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MANUAL DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Este manual apresenta instruções para preparação do edifício para a instalação do SIAM.

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ÍNDICE 1 GLOSSÁRIO E SÍMBOLOS ............................................................................................. 6 1.1 FONTE DE ALIMENTAÇÃO ........................................................................................................ 6 2 OBJETIVO DO MANUAL ................................................................................................. 7 3 PÚBLICO ALVO ............................................................................................................... 7 4 INTRODUÇÂO - TOPOLOGIA DO SISTEMA .................................................................. 8 4.1 SUBSISTEMAS E COMPONENTES DO SIAM ........................................................................... 8 5 CÂMERAS ........................................................................................................................ 9 5.1 TIPOS DE CÂMERAS ................................................................................................................. 9 5.2 CONSTITUIÇÃO DO SISTEMA DE CÂMERAS ......................................................................... 9 5.2.1 EXPOSIÇÃO .................................................................................................................... 9 5.2.2 LUMINOSIDADE ............................................................................................................. 9 5.2.3 RESOLUÇÃO DA IMAGEM ........................................................................................... 10 5.2.3.1 DEFINIÇÕES DE RESOLUÇÃO ................................................................................ 10 5.2.4 SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DA CÂMERA ................................................................ 10 5.3 DEFINIÇÃO DA LOCALIZAÇÃO DA CÂMERA ........................................................................ 10 5.3.1 CAMPO DE VISÃO ........................................................................................................ 10 5.3.2 LENTES .......................................................................................................................... 11 5.3.2.1 ZOOM ............................................................................................................ 11 5.3.2.2 ABERTURA ................................................................................................... 11 5.3.2.3 ÍRIS ................................................................................................................ 11 5.3.3 FOCO ............................................................................................................................. 11 5.3.3.1 DISTÂNCIA FOCAL ...................................................................................... 12 5.4 PRINCIPAIS TIPOS DE CÂMERAS .......................................................................................... 13 5.4.1 MICRO CÂMERAS ........................................................................................................ 13 5.4.2 MINI CÂMERA PINHOLE .............................................................................................. 13 5.4.3 CÂMERAS BULLET ...................................................................................................... 13 5.4.4 MINI CÂMERAS ............................................................................................................ 13 5.4.5 CÂMERAS PROFISSIONAIS ......................................................................................... 13 5.4.6 SPEED DOMES ............................................................................................................ 14 5.4.6.1 MOVIMENTAÇÃO (PTZ) ............................................................................................ 14 5.5 PRINCIPAIS TERMOS E SIGLAS UTILIZADOS EM CFTV .................................................... 14 6 SUPORTE ....................................................................................................................... 16 6.1 PARA CÂMERAS ...................................................................................................................... 16 6.2 DOMES ....................................................................................................................................... 16 6.3 PARA SENSORES .................................................................................................................... 16 7 TECNOLOGIAS DE CÂMERAS ..................................................................................... 17 7.1 TECNOLOGIA CCD .................................................................................................................. 17 7.1.1 OS BENEFÍCIOS DA UTILIZAÇÃO DO SENSOR CCD INCLUEM ............................. 17 7.1.2 ALGUMAS DESVANTAGENS DA TECNOLOGIA CCD INCLUEM .............................. 17 7.2 TECNOLOGIA CMOS ............................................................................................................... 17 7.2.1 ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DO CMOS ................................................................. 17 7.2.2 ALGUMAS DAS DESVANTAGENS DA TECNOLOGIA CMOS ................................... 18 8 DIMENSIONAMENTO DA FONTE DO SISTEMA DE CÂMERAS ................................. 19 8.1 TOPOLOGIA DE FONTES CENTRAL ...................................................................................... 19 8.2 TOPOLOGIA PARA FONTES INDIVIDUAIS ............................................................................ 19

8.3 ETAPAS PARA O DIMENSIONAMENTO DA FONTE .............................................................. 19 8.3.1 EM SISTEMAS CENTRALIZADOS, COM UMA ÚNICA FONTE .................................. 19 8.3.2 EM SISTEMA DE INSTALAÇÃO COM FONTE LOCAL ............................................... 20

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8.4 ETAPAS PARA O DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA NOBREAK – CÂMERAS ................. 20 8.4.1SISTEMA COM FONTES CENTRALIZADAS ................................................................ 20 9 CABEAMENTO ............................................................................................................... 21 9.1 CABO COAXIAL – CABO DE TRANSMISSÃO DE VÍDEO ...................................................... 21 9.2 CARACTERÍSTICAS DO CABO ............................................................................................... 21 10 TERMINAL BNC NÃO UTILIZÁVEL ............................................................................ 22 11 DE EMENDAS E LIGAÇÕES ....................................................................................... 22 12 CONECTORES BNC PARA CABOS ........................................................................... 23 13 TERMINAL RCA PARA CABO ..................................................................................... 23 14 TERMINAL BNC PARA PAINEL .................................................................................. 24 15 PLUG DE ALIMENTAÇÃO DAS CÂMERAS – PADRÃO P4 ..................................... 24 16 CABOS DE ALIMENTAÇÃO DO SISTEMA DE CÂMERAS ........................................ 25 16.1 TABELA PARA DIMENSIONAMENTO DE CABO PARA ALIMENTAÇÃO ............................ 25 17 CABOS DE ALIMENTAÇÃO DO SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO ............................... 25 18 CABOS DO SISTEMA DE COMUNICAÇÃO ................................................................ 26 19 TERMINAL PARA COMUNICAÇÃO ............................................................................ 26 20 FECHOS DE ALIMENTAÇÃO ..................................................................................... 27 20.1 FECHO ELETROMAGNÉTICO ............................................................................................... 27 20.2 FECHO ELETROMECÂNICO ................................................................................................. 27 21 SENSORES .................................................................................................................... 27 21.1 SENSORES PARA PORTAS .................................................................................................. 27 21.1.1 SENSOR REED SWITCH ........................................................................................... 27 21.1.2 SENSOR ÓTICO PHCR359 ........................................................................................ 27 21.2 SENSORES DE PRESENÇA .................................................................................................. 28 21.2.1 SENSOR INFRAVERMELHO AZ IMMUNITY PET20KG CF ...................................... 28 21.3 SENSORES FEIXE DE LUZ ................................................................................................... 28 21.4 SENSOR NÃO RECOMENDADO ........................................................................................... 28 22 SIRENES ....................................................................................................................... 29 22.1 PARÂMETROS DAS ESPECIFICAÇÕES APRESENTADAS EM SIRENES COMERCIAIS 29 22.1.1 INTENSIDADE SONORA OU POTÊNCIA AUDÍVEL .................................................. 29 22.1.2 ALIMENTAÇÃO OU TENSÃO DE OPERAÇÃO ......................................................... 29 22.1.3 CORRENTE ELÉTRICA .............................................................................................. 29 22.2 TIPOS DE SIRENES ................................................................................................................ 29 22.2.1 PIEZOELÉTRICAS ...................................................................................................... 29 22.2.2 MAGNÉTICAS ............................................................................................................. 29 22.2.3 MARTELO ................................................................................................................... 30 22.2.4 MECÂNICAS ............................................................................................................... 30 22.3 EXEMPLO DE ESPECIFICAÇÃO ........................................................................................... 30 23TECLAS PARA ACIONAMENTOS INTERNOS DO BOTÃO ........................................ 30 24CD COM SOFTWARE SIAM ......................................................................................... 31 25 CONTROLADOR DOOR 1-256 RE INT ....................................................................... 31 26 CONTROLADOR DOOR 1-256 RE EXT ...................................................................... 31 27 CONTROLADOR DE ACESSO 1-4000 RE .................................................................. 31 28 CONTROLADOR VEICULAR 1-256 RE ....................................................................... 32 28.1 CONTROLE REMOTO ............................................................................................................ 32 29 CENTRAL DBM 1S-50 .................................................................................................. 32 29.1 CÁLCULO DO CONSUMO DA REDE .................................................................................... 32 30 DIMENSIONAMENTO DA FONTE DO SISTEMA DE CONTROLE DE ACESSO ....... 33 31 PCI DISTRIBUIÇÃO DE COMUNICAÇÃO ................................................................... 34 32 PCI DISTRIBUIÇÃO 3-3 ............................................................................................... 34

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33 PC LEITOR ................................................................................................................... 34 34 INTERFACE ATUADOR 1ST ....................................................................................... 34 35 INTERFACE ATUADOR 1SR ....................................................................................... 34 36 INTERFACE SENSOR ................................................................................................... 35 37 TRANSPONDER’S ....................................................................................................... 35 38 BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................. 36

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1 GLOSSÁRIO E SÍMBOLOS RAS Rede de Automação e Segurança. Este termo indica como é chamada a rede

para conectar os controladores e outros dispositivos até o computador. DBM Data Bus Master. Este termo indica um dos componentes da RAS que faz a

interface entre a RAS e o computador. PCI Placa de Circuito Impresso. Refere-se a alguns dos componentes do SIAM

Herweg e vem sempre acompanhado de um descritivo da PCI, por exemplo: PCI Controlador, PCI Leitor RFID.

Este símbolo indica que as informações que seguem são importantes para

garantir a segurança do local ou para garantir o funcionamento do produto.

Este símbolo indica que as informações que seguem são sugestões ou indicações para facilitar a instalação ou a operação.

CPU: Computador central do sistema SIAM. Responsável pela administração do

sistema de câmeras e controle de acesso. PC leitor: Dispositivo que cadastra os transponders no software.

11..11 FFOONNTTEE DDEE AALLIIMMEENNTTAAÇÇÃÃOO:: Para controle de acesso: Fonte de 12 a 16VCC que alimenta todos os

dispositivos do sistema no prédio. Para sistema de câmeras: Fonte 12Vcc que alimenta as câmeras do prédio. NO-BREAK : Dispositivo que mantém a alimentação dos fechos

e dos dispositivos quando a alimentação principal falhar.

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2 OBJETIVO DO MANUAL: Este manual tem como objetivo orientar a especificação dos dispositivos SIAM, e toda a rede necessária para seu correto funcionamento. Ele explica como dimensionar e especificar os equipamentos e materiais relativos à instalação e uso do sistema SIAM.

3 PÚBLICO ALVO: Este manual é dedicado para: - Instalador. - Integrador. - Comprador. - Marceneiro (fechos). - Empresa de assistência técnica.

ESTE MANUAL NÃO É RECOMENDADO PARA O USUÁRIO FINAL.

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4 INTRODUÇÂO - TOPOLOGIA DO SISTEMA

Leitor RFID

Tranponder

WEB

de acesso

Central DBM

Computador Servidor

Modem Celular

Empresa de segurança

Celular

GSM / GPRS

Porta Controlada

Usuário ou Controlador

Câmeras

Câmeras

Leitor Veicular

VeicularControlador

Interface para AtuadorInterface para Sensor

Câmeras

Motores de portao

Luzes ou TomadasSensores de alarme

Controladas

Distribuiçãode Sinal

Câmeras

Placa DVR

Figura 1 – Esquema Simplificado do sistema SIAM

44..11 SSUUBBSSIISSTTEEMMAASS EE CCOOMMPPOONNEENNTTEESS DDOO SSIIAAMM

O SIAM é dividido em alguns subsistemas principais: • Monitoramento de Imagens; • Componentes e Dispositivos da RAS; • Computador servidor e softwares (incluindo meios de comunicação via GSM/GPRS e conexão WEB); • Sistema de alimentação de energia; • Sistema de comunicação de interfone (PABX).

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5 CÂMERAS

55..11 TTIIPPOOSS DDEE CCÂÂMMEERRAASS • Com relação a cores captadas e reproduzidas existem câmeras preto e branco e coloridas. . • Em termos de sensibilidade, existem câmeras com alta, média ou baixa capacidade,

representada pela unidade de medida Lux, que quanto menor for, mais sensível será a câmera.

• Em termos de foco é representado por F1.2, F1.4, F1.6, F1.8, F2.0, quanto menor for o

número compondo o F, maior será a abertura do foco e portanto de entrada de luz. • Em termos de família, as câmeras de CFTV se classificam em dois grupos:

o Mini-câmeras - Unidades compactas geralmente do tamanho e formato de uma caixa de fósforos com recursos técnicos parciais embora permitam o intercâmbio de lentes simples;

o Câmeras - Equipamentos de maior dimensão, precisão, recursos e preços, possuindo muito mais opções técnicas em termos de intercâmbio de lentes tipo Zoom, Auto-Íris e outras. A íris imita o olho humano, controlando a quantidade de luz que adentra na câmera.

• O número de Pixels - São os menores pontos de uma imagem. Determina a qualidade de resolução da câmera.

55..22 CCOONNSSTTIITTUUIIÇÇÃÃOO DDOO SSIISSTTEEMMAA DDEE CCÂÂMMEERRAASS 5.2.1 EXPOSIÇÃO:

O conjunto câmera-Lente deve ser escolhido para atender todas as particularidades do local monitorado, ambiente interno ou externo, distância do objeto, amplitude da imagem a ser captada, etc. 5.2.2 LUMINOSIDADE:

A intensidade e variação da incidência de luz do ambiente monitorado inclusive operações diurnas e noturnas, deve ser consideradas. Em aplicações internas com razoáveis flutuações de luminosidade ou em aplicações externas sem direta incidência solar, a tecnologia da Íris eletrônica existente em boas mini-câmeras e câmeras, é satisfatória. Entretanto, na ocorrência de grandes flutuações de luminosidade, exige-se que as lentes sejam Auto-Íris, servindo como filtros primários existentes apenas em câmeras. As mini-câmeras (boa qualidade) possuem apenas a Íris eletrônica, não sendo recomendadas nestes casos. Câmera instalada em ambiente interno, porém focalizando porta ou janela com forte incidência de luz solar externa, exige função BLC (Back Light Compensation) ou compensação de luz de fundo, além de lente auto-íris, neutralizando o excesso de luz sem escurecer a imagem proveniente da parte interna do ambiente. Já as câmeras low light conseguem produzir imagens a cores em ambientes com pouca iluminação, devido sua alta sensibilidade e constituição.

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5.2.3 RESOLUÇÃO DA IMAGEM:

Todo o conjunto de equipamentos do sistema CFTV deve ser adequadamente dimensionado, objetivando a qualidade da monitoração esperada. Monitor de alta resolução conectado a câmeras de baixa qualidade originará imagens niveladas por baixo e vice-versa. Monitores pequenos tipo 14" não permitirão mostrar numa só tela detalhes de imagens provenientes de várias câmeras. Sinais debilitados, devido a grande distância das câmeras, deverão ser amplificados e a qualidade dos cabos e conectores deve ser adequada. Assim, em termos de qualidade da imagem produzida, é mais comum se referir ao número de linhas que a câmera produz: TVLines ou TVL. Quanto maior for o número de TVL, melhor será a resolução. 5.2.3.1 DEFINIÇÕES DE RESOLUÇÃO: Resolução da Imagem: É a quantidade de pixels utilizada em cada polegada quadrado para formar a imagem, ou seja, uma imagem com 300 DPI (Dot Per Inches) ponto por polegada possui 300 pixels ou pontos de cor por polegada quadrada. – O pixel (aglutinação de Picture e Element), ou ponto, é a menor unidade que compõe uma imagem digital. Ele contém os atributos de cor de cada ponto. A maior ou menor quantidade de pixels em uma área é que determinam a resolução da imagem. – Um monitor trabalha em média com 72 DPI, daí o fato de uma imagem em alta resolução parecer maior que o real ao ser visualizada no monitor, pois este necessita de quatro vezes mais espaço ou área para exibir todos os pontos da imagem. – As imagens em alta resolução destinadas a reprodução fotográfica ou ao uso em artes gráficas (imprensa, publicidade, etc.) devem ter no mínimo 250 DPI, sendo 300 DPI a resolução ideal. – Megapixel: É como se convencionou chamar um milhão de pixels. Um Megapixel = (tamanho horizontal) x (tamanho vertical) / 1.0000.000. 5.2.4 SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DA CÂMERA

Deve gerar energia adequada e estável e tensão suficiente para os circuitos das câmeras, não prejudicando a qualidade das imagens. O mesmo ocorre com a qualidade da instalação em termos de conexões, cabos e ajustes. Muitos problemas nas imagens como chuviscos e perdas de sinais são causados devido a uma má instalação e definição de componentes.

55..33 DDEEFFIINNIIÇÇÃÃOO DDAA LLOOCCAALLIIZZAAÇÇÃÃOO DDAA CCÂÂMMEERRAA A adequada instalação da câmera em termos de localização, envolvendo posição horizontal e altura, deve ser definida pelo movimento de pessoas, espaços existentes, ângulos mortos e iluminação. 5.3.1 CAMPO DE VISÃO:

Para calcular o tamanho da imagem que vamos obter no monitor, três informações são requeridas:

• Tamanho do CCD (geralmente as mini-câmeras B&P utilizam CCD de 1/4" e as coloridas de 1/3");

• Distância da câmera até o objeto ou ambiente a ser observado; • Lente usada (variável que pode ser mudada, objetivando atender a necessidade do

monitoramento).

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5.3.2 LENTES

A principal função de uma lente é focar uma cena para o sensor CCD de uma câmera. A lente tem o papel de direcionar a luminosidade refletida pelos objetos da cena captada diretamente para o sensor de imagem da câmera. 5.3.2.1 Zoom: Este tipo de lente já ajuda na aproximação do objeto focado, aproxima até 30x. 5.3.2.2 Abertura: Abertura da lente é o quanto ela deixa entrar de luminosidade em relação à emitida pelo ambiente. Este parâmetro é dado em F. Exemplo comercial é F:1-1.2 e F:1-1.4. Outro tipo é uma lente esférica que tem um F:1-0,8, que consegue amplificar a luminosidade emitida pelo ambiente. 5.3.2.3 Íris:

o Fixa: não permite o ajuste da abertura de sua íris. o Manual: Neste tipo de lente é possível ajustar a abertura da íris da câmera, direcionando

a quantidade ideal de iluminação para o sensor CCD. o Automática: Este tipo de lente é recomendada para uso externo, onde as mudanças de

luminosidade ocorrem constantemente e aleatoriamente. o Motorizada: Permite que você faça através de um controlador o ajuste da abertura da íris

da lente. AMBIENTES EXTERNOS: Como as mini-câmeras adotam a técnica da íris eletrônica regulada automaticamente pela câmera (dentro de certos limites), em aplicações externas onde a incidência solar é grande, não é recomendável seu uso, requerendo-se íris automática (comandada pela lente). AMBIENTES INTERNOS: Focalizando porta ou janela: Câmera instalada em ambiente interno, porém focalizando porta ou janela com forte incidência de luz solar externa, exige função BLC (Back Light Compensation) ou compensação de luz de fundo, além de lente auto-íris, neutralizando o excesso de luz sem escurecer a imagem proveniente da parte interna do ambiente. 5.3.3 FOCO:

o Fixo: O foco da câmera é fixo, não há como alterar a abertura da lente. Só a distância em relação ao objeto a ser focado.

o Variação focal: Pode-se variar a abertura da lente sem alterar a distância da câmera em relação ao objeto focado.

Figura 2 – Funcionamento da lente na câmera

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5.3.3.1 Distância Focal:

o É a distância entre a lente e o sensor. Isto é que vai determinar o zoom da máquina. o Conforme aumentar o tamanho da lente, aumentará o zoom.

ESCOLHA DA DISTÂNCIA FOCAL DA LENTE: A escolha da Distância Focal da Lente (em mm) define o "campo de visão" e também o tamanho em que as pessoas aparecerão na tela do monitor para uma determinada distância do objeto até a câmera. Assim, para as micro-câmeras de lente 3,6 mm, a abertura angular normalmente é de 68° na horizontal e 54° na vertical. Isto significa que uma pessoa de 1,74 metros em pé ocupará toda a altura do monitor quando estiver a 1,7 metros da câmera.

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55..44 PPRRIINNCCIIPPAAIISS TTIIPPOOSS DDEE CCÂÂMMEERRAASS:: 5.4.1 MICRO CÂMERAS:

- Câmeras de pequeno porte. - Custo reduzido. - Qualidade limitada. - Mais utilizadas devido fácil instalação. Principais aplicações: Aplicadas para ambientes de pequeno porte. Casas, lojas, farmácias, ambientes internos etc. 5.4.2 MINI CÂMERA PINHOLE

Câmeras de pequeno porte. Utilizadas em locais ocultos, devido a sua lente extremante pequena. Principais aplicações: Compradas em produtos ocultos como em interfones. Locais de pequeno porte como casas, lojas, farmácias etc. 5.4.3 CÂMERAS BULLET

São micro câmeras construídas com um formato tubular ou em formato de bala, por isso recebem o nome de bullet. Tem tido pouca aplicação no mercado nacional. 5.4.4 MINI CÂMERAS

São semelhantes as micro câmeras, mas possuem a conexão para lentes convencionais de CFTV, podendo assim ser feita a melhor escolha do tipo e do tamanho da lente , além de apresentar o controle de auto-íris. Seu custo é intermediário entre as micro-câmeras e as câmeras profissionais. Aplicação: Residências, lojas, escritórios, garagens, indústria etc. 5.4.5 CÂMERAS PROFISSIONAIS

São dispositivos mais avançados, de médio porte que se caracterizam por ter recursos e funções mais completas, permitindo a troca de lentes, uso de auto-iris, ajuste de parâmetros e configurações de forma a alcançar o melhor desempenho. Com o crescimento do mercado de segurança a tendência é que sejam cada vez mais utilizadas.

Aplicação: Residências, lojas, corredores, escritórios, garagens, estacionamentos, pátios, áreas perimetrais, etc.

Figura 3 – Micro-câmera

Figura 4 – Câmera Pinhole

Figura 5 – Câmera Bullet

Figura 6 – Mini Câmeras

Figura 7 – Câmera Profissional

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5.4.6 SPEED DOMES

São câmeras avançadas com mecanismo de Lente zoom de grande capacidade, movimentação em 360 graus horizontal e 90 vertical integrados. 5.4.6.1 Movimentação (PTZ): – PTZ é a abreviatura de Pan (horizontal), Tilt (vertical) e Zoom (aproximação) que são movimentadores para câmeras que permitem a movimentação horizontal e vertical da câmera utilizados em conjunto com uma câmera com lente zoom. Possuem ainda, dependendo do modelo e do fabricante, grande velocidade de resposta em cada um dos comandos, em média de 100 a 400 graus por segundo, grande quantidade de posicionamentos pré-definidos (presets) com quantidades entre 16 a 256 posicionamentos, seqüências de posicionamentos (Tours), ajuste de velocidade (em graus por segundo), Zoom Digital entre 2 a 16 vezes, foco automático, íris automática ou manual e outro detalhe importante: Tudo isso dentro de um dome ou domo que é uma cúpula de material acrílico transparente ou fumê que dificulta e dependendo da altura, impossibilita a verificação para qual direção a câmera está posicionada. Utilização: Lojas de departamentos, condomínios, industrias, garagens, supermercados, áreas perimetrais etc.

55..55 PPRRIINNCCIIPPAAIISS TTEERRMMOOSS EE SSIIGGLLAASS UUTTIILLIIZZAADDOOSS EEMM CCFFTTVV:: • CV– Conjunto de visualização (Câmera, lente, invólucro de proteção, dispositivo de posicionamento, receptor de telecomando - PTZ, foco, zoom, sistema de limpeza do visor e conversor de mídia. • CGD – Conjunto de gerenciamento e distribuição (Matriz de seleção e controle, interface de alarme, conversor de mídia, distribuidor geral de comandos e distribuidor geral de cabos). • CPMC - Conjunto de programação, monitoração e comando (Monitores de vídeo, teclado de comando, seleção e mouse). • CMGD - Conjunto de monitoração e gravação digital (Gravador digital, servidor de vídeo e gravação digital). • BLC (Compensação de luz de fundo): – Black Ligth Compensation. – Ajusta o nível de luminosidade do objeto focado, compensando a luminosidade que está atrás deste objeto, evita que a imagem focalizada fique escura, quando se coloca uma fonte de luz atrás da mesma. – Assim como em fotografia aconselha-se não instalar uma câmera com uma fonte de luz muito forte no fundo da imagem. Por exemplo, uma câmera focando para uma janela. Electronic shutter – Também conhecida como íris eletrônica, shutter speed, EI, ES, AEI é a velocidade de leitura dos pixels. Em muitas câmeras (CCD) pode ser ajustado de forma para compensar a variação de luz ambiente.

Figura 8 – Câmera Profissional

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• AES (Obturador eletrônico automático): – Regula a velocidade da carga de leitura dos pixels. • Ajuste de fase: – Faz o sincronismo de fase para evitar que a imagem fique rolando no monitor. – Necessário para câmeras alimentadas com tensão alternada. – As câmeras alimentadas em AC possuem ajuste de fase (sincronismo) com regulagem de -90º a +90º, este ajuste, às vezes, se faz necessário para sincronizar o vertical das câmeras. • AGC - Controle automático de ganho. – Amplifica o sinal de vídeo para melhorar o desempenho com iluminação reduzida. – É ligado automaticamente quando a luminosidade é baixa. – Pode incorporar “ruído” na imagem. ATW – Balanço automático de branco: - Ajuste automático para evitar o brilho excessivo ou reflexão demasiada dos pontos claros na imagem. - Existe apenas em câmeras coloridas e fazem com que as cores apresentadas no computador sejam muito próximas as cores originais da cena que está sendo captada. DVR – Digital vídeo recorde Placa que é acoplada ao computador para o mesmo poder gravar imagens em seu HD. IR – infra reed ou infravermelho– O sistema infravermelho permite que a câmera filme durante o período da noite, com iluminação da própria câmera através de leds infravermelhos. Em câmeras Cmos, este recurso é recomendado para câmeras que filmarão locais escuros, pois em locais mais claros a luz infravermelho irá causar um clareamento demasiado e perder a definição da imagem. Lembrando que esta observação varia de câmera para câmera, mas geralmente as câmeras com lux 1,5 ou maior, sem a regulagem da Iris, (micro câmeras) apresentam este problema. Day e night Função para proporcionar uma sensibilidade otimizada tanto em ambientes diurnos quanto noturnos. À medida que a iluminação da cena diminui e a imagem capturada escurece, o filtro infravermelho é automaticamente removido e a câmera passa a funcionar no modo P&B, o que requer uma iluminação mínima de apenas 0,07 lx.

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6 SUPORTE 66..11 PPAARRAA CCÂÂMMEERRAASS

Em muitos casos, a câmera já vem com suporte de fábrica para servir de ajuste e melhorar a fixação da câmera na parede, em outros, as câmeras deverão ser instaladas em suportes ou postes, de modo a focar a cena que deverá ser gravada.

66..22 DDOOMMEESS::

Domes são “caixinhas” para as câmeras serem colocadas, de modo que a mesma consiga captar a imagem e fique protegida das intempéries.

66..33 PPAARRAA SSEENNSSOORREESS Existem vários modelos de suporte para sensores, sendo que seu uso depende da orientação do fabricante do sensor. De modo geral, usam-se suportes em sensores perimetrais, como no sensor de barreira infravermelho instalado no alto de muros etc. Motivo – evitar que um pássaro pousando no muro dispare um alarme falso.

Em alguns casos é obrigatório a instalação do suporte do sensor, como nos sensores de presença em que o fabricante solicita ou recomenda o ângulo de inclinação da área monitorada.

Figura 9 – Suporte para câmeras

Figura 10 – DOME – proteção para câmeras

Figura 11 – Suportes para câmeras e sensores

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7 TECNOLOGIAS DE CÂMERAS:

77..11 TTEECCNNOOLLOOGGIIAA CCCCDD CCD é a abreviatura do termo inglês em Charge Coupled Device, como tradução próxima teriamos Dispositivo de Carga Acoplada, que denomina a tecnologia básica de operação do sensor, onde são transferidos sinais elétricos referentes a linhas de acordo com a carga de cada ponto da matriz. Existem CCDs de 1", 2/3", 1/2", 1/3", 1/4". Um CCD de 1/3 polegada teoricamente será melhor do que outro de 1/4 polegada, mas existem CCDs menores com material construtivo superior, que compensam a diminuição do tamanho. 7.1.1 OS BENEFÍCIOS DA UTILIZAÇÃO DO SENSOR CCD INCLUEM.

- Melhor sensibilidade. - Melhores cores e imagem mais nítida. - Nível de qualidade alto e padronizado. - Baixo nível de ruído de fundo. 7.1.2 ALGUMAS DESVANTAGENS DA TECNOLOGIA CCD INCLUEM:

- Maior custo de produção. - Maior custo e complexidade de incorporação: É mais complexa a construção de uma câmera baseada em sensor CCD, assim como são necessários componentes adicionais. - Quando existe um objeto muito brilhante na cena (ex. uma lâmpada ou luz direta do sol), o CCD pode ser ofuscado causando listras verticais acima e abaixo do objeto. Este fenômeno é chamado florescimento e mancha.

77..22 TTEECCNNOOLLOOGGIIAA CCMMOOSS A tecnologia CMOS é a tecnologia padrão utilizada na maioria dos chips, circuitos integrados e semicondutores produzidos no mundo, incluindo chips de memórias, microprocessadores e muitos outros. Isto torna a tecnologia muito mais acessível do que a tecnologia CCD. 7.2.1 ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DO CMOS:

- Custo mais baixo graças ao processo padrão de fabricação e da não necessidade de componentes especiais. - Em ambientes de baixa iluminação, um padrão fixo de ruído aparece. Isto pode ser visto como pequenos pontos ou linhas de ruído na imagem. - É mais fácil de projetar uma câmera baseada em CMOS do que em CCD. Um sensor CMOS permite que seja produzida uma câmera com menos componentes e com tamanho reduzido. - Muito utilizados em Web-Cams domésticas, para pequenas aplicações de vídeo-confência e chats, devido ao baixo custo.

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7.2.2 ALGUMAS DAS DESVANTAGENS DA TECNOLOGIA CMOS:

- Baixa sensibilidade de iluminação: - Maior relação de ruído do que CCDs. - As tecnologias mais atuais de sensores CMOS, tem fornecido uma qualidade razoavelmente comparável aos CCDs mais simples. Em comparação aos sensores CMOS anteriormente produzidos produzem uma imagem de boa qualidade com cores mais brilhantes, melhor sensibilidade e maior nitidez na imagem. - Alguns sensores CMOS utilizados em câmeras IP, possuem ainda a desvantagem de a imagem produzida ser escalonada pela redução de linhas e pixels. Isto significa que enquanto uma imagem em tamanho completo (VGA, 640x480) será nítida e boa, pode perder informações quando escalonada para 320x240 ou menos. Para resolver este problema existe um processo chamado interpolação onde os pixels próximos são comparados de forma a gerar um pixel baseado em vários outros, proporcionando melhor qualidade na imagem reduzida. Existem ainda embarcadas neste tipo de câmeras poderosos chips que permitem processos avançados de compactação.

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8 DIMENSIONAMENTO DA FONTE DO SISTEMA DE CÂMERAS Para especificar a fonte do sistema de câmeras é necessário verificar de forma individual qual a tensão e corrente que será usada. Basicamente exsitem 2 topologias de instalação de fontes: fonte central ou fonte individual. A fonte do sistema de câmeras pode variar sua corrente em função do modelo e do fabricante. Por exemplo, o consumo médio de uma camera CCD C-mos é em torno de 0,250A enquanto o de uma câmera infravermelho é cerca de 1,5A. A corrente das câmeras pequenas (mini câmeras) CCD color ou PB, normalmente fica em torno de 250mA a 1A. Câmeras com alta resolução tem um consumo médio variando de 0,5 a 2,5A. As câmeras com recurso infravermelho, apresentam um consumo variando em torno de 2,0 a 5,0 A. O importante é deixar uma tolerância de corrente para a fonte de no mínimo 10% da carga da câmera. Por exemplo, em uma fonte que o consumo normal seja 2.5A, sua fonte deverá ter 2,75A ou 3A. Esta tolerância fará com que ambos os aparelhos durem mais tempo, pois irão trabalhar dentro de uma área segura.

88..11 TTOOPPOOLLOOGGIIAA DDEE FFOONNTTEESS CCEENNTTRRAALL Todo o sistema de câmeras é conectado a uma fonte central. Esta topologia facilita a instalação de dispositivos NO-BREAKs, que são usados na falta de energia. Por exemplo, sabendo que todas as fontes possuem um ponto de alimentação comum ( sala de segurança), uma bateria com carga dimensionada conforme o uso e o tempo irão manter todo o sistema energizado.

88..22 TTOOPPOOLLOOGGIIAA PPAARRAA FFOONNTTEESS IINNDDIIVVIIDDUUAAIISS Cada câmera utiliza sua própria fonte. Este sistema tem vantagem na facilidade de dimensionamento de instalação e assistência técnica, visto que no mercado existem câmeras de diferentes correntes e tensões. É usados em instalações onde as câmeras possuem tensões diferentes Neste tipo de instalação, deve-se prever com cuidado as câmeras que deverão funcionar na falta de energia, visto que as mesmas necessitaram de baterias diferentes, visto que provavelmente

88..33 EETTAAPPAASS PPAARRAA OO DDIIMMEENNSSIIOONNAAMMEENNTTOO DDAA FFOONNTTEE:: 8.3.1 EM SISTEMAS CENTRALIZADOS, COM UMA ÚNICA FONTE:

1. Verificar se todas as câmeras possuem o mesmo valor de tensão (12V ou 24V). 2. Levantar o consumo de todas as correntes do circuito. 3. Somar todas as correntes, usando a máxima corrente de cada câmera.

a. EX: Câmeras infravermelhas podem ter correntes de 0,5A a 1,5A deve-se somar os 1,5A. Neste caso, a diferença de corrente acontece no período da noite com o acionamento do canhão infravermelho.

4. Somar um fator de segurança, que pode variar de 10% a 20%, conforme o padrão existente no mercado. O importante é a corrente da fonte estar acima deste valor, nunca abaixo, pois poderá queimar e desligar todas as câmeras.

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8.3.2 EM SISTEMA DE INSTALAÇÃO COM FONTE LOCAL:

1. Verificar a tensão da câmera. 2. Verificar a corrente da câmera. 3. Recomenda-se comprar o valor comercial logo acima da corrente especificada:

a. EX: Câmera precisa de 0,300A, comprar a fonte com 0,500 A. b. Nos casos em que as câmeras possuírem um valor de corrente comercial,

comprar o próximo valor comercial Nunca trabalhar com a fonte no seu limite de corrente, pois isso irá provocar aquecimento da mesma e conseqüentemente irá diminuir sua vida útil.

88..44 EETTAAPPAASS PPAARRAA OO DDIIMMEENNSSIIOONNAAMMEENNTTOO DDOO SSIISSTTEEMMAA NNOOBBRREEAAKK –– CCÂÂMMEERRAASS 8.4.1 SISTEMA COM FONTES CENTRALIZADAS:

1. Verificar se todas as câmeras possuem o mesmo valor de tensão (12V ou 24V). 2. Levantar o consumo de todas as correntes do circuito. 3. Somar todas as correntes, usando a máxima corrente de cada câmera. 4. Definir o numero de horas que as câmeras deverão continuar filmando após a queda de

energia. 5. Realizar o seguinte cálculo:

Consumo da fonte X Número de horas X 1,4 (para somar 40%) Explicando: Consumo da fonte = corrente que ela utiliza. Podemos assimilar o seu consumo com o consumo de uma câmera. Uma câmera tem um consumo de 1A, este consumo é 1A por hora, logo 1A/h Número de horas: é o número de horas que o sistema deverá ficar ligado. Ex: 2 horas 40% de tolerância: é o fator de tolerância do dispositivo, pois numa queda de energia mais demora, ele poderá demorar mais de um dia para recarregar totalmente a bateria, por isso este fator de tolerância é recomendado.

EX: Consumo de 4 câmeras com tensão de 12V e corrente de 0,350mA cada: Consumo das câmeras = 4x0,350= 1,4A /h

Horas que o sistema deverá ficar ligado na falta de energia 2H = 2H Consumo total = 1,4A x 2 = 2,8 A Fator de segurança = 2,4 + 40% = 3,92A

Logo, a fonte utilizada deverá ter mais de 4A. Neste caso, o uso provável seria de uma bateria de moto, 12V 7A

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9 CABEAMENTO

99..11 CCAABBOO CCOOAAXXIIAALL –– CCAABBOO DDEE TTRRAANNSSMMIISSSSÃÃOO DDEE VVÍÍDDEEOO Os cabos coaxiais são amplamente usados em sistemas de transmissão de vídeo e áudio. Componentes do cabo: A: Revestimento de plástico: Protege o cabo e a malha da ação do tempo. É a capa do fio. Normalmente feita de PVC. B: Tela ou malha: Material usado para definir a blindagem do cabo, podendo ser fabricadas com alumínio ou cobre. C: Isolador dielétrico interno: É a distância causada com a inserção de um material dielétrico no condutor, ou seja, é a distância entre a malha e o fio que transmitirá o sinal. D: Núcleo de cobre: O fio pelo qual o sinal é transmitido.

99..22 CCAARRAACCTTEERRÍÍSSTTIICCAASS DDOO CCAABBOO:: Primeira blindagem: A primeira blindagem é uma fita de Alumínio-Poliester-Alumínio (A-P-A), proporcionando 100% de cobertura do dielétrico. Essa fita é aplicada axialmente com um mínimo de 18% de remonte e fica totalmente colada ao dielétrico, a fim de minimizar o vazamento do sinal e assegurar confiabilidade do cabo em longo prazo. Segunda blindagem: A segunda blindagem é uma trança de fios de alumínio na bitola 34 AWG, em conformidade à ASTM B-211. Isso proporciona uma blindagem adicional e melhora a resistência mecânica do cabo. Terceira blindagem (‘Trishield’): Uma fita A-P-A sem cola complementa uma nova blindagem extra, necessária em ambientes com alta interferência de Rádio freqüência. Quarta blindagem (‘Quadshield’): Trança em fios de alumínio na bitola 34 AWG, em conformidade à ASTM B-211. Essa quarta blindagem assegura uma proteção ainda maior, garantindo uma blindagem total para o cabo. Capa externa: Para uso geral o cabo é fornecido com capa em PVC. Para uso subterrâneo ou enterrado utiliza-se capa em PE flexível, para fácil manuseio e máxima proteção contra umidade e contaminação. Mensageiro: Para uso em instalações aéreas, o cabo com capa em PVC é suportado por um fio de aço galvanizado extrudado junto com a capa e facilmente destacável por uma membrana separadora. O fio mensageiro obedece à ASTM A-641 e é feito sob medida de acordo com as aplicações dos clientes.

Figura 12 – Cabo coaxial

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Especificação da resistência do cabo: Resistência de 75 ohms – utilizar. Resistência de 50r ou outras resistências – Não usar. Especificação quanto à distância: RG 59 – Até 250 metros. RG 6 – Até 450 metros. RG 11 – Até 600 metros. Coberturas de Blindagens disponíveis Recomendado – blindagem maior que 90% SÉRIE-59 - 53%, 67% ou 95% SÉRIE-6 - 60% ou 90% SÉRIE-11 60% ou 92% Exemplo especificação 1: Rolo com 100m cabo coaxial RG59, 95% e 75r. Exemplo especificação 2(cabo subterrâneo): Rolo 100m, cabo coaxial RG6, blindagem de 90%, impedância de 75 ohms com capa de PE flexível.

10 TERMINAL BNC NÃO UTILIZÁVEL Com base nos relatos de assistência técnica, o terminal BNC, formato por 3 componentes apresentou um alto índice de reclamação do cliente, não sendo recomendado para instalação no sistema de câmeras SIAM.

Este cabo, quando esposto ao vento, apresenta péssima qualidade, fazendo com que a imagem da câmera seja prejudicada com chuvisco e até mesmo a perda da imagem.

11 DE EMENDAS E LIGAÇÕES: Existem terminais especiais para os terminais RCA e BNC que servem para emendas. Entre eles podemos destacar o conversor de cabo BNC-RCA e o terminal com duas pontas fêmeas, que faz a inversão de terminais. Exemplo de especificação: Emenda coaxial axial, ou emenda terminal BNC-RCA A especificação é a descrição sucinta do terminal pretendido.

Não usar

Figura 13 – Terminal BNC que apresentou problemas após instalação

Figura 14 – Conectores RCA-RCA e BNC – RCA

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12 CONECTORES BNC PARA CABOS Especificação quanto à inclinação: Terminal BNC 90° Saída do fio perpendicular ao seu eixo. Pode ser usado na ponta das câmeras, pois é mais imune a vibração do que o termina de 180°. Terminal BNC 180° - Saída do cabo, reta com o eixo Utilizar para terminais que serão ligados no painel. Especificação do fio central ao terminal BNC (apenas conectores 180° (retos)) Terminal soldável - recomendado Terminal não soldável Especificação quanto à polaridade: Terminal macho Terminal fêmea – Não utilizar (salvo em casos especiais) Resistência – 75r. Exemplo: Terminal BNC 90° 75r.

13 TERMINAL RCA PARA CABO Os terminais RCA são encontrados principalmente dos fios de conexão da alimentação da câmera. Especificação quando o Tipo: Terminal RCA. Especificação quanto à orientação dos pinos: Terminal fêmea – (sistema de vídeo). Terminal Macho – (alimentação da câmera). Cores: Sistema de alimentação – preta. Sistema de sinal (vídeo) – amarela. Capa do terminal: Plástica: Metálica – recomendada Exemplo ESPEC: Terminal RCA macho, cor preta com capa metálica.

90° 180°

Figura 15 e 16 – Terminais BNC 90° e 180°

Figura 17 – Conector RCA macho

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14 TERMINAL BNC PARA PAINEL

Especificação do tipo do terminal: BNC para painel.

Especificação quanto à polaridade: Terminal macho – Não utilizar (salvo em casos especiais). Terminal fêmea – terminal Padrão. [[ Como nos cabos, ambos os terminais são machos, a polaridade do terminal do painel será fêmea. Exemplo de especificação: Terminal BNC 180° RG59 75 ohms.

15 PLUG DE ALIMENTAÇÃO DAS CÂMERAS – PADRÃO P4 Especificação quanto ao modelo: Plug P4.

Nome do terminal Diâmetro

interno (mm) Diâmetro

externo (mm) Plug P9 Plástico 2,5 5,5 Plug P8 C 2,5 5,5 Plug P4 US 2,1 5,5 Plug P4 PVC Tipo Injetado 2,2 5,5 Plug P4 N 4,25 7,0 Plug P4 Mini S 1,00 3,5 Plug P4 Mini DMS 1,8 4,1 Plug P4 Mini D 1,4 3,75 Plug P4 Mini 1,4 3,5 Plug P4 G 2,2 5,5 Plug P4 DJ 3,2 6,3 Plug P4 Canon 3,5 5 Plug P4 C 1,5 5,5 Plug P4 2.2 2,2 5,5 Plug P4 2.1 2,1x5,5x13mm - Com protetor de cabo

2,1 5,5

Plug P4 12.5 2 5,5 Plug P4 2,5 5,5 Tabela 01 – Especificações de terminais P4 Por padrão, o terminal usado é plug P4 2.1, mas é recomendável a verificação do terminal macho na câmera.

Comprimento: 9 mm Exemplo de especificação: PLUG EMETAL P-4 TRADICIONAL 2,2/5,5MM. OBS: O terminal pode variar em função do modelo da câmera.

Especificação quanto a polaridade: Plug macho – Não utilizar. Plug Fêmea.

Figura 18 – Terminal BNC para painel

Figura 19 – Terminal P4

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16 CABOS DE ALIMENTAÇÃO DO SISTEMA DE CÂMERAS: Os cabos de alimentação para as câmeras podem ser usados de 2 formas: Fio flexível Na instalação serão 2 cabos: Preto para negativo. Vermelho para positivo.: Cabo PP flexível Este cabo possui mais de um fio interno, e uma proteção a mais em sua isolação: Os cabos internos deverão ter as cores: Preto para negativo. Azul para positivo. Especificação para cabos subterrâneos: Os cabos subterrâneos deverão ser do modelo sintenax, obedecendo a mesma especificação de consumo dos outros cabos. 1166..11 TTAABBEELLAA PPAARRAA DDIIMMEENNSSIIOONNAAMMEENNTTOO DDEE CCAABBOO PPAARRAA AALLIIMMEENNTTAAÇÇÃÃOO::

Tabela 02 – Escolha de cabos de alimentação

17 CABOS DE ALIMENTAÇÃO DO SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO: Os cabos de alimentação do sistema de controle de acesso seguem as mesmas especificações dos cabos de alimentação das câmeras, sendo que sua carga será maior. Os cabos de alimentação são dimesionados após a fonte, e seguem a especificação da mesma tabela dos cabos de câmeras, tabela 1. Poderão ser usados cabos com bitolas maiores no tronco e em suas ramificações menores, variando conforme a carga que irão suportar em cada ramo, desde que atendam a especificação de corrente da tabela 1.

Figura 20 – Cabo Flexível

Figura 21 – Cabo PP flexivel

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18 CABOS DO SISTEMA DE COMUNICAÇÃO: Características Condutor: Cobre estanhado ou cobre nú. Fios: Número de Vias: 4. Material da Isolação: PEAD. Cores das Vias: amarelo, preto,vermelho e verde Cobertura/Capa Material: Composto de PVC. Cor: Branco. Acondicionamento Rolos: 100 metros. Malha: (Este cabo pode ser comprado com ou sem malha de blindagem). Sem malha: instalações internas em paredes de alvenaria. Com malha: instalação em dutos subterrâneos ou em locais sujeitos a interferência magnética ou umidade. Exemplo de especificação: Cabo de alarme 4 vias (AM/PT/VM/VD) capa de PVC.

19 TERMINAL PARA COMUNICAÇÃO: Nome do terminal: Terminal RJ11. Modelo: 4P4C – (4 pinos 4 Condutores). Tamanho: 4x4 estreito. Padrão telefônico convencional. NOTA: Existem vários modelos de terminais, qualquer modelo que não atenda qualquer dado desta especificação não irá servir. Exemplo da especificação: Terminal RJ11 4p4c, estrito - padrão de telefonia fixa.

Figura 22 – Cabo Flexível

Figura 23 – Terminal RJ11

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Figura 25 – Sensor Reed Switch Figura 26 – Sensor Reed Switch

20 FECHOS DE ALIMENTAÇÃO Os fecho de alimentação são divididos em 2 grupos :

2200..11 FFEECCHHOO EELLEETTRROOMMAAGGNNÉÉTTIICCOO:: Fecho magnético em que não há nenhum tipo de trava mecânica em seu funcionamento. Sua trava é feita através de eletroímãs, necessitando de energia constante para manter-se travado.

2200..22 FFEECCHHOO EELLEETTRROOMMEECCÂÂNNIICCOO.. Fecho elétrico que possui uma trava eletromecânica. Este fecho apenas irá necessitar energia apenas na hora em que ele for aberto.

21 SENSORES Os sensores podem ser instaldos de duas formas no sistema SIAM, no controle de acesso e na interface sensor. Aqui serem apresentadas as principais características de cada modelo e sua aplicação recomendada.

2211..11 SSEENNSSOORREESS PPAARRAA PPOORRTTAASS 21.1.1 SENSOR REED SWITCH

Características: Não possui contato elétrico direto. Fácil instalação. Não necessita de alimentação. Pode ser usado tanto na placa controlador como na interface sensor. O sensor rede switch recebe outros nomes como sensor magnético.

21.1.2 SENSOR ÓTICO PHCR359

Características Baseado na reflexão do led. Necessária alimentação.

Figura 23 – Fecho eletromagnético Figura 24 – Fecho eletro mecânico

Figura 27 – Sensor Reed Switch

Figura 28– Sensor Infravermelho

Figura 29– Sensor de barreira

Figura 30 – Sensor de Contato não recomendado

2211..22 SSEENNSSOORREESS DDEE PPRREESSEENNÇÇAA Existem vários modelos de sensores de presença, sendo que todos poderão ser integrados ao sistema SIAM, desde que tenha em sua saída um contato digital (saída não deve ser analógica). Em sistemas automatizados onde sua função principal é acender a lâmpada, pode-se usar sensores exclusivos para esta função, a venda no mercado com um preço menor. Para o sistema de segurança, recomendamos:

EX: modelo de sensor existente no mercado e especificação das principais funções:

21.2.1 SENSOR INFRAVERMELHO AZ IMMUNITY PET20KG CF

- Alta imunidade a alarmes indesejados; - Alta imunidade a interferências de RF; - Alta imunidade a mudanças de temperatura, luz branca e surtos de tensão; - Sulco para passagem de fios nas costas permitindo um fino acabamento; - Proteção contra entrada de insetos; - Inibição do led indicador por jumper; - Disparo selecionável por jumper (2 ou 3 pulsos); - Tensão de comutação 200VDC; - Corrente de comutação 0,5 A; - Detecção 12m x 12m; - Controle de ganho; - Controle de sensibilidade; - Dimensões: (A) 96mm x (L) 63mm x (P) 36mm.

2211..33 SSEENNSSOORREESS FFEEIIXXEE DDEE LLUUZZ É composto por um transmissor que emite um feixe Infravermelho para um receptor. Caso haja interrupção de sinal é disparado o alarme. Existem modelos de feixe único ou de feixe duplo. Principais características: Ajuste óptico de sintonia; Alcance externo 50 metros; Alcance interno 100 metros; Saída com contato NF; Led indicativo para o ajuste da sintonia; Ajuste vertical e horizontal do feixe; Proteção contra sol, chuva e nevoeiro;

2211..44 SSEENNSSOORR NNÃÃOO RREECCOOMMEENNDDAADDOO:: Este sensor foi testado em laboratório e apresentou um desempenho baixo em relação à vida útil, se comparado com os outros sensores. O problema deste modelo, é que com o tempo, os contatos são cobertos por poeiras, sujeira e fungos, o que acaba por eliminar seu contato e provocar alarmes falsos.

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Figura 31– sirene

22 SIRENES São os dispositivos que avisarão os usuários quanto à ocorrencia de eventos. Deve-se prever a pressão sonora (em dB), que indicará o alcance do som. As sirenes são instaladas normalmente em casos de incêndio, e um alarme “silencioso“ para furtos, pois não haverá a situação de pânico no local. Parâmetros Gerais:

2222..11 PPAARRÂÂMMEETTRROOSS DDAASS EESSPPEECCIIFFIICCAAÇÇÕÕEESS AAPPRREESSEENNTTAADDAASS EEMM SSIIRREENNEESS CCOOMMEERRCCIIAAIISS.. 22.1.1 INTENSIDADE SONORA OU POTÊNCIA AUDÍVEL:

Refere-se à quantidade de ar deslocada pela fonte sonora e conseqüentemente ao volume das sirenes. A potência audível depende da intensidade da fonte sonora e da distância a que estamos dela. 22.1.2 ALIMENTAÇÃO OU TENSÃO DE OPERAÇÃO:

É a tensão elétrica que deve ser fornecida à sirene e indica onde a mesma deve ser ligada. Pode ser a uma bateria ou à rede elétrica. As baterias fornecem tensão contínua, geralmente 12V, e a rede elétrica fornece tensão alternada, 110 ou 220V. 22.1.3 CORRENTE ELÉTRICA:

É a corrente consumida pela sirene. Significa a quantidade de cargas elétricas que passa por um fio condutor por unidade de tempo. Quanto maior a corrente, mais grosso deve ser o fio utilizado para ligar a sirene, pois deve permitir a passagem de uma maior quantidade de cargas elétricas. Se a sirene estiver ligada a uma bateria, quanto maior a corrente consumida, mais rapidamente a bateria se descarregará.

2222..22 TTIIPPOOSS DDEE SSIIRREENNEESS:: 22.2.1 PIEZOELÉTRICAS:

Basicamente são compostas por transdutores piezoelétricos que convertem o sinal elétrico em sinal sonoro. As principais características desse tipo de sirene são usar as freqüências onde o ouvido humano é mais sensível e gerar pouco deslocamento de ar. Na prática significa que geram sons muito fortes nos arredores, mas com alcance limitado, cerca de 50 metros. Algumas possuem a característica Muti som, que executa diversos sons em seqüência. Outras permitem a escolha de vários hinos de times de futebol. São indicadas para uso em veículos e instalações industrial-residenciais. 22.2.2 MAGNÉTICAS:

Produzem o som mediante circuitos eletrônicos que excitam o auto-falante com corrente alternada. Essa corrente faz o cone do auto falante se mover para dentro e para fora gerando o deslocamento de ar que provoca o som. As sirenes magnéticas geram maior deslocamento de ar e por isso podem ser ouvidas a distâncias maiores que as piezoelétricas. No entanto, o consumo de corrente é normalmente mais elevado.

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Figura 32 - Sirene Piezolétrica Figura 33 - Sirene Eletrônica

Figura 34 – Teclas reversíveis de campainhas

22.2.3 MARTELO:

Produzem o som mediante sucessivas batidas de um pequeno martelo em uma peça de metal que atua como um sino. Também chamadas de tipo prato ou gongo. Geralmente utilizadas em alerta de incêndio em conjunto com sirenes piezoelétricas. 22.2.4 MECÂNICAS:

Como o próprio nome diz, nesse tipo a geração de som se dá mecanicamente através de um pequeno motor. Possuem um alcance muito maior que as piezoelétricas e por isso são indicadas para locais grandes, como fábricas.

2222..33 EEXXEEMMPPLLOO DDEE EESSPPEECCIIFFIICCAAÇÇÃÃOO::

Sirene Piezoelétrica Sonorun Unitonal Intensidade sonora: 115 dB. Alimentação: 12 Vdc. Corrente: 0,3 A. Dimensões: 9,0 x 9,0 x 7,0 cm.

Sirene Eletrônica Intensidade Sonora: 120 dB. Alimentação: 12 Vdc. Corrente: 1,5 A. Dimensões: 10,0 x 10,0 x11,0 cm.

23 TECLAS PARA ACIONAMENTOS INTERNOS DO BOTÃO. As teclas para acionamento interno dos fechos mecânicos podem ser dos modelos usados em campainhas. O importante é as teclas terem contatos reversíveis, ou seja, após serem apertadas retornem ao seu estado normal.

Fonte: Alarmes tucano Fonte: Alarmes tucano

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24 CD COM SOFTWARE SIAM O sistema SIAM possui um CD de instalação. Dentro deste CD, o software é dividido em duas partes, com instalação distinta:

• software de controle de acesso – SpartcusUI SIAM o Interface do controle de acesso. o Modulo GSM. o Vigilância remota. o Modulo de controle de dispositivos – MCD.

• Software para controle das imagens – Spartacus Vídeo o Modulo de gravação de imagens. o Visualização de câmeras pela internet.

25 CONTROLADOR DOOR 1-256 RE INT: Controle de acesso com memória de 256 usuários, com uma saída. Age controlando portas internas de prédios, condomínios e casas, através do acionamento de fechos conectados a sua saída. Funciona através da leitura de um cartão ou chaveiro. Especificação da placa de leitura: Hitag2 - Placa para leitura de transportes com chip Hitag2. Multitag – Placa para leitura de transpordes hitag2 e EM4000. Características técnicas: Alimentação: de 9 a 16Vcc. Saída: Relé com contato reversível. Consumo da rede de alimentação 12V: 100mA. Consumo rede de sinal : 5mA . Especificação de leitura: Hitag2. Cores do espelho cego: Branco ou preto.

26 CONTROLADOR DOOR 1-256 RE EXT: Possui as mesmas características que o controlador de acesso interno, com caixa a prova d’água. Sua principal aplicação é controlar os acessos que estão ao ar livre. Segue as mesmas especificações técnicas do controlador Door 1-256 RE INT.

27 CONTROLADOR DE ACESSO 1-4000 RE: Possuem as mesmas características do controlador Door 1-256 RE INT, mas com memória local até 4000 usuários. Segue as mesmas especificações do controlador Door 1-256 RE INT.

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28 CONTROLADOR VEICULAR 1-256 RE Controle de acesso com memória de 256 Usuários, com 1 saída. Controle de acesso para portões ou outros dispositivos que necessitam ser acionados a distância. Seu acionamento é feito através do uso do controle remoto. Possui as mesmas características elétricas do controlador Door 1-256 RE com as seguintes diferenças: - Instalação feita em caixa a prova da água. - Suporte de fixação das placas. - Possibilidade de instalação aparente. - Distância de alcance do controle remoto: 15m.

2288..11 CCOONNTTRROOLLEE RREEMMOOTTOO:: Pilhas: CR2032, com 3 terminais para soldagem. Estimativa de duração da bateria: 2 Anos. Criptografia: SIM.

29 CENTRAL DBM 1S-50 Aparelho que faz a interface de comunicação dos dispositivos da rede com o computador. Também é o dispositivo responsável pelo fornecimento de energia na rede de comunicação para os demais dispositivos. Corrente máxima de saída na rede de comunicação: 500 mA. Saídas de comunicação - +VCC, -VCC, GND e DATA.

2299..11 CCÁÁLLCCUULLOO DDOO CCOONNSSUUMMOO DDAA RREEDDEE:: Em sistemas de instalações de grande porte, deve-se calcular a corrente de saída de modo que a mesma não ultrapasse o seu limite. Para isso a soma das informações abaixo deve ser menor que 500 mA.

Controlador Door ( INT, EXT ou 4000 ): 5 mA

Controlador veicular: 5mA

Interface sensor: 5mA

Sensor alimentado pela rede RAS: Depende do sensor

Interface Atuador triac: 5mA

Interface atuador relé: 35mA

Controlador elevador: 5mA

Tabela 03 – Rede de dispositivos SIAM – Consumo de comunicação

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30 DIMENSIONAMENTO DA FONTE DO SISTEMA DE CONTROLE DE ACESSO:

Para dimensionar a fiação do sistema de controle de acesso, é necessario saber a corrente de saida. Para isso, execute o seguinte cálculo: Passo 1 – Soma das correntes consumidas continuamente. Controlador Door (INT, EXT ou 4000): 0,08A Controlador veicular: 0,08A Interface sensor: Não utiliza Sensor alimentado pela rede de alimentação: Depende do sensor

Interface Atuador triac: Não utiliza Interface atuador relé: 0,035A Fecho eletromagnético (pode variar conforme o fabricante) 0,35A Fecho eletromecânico ( pode variar conforme o fabricante) 1A Controlador elevador: Não utiliza Tabela 04 – Consumo das correntes de alimentação dos dispositivos SIAM Passo 2 – Correntes consumidas em determinados momentos (picos de corrente) Usar somente nos casos que são utilizados fechos eletromecanicos.

1 à 4 Número de fechos = Corrente da fonte

5 à 10 (Número de fechos) ÷ 2 = Corrente da fonte

11 à 20 (Número de fechos) ÷ 3 = Corrente da fonte

21 à 40 (Número de fechos) ÷ 4 = Corrente da fonte Tabela 05 – Definição do em função da corrente de pico. Passo 3 – Soma das correntes e especificação da corrente de saida. Após ter os dados das duas correntes, o próximo passo é fazer a soma. A especificação da tensão de entrada se mantém em 12V, independente da corrente do circuito. Considerações gerais: - Tabela 05 segue como padrão fechos eletromecanicos de 1A. Para fechos de 500mA, o resultado da fonte do sistema pode ser dividido por 2. – Para está tabela está previsto o uso de uma bateria, sistema NO-BREAK. Então nos momentos em que houver acessos simultâneos, com uso de correntes maiores que a corrente de saída da fonte, a energia irá ser utilizada da bateria. - Caso não seja usado a bateria de no-break deve-se usar a corrente da fonte igual ao número de fechos.

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Figura 35 – PCI distribuição de comunicação

Figura 36 – PC Leitor

31 PCI DISTRIBUIÇÃO DE COMUNICAÇÃO Placa de distribuição da rede de comunicação, com conectores padrões das placas. Deve ser usado sempre que for preciso fazer uma emenda na rede de comunicação.

32 PCI DISTRIBUIÇÃO 3-3 PCI de distribuição com três saídas de sinal, com regulagem e distribuição. Utilizada conforme especificação do projeto e da fonte central do sistema SIAM. Esta placa converte tensão de 24V para 12V, indicando para grandes distâncias.

33 PC LEITOR Dispositivo que lê e cadastra cartões no banco de dados software. É utilizado um por projeto, sendo habilitado através do software no momento do cadastramento.

34 INTERFACE ATUADOR 1ST O Atuador Triac foi desenvolvido para ser aplicado no controle de lâmpadas de corrente alternada em geral, fornecendo à saída uma corrente constante de 1A (assim pode-se usar lâmpadas de 220W em 220V e de 110W em 110V). Sua principal vantagem é o fato de não precisar de uma alimentação, sua alimentação é feita diretamente pelo sistema de comunicação. Alimentação: Realizada pela rede RAS. Consumo rede de comunicação: 5 mA.

Saídas: Triac 220V - 1A. Consumo da rede de alimentação: 0 mA.

Comunicação: Rede RAS. Configuração: Via software SIAM Access UI.

Led: Aceso – alarme acionado Apagado – estado normal.

Uso: lâmpadas até 200W, em redes de 220V. lâmpadas até 100W, em redes de110V.

Tabela 06 – Especificação técnica Interface Atuador 1ST

35 INTERFACE ATUADOR 1SR Atuador para grandes potências (220VAC 7A). Apresenta 1 contato reversível. Seu funcionamento é o mesmo que uma chave eletrônica, podendo acionar fechos, luzes, portões entre outros dispositivos. Possui um led indicativo de estado, que aceso indica saída ligada e ao estar apagado indica saída desligada.

Tabela 07 – Especificação técnica Interface Atuador 1SR

Tensão de Alimentação: 12V Consumo da rede de comunicação: 5 mA.

Saídas: Relé com 1 contato reversível, 250V - 7A. Consumo da rede de alimentação: 35 mA.

Comunicação: Rede RAS. Configuração: Via software SIAM Access UI.

Led: Aceso – saída acionada. Apagado – saída em estado normal.

Page 18: Fonte CFTV

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36 INTERFACE SENSOR Interface que captura o sinal de um sensor e emite um sinal para o sistema. Pode monitorar qualquer tipo de sensor, desde que sua saída não seja analógica. Alimentação: Realizada pela rede RAS. Consumo da rede de comunicação: 5 mA.

Saídas: 10V/15mA ( -5V e +5V). Consumo da rede de alimentação: 0 mA.

Comunicação: Rede RAS. Configuração: Via software SIAM Access UI.

Led: Aceso – alarme acionado. Apagado – estado normal.

Tabela 08 – Especificação técnica Interface Sensor

37 TRANSPONDER’S:

Produto / Descrição Complemento da Descrição

Transponder Passivo Cartão Transponder Hitag 2 em formato cartão ISO PVC

Transponder Passivo Moeda Transponder Hitag 2 em formato moeda epoxi 20mm

Transponder Passivo Chaveiro Plástico Transponder Hitag 2 em formato chaveiro plástico

Tabela 08 – Especificação técnica Transpordes RFID

Versão do Manual: 060819

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38 BIBLIOGRAFIA www.guiadoctfv.com.br Vigia Digital http://www.mcmicro.com.br Fornecido por Joomla! Produzido em: 20 August, 2008, 07:57