11

formam uma comunidade de fé, comunhão e serviço”metodista.org.br/content/interfaces/cms/userfiles/files/Relatório... · zão1, o ministro do louvor disse: “Vamos glorificar

  • Upload
    ngonga

  • View
    212

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Bispa e Bispos da Igreja Metodista;Igrejas, Congregações, Pontos Missionários e Campo Missionário no Vale do Ribeira;Instituições, órgãos, ministérios e seguimentos ministeriais;Membros do 41º Concílio Regional.

“Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações. Todos estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos” (NVI)– At 2.42-43. À luz da frase motivadora do biênio 2014/2015: “Discípulas e discípulos nos caminhos da missão formam uma comunidade de fé, comunhão e serviço”, acredito que estes sejam versículos inspiradores para nós. Criar uma comunidade de fé, comunhão e serviço, pressupõe-se que seja necessário um ponto comum em que todos/as o focam como guia. Este ponto comum é Jesus Cristo, que é central no ensino apostólico. Que sejamos mesmo uma comunidade voltada para a fé, comunhão e serviço, entendo que somente assim, poderemos melhor servir aos propósitos do Reino de Deus, aqui e agora.

1. Palavra Pastoral

Neste biênio, estive visitando Igrejas na Região e em muitas delas compartilhei sobre o discipulado como estilo de vida. Utilizando-me do Evangelho de João, expus alguns conceitos que julguei importantes. Assim, faço uma síntese do que foi partilhado: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele” – Jo 3.16,17 (NVI). Como se observa no texto, o discipulado é fruto do amor de Deus pela humanidade. O ser humano foi amado por Deus e muito, por isso Ele enviou Jesus Cristo ao mundo para trazer salvação. O Senhor não tinha o propósito de condenar e sim o de salvar. Portanto, do mesmo modo, a Igreja necessita assumir mesmo o ministério que compete a ela, o de levar o Evangelho ao homem e à mulher que não compreenderam ainda que sem Jesus não há salvação e ensiná-los, através de um discipulado cristão, o que é viver em, por e com Cristo.“Vocês não dizem: ‘Daqui a quatro meses haverá a colheita’? Eu lhes digo: Abram os olhos e vejam os campos! Eles estão maduros para a colheita” – Jo 4.35 (NVI). Entendo que Jesus está expondo aos discípulos, que estavam com Ele naquele momento, sobre a urgência do Evangelho. Dá a entender que os discípulos estavam postergando o trabalho (daqui a quatro meses) e Jesus está dizendo a colheita é para agora (os campos já estão maduros). Penso que, da mesma forma, em relação ao discipulado, a maioria de nós está dizendo aguarde, espere um pouco, ainda não, mas a colheita é urgente! Pessoas morrem diaria-mente sem ter feito opção por Cristo e isto significa morte eterna. Não dá para esperar. O tempo é hoje. É já e agora. Deus conta com você! Ao estudar o Evangelho de João, descobri que Jesus, por três vezes, faz menção sobre o ser discípulo. São elas: 1ª. – “Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois ver-dadeiramente meus discípulos” – Jo 8.31 (RA) O permanecer em Sua Palavra é o que nos faz verdadeiramente discípulos de Cristo. Não dá para se apre-sentar como discípulo/a de Jesus e não ter intimidade com Ele. É através da Palavra de Deus que desenvolvemos comunhão com o Senhor e aprendemos sobre Ele. Somos santificados pela Palavra (Jo 17.17), por ela conhecemos a verdade e somos libertos/as (Jo 8.32), é a palavra que testifica sobre Cristo (Jo 5.39), quem ama Jesus Cristo guarda a Sua Palavra (Jo 14.23,24) e ao aprendermos de Jesus por Sua Palavra, o Espírito fará lembrar-nos dela na hora necessá-ria (Jo 14.26). Assim, precisamos cultivar o hábito da leitura diária da Bíblia e também, de uma vida devocional, que são meios pelos quais aprendemos e podemos colocar em prática o que se aprendeu através do discipulado e, deste modo, permanecermos em Sua Palavra. 2ª. – “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” – Jo 13.35 (RA).

RELATÓRIO EPISCOPAL

“Discípulas e Discípulos nos caminhos da missãoformam uma comunidade de fé, comunhão e serviço”

26

Ao dar o princípio do amor como forma de ser conhecido como discípulo/a, Cristo nos coloca no cerne do Evangelho. Tudo deve ser feito como fruto do amor. Discipulado é ação de amor. Amor pelas almas que estão distan-tes do Salvador e amor por aquelas que se uniram a Ele. Às distantes para que sejam ganhas e às que foram ganhas para que se consolidem. Não seremos conhecidos como discípulos por belos discursos proferidos em nome de Jesus e nem por cantarmos louvores a Deus da forma mais harmoniosa possível, através dos conjuntos ou corais, mas pelo amor com o qual nos amamos. Louvado seja Deus! É através do amor que seremos conhecidos/as como discípulos/as de Jesus. 3ª. – “Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos” – Jo 15.8 (RA). Dar muito fruto é a forma pela qual glorificamos a Deus. Certa vez, durante o Culto, no momento do louvor-zão1 , o ministro do louvor disse: “Vamos glorificar e exaltar o nome do Senhor”. Durante uns 10 minutos, as pessoas louvaram, adoraram, exaltaram a uma só voz, dizendo coisas lindas e maravilhosas a Deus. Eu fiquei arrepiado e pensei: “Se eu que sou humano me sinto assim, imagine Deus! Pois, é para Ele que está sendo dirigida toda essa exal-tação”. Ouvi claramente, em meu coração, a voz de Deus: “Se não tiver frutos nada disso me agrada e nem me move”. Lembrei que houve um tempo em que o povo de Deus o glorificava com os lábios, mas o coração estava distante dele (Is 29.13). Dar frutos também é a condição para nos tornarmos discípulos/as do Senhor. Não adianta pensarmos ou dizermos que somos discípulos/as se não dermos frutos, não fará diferença nenhuma, para o Senhor não somos discí-pulos/as. Dar frutos é condição do Evangelho para quem quer se tornar discípulo/a. Quando se lê o comentário de Russel Norman Champlin sobre este texto, conclui-se que produzir muitos frutos é salvar vidas, em amor e justiça, como fez o próprio Cristo (p. 542). Conforme estes três versículos, do Evangelho de João, somos ensinados como verdadeiramente ser discí-pulos/as, como ser conhecidos/as como discípulos/as e em como nos tornarmos discípulos/as de Cristo. Que não sejamos enganados/as e façamos do discipulado o nosso estilo de vida e método de pastoreio.

2. Crescimento Regional

Preparando material para o Seminário Regional de Evangelização - 2013, realizado no dia oito de junho, que tinha como público alvo os/as Evangelistas, preparei o quadro a seguir, que nos mostra, ao longo das décadas, a partir dos anos setenta, qual o crescimento da Igreja Metodista na Terceira Região Eclesiástica. Para se chegar ao crescimento médio, por igreja, considerei, para efeito de cálculo, o total de 111 igrejas2:

A intenção ao elaborar o quadro foi verificar o crescimento quantitativo da 3ª Região Eclesiástica, ao longo do tempo, por isso, leva em consideração somente o saldo final entre recebidos e desligados no período. O resultado não foi muito animador, pois concluímos que a colheita foi pequena em função do número considerável de 206 obreiros/as, atualmente nomeados/as: 93 pastores, 45 pastoras, 14 aspirantes homens e 12 aspirantes mulheres, 03 missionários leigos e 03 missionárias leigas, 03 missionários designados, com bacharel em teologia, além dos 136 acadêmicos/as de-signados/as pelo PRI – Projeto de Revitalização de Igrejas. Estes/as obreiros/as estão distribuídos/as em 2111 igrejas, 31 congregações e 29 pontos missionários. Não levei em consideração quantas pessoas foram ganhas por membro, ao ano. Quando me deparei com estes números fiquei angustiado e me sentindo em dívida para com o Reino de Deus.

1. Assim é chamado o momento em que se ministra o louvor nas igrejas. Momento em que todos cantam juntos com o Ministério de Música e são conduzidos por um ministro de louvor.2. Numero atual de Igrejas locais, conforme dados da Sede Regional.

27

Orei em relação a isso e me veio o desejo de que nos próximos três anos, até 2015, que a gente possa romper a barreira dos 20.000 membros. Para pensar, fiz o seguinte cálculo: 20.001 é o número do rompimento, menos 18.517 que é o número de membros atuais, é igual a 1.484 novos membros; dividindo-se por três anos (2013 a 2015) e por 111 igrejas, teremos a quantidade de 4,4 membros por igreja; se considerarmos as congregações e os pontos missionários, o número será de 2,8 membros. Você, meu irmão e minha irmã conciliar, não acha que a gente consegue chegar lá? Eu creio que sim. Por essa razão, continuarei orando e crendo que o fervor por vidas salvas fará parte do nosso jeito de ser metodista, na 3ª Região Eclesiástica.

2.1 – Missionário Designado com Bacharel em Teologia

No Conexão, de julho/agosto, de 2012, falando sobre Vocação pastoral! O que fazer? Orientei a Igreja e o corpo pastoral sobre os cuidados e providencias necessárias para a recomendação de alunos/as para o Programa de Orientação Vocacional – POV e para o Bacharel em Teologia. Informei que para atender à demanda regional não te-mos necessidades de formação de novos/as pastores/as e que se a Igreja Local, ainda assim, quisesse enviar alunos/as para formação, deveria abrir pontos missionários, arcando com todos os ônus decorrentes, inclusive com o sustento do obreiro/a, para que ele/a possa desenvolver o seu ministério.Informei também, que se o aluno/a não se interessasse por esse processo, o caminho do Missionário Designado, que deveria esperar, anualmente, a declaração de vagas abertas no quadro pastoral e se inscrever no rol de bacharéis, se-guindo as orientações que constam do regimento. Existem alunos/as que já haviam se ingressado no Curso antes da publicação do texto referido, ainda assim, deveriam saber que o 38º Concílio Regional aprovou que nenhum/a seminarista teria garantia de nomeação, após sua formação. Entretanto, este mesmo Concílio Regional abriu a possibilidade para quem elevasse um ponto missionário ou congregação à categoria de igreja, de ser nomeado/a como Aspirante ao Presbiterato. Assim, a COREAM reconhe-ceu, em sua reunião do dia 10/12/2012, a função do Missionário Designado com Bacharel em Teologia, para que os/as formandos/as que se encontram em pontos missionários ou congregações, possam dar continuidade ao processo de emancipação deles e assim, serem alçados/as ao ministério pastoral da Igreja Metodista na 3ª RE.

3. Ministério de Apoio Episcopal – MAE

O ministério é composto pela Superintendente Distrital: Rev. Cristiane Capeleti Pereira e pelos Superinten-dentes Distritais: Rev. Alcides Alexandre de Lima Barros, Rev. Alexander Christian Rodrigues Antunes, Rev. Daniel Rocha, Rev. Edvaldo Lima de Oliveira, Rev. Joelson Lima da Silva, Rev. Luiz Carlos Lima Araújo, Rev. Lupércio de Souza Vieira, Rev. Miguel Ângelo Fiorini Jr., Rev. Reinaldo Carvalho Monteiro. Ele tem sido importante na caminhada regional, exercendo assessoria em diversos assuntos pastorais e cui-dando do pastoreio nos diversos distritos da região. Tem formado uma comunidade de oração, jejum e estudo da pa-lavra, conforme consta do Plano de Ação Pastoral. Tem se responsabilizado, junto com o bispo, nas ações de fortaleci-mento dos distritos missionários, como nas Concentrações, Caminhada de Oração, e Capacitações Distritais. Procura, na medida do possível, desenvolver o discipulado entre os pastores e as pastoras em sua área de competência, com, pelo menos, uma reunião mensal. Sou muito agradecido aos companheiros e companheira pela dedicação e carinho demonstrados em atender às convocações episcopais, sempre diligentes e prontos/a para desenvolver e dar encaminhamento ao que lhes foi solicitado. Que Deus continue dando graça e unção para a caminhada pastoral.

4. Coordenação Regional de Ação Missionária – COREAM

O 40º Concílio Regional me deu uma COREAM muito versátil e que se demonstra missionária. As reuniões têm sido prazerosas. As decisões são tomadas com segurança e sempre pelo consenso, após muita ponderação e con-siderações que requerem os assuntos em pauta, como poderão ser observados no relatório próprio da COREAM. Quero agradecer aos irmãos: Alexandre Quintino Pupo, Luiz Roberto Saparolli, Ronilson Carassini, Sinval José da Silva Filho, Rev. Marcos Antonio Garcia, Marcos Munhoz da Costa e Rev. Willian de Melo e as irmãs: Luciana de Santana e Revda. Cristiane Capeleti Pereira, pelo trabalho que vocês realizaram durante este período eclesiástico. Oro para que Deus os/as abençoe e dê graça para continuarem firmes no ministério para o qual Deus os/as tem chamado.

28

4.1 – Acampamento Betel

Há algum tempo o acampamento tem se tornado um peso financeiro para a região. O espaço foi alugado para Associação Comunidade Amor Perfeito. Ela não honrou o compromisso assumido. Tivemos que acionar judicialmente a clínica para a reintegração da posse do imóvel. Por esta razão, não se formou o caixa para viabilizar a utilização do espaço do acampamento, conforme decisão do 39º Concílio Regional: “Criação de um fundo financeiro e GT para viabili-zação do BETEL. Que os valores advindos da renda produzida com a locação, após ressarcidos os investimentos despendidos pelo fundo missionário a favor do BETEL, sejam destinados para a criação de um fundo específico para a sustentação e a viabilização futura do BETEL. Para tanto, seja criado um GT – Grupo de Trabalho específico, composto por 7 (sete) irmãos e irmãs, indicados pela COREAM, trabalhando sob a supervisão da COREAM, no acompanhamento das intenções aqui explicadas” – (Extraído da ATA do dia 02/11/2009). Diante desta situação, precisávamos decidir sobre o que fazer com o Betel? A COREAM estabeleceu um Grupo de Trabalho – GT, para estudar a viabilização do Betel, de acordo com a orientação do 39º Concílio Regional, e o GT concluiu que o melhor caminho seria vendê-lo, sugerindo que: “recomendamos que o valor de venda do Betel possa ser utilizado somente para compra de imóveis/terrenos, edificações e Fundo Missionário cabendo à COREAM definir um percentual para cada área, destinados a dar continuidade em projetos missionários definidos pela 3ªRE, mantendo assim sua finalidade original em missões, porém adequadas ao contexto atual da Igreja Metodista e seus novos desafios” (texto extraído do parecer). Em função desse parecer, a COREAM decide pela venda e constitui outro GT para estudar qual o melhor meio e que providências precisam ser tomadas, para efetuá-la. O GT está finalizando o este trabalho.

4.2 – Espaço Metodista 24H

Para atender à solicitação do PGR, p. 27, “Criar um GT pela COREAM para definir qual a missão e utilização do Espaço 24 Horas”, A COREAM estabeleceu o GT e ele deu, em 15/10/2012, em reunião da COREAM, sugestão como segue: “1ª. opção – Alugar o Imóvel para a Prefeitura Municipal de São Paulo, para acolher o Projeto Comunidade Me-todista de Povo de Rua ... 2ª opção – Vender o Imóvel para a Prefeitura Municipal de São Paulo... 3ª opção – Venda ou locação (Colocar no Mercado Imobiliário). Para esta opção será feita uma consulta para avaliação do valor do Imóvel (venda e locação) e interesse do Mercado Imobiliário, considerando sua localização e excelente construção” – (Extraído do parecer do GT). Como a Prefeitura de São Paulo recusou as opções iniciais, a COREAM decidiu, em sua reunião do dia 10/06/2013, colocar o Imóvel à venda e contatou uma Empreendedora que está analisando o mercado para nos fazer uma proposta. Estamos aguardando.

5. Gestão Ministerial

O empenho e dedicação apresentado pela gestão está em nível de muito bom. Ela tem se empenhado em acompanhar, motivar, promover, integrar e articular as câmaras ministeriais, assessorias, grupos societários, federa-ções de acordo com o Plano de Gestão Regional – PGR, que é o documento norteador das ações ministeriais da igreja e também, tem promovido ações que estimulam a busca de uma espiritualidade comprometida com os valores do reino de Deus, visando conduzir a igreja a um patamar de crescimento quantitativo e qualitativo, na 3ª RE.

6 – ÁREA MISSIONÁRIA

6.1 – Câmara de Expansão Missionária

Esta câmara tem sido importante para a implantação da Santidade, Avivamento e Crescimento da Igreja – SAC, como proposto pelo PGR. Todos os Seminários, Conferências Missionárias, Encontros de Evangelistas e Encon-tros de Congregações e Pontos Missionários, sob sua coordenação procuram focar neste propósito. As programações têm sido extremamente abençoadoras, fortalecendo a fé cristã e despertando para a necessidade de ganhar vidas para o Reino de Deus, incentivando para uma vida de santidade e amor às pessoas, principalmente, aquelas que necessitam de salvação.

29

6.2 – Ministério Cenáculo de Oração

Estão debaixo da orientação deste ministério, os seguintes eventos: Seminário Toque de Poder, Programa Pais e Mães que Oram, A Escola Ad-Oração, Vigílias Regionais de Oração, Caminhada de Oração, Movimentos Regionais de Oração e Café com Comunhão. Tem como propósito sensibilizar, despertar e capacitar à igreja nas áreas da oração e da adoração. Para isso, além das ações em nível regional, visitam as igrejas locais, mediante agendamento na Sede Regional. Este ministério é coordenado pelo Ministério Toque de Poder. Quem já teve oportunidade de participar em um destes eventos, com certeza, foi tocado pela presença de Deus, através do Espírito Santo. Trata-se de um ministério que tem abençoado e enriquecido muito a vida de oração, adoração e devocional do povo metodista na 3ª RE. Oro para que Deus continue nos abençoando pela ação missionária deste ministério.

6.3 – Projeto Missionário Regional - “Uma Semana pra Jesus”

Este projeto proporciona oportunidade para irmãos e irmãs, independente de sua faixa etária, exercerem os seus dons e talentos, colocando-os a serviço da missão e do Reino de Deus. Quando “Uma Semana pra Jesus” está em atividade, promove-se um grande movimento na região, em que as igrejas locais se organizam em pequenas ou grandes caravanas missionárias para participarem do projeto. Neste período eclesiástico, ela se realizou na cidade de Francisco Morato e deixou marcas profundas no coração daquela gente. Impressiona-me a quantidade de juvenis que participam como obreiros/as no projeto. Só posso louvar e exaltar o nome do Senhor por este feito e pela forma como são despertados/as para a missão. Acredito que se trata do projeto que mais movimenta a Região, pela quantidade de dias em que voluntariamente e com dispêndios próprios, os irmãos e irmãs se envolvem nele com alegria. Deus seja louvado!

6.4 – Projeto Revitalização da Igreja – PRI

Acredito que este projeto necessita ser revisto à luz de seus propósitos. O PGR, na p. 28, no contexto da missão e igreja local, pede que se retome o PRI, distinguindo com clareza o seu nível de atuação em relação ao MDM. Ainda não se conseguiu desatar este nó. Entretanto, o PRI tem possibilitado à 3ª RE o cumprimento de sua vocação missionária histórica, junto à Faculdade de Teologia – FATEO, na formação dos acadêmicos/as, permitindo a eles/as o desenvol-vimento nas práticas do ministério pastoral e assim, cumprir o estágio como Pastores/as Acadêmicos/as.

6.5 – Ministério de Desenvolvimento Missionário - MDM

O MDM foi criado pelo 38º Concílio Regional e confirmado pelos 39º e 40º Concílios Regionais, com o fim de orientar e fornecer subsídios às ações missionárias e evangelizadoras, visando, para a maioria das igrejas locais, o seu crescimento e autonomia.Entretanto, nota-se uma forte resistência nas igrejas locais por enviar os dados solicitados nas planilhas e que alimen-tam os instrumentos aferidores criados pelo MDM, por orientação dos Concílios e da COREAM. Essa prática tem dificultado muito o seu trabalho. Algumas igrejas locais que se apresentaram ou foram escolhidas para serem Igrejas Pilotos, segundo o plano de ação do ministério, renunciaram ao programa, impedindo que o ministério pudesse imple-mentar a ações que poderiam desenvolvê-la. Observei o trabalho incansável do Pr. Antonio Francisco, como coordenador e também de sua equipe que compõe o MDM. Por diversas vezes comentei que era muito trabalho e investimento financeiro para pouco interesse das igrejas locais. Deste modo, penso que o MDM deve ter sua ação, seu alcance, até mesmo, sua existência revista por este conclave. Se for para ele continuar a existir com suas funções, que as igrejas locais se prestem a fornecer os dados solicitados e a praticarem as ações determinadas por ele, com o fim do seu crescimento e desenvolvimento missionário.

7. ÁREA DE EDUCAÇÃO

7.1 – Federações

As Federações, que têm sua força nos Grupos Societários, esforçam-se por marcar presença nas diversas Igre-jas Locais da Região. Neste sentido, é importante o apoio pastoral, incentivando e despertando os/as irmãos/ãs para que se organizem em Grupos Societários de acordo com sua faixa etária e natureza, para que se fortaleçam para a ação evangelizadora da Igreja. A Federação e os Grupos Societários existem para a missão e para o auxílio no desenvolvi-mento da Igreja Local. A história mostra que eles são excelentes parceiros na missão da Igreja, no seu propósito de

30

evangelizar o mundo. Assim, homens e mulheres, jovens, juvenis e crianças, tornam-se elementos importantes pelo alcance que têm em áreas que o/ pastor/a não consegue entrar. Os Grupos Societários e o corpo pastoral sintonizados no propósito do Reino de Deus poderão colher muitos frutos.

7.2 – Instituição de Ensino: CEMEC

Esta instituição tem como objetivo a capacitação dos membros da Igreja Metodista na 3ª RE. Hoje, oferece o curso para o Programa de Orientação Vocacional – POV, que prepara e orienta os/as candidatos ao ministério pastoral; oferece a formação para evangelistas e a Capacitação Regional, além de outras atividades na linha de capacitação mi-nisterial, tanto para leigos/as quanto para clérigos/as, quando solicitado pelo Bispo, visando o interesse regional. Em suas atividades, com grande movimento de pessoas, tem contado com o apoio da Câmara de Expansão Missionária e das Federações de Homens e Mulheres, bem como de outros setores da igreja. Trata-se de uma instituição que poderia ser mais utilizada pelas igrejas locais e pelos Distritos Missionários para capacitar os/as irmãos/ãs.

7.3 – Ministério de Ações Afirmativas – AA-AFRO-3ª RE

Em 01 de outubro de 2012, recebi carta da irmã Diná da Silva Branchini, Coordenadora do Ministério, solici-tando desligamento da função exercida por ato de nomeação episcopal, por motivos pessoais e familiares. Depois do seu desligamento, embora não tenha institucionalmente encerrado sua atividade, o ministério não mais se reuniu. Por-tanto, não procedi nenhuma nomeação em substituição à irmã Diná, pois me parece que o ministério existia em função da persistência pessoal e do bom trabalho desenvolvido por ela. Assim, não se justifica a manutenção de um ministério nesta condição.

8. ÁREA DE AÇÃO SOCIAL

8.1 – Câmara de Ação Social

Esta Câmara tem se reunido regularmente e encaminhado às questões que lhes são pertinentes. Realizou en-contros dos órgãos que trabalham a ação social na Igreja Metodista, na 3ª RE, procurando dar orientações nos aspectos legais e em como poderiam melhorar o desempenho de suas ações. Para atender ao PGR, elaborou a Cartilha Ser Cris-tão é Ser Sustentável, lançada por ocasião da Concentração Regional do Coração Aquecido, em que incentiva a Igreja à conscientização socioambiental. O material produzido ficou muito bom e será melhor ainda se os irmãos e irmãs se conscientizarem e colocarem em prática os encaminhamentos dados. A concessão de bolsas de estudo está sob a coor-denação desta câmara. Os bolsistas em 2010/2011 eram em número de 17 e em 2012/2013 o número de bolsistas é de 39, portanto, ampliando em 106% o número de bolsas concedidas. Que bênção!

9. ÁREA DE AÇÃO ADMINISTRATIVA

9.1 – Câmara de Ação Administrativa

Esta câmara também se reuniu com muita frequência, às vezes presencial e em outras, virtualmente. Ela teve como tarefa principal, depois de recebidas as premissas orçamentárias aprovadas pela COREAM, elaborar o orçamento programa regional 2014/2015 e submetê-lo ao Concílio Regional, para análise, considerações, ajustes e aprovação. Depois de aprovado, acompanhar sua execução, orientando a Tesouraria Regional sempre que necessário. Ela também prestará contas ao Concílio Regional sobre o andamento regional no período 2012/2013.

9.2 – Secretaria Executiva Regional da AIM

A Secretaria durante este período eclesiástico deu muitas orientações sobre como deveria ser a conduta das igrejas locais frente à zeladoria, à contratação de faxineiras para a limpeza da do templo e demais dependências da igreja. Ela esclareceu sobre a questão do trabalho voluntário e trabalhou bastante para a regularização de vários de nossos imóveis. Vale lembrar que esta secretaria está sempre disponível para orientar as igrejas locais em suas neces-sidades. Um dos maiores problemas que se encontra é que algumas igrejas locais querem acolher, para residir em suas dependências, pessoas carentes, os casos são problemáticos na hora da desocupação, custam caros para se resolver e sempre acontecem por descumprimento das orientações que são dadas pela secretaria. Seria ótimo se os pastores e as

31

pastoras, bem como, os/as coordenadores/as da administração local, observassem as orientações transmitidas, isso evitaria muitos problemas e desperdício de recursos financeiros, que poderiam ser usados na missão.

9.3 - Tesouraria Regional e Gestão Administrativa

A Tesouraria e Gestão Administrativa têm trabalho junto ao bispo oferecendo subsídios e informações sobre o desempenho regional. Estou feliz com os resultados financeiros apresentados. Entretanto, percebe-se que uma boa parte dos/as irmãos/ãs poderia ser mais participativa nos dízimos e ofertas. Há um campo grande para crescer nessa área. Se as igrejas locais crescerem nesta área, a região também crescerá, permitirá um avanço missionário significativo, como o do Projeto do Vale do Ribeira, São Luiz do Paraitinga, no Vale do Paraíba e Caraguatatuba, no Litoral Norte.

10. GABINETE EPISCOPAL

10.1 – Discipulado

A Igreja Metodista, desde 2001, adotou o conceito do discipulado como estilo de vida, método de pastoreio e estratégia para o cumprimento da missão. Portanto, como tenho afirmado em alguns dos meus escritos, não se trata de um modismo e sim de orientação do Colégio Episcopal, com a aprovação do Concílio Geral, conforme Ênfase 3, do Pla-no Nacional Missionário - PNM, que diz: “Promover o discipulado na perspectiva da salvação, santificação e serviço” (p. 21). A COREAM – Coordenação Regional da Ação Missionária, apresentou ao 40º Concílio Regional, na 2ª etapa, o anteprojeto do Plano de Gestão Regional - PGR, que foi avaliado por ele e encaminhado, com sugestões, a um Grupo de Trabalho – GT, formado pelo Concílio, que deu a formatação final ao Plano e foi aprovado pela COREAM. Para atender a Ênfase 3, do PNM, o PGR, no item 2 – Nossas diretrizes e estratégias para a ação Missionária, letra C – Discipulado, nas atividades e/ou projetos previstos para o período, letra a, diz que “caberá ao gabinete episcopal a gestão do disci-pulado regional”. Assim, convoquei um GT, formado por pastores/as que trabalham com o discipulado nas igrejas locais, que estudou os documentos da Igreja e sob minha supervisão elaborou a Orientação Regional para o Discipulado, que visa harmonizar e dar padrão às ações de discipulado na Terceira Região Eclesiástica. O documento se encontra disponível no site - 3re.metodista.org.br - e foi entregue um exemplar impresso para cada pastor/a e igreja local, para que a orientação fosse conhecida por todos os membros. A expectativa é de que todos os membros se envolvam com o discipulado. Como se trata de decisão conciliar, aos pastores e às pastoras compete cumprir e fazer cumprir a decisão, não se espera que eles e elas optem pelo discipu-lado e sim, que o implementem, mas, para isso acontecer, devemos tê-lo no coração.

10.2 – Encontro de Renovação Espiritual (com Deus)

Este encontro é também conhecido como Encontro com Deus. Em nossa Região, muitos irmãos e irmãs tinham algo de bom ou de ruim a dizer em relação ao encontro, mesmo que não o conhecesse. Como na Orientação para o Discipulado há o desafio para Retiros Espirituais, o GT, que trabalhou o documento, propôs que a realização de encon-tros fosse apoiada pelo bispo da região, por entenderem que é um bom instrumento de apoio para o discipulado em Pequenos Grupos. Quando da elaboração da agenda regional de atividades, que é elaborada pela gestão ministerial, foi de consenso que se realizasse regionalmente dois encontros, um para pastores e pastoras, em fevereiro de 2013 e outro para líderes leigos, em abril de 2013. Os encontros aconteceram. O de pastores e pastoras contou com a presença dos bispos João Carlos Lopes e a sua esposa Pra. Audir Santos Lopes – 6ª RE e Carlos Alberto Tavares – REMA e ambos os encontros teve o apoio do Colégio Episcopal. Quem participou o fez para conhecer a metodologia e entender como o encontro pode ajudar a consolidar no-vos membros ou a auxiliar na renovação espiritual de membros antigos, que por qualquer motivo tenham se esfriado na fé.

32

10.3 – Ações Episcopais no Biênio 2012/2013

33

10.4 – Atividades Episcopais no Biênio 2012/2013

34

10.5 – Produções de textos e vídeos

Os textos foram produzidos conforme demanda regional e nacional e foram publicados nos periódicos Infor-me Episcopal, Conexão e Expositor Cristão, no site e as redes sociais Facebook e YouTube - da Terceira Região Eclesi-ástica, onde também foram postados os vídeos. Todo o material produzido se encontra arquivado na Sede Regional e está disponível a quem se interessar.

10.6 – Plano Nacional Missionário e Plano de Gestão Regional

O PGR contempla as ênfases e ações missionárias do PNM. Todos os esforços serão envidados no sentido de cumprir o que por eles foi determinado. Penso que seria importante à continuidade do PGR, atualizado por novas perspectivas que o 41º Concílio Regional julgar necessárias. Ainda não vimos concluídas diversas propostas do plano que estão em andamento.

Para atender à determinação 19º Concílio Geral, de parceria com a 5ª RE, no sentido de emancipar, como Região Eclesiástica, o interior do Estado de São Paulo, realizamos uma reunião conjunta, 3ª RE e 5ª. RE, para início de diálogo e pontuarmos como se daria a parceria. Na próxima reunião, a ser agendada, já deveremos ter um plano esta-belecido.

10.7 – Considerações

Ao produzir este relatório, eu o fiz pensando em atender ao disposto no Art. 88, inciso II, dos Cânones. Mas, a cada linha escrita, lida e repensada, ele se tornou em motivo de ação de graças a Deus Pai, pois pude observar e mais uma vez confirmar quão maravilhoso Ele é. O que a princípio seria o cumprimento de uma tarefa episcopal, tornou-se testemunho do agir e da graça de Deus manifestada a mim e à 3ª RE. Para a confecção deste relatório, mantive o olhar nos aspectos positivos, no desenvolvimento da missão. En-tendi que todos/as os/as irmãos/ãs leigos/as e clérigos/as têm se empenhado, ao seu modo, e se dedicado, dentro do que é possível, para cumprir as determinações que foram dadas pelos Concílios da Igreja: o 19º Concílio Geral e o 40º Regional. Não se colhem frutos fora do tempo e nós, no tempo certo, no tempo de Deus, eu tenho certeza, colheremos frutos abundantes. Entretanto, negativamente pode-se mencionar a estagnação nos dados estatísticos que insistem em não apon-tar um crescimento numérico satisfatório, segundo o potencial humano que se vê na 3ª RE. Mas, continuemos em oração e em ação ativa, crendo que Deus tem mais para nós. Eu creio.

Agradecimentos

A Deus por me chamar para o ministério pastoral e me confiar o pastoreio da 3ª RE. À minha esposa Penha e a minha família que me suportam em tudo e me sustentam em oração. Aos irmãos/ã Bispos/a do Colégio Episcopal por terem-me orientado em questões que não eram do meu domínio. Eles/a Foram companheiros/a na caminhada ministerial e certamente, têm orado por mim e por meu minis-tério, do mesmo modo que eu tenho orado por eles/a. Aos/às amigos/as da Sede Regional que não medem esforços e atenção no cumprimento de suas tarefas. Louvo a Deus pela vida de cada um/a deles/as, pois, na caminhada, eles/as têm se demonstrado fiéis aos propósitos do Reino de Deus e aos da 3ª RE. Aos/às irmãos/ãs leigos/as que são o nosso maior patrimônio, são vidas preciosas para Deus e também, para nós. Sei que muitos de vocês oram e abençoam a vida e família do Bispo. Que Deus os/as abençoe de modo abundante. Aos/às pastores/as que labutam na seara da 3ª RE, vocês são imprescindíveis no desenvolvimento missio-nário de nossa Igreja. Glorifico a Deus por vocês e oro para que sejam muito abençoados/as em seus ministérios, que sejam frutíferos e abundantes na graça.

Sala das Sessões

35