8
“Transformando a comunidade através do serviço” Edição 09 | Setembro 2012 Bom Retiro Folha do Alan Macedo: nova coluna tira dúvidas e dá dicas sobre a língua portuguesa Pág. 3 COLUNISTA Musical Infantil é registrado pela fotógrafa Fernanda Bueno Pág. 8 ENSAIO INCLUSÃO Evento em Curitiba aborda temas relacionados a reabilitação e inclusão de PcD Pág. 7 AGENDA Confira a programação completa do mês de setembro da Igreja Batista de Bom Retiro Pág. 4 Dia 26 de setembro é comemorado o Dia Nacional do Surdo Além do Ministério de Surdos, a IBBR possui um Curso de Libras aberto para a comunidade interessada em aprender a língua de sinais. Para comemorar o Dia Nacional do Surdo o Bom Retiro irá realizar uma celebração especial para surdos e ouvintes no dia 26. Saiba mais sobre as novidades do ministério na página 5.

Folha do Bom Retiro

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Este jornal tem como objetivo informar a comunidade através de notícias, novidades e curiosidades sobre o bairro e sobre a cidade. Nasceu da intenção de membros da nossa comunidade em servir os moradores, comerciantes e visitantes do nosso bairro. A distribuição alcança os bairros Bom Retiro, Pilarzinho e Vista Alegre

Citation preview

| 1

“Transformando a comunidade através do serviço” Edição 09 | Setembro 2012

Bom Retiro Folha do

Alan Macedo: nova coluna tira dúvidas e dá

dicas sobre a língua portuguesa

Pág. 3

COLUNISTA

Musical Infantil éregistrado pela fotógrafa

Fernanda Bueno

Pág. 8

ENSAIOINCLUSÃO

Evento em Curitiba aborda temas relacionados

a reabilitação e inclusão de PcD

Pág. 7

AGENDA

Confira a programação completa do mês de

setembro da Igreja Batista de Bom Retiro

Pág. 4

Dia 26 de setembro é comemorado o Dia Nacional do SurdoAlém do Ministério de Surdos, a IBBR possui um Curso de Libras aberto para a comunidade interessada em aprender a língua de sinais. Para comemorar o Dia Nacional do Surdo o Bom Retiro irá realizar uma celebração especial para surdos e ouvintes no dia 26. Saiba mais sobre as novidades do ministério na página 5.

2 |

Editorial Opinativo

Laura Beal Bordin

Tiragem: 2000 Colaboração de forma voluntária na distribuição: AndréSuelen Lorianny - Editora ChefeE-mail para contato - [email protected] - @ibbrCuritiba | www.ibbr.org.br

FOLHA DO BOM RETIRO

Este jornal tem como objetivo informar a comunidade através de notícias, novidades e curiosidades sobre o bairro e sobre a cidade. Nasceu da intenção de membros da nossa comunidade em servir os moradores, comerciantes e visitantes do nosso bairro. A distribuição alcança os bairros Bom Retiro, Pilarzinho e Vista Alegre.

Expediente

Não podemos mais viver somente entre as quatro pare-des. Precisamos olhar para fora e descobrir as necessidades de quem está ao nosso redor. Mas para praticar isso a es-sência também precisa ser outra.

Somos treinados a olhar para dentro, a crescer no indi-vidual antes do coletivo. Treinados pelos grandes nomes do nosso mundo contemporâneo. Porém, no início de tudo a essência que um dia nos foi dada não é essa. Somos seres relacionais e necessitamos de outras pessoas para sermos melhores e, consequentemente, melhorar a comunidade em que vivemos.

É um ato de humildade reconhecer que não vamos mui-to longe sozinhos. É um ato de amor se dispor a ir mais longe com alguém ao lado. Sabendo que talvez não seja tão fácil, mas muito mais produtivo e edificante.

Estar disposto a servir o nosso vizinho, o nosso colega de trabalho ou um desconhecido na fila do supermercado é voltar à essência. Ser servo em todos os momentos pode mudar o mundo que você vive. Mesmo com as pequenas atitudes, se a essência ainda for o amor, servir será a maior mudança que você pode fazer.

Nosso objetivo continua em servir a comunidade na qual estamos inseridos. Da maneira que pudermos servir aos leitores deste jornal, nós serviremos. Fazemos desse es-paço, seu espaço também.

Servir mais do que receber é amor

Av. Des. Hugo Simas 1750, Curitiba – PRwww.artemusical.org.br | [email protected]

Telefone: (41) 3077-7749Atendimento de segunda a sexta, das 9h às 12h – 13h às 18h

E sábado das 9h às 13h

Escola de Música

Anuncie aqui!(41) 3077-7749

[email protected]

Um vídeo do candidato à prefeitura, Rafael Greca que teve centenas de compartilha-mentos nas redes sociais, mos-tra uma realidade que se vive na grande maioria das cidades brasileiras. As grandes obras que, em ano de eleição, apa-recem por todas as esquinas e que pouco tempo depois viram nada além de pó.

No vídeo, Greca que já foi prefeito e tenta o cargo por uma segunda vez, fala sobre a má qualidade do asfalto feito pela administração de Luciano Ducci no início desse ano, que, oito meses depois já estaria comprometido e virando pó. Além disso, Rafael Greca mos-tra o antigo pavimento realiza-do pelo seu avô que continua intacto sob o asfalto recém-co-locado.

Greca não disse mais do que todos nós estamos acostuma-dos a ver todos os anos elei-torais. São obras pelos quatro cantos da cidade, feitas de for-ma tão apressada que muitas vezes não duram nem até o dia 07 de outubro.

Sim, o trânsito de Curiti-ba está terrível e precisa já de obras para que as coisas começam a mudar. Mas por que todas agora? Ducci tenta

responder em propagandas na televisão, afirmando que os re-cursos só foram liberados agora. Um ótimo motivo para colocar todas as máquinas em todas as ruas. Afinal, mesmo que os re-cursos só tenham sido liberados a pouco tempo, tudo continua tendo que estar pronto até ou-tubro, mesmo que durem até de-zembro.

De que adianta mil ruas asfal-tadas, quando 700 voltarão a ser como era antes? Obras de trân-sito precisam ser duradouras e eficientes e não de construídas de maneira que se transformem em pó diante da câmera de um candidato, passando o que era para ser asfalto em campanha política.

Aliás, nada mais desgastante do que ver candidatos se digla-diando no rádio, na TV e nas re-des sociais. Quase não ouvimos propostas e os ataques se tor-nam constantes. Não sei o que é pior. Ver os asfaltos que viram pó, ou as promessas que jamais deixarão de serem palavras.

O mais importante é a cons-cientização do cidadão que deve estar atento a todas as manobras políticas. Sejam em obras ou em sacadas de marketing. Tem que se analisar as propostas e votar de forma consciente. Depois, é só torcer para que o voto tam-bém não se torne uma grande besteira ou vire pó em frente às câmeras das próximas eleições.

Desculpe o transtorno, estamos em campanha

| 3

Língua Portuguesa

Como professor de português e tradutor, sou constantemente consulta-do sobre o que é correto e errado na língua. É muito comum a pessoa perguntar se é certo escrever dessa ou daquela forma. A resposta é mais complexa.

Primeiro que sempre te-mos que analisar a frase de acordo com o leitor ideal, a pessoa para quem se está escrevendo. Assim como usamos roupas diferentes

para cada situação, usamos uma linguagem diferente em cada ocasião. Ninguém vai à praia com fraque, do mesmo modo, não se visita a rainha da Inglaterra só de sunga. Cada momento espe-cífico tem a sua adequação lingüística e saber caminhar nesse meandro é o que faz a pessoa ter um bom domínio da língua.

A pessoa que sabe variar da informalidade à formali-dade, da seriedade à língua do futebol possui uma ferra-menta importante nas mãos. Falar bem não é falar como se escreve, ou escrever como se fala, é usar a língua como

a situação exige.É com base nessa tenta-

tiva de possibilitar o bom uso da língua, que essa co-luna foi criada, por isso sua sugestão de pauta é tão im-portante.

Como um primeiro pon-to, sugerimos, como sempre, o uso de um bom dicionário. Mas precisamos saber como usar o dicionário e o tipo de informação que ele nos traz.

A primeira curiosidade é que o dicionário não traz só palavras, mas trechos (prefi-xos e sufixos), por isso, cada ocorrência é chamada de verbete.

Algumas regras são pa-dronizadas e é preciso sa-ber consultar um dicionário para não se perder.

1- Todos os verbos apa-recem no infinitivo, é a for-

ma do verbo terminada em ar, er, ir ou or (no caso do verbo por e seus derivados, transpor, contrapor, com-por, dispor…), por isso, se você procurar a palavra “eram” não constará no di-cionário, mas o verbo “ser” estará.

2- Todas as palavras que possuam masculino e femi-nino, a palavra constará no masculino e no corpo da descrição constará o femi-nino.

3- O verbete traz a classe a que a palavra pertence.

4- O primeiro sentido ex-presso é sempre literal.

Mas o que é uma pala-vra? O Dicionário da Aca-demia Brasileira de Letras define palavra como: s.f. elemento lingüístico que, na fala ou na escrita, tem signi-

O que é certo?Alan de Macedo Simões

ficação ou existência pró-prias. Ou seja, é a menor unidade da língua com significado. O s.f. do iní-cio significa substantivo feminino, por isso, “a pa-lavra” e não “o palavra”.

Serviço

Dúvidas e sugestões, não deixe de entrar em

contato. Alan de Macedo Simões

é advogado, tradutor juramentado, professor

de português e espanhol e graduando em Teologia

pela FTSA.Contato: [email protected] | www.

macedosimoes.adv.br

Negócios

Comerciantes também precisam investir em publicidadeDa Assessoria

A nomenclatura que re-mete ao comércio varejista estadunidense é algo pode-mos entender como “ven-der frações”; no Brasil, a ex-pressão “varejo”, descende das medições que os comer-ciantes faziam nos tecidos com varas. Dessa maneira, o objetivo deste tipo de venda é sempre chegar ao consu-midor final, ou seja, vendas em pequenas quantidades.

Mas para vender pe-quenas quantidades os comerciantes devem que se posicionar frente aos concorrentes, num merca-do cada vez mais acirra-do. “Não tem espaço para todo mundo no mercado”. A constatação é do publi-citário da agência Somark, Gustavo Pasqual. É sabido que aproximadamente 99% do comércio brasileiro é varejista, de acordo com o Sebrae, mas com a mudança do panorama econômico e o aumento da concorrência

é preciso traçar estratégias para se manter no mercado.

Conquistar (e manter) a preferência dos clientes é o que sustenta a empresa, mas para isso a empresa deva sempre ser lembrada por ele. Entretanto, o comportamen-to da sociedade mudou, e a publicidade vem traduzir e desenvolver estudos sobre as novas tendências para que as empresas se adequem às no-vas cenas. “Publicidade não é só panfleto e faixa. É preciso estratégia. Para isso desen-volvemos uma pesquisa de mercado para conhecer exa-tamente as necessidades do cliente”, analisa.

Para Pasqual o grande erro dos comerciantes é con-siderar a publicidade um custo ao invés de investi-mento. É justamente por esse motivo que muitas vezes as empresas não têm o retor-no esperado. O publicitário lembra que mesmo ações pequenas, como as faixas, devem ser alocadas de ma-neira correta. “Se colocarmos [a faixa] numa rua sem saída,

essa comunicação não vai dar resultado, mas se colocarmos a mesma faixa numa avenida movimentada o retorno será ótimo”, diz.

Uma boa indicação para quem vai investir em publi-cidade é procurar uma agên-cia para mapear a melhor aplicação dos recursos. “No Brasil os empresários têm resistência em contratar um profissional para a comuni-cação, é comum irem pelo ‘achômetro’, mas isso aumenta a possi-bilidade do erro, por isso é importante ter uma estratégia e uma agência”.

Sem a presença de um profissional é co-mum a comunicação ser muito parecida com os concorrentes e o desafio da publi-cidade é justamente renovar. “O consu-midor muda mas, é comum o empresário usar uma pesquisa de dois, três anos atrás para direcio-

nar as ações. Isso é um erro, porque a publicidade não é investir em milhões, é sim uma boa ideia, e isso serve também para o pequeno em-presário”, averigua Pasqual.

É preciso estar na cabeça dos clientes desde o momen-to da decisão de compra. Para entender melhor esse processo, é preciso conhecer o que a publicidade chama de experiência de compra. A expressão diz respeito à

percepção que os clientes têm da empresa no que tange atendimento, dis-ponibilidade de merca-dorias e outras, mas para alavancar essa impressão as pessoas devem lem-brar da empresa. A pu-blicidade tem o papel de fazer a ponte entre clien-te e empresário, e é por isso que faz a diferença na hora de disputar uma fatia no mercado.

Foto: Aline Reis

4 |

Agenda Setembro

01 Celebrando a Vida - Homens19h IBBRJovem

02 Celebrando a Vida - Homens10h Culto da Manhã10h Módulo Educação Cristã - A Vida de Cristo10h30 Exposição bíblica - Gálatas10h30 Primeiros Passos11h10 Coral Infantil19h Culto da Noite

0414h30 Ministério de Oração (MCA)

0910h Culto da Manhã10h Módulo Educação Cristã - A Vida de Cristo10h30 Exposição bíblica - Gálatas10h30 Primeiros Passos11h10 Coral Infantil19h Culto da Noite

1320h Reunião Ministério de Homens20h Recital Individual “Arte Musical”

1610h Culto da Manhã10h Módulo Educação Cristã - A Vida de Cristo10h30 Exposição bíblica - Gálatas10h30 Primeiros Passos11h10 Coral Infantil12h Almoço Pró-Construção19h Culto da Noite

21Celebrando a Vida - Mulheres 23Celebrando a Vida - Mulheres10h Culto da Manhã10h Módulo Educação Cristã - A Vida de Cristo10h30 Exposição bíblica - Gálatas10h30 Primeiros Passos11h10 Coral Infantil19h Culto da Noite

2822h Vigília de oração

299h30 Módulo - Bem Vindo IBBR10h30 Primeiros Passos 3010h Culto da Manhã10h30 Exposição bíblica - Gálatas11h Assembleia IBBR11h10 Coral Infantil19h Culto da Noite

Células

Líder Dia Faixa etária O ministério de células é o coração da igreja. É lá,

nos grupos pequenos, que nos conhecemos melhor

e temos a oportunidade de ministrar nossos dons e

exercitar os mandamentos de mutualidade. Os gru-

pos são divididos por faixas etárias e por proximi-

dade geográfica. Venha fazer parte de uma Célula

IBBR.

Contato com Samuel: [email protected] | 8888-1689

Se o seu ministério possui algum aviso para dar à igreja, envie um e-mail para [email protected] até quinta-feira. E recebemos colaborações para o boletim até o dia 15 de todo mês.

Você está recebendo os e-mails da IBBR? Entre em contato conosco fique por dentro das nossas programações.

Sábado

Domingo

Domingo

Domingo

Quinta

Sábado

Sexta

Terça

Sexta

www.facebook.com/ibbrcuritiba @ibbrcuritiba [email protected] www.ibbr.org.br

Domingo

Todo Sábado | Toda 4ª Feira | Toda 5ª Feira19h IBBRJovem 20h Reunião de Oração 14h30 Mãos que Aquecem

Cláudio Grochowicz Segunda-feira AdultosMarcos Barbosa Segunda-feira AdultosFabiano Lopes Terça-feira Adultos Cristiano Sales Quinta-feira Jovens CasaisChristian Pereira Sexta-feira AdultosMirian Jacintho Sexta-feira AdultosSamuel Almeida Sexta-feira JovensFábio Shreiber Sexta-feira AdultosJoão Marcos e Priscila Moro Sábado Qa’s (Juniores)Tiago Vercelino Sábado Adolescentes Renato Pajewski Sábado Surdos

Domingo

| 5

Entrevista do mês

Ministério de Surdos completa 1 ano e faz do BomRetiro uma igreja bilingue

Aniversariantes

Equipe Ministerial

Você pode realizar um depósito identificado e entregar o comprovante à tesouraria ou enviá-lo pela fax (41) 3076-0596. Isso facilitará a efetivação dos lançamentos, e você não será incluído como anônimo. Confira os dados bancários:

Banco Bradesco Pref. 237 - Ag. 1342-0 CC.: 34434-6 CNPJ: 75.213.215/0001-90

Não a mesma oferta, mas o mesmo esforço.

Jaqueline Scotá Stein 01/09

Soraya Rosane de Oliveira 04/09

Jacqueline S. Tesolin 05/09

Sonia A. Barboza de Oliveira 08/09

Wilson Luciano 10/09

Camila D. S. de Carvalho 11/09

Francisco Carlos Rosendo 15/09

Maryana de O. da Costa 18/09

Lidia Alvina Friesen 19/09

Patricia A. F. Woeller 19/09

Murilo Rodrigues Luciano 20/09

Divailde da Rocha Santana 21/09

Michel Pedrosa Lopes 30/09

14ª Festa do Lar Batista EsperançaAraucária

Quem quiser passar o dia na festa oucolaborar com a organização do

evento é só entrar em contato: Pr. Clibas Azambuja

(41) 3643-9268 | 8484-4920

Pr. Osmar V. Gomes | Pastor Titular Pr. Walter Krueguer | Pastor Auxiliar Amir Caires | Administração e Finanças Dayse Fabianowicz | Secretaria Giane Grochowicz | Eventos e Escola de MúsicaSamuel Almeida | Células e JovensMarcos Barbosa e Rosângela Barbosa | CasaisSuelen Lorianny Osike Barbosa | ComunicaçãoTiago Vercelino | Educação Cristã e LouvorSuélen Castro| Ministério Infantil

O Ministério de Surdos iniciou em 2011 com o Pas-tor Renato e Neusa Pajewski, sua esposa. Hoje possui doze membros surdos e outros membros formados no Cur-so de Libras da IBBR. Já po-demos dizer que somos uma igreja bilíngue. Entendendo a importância de introduzir a língua em nossa comunida-de, em todo semestre é reali-zado o curso com formatura e certificado.

A IBBR busca novas alter-nativas e investe no ministé-rio. Dia 16 deste mês teremos o culto de comemoração ao ministério e ao Dia do Surdo. A igreja e comunidade é con-vidada a participar.

Uma forma de colaborar com os surdos é divulgar e incentivar o projeto Biblibras. Brenno Douettes, membro da igreja e atuante no projeto, concedeu entrevista à Folha do Bom Retiro e contou mais sobre o Biblibras.

Folha do Bom Retiro - O que é o Biblibras?

Brenno Douettes – Hoje o projeto Biblibras, focado em jovens e adultos surdos, faz parte do Instituto Expressão Surda (IES), uma entidade sem fins lucrativos FBR - Como você colabora

com o Biblibras? BD - Trabalho/atuo desde 2007 como tradutor-ator den-tro do IES. “Tradutor” porque faço a leitura do texto bíblico e de outras fontes em português, para depois verter o texto para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). “Ator” porque tam-bém atuo nas gravações como narrador/ator das histórias bí-blicas em Libras. FBR - Como funciona o projeto? BD - Todo o trabalho do IES é voltado à tradução da bíblia para a comunidade surda do Brasil. Começa com a leitura do texto na bíblia, passa por pes-quisa em comentários, atlas, di-cionários, para em seguida ser sinalizado em Libras, avaliado por pessoas surdas fora do pro-jeto, e, por fim, gravado em es-túdio, editado e finalizado em DVD para distribuição. FBR - Como a IBBR e a comu-nidade local pode colaborar com o Biblibras? BD - A maior colaboração sem-pre foi e sempre será o interes-se e o carinho unidos à oração. Além disso, podemos também receber voluntários. Ofertas ou doações são sempre bem vin-das e possibilitam agilizar o

nosso trabalho. FBR - Qual o objetivo do Biblibras? BD - A bíblia está se tornan-do acessível também para os surdos em sua própria língua. Creio que esta é uma ferramen-ta para alcançar as almas dos surdos do Brasil, e a comuni-dade surda terá condições de conhecer melhor a palavra de Deus. Agradeço pelo Instituto Expressão Surda estar traba-lhando para isso. Essa organi-zação tem natureza interdeno-minacional e busca envolver, além do ministério da IBBR, outros ministérios de surdos em Curitiba.

FBR - Enquanto membro da IBBR, qual o recado que você deixa para a igreja? BD - Quero agradecer a Deus por ser irmão em Cristo dessa igreja e gostaria de encorajá-los a aceitare as pessoas diferentes, assim como Jesus alcançava to-das as pessoas com amor.

6 |

Quem nunca ouviu o pai ou a mãe dizer: “no meu tempo as coisas eram diferentes”? Ou, talvez você mesmo, mais jovem, já tenha dito.

Com certeza você já leu algum artigo falan-do das gerações X, Y e Z. Mas, afinal de contas, o que cada uma delas quer dizer e o que isso tem a ver com a educação?

Cada uma das letras faz referência a uma ge-ração. Resumidamente, podemos dizer:

Geração X: nasci-

dos após a Guerra Fria (1965-1980). Algumas características desse grupo são: valorização da autonomia e inde-pendência, preferência pela comunicação aber-ta, buscam equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Esta foi à geração que iniciou uma nova maneira de pensar e contemplou o nasci-mento da tecnologia.

Geração Y: nasci-

dos entre 1980 e 1992.

Imersos no contex-to de tecnologia e informática, desen-volvem facilmente uma network, gos-tam de desafios, realizam várias ati-vidades ao mesmo tempo, estão acos-tumados com a di-versidade (cultural, étnica, de idiomas).

Geração Z: nascidos

entre 1993 e 2010. Essa é a geração que não consegue se imaginar num mundo sem celular, internet, vide-ogame, canais de TV. É a geração da era digital, vi-vem conectados. Uma ge-ração que lê pouco, porém, possui acesso a muitas in-formações, basta abrir um site de pesquisa e buscar o que pre-cisam.

R e -a l i z a m diversas a t i v i d a -des ao m e s m o t e m p o : usam o c o m p u -t a d o r , o u v e m música e assistem TV. A maior interação se dá pelas redes sociais.

Pensando, então, nessas

características, questiona--se: o que encontramos nas escolas? Professores das gerações X e Y e alunos ge-ração Z! Quais as implica-ções ou impactos gerados no ambiente de aprendi-zagem pelas diferentes formas de pensar e ver o mundo?

Não apenas como pro-fessores, mas também

como pais, precisamos olhar es-ses jovens e entender que aquilo que, para muitos de nós era um sonho, pra eles hoje é uma re-a l i d a d e .

Quantos de nós imaginá-vamos a evolução tecno-lógica, a velocidade de compartilhamento de in-

formações e um mundo tão cibernético? Pois é, ele che-gou e para a geração Z é a realidade.

A principal diferença entre a geração Z das an-teriores é que as crianças já nascem inseridas em um mundo onde a comunica-ção é bilateral. Enquanto as gerações X e Y observavam a TV, jornal e rádio quase sem interagir, os sucesso-res editam a Wikipedia, co-mentam em blogs e fazem o YouTube.

A informação, portanto, além de mais rápida, é in-certa. Sabemos de tudo que acontece no mundo todo pelas mãos de cinegrafis-tas e repórteres amadores. O que é bacana, claro. Mas checar a informação e ca-prichar na educação desses jovens nunca foi tão im-portante.

As gerações que não co-meçaram ainda já são cha-

Carolina Moraski

Conflito de GeraçõesEducação

Gerações diferentes, modos diferentes para educar. O aprendizado precisa desenvolver novos métodos de ensino para alcançar os novos jovens.

BarBosa e CavalCanti advogados assoCiados

Rua Barão do Rio Branco, 63 - Conj. 1410 14º andar - Edifício Barão

fone: (41) 3076-8044 | cel: (41) 9219-0189 | e-mail: [email protected]

“pois Tu, Senhor, tenssustentado o meu direito, e

a minha causa”Salmos 9:4

Quantos de nós

imaginávamos a

evolução tecnológica, a

velocidade de compar-

tilhamento de infor-

mações e um mundo

tão cibernético?

madas de Alpha. São os próximos, que dependem da internet para tudo. Vamos ver o que nos espera e torcer para que as coisas melhorem e para que consigam usar todo esse poder da melhor forma.

As escolas pre-cisam mudar sua

forma de pensar o en-sino, metodologia e a configuração de seus espaços, pois não se mostram atrativos para jovens que não vivem desconectados. As ins-tituições educacionais devem caminhar em di-reção ao ensino-aprendi-zagem interativo, onde o professor não é o único a transmitir o conheci-mento, mas permite aos alunos o ensinar, e aos pais também, a dominar novas tecnologias e a usá-las.

A interação permitirá que as gerações anterio-res se conectem ao mun-do virtual-tecnológico e às mais novas a filtrar e selecionar o que é de fato relevante.

Acredito que esse é, com certeza, um tema a ser explorado e aprofun-dado por educadores!

Anuncie aqui!

(41) [email protected]

| 7

Entre a capa e o conteúdo, qual você prefere?

Cultura

Beatriz Moreira

Já ouviu falar da Po-lissemia? Ela é a carac-terística das palavras, expressões e símbolos terem mais de umsig-nificado. Isso acontece porque as linguagens são dinâmicas, bem como os povos que as falam. É o uso e desuso de palavras no dia-a-dia que gera novos sentidos, significados e variações linguísticas no idioma, que depois são oficiali-zados pela norma culta tradicional.

No Brasil de hoje, são reconhecidos cerca de 180 idiomas indígenas,

além de dialetos, libras e o português brasileiro. É uma evidência da diversi-dade cultural existente no país. O famoso jabá com je-rimum do nordeste dificil-mente existirá no vocábulo de um curitibano que gos-ta mesmo é de pinhão com Cine Gengibirra. E todos precisamos concordar que abóbora não é algo tão in-teressante de provar quan-to um jerimum.

Segundo Eni Orlandi, autora do livro Língua Bra-sileira e outras histórias, “Não falamos português, falamos brasileiro”! Isso porque a autora entende que, graças às diferentes experiências históricas e culturais, o nosso portu-guês já está muito distante do idioma lusitano. Mais rico e mais a cara do Bra-

sil, nossalíngua hoje contempla diferentes dialetos e culturas re-gionais.

Alguns municípios brasileiros já oficia-lizaram seus dialetos enquanto línguas co--oficiais. Em Pomero-de-SC, uma variação do alemão se tornou a pomerana; em Sera-fina Corrêa a língua co-oficial é o Talian (derivação da língua vêneta da Itália);São Gabriel da Cachoeira--AM, também fala o Tukano (língua indígena) e alguns quilombolas man-tém a tradição falando o Gira da Tabatinga.

No entanto, a Consti-tuição Federal deixa claro: “A língua portuguesa é o idioma oficial da Repúbli-

ca Federativa do Brasil”. Com excessão da Libras, sancionada como Lingua Brasileira de Sinais, o Bra-sil desconhece e não reco-nhece sua diversidade lin-guística.

Além disso, temos a péssima mania de acredi-

tar que existe um mo-delo padrão formal a ser sempre utilizado e des-cartamos todos os cebo-linhas e chico-bentos do mundo real.

Por isso eu me per-gunto: qual o real pobre-ma de falar “errado” ?

Evento abordará alternativas de inclusão e a Lei de CotasInclusão

Maria Augusta Maruo

No dia 21 de setembro será realizada a 5ª edição do Reatiba, com o tema Inclusão da Pessoa com Deficiência (PcD) no Mer-cado de Trabalho. Pro-movido pelo Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE), o en-contro tem como objetivo propiciar um espaço de diálogo entre os interes-sados sobre o processo de inclusão da PcD levando em consideração a Lei de Cotas e os desafios frente aos preconceitos e barrei-ras atitudinais e física nas organizações.

O Reatiba é um chamado às pequenas e médias empre-sas para o processo de inclu-são e exercício da responsabi-lidade social coorporativa. O diferencial deste ano serão os diálogos sobre as mudanças ocorridas na Lei 8213/91, art. 93 que vieram a beneficiar tanto as empresas quanto a PcD.

Os diálogos serão realiza-dos por PcD’s e profissionais da área de inclusão destacan-do a jornalista Flávia Cin-tra integrante da Comitiva Brasileira na Convenção da ONU- UNESCO/2006 da qual o Brasil é signatário. A solenidade de abertura con-tará com a presença de repre-sentantes de indústrias, do executivo municipal e do Mi-

nistério Público do Paraná. A palestra magna será profe-rida pelo psicólogo paulista Eduardo Carmello sobre a Cultura de Inclusão no am-

biente de trabalho.Na data escolhida para o

evento também é comemo-rado o Dia Nacional da Luta das Pessoas com Deficiência.

O evento propiciará espaço de integração entre empresários e sociedade para falar sobre a inclusãoServiço

Mais informações e insrições no site

www.cpce.org.br ou (41) 3271-7475

Reatiba 2011 contou com a presença do músico Marcelo Yuka na palestra magna. Foto: Suelen Lorianny

8 |

Ensaio

A Igreja Batista do Bom

Retiro trouxe o Musical

“Criança Também Canta

Hino”. Ali tivemos o coro

infantil com 40 vozes

(crianças da Igreja Ba-

tista de Bom Retiro, Ig.

Bat. Bacacheri e Terceira

Ig. Batista de Curitiba),

orquestra da Escola de

Música Arte Musical, tea-

tro e backing vocals.

Fotos: Fernanda Bueno

Criança também canta hino

Ofereço emprego de recepcionista em uma escola bilíngue em período integral. Não é necessário falar inglês. Pede-se apenas que seja maior de idade e tenha segundo grau completo. Com ex-periência ou não, pois um treinamento será feito. PLAYSCHOOL INTERNATIONAL, encontra-se na rua Ludovico Bronny, n 111. Localizada entre a Igreja Batista Bom Retiro e o Parque do Bosque Alemão.CONTATO PARA MARCAR ENTREVISTA:3336-2064 | 9938-9516FALAR COM ANDREIA OU CLAUDETE

ClassificadosVocê também pode nos enviar

seu classificado. Entre em contato conosco e solicite um espaço.

[email protected](41) 3077-7749

SchafferAv. Des. Hugo Simas, 1249

Com estacionamento Fone: 41 3319-5659

[email protected]

Shop. Estação Loja 1120

Próxima a praça de alimentação Fone: 41 3308-0383 | 3308-8289

[email protected]

Anuncie aqui!

(41) [email protected]