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10 de junho 1944 Oradour-sur-Glane. Cidade mártir. - PowerPoint PPT Presentation

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Apresentao do PowerPoint

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A diviso SS "Das Reich" caminha para a frente aberta no norte de Frana, na Normandia. Na vspera, esta diviso tinha ficado em Tulle. A, ela deportou 149 pessoas e enforcou 99 nas varandas da cidade. Em Oradour, a sua extrema violncia vai desencadear-se ainda mais.
Cidade mrtir

Na manh de 10 de junho de 1944, os tanques de soldados alemes chegam a Oradour-sur-Glane. Esta aldeia pacfica, prxima de Limoges, conta ao total 1200 habitantes.A Companhia que acaba de chegar pertence diviso SS Das Reich, do general Lammerding.

Os alemes tinham sido atacados dias antes pela Resistncia, para impedir que chegassem Normandia, onde os aliados acabavam de desembarcar.Como represlia, o general Lammerding ordenou que a sua Companhia destruisse Oradour-sur-Glane. A Companhia SS comportava cerca de 120 homens que j se tinham destinguido na Rssia, na extreminao das populaes civis.

tarde, o burgo cercado e a populao reunida no local da feira, sob o pretexto de uma verificao de identidade, sem esquecer as crianas nas escolas. As SS procedem com calma e a populao obedece sem protestar.

Os homens so separados das mulheres e crianas. So divididos em seis grupos e cada grupo conduzido para um celeiro. Quando por fim eles foram todos fechados nos celeiros, cheios de feno e palha, os SS lanaram granadas para o interior.

As mulheres e crianas foram fechadas na igreja, onde os alemes colocam uma caixa de explosivos e palha. O fogo lavra pelo edifcio, como anteriormente pelos celeiros.

Com a obra terminada, os SS pilham a aldeia e acabam por a incendiar. No total, fazem 642 vctimas. Entre elas 246 mulheres e 207 crianas, das quais 6 com menos de 6 meses, que foram queimadas dentro da Igreja.Oradur-sur-Glane tornou-se, na Europa Ocidental, o smbolo da barbrie nazi.

Massacre das mulheres e crianas

O grupo fechado na igreja consta de todas as mulheres e crianas da aldeia. Os soldados colocam na nave, perto do coro, uma espcie de caixa bastante grande da qual saam uns cordes que eles espalharam pelo solo. Os cordes foram acesos, o fogo propagou-se at ao engenho, que continha um gaz asfixiante (era a soluo prevista), e explode, por engano; um fumo negro, espsso e sufocante se liberta. Os tiros ecoam por toda a igreja; depois a palha, pedaos de madeira e cadeiras so lanados sobre os corpos que jazem pelo cho. Os nazis lanam-lhe fogo. O calor de tal modo elevado que, entrada desta igreja, se poder ver o sino fundido e destrudo sobre o solo. Destroos de 1,20 m de altura cobriam os corpos.

Uma nica mulher sobreviveu deste massacre: Marguerite Rouffanche, nascida em Thurmeaux. O seu testemunho constitue tudo o que possvel saber do drama. Ela perdeu nesta carnificina, o seu marido, seu filho, as suas duas filhas e o seu neto de 7 meses.

O coro da igreja era constitudo de 3 janelas. Mme Rouffanche conseguiu ir at do meio, a maior, com a ajuda de um escadote que servia para acender as velas,e conseguiu atingi-la. Como o vitral se encontrava partido ela lanou-se pela abertura. Depois de uma queda de 3 m, embora ferida conseguiu, atravs das altas ervas atingir um quintal vizinho. Dissimulada entre as filas das ervilheiras foi encontrada no dia seguinte cerca das 17 horas.

Outros massacres Os SS inspeccionam de novo as casas da aldeia; eles matam todos os habitantes que tinham podido escapar nas suas primeiras buscas, em particular aqueles que o seu estado fsico tinham impedido de se juntar aos outros. assim que as equipas de socorro encontram, em diversas habitaes, os corpos queimados de vrios idosos impotentes.Um enviado especial das FFI, presente em Oradour nos primeiros dias, informa que foram retirados de um forno de padeiro, os restos calcinados de 5 pessoas: o pai, a me e os seus 3 filhos.Num poo de uma quinta encontraram numerosos cadveres, em estado de decomposio demasiado elevado para serem identificados; foram deixados no local.Ao total, 664 pessoas foram massacradas nesse dia, onde a barbrie atingiu o seu apogeu.

Depois da guerra, o general de Gaulle decidiu que a aldeia no fosse reconstruda, mas que se tornasse em memorial dor da Frana durante a ocupao. A reconstruo do novo burgo da comunidade de Oradour-sur-Glane foi prevista, noutro local, desde julho 1944.Em 1999, a aldeia foi nomeada aldeia mrtir pelo presidente Jacques Chirac. Desde esta data, o Centro de memria une as runas ao novo burgo, graas a uma exposio permanente cobrindo todo o contexto. Este centro de documentao prepara o visitante para a visita da aldeia mrtir.

O conjunto do memorial e da aldeia mrtir fazem de Oradour-sur-Glane o local mais visitado do Limousin.(cerca de 300 000 pessoas por ano)

fotos e textos da net

PARA QUE A MEMRIA DOS HOMENS

NO SEJA CURTA!!!

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