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O Leia nesta edição: Página 3 – Oportunidades de Trabalho Voluntário Página 4 – Entrevista: Filial de Volta Redonda lança projetos culturais Página 5 – Acupuntura - Conheça o Poder das Agulhas Página 9 – Coluna “Argumentos”: Caos no Trânsito Página 11 – Poluição sonora X Saúde SOS Chuvas Filial de Volta Redonda atende população atingida pelas chuvas Campanha Consciência solidária O atendimento da Cruz Vermelha de Vol- ta Redonda durante a campanha SOS Chuvas deste ano foi realizado por meio do recolhimento de donativos e a entrega dos mesmos nas áreas afetadas pelas chuvas e também pela participação da Filial em atividades do Programa de Proteção e Preparação de Comuni- dades contra Desastres Naturais no RJ. Este programa faz parte do Sistema de Alerta e Alarme Comu- nitário da Secretaria de Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro e du- rante este período de Equipe da Cruz Vermelha de Volta Redonda, representantes do Sindicato dos Metalúrgicos de VR e a equipe de atendimento social da cidade de Além Paraíba, cidade afetada pelas chuvas em janeiro Foto: Divulgação chuvas fortes, palestras de capacitação de agen- tes multiplicadores foram ministradas nos 31 mu- nicípios do estado que apresentam risco imi- nente de deslizamento de terra. Os temas abor- dados foram: Percepção de Risco Geológico e Hidrológico, Leitura de Pluviômetro, Sistema de Alerta/Alarme e Primei- ros Socorros. A campanha de ar- recadação de donativos para o SOS Chuvas da Cruz Vermelha de Vol- ta Redonda, que vai até março, já arrecadou aproximadamente duas toneladas e quatro muni- cípios foram atendidos. Em Além Paraíba, município mineiro atin- gindo pelas chuvas em janeiro, funcionários da prefeitura e voluntários foram mobilizados para distribuir alimentos, chegando a serem dis- tribuídas, no início da mobilização, mais de duas mil quentinhas. A Cruz Vermelha de Volta Redonda contribuiu com alimentos, água, roupas e colchões. Lembramos que a campanha, no momento, não está arrecadando roupas. Estamos rece- bendo água e alimentos não perecíveis. Distribuição dirigida: Volta Redonda, Resende, Piraí, Pinheiral e Mendes - Fevereiro 2012 - Ano I - Nº 10 Informativo da Cruz Vermelha Brasileira de Volta Redonda-RJ www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] A Campanha Consciência Solidária é realizada paralela- mente as campanhas de captação de donativos promovidas pela Filial de Volta Redonda, visando orientar as pessoas para estarem atentas às condições de uso do material doado (roupas, calçados, medicamentos, alimentos e brinquedos).

Folha Humanitaria Fevereiro 2012

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Page 1: Folha Humanitaria Fevereiro 2012

OLeia nesta edição:

Página 3 – Oportunidades de Trabalho Voluntário

Página 4 – Entrevista: Filial de Volta Redonda

lança projetos culturais

Página 5 – Acupuntura - Conheça o Poder das Agulhas

Página 9 – Coluna “Argumentos”: Caos no Trânsito

Página 11 – Poluição sonora X Saúde

SOS ChuvasFilial de Volta Redonda atende população atingida pelas chuvas

Campanha Consciência solidária

O atendimento da Cruz Vermelha de Vol-ta Redonda durante a campanha SOS Chuvas deste ano foi realizado por meio do recolhimento de donativos e a entrega dos mesmos nas áreas afetadas pelas chuvas e também pela participação da Filial em atividades do Programa de Proteção e Preparação de Comuni-dades contra Desastres Naturais no RJ.

Este programa faz parte do Sistema de Alerta e Alarme Comu-nitário da Secretaria de Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro e du-rante este período de

Equipe da Cruz Vermelha de Volta Redonda, representantes do Sindicato dos Metalúrgicos de VR e a equipede atendimento social da cidade de Além Paraíba, cidade afetada pelas chuvas em janeiro

Foto: Divulgação

chuvas fortes, palestras de capacitação de agen-tes multiplicadores foram ministradas nos 31 mu-nicípios do estado que apresentam risco imi-nente de deslizamento de terra. Os temas abor-dados foram: Percepção de Risco Geológico e Hidrológico, Leitura de Pluviômetro, Sistema de Alerta/Alarme e Primei-ros Socorros.

A campanha de ar-recadação de donativos para o SOS Chuvas da Cruz Vermelha de Vol-ta Redonda, que vai até março, já arrecadou aproximadamente duas toneladas e quatro muni-

cípios foram atendidos.Em Além Paraíba,

município mineiro atin-gindo pelas chuvas em janeiro, funcionários da prefeitura e voluntários foram mobilizados para distr ibuir al imentos, chegando a serem dis-tribuídas, no início da mobilização, mais de duas mil quentinhas. A Cruz Vermelha de Volta Redonda contribuiu com alimentos, água, roupas e colchões.

Lembramos que a campanha, no momento, não está arrecadando roupas. Estamos rece-bendo água e alimentos não perecíveis.

Distribuição dirigida: Volta Redonda, Resende, Piraí, Pinheiral e Mendes - Fevereiro 2012 - Ano I - Nº 10Informativo da Cruz Vermelha Brasileira de Volta Redonda-RJ

www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected]

A Campanha Consciência Solidária é realizada paralela-mente as campanhas de captação de donativos promovidas pela Filial de Volta Redonda, visando orientar as pessoas para estarem atentas às condições de uso do material doado (roupas, calçados, medicamentos, alimentos e brinquedos).

Page 2: Folha Humanitaria Fevereiro 2012

www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] 2 - FEVEREIRO 2012

EXPEDIENTE

Presidente: Luís Henrique Veloso Malta Vice-Presidente: Angela Maria Moura Brasil Tolomelli Diretor Tesoureiro: Paulo Pereira TiburcioDiretor Tesoureiro Adjunto: Francisco SeverinoContato para sugestão de matérias:Jornalista Responsável: Carla Beatriz de Souza Tiburcio MTB/DRT 17923/88 Assessoria de Comunicação SocialTel: 3076-2500 – ramal: 206 - E-mail: [email protected].: Rua 40, nº 13 - Vila Santa Cecília - Volta Redonda - RJO Jornal Folha Humanitária não se responsabiliza por conceitos e opiniões expressos nos artigos assinados

Palavra do Presidente Filial recebe livros da Fundação Dpaschoal

Café, culturae boas notícias

Se avaliarmos as no-tícias publicadas nos mais variados meios de comuni-cação, a impressão que se tem é de que existem mais notícias ruins do que boas. Pode ser, mas o que parece é que dão mais destaque para o que é ruim.

Que bom que o nosso objetivo é o contrário do que parece ser o “lugar co-mum”. Queremos divulgar as boas ações que praticamos. Apesar de lidarmos com o sofrimento humano, que-remos atenuá-lo. Nossos projetos visam transformar a realidade das pessoas, a

fim de reverter a situação de vulnerabilidade em que elas se encontram. O pro-jeto Socioludoteca é um exemplo; um espaço voltado para crianças, para brincar e aprender. As ações do proje-to serão realizadas por pro-fissionais com o objetivo de complementar o tratamento dos atendimentos realizados pelo nosso Núcleo de Es-pecialidades Psicossociais; e ainda, despertar a curio-sidade e o interesse pela leitura, pelo conhecimento, pela ciência.

Outro projeto é o Café Dunant, que será inaugura-

Luís Henrique Veloso MaltaPresidente da Cruz Vermelha

de Volta Redonda

A funcionária Patrícia e o proprietário da Dpaschoal de Volta Redonda, Natyn A. Souza, receberam a equipe da Cruz Vermelha para a entrega dos livros

do em março. Este será um espaço cultural aberto ao público, unindo a literatura e a arte por meio da cultura digital. Os frequentadores poderão ainda experimen-tar várias opções de café, enquanto “degustam” obras literárias disponíveis no local.

Boa leitura!

No dia 30 de janeiro, a Fun-dação Dpaschoal fez uma doa-ção de 500 livros infantis para o acervo da Cruz Vermelha de Volta Redonda. Este material será utilizado na socioludoteca,

projeto voltado para crianças e adolescentes.

A Fundação Educar Dpas-choal produz e distribui literatu-ra infanto-juvenil para encantar e incentivar o gosto pela leitura.

Foto: Divulgação

Agência Por Aqui - [email protected] Geral: Diego Campos RaffideDiretor de Arte: Eduardo AvilaContato Comercial: Alice AlvesWeb Developer: Migliore Publicidade

Anuncie no jornal Folha Humanitá[email protected]ão: Gráfica Diário do Vale Tiragem: 4 mil exemplaresColaboradores: Flávio Tolomelli, Diego Batista, Rita Procópio, Esther Gonçalves Melo.

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www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] - 3FEVEREIRO 2012

Oportunidades de Trabalho VoluntárioDiego Batista

Responsável pelo Setor deVoluntariado da Filial de Volta Redonda

[email protected]

Voluntários socorristas da Cruz Vermelha de Volta Redonda

Escoteiros participam de capacitação sobre primeiros socorros

Campanha de Donativos

Palestra em Paulo de Frontinfaz parte do Sistema de Alerta

A Associação de Mo-radores do bairro Água Limpa promoveu no dia 29 de janeiro, junto com a Cruz Vermelha de Volta

Redonda, uma campa-nha de donativos para o SOS Chuvas, que contou com o apoio do comércio local.

No dia 18 de janeiro, o coordenador da Cam-panha SOS Chuvas da Filial de Volta Redonda, Diego Batista, participou d e u m a a ç ã o d e p r e -venção do Programa de Proteção e Preparação de Comun idades con-

t ra Desastres Naturais no RJ, no município de Pau lo de F ron t in . Fo -r a m m i n i s t r a d a s p a r a funcionários da Defesa Civil e colaboradores da comunidade, pa lest ras sobre pr imeiros socor-ros e pluviômetro digital

(equipamento que mede a intensidade de chuva). Entre os 31 municípios mapeados pelo Depar-t a m e n t o d e R e c u r s o s Minera is do RJ, Paulo de Frontin apresenta o menor número de pontos de risco iminente.

E s c o t e i r o s d o 2 2 º Grupamento São Judas participaram no mês de janeiro de 20 horas de

capaci tação sobre pr i -meiros socorros. O obje-tivo é preparar os clubes de serviços que traba-

lham em parceria com a Filial de Volta Redonda, no atendimento à comu-nidade.

SOS Chuvas - Você pode colaborar!Estamos recebendo:

Alimentos não perecíveis, alimentos de fácil consumo (macarrão instantâneo, biscoitos),

material de higiene pessoal, material de limpeza,roupas de banho e de cama, colchões e colchonetes.

O material pode ser entregue na sede da Filial:Rua 40, nº 13, Vila Santa Cecília - Tel.: (24) 3076-2500

O trabalho voluntário não exige especia-l idade nenhuma,

basta querer! O impor-tante é refletir sobre: o que gosta de fazer, sua disponibilidade de tempo; o talento que deseja par-tilhar, entender as moti-vações, e ainda escolher com que público e em que área gostaria de atuar, sabendo que deve haver uma coerência entre seus valores pessoais e os da organização.

Todos podem ser vo-luntários; jovens, adultos, idosos, deficientes físicos

podem e devem doar sua criatividade e boa vontade em prol do próximo. Além de contribuir com a socie-dade você ainda estará conhecendo uma nova realidade social e opor-tunidade de fazer novas amizades.

Importante também é compreender que todas as atividades voluntárias possuem desafios a serem enfrentados no seu dia a dia.

O que você está espe-rando, seja um voluntário.

Veja no site da Cruz Vermelha de Volta Redon-

da como você pode ser um voluntário:www.cruzvermelhavr.org.br

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www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] 4 - FEVEREIRO 2012

“O grande diferencial da Socioludoteca é realizar um trabalho de saúde preventiva sem falar em saúde ou doença”

Alessandra dos Santos Francisco

tação para as crianças em comunidades rurais ou não. Atividade de implementação do acervo da Socioludoteca da Cruz Vermelha: hoje te-mos cerca de 80 livros, por-tanto, ainda não temos como realizar empréstimos para a comunidade, pretendemos ampliar o acervo para 500 livros e fomentar o emprésti-mo e facilitar o manuseio por crianças e familiares. Todas as fases do trabalho serão filmadas e fotografadas para assim verificarmos o desen-volvimento da prática e as conquistas realizadas pelas crianças e jovens cadastra-dos no projeto. Os resultados serão fornecidos à Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro para comprova-ção da eficácia da prática.

FH - Além do aspecto terapêutico, o projeto So-cioludoteca tem um foco cultural e educativo. Como a comunidade vai estar inserida no projeto?

Segundo Morin (2003, p. 57), .[...] a desintegração de uma cultura sob o efeito destruidor da dominação técnico-civilizacional é uma perda para toda a humanida-de, cuja diversidade cultural constitui um dos mais pre-ciosos tesouros. Ele chama a atenção para o fato dos jogos, das festas, dos ritos fazerem parte da natureza humana e serem necessários em seu desenvolvimento,

assim como o conhecimento racional-empírico-técnico.

O incentivo à leitura obje-tiva a construção de um país melhor e mais crítico para to-dos. Portanto o espaço será aberto para a comunidade, os livros estarão dispostos para as crianças e jovens durante o horário de 09 ho-ras às 12 horas e 13 horas às 17 horas de segunda a sexta-feira.

FH - Outro projeto que também segue esta linha educativa e cultural é o Espaço Café Dunant. Fale um pouco sobre ele.

O Café Dunant será um espaço onde o leitor, pes-quisador, estudantes terão a sua disposição um ambiente agradável, bem iluminado, unindo a degustação de um delicioso café para aqueles que gostam, a um preço acessível. Este espaço de-verá unir as várias formas de estímulo à cultura, formando redes, onde as informações sobre o que têm hoje na re-gião na área de arte, teatro, lazer, parceria com a biblio-teca municipal, serão funda-mentais para um conheci-mento mais aprofundado de alguns temas, e etc. Desta forma, o grande potencial cultural da cidade estará estimulado, e a biblioteca não fica sendo somente um lugar estático, um depósito de conhecimento e sim um local vivo e dinâmico.

criança ainda na fase inicial. Nem todas as crianças vão passar para o atendimento psicossocial, mas todas te-rão a oportunidade de apren-der brincando; para aquelas que necessitarem faremos uma parceria com os pais para que o tratamento seja realizado de forma harmô-nica e com a concessão das partes.

FH - Como a iniciativa pode ampliar para outros públicos, e quem pode ser usuário do projeto?

O público alvo será crian-ças e adolescentes do mu-nicípio de Volta Redonda e região. Vamos divulgar o trabalho nos Centros de Referência da Assistência Social – CRAS, nas esco-las, nos setores de Saúde Pública.

FH- Que atividades já estão programadas para este ano?

A inauguração para o início das atividades está

marcada para março e du-rante todo o ano teremos atividades planejadas como Atividades de Saúde: Jogos lúdicos, jogos educativos, psicodrama infantil e tea-tro; Atividades Educativas: Campanhas para aquisição de brinquedos e livros in-fantis; Mediação de leitura e inclusão do livro como instru-mento de incentivo à leitura; Cantigas de roda; Atividades de Integração e família: Baú de histórias (uma vez por mês um familiar é escolhido para ler e contar uma histó-ria); Sarauteca: Interpretação de poemas, música e textos pelos mediadores de leitura (psicólogo, pedagogo, fono-audiólogo). Atividades de Voluntariado Vivo: Os vo-luntários saem junto com as ações de saúde comunitária e campanhas educativas para realizarem os bolsões com livros, abrem suas ten-das e realizam contações de história, teatro e interpre-

Foto: Divulgação

A Cruz Vermelha de Volta Redonda está d e s e n v o l v e n d o projetos que reú-

nem atendimento psicos-social, cultura e educação. A Socioludoteca e o Café Dunant são projetos da Fi-lial que têm essa proposta, apostando no pioneirismo da instituição de integrar cultura e ações de assistência so-cial. Quem fala sobre estas iniciativas nesta edição é a psicóloga Alessandra dos Santos Francisco. Confira.

Folha Humanitária - A Cruz Vermelha de Vol-ta Redonda oferece um atendimento psicossocial através do atendimento de fonoaudiólogos, psi-cólogos, psicopedagogos para a comunidade. Como o projeto Socioludoteca poderá contribuir com estes atendimentos?

O grande diferencial da Socioludoteca é realizar um trabalho de saúde preventi-va sem falar em saúde ou doença; a criança estará em um espaço lúdico, de brincadeira, jogos e leitura, um lugar de despertar da lin-guagem sem regras, um jogo entre o lúdico e a aprendiza-gem. Junto a esse público infanto-juvenil, profissionais estarão atuando. Entende o grande diferencial do traba-lho? Caso seja observada al-guma dificuldade de leitura, escrita, ou na decodificação de símbolos, os profissionais estarão atentos para buscar a melhor forma de atender a

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• E com certeza a satisfação interior de cada um que procurou o aprendizado aumentando seu potencial de conhecimento.

Folha Humanitária: Quais os horários de funcionamento da FERAS?

M o n i -que Araújo: A F E R A S /C E N T E P funciona de 2ª às 5ª feiras das 09:00hs às 12:00hs e das 13:00hs às 22:00hs e nas 6ª feiras das 08:00hs às 12:00hs e das 13:00hs às 17:00hs.

Folha Humanitária: Quais os projeto sociais da FERAS que estão aguardando parceiros?

Monique Araújo: Estamos lançando em março o Projeto Social “Criançada Antenada”. Este projeto tem como objeti-vo prestar serviço gratuito às crianças carentes através de cursos básicos de informática promovendo a inclusão social, utilizando as tecnologias da informação como instrumento de construção e exercício da cidadania. Através da democrati-zação do acesso e com ajuda da tecnologia disponível buscam-se a integração entre educação, tecnologia e cidadania, visando à transformação social.

O Poder das AgulhasFERAS

A Acupuntura, técni-ca milenar chinesa, vem se expandindo e conquistando cada

vez mais adeptos. Surgida na China há cerca de cinco mil anos, esta ciência milenar atua tanto na prevenção como no tratamento das doenças através da inserção de agu-lhas em pontos específicos espalhados por todo o corpo ou através de pontos locali-zados em partes específicas, como a orelha. Esta técnica é denominada de Auriculoacu-puntura. Além das agulhas, o profissional também pode utilizar conforme o caso, entre outras técnicas: moxas, vento-sas e estímulos elétricos.

Quando as agulhas são estimuladas, mecanismos fisiológicos ocorrem no local e através dos nervos são conduzidos ao Sistema Ner-voso Central. Como resposta, diferentes substâncias são liberadas, entre elas a sero-tonina e a endorfina, o que explica a ação terapêutica da Acupuntura.

As indicações são inúme-ras. A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou, após anos de pesquisa em renomadas instituições do mundo, uma lista com 147 doenças, sintomas e con-dições de saúde tratáveis com Acupuntura, entre elas, dores em geral como dor na

coluna, fibromialgia e artrite, doenças de pele, doenças do pulmão e vias respiratórias, neste caso desde um simples resfriado até aquelas mais severas como as doenças pulmonares obstrutivas crô-nicas, doenças do coração como a hipertensão arterial e a angina, doenças do fígado e vesícula biliar, doenças do estômago e intestino como náuseas e vômitos, gastri-te, diarréias e constipação, doenças nos rins incluindo, entre outras, incontinência e infecção urinária, doenças do sistema circulatório, doenças do sistema nervoso como enxaqueca, tontura, sequela de ACV (acidente vascular cerebral) e paralisia facial, doenças do sistema endócri-no, neste caso, obesidade e diabetes, doenças psíquicas e psicossomáticas, grupo que inclui depressão, ansiedade e insônia, doenças masculinas e femininas tais como impo-tência sexual e ejaculação precoce para homens e TPM, dor menstrual e menopausa para mulheres, dependência química e pós-operatório.

Quando realizado por profissional especializado a Acupuntura é eficaz e não demonstra quaisquer efeitos colaterais, por isso é impor-tante certificar-se a respeito da qualificação do profissional ao procurar por tratamento.

Vanessa DelgadoFisioterapeuta Especialista

em Acupuntura

Sonia Cristina J. NovoFisioterapeuta Especialistaem Acupuntura

Foto: Creatas

Auxílioacompanhante

Segundo a Lei nº. 8213, De-creto nº 3048, de junho de 1991, todo segurado do INSS aposentado por invalidez, dependente motor (que precisa de ajuda para se locomover, comer, fazer higiene pessoal, etc...), deve ter acrescido 25% de seu valor básico a seu remuneramento previdênciário mensal (aposentadoria).

Para receber o benefício, é necessário comparecer ao Posto da Previdência mais próximo de sua casa munido dos documentos pessoais e o número do benefício.

A Fundação Evangélica Regional de Assistência Social - FERAS, fundação de direito privado sem fins lucrativos, lo-calizada no 3º andar do Hospital Santa Margarida, na Rua São João Batista, 35, Niterói, Volta Redonda-RJ, tem como missão trabalhar por um mundo melhor orientando e formando pessoas, para que se tornem agentes trans-formadores de sua realidade.

Através da sua Unidade Operacional Educacional, CEN-TEP – Centro Tecnológico de Formação Profissional, ministra curso técnico em enfermagem com estágio garantido no Hos-pital e, cursos gratuitos para a comunidade em parceria com a SMAC – Secretaria Municipal de Ação Comunitária, com objetivo de qualificar e capacitar pessoas para o mercado de trabalho, visando à inclusão social e ge-ração de renda.

Para conhecermos mais so-bre os projetos, entrevistaremos a diretora executiva da FERAS, Monique Araújo.

Folha Humanitária: Quais são os cursos gratuitos oferta-dos para a comunidade? E Quais as principais benfeitorias?

Monique Araújo: As inscri-ções para os cursos gratuitos estão abertas em todos os CRAS de Volta Redonda. Os cursos são: 1. Administração do Lar – com objetivo de capacitar e qua-lificar profissionalmente por meio de treinamento, desenvolvendo a sensibilidade para favorecer o bom comportamento e relaciona-mento do profissional doméstico com os familiares residentes na propriedade pelo respeito, postura, cuidado e carinho; 2. Babá – com objetivo de capacitar e qualificar profissionais para um bom atendimento as crianças e seus familiares; 3. Cuidador de Idoso – com objetivo de capacitar e qualificar profissionais para um bom atendimento ao idoso e seus familiares.

As benfeitorias podem ser vista a todo momento:

• Em sala de aula onde os alunos trocam experiência, fazem amizades estimulando o convívio social;

• Após a conclusão do Curso onde os alunos saem com uma nova visão e perspectiva de melhorias, aumentando suas chances para o mercado de trabalho;

Campanha de doação de sangueGincana Sangue Azul 2012

A Guarda Municipal de Vol-ta Redonda está realizando uma gincana de aniversário cadastrando participantes de diversos segmentos e a Cruz Vermelha de Volta Redonda está participando, mas para isso, precisamos da colaboração de voluntários para doação de sangue.

Participe você também! Basta ir até o Banco de Sangue que funciona no Hospital São João Batista, munido de um documento de identidade (RG, carteira de trabalho, certificado de reservista, carteira do Con-selho Profissional ou carteira de

habilitação), preencher a filipeta em nome de Cruz Vermelha de Volta Redonda e entregá-la para o representante da Guarda Municipal de Volta Redonda que estará lá no momento e a colo-cará na urna. As filipetas ficarão no banco de sangue para evitar possíveis problemas.

O Banco de Sangue do Hos-pital São João Batista funciona entre 7h e 13h, de segunda a sexta-feira.

A gincana acontecede 1º de fevereiro

a 31 de março.Contamos com sua

colaboração.

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O crescimento econômi-co é bom para o país, mas o progresso traz, inevitavel-mente, consequências nada agradáveis: poluição, exces-so de carros nas ruas, etc.

Por falar em excesso de carros na rua, não podemos nos esquecer das motos e seus condutores, alguns de-les irresponsáveis, a ponto de fazer com a moto uma verdadeira roleta russa, fazendo ultrapassagens pela direita, “costurando” no trânsito e, consequente-mente, estigmatizando toda uma classe (os motociclis-tas ) como irresponsáveis, o que não é verdade, a

maioria obedece as leis de trânsito.

As motos são rápidas e, quando menos se espera, elas já estão próximas de você.

Às vezes, é difícil evitar um acidente, porém, dimi-nuindo um pouco a veloci-dade, consegue-se evitar maiores danos, ou mesmo o acidente.

No trânsito, a melhor lei, realmente é a educação. Porque não começarmos a praticá-la?

Você, motorista ou mo-tociclista, dirija com cui-dado. A paz no trânsito depende disso.

A•R•G•U•M•E•N•T•O•S

Flávio TolomelliSecretário Geral da Cruz

Vermelha de Volta [email protected]

CAOS NO TRÂNSITO

Conheça Nossos Cursos

ESTãO inCluíDOS nOS VAlORES:inSCRiçãO, ApOSTilA E CERTiFiCADO AOS ApROVADOS.

Berçarista/Babá/Baby SitterBerçarista/Babá/Baby Sitter – Curso básico de cuidado e assis-tência ao bebê e à criança de zero a 6 anos. Carga horária: 32 horas (cinco sábados com aulas teóricas e práticas). Horário: 12h às 17h. Investimento: R$150,00 + 1Kg de alimentoPré-requisitos: maior de 18 anos, Ensino Médio completo.Para inscrição: Cópias do RG, CPF e do certificado de conclusão do Ensino Médio.

primeiros SocorrosCarga horária: 40 horas. Horário: sábado de 8h30 às 17hInvestimento: R$80,00 + 1Kg de alimento

Cuidador de idososCarga horária: 60 horas - Horário: sábado de 8h30h às 17hInvestimento: R$120,00 + 1Kg de alimento

ResgateCarga horária: 60 horas - Horário: sábado de 8h30 às 17hInvestimento: R$160,00 + 1Kg de alimentoPré-requisito: ter o certificado do curso primeiros socorros.

Feridas com técnicas de curativosCarga horária: 12 horas - Horário: sábado de 8h30 às 17hInvestimento: R$70,00 + 1Kg de alimento

Aplicação de injetáveisCarga horária: 16 horasHorário: sábado de 8h30 às 17hInvestimento: R$120,00 + 1Kg de alimento Público alvo: profissionais da área de saúde.

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POLUIÇÃO SONORA X SAÚDEPor Rita Ferreira Procópio

Especialista em Meio [email protected]

O desenvolvimento tecnológico, aliado à falta de respeito entre as pessoas,

faz com que elas nos impo-nham “o quê” devemos ouvir e “a que” volume temos de suportar, ignorando as doen-ças advindas da exposição em excesso ao ruído. Tenho assistido abismada a ma-neira como nossas crianças e jovens estão se expondo ou sendo expostas ao ruído. Cabe aos pais educarem os ouvidos de seus filhos desde cedo, pois, quanto maior essa

A poluição sonora e os efeitos dela na saúde humana, antes vista com descaso pela maioria das pessoas, ganha, aos poucos, espaço nos meios de comunicação.

Projeto “Extrema Pobreza”tem parceria com Ong Vida Selvagem

Cruz Vermelha de VRno combate a dengue

O projeto Vida Selvagem será mais um parceiro na execução do projeto Mape-amento da Extrema Pobreza

que a Filial de Volta Redonda está desenvolvendo desde agosto de 2011. Durante a pesquisa de campo, os ani-

mais encontrados em estado de abandono serão recolhidos e cuidados e poderão ser adotados.

ruído para a saúde humana.Cresce cada vez mais

a ideia de que som é para ser ouvido e para se fazer ouvir alto, pois ninguém se contenta em ouvir apenas para si, usando um fone de ouvido. Exemplo disso são os mirabolantes sons automoti-vos, que gera uma disputa de potência sonora entre as pessoas, muitas vezes para mostrar uma ilusória sensa-ção de poder, ou seja, “quem tem mais”, “quem pode mais”. Culpa talvez do consumismo exagerado que a Revolu-ção Industrial criou e da alta qualidade que a tecnologia alcançou.

Lembro-me da época em que foi uma luta conseguir com que as pessoas obede-cessem às regras de não uti-lizar rádio dentro de transpor-tes públicos. Essa conquista durou até que a tecnologia não inovasse o rádio, ou seja, hoje, continua a mesma coisa, só que ao invés do radinho de pilha, usa-se rádio de celula-res entre outros inovadores artefatos tecnológicos.

A própria mídia influencia

no hábito de se ouvir alto: no aumento do volume na hora das propagandas que com-provam a jogada de marketing, na inexistência de um padrão obrigatório de áudio para emissoras de rádio e TV, que nos obriga, ao trocarmos o canal, a abaixar ou aumentar o volume. Até as músicas estão ficando cada vez mais ruidosas, pois, os instrumen-tos abafam a voz do vocalista, tornando a mensagem ininteli-gível. Somos obrigados, quei-ramos ou não, a aderirmos à cultura do barulho. Pergunto: Que mundo é este no qual estamos vivendo?

Será que precisaremos chegar a um colapso nervo-so mundial para, finalmente enxergarmos que estamos diante de um problema sério que pode ser causador de inúmeros conflitos? Eu espero que não. Que abramos nos-sos olhos antes que fechem de vez os nossos ouvidos, e aí sim, forçosamente, sere-mos obrigados, isso se não padecermos antes de outros males, a ouvir a voz do silên-cio. Eternamente.

exposição, mais problemas ela poderá causar aos outros. O exemplo começa pelos

pais, por limites acústicos que não impõem. Talvez por igno-rarem os efeitos maléficos do

Foto: Divulgação

“Vida Selvagem” promove um trabalho de educação ambiental por meio de cursos sobre répteis e roedores A Cruz Vermelha de Volta Redonda, dentro da sua relação de parceria com a Prefeitura de Resen-de, fez a cessão de uso de

dois atomizadores, apare-lho utilizado pelos vigilantes sanitários no combate ao mosquito transmissor da dengue.

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