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Folheto de Solidarieda com a Turquia - Junho 2013

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Trdução do artigo do Sosyalist Alternatif -CIT na Turquia

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Page 1: Folheto de Solidarieda com a Turquia - Junho  2013

A Confederação dos Sindicatos dos Trabalhadores Públicos da Turquia, KESL, anunciou uma greve nacional contra a violência policial para 4 e 5 de Junho. Também a DISK, confederação Sindicatos Revolucionários Turcos convcou uma greve geral para dia 5. Esperam-se centenas de milhares de pessoas nas manifestações. No entanto, a polícia continua a usar gás lacrimogénio e a atacar violen-tamente os manifestantes.

A contínua brutalidade policial, iniciada no Parque Gezi, na Praça Taksim em Istambul, mostra mais uma vez a arrogância e a violência arbitrária po-licial sobre a qual o governo do AKP (Partido da Justiça e Desenvolvimento) se suporta. Há cente-nas de feridos, alguns em estado grave. No decur-so do movimento de massas, foram mortos dois manifestantes.

O plano para o Parque Gezi foi a faísca que provo-cou a explosão. Agora, a raiva, acumulada ao longo de anos, tornou-se visível. Não é somente em Is-tambul que os protestos estão a ocorrer. Centenas de milhares de pessoas estão nas ruas em toda a Turquia, em Ancara, em Izmir e em Bodrum. Há ainda relatos de divisões dentro do aparelho do Estado com militares a distribuir máscaras de gás e alguns polícias a apoiar os manifestantes.

Existe o potencial para se desenvolver um movi-mento que desafie a elite capitalista turca.

Assistimos a um ponto de viragem. O governo do AKP, confrontado com uma forte queda nas taxas de crescimento económico deste ano, está agora a ser significativamente em cheque por um mo-vimento de massas. A ascensão do AKP, ao longo da última década, foi baseada em vários fatores. Entre eles a frustração das massas com as pode-rosas forças kemalistas, uma profunda crise eco-nómica, no início do século, a alienação de muitas pessoas pela burocracia estatal e a história das intervenções do exército na vida política, i n c l u i n d o brutais golpes mi-

litares. O AKP foi capaz de apre-sentar-se como uma alterna-tiva islâmica “moderada” ao velho regi-me e levou a cabo algu-mas políti-

cas sociais populistas. Mas os acontecimentos dos últimos dias abalaram o domínio do AKP e de Erdogan.

O movimento de massas foi ini-cialmente dominado por seg-mentos frustrados da pequena burguesia. A eles se juntaram ra-pidamente jovens trabalhadores dos subúrbios. Agora, há um crescente envolvimento do movi-mento organizado dos trabalhadores (embora isso ainda esteja nos seus estágios iniciais). Tudo isto aponta para que seções crescentes da socie-dade entrem no movimento de acção de massa. Este pode ser um prenúncio de ainda maiores lu-tas de massas, que se desloquem para uma situa-ção pré-revolucionária ou mesmo revolucionária. Divisões no topo do regime, dentro do partido de Erdogan, também começaram a surgir.

O movimento turco e coragem dos manifestantes está a ser recebidos com simpatia pelos povos e jovens em todo o lado. O regime de direita turco, um aliado da NATO com as suas próprias ambições de se tornar uma potência regional, é desafiado por um levantamento de raiva e oposição. O pesa-delo da guerra civil cada vez mais sectária na Síria, onde se assiste à intromissão das potências impe-rialistas e locais, e o seu perigoso alargamento por toda a região, parecia ter ameaçado todas as con-quistas da “Primavera Árabe” - os levantamentos dos povos contra ditadores e pela mudança social.

Logo no início, o regime turco interveio cinica-mente no conflito sírio para tentar capitalizar os seus próprios interesses. Mas agora, no início de um potencial “Verão Turco” está a dar uma nova esperança para a revitalização dos movimentos de base por toda a região, incentivando uma poten-cial renovação da luta de massas pelos direitos de-mocráticos, bem como a a necessidade de trazer mudanças fundamentais no interesse das massas trabalhadoras.

“Tayyip istifa” “Renuncia Erdogan!”Tudo começou com protestos de ambientalistas contra o corte de árvores para permitir aos pro-motores imobiliários, que são aliados do primei-ro-ministro Erdogan, para construir mais um cen-tro comercial no centro de Istambul. Com o total apoio da violência policial, tentam forçar este empreendimento para reforçar os lucros para uns poucos. Aos olhos de milhões, isto resume o pro-grama do governo neo-liberal do AKP.

“Tayyip istifa” (Renuncia Erdogan) tornou-se o slogan unificador do movimento. Sectores do Partido Republicano do Povo, CHP, o principal partido de oposição pró-capitalista, e até mesmo

do fascista MHP tentaram também capitalizar o movimento. Até agora, o carácter radical do movi-mento de massas não permitiu o domínio do CHP.

No entanto, dentro do movimento é essencial um debate sobre que caminho tomar para levar o movimento adiante. Como se pode construir uma força política de massas que sirva os interes-ses da trabalhadores, jovens e pobres, que seja capaz de derrubar o Governo Erdogan e ser uma alternativa?

Este movimento não pode ter nada em comum com a velha elite do CHP. É necessária uma nova força, que unifique os trabalhadores e a juven-tude. Portanto, é necessário um programa políti-co que coloque no seu eixo principal os direitos democráticos e a luta pelo emprego, a habitação decente, melhores salários e segurança social, um programa socialista que não se coíba de de-safiar os interesses das elites capitalistas e das empresas multinacionais.

Fim à violação dos direitos pelo governo AKP!Basta! O governo há muito que viola os direitos democráticos, os direitos dos trabalhadores, os direitos sindicais e das minorias. A violência no Parque Gezi é apenas a ponta do icebergue. Cerca de 8.000 sindicalistas e activistas de Esquerda, jornalistas e políticos curdos estão presos. E as TVs turcas transmitem - supostamente por ordem

Tüm taleplerimizi kabul ettirmek ve AKP hükümetini sonunu başlatmak için:

Genel Grev, Genel Direniş

Tayyip Erdoğan’ın AKP hükümeti

kendisine karşı en ufak muhalif

davranışı en vahşi yöntemlerle

bastırmaya çalışıyor. İstanbul Gezi

Parkı’ndaki tamamen barışçıl olan

protestoları polis şiddetiyle vahşi bir

şekilde bastırması bardağı taşıran son

damla oldu. Tayyip Erdoğan

demokratik hakları bir diktatör

kibirliliğiyle sistematik bir şekilde ayaklar

altına alıyor. Çevre sorunundan emekçi

kitlelerin hak taleplerine kadar her türlü

demokratik protestoyu, bir avuç

sermaye sahibinin çıkarlarını kollamak

için, her çeşit gaz, cop, tazyikli su,

gözaltılar gibi her çeşit polis zorunu

kullanmaktan hiç çekinmiyor.

Daha bir ay önce sırf Taksim’de 1 Mayıs

yasağını protesto ettiği için lise öğrencisi

Dilan'ı polisin hedef alarak attığı gaz

fişeğiyle yaralandıktan sonra; Dilan

mucize eseri kurtuldu. AKP’nin

emperyalist hayallerinin sonucunda

Reyhanlı'da yaşanan katliamının

üzerinden daha kaç gün geçti?

Roboski’de savaş jetleriyle öldürülen

Kürt çocuklarına bombalama emrini

verenler ortaya çıkarıldı mı? Bu biriken

öfkenin böyle dayanakları olmasaydı,

Gezi Parkı’ndaki ağaçların kesilmesine

karşı duran birkaç yüz duyarlı kişinin

öfkesi milyonların öfkesine dönüşür

müydü hiç?

Artık Yetti!

Şimdi kitlesel bir şekilde gençler,

emekçiler ve toplumun her kesiminden

insanlar “Tayyip İstifa” diye bağırıyor.

İstanbul’da, Ankara’da, İzmir’de, hemen

hemen Türkiye’nin bütün illerinde

kitleler birikmiş öfkesini haykırıyor.

Artık Yeter!

Protestolar birdenbire gelişti. Bu yüzden

bunların hem teknik koordinasyonu hem

de politik taleplerin geliştirilmesi için bir

an önce demokratik bir şekilde direniş

komitelerinin oluşturulması gerekli. Bu

komiteler bir taraftan kitlenin derli toplu

hareket etmesini sağlayıp esnaf

dükkânlarının

tahribi gibi hatalar önlenirken, diğer

taraftan sağlık yardımı ve enformasyon

ağı sağlamak v.b. lojistik sorunları

çözebilir hem de politik olarak bir yol

planı geliştirebilir. Erdoğan’ın bu

protestolardan dolayı istifa etmeyeceği

açık. Bu yüzden sendikaların bir Genel

Grev çağrısı direnişin boyutunu

büyüterek Erdoğan’ın ve onun

sermayenin temsilcisi AKP hükümetinin

sonunu başlatabilir.

Taleplerimiz için “Genel

Grev”:

Türkiye çapında tüm eylemlerde

gerçekleşen gözaltılar derhal

serbest bırakılsın!

Gezi Parkı’na saldıran, Gezi Parkı

İstanbul direnişi başta olmak üzere

ülkenin dört bir yanındaki direnişlere

saldırı emrini veren, saldırıları

yöneten, halkın demokratik hak

kullanımını engelleyen ve

yaralanmalara neden olanlar istifa

etsin!

Taksim ve İstiklal ’deki eylem

yasağına son verilsin!

Taksim’de ne Topçu Kışlası’na ne

de başka bir talan projesine izin

vermeyeceğiz!

AKP hükümetinin kendi dünya

görüşünü devletin zoruyla dayatma

politikalarına Yeter Artık!

Bir avuç sermayedarın kârını

insanca yaşamın ve çevre

korumasının önüne koyulmasına

Yeter Artık!

Çalışma ve Sendikal haklara

saldırılara Yeter Artık!

Politik tutuklular serbest bırakılsın;

hükümetle aynı görüşte olmadığı için

tutuklanmalara Yeter Artık.

Gösteri ve yürüyüş hakkı için; polisin

her türlü şiddetine Yeter Artık!

Kürtler üzerindeki baskılara Yeter

Artık!

Bizimle İletişim Kur, Sosyalist

Alternatif ile Birlikte Mücadele

Et!

Biz 45 ülkede sosyalist bir

alternatif için mücadele eden İşçi

Enternasyonali Komitesi’nin

(İngilizce: Committee for a

Workers' International) üyesiyiz:

Yoksulluğa, İşsizliğe ve Baskıya

Yeter! Direniş, Dayanışma ve

Sosyalizm!

Sosyalist Alternatif

www.sosyalistalternatif.com

www.socialistworld.net / [email protected]

Erdoğan’ı ve Onun

Sermayenin Temslicisi AKP

Hükümetini Durdur!

Tayyip istifa! Renuncia Erdogan!Movimento de massas desafia o Governo de ErdoganOs trabalhadores do setor público entram em greve contra a violência policial - Por um dia de greve geral, como um próximo passo para derrubar o governo!

Repórteres do Sosyalist Alternatif (CIT na Turquia)

O Socialismo Revolucionário apela ao protesto junta à Embaixada da Turquia em Lisboa contra a violência policial e estatal que se abate neste momento contra os trabalhadores, juventude e pobres na Turquia.Reproduzimos um artigo produzido por membros do Sosyalist Alternatif,, o Comité por uma Internacional dos Trabalha-dores na Turquia.

Page 2: Folheto de Solidarieda com a Turquia - Junho  2013

de Erdogan - programas de culinária enquanto as pessoas tentam descobrir o que é que se está a passar no seu próprio país através de meios de co-municação estrangeiros!

Apelamos para:

• A libertação imediata de todas as pessoas presas durante os protestos e liberdade para todos os presos po-líticos!

• A constituição de uma comissão in-dependente da classe trabalhadora, formada por sindicatos e represen-tantes democraticamente eleitos do movimento para investigar a re-pressão policial e levar os responsá-veis à justiça

• Plenos direitos democráticos, in-cluindo o direito de manifestação de e formar sindicatos e partidos políticos

• Que sejam imediatamente abolidas das leis “anti-terror” e dos tribunais especiais e de todas as leis repressi-vas e reacionárias implementadas pelo AKP, nos últimos anos.

• O fim à repressão contra os curdos

O governo também está a atacar os trabalhadores do sector público. Este planeia extinguir postos de trabalho, despedir e reduzir salários. A principal frente sindical do sector público, KESK, já havia planeado uma greve sobre estas questões (com uma data ainda a ser definida) antes de começa-rem os protestos de massa.

Ao mesmo tempo, privatizações em grande escala estão a ser impostas pelo governo Erdogan. A cor-rupção, o nepotismo e o enriquecimento de uns poucos dominam a sociedade.

Defendemos:

• Não para todos os planos do gover-no - mesmo ligeiramente “modifi-cado” - para desenvolver a Praça Taksim.

• Fim às privatizações - pela renacio-nalização da propriedade pública privatizada.

• Aumentar o salário mínimo para que as pessoas possam satisfazer as suas necessidades!

• Acabar com os ataques aos traba-lhadores do sector público

• Fim às políticas que defendem os interesses dos grandes bancos e companhias!

“Dividir para reinar”Os sectores do patronato turco e das empresas in-ternacionais que são próximas de Erdogan foram autorizados a enriquecerem-se durante anos. A política de privatizações e ataques neo-liberais e de repressão dos protestos serve o enriquecimen-to de alguns. Em resposta, necessitamos de unir a resistência dos trabalhadores, dos jovens e dos pobres.

Para ser capaz de implementar essas políticas, o AKP tenta apresentar-se como defendendo os valores islâmicos. Isto é o que está conduzir as suas politicas de divisão, tais como a extensão das áreas onde o álcool não pode ser vendido legal-mente e sanção contra pessoas que se beijem em público. Com essas medidas e outras, o AKP tenta criar apoio entre os sectores mais conservadores da população. E isso é uma tentativa de encobrir as políticas reais do governo e os seus ataques. Isto é absolutamente cínico.

Ao reiniciar o debate sobre a construção de uma mesquita na Praça Taksim, Erdogan agora tenta iniciar uma provocação contra os sectores secu-lares do povo. O governo de Erdogan procura a polarização da população ao longo de linhas reli-giosas e étnicas. Na semana passada, foi anuncia-do que uma terceira ponte sobre o Bósforo terá o nome do sultão Selim I, um assassino em mas-sa da minoria dos alevitas na Turquia, há cerca de 500 anos atrás. Estas provocações e o controlo estatal das formas de expressão pessoal e cultural têm que ser interrompidas imediatamente.

Erdogan fez ameaças veladas para mobilizar as ca-madas conservadoras da população para as ruas, para combater o movimento de protesto. Ele apoia-se na sua maioria parlamentar e acredita que o AKP pode organizar um apoio substancial na sociedade. O movimento de massas precisa defender políticas que podem conquistar as mas-sas rurais e urbanas pobres, para cortar rente as tentativas do governo de dividir para reinar. Os trabalhadores e juventude não podem permitir-se serem divididos, ao mesmo tempo que necessi-tam de resistir aos ataques neo-liberais e lutar por trabalho bem remunerado, moradia decente para todos e por plenos direitos democráticos.

Tarefas para o movimento laboral e de esquerdaA convocatória da frente sindical do sector públi-co KESK para uma greve nacional contra a violên-cia policial é a decisão certa. Os outros sindicatos devem seguir este exemplo e ampliar a greve. Um dia de greve geral por toda a Turquia pode ser o próximo passo para o desenvolvimento do movi-mento de massas e para desenvolver a maior for-ça possível contra Erdogan - o movimento organi-zado dos trabalhadores - no centro dos protestos.

Os sindicatos e partidos e grupos de esquerda, como HDK (Congresso Popular Democrática- um partido frente, que inclui partidos curdos e de es-querda) Halk Evleri (Casas do Povo) e outros, po-dem contribuir, a todos os níveis, para transformar isso numa greve que leve à participação máxima por parte dos trabalhadores, da juventude e das comunidades; comités baseados em assembleias de massas nas fábricas e bairros são necessários para defendê-los da brutalidade policial, para or-ganizar a solidariedade para o sucesso das greves, e para incentivar debates políticos, a todos os ní-veis. Reunindo representantes eleitos dessas as-sembleias locais, nas cidades e regiões, bem como a nível nacional, pode construir o movimento de uma forma democrática, com a plena responsa-bilização e o direito de destituição dos eleitores sobre os seus representantes. Isso pode ser a base para um governo dos trabalhadores e pobres.

Com base nestes passos, é possível um movimen-to que não só leve à queda do governo Erdogan, mas possa lutar por uma alternativa nos interes-ses da classe operária, da juventude e os traba-lhadores, em geral. É necessário um partido de massas da classe trabalhadora, com um programa socialista.

Defendemos:

• Derrube do governo do AKP - por um governo dos trabalhadores e pobres!

• Acabar com a ditadura do grande capital e os seus políticos!

• Nacionalização das empresas que dominam a economia sob controlo e gestão dos trabalhadores!

• Por um plano democrático, socia-lista, para organizar e desenvolver a economia no interesse da massa da população!

O Comité por uma Internacional de Tra-balhadores é uma organização socialista revolucionária que agrupa partidos, or-ganizações, colecti-vos e militantes em mais de 40 países em todos os continentes.Lutamos contra o Capitalismo e o Imperi-alismo, plea Democracia Socialista. Com base em programas socialistas temos deputados, veradores e deputados mu-nicipais em vários países e um deputado ao PArlamento Europeu, Paul Murphy. Integramos o Grupo Unitário da Esquer-da com deputadados do BE e do PCP.

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