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FOLHA SINDICAL Jornal do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Florianópolis e Região - CUT - Ano 24- Nº 575 Florianópolis, 1º de Julho de 2014 Diretoria assume até 2017 6 5 Saiba como participar Conferência Estadual 8 Posse nova gestão Encontros nacionais Dada largada para a Campanha Campanha 2014, encontros e conferência

Folha sindical 575

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Periódico do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Florianópolis e Região.

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FOLH

ASINDICALJornal do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Florianópolis e Região - CUT - Ano 24- Nº 575

Florianópolis, 1º de Julho de 2014

Diretoria assume até 2017

6 5Saiba como participar

Conferência Estadual

8

Posse nova gestão Encontros nacionaisDada largada para a Campanha

Campanha 2014, encontros e conferência

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Jornal do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Florianópolis e Região

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Diretoria do Sindicato

Secretários de Comunicação e Imprensa: Cleberson Pacheco Eichholz e Luiz Henrique Pinto TonioloJornalista Responsável: Janice Miranda (MTb-2995DF/JP) Osíris Duarte (Mte 02538/PB)Fotos: Janice Miranda e Osíris DuarteArte: Mendez

Projeto Gráfico, EditoraçãoMarcio Furtado ([email protected])Tiragem: 3.500 mil exemplaresRedação: Rua Visconde de Ouro Preto, 308, Centro - Florianópolis/SCCEP: 88020-040 Fone: (048) 3224-7113 Fax: (48) 3223-3103www.seebfloripa.org.br [email protected]

Expediente

Editorial

Colegas, Talvez muitos já tenham lido a céle-bre crônica de Nelson Rodrigues, quando em 1958, às vésperas da Copa do Mundo da Suécia, o jornalista carioca identificava na baixa autoestima nacional o principal impedi-mento na busca do título mundial de futebol. Cunhada por ele, a expressão “complexo de vira-latas” tem sido objeto de teses das mais variadas vertentes, de sociólogos midiáticos a filósofos da hora, muitos afirmando uma espécie de incapacidade insuperável da nação em se fazer maior e melhor. Quis o destino que a publicação do primeiro boletim impresso desta nova Di-reção do SEEB Floripa ocorresse também em período de Campeonato Mundial, melhor ain-da, sendo o país a sede da competição. As-sim como é grande a expectativa em relação à atuação em campo da seleção brasileira, reconhecemos que muito se espera dessa nova gestão, diante dos desafios propostos à classe trabalhadora bancária. Também é importante lembrar que, em 2015, o Sindicato dos Bancários de Flo-rianópolis e Região completará 80 anos de lutas. Criado em plena ditadura do Estado

Novo, o SEEB atravessou diferentes períodos em nossa história. Nos anos 50 eram grandes as expectativas em relação aos projetos que propunham uma nova era de desenvolvi-mento para o país. JK prometia modernizar a nação em cinco anos. Na década seguinte, a ditadura civil-militar foi responsável por um dos capítulos mais sombrios da história bra-sileira, transformando a perseguição política e a tortura em instrumentos de Estado. Re-democratizado o Brasil, os trabalhadores e as organizações sindicais tiveram de enfrentar a política neoliberal de Collor e FHC e sua estratégia de privatizações e arrocho salarial. Em breve, por meio de nossa mídia eletrônica e materiais impressos estaremos resgatando um pouco desta história. Aguar-dem. Retomando Nelson Rodrigues e seu axioma. Se hoje a classe trabalhadora pode contar com direitos que resguardam mini-mamente a sua saúde e de sua família, seu salário e perspectiva profissional, estes somente foram conquistados devido à per-sistência, o compromisso e a luta de milhares de brasileiros, organizados e mobilizados por suas associações e sindicatos. Porém, se quisermos avançar além, como nação, deve-mos transcender a visão meramente corpo-rativa. Entendemos que as transformações estruturais, capazes de construir uma socie-

dade mais justa e solidária, só ocorrerão na medida em que exigirmos, como cidadãos, uma nova institucionalidade. Uma institu-cionalidade política e democrática, repu-blicana, socialista, onde o Estado realmente esteja a serviço da classe trabalhadora e que atenda as demandas dos menos favorecidos em contraponto aos interesses de uma mi-noria elitista. Nosso compromisso é o de constru-irmos juntos, SEEB e categoria, essa nova caminhada, dividindo decisões e responsa-bilidades, pois o Sindicato deve ser maior que sua Direção. O Sindicato que buscamos precisa ser esse espaço de debate perma-nente, apropriado por bancários e bancárias, organizando nossas lutas e ações, exercendo a cidadania para além das urnas, críticas em redes sociais, veículos de imprensa ou fi-liação em partidos políticos. Nesse sentido, convidamos os cole-gas de todos os bancos, públicos e privados, para que participem da Consulta Nacional dos Bancários 2014 - o formulário vem en-cartado nesta edição da Folha Sindical. Os resultados da consulta serão apresentados durante a 16ª Conferência Nacional dos Bancários, que será realizada entre 25 e 27 de julho, em Atibaia, interior de São Paulo.Em tempo. Em 1958 os “vira-latas”, confian-tes como nunca, foram os campeões mun-diais naquele ano. E mais tarde em 1962, 1970, 1994 e 2002.

“Eu vos digo: — o problema do escrete não é mais de futebol, nem de técnica, nem de tática. Absolutamente. É um problema de fé em si mesmo. O brasileiro precisa se convencer de que não é um vira-latas.” Nelson Rodrigues

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Os dirigentes do Sindicato dos

Bancários de Florianópolis e Região re-

alizaram, no dia 10 de junho, ato em

protesto contra a falta de segurança a

que o Banco Itaú vem submetendo tra-

balhadores e clientes, numa demons-

tração de intransigência e desrespeito

com a categoria e a população.

Nesse novo modelo, que vem

sendo implantado em todo o país, são

extintos os postos de trabalho dos cai-

xas e dos vigilantes, sendo retiradas as

portas giratórias das agências. Com

essa medida, o acesso dessas unidades

é franqueado sem qualquer mecanismo

que permita identificar se quem entra

na agência está ou não portando arma,

pondo em risco a integridade dos fun-

cionários da área comercial.

Para alertar a sociedade sobre

esse perigo iminente, os dirigentes do

SEEB não permitiram, nesse dia, a aber-

tura das agências da Rua Arcipreste Pai-

va e da Avenida Rio Branco, na área cen-

tral da Capital. Em São José, o protesto

ocorreu na agência da Avenida Central

do Kobrasol, que permaneceu fechada

até às 11 horas. Durante a atividade,

os dirigentes do Sindicato entregaram

Carta Aberta à população, denunciando

a gravidade da situação a que trabal-

hadores e clientes estão submetidos.

Na Carta, o sindicato informa que o Itaú,

patrocinador oficial da Seleção Brasileira

de Futebol, também é campeão de lu-

cros entre as instituições financeiras do

país. Somente no ano passado, obteve

resultado líquido de R$ 15,8 bilhões, o

dobro do que o governo brasileiro inves-

tiu desde 2007 para construir e reformar

ITAÚ

O SEEB alerta os colegas dos ban-

cos privados para uma das novas cláusu-

las que passou a constar da Convenção

Coletiva de Trabalho, conquistada pela

categoria em 2013: o abono assiduidade.

O abono representa um dia de ausên-

cia remunerada para ser usufruído pelo

bancário, conforme acordo entre o gestor

Abono Assiduidade vale para bancários dos Privados

os estádios para a Copa do Mundo. E,

no primeiro trimestre de 2014, já lucrou

mais R$ 4,5 bilhões.

Porém, nos últimos 15 meses,

apesar da lucratividade, o Itaú extinguiu

3.500 postos de trabalho. Com a redução

de funcionários, aumenta a pressão aos

bancários pelo cumprimento de metas,

fazendo crescer o adoecimento entre os

colegas nas agências, enquanto clientes

e usuários enfrentam filas enormes para

serem atendidos, pagando altos juros e

tarifas cada vez mais abusivas.

Por considerar inadmissível que

o banco reduza investimentos em se-

gurança, expondo os trabalhadores e a

população, o SEEB orienta aos clientes

que acessem o SAC do Itaú e liguem

para o Banco Central, exigindo respeito

por parte da empresa.

(Fonte: SEEB Floripa, com informações do SEEB São Paulo)

Sem portas nem vigias, bancários protestam contra falta de segurança

e o empregado. Conforme a Cláusula 24

da CCT, o prazo para utilização do abono

se encerra no dia 31 de agosto de 2014,

o benefício não é cumulativo, não pode

ser convertido em dinheiro e não pode ser

usado para compensar faltas.

Para ter direito à conquista, o em-

pregado não pode ter nenhuma falta injus-

tificada entre setembro de 2013 e agosto de

2014, além de, no mínimo, ter um ano de

vínculo empregatício com o banco.

Nos casos em que os bancos já

concedem outros tipos de ausências re-

muneradas, previstas em acordos específi-

cos, estas instituições estão desobrigadas

do cumprimento da nova cláusula.

O mote da paralisação :“Itáu assedia, adoece e demite. Vamos mudar esse jogo!”

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ENCONTROS NACIONAIS

CONECEF O 30º CONECEF reuniu 360 delegados eleitos – 230 ho-mens e 130 mulheres, sendo respeitada a cota de gênero em 40%, em relação à participação feminina. Em 2015, as dele-gações deverão respeitar a cota obrigatória de gênero em 50%. No CONECEF, os participantes discutiram e deliberaram sobre as especificidades dos trabalhadores da Caixa, ressaltando a necessidade de intensificarmos a luta por mais contratações. O propósito é que a Caixa atinja, no mínimo, 130 mil postos de trabalho, para fazer frente à substituição de trabalhadores tercei-rizados, acompanhar a ampliação dos programas sociais do Go-verno Federal, acabar com as horas extras não pagas e respeito à jornada de trabalho de seis horas para todos os comissionados – sem redução salarial e extinção de registro de horas negativas no SIPON.

Em relação ao item carreira, houve consenso no debate quanto a criação de um comitê de acompanhamento dos PSIs e do banco, com a participação dos empregados. Santa Catarina participou do CONECEF com 15 delega-dos, entre os quais o diretor do SEEB Adhemar Rovaris, membro da CEE/CAIXA, como delegado nato. Na ocasião, o dirigente res-saltou a importante participação de empregados novos no Con-gresso, sem esquecer a contribuição dos que, ano após ano, par-ticipam das discussões, trazendo total legitimidade ao CONECEF.

Outras importantes deliberações:- defesa incondicional da Caixa como banco público;- melhorias no Saúde Caixa;- democracia na gestão do FUNCEF;- fim do assédio moral;- mais segurança nas agências e postos de atendimento.

Encontro dos Funcionários do BB e Caixa dão largada na Campanha 2014

CONGRESSO DO BB No 25º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil a participação também foi expressiva. Estiveram presentes ao encontro 306 delegados de todo o país - dos quais 216 homens e 90 mulheres. Segundo a avaliação de Waner Nascimento, novo coordenador da Comis-são de Empresa dos Funcionários do BB, “o Congresso foi muito produ-tivo nos debates e conseguiu construir o maior número de propostas por consenso dos últimos anos em torno dos quatro eixos debatidos, que são: remuneração e condições de trabalho, saúde e previdência, organização do movimento e o Banco do Brasil e o Sistema Financeiro Nacional.”

As bases do SEEB, mais os sindicatos de Criciúma, Araranguá e Videira estiveram representadas por seis colegas eleitos em nosso Encon-tro Estadual, participando ativamente dos debates. O Presidente do Sindi-cato dos Bancários de Florianópolis e Região, Marco Aurélio Silveria Silva-no, funcionário do BB, ressaltou, na abertura do encontro, a importância de vivermos em uma democracia e a oportunidade de discutirmos nossas reivindicações. “O verdadeiro enfrentamento é com os banqueiros e com o capital e é contra eles que temos que nos unir e nos mobilizar”, desta-cou.

O 30º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (CONECEF) e o 25º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, encerrados no dia 8 de junho, em São Paulo, definiram as pautas de reivindicações específicas a serem negociadas com as direções dos bancos na Campanha Nacional dos Bancários 2014 e nas mesas de negociações permanentes.

Principais pontos deliberados:- intensificação na luta pelo PCR, com interstício de 6%;- fim do descomissionamento dos afastados por doença;- Plano odontológico administrado pela Cassi e mais credenciamentos;- campanha pela realização de uma Conferência Nacional do Sistema Fi-nanceiro.

Tendo em vista os debates ocorridos e os apontamentos trazidos do congresso – comuns para todos os funcionários do BB, o SEEB proto-colou, no último dia 16 de junho, carta à Superintendência Estadual do Banco do Brasil, relatando os principais problemas verificados em nossa base, como a falta de funcionários, a volta das salas de crédito e as políti-cas de nomeação e comissionamentos adotadas pela empresa.

FENA

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Diante dos muitos desafios e ex-pectativas que aguardam os trabalhadores na próxima Campanha Nacional aumenta a importância da Conferência Estadual dos Bancários, tradicionalmente um espaço fundamental para bancários e bancárias do nosso Estado. O evento representa o momento em que são definidos os rumos da nossa luta, construídos com a opinião e participação concreta dos trabalhadores bancários, vindos das várias regiões de Santa Catarina. Como sempre frisamos, sua presença é essencial para determinar as estratégias não só da nossa Campanha, mas das escolhas da categoria. O Sindicato e o movimento sindical querem ouvir você, suas críticas e sugestões. Venha para a Conferência que acontecerá no dia 12 de julho, a partir das 9 horas na Escola Sul da CUT, em Ponta das Canas, no Norte de Flo-rianópolis. As inscrições para a Conferência Estadual vão até o dia 9 de julho pela pá-gina do Sindicato (seebfloripa.com.br) ou pelo fone (48) 3224-7113. Os participantes serão recepcionados com café da manhã. Após os debates da manhã está previsto um almoço para o público da Conferência. Os eixos de debate no evento serão Emprego (Corte de Empregos / Ro-

Dia 12 de julho todos a nossa Conferência Estadual

Encontro dos Funcionários do BB e Caixa dão largada na Campanha 2014

CONFERÊNCIA ESTADUAL

Abaixo-assinado de clientes do BB reivindica mais bancários

tatividade / Terceirização), Reestruturação Produtiva do Sistema Financeiro (Banco do Futuro/ Correspondentes Bancários / Ban-cos pelo celular), Remuneração (Aumento Real / PCS / Piso Salarial) e Condições de Trabalho (Metas / Segurança Bancária). Os mesmos eixos serão discutidos na 16ª Con-ferência Nacional dos Bancários, que ocor-rerá de 25 a 27 de julho, em São Paulo. Um dos palestrantes da nossa Conferên-cia será Rafael Freire, sociólogo, Dirigente da Executiva Nacional da CUT (de 1994 a 2006), Secretário Nacional de Organização e Secretário para as Américas. Atualmente Secretário de Política Econômica e Desen-

Clientes do Banco do Brasil da agên-cia Sul da Ilha, no bairro Campeche em Flo-rianópolis exigem do banco, por meio de um abaixo-assinado, mais trabalhadores e melhor atendimento. O Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região foi até a agência no dia 13 de Junho para abordar clientes e usuários para participarem da manifes-tação. A agência é responsável pelo atendi-mento da população de pelo menos qua-torze bairros da Capital, fato que por si só já seria motivo suficiente para que a direção do banco desse maior atenção para o pro-blema. Verifica-se, também, que a região teve um elevado índice de crescimento populacional nos últimos anos agravando

volvimento Sustentável da Confederação Sindical de trabalhadores das Américas. Freire fará uma Análise de Conjuntura da América Latina.

Consulta na página do Sindicato

Para que possamos iniciar a cons-trução da Conferência Estadual disponibili-zamos também no site do SEEB a consulta à categoria sobre a Campanha 2014, como forma de buscar a participação da categoria e subsidiar a construção da pauta nacional de reivindicações. A consulta vai aferir quais são as prioridades, demandas e principais preocupações dos bancários e bancárias de todo País. Os resultados obtidos servirão de base para a elaboração da minuta nacio-nal de reivindicações, que será entregue à Fenaban. Entre as questões apresentadas, destacam-se as reivindicações de remune-ração fixa e variável, como o índice de rea-juste salarial. O questionário também per-gunta sobre quais devem ser as demandas prioritárias de emprego, saúde, segurança e condições de trabalho. Além disso, é per-guntado sobre a disposição de participar da Campanha e ainda há uma questão sobre a democratização dos meios de comunicação.

ainda mais a situação. A demanda pela con-tratação de mais bancários é uma reivindicação antiga da categoria, visando a melhoria do atendimento ao cliente e melhores condições trabalho para os funcionários. O Sindi-cato reforça que tal situação, onde há manifestação da co-munidade quanto às deficiên-cias no atendimento bancário, configura um fato importante no avanço de mais respeito ao trabalhador e ao consumidor. Esperamos que outras manifestações como esta ocorram, eviden-ciando a insatisfação da população com as

práticas do sistema financeiro e suas insti-tuições, como também ajudando a pres-sionar os responsáveis pelas mudanças necessárias nesse contexto.

junt@s a gente

vira o jogo!

BANCÁRIOS FLORIANÓPOLIS E REGIÃO

DOS BANCÁRIOS

Na luta por mais e melhores empregos,salários, saúde e condições de trabalho.

16ª CONFERÊNCIA ESTADUAL

Participe e colabore na construção e uma Campanha Salarial vitoriosa em 2014

12 JUL 2014 ESCOLA SUL da CUT

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segunda-feira, 16 de junho de 2014 18:34:43

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SindicalFolha 6

POSSE

A atual Direção do Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região tomou posse dia 15 de maio, no Auditório da en-tidade, no Centro da Capital. O evento foi prestigiado por dirigentes sindicais, fami-liares, amigos e bancários da nossa base. Após o ato solene um coquetel foi ofereci-do aos convidados. A atual gestão estará à frente do SEEB no triênio 2014/2017 e será composta pela Chapa 1 – Junt@s Somos Fortes - A Chapa d@s Bancari@s, vence-dora do pleito eleitoral que aconteceu nos dias 14 e 15 de abril. O número expres-sivo de votantes demonstrou a disposição da categoria em participar do exercício democrático do pleito na entidade sindical. O Presidente do Sindicato, Marco Aurélio Silveira Silvano, o Marquinho do Banco do Brasil, lembrou em sua fala que,

os bancários do BB e da Caixa não podem ver nos bancos públicos apenas “rituais de passagem” dentro de uma visão utilitarista de ascensão de carreira, mas sim “um com-promisso com o país”. O dirigente destacou que o Sindicato estará de portas abertas para a categoria e enfatizou a importância do trabalho que a entidade deve fazer, es-pecialmente, para ampliar a participação da mulher bancária na luta política. Conquistar o bancário em início de carreira também será um desafio do SEEB, segundo Mar-quinho. O atual Presidente disse que a en-tidade vai cobrar do bancário sua responsa-bilidade no movimento sindical: “A Direção não vai substituir a vontade do bancário. Temos que avançar”. Para o presidente da CUT-SC, Neudi Antonio Giachini, a vitória da Chapa 1 mos-

Nova Diretoria do SEEB Floripa assume para gestão 2014-2017

Posse festiva com humor e muita música No dia 23 de maio ocorreu a pos-se festiva da nova diretoria na AABB de Coqueiros. O evento foi aberto a sindi-calizados e seus dependentes. A atração musical ficou a cargo das bandas The Bankers e Comandos e o bom humor, por conta de Moriel Costa, integrante da Banda Dazaranha, com seu personagem, o Manezinho Darci. Como ingresso para a confraternização cada pessoa contribuiu

trou não só a vontade da categoria, mas

também foi resultado de um trabalho de

construção e de mobilização. “Muitas lutas

e muitas vitórias nos aguardam”, afirmou

o sindicalista. Na avaliação de Jacir Anto-

nio Zimmer, ex-Presidente do SEEB e atual

Secretário Geral “muitas são as dificuldades

que enfrentamos devido à política agressiva

dos bancos”. Confiante, ele disse que a con-

quista do processo eleitoral nos Bancários

ocorreu em função da composição da atual

Diretoria e pelo projeto político proposto.

Mário Antônio da Silva, presidente da Co-

missão Eleitoral que coordenou as eleições

no SEEB lembrou, oportunamente, que o

momento não é de pensar em vencedores

ou vencidos: “Os bancários são uma só ca-

tegoria”.

com dois quilos de alimento não perecí-vel. Dirigentes do Sindicato entrega-ram os alimentos arrecadados a cinco en-tidades beneficentes: Casa dos Girassóis, Centro Espírita Amor e Humildade do Apóstolo, Sociedade e Creche Alfa Gente, de Florianópolis e Lar dos Velhinhos de Zulma e Centro Espírita Portal da Vida, do município de São José.

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Reforma política: Esse debate também é do Movimento Sindical

O Tribunal Regional do Trabalho julgou favorável a manutenção dos postos de trabalho dos cobradores e desfavorável a dupla função para motoristas, em jul-gamento do dissídio do transporte coletivo da Grande Florianópolis, que aconteceu no dia 18 de junho, na Capital. A decisão não só representou uma vitória para a categoria dos cobradores e motoristas como também para a população da cidade, já que a ma-nutenção dos postos de trabalho represen-ta o mínimo de condição para a prestação do serviço. Segundo estudo desenvolvido e publicado este ano pelo pesquisador da

Universidade de Brasília (UnB) Valério Me-deiros, Florianópolis tem o segundo pior índice de mobilidade do mundo e o deslo-camento mais complicado entre vinte e uma das principais capitais brasileiras. Muitos bancários utilizam o trans-porte coletivo para se deslocar até o traba-lho. Mesmo para a parcela da categoria que faz uso do próprio veículo tem interesse e sofre os impactos negativos e positivos da qualidade do transporte coletivo na cidade. O debate sobre mobilidade urbana diz res-peito a um senso de cidadania e democra-cia prática. É por isso que o SEEB propõe que façamos um paralelo entre as catego-

rias com relação às dificuldades que ambas apresentam com o movimento de greve, com o poder judiciário e com a classe pa-tronal. Da mesma forma que uma greve no transporte impacta no cotidiano da população, impacta também a greve nos bancos. Da mesma forma, os movimentos grevistas, dos rodoviários e dos bancários são criminalizados pela imprensa e pelos patrões. No fim, se hoje gozamos de uma série de direitos é porque lutamos, fizemos greve, reivindicamos, negociamos. Por isso compreender a luta dos trabalhadores do transporte é compreender nossa própria caminhada, nossa luta.

Transporte coletivo interessa a todos

Entre os dias 29 e 31 de maio, a CUT-SC realizou sua 14ª Plenária Estadual. No cen-tro das discussões, o protagonismo da Central Única no Plebiscito Popular por uma Constitu-inte Exclusiva e Soberana do Sistema Político, ressaltando-se a importância da participação do movimento sindical nesse processo. Nas discussões em torno das eleições gerais deste ano, o que vemos são acusações e ataques de toda ordem. Porém, somente mu-danças significativas no sistema político eleitoral poderão, de fato, inibir as práticas de corrupção na gestão pública, seja no âmbito do executivo ou do legislativo. No Brasil, exemplo de economia capi-talista dependente, os destinos da sociedade estão submetidos aos desígnios das elites, inca-pazes de conciliar desenvolvimento econômico, soberania nacional e democracia. Em contrapartida, o povo brasileiro ex-ige maior participação política e, nesse sentido, o movimento popular e sindical pode dar im-portante contribuição, mobilizando a sociedade na campanha pela Constituinte. A participação forte dos Sindicatos na campanha motiva out-ros movimentos sociais a lutarem por alterações no sistema político que garantam a ampliação de direitos sociais e trabalhistas. É num contexto de profunda disputa de classes que se discute o projeto do governo federal que institui a Política Nacional de Par-ticipação Social e regulamenta a atuação dos Conselhos Populares. Não por acaso, esta ini-

ciativa está sendo bombardeada pela maioria dos meios de comunicação e pela classe política conservadora. Por mais paradoxal que pareça, este mesmo setor da mídia, que ataca de forma permanente a atuação do Congresso Nacional, agora se alia aos que acusam esta iniciativa de autoritária, de inspiração “bolivariana”. Somente com uma profunda reforma política e eleitoral, através de uma Constituinte Exclusiva, poderemos avançar com o obje-tivo de tornar as eleições mais democráticas e

menos influenciadas pelo poder econômico. A primeira semana de setembro será crucial para a luta por esse debate. Sindicatos e movimen-tos sociais em todo o país devem unir esforços para que o plebiscito popular sobre a reforma política ocorra. Venha conosco e lute pela par-ticipação popular no processo decisório no país. País democrático é país onde o povo é ouvido.

Silvia Medeiros – CUT, com informações SEEB Floripa

CONFERÊNCIA ESTADUAL

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Formação

Começa o Campeonato de Futebol Society dos Bancários

Esportes & lazer

Arraiá dos Bancários será no dia 12 de julho após a Conferência Estadual Aproveitando a reunião de trabalhadores e trabalhadoras da nossa base na Conferência Estadual dos Bancários, no dia 12 de julho, na Escola Sul da CUT, vamos promover o arrasta pé da categoria ao final do evento, na própria Escola Sul. Então marque na sua agenda esta data. Não esqueça de confirmar sua presença pelo site do SEEB (seebfloripa.com.br) ou pelo telefone 3224-7113, entre os dias 30 de junho e 9 de julho. Bom arraiá procê!

Durante os meses de junho e julho a diretoria do SEEB tem a missão de fazer o debate nos locais de trabalho sobre a eleição dos novos Delegados Sindicais, os primeiros nesta gestão. A responsabilidade do Delegado Sindical é comparável a do próprio dirigente, já que é ele, o delegado, quem está mais próximo à base, fiscalizando e constatando os problemas e ne-cessidades dos bancários. O delegado ou delegada sindical tem como principais atribuições identificar, levantar, debater e encaminhar as reivin-dicações gerais e especificas a partir do seu local de trabalho ou de sua área de atuação. Cabe a ele atuar junto à entidade sindi-cal, respeitando as deliberações dos encontros e assembleias gerais do segmento e da categoria, auxiliando nas direções sin-dicais, na organização e mobilização da categoria. Fiscalizar e fazer cumprir acordos, convenções ou con-tratos coletivos de trabalho também faz parte da atuação como delegado, bem como divulgar e incentivar nos locais de trabalho a importância da sindicalização, participando de campanhas de-senvolvidas para este fim. O papel de delegado é a ponte entre a direção do sindicato e os locais de trabalho. É uma função de extrema importância e fundamental para o movimento sindical. Durante o período de debate, nos meses de junho e julho, será definido, junto com o bancário, o calendário de eleições para delegados sindicais. Para além da eleição, o delegado sindical é uma conquista das lutas e greves da categoria. Mais do que apenas preencher um espaço buro-craticamente, o delegado têm a responsabilidade de participar não só das greves, como também no cotidiano da militância da categoria, eles são eleitos para isso. Então, participe dos de-bates no seu local de trabalho, envolva-se na luta por seus direi-tos e seja partícipe da construção do seu próprio futuro.

Delegado Sindical: Debata, participe e lute conosco

Em tempos de Copa do Mundo no Brasil, os bancários de-ram início ao Campeonato de Futebol Society do SEEB Floripa no dia 21 de junho. Bancários da base foram convocados a participar. Dez times se inscreveram para o torneio que acontece na Quadra da Arena Farplay, ao lado do Estádio da Ressacada, no Sul da Ilha. A partida inaugural do Campeonato foi entre as equipes do Itaú - campeã do ano passado – e Bradesco. Convocamos, também, as bancárias a participarem com suas equipes na etapa final do torneio. Em 2013, quatro equipes femininas participaram, três do Santander e uma do Banco do Brasil. As inscrições para os jogos no feminino podem ser feitas com Gijo no fone 9151-6998 ou com Benito no 9143-5518. Acompanhe pelo site do SEEB o regulamento e a tabela dos jogos.