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Expediente: Folhita é um jornal editado por Adrovando Claro (DRT– RN 531 RF). Contato: [email protected] Modelo: Sámila Fernandes Fotos: Adrovando Claro MARCAS FAMOSAS Concorde Em novembro de 1962, França e Inglaterra de- senvolveram o projecto do avião supersónico Concorde, que depois de 7 anos de estudos e testes, descolou dia 2 de março de 1969, na cidade francesa de Toulouse. O primeiro voo, comandado por André Turcat, durou 28 minu- tos. O avião media 62,10 metros de comprimen- to, 11,40 metros de altura e 25,56 metros de envergadura. Voava a 18 mil metros de altitude a 2.200 km/h (quase duas vezes a velocidade do som), com autonomia de 6.580 quilómetros. Pesava 185 toneladas, levava 8 tripulantes e até 144 passageiros. O seu primeiro voo comercial foi em 21 de janeiro de 1976. No Concorde, a viagem Paris-Rio de Janeiro durava 6,5 horas, enquanto um Jumbo 747 demorava cerca de 12 horas. O soviético Tupolev Tu-144, o primeiro avião supersónico civil, descolou antes do Con- corde, em 31 de dezembro de 1968. Cotonetes A ideia de uma haste com a ponta de algodão foi lançada nos Estados Unidos pela Johnson & John- son em 1921. No começo, o Wooden Applica- tor, uma haste de madeira com algodão em ape- nas uma das pontas, tinha o seu uso restrito a hospitais, na aplicação de remédios. Em 1947, o sucesso do produto fez a Johnson & Johnson lançar o Johnson's Cotton Tipped Applicator, disponível para venda directa ao consumidor e indicado para o público infantil. Em 1963, as hastes foram mudadas de madeira para plástico. Colgate A industrialização da pasta dentífrica começou em 1890, nos Estados Unidos. Foi o fabricante de sabonetes William Colgate, um imigrante inglês, quem teve a ideia de lançar um creme dental em tubos de estanho flexíveis. Grandes Inventos - Chocolate Quando aportou no México, em 1519, o conquistador espanhol Hernán Cortés teve uma grande surpresa. Em vez de ser recebido por hostes de soldados aztecas, prontos a defender o seu territó- rio, ele foi coberto de presentes, oferecidos pelo imperador Mon- tezuma. Para os nativos, Cortés era nada menos que Quetzacóatl, o deus dourado do ar que, segundo a lenda, havia partido anos antes, prometendo voltar algum dia. De acordo com a crença, Quetzacóa- tl tinha plantado cacaueiros como uma dádiva aos imperadores. Com a semente extraída da planta, acrescida de mel e baunilha, os aztecas confeccionavam uma bebida considerada sagrada, o tchoco- lat. Para o povo azteca, o ouro e a prata valiam menos que as se- mentes de cacau - a moeda da época. Dez sementes compravam um coelho; cem, uma escrava. De volta a Espanha, em 1528, Cortés levou consigo algumas mudas de cacaueiro, que resolveu plantar pelo caminho. Primeiro nas Caraíbas - no Haiti e em Trinidad - e, depois, em África. Chegando à Europa, ofereceu a Carlos V um pouco da bebida sagrada azteca, o bastante para que o rei de Espanha ficasse extasiado. Não tardou que o tchocolat se tornasse apreciado por toda a corte. Graças às plantações iniciadas por Cortés, o seu país pôde manter o monopó- lio do produto por mais de um século. A receita, aprimorada com outros ingredientes (açúcar, vinho e amêndoas), era guardada em segredo pelos zelosos espanhóis. Apenas mosteiros previamente escolhidos eram autorizados a produzir o tchocoat, já com o nome espanhol chocolate. Pouco a pouco, porém, os monges passaram a distribuí-lo entre os seus fiéis. O chocolate era uma pasta espessa e de gosto amargo, apesar do açúcar que lhe haviam adicionado os espanhóis. Foi justamente para amenizar a inconveniência da massa granulada, difícil de digerir, que o químico holandês Conraad Johannes van Houten começou a interessar-se por um novo método de moagem das sementes. Em 1828, Van Houten inventou uma prensa capaz de eliminar boa parte da gordura do vegetal. Como resultado, obteve o chocolate em pó, solúvel em água ou leite e, consequentemente, mais suave e agradá- vel ao paladar. Mas isso não era tudo. Faltava saber o que fazer com a gordura sólida que sobrava da prensagem. A resposta seria dada somente 20 anos depois, pela empresa inglesa Fry & Sons. Os técnicos da indús- tria adicionaram pasta de cacau e açúcar à massa gordurosa e con- feccionaram a primeira barra de chocolate do mundo - tão amarga, porém, quanto a bebida que lhe deu origem. Tempos depois, o suíço Henri Nestlé (1814-1890) contribuiu para que o doce come- çasse a parecer-se com as tabletes de hoje. De uma das suas expe- riências resultou um método de condensação do leite, processo até então desconhecido, que seria utilizado em seguida por outro suí- ço, Daniel Peter (1836-1919). Fabricante de velas de sebo, Peter passou a interessar-se pela produção de chocolates quando perce- beu que o uso do petróleo para iluminação estava, aos poucos, minando a sua fonte de renda. Por sorte, ele morava no mesmo quarteirão de Nestlé e, ao saber da sua descoberta, ocorreu-lhe misturar o leite condensado para fazer a primeira barra de chocola- te de leite. Folhita Ano 1 - 04 - Natal - RN

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jornal de cultura e lazer, natal, brasil.

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Expediente: Folhita é um jornal editado por

Adrovando Claro (DRT– RN 531 RF).

Contato: [email protected]

Modelo: Sámila Fernandes Fotos: Adrovando Claro

MARCAS FAMOSAS

Concorde

Em novembro de 1962, França e Inglaterra de-senvolveram o projecto do avião supersónico Concorde, que depois de 7 anos de estudos e testes, descolou dia 2 de março de 1969, na cidade francesa de Toulouse. O primeiro voo, comandado por André Turcat, durou 28 minu-tos. O avião media 62,10 metros de comprimen-to, 11,40 metros de altura e 25,56 metros de envergadura. Voava a 18 mil metros de altitude a 2.200 km/h (quase duas vezes a velocidade do som), com autonomia de 6.580 quilómetros. Pesava 185 toneladas, levava 8 tripulantes e até 144 passageiros. O seu primeiro voo comercial foi em 21 de janeiro de 1976. No Concorde, a viagem Paris-Rio de Janeiro durava 6,5 horas, enquanto um Jumbo 747 demorava cerca de 12 horas. O soviético Tupolev Tu-144, o primeiro avião supersónico civil, descolou antes do Con-

corde, em 31 de dezembro de 1968.

Cotonetes

A ideia de uma haste com a ponta de algodão foi lançada nos Estados Unidos pela Johnson & John-son em 1921. No começo, o Wooden Applica-tor, uma haste de madeira com algodão em ape-nas uma das pontas, tinha o seu uso restrito a hospitais, na aplicação de remédios. Em 1947, o sucesso do produto fez a Johnson & Johnson lançar o Johnson's Cotton Tipped Applicator, disponível para venda directa ao consumidor e indicado para o público infantil. Em 1963, as

hastes foram mudadas de madeira para plástico.

Colgate

A industrialização da pasta dentífrica começou em 1890, nos Estados Unidos. Foi o fabricante de sabonetes William Colgate, um imigrante inglês, quem teve a ideia de lançar um creme

dental em tubos de estanho flexíveis.

Grandes Inventos - Chocolate

Quando aportou no México, em 1519, o conquistador espanhol Hernán Cortés teve uma grande surpresa. Em vez de ser recebido por hostes de soldados aztecas, prontos a defender o seu territó-rio, ele foi coberto de presentes, oferecidos pelo imperador Mon-tezuma. Para os nativos, Cortés era nada menos que Quetzacóatl, o deus dourado do ar que, segundo a lenda, havia partido anos antes, prometendo voltar algum dia. De acordo com a crença, Quetzacóa-tl tinha plantado cacaueiros como uma dádiva aos imperadores. Com a semente extraída da planta, acrescida de mel e baunilha, os aztecas confeccionavam uma bebida considerada sagrada, o tchoco-lat. Para o povo azteca, o ouro e a prata valiam menos que as se-mentes de cacau - a moeda da época. Dez sementes compravam

um coelho; cem, uma escrava.

De volta a Espanha, em 1528, Cortés levou consigo algumas mudas de cacaueiro, que resolveu plantar pelo caminho. Primeiro nas Caraíbas - no Haiti e em Trinidad - e, depois, em África. Chegando à Europa, ofereceu a Carlos V um pouco da bebida sagrada azteca, o bastante para que o rei de Espanha ficasse extasiado. Não tardou que o tchocolat se tornasse apreciado por toda a corte. Graças às plantações iniciadas por Cortés, o seu país pôde manter o monopó-lio do produto por mais de um século. A receita, aprimorada com outros ingredientes (açúcar, vinho e amêndoas), era guardada em segredo pelos zelosos espanhóis. Apenas mosteiros previamente escolhidos eram autorizados a produzir o tchocoat, já com o nome espanhol chocolate. Pouco a pouco, porém, os monges passaram a

distribuí-lo entre os seus fiéis.

O chocolate era uma pasta espessa e de gosto amargo, apesar do açúcar que lhe haviam adicionado os espanhóis. Foi justamente para amenizar a inconveniência da massa granulada, difícil de digerir, que o químico holandês Conraad Johannes van Houten começou a interessar-se por um novo método de moagem das sementes. Em 1828, Van Houten inventou uma prensa capaz de eliminar boa parte da gordura do vegetal. Como resultado, obteve o chocolate em pó, solúvel em água ou leite e, consequentemente, mais suave e agradá-

vel ao paladar.

Mas isso não era tudo. Faltava saber o que fazer com a gordura sólida que sobrava da prensagem. A resposta seria dada somente 20 anos depois, pela empresa inglesa Fry & Sons. Os técnicos da indús-tria adicionaram pasta de cacau e açúcar à massa gordurosa e con-feccionaram a primeira barra de chocolate do mundo - tão amarga, porém, quanto a bebida que lhe deu origem. Tempos depois, o suíço Henri Nestlé (1814-1890) contribuiu para que o doce come-çasse a parecer-se com as tabletes de hoje. De uma das suas expe-riências resultou um método de condensação do leite, processo até então desconhecido, que seria utilizado em seguida por outro suí-ço, Daniel Peter (1836-1919). Fabricante de velas de sebo, Peter passou a interessar-se pela produção de chocolates quando perce-beu que o uso do petróleo para iluminação estava, aos poucos, minando a sua fonte de renda. Por sorte, ele morava no mesmo quarteirão de Nestlé e, ao saber da sua descoberta, ocorreu-lhe misturar o leite condensado para fazer a primeira barra de chocola-

te de leite.

Folhita Ano 1 - 04 - Natal - RN

Modelo: Sámila Fernandes Fotos: Adrovando Claro

Garota Destaque

Dito e feito

"A poluição do ar está deixando a mãe natureza precoce-

mente grisalha." Irv Kupcinet

"Se as cidades forem destruídas e os campos forem conser-vados, as cidades ressurgirão, mas se queimarem os campos e conservarem as cidades, estas não sobreviverão." Benja-

min Franklin

"Vivemos numa época perigosa. O homem domina a nature-za antes que tenha aprendido a dominar-se a si mesmo."

Albert Schweitzer

"A maior sabedoria que existe é a de conhecer-se." Galileo

Galilei

"A marca de sua ignorância é a profundidade da sua crença na injustiça e na tragédia. O que a lagarta chama de fim de

mundo, o mestre chama de borboleta." Richard Bach

"Conhecimento vem de teu instrutor, sabedoria vem de teu

interior." Bruce Lee

"O que sabemos é uma gota, o que ignoramos é um ocea-

no." Isaac Newton

"O importante para mim, antes de tudo, é lutar contra mi-séria imensa que pesa sobre o mundo. Contra a discrimina-ção, os donos da terra, os privilégios que marcam o mundo

capitalista." Oscar Niemeyer

"Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que máquinas, precisamos de humanidade; mais do que inteligên-

cia, precisamos de afeição e doçura." Charles Chaplin

"Quando a tua mão direita estiver hábil, pinta com a esquer-da; quando a esquerda ficar hábil, pinta com os pés." Paul

Gauguin

Fobias

Ciberfobia - medo dos computadores ou de trabalhar

com computadores.

Cristalofobia - medo dos cristais ou do vidro.

Cremnofobia - medo dos precipícios.

Coulrofobia - medo dos palhaços.

Coprofobia - medo das fezes.

Contreltofobia - medo do abuso sexual.

Coitofobia - medo do coito.

Coimetrofobia - medo dos cemitérios.

Climacofobia - medo das escadas, de subir ou descer

escadas, de cair das escadas.

Claustrofobia - medo dos espaços fechados.

Cibofobia ou Citofobia ou Citiofobia - medo da comida.

Cronomentrofobia - medo dos relógios.

Cronofobia - medo do tempo.

Cromofobia ou Cromatofobia - medo das cores.

Crometofobia ou Crematofobia - medo do dinheiro.

Corofobia - medo de dançar.

Ceraunofobia - medo dos trovões.

Catapedafobia - medo de saltar.

Carnofobia - medo da carne.

Cardiofobia - medo do coração.

Cancerofobia - medo do cancro.

Caliginefobia - medo das mulheres bonitas.

Diquefobia - medo da justiça.