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informa MAGNUM Publicação do Colégio Magnum Buritis Belo Horizonte . Setembro 2013 . Número 16 Melhor Ensino Melhor Formação Ambiente Afetivo

MAGNUM(Formação Humana e Cristã), Rosane Guglielmoni, que está cursando na PUC Minas o Mestrado em Ciências da Religião, considerada filha emancipada da teologia. “Ela não

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Publicação do Colégio Magnum BuritisBelo Horizonte . Setembro 2013 . Número 16

Melhor Ensino

Melhor Formação

Ambiente Afetivo

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Edito

rial

Colégio MagnuM BuRiTiS

Rua José Hemetério Andrade, 850 - Buritis

CEP 30493-180 - Belo Horizonte - Mg

Te.: (31) 2138-9000

www.magnumburitis.com.br

ExPEdiEnTE

Diretor

Paulo de araújo França Filho

Redação

Pessoa Comunicação e Relacionamento

Conrerp 3ª Região nº PJ061

Tel.: (31) 3485-7875

E-mail: relacionamento@

pessoacomunicacao.com.br

Revisão

Cláudia Palhares

Assessora de Marketing

e Comunicação

Márcia Barroso

Assistente de Comunicação

Roberta aranha

Fotos

Jairo delano

(exceto arquivo pessoal)

Tiragem

3.000 Exemplares

Editoração

Inovart Comunicação

Tel.: (31) 3075-9732

Impressão

Rona Editora

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MELHOR ENSINO

MELHOR FORMAÇÃO

AMBIENTE AFETIVO

Índice

O Colégio Magnum Buritis tem como missão

oferecer uma Educação Inovadora e de

qualidade em um ambiente acolhedor.

A proposta desta publicação é compartilhar com a

comunidade os projetos e atividades desenvolvidos no

Colégio, sempre com foco na nossa Missão.

Para nós, do Magnum, o Melhor Ensino é aquele

percebido através do compromisso dos alunos, em

casa, ao dedicarem um tempo significativo às atividades

escolares - principalmente ao Dever de Casa - nos

comentários a respeito da disciplina em suas aulas e

nos resultados obtidos em relação à aprendizagem. Por

outro lado, visamos sempre à formação e capacitação dos professores, valorizando-os e

estimulando-os a buscar estratégias para oferecer o Melhor Ensino. Assim, destacamos

nessa edição a matéria que aborda a formação de alguns professores que estão cursando

ou já concluíram o Mestrado. Enfatizamos ainda os diversos investimentos do Magnum

na capacitação dos seus colaboradores, através de cursos de aperfeiçoamento e palestras.

No âmbito da Melhor Formação realizamos diversas atividades nos diferentes

segmentos, entre elas, o Projeto Saúde, o Gentileza, o Momento Cívico, o Jovens Lideres,

o trabalho integrado de todo o Colégio com o tema transversal, a Vitrine de Profissões,

ou ainda, a preparação para a Primeira Eucaristia, que é oferecida aos alunos de maneira

opcional. Destacamos também o trabalho desenvolvido pelo MEI – Magnum Escola

Integral, as equipes esportivas e os projetos do AMA – Ação Magnum Agostiniano.

Acreditamos que através dessas ações possibilitamos aos alunos a construção de hábitos

e a apropriação de valores, visando ao desenvolvimento da autonomia, nas dimensões

intelectual e moral. Saúde, disciplina, respeito e postura ética ao trabalhar em equipe,

entre outros, são o foco dos trabalhos realizados neste âmbito.

Todas as atividades desenvolvidas no Magnum Buritis têm também como fundamento

o carinho e o cuidado, que são percebidos por meio do ambiente sempre afetivo, no qual

o aluno sente o cuidado dos nossos profissionais com a sua aprendizagem, a ampliação

do seu potencial e com a sua formação, sentindo-se acolhido e identificando-se com a

Instituição. Afetividade também percebida na acolhida do Colégio aos alunos novatos, no

trabalho desenvolvido pela equipe pedagógica para a adaptação dos alunos do maternal,

na Manhã de Integração - que conta com a participação das famílias, e na implantação do

AEAMA – Associação dos ex-alunos do Colégio Magnum Buritis – perpetuando os laços

de amizade estabelecidos entre os alunos.

Desejo uma boa leitura a todos vocês!

Paulo de Araújo França FilhoDiretor do Colégio

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Editorial

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Melhor Ensino

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Escolher um profissão não é tarefa fácil, mas algumas ações podem ajudar os adolescentes nessa fase da vida. O Colégio Magnum Buritis

leva isso muito a sério e desenvolve vários projetos para ajudar o aluno na escolha do curso universitário. Um deles é a Semana VIP – Vitrine de Profissões – desenvolvida juntamente com a disciplina de Orientação Profissional.

O evento acontece de maneira dinâmica, através de workshops e palestras que possibilitam ao aluno refletir sobre sua trajetória e seus interesses. “A iniciativa propõe-se a contribuir para o processo de autoconhecimento do estudante, o que facilita o momento de escolha da instituição na qual deseja cursar o nível superior e, sobretudo, da profissão que deseja seguir”, comenta a supervisora Cristiane.

Durante essa semana, os alunos conhecem melhor diversos cursos e diferentes instituições de ensino. Além de encontrar representantes de inúmeros segmentos do mercado – que compartilham com os estudantes um pouco de sua experiência e rotina –, professores das principais faculdades de Minas Gerais apresentam as instituições que representam e contam mais sobre o dia a dia do curso. “Esse é um período que marca a contagem regressiva para o Enem e consequentemente, para a escolha profissional. Coerentes com a nossa proposta pedagógica e visando assegurar ainda mais o aluno em suas escolhas, o Projeto Vitrine de Profissões – Semana VIP”, posiciona-se como excelente ferramenta para este momento dos jovens, completa a Supervisora Pedagógica do 9º Ano e do Ensino Médio.

Apoio e orientação em uma das fases mais importantes da vida

Semana VIP – Vitrine de Profissões – dá ao estudante a oportunidade de conhecer melhor e debater sobre várias áreas de atuação profissional.

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Engenhariaveterinária

direito fisioterapiapsicologia

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Diálogo entre as diversas áreas do conhecimento

A partir do 9º Ano do Ensino Fundamental, alunos participam de aulas com abordagem de professores de várias áreas, estimulando a interdisciplinaridade.

Geografia com História, Física com Química e Biologia ou Língua Portuguesa e suas diferentes linguagens. Já há alguns anos as provas do ENEM

revelam a tendência do estudo interdisciplinar, ou seja, a compreensão dos conhecimentos em rede, que permite ao aluno pensar, processar e incorporar conteúdos de diferentes disciplinas e a relação entre elas. Diante deste desafio, exigido não só nos processos seletivos, mas na vida profissional e cotidiana, o Colégio Magnum Buritis realiza os Aulões Interdisciplinares, que acontecem no 9º Ano e no Ensino Médio.

Nestes aulões, os professores englobam diferentes disciplinas visando o diálogo entre os saberes. “O ENEM não é uma prova que cobra teorias e sim habilidades divididas por área de conhecimento: Ciências Humanas, Códigos e Linguagens, Ciências da Natureza e Matemática. O aluno

deve enxergar a interdisciplinaridade dos conteúdos. Os professores, então, utilizam os aulões para transitarem entre as disciplinas e assim, os alunos percebem como uma questão pode envolver várias disciplinas ou áreas”, conta a Supervisora do Ensino Médio, Cristiane Lopes.

Os professores que lecionam os aulões são de diferentes séries e áreas, permitindo uma dinâmica diferente a cada encontro. A divulgação é realizada com alguns dias de antecedência, de acordo com a pesquisa do Colégio, que avalia os temas mais adequados a serem trabalhados. Para definir o tema, a equipe pedagógica mantém-se atualizada e escolhe temas contemporâneos, de acordo com a Matriz do Enem. As aulas interdisciplinares são muito ricas e são uma oportunidade dos estudantes fazerem questionamentos e tirarem dúvidas com todos os professores envolvidos”, acrescenta Cristiane.

Aulão interdisciplinar com os professores Raphael de Almeida Prado, de História e Helen Cristina Rodrigues Ribeiro, de Ciências.

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Melhor Ensino

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Com o compromisso de oferecer o Melhor Ensino e a Melhor Formação, o Colégio Magnum Buritis busca sempre metodologias inovadoras que possam auxiliar

no alcance dos objetivos educacionais.

Por isso, em 2013, criou a Monitoria Pedagógica SuperAção, voltada para os alunos do 8º Ano do Ensino Fundamental e da 2ª Série do Ensino Médio.

O objetivo é trabalhar no processo de formação dos alunos e no desenvolvimento do aprendizado através do incentivo ao estudo cooperativo. “Acreditamos que o resultado desse projeto será muito positivo, à medida que alimenta a autoestima do aluno ao reconhecer seu mérito, ao mesmo tempo em que promove a relação solidária e amiga”, explica Altina Naná de Castro Amorim, Supervisora do 6º ao 8º Ano do Ensino Fundamental II.

Os encontros acontecem sempre às quartas-feiras, para os alunos do 8º Ano, e às segundas-feiras, para os alunos da 2ª Série. “O monitor tem mais facilidade de compreender as dificuldades dos colegas e pode, portanto, auxiliá-los de forma mais efetiva”, conta Cristiane Leal, Supervisora Pedagógica do 9º Ano e do Ensino Médio.

De aluno para alunoProjeto do Magnum Buritis promove a integração e o aprendizado

em conjunto dos estudantes.

Ana Luiza Carvalho Xavier, da 2ª Série do Ensino Médio, é uma das monitoras da sua sala e acredita que esse trabalho é um grande desafio. “Precisamos entender realmente quais sãos as dúvidas dos colegas para tentar ajudá-los da melhor forma possível. A monitoria nos permite trocar informações e experiências, é um

jeito mais tranquilo e divertido de estudar”. O trabalho de monitoria é um prazer para ela. “É muito bom ser monitora porque você ajuda os colegas, mas aprende muito com eles, também. As minhas notas até melhoraram por causa disso e estou muito contente”, conta Ana Luiza.

Já Paula Araújo Pessoa, do 8º Ano, que também é monitora, conta que é uma experiência totalmente nova. “Ser monitora é algo muito diferente, que nos desafia a sermos melhores e a ajudamos os colegas que têm dificuldades no aprendizado”. A aluna comenta que é preciso fazer com que todos os alunos levem o trabalho a sério. “Não dá pra encarar como brincadeira, porque quanto mais a gente se empenhar, mais vamos aprender. E a melhor coisa desse Projeto é ver alguém que tinha dificuldades, conseguir bons resultados”.

O objetivo é trabalhar no processo de formação dos

alunos e no desenvolvimento do aprendizado através do incentivo ao estudo

cooperativo.

O trabalho com a monitoria permite aos alunos vivenciarem o aprendizado com os pares; construírem métodos de estudo com os colegas e, desta forma, valorizarem a parceria.

Outro objetivo em foco no Projeto visa possibilitar a compreensão e sistematização dos conteúdos vistos nas aulas.

Além disso, o projeto de monitoria SuperAção contribui para o reconhecimento das competências dos alunos monitores, que estão sendo desafiados nessa ação voluntária e cooperativa.

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Juliana Mazzieiro Couto Migliorini Gonçalves, professora de Química, conta que o que a levou a fazer um mestrado nesta área foi o entusiasmo pelo trabalho de educador; o desafio de aprimoramento e de estar no processo contínuo de formação; e necessidade de inovar, refletir, criar, dinamizar e a busca de novos horizontes. “Enfim, transformar-me numa educadora apta a assumir um espaço formativo de atuação como agente e aprendiz, preparando-me continuamente para dinamizar o conhecimento, além de estabelecer vínculos afetivos e um olhar diferenciado em relação a cada um dos meus alunos”, destaca.

Outro destaque entre os educadores do Magnum que estão fazendo mestrado é a coordenadora de FHC (Formação Humana e Cristã), Rosane Guglielmoni, que está cursando na PUC Minas o Mestrado em Ciências da Religião, considerada filha emancipada da teologia. “Ela não se ocupa da defesa de dogmas ou doutrinas, a sua preocupação é com o ser humano que está inserido dentro do contexto religioso. A religião é concebida como patrimônio da humanidade, ao longo de sua existência o ser humano busca o sentido da vida, o imanente tem um fim em si mesmo, por isso a necessidade de transcender. O vínculo da humanidade com o meio onde vive está destruído, o poder está no capital,o distanciamento da realidade impede que o ser humano se veja responsável pelo mundo à sua volta. Na atual conjuntura, temos evidentes sinais da crise em várias instituições; a humanidade está numa profunda depressão espiritual, numa frustração existencial imensa, na qual tenta encontrar novos significados que apontam para o sentido da vida”. Segundo ela, o mestrado discute estes temas tão atuais e provoca grandes reflexões, principalmente, do papel da escola, dicussão e aprendizado que Rosane leva para seu trabalho diariamente no Magnum. “A escola é também o lugar da construção de valores, um lugar do encontro das diferenças. É nela que vislumbramos um novo ETHOS. Esse é o caminho do nosso projeto: criar novas possibilidades de diálogo, compreendendo assim, que mais do que religião, necessitamos de espiritualidade, que é a nossa forma de ser e acontecer no mundo”.

O Colégio Magnum Buritis tem diversos professores que estão cursando ou já concluíram o mestrado. Um grande investimento que reflete em

conhecimento e consequentemente, educadores ainda mais preparados em sala de aula. É o caso do professor e técnico de time de handebol do Magnum, Luiz Antonio Ribeiro Soares das Neves, que concluiu em dezembro de 2012 o curso de Mestrado em Educação na PUC/Minas. “Durante o curso desenvolvi um trabalho de pesquisa para o MEC - Ministério da

Educação na área de Tecnologia na Educação. Nesse curso, ampliei significativamente os meus conhecimentos na área da educação, sobretudo, na linha de pesquisa, currículo e cultura escolar”.

Outra professora que também está se especializando é Elise Avelar, de Língua Portuguesa, que foi aluna do Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos da Faculdade de Letras da UFMG. “Minha pesquisa investigou um fenômeno da Língua chamado Valências Verbais. Esse

estudo foi importante na medida em que questionava alguns problemas apontados pela gramática tradicional. Estudamos, então, uma outra forma de classificar alguns verbos. O trabalho intitula-se “As valências verbais dos verbos de remoção”. Segundo a professora, fazer o mestrado foi um aprendizado em vários âmbitos. Primeiramente, visitamos um ambiente acadêmico que nos engrandece, pois convivemos com pessoas que favorecem nosso crescimento intelectual. Outro ponto positivo é que enriquecemos nossa leitura, por conseguinte, aperfeiçoamos nossa produção de texto e o nosso saber. “Dessa maneira, o estudo acadêmico é um investimento importante para o público docente, pois acarreta um desenvolvimento intelectual necessário para a prática em sala de aula. Todo e qualquer conhecimento é fundamental para o professor se aprimorar e ter base para vencer o desafio de lecionar”.

Mestres do conhecimentoProcesso contínuo de formação e busca pelo aprimoramento são os principais fatores

que levam os docentes a investirem cada vez mais na vida acadêmica.

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Melhor Ensino

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Para comemorar e celebrar com os resultados dos alunos aprovados nos vestibulares 2013, o Colégio realizou a “Festa dos Aprovados”, onde participaram alunos do

Magnum Buritis, calouros das principais instituições federais, públicas e privadas de ensino superior do Brasil.

Durante toda a vida escolar dos seus alunos, o Magnum Buritis realiza um trabalho focado em oferecer o Melhor Ensino, a Melhor Formação, sempre com um ambiente acolhedor e afetivo. E, a partir do 9º Ano e durante todo o Ensino Médio, os alunos recebem uma preparação ainda mais intensa que envolve, além de uma equipe de professores especializada, aulões, simulados e Orientação Profissional, culminando com a 3ª Série Integral.

O ex- aluno do Magnum, Alef Pantuza Fonseca, de 17 anos, aprovado em Odontologia na PUC-MG, participou da festa e conta que o evento foi muito bom, principalmente, por poder rever os amigos. “O encontro foi também um reconhecimento do nosso esforço, um ótimo momento de descontração”.

O universitário conta ainda que voltar ao Magnum Buritis traz boas recordações, principalmente, dos professores e funcionários que o apoiaram em todos os momentos dessa trajetória. “Muitos desses professores e funcionários passaram a ser ótimos amigos. O Magnum é uma escola muito séria e profissional que contribuiu plenamente para minhas aprovações, seja na UNESP, na PUC-MG e na Newton Paiva,

já que os professores foram totalmente comprometidos e deram o melhor para ajudar cada um de nós (alunos). Além disso, uma característica excepcional do Colégio, foi que a direção escutou muito os alunos nesta fase tão difícil que é o terceiro ano”.

Já Beatriz Vieira Breder, 18 anos, aprovada no curso de jornalismo da PUC Minas disse que a Festa dos aprovados foi uma boa oportunidade para reencontrar os colegas, conversar e descobrir como cada um está seguindo seu caminho depois do Colégio. “Além disso, foi muito bom estar de novo no Colégio e matar um pouco da saudade do ambiente onde passamos tanto tempo. Tenho ótimas recordações daqui. Foi gratificante ter feito parte dessa família Magnum. Conheci pessoas que marcaram minha vida, tive muitos momentos de aprendizagem. O Magnum foi um Colégio que definitivamente marcou minha vida de um modo positivo. Só tenho coisas boas para lembrar”. Perguntada como o Magnum contribuiu para sua conquista da aprovação, a resposta de Beatriz é rápida: “O Magnum foi fundamental. O Colégio tem uma equipe de professores maravilhosos. Eles são super preparados e nos ensinaram muito, nos prepararam para a nova fase que viria depois do Ensino Médio. Foram muitas cobranças por parte dos professores e da supervisão também, e hoje, olhando para trás, vejo como foi importante essa cobrança e essa participação tão ativa por parte deles. Sinto saudade dos professores, e muitas vezes me pego lembrando das aulas e de como é importante valorizar cada momento dessa fase”, conclui a nova universitária.

Magnum recebe alunos aprovados no vestibular

Os ex-alunos confraternizam e

comemoram as conquistas ao lado

dos professores e funcionários do

Colégio.

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De 15 em 15 dias, os alunos do 1º e do 2º Períodos do Magnum Buritis participam do Intercâmbio Pedagógico, projeto que faz parte da proposta

pedagógica de Melhor Formação do Colégio. A ideia é unir as turmas para aprender, em conjunto, conteúdos diversos que envolvem jogos, brincadeiras, músicas e histórias. Assim, os alunos têm a oportunidade de trocar informações e ajudar uns aos outros no aprendizado.

O projeto começou em 2013 e tem como objetivo fazer com que as crianças possam interagir, trocar conhecimentos, socializar, mobilizar e debater sobre temas e brincadeiras de interesse e importância para o grupo. “Nossa ideia é unir grupos diferentes e fazer com que eles aprendam juntos, partilhando informações”, explica a professora Cristiane Toneti.

“Com o projeto, conseguimos organizar formas de conviver em paz nos grupos; as crianças aprendem a viver

em sociedade, lidar com o outro, conhecer e respeitar as diferenças, convivendo bem e harmonicamente com seus pares”, completa Cândida Zolini, professora do Magnum Buritis.

Para Cristiane, já é possível observar os benefícios que o Intercâmbio Pedagógico traz para as crianças. “Depois do projeto já consolidado, observamos que os objetivos e resultados vão muito além da socialização. As regras das brincadeiras vêm sendo compreendidas de maneira crescente, a concentração e as habilidades corporais vêm sendo desenvolvidas, e o grupo tem aprendido a se organizar, a enfrentar desafios e a experimentar situações diversas”, comenta Cristiane.

A professora Cândida completa: “Acreditamos que esse intercâmbio é uma excelente forma de crianças aprenderem umas com as outras e também poderem trocar e ganhar experiências novas e diferenciadas”.

Crianças aprendem juntas no Projeto Intercâmbio Pedagógico

O objetivo é fazer com que alunos de turmas diferentes possam interagir e trocar informações sobre assuntos diversos.

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Professora Cristiane Toneti desenvolve atividade de interação com os alunos.

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Melhor Ensino

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Formar Líderes e cidadãos conscientes do seu papel e espaço na sociedade. Assim é o Projeto Jovens Líderes, desenvolvido com os alunos do Ensino Fundamental

II e Ensino Médio do Colégio Magnum Buritis. O objetivo é possibilitar aos adolescentes que desenvolvam habilidades e competências por meio da proposta pedagógica da escola: mostrar aos alunos que a sociedade e sua evolução exigem um indivíduo participativo e atento às mudanças estruturais que já ocorrem.

O intuito é incentivar os alunos a reconhecer as habilidades de líderes que já têm e desenvolver outras. Nesse ano o tema da formação é “Liderança por meio de valores”. “Nós acreditamos que para todo ser humano há certos valores que determinam seu pensar, seu falar, seus

atos, suas atitudes. É a escala de valores de cada um que determina ou não o sucesso de sua vida. E é justamente isso que transmitimos durante os encontros”, explica Rosane Guglielmoni, coordenadora do Departamento de Formação Humana e Cristã.

Os alunos refletem sobre o papel da liderança, o poder da influência nos relacionamentos, e sobre como se posicionar frente aos seus direitos e deveres. Assim, compreendem a importância do diálogo, do entendimento e também do respeito ao colega.

“O trabalho realizado nos encontros se dá pela reflexão, pela busca do conhecimento, a troca de opiniões e também pela análise do perfil de pessoas que se tornaram grandes líderes e comandaram nações,” conclui.

Colégio Magnum Buritis forma novos líderes

Atividade pedagógica possibilita aos alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio o desenvolvimento de habilidades e competências.

Com foco no tema “liderança por meio de valores” alunos trocam informações e ideias durante as atividades.

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No Colégio Magnum, cada aluno é único. Não só em sua maneira de enxergar o mundo, mas também no processo de aprendizado. Por isso, o Colégio

buscou uma parceria com uma empresa que auxiliasse a refletir sobre a qualidade de ensino da Instituição, através da avaliação e mensuração dos resultados de seus alunos, criando diagnósticos personalizados. O objetivo é avaliar pontos fortes e deficientes, e assim, estabelecer um direcionamento para os estudos, contribuindo para o melhor desempenho do aluno.

Oferecido para todos os estudantes do Ensino Médio, esta avaliação é feita pela empresa Primeira Escolha, especializada em criar e fornecer a instituições educacionais ferramentas para seleção e avaliação de pessoas. Os alunos fazem as provas nos mesmos padrões do ENEM e depois são produzidas estatísticas que são apresentadas através de um diagnóstico personalizado. A avaliação começa a ser feita na 1ª Série e vem com resultados comparativos da evolução do aluno ao longo do Ensino Médio. A partir do desempenho

do aluno, estabelecem-se metas e metodologias de estudo. A escola também define com cada professor quais habilidades ele precisa priorizar no seu trabalho junto aos alunos.

“A empresa corrige as avaliações utilizando o TRI (Teoria de Resposta ao Item) e nos envia os Relatórios Individuais, que descrevem o desempenho do aluno em cada área de conhecimento e em cada competência, considerando-se a matriz do ENEM”, explica a Supervisora do Ensino Médio, Cristiane Lopes.

De posse do relatório, a escola define estratégias junto aos professores para qualificar o ensino, principalmente, em relação às habilidades nas quais os alunos apresentaram maiores dificuldades. De acordo com Cristiane, a Avaliação Externa tem sido uma ferramenta estratégica de desenvolvimento e aperfeiçoamento do Colégio e dos alunos. “Nós acompanhamos os estudantes individualmente, e eles são assistidos em tudo o que precisam. Recebem dicas de estudos, indicação de bibliografia, os professores tiram as dúvidas e as aulas são em tempo integral”.

Na medida certa para cada um Estudantes do Ensino Médio passam por avaliações que ajudam a diagnosticar

pontos fortes e fracos, e assim, estabelecer planejamento de estudos com foco nas necessidades individuais.

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Supervisora Cristiane Augusta e alunos do Ensino Médio: acompanhamento individual e aulas em tempo integral.

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Melhor Ensino

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O 8º e o 9º Anos ganharam um 6º horário exclusivo para a realização das provas. Benefícios para os alunos e professores que têm um tempo maior para o

desenvolvimento das habilidades. Consequentemente, as aulas podem ocorrer mais tranquilamente, com o aprofundamento dos temas. “Pensamos em colocar um 6º horário exclusivo para a realização das provas no 8º e 9º Anos, em função da ampliação da carga horária em sala. Desse modo, não teríamos as aulas ocupadas com aplicação de provas”, reforça a Supervisora Altina Naná de Castro Amorim.

A aluna Sara Abreu Couto Gonçalves, representante da turma do 8º A, gostou muito da mudança: “eu achei muito bom, porque você ganha mais tempo para as explicações do professor”. André Belli, também do 8º A, concorda: “com esse sexto horário podemos tirar dúvida antes das provas, já que às terças-feiras temos aulas de quase todas as disciplinas”.

Para Luiza Pinheiro Pessoa, aluna do 9º Ano C, esse horário é muito positivo, pois dá oportunidade de tirar as dúvidas e melhorar o aproveitamento. Além disso, ela ressalta que aumentar a carga horária também beneficia os alunos nas provas, já que eles têm mais tempo e podem resolver as questões com mais tranquilidade.

Laura Hilbert, 8º B, confessa que no começo, quando ficou sabendo que teria que ficar até um pouco mais tarde no Colégio ficou receosa, porém, com a rotina, viu inúmeras vantagens. “Toda a nossa turma tem comentado o quanto foi positiva a mudança, pois ganhamos muito em termos de conteúdo”. O aluno do 8º B, Giovane Silva considera importante a mudança, principalmente, para aqueles alunos que têm mais dificuldade e tensão nos dias das provas. Para ele, a Escola foi muito sábia ao tomar essa decisão. “Todos ganhamos: professor e aluno”, destaca.

Horário ampliado: mais tempo e tranquilidade para estudar

Estudantes aprovam horário extra para as provas, que acontece todas as terças-feiras no Ensino Fundamental.

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Os alunos do 8º Ano, Giovani Silva, Sara Abreu, Laura Hilbert e André Belli aprovaram o horário extra as terças-feiras.

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MI: De que forma esses projetos impactam no dia a dia das comunidades atingidas por eles?

AG: Vários programas da Cemig são voltados para o cuidado, tanto com o meio ambiente, quanto para a sociedade. Por meio do Programa Energia Inteligente, por exemplo, a Cemig desenvolve iniciativas de eficiência energética, visando levar para toda a sociedade a importância e a maneira correta de se utilizar a energia elétrica, reduzindo o desperdício. Um dos projetos é o Conviver, que está aproximando a empresa de quem vive nas comunidades populares da Região Metropolitana de Belo Horizonte e do interior do Estado. O objetivo é reduzir o consumo e a demanda de energia elétrica, preservando o meio ambiente, diminuindo o valor da conta de energia de famílias de baixa renda, ajustando o consumo à capacidade de pagamento e reduzindo o desperdício. Temos também o Projeto Jaíba, desenvolvido para atender a 1044 pequenos produtores irrigantes de Jaíba, Norte do Estado, que está modernizando os sistemas de irrigação desses pequenos agricultores.

Atitudes Sustentáveis: Eu Posso Contribuir

Com foco no Tema Transversal 2013, o engenheiro de meio ambiente da Cemig fala sobre ações que a empresa mineira realiza na área e de que forma convida a sociedade

para trabalhar junto, em prol da sustentabilidade.

Sustentabilidade é o assunto do momento, mas poucas alternativas têm

sido apresentadas aos cidadãos comuns, para que possam executar ações e contribuir para melhorar a qualidade de vida

em nosso planeta. O Jornal Magnum Informa conversou com o engenheiro de meio ambiente da Cemig, Adieliton Galvão de Freitas, que falou sobre as ações da Cia nessa área e os projetos que envolvem a sociedade.

Magnum Informa: Quais são os principais projetos e ações desenvolvidos pela Cemig na área de meio ambiente?

Adieliton Galvão: A Cemig realiza diversas ações na área ambiental, com destaque para projetos de biodiversidade, mudanças climáticas, recursos hídricos, entre outros. Na área de biodiversidade, a Cemig administra mais de 5.740 hectares de áreas ambientais protegidas que contribuem para a preservação e restauração da diversidade de ecossistemas naturais alinhadas à promoção de atividades de conscientização ambiental da sociedade e ao incentivo à pesquisa científica. Realizamos programas de conservação do conjunto de espécies de peixes que vivem nos cursos d’água onde possuímos empreendimentos, destacando-se o programa Peixe Vivo, criado há cinco anos, com o objetivo de estabelecer medidas efetivas para a conservação da fauna aquática, favorecendo, também, as comunidades vizinhas que utilizam os recursos hídricos como fator de desenvolvimento. Outro projeto importante é o Programa Especial de Manejo Integrado de Árvores e Redes – Premiar, lançado em 2009, com o objetivo de desenvolver e implementar medidas voltadas para o manejo integrado da arborização urbana, junto a sistemas elétricos.

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Melhor Form

açãoBelo Horizonte . Setembro 2013 . Número 16

MI: Por que é importante para um órgão como a Cemig investir em ações sustentáveis?

AG: A sustentabilidade tem assumido, cada vez mais, um papel fundamental nas empresas que querem, de forma responsável, prosperar em seu mercado. E o grande desafio nosso está relacionado ao princípio fundamental da sustentabilidade: o equilíbrio entre as dimensões social, econômica e ambiental. Para a Cemig, desenvolvimento sustentável é a busca de melhores condições de vida para a geração atual e para as gerações futuras. É a condução ética, transparente e rentável de seus negócios, respeitando o meio ambiente e atuando com responsabilidade social. Agindo dessa forma, a Cemig gera valor para os seus acionistas, consumidores e para toda a sociedade.

MI: O Tema Transversal do Colégio Magnum Buritis em 2013 é “Atitudes sustentáveis: eu posso contribuir”. A Cemig tem algum projeto na área de meio ambiente/sustentabilidade que envolva a participação da

comunidade?

AG: A Cemig pauta sua relação com as comunidades com um senso de

corresponsabilidade no estímulo ao desenvolvimento econômico

e social local. Para isso, realiza programas com a

participação direta da comunidade. Um deles é o Cemig nas Escolas, que resulta da aplicação do Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Energia Elétrica – PROCEL. Para a Cemig, a disponibilização e o compartilhamento do

conhecimento adquirido sobre o meio ambiente é

uma importante ferramenta de multiplicação de parceiros

e do comprometimento da sociedade com a conservação e

cuidado ambiental. Para isso, em 2001, a Cemig criou, em parceria com a Fundação Biodiversitas, o programa Terra da Gente, que tem o objetivo de fornecer suporte didático-pedagógico em educação

ambiental aos educadores da rede escolar mineira das regiões do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Sul de Minas e Campos das Vertentes. Destaca-se ainda o Programa de Reflorestamento Ciliar, uma ação de cooperação entre a empresa e os proprietários rurais das áreas de entorno de reservatórios. Os proprietários são incentivados pela Cemig a preservarem suas áreas e promoverem o reflorestamento ciliar.

MI: Como a sociedade/comunidade pode ajudar a tornar o dia a dia das pessoas mais sustentável no que diz respeito à manutenção da vida no planeta: água, reciclagem, consumo desmedido de energia etc?

AG: Vamos focar em energia. Existem dois caminhos para se conservar energia elétrica: a vertente humana e a vertente tecnológica. Na primeira vertente, o cidadão recebe informações que o induzem a mudanças de hábitos, atitudes e futura mudança de comportamento; já na segunda vertente, novas tecnologias reduzem o consumo de energia numa instalação, sem comprometer o produto final. Existe cada vez mais a necessidade de se ter energia para o progresso da humanidade. Entretanto, não adianta produzir energia elétrica a partir de fontes renováveis para ser desperdiçada durante seu uso final. De que serve uma lâmpada eficiente que fica ligada o dia todo? Ou ainda, uma lâmpada eficiente que fica acesa em locais onde não há ninguém? Conclui-se daí, que o uso de tecnologias eficientes constitui-se em apenas uma parte da solução, a outra parte é o uso eficiente da energia por parte dos consumidores conscientes.

MI: O Colégio Magnum Buritis trabalha com seus alunos a conscientização na preservação do meio ambiente e a importância das atitudes na transformação do mundo em um lugar melhor e mais sustentável de se viver. Quais sugestões vocês podem dar para que essas crianças e jovens possam efetivamente contribuir com o nosso planeta?

AG: É fundamental a consciência de que somos responsáveis pelo bom uso e a preservação dos recursos naturais de nosso planeta. Evitar o desperdício de energia elétrica não significa abrir mão do conforto, sendo possível aproveitar todos os benefícios que a energia oferece, na medida certa, sem desperdiçar. Atitudes simples como evitar acender lâmpadas durante o dia e usar mais iluminação natural, não deixar a TV ligada se ninguém estiver assistindo, não tomar banhos demorados podem resultar em uma redução drástica no valor da conta de luz e em um mundo mais sustentável.

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Crianças se divertem e aprendem vivendo o faz de conta

Projetos do Colégio Magnum Buritis estimulam a criatividade e a imaginação.

Situações corriqueiras do dia a dia são a inspiração de alunos e professores do Maternal do Colégio Magnum Buritis. Por isso, realizam a brincadeira combinada, atividade lúdica que desenvolve a socialização,

o autoconhecimento, a linguagem oral, o raciocínio lógico-matemático, a imaginação, a memorização, entre outras habilidades.

A cada brincadeira, as crianças assumem papéis diferentes, de acordo com as situações sugeridas: super heróis, mamães, papais, professores e assim por diante. “Na brincadeira combinada, a criança exercita sua forma de pensar e representar simbolicamente suas ações. Para enriquecer o trabalho e criar um ambiente que estimule a curiosidade e a participação de todas as crianças, a sala é organizada com tecidos, brinquedos e sucatas utilizados na brincadeira escolhida”, explica Rosilene Guilherme, professora do Maternal III, turma 1.

Na sala da professora Rose, a primeira brincadeira combinada reproduziu a rotina de um salão de beleza. As cadeiras foram dispostas como em um salão de verdade, e, enquanto aguardavam para serem atendidas, as crianças conversavam e folheavam revistas em um clima descontraído. Os meninos arrumaram os cabelos e fizeram penteados usando gel, enquanto as meninas pintaram as unhas, fizeram maquiagem e lindos penteados. “A brincadeira foi um sucesso e todos pediram bis”, conta Rosilene. Os alunos também vivenciaram a rotina de um dia de compras no supermercado. Cada item à venda podia ser comprado com a moeda de troca da sala: palitinhos de picolé.

Para Susan Mendes, professora do Maternal III, turma 2, a brincadeira combinada é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. “A fantasia e a imaginação são elementos fundamentais para que a criança aprenda mais sobre a relação entre as pessoas, sobre o eu e sobre o

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outro”, diz a professora, que completa: “Quando utilizam a linguagem do faz de conta, as crianças enriquecem sua identidade porque podem experimentar outras formas de ser e pensar, ampliando a concepção sobre as coisas e pessoas, já que desenvolvem vários papéis sociais ou personagens”.

Assim, as professoras planejam e organizam situações para que as brincadeiras ocorram de maneira diversificada, propiciando às crianças a possibilidade de escolher os temas, papéis, objetos e companheiros com quem brincar. “Dessa maneira, poderão elaborar de forma pessoal e independente suas emoções, sentimentos, conhecimentos e regras sociais”, completa Susan.

Tudo é possível na hora do faz de conta!Esse é o princípio que norteia o projeto Jogo Simbólico, realizado pela

professora Jussara Belonia, com os alunos do Maternal II do Colégio. Brincando de casinha, supermercado ou salão de beleza, por exemplo, os alunos imaginam situações e reagem a elas de várias maneiras, vivenciando papéis e sentimentos diversos.

“O jogo simbólico é a representação corporal do imaginário, em que a criança pode modificar sua vontade, usando o faz de conta, que é uma das características do desenvolvimento de crianças nessa faixa etária. Ao simular outros papéis, ela passa a entender um pouco melhor o mundo adulto”, explica a professora.

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Todo ano, o Colégio Magnum realiza a Feira de Ciências com os alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental, anos iniciais. Em 2013, o

projeto ganha a participação do 9º Ano, da 1ª e da 2ª Séries do Ensino Médio e estimula projetos ligados à sustentabilidade, baseados no Tema Transversal desse ano: “Atitudes sustentáveis: Eu posso contribuir”.

“A feira de Ciências é um projeto extremamente envolvente, primeiro, porque a Ciência é uma atividade prática por excelência, e segundo, porque os alunos se sentem tremendamente motivados por essa atividade. O principal objetivo é mostrar à comunidade onde a escola se insere no trabalho de investigação, executado pelos alunos ao longo de um tempo”, explica a professora de Biologia, Weruxka Popoff Almeida.

O projeto desenvolve habilidades específicas dos alunos, desperta o interesse pela investigação científica e o senso de cooperação e promove a interação escola-comunidade. “Além disso, possibilita uma postura mais ativa do aluno com relação ao conhecimento científico, que pressupõe a contextualização e a interdisciplinaridade”, comenta Weruxka.

Feira de ciências estimula os alunos a trabalhar com o tema sustentabilidade

Evento desse ano inclui a participação do Ensino Médio e vai apresentar projetos sustentáveis em diversas áreas.

Aulas de Laboratório

A partir da inclusão do Tema Transversal na Feira de

Ciências, os professores começaram a trabalhar projetos

sustentáveis com suas turmas. Um deles é o projeto

das Aulas de Laboratório. “Nada mais coerente do que

desenvolver no laboratório do Ensino Médio um projeto

fundamentado nesse tema. Então, a professora Werusxka

e eu assumimos as aulas de laboratório, para os alunos

de 1ª e 2ª Séries do Ensino Médio”, comenta a professora

de Ciências, Helen Cristina Ribeiro.

Após a apresentação do tema e do projeto, os alunos

tiveram a ideia de construir uma pequena casa sustentável,

ou ecológica. Para isso, pesquisaram, distribuíram a

turma em grupos, cada um com um projeto sustentável

que possa ser implantado nesta casa: telhado ecológico,

captação de água da chuva, aquecimento solar de

água, iluminação alternativa, paredes refletoras de

calor e produção de biogás. “Este projeto estimula os

alunos a serem investigativos e questionadores, além de

desenvolver as habilidades necessárias para se trabalhar

em grupos”, ressalta Helen.

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Alunos do Ensino Médio desenvolvem projetos para a Feira de Ciências desse ano.

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Projetos do 9º AnoCoordenados pelos professores Thito França, Weruxka e Helen,

os alunos do 9º Ano são estimulados a pensar em alternativas que as pessoas podem fazer em suas residências para mudar o perfil de consumo, tornando-o mais sustentável. “O projeto se subdivide em vários segmentos, e as turmas estão trabalhando e construindo diferentes fornos e fogões solares, minhocários e um sistema de aquaponia, que vem a ser criação de peixes conjugada com produção de hortaliças”, explica Thito. A aquaponia permite ao aluno estudar o metabolismo de peixes, plantas e a química da água. “Os peixes produzem nitrogênio na forma de amônia, que é tóxica para as plantas, mas o uso de um filtro biológico (argila expandida, rica em bactérias naturais) transforma a amônia em nitrito e depois em nitrato, que é um dos principais nutrientes de que as plantas precisam para crescer e desenvolver com saúde. O nitrato só é obtido na natureza pelas plantas quando há chuvas com raios, que desencadeiam a reação do oxigênio com nitrogênio, ou adubação com esterco ou fertilizantes químicos”, conta o professor. Segundo ele, a aquaponia é muito vantajosa, pois não há necessidade de agrotóxicos, uma vez que as plantas não têm contato com o chão nem com esterco, como no caso da hidroponia. E, ainda, possibilita duas produções (peixes e hortaliças) com apenas um insumo (ração de peixes).

1º ao 5º Ano do Ensino Fundamental

Para a turminha mais nova, participar da Feira de Ciências é uma experiência muito legal. “A gente

tem a possibilidade de descobrir um mundo novo, de conhecer outras coisas. Além disso, a gente deixa

de ser aluno e vira professor, já que somos nós que ensinamos o que aprendemos para quem visita a

feira”, comenta Ana Victória Amaral Lessa, aluna do 4º Ano.

É nessa faixa etária que os alunos do Ensino Fundamental I começam a ter aulas de iniciação

científica e a despertar o interesse por essa área. “Essa é a fase em que os conhecimentos científicos

empíricos começam a fazer parte do cotidiano das crianças que, a cada aula, descobrem algo novo e

mais interessante. Por isso, é tão importante que elas entendam, desde o princípio, que a Ciência está

presente em nosso cotidiano, não é algo distante da realidade delas”, explica a supervisora Regina

Basto, Supervisora Pedagógica do 2º ao 5º Ano do Ensino Fundamental I do Colégio Magnum Buritis.

Todo o conteúdo trabalhado em sala de aula acaba resultando nos projetos que os alunos apresentam

na Feira de Ciências. “Esse é um evento muito importante em que os alunos se tornam protagonistas

do projeto, do aprendizado das pessoas que visitam a feira. Eles precisam instigar nos visitantes a

vontade e o interesse de conhecer mais sobre cada assunto apresentado e, para isso, não podem apenas

repetir o que escutaram na aula. Eles têm que assimilar de verdade o conteúdo para que possam,

dessa maneira, se fazer entender e replicar o conhecimento”, conta Regina. Para Ana Victória, é muito

emocionante poder compartilhar o aprendizado. “É uma emoção muito grande poder passar para as

pessoas o conhecimento, mas dá um frio na barriga, já que não pode sair nada errado”.

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2012 foi um ano de muitas conquistas para o esporte do Colégio Magnum Buritis. Com as equipes de Futsal Masculino e Feminino, Handball Masculino e

Feminino e Vôlei, em várias categorias, os times disputaram, ao longo do ano, 271 jogos em 12 competições, como Copa Mercantil do Brasil, Copa Sesc, Jogos Escolares de Belo Horizonte (JEBH), entre outros.

Dessas disputas, o Colégio conquistou 5 primeiros lugares, 4 segundos lugares e 3 terceiros lugares, um resultado bastante expressivo. Para 2013, as equipes prometem muito trabalho e dedicação. “Vamos tentar manter os resultados de 2012 e aumentar o número de alunos participando nesse ano, assim, vamos buscar

melhores resultados para 2013”, explica Patrícia Fonseca, Coordenadora de esportes do Magnum Buritis.

No final do ano, o Colégio realiza um evento para premiar e homenagear os destaques das equipes. A escolha do atleta destaque é feita pelos treinadores, que procuram eleger aqueles que se destacaram em suas equipes e tiveram mais comprometimento. “Esse é um momento muito aguardado, pois o nome só é revelado durante a cerimônia, deixando atletas, alunos, funcionários e professores na expectativa”, comenta a Coordenadora. Confira no quadro abaixo os premiados de 2012:

MODALIDADE

Futsal Sub-11 Masculino

Futsal Sub-13 Masculino

Futsal Sub-15 Feminino

Futsal Sub-15 Masculino

Futsal Sub-17 Feminino

Futsal Sub-17 Masculino

Handebol Mirim Feminino

Handebol Mirim Masculino

Handebol Infantil Feminino

Handebol Infantil Masculino

Handebol Cadete Feminino

Handebol Cadete Masculino

Vôlei Mirim Feminino

ATLETA MAGNuM

Vitor Cota Carvalho Ribeiro

Lucas Perlatto Lotti Garcia

Fernanda Pimenta Firmo

Daniel Andrade

Ana Luiza Xavier

Bernardo Mendes Ribeiro

Bárbara Coimbra

Bruno Xavier

Júlia Jaques

Heitor Faustino

Lívia Aquino Braga Mesquita

Matheus Nunes

Juliana Abreu

Equipes esportivas do Magnum Buritis conquistam seu espaço

Os times do Colégio foram campeões em 5 das 12 competições de que participaram.

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O Colégio Magnum Buritis segue investindo cada vez mais na formação integral do aluno, contemplando uma Educação Inovadora e de Qualidade em um

Ambiente Afetivo. Pensando nisso, o Colégio desenvolve junto aos seus alunos do 6º, 7º e 8º Anos, projetos do Marco de Série que têm o intuito de trabalhar aspectos sociais, culturais e também promover a visão crítica de mundo. Durante o desenvolvimento do projeto são realizadas mesas redondas, dinâmicas e palestras, a fim de possibilitar que os alunos debatam sobre os assuntos propostos.

A Supervisora do 6º ao 8º Ano – Altina Naná de Castro Amorim – explica que é entre os 11 e 14 anos que as mudanças físicas e emocionais ocorrem, por isso a ideia de se promover o projeto Marco de Série. “No 6º Ano trabalhamos com o ‘Sou Adolescente: e Agora?’. É um período em que aluno passa por transformações na busca por reconhecimento de si e, principalmente, no anseio pela aceitação da sociedade”. Naná destaca ainda que o objetivo é oportunizar ao adolescente um espaço para a discussão das questões relacionadas ao “ser adolescente”, além de mostrar a escola como parceira e ainda vivenciar valores como a amizade, tão importantes durante esse período.

Para os alunos do 7º Ano foi criado o “Eu e o Outro”, que visa fomentar a consciência para as diferenças, sejam elas quais forem: econômicas, sociais, raciais, religiosas, étnicas, físicas ou culturais. Segundo Naná, esses aspectos ajudam na promoção da educação plena dos alunos, levando-os ao raciocínio crítico e necessário para relações saudáveis, encontros dialógicos e para o próprio desenvolvimento equilibrado. “Cabe a nós orientarmos as escolhas e deixarmos com que os nossos alunos façam a opção pelo bem, em um esforço constante de sempre querer ser melhor, aliando o discurso à pratica, o meu “eu” em relação ao outro”, reforça a Supervisora.

Já para os alunos do 8º Ano, o tema trabalhado é o “Real ou Virtual”, em que a ideia é levantar uma reflexão acerca do que seja, de fato, real ou virtual e como podemos conviver, saudavelmente, com essas duas esferas cognitivas. “A geração de hoje é a geração da Internet, acostumada com as facilidades que a rede digital proporciona, mas queremos mostrar aos alunos que nada substitui o relacionamento com o outro”. Nas atividades, os alunos têm a oportunidade de enriquecer o conhecimento sobre a tecnologia e a realidade virtual.

Projeto incentiva o respeito às diferenças

Ações promovem conscientização social e reflexão sobre o reconhecimento de si e do outro e a importância de cada indivíduo na sociedade.

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Aprender matemática nunca foi tão divertido. No projeto Jogos Matemáticos, desenvolvido no 1º Ano do Ensino

Fundamental, os estudantes participam de atividades lúdicas que trabalham conceitos da disciplina sem fórmulas ou expressões. Através dos jogos, as crianças constroem conhecimentos, desenvolvem o pensar, o raciocinar diante de situações-problemas simples e estabelecem relações.

Os jogos são confeccionados pelos próprios estudantes com a supervisão da professora, utilizando diversos materiais como: papelão, tintas, panos, papéis variados, tampas de garrafas. “Para as crianças, é um sucesso fazer e depois jogar o próprio jogo, confeccionado por elas. O objetivo dos jogos matemáticos também é estimular o processo cognitivo-matemático da criança, visando ao aumento das competências e habilidades necessárias à aprendizagem. Além disso, o projeto propicia também aos alunos que desenvolvam posturas adequadas de trabalho em grupo, organização e conflito de hipóteses e opiniões”, descrevem as professoras Betânia Cruz Dibai e Janaina Maia.

A aprendizagem através de jogos, como dominó, memória e outros permite que o aluno faça da aprendizagem um processo interessante, instigante e até divertido.

Matemática muito mais prazerosa Projeto aumenta a motivação para a aprendizagem da disciplina, desenvolve o

raciocínio lógico, estimula o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas.

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Jogos como dominó, palavras cruzadas e jogo da memória contribuem para o sedenvolvimento do raciocínio lógico e

contribui para o aprendizado de Matemática.

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O JOGO DAS FICHAS COLORIDAS

Os alunos são distribuídos em grupos e

cada equipe recebe um tabuleiro (pente de

ovos) e um dado. Em seguida, cada membro

do grupo recebe um pacotinho de fichas de

E.V.A recortadas em quadradinhos. Os alunos

fazem uma negociação entre o grupo para

decidir a ordem de jogada de cada integrante.

Eles fazem “uni, duni, tê”, jogam o dado para

ver quem tira o número maior, dentre outras

negociações. Decidido quem iniciará a jogada,

o aluno lança o dado. O número que cair no

dado é equivalente ao número de fichas que

ele colocará no tabuleiro (no pente de ovos).

Mas a regra é: em cada casinha do tabuleiro

só se pode colocar uma ficha. Após terminada

a rodada (na qual todos os alunos do grupo

já jogaram) e preenchido todo o tabuleiro,

os alunos contarão as suas fichas. Mas é o

momento de grande atenção: cada aluno só

pode contar as fichas que são específicas da sua

cor. No final da contagem, os alunos registram

em um quadro o total de pontos de cada

membro de sua equipe, bem como o nome

das colocações de todos os participantes: 1º

colocado, 2º colocado e assim por diante...

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COLEÇÕES QuE ENSINAM MATEMÁTICANão se sabe quem começou com essa “rica” mania de colecionar alguma coisa, mas segundo Marcelo Motoyama, grande colecionador e criador do primeiro site sobre o assunto no Brasil (www.colecionismo.com.br) “colecionar é descobrir coisas novas, adquirir cultura, criar senso de organização e cumprir metas”. Baseando-se nas ideias defendidas por esse grande colecionador e no fato de que reunir objetos da mesma natureza é uma “rica” mania de crianças de qualquer geração, a turma do 1º Ano do Ensino Fundamental, coordenada pela professora Janaína Maia, decidiu embarcar nessa ideia.

Como descreve a professora: “Na turma do 1º Ano 1 foi possível realizar duas coleções. A primeira iniciou-se com a sugestão dada por uma aluna, quando propôs aos colegas e à professora: “_Que tal se colecionássemos os canudinhos de suco do nosso lanche?”. Diariamente, após o lanche, era feita a contagem da quantidade de canudinhos adquiridos. Com o passar dos dias, a quantidade foi crescendo tanto que, durante um momento da contagem, quando essa ultrapassou a quantidade 100, as crianças ficaram impressionadas e a oportunidade de fazer uma seleção surgiu imediatamente: “_ Que legal, conseguimos contar mais de 100!” “_ Vamos tentar separar os canudinhos e ver quantos de cada tipo a gente tem?”. “A segunda coleção trabalhada na turma foi a Coleção de Tampas de variados tipos, formas, tamanhos e cor (shampoo, potes, garrafas, perfumes, vasilhas, dentre outros). Foi solicitado que as crianças trouxessem de casa tampas diversas. A maioria das tampas recebidas na turma foi de garrafas pet. Durante rodas feitas em sala de aula em que eram trabalhados os critérios de separação dessas tampas, recipientes e sacolas cheias de tampinhas de garrafa eram espalhados. No final do projeto, foi definido com os alunos o destino das peças das coleções. Algumas foram doadas a outras turmas do Colégio, incorporadas ao acervo de alguma sala ou brinquedoteca, outras sorteadas entre os alunos da turma ou simplesmente devolvidas a quem as levou para a sala de aula. Ao final, um importante registro reflexivo foi feito. Essa etapa foi necessária e de grande relevância não só para aperfeiçoar o próximo projeto, como também para avaliar o desempenho individual dos alunos e de todo o grupo, observar como eles conseguem resolver os problemas propostos, a maneira como participam das atividades e o interesse pelo assunto”.

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Pedro Bueri, aluno do 4º Ano integral, frequenta o MEI desde fevereiro de 2012. Valéria Bueri, sua mãe, e o pai Anderson, também optaram pela escola em tempo integral pela segurança e qualidade no ensino. Ela conta que já é possível observar mudanças no Pedro desde que passou a estudar no Magnum Escola Integral. “Percebemos que nosso filho se tornou mais independente, inclusive em relação às atividades do dever de casa. Sei que ele recebe todo o suporte necessário para realizar as tarefas, além de demonstrar uma alegria muito grande para ir para o MEI.

Valéria explica que é uma tranquilidade para ela e o marido saberem que o filho está em boas mãos. “No MEI, temos a certeza de que nosso filho está recebendo educação e valores que acreditamos e buscamos para ele. Além disso, temos a segurança e a comodidade de encontrar, no mesmo espaço, cursos de Inglês, natação e outras atividades que contribuem para o seu desenvolvimento, além de fazer o dever de casa com acompanhamento, sem a correria da noite”, comenta.

Patrícia Oliveira é mãe de Beatriz Pinho Figueiredo, aluna do 2º Ano integral que frequenta o Magnum Escola Integral há dois anos. Ela e o marido, Leandro, trabalham o dia todo e procuravam uma opção que oferecesse um ambiente favorável e adequado para o desenvolvimento da filha, fatores que encontraram no MEI. “O acompanhamento recebido pela minha filha lá é muito bom, principalmente por parte da Eliana. A Bia tem muito carinho por ela, e por todas as outras professoras também”, conta a mãe.

Para ela, são muitos os benefícios que o MEI oferece à Beatriz. “Integração e desenvolvimento social da criança, atividades extra-curriculares que podem ser feitas na escola mesmo, como Inglês e natação, disciplina, e isso tudo com muito carinho. Carinho que vai além da criança, vem ate nós, pais, também. Isso é muito reconfortante, pois nos dá tranquilidade de saber que o nosso tesouro está em boas mãos enquanto estamos trabalhando. Também acho muito importante e válido o fato de podermos almoçar com as crianças sempre que podemos, aliás, a comida é muito boa também!”, conta Patrícia.

Acompanhamento em tempo integral é bom para pais e filhos

Trabalho realizado pelo MEI auxilia os alunos a desenvolverem melhor suas habilidades e tranquiliza os pais, oferecendo segurança e educação de qualidade.

MEI – segurança e acompanhamento dos alunos traz tranquilidade para os pais.

Com o objetivo de oferecer – de maneira opcional – às famílias dos alunos do Maternal ao 5º Ano do Ensino Fundamental um acompanhamento em horário integral

– extra horário de aula – o MEI (Magnum Escola Integral) é uma opção para um acompanhamento de qualidade nos estudos diários do aluno, proporcionando a aquisição de hábitos (estudo, disciplina, higiene e alimentação saudável), em um ambiente acolhedor que estimula o desenvolvimento da autonomia responsável do aluno.

Lá, a criança tem um melhor aproveitamento do tempo, fazendo o dever de casa e estudando com acompanhamento especializado, além de participar de práticas esportivas e fazer aulas de Inglês, música e arte. “É um trabalho muito

importante, pois auxilia na parte pedagógica e também motiva o aluno a criar hábitos, favorecendo o bom relacionamento e a autonomia da criança”, explica Eliana Campos, coordenadora do MEI.

Para Eliana, esses fatores fazem com que a procura pelo MEI seja grande. “Os pais, quando procuram o MEI, buscam um acompanhamento do dever de casa, segurança para os filhos e a praticidade de várias atividades no mesmo local, como Inglês, natação, arte, música, esporte, informática, entre outras”, comenta a coordenadora que completa: “Eles também esperam que os filhos convivam com outras crianças, evitando que a criança fique, por exemplo, em frente à televisão a manhã toda”.

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Hoje em dia, as pessoas têm acesso, cada vez mais cedo, às redes sociais e às informações sobre assuntos variados. Dessa forma, as

famílias precisam proteger suas crianças dos perigos da rede. Mas como isso pode ser feito? “Com o avanço tecnológico, é realmente necessário tomar certos cuidados para que as crianças e jovens não caiam nas armadinhas e nos males que as redes sociais podem proporcionar. A melhor proteção hoje é acompanhar de perto, estabelecendo horários de uso dos computadores e dispositivos eletrônicos com uma supervisão rígida, sempre que necessário”, é o que propõe Mário Gomes Neto, gestor de Tecnologia da Informação do Colégio Magnum Butitis.

Segundo o gestor, é preciso que os pais tenham um diálogo aberto e direto com os filhos. “A melhor forma seria esclarecer realmente os perigos que encontramos hoje nas redes sociais com um papo super aberto e direto. Acho que o papo não deve ser de proibição ao uso das redes sociais e outros tipos de acesso à Internet, e sim, com o intuito de manter o diálogo e o bom senso com as crianças e jovens”, explica Mário, que completa: “Para que essa conversa seja positiva e surta efeitos, é necessário que pais e colaboradores busquem conhecimento, procurem saber o que realmente está acontecendo nas redes sociais e na Internet, para poder passar a informação certa e para que o resultado não seja negativo”.

Não deixe seu filho por muito tempo no computador ou usando qualquer outro dispositivo eletrônico sem acompanhamento.Oriente-o sobre as informações e os dados pessoais que podem ser colocados em um perfil da sua página.Tente deixar o computador e os dispositivos eletrônicos sempre visíveis e não isolados, como no quarto da criança, pois assim você terá um maior controle sobre eles.Mantenha o computador sempre atualizado com antivírus e ferramentas de proteção contra trojans e malwares (vírus de computador).

Crie uma conta e uma senha para cada usuário do computador, assim você pode controlar melhor e saber o que está acontecendo no aparelho.Use a ferramenta “Controle dos Pais” que já vem de graça no Windows para um controle maior sobre o uso do computador.Use filtros de navegação, evitando assim o acesso a páginas impróprias para os seus filhos.Saiba realmente quem são os colegas ou supostamente os amigos dos seus filhos. Infelizmente não sabemos quem está realmente conectado do outro lado da Rede Social.

Convide esses colegas e amigos das Redes Sociais para frequentarem a sua casa, a fim de que você realmente os conheça e possa saber com quem seu filho está se relacionando.Lembre-se de que a Internet é um espaço público, não um lugar de privacidade. Muitos casos negativos nas Redes Sociais hoje estão ligados a quantidades de informações e fotos que colocamos na rede.Uma vez colocada uma foto na Internet, jamais você vai poder apagar ou deixar que ela circule na rede. Oriente seus filhos sobre esses riscos de exposição de fotos na Internet.

Computador, celular e tablet não são brinquedos: deixe isso bem claro para seus filhos, senão, eles farão desses aparelhos somente um centro de diversão e não irão usá-los como ferramenta de trabalho, como dever ser.Uma última dica que eu considero super importante: os filhos são espelhos dos pais, portanto, devemos dar o exemplo sempre, para que possamos evitar futuros problemas com nossas crianças.Assistir ao filme “Confiar”, que é baseado em fatos reais.

Redes sociais: o botão de alerta está ligado?

Como os pais podem proteger e conscientizar os filhos sobre os cuidados que devem ter ao usar a internet e participar de sites de relacionamento.

Mário Gomes Neto dá dicas de como os pais podem proteger seus filhos na rede:

Gestor de TI, Mário Gomes afirma: “a melhor proteção hoje é acompanhar de perto...”

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No Colégio Magnum Buritis, o momento cívico é hora para reflexão dos alunos sobre a cidadania, além de resgatar sentimentos de civismo e

patriotismo. Durante a solenidade, o aluno é convidado a entender a importância do coletivo, além de debater sobre o tema transversal “Alternativas Sustentáveis: Eu posso contribuir.” Semanalmente, as turmas da Educação Infantil ao Ensino Médio realizam apresentações de poemas, teatros, jogral e outras manifestações culturais. Após as apresentações, todos cantam o Hino Nacional com muito entusiasmo e orgulho.

“Esse é um momento importante na vida das crianças e adolescentes. Na Hora Cívica procuramos debater sobre as questões do tema transversal que, neste ano, tem a sustentabilidade como enfoque. Valorizamos e destacamos o patriotismo e o civismo. Saímos do espaço da sala de aula para debater em outro ambiente pedagógico, estimulando a troca de ideias e experiências”, exalta Patrícia Lechtman, professora de História e

Filosofia, da Educação Infantil ao Ensino Médio.

O objetivo principal da solenidade é garantir aos nossos alunos o acesso ao conhecimento dos valores éticos e morais que norteiam

a sociedade. A Hora Cívica focaliza, principalmente, o tema transversal, mas discute também as disciplinas trabalhadas em sala. Outros assuntos abordados são preconceito, violência, comportamento e desigualdade social. “É o momento também de refletir sobre o seu comportamento perante a sociedade e suas ações”, reforça Patrícia.

A importância do ato cívico no Colégio Magnum Buritis

Momento envolve todos os alunos da escola e promove reflexão para

a importância do patriotismo.

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Com o objetivo de ampliar e aprofundar o conhecimento dos

alunos sobre a capital mineira, oferecendo aos estudantes do 4º Ano experiências além das salas de aula, o Colégio Magnum criou, em abril deste ano, o projeto “Conhecendo a Capital Mineira”. Segundo a professora Frieda Gabrich “esse projeto é de suma importância para que as crianças aprendam mais sobre Belo Horizonte e reconheçam a capital através de um olhar histórico. A cidade foi concebida para substituir Ouro Preto como capital política e administrativa do Estado mineiro, daí a relevância de BH. Nosso intuito é que os alunos mudem seus olhares sobre nossa cidade”, declara.

A professora explica, ainda, que esse projeto vem ao encontro dos conteúdos estudados pelas turmas. “O projeto amplia a relação que cada criança tem com a capital de Minas Gerais, fazendo com que ela deixe de ver, simplesmente a cidade e passe a ser parte dela, percebendo-se sujeito histórico”, comemora.

O projeto iniciou com diversas pesquisas e discussões feitas em sala de aula entre estudantes e professores e, para complementar, algumas pesquisas de campo foram feitas para que a História, a Arquitetura, os pontos turísticos e as particularidades de Belo Horizonte fossem apresentadas aos alunos. “Mostrar às crianças como a cidade está subdividida e sua importância no cenário nacional desenvolve o respeito e o vínculo cívico de cidadania. É isso que estamos buscando”, afirma a professora do 4º Ano, Sueli da Paz.

Um novo olhar sobre a bela Belo Horizonte

Alunos do 4º Ano têm a oportunidade de ir além das salas de aula e conhecer as particularidades de BH através do projeto “Conhecendo a Capital Mineira”.

Alunos do 4º Ano visitam a Igreja São Franscisco de Assis na Pampulha - importante ponto turístico de Belo Horizonte.

Visita ao Parque das Mangabeiras.

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Desenvolver a imaginação, a escuta, enriquecer o vocabulário, aprender novas culturas, histórias, hábitos, entre outros. A leitura é fundamental para as pessoas desenvolverem a capacidade de pensar, refletir e argumentar. No Colégio Magnum Buritis o estímulo à leitura é incentivado diariamente na sala de aula. Além disso, há diversos

projetos, em diferentes séries, com esse objetivo. Conheça alguns deles:

Despertando o prazer pela leitura Projetos de leitura atuam na formação do hábito de ler, além de estimular a capacidade

de análise, crítica e síntese dos alunos.

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Ela conta que, no início do ano letivo, trabalhamos

com o conteúdo denominado ‘alfabeto’, no qual os

alunos compreendem a sequência das letras para

entender a estrutura de um dicionário e foi pensando

nesse planejamento, que surgiu a ideia de construir

um caderno com os autores brasileiros de A a Z.

“Nas primeiras páginas desse caderno encontram-se

o alfabeto e os nomes de alguns autores, em ordem

alfabética. Todas as vezes que lemos uma obra, esse

autor é adicionado à lista. Assim, ao final do ano

saberemos qual foi o autor mais lido pelo 3º Ano”,

explica a professora.

Renata Loyola, também professora do 3º Ano,

conta que o projeto está alcançando excelentes

resultados. “Hoje, os alunos, ao receberem um livro

de literatura, automaticamente consultam a lista de

autores, registram se ele está na lista e comentam que

já leram outro livro do mesmo autor, citando qual foi

o melhor livro dele”, afirma.

realizarem a leitura, fazerem um trabalho direcionado de interpretação literária. No dia a dia, os alunos podem realizar a leitura das obras nos intervalos das atividades, pois existe a biblioteca de sala de aula. O objetivo, segundo a professora do 2º Ano 2, Janaína Lima, é “iniciar o desenvolvimento das habilidades de compreensão, promovendo o avanço na fluência da leitura das crianças”. Janaína comenta ainda que os resultados são extraordinários. “Quando o incentivo parte do ambiente escolar, com uso de obras coerentes para cada idade, percebemos que os alunos tornam-se fluentes na leitura, ampliam o vocabulário e ficam mais criativos,” afirma.

A professora do 2º Ano 1, Fátima Porto, explica que o Projeto Literatura é muito importante para a excelência na formação das crianças. “Com o projeto, incentivamos o hábito de ler, imaginar, criar e interpretar dos alunos.”

CONHECENDO OS AuTORES BRASILEIROS DE

“A” A “Z” – 3º ANO

O ‘Projeto Literatura – Conhecendo os autores

brasileiros de A a Z’, contempla os alunos do 3º Ano,

e tem o objetivo de incentivar a leitura prazerosa,

espontânea e atrativa para os estudantes. “Partindo

do principio de que os alunos possuem seus jogadores,

heróis, personagens preferidos, por que não conhecer

autores brasileiros e escolher também o seu preferido?”,

ressalta a professora Elizabeth Imaculada de Paula.

PROJETO DE LITERATuRA – 2º ANONo 2º Ano do Ensino Fundamental, o Projeto

de Literatura acontece às quartas e sextas-feiras. Os alunos vão à biblioteca do Colégio e, entre várias obras disponibilizadas, escolhem um livro para realizarem a leitura e apreciação. Na 6ª feira, são entregues aos alunos, livros iguais de uma coleção, para, além de

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informados e participantes”, explica a professora de

Língua Portuguesa do 5º Ano, Alessandra Lins.

A segunda etapa é o ‘Aconteceu na Biblioteca’.

Consiste em uma aula por semana na biblioteca,

em que são realizadas atividades de leitura,

análise ou escrita. “Iniciamos com o uso do

jornal, para dar sequência ao trabalho realizado

nas rodas de notícias”, explica Alessandra.

Após essa prática na biblioteca, os alunos ainda

possuem duas atividades denominadas ‘Leitura

Semanal’, uma sequência de atividades que os

alunos levam para casa e ‘Leitura Quinzenal’, que

são livros enviados pela biblioteca, para que as

crianças realizem trabalhos literários das obras.

“Com essas atividades, propiciamos aos nossos

alunos momentos que despertam neles o gosto

pela leitura, além da consciência da importância

de se adquirir o hábito de ler”, declara a

professora Alessandra. Ela complementa que

“esse projeto contribui muito para o crescimento

do vocabulário, desenvolve as habilidades de

compreensão, melhora a ortografia, além do

crescimento das produções escritas dos alunos.”

PROJETO DE LEITuRA: ACONTECEu NA

BIBLIOTECA E RODA DE NOTíCIAS - 5º ANO

O projeto acontece em duas etapas. A primeira

é a ‘Roda de Notícias’, que leva aos alunos a

oportunidade de ter acesso a jornais diários. “A

ideia de utilizar o jornal como um instrumento

pedagógico e levá-lo para dentro da sala de aula

transforma-o em uma ferramenta prática para

a motivação do ensino e forma cidadãos mais

e pessoal das crianças. “É um rico instrumento de registro que propõe uma integração entre professor, aluno e família, além de favorecer a troca de experiência e socialização dos livros da biblioteca lidos ao longo do ano”, declara.

A professora Sueli da Paz, também do 4º Ano, conta que os resultados têm sido muito positivos e que muitas crianças já criaram o hábito da leitura de forma prazerosa. Ela ressalta que este é um trabalho permanente. “O desenvolvimento de interesses e hábitos permanentes de leitura é um processo constante, que começa em casa, aperfeiçoa-se sistematicamente na escola e continua pela vida afora, por meio das influências culturais”, afirma.

PASSAPORTE LITERÁRIO – 4º ANOA ideia do projeto é criar nas crianças o hábito

agradável de ler através de leituras semanais de diversos livros. A professora da série – Frieda Gabrich – conta que as crianças levam, uma vez por semana, um livro para lerem em casa e desenvolvem atividades diferenciadas da leitura desses materiais. “Produzimos um ‘passaporte literário’ para a realização das tarefas, tornando a atividade mais interessante para os alunos,” comenta. Ela explica que esse nome se deve ao fato de cada leitura, cada livro, ser uma descoberta, uma viagem nova.

Frieda Gabrich afirma que este projeto é muito importante para o desenvolvimento acadêmico

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O Colégio Magnum Buritis trabalha incessantemente para proporcionar aos seus alunos a Melhor Formação. Prova disso é o Projeto Conhecer para

Ser, realizado desde 2011, que surgiu para atender a uma necessidade dos adolescentes do 5º Ano. O objetivo é orientar os alunos para que entendam e discutam o que acontece com o seu corpo e os seus sentimentos na puberdade. As diretrizes pedagógicas trabalhadas em sala de aula são os valores, moral e ética, debatidos em encontros semanais.

A professora Sueli da Paz comenta que o Projeto Conhecer para Ser é uma oportunidade para os jovens falarem sobre seus medos e angústias, próprios da idade, com relação às mudanças físicas e emocionais. “Nos encontros, debatemos assuntos do dia-a-dia, como o desenvolvimento do corpo, afetividade, sexualidade, cuidados e respeito com o

diferente”. Segundo Sueli, o Magnum Buritis acredita que nessa fase de transição, o papel a ser exercido é importante para que o aluno se sinta acolhido e veja a escola sempre como uma parceira.

Ao longo do ano são realizados encontros semanais e a resposta dos alunos é uma certeza de que a escola está no caminho certo. “Eles se sentem à vontade para falar de assuntos que com outros adultos não teriam coragem. Os grupos são separados em meninas e meninos, assim, conseguimos um entendimento melhor do que está sendo proposto. É um universo novo para os pré-adolescentes; questionamentos e insatisfações sobre si são normais, então, durante essa conversa, surge o momento da compreensão de si mesmo. O nosso lema é “Quando eu me conheço, conheço meu semelhante, posso me colocar e respeitar o outro e a mim”, afirma Sueli.

Projeto “conhecer para ser” no Colégio Magnum Buritis

Alunos do 5º Ano tiram dúvidas e aprendem sobre o desenvolvimento do corpo, afetividade e sexualidade.

Professora Sueli da paz desenvolve atividade com os alunos do 5º Ano: “... Cuidado e respeito com o diferente”.

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Ressaltar a importância dos pequenos gestos no dia a dia, incentivar o respeito às diferenças, além de exercitar a capacidade de demonstrar carinho pelas

pessoas. São esses alguns pontos trabalhados na proposta pedagógica do Projeto Gentileza Gera Gentileza, realizado com os alunos do 2º e 3º Ano. Nas atividades, o Colégio procura desenvolver a compreensão para mostrar que a falta de gentileza e a hostilidade nas relações são causas de um ambiente estressante. O enfoque dado ao projeto é permitir fazer observações sobre a realidade das crianças na escola, em família e também na sociedade.

Fátima Santana, professora do 2º Ano, explica que são promovidas diversas atividades pedagógicas para desenvolver aspectos cognitivos, e também para destacar a importância do relacionamento com o outro. Segundo Fátima, as dinâmicas são elaboradas com o intuito de buscar sempre aspectos comportamentais. “O Magnum trabalha na formação de caráter, valores e também de crenças, sem deixar de lado que cada indivíduo é único e tem a sua essência”, argumenta.

Com os alunos, os valores do respeito ao próximo, espírito de união, da importância do trabalho em equipe e o controle das emoções são exercitados em dinâmicas que visam à compreensão de acordo com o universo em que as crianças estão inseridas. “Há ainda os jogos cooperativos,

como o nó humano, em que os alunos se dividem em grupos, formando círculos e entrelaçam as mãos, sem ficar de mãos dadas com o colega ao lado. No fim, o objetivo é ver quem é o líder do grupo e também aquele que quer sempre dar um jeitinho para levar vantagem e se sobressair, assim, conseguimos até mesmo analisar a personalidade”, releva Fátima.

Já com os alunos do 3º Ano, o Projeto é Gentileza no Trânsito, e várias ações foram criadas, como a “Transitando com segurança”, na qual as crianças circulam ao redor da escola e anotam tudo sobre o que está em volta: placas, faixas, carros, estacionamentos e sons pertinentes. “Incentivamos que os alunos observem tudo e, depois, em sala, perguntamos o que é o trânsito, assim, o processo de aprendizado é mais eficaz”, explica a professora do 3º Ano, Elizabeth Marques.

A professora conta também que os alunos realizaram um trabalho de campo à Transitolândia. Lá, sentiram-se pedestres e motoristas ao mesmo tempo. Também ganharam a carteira mirim de motorista, com a responsabilidade de cobrar dos pais cuidados no trânsito. “Ações assim podem gerar bons frutos; a educação, vista dessa forma, está voltada à humanização e a despertar, nos indivíduos, o comprometimento com os seus semelhantes e com o mundo em que vivem”, afirma a professora.

Alunos do 2º e 3º Ano realizam ações do projeto Gentileza Gera GentilezaPromovendo atitudes de cidadania, o Colégio Magnum Buritis trabalha aspectos

comportamentais para conscientizar a geração do futuro.

Alunos participam das atividades que têm foco nas questões comportamentais trabalhando com o caráter, os valores e as crenças.

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Foi a curiosidade pela área de tecnologia que despertou o interesse de Lucas Rabelo, aluno do 7º Ano do Colégio Magnum Buritis no Projeto Lego Líder, voltado

para o universo da robótica, que desenvolve as competências de gestão, organização, empreendedorismo e criatividade, alicerces para a formação profissional das crianças e jovens. Quando soube pela Naná, Supervisora do 6º Ano, que o Magnum trabalharia com tecnologia, o aluno não pensou duas vezes. “Sempre quis saber como funcionam os robôs, videogames e o Projeto Lego Líder veio me ensinar muitas coisas nessas áreas. Logo que soube dele, me inscrevi”.

A oportunidade de trabalhar com algo tão diferente foi o que motivou Lucas a se dedicar cada vez mais. “Essa é uma oportunidade única de entender melhor e atuar com programação e com os recursos que a robótica oferece”, conta. O aluno explica que se sente um privilegiado e sempre que pode, indica o projeto para que os outros alunos possam participar. “Poucas pessoas têm a oportunidade que temos aqui no Magnum, de atuar nessa área tão desconhecida. Por isso, converso sobre o Lego Líder com todos os meus colegas e indico para que eles possam fazer parte também. Além disso, o projeto ainda nos possibilita interagir com alunos de outras turmas, e isso é muito legal”.

Na prática, o Projeto Lego Líder funciona da seguinte maneira: “Em cada aula, os alunos são desafiados a construir um robô e programá-lo para resolver um problema específico. Essas missões robóticas fazem parte de uma aventura que dura um semestre”, explica Débora Lana, educadora responsável pelo Projeto, que completa: “A turma é muito atenta, curiosa e todos estão muito envolvidos. A cada desafio, eles percebem como é essencial a rápida resolução dos problemas e, ainda, aprendem a importância de se trabalhar em equipe”.

Para Débora Lana, a parte mais rica do aprendizado está no desenvolvimento pessoal. “Em cada aula os alunos têm que trabalhar em equipe e somar esforços e ideias para conseguirem cumprir o objetivo da missão. Com isso, eles aprendem a gerenciar o tempo, os recursos e manter o bom relacionamento com os colegas, desenvolvendo habilidades de liderança, de empreendedorismo e uma verdadeira paixão por resolver problemas!”, conta.

No Magnum Buritis, o contato com a robótica começa no 5º Ano, com o conteúdo Máquina Simples das aulas de Ciências, quando os alunos começam a conhecer o universo das máquinas e seu funcionamento.

Universo dos robôs encanta os alunos do Magnum Buritis

Iniciado há um ano, projeto Lego Líder capacita os alunos na área de tecnologia e reforça valores importantes para a formação de crianças e jovens.

Projeto Lego Lider: alunos interagem com o mundo da robótica.

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“Serra, serra, serrador! Serra o papo do vovô! Quantas tábuas já serrou?”.

Quem não se lembra dos famosos versinhos recitados em brincadeiras de crianças? As parlendas são formas literárias tradicionais, de origem oral, que fazem parte do folclore brasileiro. Possuem uma rima fácil e, por isso, são muito populares e de fácil memorização. No Colégio Magnum Buritis elas são utilizadas em sala de aula, junto com outros tipos de textos, propiciando aprendizagem e estimulando o conhecimento. Segundo os educadores, estas práticas possibilitam desenvolver na criança a consciência fonológica, pré-requisito para a alfabetização.

“Na minha rotina de trabalho com crianças, utilizo nas minhas falas, rimas e combinações de sons e tons variados. Falo cantando seus nomes e os comandos das situações da

rotina; como lavar as mãos, por exemplo. Isso torna muito divertido nosso contato e predispõe a criança a interagir com o conhecimento que eu pretendo desenvolver com ela”, explica a professora do 1º Período da Educação Infantil, Conceição Imaculada Ferreira. Ela explica ainda que o objetivo do projeto é proporcionar situações de aprendizagem informal e espontânea, porém intencional. “A partir desse contato é possível desenvolver um trabalho de compreensão do papel da escrita e sua representação, de linguagem oral, organização espacial e de estruturação de texto”.

Já a professora Ivone Zambelli Loyola conta que este projeto coloca a criança em contato permanente com as linguagens oral e escrita, ajudando-a a construir assim, o próprio conhecimento.

Conheça alguns exemplos de parlendas e depois crie sua própria versão. Não se esqueça de chamar sua família toda para brincar...

Um, dois, feijão com arroz.Três, quatro, feijão no prato.Cinco, seis, chegou minha vezSete, oito, comer biscoitoNove, dez, comer pastéis.Serra, serra, serrador! Serra o papo do vovô! Quantas tábuas já serrou?

Um elefante amola muita gente...Dois elefantes... amolam, amolam muita gente...Três elefantes... amolam, amolam, amolam muita gente...Quatro elefantes amolam, amolam, amolam, amolam muito mais... (continua...)

Uma delas diz um número e as duas, sem soltarem as mãos, dão um giro completo com os braços, num movimento gracioso.Repetem os giros até completar o número dito por uma das crianças.

Projeto Parlendas e Poesias: um divertido jeito de aprender

Estudantes do 1º Período da Educação Infantil brincam com as palavras, através das rimas fáceis e situações engraçadas.

O objetivo é estimular o conhecimento das linguagens oral e escrita.

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Projeto trabalha com parlendas e poesia e contribue para o aprendizado das crianças.

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O Colégio Magnum Buritis, pensando na Melhor Formação dos seus alunos e visando à integração entre a saúde e a educação, promove o Projeto

Saúde. Ao longo do ano, ações são desenvolvidas para conscientizar os alunos sobre a importância de hábitos saudáveis, por meio dos cuidados com a alimentação e a prática de atividades físicas.

Segundo Jonathan Nunes, coordenador do Departamento de Educação Física do Magnum Buritis, neste ano o projeto tem dimensão maior e abrange da Educação Infantil ao Ensino Médio. “Com os alunos da Educação Infantil procuramos atividades mais lúdicas, destacando os hábitos de higiene,

a alimentação saudável e a importância da atividade física desde pequenos”. Jonathan explica, ainda, que a

partir do 6° Ano, a proposta pedagógica é desenvolver o aprendizado mais científico: “Buscamos abordar temas relevantes para os nossos alunos tais como obesidade, funcionamento do corpo humano, doping e alimentos saudáveis. Os alunos são instigados a realizar pesquisas além da sala de aula e sempre trazem novidades sobre o assunto que estamos trabalhando”.

O coordenador conta que o envolvimento é percebido a cada atividade e o planejamento realizado consegue atender aos anseios de cada idade. “Em cada Ano/Série, a equipe de Educação Física do Colégio prepara ações voltadas especificamente para aquela faixa etária, possibilitando aos alunos um aprendizado com resultado mais efetivo”. Jonathan destaca que o Magnum tem consciência do seu papel de formar cidadãos capazes de gerir a própria vida.

Saúde também em foco Atividade pedagógica desenvolve, junto aos alunos da Educação Infantil ao Ensino

Médio, ações para conscientização sobre a importância de hábitos saudáveis.

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Desde pequena crianças aprendem a importância dos hábitos saudáveis como alimentação equilibrada, consumo de água e

prática de atividade física.

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Já pensou em praticar esgrima? O esporte surgiu no século XVI e, em 1896, nos Jogos Olímpicos de Atenas, passou a fazer parte do quadro de modalidades esportivas.

No Brasil, a prática da esgrima chegou durante o período Imperial. É um esporte que aumenta força, equilíbrio e habilidades corporais; melhora a resistência muscular, a agilidade de pensamento, raciocínio e tomada de decisões; desenvolve a coordenação motora e o poder de concentração, entre outros benefícios.

Pensando nisso, Patrícia Fonseca, professora de Educação Física do Colégio Magnum Buritis, resolveu trazer para suas aulas essa novidade. Patrícia convidou o mestre em esgrima, professor Tiago França, que explicou sobre a luta e comandou uma aula prática. As alunas aprenderam sobre os principais movimentos, os materiais de segurança e os tipos de espadas usados, que são florete, sabre e espada.

Todas se divertiram e ficaram entusiasmadas com a atividade, já que ninguém havia experimentado esse tipo de esporte antes. “Nunca tinha feito esgrima, mas achei muito legal a oportunidade de conhecer de perto esse esporte. O professor era muito bom, nos ensinou sobre os movimentos, os tipos de espada, os materiais necessários para se praticar... Confesso que fiquei com um pouco de medo, mas gostaria muito de fazer outra aula”, conta Clara Lechtman, 11 anos, aluna do 6º Ano do Ensino Fundamental do Colégio Magnum Buritis.

No esgrima, deve-se respeitar o adversário, em primeiro lugar. O esporte possui regras de cortesias que obrigam os atletas a fazer um cumprimento especial para seu adversário, o juiz da partida e o público. No início e no final de cada partida, os competidores devem se cumprimentar com um aperto de mão. A segurança também é um ponto importante nesse esporte.

Alunos do Magnum Buritis aprendem esgrima

PARA QuE TODAS AS PROVAS SEJAM REALIZADAS EM SEGuRANÇA, é

NECESSÁRIO QuE O EQuIPAMENTO DOS ATIRADORES CORRESPONDA A CERTAS

REGRAS. SãO ELAS:

1. É obrigatório todos os competidores usarem proteção interior.

2. O calção deve ser apertado abaixo dos joelhos.

3. O uso de meias adequadas é obrigatório.

4. A manga da luva deve cobrir, obrigatoriamente, metade do antebraço armado.

5. A máscara tem de estar em bom estado e a rede sem vestígios de oxidação.

6. Todas as máscaras são controladas, pelo técnico de material, antes das provas, Se forem aprovadas é colocada uma marca de controle, caso contrário são destruídas.

7. As máscaras transparentes precisam de uma chancela da FIE (Federação Internacional de Esgrima).

8. Todos os equipamentos devem ser adequados à idade do atirador.

Aula de Educação Física: estímulo a novas modalidades esportivas.

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Vamos falar de sustentabilidade, na prática? Esse é o questionamento e reflexão propostos pelo Colégio Magnum Buritis neste ano. Durante o ano são

realizadas várias ações com todos os alunos, da Educação Infantil ao Ensino Médio, dentro e fora de sala de aula para reflexão, conscientização e estímulo para que os nossos alunos sejam cidadãos mais conscientes do seu papel na sociedade.

O tema foi escolhido por acreditarmos que a questão ambiental é fundamental para a formação dos nossos alunos. Despertar e desenvolver essa consciência, para que possamos estimular a criatividade, a responsabilidade e a participação dos alunos, tornando-os membros de uma comunidade engajada e interessados pela situação do planeta. A sustentabilidade da Terra está em nossas mãos e

hoje, mais do que nunca, precisamos estar conscientes das ações que promovem o desequilíbrio ambiental, bem como das soluções que devemos buscar. “Desenvolver uma cultura de preservação da vida no planeta é o que desejamos para os nossos alunos”, descreve o diretor Paulo França.

Segundo ele não basta conhecer de sustentabilidade, é preciso que tenhamos cidadãos agindo, por isso a educação ambiental é trabalhada com todos os alunos. “Estimulamos para que eles sintam a responsabilidade e a força de serem agentes transformadores da sociedade e que, com pequenas ações como a prática dos 4Rs (repensar, reduzir, reutilizar e reciclar), eles possam refletir sobre suas atitudes no dia a dia, reforçando sua consciência ambiental, estabelecendo assim, uma educação que ultrapassa a sala de aula através da interação, do estímulo e da participação.”

“Alternativas sustentáveis: Eu posso contribuir”

É o tema transversal deste anoAções desenvolvidas no dia a dia mostram aos alunos como é possível tornar o mundo mais justo e viável para a sociedade.

Desenvolver uma cultura de preservação da vida no planeta é o que desejamos para os

nossos alunos.

Estimulamos para que eles sintam a

responsabilidade e a força de serem agentes

transformadores da sociedade e que, com

pequenas ações como a prática dos 4Rs...

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A II SIMB (Simulação Interna do Colégio Magnum Buritis), realizada em abril, foi considerada um sucesso. Inspirada no MINI-ONU da PUC, a ideia do evento é simular e proporcionar aos alunos um ambiente diplomático com representação

de delegações de vários países para resolver, discutir e indicar soluções de assuntos de grande importância mundial. O objetivo é também ampliar o conhecimento sobre temas da atualidade e geopolíticos, sociais e culturais, favorecendo o aprimoramento para o ENEM e para a vida.

A professora Sueli da Paz explica que para a II SIMB foram constituídos comitês que, além de divulgar os acontecimentos, possibilitam aos alunos questionarem os fatos e se posicionarem em relação ao país representado. “Durante o evento, os alunos tiveram a oportunidade de discutir sobre conflitos armados, Geopolítica, Medicina e Direitos Humanos”. Segundo a professora, os alunos aprenderam o poder de articulação que devem exercer durante as discussões.

Diego Ramires, de 17 anos, aluno e coordenador da SIMB, conta que a simulação é uma oportunidade que o aluno tem de representar e vivenciar um ambiente diplomático. “É o momento em que você precisa deixar de lado seus valores e convicções e ter consciência de que está representando uma nação, então, precisa ser coerente e não se deixar influenciar por fatores externos”. Diego vê a Simulação como um laboratório de política, “as pessoas, em sua grande maioria, não gostam de falar sobre o assunto, eu já penso diferente: é ali que você pode conhecer sobre outras culturas, falar de constituição e ética e perceber o olhar que cada um tem sobre determinada questão”, opina.

Os alunos criaram a Guerra da Água no comitê OMS (Organização Mundial de Saúde) 2075, na qual simularam que o recurso hídrico estava em escassez e ainda que a doença da Peste Negra havia voltado. “Brasil, Moçambique, China, Egito, EUA, Alemanha e Coreia do Norte travaram uma verdadeira batalha com armamento biológico para saber quem iria ter o poder da água. Tivemos a ideia de fazer a guerra, justamente porque sabemos que não há vida sem esse recurso, além de criar situação de conflito e tentar prever como podem ser as coisas no futuro”, alerta Diego.

O SIMB contou ainda com uma convidada especial: a ex-prefeita de Contagem, Marília Campos, que participou de um dos encontros que antecedem o evento, com uma palestra para os alunos sobre Direitos Humanos e Política.

Colégio Magnum realiza II Simulação Interna

Alunos têm a oportunidade de vivenciar ambiente diplomático e discutir sobre questões de relevância mundial.

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Instigar o gosto pela leitura e também conhecer os autores que ajudam na construção da cultura brasileira, esses são alguns dos aspectos desenvolvidos com os alunos do Colégio Magnum Buritis do Maternal ao Ensino Médio no Projeto FLIM – Festival Literário Magnum Buritis. Para Sueli Jau, Bibliotecária do

Colégio, “esse evento pedagógico destaca-se pela possibilidade de ampliar os conhecimentos literários dos alunos e encantá-los através do universo fantástico das histórias contadas por grandes poetas e escritores.”

Alunos têm a oportunidade de reviver Jorge Amado no Festival Literário

Magnum Buritis

Evento pedagógico estimula hábito da leitura e promove conhecimento da cultura

brasileira entre os alunos do Colégio.

Fotos: Montagem

Exposição FLIM realizada em

2012 em hom

enagem a Jorge Am

ado.

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Em 2012, o Festival homenageou Jorge Leal Amado de Faria, o querido Jorge Amado, saudoso literato brasileiro, um dos mais famosos e traduzidos escritores de todos os tempos. “A proposta é que os alunos percebam a importância da leitura, além de conhecerem a riqueza da cultura brasileira, que

por muitas vezes passa despercebida. Durante o FLIM são produzidos pelos alunos peças de teatro, contação de histórias, festival de talentos, feiras, exposição e declamação de poesias com emocionantes apresentações que geram grande envolvimento de toda a comunidade escolar”, exalta Regina Araújo Basto, supervisora do 2º ao 5º Ano.

Regina conta que em 2013, o tema do FLIM será Vinicius de Moraes, o poetinha, como carinhosamente é conhecido. “É uma grande honra homenagear Vinicius de Moraes. Nossos alunos estão super animados para realizar as apresentações, afinal, o poetinha é parte do Brasil, e é impossível falar de poema, música e cultura sem citá-lo.”, conclui.

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O Colégio Magnum Buritis busca sempre propor atividades que respeitem as opções individuais de cada aluno, fazendo crescer a amizade, o respeito e

a fraternidade, marcas fundamentais de nossa comunidade educativa. Desta forma, a dimensão FORMATIVA do trabalho educativo no Colégio congrega em diferentes atividades pastorais e religiosas, sociedades de vida apostólica respeitando todas as sociedades de vida religiosa dos seus alunos e familiares. O Magnum Buritis é uma escola não confessional, que oferece uma educação leiga fundamentada a formação religiosa do ser humano em sua capacidade de se autotranscender, buscando de maneira inquieta uma abertura para Deus e para o outro.

Por meio do Departamento de Formação Humana e Cristã – Coordenado pela Professora Rosane Guglielmoni - o Colégio oferece a seus alunos católicos a catequese, que é um processo de educação na fé, um aprendizado dinâmico da vida cristã que vai além do ensino, colocando em prática a dinâmica do encontro com Jesus Cristo. No Magnum Buritis, o trabalho nessa área parte da pedagogia catequética, abstrai dela o modo de proceder de Deus, de Jesus e da Igreja, o processo metodológico, oferecendo propostas que nos ajudam a construir o itinerário da iniciação cristã.

A preparação para a Primeira Eucaristia é oferecida pelo Colégio de maneira opcional aos alunos, no horário contra-turno.

É um trabalho de extrema importância, segundo a professora e catequista Marli Aro. “Ela prepara os alunos para valorizar o sentido da vida sacramental, vida cristã e transmitir a mensagem de fé para a recepção dos sacramentos”. No Magnum, uma vez por semana, a turma se encontra para debater assuntos ligados à religião cristã usando Bíblias, livros, textos, filmes, músicas e outros materiais. “Estes instrumentos servem como fortes condutores do processo cognitivo, auxiliando as crianças na compreensão da realidade ”, explica a professora.

Marli Aro conta também que trabalhar a catequese com as crianças contribui para sua formação. “A catequese faz com que eles fecundem na vida espiritual e criem interação entre fé e vida, cumprindo a missão evangélica de serem pessoas conforme os ensinamentos de Cristo”.

Catequese prepara os alunos para a vida cristã

Trabalho realizado pela professora Marli Aro auxilia as crianças a entender e a seguir os princípios da Igreja.

Alunos da catequese que receberão a primeira eucarístia esse ano.

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Missa de Páscoa celebra a ressurreição de Cristo e reafirma o amor a Deus

“Em minha opinião como cristã,

foi muito bom e muito proveitoso

ouvir as palavras (bem tocantes por

sinal) do Padre Dalmo dentro do

meu Colégio. Também achei muito

interessante poder fazer uma oração

da minha própria autoria, em que pude me

expressar e agradecer tudo que eu tenho”.

(Gabriella Soares Gomes Lins, 7º Ano B)

“Padre Dalmo conduziu os

presentes a um encontro com

Deus, e levou-nos a uma reflexão

sobre o verdadeiro sentido da

Páscoa e da vida. Para nós, alunos

da 3ª Série do Ensino Médio, foi

um momento muito especial, por

ser o nosso último ano no Colégio. Como

participantes efetivos em quase todas as

edições da missa, pretendemos continuar

a ajudar, mesmo com o final da nossa

caminhada na vida escolar”.

(Bernardo Mendes e Laura Mazzieiro –

3ª Série A)

“Nessa missa de Páscoa, aprendi

diversas coisas sobre Jesus.

Muitas pessoas acham que

Páscoa é apenas um feriado para

ganhar ovos de chocolate, mas o

verdadeiro sentido da Páscoa é a

ressurreição de Jesus Cristo. Há

crianças passando fome e não só os

cristãos, mas também todas as pessoas

devem ajudar; não é necessário doar

ovos de páscoa, podemos doar amor,

carinho e respeito e até mesmo coisas

materiais, como o Projeto AMA do

Magnum faz”.

(Cristiane Pedrosa Frederici, 5º Ano 2,

aluna da catequese)

“Foi um momento de reflexão e

encontro com Deus. Destacou-se a

importância dos cristãos cultivarem

no coração o sentido profundo da

ressurreição, ao dar prioridade

às coisas mais singelas. Nós

recepcionamos os pais, amigos e

familiares e no ano que vem estaremos

de volta, nos dispondo a ajudar novamente

na organização, colocando em prática o que

Jesus nos ensinou”.

(Luíza Pessôa e Maria Eduarda de Castro -

9º Ano C)

“Com a missa da Páscoa consegui

aprender um pouco da vida de Jesus

Cristo. Fiquei atenta às palavras do

Padre, aprendi orações, músicas...

Como faço a catequese, a missa me

ajudou a entender melhor o evangelho.

Na hora em que as pessoas foram

comungar, como ainda não posso,

eu fiquei rezando, agradeci, pedi a Deus

para abençoar o Papa Francisco e todos os

sacerdotes, pedi para cuidar dos doentes, dos

moradores de rua, de todas as famílias, das

crianças, dos jovens e para dar pelo menos um

pedaço de pão para aqueles que não têm nada

para comer. Enfim, minha participação na missa

foi muito proveitosa, pois aprendi como seguir

os passos de Jesus”.

(Isabela Monteiro Barbosa de Souza, 5º Ano 1,

aluna da catequese)

No mês de abril, o Colégio Magnum Buritis celebrou a Missa de Páscoa, um momento de encontro das famílias, de participação, oração, partilha e festa.

Conduzida pelo Padre Dalmo, da paróquia Nossa Senhora Rainha, a celebração convidou os fiéis à reflexão sobre o verdadeiro sentido da Páscoa. “Hoje em dia, as pessoas confundem a data com o dia da comilança de chocolate, do feriado prolongado e esquecem seu real significado. Páscoa é para celebrar a vida, é momento de reafirmar nossa fé em Jesus Cristo e seu projeto de justiça para toda a humanidade”, explica Rosane Guglielmoni, professora de Formação Humana e Cristã.

Ao falar a todos sobre a Páscoa, Padre Dalmo usou uma linguagem franca e direta, convidando alunos, professores e familiares a um momento de meditação, de entendimento do fato de Jesus ter vencido a morte e ressurgido por nós. “Padre Dalmo nos convidou a lutar pela vida em sua plenitude, a realizar o projeto de Deus, deixando o Cristo ressurgir em nós, em nossas atitudes de amor, justiça e solidariedade com todos que estão à nossa volta, principalmente aqueles que mais precisam”, conta Rosane.

A celebração contou com a presença de toda a comunidade escolar do Colégio Magnum Buritis.

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Apresentação do Coral Infantojuvenil do Colégio Magnum Buritis.

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Não há nada de idílico na tarefa parental. Criar filhos é exigente e não é incomum bons pais se perguntarem – à surdina – onde estavam com a cabeça em querer tê-los. O que está por trás desse

sentimento genuíno e natural? Não há receita, ninguém está “pronto” para a tarefa de apresentar o mundo ao filho de forma confiável, segura, soltando-o, aos poucos, para existir ao modo dele. O exercício da paternidade e da maternidade não se dá magicamente, senão por um longo processo em construção, sem garantias, nem respostas dadas. E é bom que seja assim. Os pais saudáveis se preocupam, e não estão absolutamente seguros se estão cumprindo bem sua tarefa. Simplesmente porque se reconhecem também em processo de amadurecimento e aceitam a possibilidade de aprender junto, na experiência. O cuidado dos filhos não implica em perfeição, ao contrário, tudo o que uma criança precisa é de um ambiente humano e pessoal, para florescer em seu potencial.

As crianças precisam viver os estágios de seu amadurecimento e alcançar as tarefas inerentes a cada etapa, para chegarem a ocupar um lugar único no mundo. A máxima de que é preciso criar um filho forte para saber enfrentar a vida competitiva do mercado e do consumo vem subliminarmente expressa em mídias diversas. Angustiados, os pais anseiam que seus filhos alcancem qualidades e conhecimentos o mais rápido possível, com o dever imposto de assegurar seu futuro. Dedicam horas de trabalho e investimento para pagar escolas de formação em diversos níveis. Mas é comum serem assaltados pela culpa advinda da leitura de temas ligados à Psicologia e Educação: é preciso ter tempo para o filho, brincar com ele etc. Afinal de contas, o que é preciso fornecer aos filhos?

D.W.Winnicott, psicanalista inglês, atento às questões da família e do desenvolvimento humano, desenvolveu uma teoria importante que esclarece o papel dos pais. Ele afirma que o processo de amadurecimento humano depende de dois fatores essenciais: o potencial herdado e o ambiente facilitador. É importante os pais saberem que não são responsáveis em modelar seus filhos como barro. A criança traz em si o potencial para crescer e amadurecer. Os pais facilitarão a longa jornada da dependência absoluta e relativa para a independência, que é sempre

relativa. Esses estágios precisam ser vividos em sua integralidade, caso contrário, a criança poderá se tornar um adulto frágil, a despeito de uma mente avantajada, ou de ser bem sucedido financeiramente. Pode aparentemente estar adaptado, mas tem dificuldades em questões fundamentais, como a capacidade de ficar só e de estabelecer relações de intimidade genuínas e satisfatórias.

Breve descrição dos estágios do amadurecimento humano

A área da descoberta da intimidade surge na comunicação afetiva e efetiva de mutualidade da mãe com seu bebê, no estágio da dependência absoluta (aproximadamente 0-4meses). O bebê se descobre sendo visto, respeitado e atendido em seu ritmo e tempo únicos, por uma mãe que se adapta a ele de forma simples e devotada. Além disso, fundamental é o apoio do marido (pai) e/ou família para dar conta da exigência desse cuidado. Nessa relação inicial, as bases para a saúde psicossomática são estabelecidas. Assim, a criança passa a confiar nos cuidados que recebe e naquilo que emerge dela mesma, incluindo aí a importante constituição de sua identidade.

Quando a criança começa a se separar da mãe, as tarefas do amadurecimento se tornam mais complexas: ela precisa integrar a noção de tempo, de espaço, personalizar-se (enraizar-se no próprio corpo) e estabelecer contato com o mundo. E ainda, integrar a agressividade e a sexualidade. Com o tempo, a criança percebe que usa e continuará usando os pais e que os cansa, fantasiando que eles possam ser destruídos, abandonando-a, ou desistindo dela. Como os pais se mantêm no cuidado, ela pode distinguir, cada vez mais nitidamente, o que é fato e o que é fantasia. Outro alcance importante é a capacidade de sentir culpa, que engendra a raiz da ética e da moralidade: se suficientemente bem cuidada, a criança se sentirá apta a reparar os inevitáveis estragos causados pelo fato de precisar usar quem ama (um sorriso, um desenho, uma flor, beijos, ajudar a limpar a casa são exemplos de reparações criativas. A capacidade de trabalhar construtivamente deve sua vitalidade a esses estágios). Logo, o papel dos pais é a sobrevivência: sustentar no tempo e no espaço um ambiente confiável. Os filhos irritam, confrontam e recebem resposta em forma de uma moldura segura, não sendo deixados a eles próprios, já que não têm maturidade para assumirem

Infância saudável x autonomia precoce: considerações sobre o papel dos pais

Patrícia Ferreira da Costa - Psicóloga, Psicanalista, especialista em Teoria Psicanalítica pela UFMG.

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1 Os adultos saudáveis, quando sofrem perdas e separações de diversas naturezas (trabalho, mortes), também são capazes de demandar um colo amigo, cuidados específicos, aceitando que a fragilidade emirja até que encontre um fim. Ser capaz de pedir ajuda é sinal de maturidade. Somente os imaturos sustentam-se na barra da onipotência, prescindindo do cuidado alheio, desesperançados em poder confiar que seriam cuidados genuinamente, caso conseguissem pedir ajuda.

2 O outro extremo da autonomia precoce apresenta a mesma problemática do fator tempo: as crianças que não podem crescer, a despeito de serem inteligentes, pois não são atendidas em suas necessidades de limite. São mantidas pequeninas pelas necessidades dos pais. Outro lado da mesma moeda, o que está em questão é a ausência de compreensão do que o filho necessita. Infelizmente esse tema não pôde ser discutido nesse trabalho.

as consequências de seus atos (especialmente na adolescência). Mesmo trabalhando fora, os pais mantêm-se supervisionando os cuidados com os filhos, uma presença constante na ausência.

É essa tarefa dos pais que costuma ser bastante cansativa e pouco compreendida, especialmente na exigência contemporânea de autonomia precoce. Criança e adolescente precisam dar trabalho. Por terem recebido um cuidado adequado na primeira infância, têm um sentido de segurança incorporado que é reforçado por testes aplicados aos pais, professores, familiares, colegas e todas as pessoas que conhecem. E isso exige dos cuidadores paciência, repetição, aceitação de certa bagunça e firmeza. Winnicott afirmou que, encontrando as fechaduras trancadas, as crianças procedem a destrancá-las e a abrir as portas, repetidamente, lançando-se para fora. Elas necessitam quem lhes imponha certo controle, mas aqueles (pais, professores, familiares) que impõem a disciplina devem poder ser amados e odiados, desafiados e chamados a ajudar. Portanto, crianças que encontram no lar a segurança de que podem ser elas mesmas, alcançam no tempo certo a capacidade de autocontrole, desenvolvendo uma crença em si mesma e nos outros. Nessas bases, aos poucos, o crescimento verdadeiro confere à criança ou adolescente um sentido adulto de responsabilidade.

A dependência das crianças muda de natureza em cada estágio do amadurecimento, o que modifica também o papel parental. Em cada estágio é ainda essencial que os pais aceitem que as crianças regridam, isto é, reconheçam que faz parte do crescimento a possibilidade de ir e vir, avançar e retroceder, fragilizar, pedir colo, demandar para depois avançar. Por exemplo, a criança de três anos, que já havia controlado os esfíncteres, pode voltar a urinar na cama, pois nasceu um novo irmão. Ou o adolescente, que clama liberdade, pode se ressentir da mãe não ter feito seu sanduíche. Isso é naturalmente administrado pelos pais, que intervêm, com ternura e vigor, ao invés de julgar os filhos e exigir que se mantenham “crescidos” o tempo todo1.

ASPECTOS SOCIOCuLTuRAIS Alguns elementos sociais e culturais precisam ser questionados pelos

que exercem a tarefa de cuidar. A secularização, a entrada da mulher no mercado de trabalho, o desenvolvimento das novas tecnologias, a comunicação virtual, as novas configurações familiares, dentre outros fatores, retiraram as cercas protetoras sociais, e se antes caminhavam as famílias sobre pontes seguras de uma sociedade organizada de forma tradicional (Igreja, escola, comunidade instituída etc.), atualmente atravessam pinguelas em ameaça constante de quedas abissais.

Daí o perigoso exorcismo da dependência. Existe uma máxima imposta pela sociedade de consumo: cresçam crianças, tornem-se autônomas logo, vocês precisam aprender a lidar com a competitividade e a produção para consumirem mais. Uma sociedade intolerante com a espera, não suporta as transições que demandam tempo. O crescer rápido seria uma espécie de antídoto contra as incertezas, pela ilusão de controle sobre o futuro. Adultos e crianças são tomados pelo excesso de estímulos, pelo exorcismo do silêncio, do parar, do ficar só, pela ameaça do tédio ou depressão. Assim, fogem dos tempos vazios, enfatizando a atividade: “o que vamos fazer hoje?” Paradoxal perceber que as crianças chamadas “hiperativas” são fruto também de uma cultura que invade o espaço íntimo familiar, impondo que até o cuidado com os filhos seja apressado, impedindo o fluir do acontecer em relação.

Uma mãe angustiada relata para a terapeuta não saber o que fazer com as filhas no feriado. Foi questionada: elas tinham que FAZER algo? Na semana seguinte, ela chega irradiante ao consultório, dizendo que havia sido tão bom ter podido usufruir do contato com as filhas, que inventaram o fazer a partir do não fazer, bem mais simples e menos trabalhoso que ela havia pensado. Brincaram, leram, fizeram bolo, comeram pipoca, arrumaram a casa e conversaram à toa. O exemplo dessa paciente faz refletir: o que a movia nessa exigência de produtividade, inclusive com as filhas, desconfiando de si própria e da capacidade das crianças de criarem, juntas, um espaço de intimidade e ludicidade precioso, no qual elas estavam presentes, devolvendo a identidade umas para as outras? Trata-se de uma espécie de urgência do fazer, sobrepondo a delicadeza do ser presença com seres dependentes.

SINAIS DE ADOECIMENTOA criança que precisa desenvolver um autocontrole por submissão,

e não pelas descobertas através do uso dos pais, torna-se “adulta” precocemente. Ela passa a reagir, ao invés de agir, convertendo-se naquilo que esperam dela, mas afastando-se do impulso pessoal. Não há espaço para que ela seja ao seu próprio modo, pois os pais não podem ser efetivamente usados, nem amados. Essa aparente adaptação possui base frágil e um colapso emocional pode estar à espreita. Ao mesmo tempo, costuma fazer sucesso com as notas escolares e desempenhos diversos, a despeito de suas dificuldades em se relacionar socialmente. Alguns sinais de que a criança precisa de ajuda: instabilidade no humor, insegurança, roer unhas, dormir mal, dificuldades alimentares, constante alerta, autocontrole intenso; prejuízo da capacidade de brincar sozinha e com colegas; dispensa da ajuda dos pais ou professores2.

CONCLuSãOO que está em jogo no papel parental? O que importa é a qualidade

da presença com os filhos, no papel de facilitar seu desenvolvimento. As falhas inerentes a essa tarefa são suplantadas por uma relação viva e real, enriquecida pela experiência de reciprocidade, pela capacidade de aprender com os erros e recomeçar. Os pais se cansam, mas nunca abandonam o lugar de responsáveis que sustentam o cuidado no tempo e no espaço. O confronto e os testes de confiabilidade que os filhos precisam experimentar são vistos, desse ponto de vista, como saudáveis manifestações de que os pais cumprem bem seu papel: só podem ser usados porque são confiáveis. E precisam sobreviver.

A vida é difícil. Só é possível enfrentá-la e vivê-la bem tendo por base a experiência de ser amado e reconhecido no seio de uma relação que respeita o ritmo próprio de cada criança, permitindo o uso de símbolos e do lúdico, bem como configurando espaço de limite e segurança. A pressa e o excesso de atividades, que estão por trás da exigência de autonomia das crianças para que se tornem adultos produtivos e competitivos, demonstram a incapacidade de acreditar que apenas na experiência de SER é que o FAZER pode ter sentido. Somente indivíduos saudáveis alcançarão a força para dar conta de uma vida com sentido, incluindo a capacidade de lidar com a dor e a frustração inerentes ao existir.

Aos pais fica a dica: nem mesmo o melhor cuidado do mundo evitará conflitos e problemas. Não receberão agradecimentos, mas serão premiados com o florescimento do potencial de seus filhos, que se tornarão aptos a habitar no mundo de forma pessoal, contribuindo para a sociedade, através do trabalho e construindo, eles próprios, sua família, passando a cuidar de outros seres. Existe melhor sinônimo para amor?

REFERêNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

WINNICOTT, D. W. A criança e seu mundo. Rio de Janeiro: LTC, 1982. __________. Conversando com os pais. São Paulo, Martins Fontes, 1999.__________. Os bebês e suas mães. São Paulo, Martins Fontes, 2002.__________. A família e o desenvolvimento individual. São Paulo, Martins Fontes, 2005.

Patrícia Ferreira da CostaPsicóloga, Psicanalista, especialista em Teoria Psicanalítica

pela UFMG, formanda pelo Centro Winnicott de São Paulo, assistente de direção do Centro Winnicott de Belo Horizonte. Fo

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A preocupação com um ambiente afetivo, harmonioso e propício para o alto rendimento no aprendizado. Esses são os pontos fundamentais trabalhados

pela equipe do Colégio Magnum Buritis ao receber alunos novatos. A preocupação da Instituição ao acolher os estudantes favorece a rápida adaptação de uma maneira espontânea, contribuindo para o desenvolvimento eficiente das crianças.

Os pais Daniela Breder Furtado e Marcelo Mayol possuem dois filhos no Colégio: Olívia Mayol, de quatro anos, e Enzo Mayol, de seis anos. Ambos entraram no Magnum no início de 2013 e, segundo seus pais, todos foram recebidos muito bem desde o primeiro contato. “A acolhida das crianças, no início do ano letivo, foi essencial para a sua rápida adaptação. Já no segundo dia, Enzo e Olívia ficaram na Escola sem a menor resistência”, conta Daniela.

Marcelo disse que escolheu o Colégio Magnum porque teve ótimas referências, além da Instituição oferecer período

integral para as crianças. “O Magnum Escola Integral (MEI), oferece um ambiente de disciplina e afeto, e proporciona aos nossos filhos cuidados básicos e alimentação balanceada, aulas diversas e acompanhamento nas tarefas de casa” relata. Daniela completa e afirma que o Colégio oferece educação de qualidade ministrada através de profissionais experientes e competentes, que se comprometem com a formação integral da criança.

A mãe, Daniela, afirma estar muito satisfeita em todos os aspectos com o Colégio, principalmente, com a rápida adaptação de seus filhos. “Atribuo isso ao carinho e atenção da equipe do MEI, dos professores e de todos os profissionais que trabalham no Magnum, o que foi importantíssimo para que tanto as crianças quanto nós, os pais, nos sentíssemos confiantes”, comemora. O pai Marcelo finaliza dizendo que “Olívia e Enzo estão adaptados, demonstram significativo avanço no aprendizado, têm prazer em frequentar a escola e, principalmente, estão felizes”.

Magnum proporciona rápida adaptação a alunos novatos

Através de profissionais qualificados e um atendimento afetuoso, Instituição trabalha de maneira completa, contribuindo para o melhor desenvolvimento dos estudantes.

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Com o objetivo de propiciar a integração dos alunos novatos e veteranos, possibilitando a convivência entre pais e filhos na escola, o Colégio Magnum

Buritis realiza um evento no início do ano, chamado Manhã de Integração.

A supervisora Regina Basto conta que este evento é para dar as boas vindas de início de ano. “A Manhã de Integração possibilita o início da amizade entre os pais”, afirma. Participam do evento os professores de aulas especializadas como Música, Arte, Educação Física, Formação Humana e Cristã, Filosofia e Língua Inglesa, além de pais e alunos do maternal ao 5º Ano.

Na oportunidade, os professores especializados preparam atividades e oficinas para receberem as crianças e seus familiares. “Os pais participam junto com seus filhos. É um momento de muita alegria e confraternização”, declara a Supervisora Patrícia Bevilaqua. Segundo a Supervisora Regina, a Manhã de Integração vem ganhando muita adesão nos últimos dois anos. “Neste ano, cerca de 80% das famílias participaram”, comenta.

Manhã de Integração aproxima pais e filhos

O evento tem o objetivo de promover a confraternização no início do ano letivo entre famílias e alunos.

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Reunião e conversa com os pais... Atividades para as crianças e famílias.

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Proporcionar um ambiente acolhedor, com o objetivo de facilitar a adaptação dos alunos do maternal. Essa é a maior preocupação do Colégio Magnum

Buritis ao receber as crianças e fazer com que elas se sintam protegidas e amparadas.

Segundo a professora Jussara Santana, do Maternal II, o período de adaptação é um momento bastante delicado. “Implica em um processo ativo do Colégio de acolhimento e construção de vínculo”, conta. Ela explica ainda que a criança precisa de um tempo pra ver com clareza as diferenças entre a casa e a escola. “Nesse período, as atividades que envolvem jogos e brincadeiras são importantes e contribuem para as crianças se distraírem e ficarem tranquilas, afinal, as brincadeiras são importantes fontes de promoção de desenvolvimento”, comenta.

Luciana Silva e Lima, mãe de Beatriz Lima, que entrou no Colégio este ano, declara que o Magnum minimizou as dificuldades iniciais esperadas no período de adaptação. “O Colégio nos acolheu com muito carinho e com atitudes positivas e tranquilizadoras”, diz. Luciana conta, ainda, que a Instituição compartilha dos mesmos valores que ela preconiza. “O Colégio instrui a criança sobre a importância da rotina e da organização, também investe em profissionais capacitados para cuidar e atuar, em parceria com os pais, na formação e desenvolvimento da criança”.

A mãe de Beatriz completa e afirma que possui total confiança no Colégio, pois ele representa a extensão de sua casa. “É um espaço que prioriza tanto o aprendizado convencional quanto a preparação da criança para se tornar um cidadão com valores sólidos, capaz de conviver, de lidar com seus sentimentos e de respeitar o próximo”, comemora.

Momento de acolhimento: Magnum facilita adaptação

dos alunos do MaternalCom um trabalho cuidadoso, profissional, baseado no respeito e no limite da

criança, a Instituição prioriza a melhor forma de agir para que os alunos sintam prazer em ir ao Colégio.

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Voluntário: pessoa que, motivado pelos valores de solidariedade e amor ao próximo, doa tempo, trabalho e talento, de maneira espontânea e não

remunerada, para causas de interesse social e comunitário. É um ator social, um agente de transformação que presta serviços não remunerados em benefício da comunidade, motivado por seu impulso solidário. É alguém motivado pelo desejo sincero de servir, sem esperar nada em troca.

Um trabalho como esse transforma a vida de milhões de pessoas ao redor do mundo todos os dias. Isso também acontece no Colégio Magnum Buritis, com as ações do projeto AMA – Ação Magnum Agostiniano - criado em 2004, em que os alunos visitam instituições de apoio, creches e lar de idosos, levando alegria e realizando diversas atividades como oficinas, brincadeiras, música, dança, festas em datas especiais, além de campanhas de doação e eventos pautados na solidariedade.

“O principal objetivo do Projeto AMA é possibilitar aos alunos o contato com outras realidades sociais, estimulando-os a reflexões e práticas sobre a importância do trabalho voluntário, numa perspectiva empreendedora, priorizando a inclusão social”, explica Rosane Guglielmoni, coordenadora do projeto e professora de Formação Humana e Cristã do Magnum Buritis.

Segundo Rosane, o AMA usa o método do Ver, Avaliar, Agir e Celebrar, para que as ações funcionem de maneira eficaz. “Usamos esse método dividido em três momentos: primeiro acontece o ver e o avaliar a realidade que nos espera. No segundo momento é a hora do agir e, em assembleia, decidimos o que fazer para proporcionar um encontro agradável, construtivo e fraterno. Finalmente, avaliamos os encontros como um todo, em seus erros e acertos, para o aprimoramento futuro de nossas ações”, conta a coordenadora, que completa: “Ao final, celebramos a nossa aprendizagem e as sementes que plantamos”.

Em 2013, o AMA já realizou a 5ª edição da Campanha “Doe um Bombom”, voltada para ações realizadas na Páscoa e elaborada pelos alunos, abrangendo todos os segmentos do Colégio. Assim, recolhemos doações de bombons, confeccionamos kits e levamos para as creches previamente escolhidas pelo projeto. “A realização da campanha só foi possível devido à dedicação dos alunos e da monitora Patrícia Lechtman. Ela vem acompanhada da reflexão sobre o verdadeiro sentido da Páscoa, momento de passagem do egoísmo para a solidariedade”, comenta Rosane. Outras ações já estão previstas.

Amor ao próximo e solidariedade pautam projeto do Magnum Buritis

Fundado em 2004, projeto AMA realiza ações e campanhas em prol de creches, asilos e instituições de apoio.

Visita a creches: momento de interação dos alunos do Projeto AMA.

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Eles montam, desmontam, fazem trabalho de serralheiro, cuidam da grama, dão manutenção nas salas de aula e nos espaços do Colégio, fazem objetos

de MDF e metal, entre outros. A Equipe responsável pelo Suporte Operacional do Colégio garante uma excelente estrutura física para os alunos e professores. Por outro lado, para esse time, o ambiente acolhedor e o carinho da Família Magnum são os principais motivadores do trabalho diário.

Edval da Silva está no Colégio há nove anos e afirma gostar muito da Instituição e do trabalho que executa. “O ambiente é muito agradável e a convivência entre as pessoas é excelente. O Magnum é uma família. Todos colaboram uns com os outros, sempre dispostos a ajudar. Isso facilita o andamento e o bom funcionamento dos trabalhos”, declara.

O auxiliar de manutenção Warlen Dias da Silva revela que o Magnum é o seu primeiro emprego. “Trabalhava no interior, o Colégio que me deu esta oportunidade. E foi aqui que eu aprendi tudo que sei hoje”. Warlen também destaca o ambiente acolhedor: “as pessoas sempre me tratam muito bem”, declara.

Responsável pela limpeza externa e pela jardinagem, Valdívio Gonçalves conta que trabalha com prazer, por isso está sempre disposto a ajudar quem precisa. “Quando me pedem algo, estou pronto para fazer o meu melhor”, enfatiza. O funcionário trabalha há quatro anos no Colégio e adora as plantas. Também ressalta a boa convivência. “Trabalho muito feliz!”.

Colaboradores se destacam através da paixão pelo trabalho

Conheça a Equipe responsável pela manutenção do Colégio Magnum Buritis, sinônimo de competência e alegria nos bastidores da Instituição.

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Ambiente Afetivo

Belo Horizonte . Setembro 2013 . Número 16

Com o objetivo de propiciar o reencontro entre seus ex-alunos e, também, com a equipe de educadores, o Colégio

Magnum Buritis fundou, neste ano, a AEAMA – Associação dos Ex-Alunos do Colégio Magnum Buritis. O Colégio – que completa 13 anos de fundação – quer contribuir para que seus ex-alunos possam compartilhar e relembrar os momentos vividos com aqueles que um dia marcaram a história no Magnum Buritis.

Através dessa Associação, o Colégio quer incentivar a manutenção dos laços de amizade entre eles, fortalecendo a rede de relacionamentos e contribuir - de maneira significativa - para a integração desses ex-alunos.

A proposta inicial é promover um encontro anual dos ex-alunos, que contará também com a participação dos educadores do Colégio. Esse momento possibilitará o fortalecimento do vínculo de afetividade presente na relação aluno-educador.

Roberta Aranha, ex-aluna e Assistente de Comunicação do Magnum Buritis, é uma das maiores entusiastas na fundação dessa Associação. Ela explica que a ideia inicial é promover um encontro anual e, a partir desse evento, manter e reforçar os laços de amizade criados no Colégio, contribuindo para que

estes permaneçam ainda mais presentes entre os participantes. “Queremos também promover a troca de experiência de uma maneira descontraída”, declara.

A ex-aluna Mariana Furtado, 26 anos, está com uma expectativa muito grande com relação ao encontro. “Será uma ótima oportunidade de rever os amigos e de dar ‘feedback’ para os professores, sobre o que estamos fazendo no mercado de trabalho”.

Para muitos ex-alunos, esse já é um momento muito esperado. É o caso de Luiz Eduardo AlliVizzotto, ex-aluno, de 21 anos. Ele conta que o Magnum Buritis foi muito importante em sua formação pessoal e, por isso, esse evento terá uma relevância muito grande. “Vai ser importante para retomar o contato com aqueles amigos com quem não conversamos há muito tempo. Além da ligação afetiva, existe também a questão da ligação profissional. Muitos de nós vamos nos formar ou já estamos formados e é sempre bom manter um relacionamento atualizado”, completa ele.

Lembranças eternas: encontro reúne ex-alunos e professores Objetivo é fortalecer os vínculos de afetividade presentes na relação aluno-educador e manter os laços de amizade construídos durante a

passagem pela Instituição.

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