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ANO XII - Nº 155 - MAIO DE 2009 “A Palavra de Deus é Viva e Eficaz” Hbr. 4,12 INFORMATIVO DA DIOCESE DE GUARULHOS DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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Folha Diocesana - Maio de 2009

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ANO XII - Nº 155 - MAIO DE 2009 “A Palavra de Deus é Viva e Eficaz” Hbr. 4,12

INFORMATIVO DA DIOCESE DE GUARULHOS

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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Maio de 2009 FOLHA DIOCESANA Nº 1552 “PERMANECEI NA CIDADE”

ditorialE nfoque da CODIPAE

Lançamento daMissão Continental

(*) GIOVANNI BANCHIO

Entre as muitas propostas prá-

ticas de ação pastoral que o nosso

Plano Pastoral indica, as primeiras

são todas voltadas à renovação

missionária (cf. pag. 23). Entre es-

tas, destaca-se a necessidade de

estudar e acolher o Projeto Nacio-

nal de Evangelização que visa o

encaminhamento, também em

nossa diocese, da Missão Continen-

tal. Trata-se de despertar nossas

comunidades para que se abram ao

impulso do Espírito Santo e incen-

tivar nelas e em cada batizado o

processo de conversão pessoal e

pastoral. Precisamos assumir o

compromisso de uma missão per-

manente para que todos tenham a

vida plena de Cristo e proporcio-

nar assim a alegre experiência do

discipulado que brota do encontro

com Cristo ressuscitado.

Por isso, a Coordenação

Diocesana de pastoral CONVOCAos membros do todos os CONSE-

LHOS PAROQUIAIS de PASTORAL

da diocese, bem como os membros

de todas as EQUIPES DIOCESANAS

de PASTORAL, no SÁBADO, dia 30de MAIO, às 14h00 no CENTRO

DIOCESANO DE PASTORAL para o

LANÇAMENTO DA MISSÃO CONTI-NENTAL.

Escolhemos esta tarde por ser

véspera de Pentecostes e assim

implorar a força e os dons do divi-

no Espírito Santo para que a nossa

diocese seja fiel ao mandato de

Cristo de “ir e fazer discípulos to-

dos os povos” e entre em estado

permanente de missão.

Iniciou-se no dia 22 de abril, em

Itaici, a 47ª Assembléia anual da

CNBB. O tema central que os 330

Bispos foram chamados a debater

foi a formação presbiteral diante

dos desafios da sociedade atual e

a formulação de novas diretrizes.

Dom Sérgio da Rocha, Arcebis-

po de Teresina (PI) e presidente da

Comissão de redação do tema cen-

tral da Assembléia disse que “O

documento que iremos aprovar

deve contemplar, maneira integra-

da, as cinco dimensões da forma-

ção dos padres... As dimensões

humano-afetiva; comunitária [pre-

sença do padre na sociedade]; es-

piritual, intelectual e pastoral

[evangelização]; devem ser traba-

lhadas em conjunto para que o

padre possa desenvolver um tra-

balho de acordo com as necessi-

dades da sociedade atual”.

Durante a Assembléia foram

abordados outros temas priori-

tários como o andamento da Mis-

são Continental no Brasil” e os pro-

cessos da Iniciação à Vida Cristã.

Reflexões sobre o apóstolo Pau-

lo (“Caminho de Paulo, caminho

do Bispo”) marcaram o dia de reti-

ro dos Bispos que foi encerrado

com a peregrinação à Catedral da

Sé “Este momento é significativo

uma vez que São Paulo é exemplo

de discípulo missionário de quem

todos devemos aprender neste

tempo de renovação missionária”

afirmou o Cardeal, Dom Odilo.

No decorrer da Assembléia fo-

ram, pois, tratados temas diversos:

assuntos de Liturgia; mensagem

para o dia 1º de maio; manifesto da

família; Igreja e Povos Indígenas;

Campanha da Fraternidade 2010;

Campanha Ficha Limpa; Setor Mobi-

lidade Humana; Caderno de comu-

nicações, entre outros. Foi, enfim,

dedicada uma noite especial aos cem

anos do nascimento de Dom Hélder

Câmara. A 47ª Assembléia da CNBB

terminou no dia 1º de maio.

(*) Pe. Giovanni Banchio

Coord. Diocesano de Pastoral

Assembléia Nacionaldos Bispos do Brasil

A lembrança dojusto é para sempre

Nem sempre é fácil enfrentar

a morte. Ela, embora tão próximade nós, incomoda e inquieta.

Na madrugada da última ter-

ça-feira, faleceu o padre João Ro-

que, como era chamado pelosamigos brasileiros. Missionário

canadense, nascido em 1º de agos-

to de 1938, profundamente apai-

xonado pela Igreja do Brasil, fale-

ceu vítima de enfarto.

Aberto às necessidades da Igre-

ja no Terceiro Mundo, o recém or-

denado, optou pelo chão do Bra-

sil, onde exerceu inúmeras ativi-dades pastorais, desde 1966, no

interior de São Paulo, na cidade de

Tupi Paulista, diocese de Marília,

onde assumiu como poucos o ár-

duo processo de inculturação.Como sempre dizia, na rodas com

os amigos: “Não é nada fácil

aprender o português num país de

rica diversidade cultural”.

Atuando na diocese de Guaru-

lhos por quase 30 anos, teve gran-

de participação no processo da

criação e consolidação de nossa

Diocese, como pode ser compro-vado pela diversidade de ativida-

des: Coordenador diocesano de

pastoral, pároco da Paróquia N.

Sra. de Fátima na Vila Fátima, ecô-

nomo diocesano, tesoureiro daCáritas e membro atuante do Con-

selho Presbiteral, com valiosas

propostas e reflexões aliadas aos

refinados discernimentos pasto-

rais.

Os estudos filosóficos e teoló-

gicos somados à ciência matemá-

tica, que fazem parte de seu cur-

rículo, conferiu-lhe um modopróprio de pensar: lógico, perti-

nente e muitas vezes, inques-

tionável. Tão preciso assim, tinha

aparências de um homem frio e

calculista. Pensa diferente quemcom ele conviveu, porque é tes-

temunha de um homem profun-

damente apaixonado pela Igreja

e sempre buscando a melhor ma-

neira de servir a ela e aos pobresda sociedade.

Como falar da Pastoral da Cri-

ança – presente há 22 anos na ci-

dade de Guarulhos – das ativida-des da Cáritas Diocesana, das ati-

vidades pastorais diocesanas

bem como da administração fi-

nanceira da diocese sem relacio-

nar-se diretamente à pessoa e aonome do Pe. João?

A exemplo do apóstolo Paulo,

assumiu o bom combate da fé,

completou a corrida (2Tm 4,7). Vi-veu intensamente seu batismo

como sacerdote da Igreja, contri-

buindo valiosamente para a for-

mação de um corpo presbiteral e

criação e fortalecimento das co-munidades, em toda a Diocese de

Guarulhos. Sua memória ficará

viva para sempre. Hoje se apre-

senta diante de Deus para receber

a coroa da glória, assim o cremos.

A Redação

“É sentida por demais pelo Senhor,a morte de seus santos, seus amigos”

(Sl 115,15)

Page 3: Folha Diocesana

3FOLHA DIOCESANA Nº 155 Maio de 2009“PERMANECEI NA CIDADE”

voz do PastorA

ubileu de Dom Luiz - Vida e MissãoJ

“TU ES SACERDOS IN AETERNUM”Na manhã fria, típica de

nossa cidade, o sol anuncia-va o dia 29 de junho de 1959.Era uma segunda feira, po-rém, festiva, os sinos da Igre-ja Matriz de São João da BoaVista, hoje Igreja Catedral,iniciaram a alvorada, convi-dando os sinos das outrasigrejas e capelas da cidade ase unirem ao badalar festivo,para acordar o povosanjoanense para a grandefesta! Monsenhor AntonioDavid, como sempre, prepa-rou e comandou o grandeacontecimento!

Era o Dia de São Pedro ede São Paulo, Apóstolo, Diatambém do Papa!

Na praça Roque Fiori, nacasa de seus pais, o jovensseminarista Luis GonzagaBergonzini, depois de umanoite de vigília, talvez rezas-se, em suas laudes, asantífonas: “Tu és Pedro, esobre esta pedra eu cons-truirei a minha Igreja” e con-tinuava: - “São Paulo, Após-tolo das Gentes, vós sois ins-trumento escolhido, prega-

dor da verdade em todomundo”.

O jovem Luiz, de 23anos, se preparava para suaordenação à porta da resi-dência do casal LuizBergonzini e Aristea Brus-cato, para levar o futuro sa-cerdote até à Igreja Matriz.Bandeiras e estandartes mar-cavam a presença das ir-mandades religiosas, comfitas e trajes de gala. Nãofaltou a Cruzada Eucarísticada qual Padre Luizinho saiupara cursar o seminário.Banda de música e fogos,patrocinados pelas autori-

dades locais e por amigos,fechavam o cortejo.

A procissão de entrada naIgreja foi linda e emocionan-te! O coral, misturando umaverdadeira orquestra e vozes,entre nós já famosas, enchi-am a Igreja com os cânticosadrede ensaiados. O presbi-tério repleto de flores rece-beu os celebrantes, o aspi-rante ao sacerdócio e famili-ares.

Presidiu a ordenação oArcebispo de Ribeirão Preto,Dom Luis do Amaral Mou-sinho, tendo como acólitose assistentes o Cônego Sil-vio de Morais Mattos e os di-áconos e padres: José Lou-renço Aragão e LeocádioPontes.

Para o ato religioso, o pre-gador convidado foi o PadreJosé Ávila que, em eloqüen-te homilia, abordou o tema“A vocação, base para ser-mos a Igreja de Pedro”.

O momento emocionan-te, para quem assistiu esta or-denação, variou muito. Parauns, foi a despedida e o abra-

ço de Dom Luís aos seus pais.Para outros, foi o momentoem que o postulante ao sa-cerdócio se deitou junto aoaltar e a assembléia, de joe-lhos, cantou a “Ladainha deTodos os Santos”.

Ainda alguns escolheramcomo ápice o momento daimposição das mãos do ar-cebispo e dos padres presen-tes sobre a cabeça do novopadre.

Pelas fotos, que vi destasolenidade, a unção das mãosfoi a que mais me comoveu!

Sim uma ordenação sem-pre é bela e significativa, emtodos seus momentos.

No final de celebração, ossanjoanenses organizaramlongas filas, para que todospudessem beijar as mãos sa-cerdotais recém – ungidas!

Completando esta festa,para a família católica de SãoJoão da Boa Vista, foi servi-do um almoço, nas depen-dências do prédio da Escolade Comércio, em homena-gem a Dom Luis do AmaralMousinho, ao Monsenhor An-tonio David e ao neo-sacer-dote Padre Luiz GonzagaBergonzini.

“Maria, em tuas mãos euentrego meu sacerdócio!” –foi o que Dom Luiz escolheupara ser gravado nas estam-pas pequenas do Coração deMaria, distribuídas como lem-branças de sua primeira mis-sa!

(continua na próxima edição)

João Baptista ScannapiecoArtigo publicado

originalmente no jornal OMUNICíPIO, São João

da Boa Vista, SP

Obrigado, Senhor(*) LUIZ GONZAGA BERGONZINI

Uma das virtudes que

enobrecem a pessoa é o sergrato. Reconhecer o bene-

ficio ou favor recebido com

gratidão. Se a gratidão en-

tre nós homens constitui

uma virtude, a gratidão aDeus pelos benefícios d’Ele

recebidos, é uma obriga-

ção. Tudo que temos e so-

mos, recebemos de Deus.

Acontece até que muitasvezes sequer atentamos

para esses favores.

De modo especial, neste

ano, devemos agradecer a

Deus as bênçãos que Eleenviou a nossa Diocese. Isso

porque as graças por Ele

concedidas ao Clero, aos(as)

Religiosos(as) e aos fieis em

geral como que se espar-

gem sobre toda Diocese. O

enriqueci-mento pes-

soal de cada

um causa o

enriqueci-

mento de to-dos.

M o t i v o

especial de

a g r a d e c i -

mento aDeus é o au-

mento de vo-

cações sacer-

dotais e religiosas que vêm

acontecendo em nossaDiocese.

No ano passado, tive-

mos grande alegria pela

Ordenação de quatro novosPresbiteros e quatro Diáco-

nos. E a primeira vez que

em nossa

D i o c e s e

acontecemoito Ordena-

ções Sacras

numa mes-

ma celebra-

ção. Nesteano, no Dia

da Diocese,

celebrado na

Basílica Naci-

onal deAparecida, ti-

vemos a felicidade de con-

ferir o Presbiterato aos Diá-

conos Ordenados no ano

passado: Daniel Reichter,Fabrício Bezerra Lopes, Pau-

lo Leandro da Silva e

Pelegrino de Rosa Neto e aOrdem Sacra do Diaconato

ao Seminarista Cleber Lean-

dro de Oliveira que será Or-

denado Presbítero no pró-

ximo ano, se Deus quiser.Temos mais que agrade-

cer do que pedir. Entretan-

to, o próprio Cristo nos re-

comenda: “pedi erecebereis”. Por mais querecebamos, ainda somos

pobres e necessitados das

graças e favores de Deus.

Peçamos pois que Ele con-

tinue abençoando nossaDiocese concedendo-nos

muitas e santas vocações

sacerdotais e religiosas para

que o Evangelho seja mais

conhecido e vivido e que

“Temos maisque agradecerdo que pedir.No entanto,

por mais querecebamos

ainda somospobres e

necessitamos dagraça de Deus”

“Ele cresça” cada vez mais

no coração de cada um de

nós.

� Luiz Gonzaga Bergonzini

Bispo Diocesano

Page 4: Folha Diocesana

Maio de 2009 FOLHA DIOCESANA Nº 1554 “PERMANECEI NA CIDADE”

alando da VidaF

(*) PAULO MARINHO

A primeira vista pode parecer es-tranho pensar no Catequista comoum Educador, até por que estamoshabituados a pensar que os educa-dores se encontram atrás dos altosmuros das instituições de ensino.

Educador é todo aquele que tempapel ativo na formação e prepara-ção do indivíduo para vida em soci-edade. Neste sentido, a família, aescola, bem como as instituiçõesreligiosas são educadoras, pois cum-prem este importante papel.

O catequista exerce uma tarefarelevante quando se trata de contri-buir para a formação ética e moraldas crianças. Por isso, reconhecê-locomo um Educador cujas atividadesnão se restringem apenas ao âmbitoreligioso, pois ao mesmo tempo elese insere nos problemas do cotidia-no, discutindo questões dos dia a dia.

Os desafios do presente, taiscomo exclusão social, violência e dro-gas dentre outros, são situações queatravessam a sala da catequese e fa-zem dele um formador de cidadãos,e preocupado com a formação deseus catequizandos ele não temcomo se omitir.

No processo de socialização, ouseja, de aquisição de competênciaspara a vida em sociedade, a criançabusca modelos de conduta nos adul-tos a sua volta. O catequista se tor-na mais uma referência com a qualela vai se identificar.

Já está comprovado que no pro-cesso de aprendizagem as caracte-

rísticas pessoais do educador irãointerferir diretamente sobre o con-teúdo ensinado. Aprende-se muitomais o modo como os conteúdos sãotransmitidos do que o conteúdo pro-priamente.

Significa dizer que a atitude, aafetividade e a linguagem utilizadairão marcar muito mais que qualqueratividade decorada. Por isso que oCatequista além de ser Educador étambém um modelo de cidadão.

Outro aspecto relevante é a parti-cipação da família neste processo.Para que a criança aprenda a famíliadeve permitir que ela se vinculeafetivamente ao seu educador, reco-nhecendo nele uma figura de respei-to, autoridade e conhecimento. Damesma forma, o catequista deve es-tabelecer um vínculo de confiançacom a família.

É a partir deste vínculo que o laçoda família com a tradição religiosaserá fortalecido e terá sua continui-dade na criança.

É preciso reconhecer o importan-tíssimo papel que o catequista exer-ce, assim como de todos aqueles quese propõem a trabalhar com crianças.

Um futuro melhor só estará asse-gurado quando verdadeiramente seinvestir naqueles que estão em de-senvolvimento. A criança é uma pro-messa que para dar certo dependeúnica e exclusivamente dos adultosa sua volta e o Catequista pode con-tribuir muito neste processo.

(*) Paulo Marinho

Psicólogo Clínico

ENSINO

O Catequista Educador

ida PresbiteralVSer Presbítero e o Ser do Presbítero, para Presbítero o Ser

(*) OTACILIO F. DE LACERDA

Celebrei no mês passado vinte eum anos de sacerdócio. O que a Pa-lavra nos diz e a Igreja nos ensina,como Presbíteros que somos ou queo desejamos ser? O PRESBÍTERO É:

Homem antes de tudo, sem per-da de sua humanidade, com todasas limitações, vicissitudes, imperfei-ções... por Deus deixando-se sermoldado. Arauto, portador da Men-sagem de todas as Mensagens, a BoaNova do Evangelho... De horizonteslargos, que carrega em si, não a sau-dade do paraíso, mas o desejo e ocompromisso de sua realização, noincansável e auspicioso anúncio doReino.

Homem da Palavra e de palavraque acolhe e anuncia a Palavra Sa-grada, tornando-a crível, porque

mantém a palavra dada. Apaixona-do, incondicionalmente, por Jesus epela vida, exigência fundamentalpara ser feliz em seu ministério. Pri-ma pela coerência: o homem do al-tar é o mesmo do cotidiano. Vivenciaa pascalidade em tudo e com todos,em constantes passagens do provi-sório para o eterno e da morte paraa vida;

Homem do Mistério e de tantosMistérios, sem ser misterioso. Ho-mem da Eucaristia celebrada, acre-ditada, vivida e prolongada em to-das as dimensões de sua vida; con-jugando em todos os tempos, o ver-bo Eucaristizar; por isto Servo, emconstante atitude de lava-pés. Porsua vida e presença junto à comuni-dade, torna Deus visível, possibilitan-do a visibilidade e a tocabilidade di-vina no Pão e Vinho Consagrados.

Homem da oração e da intimi-dade com Deus. Oração que envol-ve todo o seu ser, impregna todo oseu existir, aprofundando e enrai-zando a amizade divina. Homemdiscípulo, que trás em si a ternuradivina e a fraternidade humana;eterno aprendiz do MandamentoMaior do Amor, confiado por Nos-so Senhor.

Homem da provação e da tribula-ção, acompanhadas da confiançadivina inabalável. Relativizador dasriquezas que passam, abraça, semmedo, as que não passam, não sedeixando levar pela onda consu-mista.

Celibatário e casto, de amizadesmúltiplas, mas de coração indiviso,totalmente a Deus consagrado. Ho-mem do perdão vivenciado e teste-munhado, nas pegadas do Mestre;

Evidentemente, nenhum Presbí-tero chegou à perfeição de tudo quese disse, mas se os bons propósitosforem plantados no coração, regadocom a oração, frutos saborosos hãode frutificar.

Não basta querer Ser Presbítero,mas é precisamos que vivamos in-tensamente o Ser do Presbítero, paraPresbítero íntegro e santo o Ser emsua plenitude.

Nunca sem a oração, o apoio, ocarinho e a colaboração de uma Co-munidade orante! Feliz Páscoa!

Confira esse e outrostextos no meu Blog:

http://peotacilio.blog.terra.com.br

(*) Pe. Otacilio F. de Lacerda

Representante dos Presbíterosda Diocese de Guarulhos

Page 5: Folha Diocesana

5FOLHA DIOCESANA Nº 155 Maio de 2009“PERMANECEI NA CIDADE”

ia Mundial das VocaçõesD

Nova Congregação religiosa em Guarulhos“NÓS IRMÃS DOROTÉIAS

chegamos aqui no Brasil emfevereiro de 1995. O sonho donosso fundador, Pe. Luca Passi,era criar uma rede de pessoasvoltadas ao acompanhamen-to da vida dos jovens para queestes possam crescer plena-mente (“A tua vida é importan-te para mim, interesso-mepara que você possa crescer,desenvolver-se, e valorizandoa tua vida” Pe. L. Passi).

O objetivo do nosso Fun-dador se tornou uma meto-dologia educativa: amar ooutro tomando conta dele,para que nasça a cultura dointeresse pela pessoa emtoda a sua realidade”.

Como e onde iniciou amissão de vocês?

Chegando ao Brasil fomostrabalhar numa paróquia emGrajaú, na Diocese de SantoAmaro.

A partir do ano de 1998,um grupo de mulheres vin-das de varias comunidadescomeçou a se reunir uma vezpor mês, na nossa casa. Eramencontros de formação quevisavam o crescimento hu-mano e cristão e a superação

de nossos medos e confli-tos. Como mulheres e mãesnão podíamos porem ficarindiferentes a situação degrande violência e aos pro-blemas atrelados à droga queestavam vitimando muitosjovens dos nossos bairros.

As reflexões levaram aum projeto concreto, não é?

Após muitas discussões epesquisas chegamos a montarum trabalho concreto com osadolescentes, o Centro deConvivência “Santa. Dorotéia”com 23 adolescentes.

No ano de 2001 e 2002

funcionou no espaço da igre-ja “N. Sra. Aparecida” doResidencial Cocaia (zona Sulde São Paulo, ndr) e contoucom o trabalho de 15 volun-tários entre monitores e me-rendeiras e com apoio docomércio local.

No ano de 2003, transfe-rimos as atividades num sa-lão alugado até ficar prontaa sede própria.

O sonho cresceu e deumais frutos?

Apareceram outras pesso-as para ajudar e assim noano de 2004, conseguimos

ter uma sede própria que tan-to esperávamos. Tudo issofoi possível graças à ajuda degrupos, escolas, famílias ita-lianas que mesmo longe,“adotaram” o nosso projeto.E assim, no dia 17 de maiode 2004, ainda com uma par-te da obra em construção,começamos as atividades nasede nova.

Que atividades desenvol-ve o Centro de Convivência?

É um centro diurno quefunciona em dois períodos,de amanhã e a tarde, paraadolescentes. Oferece ativi-dades de reforço escolar comuma boa biblioteca; ativida-des culturais quais teatro ecursos de música e ativida-des de esporte e lazer, bemcomo formação religiosa. Éaquilo que o nosso fundadorsonhou e nos pede: acompa-nhamento e formação inte-gral da pessoa com umaatenção e um carinho espe-cial para com os jovens.

Agora inicia uma novamissão em Guarulhos...

A nossa comunidade emSão Paulo cresceu e assim nóstrês, Ir. Anna Maria, Ir. Nata-

lia e Ir. Alexandra, viemosPara Guarulhos. Estamos pre-sentes na Paróquia Sta. Luziadesde o dia 11 de março de2009. Conforme o carismapróprio da nossa Congrega-ção nos dedicaremos aoacompanhamento e forma-ção dos leigos e agentes depastorais com uma atençãoespecifica e particular para osjovens e as mulheres.

A Família religiosa dasIrmãs Dorotéias é uma Con-gregação de origem italia-na, fundada em Venezapelo pe. Luca Passi em1838. Está presente em 8países de 3 continentes (Eu-ropa, África e América La-tina). O fundador, escolheuSanta Dorotéia como mode-lo e protetora das irmãs,porque como o seu nomesignifica, esta jovem mu-lher soube ser um “DOM deDEUS” para os outros, atédar a vida por causa da suafé em Cristo. Santa Doro-téia foi torturada e decapi-tada, nas perseguições do3º século, por não renegara sua fé em Jesus Cristo.

MENSAGEM DO PAPA

A confiança na iniciativa deDeus e a resposta humana

“A vocação ao sacerdócio e à vidaconsagrada constitui um dom divi-no especial, que se insere no vastoprojeto de amor e salvação que Deustem para cada pessoa e para a hu-manidade inteira.

Dentro da vocação universal à san-tidade, sobressai a peculiar iniciativade Deus ter escolhido alguns para se-guirem mais de perto o seu Filho Je-sus Cristo tornando-se seus ministrose testemunhas privilegiadas.

E assim no decorrer dos séculos,respondendo à vocação do Senhor edóceis à ação do Espírito Santo, fi-leiras inumeráveis de presbíteros epessoas consagradas puseram-se aoserviço total do Evangelho na Igreja.Dêmos graças ao Senhor, que conti-nua hoje também a convocar traba-lhadores para a sua vinha”.

VOCAÇÃO SACERDOTALMOLDADA PELA EUCARISTIA

O Papa convida, pois, a rezar “paraque todo o povo cristão cresça naconfiança em Deus, sabendo que o«Senhor da messe» não cessa de pe-dir a alguns que livrementedisponibilizem a sua existência paracolaborar mais intimamente com Ele

na obra da salvação”.É na contemplação e na celebra-

ção da eucaristia que, lembra o Papa,compreendemos melhor como “a con-fiança na iniciativa de Deus» moldee dê valor à «resposta humana”, eacrescenta como “são os presbíteros,que podem precisamente contemplarem Cristo eucarístico o modelo exí-mio de um «diálogo vocacional» en-tre a livre iniciativa do Pai e a respos-ta confiante de Cristo”.

VOCAÇÃO RELIGIOSASINAL DO REINO DOS CÉUS

Este amoroso enlace entre a inici-ativa divina e a resposta humana estápresente também, de forma admirá-vel, na vocação à vida consagrada.Temos de novo aqui Jesus como omodelo exemplar de total e confian-te adesão à vontade do Pai para ondedeve olhar a pessoa consagrada.

O testemunho destes nossos ir-mãos e irmãs, tanto nos mosteiros devida contemplativa como nos institu-tos e nas congregações de vida apos-tólica, recorda ao povo de Deus «aque-le mistério do Reino de Deus que jáestá presente na história, mas aguar-da a sua plena realização nos céus».

VOCAÇÃO: ADESÃO CONFIANTEAO CONVITE DO SENHOR

“Quem pode considerar-se dignode ingressar no ministério sacerdo-tal? Quem pode abraçar a vida con-sagrada contando apenas com osseus recursos humanos?

Mais uma vez convém reafirmarque a resposta da pessoa à voca-ção divina... não se reveste jamaisdo cálculo medroso do servo pre-guiçoso, que por medo escondeu naterra o talento que lhe fora confia-do, mas exprime-se numa prontaadesão ao convite do Senhor, comofez Pedro quando, apesar de ter tra-balhado toda a noite sem nada apa-nhar, não hesitou em lançar nova-mente as redes confiando na pala-vra d’Ele”.

O Papa encerra sua mensagemapontando a resposta generosa etotal de Maria como exemplo deconfiança humana na iniciativa deDeus.

“Queridos amigos, não desa-nimeis perante as dificuldades e asdúvidas; confiai em Deus e segui fi-elmente Jesus e sereis as testemu-nhas da alegria que brota da uniãoíntima com Ele”.

SAV INFORMA

Plantão

de Escuta

A partir do dia 4 de MAIO aequipe do SAV (Serviço de Anima-ção Vocacional) da Diocese daráinicio a um atendimento de escu-ta e aconselhamento. O plantãovocacional funcionará na Catedralde Guarulhos nos seguintes diasda semana:

2ª FEIRA .....08:30 às 10:00 hs....................16:00 às 19:20 hs.4ª FEIRA .....16:00 às 19:20 hs.5ª FEIRA .....16:00 às 19:20 hs.

ANIMAÇÃO VOCACIONALNAS PARÓQUIAS

O SAV visitará as paróquias daRegião Imaculada e da RegiãoAparecida, no DOMINGO 03 deMAIO, para um dia de animaçãovocacional. As pessoas escaladasentrarão em contato com os páro-cos para concordar horários e mo-dalidades da animação.

DESPERTAR VOCACIONALPara os jovens que estão pen-

sando na vocação consagrada (pa-dre e religiosa) vai acontecer o en-contro anual ‘DESPERTAR’, no dia17 de maio no Colégio VirgoPotens, das 8 às 12 horas.

Da esquerda para direita: Ir. Anna Maria, Ir. Natalia e Ir. Alexandra

Page 6: Folha Diocesana

Maio de 2009 FOLHA DIOCESANA Nº 1556 “PERMANECEI NA CIDADE”

ia Mundial das ComunicaçõesD

“Num mundo que valori-za cada vez mais os meiosde comunicação, os cristãose as comunidades devemaprender a utilizá-los commais desempenho, compe-tência e profetismo, para oanúncio do Reino de Deus”.(DGAE 206).

Caros irmãos, o apóstoloPaulo foi um exímio comu-nicador e anunciador doEvangelho de Jesus Cristo.Foi o comunicador mais per-feito do “Perfeito Comu-nicador”. Foi ele o responsá-vel pela propagação do Evan-gelho em meio aos pagãos,indo além do mundo judai-co. “Nunca deixei de anunci-ar aquilo que pudesse ser deproveito para vós, nem de vosensinar, publicamente e decasa em casa. Insisti com ju-deus e gregos para que seconvertessem a Deus e acre-ditassem em Jesus, nossoSenhor.”

No entanto, a comunica-ção nos tempos de Paulo nãoera nada fácil. Vemos nosAtos dos Apóstolos quantas

Ano Paulino X Comunicação

dificuldades ele e os outrosapóstolos enfrentaram paraanunciar a Boa Nova de Je-sus Cristo: a variedade de lín-guas e dialetos dos povos, adiferença cultural e religio-sa; desafios estes que reque-reu dos apóstolos uma aten-ta compreensão da realida-de daqueles povos e a atua-lização do anúncio de Cristopara esta realidade. O pró-prio Paulo vai dizer que sefez tudo para todos a fim denão perder nenhum daque-les que fora confiado.

Em sua mensagem porocasião do 43º Dia Mundialdas Comunicações Sociais, opapa Bento XVI chamou aatenção para o potencial ex-traordinário das novastecnologias na promoção deuma cultura do respeito, dodiálogo, da amizade. O após-tolo Paulo não dispunha denenhuma tecnologia, sua for-ma de comunicação à dis-tância foram suas cartas, nasquais Paulo não fez uma pro-moção pessoal, mas sim,anunciou o Cristo morto e

ressuscitado. Suas cartas ser-viram para aproximar Paulodas comunidades as quais eletanto amava. Também nósdevemos utilizar astecnologias para aproximar-nos das pessoas. Diz o papaque “quando sentimos a ne-cessidade de nos aproximarda outras pessoas, estamosa responder a vocação deDeus, Deus da comunicaçãoe da comunhão.”.

O papa nos convida, espe-cialmente os jovens, para ser-mos arautos neste novo con-tinente digital, propagadoresde um mundo onde reine oamor. Aprendamos com oapóstolo que “o anúncio doevangelho não acontece sócom o discurso, mas com opoder do Espírito Santo”. Por-tanto, “o dom mais preciosoque podemos oferecer é par-tilhar a boa nova de um Deusque se fez homem, sofreu,morreu e ressuscitou parasalvar a humanidade.”.

Anderson G. Nascimento

Seminarista Diocesano

ATIVIDADES PASCOM DIOCESANA

Você que tira muitas fotos emsua paróquia, comunidade paraseus informativos , site venha par-ticipar conosco deste curso de fo-tografia .

Data: 21/06/2009Local: CDP - Horário: 14h

Obs: Trazer um prato de salga-do e refrigerante para partilhar-mos juntos após o curso.

Curso de fotografia

A Pastoral da ComunicaçãoDiocesana convida a todos os agentesda Pascom e comunicadores, jornalis-tas, estudantes em comunicação soci-al a participar da missa solene pelo 43ºDia Mundial das Comunicações sociaiscom o Tema:

“Novas tecnologias, novas relações.Promover uma cultura de respeito, de diálogo, de amizade.”

Local: Par. Santo Antonio do GopoúvaData: 24/05/2009 - Horário: 19h

Após a Santa missa haverá uma recepção para os agen-tes da Pascom e o Assessor Diocesano da Pascom Pe. Fabrí-cio Bezerra Lopes e autoridades presentes.

Celebração Diocesana doDia das Comunicações

Mais uma vez o Papa en-via sua mensagem para ori-entar a celebração do DiaMundial das Comunicações,tendo como foco, neste ano,os jovens e as novas tecno-logias.

Geração digital

As mudanças fundamen-tais nos modelos de comu-nicação e nas relações hu-manas que trouxeram asnovas tecnologias são par-ticularmente evidentes en-tre os jovens que cresceramem estreito contato comestas novas técnicas de co-municação. Eles, escreve oPapa, são a geração digital”que, de modo especial, de-ram-se conta do enormepotencial que têm os novos«media» bem como dos mui-tos benefícios que derivamdesta nova cultura da comu-nicação, sem, porém, enxer-gar todos os perigos que tra-zem.

Novas tecnologias, novas relações. Promoveruma cultura de respeito, de diálogo, de amizade

Se comunicar é própriodo ser humano

O Papa continua afirman-do que as novas tecnologiasnão devem nos surpreender“porque elas respondem aodesejo fundamental que têmas pessoas de se relacionarumas com as outras... Estedesejo de comunicação é oreflexo da nossa participa-ção no amor comunicativo eunificante de Deus, que querfazer da humanidade inteirauma única família”.

Qualidade do conteúdo

Sabemos também quenem sempre as conquistas dacomunicação são bem utili-zadas. O Papa, de fato, nosalerta quanto a qualidade doconteúdo das informaçõesveiculadas pelas novastecnologias. “Desejo encora-jar todas as pessoas de boavontade, ativa no mundoemergente da comunicaçãodigital, a que se empenhem

na promoção de uma cultu-ra do respeito, do diálogo, daamizade”.

Cultura do respeito“Assim, aqueles que ope-

ram no setor da produção edifusão de conteúdos dosnovos «media» não podemdeixar de sentir-se obrigadosao respeito da dignidade e dovalor da pessoa humana. Seas novas tecnologias devemservir o bem dos indivíduose da sociedade, então aque-les que as usam devem evi-tar a partilha de palavras eimagens degradantes para oser humano”.

Abertura ao diálogo“As novas tecnologias

abriram também a estradapara o diálogo entre pessoasde diferentes países, culturase religiões. A nova arena di-gital, o chamado cyberspace,permite encontrar-se e co-nhecer os valores e as tradi-ções alheias”.

Novas experiênciasde amizade

Bento XVI afirmou, pois,que o “conceito de amizadelogrou um renovado lança-mento no vocabulário dasredes sociais digitais”, mas “épreciso prestar atenção a nãobanalizar o conceito e a ex-periência da amizade. Seriatriste se o nosso desejo desustentar e desenvolver on-line as amizades fosse reali-zado à custa da nossa dispo-nibilidade para a família,para os vizinhos e para aque-les que encontramos na rea-lidade do dia a dia, no lugarde trabalho, na escola, nostempos livres”.

Novas tecnologiasacessíveis a todos

Enfim o Papa diz que se-ria um “grave dano” para to-dos se as novas tecnologias“não fossem tornadas aces-síveis àqueles que já sãoeconômica e socialmente

marginalizados ou se con-tribuíssem apenas paraincrementar o desnível quesepara os pobres das novasredes que se estão a desen-volver ao serviço da infor-mação e da socialização hu-mana”.

Jovens, evangelizadoresdo continente digital“Quero concluir esta men-

sagem dirigindo-me especial-mente aos jovens católicos,para exortá-los a levarempara o mundo digital o tes-temunho da sua fé. Caríssi-mos, senti-vos comprometi-dos a introduzir na culturadeste novo ambiente comu-nicador e informativo os va-lores sobre os quais assentaa vossa vida. A vós, jovens,que vos encontrais quase es-pontaneamente em sintoniacom estes novos meios decomunicação, compete demodo particular a tarefa daevangelização deste «conti-nente digital”.

MENSAGEM DO PAPA

Page 7: Folha Diocesana

7FOLHA DIOCESANA Nº 155 Maio de 2009“PERMANECEI NA CIDADE”

Aconteceu

Em Brasília (DF) no perío-do de 18 a 20 de março/2009a 2ª Conferência Nacional dosDireitos da Pessoa Idosa. Es-tivemos muito bem represen-tados pelo Sr. Inaldo (na fotoabaixo, segurando uma cami-seta da pastoral, juntamentecom alguns Delegados), líderda Pastoral da Pessoa Idosa(PPI), Delegado e Presidentedo Conselho Municipal daPessoa Idosa em Guarulhos.

Estiveram lá representan-tes da região Norte (60 pes-soas), Nordeste (168 pesso-as), Sudeste (152 pessoas),Sul (81 pessoas) e CentroOeste (47 pessoas) – totali-

No dia 05 de abril a juven-tude da Paróquia São Fran-cisco de Assis (Nações), sereuniu num grande encontro,onde puderam refletir e par-tilhar as belas experiênciasadquiridas durante a cami-nhada Quaresmal com otema da CF 2009 – Fraterni-dade e Segurança Publica quetraz como lema: a Paz é oFruto da justiça. Uma ines-quecível tarde na qual, a par-tir da Palavra de Deus, foipossível ver e sentir tudo oque a nossa juventude temde melhor para colaborar

BRASÍLIA - DF

2ª Conferência Nacional dosDireitos da Pessoa Idosa

zando 508 participantes, en-tre eles Delegados e Líderesda PPI. Só de São Paulo fo-ram 60 pessoas.

A conferência abordoutemas ligados à vida e aos di-reitos dos idosos: promoção,proteção e defesa da vida eda dignidade da pessoa ido-sa. Foi também dada atençãoà saúde, previdência e assis-tência social, bem como àeducação, cultura, esporte elazer dos idosos. O objetivodo evento era, de fato, a de-finição das diretrizes doRede Nacional de Proteção eDefesa dos Direitos da Pes-soa Idosa (RENADI).

SETOR JUVENTUDE

Campeonato Inter-paroquial

No ultimo dia 04/04 foiencerrado o 1° campeona-to inter-paroquial de futsalmasculino com idade de 14a 23 anos. Foram 16 timesrepresentando a sua paró-quia. A Paróquia São Roque(Pq. Cecap) se consagrou acampeã deste evento, ten-do como vice-campeã a Pa-róquia Santo Antonio dePádua (Vila Augusta).

A Paróquia Santa Rita deCássia (Jd. Palmira) levou oprêmio de melhor torcidado campeonato, ainda tive-mos o prêmio de artilheiropara o Gabriel (São Roque)com 27 gols, o melhor go-leiro Thiago (N. Sra. de Fá-tima) com 20 gols sofridos.Mas queremos homenagearmais uma vez o jovemCaíque da Paróquia N.Sra.Aparecida (Cocaia) pela for-

ça e garra demonstradas atodos os jovens. Assimcomo na abertura do cam-peonato onde fizemos aabertura com uma celebra-ção presidida pelo DiáconoPaulão, o encerramento docampeonato foi celebradopelo Padre Giovanni noThomeozão.

Todos os jogos forammuito emocionantes, masa amizade que foi feitanesses 4 meses foi algoque realmente marcou. Pa-rabéns a todos os jovensque participaram desteevento. Preparem-se poisvem ai o primeiro campe-onato inter-paroquial fe-minino.

Contatos: Betinho(7147-9196 / 2422-3389)ou Jackson (8581-3988).

PAR. SÃO FRANCISCO - NAÇÕES

Encontro da Juventude: nossaesperança está no Deus vivo

com uma sociedade mais jus-ta e fraterna.

Agradecemos a presençados nossos jovens do Crismae da Pastoral da Juventude denossas Capelas, pois somosconvidados a não ceder “àlógica do interesse egoísta”,cultivando, pelo contrário,“o amor pelo próximo” e co-locando as capacidades hu-manas e profissionais “a ser-viço do bem comum e daverdade”.

Setor JuventudePar. São Franciscode Assis (Nações)

AGRADECIMENTOS

Par. Santa Luzia do Mikailse despede do Pe. Toninho

Querido CLÉBER, quere-mos te parabenizar por tãobela etapa de sua vida. Serdiácono é ser servidor e vocêo é, com esse jeito simpáti-co e alegre de tratar a todos.Obrigado por tudo que con-

Querido PADRE TONINHO,nós queremos lhe agradecerpor tudo que tem nos ensi-nado; na luta pela unidade,igualdade, partilha, missão,e sobretudo no estímulo e va-lorização do trabalho leigo.

Continue sendo perseve-rante com essa sua simplici-dade, humildade, e dedica-ção, com que lutou, organi-zou, criou e nutriu a nossaparóquia Santa Luzia.

Somos privilegiados emuito agradecidos a Deuspor termos tido um párococomo você! Obrigado portudo que fez pala Paróquia,que Deus continue derraman-do abundantemente suasbênçãos em todos os dias desua vida, para continuar cres-

cendo cada vez mais, tendocomo orientação, os ensi-namentos do Senhor Jesus.Seja Feliz!!!

Com muito carinho eamizade, Equipe Paroquial -Paróquia Santa Luzia Pq.Mikail e Região.

tribuiu com a nossa paró-quia, que Deus derrame mui-tas bênçãos sobre você, paraque continue sendo e fazen-do outros felizes!

FELIZ DIACONATO!!!

Feliz Diaconato Cléber

BONSUCESSO

No ultimo dia 01/04, nos-sa igreja esteve em festa paracelebrar 20 anos de sua VidaSacerdotal, de nosso queri-do Pe. Renato.

Este momento de ação degraças, teve a Santa MissaPresidida pelo Pe. AparecidoGonçalves, e contou com apresença de diversos irmãos(as) das paróquias pelas quaisPe. Renato percorreu ao lon-go destes 20 anos. Estiverampresentes também paraparabenizá-lo, diversos fami-liares e de modo especial, suamãe Dona Izete.

Logo após a missa, a equi-pe paroquial com o apoio daPascom e de outros colabo-radores, apresentaram umVídeo-Clipe com imagens dediversos momentos da vidade Pe. Renato, de modo es-pecial os vividos nas paró-quias de nossa diocese, issocomo parte das homenagens.

E para encerrar estebelíssimo momento, Pe. Re-nato foi parabenizado portodos, com a partilha de umbolo, resultado da colabora-ção de todas as capelas denossa paróquia.

Desse modo, diante detantas graças compartilhadasnaquela noite, não podería-mos deixar de agradecer àtodos que estiveram presen-tes e contribuíram para queeste fosse um momento ain-da mais especial.

E ao nosso querido Pe.Renato, nossos sinceros vo-tos de felicidades. ParabénsPe. Renato!!! Que Deus con-tinue ilumine seus caminhos,pois ele disse: “Eu estareiconvosco todos os dias...”(Mt. 28, 20).

E tenha certeza que pelafé que nos une em Cristo es-taremos sempre contigo.

Muito Obrigado pela dedi-cação e carinho!!!

Luciana da SilvaPast. da Comunicação

Bonsucesso

ParabénsPe. Renato!

Page 8: Folha Diocesana

Maio de 2009 FOLHA DIOCESANA Nº 1558 “PERMANECEI NA CIDADE”

D ia da Diocese - Ordenações

O papa Bento XVI em suaExortação Apostólica “Sacra-mentum Caritatis” recordaSanto Agostinho para dizerque “o sacerdócio é um ser-viço de amor. O amor, defi-nitivamente, é o segredo deum projeto vocacional, deuma decisão de dar a Deustoda a vida, todos os sonhose planos”. Só o “louco amor”de Deus pelo homem expli-ca a sua doação, a entregado próprio Filho para mor-rer pelo resgate de todos oshomens.

É esse mesmo amor que,gratuitamente, escolhedentre os homens algunspara o sacerdócio. Só oamor é a força máxima quenos faz doar toda a vida naexclusividade do segui-mento ao Senhor. Só o amorpode gerar um coração con-figurado ao de Cristo-Sacer-dote que ama ao extremo enão mede esforços para sedoar aos homens.

O sacerdócio está intrin-secamente ligado ao misté-rio eucarístico pela sua na-tureza da oferta de um sa-crifício vivo e pela interven-ção e iniciativa divina. Nãoé a Eucaristia uma realidadevazia, mas é ela uma Pessoaviva, rica em amor que sefaz presente entre nós.

Por isso vemos na pes-soa do Sacerdote tamanha

Sacerdócio: uma

missão de amor

dignidade, pois através daação do Espírito Santo, fazo Eterno presente por suasmãos e por suas palavras.Seus lábios tecem a Deusnos pequenos símbolos dopão e do vinho.

Em sua missão divina,queridos padres Paulo Le-andro, Daniel, Fabrício ePelegrino, de ir pelo mun-do anunciando a BoaNova, tornando Deus pre-sente no sacrifício do al-tar, no anúncio da Pala-vra e no serviço aos irmãose irmãs, permaneçam jun-to ao Sacrário como Mariajunto a Cruz. No madeiroestava o fruto do ventredela, no Sacrário está ofruto da vossa entrega ede vossas mãos.

Só nos resta intensificarnossas orações pedindo aoSenhor da Messe que aben-çoe e acompanhe os novospadres e o novo diácono danossa diocese, que mandesacerdotes santos para oserviço de amor ao povo, àIgreja, a cada homem.E rogar a Santíssima VirgemMaria, Mãe de todos os sa-cerdotes que intercedapara que seus filhos predi-letos sejam cada vez maisEucaristias Vivas.

Rodrigo LovatelSeminarista Diocesano

Pe. FabrícioPe. Daniel

Diácono Cleber Pe. Paulo Leandro Pe. Pelegrino

Fiéis da Diocese reunidos na Basílica

Dom Luiz e os ordenandos acolhidos pelo Reitor do Santuário

Page 9: Folha Diocesana

9FOLHA DIOCESANA Nº 155 Maio de 2009“PERMANECEI NA CIDADE”

D ia da Diocese - Ordenações

Diocese de Guarulhos

festeja em AparecidaFé, espiritualidade e des-

contração. Estes foram ossentimentos dos guaru-lhenses no dia 21 de abril,feriado de Tiradentes, naRomaria Diocesana a Apa-recida e celebração do 11ºDia da Diocese. Partiram deGuarulhos para a Basília Na-cional de Nossa SenhoraAparecida cerca de 9200 pes-soas de todas as paróquias.

Dom Luiz Gonzaga Ber-gonzini chegou em Apare-cida três horas antes de pre-sidir a missa em comemo-ração ao próprio Jubileu deOuro de sacerdócio. Ele es-tava feliz pela oportunida-de de participar deste mo-mento especial para aDiocese. “Troquei o mar-capasso no mês passado eestou feliz de estar aqui.Com muita alegria vim agra-decer a Nossa Senhora quesempre me acompanha”.

Os novos padres Daniel,Fabrício, Paulo Leandro ePelegrino, junto com o diá-cono Cléber Leandro, che-garam no Santuário um diaantes, para fechar todos ospreparativos para a missadas ordenações. “Viemosno dia 20. Confessamos, al-moçamos, ensaiamos oscantos e vimos os últimospreparativos”, explicaPelegrino.

Enquanto finalizavam-seos últimos detalhes para oDia da Diocese, as paróqui-as se organizavam de dife-rentes formas para ir aAparecida. As paróquias deSanto Alberto Magno e San-ta Cruz do Taboão, por

exemplo, rezaram o terço às8h30 da manhã na capelado Porto de Itaguaçu - localonde foi encontrada a ima-gem de Nossa SenhoraAparecida. A única ativida-de oficial da Romaria foi amissa na Basílica Nacionalao meio-dia.

Os fiéis aproveitaram orestante do horário na ci-dade religiosa. O estudan-te Tadeu Fernando, da pa-róquia São João Batista, gos-tou da romaria. “Vim sozi-nho, dei uma volta na Basí-lica e participei da missa.Acho que este momento éespecial para os jovens en-contrar a vontade de Deuse a vocação que Ele nos cha-ma.” A vendedora GeruzaSilveira, da paróquia SãoVicente de Paula, aprovei-tou o passeio. “Chegamosàs 7h. Me confessei, fui naSala dos Milagres e na basí-lica velha”. O funcionáriopúblico Paulo Cassiano, daparóquia Santo AntonioGopouva, veio especial-mente para acompa-nhar dois diáconos quebem conhece. “Sou partici-pante da igreja e conheçoo Daniel e o Fabrício desdeque eram crianças. É umaalegria participar da missade ordenação deles.”

Depois da missa, Daniel,Fabrício, Paulo Leandro,Pelegrino e Cleber cumpri-mentaram os inúmerosdiocesanos que queriamparabenizá-los.

Wellington Alves

Pascom Sto. Alberto

Consagração dos novos padres

Alegria e louvor do povo

Padres em festa pelos novos presbíteros

Nossa Senhora Aparecida abençoa estes teus filhos

Page 10: Folha Diocesana

Maio de 2009 FOLHA DIOCESANA Nº 15510 “PERMANECEI NA CIDADE”

Vai Acontecer

A capela Nossa Senhorade Fátima ligada à ParóquiaNossa Senhora do Bonsu-cesso, convida todos os ir-mãos diocesanos à participa-rem do “tríduo+um” em lou-vor ao dia da nossa padroei-ra Nossa Senhora de Fátima.Será nos dias: 13, 14, 15 e16 de maio sempre às19:30h. A nossa capela ficana Rua Itaperuna, 207 Jar-dim Fátima,. Teremos a pre-sença dos padres da região.Venham nos visitar e parti-cipar deste momento louvor.

Gilberto Netto - Liturgia

BONSUCESSO

Festa de

N. Senhora

de Fátima

Aconteceu

PASTORAL DA JUVENTUDE

Escola Bíblica para Jovens

Aconteceu no dia 22 demarço, no Centro Diocesanode Pastoral, o primeiromódulo da Escola Bíblicapara Jovens, idealizado e or-ganizado pela Pastoral daJuventude da Diocese deGuarulhos.

Foi um domingo de inti-midade com personagens,fatos e acontecimentos con-tidos na Sagrada Escritura.

Tivemos como AssessoriaO jovem Teólogo Kléber – Pa-róquia Nossa Senhora de Fá-tima (Tranqüilidade) e o en-tão Diácono Paulo Leandro,Assessor Diocesano do SetorJuventude. De acordo com aproposta do primeiro mó-dulo tivemos uma introdu-ção à história do povo de Is-rael – com um paralelo dire-to da realidade dos jovens –onde é de fato a ação de Deuse nossa missão na Evange-lização. Recebemos a visitado Padre Giovanni – Coorde-nador Diocesano de Pastoral,

que nos presenteou comsuas palavras de sabedoria.

A Equipe Diocesana daPastoral da Juventude agra-dece a todos os jovens queestiveram presentes e fize-ram do encontro mais belo,agradecemos também às nos-sas Assessorias e ao PadreGiovanni sempre presentenos encontros da Pastoral daJuventude.

E já deixamos o convitepara o 2º módulo da EscolaBíblica para Jovens – queserá dia 07 de Junho tam-bém no CDP (a participaçãoé aberta para quem nãopôde participar do 1ºmódulo). Esperamos com ale-gria a presença dos jovens denossa Diocese, pois sabemoso quanto é importante a Pa-lavra e a Luz de Deus em nos-sa caminhada e missão. Enão se esqueça de sua novaamiga Bíblia.

Equipe Diocesana da PJ

Vai acontecer um encon-tro de reflexão sobre Pasto-ral Litúrgica nos dias:

23 de Maio, às 14 horas,no CDP para os agentes deliturgia das regiões deAparecida e Imaculada.

24 de Maio, às 14 horas,em Bonsucesso para os agen-tes de liturgia das regiões deBonsucesso e Fátima.

Encontro

de Reflexão

PASTORAL LITÚRGICA

Tarde Franciscana comMaria, que vai ocorrer dia 31de maio, das 14 às 17h, naPar. S. Francisco de Assis deGopouva, na rua FranciscoPolillo, Nº 24 Gopouva. Otema do encontro será “MA-RIA ESTRELA DA NOVAEVANGELIZAÇÃO”.

Teremos a missa celebra-da por nosso irmão Pe. Jai-me e a Coroa das Sete Ale-grias de Maria.

Ordem Terceira

Franciscana

GOPOUVA

No dia 29 de Março, às14:30h na Paróquia SantoAlberto Magno, as comunida-des Nossa Senhora de Fáti-ma, Sagrado Coração de Je-sus e a Paróquia de SãoVicente de Paulo, realizarama festa de Acies organizadapela Cúria Rainha das Famí-lias, que é filiada aoComitium Imaculata. Acies,“palavra latina, que significaum exército em ordem de ba-talha, designa com razão, acerimônia que os legionári-os, como um só corpo, sereúnem para renovar a suafidelidade a Maria, Rainha daLegião e dela receber a forçae a bênção para um novo anode combate contra o exérci-to do mal”.

O encontrão Diocesano daPastoral da sobriedade, rea-lizado no dia 29 de março naParóquia Sta Rita de Cássia –Jd Palmira, teve como tema“Co- dependência, o grandedesafio da sobriedade” Noveparóquias participaram: Nos-sa Sra. Aparecida/Cocaia, Sta Ritade cássia/ Jd.Palmira, StoAlberto Magno/Serôdio, Sto Anto-nio/ Gopouva, StoAntonio/Pimen-tas, São Geraldo/Pte. Grande, SãoJosé/ Jd Paulista,São Judas/Pimen-tas e São Roque /Cecap e asdioceses Mogi dasCruzes e StoAndré. O tema de-senvolvido em duas apresen-tações : O Pe. José FranciscoAntunes, Assessor eclesiásti-co Diocesano falou sobre a“Co-dependência no Grupode Auto-Ajuda” e Ana Maria/S. Geraldo e Eliane/São Ro-que apresentaram “Co-de-pendência e seus diversos as-pectos”. Tivemos a participa-

PAR. STO. ALBERTO MAGNO

Festa da Aciesda Legião de Maria

Aconteceu no dia 12/04/09 de 01:00 até 5:30 damadrugada na Paróquia SãoJosé (Jd. Paulista) a VigíliaPascal do Neocatecuma-nato, presidida pelospresbíteros Francisco Go-mes e Berardo Graz.

Páscoa não é só uma fes-ta, é um modo de reviver odia em que passamos pelaságuas do batismo, signifi-cando nossa participaçãona morte e ressurreição deJesus Cristo, animados eguiados pelo Espírito Santoque recebemos por meio deCristo. Somos chamados aviver a Páscoa em todos osmomentos e aspectos denossa vida, procurando fa-zer a passagem da mortepara a vida, em nossa exis-tência individual e social,procurando superar o ego-ísmo, os vícios, o ódio, aindiferença pelos irmãos eviver o amor e a partilhamútua.

PAR. SÃO JOSÉ

Durante a vigília pascalcelebrou-se o Batismo porimersão (este ano tivemosquatro batizados de bebes)onde o presbítero mergulhapor três vezes a criança naágua em nome do Pai, doFilho e do Espírito Santo,assim se faz compreendermelhor o sentido de morrere ressuscitar com o Cristono batismo.

Pelo batismo atravessa-mos as águas do mar ver-melho e participamos domistério pascal de JesusCristo. Mergulhar na água équerer afogar toda malda-de, ressurgir da água é co-meçar uma vida nova emCristo, uma vida renovadano espírito de Jesus.

Foi uma vigília riquís-sima e belíssima aberta atodos.

Anézio e ElianeCatequistas da

Paróquia São José

Vigília Pascal doNeocatecumanato

Estavam presentes, os ofi-ciais da Cúria Rainha das Fa-mílias, e aproximadamente70 membros entre ativos, au-xiliares e juvenis. O diretorespiritual da Legião de Maria,Pe. Cezar fez a alocução coma seguinte mensagem: “Queo mesmo sim de Maria aDeus, deve ser o nosso sim aela, devemos nos espelharem sua humildade e carisma,Maria nos deu Jesus nossoSalvador, e nós devemoslevá-lo nos lares através denossas visitas, e principal-mente, para aqueles que nãoo conhecem, ou que seacham excluídos da socieda-de e da Igreja”.

Renan José

PASTORAL DA SOBRIEDADE

Encontrão Diocesanoção da Sra. Dalva Carvalho,Coordenadora do RegionalSul I, que falou sobre a orga-nização da pastoral da sobri-edade e sua cinco frentes(Prevenção, Intervenção, Re-cuperação, Reinserção e Atu-ação política). Parte da tarde

o Pe. GiovanniBanchio, coorde-nador Diocesanode Pastorais, pro-porcionou ummomento muitorico em Espiritua-lidade, refletindosobre o tema “AAlegria de ser dis-cípulo missioná-rio na pastoral daSobriedade”. Oencontro foi en-cerrado com a ce-lebração da SantaMissa Presidida

Pe. José Carlos – Pároco daParóquia Santa Rita a quemagradecemos pela acolhida.

Para saber dos locais ehorários dos Grupos de AutoAjuda ligar para Paróquia SãoGeraldo: 2421-6750 ou Paró-quia São Roque: 2440-7683(Afonso).

Page 11: Folha Diocesana

11FOLHA DIOCESANA Nº 155 Maio de 2009“PERMANECEI NA CIDADE”

Vamos à casa da MãeAparecida, para em oraçãofortalecer a nossa fé na de-fesa da família e da vida!

Dia 24 de Maio. Reserva depassagens com Sueli e Magela(2407-2942). Valor: R$ 25,00

Este é convite a todos,mas em especial para todas

PASTORAL FAMILIAR

Romaria Nacional

as famílias, para juntoscom outras famílias do Bra-sil inteiro, rezar, louvar eestar a serviço da Família eda Vida.

Que a Maria, a Mãe de Je-sus na Sagrada Família nosabençoe e nos proteja, nesteacontecimento festivo.

A Pastoral FamiliarDiocesana convida casaisque vivem em 2ª Uniãopara participarem de umdia de reflexão, estudo e en-tendimento da situação decada um diante da Igreja. Éna ação misericordiosa doBom Pastor, que a Igreja deCristo Jesus acolhe e ins-trui os seus filhos e filhas.

Noivos e namorados fir-mes, para participarem deum Retiro, fortalecendo as-sim, a afetividade e a per-severança dos relaciona-mentos e, como agentespara uma ação evangeliza-dora mais testemunhal, sau-dável, casta e cristã.

Tema: “Pessoa humana,ser que ama, se desenvolvee busca complementação...”

Pastoral Familiar

e a Pastoral

da Juventude

convidam

Dia 17 de maiodas 8 às 17 hora

Local: Paróquia NossaSenhora do Rosário

Vila Rosália

Contatos:Fátima/Dionísio (24052314)Roseli/Everaldo (24057216)Marcos PJ (73663310)Fernando PJ (24996428)

10º Encontro de Casais em 2ª União

Dia 07 de junhodas 8 às 17 horas

Local: Salão Paroquialda Paróquia Nossa

Senhora do Bonsucesso

Contatos:Nice/Ferreira (2471-6912)Dila/João (3435-9385)Juraci (2432-6184)Sueli/Magela (2407-2942)

Vai Acontecer

(*) JOÃO CARLOS BIAGINI

Em 2007, quando ocor-reu, no Rio de Janeiro, o as-sassinato do menino JoãoHélio, de 6 anos, que foi ar-rastado pelos criminosos por7 quilômetros, até morrer,o povo queria a redução daidade penal, para 16 anos,porque os maiores atribuíamo crime a um menor. O Presi-dente Lula disse: “Eu ficoimaginando que se a genteaceitar a diminuição da mai-oridade penal para 16 anos,amanhã estarão pedindopara 15 [anos], depois para10 [anos] e depois para 9[anos]. Quem sabe um diaqueiram [culpar] até o fetose souberem o que podeacontecer no futuro”. O Pre-sidente disse que a idadepenal não poderia ser redu-zida porque, no futuro, a so-ciedade poderia condenarum feto por um crime. Per-gunto: condenar é mais gra-ve ou menos grave que ma-tar? É lógico que condenaré menos grave, pois o crimi-noso, depois de cumprir apena, poderá sair da cadeiae voltar para a vida normal.Então, se o feto for conde-nado por um crime, ele po-derá ter vida normal, mesmodepois de nascido. Pergunto,novamente: se, em vez decondenar um feto ou um cri-minoso, eles fossem assassi-nados ? Seria o fim deles,pois eles jamais voltariampara a vida. Essas respostasprovocam mais dúvidas. Porque não podemos reduzir aidade penal, para condenaros criminosos, se eles po-

A excomunhão e a desvalorização da vida

NOTAS JURÍDICAS

dem voltar à vida normaldepois de cumprida a pena ?E por que podemos matar osfetos, através do aborto, eli-minando uma vida que nun-ca mais voltará? Uma amigadiz ter vivido esta experiên-cia. Num salão de cabeleirei-ro, uma senhora estava de-sesperada, pois descobriraque estava grávida. Dizia quenão poderia ter a criançaporque ela era idosa e a cri-ança seria mais nova que osobrinho. Seria uma vergo-nha junto à sociedade local.Depois de um debate com amulher, sem resultado, elasacou a solução. Disse: “Vocêfaz o seguinte: aguarda a cri-ança nascer, joga na privadae dá descarga. Você vai se li-vrar dela sem violentar o seucorpo.” Nessa situação, amulher entendeu que nãohavia diferença entre matardentro ou fora do útero. Teveo filho e viveu feliz. Agora,temos o caso de estupro eexcomunhão. O Arcebispo deOlinda e Recife informou queo Código Canônico conside-ra excomungado, automati-camente, quem provoca oaborto. Através da discussãodesse ato, veio à tona a in-formação de que 30.000 –trinta mil - casos de estuprode meninas menores de 14anos acontecem por ano noBrasil. E a maioria dessescasos acontece dentro decasa, praticados por paren-tes. Uma quantidade mínimade abortos é provocada poresse motivo. E também veioa informação que 1.000.000– um milhão – de abortosacontecem por ano no Bra-

sil. O problema dos assassi-natos é gravíssimo. O proble-ma dos estupros é gravíssi-mo. O problema do aborto égravíssimo. Todos são mui-to mais graves que a reduçãoda idade penal dos crimino-sos e mais graves que aexcomunhão. A garantia daproteção à vida desde a con-cepção deve existir, pois avida é o bem principal quetemos. Ter os direitos huma-nos garantidos, com pré-na-tal, infância, adolescência,idade adulta e velhice dignasão preceitos Constitucionais(art. 5º. CF.) e Civis (art.2º.CC.). Se não é permitida aredução da idade penal, tam-bém não podemos admitir amorte de pessoas inocentes,assassinadas friamente. Senão é permitida a redução daidade penal, também não sepode aprovar a morte de umfeto indefeso. Se não se podereduzir a idade penal, tam-bém não se pode permitirque os casos de estupro con-tra as mulheres, de qualqueridade, continuem acontecen-do. A excomunhão informa-da pelo Arcebispo de Olindae Recife é um alerta geral. Oproblema não é a exco-munhão. Os problemas sãoos assassinatos de inocentes,os estupros e os abortos. Ouseja, a desvalorização davida. Última pergunta: vocêacha normal pessoas seremassassinadas, estupradas eabortadas?

(*) João Carlos BiaginiAdvogado, membro doDepartamento Jurídico

da Diocese de Guarulhos

Estes são alguns líderes e voluntários que participam da Pastoral da Pessoa Idosa. A fotofoi retirada na última reunião do grupo que aconteceu no Centro Comunitário ElizabethBruyer (Paróquia N. Sra. de Fátima) em 04/04/2009. Essa paróquia possui, desde a 1ª for-mação que ocorreu há mais de 2 anos, 26 líderes com 180 idosos acompanhados. A paró-quia de Sta. Mena possui 13 líderes com 30 idosos acompanhados e, por último mas nãomenos importante, a paróquia N. Sra. Aparecida no Cocaia possui 13 líderes com 72 ido-sos acompanhados. Venha fazer parte desta Pastoral – PPI (Pastoral da Pessoa Idosa).

Telefone para contato:(11) 8599-9590 Jean Oliveira (11) 8309-5340 Max Silsan www.alegrai.com.br

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Maio de 2009 FOLHA DIOCESANA Nº 15512 “PERMANECEI NA CIDADE”

íbliaB

(*) EDILSON PEIXOTO RODRIGUES

A Carta aos Gálatas é uma dasmais lidas e comentadas em todo omundo cristão. E dos escritospaulinos foi dos mais explorados poralguns grupos ou Igrejas, sobretudoem dois momentos: o da polêmicade Santo Agostinho com o heréticoPelágio (séc. IV) e o dosReformadores, no debate católico-protestante.

A Carta aos Gálatas apresenta oevangelho de Paulo aos gentios (Gl2,2) e o define como união com avida de Jesus Cristo para a formaçãodo Homem Novo, numa realidadenova, na qual raça, sexo, classe so-cial são superadas. O Evangelho éanúncio da vida na Liberdade. Masnão qualquer liberdade (Gl 5,1).

A questão em jogo na Carta aosGálatas é que as comunidades daGalácia (No tempo do NT, a Galáciaera uma província romana da ÁsiaMenor, que abrangia os seguintesterritórios: a Galácia propriamentedita, a Frígia, a Pisídia e a Licaónia)estavam sendo perturbadas pela pre-sença e atuação dos judai-zantes. Oensinamento desses judeu-cristãosera este: os pagãos, para alcançar asalvação, devem submeter-se à cir-cuncisão. Em outras palavras, paraser cristão, seria necessário tornar-se judeu. Essa doutrina põe a perdertoda a ação salvadora de Jesus Cris-to e todo o ensinamento de Paulo enaquela época (55-57 d.C), nem sem-pre havia uma distinção clara entrejudaísmo e cristianismo. No início daIgreja, o mais sério problema que seapresentou à consciência cristã foio da relação da “nova doutrina” deCristo com a Lei de Moisés, ou me-lhor, com o Antigo Testamento.

O Antigo Testamento, cujos cin-co primeiros livros, ou Pentateuco,constituem a Lei de Moisés, aindahoje é venerado pelos cristãos comoPalavra de Deus; mas as suas pres-crições sobre o culto, os alimentos,as doenças, etc.(cf Lv) deixaram devigorar. Hoje, é claro que nãoestamos obrigados a tais prescri-ções; para os primeiros cristãos, po-rém, o assunto não era tão claro.Tratava-se de judeus convertidos,que continuavam a observar a Lei ea circuncidar-se. A Igreja nasceu noseio do Antigo Testamento e a Cartaaos Romanos pode considerar-seuma espécie de circular, apaixona-da e polêmica (5,12), dirigida às pe-quenas comunidades dispersas peloimenso território da Galácia, que es-tavam em situação de crise de iden-tidade cristã. Tratava-se da fidelida-de ou infidelidade ao Evangelho,num momento em que o cristianis-mo corria perigo de se converternuma simples seita judaica.

Mas onde entra a questão da li-berdade? A liberdade sempre foi bus-cada pelo ser humano. Havia umailusão universal de liberdade... Ascidades gregas orgulhavam-se desuas “liberdades”... Os judeus se or-gulhavam e se apoiavam na Lei deMoisés. E Paulo, vem trazer algo re-volucionário: a Lei escravizava e nãosalvava, mas a libertação vem pelafé em Jesus Cristo que comunica oEspírito.

Paulo vai mostrar o que de fatoera o sistema da Lei, apesar dos ju-deus acharem-se livres (Gl 4,24-25)– descobriu que tinha sido escravoaté o dia em que Cristo lhe revelou aliberdade. Foi essa experiência da li-berdade que permitiu a Paulo co-nhecer a extensão e a profundidadeda escravidão, pois a lei estava a ser-viço da estrutura social no seu con-junto. Não era apenas uma lei interi-or, moral, inscrita no coração, masum sistema cultural completo, inclu-indo a submissão às classes sociaismais privilegiadas...

Diante dessa realidade, a Carta éum apelo ao discernimento. A práti-ca da Lei ou a prática de Jesus?Ondeestá a fonte da salvação e da liberda-de? A Lei ou a fé na Cruz de Cristo?

Paulo aponta ainda para osGálatas a necessidade de viverem oEvangelho historicamente, através daliberdade e do discernimento daspróprias Comunidades, que deveri-am aprender a viver na força do Es-pírito e libertar-se da falsa seguran-ça da Lei, já que o Evangelho é umaAliança da Liberdade que nasce dafé e união a Cristo Crucificado, uma“pedagogia popular” para formar onovo Israel de Deus (Gl 2,28-29; 6,15-16).

Paulo esperava que os Gálatasconseguiriam esse resultado pelapura liberdade e pelo “amor” (ágape)– a liberdade gerando a liberdade e aágape gerando a Nova Criatura (Gl5,13ss). O amor é a plenitude da Lei!

Paulo fez a experiência do Evan-gelho como fonte de liberdade: livreda Lei, da ordem romana,das estru-turas religiosas e de si próprio e éjustamente nessa experiência é queestão a autoridade e legitimidade deseu evangelho!´

Algo de muito importante estaCarta nos trás: a reflexão sobre doismodos opostos de se viver – o viversegundo os instintos egoístas (segun-do a carne) e o viver segundo o Espí-rito (segundo o amor).

Que escolha vamos fazer? Quecaminhos iremos tomar?

A verdadeira liberdade dependedessas escolhas...

(*) Edilson Peixoto RodriguesParóquia Santa Mena

Escola da Palavra Região Aparecida

A liberdade em CristoAlguns aspectos da carta aos Gálatas

iturgiaLPastoral LitúrgicaNa comunhão e participação

Então como preparar as celebrações?

Várias são as faces, mas a liturgia é a mesma, com

todas as faces, que fazem parte da mesma comunida-

de. Como os grupos podem preparar celebrações que

envolvam todos? Mais do que distrubuir tarefas, é pre-

ciso entrar no sentido celebrativo, ajudar para que toda

a comunidade celebre, passando por ajudar os cate-

quizandos a celebrar porque a comunidade-Igreja é

chamada a ser sacramento de Cristo, pelo serviço, diá-

logo, anúncio e testemunho.

“Importa viver, Senhor, unidos noamor, na participação, vivendo emcomunhão...” A Pastoral Litúrgicareflete o conjunto de esforços paraque nossas comunidades vivam cadavez mais no espírito da comunhão eparticipação, como já afirmaram osbispos da América Latina nos Docu-mentos de Puebla e de Aparecida.Para que a comunhão e a participa-ção aconteçam, todos os membrosdo Corpo Místico de Cristo – a Igreja– necessitamos buscar permanente-mente a sintonia na caridade.

Vemos em algumas situações fal-tar esta sintonia, por exemplo quan-do acontecem as “missas dos gru-pos”: da catequese,dos jovens... Quandocada grupo prepara acelebração, conformeseus gostos pessoaisquanto aos gestos eas músicas, a partici-pação de toda a as-sembléia fica prejudi-cada. Questionamos:é preciso haver “mú-sica de criança, mú-sica de jovens”, oumúsica litúrgica, queleve todos a umavivência do mistériocelebrado?

Nas celebraçõeslitúrgicas saboreamos o encontrocom o Ressuscitado. “Como aos pri-meiros discípulos, Ele nos revela asEscrituras e parte o pão para nós...”(Oração eucarística VI). Esta comu-nhão com o Senhor acontece atra-vés dos irmãos, que fazem parte domesmo Corpo de Cristo. Nos torna-mos mais discípulos e mais sintoni-zados com a causa do Reino de Deusquando acolhemos as várias facesque formam a comunidade. Os quese reúnem para celebrar, das mais di-ferentes idades e classes sociais, sãomembros do Corpo místico de Cris-to, e nossas celebrações necessitammanifestar esta pluralidade e estechamado à comunhão.

Nesta perspectiva, não é possívelhaver grupos que realizam umacatequese fora da vida da comuni-dade, e depois trazem oscatequizandos somente para receberos sacramentos. Ou ainda, gruposque preparam a celebraçãodesconsiderando as faces da assem-bléia celebrante. A catequese, emtodas as fases (com crianças, jovense adultos), convida-nos a uma vidade comunhão e participação, cadavez mais eucarística, mais ressusci-tada. As comunidades são pluraiscomo o mundo que vivemos, com adiferença que entre nós a diversida-de é apelo a uma vida mais fraterna

e solidária, aberta aosapelos e necessidadesdos que mais sofrem.Então, desde acatequese e a liturgia,somos chamados aexercitar o respeitopelo diferente, a en-xergar a presença doSenhor nas luzes esombras dos irmãos.Somos chamados asuportar o que aindaé cruz, e ajudar-nos achegar juntos à ressur-reição, atendendo ochamado a sermossacramento de Cristo,

pelo serviço, diálogo, anúncio e tes-temunho.

“Chegar junto à mesa é compro-meter-se, e a Deus converter-se comsinceridade. O grito dos fracos deve-mos ouvir, e em nome de Cristo amare servir”. Ser uma Igreja samaritana,na solidariedade entre nós e com asociedade, é o desafio que a comu-nhão e a participação nos chamam.Continuaremos nossa conversa sobrea Pastoral Litúrgica neste mês demaio, dia 23 às 14hs com as regiõesImaculada e Aparecida no CDP, ecom as regiões Bonsucesso e Fátimano dia 24, às 14hs no Bonsucesso.

Pe Jair Costa e Caetana Cecília

“Nos tornamosmais discípulos

e maissintonizados

com a causa doReino quandoacolhemos asvárias faces

que formam acomunidade”

Page 13: Folha Diocesana

13FOLHA DIOCESANA Nº 155 Maio de 2009“PERMANECEI NA CIDADE”

onversa vem, conversa vaiC

Carta aos Efésios

(*) ANTONIO CARLOS FRIZZO

Citada no livro dos Atos dosApóstolos (At 18,19.21.24.27;19,1.17.26; 20,16.17; duas vezes,no livro do Apocalipse (Ap 1,11;2,1) e inúmeras vezes nas cartaspaulinas, a Igreja de Éfeso foi tam-bém destinatária tradicional de umadas cartas de Paulo: a epistola aosEfésios.

Entre os vários manuscritos doNovo Testamento que chegaram aténós, há uma relativa unanimidadesobre o destinatário da carta. Entreum bom número de manuscritos,encontramos a seguinte redação:“Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pelavontade de Deus, aos santos que es-tão em Éfeso, fiéis em Cristo Jesus”(Ef 1,1). O detalhe é que as duas pa-lavras “em Éfeso” faltam em inúme-ros manuscritos mais antigos. Deta-lhe que não tira a importância, pro-fundidade e conteúdo dessa valiosamensagem aos efésios, mas que co-loca em dúvida sua autoria

Seguindo os informes do livro dosAtos dos Apóstolos, Paulo passoutrês anos na cidade de Éfeso (At 19,1-40; 20,17-38). É pouco provável queos efésios fossem os primeiros des-tinatários da obra. Desde a antigui-dade, o apóstolo propôs trocar“Éfeso” por “Laudicéia”, uma outravila da província romana da Ásia.Fala-se de uma carta de Paulo aoslaudiceianos, desconhecida por mui-

tos, mencionada na carta aoscolossenses (Cl 4,16). Não é impos-sível pensar que as cartas passagemde uma comunidade para outra,num processo circular, e que o por-tador tivesse a missão de completara primeira frase do texto segundo avila onde este se encontrava: “[....]aos santos que estão [...] em Pérgamo[...] ou em Cirene”, por exemplo.

Fora as questões sobre possíveishipóteses da autoria da carta – as-sunto de infindáveis debates nos cír-culos de estudo - uma mensagemdeixada por Paulo merece realce. Dizele, no capitulo 3: “Os pagãos sãoadmitidos à mesma herança, sãomembros do mesmo corpo ebeneficiários da mesma promessa,no Cristo Jesus, por meio do Evange-lho” (v.6). O muro que separava ju-deus do contato com outros povose culturas do mundo, cai por terradiante da mensagem anunciada porPaulo. Trata-se do evangelho de Cris-to Jesus que o apóstolo, incansavel-mente, testemunhou e ensinou nointerior das comunidades.

(*) Pe. Antonio Carlos Frizzo

Igreja Santa Cruz,Jd. Presidente [email protected]

As cartas atribuídas ao apóstolo Paulo não são todas desua autoria. Algumas foram redigidas por seus discípulos,no desejo de continuar sua obra missionária. A epístola aosEfésios pode ser um exemplo e faz parte dessa categoria.

Nos caminhos de Aparecida

Todos são iguaisdiante de Deus

São Paulo, por Claude Vignon, por volta do ano 1615. Turin, Galeria Sabauda

Temos todos ainda nos olhos abasílica de Aparecida lotada de pe-regrinos por ocasião de nossa Roma-ria diocesana, momento abençoadona história de nossa Igreja particu-lar. O povo adere com prazer às ro-marias. Se bem olharmos, nem sãoas pessoas mais próximas ou maisativas nas comunidades a lotar osônibus. De onde vem este interesse?É que o povo brasileiro guarda maisou menos escondida uma grande ri-queza de religiosidade, comum atodos os povos latino-americanos.

Quem lê o Documento deAparecida pode encontrar muitasreferências às formas populares dereligiosidade. Já o papa, em seu dis-curso inaugural, falou da rica e pro-funda religiosidade popular, na qualaparece a alma dos povos latinos-americanos e a apresentou como oprecioso tesouro da Igreja Católicana América Latina (258).

O que os mais entendidos tendema desqualificar como pouco relevan-te, Aparecida procurou valorizar. Apiedade popular é uma maneira le-gítima de viver a fé,um modo de sentir-separte da Igreja e umaforma de ser missio-nários (264). Entre asexpressões dessaespiritualidade con-tam-se: as festas pa-tronais, as novenas,os rosários e via-sa-cras, as procissões, asdanças e os cânticosdo folclore religioso, ocarinho aos santos eaos anjos, as promes-sas, as orações emfamília (259). Nelas opovo simples expressa a sua fé sin-cera e seu apego à religião. Ações,gestos, toques, olhares, palavras es-pontâneas que revelam uma riquezade fé e de vida interior, manifestadapor meios extra-oficiais. É chamadade ‘popular’ porque integra muito ocorpóreo, o sensível, o simbólico e asnecessidades concretas das pessoas.Uma espiritualidade encarnada nacultura dos simples, que nem porisso é menos espiritual, mas que o éde outra maneira (263). Num mun-do secularizado, que se atreve a vi-ver sem Deus, a piedade popular éuma poderosa confissão do Deus vivoque atua na história e um canal detransmissão da fé (264). Por isso odiscípulo missionário precisa ser sen-sível a ela, saber perceber suas di-mensões interiores e seus valores ine-gáveis (262).

Trata-se de acolher um elemento

essencial da cultura latino-america-na. Ao número 43 se afirma, porexemplo, que a devoção mariananeste continente pode ser apontadacomo elemento unificador de dife-rentes histórias num único destinoque conduz a Cristo. A partir dela sefaz mais concreta a opção preferen-cial pelos pobres: Só a proximidadeque nos faz amigos nos permite apre-ciar profundamente os valores dospobres, inclusive no seu modo pró-prio de viver a fé (398). Quantas ve-zes os pobres e os que sofrem real-mente nos evangelizam! (257). A ne-cessidade do anúncio missionárioque tenha as características doquerigma, isto é de novidade, nãoimpede apoiar-se sobre a base docatolicismo popular: semente da pre-sença do Espírito, ponto de partidapara que a fé do povo amadureça ese faça mais fecunda (262). Ao nú-mero 300 se faz o exemplo dacatequese, que pode oportunamen-te aproveitar o potencial educativopresente na piedade popularmariana para fazer das famílias ver-

dadeiras Igrejas do-mésticas. O apelo fi-nal do Documentoafirma: É necessáriocuidar do tesouro dareligiosidade popularde nossos povos, paraque nela resplandeçacada vez mais a “pé-rola preciosa” que éJesus Cristo, e sejasempre novamenteevangelizada na féda Igreja e por suavida sacramental(549).

Faz-se memórianeste jornal da belíssima Romariadiocesana a Aparecida. A decisão decaminhar já é uma confissão de fé,o caminhar é um verdadeiro cantode esperança e a chegada é um en-contro de amor. O olhar do peregri-no se deposita sobre uma imagemque simboliza a ternura e a proxi-midade de Deus (259). Entramosagora no mês de maio, com sua re-ferência a Maria, forte pólo de atra-ção da piedade popular. No rosto deMaria vemos refletida a mensagemessencial do Evangelho. Nossa Mãequerida, desde o santuário deGuadalupe, faz sentir a seus filhosmenores que eles estão na dobra deseu manto e, desde Aparecida, con-vida-os a lançar as redes ao mun-do, num esforço alegre e esperan-çoso de missão (265).

Pe. Marco Testa

“Num mundosecularizado,

a piedadepopular é

uma poderosaconfissão doDeus vivo eum canal detransmissão

da fé”

Religiosidade popular:riqueza e caminho de evangelização

Page 14: Folha Diocesana

Maio de 2009 FOLHA DIOCESANA Nº 15514 “PERMANECEI NA CIDADE”

Na última semana de fevereiro de2009, foi descoberta uma gravidezde gêmeos em uma menina de noveanos no nordeste brasileiro. O fatoocorreu na quarta feira dia 27 de fe-vereiro de 2009 na pequenaAlagoinha, uma cidade de 14 milhabitantes no interior do Estado dePernambuco.

A menina já estava com quatromeses de gestação. O pai dos bebêsseria o padrasto, um rapaz de 23anos que vivia com a mãe da crian-ça. O pai biológico da menina, queatualmente vive também emAlagoinha, havia se separado da mãehavia três anos. O padrasto foi presona própria quarta feira à noite e apopulação da cidade chegou a ten-tar linchá-lo.

A mãe da menor era contra o abor-to. O pai era radicalmente contra oaborto. Contra toda a melhor medi-cina, os funcionários do hospitalderam a entender aos pais que amenina morreria se levasse a gravi-dez adiante. Isto simplesmente nãoé verdade. No Brasil todos os anoshá 30.000 gestações de menores de14 anos e não há nenhum caso re-gistrado de morte por causa da gra-videz quando é oferecido um acom-

panhamento pré natal e se permiteo parto por meio de cesariana. Omodo como se mentiu aos pais parafazer com que consentissem com oaborto é motivo de vergonha paraqualquer serviço de saúde. O pai damenina, impedido defalar com os médicos,quando entendeu queos funcionários dohospital estavammentido, pediu ajudaa um serviço jurídicopara impedir o abor-to, um direito que alei brasileira garante,pois é crime realizarum aborto contra avontade dos pais,principalmente quan-do não há risco demorte. Os médicos dohospital, porém, para garantirem queo aborto seria realizado mesmo con-tra a vontade do pai, permitiram asua transferência para um paradeiroque permaneceu em sigilo até que oaborto se tivesse consumado. O go-verno brasileiro e os meios de comu-nicação, tratando os responsáveispor estes fatos como se fossem he-róis, agora estão se aproveitando do

acontecimento para promover aagenda rumo a uma completa legali-zação do aborto. O sucedido estásendo amplamente divulgado demodo a ocultar os verdadeiros fatosocorridos em um gigantesco espetá-

culo midiático noqual o povo está sen-do induzido a crerque uma gravidez deuma menor de idadesignifica o mesmoque a sua morte físi-ca.

O que foi divulga-do a este respeito foio que a imprensa quisque o público soubes-se. As pessoas direta-mente envolvidas nocaso expuseram aosjornalistas que as pro-

curaram todos os detalhes do que re-almente aconteceu, mas nada foi pu-blicado. Propositalmente toda a co-bertura dada pelos meios de comu-nicação tem se centrado na pessoado arcebispo, Dom José Cardoso So-brinho, e na questão da excomunhão,apenas com a finalidade de distrair opúblico do que verdadeiramenteaconteceu.

As pessoas tem o direito de sa-ber a verdade e de compreender oquanto o público e as próprias víti-mas estão sendo manipulados emfunção de interesses internacionaiscom os quais o governo do presiden-te Lula é conivente.

O que aconteceu no início demarço em Recife não é o primeirocaso deste tipo. Há grupos que rece-bem financiamentos milionários deFundações internacionais para queestes eventos sejam explorados aomáximo. Cabe aos que defendem adignidade da vida humana, tomarconsciência do que está acontecen-do e posicionar-se para que não ve-nham mais a repetir-se fatos vergo-nhosos como este, em que pessoassimples são enganadas, fatos sãoescondidos e informações são ma-nipuladas e um povo inteiro é ludi-briado com o único fim de produzirmudanças profundas na opinião pú-blica em função das agendas de or-ganismos internacionais.

(Extraído do texto “Silêncio sobreo aborto legal” publicado pela Co-missão de Educação em Democraciae Direitos Humanos de Taubaté-SP)

Pe. Berardo Graz

A fraude do aborto da menina de Alagoinha (PE)

“O que foidivulgado aeste respeitofoi o que a

imprensa quisque o público

soubesse e nãoo que realmente

aconteceu”

Eis ai a tua mãe (Jo 19,26-27)

Olhando para trajetória da vida deMaria, a partir dos evangelhos e dasreflexões teológicas, a Mariologia, com-preendemos que na linha do discipu-lado ela foi perfeita. Como mulher,mãe, missionária e mulher completoua sua razão de existir no “fiat” (faça-seem mim) quando aceita ser a Mãe doLibertador – Jesus de Nazaré, o Filhode Deus.

Dar a nossa adesão a Jesus é oensinamento que a Mãe de Jesus nosconvoca hoje e sempre.

Foi assim no seu tempo, presen-te com a comunidade (cf At,1,14),animando e motivando a comunida-de com a presença e a força do Espí-rito Santo (cf. At 2,2ss), numa atitu-de ativa de serviço a favor do Reinode Deus.

A escritura nos revela que Mariase preocupou com Jesus: por ondeandava, suas amizades, o que apren-dia.. como ela sofreu pelo filho e

como soube deixá-lo ir em sua mis-

são, não se magoou, não cobrou..

apenas acompanhou de longe, com

amor , com orgulho,. mas tambémcompreendia e guardava no coraçãoo fato de Jesus ir em missão realizar

a vontade do Pai – de estabelecer oReino de Paz entre nós – e não a von-tade dela como mãe.

Assim na caminhada Maria podecompreender a importância do seudiscipulado para ela e para a comu-nidade.

Olhando para nós hoje, sobretu-do as mães, o que podemos dizer donosso comprometimento com aspalavras e ações de Jesus? E nossosfilhos, como nos vêem como mães?

Jesus nos dá Maria como Mãe eespera que sigamos seu maior exem-plo como seguidora fiel, serva,missionária, discípula, apaixonadapor seu Deus e agente ativa na co-munidade de fé e na realidade do seutempo.

Missão enorme para as mães tra-balhadoras, operárias, professoras,doutoras, ou simplesmente Mãe.

A todas nós saibamos agradecera Jesus por nos deixar exemplo tãograndioso e humilde: Maria, sua mãe.E nossa também!!!

Celia Soares de Sousa

e Rosimarcia C. Andrade

Par. N. Sra. Aparecida – Cocaia

Feliz Dia

das Mães!

DEFESA DA VIDA

Page 15: Folha Diocesana

15FOLHA DIOCESANA Nº 155 Maio de 2009“PERMANECEI NA CIDADE”

Redação: Cúria Diocesana - Av. Gilberto Dini, 519 - Bom ClimaCep: 07122-210-Fones: 2408-0403/2468-8902-Fax: 2440-0177Tiragem: 30.500 exemplares - www.diocesedeguarulhos.org.br

E-mail: [email protected]

ATENÇÃO COLABORADORES: Favor enviar as matérias até o dia 15de cada mês. Os textos devem conter no máximo 30 linhas, comcorpo 14. Caso a matéria venha com maior quantidade de linhas, faremos aredução proporcional, sem descaracterizar o conteúdo da matéria.

Quem quiser fazer contato com os colaboradores ligue na redação

Responsável: Pe. Giovanni Banchio ([email protected])Jornalista Resp.: D. Luiz Gonzaga - Mtb. 123 ([email protected])Secretária: Caetana Cecilia Filha - Revisão: Pe. Antonio ZafaniEditoração Eletrônica: MRF Produções - 2461-5203 - E-mail: [email protected]ão: NEO GRAF - Indústria Gráfica e Editora Ltda - Fone: 3333-2474

Calendário Diocesano - Maio/09

Agenda do Bispo Diocesano - Maio/09

Dia 01 .. 18:30h ... Missa do Padroeiro – Jd. Ottawa

Dia 04 .. 09:30h ... Reunião do Colegiado N. Sra. Aparecida

Dia 06 .. 09:30h ... Reunião da Coordenação Diocesana de Pastoral - Cúria

Dia 07 .. 09:30h ... Reunião de Conselho de Presbíteros - Cúria

Dia 14 .. 09:30h ... Reunião do Colégio de Consultores

Dia 15 .. 16:00h ... Encontro com Seminaristas – Seminário Lavras

Dia 17 .. 10:00h ... Missa da Padroeira N. Sra. Fátima – Jd. Aracília

Dia 21 .. 08:00h ... Reunião de Bispos e Coordenad. Diocesanos – SP2 - SP

Dia 23 .. 17:00h ... Ministérios de Salvador Rodrigues de Brito

............. e Cristiano Aparecido de Souza

Dia 24 .. 11:00h ... Crismas na Par. Santa Cruz – Taboão

Dia 27 .. 09:30h ... Reunião do Clero – Seminário Lavras

Dia 30 .. 14:00h ... Lançamento Missão Continental - CDP

Dia 31 .. 11:00h ... Crismas na Par. da Catedral

............ 16:00h ... Crismas na Par. Bonsucesso

Padres que completarão mais um ano de vida ou de ordenação

Aniversariantes

(O) ORDENAÇÃO - (N) NASCIMENTO - (O.E.) ORDENAÇÃO EPISCOPAL

03/05 - Pe. Jaime Gonçalves .... (O)

03/05 - Pe. Jose Vagner ............ (O)

03/05 - Pe. Romualdo Nunes.... (O)

13/05 - Pe. Antonio Testa ........ (N)

17/05 - Pe. Luiz Carlos kalef .... (O)

20/05 - Dom Luiz Gonzaga ...... (N)

21/05 - Pe. Alci Vilas Boas ........ (O)

30/05 - Pe. José Miguel ............. (O)

01/06 - Pe. José Wagner ........... (N)

01/06 - Pe. Francisco Antunes . (N)

Os padres recém ordenados:Daniel, Fabricio, Paulo Leandro ePelegrino, continuarão atuando, res-pectivamente, nas paróquias Sto.Alberto, Sta. Terezinha, São José e N.Sra. do Rosário. O diácono Cleberatuará na paróquia Sta. Cruz do Ta-boão.

Pe. Eder Monteiro é administradorparoquial em N. Sra. de Lourdes do

Comunicados

Itapegica desde 24 de abril; Pe. Mar-cos Vinícius é pároco em Sta. Luziado Mikail desde 26 de abril; e Pe.Toninho Zafani é vigário paroquialem Sta. Cruz do Taboão desde 26 deabril. Aos irmãos de fé e de cami-nhada, que Deus os ilumine e inspi-re na missão!

Pe Jair Costa - Chanceler

Na terça-feira dia 07 de abril Dom Luiz recebeu alta definitiva dohospital Stella Maris, onde estavainternado aproximadamente há ummês, após ter sido tratado por umaendocardite que o obrigou a retira-da do marcapasso e, após antibióti-co-terapia, a reemplante de um novomarcapasso.

Na Quinta-feira Santa, na Cate-dral, Dom Luiz presidiu a celebra-ção da S. Missa Crismal. No domin-go de Páscoa às 8:00 hs no Santuá-rio Bom Jesus da Cabeça, presidiua S. Missa e administrou o sacra-

Informações sobre as condiçõesde saúde do nosso Bispo, Dom Luiz

mento da Crisma.A partir de quarta-feira dia 15

voltou a celebrar normalmente a S.Missa na capela do Hospital StellaMaris e retomou suas costumeirasatividades.

No dia 21 de abril, no Santuá-rio de Aparecida, celebrou solene-mente o Jubileu Sacerdotal de 50anos de padre, ordenando nestamesma celebração quatro novospadres e um diácono para a nossadiocese.

Agradeçamos a Deus a plena re-cuperação da saúde do nosso Pastor!

Nomeações e transferências de padres_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Data Hora Organização/Atividade Local

01 09:00 PJ - Subsídio Fest Jovem 2009 C D P

02 15:00 COMIDI - Reunião C D P

03 SAV-PV - Animação vocacional Paróquias

04 14:30 Past. da Saúde - Reunião dos Coordenadores C D P

05 09:30 CODIPA - Reunião da Coordenação Cúria Diocesana

05 19:30 Cáritas-Início do Curso DSI-Reg. Aparecida Salão da Cáritas

07 09:30 CP - Conselho dos Presbíteros Cúria Diocesana

09 14:00 Pastoral Carcerária - Reunião Mensal Catedral

12 20:00 CRP - Conselho Regional Fátima Pimentas

14 19:00 Vicentinos - Reunião do Conselho Central Sede

15 20:00 CRP - Conselho Regional Aparecida Cocaia

16 08:00 Past. da Criança SP2 - Polít. Púb. + Cap. Guia Sede

16 15:00 Legião Maria - Reunião Comitium CDP

16 15:00 Pastoral da Educação - Reunião mensal CDP

16 15:00 Past. da Sobriedade - Reunião do FOMAD Pimentas

17 Past. Familiar/PJ - Encont. para namorados Vila Rosália

17 08:00 SAV-PV - Despertar Vocacional Virgo Potens

17 08:00 RCC - Escola Paulo Apóstolo Sede

17 09:00 COMIDI - Enc. Dioc. de Juvent. Missionária Sta. Cruz Taboão

17 14:45 Past. do Batismo - Reunião de Ag. Reg. Imac. Sto. Ant. do Parque

18 15:00 EDEC - Diálogo ecumenismo CDP

18 20:00 PASCOM - Reunião C D P

19 08:00 Past. da Criança - Reunião Coord. Ampliada Sede

21 08:30 SP2 - Reunião de Bispos e Coordenadores São Paulo

21/29 RCC - Novena de Pentecostes

21 09:30 CODIPA - Colégio de consultores Cúria Diocesana

21 20:00 CRP - Conselho Regional Imaculada Par. São Pedro

23 09:00 CNBB/SP2 - I Encontro past. Sociais Mogi

23 14:00 Past. Litúrg. - Formação p/ Eq. Paroquiais C D P

23 14:00 Past. Vocacional-Festa de N.S. das Vocações Seminário

23-24 Past. Familiar - Peregrinação Nac. da Família Aparecida

24 08:00 Pastoral da Sobriedade - Retiro Espiritual

24 08:00 Vicentinos - Dia de Oração Cumbica

24 14:00 Past. Litúrg. - Formação p/ Eq. Paroquiais Bonsucesso

24/31 EDEC - Semana de Oração Paróquias

26 20:00 CRP - Conselho regional Bonsucesso Par. Sto. Alberto

27 09:30 CP - Reunião do Clero Seminário

30 14:00 COMIDI - Missão Continental- lançamento C D P

31 14:00 Past. Vocacional - Enc. Vocac. Masculino Seminário

Page 16: Folha Diocesana

Cúria Diocesana - Av. Gilberto Dini, 519Bom Clima - Guarulhos - Fone: 2408-0403

— I M P R E S S O —

INFORMATIVO DA DIOCESE DE GUARULHOS

Maio de 2009 FOLHA DIOCESANA Nº 15516

Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos

“PERMANECEI NA CIDADE”

Unidos na tua mãoOs dias entre a Ascensão e o Pen-

tecostes são dedicados à Semana deOração pela Unidade dos Cristãos.Bem na novena do Espírito Santo, istoé, no período em que os apóstolosse reuniram em Jerusalém à esperado Dom do alto prometido por Je-sus, as comunidades cristãs são con-vidadas a unir-se em oração paraque o Espírito Santo realize o mila-gre do encontro, do diálogo, da re-conciliação. A Semana, promovidamundialmente pelo MovimentoEcumênico, é celebrada desde os iní-cios do século vinte, sendo que nohemisfério norte ela acontece entre

18 e 25 de janeiro, culminando nafesta da Conversão de São Paulo. Foiinclusive por ocasião da Semana de2008 que o papa Bento XVI, reunidoem oração com outros líderes cris-tãos, lançou a idéia de um AnoPaulino, que tem entre suas finali-dades a promoção do diálogoecumênico. No Brasil é tradição ce-lebrar a Semana num período pasto-ralmente mais aproveitável, a novenade Pentecostes. Coordenador da ini-ciativa é o Conselho Nacional dasIgrejas Cristãs do Brasil (CONIC), co-nhecido organismo ecumênico inte-grado pelas Igrejas: Católica,

Luterana, Anglicana, Reformada, Or-todoxa, Presbiteriana. O subsídio de2009 foi produzido pelas Igrejas daCoréia para uso mundial e se inspiranuma palavra profética de Ezequiel:Unidos na tua mão (Ez 37,17). Oprofeta é convidado por Deus a segu-rar dois pedaços de madeira com es-critos os nomes dos dois reinos emque o povo de Israel estava na épocadividido. O gesto expressa o sonho deDeus e a esperança do povo de que sefaça unidade do que está separado.

Pe. Marco TestaPar. Santa Cruz

No início de maio estarão disponíveis, na caixinha das paróquias,o cartaz e o livrinho. Pedimos às paróquias que promovam

a Semana da Unidade podendo, conforme sua possibilidade:

� Realizar por completo a proposta do subsídio

� Realizar ao menos uma das três celebrações sugeridas Fazer uma motivação a cada dia (encontram-se tam-bém na Liturgia Diária).

É bom esclarecer que:

� A oração pela unidade não exige a presença de cristãos de outras denominações;

� Conta muito saber que a mesma oração é feita, na mesma semana, por várias Igrejas;

� O ideal é sim realizar momentos ecumênicos de oração, mas estes poderão vir em seguida, desde que come-cemos a nos preocupar com a unidade.

� No caso de celebrações com a presença de Igrejas diferentes, convém ater-se ao roteiro do livrinho, em climade grande respeito. Podem-se convidar membros das mais diferentes Igrejas e grupos cristãos, mesmo nãorepresentados no CONIC.

� Pedimos ainda: Que se realize a coleta por ocasião das celebrações pela unidade e se envie diretamente aoCONIC;

� Que se avaliem as experiências;

� Que se envie um relatório das experiências à Coordenação Diocesana.

� O subsídio lembra que em 2010 teremos novamente a Campanha da Fraternidade Ecumênica. A Semana daUnidade pode ser um ótimo começo para prepará-la, fazendo contatos, criando laços, escolhendo pessoasmotivadas para compor as equipes.

Vem Espírito Santo, inspira nossa oração, cria a unidade conforme o pedido de Jesus!

LANÇAMENTODA MISSÃO

CONTINENTAL

A CoordenaçãoDiocesana de Pastoral

CONVOCA

os membros dos

CONSELHOS DEPASTORAL de todas as

paróquias e os membros

das EQUIPES DIOCESANASDE PASTORAL, para

SÁBADO, dia 30 de MAIO,às 14h00 no CENTRO

DIOCESANO DE PASTORAL

para o lançamento

diocesano da

Missão Continental.