8
Torne o dia das mães uma data deliciosa. Retri- bua o carinho de sua mãe com uma refeição diferente. Pág. 5 GASTRONOMIA Página Literária Nesta edição o texto é de Suelen Lorianny. Crônica sobre a vida, caos e sociedade. Pág. 3 Cultura Temos uma nova colunista. Thayse Nascimento fala sobre cultura e lite- ratura na página 4. Pág. 4 Língua Portuguesa Portugês não é falado somente no Brasil. Em quantos países é a língua oficial? Pág. 7 ENSAIO FOTOGRÁFICO A Páscoa é comemorada em abril. Na Igreja Batista de Bom Retiro foi realizado o musical “Venceu!” Confira as fotos. Pág. 8 Edição 22 | Maio 2014 ESPORTES A coluna desta edição fala sobre vencer e o sentimento que este momento traz. Pág. 6

Folha do Bom Retiro | Maio 2014. Edição 22

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Este jornal tem como objetivo informar a comunidade através de notícias, novidades e curiosidades sobre o bairro e sobre a cidade. Nasceu da intenção de membros da nossa comunidade em servir os moradores, comerciantes e visitantes do nosso bairro. A distribuição alcança os bairros Bom Retiro, Pilarzinho e Vista Alegre.

Citation preview

Page 1: Folha do Bom Retiro | Maio 2014. Edição 22

Torne o dia das mães uma data deliciosa. Retri-bua o carinho de sua mãe com uma refeiçãodiferente.

Pág. 5

GASTRONOMIA

Página Literária

Nesta edição o texto é de Suelen

Lorianny. Crônica sobre a vida,

caos e sociedade.

Pág. 3

Cultura

Temos uma nova colunista. Thayse

Nascimento fala sobre cultura e lite-

ratura na página 4.

Pág. 4

Língua Portuguesa

Portugês não é falado somente no

Brasil. Em quantos países é a língua

oficial?

Pág. 7

ENSAIO FOTOGRÁFICO

A Páscoa é comemorada em abril. Na IgrejaBatista de Bom Retiro foi realizado o musical“Venceu!” Confira as fotos.

Pág. 8

Edição 22 | Maio 2014

ESPORTES

A coluna desta edição fala sobre vencer e osentimento que este momento traz.

Pág. 6

Page 2: Folha do Bom Retiro | Maio 2014. Edição 22

O trabalho que dignifica o homem

Existem duas maneira distorcidas de se enxergar o trabalho. A primeira é vê-lo como uma maldição. Até mesmo os conhecedores da história do pecado relatada no Gênesis pode reforçar esta opinião. Muitos enca-ram o trabalho como um maldição dada por Deus como paga pelo pecado ori-ginal. Mas uma leitura mais acurada nos permite notar que o homem já trabalha-va antes do pecado (cuida-va do Jardim do Éden para

Por Osmar V. Gomes

FOLHA DO BOM RETIRO

Este jornal tem como objetivo informar a comunidade através de notícias, novidades e curiosidades sobre o bairro e sobre a cidade. Nasceu da intenção de membros da nossa comunidade em servir os moradores, comerciantes e visitantes do nosso bairro.

A Folha do Bom Retiro tem como instituição mantenedora a Igreja Batista de Bom Retiro, uma igreja cristã de tradição histórica na região há mais de 30 anos. Apresentamos a proposta de promover o bem ao nosso bairro e as pessoas que aqui vivem ou frequentam.

VOCÊ TAMBÉM PODE PARTICIPAR

Convidamos todos os leitores a acompanharem cada edição e a participarem. Envie seu texto para o e-mail [email protected]. Iremos analisar para publicarmos na Folha do Bom Retiro.

Sede | Igreja Batista de Bom Retiro | Av. Des. Hugo Simas, 1772Bom Retiro. Curitiba - Paraná.Tiragem | 2000 | Distribuição realizada toda primeira semana do mês em três pontos, contemplando os bairros: Bom Retiro, Pilarzinho e Vista Alegre.Edição, revisão e diagramação | Suelen LoriannyE-mail para contato | [email protected]@ibbrCuritiba | www.ibbr.org.br

EDITORIAL

EXPEDIENTE

ANUNCIE AQUIEntre em contato [email protected]

41. 3077-7749

2

Deus).A outra distorção é olhar

o trabalho como um fim em si mesmo. Novamente o livro do Gênesis nos aju-da a notar que Deus traba-lhou seis dias e descansou no sétimo. Aqui temos um princípio, trabalhamos com excelência para descansar e não o contrário.

O Salmo 128 se refere ao trabalho como uma oportu-nidade do ser humano an-dar nos caminhos de Deus e experimentar a dignidade de participar do seu próprio sustento. Existem momen-tos em que não dá tempo de ensinar a pescar, temos que

dar logo o peixe. Contudo, permitir que a pessoa tenha o privilégio de participar do seu próprio sustento é sem dúvida uma maneira de ali-mentar não apenas a fome do corpo mas também a fome da alma.

Isso porque Deus traba-lha até hoje, e assim como Cristo participava desta ação divina no mundo, nós também somos chamados para ser cooperadores do que Deus está fazendo nes-te mundo – que é fazer con-vergir em Cristo todas as coisas.

Este mundo é um caos, mas não foi sempre assim.

Sociedade, família e até mesmo o indivíduo já foi muito mais organizado do que hoje é. A proposta de Jesus não é apenas para o pós-morte, mas para co-locar ordem neste caos, e ele está chamando a todos. Dentistas, médicos, advo-gados, funcionários públi-cos, políticos, pastores, pa-dres, pais, mães e filhos.

Não importa sua religião, seu trabalho pode ser um instrumento divino para co-locar ordem no caos, além de dignificar o homem e sustentar sua própria casa.

Bom trabalho e mãos à obra.

Page 3: Folha do Bom Retiro | Maio 2014. Edição 22

3PÁGINA LITERÁRIA

Esses dias eu estava na fila do caixa de uma papelaria. Me distraí

com as prateleiras e um rapaz entrou na minha frente. Quando olhei,

perguntei para ele: você estava na fila? Ele respondeu: agora estou.

Disse: você entrou na minha frente. Ele: você estava distraída.

Eu ia responder. Fiquei indignada. Ele foi corajoso o suficiente

para assumir que se aproveitou da minha distração. (Corajoso, até

parece). Eu ia responder, mas naquele momento fiquei tão impres-

sionada com a covardia que eu não respondi e escolhi pensar. Sabe

quando alguém fica pensando e o rosto expressa o que está no pen-

samento? Eu deveria estar assim.

Num desses dias também, eu estava no posto de gasolina. Todas

as bombas para abastecer estavam ocupadas. Estava esperando a

minha vez. Um homem mais velho, uns cinquenta anos, chegou no

momento que liberou uma vaga. Eu estava me direcionando para en-

trar na vaga e este homem rapidamente acelerou e entrou na minha

frente. Fiquei triste. Muito triste. Mas a vida é boa comigo e liberou

uma vaga do ladinho do carro dele. Abri o vidro e não pensei duas ve-

zes, chamei aquele homem e disse: viu, foi muito feio o que o senhor

fez, muito feio mesmo. Ele respondeu: ahhhh (com certo desprezo),

que exagerada! Fechou o vidro.

Eu ia responder, ia mesmo, isso não se faz. Mas também fechei

o meu vidro e escolhi não descer do carro e responder e responder.

Escolhi pensar novamente. Pensei que este homem poderia ter pou-

pado minha indignação naquele dia. Ele podia ter feito o certo, mas

escolheu me passar a perna de uma maneira tão sutil. E entendi uma

coisa, a sutileza diz muito sobre uma pessoa.

Outro dia estava assistindo o jornal com algumas pessoas. Pas-

sou uma reportagem sobre os sem-teto. Uma reportagem muito bem

elaborada, mostrando as condições atuais de tantas pessoas que não

possuem uma casa. Eu estava me segurando para não chorar (eu

quase sempre choro com essas coisas, não é pena, choro porque me

sinto muito inútil), quando escuto o comentário: eles só estão assim

porque não vão atrás de emprego, cortar grama ninguém quer né?

Por Suelen Lorianny

O que vejo me faz sentirEu ia responder. Eu ia responder com muitos argumentos, ia

mesmo. Mas, novamente, resolvi ficar quieta e respirar fundo. Não

consegui pensar direito naquele momento. Nem respirar. O choro já

estava engasgado (meu maior defeito em uma discussão, choro e não

consigo falar), a vontade de gritar por mais uma pessoa que, sutil-

mente, demonstrou para mim o que ela é.

Poderia ser outro dia. Poderia citar tantos outros dias. Rodas de

conversa no bar, família reunida para jantar, debates com estudan-

tes. Tantos outras vezes que pessoas sutilmente beliscavam meu co-

ração. Machucava. Eu não respondia porque estava chorando por

dentro, porque estava doendo. Dói pensar que as pessoas não res-

peitam nas pequenas situações, nos pequenos comentários. Tenho a

impressão que elas só enxergam o mundo como um grande umbigo,

o delas.

Cansei de esperar o mínimo. Parece que não canso de chorar.

Cansei de guardar o choro nessas situações. Cansei tanto que, hoje a

noite tomando uma coca-cola com meus pais, esses dias na mesa do

restaurante com minha amiga ou semana passada sentada na grama

aqui de casa, o mínimo fez uma tempestade sair dos meus olhos.

Acho até que assustei quem estava comigo, mas eu chorei. Chorei

muito. Não consigo entender a maldade, não consigo entender o ra-

cismo, o machismo, a prepotência. Não quero entender porque uma

pessoa se acha melhor que a outra, não sei por que a marca da roupa

é mais importante que alguém. Não entendo.

Ver essas coisas na papelaria, no posto, na sala de televisão, na

mesa do bar, ver um mendigo, ver gente sofrendo, ver gente prefe-

rindo a morte, ver crianças sem infância, ver idosos sem uma velhice

decente, ver jovens sendo manipulados, ver toda uma sociedade dis-

torcida me faz chorar assim. De deixar as bochechas vermelhas, de

ligar bem alto uma música que grite por mim. Chorar de não conse-

guir falar, chorar até dizer chega. Chorar por me achar inútil. Chorar

por não ver amor, ou ver pouco dele. Chorar por sentir muito.

Eu sinto muito.

Eu sinto muito.

Page 4: Folha do Bom Retiro | Maio 2014. Edição 22

PERFIL

Pela fé foste curada

Um transplante que salvou vida e uma vida que inspira outrasPor Aline Reis

4Fo

to: F

ern

and

o D

elga

do

Umuarama – “É uma vida nova, tanto para o lado bom quanto para o lado ruim”, diz Edlaine Becker sentada no

sofá da sala numa manhã de sexta-feira.

Em maio de 2008, então com 24 anos, a moça começou a sen-tir alguns desconfortos, enjoos e dor de cabeça. Os rins já não funcionavam bem, mas nem

ela, nem os médi-cos sabiam disso.

Foram tempos difíceis que ela só conseguiu supe-rar pela presença dos amigos, fa-mília e pela fé em Deus.

Edlaine lutou durante 13 meses de hemodiálise até o veredicto. “O médico disse, sem cerimônia: vamos ter de

transplantar”, lembra. Essa não foi uma das notícias mais agra-dáveis para se receber.

Dá medo de morrer – todo mundo tem esse medo, mas quando é iminente desconser-ta.

Edlaine vivia em Curitiba an-tes de voltar para a Umuarama. Na época passou pelo Hospital de Clínicas (HC), depois pela Santa Casa de Misericórdia, até chegar ao Hospital do Rim, onde a doença foi tratada.

O problema nos rins foi des-coberto exatamente em 21 de junho de 2008, quando Edlaine pesava 65 quilos. Em 22 de ju-lho de 2009, no dia em que rece-beu o rim doado pela irmã, ela pesava 44 quilos.

Foi uma mudança brusca na vida dela, mas também na vida

da família. “Eu tive que parar de trabalhar, de estudar e tem dias que o humor está lá em cima, outros nem tanto, mas encarei tudo com alegria. O que eu ia fazer? Culpar a Deus? Então se-gui em frente”, explica.

A vida continua...Hoje, seis anos depois do

transplante, a caixinha de re-médios ao lado da cama ainda está cheia. Nem sempre o hu-mor é dos melhores e alimen-tação tem de ser regrada. Mas do lado esquerdo no canto da sala estão os volumes da série Game of Thrones, e, numa caixa de papelão atrás do sofá seis ga-tinhos recém-nascidos. Apesar de sofrida, para Edlaine, a vida continua sendo linda.

CULTURA

Literatura: um prazer sem fimPor Thayse Nascimento

Edlaine segue em frente depois de lutar durante anos contra uma falência nos rins

Cultura, em latim “colere”, significa cultivar. Esta acepção da palavra permitiu que diversos estudiosos criassem definições baseadas em hábitos e conheci-mentos de uma época. Associa-se a palavra “cultura” a formas de manifestações artísticas como a dança, a música, o teatro, a pin-tura, a literatura. Será sobre estes temas e demais notícias culturais e educacionais que eu, Thayse Nascimento, jornalista apaixo-nada por cultura e suas infinitas formas de expressão, irei aproxi-mar vocês nas próximas edições. Para esta escolhi a literatura.

Irei intercalar, mensalmente, a coluna sobre cultura com a de educação. Meu objetivo é fazer um recorte do que mais impor-tante acontece e/ou é realizado educacional e culturalmente em nosso país, estado, cidade. Isto, de forma que o tema seja próximo do nosso universo, e que possa ser explicado de uma maneira clara e sucinta. Suges-

tões de conteúdo serão bem acei-tas. Contribuam com o seu olhar e ponto de vista para estes assuntos.

Agora eu lhes pergunto: Vocês consomem cultura? Se sim: de que maneira e o quê? Se não: por quê? Vejam bem. No mês de abril, no dia 23, é comemorado o Dia Mundial do Livro. Antes, durante os dias 11 e 21, foi realizada a 2ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura, em Brasília-DF. E no meio disso tudo a litera-tura perdeu, no dia 17, o aclama-do e premiado autor colombiano Gabriel Garcia Márquez. O Gabo, como o escritor era chamado por seus amigos, foi lembrado em to-das as mídias por sua importância na literatura da América Latina com as obras “O amor nos tempos do cólera” e “Cem anos de solidão”.

Com estes eventos pontuais, apenas no mês de abril, mostro-lhes a importância da leitura. O valor inestimável de um livro é per-cebido por poucos em um país de tão vasta produção literária; um país, no qual, grandes escritores como Machado de Assis, Gracilia-no Ramos e Jorge Amado fizeram e contaram história.

“Conhece-te a ti mesmo”. O aforismo grego pode ser aplica-do aos hábitos, pois são eles que definem quem você é. Consu-mir cultura, em sua forma nua e crua, te salva das miudezas diá-rias com as quais, quase sempre, somos obrigados a conviver. Ler pode te transportar para um real imaginário sobre como são todas as outras coisas fora do seu pró-prio espaço e tempo.

A cultura explica a sociedade; e a sociedade é entendida atra-vés das manifestações culturais existentes em certo período de tempo. Ambas sofrem mudanças relacionadas com o desenvolvi-mento do ser humano. Rejeitar as transformações sociais é per-manecer resistente a um padrão cultural imposto pelo poder da eli-te nos séculos passados. Há muitas dezenas de anos, a cultura era con-siderada um ideal de elite. Hoje, ainda vivemos – ou nos permitimos viver, em pleno século XXI – tem-pos onde, para alguns, as noções de bons costumes são permitidas apenas para os mais abastados. Er-rado. Tal consciência pejorativa em

nada contribui para a ascensão do conhecimento pessoal.

Enfim, quero incentivá-los! Não é preciso começar pelos livros maiores, de páginas infinitas e tex-to difícil. Escolha um tema que te agrada e que seja próximo do seu universo. Mês que vem voltaremos a conversar e espero que tenha contribuído com o andar da sua leitura.

Gabriel García Marquez, autor lembrado pordiversas obras, entre elas “Cem anos de solidão”

Page 5: Folha do Bom Retiro | Maio 2014. Edição 22

GASTRONOMIA

As mães têm a força de um exército inteiro, pois são nos ombros (aparentemente frágeis) que carregam os próprios medos, angústias e dores para ir à luta todos os dias para que não nos falte nada. Elas movem o mundo para que nos ver fe-lizes e fazem o que podem para que ninguém nos machuque.

A minha mãe mora longe, há uns 2 mil quilômetros de dis-tância e posso garantir que não é nada fácil quando os meus olhos procuram os olhos dela e não encontro. Mas, fico mais tranquila quando o som da voz dela invade o meu coração com as palavras mais sábias e mais amáveis e, assim, con-segue espantar os medos, dá coragem e carrega a doçura do amor maior do mundo. As mães têm poder curativo.

O amor delas se estende até a cozinha. São elas que sabem todos os nossos gostos, se preferimos bolo de chocolate ou de fubá. Também têm um tempero especial e ninguém faz nosso prato preferido melhor que ela. São mães com açúcar, assim como nossas avós também são.

No dia delas nada mais justo que você ir para a cozinha

Mães com açúcarPor Silvia Serpe

5

Sobremesa

Panna Cotta- 400ml de creme de leite fresco;- 100ml de leite;- 20g de gelatina incolor sem sabor;- 100g de açúcar.

Modo de preparo

Ferva o creme de leite, o leite e o açúcar. Hidrate a gelatina. Coloque a mistura quente em uma vasilha e, aos poucos, vá incorporando a gelatina até dissol-ver completamente. Passe a mistura em uma penei-ra para garantir um creme liso. Despeje em formi-nhas e mantenha na geladeira até firmar.

Para a calda

-100g de açúcar;-100ml de água;-100g de morangos (ou fruta da sua preferência);-Suco de meio limão.Cozinhe até ponto de fio e sirva com a Panna Cotta.

Refeição

Risoto à Parmegiana

- 350g de arroz arbóreo;

- ½ cebola;

- 1 cálice de vinho branco seco;

- Caldo de legumes (o quanto baste);

- 1 ½ abobrinha italiana;

- 1 caixinha de tomate cereja;

- 100g de queijo parmesão ralado;

- 50g de manteiga.

Modo de preparo

Pique a cebola em pedaços bem pequenos e refogue na panela com

azeite de oliva, junte o arroz e mexa por mais dois minutos. Colo-

que o vinho branco e deixe evaporar. Coloque a abobrinha picada

em meia lua. Vá adicionando o caldo de legumes bem quente aos

poucos até o cozimento. Quando o arroz estiver al dente desligue o

fogo, coloque o tomate cereja cortado ao meio, o queijo parmesão

e misture bem. Por último coloque a manteiga, para garantir a cre-

mosidade do risoto.

e preparar algo especial para a sua mãe. Ela vai adorar receber esse mimo e carinho. Para não errar o ideal é escolher um prato que, de preferência, você já tenha feito algum dia e algo que ela realmente goste. De qualquer maneira, caso falte ideia, eu esco-lhi um “cardápio” italiano e que é difícil de errar e todo mundo ama (até as mamães vegetarianas). Para o prato principal Risoto à Parmegiana e de sobremesa Panna Cotta com calda de moran-gos.

Page 6: Folha do Bom Retiro | Maio 2014. Edição 22

A Portuguesa, clube que foi rebaixado no STJD para a série B, livrando o Fluminense no ano passado, abandonou o campo na primeira roda-

da, alegando decisão judicial.A CBF promete julgar a equipe por W.O., sigla utilizada para dar a vitória a um time cujo ad-versário não apareceu para disputar o embate.

O sabor da vitóriaQuando o outro vence e a alegria também é nossa

Como é bom ser vencedor. Não? Nos esportes, essa á máxi-ma: a vitória. E sei que na vida não é diferente.

Quem de nós nunca sorriu de uma maneira incontrolável depois de conquistar algo? Ou até chorou. Mas um choro ale-gre, daqueles em que as lágri-mas escorrem sem parar, mas com um destino certo, a boca, aberta, com os dentes à mostra, sorrindo.

Que contradição maravilho-sa essa que vivemos.

Vencer é algo quem vem da natureza humana. Quando fala-mos de esportes, além dos prati-cados simplesmente por saúde, não há outro caminho que não tenham as vitórias como destino principal.

Claro que é importante com-petir, mas vencer é sensacional. No último sábado antes da Pás-coa, eu e meu time (foto abaixo),

6

o Relevo, vencemos a Copa Jaqcuet Sindijor de Futsal. Conquistamos o primeiro lugar no pódio, ganha-mos troféu, medalhas, e a sensação de estarmos no topo do mundo. Foi uma final magnífica. Vencemos por 7x5. Quando o árbitro apitou o fim da peleja, sentimos como se es-tivéssemos vencendo uma final de Copa do Mundo.

Ninguém esquece

Quem não se lembra da última final de Copa do Mundo em que a nossa seleção, a brasileira, foi cam-peã? 2002. Esse foi o ano em que mais me senti orgulhoso de ser tor-cedor do Brasil. E aposto que com todos os outros milhões de brasi-leiros foi assim.

E quando as seleções de vôlei são campeãs do mundo, ou das Olimpíadas, como em 2008 e 2012, com as meninas em primeiro nas duas edições, o grito que sai da gar-ganta não é nosso, mas é do Brasil. É para o mundo ouvir.

Ayrton Senna. Um nome que conseguia colocar a maioria dos brasileiros em frente à televisão para assistir à Fórmula 1. E um

homem que conseguia ar-rancar sorri-sos e lágrimas a cada vitória. Cada vitória dele era uma vitória nossa.

Isso é uma das coisas mais louváveis que o esporte nos proporciona: a emoção de nos sentir-mos campeões mesmo sem estar lá, com-petindo.

ESPORTES

Por Jeferson Nunes

Na Liga dos Campeões da Europa, assemifinais foram definidas.

O Real Madrid enfrentou o Bayern de Munique e o Atlético de Madrid pega o Chelsea.

O Barcelona foi eliminado nas quartas de final.

Curtas do esporte

Começaram as séries A e B do campeonato brasi-leiro. Até o fechamento dessa edição, somente a

primeira rodada tinha sido disputada.O Paraná venceu o Sampaio Correia por 2x0, fora de casa, pela série B. Pela A, o Coritiba empatou

em 0x0 com a Chapecoense.E o Atlético derrotou o Grêmio por 1x0.

O Londrina se sagrou campeãoparanaense de 2014. O clube não

vencia um estadual há 22 anos.

Luciano do Valle, um dos maiores narradores esportivos que o Brasil conheceu, morreu no sábado (dia 19/04), após um mal súbito em um voo, quando ia para Uberlândia narrar a

partida entre Atlético MG e Corinthians.

Page 7: Folha do Bom Retiro | Maio 2014. Edição 22

7LÍNGUA PORTUGUESA

Por Alan de Macedo Simões

O mundo é português

Começo nossa conversa essa semana com poesia! Sim, professor de português também sabe e aprecia poesia. E comecei com o mais importante autor e com a Grande Obra da Língua Portuguesa. “Os Lusíadas” de Luís Vaz de Camões é considerado o mais importante livro, por que narra os grandes eventos dos filhos de Luso, que na mito-logia grega, moraria nas terras em que hoje está Portugal e parte da Espanha.

Mas esse livro-poema vai muito além de Portugal, ele é um retrato da história de nossa língua, por que conta a conquista de Vasco da Gama, o grande navegador portu-guês.

A obra narra toda como o Reino de Portugal se estabele-ceu e como se espalhou pelo mundo e começa assim:

As armas e os Barões assinaladosQue da Ocidental praia LusitanaPor mares nunca dantes navegadosPassaram ainda alémda Taprobana,Em perigos e guerras esforçadosMais do que prometia a força humana,E entre gente remota edificaramNovo Reino, que tanto sublimaram;

As armas a que ele se refere são os escudos que repre-sentam as famílias; os barões, homens destemidos que se aventuraram nos mares nunca dantes navegados.

É assim que o português se espalha por dez países, em todos os continentes habitados. O português é o idioma oficial na América do Sul (Brasil); África (Moçambique, Angola, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe); Oceania (Timor-Leste) e Ásia (Macau, província da China e Goa e Damão, províncias da Índia); além, óbvio, de Portugal.

Também é falado por algumas regiões, como na região de Estremadura (Espanha), Namíbia, África do Sul, Luxem-burgo, Andorra, Bermudas e Antilhas, ainda que não seja idioma oficial.

A língua portuguesa é tão espalhada pelo mundo justa-mente porque os portugueses se aventuraram no mar, fo-ram além do Sri Lanka (Trapobana), conquistaram países que nenhum homem já havia pisado.

Essa aventura no mar bravio trouxe muita glória e riqueza, em contra partida, ceifou muitas vidas, deixou muita tristeza. Fernando Pessoa demonstrou essa dor de modo muito hones-to no seu poema “Mar Portuguez” (era grafado assim antes):

Ó mar salgado, quanto do teu salSão lágrimas de Portugal!Por te cruzarmos,quantas mães choraram,Quantos filhos em vãorezaram!Quantas noivasficaram por casarPara que fossesnosso, ó mar!Valeu a pena? Tudovale a penaSe a alma não é pequena.Quem quer passaralém do BojadorTem que passaralém da dor.Deus ao mar o perigoe o abismo deu,Mas nele é queespelhou o céu.

O texto se refere a Bojador, que é um local ao noroeste da África, o último lugar que se podia navegar de Portugal sem ser atacado pelos monstros marinhos, segundo a crença da época. O valente capitão Gil Eanes em 1434 foi além do mito, superou as superstições e conquistou a costa ocidental da África.

Os portugueses carregavam em si esse espírito aventurei-ro e desbravador e, por isso, conseguem espalhar por todo o mundo seu idioma e seus costumes. Caminharam brava-mente e enfrentaram desafios e medos que hoje nos parecem facilmente transpassáveis, contudo, à época, eram desafios enormes.

Isso porque carregam na alma uma citação do General ro-mano Pompeu Magno: “Navigare necesse; vivere non est ne-cesse”, “navegar é preciso, viver não é preciso”. Isso por que a navegação é um ato de precisão, coloca-se o leme a tantos graus noroeste e a nau caminha naquela direção, contudo, a vida, por mais planos que tracemos, não caminha com a mes-ma retidão, não caminhamos na certeza.

É essa dúvida eterna sobre o amanhã que fez do mundo um lugar português.

Page 8: Folha do Bom Retiro | Maio 2014. Edição 22

ENSAIO

AGENDE UMA AULA GRATUITA

Fotos: Francisco Rosendo

VENHA NOS CONHECERLigue 3077.7749e matricule-se emqualquer um dos

nossos cursos

Av. Des. Hugo Simas, 1750Bom Retiro | Curitiba - PR

[email protected]

Música erudita e popularMusicalização InfantilMusicalização por instrumentoBallete muitos outros!

Musical de Páscoa na IBBRNo domingo (20/04) coral e grupo de teatro da IBBR apresentaram o

musical de páscoa “Venceu!”