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“Transformando a comunidade através do serviço” Para alguns, o acesso fácil à tecnologia prejudica a in- fância. Crianças não podem mais brincar na rua e estão conectadas com o mundo virtual desde cedo. Qual a vantagem? Confira na coluna de empreendedo- rismo. Pág. 7 PÁGINA LITERÁRIA Quando o autor se auto-entrevista, o que pode acontecer? Confira a coluna literária que está com toque de humor nesta edição. Pág. 6 CIDADANIA As inscrições para o concurso público para as serventias extrajudiciais de notas e registro do Paraná foram abertas. Pág. 7 LÍNGUA PORTUGUESA Ler a bula de remédios pode ser algo complicado por possuir vocabulário técnico e direcionado aos especialistas de saúde. Confira dicas sobre o assunto na coluna deste mês. Pág. 3 Folha do Bom Retiro Edição 19 | Fevereiro 2014

Folha do Bom Retiro | Fevereiro 2014. Edição 19

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Este jornal tem como objetivo informar a comunidade através de notícias, novidades e curiosidades sobre o bairro e sobre a cidade. Nasceu da intenção de membros da nossa comunidade em servir os moradores, comerciantes e visitantes do nosso bairro. A distribuição alcança os bairros Bom Retiro, Pilarzinho e Vista Alegre.

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“Transformando a comunidade através do serviço”

Para alguns, o acesso fácil

à tecnologia prejudica a in-

fância. Crianças não podem

mais brincar na rua e estão

conectadas com o mundo

virtual desde cedo.

Qual a vantagem? Confira

na coluna de empreendedo-

rismo.

Pág. 7

PÁGINA LITERÁRIA

Quando o autor se auto-entrevista, o que pode acontecer? Confira a coluna literária que está com toque de humor nesta edição. Pág. 6

CIDADANIA

As inscrições para o concurso público para as serventias extrajudiciais de notas e registro do Paraná foram abertas. Pág. 7

LÍNGUA PORTUGUESALer a bula de remédios pode ser algo complicado por possuir vocabulário técnico e direcionado aos especialistas de saúde. Confira dicas sobre o assunto na coluna deste mês. Pág. 3

Folha doBom Retiro

Edição 19 | Fevereiro 2014

Novo ano novas oportunidades

Quanto tempo dura algo novo?

Não estou falando da

durabilidade de um equi-pamento ou produto. Estou falando de quanto tempo podemos considerar algo ainda como novidade? Quanto tempo dura um corte novo de cabelo? Por quanto tempo um celular pode ser considerado ainda novo, ou um sapato ainda é a novidade da sua semana?

Se somos resistentes à mudanças, também gos-tamos muito do cheiro de carro novo ou de desempa-cotar aquela televisão nova e passar horas tentando aprender a usá-la. O novo traz consigo o paradoxo do

medo e da atração. Experi-mentar uma fruta nova traz um misto de apreensão e de expectativa em ser surpre-endido.

Jesus em uma das suas conversas com um mes-tre da sua época oferece uma nova vida. Depois de alguns argumentos teo-lógicos sobre o que seria necessário para ter esta nova vida, nascer de novo, nos termos desta conversa entre mestres, Jesus diz: “Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” João 3:21.

A ilustração que Jesus faz do que é nascer de novo é como uma pessoa que está andando no escuro. Numa

Por Osmar V. Gomes

FOLHA DO BOM RETIRO

Este jornal tem como objetivo informar a comunidade através de notícias, novidades e curiosidades sobre o bairro e sobre a cidade. Nasceu da intenção de membros da nossa comunidade em servir os moradores, comerciantes e visitantes do nosso bairro. A dis-tribuição alcança os bairros Bom Retiro, Pilarzinho e Vista Alegre.Sede | Av. Des. Hugo Simas, 1772 - Bom Retiro. Curitiba - Paraná.Tiragem | 2000 | Distribuição é realizada toda primeira semana do mês em três pon-tos, contemplando os bairros: Bom Retiro, Pilarzinho e Vista Alegre.Suelen Lorianny | Editora ChefeE-mail para contato | [email protected]@ibbrCuritiba | www.ibbr.org.br

Editorial

Expediente

expansão da ilustração po-deríamos imaginar um vila que viveu na penumbra du-rante muitos anos, até que chega a luz elétrica e, quan-do a luz chega, não são as realidades que mudam mas a percepção da realidade ao redor que simplesmente nunca mais será a mesma.

Jesus está oferecen-do a si mesmo como um modelo de vida e de verdade que nos intro-duz nesta vida nova que só pode ser experimentada a partir da chegada desta luz. Isto e fácil de perce-ber através da experiência do perdão. Alguém que não pediu perdão ou não perdoou atrai sobre si uma escuridão na alma. Jesus oferece o modelo 70 vezes 7, ou infinitamente o que acende uma luz e coloca a pessoa numa experiência

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41. 3077-7749

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de um novo tipo de vida, uma nova vida.

Nascer de novo é ser batizado pelo Espírito de Jesus, quando somos mer-gulhados na vida que Jesus oferece experimentamos o novo.

O processo envolve um certo medo que sempre precede um passo inédito, mas também oferece o pra-zer da descoberta e do cres-cimento. E o melhor é que esta vida que Jesus oferece permanece sempre nova, ela não é como um corte de cabelo que cai em desuso, mas o cheiro de novidade está sempre presente.

Faço o convite para que você, como aquele mestre em Israel, se deixe mergu-lhar nesta luz e começar a viver um vida de verdade que os passos de Jesus nos oferecem.

Língua Portuguesa

Por Alan de Macedo Simões

Ler e compreender a bula de remédios

Para ler uma bula de remé-dio é preciso, às vezes, ter um dicionário à mão, tantos são os termos técnicos com que depa-ramos.

Frases quase indecifráveis, tanto pelo tamanho das letras quanto pelas expressões mais técnicas, voltadas para os profis-sionais da área de saúde. A bula de remédios é tão importante quanto o direito dos pacientes lerem as informações.

Para ajudá-los apresento nes-ta edição algumas dicas para es-clarecer suas dúvidas. Assim, da próxima vez que você ler uma bula, poderá entender melhor o que ela está indicando.

Abaixo, eis uma amostra. Identifique o respectivo signifi-cado. Respostas em seguida.

1. abasia s.f.A: incapacidade de falar; B: incapacidade de caminhar;C: incapacidade de dormir.

2. atriquia s.f.A: ausência de pigmentos;B: ausência de pêlos;C: ausência de lágrimas.

3. carcinoma s.m.A: tumor benigno;B: tumor maligno;C: inflamação das unhas.

4. cianose s.f.A: coloração azulada da pele;B: coloração rósea da pele;C: coloração amareladada pele.

5. gastralgia s.f.A: dor de cabeça;

B: dor na coluna;C: dor no estômago.

6. glúteo adj.A: relativo às nádegas;B: relativo às mãos;C: relativo aos pés.

7. mandíbula s.f.A: osso do ombro;B: maxilar superior;C: maxilar inferior.

8. plumbismo s.m.A: açúcar no sangue;B: excesso de peso;C: envenenamento porchumbo.

9. polidipsia s.f.A: fome excessiva;B: sede excessiva;C: cansaço excessivo.

10. primípara s.f.A: a que pariu pelaprimeira vez;

B: a que nunca pariu;C: a que não pode parir.

11. pródromo s.m.A: tosse rouca;B: sintoma de doença;C: doença incurável.

12. raquiano adj.A: relativo à perna;B: relativo ao braço;C: relativo à coluna vertebral.

13. sápido adj.A: que não tem gosto;B: que tem sabor;C: muito ácido.

14. saprogênico adj.A: que causa dor;B: que causa tontura;C: que causa putrefação.

15. subungueal adj. 2 gên.A: localizado sob o braço;B: localizado sob a língua;C: localizado sob a unha.

Respostas (VALE 1 PONTO CADA)

Some os pontos gerais e CONHEÇASEU NÍVEL:5-10 bom11-15 excelente16-23 excepcional

1. abasia [B]– incapacidade de caminhar (for-mado dos elementos gregos a-, indicando nega-ção, e basis, ‘marcha’, com o sufixo -ia, formador de substantivos).

2. atriquia [B]– ausência de pêlos (formado dos elementos gregos a-, indicando negação, e trikhs, trikhos, ‘pêlo’, mais o sufixo -ia, formador de substantivos).

3. carcinoma [B]– tumor maligno (na raiz re-mota grega, karkinos, ‘cancro, caranguejo’, e, por extensão, ‘tumor’, alusão à semelhança entre cer-tos tumores, com veias inchadas, e o caranguejo, notada por Galeno, filósofo e médico grego do século 2 da nossa era).

4. cianose [A]– coloração azulada da pele (do grego kyánosis, coloração azul-escura, for-mado de kýanos, ‘azul’).

5. gastralgia [C]– dor no estômago (forma-do dos elementos gregos gastér, gastrós, ‘estô-mago’, e álgos, ‘dor’, mais o sufixo -ia, formador de substantivos).

6. glúteo [A]– relativo às nádegas (na raiz remota grega, gloytós, ‘nádega’ ou ‘anca’ [dos bichos]).

7. mandíbula [C]– maxilar inferior (do la-tim mandibula, idem, deverbal de mandere, ‘mastigar’).

8. plumbismo [C]– envenenamento por chumbo (raiz latina, plumbum, ‘chumbo’).

9. polidipsia [B]– sede excessiva (formado dos elementos gregos polýs [pollé, polýs], ‘mui-to’, e dipsa, ‘sede’, mais o sufixo -ia, formador de substantivos).

10. primípara [A]– a que pariu pela primeira vez (formado dos elementos latinos primus [-a, -um], ‘primeiro’, e parere, ‘parir’).

11. pródromo [B]– sintoma de doença (do gre-go pródromos, ‘o que vem na frente’, formado de pro-, prefixo que indica precedência, e dromos, ‘caminho’).

12. raquiano [C]– relativo à coluna vertebral (na raiz remota grega, rákhis, rákhios, ‘coluna ver-tebral’).

13. sápido [B]– que tem sabor (do latim sapi-dus [-a, -um], idem, deverbal de sapere, ‘ter gosto, sabor’; a opção A é insípido, da mesma raiz).

14. saprogênico [C]– que causa putrefação (formado dos elementos gregos saprós [-á, -ón], ‘podre’, e genos, ‘família’, e, por extensão, ‘origem’).

15. subungueal [C]– localizado sob a unha (na raiz remota latina, os elementos sub, ‘embaixo’, e unguis, -is, ‘unha’).

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Perfil

Jovem emagrece 40 quilos e cria blog para ajudar outras pessoas a fazer o mesmo

Por Aline Reis

Perobal, noroeste do Estado.

Rafael Clarindo. 28 anos. Publicitário. Evangélico. 97 quilos. Parece normal, mas a vida de Rafa, como os ami-gos o chamam, mudou dras-ticamente há quase três anos, quando um problema de gas-trite o fez entrar num proces-so árduo de emagrecimento. De lá para cá foram quase cinquenta quilos a menos na balança e uma vida mais sau-dável.

Rafa, desde a adolescên-cia, foi um rapaz gordinho. “Quando criança eu era fo-finho, depois fofo, depois fofão...”, conta aos risos. A família também tem pessoas gordinhas, o que faz com que a alimentação correta nem sempre fosse prioridade para o publicitário. Há quase três

anos, porém, Rafa iniciou um tratamento para controlar a gastrite e já no primeiro mês emagreceu sete quilos.

Era o start que precisava. O médico chegou a cogitar a cirurgia bariátrica, popular-mente conhecida como redu-ção de estômago, mas Rafa preferiu caminhar – literal-mente – com as próprias per-nas. “Durante o tratamento a dieta é muito restrita. Nada de frituras, refrigerantes, do-ces e isso faz a diferença”, conta.

A irregularidade na ali-mentação também é um fator que contribui para engordar. A rotina do publicitário era não tomar café da manhã, demorar para almoçar (e por isso almoçar muito) e jantar muito tarde (dormindo logo em seguida).

Hoje a rotina é diferente: alimentação de hora em hora. Integral. Light e em menos quantidade que no passado.

“Tem que matar um leão por dia, mas vale a pena o esfor-ço pela qualidade de vida”, diz. E haja armas para matar os leões. Uma das dicas é or-ganizar os alimentos na gela-deira de maneira diferente – ou “mudar o layout” – como diz o publicitário.

“Eu procuro colocar frutas e bebidas saudáveis na parte de cima da geladeira. Já os doces e alimentos gordurosos eu escondo no fundo. Aquela história de abrir a geladeira para pensar faz todo sentido. Temos que pensar no que va-mos comer e quanto tempo vai levar para perder as ca-lorias daquele alimento”, re-vela.

Conectado

Um dos sonhos de Rafa era novamente poder andar

de bicicleta. Depois de dez anos pensando nesse mo-mento ele conseguiu. Ou-tro desejo é o de ser piloto. Desde 2006 ele faz o curso, mas, no exame médico le-vou um puxão de orelha devido ao excesso de peso. “Existe um limite de peso para os pilotos e eu, quan-do ingressei, estava muito longe disso”, conta.

As histórias de vitórias diárias – e também daque-les dias que não são tão bons – estão no blog que o publicitário lançou para servir de apoio a pessoas que querem emagrecer.

O eutambemposso.blo-gspot.com.br é uma espécie de diário eletrônico onde internautas conhecem a ro-tina de alguém que está em processo de emagrecimen-to.

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Rafael antes e depois de emagrecer.

Tendência genética e rotina agitada não favorecem à saúde, Rafael mudou seus hábitos e entrou em processo de emagrecimento.

www.eutambemposso.blogspot.com.br

Acesse e confira. Lá você encontra histórias, dicas e um diário da nova rotina

de Rafael Clarindo.

BLOGserviço

Coluna Social ao Contrário

Nossa sociedade tem se caracterizado, dentre outras coisas, por ser um espaço competitivo e individualista Uma comuni-dade que vive um estilo “descartável” no seus relacionamentos com as pessoas e com o mundo.

A partir desta maneira de socializar, surge a urgência de uma discussão que nos faça repensar os conceitos de uma vida social-mente responsável.

Um filósofo da atualidade, chamado Hans Jonas, propôs em seu livro Princípio Responsabilidade a criação de um princípio ba-seado na busca de se fazer o bem, assumir o compromisso de lutar por um mundo melhor tendo como modelo a relação de responsabilidade incondicional entre pais e filhos.

Quem é pai ou mãe sabe da alegria, do prazer e das responsa-bilidades que essa função traz. Ainda não sou pai, mas os relatos que ouço a respeito do assunto sempre giram em torno de “os filhos tornam-se a prioridade!” ou ainda “a vida dos filhos passa a ser a sua vida”. Ao que parece, quando se tem filhos, os pais passam a gastar suas energias, trabalho e investimento no desen-volvimento dos seus pequenos.

Quando Hans Jonas traz a proposta de cuidar do mundo como

se fosse sua família, provavelmente ele tenha pensado nes-sa mesma dedicação e empenho da criação de filhos na luta e preservação de uma sociedade saudável e de um planeta farto de recursos naturais.

Faz parte de uma vida responsável o engajamento de cada um nas questões sociais as quais estamos inseridos, como também nos compromissos de sustentabilidade e preservação da natureza. É importante que nos dedique-mos desde o cuidado com o desperdício da água à luta por justiça para todo cidadão.

Somos responsáveis pelo mundo que vivemos e suas consequências. Assim como pais se comprometem com o desenvolvimento saudável e com o futuro dos filhos a pon-to de se doarem totalmente a essa causa, devemos também, como seres humanos, nos dedicar de maneira responsável para deixarmos um legado de justiça, saúde, educação de qualidade e um planeta vivo para as próximas gerações. Do mesmo modo como criamos nossos filhos “para o mun-do” pois eles não nos pertecem, cuidamos do que não é nosso, para que se mantenha vivo para nossos filhos, ne-tos, bisnetos, etc.

Que mundo queremos deixar para nossos filhos? A res-posta para um futuro melhor depende de como lidamos com a nossa responsabilidade social hoje.

Um mundo para nossos filhosPor Samuel Almeida

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Um novo olhar

Porque a vida não é umaquestão de peso

Dia desses uma amiga me li-gou aos prantos pedindo ajuda com um primo. Ela acabára de descobrir que ele havia aderido uma nova dieta, a “buliss”. Ou, a famosa bulimia.

Virei “referência” em assun-tos relacionados a transtornos alimentares depois de ter produ-zido meu trabalho de conclusão de curso sobre anorexia e buli-mia. Mesmo tendo contato du-rante um ano com várias pessoas que tinham tido os transtornos e com outras que ainda passavam por eles, ainda me assusto toda vez que alguém vem me pedir ajuda.

Pois bem. Vamos afunilar o conteúdo e adequar o assunto à coluna.

Estipulamos padrões de bele-za na sociedade, certo? A culpa não é minha, nem sua, é nossa.

Por Priscila Schip

Nós permitimos que determina-das pessoas nos digam o que é bonito, nós nos permitimos criar nossos filhos da mesma forma que fomos criados e seguimos nessa linha, de que é mais “fá-cil” aceitar que você não faz parte do padrão ou então, lutar intensamente para se tornar o tal padrão.

Aqui você pode pensar “ih, exagerou”. Pois é, mas aposto que hoje mesmo você reparou que sua colega de trabalho en-gordou. Você pode não ter repa-rado que o seu chefe está ficando com o cabelo grisalho, mas um pouquinho de gordura a mais em qualquer silhueta faz nos-sos olhos pularem. E por quê? Quando foi que isso começou? Eu não quero pensar assim, mas é mais forte do que eu.

Pois é, estamos juntos nessa. Eu, mesmo tendo feito um tra-balho sobre essas questões, não estou imune a esse pensamento. Ainda me cobro quando engor-

do e ainda reparo facilmente quando uma colega de turma dá uma engordadinha. O que fazer então? Pensar duas vezes. Sem-pre. Você não precisa se punir cada vez que repara que alguém engordou, mas pode começar a condicionar o seu pensamento.

Há um tempo li um texto que simplesmente mudou a minha vida. Toda vez que me cobro ou que vejo minha mãe se mar-tirizar por alguns quilinhos a mais, eu lembro das palavras da americana Kasey Edwards que escreveu uma carta aberta a sua mãe.

O texto é forte, começa com o relato do dia em que ela desco-briu que a mãe, que ela sempre achou tão linda, era na verdade feia, afinal, ela era gorda. Na car-ta, ela fala o quanto isso é dolo-rido, o quanto ser gorda, para a mãe e anos mais tarde para ela mesma, passou a ser um senti-mento. Um sentimento ruim.

Durante todo o texto, Kasey conta como foi a vida da mãe e além de pedir desculpas, faz um

apelo: precisamos parar com isso. A americana pede enca-recidamente que sua mãe não pense mais assim, que se des-prenda desse conceito e dessa busca por um corpo “ideal”. E ela pede isso por um motivo simples: sua filha.

Para Kasey, sua peque-na Violet merece crescer não odiando o seu próprio corpo. Sua filha não deve acreditar que a aparência é o que vai definir o valor dela no mun-do.

É isso que precisamos fa-zer, deixar nossas crianças crescerem com novos valores, o caminho é longo, mas talvez possamos evitar que mais pes-soas desenvolvam transtornos alimentares e que vivam de forma tão infeliz.

Por isso, toda vez que você reparar que alguém engordou, não seja cruel. Ainda que essa pessoa seja você mesma. Olhe por outro lado e lembre que sua vida não é uma questão de peso. É muito mais que isso.

Página Literária

Comecei a trabalhar nes-sa empresa há poucas sema-nas, e já nos primeiros dias me falaram que existe um blog da firma no qual as pes-soas escrevem sobre o que quiser. “Pode escrever sobre qualquer coisa?”, perguntei, só para confirmar. “Qual-quer coisa”, confirmaram, afinal. E assim, como temia, acabei me obrigando a colo-car em prática a primeira (e única) (e errada) ideia que tive para este post.

Com alguma frequência faço entrevistas, sejam para a faculdade ou para projetos pessoais. E de vez em quan-

do fico pensando como seria se alguém me entrevistasse. O resultado seria desastro-so, provavelmente. Mas a curiosidade permanece sem-pre. “Afinal, por que não me auto-entrevistar?”, pen-sei. “Ridículo”, respondeu

Quer ler mais?

Você encontra textos do

jornalista Felipe Gollnick

no site abaixo:

www.defenestrando.com

Por Felipe Gollnick

O polêmico dia em que o estagiário se auto-entrevistoue todos o acharam um louco

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minha consciência. “Que nada, vai ser legal para eu me apresentar”, confirmou meu espírito que sempre me faz tentar ser engraçadinho. “Isso não vai acabar bem”, avisou a consciência, baten-do os pés e com o olhar en-viesado.

Então, ignorando toda a pretensão (e loucura) que a ideia possa carregar, entre-visto-me abaixo. E tudo isso é descaradamente inspirado em uma crônica de Luis Fer-nando Verissimo entitulada, ora, “Auto-entrevista”.

- Como encarastes ogoverno Lula?

Nasci em Joinville há duas décadas, mais ou me-nos, na maternidade Dona

Helena. Nasci de minha mãe, mas meu pai também teve sua parte na história. Vim para Curitiba ainda cedo e na primeira série tive de encarar uma escola que só em uma turma tinha quase o mesmo número de alunos que havia em todo o

meu jardim de infância na cidade natal. Superei tudo isso com muito choro e colo da professora que eu achava bonitinha.

- Gostas do Roberto Carlos?Curto muito ler, mas nem

sempre é possível. Uma vez, na sétima série, acho, um amigo indiscreto pergun-tou a um professor quanto ele ganhava. “Mais do que eu esperaria, mas menos do que eu acho que mereço”, respondeu o mestre, cheio de ironia e um não-sei-mais--o-quê, e ninguém entendeu nada. Minha leitura é mais ou menos isso, ou não: leio o quanto consigo, mas ain-da assim menos do que de-sejo. Ler no ônibus é uma aventura, e acho que esse é o esporte de maior risco que pratico, já que há sempre a chance de uma retina des-colada aqui ou ali. Roberto Carlos jogador ou cantor?

- Tens mais predileção por dirigir ou vaisguiando a bicicleta?

Uso a internet mais para fins educativos. Às vezes preciso entrar no Google para saber como se soletram esses sobrenomes, sabe, para não escrever errado nas minhas teses. Nietzsche, Rachmaninoff, Schweinstei-ger, Dumbledore. Fora isso, quase nada. Facebook? Nem entro muito, umas seis ho-ras por dia já são o suficien-

te. mIRC? Cansei de usar, sou do tempo em que a gen-te tinha que digitar coman-do no DOS para poder jogar Paciência e matar o tempo na repartição.

- Preferes o Real Madrid ou o Barcelona?

Tenho um zumbido... espera. É zunido ou zumbi-do? Zumbido deve ter a ver com zumbis, né? Tá, tenho um zunido no ouvido desde que me lembro por gente. Fica lá o tempo todo. Piii. É até bom. É tipo uma se-gunda voz da consciência. Quando estou indeciso e consulto a consciência e ela não diz nada, surge o zum-bido. Zunido. Piii.

- Que pensas da mani-festação da culturaocidental?

Ainda não fiz um plano para minha carreira, mas não penso em ir muito lon-ge. Me contento com pouco, com as pequenas alegrias do cotidiano. Um Prêmio Nobel de economia ou um Portugal Telecom de litera-tura já estão de bom tama-nho. Um Capricho Awards também não seria nada mal.

Empreendedorismo

Brincadeira de criançaPor Gustavo Panacioni

Muita gente diz por aí que a in-fância de hoje não é como a infân-cia de antigamente. Principalmen-te aqueles jovens há mais tempo, e mais nostálgicos também, que não cansam de lembrar das tardes e noites de brincadeiras na rua, sem qualquer preocupação. Hoje as ruas são mais movimentadas, os prédios crescem em andares e as crianças brincam protegidas, muitas vezes dentro de casa e cada uma com um videogame ou computador. Não existe nem uma folga assistindo Karatê Kid ou E.T. na sessão da tarde.

Há quem diga ainda que toda essa tecnologia é prejudicial e que as crianças estão cada vez mais sedentárias e preguiçosas. Não há exercício da criatividade e a capacidade de relacionamento in-terpessoal desses pequenos gafa-nhotos é prejudicada. Não posso deixar de concordar com alguns fatores, mas alguém já parou para pensar nos benefícios que essa nova geração possui?

A resposta é sim. Já pararam para pensar nos benefícios e, in-clusive, desenvolveram um con-curso para promover as inven-ções de jovens cientistas ao redor do mundo. O prêmio é idealizado pela Intel, aquela mesma empresa que desenvolve chips para o com-putador que você usa diariamen-te. No mundo todo são mais de 400 feiras filiadas em cerca de 70 países que selecionam os jovens e suas invenções para a premiação oficial.

O grande feito desta última edição foi a invenção de um ga-roto de apenas 15 anos. O projeto dele consiste em um método de identificação de câncer no pâncre-as 28 vezes mais rápido, 28 vezes mais barato e 100 vezes mais sen-sível que os métodos atuais exis-tentes. O estudo resultou em mais de 90% de precisão. Jack Andraka recebeu o maior prêmio do con-curso; 75 mil dólares para o ado-lescente desenvolver e aprimorar a pesquisa.

Além da invenção de Jack, outra ganhou destaque dentre os premiados. O americano Ari

Dyckvosky, de 18 anos, estudou e investigou a ciência do tele-transporte quântico. A tese dele é “simples”; os átomos estão liga-dos através de um processo cha-mado de “entrelaçamento”. As-sim, a informação de um átomo só vai aparecer no outro quando o primeiro for destruído. A ideia do garoto pode servir para empresas que queiram transmitir mensa-gens criptografadas sem correr o risco de alguém poder interceptar

a mensagem, por exemplo.Independente do propósito

que essas invenções possam ter, a conclusão de tudo isso é que esse contato exacerbado com a tec-nologia e a facilidade à informa-ção esteja despertando interesses muito maiores do que uma sim-ples brincadeira de criança. Os be-nefícios, quem sabe, sejam à longo prazo e vão refletir diretamente na medicina avançada ou na física quântica.

Cidadania

Por Camila da Luz

Inscrições para concurso de cartórios do PR encerram dia 18

O Tribunal de Justiça do Es-tado do Paraná (TJ-PR) abriu no último dia 20 as inscrições do concurso público para cartórios extrajudiciais. A quantidade de vagas oferecidas é a segunda maior na área do país. “O con-curso do Paraná é um dos mais esperados, pois todos os cartó-rios do estado já estão instala-dos, funcionando, ao contrário de outros estados em que os

vencedores do concurso terão que implantar novas unidades. São 503 ofícios vagos, sendo 326 por provimento e 177 por remo-ção”, conta o coordenador do curso preparatório Concurso de Cartório, Heverson do Valle.

As inscrições devem ser feitas até 18 de fevereiro pelo site www.ibfc.org.br do Insti-tuto Brasileiro de Formação e Capacitação, organizadora do concurso. O valor da taxa de inscrição é de R$ 200. Podem concorrer bacharéis de Direitos e pessoas que exerceram a fun-ção notarial ou registral por dez

anos ou mais. Serão destinadas 5% das vagas a pessoas com de-ficiência.

O concurso é composto por seis etapas. A primeira será uma prova objetiva com 100 questões aplicadas no dia 30 de março. Segundo Hever-son do Valle, a etapa inicial é classificatória e as notas costumam ser altas. “Para se diferenciar o candidato deve apostar em questões especí-ficas sobre Direito Notarial e Registral, buscando estudar conteúdo específico destas áreas”, completa.

HistóricoEm julho de 2010, o Conse-

lho Nacional de Justiça (CNJ) determinou que fosse realiza-do no Paraná concurso público para o preenchimento de cartó-rios extrajudiciais. Ao todo, cer-ca de 31% das 1,1 mil serventias paranaense eram ocupadas por não concursados.

O certame foi marcado para o dia 8 de dezembro de 2012, o qual foi suspenso por uma li-minar do CNJ baseado em pe-didos de candidatos, que ale-garam problemas técnicos na aplicação da prova.

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Ofertando 503 estabelecimentos em todo o estado, é o segundo maior da categoria no Brasil

Skate no ar

Ensaio

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O skatista Lucas Rodrigues foi fotografado fazendo manobras com seu skate em vários lugares de Curitiba. Entre eles: Centro Cívico e Pista do Atenas. Fotos: Lucas de França.

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