim, uma fila de aproximadamente dois quilôme-tros foi formada no local, segundo informações de policiais do 17º Batalhão da PM. O trânsito foi li-berado por volta do meio-dia, por decisão dos manifestantes, para não atrapalhar os motoristas.

De acordo com uma das morado-ras do Itaqui e organizadora do pro-testo, Joseane de Oliveira Deninski, a região onde vive é carente em todos os serviços. “Queremos moradia dig-na, com luz, água, correio e tudo que uma casa em qualquer outro bairro possui. Estamos correndo atrás dos resultados, sempre lutando por nos-sos direitos”, falou.

Ela contou que a mineradora, quando ainda estava ativa, retirou 20 casas do local, e ameaçava as famílias cavando o terreno ao lado das casas, fazendo buracos de até quatro metros em volta das resi-dências, para forçar os moradores a aceitar a indenização.

Com a ajuda de Ong’s e do DCE da Universidade Federal do Paraná (UFPR), os moradores de Itaqui se mobilizaram em junho e conseguiram que as máquinas da mineradora parassem.

Joseane afirmou que os mora-dores sabem das condições irregu-lares dos terrenos – já que a área é de preservação ambiental para con-servação de mata ciliar desde 1998 – mas assegurou que os moradores foram vítimas de estelionatários em 1995. Eles adquiriram a terra, que é propriedade do governo do Estado, sem saber da irregularidade da com-pra. “Os lotes foram vendidos por cerca de R$ 15 mil. Pagamos por eles, não invadimos, por isso pre-

recentemente outro protesto bloqueou avenida rui barbosa em mais um pedido de regularização

cisamos de um posicionamento da Prefeitura e do Estado”, disse.

O secretário de Meio Ambiente de São José dos Pinhais, José Tadeu Motta, em entrevista por telefone, disse que foi pessoalmente ao lo-cal do protesto. “Fomos com uma equipe e conversamos com os mo-radores no local. Lá eles formaram

uma comissão composta por cinco pessoas para uma reunião na Secre-taria [de Meio Ambiente]”, contou.

Segundo o secretário, a maior reivindicação é no que tange o go-verno do Estado. “Conversamos com os representantes e vamos ten-tar uma aproximação, em no má-ximo 15 dias, com os órgãos com-

petentes nas áreas de habitação e meio ambiente do Estado para que uma alternativa seja encontrada”, afirmou. Ele ainda disse que a área onde as famílias estão é de risco.

“O loteamento é muito antigo e foi desapropriado na década de 50. Pessoas de má fé se aproveita-ram da situação e venderam esses lotes. Realmente as famílias não são invasoras, foram enganadas por estelionatários, mas em con-trapartida, correm muitos riscos, como enchentes, continuando no local”, completou.

fotos: Julia Quedes

Os protestos dos moradores do Jardim Itaqui acontecem desde o ano passado

Moradores foram enganados e compraram

terrenos de estelionatários

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Folha Diocesana - São José dos Pinhais • Outubro 2008 • �

Chamada a ser o prolongamento da Divina Providência, a Congrega-ção das Irmãs Beneditinas da Divina Providência é uma família religiosa que tem como missão expressar o amor providente de Deus ao mundo. Como Consagradas, essas mulheres colocam suas vidas a serviço dos ir-mãos, sobretudo, no acolher, assistir e educar a infância e a juventude pobre, marginalizada ou colocada em condi-ções de risco, perigo e/ou abandono.

As irmãs desejam assim dar con-tinuidade ao projeto de Jesus, que afirma: “Quem acolhe o menor a mim acolhe”. O projeto com crian-ças foi iniciado em 1849, por duas jovens irmãs: Maria e Giustina Schia-pparoli, em Voghera, norte da Itália.

Diante da pobreza e do aban-dono reinante, essas duas mulheres, sensíveis aos apelos do Senhor e dóceis instrumentos em suas mãos, acolhem, em sua própria casa, as me-ninas órfãs, pobres e abandonadas, de sua época, possibilitando o seu crescimento como ser humano, e o desenvolvimento de bons cidadãos.

Após 158 anos, a cada minu-to, em todo o mundo, milhares de crianças, adolescentes e jovens são ainda vítimas da fome, da orfandade, do abandono, dos maus tratos, das drogas, do abuso sexual, do trabalho infantil, entre tantos outros males.

As Irmãs Beneditinas da Divina Providência, fiéis ao carisma fundacio-nal da congregação e solidárias a essa dura realidade, procuram concretizar a missão recebida em casas de acolhi-mento à infância e à juventude, creches, centros de educação, escolas, projetos de contra-turno escolar, asilos e hospitais, e atuam, portanto, nas áreas da educação, da assistência, da saúde, e, também, em obras de evangelização e misericórdia.

Atualmente, a congregação está presente em quatro continentes: Eu-ropa, América, África e Ásia; em 12 países: Brasil, Itália, Paraguai, Argen-tina, Bolívia, México, Guiné-Bissau, Quênia, Romênia, Albânia, Índia e Malawi; e em 12 estados brasileiros: Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Mi-

Projeto “Lar Mãe Maria” ajuda crianças e adolescentes

crb - nÚcleO SJP

nas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catari-na, Maranhão, Piauí, Tocantins; pro-curando promover valores humanos e cristãos, tornando realidade o sonho de Jesus: “Que todos tenham vida, e a tenham em plenitude” (Jo 10, 10).

Casas laresEm São José dos Pinhais, as Ir-

mãs desenvolvem o Projeto “Lar Mãe Maria”, um sonho que se tor-nou realidade graças à colaboração de muitas pessoas. Trata-se de um projeto que abriga crianças e adoles-centes, na faixa etária de zero a 18 anos, em casas lares, com pais e mães sociais, num sistema de aldeia.

O projeto iniciou suas atividades em 09 de março de 2002, sob as bên-çãos de Nossa Senhora Mãe da Di-vina Providência, recebendo, assim, o nome de “Lar Mãe Maria”. O Lar proporciona um bom e amplo espaço

para a concretização das atividades de abrigamento e de jornada ampliada.

Para a realização do abrigamento, o projeto possui atualmente três casas lares em funcionamento e ainda pre-vê a construção de mais duas. Para as atividades de jornada ampliada, o Lar conta com um centro de atividades contendo salas para oficinas de arte-sanato; reforço escolar; laboratório de informática; biblioteca; panifica-dora; atendimento social e psicológi-co, dentre outras. Além disso, o Lar possui uma vasta área para esporte e lazer, horta, jardim e pomar.

Numa sociedade que exclui e marginaliza seus filhos, as irmãs que-rem ser um sinal de esperança, de futuro melhor para muitas crianças e adolescentes do município de São José dos Pinhais e demais cidades da Região Metropolitana de Curitiba, sendo uma Congregação em favor da vida, em busca de Deus.

Irmãs Beneditinas da Divina Providência

Crianças e jovens do Lar Mãe Maria tem diversas ocupações

Lar Mãe MariaSite: http://www.larmaemaria.org.br

Telefone: (41) (41) 3384-4529Endereço: Avenida dos Bosques, 2.300 - Borda do Campo

São José dos Pinhais - ParanáAjude para que vidas de jovens e adolescentes continuem sendo salvas.

ServiçO:

fotos: Divulgação

Page 10: Folha Diocesana São José dos Pinhais - edição nº 7

10 • Folha Diocesana - São José dos Pinhais • Outubro 2008

liturgiaComentário do Evangelho

Jesus devia ter gos-tado de vinho. Eis-nos aqui, pela terceira se-mana consecutiva, es-cutando Jesus pregar uma parábola que se realiza no contexto de uma vinha. Mais cedo em sua pregação, ele tomava a metáfora da semente e do campo como imagem central. Agora, ele muda de pão para vinho.

De qualquer modo, esta pará-bola trata de um proprietário de uma vinha e dos locatários. Não é uma imagem de tradução difícil. Deus é o proprietário; o povo de Deus, os locatários. Deus cria o mundo e o entrega ao seu povo - a todos nós – para o cultivar e fazer produzir fru-tos. Embora de fato Ele esteja sem-pre presente e nunca Aparta para o estrangeiro, esta é a impressão que Ele dá, a de estar ausente. É uma maneira de exprimir a sua confiança em nós. Ele cria o mundo, seu belo mundo, que sempre permanece seu, mas Ele tem tanta fé em nós, deixa tanto em nossas mãos, que parece que Ele saiu de férias. Mesmo assim, não houve uma transferência de posse. Apesar de todas as responsa-bilidades e privilégios que Deus co-munica aos homens, ele nunca cessa de ser o proprietário.

Nada é mais comum em toda a Bíblia, porém, seja no Antigo, seja no Novo Testamento, do que se es-quecer desta verdade. Para nós, se-res humanos, um Deus que não está visivelmente presente, visivelmente cobrando à toda hora, é um Deus que renunciou a seus direitos. Ou pelo menos é um Deus que pode ser

forçado a renunciar os seus direitos. Va-mos tomar a vinha, o mundo, para nós mesmos. Vamos ficar com seus frutos. Po-demos fechar a por-ta do mundo na cara de Deus e fazer dele uma fazenda particu-lar: Proibido entrar, pescar ou caçar - es-pecialmente proibida a Vós, Senhor Deus.

Esta tentação é constante: a de eli-minar Deus da criação que Ele fez e que nos confiou. E parece que dá tudo certo. Se Deus manda profetas para nos lembrar que Ele é o dono, podemos espancá-los. Se Ele man-da mais, podemos matá-los. E esta piada triste de enviar o seu Filho para declarar: Este é o meu herdeiro escolhido. Só nele e em obediência a ele podem continuar morando na vinha - esta também tem solução. É só matar a Ele como matamos to-dos os outros. Mesmo assim, a ver-dade é a verdade. Deus é o dono, e nós os locatários. A situação nunca se inverte e ela tem suas conseqü-ências. Se realmente recusamos a reconhecer a soberania de Deus e de lhe render os frutos de seu mun-do e de nossas vidas, um dia nós nos encontraremos expulsos. Mas como ser expulsos do mundo? Há outro lugar para nos enviar? Infe-lizmente, há, um lugar de choro e ranger de dentes. Tal é o lugar para servos que querem eliminar o amo, para criaturas que querem negar o seu Criador. O trecho é forte e até dá medo, mas este medo pode nos ser bastante salutar.

XXVII Domingo do Tempo Comun (Mt 21,33-43)

05/10/08Por dom bernardo bonowitz

13/07/08Comentário do Evangelho

Nossa Senhora aparece apenas duas vezes no Evangelho de São João, nesta cena das bodas de Caná e na hora da pai-xão no Gólgota. São João foi um gênio, e se ele coloca Maria só nestes dois pon-tos, então estes dois pontos devem estar em estreitíssima relação. Vamos ver se é verdade. No texto de hoje, Maria discre-tamente avisa seu Filho que no meio da celebração do casamento, eles não têm mais vinho. Jesus responde de uma ma-neira que sempre nos impressiona como brusca: A Que queres de mim, mulher? Minha hora ainda não chegou.

A nós a resposta parece brusca, porque ainda não compreendemos o que Jesus quer dizer com isso. Maria, mãe e ima-gem da Igreja, compreende: ela sabe que Jesus veio para trazer ao mundo não o ve-lho vinho, não um vinho mais ou menos, mas o vinho bom, que ele está guardan-do para as suas próprias bodas, as bodas do Gólgota. Lá na colina do Calvário ele celebrará sua aliança eterna com sua pró-pria noiva, a Igreja. Ele se unirá a ela para sempre no casamento realizado na cruz. Talvez não todos os leitores saibam, mas numa cerimônia de casamento judaico, o momento alto é quando o noivo e a noiva bebem vinho no mesmo cálice, símbolo de sua íntima e permanente comunhão. Jesus veio ao mundo para realizar este casamento. Ele anseia pelo momento da sua realização. Este momento será sua hora. E o vinho do cálice será seu próprio sangue, jorrando do seu lado traspassado

pela lança e sendo amor e alimento para sempre para sua amada noiva.

Então, quando Jesus responde a Maria em Caná daquele jeito, ele não está sendo rude. Ele está falando em código, um có-digo que Maria bem consegue ler, tornan-do-a consciente de novo que toda a sua presença na terra, todo o mistério de sua Encarnação, orienta-se para o dom de si mesmo na Cruz, que é ao mesmo tempo seu casamento com a humanidade que ele redime através deste mesmo sacrifício.

Qual é o papel de Maria? É duplo: con-siste de intercessão e de orientação. Aon-de quer que Maria perceba que a Igreja precisa do vinho novo - o que ela precisa sempre e em todo lugar - ela o pede com a maior simplicidade e confiança a Jesus, com tanta simplicidade que não chega a ser um pedido, mas apenas a afirmação de um fato: Eles não têm mais vinho. Igualmente, convicta que Jesus nunca negará o vinho nupcial à sua esposa, a Igreja, ela dá or-dens à mesma Igreja de ficar totalmente atenta e dócil a Jesus enquanto ele se abre e derrama a sua vida dentro das talhas de nossas vidas. Nós nos aproximamos dele cheios de água, cheios de nosso desejo es-piritual e de nossa pobreza. Ele se derra-ma em nós e transforma todo o conteúdo de nossa vida. Ele nos muda de água para sangue. Ele faz isto, com certeza, sim-plesmente porque nos ama, mas também porque ama a sua mãe, e não pode nunca recusar o que ela pede - sobretudo o que ela pede em favor de sua esposa.

Nossa Senhora Aparecida (Jo 2,1-11)

12/10/08

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Comentário do Evangelho

Este capítu-lo 22 de Mateus é composto de uma série de ten-tativas feitas por diversos grupos com a intenção de apanhar a Je-sus por alguma palavra. Estes grupos querem desacreditá- lo, e assim acabar com a crescen-te influência que ele exerce sobre o povo e que lhes parece no-civa. Os grupos se aproximam de Jesus, um por um, cada grupo com uma per-gunta-armadilha, uma pergunta para a qual qual-quer resposta se-ria necessariamente errada. Hoje, é a vez dos herodia-nos; mais tarde, virão os saduceus, e finalmente, os fariseus, cuja confrontação com Jesus será descrita no evangelho do próximo do-mingo. De fato, Jesus con-seguirá dar uma resposta certa e santa a cada uma das perguntas. Azar dele, porque agora, em vez de meramente desacreditá-lo, será necessário liquidá-lo; sorte nossa, porque a sua morte é a nossa salvação.

Os herodianos constituíam o grupo dos habitantes da Palestina do tempo de Jesus mais aliado ao poder roma-no. Eram pessoas pragmáti-cas que tinham aprendido a fazer as pazes com o poder romano e tirar os benefícios que decorriam destas pazes. Imaginavam que um rabino

XXIX Domingo do Tempo Comum (Mt 22,15-21)

19/10/08 Comentário do Evangelho

Hoje, vem o último grupo para pôr Jesus à prova. São os fariseus, aqueles com os quais Jesus tinha mais em comum. Muitos dos ensi-namentos de Jesus no Evangelho se encontram também no Talmude, a grande compilação da Lei Oral dos judeus que representa o maior mo-numento à espiritualidade e doutri-na dos fariseus. Eles, como Jesus, se esforçavam para conseguir a santidade, para se conformarem em tudo à vontade de Deus. Talvez ve-nham por último porque esperavam que este confronto deles com Jesus não fosse necessário. Mas, ouvindo que Jesus fechara a boca dos sadu-ceus, como já tinha feito com os he-rodianos no domingo passado, eles têm que tomar um passo. Apesar das semelhanças entre os seguido-res de Jesus e os seguidores dos fa-riseus (semelhanças que permitiam que um grande fariseu como Nico-demos se tornasse discípulo de Je-sus), os fariseus também chegaram á conclusão que o ensinamento de Jesus era herético e perigoso. A con-vivência de Jesus com publicanos e prostitutas, a sua maneira de pôr no segundo plano as leis de pureza e as práticas de jejum, a sua afirma-ção ousada que: o Sábado foi feito para o homem e não homem para o Sábado - estas, entre tantas outras coisas, davam-lhes a entender que a santidade pregada por Jesus no final das contas era outra, era estranha, não cabia dentro da verdadeira tra-dição de nossos pais.

É isto que eles querem confir-mar uma vez por todas com sua pergunta, Mestre, qual é o maior mandamento da Lei? O texto não diz o que eles pensavam da resposta dada por Jesus que é o duplo man-damento do amor total a Deus e

26/10/08XXX Domingo do Tempo Comum (Mt 22,34-40)

amor ao próximo igual ao amor de si mesmo. Pessoalmente, acho que eles concordavam com a resposta, enquanto texto. Um fariseu da gera-ção anterior a Jesus, o grande rabi-no Hillel, tinha dado uma resposta quase idêntica à pergunta meio-irônica, Rabi, diga-me toda a lei no tempo em que consigo ficar de pé com uma das pernas levantadas do chão. Hillel deu a mesma resposta de Jesus, acrescentando que além destes dois mandamentos, todo o resto não passava de comentário. Isto também é igual à afirmação de Jesus neste texto: Desses dois man-damentos dependem toda a Lei e os Profetas.

Então, como formulação verbal do núcleo da Lei, não havia briga entre Jesus e os fariseus. Onde um abismo se abria entre eles era na vivência deste grande mandamen-to duplo. Para os fariseus, a obser-vância desta suprema lei sempre seria associada ao cumprimento de prescrições legais. Para Jesus, a obe-diência da mesma lei sempre seria realizada na esfera pessoal, pela de-voção filial e ilimitada a Deus Pai, e pela autodoação fraterna e ilimitada prestada a todo e qualquer próxi-mo. Os fariseus e Jesus estavam de acordo e ao mesmo tempo discor-davam. Um ouvinte de fora talvez não reconhecesse a diferença essen-cial entre eles - para os dois o maior mandamento era o mesmo, não era? - mas tanto Jesus quanto os fariseus compreendiam a divisão que neces-sariamente existia entre eles. Para os fariseus, um homem que toma refei-ções com prostitutas não pode ser santo. Para Jesus, falando aos seus discípulos, Se a vossa justiça não exceder a dos fariseus, não entrareis no reino dos céus (Mt 5,20).

liturgia Por dom bernardo bonowitz

milagreiro e pregador do reino tal como Jesus não po-dia concordar com eles que era lícito pagar o tributo a César. Certamente ele não olharia para a ocupação ro-mana com bons olhos; ainda menos para o tributo, que deixava ainda mais pobres e oprimidos os pequenos da terra com os quais Jesus abertamente se identificava. Então, vêm com a pergunta: É lícito pagar imposto a Cé-sar ou não?

Antes de responder, Je-sus pede para ver a moe-da do tributo, e constata que a moeda traz a ima-gem e inscrição de César, é propriedade de César. Que ele a tenha de volta, se ele a quiser, sendo coi-sa dele.

Esta é a maneira de Je-sus dizer em Mateus

aquilo que ele enunciará mais explicitamente no evangelho de João: O meu reino não é des-te mundo. Com isto Jesus não entra em cum-plicidade com o poder ocupante, não justifica as injustiças e de-sigualdades do império roma-no, nem busca proferir uma resposta esper-ta que de fato permite que ele não revele sua verdadeira opi-nião. Ele sim-plesmente afir-ma que o Reino do seu Pai, que é também seu,

existe num outro plano, um plano não atingível por impostos e tributos. É perfeitamente possível cumprir todas as exigên-cias deste reino, é obri-gatório cumprir estas exi-gências, que ele chama em outro lugar de Ajustiça, misericórdia e fidelidade (Mt 23, 23). O pagamen-to do tributo não afeta o entrar e viver neste reino dos céus. Tanto o tribu-to a César, quanto os dí-zimos sobre a hortelã, a erva-doce e o cominho, tão importantes para os fariseus (cf. Mt 23), são na verdade coisas miú-das. Não sejamos desen-caminhados da busca do reino dos céus e de sua justiça por causa de uma moeda ou de uma folha de erva-doce.

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12 • Folha Diocesana - São José dos Pinhais • Outubro 2008

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aniversário Madre Shantal, monja beneditina, completou, em

setembro, 54 anos de vida religiosa durante a dedicação do altar no Mosteiro do Encontro. Aos 90 anos, diz que vive um pedaço do céu na Terra. “Sou

muito feliz com a minha vida”. Ela deseja muito que se manifeste uma vocação de São José dos Pinhais. Na

ocasião, com o padre João Maria Stech e o bispo dom Ladislau Biernaski.

transiçãoEm reunião no dia da despedida do padre Andrzej Piasecki, da Paróquia Nossa Senhora do Monte Claro, acompanhado de membros do Caep, ele passa ao novo padre, Nikolaus Gelinger Gafeor, relatório patrimonial e financeiro (extra contábeis) aos novos gestores da paróquia, na presença dos representantes da Mitra Diocesana de São José dos Pinhais.

Dia da SecretáriaNo último 30 de setembro foi comemorado o Dia da Secretária, e a Diocese de São José dos Pinhais homenageou todas as secretárias e secretários das paróquias com um passeio e almoço, incluindo peixe na moranga, no Pesque Pague Vale Verde, em Mandirituba. Também ganharam presentes, além do carinho e reconhecimento pelo trabalho. O encontro também serviu para aproximar e entrosar as equipes.

PescariaAlém de ser pescador

de almas, assim como era o discípulo Pedro,

dom Ladislau se mostrou também um ótimo

pescador de peixes. No encontro do Dia da Secretaria, pegou uma

carpa cabeçuda de cinco quilos que deixou todos

admirados.