28
URBAN RETREAT A mais nova coleção de David Oakey para Interface traz a serenidade do mundo natural para as cidades mais urbanas . UM BELO ROMANCE Existe ciência por trás dessa sensação acolhedora que ficamos observando na paisagem exube- rante e aveludada das florestas cheias de pássaros. PLANETA BIOFILIA De Londres a Singapura, as pessoas ao redor do mundo estão trazendo a natureza de volta aos ambientes interiores.

Folio V Portugues

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Folio V Portugués

Citation preview

Page 1: Folio V Portugues

URBAN RETREAT™

A mais nova coleção de David Oakey para Interface traz a serenidade do mundo natural para as cidades mais urbanas.

UM BELO ROMANCE Existe ciência por trás dessa sensação acolhedora que ficamos observando na paisagem exube-rante e aveludada das florestas cheias de pássaros.

PLANETA BIOFILIADe Londres a Singapura, as pessoas ao redor do mundo estão trazendo a natureza de volta aos ambientes interiores.

Page 2: Folio V Portugues
Page 3: Folio V Portugues

Bem-vindo a um ano glamuroso com Interface®

—este que brilha com o crescimento e a renovação para todos nós.

Este momento é um divisor de águas para nossa empresa. Muitos

produtos Interface estão normalmente disponíveis (se não produzidos) em

todo o mundo, graças às nossos escrtórios globais. Porém, com a coleção

Urban Retreat ™, estamos aplicando todos os esforços para fabricar

localmente e distribuí-los. Isso nos une ainda mais como empresa e como

marca, um exemplo dado por nosso saudoso fundador Ray Anderson e que

segue guiando nosso caminho.

Na abertura da Semana de Design em Milão, voltamos a utilizaro

primeiro nome dado a nós pelo Sr. Anderson. Usando Interface(em vez de

InterfaceFLOR), sentimos que estamos honrando seulegado e seu espírito.

Em um sentido mais profundo, a visão do Sr. Anderson ilumina o nosso

caminho todos os dias.

Nesta revista você vai ler entrevistas com dois membros do Eco Dream

Team da Interface: Janine Benyus: 09, fundadora da prática global de

Biomimetismo, e Bill Browning: 21, um dos criadores mais importantes da

infra-estrutura e da estratégia ecológica. E como sempre, o designer de

produtos da Interface, David Oakey: 12,nos leva à uma visita aos bastidores

– neste caso, para dentro de uma floresta - para falar sobre suas inspirações

na criação da coleção Urban Retreat.

Urban Retreat é a história de David Oakey para 2012. O lanzamento

global desta linha de produtos é a história da Interface para 2012. Dar

apoio à vocês, aos nossos clientes, não importando em que parte do mundo

vocês estejam é a nossa história. Todos os anos. Então por enquanto, até

breve ¡ciao!

Page 4: Folio V Portugues
Page 5: Folio V Portugues

É TÃO ANTIGO QUANTO LASCAUX ETÃO UNIVERSAL QUANTO PUPPY LOVE.

DIANNA EDWARDS EXPLORA O CORAÇÃO E A CIÊNCIA POR TRÁS DA BIOFILIA.

UM BELO ROMANCE

Page 6: Folio V Portugues

Nossa história inicia com um livro em 1984, uma época em que muitos de nós nem sequer tinhamos um celular

ou um coputador pessoal. Os perfis de DNA apenas haviam sido apresentados, mas eles realmente funcionam? O virus da Aids apenas tinha sido

descoberto e a promessa de uma vacina para sua cura, era de apenas alguns anos. Estes anos se tornaram

décadas e o mundo ainda espera por uma cura. O Dr. Edward O. Wilson formado pela Universidad de Harvard (que já detém dois prêmios Pulitzer em

ciências naturais) é autor de um pequeno livro de memórias, titulado Biofilia, destinado a dar frutos no

século 21. Na opinião de muitos, irá ratificar sua reputação como um grande na ciência, uma sintese moderna de Darwin e Thoreau. A ciência por trás da

Biofilia é profunda e complexa. Sua premissa é simples. Intuitiva, ao parecer, depois de passados 28 anos e uma

grande sequência de descobertas científicas, especialmente da Sequência do DNA: Os seres

humanos não naturalmente atraídos para a vida e a natureza porque fazem parte deste universo

Page 7: Folio V Portugues

E O QUÊ O AMOR TEM A VER COM ISSO?

A MAIS ANTIGA HISTÓRIA DE AMOR JÁ REGISTRADA

Em termos simples (que nos desculpem os cientístas), esta é uma história de amor. Porque nos últimos 42.000 anos, o homem vem dando evi-dencia ao respeito, o carinho, a necessidade e o amor pelo mundo que o rodeia, decorando as paredes das cavernas desde a França e a Espanha, até a Austrália e a África, com pinturas feitas a mão de cores vibrantes, com animais e outras figuras abstratas.Desde o ínicio da liguagem, os poetas usam a música e os versos para capturar os miestérios de seus companheiros de espécie. Seria assim porque a estética tinha uma uni-versalidade?

. "Estamos no sentido mais completo de uma espécie biológica", es-creveu o Dr. Wilson. "E vamos encontrar o sentido último muito próximo do que resta devida”. Desde a infância, nós "aprendemos a distinguir o que tem vida do que é inanimado e nos movemos em direção à vida como

as mariposas para seguem para a luz da varanda. " Ah, aquela voz. Dr. Wilson é tão artista como é cientista. Ele nos conta por que: Como a arte, a ciência mistura imagens exatas para encontrar significados distintos.Assim, ao longo da história da Biofilia, Wilson, o escoterio caçador da nossa antiga tribo, traz para nós, a partir de sua vasta sabedoria, deliciosos petiscos como a poesia (desde de Keats até Octavio Paz), arte (de Joseph Stella às pinturas rupestres do Paleolíti-co) e geometria (a simetria das fórmulas de Riemann). Ele usa estes dons como decoração, iluminação para nos mostrar o caminho do amor entre os seres humanos e as outras espécies. E ele faz isso tão bem quanto o pássado Bower, que pode usá-los como decoração para atrair uma parceira. "Os cientistas não descobrem com o fim de conhecer", diz ele."Eles conhecem com o fim de descobrir."

Mundo, mundo, eu não consigo estar próximo o suficienteHá tempos conheci a glória que está em tudo, mas eu nunca soube disso;

Aqui tal como é a paixão.Que me extende e leva além.

EDNA ST. VINCENT MILLAY, ‘GOD’S WAY’

AMOR A PRIMEIRA VISTA

05

Page 8: Folio V Portugues

“The more clearly we can focus our attention on the wonders and realities of the universe about us, the less taste we shall have for destruction.”

― RACHEL CARSON, ‘SILENT SPRING’

VOCÊ FAZ CANTAR MEU CORAÇÃO

A genialidade de Edward Wilson, assim como a de Rachel Carson antes dele, está menos em ser um grande cientista e mais quando não se parece um cientista. .

Quando ele escreve sobre a Terra e todas as espécies que ele queria que conhecêssemos, ele o faz de forma tão simples e elegante, com o sentido de um adminiração de um menino. Ele é um homem apaixonado. E através de seus olhos, nos apaixonamos de tudo de novo.

O livro Biofilia não explica somente como incluir esta palavra á uma cultura, ele ajudou a esta-belecer o conceito de biofilia – que o homem ama a natureza e que os nossos destinos se entrelaçam – no palco deste mundo..

Tudo o que a ética de conser-vação moderna ajudou a moldar, e teve um grande impacto sobre as disciplinas, desde a arquitetura até a moda, e sim, sobre a manufatura. (Para ver como algumas modernas empresas globais estão lidando com biofilia no design e na arquite-

tura, consulte as páginas 20-24.) Assim como faz Interface, adi-cionando uma inspirada coleção chamado Urban Retreat™, que evoca a calma e a espiritualidad da superfície de uma antiga floresta, com o musgos ocasionais ou líquens cubrindo algumas pedras..

Assim como na natureza, esta é uma base de suavidade, de neu-tros calmantes. A cor provém dos animais (nós mesmos) que vivem neste ambiente.

O APELO DA NATUREZA

foi estabelecido pela primeira vez em nossa jornada rumo à sustent-abilidade em 1994, quando o nosso falecido fundador Ray Anderson reuniu homens e mulheres sábios que já trabalham escreviam sobre este campo, para nos ajudar. Homens e mulheres, como Janine Benyus (que formalizou a prática Biomimética); Bill Browning (um dos principais estrategistas de contruções verdes do setor imo-biliário), e claro, Paul Hawken, o autor cujo ao livro The Ecology of Commerce Ray Anderson credita

sua epifania. Entropy® foi um dos primeiros produtos resultado deste sonho de colaboração. Inspi-rado pela Biomimética, Entropy® respondeu à pergunta: "Como a natureza pode criar um revesti-mento?" Mesmo com a expansão de nossa compreensão sobre a Bio-mimética, (veja Janine Benyus na página 08), biofilia criou raízes em todo o mundo. O que traz à tona uma per-gunta: Com tantos de nós vivendo neste momento em cidades de concreto e aço, por que tantas pes-soas estão respondendo ao apelo da natureza? Tão retórica como possa parecer, a resposta está no nosso passado distante. Embora ten-hamos sido capazes de deixar a savana, Biofilia parece dizer que a savana relamente nunca nos deixou.

O livro Biofilia não explica somente como incluir esta palavra à uma cultura, ele ajudou a estabelecer o conceito de biofilia que o homem ama a natureza e que os nossos destinos se ntrelaçam - no palco deste mundo.

PUPPY LOVE:

O CALÇADO TOP SIDER CRIADO

POR SPERRY

As patas de um cocker spaniel in-spirou estes sapatos especiais para uso em embarcações em 1935. Ao copiar as patas sulcadas do seu cão em uma sola branca, Paul Sperry criou os sapatos anti-derrapante e anti-manchas para uso nos decks dos barcos.

06

Page 9: Folio V Portugues

“Minha experiência mostra que a conservação é uma paixão -não é algo que você faz por causa do valor que possui otrabalho que

os cientistas escrevem, trabalhos que o The New York Times pública em seguida. Todo aquele material analítico ciêntífico édeixado para

trás depois que o nosso coração foi cativado.”

PETER KAREIVA

‘COOL GREEN SCIENCE’

Page 10: Folio V Portugues

JANINE BENYUS É UMA FORÇA DA NATUREZA. DES-DE A PUBLICAÇÃO DO SEU PRIMEIRO LIVRO, BIO-MIMÉTICA HÁ 15 ANOS ATRÁS, ELA TEM ENSINADO ESTÁ PRÁTICA DA BIOMIMÉTICA ATRAVÉS DO PLA-NETA. ELA TEM INSPIRADO ALGUMAS DAS EMPRE-SAS MAIS INOVADORAS DO MUNDO. COMEÇANDO POR INTERFACE, PARA INTRODUZIR UM “BIÓLOGO NAMESA DE PROJETOS" PARA REINVENTAR TUDO, DESDE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ATÉ O DE-SENVOLVIMENTO DE PRODUTOS.EM MAIO DE 2012, ELA FOI A VENCEDORA DO PRÊMIO MIND DESIGN DO THE SMITHSONIAN’S COOPER-HEWITT NA-TIONAL DESIGN MUSEUM EM NOVA IORQUE..

A INTERFACE BATE UM PAPO COM JANINE BENYUS

INTERFACE (IF) Vamos falar sobre a intersecção de Biomi-mética e Biofilia, de onde nasce a coleção Urban Retreat. Uma vez que os produtos são tão encan-tadores, as pessoas podem ter dificuldade em acreditar que eles são feitos, em parte, de redes de pesca recuperadas, tapete velho e outros detritos.

JANINE BENYUS (JB)

Você chegou ao ponto.

IF Algumas pessoas acham que a Biomimética é a mímica da natureza. Como isso se aplica ao lixo?

JB A vida recicla tudo.Tudo é alimento para qualquer outra coisa. Mas a vida é feita de ciclos. Pense em um pequeno tronco. Os materi-ais que estão neste pequeno pedaço de madeira acabarão sendo levados pelo vento, em primeiro lugar para o corpo de um fungo. Em seguida, um rato mordisca o fungo. Então, um gavião come o rato. A vida está sempre criando novos produtos em sua linha de montagem

IF O David Oakey contou uma

das melhores histórias sobre a biomimética como sendo o ciclo dos resíduos. Estou parafraseando, mas o exemplo foi esse mesmo. O equívoco está no conceito de que para construir um hotel susten-tável, se deve usar bambu. Na realidade, devemos nos esforçar em reciclar materiais sintéticos que já estão em uso lá fora.

JB E nós não somos os primeiros (neste planeta)em fazê-lo. A maioria dos organismos tem que ser creativos com o uso do que esta disponível. O que nos trouxe prob-lemas foi o processo de resíduos não natural que criamos. Tomamos compostos do planeta, como o óleo, usamos para algumas coisas e depois simplesmente despejamos os resíduos. Não há um ciclo

IF Pegar, usar, desperdiçar.

JB EA biomimética estuda padrões comuns. Unipresença. Sempre que

você vê isso, é provável que você deva prestar atenção. Um dos princípios da vida-os padrões gerais.encontrados entre as espé-cies que sobrevivem e prosperam

EEEEEKK!—(É Natureza Pura).

08

AU

DU

BO

N’S

“W

INT

ER

HA

WK

” Up

cylin

g a f

rog

O Que o Desperdício pode Aprender da Cadeia Alimentar.

Page 11: Folio V Portugues

O Lixo é Um LuxoAs pessoas na Interface, sentem um compromisso pessoal com

respeito ao aumento do conteúdo reciclado em produtos de Interface. David Oakey explica dessa forma:

“Meu trabalho é fazer do lixo sintético, algo belo.” Urban

Retreat™ ™ é certamente um exemplo de transformação do "lixo" em beleza. E beleza no

sentido mais profundo do termo, também. A coleção tem um

conteúdo total reciclado variando entre 79-81%, incluindo 35% de

conteúdo pós-consumido. Ao trabalhar de perto com os

fornecedores de fios al redor de todo o mundo (como a Aquafil),

Interface tem aumentado consideravelmente o conteúdo

pós-consumo de todos os seus fios. A história da Aquafil está

conectada com a biofilia: a empresa tem orgulho em recuperar redes de pesca

comerciais em toda a Europa, América,e na Ásia, bem como

fibras de carpete recuperadas, e outros tipos de lixo, transforman-

do tudo em nylon que é matéria-prima para as novas fibras de carpete com conteú-

do100% reciclado. Coletar essas redes enormes protege os animais

marinhos nas profundezas do oceano e nas praias, onde as redes, por vezes são deixadas e levadas

para o mar.

Portanto, neste caso, fazer o bem significa fazes o bem por toda

parte. Para as pessoas, os animais, o planeta, e as empresas. Isto pode

não ser um Princípio de Vida de acordo com a natureza, mas

certamente está de acordo com nosso fundador, Ray Anderson.

Pense nisso quando você caminhar sobre os produtos da

coleção Urban Retreat. Porque lixo, dejétos, e histórias felizes será o

que você estará pisando.

09

na terra - é aqui que vemos que a Vida Recicla Tudo. Tome um ecos-sistema florestal.As árvores destas florestas devem estar ai há centenas de anos. Existe uma quantidade ilimitada de energia entrando nesta floresta. Existe uma grande quanti-dade de carbono entrando também sob a forma de CO2. Outras coisas também. Nitrogênio e minerais-sendo absorvidos pelo solo. Mas existe tanto nitrogênio e tantos minerais no solo. Essas coisas têm de ser recicladas uma e outra vez

. IF E não há um departamento de expedição trazendo este material para dentro.

JB Exato. A vida tem aprendido a manipular esses recursos exatamente onde eles estão. É interessante também porque, quando pensamos em reciclagem, tendemos a pensar em transfor-mar garrafas em mais garrafas. Mas não é disso que estamos falando com a Vida. O que a Vida faz é Fechar o Ciclo.Então, quando os fornece-dor da Interface “transformam redes de pesca em tapetes novos," Interface esta Fechando o Ciclo, seguindo um dos princípios da vida

IF Petróleo. Carros. Plásticos. Químicos. Móveis. É uma tra-gédia que não haja processos de reciclagem de sintéticos. Embora a Interface tenha feito um grande trabalho reduzindo sua dependên-cia do petróleo, o que ajuda signifi-cativamente..

JB SíSim, isso ajuda bastante. Mas voltando um minuto ao nosso exemplo de floresta, como fazer com que todas estas coisas sejam 100% recicláveis? Eles são todos comestível. Eles são todosamigáveis com relação à vida.A vida constrói de baixo para cima com uma pequena lista de elementos comuns e seguros. A vida usa esses elementos para criar cerca de cinco diferen-tes polímeros (como quitina, colágeno e queratina). Por que tão poucos? Porque a vida tem encontrado formas de adicionar novos projetos funcionais aos polímeros comuns. Em contraste, existem cerca de 350 diferentes polímeros sintéticos comer-

cialmente disponível na mundo de hoje. Toda vez que temos uma nova necessidade, nossos químicos criam um novo material não-reciclável.IF Então, há um outro aspecto a perder, não é? Ignorando abundância?JB Sim. Na economia humanaas coisas que têm o maior valor são RARAS. Pense no ouro e na platina. O mundo natural valoriza mais o que é ABUNDANTE e LOCAL, porque exige o mínimo dispêndio de energia para se obter. No minuto em que uma folha cai na floresta, todo mundo fica sabendo disso e se dirige para obtê-lo. Se ela cai bem perto de mim, é a mais coisa preciosa no universo. A natureza diz: "Ei! Vou disponibilizar o corpo de um rato em alguns dias." Tudo é eventualmente alimento para outra coisa

. IF Considerando que, para a maioria das pessoas, uma folha é

algo que se deve queimar, juntar, ou varrer..

JB Sim. Por que “lixo” é abundante, E não tem valor.

IF Uma última consideração. Ray Anderson .

JB ((Pausa) Ray era o negócio real. Interface foi a primeira empresa com quem nós trabalhamos Trab-alhamos com mais de 200 empre-sas hoje em dia.Não apenas com inovações, mas também com toda essa idéia sobre que tipo de nor-mas temos que considerar para a prestação de contas. Quando Ray Anderson despontou, ele estava sozinho entre os capitães da indústria ao fazê-lo. Nós não estamos mais sozinhos.

Aqui

est

á um

mun

do pa

ra vo

cê: p

olim

eros

Em

bora

a pa

lavr

a pol

ímer

o é p

or ve

zes c

onsi

dera

da

plás

tico,

não

é. O

s pol

ímer

os p

odem

ser n

atur

ais o

u si

ntét

icas

. Aqu

i est

á um

a peq

uena

list

a.

NATURAL Ámbar Celulose Quitina Borracha Natural Goma Laca

POLÍMEROS SINTÉTICOS Baquelit Neoprene Nylon Poliacrilonitrila Polietileno Polipropileno Poliestireno PVB PVC Silicone Silly Putty Borracha Sintético E muito mais

A história da Aquafiltem relação com a biofilia: a empresa tem o orgulho de recuperar redes de

pesca comercial em toda a Europa, América e Ásia, e transformar o nylon em

matéria-prima para os novos carpetes com fibras

100% recicladas.

Biomimética 3.8 é a líder mundial na consultoria de inovação biomimética, treinando profissionais e desenvolvendo o currículo de educadores.

biomimicry 3.8: www.biomimicry.net

Page 12: Folio V Portugues

Na F

lore

sta Q

ue L

evam

os E

n No

sso

Inte

rior:

Urba

n Re

trea

tTM

DE

NT

RO

DA

FLO

RE

STA

CO

M D

AV

ID O

AK

EY

A A

GEN

DA

DE

DAV

ID O

AK

EY A

ND

A O

CUPA

DA

ULT

IMA

MEN

TE. E

Ele a

cabo

u de

volta

r de u

m tr

abal

ho co

m R

obin

Hal

es, V

P de

Mar

ketin

g e P

rodu

to d

a Int

erfa

ce n

a Ási

a, em

Cin

gapu

ra, p

repa

rand

o o

prim

eiro

-la

nçam

ento

sim

ultâ

neo

de p

rodu

tos d

a em

pres

a, n

este

pró

xim

o ou

tuno

. A m

ais n

ova c

oleç

ão d

e Oak

ey, U

rban

Ret

reat

, ser

á lan

zada

glob

alm

ente

. Com

o to

da o

trab

alho

de O

akey

, a co

leçã

o Ur

ban

Retr

eat

é lin

da. E

sta c

oleç

ão é

calm

a e se

rena

.Ele

usa

neu

tros

nat

urai

s par

a alu

dir a

ntig

as p

ared

es d

e ped

ra e

flore

stas

lim

ítrof

es em

um

a sav

ana.

Pen

se n

a pal

eta d

e cor

es d

e um

a flor

esta

den

sa e

antig

a. A

s cas

cas

são

em si

um

estu

do d

e tex

tura

. O lí

quen

, mus

go,e

sálv

ia n

os d

ão va

riado

s ton

s de v

erde

. O li

nho

amar

elo

pálid

o re

pous

a sob

re as

gram

ínea

s da s

avan

a. E

qua

ndo

as co

res s

e com

bina

m, o

s lim

ites s

e tor

-na

m te

nue.

Os l

íque

ns em

um

mur

o de

ped

ra. M

usgo

nas

ram

as d

os ar

bust

os E

sta é

a Ur

ban

Retr

eat.

Mas

há a

inda

mai

s. A

his

tória

des

sa co

leçã

o re

mon

ta a

déca

das.

rban

ret

reat

tem

um

ped

igre

e im

pres

sion

ante

que

at

rave

ssa d

écad

as d

a car

reira

de D

avid

Oak

ey d

e. A

cole

ção

foi m

olda

da p

ela d

edic

ação

de O

akey

pel

a sus

tent

abili

dade

, um

a pai

xão

que e

le d

ivid

ia co

m R

ay A

nder

son.

Ela

tam

bém

tr

az a

mar

ca d

a Bio

mim

étic

a, u

m ca

mpo

emer

gent

e em

19

97, q

uand

o O

akey

este

ve p

ela p

rimei

ra ve

z com

Jani

ne

Beny

us, e

hoj

e um

a dis

cipl

ina g

loba

l. M

as a

verd

adei

ra

mag

ia d

a Urb

an R

etre

at es

tá em

sua a

lqui

mia

entr

e a S

uste

ntab

ilida

de, a

Bi

omim

étic

a, e

mai

s: o

amor

de O

akey

por

um

livr

o em

poei

rado

entit

ulad

o Bi

ofilia

de 1

984.

Nes

se li

vro,

o p

rofe

ssor

de H

arva

rd E

dwar

d W

ilson

expl

ica p

or

que o

s hum

anos

resp

onde

ram

pos

itiva

men

te a

natu

reza

, e ta

mbé

m co

mo

o de

stin

o de

nos

sa es

péci

e foi

asso

ciad

a com

as o

utra

s esp

écie

s des

te p

lane

ta.

Des

de q

ue B

iofil

ia fo

i pub

licad

o, h

á 28

anos

, o co

nsen

so p

asso

u a s

er q

ue (v

er

pági

na 0

4), u

ma v

ez q

ue a

natu

reza

nos

faz s

entir

tão

bem

, qua

nto

mai

s pu

derm

os in

cluá

-la e

m n

osso

s am

bien

tes u

rban

os, m

elho

r. D

avid

Oak

ey te

ve a

opor

tuni

dade

de v

er es

se fe

nôm

eno

em aç

ão em

suas

viag

ens a

o re

dor d

o m

undo

. Na

arqu

itetu

ra, p

rodu

tos d

e des

ign,

cons

truç

ões e

na a

rte.

E a

ssim

, nas

ceu

Urba

n Re

trea

t. Co

mo

uma e

lega

nte s

oluç

ão p

ara a

mbi

ente

s em

que

se p

rete

nda f

azer

um

a lig

ação

entr

e o ex

tern

o na

tura

l e o

inte

rior .

UN

A C

OL

ÃO

DE

RE

NO

ME

ur10

3 » st

one

ur30

1 » st

one

ur20

3 » st

one

ur10

1 » st

one /

ivy

ur30

2 » st

one

Page 13: Folio V Portugues

O R

ES

TO

DA

HIS

RIA

rban

ret

reat

tem

um

ped

igre

e im

pres

sion

ante

que

at

rave

ssa d

écad

as d

a car

reira

de D

avid

Oak

ey d

e. A

cole

ção

foi m

olda

da p

ela d

edic

ação

de O

akey

pel

a sus

tent

abili

dade

, um

a pai

xão

que e

le d

ivid

ia co

m R

ay A

nder

son.

Ela

tam

bém

tr

az a

mar

ca d

a Bio

mim

étic

a, u

m ca

mpo

emer

gent

e em

19

97, q

uand

o O

akey

este

ve p

ela p

rimei

ra ve

z com

Jani

ne

Beny

us, e

hoj

e um

a dis

cipl

ina g

loba

l. M

as a

verd

adei

ra

mag

ia d

a Urb

an R

etre

at es

tá em

sua a

lqui

mia

entr

e a S

uste

ntab

ilida

de, a

Bi

omim

étic

a, e

mai

s: o

amor

de O

akey

por

um

livr

o em

poei

rado

entit

ulad

o Bi

ofilia

de 1

984.

Nes

se li

vro,

o p

rofe

ssor

de H

arva

rd E

dwar

d W

ilson

expl

ica p

or

que o

s hum

anos

resp

onde

ram

pos

itiva

men

te a

natu

reza

, e ta

mbé

m co

mo

o de

stin

o de

nos

sa es

péci

e foi

asso

ciad

a com

as o

utra

s esp

écie

s des

te p

lane

ta.

Des

de q

ue B

iofil

ia fo

i pub

licad

o, h

á 28

anos

, o co

nsen

so p

asso

u a s

er q

ue (v

er

pági

na 0

4), u

ma v

ez q

ue a

natu

reza

nos

faz s

entir

tão

bem

, qua

nto

mai

s pu

derm

os in

cluá

-la e

m n

osso

s am

bien

tes u

rban

os, m

elho

r. D

avid

Oak

ey te

ve a

opor

tuni

dade

de v

er es

se fe

nôm

eno

em aç

ão em

suas

viag

ens a

o re

dor d

o m

undo

. Na

arqu

itetu

ra, p

rodu

tos d

e des

ign,

cons

truç

ões e

na a

rte.

E a

ssim

, nas

ceu

Urba

n Re

trea

t. Co

mo

uma e

lega

nte s

oluç

ão p

ara a

mbi

ente

s em

que

se p

rete

nda f

azer

um

a lig

ação

entr

e o ex

tern

o na

tura

l e o

inte

rior .

oake

y pr

ojet

a ta

nto

para

a m

ente

com

o pa

ra o

s se

ntid

oss.

Es

te é

um d

esafi

o m

aior

do

que t

eria

sido

faze

r um

a mis

tura

flor

al, e

co

nsid

erar

o tr

abal

ho co

nclu

ído.

Ele

diz

que

resp

onde

a um

a aut

orid

ade

supe

rior:

seus

pró

prio

s pad

rões

. ¶ "O

lhe a

quel

a aza

léia

ai fo

ra",

diz e

le,

apon

tand

o pa

ra u

ma v

arie

dade

de p

lant

a sel

vage

m q

ue d

eve e

star

com

seis

m

etro

s de a

ltura

. Ela

já te

rá d

esap

arec

ido

daqu

i em

mea

dos d

e abr

il. "A

na

ture

za es

tá em

cons

tant

e mud

ança

, do

aman

hece

r ao

anoi

tece

r, de

es

taçã

o em

esta

ção.

Evo

luin

do o

tem

po to

do. E

stá s

empr

e mud

ando

de c

or e

dese

nho.

Os h

uman

os q

uere

m q

ue as

cois

as m

udem

, con

tra o

fund

amen

-ta

do. I

sto

é Urb

an R

etre

at".

¶ O

vent

o so

prou

do

lado

de f

ora,

e os

peq

ueno

s ca

rnei

ros e

stão

segu

indo

par

a a la

goa.

"Alé

m d

isso

", di

z Oak

ey, "

Noss

as

men

sage

m es

tá em

nos

sos d

esen

hos.

Eles

são

com

o as

folh

as d

e um

livr

o. A

hi

stór

ia q

ue n

ós es

crev

emos

nos

mód

ulos

dos

carp

etes

são

o qu

e dei

xam

os

para

trás

.”

“O p

roje

to b

iofíl

ica t

em p

rofu

ndas

raíz

es n

as re

spos

tas fi

siol

ógic

as",

com

enta

Bill

Bro

wni

ng. "

Qua

ndo

você

obs

erva

a na

ture

za e

diz:

Eu

gost

o di

sso,

o q

ue es

tá ac

onte

cend

o re

alm

ente

é um

a res

post

a bio

quím

ica

no ce

rebr

o di

zend

o, eu

gost

o, eu

gost

o, eu

gost

o. "B

row

ning

é um

dos

fu

ndad

ores

e só

cio

da T

erra

pin

Brig

ht G

reen

, um

a con

sulto

ra am

bien

-ta

l par

a em

pres

as, g

over

nos,

e em

pree

ndim

ento

s im

obili

ário

s de l

arga

es

cala

. ¶ D

ado

o nú

mer

o de

pes

soas

ao re

dor d

o m

undo

que

se m

ove p

ara

as gr

ande

s cid

ades

nos

últi

mos

anos

, a p

aisa

gem

nat

ural

vist

a dos

apar

-ta

men

tos a

ltos o

u da

s zon

as co

mer

ciai

s no

cent

ro d

as ci

dade

s, es

tá ca

da

vez m

ais d

ifíci

l de e

ncon

trar

. ¶ C

omo

entã

o re

solv

er es

ta fa

lta d

e nat

urez

a qu

e as p

esso

as d

as gr

ande

s cid

ades

sent

em? "

Em C

inga

pura

, há n

ovos

ed

ifíci

os d

e apa

rtam

ento

s, h

otéi

s e co

mpl

exos

em d

esen

volv

imen

to em

to

dos o

s lug

ares

", di

z Dav

id O

akey

. "Vo

cê n

ão co

nseg

ue en

cont

rar u

m

novo

edifí

cio

que n

ão te

m u

m el

emen

to d

e Bio

filia

em se

u pr

ojet

o”

Serenidade + SustentabilidadeUrban Retreat tem um conteúdo total reciclado que varia entre 79-81%, incluindo 35% de conteúdo pós-consumido. Nós continuamos nos esforçando para

atingir maiores metas de conteúdo pós-consumo. As paletas de cores evocam as pedras, as florestas, as savanas e os pastos.

A C

IÊN

CIA

DO

S S

EN

TID

OS

ur20

1 » st

one

ur30

3 » st

one

ur10

2 » st

one

ur20

2 » st

one

Page 14: Folio V Portugues

12

DIE

NEN

NAT

UR

AST

OFF

E

URB

AN

RET

REAT

Page 15: Folio V Portugues

13

PH

OT

OG

RA

PH

Y B

Y G

EOF K

ERN &

MA

RTYN TH

OM

PSON

product ur201 in stoneURB

AN

RET

REAT

Page 16: Folio V Portugues

NATU

RELL

ES L

OI S

UR

14

Page 17: Folio V Portugues

15

prod

uct

ur20

2 in

sto

ne

Page 18: Folio V Portugues

prod

uct

ur30

1 in

stra

w

Page 19: Folio V Portugues

LEY

NAT

UR

AL

Page 20: Folio V Portugues

prod

uct

ur10

1 in

ston

e /iv

y; p

rodu

ct u

r102

in s

tone

; pro

duct

ur1

03 in

ivy

Page 21: Folio V Portugues

LEGGAE NATURALE

Page 22: Folio V Portugues

Plan

eta B

iofil

ia —

O q

ue o

Mun

do P

reci

sa A

gora

.¿O

que

todo

s os s

ete b

ilhõe

s de p

esso

as n

esta

terr

a têm

em co

mum

? M

ais d

o qu

e aqu

ilo q

ue n

os se

para

, ao

que p

arec

e. N

esta

revi

sta,

nós

apen

as co

men

tam

os su

perfi

cial

men

te so

bre a

ciên

cia d

a Bio

filia

e as

dis

cipl

inas

que

a en

volv

em. M

as u

ma c

oisa

par

ece c

erta

. O

s ins

tinto

s que

com

part

ilham

os so

bre a

Mãe

Ter

ra fo

ram

form

ados

há m

uito

s milh

ares

de a

nos a

trás

, em

qua

lque

r con

tinen

te a

que c

ham

amos

de l

ar. E

sses

inst

into

s são

surp

reen

dent

emen

te se

mel

hant

e até

hoj

e. N

o Pl

anet

a Bio

filia

, apr

esen

tam

os q

uatr

o ex

empl

os d

e com

o di

fere

ntes

pov

os e

país

es es

tão

colo

cand

o se

us b

iofe

elin

gs p

ara t

raba

lhar

em to

do o

mun

do. C

ada u

ma d

essa

s ini

ciat

ivas

repr

esen

ta u

m m

ultip

licad

or d

e for

ças:

um

a for

ma d

e che

gar a

milh

ares

de o

utra

s pes

soas

com

a m

ensa

gem

de q

ue o

s el

emen

tos b

iofíl

icos

têm

um

valo

r rea

l nas

edifi

caçõ

es. Q

uant

o m

ais c

ada u

m d

e nós

ente

nder

mos

isso

, mai

s pre

para

dos e

star

emos

par

a pro

tege

r os e

spaç

os n

atur

ais q

ue h

avia

mos

dei

xado

. Tra

nsm

ita es

ta m

ensa

gem

.

[S

inta

-se l

ivre

par

a usa

r as m

ídia

s soc

iais

. É ed

ucad

o na

s “ca

vern

as” d

e hoj

e.]

Page 23: Folio V Portugues

21

TERRAPIN BRIGHT GREEN É UMA CONSULTORA AMBIENTAL COM ESCRITÓRI-OS EM NEW YORK & WASH-INGTON, D.C. ELES SÃO UMA EMPRESA DE CONSULTORIA AMBIENTAL EXTREMA, VOCÊ PODERIA DIZER. SEUS FUN-DADORES E PARCEIROS SÃO INTELECTUAIS DE GRANDE EXPRESSÃO, LÍDERES DO

GREEN BUILDING E DE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIO, PREMIADOS ARQUITETOS, DEFENSORES DE PROJETOS BIOMI-MÉTICOS E SUSTENTÁVEIS E PRESERVACIONISTAS FORENSES HISTÓRICOS. Mais do que qualquer outra coisa, no entanto, Terrapin Bright Green são pensadores e estrategistas, uma nova e admirável infra-estrutura de eco-especialistas com cientistas e formuladores de opinião em suas frentes. Esta empresa criou novos precedentes para o "pensar-fazer” para projetos de escala global e impacto estratégico. Alguns membros atendidos são, entre outras entidades, a Casa Branca; o novo World Trade Center; Grand Canyon National Park, Algae Biocom-bustíveis; Xihu Tiandi (Shangahi); Caicique (Costa Rica), e o Serengeti National Park (África).Bill Browning, fundador e sócio da Terrapin Bright Green, é defensor de pensamento e da ação sustentável. No início de sua carreira, ajudou

no projeto da última estrutura experimental de construção do Buckminster Fuller. Browning também é membro (junto com Ja-nine Benyus, Biomimética 3,8 's) do Eco Dream Team da Interface.

“Somos uma pequena empresa de consultoria muito fortemente envolvida na Bio-filia e Biomimética" comenta Browning."Estas são duas peças que filtram nossa visão de mundo em um realmente intrigante caminho. Ambos são fundamentais para a prática do nosso trabalho.”

Um dos projetos que a Terrapin Bright Green está trabalhando tem o grupo colaboror que conta com Janine Benyus e The Biomimicry Guild para prestar assistência técnica ao projeto em Nova York. The New York State Energy Research and Development Authority finan-ciará oficinas abertas para qualquer negócio que pretenda considerar possíveis soluções biomiméticas em seus desafios.

"A idéia de Biofilia foi apresentado a população

dominante muito recentemente", comenta Browning. "Apesar de queintuitivamente, as pessoas têm feito isso desde sempre. " Falando em termos simples, pagamos mais por apartamentos próximos a parques. Nós compramos mais (e pagamos mais) por ambientes de varejo com plantas, árvores e cla rabóias)

Terrapin Bright Green acaba de publicar um livro sobre o assunto, entitulado The Econom-ics of Biophilia: Porque Projetar com a Natureza Tem Grande Sentido Financeiro. Um boa soma: A indústria da saúde poderia economizar US $ 93 milhões de dolares a cada ano, se os pacientes tivessem vista para a natureza.O estudo analisa o impacto positivo nos negócios-geralmente financeiros, de projetar espaço com vista para a natureza em setores de trabalho, salas de aulas, e salas de reuniões. Cálculos científicos e referências completas estão incluídas para aqueles que não são facilmente convencidos de que a prática japonesa de Shinrin-yoku * podem diminuir os níveis de glicose no sangue.Browning, comenta que uma questão que o preocupa muito neste momento é o ano das eleições americanas e a politização do meio ambiente.

"Toda a questão de sustentabili-dade está sendo definida como uma questão republicana/democrata. Você não vê muito isso em outros países. " Foi impossível não falar com aos membros da equipe da Eco Dream Team da Interface, sobre o legado de Ray Anderson. Bill Browning esclarece: "Agora pode e devem existir outros Ray Anderson. Mas ele foi o primeiro. Você sabe, e foi apropriado que a primeira grande empresa a percorrer os passos da sustent-abilidade, tenha sido uma empresa de carpetes. Porque a primeira grande revolução industrial começou com tecidos também. "

Washington & New York: Os Mentalistas

*Shinrin-yoku: Forest-bathing. The ancient Japanese practice of restorative walks through natural settings, most often forests. Tested extensively against western exercise programs over six years with positive results. See the full story in Terrapin Bright Green’s report.

HMMMMMM…

Page 24: Folio V Portugues

GARDEN IN THE SKY

Cingapura: A Cidade do Leão que Ruge

O ator Brad Pitt no documentário da PBS, design/e2 (2006) refere-se ao trabalho de Ken Yeang,"... vento, chuva e sol, nas mentes da maioria dos arquitetos, são inimigos. Mas e se os

edificios puderem utilizar e responder às condições do meio ambiente? E que interessante se o ambiente urbano pudesse se tornar um organismo vivo que respira?Para Ken Yeang isso é ... ”

CINGAPURA É UM PEQUENA ILHA TROPICAL COM UMA GRANDE REPUTAÇÃO. É BEM CONHECIDO COMO O PRINCIPAL CENTRO FINANCEIRO NA ÁSIA E UM DOS PRINCIPAIS NO MUNDO.ELA É CHAMADA DE CIDADE LEÃO (DE SEU NOME MALAIO), MAS TAMBÉM, POR VEZES, A CIDADE JARDIM (PELOS SEUS 358 PARQUES E 4 RESERVAS NATURAIS). MAS SÓ PARA CONSTAR, OS LEÕES NUNCA VIVERAM ALÍ. Singapura é uma nação altamente urbanizada com uma

população próxima aos cinco milhões, em cerca de 272 milhas

quadradas (704 quilômetros). Esta terra foi duramente

apropriada através de projetos de recuperação de terras.

Especificamente porque a terra chega a ter grande valor, a

maioria das pessoas vivem e trabalham em grandes arranha-céus.

Como a cidade é tão atraente financeiramente, atrai alguns dos

mais renomados arquitetos do mundo, especialmente aqueles

com uma forte abordagem ecológica para projetos de construção.

O projeto Solaris é um excelente exemplo. Idealizado e

projetado pelo arquiteto Dr. Ken Yeang (cuja empresa é uma

das Top 8 mais inovadores do ano pela Fast Company 2011),

Solaris é uma maravilha de pensamento ecológico abrangente.

Urbanismo Sustentável Vertical é a marca registrada do

trabalho do Dr. Ken Yeang. Dr. Yeang, que tem um PhD em

Design Ecológico e Planejamento da Universidade de

Cambridge, é autor do livro 1997, The Skyscraper, Bioclimati-

cally Considered

22

BIOP

HIL

IA P

LAN

ET

UM EDIFICIO VIVO HMesmo a forma do edifício Solaris

evoca uma sensação de vida. A partir do exterior, se pode observar os terraços ajardinados em forma de cascata que

trazem a natureza para a porta de cada escritório. No interior, duas torres de apartamentos são separados por um grande átrio com ventilação central.

Telhados com jardins e terraços ao céu aberto não são apenas decoração ou áreas de lazer, tão importantes como

essas coisas podem ser. Eles agem como tampões térmicos. A extensa infra-

estrutura ecológica do edifício contempla a irrigação feita pela água da

chuva que é colhida, armazenada, e depois reciclada por todo o edifício. isso.

REALMENTE FAZ SENTIR-SE VIVO

Ms. Siyao He Gerente de Soluções Sustentáveis da Interface, na Ásia, visitou o Solaris para nos dar em

primeira mão, uma revisão do projeto. Ela comenta: "Mesmo estando em um

edifício, senti que estava em um "espaço respirável" aberto, por causa da fachada de vidro que permite a entrada de uma ampla quantidade de luz natural e o seu

interior verde. " Sra. Siyao descreveu que a eco infra-estrutura é muito importante e parte da estética do

edifício, dizendo que a área verde "foi projetadaem uma espiral para

proporcionar um fluxo contínuo de flolhagem aparente por todo o edifício.

Que pensamento encantador: a corde base branca pálida do edifício

mistura com todos os tons de verde dentro, suavizado pela luz natural

do átrio de vidro e ainda, oexterior aparente

Page 25: Folio V Portugues

UP ON THE ROOF

SYDNEY, AUSTRÁLIA É UMA CIDADE DE DESLUM-BRANTES CONTRASTES ARQUITETÔNICOS. É BEM CONHECIDA PELA SYDNEY OPERA HOUSE, TALVEZ O EDIFÍCIO MAIS RECONHECÍVEL DO SÉCULO 20.MAS OITO QUILÔMETROS AO NORTE ESTÁ CAS-TLECRAG, UM SUBÚRBIO COM ARTES E ARTESANA-TOS MAIS ADEQUADO AO NOSSO ESTILO, UMA VEZ QUE POSSUI UM DISTINTO PONTO DE VISTA BIOPHILIA. CASTLECRAG FOI PROJETADO EM 1925 PELO ARQUITETO WALTER BURLEY GRIFFIN, DE CHICAGO. Burley Griffin, que havia trabalhado com Frank

Lloyd Wright e criou a maioria das primeiras paisagens de Frank, projetou Castecrag especificamente para celebrar as plantas nativas e bosques de pedra natural da Austrália. Muitas das casas foram construídas com a pedra dos rochedos das proximidades, para que pudessem se misturar com o ambiente natural. Muitos também contam com pátios interiores no estilo de villas romanas. Tudo isso, décadas antes que uma organização ambiental nacional tenha sido formado para proteger a vegetação nativa da Austrália. Greening Australia, um colaboração entre a Associação das Nações Unidas da Austrália e da Associação da Indústria de Créches da Austrália em 1982, começou concentrando-se na proteção de árvores em extinção. Como a mudança das necessidades, o grupo respondeu de acordo

23

Learn more about the rooftop garden at mcentral.com.au and see more great projects at dje.com.au

o que nos leva, de certa forma, ao tema dostelhados verdes. A idéia de um "telhado verde" tem milhares de anos. Os Vikings, os primeiros europeus e americanos nativos, e os primeiros colonos americanos ocidentais, todos tinham telhados de grama e jardins de grama em comum. É uma solução arquitetônica brilhante: Um aquecedor e sistema de refrigeração natural, que é fácil de reparar e (bônus) alimento para o gado.Modernos telhados verdes oferecem esses benefícios e muito mais. Os telhados verdes são maravilhas da biodiversidade, aliviando calor, isolante- acústico, belos redutores de águas pluviais em eco-sistemas urbanos. Desde 2002, o país adotou a telhados verdes em todos os setores. O Edifício 2 da Casa do Conselho da cidade de Melbourne definiu o

ponto de referência para o resto do país, com a certificação Seis Estrelas do Design Green Star concedida pelo Green Building Council Em Sydney, duas Lojas de Lãn dos anos 1800 localizadas no centro foram restauradas e tornaram-se lofts metropolitanos com um incrível jardim de 2600m2 em cima do telhado O Resindecial M Central é um enorme, mas meticulosamente restaurado entreposto comercial, património local, que começou sua vida durante o apogeu do comércio de lã de Sydney. Construído perto das docas, de fácil acesso para navios Clipper (tais como o Cutty Sark), as construções foram feitas para o armazenamento de materiais; tijolo no exterior e boa madeira no interior.

O arquiteto Dale Jones-Evans retirou tanto

quanto foi possível dos tijolos e madeiras originais ao converter o edifício em apartamentos e coberturas por todos os seis espaços comerciais. Ele concebeu o telhado como um "parque elevado australiano' de gramíneas do cerrado, suculentas, e passarelas de madeira.

Tudo isso, claro, está muito acima das ruas de Sydney, mas somente a alguns passos do Porto de Darling, onde a muito tempo atrás, chegavam os veleiros (e depois, os navios a vapor) e saiam com a lã que era a salvação econômica do país em 1800.Qualquer telhado verde, não importa o quão primitivo, é uma ecosistema vivo, um ambiente termo-dinâmico vivo. Para encontrar um que seja tão bonito e autêntico como o da M Central, e descobrir a história nacional de um país, é uma coisa completamente diferente e particular

Sydney: Wooly Bully

Page 26: Folio V Portugues

2,500 Hives Registered

in London

70 lbsHoney from each

Hive Every Season

50,000Bees in Each Hive

24

Londres: Linda eVibranteTony Gamble/London

EM TODO O MUNDO, A APICULTURA TEM SE TORNADO CADA VEZ MAIS POPULAR COMO UMA FORMA COM QUE OS MORADORES URBA-NOS PODEM SE RECONECTAR COM A NATUREZA. O POVO LONDRINO ADOTARAM ESTA ATIVIDADE POR UMA SÉRIE DE RAZÕES:O MEL, O

ALÍVIO DO ESTRESSE, E A CONEXÃO COM A NATUREZA. DEPOIS DE TUDO APICULTURA É IDEAL EM UMA CIDADE DE PARQUES E JARDINS. O notável percentual de 25% dos espaços empresariais londrinos estão ocupados por espaços verde com jardins de todos os tamanhos e tipos. Elegantes

quadrados de jardim, espaços abertos públicos, e os famosos parques reais, tais como Hyde Park, Kensington Gardens e St James Park. Juntos, eles são o lar de uma enorme diversidade de vida vegetal .

THE BEE’S KNEES

O SABOR DO MEL A rica variedade de forragem disponível, traz como resultado em um sabor incrivelmente complexo e abundante abastecimento de mel. Não são apenas os agricultores e jardineiros urbanos da comunidade que estão se envolvendo, mas as pessoas de todas as esferas da sociedade. Eles fazem isso para ajudar o meio ambiente e - talvez o mais importante - para escapar ao stress da vida moderna. Em suma, eles fazem isso para colocar um pouco de calor natural de volta às suas vidas na fria cidade.

ONDE É QUE AS ABELHAS

VIVEM? Desde os quintais do Palácio de Buckingham, as colméias então em quase qualquer lugar em Londres. Mais surpreendentemente, agora você pode encontrar colméias em muitos dos telhados de Londres - onde as abelhas necessitam tratamento particularmente cuidadoso. A Catedral de São Paulo e o Tate Modern possuem abelhas em seus telhados, cuidadas por apicultores especializados. A histórico loja de departamentos Fortnum & Mason obteve sucesso com as colméias de seis andares, que produzem o exclusivo mel das abelhas da Fortnum.

SEM ABELHAS. NENHUMA

PLANTAS. NENHUM HUMANO . Em um mundo sem abelhas, os apicultures urbanos especializastasa Alison Benjamin e Brian McCallum discutem como, se todas as abelhas do mundo desaparecessem, a humanidade teria apenas quatro anos de vida. Sem as abelhas, não há polinização, e sem polinização, não há plantas - e logo nenhum animal, e, em seguida, nenhum ser humano. É um pensam-ento real que as abelhas ocidentais polinizam 70% dos alimentos que comemos. E é uma razão extremamente boa para se tornar um apicultor

O AMIGO DO APICULTOR Mas se o objectivo final é o de salvar as abelhas (e portanto, nós mesmos), é importante fazê-lo corretamente. Manter milhares de abelhas felizes, saudáveis e produtivas, é uma tarefa complexa. Qualquer um que olha para uma colméia, fica encantado por este milagre hipnotizante de organização. E muita ajuda para aqueles que querem aprender. Por exemplo, The London Apicultores Association (LBKA) oferece treinamento intensivo e um programa de tutoria, que dá suporte aos apicultores iniciantes, transmitindo uma riqueza de experiência.

JARDIM AMIGÁVEL DE ABELHAS Os moradores da cidade que não praticam a apicultura ainda podem ajudar a proteger a nossa ecologia e nossa cadeia alimentar. "Você não tem que manter as abelhas para salvá-las ", diz o LBKA." Há muitas outras coisas úteis que podemos fazer. Podemos plantar dos polinizadores amistosos para flores, árvores e plantas. Nós podemos também deixar de usar pesticidas em nossos jardins. E nós podemos apoiar os nossos apicultores locais através da compra de seu mel."

BIOP

HIL

IA P

LAN

ET

Page 27: Folio V Portugues

editoraDianna Edwards/Words and Ideas

desenhoJack Whitman/Son & Sons

redactoresDianna Edwards S. Weet Brown Tony Gamble Siyao He

fotografiaGeof Kern (Conceptual) Martyn Thompson (Interiors)

inspiraçõesCave Spring kittens, London, Tab Mulberry, P.G., Springtime, E.S.S, Feisty Mornings, Dawn redwood.

folio foi impresso por UniqueActive, com tinta livre de solventes, baixa emissão de VOC’s e tinta a base de óleo 100% vegetal. Todos os desperdícios gerados durante o processo de confecção foram reciclados. folio é impresso em papel da Mohawk, uma das primeiras produtoras em larga escala da América a usar energia gerada por ventos. Não é Bom imprimir com educação?

Te agradeço Deus por mais este incrível dia: pelos espíritos salti-tantes das árvores e um verdadeiro sonho azul vindo do céu, e por

tudo que é natural, que é infinito, que é positivoe.e. cummings

“Os Jardins Suspensos da Babilônia tinha plantas cultivadas a uma altura acima do nível do solo, e as raízes das árvores eram incorporadas a um terraço superior, em vez de na terra. Então é assim que acontece, que um campo arado fica acima das cabeças das pessoas que andam entre as colunas abaixo .”philo of byzantium (ca 250 bc)

buckminster fuller passou grande parte do século 20 à procura de formas para apri-morar os abrigos humanos.O resultado foi seu Domo Geodésico, “estruturado após o sistema natural de seres humanos e árvores, com uma haste central ou espinha dorsal, a partir do qual todo o resto é independentemente pendurado, utilizando a grav-idade, em vez de combatê-la." Soa familiar? Fuller apresen-tou seu trabalho pela primeira vez em 1954 na Trienalle de Milão. Seu tema? Vida entre o Artefato e a Natureza: Design e da Desafio Ambiental. Déjà vu tudo de novo!

“Além disso, vamos todos entrar na cadeia alimentar.E nem sempre tão no topo.”

hunter s. thompson

“Chegar em casa será algo como colocar em seu chapéu e voltar sair para fora.”frank lloyd wright on the martin house complex

“Eu

sou

o qu

e se

pod

e ch

amar

de

natu

ralis

ta n

a ar

quite

tura

. Eu

acre

dito

na

arqu

itetu

ra co

mo

o cr

esci

men

to ló

gico

do

espa

ços o

nde

os e

difíc

ios d

evem

est

ar e

coló

gica

men

te in

stal

ados

.”wa

lter

bur

ley

grif

fin,

the

new

yor

k ti

mes

june

1912

Am

e as plantas que você possui.

“Exi

ste

uma

nobr

e fo

rtun

a a

ser c

onst

ruid

a na

tran

siçã

o pa

ra a

sust

enta

bilid

ade”

ray

ande

rson

Até a P

róxima

Page 28: Folio V Portugues

© 2012 Interface, Inc. Mission Zero and the Mission Zero Logo are registered trademarks of Interface, Inc.

CIM# LTA00142-Folio #5

InterfaceFLOR, LLC 1503 Orchard Hill RoadLaGrange, GA 302401.800.336.0225, Ext. 6511

www.interface.com

Americas United States 1.800.336.0225 ext. 6511 Canada 1.800.267.2149 ext. 2128 Brasil +55 11 2196 0900 Mexico + 52 55 1085 4827

Asia-Pacific Singapore 65-6478 1510 Japan 81-3-5733 5211 Hong Kong 852-2802 0838 Shanghai 86-21-6340 3868 Beijing 86-10-6590 7810 Australia 1800 008 101 New Zealand 0800 800 656

Europe, Middle East, Africa, IndiaUnited Arab Emirates +971 4 368 778Austria +41 44.913.68.00Bosnia and Herzegovina +387 33 522 534Belgium +32 2 475 27 27Bulgaria +359 2 808 303Belarus +375 17 226 75 14Switzerland +41 44/9136800Czech Republic +42 0 233 087 111Germany Denmark +45 33 79 70 55Spain +34 914 474 499France +33 1 58 10 20 20Croatia + 385 1 2315 027Hungary +36 1 / 3 84 90 05Ireland +353 1 679 8466India +91 80 30589350

+91 80 30589354Italy +39 02 890 93678Kazakhstan +7 727 250 84 30Netherlands +31 33 277 5555Macedonia +38 9 23 224 210Norway +47 23 12 01 70Poland +48 (0) 22 862 44 69Portugal +351 217 122 740Romania +40 21 317 12 40/42/43/44Russia +7 495 234 57 27 Serbia +381 11 212 9579Saudi Arabia +966 1 4198000Sweden +45 3525 6265Slovak Republic+421 244 454 323Slovenia +386 1 520 0500Ukraine +38 (044)238 27 67United Kingdom +44 (0)1274 698503South Africa +27 11 6083324Middle East +971 4 3996934

Inspiraciones de Diseño y Visiones están a un ME GUSTA no más! facebook.com/InterfaceLatinoamerica