Magro - Sem conseguir tirar o zero do placar, Romero lamenta um dos poucos lances criados pelo Corinthians

Em casa - Jogando no Pacaembu, Verdão de Henrique só fica no empate

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Refugiados urbanos Pág. 8Entrevista Pág. 4 Segunda-feira, 4 de Agosto de 2014 Ano 41 Nº 12884

o jornal de Guarulhos

11% R$ 724Salário MínimoSelic (ano) 181

Disque-Denúncia “A sociedade brasileira quer participar mais.” Miguel Rossetto, ministro do Desenvolvimento Agrário, sobre participação civil na política

A internet contribuiu para o crescimento” Fábio Zampieri sobre o bullying

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‘Bullying é uma ação contínua’

Angolano se esconde aqui

silv

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TCE julga irregular contrato da Prefeitura Pág. 3

Com o fechamento da maternidade do Stella Maris, as outras três da cidade terão que absorver os 150 partos que eram realizados lá. Funcionários de outras instituições já admitem que houve superlotação nos dias anteriores ao fechamento. Pág. 5

Maternidades de Guarulhos vão ficar superlotadas

Palmeiras deixa vitória escapar e leva vaias Esportes

Mauro HoriTa / aGiF / ae

Timão faz jogo chato e vê Cruzeiro distanciar Esportes

Giuliano GoMes / ae

O setor industrial brasileiro amargou um péssimo pri-meiro semestre, segundo apontam os dados dos levantamen-tos feitos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A mais recente Pesquisa Industrial Mensal feita pelo órgão, e divulgada na sexta-feira passada, apontou o quarto tombo seguido da indústria. A produção caiu 6,9% em junho. Foi a maior queda registrada em cinco anos.

Mais da metade de um semestre - e, para piorar, aquele com meses mais próximo do (antigo) “melhor período do ano” - teve sucessivos recuos de produtividade. Falta de fôlego de-pois de um 2013 cheio de obstáculos internos.

Para frente, a perspecti-va é de pouca confiança dos industriais. Afinal, os tempos foram de tempestade e fal-tam portos seguros para se garantir em 2014. Por que, então, aumentar a produção e arriscar mais prejuízos? - pondera o industrial. Com

isso, se a situação estava ruim antes, fica pior no futuro.A piora nos resultados do indicador do IBGE traz pelo me-

nos esses dois sinais claros da repercussão de sérios proble-mas na política econômica do País. Mostram ecos do passado e, acrescido de outros elementos, projetam uma fraca expec-tativa empresarial de melhoras (ou mesmo de crença nisso) ainda para este semestre.

Enquanto isso, o governo, para reforçar o ânimo da campa-nha pela reeleição e para derrubar o “pessimismo geral”, saca ar-gumentos em defesa da gestão. Gasta energia para justificar as decisões tomadas, que mantiveram o PIB em voo de galinha até o momento. Resgata temas importantes, como a reforma tribu-tária, e que deveriam ter contado com maior mobilização gover-nista para avançar no Congresso porém não o fez entre os anos de 2010 e 2014. Alegar dificuldade de articulação é desculpa. Basta lembrar a aprovação relâmpago dos royalties do petróleo em 2013 depois da pressão das ruas. É fato, a gestão vem comen-do mortadela, falando de peru, mas à indústria sobram migalhas.

EDITORIAL RETRATO

Indústria segue mal das pernas apesar de governo ver maravilhas

A piora nos resultados traz sinais claros de que há sérios problemas na

condução da política econômica do País que andavam colados, adolescen-

tes com fones de ouvidos, enfim, passageiros. Os vagões, como era de se esperar, estavam lotados. Pensei como seria o transporte se a linha amarela não existisse. As coisas poderiam ser piores, o que não quer dizer que sejam boas.

São Paulo tem um atraso histó-rico de linhas férreas. Morar perto de uma estação do Metrô ou da Companhia Paulista de Trens Me-tropolitanos (CPTM) é um privilé-gio. Há muitos, como eu, que além do metrô, precisam encarar mais de uma hora de ônibus. Não há como não chegar em casa cansado diante desse percurso.

Nestas eleições é provável que todos os candidatos enalteçam propostas para melhoria da mobi-lidade urbana, contudo, ninguém conseguirá fazer mágica. Grandes obras demandam recursos finan-ceiros volumosos que, provavel-mente, não estarão disponíveis no montante necessário para melho-rar, de fato, a vida da população.

Não sou engenheiro, arquiteto, urbanista ou gestor público. Mas entendo que qualquer um pode perceber que a situação do trans-porte público, apesar de alguns investimentos e promessas, não é animadora. As medidas anuncia-das até hoje são apenas paliativas. Já é hora de planejamento sério e a longo prazo. Se não for assim, vai ser mais fácil todo mundo só tra-balhar pela internet.

laboram para que esse objetivo ocorra de modo eficaz.

Estava na Estação Brigadeiro do Metrô, na Avenida Paulista. Arrisquei pegar a Linha Amarela para evitar algumas estações e ca-minhei com centenas de pessoas por uns oito minutos para mudar de plataforma. De todos os lados havia os mais distintos perfis. Jo-vens com mochilas, homens com pastas, mulheres com filhos, casais

Horário de picoé cada vez pior

Um dia desses, depois de al-guns anos, voltei a utilizar o me-trô em horário de pico, por volta das 18h, na saída do trabalho da maioria dos paulistanos. Durante três anos revivi o sofrimento de ficar em uma multidão que ten-ta chegar em casa, mas os meios de transporte disponíveis não co-

Nestas eleições é provável que todos os candidatos enalteçam propostas de mobilidade urbana

AnOTEn A Oficina Cultural Metropolitana – unidade da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, gerenciada pelo Instituto de apoio à Cultura, à Língua e à Literatura – abre 1.920 vagas para o projeto Cine(Poe)mas em parceria com 32 municípios da Região Metropolitana de São Paulo. As inscrições para as oficinas de filmagem e produção poderão ser feitas nos municípios a partir de 28 de julho. O Cine(Poe)mas tem como proposta a realização de um trabalho de reinterpretação audiovisual de poemas de autores brasileiros vivos, resultando, ao final do ano, em 32 vídeos finalizados simultaneamente nos 32 municípios da Grande São Paulo.

n O Senac São Paulo realiza de hoje a 9 de agosto a 6ª Semana de Saúde e Bem-estar, em comemoração ao Dia Nacional da Saúde. O tema do evento será Saudabilidade e Bem-estar. Oficinas, palestras, massagens e avaliações corporais com diferentes enfoques como reflexologia, shiatsu, massagem corporal e nutrição compõem a programação. Inscrições: www.sp.senac.br/eventos.

OPINIÃOSegunda-feira, 4 de Agosto de 20142

Ponto de Vista

wellington alvesÉ repórter da Folha Metropolitana, católico e palmeirense

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Comparação - Um olhar sobre os traçados viários urbanos e as possibilidades de circulação nas grandes cidades

ALExANDRE DE PAuLO

cidadeSegunda-feira, 4 de Agosto de 2014 3

Ministro enaltece decreto e critica elite brasileira na CUT

Rossetto defendeu plebiscito pela reforma política

Casos investigados ganharam repercussão nacional em maio

Bravo - Ministro afirmou que elite brasileira reclama sem razão

Fatos - Prefeito Almeida promete esclarecer os dois episódios

alexandre de paulo

Resultados de investigações ficam para esta semanaWellington Alves - O prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida (PT), informou que as investigações sobre o suposto envolvimento de funcionários da Prefeitura na utilização de equipa-mentos públicos para difa-mar o presidenciável Aécio Neves (PSDB) e o confronto de vândalos do Jardim Ma-rilena (Região Taboão) com a Polícia Militar, que teria a participação de dois vere-adores, devem ser concluí-das nesta semana.

Em maio, a Prefeitura demitiu a servidora Nataly Galdino Diniz, nora do lí-der de governo na Câmara

Municipal, Samuel Vascon-celos (PT), por suspeita de utilização de computado-res da Prefeitura para criar perfis nas redes sociais contra o candidato tucano. O caso ganhou repercussão nacional. Almeida já tinha dito que a sindicância seria concluída em setembro.

Também em maio, um protesto no Jardim Marile-na terminou em confronto com a polícia. Vândalos in-vadiram uma loja de fogos de artifício, que foram ati-rados contra a PM. O caso também teve repercussão nacional. Almeida disse, na época, que suspeitava da

participação de dois verea-dores, sem citar nomes, que teriam incitado os manifes-tantes. “Na próxima sema-na [nesta] me comprometo a sentar com as áreas do go-verno, apurar essa questão e dar uma resposta para vo-cês [jornalistas]”, prometeu.

TCE julga irregular contrato da PrefeituraWellington Alves - O Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo julgou irregu-lar o contrato da Prefeitura de Guarulhos com a Kerion Engenharia e Sistemas para manutenção e uso, sob li-cenciamento, de sistemas informatizados de gestão pública. O contrato, assinado em 2009 e executado no ano seguinte, custou R$ 3,4 mi-lhões aos cofres públicos.

De acordo com o voto do conselheiro Renato Martins Costa, a Prefeitura falhou em não promover licitação na contratação da empresa. O tribunal aplicou multa de R$

Wellington Alves - O ministro do Desenvolvimento Agrá-rio, Miguel Rossetto, criticou fortemente a “elite brasileira”, que se mostrou contrária ao decreto da presidente Dilma Rosseff (PT) de fazer consul-tas populares para implanta-ção de políticas públicas. O comentário foi feito na quin-ta-feira durante a 14ª Plená-ria Nacional da Central Úni-ca dos Trabalhadores (CUT), no Adamastor Centro, no Macedo (Região Centro).

Dilma sancionou o mar-co regulatório de ONGs na quinta-feira, um dos me-canismos do decreto que regula os conselhos popu-lares que poderão influen-ciar as decisões de governo. De acordo com Rossetto, a participação popular pode

3.222,40 a Rafael Paredes, ex--chefe de gabinete do prefeito e atual secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico.

Procurada, a Prefeitura não se pronunciou até a conclusão desta edição. De acordo com o tribunal, desde 1999 a Prefei-tura contrata serviços de sof-tware diretamente, sem licita-ção. O órgão também indicou que a contratação não se ba-seou na pesquisa de preços an-tes da assinatura do contrato, apesar de ter mantido a média dos anos anteriores. A decisão, que foi julgada nesta semana, ainda não foi publicada no Di-ário Oficial do município.

contribuir para que o gover-no acerte em suas ações e atende as reivindicações das manifestações de junho de 2013, que assolaram o País. Na avaliação do ministro, o decreto não retira o papel do Congresso Nacional de repre-sentar os interesses dos brasi-leiros – argumento principal dos contrários à legislação.

Rossetto afirmou que as consultas populares devem

alexandre de paulo

ser um dos temas da cam-panha eleitoral. Ele também defendeu a elaboração de um plebiscito pela reforma política, que chegou a ser defendido pela presidente da República, Dilma Rousseff (PT), no ano passado, mas não teve andamento. “A so-ciedade brasileira quer par-ticipar mais e percebe que a democracia que temos limita a participação”, disse.

ENTREVISTASegunda-feira, 4 de Agosto de 20144

“Precisamos definir para os pais quem são as vítimas dessa situação. O que é, na realidade, um ato de indisciplina”

“O bullying é caracterizado por ações contínuas”

Zampieri -O bullying não é crime, pois ainda não existe uma lei

eurico cruz - O bullying sempre esteve presente na sociedade. A palavra de origem ameri-cana chegou para moderni-zar o que há tempos atrás era conhecido como “zueira, tiração de sarro, brincadeira de mau gosto e excesso de liberdade”, mas atualmente esse debate tem ganho mais destaque na sociedade devi-do às proporções que tomou nas escolas do Ensino Médio e do Ensino Fundamental, tanto públicas como parti-culares. Primeiro é preciso caracterizar o bullying, se-gundo entender o que o faz crescer cada vez mais.

O advento da internet e o anonimato são alguns dos fatores que mais contri-buíram para o crescimento dessa ação, que praticada em escolas não pode ser compa-rada ao assédio moral que acontece em ambientes pro-fissionais, mas pode acarre-tar processos indenizatórios aos pais e às instituições de ensino, como disse o advoga-do e palestrante especialista em direito educacional Fábio Zampieri à Folha Metropo-litana, em entrevista na últi-ma quarta.

Folha Metropolitana - O que efetivamente é o bullying?

Fábio Zampieri - O bullying é caracterizado por ações contínuas, ro-tineiras, sequenciais. Ela também tem um fator mui-to importante, ele não ces-sa com uma única repreen-são. A pessoa que exerce bullying tem que ter sobre a pessoa que sofre situação de sobreposição.

Pode citar um exemplo?O fortão que maltrata o

magrelinho. O aluno que se destaca nas atividades es-portivas, o mais popular da escola se sobrepõe sobre o novato. Situação em que há igualdade entre as crianças é um pouco mais difícil.

E como ocorre o bullying nesses casos em que as crianças têm as mesmas características?

Ele tem amparo de uma turma, de um amigo, ele tem o amparo da internet, um mecanismo externo que ain-da assim dá a ele essa sensa-ção de supremacia.

Como a lei pode agir para punir o agressor?

O bullying não é crime. Ele não está tipificado den-tro da lei. Existe um projeto de lei que pode resolver isso, mas tem todo um trâmite legal até isso acontecer. O aluno que age cometendo um bullying tem de ser tipi-ficado em uma situação de ato infracional, quando efe-tivamente dá um murro ou causa uma lesão corporal à vítima. Quando há um ter-rorismo moral você tem de tipificar em outra situação.

E de quem é esse crité-rio de cobrar e punir essas ações? Da escola ou dos pais?

Existem situações onde a reponsabilidade civil da escola é latente. Se ela per-cebe ou pode imaginar que algo está acontecendo em sala de aula, deve agir. Cha-mar os pais e explicar a si-tuação. Por exemplo, o seu filho persegue o filho dele, nós vamos ter que mudá-los de horário.

E as responsabilidades dos pais, qual a culpa deles em um caso como este?

É uma culpa que a gente fala ser subjetiva. Indepen-de da sua vontade, você é responsável pelo seu filho menor e as atitudes dele. Isso é notório, até os 18 anos a responsabilidade é dos pais. Um pai que tem um filho agressor é muito difícil ele admitir. Quando os pais que o filho sofrem bullying são omissos, quando os pais do agressor são omissos, dizem que a criança estava

nervosa e, quando a escola não toma nenhuma atitude, não resolve.

E como os pais podem se orientar para evitar esse tipo de ação nas escolas?

Toda escola tem um re-gimento interno. Os princí-pios que regem aquela esco-la. Não pode levar celular, não pode fumar, não pode agredir, então tem esse ter-mo de conduta que os alu-nos devem evitar. Quando isso é infringido pelo agen-te ativo, o seu filho que bate nele, se a exclusão dele na sala de aula não resolver, a escola tem que tomar uma atitude maior.

Os pais podem ser pro-

cessados pelo bullying pra-ticado por seus filhos?

Existem sanções civis de caráter indenizatório que ele pode vir a sofrer. Hoje no estado de São Paulo os valores indenizatórios gi-ram em torno de R$ 5 mil. Quando é R$ 3 mil há uma possibilidade de aumento. Quando é de R$ 10 mil você fica quieto para ver se a ou-tra parte não recorre.

Quanto tempo costuma durar um processo decor-rente dessas ações?

Para a pessoa ser citada, demora de dois a três meses, para saber, por exemplo, esse pai está processando você, ou esse pai está processando a escola. É designada uma audiência, se a pauta estiver tranquila, uns quatro meses depois, você tem uma média de seis a sete meses (para o processo terminar). Se for um processo ordinário os ad-vogados se falam por papel.

Quando se precisa de uma medida cautelar, você quer tirar um vídeo do ar, ou um cometário na internet, isso a gente consegue em uma semana. A gente chama de efeito antecipatório, preci-

so provar que aquele vídeo prejudica o meu cliente.

De fato o bullying sem-pre existiu, por que esse tema tomou proporções maiores agora?

Porque o mundo hoje é uma quitinete. Antigamen-te, quando alguém trope-çava na escada, até alguém saber demorava quatro dias. Hoje em dia você já filmou, já gravou, já compartilhou e 18 pessoas curtiram. Uma opinião minha é que as coi-sas acontecem hoje com uma sagacidade muito maior, de maldade muito maior. An-tigamente você chamava al-guém de gordinho porque a pessoa era gorda, hoje você é chamado de gordinho com o intuito de te denegrir.

Então a internet foi um dos fatores principais para o crescimento desse tipo de comportamento?

A internet tem outro fator que nós adultos sabemos e as crianças não. Que se tor-na tudo muito anônimo, não tem mais o cara a cara. Anti-gamente você falava: eu vou te pegar na saída. Hoje não, manda um torpedo. Então a criança não tem essa percep-ção da consequência.

Mas e no caso dos ce-lulares, muitas crianças e adolescentes possuem fácil acesso à internet dentro da própria sala de aula, como se pode evitar isso?

Não existe uma lei que proíbe o uso de celulares, mas, como eu já disse, existe um regimento interno nas es-colas. Todas as escolas fazem a proibição de uso de tecno-logia que não seja autorizado. Por dois motivos. Primeiro por educação, você não pode prestar atenção na aula se usa o aparelho e, segundo, por furto e roubo. O emprego do celular hoje, a utilização des-se aparelho é restrita, é que os pais não respeitam.

silvio cesar

cidadeSegunda-feira, 4 de Agosto de 2014 5

Saúde repassava R$ 200 mil

Maternidades superlotadas

Direção do Stella Maris vai a Brasília por verba

JJM - Hospital é o que mais faz partos na cidade, segundo a Prefeitura Até quando? - Movimento na JJM foi tranquilo na tarde de sexta-feira

fotos: silvio cesarVinícius Bacelar - Com o fecha-mento da maternidade do Stella Maris, três hospitais da cidade vão absorver os 150 partos mensais que eram realizados no local: a Associação Beneficente Je-sus, José e Maria (JJM), o Hospital Geral de Guarulhos (HGG) e o Hospital Munici-pal Pimetas Bonsucesso.

Sem se identificar, a re-portagem da Folha Metro-politana foi à JJM na tarde da última sexta-feira para ve-rificar como estava o atendi-mento no primeiro dia sem a

maternidade do Stella Maris.Uma funcionária infor-

mou que o movimento esta-va fraco no momento, mas disse que o fluxo foi intenso nos dias anteriores - quando a maternidade já absorvia a maior parte dos antigos pa-cientes do espaço fechado do Stella Maris.

Pai da última criança que nasceu no Stella Maris, o im-pressor Valdinei Gomes de Oliveira declarou que hou-ve uma correria na noite do parto de sua mulher.

“Fiquei com medo de não chegar antes do encerramen-to das atividades. Ainda bem que deu tudo certo. Acredito que os hospitais ficarão so-brecarregados”, comentou.

A direção do Stella Maris afirmou que teve de pagar uma ambulância e uma UTI

particular para uma criança por não conseguir transferi--la a outro local.

Questionada, a Secreta-ria de Saúde respondeu que desconhece o caso e que não recebeu nenhuma solicita-ção de internação.

A pasta ainda acrescen-tou que os três hospitais estão preparados para aten-der a demanda gerada pelo fechamento da maternidade do Stella Maris, além de res-saltar que as gestantes são encaminhadas para locais próximos às suas casas.

Segundo a secretaria, en-tre janeiro e maio de 2014, a JJM realizou 2.162 partos, o HGG, 1.553, o Hospital Municipal Pimentas Bonsu-cesso, 736, enquanto o Stella Maris fez 685 procedimen-tos pelo SUS no período.

A Secretaria de Saúde afirmou que repassava R$ 200 mil por mês à materni-dade do Stella Maris.

Além deste valor, a pasta declarou que há uma quan-tia de R$ 7, 8 milhões previs-ta para o hospital até o final de 2014.

Esta verba é destinada para todos os setores do hospital, por meio de uma parceria fechada com o governo do estado de São Paulo.

Deste montante, segundo a secretaria, R$ 5,8 milhões já estão com o Stella Maris.

mulherSegunda-feira, 4 de Agosto de 20146

Charme - Calças com cintura alta dão elegância

Calças femininas: com a cintura alta e tudo em cimaPALLOMA MINA - As calças se tornaram peças es-senciais no guarda-roupa das mulheres do mundo todo. Com diferentes lavagens, cores e padronagens, nem sempre foram as nossas queridinhas. Depois de muitos altos e baixos na altura do cós, a cintura alta voltou com tudo. E para ficar.

Os primeiros modelos surgiram no início do século passado, mas só ganharam espaço no armário feminino durante o período da Segunda Guerra, quando os homens foram para o front e as mulheres assumiram as va-gas no mercado de trabalho.

A calça ganhou mais fãs quando a esti-lista Coco Chanel criou um modelo de corte reto. Nos anos 60, Yves Saint-Laurent ousou ao lançar o smoking feminino, simbolizando o novo posto delas na sociedade.

Depois de ter passado os anos 2000 sem estruturar o abdômen feminino, o cós alto das calças for lembrado pelos estilistas. Além de esconder os pneuzinhos femininos, o mo-delo garante elegância. Tanto é que a cintura alta foi um dos pontos altos da última edição do São Paulo Fashion Week e já está invadin-do as araras das redes fast fashion.

Mandacaru por L’Occitane

Monte o estojo de sombras

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Desaparecido em: 17/07/2013 Desaparecido em: 18/05/2012 Desaparecido em: 10/08/2012

Américo Silva de Lima Elaine Cristina Ferraz

Desaparecido em: 02/09/2013 Desapareceu em 14/10/1988 com 13 anos

Gildemar Vieira Santana

Desaparecido em: 30/11/2012

José Williame Lima

Desaparecido em: 08/03/2013

Flamínio Maciel Nunes

Desaparecido em: 12/12/2012

Jair Bispo da Silva Junior

Desaparecido em: 07/08/2013

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Desaparecido em: 15/06/2001

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saúdeSegunda-feira, 4 de Agosto de 2014 7

Irritação - Olhos vermelhos podem significar doença

shutterstock

sete atitudes que prejudicam a visãoDa ReDaçãO - Os cuidados com os olhos devem começar logo após o nascimento, antes mes-mo da saída da maternidade, com a realização do “teste do olhinho”, ou teste do reflexo vermelho, que avalia a visão do recém-nascido. Daí em diante, a consulta com o oftal-mologista deve ser uma rotina em todas as faixas etárias.

Apesar da importância da visão, a saúde ocular é muito negligenciada. Grande parte dos pacientes só procura o oftalmologista quando tem algum problema, mas como em qualquer área da saúde, é melhor prevenir do que re-mediar. Quem concorda com esta máxima é o oftalmolo-gista e diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, Renato Neves. O especialis-ta, que já fez mais de 60 mil cirurgias, aponta os sete er-ros mais comuns na hora de cuidar da visão.

Cuidados que devem ser observadosSair sem óculos de solOs raios UV deterioram a visão, levando à formação precoce de catarata, degeneração macular e até mes-mo de tumores na superfície dos olhos. Vale ressaltar que não adianta usar óculos baratinhos, vendidos na praia ou no comércio popular. É fundamental que as lentes tenham um tratamento para bloquear pelo me-nos 99% dos raios UVA e UVB.Passar tempo demais diante de um monitorHoje as pessoas passam muito tempo focadas na tela do computador ou smartphone. A distância, o con-traste e o brilho podem causar fadiga ocular, incluindo dores de cabeça constantes, visão turva, olhos secos e irritados e até falta de concentração. O ideal é se manter afastado pelo menos 50 centímetros das telas e fazer pausas de hora em hora. Abusar dos colíriosHá pessoas viciadas em colírios. Ocorre que, ao mesmo tempo em que parece eliminar a irritação ocular, o uso abusivo desses medicamentos pode estimular um ciclo vicioso. Ou seja, quando o paciente realmente precisar de um colírio, teremos de prescrever um medicamento mais forte do que o habitual para tratar o problema.Descuidar da higiene das lentes de contatoAs lentes de contato devem ser higienizadas diaria-mente com soluções específicas para essa finalidade. Jamais deve-se entrar de lente em banheiras, pisci-

nas ou mar. Dormir com a lente impede que os olhos sejam devidamente oxigenados. Caso as recomenda-ções não sejam seguidas, as chances de infecções oculares triplicam.FumarSe você ainda não se convenceu que deve parar de fumar, saiba que o hábito compromete a visão. O ví-cio prejudica a capacidade do corpo fornecer nutrição e oxigenação adequada aos tecidos, o que inclui os tecidos oculares. Por isso, fumar aumenta o risco de desenvolver catarata e degeneração macular, que é a deterioração progressiva de parte da retina. Descuido com a maquiagemHá sombras que podem arranhar o cristalino e durante a aplicação da máscara para cílios é comum o aplicador atingir a parte interna dos olhos. Nunca deve ser usada maquiagem vencida, há o risco de alergias severas, ir-ritação, vermelhidão e sensação de areia nos olhos. Se isso acontecer, é importante lavar os olhos abundante-mente com água fria e buscar ajuda especializada.Negligenciar sintomasAdiar a consulta ao oftalmologista na presença de dor, sensibilidade à luz, visão difusa, vermelhidão persis-tente ou qualquer outro sintoma fora dos padrões é um erro. O diagnóstico tardio pode significar um problema muito mais grave para resolver, exigindo, muitas vezes, intervenção cirúrgica. Nada de achar que “vai passar”.

especialSegunda-feira, 4 de Agosto de 20148

“Neste momento se eu voltar serei morto. Sonho um dia, depois da mudança do partido. Por meio do voto, pela democracia, o povo vai tirar esse partido do poder”

“Movimento Popular de Libertação enganou o povo”

Pelé Angolano que fugiu para o Brasil

Perseguido político encontra refúgio no BrasilAlexAndre de PAulo

Karla Maria - A his-tória de refúgio de “Pelé” se con-funde com a his-tória dos tempos

de nossas ditaduras militares, quando a liberdade de expres-são ideológica e política eram cerceadas. Membro do Parti-do da Renovação Social (PRS) e da Comissão Eleitoral Nacio-nal de Angola, denunciou a corrupção durante as eleições gerais de 2012 e foi ameaçado de morte.

“Nas eleições roubaram os votos do PRS. O Movimento Popular de Libertação de An-gola [MPLA] enganou o povo. Afirmaram que ganharam com 74%, quando na verda-de foi com 51%. Fizeram isso para ter mais bancada na As-sembleia Nacional”, explicou Pelé, que, sofrendo persegui-ção, decidiu vir para o Brasil.

“Fui perseguido, tentaram me matar. O general Ben-to Kangama me apontou a arma. Falou ‘eu posso matar você e ninguém vai te achar’. Até aqui no Brasil ele comete crimes, faz tráfico de mulhe-res, de meninas bonitas. Ele é genro do presidente do meu país”, disse o angolano.

Bento Kangama estava sendo investigado pela Po-lícia Federal brasileira, na Operação Garina, por tráfico internacional de mulheres do Brasil para África do Sul, Portugal, Angola e Áustria. Kangama é dirigente do Mo-vimento Popular de Liberta-ção de Angola, mesmo par-tido do presidente angolano, José Eduardo dos Santos, e tem influência no governo por meio de sua mulher, uma filha de Avelino dos Santos, irmão do presidente.

“Em Angola não tenho segurança, não tem democracia”Natural de Cabinda, em

Angola, Pelé não escolheu vir ao Brasil por acaso. Já tinha pisado no País diversas ve-zes. Antes vinha fazer com-pras de roupas, calçados e ca-belo natural, mas agora foge das ameaças de morte. Em sua primeira noite em São Paulo, dormiu em um hotel na Rua Augusta, no Centro. “Estava frio, mas quando dei-tei minha cabeça naquele tra-vesseiro agradeci a Deus por ter saído de Angola”.

Santista também por causa do nosso rei do futebol, o Pelé angolano mora em Itaquera, zona leste da Capital, e sobre-vive com as economias que trouxe na mala. Paga R$ 400 mensais de aluguel, telefone e internet e faz uns “bicos” com facilidade, já que o português é também sua língua materna.

Aguarda ansioso a libera-ção do seu Registro Nacional de Estrangeiro (RNE) para validar seu diploma de gra-duação em Comunicação e

Marketing, que tirou na Re-pública Democrática do Con-go, no Brasil, onde pretende ficar até que haja segurança em sua terra natal. “No Bra-sil tem lei e democracia. Em Angola, não tenho seguran-ça, não tem democracia. Não tem direitos humanos, nem liberdade de expressão”, dis-se, lembrando de seu amigo jornalista do Jornal Folha 8, que foi multado e preso por ter denunciado os problemas nas urnas das eleições gerais.

O nome de registro do solicitante de refúgio, assim como de diversas crianças nascidas no continente africano, no final da década de 1960 e início da de 1970, homenageia o nosso Pelé, o rei de futebol. Em 1969, o Santos Futebol Clube com seu artilheiro provocou o cessar-fogo na Guerra do Congo Belga entre as forças Kinsha-sa e Brazzaville, para que as cidades pudessem assistir aos jogos do peixe. “Ele conseguiu mostrar que a paz é possível”, disse um dos Pelés angolanos. Outro conflito também foi paralisado por conta do Santos: a Guerra de Biafra, na Nigéria. Porém, logo após as partidas, os conflitos recomeçaram. “Pelé jogou e nós, os rapazes que nascemos naquela época, recebemos o nome dele. Uma homena-gem a um homem de paz.”

Pelé brasileiro é herói de paz na África

Só medo - Mesmo refugiado no Brasil, o angolano Pelé tem medo de sofrer represálias do governo atual

variedadesSegunda-feira, 4 de Agosto de 2014 9

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ÁRIES: Trate de seus assuntos pessoais e financeiros com o máximo de cuidado neste dia, pois qualquer erro poderia acarretar-lhe sérios prejuízos, em futuro próximo.

TOURO: Não se esqueça de cuidar melhor da sua alimentação. Indícios de bons contatos com pessoas mais idosas e bom nível financeiro e material.

GÊMEOS: Melhora total em todos os assuntos profissionais, sociais e financeiros se farão sentir neste dia. Terá uma noite feliz, aos passeios e para unir-se com amigos e entes queridos.

CÂNCER: Ótimo fluxo astral para o tratamento de sua beleza física e para impor mais moral em seu ambiente social. Sucesso no amor.

LEÃO: Deixe para trás os pensamentos obscuros e substitua-os por ações mais independentes e seguras. Pessoas amigas estarão prontas para ajudar a resolver seus problemas.

VIRGEM: Todas as suas possibilidades de êxito, estarão conjugadas neste dia. Basta que dê mais atenção aos seus parentes e conhecidos para desenvolver com sucesso qualquer transação.

LIBRA: O excesso de desconfiança, quanto o excesso de confiança, podem ser prejudiciais. Saiba que, no íntimo, todos querem ser bons em alguma coisa.

ESCORPIÃO: Quanto mais procurar trabalhar com otimismo, melhor serão suas chances neste dia. Excelente às novas associações e aos negócios comerciais.

SAGITÁRIO: Melhor se precaver contra perigos de acidentes, relacionados com a água e produtos químicos, de um modo geral.

CAPRICÓRNIO: Dia em que fará muitas relações mas encontrará poucas pessoas que o compreenderão. Entretanto, terá sucesso em novas empresas, nas especulações e nos negócios.

AQUÁRIO: Dia que deverá tomar cuidado com estranhos, novas amizades, vizinhos e pessoas que não são de sua inteira confiança. Só viaje se for de muita necessidade.

PEIXES: Todo cuidado será pouco, neste dia. Tome cuidado com o fogo, com a eletricidade e com o excesso de velocidade ao dirigir veículos e não confie demais em pessoas que não conhece.

21 MAR.20 ABR.

21 ABR.20 MAI.

21 MAI.20 jUN.

21 jUN.21 jUL.

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O ataque do Exército israelense a uma escola da ONU em Gaza, na quarta-feira pas-sada, com a morte de 15 refugiados, é uma aberração que representa mais um capítulo na história do massacre de um povo que vive sob humilhação e isolamento, sem seus direitos civis respeitados. A cada dia, o conflito parece se superar em termos de crueldade, já que as crianças têm se tornado vítimas indistintas entre os palestinos mortos.

A palavra aberração serve para o conflito porque se trata de uma guerra de forças des-proporcionais. Enquanto Israel tem um exérci-to de alta tecnologia apoiado por armamentos dos Estados Unidos, os palestinos reagem com foguetes de fabricação caseira que são intercep-tados e a população enfrenta os soldados nas ruas com paus e pedras.

O conflito é histórico e começou ainda no século 19 com o advento do sionismo, um mo-vimento político que defende a existência de um estado nacional judaico na região onde historicamente foi o Reino de Israel, segundo a crença judaica. Na época, 85% dos habitantes dessa região do Oriente Médio eram palestinos.

Nem sempre o noticiário é esclarecedor sobre os reais motivos que estão no centro da discórdia na região. “Nada do que se vê hoje na Palestina tem a ver com o assassina-to de três israelenses na Cisjordânia ocupa-da, nem com o assassinato de um palestino na Jerusalém Leste ocupada. Tampouco tem algo a ver com a prisão de militantes e polí-

DIvulgaçãO

Joe Sacco – Personagem de quadrinhos por ele próprio

ticos do Hamas na Cisjordânia. E nem o que se vê hoje na Palestina tem algo a ver com foguetes. Tudo, ali, sempre, é disputa por ter-ra dos árabes”, escreveu o jornalista Robert Fisk, do jornal inglês The Independent, em artigo reproduzido também nos sites Diário do Centro do Mundo e Carta Maior.

Uma leitura que pode ajudar a entender o que historicamente acontece em Gaza e na Cisjordânia está na obra em quadrinhos do jor-nalista Joe Sacco, que desde os anos 1990 faz incursões nas áreas palestinas para reportar o que se passa do lado oprimido. Reportar neste caso não é figura de linguagem. Os livros são reportagens em quadrinhos, em que Joe é um personagem em busca de informações.

“Palestina, uma Nação Ocupada” (editora Conrad) é o primeiro título do trabalho de Joe. O livro traz histórias curtas como fragmentos de sua permanência em cidades da Cisjor-dânia, como Hebron e Nablus. Sacco visitou hospitais e campos de refugiados, entrevistou feridos, conversou com pessoas comuns que perderam entes queridos ou guardam marcas do conflito e testemunhou episódios de abuso de autoridade. Seu outro título, “Notas Sobre Gaza” (Companhia das Letras), recupera a his-tória do massacre de novembro de 1956, quan-do centenas de civis palestinos foram mortos pelo Exército israelense.

Palestina ocupada

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Delegado é preso após tentar matar mendigo

O policial foi pego em flagrante pela tentativa de homicídio do morador de rua na Vila Galvão

da redação - A Corregedoria da Polícia Civil prendeu em flagrante por tentativa de ho-micídio o delegado José Júlio Figueiredo Liza na madruga-da de sexta-feira, 1º. Policial em Guarulhos, Liza tentou matar um morador de rua no bairro de Vila Galvão, na região de mesmo nome. O es-tado de saúde da vítima não foi informado à reportagem.

Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pú-blica (SSP), o delegado foi encaminhado para um pre-sídio especial da Polícia Ci-vil, onde permanece detido.

A Corregedoria infor-mou ainda que vai ins-taurar processo adminis-trativo, que pode resultar na demissão do delegado, além de inquérito policial.

Na nota da SSP à Folha Metropolitana, a pasta ressal-tou que “não compactua com qualquer desvio de conduta ou crime praticado por policiais”.

O número de casos vio-lentos em Guarulhos teve um salto, conforme aponta repor-tagem publicada ontem pela Folha Metropolitana.

Em julho, a alta de homicí-dios no comparativo ao mes-

mo mês de 2013 foi de quase 40%, com 22 pessoas mortas.

Durante todo o primeiro semestre deste ano, o total de assassinatos é superior ao do ano passado. São 119 ocorrências de mortes vio-lentas até agora, incluindo o caso da caixa Graziele Bor-ges da Silva, 22. A mulher foi morta pelo namorado na segunda-feira passada.

Segunda-feira, 4 de Agosto de 2014 11

SIDNEY PELLICCI MONTEIRO, Oficial do Registro Civil das Pessoas Naturais e de Interdições e Tutelas do 1º Subdistrito da Comarca de Guarulhos, Estado de São Paulo;

Faço saber que os seguintes pretendentes apresentaram os do-cumentos exigidos pelo artigo 1525, números I, III e IV do Código Civil Brasileiro e desejam se casar;Murilo Ribeiro de Almeida, profissão cozinheiro, estado civil solteiro, nascido em Ibotirama, Estado da Bahia, no dia trinta e um de março de mil novecentos e noventa e dois (31/03/1992), residente e domiciliado neste Subdistrito, filho de Milta Ribeiro de Almeida.Jasielly Portela dos Santos Silva, profissão do lar, estado civil solteira, nascida em Ibotirama, Estado da Bahia, no dia vinte e dois de dezembro de mil novecentos e noventa e três (22/12/1993), residente e domiciliada neste Subdistrito, filha de João Reis da Silva e de Silvair Portela dos Santos Silva.Se alguém souber de algum impedimento, oponha-se na forma da lei.Lavro o presente para ser afixado neste Serviço Registral e publi-cado na Imprensa local.

Guarulhos, 01 de agosto de 2014

ABANDONO DE EMPREGOA empresa LUANDRE TEMPORÁRIOS LTDA, CNPJ. 04.144.144/0001-72 sito a Av. Esper-ança, 182 Centro – Guarulhos/SP solicita o comparecimento dos funcionários Bruno de Oliveira Gomes, portador da CTPS. 085524, Série 3025 - SP, Marcelo da Silva Santos, portador da CTPS. 068514, Série 274 - SP, Erick de Melo Viana, portador da CTPS. 082225 Série 404 - SP no prazo de 03 dias. O seu não comparecimento caracterizará ABANDONO DE EMPREGO, conforme o artigo 482, Letra I da CLT.

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Vergonha alheia - Elias e Leandro ajudaram seus clubes a pelo menos ficar no empate. Já Gabriel viu o Santos cair diante do Inter, no Beira-Rio

ESPORTESSegunda-feira, 4 de Agosto de 2014

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Resultados do bRasileiRão 2014

Zona de classificação para a Libertadores Zona de rebaixamento

PG: Pontos ganhos; V: Vitórias; D: Derrotas; GP: Gols pró; SG: Saldo de gols;

CLASSIFICAÇÃO

Sábado Botafogo 1 x 1 Cruzeiro São Paulo 1 x 1 Criciúma Vitória 2 x 1 Grêmio

Ontem Palmeiras 1 x 1 Bahia Coritiba 0 x 0 Corinthians Figueirense 3 x 0 Sport Chapecoense 1 x 0 Flamengo Fluminense 2 x 0 Goiás Atlético-MG 3 x 1 Atlético - PR Internacional 1 x 0 Santos

Time PG V D GP SG

1 Cruzeiro 29 9 2 29 16

2 Fluminense 25 8 4 22 11

3 Internacional 25 7 2 19 8

4 Corinthians 24 6 1 15 9

5 Sport 21 6 4 11 -3

6 Santos 20 5 3 15 8

7 São Paulo 20 5 3 20 4

8 Goiás 20 5 3 9 -1

9 Atlético-PR 19 5 4 20 1

10 Grêmio 19 5 4 11 1

11 Atlético-MG 18 5 4 16 3

12 Criciúma 15 4 6 9 -10

13 Chapecoense 14 4 6 9 -4

14 Palmeiras 14 4 7 10 -7

15 Vitória 14 3 5 14 -2

16 Botafogo 13 3 6 15 0

17 Coritiba 11 2 6 11 -4

18 Figueirense 10 3 9 8 -12

19 Bahia 10 2 7 9 -6

20 Flamengo 10 2 7 8 -12 Nenhum time paulistaconsegue os três pontosCorinthians e Palmeiras ficaram só no empate ontem pela 13ª rodada do Brasileirão. O Peixe perdeu no Sul.

GIULIANO GOMES / AE ALE FRATA / AGÊNCIA O DIA / AE JEFERSON GUAREZE / FUTURA PRESS / AE

esportesSegunda-feira, 4 de Agosto de 20142

Sem graça - Em jogo fraco, Ralf (dir) e Alex (centro) disputam bola

Só um - Marcelo Oliveira tentou, mas Verdão somou só um ponto. De novo

Palmeiras 1

bahia 1

Fábio; Wendel (Weldinho), Lúcio, Marcelo Oliveira e Victor Luis; Josimar, Wesley e Felipe Menezes (Patrick Vieira); Mouche (Mendieta), Leandro e Henrique. Técnico: Ricardo Gareca.

Marcelo Lomba; Roniery, Demerson, Titi e Pará; Fahel (Feijão), Rafael Miranda, Uelliton e Marcos Aurélio (Henrique); Kieza (Emanuel Biancucchi) e Rhayner. Técnico: Charles.GOLS - Henrique, aos 15, e Kieza, aos 17 minutos do segundo tempo. ÁRBITRO - Marcelo de Lima Henrique (Fifa/RJ). CARTÃO AMARELO - Wendel, Lúcio, Leandro, Titi, Rhayner e Kieza. RENDA - Não disponível. PÚBLICO - 15.208 pagantes. LOCAL - Estádio do Pacaembu, em São Paulo.

coritiba 0

corinthians 0

Vanderlei; Reginaldo, Luccas Claro, Welinton e Dener Assunção; Baraka, Germano (Geraldo), Norberto, Alex e Dudu Figueiredo (Hélder); Zé Love (Keirrison). Técnico: Celso Roth.

Cássio; Fagner, Cléber, Gil e Fábio Santos; Ralf, Elias, Petros e Jadson (Guilherme Andrade); Romarinho (Luciano) e Ángel Romero (Renato Augusto). Técnico: Mano Menezes.ÁRBITRO - Leandro Pedro Vuaden (Fifa/RS). CARTÕES AMARELOS - Luccas Claro, Alex e Zé Love (Coritiba); Ángel Romero (Corinthians). CAR-TÃO VERMELHO - Fagner (Corinthians). RENDA - R$ 737.006,50. PÚBLICO - 21.296 pagantes. LOCAL - Estádio Couto Pereira, em Curitiba (PR).

ESTADÃO CONTEÚDO - Corinthians e Coritiba fizeram um jogo de baixo nível técnico e poucas emoções na tarde de ontem no Estádio Couto Pereira, em Curitiba. O empate sem gols não foi tão ruim para os co-rintianos, que perderam Fag-ner, expulso, antes da metade do segundo tempo. Apesar disso, deixaram escapar a chance de se aproximar do líder Cruzeiro, que também empatou fora de casa nesta 13ª rodada do Brasileirão.

Sem poder contar com o peruano Guerrero, suspenso pelo terceiro amarelo, Mano Menezes ainda ganhou um problema de última hora. O meia uruguaio Lodeiro, que finalmente ficaria como opção no banco de reservas, acabou vetado depois de derrubar uma saboneteira sobre o pé e precisar levar pontos no corte.

Do lado do Coxa, o técnico Celso Roth optou por povoar o meio, o que deixou a parti-da truncada durante todo o

Timão joga mal e fica no 0 a 0 com Coritibaprimeiro tempo. Ele também acertou em escalar Reginal-do na lateral e Norberto no meio, fazendo que as melho-res opções do time da casa fossem pela direita.

As chances de gol, porém, foram raras no 1º tempo. Cás-sio e Vanderlei por pouco não foram meros espectadores da partida. Cada um, porém, pre-cisou fazer uma defesa difícil em cobrança de falta. Alex levou muito perigo aos 4 mi-nutos, mas Cássio foi lá pegar. Aos 45, a defesa de Vanderlei em batida de Jadson foi perfei-ta, no ângulo.

Com futebol fraco, o 1º tempo foi marcado ainda por polêmicas. Uma falha no sistema de irrigação do Cou-to Pereira deixou parte do gramado encharcado, atra-palhando o toque de bola. Além disso, os dois times en-traram em campo com cami-sas listradas parecidas.

No 2º tempo, continuaram os mesmo problemas agrava-

dos pela falta de futebol. Mano Menezes tentou mudar as coi-sas, com a entrada do meia Re-nato Augusto, mas faltava um jogador de área.

Aos 19, finalmente um lan-ce para movimentar o jogo: Fagner derrubou Zé Love, le-vou o segundo cartão amarelo e foi expulso. Com um a me-nos, o Corinthians se fechou e o jogo voltou a ficar sem graça.

Com o empate, o Corin-thians segue sem perder des-de o dia 18 de maio, quando caiu diante do Figueirense na abertura do Itaquerão.

PAUL

O LI

SBOA

/ BR

AZIL

PHO

TO P

RESS

/ AE

palmeiras empata em casa outra vez e amplia jejumESTADÃO CONTEÚDO - O Palmeiras chegou ao seu sétimo jogo seguido sem vitória no Brasi-leirão, após empatar em 1 a 1 com o Bahia ontem no Paca-embu, pela 13ª rodada. Ape-sar de ter vencido na Copa do Brasil e no torneio amis-toso Copa EuroAmericana no meio do caminho, o time vai se complicando com esse jejum no campeonato nacio-nal e fica cada vez mais per-to da zona de rebaixamento.

A primeira oportunidade do alviverde veio só aos 12 minutos. Wesley cobrou fal-ta pela direita e Marcelo Oli-veira desviou de cabeça para a linha de fundo. Aos 21, em jogada pela esquerda, Mou-che rolou para Victor Luís, que chutou forte para fora.

Três minutos depois, tam-bém pela esquerda, Wesley recebeu livre em contra-ata-

que, partiu em direção à área, puxou para a perna direita e chutou rasteiro à direita de Marcelo Lomba, que estava no lance e viu a bola balançar a rede pelo lado de fora.

A equipe baiana voltou a assustar aos 33 minutos. Ra-fael Miranda chutou da inter-mediária, mas Fábio fez boa defesa no seu canto esquerdo.

O segundo tempo começou mais movimentado. Logo aos dois minutos, Rafael Miranda tocou na entrada da área para Uelliton, que soltou a bomba de esquerda, mas Fábio, bem colocado, segurou firme.

Aos 15, porém, Henrique abriu o placar para a equipe paulista. Victor Luís cruzou pela esquerda para o atacante, que desviou de cabeça para o canto esquerdo de Marcelo Lomba e marcou seu quarto gol na competição.

Mas a alegria palmeirense durou pouco. Logo em segui-da, aos 17, foi a vez de Kieza marcar para o Bahia. Pará in-vadiu a área pela esquerda e rolou para o atacante concluir e assinalar seu primeiro gol no campeonato.

Nos 15 minutos finais, o Verdão pressionou mas não conseguiu mudar o placar. Os jogadores foram vaiados pela torcida ao término do jogo.

LEANDRO MARTINS / FUTURA PRESS / AE

esportesSegunda-feira, 4 de Agosto de 2014 3

Inter ganha do santos em jogo com duas expulsões

brasil vence argentina

Pressão Colorada - Arouca (dir) fez de tudo para segurar time gaúcho

Dupla campeã - Brasileiros batem italianos e ficam em primeiro lugar

internacional 1

santos 0

Dida; Wellington Silva, Paulão, Juan e Fabrício; Wellington, Williams, Alex (Ernando), Alan Patrick (Jorge Henrique) e D’Alessandro (Ygor); Rafael Moura. Técnico: Abel Braga.

Aranha; Cicinho, David Braz, Bruno Uvini e Mena; Alison (Souza), Arouca e Lucas Lima; Thiago Ribeiro, Rildo (Geuvânio) e Gabriel (Leandro Da-mião). Técnico: Oswaldo de Oliveira.GOL - Rafael Moura, aos 11 minutos do segun-do tempo. ÁRBITRO - Wilton Pereira de Sampaio (Fifa/GO). CARTÕES AMARELOS - Jorge Henri-que (Inter) e Lucas Lima (Santos). CARTÕES VER-MELHOS - Paulão (Inter) e Mena (Santos). RENDA - R$ 710.090,00. PÚBLICO - 20.258 pagantes. LOCAL - Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS).

LUIZ MUNHOZ / FATOPRESS / AE

ESTADÃO CONTEÚDO - Após brilhar na chave feminina encerrada no dia anterior, o Brasil con-quistou neste domingo a me-dalha de ouro também entre os homens no Grand Slam de Klagenfurt, etapa austríaca do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. Única dupla brasilei-ra a passar pela repescagem, Alison e Bruno Schmidt acu-mularam seguidas vitórias até vencer na final os italianos Ni-colai e Lupo por 2 sets a 0, com parciais de 21/14 e 21/17.

Foi a primeira medalha de ouro conquistada pela parceria, formada no início deste ano. Antes deste do-mingo, eles já haviam batido

ESTADÃO CONTEÚDO - Em uma par-tida de duas expulsões, uma para cada time, o Internacio-nal foi mais eficiente, fez valer o mando de campo e venceu o Santos por 1 a 0, ontem, no fechamento da 13ª rodada do Brasileirão. A partida marcou a volta Leandro Damião aos gramados após quase três meses afastado por lesão - e também ao Beira-Rio, onde começou no futebol. No final-zinho, ele perdeu a chance de empatar o jogo.

Diante de um bom público no Beira-Rio, o Inter se sentiu motivado a começar o jogo pressionando o Santos. Com quase o dobro da posse de bola, o time gaúcho buscava

Alison e Bruno Schmidt conquistam ouro no Grand Slam de Klagenfurt

na trave no Open de Fuzhou e no Grand Slam de Gstaad, quando tiveram que se con-tentar com a medalha de prata - Alison e Bruno Sch-midt ainda têm um bronze no Grand Slam de Berlim.

Para chegar à decisão, os brasileiros precisaram ven-cer no início do dia os letões Samoilovs e Smedins na se-mifinal, pelo placar de 21/14 e 21/17. No sábado, eles já ti-nham vencido seus dois jogos sem perder sets, ganhando embalado decisivo na etapa austríaca.

Também disputado ontem, o terceiro lugar ficou com os australianos Kapa e McHugh.

espaços. Quando acertou a jo-gada pelo meio, quase fez.

D’Alessandro deu linda en-fiada para Wellington. O vo-lante mandou no pé da trave, desperdiçando a grande chan-ce do 1º tempo. O Colorado, porém, ainda mandaria mais uma bola na trave, aos 47.

As duas únicas oportuni-dades do Santos caíram nos pés de Rildo, que não finaliza tão bem.

Pouco depois de receber o cartão amarelo por uma falta, Paulão cobrou que o árbitro punisse também um santista, em falta pela direita, e, por reclamação, levou o segundo amarelo e o consequente car-tão vermelho.

FIVB

DANILO BORGES / PORTAL BRASIL 2016

Para piorar, Alan Patrick levantou na área e ninguém marcou Rafael Moura, que tes-tou para o chão e fez 1 a 0.

O Santos somou 20 pon-tos, e ficou em sexto lugar, a quatro do G4.

A seleção brasileira masculina de basquete encerrou seu período de treinamentos no Brasil com uma vi-tória. A equipe do técnico Ruben Magnano derrotou a Argentina por 68 a 59, no sábado, 2. O amistoso foi realizado no Maracanãzinho, no Rio, e rendeu o Super Desafio de Basquete aos brasileiros.

esportesSegunda-feira, 4 de Agosto de 20144

Pódio - Pelo terceiro ano na modalidade, Rubinho levou o prêmio de R$ 1 milhão ontem. Essa foi a primeira vitória do ex-piloto de F1

Alê dA MAtAÉ guarulhense, máster em Gestão do Futebol pela FPF/FGV e jornalista.Email: ale.damata@hotmail.com

Dia de jogo? Não, de entretenimento!

Domingo, começo de tarde. Emerson entra no carro automático e deixa o condomínio. Com a camisa do clube de coração, assinada por uma dezena de jogadores, seu destino é um ponto de encontro na Zona Sul de São Paulo. Hoje tem jogo! E ele mal vai suar.

Deslocamento ágil, veículo estacionado, Emerson vai à recepção. Ele é ciceroneado até o salão de eventos. Assiste a um vídeo com jogadas dos craques que já vestiram o manto sagrado, em meio a um welcome cof-fee. Nem vê as propagandas intercaladas no filme. Uma revista Match Day já está em suas mãos. Ao seu lado, mais gente com padrão de vida acima da média começa a se agitar.

O grupo vai para uma van, filmada. Pulsei-rinha VIP no braço. O ingresso do camarote nas mãos tem a foto do camisa 9. O motorista liga o rádio numa AM. Lá vem o hino. O mo-vimento da torcida nos arredores faz o coração pulsar forte. Dos bancos da frente vem, via apa-relho comunicador: “Abrimos passagem, tudo certo para descer”. Na porta do estádio.

O público VIP cruza as catracas em segun-dos. Vai ter mais que uma partida de futebol. O espaço de entretenimento dá direito a sorriso de belas hostesses, garçons servindo comidas refinadas, poltronas vanzella e ar condiciona-do. “Aceita um ceviche de lula e camarão?”

Um craque do passado está pela área e é tie-tado. Posa para fotos com os convidados. Res-ponde a curiosidades de uma parte da elite.

Emerson pede a senha da internet. Confe-re o movimento nas arquibancadas. Espia a exposição de produtos do “patrocinador”. Não se contém e encara uma partida de pebolin.

O placar eletrônico anuncia os jogadores. Ele confere as imagens do canal de assinatu-ra onde verá os replays. Em seguida, escuta um rock, selecionado a dedo pelo ídolo-mor. O “cara” puxa a entrada no gramado.

O primeiro tempo acaba. Emerson mal comemora os 2 a 0. É tudo muito comporta-do. Quanta novidade!

No intervalo, ele passeia pela loja oficial e uma livraria. Na volta ao camarote, experimen-ta outra iguaria. Recebe a pesquisa de satisfa-ção e dá nota 10 para tudo. O jogo fica nos 2 a 0.

A volta ao ponto de encontro passa veloz. Já em casa, na cama, só lembranças de um dia mágico.

De bate-pronto

EStAdÃO CONtEÚdO - Quase dois anos após sua estreia na Stock Car, Ru-bens Barrichello conquistou ontem sua primeira vitória na principal categoria do automobilismo brasi-leiro. E não foi qualquer vitória. O ex-piloto da Fórmula 1 faturou seu primeiro triunfo logo na famosa Corrida do Milhão, que oferece R$ 1 milhão ao vencedor, e foi dispu-tada em Goiânia neste ano.

Largando na pole position, Rubi-nho venceu praticamente de ponta a ponta e foi o protagonista dos me-lhores momentos da emocionante corrida em Goiânia. Ele passou as últimas voltas fazendo um grande duelo com Thiago Camilo pela li-derança, levantando o público nas arquibancadas do autódromo com os carros colados, com seguidas tentativas de ultrapassagem.

Os dois pilotos se alternaram na posição a poucos minutos para o fim da prova (que tinha 50 mi-nutos de duração e mais 1 volta),

Em primeira vitória na Stock Car, Rubinho fatura Corrida do Milhão

com seguidas ultrapassagens. Ru-binho, contudo, foi mais eficiente ao usar o botão de ultrapassagem nos momentos decisivos e con-quistou o primeiro lugar. Mas Thiago Camilo cruzou a linha de chegada praticamente junto e ter-minou na segunda colocação.

“Foi tudo de bom. Estou me se-gurando, é muita emoção”, disse o veterano piloto de 42 anos, em en-trevista, sem esconder a felicidade

logo depois de terminar a corrida. Rubinho chegou a subir no carro junto com o filho Eduardo para comemorar Depois, também fez festa no pódio com Thiago Camilo e o terceiro colocado Galid Osman.

Piloto com o maior número de provas disputadas na Fórmula 1 (foram 326), Rubinho estreou na Stock Car no final da temporada 2012, correndo duas etapas ape-nas como convidado.

MINORU TAKATORI / FOTOARENA / AE