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www.facebook.com/jornalfolhametro www.folhametro.com.br Distribuição Gratuita Refugiados urbanos Págs. 5 e 6 Entrevista Pág. 4 Segunda-feira, 28 de Julho de 2014 Ano 41 Nº 12877 o jornal de Guarulhos 11% R$ 724 Salário Mínimo Selic (ano) 181 Disque-Denúncia É sempre maravilhoso marcar. Ainda mais em um clássico desse porte” Petros, autor do segundo gol corintiano Temos que continuar trabalhando para formar uma grande equipe” Gareca, técnico do Palmeiras ‘‘Coletivo é pouco usado’’ Colombiano quer sonhar DIVULGAçãO ALEXANDRE DE PAULO Matador- Guerrero comemora, ao seu estilo, o primeiro gol da vitória corintiana sobre o Palmeiras Lula aparece hoje em evento da CUT no Adamastor Pág. 8 Os nove coletivos incendiados em Guarulhos no ano de 2014 geraram um prejuízo de R$ 2,7 milhões. Cada ônibus destruído é substituído por um novo que custa, em média, R$ 300 mil. Outros 196 veículos sofreram algum tipo de ataque. Pág. 3 Ônibus queimados causam prejuízo de R$ 2,7 milhões Bosque Maia recebe exposição de relíquias Pág. 5 Rainha - A velha Kombi foi a grande homenageada do dia Timão canta de galo em casa e bate o Verdão Esportes SILVIO CESAR MAURO HORITA/AGENCIA AGIF/AE

Folha Metropolitana 28/07/2014

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Folha Metropolitana - o jornal de Guarulhos

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Page 1: Folha Metropolitana 28/07/2014

www.facebook.com/jornalfolhametro www.folhametro.com.br Distribuição Gratuita

Refugiados urbanos Págs. 5 e 6Entrevista Pág. 4 Segunda-feira, 28 de Julho de 2014 Ano 41 Nº 12877

o jornal de Guarulhos

11% R$ 724Salário MínimoSelic (ano) 181

Disque-Denúncia É sempre maravilhoso marcar. Ainda mais em um clássico desse porte” Petros, autor do segundo gol corintiano

Temos que continuar trabalhando para formar uma grande equipe” Gareca, técnico do Palmeiras

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‘‘Coletivo é pouco usado’’

Colombiano quer sonhar

divu

lgaç

ão

alex

andr

e de

pau

lo

Matador- Guerrero comemora, ao seu estilo, o primeiro gol da vitória corintiana sobre o Palmeiras

Lula aparece hoje em evento da CUT no Adamastor Pág. 8

Os nove coletivos incendiados em Guarulhos no ano de 2014 geraram um prejuízo de R$ 2,7 milhões. Cada ônibus destruído é substituído por um novo que custa, em média, R$ 300 mil. Outros 196 veículos sofreram algum tipo de ataque. Pág. 3

Ônibus queimados causam prejuízo de R$ 2,7 milhões

Bosque Maia recebe exposição de relíquias Pág. 5

Rainha - A velha Kombi foi a grande homenageada do dia

Timão canta de galo em casa e bate o Verdão Esportes

silvio cesar

Mauro HoriTa/agencia agiF/ae

Page 2: Folha Metropolitana 28/07/2014

A compra pela Petrobras de uma refinaria de petróleo em Pasadena, no Texas, em 2006, levantou suspeitas de su-perfaturamento e evasão de divisas na negociação. Mas o caso ganhou ainda mais repercussão porque, na época, quem presidia o Conselho de Administração da estatal, e deu aval à operação, era a atual presidente da República, Dilma Rousseff. Em 2006, a Petrobras pagou US$ 360 mi-lhões por 50% da refinaria (US$ 190 milhões pelos papéis e US$ 170 milhões pelo petróleo que estava em Pasadena). O valor é muito superior ao pago um ano antes pela belga Astra Oil pela refinaria inteira: US$ 42,5 milhões.

Agora, relatórios elabo-rados por técnicos do TCU (Tribunal de Contas da União) recomendaram que diretores da Petrobras en-volvidos na compra da re-finaria de Pasadena devol-vam aos cofres públicos até 873 milhões de dólares.

Em outro parecer, porém, o diretor da 1ª Diretoria Téc-nica da Secex Estatais, Bruno Lima Caldeira de Andrada, sugere a exclusão da presidente e dos demais integrantes do conselho do rol de possíveis responsáveis.

O argumento é o mesmo utilizado por Dilma Rousseff em março deste ano: ela tomou a decisão com base em um parecer técnico “falho e incompleto”, pois não citava cláu-sulas consideradas prejudiciais à Petrobras na sociedade com a empresa belga Astra Oil.

Já o ex-diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer, disse ter ficado “perplexo” com a notícia de que havia sido responsabilizado pelo TCU pela compra, em condições des-favoráveis, da refinaria de Pasadena.

Ele ainda não foi notificado formalmente pelo tribunal e disse que entrará em contato com a Petrobras para to-mar as medidas cabíveis de defesa. E reiterou que a pre-sidente sabia de tudo. Em suma: o assunto ainda vai dar muito o que falar.

EDITORIAL RETRATO

Caso da refinaria de Pasadena ainda vai dar muito o que falar

Tribunal isentou Dilma de qualquer culpa no

caso Pasadena, mas ex-diretores não concordam

com isso criminosas articulam o tráfico de pessoas é porque ele é lucrativo. Esse crime movimenta US$ 32 bi-lhões por ano, sendo que 85% está atrelado à prostituição.

O Estado brasileiro e as insti-tuições internacionais têm elabo-rado políticas públicas de enfren-tamento ao tráfico de pessoas. Contudo, o grande problema é a aplicação das legislações. A cor-rupção dos agentes do Estado, além da fraca estrutura para in-vestigação policial, facilitam o trabalho dos coiotes e traficantes, tanto no Brasil como fora do País.

Apesar de ser um assunto dis-cutido, o tráfico de pessoas parece inexistente. É difícil pensar que na casa pequena da periferia tra-balham bolivianos em condições insalubres. Que a garota que se prostitui o faz para ganhar dinhei-ro e não por ser obrigada. Que a jovem que vai para a Europa e desaparece pode ter virado uma escrava sexual. Que o recém-nas-cido desaparecido da maternidade foi vendido para uma família que não pode ter filhos. Que a criança que não voltou da escola pode ter sido morta para o tráfico de ór-gãos. Difícil pensar que essas coi-sas possam acontecer. Entretanto, é melhor se prevenir. A indústria do tráfico de pessoas é forte e fun-ciona às margens da sociedade. Ignorá-la é correr o risco de se tor-nar vítima ou permitir que novas vítimas sejam feitas.

nha da Fraternidade da Conferên-cia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), de campanha da Organi-zação das Nações Unidas (ONU) e de séries de reportagens em di-versos veículos de comunicação, o tráfico é o tipo de assunto que sem-pre volta à tona com mais vítimas e agressões aos direitos humanos.

Entendo que a sociedade em geral é responsável por esses cri-mes. Afinal, se as organizações

Tráfico de pessoas não sai da pauta

O tráfico de pessoas é um pro-blema histórico da humanidade. Se antes prisioneiros de guerra viravam escravos, hoje os méto-dos de captação deles mudaram. Em geral, as vítimas são homens e mulheres pobres, em condições de vulnerabilidade social.

Tema de novela, da Campa-

Tráfico de pessoas gera lucro de US$ 32 bilhões por ano, sendo que 85% se refere à prostituição

AnOTEn No dia 30 de agosto, a partir das 8h, no Hospital Stella Maris, a ONG AMES Profamilia irá organizar a campanha “Quem Ama Doa”. Na oportunidade também será feito o lançamento do Clube de Doadores de Sangue. Para este dia são esperados 50 doadores.

n No próximo dia 3 de agosto, das 9h às 17h, o Yassuragui Home, unidade do Enkyo - Beneficência Nipo-brasileira de São Paulo, em parceria com a Casa de Repouso Akebono, realizará no sítio São Francisco (Rua Anézio Ruivo, 377), município de Guarulhos, a sua 36ª Festa da Azaleia. A comissão organizadora do evento disponibilizará ampla área para o lazer e apresentações de shows musicais com as presenças de conhecidos intérpretes da comunidade, como Joe Hirata, Mariko Nakahira, Karen Taira e Bruno Maesaka. Além disso, estão previstas apresentações de rádio taissô (ginástica para idosos), danças folclóricas e de taikô (tambor japonês), com a participação do grupo Shinkyo Daiko, de São Caetano do Sul.No local, haverá ainda bazar e barracas de diversos tipos de frutas e flores.

OPINIÃOSegunda-feira, 28 de Julho de 20142

Ponto de Vistawellington alves

É repórter da Folha Metropolitana, católicoe palmeirense

Seca - Em tempos em que a água cada vez mais é item de luxo, estocá-la em baldes pode ser a solução

Silvio CeSar

Sede, Redação e Publicidade: Rua Ipê, 144 - Jardim Guarulhos - Guarulhos - SP CEP: 07090-130 - Fone: (11) 2475-7800

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Presidente: Paschoal Thomeu (in memoriam)Diretora-Presidente: andréa Santos Thomeu - Diretor-Geral: orlando reinas Jr.Gerente de Marketing: alberto Frazão Junior - [email protected]

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Noticiário: reportagem local e agência estado. Filiado a: aPJ - associação Paulista de JornaisRepresentantes Comerciais em Brasília e Rio de Janeiro: Pereira de Souza & Cia. ltda. Fones: (61) 3226-6601 / (21) 2544-3070Impressão: FolhaGráfica

os artigos e colunas assinados são de responsabilidade de seus autores.

www.folhametro.com.br

Page 3: Folha Metropolitana 28/07/2014

cidadeSegunda-feira, 28 de Julho de 2014 3

Cada veículo queimado é substituído por um novo que custa, em média, R$ 300 mil

Cada veículo queimado é substituído por um novo que custa R$ 300 mil em média

Violência - Nove ônibus foram queimados em Guarulhos em 2014; Polícia Civil conseguiu entre janeiro e junho identificar 140 criminosos e 78 deles se encontram presos

Ônibus queimado dá prejuízo de R$ 2,7 miVinícius Bacelar - Os nove ôni-bus queimados em Guaru-lhos no ano de 2014 gera-ram um prejuízo de até R$ 2,7 milhões aos proprietá-rios dos veículos, segun-do um levantamento feito pela Folha Metropolitana com dados da Prefeitura, da Empresa Metropolita-na de Transportes Urbanos

78 autores acabaram sendo presosA Secretaria de Seguran-

ça Pública afirma que a Polícia Civil não tem medido esforços para prender os responsáveis pelos ataques aos ônibus.

De acordo com a pas-ta, entre janeiro e junho, 140 criminosos foram identificados, dos quais 78 estão presos em todo o estado de São Paulo.

Ainda segundo a secre-taria, a Polícia Militar tem intensificado a ação em

pontos considerados críti-cos e nas garagens de ôni-bus da cidade.

lucas dantas

de São Paulo (EMTU) e do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setpesp).

De acordo com a EMTU, sete coletivos da empresa fo-ram incendiados na cidade desde janeiro. Já a Prefeitu-ra afirmou que dois ônibus municipais sofreram ata-ques com fogo no período.

Conforme informações do Setpesp, cada veículo queimado é substituído por um novo que custa R$ 300 mil em média.

Além dos sete ônibus incendiados, a EMTU tam-bém registrou prejuízo em 16 coletivos alvos de outros tipos de vandalismo em Guarulhos. No entanto, nes-

tes casos, os danos foram parciais.

A empresa ainda decla-rou que ao menos 196 de seus veículos sofreram al-gum ataque até o dia 23 de julho no Estado, dos quais 22 tiveram perda total. Os atos de depredação aos ôni-bus da EMTU deixaram 19 pessoas feridas.

Page 4: Folha Metropolitana 28/07/2014

entrevistaSegunda-feira, 28 de Julho de 20144

“No Brasil, o subsídio para o transporte coletivo é de 12%. Há países onde chega a 70%”

“Cada vez menos usa-se o transporte coletivo”

Espiral nefasta -Nery questiona “qual o tipo” de política de mobilidade é responsável pelo caos no trânsito

Alfredo Henrique - A mobilidade urbana é um tema presente no cotidiano dos moradores dos grandes centros urbanos e regiões metropolitanas de todo o País. Em vez de pensar sobre as políticas que uma grande cidade pode aplicar para diminuir os congestio-namentos, o cientista social Djalma Nery propõe uma re-flexão invertida sobre o tema ao questionar “qual o tipo” de política de mobilidade é res-ponsável pelo cada vez mais frequente caos no trânsito.

Segundo a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), entre 2003 e 2013 houve uma redução de 37% no número de passageiros de ônibus e um aumento de 88% de ve-ículos circulando nas ruas. Em contrapartida, o gover-no federal isenta ou reduz o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), contri-buindo para que mais veícu-los invadam as ruas e para que menos pessoas utilizem o transporte público. “Isso é parte de uma espiral nefasta em que cada vez menos pes-soas usam o transporte cole-tivo, encarecendo-o, fazendo com que ainda menos pesso-as o usem”, afirmou Nery.

Formado em Ciências So-ciais pela Universidade Esta-dual Paulista (Unesp - Ara-raquara/SP) e mestrando em Ecologia Aplicada na USP de Piracicaba (Esalq), Nery tra-balha em um projeto sobre ecologia popular, é educador popular da Rede de Educação Cidadã e um dos fundadores do Movimento Transporte Justo (no interior de SP), além de atuar como coordenador--geral de uma organização da sociedade civil chamada Ve-racidade, que trabalha com difusão e prática de ecologia urbana e permacultura.

FM - Quais políticas de mobilidade uma cidade grande pode aplicar para efetivamente diminuir e,

por que não, extinguir os congestionamentos?

Djalma Nery - Eu pre-firo começar invertendo a questão: qual é o tipo de “política de mobilidade” responsável pelos cada vez mais frequentes congestio-namentos? Pois não se trata apenas de uma ausência, da falta de uma política que determine uma con-duta no trânsito ou planeje eficientemente a utilização de ruas e avenidas. É pior: trata-se de uma política deliberada de imobilidade que beneficia e é sustenta-da por setores específicos da sociedade. É interessan-te também ampliarmos nosso entendimento acerca da expressão “políticas de mobilidade”, pois para além das secretarias de trânsito, dos planos municipais e das ciclofaixas, uma série de outras medidas afetam diretamente a mobilidade urbana como, por exemplo, quando o governo federal decide isentar ou reduzir o IPI, fazendo com que as vendas de automóveis su-bam bruscamente devido aos preços baixos. As po-líticas de mobilidade que temos (na acepção mais ampla do termo) são, em geral, políticas “pró-trânsi-to”, pois facilitam soluções individuais e dificultam as coletivas. Não à toa, falar de mobilidade tornou-se fa-lar de engarrafamentos, de saturação no trânsito.

Você poderia dar exem-plos disso?

Para poder reduzir ou extinguir os congestiona-mentos tão frequentes, pri-meiro é necessário inverter essa lógica de pensamento e ação. Segundo pesquisa do Ipea de 2011, para cada R$ 1 investido pelo governo no transporte público, R$ 12 são investidos no incentivo ao transporte particular em forma de subsídios, créditos

e renúncias fiscais. Os veí-culos individuais recebem aproximadamente 90% de todos os subsídios dados pelo governo para mobilidade ur-bana. No Brasil, o subsídio para o transporte coletivo é de apenas 12%, enquan-to em outros países chega a 70%. Daí que o transporte coletivo é “caro” com rela-ção ao transporte individual, explicando o uso intenso de carros e motos.

Poderia falar resumida e objetivamente de outras formas de se locomover nas cidades, como o projeto de caronas urbanas que o se-nhor desenvolve em São Carlos (SP)?

A questão diz respeito ao “como fazer” do projeto. Algumas orientações gerais podem ser estabelecidas, porém a observação das

particularidades locais deve ser norteadora desde a con-cepção até a execução dos planos regionais. Para que isso exista, a população, pri-meiramente, deve entender e concordar com a importân-cia disso. Entre os que pos-suem e os que não possuem carro, deve haver algo em comum: a percepção de que dar ou receber carona pode ser positivo para elas e para toda a cidade.

E onde o poder público entra nisso?

O incentivo às caronas é uma das muitas práticas possíveis no sentido da cria-ção de outro referencial de mobilidade urbana. Já que da parte do poder público não há incentivo à prática de caronas, ele vem surgindo por parte da sociedade civil, que, dentro de todas as suas limitações e falta de estrutu-ra, tem sido a vanguarda do novo que empurra e conso-lida o caminho para a cons-trução de políticas públicas.

Como cobrar para que o governo municipal contri-bua nesta questão?

Tem uma frase famosa

que gosto: “governo é igual feijão, só vai na pressão” (ri-sos). Eu acredito que é um pouco por aí mesmo. O go-verno só se mexe quando há demanda real da população. Espontaneamente, é muito difícil contar com avanços, a não ser que seja um governo muito progressista, engajado e comprometido – pouquíssi-mos dentre os 5 mil municí-pios do Brasil.

Sei que você colocou na prática, de forma radica-lizada, a experiência de se locomover mediante caro-nas. Poderia falar um pouco sobre isso?

Fui motivado por um desejo de conhecer locais que, até então, me pareciam inatingíveis principalmente pela barreira econômica que me separava deles. Já me dediquei, ou busquei me de-dicar, a diversas atividades que me levariam a viajar, até que, um dia, descobri que não precisava de desculpa (nem de dinheiro) para co-nhecer o Brasil e seus arre-dores: só de muita vontade, boas companhias e cara de pau. Então comecei a fazer as tais viagens de carona.

O que resultou isso?É difícil quantificar ou

definir os “resultados” dessas experiências, mas aprendi como nunca em minha vida. Viajar é um estado de espíri-to que te predispõe a apren-der. Você fica com a mente ávida pelo novo, com o peito aberto. Essa coisa de viajar de carona resultou em histó-rias incríveis, algumas delas praticamente inacreditáveis. Resultou em encontros ma-ravilhosos e inspiradores em mais de 20 mil km rodados e até num relato de viagem que alguns chamam de “livro”. Esse relato é intitulado “Pe-quena Etnografia do Acaso” e fala sobre a deriva da estrada e os rumos surpreendentes aos quais ela pode te levar.

DIVULGAÇÃO

Page 5: Folha Metropolitana 28/07/2014

cidadeSegunda-feira, 28 de Julho de 2014 5

Avenida Paulo Facccini foi interditada no trecho do Bosque Maia e o trânsito ficou bastante caótico

carros antigos fazem Bosque Maia parar PALLoMA MINA - Ontem a Aveni-da Paulo Faccini, no Bosque Maia (região Centro), viu um desfile de apaixonados. O 5º Encontro de Carros Antigos & Especiais de Guarulhos foi a oportunidade para que os donos dos veículos exibissem seus “brinquedinhos”. No evento também foram arre-cadados agasalhos. A organizadora do evento Cristiane Amaral contou sua expectativa. “Em 2013 tive-

FOTOS: SILVIO CeSAR

mos 370 expositores e mais de 4 mil visitantes, desta vez esperamos pelo menos 400 expositores e o mesmo pú-blico. Os carros antigos são uma paixão”, definiu.

A homenageada do En-contro foi a Kombi, modelo que completou 65 anos. “É uma frustração terem pa-rado de fabricar. A minha é um brinquedo. Paguei R$ 20 mil e já recusei ofertas de R$ 40 mil. É um carro

que não acho mais”, disse o administrador Fernando Vilani, dono de uma Kom-bi 1500 luxo ano 1975. O professor Roberto Moreira levou o filho Arthur para o evento.

“Estou vendo os carros e explicando para o Arthur a história da família. Variant, Brasília, Maverick, Landau e Gol GTI são carros que estão aqui e que nós tivemos. Eles dão muita saudade”, disse. Uma lenda -

Camaro Z28 prata foi um dos mais admirados

Olho nele -O velho e bom Fusquinha foi outra atração

A estrela - A Kombi foi a grande homenageada do dia

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especialSegunda-feira, 28 de Julho de 20146

no brasil

Com medo - Mesmo no Brasil, o colombiano se esconde para não ser reconhecido

especialSegunda-feira, 28 de Julho de 2014 7

LANÇA

MEN

TO DO CD GOSPEL DEA nossa rádio, uma das maiores rádios gospel do brasil, lança em todo o território nacional o cantor

Fernando Carnitti, que é produtor musical, compositor, onde possui varias formações técnicas áudio/visuaise formado também na área do direito, faz uma super promoção:

o ouvinte que ligar pra rádio e pedir a sua música “marche” concorre ao lindo iphone 4s, saiba mais pelo site:www.fernandocarnitti.com.br

Fernando e seu pai Penacho dirigem a empresa Torre Forteeventos, onde montam som, palco, luz e tendas para grandes

eventos em todo o brasil:

FERNANDO CARNITTIFERNANDO CARNITTI

www.torreforteeventos.com.br

O estilo pop-rock de Fernando Carnitti já é sucesso e por ondepassa se destaca por ser altamente pro�ssional, con�ra no

site:fernandocarnitti.com.br e conheça mais sobre esse servodo Senhor e suas músicas, Fernando Carnitti também está no

face, curta a sua página, Deus abençoe a todos! TELEFONE PARA CONTATO: 3153-1010

Rômulo magalhães - Na se-gunda reportagem da série “Refugiados Ur-banos”, vamos contar a história do colombiano W.B.C., um eletricista de 40 anos, refugiado no

Brasil após sofrer ameaça contra a vida em seu país natal. Ele não soube especi-ficar se eram as Forças Revolucionárias da Colômbia (Farc) ou grupos paramili-tares que faziam as ameaças, mas enfa-tizou que eram constantes.

“Meu irmão foi assassinado. Dois dias depois fui fortemente golpeado. Fiquei com fraturas na clavícula e nas costas. E a minha cunhada e o meu so-brinho foram amordaçados e violados”, contou, triste pela lembrança do episó-

O Centro de Defesa de Direitos Humanos (CDDH) de Guarulhos acolheu mais de 200 refugiados co-lombianos nos últimos quatro anos. Segundo a coordenadora do CDDH, Dirce Harumi Sugimura, o centro é previamente avisado pela Acnur so-bre a chegada dos refugiados, então já começa a assistência.

“Alugamos casas, arrumamos a documentação e fazemos acompanha-mento com assistente social”, explicou. Cada família que chega ao Brasil tem direito a um ano de bolsa subsistên-cia e moradia. Os valores não foram divulgados. O programa atende hoje oito famílias em Guarulhos.

Por meio de parcerias com o Senac e o Senai, os refugiados podem fazer aulas de português e cursos livres gra-tuitos. Nos cursos técnicos, eles têm 20% de desconto. Há ainda parcerias com as Faculdades Integradas de Ci-ências Humanas, Saúde e Educação de Guarulhos, para atendimento psicoló-gico, e Bauducco, Tenda Atacado e Mo-tel Passione, para empregos.

W.B.C. aos poucos vai es-quecendo os dramas recentes de sua vida e ocupa sua mente com o que seu novo país lhe oferece. Bem empregado na área de eletricidade e fazendo curso de comandos elétricos no Senai, ele disse que o Bra-sil já é o seu país de coração. “Estou muito bem aqui. O bra-sileiro é amável, receptivo e muito colaborador”, declarou.

Ele não deixou de citar a cul-tura brasileira. Em Guarulhos, já jogou futebol, comeu feijoada e foi para baladas de samba, forró e sertanejo. Também já arrumou uma namorada. “Es-tou muito feliz. Estou namo-rando”, disse. “Aqui eu conheci a feijoada. É gostoso. Só não gostei muito da comida da fa-mília da minha namorada. São coisas muito salgadas, tempero forte. Muita pimenta”, disse, aos risos. A família do novo amor do colombiano é da Bahia.

Mais de 200 colombianos já chegaram por meio do CDDH

Samba, feijoada e um novo amorem busca

do sonhoNo dia 21 de setembro

de 2013, quase dois anos após a morte do seu irmão, W.B.C. recebeu a ligação da Acnur para reassenta-mento no Brasil. No dia 25, desembarcava no Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos. “Cheguei aqui [em Guarulhos] e fui surpre-endido. Me receberam muito bem, já me entregaram a chave do meu apartamento e os meus documentos. Foi excelente”, afirmou.

Ele chegou ao município por meio do Centro de De-fesa de Direitos Humanos (CDDH) de Guarulhos, que lhe deu toda a assistência e até hoje, dez meses após a sua chegada, ainda o acom-panha. No local, ele fez aulas de português e conseguiu regularizar sua documenta-ção no Brasil.

dio. Segundo o refugiado, seu irmão foi morto no dia 23 de setembro de 2011. “Ele era informante da polícia. Ganhava recompensas pelas informações”, disse.

Depois da tragédia, W.B.C. fugiu para o Equador, onde ficou um ano e meio. “Mo-rei com um amigo do Exército. Trabalhei e ele me ajudou muito. Depois fui para Esmeraldas [cidade portuária do Equa-dor] e uma família me ajudou com toda a documentação”, lembrou.

Quando estava no município equato-riano, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) pe-diu o reassentamento de W.B.C. para os Estados Unidos. “Fiz o processo e na úl-tima entrevista fui negado. Os EUA são complicados para um refugiado”. Mas ele tinha o direito de ir para outro país.

AlexAndre de PAulo

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especialSegunda-feira, 28 de Julho de 20146

no brasil

Com medo - Mesmo no Brasil, o colombiano se esconde para não ser reconhecido

especialSegunda-feira, 28 de Julho de 2014 7

LANÇA

MEN

TO DO CD GOSPEL DEA nossa rádio, uma das maiores rádios gospel do brasil, lança em todo o território nacional o cantor

Fernando Carnitti, que é produtor musical, compositor, onde possui varias formações técnicas áudio/visuaise formado também na área do direito, faz uma super promoção:

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Fernando e seu pai Penacho dirigem a empresa Torre Forteeventos, onde montam som, palco, luz e tendas para grandes

eventos em todo o brasil:

FERNANDO CARNITTIFERNANDO CARNITTI

www.torreforteeventos.com.br

O estilo pop-rock de Fernando Carnitti já é sucesso e por ondepassa se destaca por ser altamente pro�ssional, con�ra no

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face, curta a sua página, Deus abençoe a todos! TELEFONE PARA CONTATO: 3153-1010

Rômulo magalhães - Na se-gunda reportagem da série “Refugiados Ur-banos”, vamos contar a história do colombiano W.B.C., um eletricista de 40 anos, refugiado no

Brasil após sofrer ameaça contra a vida em seu país natal. Ele não soube especi-ficar se eram as Forças Revolucionárias da Colômbia (Farc) ou grupos paramili-tares que faziam as ameaças, mas enfa-tizou que eram constantes.

“Meu irmão foi assassinado. Dois dias depois fui fortemente golpeado. Fiquei com fraturas na clavícula e nas costas. E a minha cunhada e o meu so-brinho foram amordaçados e violados”, contou, triste pela lembrança do episó-

O Centro de Defesa de Direitos Humanos (CDDH) de Guarulhos acolheu mais de 200 refugiados co-lombianos nos últimos quatro anos. Segundo a coordenadora do CDDH, Dirce Harumi Sugimura, o centro é previamente avisado pela Acnur so-bre a chegada dos refugiados, então já começa a assistência.

“Alugamos casas, arrumamos a documentação e fazemos acompanha-mento com assistente social”, explicou. Cada família que chega ao Brasil tem direito a um ano de bolsa subsistên-cia e moradia. Os valores não foram divulgados. O programa atende hoje oito famílias em Guarulhos.

Por meio de parcerias com o Senac e o Senai, os refugiados podem fazer aulas de português e cursos livres gra-tuitos. Nos cursos técnicos, eles têm 20% de desconto. Há ainda parcerias com as Faculdades Integradas de Ci-ências Humanas, Saúde e Educação de Guarulhos, para atendimento psicoló-gico, e Bauducco, Tenda Atacado e Mo-tel Passione, para empregos.

W.B.C. aos poucos vai es-quecendo os dramas recentes de sua vida e ocupa sua mente com o que seu novo país lhe oferece. Bem empregado na área de eletricidade e fazendo curso de comandos elétricos no Senai, ele disse que o Bra-sil já é o seu país de coração. “Estou muito bem aqui. O bra-sileiro é amável, receptivo e muito colaborador”, declarou.

Ele não deixou de citar a cul-tura brasileira. Em Guarulhos, já jogou futebol, comeu feijoada e foi para baladas de samba, forró e sertanejo. Também já arrumou uma namorada. “Es-tou muito feliz. Estou namo-rando”, disse. “Aqui eu conheci a feijoada. É gostoso. Só não gostei muito da comida da fa-mília da minha namorada. São coisas muito salgadas, tempero forte. Muita pimenta”, disse, aos risos. A família do novo amor do colombiano é da Bahia.

Mais de 200 colombianos já chegaram por meio do CDDH

Samba, feijoada e um novo amorem busca

do sonhoNo dia 21 de setembro

de 2013, quase dois anos após a morte do seu irmão, W.B.C. recebeu a ligação da Acnur para reassenta-mento no Brasil. No dia 25, desembarcava no Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos. “Cheguei aqui [em Guarulhos] e fui surpre-endido. Me receberam muito bem, já me entregaram a chave do meu apartamento e os meus documentos. Foi excelente”, afirmou.

Ele chegou ao município por meio do Centro de De-fesa de Direitos Humanos (CDDH) de Guarulhos, que lhe deu toda a assistência e até hoje, dez meses após a sua chegada, ainda o acom-panha. No local, ele fez aulas de português e conseguiu regularizar sua documenta-ção no Brasil.

dio. Segundo o refugiado, seu irmão foi morto no dia 23 de setembro de 2011. “Ele era informante da polícia. Ganhava recompensas pelas informações”, disse.

Depois da tragédia, W.B.C. fugiu para o Equador, onde ficou um ano e meio. “Mo-rei com um amigo do Exército. Trabalhei e ele me ajudou muito. Depois fui para Esmeraldas [cidade portuária do Equa-dor] e uma família me ajudou com toda a documentação”, lembrou.

Quando estava no município equato-riano, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) pe-diu o reassentamento de W.B.C. para os Estados Unidos. “Fiz o processo e na úl-tima entrevista fui negado. Os EUA são complicados para um refugiado”. Mas ele tinha o direito de ir para outro país.

AlexAndre de PAulo

Page 8: Folha Metropolitana 28/07/2014

políticaSegunda-feira, 28 de Julho de 20148

Sabesp e Saae não se entendem sobre Jardim Jacy

Campanha - Lula vem para o evento da CUT hoje em Guarulhos

Saae rebate Sabesp no caso Jardim JacyEurico cruz - O Serviço Autôno-mo de Água e Esgoto voltou a culpar a Companhia de Sa-neamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) pela falta de água que acontece há treze dias no Jardim Jacy (Região Pimentas).

Em um gráfico enviado à Folha Metropolitana, o Saae insistiu que por volta da meia-noite até as 5h da manhã uma válvula de abas-tecimento na Vila Any, res-ponsável pela redistribuição de água que entra na região através do Sistema Alto Tie-tê, é fechada pela Sabesp.

Com o fechamento da válvula a sucção dos enca-namentos tem uma redução drástica nesse horário, o que resulta na redução da pres-são necessária para a dis-tribuição de água atingir as regiões mais altas do bairro.

O Saae reafirma na nota

“que a falta de água no Jardim Jacy não se deve a um proble-ma de distribuição [atribuição do Saae], e sim à falta do pro-duto água, cuja responsabili-dade pelo fornecimento é da Sabesp”. Questionada, a autar-quia estadual reiterou que não tem feito nenhuma ação que resulte na redução do repasse de água e “é o Saae de Guaru-lhos que precisa explicar o que tem feito para garantir o abas-tecimento dos moradores”.

Guarulhos compra 87% da água da Sabesp: 62% do Siste-ma Cantareira e 27% do Siste-ma Alto Tietê. Os 13% restan-tes são de recursos próprios.

Lula aparece em evento da CUT hoje no AdamastorEurico cruz - Em ritmo de campanha eleitoral, o ex--presidente Luiz Inácio da Lula Silva comparecerá hoje à 14ª Plenária da Central Única dos Trabalhadores (CUT), às 19h30, no Teatro Adamastor (Região Centro), quando os sindicalistas vão debater e votar o apoio à re-

eleição da presidente Dilma Rousseff. Lula deverá estar acompanhado do candidato ao governo do estado de São Paulo pelo PT, o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha.

Líder do governo na Câ-mara de Guarulhos, o verea-dor Samuel Vasconcelos (PT) acredita que “é importante

ter o empenho da maior lide-rança política do País junto ao reconhecimento dos tra-balhadores e sindicalistas na reeleição da presidente”

A estimativa da CUT é de reunir mais de 700 pessoas, entre delegados e convidados de todo o País. A plenária tem o objetivo de debater e apro-var as metas e os planos de reivindicações da instituição para o próximo ano. O que for aprovado deverá ser confirma-do na 12º Congresso Nacional da CUT, no próximo ano.

Nos dias seguintes do evento, que termina na sex-ta, a CUT fará outras deli-berações, como alterações estatutárias e, na terça, fará um ato em solidariedade aos mortos e feridos no confron-to entre Israel e o grupo Ha-mas na Faixa de Gaza.

lucas dantas

Page 9: Folha Metropolitana 28/07/2014

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Você pode encontrar muitas definições para o que é ser um escritor, mas uma delas é algo que se repete por gerações. O escritor é alguém que tem um desejo ardente de mudar o mundo, de transformar a realidade de violência e exclu-são que toma conta do cotidiano.

Na semana passada, troquei vários e-mails sobre esse tema com o escritor Fabio Barbo-sa da Silva, que vive em Porto Alegre (RS). Tudo começou porque ele disse que se sentia “iluminado” por conta de um novo trabalho como educador social em um abrigo para crianças e jovens de zero a 17 anos em situa-ção de vulnerabilidade.

“É um trabalho fantástico com menores de idade que sofreram situações de abuso, abando-no. Os verdadeiros marginalizados já nasceram lançados à margem... Frutos do que o sistema joga para debaixo do tapete”, disse Fabio quan-do comecei a perguntar detalhes desse desafio, que vai também influenciar sua produção lite-rária, já que o mundo marginalizado é a prin-cipal matéria-prima de seus contos e poemas.

Em nosso diálogo a distância, perguntei so-bre a importância de ajudar esses jovens a re-ver o significado dos eventos traumáticos que, queira ou não, exercem grande influência so-bre a construção da personalidade. Fabio afir-mou que “existem crianças que chegam sem saber se comunicar, completamente arredias, e aí temos de ensinar coisas básicas como o afeto. O problema é que quando lidamos com indivíduos, lidamos com subjetividades e aí a coisa fica diversa demais. Falar do ser humano respeitando suas peculiaridades, sem enqua-

DIVulgação

Fabio Barbosa – Escritor e educador social utiliza diferentes caminhos na luta para transformar a realidade

drá-lo em padrões pré-estabelecidos, é falar de seu próprio universo”.

Talvez o trabalho de Fabio como educador social não seja, em essência, tão diferente do tra-balho de escritor. Ouvir o outro, ou dar impor-tância à voz do outro, como ele diz, é algo que se coloca em qualquer situação que pretenda transformar a nossa experiência como socieda-de. Um cidadão digno, pleno no exercício de sua cidadania, só existe se houver alguém que lhe confira um lugar na sociedade. Por isso, os pais são tão importantes para as crianças.

Da mesma forma, uma obra literária só exis-te se conseguir tocar a sensibilidade do outro. Não há nada em termos de literatura ou de qual-quer outra arte que não dependa da instância do outro ganhar existência no grupo social.

Na última sexta-feira, Fabio lançou em Por-to Alegre o livro de poesias “Reboco Caído”, título homônimo ao zine que ele publica já há algum tempo. Seu editor define o novo livro como voltado à poesia punk, um rótulo que o escritor aceita: “Achei que tem tudo a ver com o trabalho”, afirmou. Quem quiser conhecer esse novo livro e adquirir um exemplar pode entrar em contato com a editora pelo e-mail [email protected].

Papel de escritor

Page 10: Folha Metropolitana 28/07/2014

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Término: 29/11/14

Campeonato Guarulhense de Futsal Municipal – 2014

CategoriasSub 08Sub 10Sub 12Sub 14Sub 16Sub 18Sub 21

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Ano de Nascimento2006 e 20072004 e 20052002 e 20032000 e 20011998 e 19991996 e 1997

1995 – 1994 e 199320 Anos em Diante

Organização – Ponto de Encontro do Futsal Guarulhense

Inscrições Abertas

Ajuste fiscal vai depender da força do eleitoESTADÃo CoNTEÚDIo - A capacida-de de o governo realizar em 2015 o ajuste fiscal conside-rado necessário por grande parte dos economistas de-

Legislativo - Caso eleito, Aécio Neves precisa aumentar a sua base

fotos públicas

penderá das condições em que for eleito o próximo pre-sidente. A vitória partidária em Estados-chave, o número de assentos ocupados pela

legenda no Congresso Nacio-nal e quais serão os partidos integrantes da coalizão de-vem pesar na formação do capital político e na determi-

nação de promover o aperto nas contas públicas. Na hipótese de Dilma ser reeleita, o cenário otimista considera eleição no primei-ro turno ou com folga sobre o adversário no segundo turno, além de conquista na disputa para governador em algum Estado do Sudeste. “Seria uma grande vitória pessoal para Dilma, porque a política econômica dela tem sido duramente criticada”,

afirmou o professor Amorim Neto, em seminário sobre as eleições realizado ontem à tarde pela FGV, no Rio. Para o candidato Aécio Neves, as chances de eleição no primeiro turno são míni-mas. No caso do tucano, um cenário otimista teria mar-gem de cinco ou seis pontos na vitória no segundo turno. Mas o sucesso do ajuste fis-cal dependerá da expansão do PSDB no Legislativo.

Page 11: Folha Metropolitana 28/07/2014

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Faço saber que os seguintes pretendentes apresentaram os do-cumentos exigidos pelo artigo 1525, números I, III e IV do Código Civil Brasileiro e desejam se casar;Ivaldo José Pereira, profissão ajudante geral, estado civil soltei-ro, nascido em Recife, Estado de Pernambuco, no dia primeiro de janeiro de mil novecentos e setenta e dois (01/01/1972), residente e domiciliado neste Subdistrito, filho de José Caetano Pereira e de Nadir Maria Pereira.Luciene Regina Lopes, profissão cuidadora de idosos, estado civil solteira, nascida no subdistrito Tatuapé, São Paulo, Estado de São Paulo, no dia dez de junho de mil novecentos e sessenta e dois (10/06/1962), residente e domiciliada neste Subdistrito, filha de Elidio Sebastião Lopes e de Madalena Pereira Lopes.Se alguém souber de algum impedimento, oponha-se na forma da lei.Lavro o presente para ser afixado neste Serviço Registral e publi-cado na Imprensa local.

Guarulhos, 25 de julho de 2014.

SIDNEY PELLICCI MONTEIRO, Oficial do Registro Civil das Pessoas Naturais e de Interdições e Tutelas do 1º Subdistrito da Comarca de Guarulhos, Estado de São Paulo;

Faço saber que os seguintes pretendentes apresentaram os do-cumentos exigidos pelo artigo 1525, números I,II, III e IV do Códi-go Civil Brasileiro e desejam se casar;Kaio César Silva dos Santos, profissão ajudante de carga e des-carga, estado civil solteiro, nascido em Santo André, Estado de São Paulo, no dia nove de janeiro de mil novecentos e noventa e seis (09/01/1996), residente e domiciliado neste Subdistrito, filho de Antonio Eugenio dos Santos e de Maria de Lourdes da Silva.Larissa Cristina Cavalcante, profissão do lar, estado civil soltei-ra, nascida em São Paulo (reg. 1° subdistrito Guarulhos), Estado de São Paulo, no dia dezessete de janeiro de mil novecentos e noventa e oito (17/01/1998), residente e domiciliada neste Sub-distrito, filha de João Carlos Cavalcante e de Iraci da Silva Cavalcante.Se alguém souber de algum impedimento, oponha-se na forma da lei.Lavro o presente para ser afixado neste Serviço Registral e publi-cado na Imprensa local.

Guarulhos, 22 de julho de 2014.

SIDNEY PELLICCI MONTEIRO, Oficial do Registro Civil das Pessoas Naturais e de Interdições e Tutelas do 1º Subdistrito da Comarca de Guarulhos, Estado de São Paulo;

Faço saber que os seguintes pretendentes apresentaram os do-cumentos exigidos pelo artigo 1525, números I, III,IV e V do Códi-go Civil Brasileiro e desejam se casar;Luiz Alves Teixeira, profissão aposentado, estado civil divorcia-do, nascido em Glória,Estado da Bahia, no dia trinta e um de ja-neiro de mil novecentos e quarenta e oito (31/01/1948), residente e domiciliado neste Subdistrito, filho de Camilo Alves Teixeira e de Josefa Alves de Macedo.Iolanda da Costa, profissão do lar, estado civil solteira, nascida em Guarulhos, Estado de São Paulo, no dia vinte e cinco de outu-bro de outubro de mil novecentos e setenta e cinco (25/10/1975), residente e domiciliada neste Subdistrito, filha de Raimundo No-nato Gonçalves da Costa e de Maria Francisca Gonçalves.Se alguém souber de algum impedimento, oponha-se na forma da lei.Lavro o presente para ser afixado neste Serviço Registral e publi-cado na Imprensa local.

Guarulhos,25 de julho de 2014

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Segunda-feira, 28 de Julho de 201412

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Uns riem......outros choram

Só alegria - Petros comemora o segundo gol contra o Palmeiras Tristeza- Kaká agradece torcedores; ele marcou, mas Tricolor perdeu

ESPORTESSegunda-feira, 28 de Julho de 2014

www.folhametro.com.br www.facebook.com/jornalfolhametro Distribuição Gratuita

RODRIGO COCA/FOTOARENA/AE BRUNO SPADA/AE

Resultados do bRasileiRão 2014

Zona de classificação para a Libertadores Zona de rebaixamento

PG: Pontos ganhos; V: Vitórias; D: Derrotas; GP: Gols pró; SG: Saldo de gols;

CLASSIFICAÇÃO

Time P V D GP SG

1 Cruzeiro 28 9 2 28 16

2 Corinthians 23 6 1 15 9

3 Fluminense 22 7 4 20 9

4 Internacional 22 6 2 18 7

5 Sport 21 6 3 11 0

6 Santos 20 5 2 15 9

7 Goiás 20 5 2 9 1

8 São Paulo 19 5 3 19 4

9 Atlético-PR 19 5 3 19 3

10 Grêmio 19 5 3 10 2

11 Atlético-MG 15 4 4 13 1

12 Palmeiras 13 4 7 9 -7

13 Botafogo 12 3 6 14 0

14 Criciúma 11 4 6 8 -10

15 Chapecoense 11 3 6 8 -5

16 Vitória 11 2 5 12 -3

17 Coritiba 10 2 6 11 -4

18 Flamengo 10 2 6 8 -11

19 Bahia 9 2 7 8 -6

20 Figueirense 7 2 9 5 -15

Sábado

Santos 3 x 0 Chapecoense Cruzeiro 5 x 0 Figueirense Criciúma 1 x 3 Vitória

Bahia 0 x 1 Internacional

Ontem

Corinthians 2 x 0 Palmeiras Goiás 2 x 1 São Paulo Sport 2 x 1 Atlético - MG Atlético - PR 0 x 3 Fluminense Flamengo 1 x 0 Botafogo Grêmio 2 x 3 Coritiba

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ESPORTESSegunda-feira, 28 de Julho de 20142

Elias é o cara dentro do grupo

Gareca leva fé que coisas melhorem

Corinthians teve mais domínio do jogo, mas o Palmeiras mostrou raça na partida

Trem da alegria - Petros (à frente) seguido por Elias na comemoração do segundo gol corintiano, que selou a sorte do clássico contra o Verdão

CORINTHIANS 2

PALMEIRAS 0

Cássio; Fagner, Gil, Cleber e Fábio Santos; Ralf, Elias, Renato Augusto (Danilo) e Petros; Guerrero (Henrique) e Romero (Romarinho). Técnico: Mano Menezes.

Fábio; Wendel, Tobio, Marcelo Oliveira e Victor Luis; Renato, Wesley, Felipe Menezes e Mendieta (Leandro); Mouche e Henrique (Erik). Técnico: Ricardo Gareca.GOLS - Guerrero, aos 5, e Petros, aos 45 mi-nutos do segundo tempo. CARTÕES AMARELOS - Guerrero (Corinthians); Wendel e Henrique (Pal-meiras). ÁRBITRO - Sandro Meira Ricci (Fifa/PE).RENDA - R$ 2.206.184,00. PÚBLICO - 31.031 pagantes. LOCAL - Estádio Itaquerão, em São Paulo (SP).

ESTADÃO CONTEÚDO - O Corin-thians venceu o seu primei-ro clássico na sua Arena, em São Paulo. Ganhou ontem do rival Palmeiras por 2 a 0, resultado que valeu mui-to mais que os três pontos na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro. Foi um placar que entrou para a história centenária - essa

que está sendo recontada a partir da construção de uma nova e desejada arena. O Pal-meiras, adversário à altura e que jogou de igual para igual mesmo com um time tecnicamente inferior, conta os dias para inaugurar sua nova casa e dar o troco.

Petros, autor do segun-do gol (o seu primeiro pelo time), se curvou à Fiel e de-dicou a ela a vitória. Foi um gesto simbólico e muito bo-nito diante de um público de mais de 30 mil pessoas - o estádio poderia estar mais cheio. A vitória manteve o Corinthians na segunda co-locação do Brasileirão, com 23 pontos, a cinco do Cru-

DA REDAÇÃO - O ano de 2013 não vinha sendo bom para o Corinthians em clássicos. Após quatro jogos, a equipe alvinegra não havia venci-do nenhuma partida. Situ-ação atípica para Elias, que chegou após o Campeonato Paulista e que acostumou--se com vitória contra rivais em sua primeira passagem, ao lado do também atual treinador Mano Menezes. Ontem, no primeiro dérbi da Arena, o volante mostrou o motivo de ser “o cara” para o departamento de marketing do clube em vitória por 2 a 0 sobre o Palmeiras - o volante avisou que o rival “tremeria” em Itaquera.

Em campo, Elias é o “mo-torzinho” corintiano. Não só pela sua movimentação quanto pela importância tanto ofensiva quanto de-fensiva para a equipe: foram dele as jogadas e as assistên-cias para os gols que deram a vitória alvinegra no clássico contra o maior rival. sss

DA REDAÇÃO - O técnico palmei-rense Gareca não se abateu com a terceira derrota con-secutiva no Campeonato Brasileiro (ganhou uma contra o Avaí pela Copa do Brasil). Para ele, as coisas de-vem melhorar nas próximas rodadas: “Foram três jogos muito difíceis. Dois clássicos fora de casa (Santos e Corin-thians) e uma partida contra o líder (Cruzeiro). A tendên-cia é de evolução para as pró-ximas partidas’’, disse. A opinião do chefe é compartilhada pelo atacante Henrique. Ele acredita que o time pode progredir mui-to e melhorar de produção dentro do Brasileirão: “Não podemos nos afobar’’, falou o palmeirense.

Timão é quem manda na Arena

zeiro. O Palmeiras ficou 10 pontos atrás, já correndo algum risco com relação a rebaixamento. E talvez seja essa mesmo a diferença que hoje separe os rivais.

A etapa inicial foi trunca-da e amarrada. O primeiro chute a gol aconteceu apenas aos 42 minutos. Dali até aos 47 - foram dois de acréscimo -, houve uma leve superiori-dade do Corinthians. Mas não suficiente para ir ao in-tervalo à frente do rival. O 0 a 0, àquela altura, não era um placar injusto.

No segundo tempo, uma jogada de Elias, logo aos cin-co minutos, mudou a histó-ria do clássico. Pelo meio, ele

puxou cinco marcadores e deu uma passe preciso para Guerrero marcar. Petros, aos 45mim, mostrou que quem manda na Arena Co-rinthians é o Timão: chutou forte para selar o placar.

EVELSON DE FREITAS/AE

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ESPORTESSegunda-feira, 28 de Julho de 2014 3

Torcida deu maior apoio no retorno

Novo vexame tricolor na estreia de Kaká

Kaká diz que se emocionou com apoio da torcida

Dureza...toma um - O zagueiro Pedro Henrique acerta o rosto de Alexandre Pato em jogada dividida

GOIÁS 2

SÃO PAULO 1

Renan; Moisés, Jackson, Pedro Henrique e Lima; Amaral, Thiago Mendes, David e Ramon (Tiago Real); Erik (Valmir Lucas) e Bruno Mineiro (Wellington Júnior). Técnico: Ricardo Drubscky.

Rogério Ceni; Rafael Toloi, Rodrigo Caio e Lucão (Maicon); Douglas, Souza (Osvaldo), Paulo Henrique Ganso, Kaká e Alvaro Pereira; Ademilson (Alexandre Pato) e Alan Kardec. Técnico: Muricy Ramalho.

GOLS - Amaral, aos 44 minutos do primeiro tempo; Bruno Mineiro, aos 3, e Kaká, aos 31 minutos do segundo tempo. CARTÕES AMARELOS - David e Erik (Goiás); Paulo Henrique Ganso (São Paulo). ÁRBITRO - Leandro Pedro Vuaden (Fifa/RS). REN-DA - R$ 538.155,00 PÚBLICO - 12.847 pagantes. LOCAL - Estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO).

DA REDAÇÃO - “O Kaká voltou, o Kaká voltou, o Kaká vol-tou!!!”. A torcida são-paulina gritava na arquibancada e o meia retribuiu com aplausos e quando o sistema de som do estádio falou seu nome, Kaká ouviu nova onda de in-centivo dos torcedores.

No final, depois de muita luta em campo e o gol, o sa-bor amargo de sair derrotado na estreia: “Foi muito bem ter marcado. Foi apenas a primeira partida e acho que vamos evoluir muito. A sen-sação é gostosa, muito boa, uma emoção muito grande quando fiz o gol, passou um filme na minha cabeça. Vai para a minha família, para todos os torcedores que sem-pre me incentivaram”, disse no fim do jogo.

Outro que lamentou de-mais a derrota foi o meia Paulo Henrique Ganso: “A gente cria, cria, cria, mas é o adversário quem marca. Pre-

cisamos aproveitar melhor as chances que criamos’’, fa-lou Ganso.

Alexandre Pato também acha que o time pode evoluir. Ele aprovou sua entrada no segundo tempo e deu a en-tender que precisa de um,a sequência melhor para evo-luir mais em campo: “Acho que ainda dá para pensar em título. É só começar a ga-nhar os jogos em sequência, mas para isso precisamos ter um melhor entrosamento, repetir mais o time’’, falou.

Já o técnico Muricy Ra-malho preferiuy cobrar mais empenhjo nar marcação: “Todos precisam ajudar. Isso é do futebol moderno’’, falou.

ESTADÃO CONTEÚDO - Com Kaká, Paulo Henrique Ganso e Alan Kardec no time e Ale-xandre Pato no banco de reservas, o São Paulo não tem problemas de elenco. A impressão, porém, é que a equipe é mal treinada. On-tem, com muita deficiência na transição entre os setores do time, o São Paulo perdeu de 2 a 1 do Goiás, no estádio Serra Dourada, em Goiânia, pela 12.ª rodada do Campe-onato Brasileiro, na reestreia de Kaká, que foi o melhor em campo e foi recompensa-do com um gol no segundo tempo. Os gols de Amaral e Bruno Mineiro saíram em jogadas pelo alto, deficiência da zaga tricolor.

A derrota é a segunda seguida do São Paulo, que vinha de um revés para a Chapecoense em pleno Mo-rumbi. A sequência de jogos contra times de menor ex-

CARLOS COSTA/FUTURA PRESS/AE

pressão, que era vista como oportunidade para fazer a equipe embalar, acaba tendo efeito contrário. Estacionado nos 19 pontos, o São Paulo de Muricy Ramalho já está a nove do líder Cruzeiro.

O Goiás, por sua vez, ven-ceu pela primeira vez no Ser-ra Dourada neste Brasileirão. A equipe, que não marcava um gol há quatro jogos, fez logo dois no Tricolor.

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ESPORTESSegunda-feira, 28 de Julho de 20144

Terror da Mercedes!

Hamilton recebeu ordem para deixar Rosberg passar, mas não deu pelota

Felicidade - O australiano Daniel Ricciardo joga o troféu para o alto; sua vitória na Hungria foi a segunda da temporada

Alê dA MAtAÉ guarulhense, máster em Gestão do Futebol pela FPF/FGV e jornalista.Email: [email protected]

De bate-pronto

Em clássico mediano, os médios decidem

Desprovidos de talentos capazes de marcar o nome na história, Corin-thians e Palmeiras fizeram o de praxe no fute-bol moderno: apostaram na mínima margem para o erro. Assim, no primeiro clássico da Are-na em Itaquera, venceu quem teve maior posse de bola e paciência para furar o bloqueio rival.

A pressão na saída de bola, o fato de ter um marcador a mais no meio do campo e enfren-tar um adversário cujos meias têm dificuldade para segurar a pelota, contribuíram para o do-mínio do Corinthians.

Quase sempre com a chamada segunda bola, os médios Elias e Petros tiveram partici-pação decisiva para o Alvinegro confirmar a superioridade: 2 a 0.

Para a sequência da competição, falta ao Corinthians maior poder de fogo no ataque. O Palmeiras carece de mais qualidade em todos os setores.

Decorrido um terço da competição, o Cruzeiro pinta como campeão. Fluminense, Internacional, São Paulo, Corinthians e Atlé-tico-MG, este apesar da classificação atual, pa-recem reunir mais condições para uma vaga na Copa Libertadores do ano que vem.

INDIGESTÃO: Péssimo o fato de o Corin-thians ainda não ter disponibilizado para alu-guel os camarotes da nova arena. E tem em-presa especializada em hospitalidade fazendo autopromoção dando como certa a presença nesse espaço de entretenimento alvinegro.

GESTAÇÃO: Conforme a realidade de seu futebol e de suas contas, o Palmeiras acerta em participar da Copa EuroAmericana. Para quem está há tanto sem um craque e sem um patrocinador, jogar com a Fiorentina para ar-recadar algum dinheiro vem em boa hora.

ESTUFOU AS REDES! : O São Paulo acer-tou em repatriar o ídolo da torcida Kaká, mes-mo com menos arrancadas do que outrora. Trata-se da maior atração para o 2º semestre do Brasileirão. Tem inteligência, categoria e liderança.

CHUTOU PRO MATO! : O que é pior, Dunga na Seleção ou Luxemburgo no Fla-mengo? A análise do trabalho de ambos deve-ria se restringir especialmente ao aspecto táti-co, mas dá para ignorar os negócios paralelos de ambos?

EStAdÃO CONtEÚdO - Em uma prova im-previsível, cheia de reviravoltas e só definida a duas voltas para o fim, o australiano Daniel Ricciar-do venceu um movimentado GP da Hungria de Fórmula 1 neste domingo. O piloto da Red Bull chegou ao fim da corrida com o carro mais inteiro e aí mostrou toda sua qualidade para levar a melhor na batalha com os expe-rientes Fernando Alonso e Lewis Hamilton e faturar a sua segunda vitória na temporada - é o único que conseguiu vencer em 2014

além da equipe Mercedes.A segunda posição ficou com

Alonso, que liderou boa parte da corrida, incluindo nas últimas vol-tas, mas não conseguiu manter a ponta por conta do desgaste dos pneus, já que decidiu arriscar e não fez a última troca.

Em terceiro, a grande surpre-sa do dia. Lewis Hamilton, que largou dos boxes, fez uma prova incrível de recuperação, chegou a brigar pela vitória, mas se conten-tou com um lugar no pódio. Em quarto, o pole position Nico Ros-

berg, que sofreu com altos e bai-xos em uma prova imprevisível.

Depois de largar em sexto, o brasileiro Felipe Massa chegou em quinto. Ele fez uma bela corrida, chegou a ficar em segundo, mas foi prejudicado por uma aposta ousada da Williams, que o dei-xou na pista com pneus interme-diários, quando todos utilizavam compostos macios.

O fato é que o australiano Da-niel Ricciardo é o único que, até agora, conseguiu quebrar a hwe-gemonia da Mercedes em 2014.

DARKO BANDIC/ASSOCIATED PRESS/AE