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Universidade de BrasliaCET Centro de Excelncia em Turismo
Curso de Ps-Graduao Lato Sensu
Formao de Consultores em Turismo
FERRAMENTAS DE COMUNICAO EM TURISMO DEEVENTOS: UM ESTUDO DE CASO DO CENTRO DE
CONVENES ULYSSES GUIMARES
TAS DE OLIVEIRA HARDMAN
Braslia DFnovembro / 2005
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Universidade de BrasliaCET Centro de Excelncia em Turismo
Curso de Ps-Graduao Lato Sensu
Formao de Consultores
FERRAMENTAS DE COMUNICAO EM TURISMO DEEVENTOS: UM ESTUDO DE CASO DO CENTRO DE
CONVENES ULYSSES GUIMARES
TAS DE OLIVEIRA HARDMAN
Domingos Svio Spezia Gilson Zehetmeyer Borda Domingos Svio SpeziaCoordenador Orientador Examinador
Trabalho apresentado em cumprimento s exigncias acadmicas parciais docurso de ps-graduao lato sensu em Formao de Consultores e obteno do
grau de Especialista
Braslia DFnovembro / 2005
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Hardman, Tas de OliveiraFerramentas de Comunicao em Turismo de Eventos: O Casode Centro de Convenes Ulysses Guimares / Tas deOliveira Hardman
Trabalho de Concluso do Curso de Ps-graduao latosensu de Formao de ConsultoresBraslia DF, novembro de 2005.rea de Concentrao: Ferramentas de ComunicaoOrientador: Gilson Zehetmeyer Borda
1. Turismo de Eventos 2. Marketing 3. Ferramentas de Comunicao
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AGRADECIMENTOS
A Deus por mais uma vitria alcanada.
A minha me, meu irmo Tiago e meunamorado Alexandre pelo imenso apoio, carinhoe compreenso.
Aos amigos do CET que me deram muita fora:Jackeline, Marcelo, Graa, Pedro, Fernanda eLuiz.
Aos meus chefes Dr. Luiz Alberto, Dr.RicardoMartins e Sr. Pimenta, pela compreenso eapoio.
Ao meu professor orientador, Gilson Borda,pois sem sua ajuda este trabalho no teria seconcretizado.
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O corao do homem pode traar o seucaminho, mas o Senhor lhe dirige os passos.
Provrbios 16:09
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RESUMO
O turismo de eventos o segmento de turismo que cuida dos vrios tipos deeventos que se realizam dentro de um universo amplo e diversificado. praticadocom interesse profissional e cultural por meio de congressos, convenes,simpsios, feiras, encontros culturais, reunies internacionais, entre outros, e umadas atividades econmicas que mais crescem no mundo atual. O tema destetrabalho surgiu da necessidade de dimensionar a importncia das ferramentas decomunicao de Marketing para o turismo de eventos, com base no estudo de casodo Centro de Convenes Ulysses Guimares. As tcnicas promocionais soutilizadas para fazer com que clientes potenciais conheam os produtos, estimular ademanda e geralmente oferecer incentivos para compra. Partindo deste conceito,estudo foi conduzido mediante Pesquisa Bibliogrfica e Documental de forma aconsolidar o embasamento terico sobre Turismo de Eventos e Ferramentas deComunicao de Marketing; Pesquisa de campo no sentido de agregar valor pesquisa atravs da busca de maiores informaes com a populao alvo (SETUR eBraslia Convention e Visitors Bureau) e Estudo de Caso, de forma privilegiar o casodo Centro de Convenes. Foram aplicados 250 questionrios com os alunos e ex-alunos do Centro de Excelncia em Turismo com o objetivo de identificar apercepo dos mesmos em relao divulgao atual do Novo Centro. A pesquisarevela uma percepo negativa dos entrevistados em relao a atual divulgao ecom base nos estudos levantados so sugeridos alguns aspectos de melhoria.
1. Turismo de Eventos 2. Marketing 2. Ferramentas de Comunicao
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ABSTRACT
The tourism of events is the tourism segment that takes care of the some types ofevents that if carry through inside of an ample and diversified universe. It is practisedwith professional and cultural interest by means of cultural congresses, conventions,symposiums, fairs, meeting, international meetings, among others, and is one of theeconomic activities that more grow in the current world. The subject of this workappeared of the necessity of dimensionar the importance of the tools ofcommunication of Marketing for the tourism of events, on the basis of the study ofcase of the Center of Conventions Guimares Ulysses. The promocionaistechniques are used to make with that potential customers know the products, tostimulate the demand and generally to offer incentives for purchase. Leaving of thisconcept, study it was lead by means of Documentary Bibliographical Research andof form to consolidate the theoretical basement on Tourism of Events and Tools ofCommunication of Marketing; Research of field in the direction to add value to theresearch through the search of bigger information with the white population (SETURand Brasilia Convention and Visitors Bureau) and Study of Case, form to privilege thecase of the Center of Conventions. 250 questionnaires with the pupils and former-pupils of the Center of Excellency in Tourism with the objective had been applied toidentify the perception of the same ones in relation to the current spreading of theNew Center. The research discloses a negative perception of interviewed in relationthe current spreading and on the basis of the raised studies are suggested someaspects of improvement.
1. Tourism of Events 2. Marketing 2. Tools of Communication
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SUMRIO
1. INTRODUO 1
2. FUNDAMENTAO TERICA 4
2.1 Turismo: Conceitos 5
2.1.1Turismo de Eventos 5
2.1.2 Turismo em Braslia 9
2.2 Marketing 12
2.2.1 O Conceito de Marketing 12
2.2.2 Origem e evoluo do Marketing 13
2.2.3 O Composto de Marketing (Mix de Marketing) 15
2.2.4 Ferramentas de Comunicao: enfoque promocional 17
2.2.5 Marketing Turstico 21
2.2.6 Marketing no contexto dos Eventos 25
3. METODOLOGIA 30
4. APRESENTAO E ANLISE DOS RESULTADOS 33
4.1 Agrupamento, ordenao e descrio dos dados coletados 33
4.2 Anlise descritiva dos dados (problemtica existente) 34
4.3 Anlise dos dados do questionrio 36
5. CONSIDERAES FINAIS 48
7. REFERNCIAS 52
8. APNDICES 56
8.1 Questionrio 57
8.2 Carta informal enviada por e-mail aos ex-alunos do cet/unb 59
9. ANEXOS 60
9.1 Fotos do Centro de Convenes 61
9.2 Fotos das pessoas entrevistadas 69
9.3 Folder promocional do Novo Centro de Convenes 71
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LISTA DE TABELAS
TABELA 1 Pontos Tursticos Mais Visitados 10
TABELA 2 Locais Que Mais Agradaram 10
TABELA 3 Principal Motivo da Vinda do Turista a Braslia 12
TABELA 4 As vantagens e desvantagens dos diferentes tipos de promoo 28
TABELA 5 Aplicao dos questionrios com os alunos do CET 31
TABELA 6 Entrevistas informais 32
TABELA 7 Sexo dos Entrevistados 36
TABELA 8 Faixa etria dos entrevistados 37
TABELA 9 Renda familiar dos entrevistados 38
TABELA 10 Naturalidade dos entrevistados 39
TABELA 11 Voc mora em Braslia a quanto tempo? 40
TABELA 12 Voc acha que Braslia tm vocao para o Turismo de Eventos? 41
TABELA 13 No seu ponto de vista, a reforma do Centro de ConvenesUlysses Guimares foi um investimento importante para o Turismode Eventos em Braslia?
42
TABELA 14 Quais aes promocionais voc j viu em relao ao Novo Centrode Convenes?
43
TABELA 15 O Novo Centro de Convenes est sendo bem divulgado? 44
TABELA 16 Voc acha que o governo deve investir mais na divulgao doNovo Centro de Convenes?
45
TABELA 17 Na sua opinio, quais destas ferramentas de comunicao seriammais eficazes para a divulgao do Novo Centro de Convenes?
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LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 Grfico - Nmero de Eventos por ano segundo as regies brasileiras 7
FIGURA 2 Grfico - Nmero de Eventos por ano segundo as regies brasileiras 7
FIGURA 3 Grfico - Tempo de Permanncia em Braslia 11
FIGURA 4 Grfico - Principal Motivo da Vinda do Turista a Braslia 12
FIGURA 5 Grfico - Sexo dos Entrevistados 36
FIGURA 6 Grfico - Faixa etria dos entrevistados 37
FIGURA 7 Grfico Renda familiar dos entrevistados 38
FIGURA 8 Grfico - Naturalidade dos entrevistados 39
FIGURA 9 Grfico Pergunta 2.1 Voc mora em Braslia a quanto tempo? 40
FIGURA 10 Grfico - Voc acha que Braslia tm vocao para o Turismo deEventos?
41
FIGURA 11 Grfico No seu ponto de vista, a reforma do Centro de ConvenesUlysses Guimares foi um investimento importante para o Turismode Eventos em Braslia?
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FIGURA 12 Grfico Quais aes promocionais voc j viu em relao ao NovoCentro de Convenes?
43
FIGURA 13 Grfico Voc acha que o Novo Centro de Convenes est sendobem divulgado?
44
FIGURA 14 Grfico Voc acha que o governo deve investir mais na divulgaodo Novo Centro de Convenes?
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FIGURA 15 Grfico Na sua opinio, quais destas ferramentas de comunicaoseriam mais eficazes para a divulgao do Novo Centro deConvenes
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APNDICES
APNDICE 1 Questionrio 56
APNDICE 2 Carta informal enviada por e-mail aos ex-alunos do CET/UNB 58
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ANEXOS
FIGURA 16 Foto do antigo Centro de Convenes de Braslia 61
FIGURA 17 Foto do antigo Centro de Convenes de Braslia 61
FIGURA 18 Novo Centro de Convenes 62
FIGURA 19 Novo Centro de Convenes 62
FIGURA 20 Novo Centro de Convenes (Recepo) 63
FIGURA 21 Novo Centro de Convenes (Auditrio Mster) 63
FIGURA 22 Novo Centro de Convenes (Auditrio Mster) 64
FIGURA 23 Novo Centro de Convenes (Auditrio Master) 64
FIGURA 24 Novo Centro de Convenes (Auditrio Master) 65
FIGURA 25 Planta Baixa Trreo - Novo Centro de Convenes 66
FIGURA 26 Planta Baixa 1 Pavimento - Novo Centro de Convenes 67
FIGURA 27 Planta Baixa Pavilho 1 Ala Sul - Novo Centro de Convenes 68
FIGURA 28 Planta Baixa Pavilho 2 Ala Oeste - Novo Centro de Convenes 68
FIGURA 29 Fotos dos entrevistados 70
FIGURA 30 Fotos dos entrevistados 70
FIGURA 31 Fotos dos entrevistados 70
FIGURA 32 Fotos dos entrevistados 70
FIGURA 33 Folder Promocional do Novo Centro de Convenes 72
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LISTAS DE ABREVIATURAS
SETUR Secretaria de Turismo
CET Centro de Excelncia em Turismo
OMT Organizao Mundial do Turismo
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1. INTRODUO
Conforme dados da Organizao Mundial de Turismo (2001) o turismo
movimenta mais de US$ 3,5 trilhes anualmente, alm de ser considerado por vrios
rgos de pesquisa como um dos ramos de atividade comercial que mais cresce no
mundo. Calcula-se que mais de 180 milhes de pessoas vivam direta ou
indiretamente desta atividade.
A atividade turstica est entre as primeiras posies h vrios anos,
crescendo aproximadamente 1,3 vezes mais rpido que o PIB mundial. O ndice
mdio de crescimento para o turismo de 1975 a 2000 foi de aproximadamente 4,7%
ao ano enquanto o PIB teve, no mesmo perodo, uma mdia de 3,5% ao ano, sendo
este o principal motivo de pases no mundo inteiro investirem maciamente nesse
setor e preocuparem-se com o seu desenvolvimento. (OMT,2001)
Alm disso, o Turismo de Eventos e Negcios o segmento que mais cresce
em todo o setor, levando-se em conta pesquisas tambm realizadas pela OMT
(2001), dos 3,4 trilhes de dlares gerados anualmente em todo o mundo pelo setor,
850 bilhes advm do Turismo de Eventos e Negcios, com uma taxa de
crescimento anual de cerca de 30%.
Braslia, sede do Governo Federal, palco de grandes acontecimentos sociais e
polticos, diferentemente de outros estados brasileiros, tm como principal atrativo
turstico a rea de negcios e poltica. Contando com sua tima localizao, centro
do pas, ela hoje, se prepara para receber estruturadamente o turista de eventos, ou
seja, aquele que aqui vem com o intuito de participar de congressos, seminrios,
cursos e convenes.
Dotado de infra-estrutura e equipamentos de primeiro mundo, acesso rpido e
fcil do aeroporto e dos principais pontos da cidade, o novo Centro de Convenes
completa a performance de Braslia no segmento de turismo de eventos, feiras,
congressos e negcios. Foram investidos mais de cento e quarenta milhes de reais
nas obras de reforma e ampliao. Sua capacidade anterior, de 16 mil metros
quadrados, foi transformado em um espao quatro vezes maior, com 54 mil metros
quadrados e capacidade para receber mais de 9 mil pessoas ao mesmo tempo. A
reforma do centro foi um passo fundamental dado pelo Governo do Distrito Federal
no sentido de dinamizar o setor da economia que mais cresce no mundo e para o
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qual a capital federal tem inquestionvel vocao: o turismo. (SETUR, Disponvel
em: Acesso em : 15 set. 2005)
Todo esse contingente vai aumentar a demanda por servios de hotis,
restaurantes e transporte, entre outros, multiplicando a renda e abrindo novos postos
de trabalho em Braslia.
Tendo em vista a importncia do Novo Centro de Convenes como elemento
impactante para a economia de Braslia, torna-se indispensvel utilizao das
ferramentas de comunicao de maneira a alavancar a sua visibilidade perante o
mercado.
Segundo Cobra (1997) no basta uma empresa desenvolver um bom produto,
determinar seu preo e torn-lo acessvel aos clientes. preciso desenvolver um
efetivo programa de comunicao e promoo. A funo do composto promocional
ou de comunicao informar ao consumidor sobre as qualidades dos produtos do
varejista, alm de destacar a variedade de oferta, os servios prestados, localizao
e o preo, e, ainda, induzi-lo a comprar.
O tema Ferramentas de Comunicao em Turismo de Eventos: Um Estudo de
Caso do Centro de Convenes Ulysses Guimares foi escolhido devido
importncia deste empreendimento para o turismo e para a economia de Braslia e
tambm por no haver nenhum estudo direcionado a anlise das ferramentas de
comunicao utilizadas em sua divulgao.
A problemtica do presente trabalho consistiu em analisar as ferramentas de
comunicao utilizadas na promoo do Novo Centro, medida pela percepo dos
entrevistados. Ou seja, qual a percepo dos entrevistados em relao atual
divulgao do Novo Centro?
O objetivo geral do presente trabalho analisar as ferramentas de
comunicao utilizadas na promoo do novo Centro de Convenes Ulysses
Guimares e como objetivos especficos foram estabelecidos os seguintes: i)
estudar os conceitos tericos de turismo, turismo de eventos, turismo em Braslia,
marketing, marketing turstico, marketing no contexto dos eventos, destacando-se
em todos os conceitos o enfoque promocional; ii) realizar pesquisa de campo, com
aplicao de questionrios e entrevistas no estruturadas a fim de identificar e
analisar as ferramentas de comunicao utilizadas na promoo do novo Centro de
Convenes Ulysses Guimares; iii) com base nos fundamentos tericos e na
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pesquisa realizada, sugerir aspectos para melhoria do composto promocional do
Centro de Convenes.
Neste contexto o trabalho foi subdividido em seis partes:
A primeira parte apresenta o tema, sua delimitao e a justificativa da sua
escolha. Esta parte contm, tambm, o objetivo geral e os objetivos especficos.
A segunda parte rene os conceitos de Turismo, Turismo de Eventos e por sua
vez o Turismo em Braslia; em seguida so apresentados os conceitos de marketing,
sua origem e evoluo, mix de marketing; conceitos de marketing turstico e
marketing no contexto dos eventos, destacando-se em todos os conceitos o enfoque
promocional.
A terceira parte apresenta a metodologia utilizada para a construo do
trabalho e a quarta parte traz a apresentao e a anlise dos dados da pesquisa,
conduzida sobre as entrevistas realizadas.
E por fim, so apresentadas na quinta parte, as consideraes finais.
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2. FUNDAMENTAO TERICA
2.1 Turismo: Conceitos
Segundo Wahab (1991) a primeira definio de turismo foi dada possivelmente
pelo economista austraco Herman Von Schullard em 1910, definindo turismo como
sendo a soma das operaes, principalmente de natureza econmica, que esto
diretamente relacionadas com a entrada, permanncia e deslocamento de
estrangeiros para dentro e para fora de um pas, cidade ou regio.
Para Beni (1997) por ser um fenmeno que ocorre em vrios contextos da
realidade social e em distintos campos de estudo, onde explicado conforme as
diferentes correntes de pensamento, o turismo no pode ficar limitado a uma simples
definio.
Trigo (1993) considera que o turismo nasceu e desenvolveu-se com o
capitalismo. Por ser uma atividade do setor tercirio (prestao de servios) e por
no ser considerado um artigo de primeira necessidade, sofreu e ainda sofre com
todas as crises ao longo da histria.
Andrade (1995) afirma que muitas vezes o turismo visto como a indstria de
viagens e prazer, porm trata-se de algo muito mais complexo do que um simples
negcio ou comrcio. O turismo organizado da atualidade pode ser entendido como
o complexo de atividades e servios relacionados aos deslocamentos, transportes,
alojamentos, alimentao, circulao de produtos tpicos, atividades relacionadas
aos movimentos culturais, visitas, lazer e entretenimento, voltados ao atendimento e
satisfao dos turistas e viajantes em geral, ou ainda, como o conjunto de
empresas, equipamentos, servios e produtos que tem por objetivo o planejamento e
a execuo de viagens, a recepo, a hospedagem e o atendimento aos turistas e
viajantes, alm de outros servios complementares, nos ncleos emissores e
receptores.
Entre as vrias definies destaca-se o conceito da Organizao Mundial do
Turismo (2001) o turismo uma atividade econmica representada pelo conjunto de
transaes de compra e venda de servios tursticos, efetuados entre os agentes
econmicos do turismo. Gerado pelo deslocamento voluntrio e temporrio de
pessoas para fora dos limites da rea ou regio em que tm residncia fixa, por
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qualquer motivo, excetuando-se o de exercer alguma atividade remunerada no local
que visita.
Embora no haja uma unanimidade conceitual, o turismo conquistou na prtica
a condio de uma das principais atividades da economia mundial. Segundo a OMT
(2001) so 52 segmentos da economia envolvidos direta e indiretamente com a
atividade turstica, movimentando U$ 3,4 trilhes ao ano, responsveis pela
ocupao de 260 milhes de pessoas, o equivalente a 9% dos postos de trabalho,
que consolidam a indstria do turismo como a maior geradora de emprego e renda.
Para Ruschmann (1991) alguns os aspectos contriburam para que os fluxos
tursticos crescessem nos ltimos anos:
Crescimento do tempo livre;
Aumento da renda de amplas camadas da populao;
Evoluo tcnica da industria automobilstica (a produo em massa dos
veculos aumentou a quantidade de movimentao das pessoas que
utilizam cada vez mais, automveis para viajar);
Desenvolvimento de empresas prestadoras de servios que organizam e
comercializam viagens;
Liberao de formalidades, unificao de documentos de viagens,
eliminao de vistos (estimulando algumas viagens internacionais);
Aumento da urbanizao e industrializao, conseqentemente a falta do
verde (o que incentiva s viagens).
Tudo isto leva Rodrigues (1999) a concluir que o turismo transformou-se numa
atividade econmica importante do mundo contemporneo, recebendo cada vez
mais ateno e seriedade no seu tratamento cientifico e tcnico.
2.1.1 Turismo de Eventos
Segundo Campos (2002) a origem da palavra eventos vem do termo eventual,
o mesmo que casual, um acontecimento, que foge rotina e sempre programado
para reunir um grupo de pessoas.
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Muito mais que um acontecimento de sucesso, uma festa, uma linguagem de
comunicao, uma atividade de relaes pblicas ou mesmo uma estratgia de
marketing, o evento a soma de esforos e aes planejadas com o objetivo de
alcanar resultados definidos junto ao seu pblico-alvo (BRITTO E FONTES, 2002,
P.14).
Os eventos constituem parte significativa na composio do produto turstico,
atendendo intrinsecamente s exigncias de mercado em matria de
entretenimento, lazer, conhecimento, descanso e tantas outras motivaes. Podem
representar, quando adequadamente identificados com o espao onde se realizam,
as valorizaes dos contedos locais, tornando-os parte destacada da atrao. Mas
podem tambm ser constitudos por iniciativas fundamentadas apenas num cenrio
de atendimento s exigncias do mercado consumidor (ANDRADE, 2002, P.41).
O Turismo de Eventos o segmento do Turismo que cuida dos vrios tipos de
eventos que se realizam dentro de um universo amplo e diversificado. O segmento
de turismo de eventos a soluo para a crescente necessidade de ampliao dos
setores de agenciamento, hotelaria e transporte, frente expanso do volume de
negcios desenvolvidos no mix de eventos. Este surge com a finalidade de planejar
e organizar o receptivo dessa demanda exclusiva, dando uma imagem caracterstica
quelas localidades cujo potencial de interesse reside no fluxo nacional e
internacional de negcios (BRITTO E FONTES, 2002, P.30).
A indstria do turismo o terceiro setor mais lucrativo da economia mundial.
Dos 3,4 trilhes de dlares gerados anualmente em todo o mundo pelo setor, 850
bilhes advm do turismo de eventos, que segundo a OMT (2001) cresce a uma
taxa anual da ordem de 30%. De acordo com dados do SEBRAE (2001) acontecem
anualmente no Brasil mais de 330 mil eventos, envolvendo 79,9 milhes de
participantes.
Somando-se os gastos dos participantes, a receita das locaes e das
empresas organizadoras, chega-se a uma renda total de R$ 37 bilhes por ano, o
que representa 3,1% do PIB brasileiro.
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Nmero de eventos por ano segundo as regiesbrasileiras
Figura 1 - Nmero de Eventos por ano segundo as regiesbrasileiras Fonte: SEBRAE,2001
Nmero de participantes em eventos por ano,segundo as regies Brasileiras
Figura 2 - Nmero de Eventos por ano segundo as regiesbrasileiras Fonte: SEBRAE,2001
A indstria de eventos tem um desempenho significativo no estmulo para o
desenvolvimento das micro e pequenas empresas que hoje representam, no
panorama econmico nacional, cerca de 90% do total de empresas brasileiras, com
94% de atuao no setor de servios exercendo relevante papel na rea de
terceirizao (SEBRAE, 2001, p.07).
O setor de eventos uma importante fonte geradora de empregos em todo o
pas, respondendo por cerca de trs milhes de empregos diretos, terceirizados e
indiretos. A arrecadao de tributos gerada estimada em R$ 4,2 bilhes, sendo
responsvel por grande parte dos fluxos tursticos para os destinos brasileiros
(SEBRAE, 2001, p.07).
Cada espao de eventos contrata em mdia, 6,8 funcionrios fixos. Este
nmero multiplicado pelos 1.780 espaos resulta em 12.104 postos de trabalho
diretos, aos quais deve-se acrescentar 58.240 empregos terceirizados. As empresas
organizadoras contratam em mdia 24,2 empregados fixos e 386,6 terceirizados
(SEBRAE, 2001, p.08).
De acordo com Zanella (2003) alm de sua importncia para o
desenvolvimento turstico, os eventos apresentam outras peculiaridades
relacionadas com o ambiente socioeconmico, so elas:
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Alguns eventos cumprem uma programao regular e tradicional durante
o ano, mesmo quando afetados por circunstncias negativas,
principalmente condies estacionais ou cclicas adversas;
As mudanas polticas ou conjunturais no provocam repercusso
imediata e direta nos eventos programados e planejados com muita
antecedncia ou j tradicionais;
Colaboram para assegurar a estabilidade da atividade econmica, pois
normalmente utiliza a mo-de-obra de menor qualificao que no
atingida ou afetada por mudanas tecnolgicas em curto prazo;
Estimulam e consolidam contatos comerciais e lanamento de novos
produtos e servios por meio de feiras e workshops com aplicao de
tcnicas especiais de marketing;
Aumentam a taxa de ocupao e, conseqentemente, as receitas das
empresas de transporte e hotis nos perodos de recesso ou baixa
temporada;
Incrementam a arrecadao de impostos e tributos em virtude do
desenvolvimento das vendas e da atividade econmica em geral;
Contribuem para o ingresso de divisas decorrente dos fluxos tursticos
internacionais e contratao de operaes comerciais no decorrer dos
eventos;
Estimulam iniciativas e investimentos para a instalao, ampliao e
construo de centros de eventos, convenes e negcios;
Promovem o desenvolvimento de atividades complementares ao evento
principal, tais como transporte interno, reas de alimentao, lazer,
servios de instalaes e montagens, produo de artigos promocionais
e brindes e, especialmente, o incremento do comrcio informal;
Divulgam e consolidam a imagem favorvel da localidade-sede e das
entidades e empresas que participam do evento;
Proporcionam a gerao de novos empregos e o aproveitamento da
mo-de-obra local;
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Contribuem para a melhoria dos servios de infra-estrutura da
localidade-sede, beneficiando a comunidade.
Segundo Neri (2003) o turismo de eventos tambm conhecido como o
turismo de baixa estao por ser responsvel por manter em movimento as
atividades no setor durante os meses em que o turismo de lazer mais fraco,
gerando grandes valores, uma vez que os turistas de eventos geralmente dispem
de mais recursos financeiros nas viagens.
Sendo assim, Cohen (1979) define evento como um fenmeno multiplicador de
negcios, pelo seu potencial de gerar novos fluxos de visitantes, ou ainda, evento
todo fenmeno capaz de alterar determinada dinmica da economia.
2.1.2 Turismo em Braslia
Braslia, fundada por Juscelino Kubitschek, em 1960, traduz-se num esforo
conjunto de vrios lderes, dos pioneiros e do envolvimento intenso de grande parte
da populao brasileira. Maior acervo arquitetnico do mundo, a Capital nasceu de
um projeto urbanstico, de autoria de Lucio Costa.
A qualidade de vida da populao de Braslia situa-se dentro dos mais
avanados padres de excelncia. Certamente, por ser sede poltico e administrativa
da Repblica, Braslia est dotada de infra-estrutura bsica como segurana,
assistncia sade, escolas e transportes, em nvel de eficincia encontrado em
poucos locais do pas. Possui um moderno aeroporto internacional - 3 cidade do
pas em movimento de trfego areo, metr, frota de nibus urbano e transporte
rodovirio para todo o pas.
O trnsito j foi mais fcil, mas ainda permite se deslocar de grandes distncias
em poucos minutos, que fazem com que a gente da cidade adquira certos costumes
pouco peculiares a outras populaes de grandes centros - Braslia a 6 mais
populosa cidade brasileira.
Os Parques da Cidade e da gua Mineral (32.000 hectares), so locais de
grande concentrao de pessoas de todas as classes, principalmente nos finais de
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semana e nos feriados prolongados. Diversas atividades fsicas e culturais so
desenvolvidos no Parque da Cidade - um dos maiores do mundo.
Braslia possui tambm no Plano Piloto - Lagos Sul e Norte, a maior
concentrao brasileira e quem sabe mundial, de piscinas em casas de alto padro
de qualidade, tambm ao redor do Lago Parano. Pistas modernas, bem
conservadas e limpas cercam toda a cidade.
Outros destaques tambm so os monumentos e prdios pblicos, de formas
modernas e arrojadas e as construes histricas, como o Catetinho - primeira
residncia oficial do presidente da repblica. Como atrativos tambm se destacam a
Torre de TV com vista panormica para toda a cidade, feiras de artesanatos, o
autdromo internacional Nlson Piquet com grandes atividades esportivas nacionais
e internacionais.
Tabela 1 Pontos tursticos mais visitados
Fonte: Perfil do Turista do Distrito Federal - BrasliaConvention e Visitors Bureau/Embratur/2003.
Tabela 2 Locais que mais agradaram
Fonte: Perfil do Turista do Distrito Federal - BrasliaConvention e Visitors Bureau/Embratur/2003.
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2.1.2.1 O Perfil do Turista de Braslia
Turista, por definio, a pessoa que passa mais de 24 horas fora de seu
domiclio, ou seja, viaja por prazer ou necessidade, a locais que despertam
interesses, sejam eles quaisquer, gerando para o local de destino, uma renda
indireta, bem como outros benefcios diretos e indiretos.
Partindo desse pressuposto, de suma importncia conhecer o real e principal
motivo que traz o turista a Braslia, a fim de faz-lo sentir-se e motiv-lo a retornar.
Com base em informaes obtidas do Perfil do Turista do Distrito Federal
Convention Bureau (2003) o retrato do turista de Braslia , basicamente, homem,
casado, com idade entre 30 e 40 anos, com escolaridade de nvel superior, renda
mdia mensal acima de R$ 3.001,00, residente na regio Sudeste e que tem em
Braslia, principalmente, interesses na rea de negcios e participao em eventos.
O turista do Distrito Federal, isoladamente, fica em Braslia, no mximo, 1 dia
(16% - com e sem pernoite). Inclui-se neste 1 dia, aqueles turistas que pernoitam e
os que deixam a cidade no mesmo dia, predominantemente vm a
trabalho/negcios. Este turista consome poucos servios e produtos da cidade, uma
vez que no dispem de tempo livre.
Figura 3 Tempo de Permanncia em Braslia
Fonte: Perfil do Turista do Distrito Federal - Braslia Convention e Visitors Bureau/Embratur/2003.
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Os que passam de 2 a 5 dias (47%) so os que vm a trabalho/negcios e para
a participao em eventos. Merece destaque o perodo compreendido entre 1 e 5
dias (63%), que confirma a realidade do perfil do turista do Distrito Federal, ou seja,
aquele que vem com interesses na rea de negcios e eventos, sendo
desnecessria sua permanncia por mais dias na cidade.
Figura 4 Principal Motivo da Vinda do Turistaa Braslia
Fonte: Perfil do Turista do Distrito Federal - BrasliaConvention e Visitors Bureau/Embratur/2003.
Tabela 3 Principal Motivo da Vinda doTurista a Braslia
Fonte: Perfil do Turista do Distrito Federal - BrasliaConvention e Visitors Bureau/Embratur/2003.
2.2 MARKETING
2.2.1 O conceito de Marketing
Muitos autores tentaram e ainda tentam traduzir a palavra marketing, porm,
encontrar um s termo em portugus que expresse tudo o que ele englobe muito
difcil.
Marketing uma expresso anglo-saxnica derivada do latim mercari, que
significa comrcio, ato de mercar, comercializar ou, ainda, transacionar. Alguns
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autores traduzem marketing por mercado; outros, mercadologia (LUPETTI, 2001,
P.30).
Marketing mais do que uma forma de sentir o mercado e adaptar produtos ou
servios, um compromisso com a busca da melhoria da qualidade de vida das
pessoas (COBRA, 1992, P.29).
Schwenke e Hiam (2000) apresentam a seguinte definio: marketing o
conjunto de atividades que mantm uma empresa focada em seus clientes e que
garante que os produtos de uma empresa sejam valorizados pelos mesmos.
A Associao Americana de Marketing (AMA) define marketing como um
processo de planejamento e execuo de criao, estabelecimento de preo,
promoo e distribuio de idias, produtos e servios para criar intercmbios que
iro satisfazer objetivos organizacionais e individuais (APUD FONTES, 2001, P.103).
Para Kotler (1998, p.27) marketing um processo social e gerencial pelo
qual indivduos e grupos obtm o que necessitam e desejam atravs da criao,
oferta e troca de produtos de valor com outros.
Ainda segundo o autor (2003, p. 11) marketing a arte e a cincia de
escolher mercados alvo e de conquistar, reter e cultivar clientes, por meio da
criao, comunicao e fornecimento de valor superior para os clientes.
2.2.2 Origem e evoluo do Marketing
Segundo Rocha (2001) o marketing, tal como conhecido hoje, teve incio na
dcada de 50, quando as empresas deixaram de se orientar pelo produto, para
centrar-se nos consumidores. Antes disso j se fazia marketing de alguma forma,
mesmo que intuitivamente. Desde ento, ele teve sua evoluo em quatro estgios
de desenvolvimento: orientao para a produo, para o produto, para as vendas e
para o marketing (COBRA, 1992, PP.30-33).
a) Orientao voltada para a produo: Os anos de 1600 foram
caracterizados como a fase de subsistncia em que cada famlia deveria
produzir para o seu prprio sustento, garantindo assim a sobrevivncia da
famlia. Em 1700, com a formao das pequenas cidades iniciou-se
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tambm a fase de fazer por encomenda. Foi nessa fase que iniciou a
separao entre produo e consumo. Os consumidores passaram a dizer
aos produtores o que queriam consumir, ou seja, encomendavam o
produto. Nesta fase os produtos eram vendidos antes de serem
produzidos, logo a produo era considerada mais importante que a
venda. Todavia os fabricantes perdiam muito tempo aguardando pela
encomenda, o que gerava um tempo ocioso de produo que no
aproveitado.
Nos anos de 1800 a 1849 iniciou-se nos EUA a fase da produo
especulativa. Como os fabricantes estavam situados prximos aos
consumidores, eles se arriscavam a fabricar algumas mercadorias que
eles imaginavam que os consumidores iriam comprar.
Na segunda metade do sculo XIX os efeitos da Revoluo Industrial se
revelam na produo em massa de mercadorias a partir de mquinas e
equipamentos. A idia bsica da produo em massa era buscar a
reduo de custos a partir do aumento da demanda de bens e da diviso
do trabalho. A fase da produo em massa para atender demanda de
mercado teve incio no ano de 1850 at o incio do sculo XX, quando
iniciou-se a era do produto, posteriormente a era da venda (COBRA, 1992,
P. 30).
b) Orientao voltada para o produto: A preocupao bsica passa a ser
o produto e no mais a produo. Toda energia dos fabricantes
canalizada para fazer bons produtos em contnuo desenvolvimento. Para
essas empresas, os compradores admiram produtos bem feitos e esto
dispostos a pagar mais por produtos melhores. Praticava-se a produo
em massa na crena de que bons produtos, com preos acessveis e
disponveis venderiam por si mesmos. No se dava a mnima para o que o
consumidor pensava. Muitos produtos ficavam encalhados por falta de
compradores.
c) Orientao voltada para as vendas: O foco o desenvolvimento de
tcnicas de vendas para gerar grandes volumes de vendas. Caracteriza-
se como a era do preciso vender qualquer coisa, sem levar em conta
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ainda as necessidades de compradores e consumidores. Aps concentrar
esforos na otimizao da produo e da distribuio, a partir de 1930, o
processo de vendas comeou a ser observado como uma das fraquezas
das atividades mercantis e, desde ento, a rea de vendas passou a
receber grande ateno.
d) Orientao voltada para o marketing: Surge o marketing como
conhecido hoje. Comea-se a valorizar a informao de mercado como
prioritria para a produo. Criam-se os departamentos de marketing nas
empresas. A base lgica era identificar as necessidades e desejos dos
consumidores para depois produzir o que eles quisessem. O marketing
comea a ser responsabilidade de todos na organizao.
2.2.3 Composto de Marketing (Mix de Marketing)
Composto de marketing ou mix de marketing: uma combinao de
ferramentas estratgicas usadas para criar valor para os clientes e alcanar os
objetivos da organizao (CHURCHILL, 2000, P.20).
De acordo com o autor (2000) h quatro ferramentas no composto de
marketing: produto, preo, praa e promoo. Esses elementos, tambm
chamados de 4Ps devem ser combinados de forma coerente para obter eficcia.
Produto Segundo Schewe e Hiam (2000) produto mais do que um
bem ou servio que foi criado, produzido e colocado venda. Inclui todo o
planejamento que precede a produo em si, a pesquisa, o
desenvolvimento e tambm todos os servios que acompanham o
produto, tais como instalao e manuteno.
Segundo Kotler (1996, p. 376) produto algo que pode ser oferecido a um
mercado para sua apreciao, aquisio, uso ou consumo para satisfazer um
desejo ou necessidade. Pode ser um servio, pessoa, local, organizao,
idia e bem fsico.
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Preo - Segundo Churchill (2000) o preo desempenha dois papis no
composto de marketing: ele influencia o cliente a comprar ou no, quanto
comprar e determina a lucratividade do negcio.
Praa - Para Schewe e Hiam (2000) praa ou distribuio significa
garantir que o produto esteja disponvel quando e onde for procurado. Os
profissionais de marketing podem escolher entre as vrias maneiras de
levar os produtos at o consumidor. Podem optar, tambm, entre os
diferentes tipos de pontos de exposio ou localizao nas prateleiras das
lojas. Embora a distribuio envolva tambm decises relativas ao
estoque, como em que nvel manter, transportar e estocar.
Segundo Kotler (2000, p.135) os consumidores podem comprar roupas,
aparelhos eletrnicos, eletrodomsticos, mveis e inmeros outros artigos
sem sair de casa e cuja oferta chega at eles por qualquer um dos
seguintes canais: Catlogo; Mala Direta; Ofertas descritas em revistas,
jornais, rdios ou TV; Programas de compra pela TV; Telemarketing e
Internet.
Promoo - Schewe e Hiam (2000) definem a promoo como o termo
genrico utilizado para descrever a rea total de atuao da comunicao
de vendas: propaganda, venda pessoal, promoo de vendas e relaes
pblicas. Essas atividades resultam na conscientizao do consumidor
quanto existncia do produto e tambm no conhecimento de suas
caractersticas exclusivas e desejveis.
Para Kotler (2000) a promoo envolve todas as ferramentas relativas
comunicao que fazem chegar s mensagens a respeito do produto ao
pblico-alvo. Kotler (2000) classifica-as em cinco categorias: Propaganda,
Promoo de vendas; Relaes pblicas, Fora de vendas e Marketing
Direto.
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2.2.4 Ferramentas de Comunicao: enfoque promocional
Existem diversas publicaes que destacam o marketing como ferramenta
fundamental s organizaes competitivas, porm estabelecer as variveis que
interagem no composto de marketing de um produto no um desafio to simples
de ser compreendido. Sendo assim, esta pesquisa tem sua razo de ser na anlise
das principais ferramentas de comunicao que influenciam o comportamento e a
percepo dos consumidores.
Segundo Lesly (1995) o que diferencia o homem do resto da criao a
habilidade de se comunicar e criar. A habilidade que as pessoas tem de se inter-
relacionar atravs de idias, a capacidade de registrar pensamentos e informaes e
a forma que cada indivduo ou grupo tem em lidar com outros grupos atravs de um
processo comunicativo fundamental para toda a natureza das relaes sociais da
espcie humana.
Para Soares (1995) a comunicao um elemento fundamental em qualquer
organizao, servindo como apoio scio-emocional e promovendo colaborao entre
os indivduos. O ponto de partida do processo de comunicao providenciar uma
auditoria de todas as interaes que os consumidores-alvos podem ter com o
produto e a empresa.
A comunicao uma das principais ferramentas do marketing. As empresas
com fins lucrativos costumam utilizar a comunicao para estimular vendas, motivar
consumidores, melhorar a imagem de sua marca junto ao pblico em geral e
envolver os distribuidores.
No basta uma empresa desenvolver um bom produto, determinar seu preo e
torn-lo acessvel aos clientes. preciso desenvolver um efetivo programa de
comunicao e promoo. Segundo Cobra (2001) a funo do composto
promocional ou de comunicao informar ao consumidor sobre as qualidades dos
produtos do varejista, alm de destacar a variedade de oferta, os servios prestados,
localizao e o preo, e, ainda, induzi-lo a comprar.
Dentro desse contexto, o autor (2001) afirma que a comunicao o momento
da seduo que visa empolgar o cliente a comprar o servio. Ela precisa ser
objetiva, falar com clareza dos principais pontos da oferta e dar oportunidade para
que o consumidor fantasie a oferta, sentindo-se envolvido e comprometido com ela.
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Segundo Kotler (1998), o desenvolvimento de uma comunicao eficaz envolve
algumas etapas fundamentais:
Identificar a audincia-alvo - consiste no apenas na determinao de
quem so as pessoas as quais queremos nos comunicar, bem como a
avaliao de todo o conjunto de crenas e atitudes destas pessoas e da
imagem que tm da nossa organizao.
Determinao dos objetivos da comunicao - o que deseja comunicar
para cada um dos pblicos selecionados.
Elaborao da mensagem - contedo, estrutura e formato.
Seleo dos meios de comunicao - a comunicao pode ser pessoal,
face-a-face, por telefone, por e-mail ou atravs de mdias (propaganda,
relaes pblicas, marketing direto), eventos e outras atividades. Cada
meio de comunicao traz um benefcio. Cada um deles tem um custo
diferente. Somados, proporcionaro um impacto maior do que se
utilizados separadamente.
Definir o oramento total de promoo - todas as atividades de
comunicao geram despesas e importante que a organizao avalie se
haver recursos disponveis para colocar o plano em prtica.
Decidir sobre o composto promocional - consiste em alocar o
oramento total de promoo entre cinco ferramentas promocionais:
(propaganda, promoo de vendas, relaes pblicas e publicidade, fora
de vendas e marketing direto). As empresas devem examinar as
vantagens e os custos especficos de cada ferramenta, considerando o
tipo especfico de cada mercado.
Medir os resultados do sistema de comunicao - avaliar o impacto
que o plano de comunicao gerou no seu pblico de interesse, quanto
custou, o que poderia ser melhorado e efetuar os ajustes para o ano
seguinte a fim de explorar ao mximo a potencialidade desta ferramenta
do marketing.
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Administrar e coordenar o processo de comunicao de marketing
integrado exige uma sincronia interna dos diversos setores da entidade
onde se insere a unidade de informao, em todos os nveis hierrquicos.
As metas so definidas, e feita uma ao conjunta para atingir os
consumidores certos, com as mensagens certas, no tempo certo e no
lugar certo.
A promoo parte primordial de qualquer composto de Marketing. O objetivo
essencial da promoo afetar o comportamento de compra, mas os objetivos
bsicos de promoo so informar, persuadir e lembrar. A promoo implica na
adequao do contedo da mensagem e da mdia em relao ao pblico-alvo,
considerando o estilo de vida, gostos, nvel educacional, preferncias, etc.
Segundo Cobra (2001) as tcnicas promocionais so utilizadas para fazer com
que clientes potenciais conheam os produtos, estimular a demanda e geralmente
oferecer incentivos para compra.
A nfase em cada um dos mtodos promocionais varia, dependendo do
mercado-alvo e de outros elementos do Composto de Marketing. Quando se prepara
uma estratgia de Marketing, importante planejar uma combinao de mtodos de
promoo, que trabalhar no conjunto, para atingirem objetivos promocionais
especficos.
Entende-se por composto promocional todas as atividades da empresa
responsveis pela comunicao e promoo de seus produtos ao mercado-alvo
(KOTLER, 1996, P.101).
De acordo com Kotler (2000) o Composto de comunicao de marketing
(tambm denominado composto promocional) consiste em cinco categorias:
Propaganda, Promoo de vendas; Relaes pblicas, Fora de vendas e Marketing
direto.
Propaganda: ferramenta mais eficiente para promover a conscientizao
das pessoas sobre uma empresa, um produto, um servio ou uma idia. Em
termos de custo por milhar de pessoas atingidas, a propaganda dificilmente
superada. Se os anncios forem criativos, uma campanha publicitria pode
construir a imagem da marca e at possibilitar sua aceitao, se no um certo
grau de preferncia. Kotler (2000) afirma: a propaganda mais eficaz quando
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seu alvo restrito. Qual a eficcia de um anncio de alimento para gatos na
TV, se apenas cinco por cento da audincia possui gatos?. O retorno sobre o
investimento feito com propaganda pode ser melhor avaliado, obviamente, com
o impacto da propaganda em termos de vendas geradas.
Promoo de Vendas: Neste caso, o foco interagir com o
comportamento do consumidor (a propaganda trabalha com a mente do
consumidor). O consumidor ouve falar em uma liquidao, uma oferta de dois
pelo preo de um, um brinde ou uma chance de ganhar algo. Nesse caso ela
age. A promoo para consumidores tem o efeito de enfraquecer a preferncia
do consumidor por uma marca, o que afeta o valor dessa marca. Os
consumidores examinam quais marcas esto em promoo a cada semana e
comparam a que se enquadra como mais aceitvel, destaca Kotler (2000). A
promoo de vendas altamente recomendvel quando a empresa tem uma
marca superior, mas que no conhecida pelo consumidor. Contudo, a
maioria das promoes atrai clientes que tendem a trocar de marcas com
freqncia, procuram o melhor negcio e esto hoje aqui e amanh ali... relata
Kotler (2000).
Relaes Pblicas: Normalmente muito eficaz, porm subtilizada na
promoo de produtos e servios. Kotler (2000) diz que medida que a
propaganda perde parte de seu poder de construo de marca e que as
promoes de vendas assumem um porte muito maior que o desejvel, as
empresas podem vir a reconhecer um maior potencial nas relaes pblicas de
marketing. Consiste em um conjunto de ferramentas, relatadas abaixo:
Publicaes (revistas da empresa, relatrios anuais, manuais
e panfletos teis ao consumidor);
Eventos (patrocnio de competies esportivas, atividades
culturais e artsticas, congressos e feiras);
Notcias (matrias favorveis sobre a empresa, seus
funcionrios e seus produtos);
Causas comunitrias (doao de tempo e dinheiro a obras
de caridade);
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Identidade visual (papel timbrado, cartes de visita,
uniformes e vesturio aconselhado);
Social (boa reputao por ter um comportamento
socialmente responsvel);
A maioria dos investimentos em relaes pblicas so
planejados para criar e transmitir uma imagem positiva ao
mercado-alvodiz Kotler (2000).
Marketing Direto: Os mercados esto, cada vez mais, fragmentando-se
em pequenos segmentos ou mini mercados. O resultado disso uma
veiculao mais direcionada a grupos especficos de clientes. Uma ferramenta
muito utilizada o banco de dados de clientes. Kotler (2000) diz que muitas
empresas possuem banco de dados prprios com o perfil de milhares ou
milhes de clientes e, clientes potenciais.
2.2.5 Marketing Turstico
Vaz (1999) define o marketing turstico como um conjunto de atividades que
facilitam a realizao de trocas entre os diversos agentes que atuam direta ou
indiretamente no mercado de produtos tursticos.
Segundo Beni (2001) marketing de turstico pode ser definido como um
processo administrativo atravs do qual as empresas e outras organizaes de
turismo identificam seus clientes (turistas), reais e potenciais, e com eles se
comunicam para conhecerem e influenciarem suas necessidades, desejos e
motivaes nos planos local, regional, nacional e internacional em que atuam, com o
objetivo de formular e adaptar seus produtos para alcanar a satisfao tima da
demanda.
Moutinho (1987) afirma que para definir estratgia de marketing, faz-se
necessrio entender a percepo que os indivduos tm a respeito dos produtos
tursticos, das reas de destinao, meios de transporte, distncia a serem
percorridas, da propaganda, de como decidem sobre viagens, como a personalidade
pode afetar essas decises, como as motivaes influenciam, como so formadas
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as atitudes e como os vrios grupos afetam os comportamentos relacionados s
viagens.
Segundo Tabares (1998) o produto turstico o conjunto de bens e servios
que se oferecem ao mercado para um conforto material e espiritual do turista.
Porm, no se deve confundir matria-prima com produto turstico.
Guardani (1996) sugere que para um produto turstico ter sucesso no mercado,
concorrendo com as demais destinaes, necessrio que se tenha conhecimento
sobre os consumidores desse produto e a importncia de saber ou ter informaes
sobre:
Dados demogrficos, gostos pessoais e atitudes dos turistas que
freqentam a destinao;
As formas de lazer que utilizam no dia-a-dia e nos finais de
semana;
Os meios de comunicao aos quais encontram-se expostos
(jornais, revistas);
Os motivos pelos quais decidiram visitar a localidade;
O que esperavam no momento da compra do pacote ou reserva do
hotel/passagem;
Os aspectos/acontecimentos que o agradaram/desagradaram na
viagem desde seu incio at o retorno;
Os motivos de satisfao/insatisfao com os vrios aspectos
(passeios locais, hotis, comrcio, local, restaurantes, servios de
informaes, cordialidade e hospitalidade da comunidade local,
segurana, limpeza e conservao das ruas, meios de transporte
utilizados);
As razes pelas quais voltariam ou no ao local;
Para que tipo de pessoa recomendaria ou no a destinao (nvel
de renda, personalidade, tipo de unidade familiar, etc.)
Segundo Cobra (1992) outra questo relevante a ser considerada no
desenvolvimento do turismo de uma regio a elaborao de um plano de
marketing, ou seja, o processo de planejamento e execuo desde a concepo,
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apreamento, promoo e distribuio de idias, mercadorias e servios para criar
trocas que satisfaam os objetivos individuais e organizacionais.
Neste processo o marketing considera quatro conceitos bsicos:
Produto De acordo com Giacomini (2001) a oferta de objetos, servios,
atendimento, bens, sempre no sentido de satisfazer os clientes, no setor
turstico especificamente produto a materializao de uma soluo
mercadolgica para atender necessidades e desejos de turistas ou
integrantes do mercado turstico.
Preo Para Mielenhausen (2000) o preo em servios tursticos est
diretamente ligado ao tipo de clientela que se deseja atingir, ou seja a
ferramenta importante tambm para definir o nvel de status desejado para o
servio a ser vendido.
Ponto Segundo Giacomini (2001), ponto ou praa corresponde
disponibilizao, distribuio ou acesso do turista s estruturas ofertadas.
Promoo De acordo com Mielenhausen (2000), a atividade de
comunicao dirigida diretamente ao potencial interessado, e normalmente
associado atividade de vendas, com o principal objetivo de aproximar o
produto/servio o mximo possvel do cliente.
Segundo Trigueiro (2001) a criao e a divulgao de uma imagem positiva,
quer institucional quer de produtos e servios tursticos, parte fundamental do
marketing Turstico. Definida a imagem turstica, o passo seguinte estabelecer as
formas de comunicar essa imagem aos turistas potenciais.
Existem vrios meios de comunicao para o desenvolvimento dessa
atividade, dentre elas destacam-se (Trigueiro 2001, p.47):
Publicidade a utilizao de qualquer forma paga de apresentao
no pessoal de idias, produtos ou servios por patrocinador
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identificvel. Exemplos de mdias: televiso, rdio, revistas, outdoor,
jornais e folheterias.
Marketing Direto os dois instrumentos mais comuns do marketing
direto so a mala direta e o telefone. Nos ltimos anos, essa estratgia
vem sendo bastante empregada no marketing turstico.
Promoo de Vendas esta visa incentivar os diversos segmentos que
trabalham com o turismo a venderem o destino. Exemplos: workshops
em mercados concorrentes, participao em feiras e eventos tursticos
em outros mercados, ofertas de brindes, entre outros.
Relaes Pblicas objetiva essa estratgia manter um bom
relacionamento com vrios segmentos formadores de opinio pblica.
Exemplos: contatos com jornalistas especializados em turismo,
divulgao de eventos e atraes atravs de matrias jornalsticas na
mdia impressa, incentivar artistas famosos da localidade a
testemunharem sobre os atrativos e qualidades dos produtos e servios
tursticos do local.
Outros instrumentos patrocinar novelas cujos cenrios sejam
atraes da localidade, realizar show artstico ou cultural nos mercados-
alvo, patrocinar equipes esportivas, entre outros.
Folheteria bastante utilizado como alternativa de promover uma
localidade. Os folhetos so relativamente de baixo custo, alm de
possurem flexibilidade e portatibilidade.
Outro ponto importante diz respeito seleo da mdia, em que devero ser
veiculadas as campanhas institucionais e promocionais, tais como jornais, televiso,
mala direta, rdio, revistas, outdoors.
Segundo Trigueiro (2001, p. 49) todo o esforo de comunicao e promoo
de uma localidade turstica no depende, exclusivamente, de estratgias de
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elaborao e veiculao de campanhas publicitrias e promocionais, mas,
sobretudo, de um processo integrado e cooperado de todos os segmentos
envolvidos no turismo. Para o autor (2001) sem essa parceria efetiva, os
investimentos na promoo da imagem institucional, bem como dos produtos e
servios tursticos do local, no tero chance de posicionamento com os mercados-
alvo a serem conquistados.
2.2.6 Marketing no Contexto dos Eventos
O Marketing a funo do gerenciamento de eventos que pode manter contato
com os participantes e visitantes (consumidores) do evento, captar suas
necessidades e motivaes, desenvolver produtos que atendam a essas
necessidades, e elaborar um programa de comunicao que expresse o propsito e
os objetivos do evento (HALL, 1997, P.136).
Vender eventos o processo de empregar o mix de marketing para atingir
metas organizacionais atravs da criao de valor para os clientes e consumidores.
A organizao precisa adotar uma orientao de marketing que d nfase
formao de relacionamentos mutuamente benficos e manuteno de vantagens
competitivas (GETZ, 1997, P. 250).
Essa definio apresenta o conceito de mix de marketing que McCarthy e
Perreault (1987) definem como as variveis controlveis que a companhia rene
para satisfazer a um grupo-alvo. Os autores (1987) identificaram essas variveis
como produto, preo, promoo e ponto.
Produto abrange todos os componentes do festival ou evento. Inclui,
por exemplo, o entretenimento oferecido, o padro do servio, a praa
de alimentao, as oportunidades de interao social, a participao do
consumidor no evento, o merchandising, a interao de funcionrios
com os consumidores e a imagem de marca que o festival ou evento
desfrutam no mercado-alvo.
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Preo significa o valor que os consumidores atribuem atividade do
evento e que esto dispostos a pagar. Esse valor determinado pelo
nvel de satisfao de uma necessidade de lazer propiciado pelo evento
em comparao com atividades de lazer oferecidas por outros eventos e
outros provedores de servios de lazer. O preo de uma atividade de
evento pode variar de acordo com o tipo de consumidor ou a poca de
consumo.
Ponto tem dois significados no marketing de eventos. Alm de
representar o espao fsico do evento, tambm significa os pontos de
venda dos ingressos do evento.
Promoo , segundo Middleton (2002) o mais visvel dos quatro Ps
do mix de marketing. Abrange todas as tcnicas de comunicao de
marketing: divulgao, venda pessoal, ofertas, um certo grau de
merchandising (camisetas do evento, por exemplo), publicidade,
relaes pblicas e mala direta. Os consumidores em potenciais so
motivados a comprar a atividade de lazer oferecida pelo evento atravs
do formato dessas mensagens.
2.2.6.1 Mix promocional ou mix de comunicaes do evento
A promoo, no seu sentido literal, quer dizer progredir, avanar. No contexto
do marketing, a promoo se refere a todas as atividades de comunicao do
repertrio de um diretor de eventos para dizer ao mercado-alvo os benefcios do
evento e, conseqentemente, aumentar suas vendas. Essas atividades algumas
vezes so referidas como um mix promocional ou um mix de comunicaes do
evento: anncio, publicidade, promoes de vendas, marketing direto e venda
pessoal (Allen, 2003, p.138).
Anncio qualquer forma de promoo impessoal paga pela
organizao do evento. O rdio, a televiso, os jornais, as revistas, a
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Internet, os cartazes ou as plataformas mveis como as dos nibus ou
txis, todos podem ser usados como veculo dos anncios. A mdia mais
influente, como por exemplo a televiso, jornais e rdios de uma capital,
pode ter custos proibitivos. O processo criativo de se produzir
mensagens tambm pode ser caro, especialmente se feito por uma
empresa de publicidade.
Publicidade engloba todas aquelas atividades no pagas
diretamente, mas que atingem o mercado-alvo do evento. Uma
vantagem com a qual contam os diretores de eventos que as pessoas
geralmente gostam de ler sobre as atividades de lazer esportivas,
artsticas e de entretenimentos que o governo produz. Portanto,
relativamente mais fcil obter publicidade para um evento do que para
alguma atividade mais corriqueira. No entanto o diretor de eventos deve
ter em mente que, para que uma histria seja usada pela mdia, ela
deve ter algum valor como notcia (ou seja, ela deve ser, nova, e do
interesse do leitor, telespectador ou ouvinte), deve ser bem escrita e ter
uma fonte confivel. Assim importante que toda a publicidade dessa
categoria receba a aprovao prvia do diretor do evento.
Promoo de vendas tambm chamada de promoo golpe-baixo
pelas agncias de propaganda, por no receberem comisses sobre
essas atividades, compreende as operaes que usam incentivos ou
descontos para incrementar as vendas. Exemplos de promoes de
vendas so os dias da famlia em eventos em que as famlias recebem
um desconto de grupo ou um refrigerante grtis no momento em que
compram um ingresso. As promoes de vendas podem gerar vendas
extras em subsegmentos especficos do mercado-alvo.
Venda direta a comunicao direta com os consumidores potenciais
do grupo do mercado-alvo pelo uso de mala direta, telefone ou Internet.
Todo evento que est sendo reeditado dever conter uma lista de
pessoas que tenham assistido s suas verses anteriores. Esses dados
podem ser obtidos de forma bastante simples, por exemplo, fazendo
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uma rifa gratuita na qual as pessoas tenham que fornecer nome e
endereo. Outros eventos tambm podem vender suas listas de mala
direta. Essa pode ser a forma de promoo mais eficaz em termos de
custos para um evento em fase de montagem que procura atingir um
mercado-alvo bem definido.
A tabela abaixo apresenta cada uma das tcnicas promocionais com suas
vantagens e desvantagens (ALLEN, 2003, P.138).
Tipo dePromoo
Veculo Vantagens Desvantagens Finalidade
Anncios Televiso Largo alcance,emprestam animao ecor, podem conferircredibilidade
Produo etransmissocara
Eventos grandes,com mercado demassa
Rdio Podem ser direcionadospela prefernciamusical, rpidos deproduzir e mais baratos
Difceis de sedestacar noburburinho deoutros annciosde rdio eprogramas
Eventos musicais
Jornais Largo alcance, rpidaproduo; os jornais desubrbios atingemespecificamente acomunidade-alvo
Podem sercaros; jornais deampladistribuiopodem noatingir muitobem o pblico-alvo
Festivaiscomunitrios
Revistas e boletins Atingem bem o alvo Requeremantecednciapara os eventos
Eventos deinteresse especial
Psteres/Cartazes Baratos, podem sermostrados onde omercado-alvo secongrega
Podemdescaracterizaredifcios, podemser rasgados
Comunidadejovem, eventos deinteresse especial
Impressos Baratos, eficazes e, sebem projetados, comalcance preciso.
Precisam devoluntrios paraa suadistribuio
Eventos parajovens, deinteresse especial
Promoo deVendas
Descontos paratipos deconsumidores
Geram renda Podem diluir arenda se osgrupos noforem escolhidoscom cuidado
Eventos grandes,com mercados demassas
Promoo cruzadacom umpatrocinador
Gera renda para opatrocinador, poderesultar em vendasadicionais
A imagem dopatrocinadorpode encobrir ado evento
A maioria doseventos
Publicidade Televiso Empresta credibilidade, Precisa ter um Todos os eventos
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29
grande nmero deespectadores
ngulo televisivo
Imprensa Confere credibilidade;pblico pode ser grandeou concentrado
Precisa ser dointeresse doleitor em geral
Todos os eventos
Revistas ou jornaisespecializados
Bom alcance dopblico-alvo
Requer prazolongo deantecedncia
Eventos deinteresse especial
Direta aomercado-alvo
Correio, telefoneou e-mail
Pequena perda, podeser bastante eficienteem custos
Resultadosdependem daqualidade dalista de correio
Eventos deinteresse especial
Internet Barata de produzir, poisnormalmente pode serfeita por um voluntrio,de fcil modificao dasmensagens, pode serusada para a vendadireta dos ingressos
Atualmentepenetraoainda muitorestrita, e muitaspessoas sepreocupam como fornecimentode dados sobreo seu carto decrdito pelaInternet
Mercado-alvo quesejatecnologicamenteavanado.
Tabela 4 As vantagens e desvantagens dos diferentes tipos de promoo - Fonte: Allen, 2003
As decises sobre estratgia promocional tm que se concentrar no mercado-
alvo. Por exemplo, um evento de massa como uma feira agropecuria, pode usar os
anncios na televiso, como ferramenta promocional, ao passo que o mix
promocional de um pequeno festival comunitrio est limitado publicidade e aos
anncios no jornal local.
Conforme Getz (1997) o papel do mix promocional :
Criar ou ampliar a percepo do evento
Criar ou aperfeioar uma imagem positiva
Posicionar o evento em relao a seus concorrentes
Informar os mercados-alvo dos detalhes pertinentes do evento
Gerar demanda para o evento
Lembrar os mercados-alvo dos detalhes do evento.
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30
3. METODOLOGIA
As informaes levantadas para a realizao desta monografia foram
baseadas em pesquisa bibliogrfica, pesquisa de campo, pesquisa documental e
estudo de caso. Utilizou o mtodo dedutivo e as tcnicas utilizadas foram aplicaes
de formulrios e entrevistas no estruturadas.
Segundo Cervo e Bervian (2002) a pesquisa bibliogrfica procura explicar um
problema a partir das referncias tericas publicadas em documentos. Este tipo de
pesquisa o meio de formao por excelncia e constitui o procedimento bsico
para os estudos monogrficos, pelos quais se busca o domnio sobre determinado
tema.
Para apresentar os conceitos de turismo, turismo de eventos, marketing,
marketing no setor turstico, marketing no contexto dos eventos e ferramentas de
comunicao utilizou-se um diversificado acervo bibliogrfico.
Por se tratar de um estudo de caso, houve a necessidade de realizar pesquisa
de campo, ou seja, busca de informaes diretamente com a populao pesquisada
e tambm pesquisa documental no sentido de analisar informaes e publicaes
existentes sobre o Centro de Convenes, tais como matrias publicadas em
jornais, revistas, folhetos e folders.
A pesquisa foi desenvolvida e aplicada em trs empreendimentos relacionados
ao Turismo:
Centro de Excelncia em Turismo CET: por se tratar de centro de
desenvolvimento profissional de extenso e de ps-graduao, que
integra docentes e profissionais que atuam nas diversas reas de
conhecimento do setor turstico (CET/UNB,2001).
Secretaria de Turismo SETUR: por ser o rgo diretamente
responsvel pelo Centro de Convenes Ulysses Guimares e por
coordenar e executar as polticas governamentais que tenham por
objetivo o incentivo e o desenvolvimento do turismo, com enfoque
prioritrio captao, gerao e apoio a eventos de interesse turstico
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31
(SETUR - Disponvel em: Acesso em : 15
set. 2005).
Braslia Convention e Visitors Bureau BCVB: por se tratar de uma
fundao que visa divulgar Braslia como destino turstico, a partir do
apoio a captao de eventos. O trabalho do Convention e Visitors
Bureau consiste no repasse de informaes sobre Braslia,
apresentao da infra-estrutura para eventos, centro de convenes,
apoio com material promocional institucional, elaborao de dossi
composto com todos os dados de avaliao para o evento, cartas de
apoio de entidades governamentais e privadas e ainda, a viabilizao de
visitas de inspeo, alm da viabilizao de contatos com profissionais
da rea. (Braslia Convention e Vistors Bureau Disponvel em:
Acesso em: 10 set.2005).
As tcnicas utilizadas no presente trabalho foram aplicao de questionrios e
entrevistas no estruturadas.
No perodo de 12/09/2005 a 16/09/2005 foram aplicados 250 (duzentos e
cinqenta) questionrios contendo 10 (dez) perguntas semi-abertas, para os alunos
e ex-alunos dos cursos de ps-graduao lato sensu do Centro de Excelncia em
Turismo, todavia obteve-se um retorno de apenas 200 questionrios.Curso de Especializao Lato Sensu Tipo de aluno Forma de
aplicaoN. de
questionriosaplicados
Qualidade em Alimentos IV Regular pessoalmente 30
Gastronomia como Empreendimento Regular pessoalmente 30
Gastronomia e Segurana Alimentar Regular pessoalmente 30
Gesto em Hotelaria Regular pessoalmente 20
Economia para o Turismo Regular pessoalmente 20
Formao de Professores ePesquisadores em Turismo eHospitalidade
Regular pessoalmente 30
Gesto e Marketing do Turismo V ex-aluno e-mail 30
Gesto de Negcios em Turismo ex-aluno e-mail 30
Ecoturismo II ex-aluno e-mail 30
Total 250
Tabela 5 Aplicao dos questionrios com os alunos do CET - Fonte: Desenvolvido por Tas de OliveiraHardman em Setembro/2005.
http://www.setur.df.gov.br>Acessohttp://www.brasiliaconvention.com.br>Acessohttp://www.pdfdesk.com
32
Com o objetivo de enriquecer a pesquisa com informaes adicionais, nos dias
08 e 09/09/2005 foram realizadas entrevistas no estruturadas com a SETUR e o
Braslia Convention e Visitors Bureau e foram entrevistadas informalmente 3 (trs)
pessoas da Secretaria de Turismo, rgo diretamente responsvel pelo Centro de
Convenes Ulysses Guimares e 1 (pessoa) do Braslia Convention Bureau.
Entrevistado Local rea de AtuaoLuciano Tourinho Secretaria de Turismo Diretor de Marketing e
EventosAna Lcia Gomes Secretaria de Turismo HistoriadoraFelipe de Oliveira de Lima Secretaria de Turismo Analista de
AdministraoMarcelo de Oliveira Braslia Convention e
Visitors Bureau Captao de Eventos-Braslia
Tabela 6 Entrevistas informais - Fonte: Desenvolvido por Tas de Oliveira Hardman em Setembro/2005.
O mtodo escolhido para o trabalho foi o dedutivo. Segundo Andrade (2003)
este mtodo parte das teorias e leis gerais para se chegar determinao ou
previso de fenmenos para chegar determinao ou previso de fenmenos
particulares. Pois uma cadeia de raciocnio em conexo do geral para o particular,
leva concluso.
Por fim pode-se afirmar que a verificao do objetivo da monografia pode ser
alterada pelas seguintes variveis:
a) As ferramentas de comunicao para atingir os objetivos da pesquisa;
b) Os instrumentos de comunicao utilizados para obter respostas dos
entrevistados;
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33
4. APRESENTAO E ANLISE DOS DADOS
4.1 Agrupamento, ordenao e descrio dos dados coletados
As informaes a seguir foram obtidas com base nas entrevistas realizadas na
SETUR e o Braslia Convention e Visitors Bureau.
Segundo a Historiadora da SETUR, Ana Lcia Gomes, o antigo Centro de
Convenes foi projetado pelo arquiteto Srgio Bernardes e foi inaugurado em 1978
como um centro de cultura, onde se destacava o Teatro Aloysio Batata, com
capacidade para 424 pessoas. Nesta poca, o local era conhecido como ponto de
encontro de jovens atores da cidade.
Em 1979, j denominado Centro de Convenes de Braslia, reuniu
participantes do Congresso Brasileiro de Cardiologia, com uma audincia de cerca
de 3 mil pessoas, uma das primeiras demonstraes de sua vocao para sediar
eventos.
Em 1992, o governo do Distrito Federal decidiu renomear o lugar para
homenagear o poltico que marcou o movimento das Diretas J, morto nesse ano.
A partir de ento o lugar passou a ser se chamar "Centro de Convenes Ulysses
Guimares.
No ano de 2005, o Governo do Distrito Federal investiu mais de cento e
quarenta milhes de reais no projeto do arquiteto Srgio Bernardes de reforma e
ampliao do Centro de Convenes. Sua antiga rea de 16 mil metros quadrados,
foi transformado em um espao quatro vezes maior, com 54 mil metros quadrados e
capacidade para receber mais de 9 mil pessoas ao mesmo tempo.
A nova estrutura compreende um Auditrio Mster com um palco de 264
metros quadrados, trs auditrios com capacidade para 1,5 mil pessoas cada um, 13
salas de conferncias com paredes mveis. Destaca-se o moderno parque de
exposies de 12 mil metros quadrados, sua infra-estrutura de apoio conta com
quatro sanitrios para o pblico, trs lanchonetes com todas as instalaes
necessrias, alm de um posto mdico, com consultrios e salas de repouso. Os
servios de apoio vo poder contar tambm com um pavimento intermedirio, entre
o trreo e o mezanino, com ambientes destinados aos produtos dos eventos, como
vestirios/sanitrios, copa, sala de imprensa, salas para brigada de incndio e
segurana com ampla visualizao do salo, alm de uma rea vip.
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34
De acordo com o responsvel pela captao de eventos do Braslia
Convention Bureau - Luciano de Oliveira, o principal objetivo do projeto da reforma
inserir a capital federal no ranking das cidades que abrigam eventos de grande
porte. Segundo ele, a agenda do Centro de Convenes para 2006 j est
completamente preenchida. Luciano afirma que so esperados cerca de 500 mil
visitantes para o prximo ano. Segundo clculos da Secretaria de Turismo, se cada
uma dessas pessoas ficar na cidade por trs dias em mdia, aproveitando tudo o
que a cidade oferece em termos de infra-estrutura hoteleira, transporte,
restaurantes, lazer e lojas de produtos diversos, o resultado de ganhos na economia
da cidade ser de aproximadamente sete milhes de reais. E mais, para cada
evento so criados cerca de 500 empregos diretos e toda uma economia se
movimenta, abrangendo os mais variados setores do turismo receptivo.
4.2 Anlise descritiva dos dados (problemtica existente)
De acordo com as entrevistas realizadas com a Secretaria de Turismo e o
Braslia Convention e Visitors Bureau, obteve-se as seguintes informaes sobre a
divulgao do Novo Centro:
Folder promocional - de acordo o Diretor de Marketing e Eventos da
Luciano Tourinho, atualmente a SETUR dispe apenas um Folder, como
ferramenta promocional do Novo Centro.
Revista Bem-Vindo (Convention Bureau) - segundo o responsvel
pela captao de eventos do Braslia Convention Bureau - Luciano de
Oliveira, a edio Julho, Agosto e Setembro de 2005 teve como
reportagem de capa o Turismo de Eventos e Negcios, em destaque o
Novo Centro de Convenes.
Outras fontes indiretas de divulgao encontradas:
Internet Principais notcias encontradas sobre o Novo Centro de
Convenes:
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35
Folha de Braslia On Line -
http://www.bsbnews.com.br/?cod_categoria=24&cod_materia=14348
SETUR Secretaria de Turismo
http://www.brasiliaturismo.df.gov.br/guia.asp?id=146
Correio Web -
http://noticias.correioweb.com.br/materias.php?id=2650141&sub=Distrito
Revista Advertising Online -
http://www.adonline.com.br/noticias/estado.asp?IDCategory=22
ABN Notcias Agncia Brasileira de Notcias
http://abn.com.br/editorias1.php?id=23131
BBC Brasil.com -
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2005/05/050510_die
goba.shtml
Agncia SEBRAE de Notcias
http://asn.interjornal.com.br/site/noticia.kmf?noticia=3667052&canal=212
Portal AZ O portal do Piau na Internet -
http://www.portalaz.com.br/novoazz/noticias.asp?Secao=Arte+e+Cultura
&Noti_ID=30145&curPage=1&procurar2=&Arquivo=
Paulo Octavio. Net -
http://www.paulooctavio.net/site/news.php?id=240
Jornais de Braslia
Correio Braziliense
Folha de Braslia
Jornal de Braslia
(Notcias sobre a reforma do Centro de Convenes, da inaugurao da
primeira fase das obras da ala norte, inaugurao da ala sul...)
Televiso
Rede Globo - Jornal DFTV
(Notcias da reforma do Centro de Convenes, da inaugurao da
primeira fase das obras da ala norte, inaugurao da ala sul...)
http://www.bsbnews.com.br/?cod_categoria=24&cod_materia=14348http://www.brasiliaturismo.df.gov.br/guia.asp?id=146http://noticias.correioweb.com.br/materias.php?id=2650141&sub=Distritohttp://www.adonline.com.br/noticias/estado.asp?IDCategory=22http://abn.com.br/editorias1.php?id=23131http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2005/05/050510_diehttp://asn.interjornal.com.br/site/noticia.kmf?noticia=3667052&canal=212http://www.portalaz.com.br/novoazz/noticias.asp?Secao=Arte+e+Culturahttp://www.paulooctavio.net/site/news.php?id=240http://www.pdfdesk.com
36
4.3 Anlise dos dados do questionrio
Para a anlise do questionrio levou-se em conta o percentual de respostas
em cada questo para apurar a incidncia de cada uma delas.
A fim de identificar o perfil dos entrevistados, foram indagados nas questes
1.1 a 1.4, o sexo, a faixa etria, a renda familiar e a naturalidade. As questes 2.1 a
2.7, referem-se s perguntas especficas do objetivo do questionrio.
1. Perfil do Entrevistado
Questo 1.1 Sexo dos entrevistados
Sexo N. %
Masculino 38 25%
Feminino 162 75%
Total 200 100%
Tabela 7 Sexo dos entrevistados - Fonte: Tabulao dos questionrios aplicados e tabulados por Tas de OliveiraHardman em Setembro/2005.
1.1 Sexo dos Entrevistados
0% 20% 40% 60% 80%
Masculino
Feminino
Figura 5 Sexo dos entrevistados - Fonte: Tabulao dos questionrios aplicados e tabulados por Tas de OliveiraHardman em Setembro/2005.
Comentrios:
Essa questo apresentou que a maioria dos entrevistados do sexo feminino
(75%), enquanto 25% so do sexo masculino. Este dado j era esperado uma vez
que, a maioria dos cursos oferecidos pelo Centro de Excelncia em Turismo
apresenta um pblico feminino dominante.
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37
Questo 1.2 Faixa Etria dos Entrevistados
Faixa Etria N. %
Abaixo de 20 anos 0 0%
21 a 30 anos 114 56%
31 a 40 anos 43 22%
41 a 50 anos 25 13%
Acima de 50 anos 18 9%
Total 200 100%
Tabela 8 Faixa etria dos entrevistados - Fonte: Tabulao dos questionrios aplicados e tabulados por Tas de OliveiraHardman em Setembro/2005.
1.2 Faixa Etria dos Entrevistados
0% 20% 40% 60%
Abaixo de 20 anos
21 a 30 anos
31 a 40 anos
41 a 50 anos
Acima de 50 anos
Figura 6 Faixa etria dos entrevistados - Fonte: Tabulao dos questionrios aplicados e tabulados por Tas de OliveiraHardman em Setembro/2005.
Comentrios:
Podemos observar que a maior parte dos entrevistados (78%) consiste em um
pblico razoavelmente jovem, considerando a faixa etria entre 21 a 30 anos (56%)
e 31 a 40 anos (22%). Este dado representa bem o perfil dos profissionais de
turismo da atualidade, que buscam constantemente o aperfeioamento profissional
para atuar neste segmento.
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Questo 1.3 Renda Familiar dos Entrevistados
Renda Familiar N. %At trs salrios mnimos 0 0%Mais de trs a cincosalrios mnimos 24 12%Mais de cinco a dezsalrios mnimos 57 29%Mais de dez salriosmnimos 119 59%
Total 200 100%
Tabela 9 Renda familiar dos entrevistados - Fonte: Tabulao dos questionrios aplicados e tabulados por Tas deOliveira Hardman em Setembro/2005.
1.3 R enda Familiar dos Entre v istados
0% 20% 40% 60% 80%
At trs salrios m nim os
M ais de trs a c incosalrios m nim os
M ais de c inc o a dezsalrios m nim os
M ais de dez salriosm nim os
Figura 7 Renda familiar dos entrevistados - Fonte: Tabulao dos questionrios aplicados e tabulados por Tas deOliveira Hardman em Setembro/2005.
Comentrios:
No que diz respeito renda familiar dos entrevistados, constatou-se que a
maioria (88%) tem uma renda superior a cinco salrios mnimos. Isso constata que,
pessoas com uma renda familiar inferior, geralmente no apresentam condies
financeiras para investir em sua capacitao profissional, no que diz respeito a
cursos de especializao em turismo, que so considerados razoavelmente caros.
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39
Questo 1.4 Naturalidade dos Entrevistados
Naturalidade dosEntrevistados
N. %
Goinia 9 4%Braslia 140 69%Bahia 4 2%Uruguai 1 1%Rio de Janeiro 6 3%Minas Gerais 8 3%Gois 8 3%Blumenau 1 1%Belm 3 2%Paraba-PE 5 3%Rio Grande do Sul 3 2%Alagoas 1 1%Acre 1 1%Maranho 3 2%So Paulo 7 3%
Total 200 100%
Tabela 10 Naturalidade dos entrevistados - Fonte: Tabulao dos questionrios aplicados e tabulados por Tas deOliveira Hardman em Setembro/2005.
1 .4 N a tu ra lid a d e d o s E n tre v is ta d o s
0% 2 0% 4 0% 6 0% 8 0%
A c re
A la g o a s
B a h ia
B e l m
B lu m e n a u
B ra s l ia
G o i n ia
G o i s
M a ra n h o
M in a s G e ra is
P a ra b a -P E
R io d e J a n e iro
R io G ra n d e d o S u l
S o P a u lo
Uru g u a i
Figura 8 Naturalidade dos entrevistados - Fonte: Tabulao dos questionrios aplicados e tabulados por Tas de OliveiraHardman em Setembro/2005.
Comentrios:
Com relao naturalidade, pode-se observar que mais da metade dos
entrevistados (69%) nasceram em Braslia. Os demais (30%) so em sua maioria,
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40
naturais de outros estados brasileiros, tais como Gois, Minas Gerais, So Paulo e
Rio de Janeiro.
2. Perguntas do questionrio
Questo 2.1 Voc mora em Braslia a quanto tempo?
Tempo que Moraem Braslia N. %
No mora emBraslia 12 6%Menos de 1 ano 20 10%Entre 1 a 10 anos 22 11%Entre 10 a 20 anos 27 14%Entre 20 a 30 104 51%Acima de 30 anos 15 8%
Total 200 100%
Tabela 11 Pergunta 2.1 - Fonte: Tabulao dos questionrios aplicados e tabulados por Tas de Oliveira Hardman emSetembro/2005.
2.1 Voc mora em Braslia a quantotempo?
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%
No mora em Braslia
Menos de 1 ano
Entre 1 a 10 anos
Entre 10 a 20 anos
Entre 20 a 30
Acima de 30 anos
Figura 09 Pergunta 2.1 - Fonte: Tabulao dos questionrios aplicados e tabulados por Tas de Oliveira Hardman emSetembro/2005.
Comentrios:
A pesquisa nos permite afirmar que, por morar em Braslia a mais de dez anos,
a maioria dos entrevistados (73%) conhece razoavelmente a Capital do Pas,
estando aptos a responder concisamente o questionrio aplicado.
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41
Questo 2.2 Voc acha que Braslia tm vocao para o Turismo de Eventos?
(Justifique)
Braslia/Vocao paraTurismo de Eventos N. %
Sim 190 95%No 10 5%
Total 200 100%
Tabela 12 Pergunta 2.2 - Fonte: Tabulao dos questionrios aplicados e tabulados por Tas de Oliveira Hardman emSetembro/2005.
2.2 Voc acha que Braslia tmvocao para o Turismo de Eventos?
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Sim
No
Figura 10 Pergunta 2.2 - Fonte: Tabulao dos questionrios aplicados e tabulados por Tas de Oliveira Hardman emSetembro/2005.
Comentrios:
Provavelmente por falta de juzo de valor, 5% dos entrevistados afirmou sem
justificativas plausveis, que Braslia no tm vocao para o Turismo de Eventos. J
a maioria absoluta dos entrevistados (95%) considera que Braslia tm vocao para
o Turismo de Eventos pelas seguintes razes:
Localizao geogrfica - o visitante tem acesso fcil a todas as capitais e
principais cidades brasileiras;
Rede Hoteleira - Uma eficiente rede hoteleira com infra-estrutura para a
realizao de convenes, eventos, seminrios e workshops;
Facilidade de Deslocamento - por ser uma cidade planejada, oferece
grandes vantagens aos organizadores de eventos e a seus participantes;
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42
Pistas largas e retas facilitam o trnsito; A rede hoteleira concentrada em
locais estratgicos e prximos a toda a estrutura de eventos e tambm esto
a poucos minutos do Aeroporto;
Segurana - por ser uma cidade nova;
Sede de decises polticas - Os principais rgos administrativos e de
gesto pblica esto sediados na cidade, o que garante agilidade e maior
organizao para quem est realizando um evento.
Dado o exposto, vale ressaltar que o embasamento terico deste trabalho
destaca que o principal motivo da vinda dos turistas a Braslia est relacionado a
negcios e eventos.
Questo 2.3 No seu ponto de vista, a reforma do Centro de Convenes
Ulysses Guimares foi um investimento importante para o Turismo de Eventos
em Braslia?
Importncia doCentro N. %
Sim 197 98%No 3 2%
Total 200 100%
Tabela 13 Pergunta 2.3 - Fonte: Tabulao dos questionrios aplicados e tabulados por Tas de Oliveira Hardman emSetembro/2005.
2.3 No seu ponto de vista, a reforma do Centrode Convenes Ulysses Guimares foi uminvestimento importante para o T urismo de
Eventos em Braslia?
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%
Sim
No
Figura 11 Pergunta 2.3 - Fonte: Tabulao dos questionrios aplicados e tabulados por Tas de Oliveira Hardman emSetembro/2005.
Comentrios:
Segundo a maioria esmagadora dos entrevistados (98%), a reforma do Centro
de Convenes foi um investimento importante no s para o Turismo de Eventos
em Braslia, mas principalmente para o aumento da economia da cidade.
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43
Neste contexto, vale lembrar que segundo o responsvel pela captao de
eventos do Braslia Convention e Visitors - Luciano de Oliveira, o principal objetivo
do projeto da reforma do Centro de Convenes inserir a capital federal no ranking
das cidades que abrigam eventos de grande porte. De acordo com Luciano a
reforma do Centro foi um investimento muito importante no s para a Economia de
Braslia, mas tambm para o Turismo de Eventos da cidade.
Questo 2.4 Quais aes promocionais voc j viu em relao ao Novo
Centro de Convenes?
AesPromocionais N. %
Jornal 26 13%Televiso 123 61%Revista 6 3%Rdio 1 1%Cartazes 1 1%Palestras 1 1%Nenhum 42 20%
Total 200 100%
Tabela 14 Pergunta 2.4 - Fonte: Tabulao dos questionrios aplicados e tabulados por Tas de Oliveira Hardman emSetembro/2005.
2.4 Quais aes promocionais voc j viu emrelao ao Novo Centro de Convenes?
0% 20% 40% 60% 80%
Jornal
Televiso
Revista
Rdio
Cartazes
Palestras
Nenhum
Figura 12 Pergunta 2.4 - Fonte: Tabulao dos questionrios aplicados e tabulados por Tas de Oliveira Hardman emSetembro/2005.
Comentrios:
A maioria dos entrevistados tomou conhecimento do Novo Centro de
Convenes atravs da mdia televisiva (61%) e por reportagens em jornais (13%).
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44
Foram mencionadas atravs de um pequeno percentual (6%), outras importantes
aes promocionais (revistas, rdio, cartazes e palestras).
Segundo a anlise descritiva dos dados apresentados neste trabalho, pode-se
observar que o Novo Centro foi divulgado atravs de folders, revistas, Internet,
jornais e televiso.
relevante mencionar que mesmo sendo divulgado em diversos meios de
comunicao, (20%) dos entrevistados no viram nenhuma ao promocional em
relao ao Novo Centro. Este dado comprova que nem todas as pessoas
entrevistadas foram atingidas pela atual divulgao do Novo Centro.
Questo 2.5 O Novo Centro de Convenes est sendo bem divulgado?
Divulgao N. %Discordo plenamente 123 61%No concordo, nemdiscordo 55 28%Concordoplenamente 22 11%
Total 200 100%
Tabela 15 Pergunta 2.5 - Fonte: Tabulao dos questionrios aplicados e tabulados por Tas de Oliveira Hardman emSetembro/2005.
2.5 Voc acha que o Novo Centro deConvenes est sendo bem divulgado?
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%
Discordoplenamente
No concordo,nem discordo
Concordoplenamente
Figura 13 Pergunta 2.5 - Fonte: Tabulao dos questionrios aplicados e tabulados por Tas de Oliveira Hardman emSetembro/2005.
Comentrios:
A pesquisa revela que mais da metade dos entrevistados (61%) no es