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Formas de entendimento do Sistema Internacional
Abordagens – Realismo
ESTADO DE NATUREZA
CONTRATO SOCIAL
ESTADO POLÍTICO
Homens:
•Iguais entre si
•Guerra de todos contra todos
ASSIM:
ESTADO DE NATUREZA
PAÍSES NO SI
Sistema anárquico westfaliano
Sistema Internacional: Realismo•Os Estados: objeto de estudos das relações internacionais;
•Os Estados busca pelo poder nas relações internacionais;
•Capacitação militar e a segurança nacional;
•A estabilidade de forças entre os Estados se dá com o equilíbrio de poder no sistema internacional;
•As Organizações Internacionais não conseguem oferecer proteção irrestrita aos Estados por não possuírem podersupranacional sobre os mesmos.
Sistema westfaliano: ilegitimidade dessas organizações frente aos Estados soberanos
Abordagens – Liberalismo
•Atividade comercial internacional
•Sociedades democráticas
Repúdio às ações violentas entre países
Sistema internacional regional: União Europeia
Abordagens – Pluralismo
Guerra Fria – Sistema Internacional Capitalista
•Bretton Woods
•FMI
•Banco Mundial
Abordagens – Pós-Modernismo
• Críticas às abordagens anteriores– Vícios Iluministas
que mascaram relações de poder
• “Soberania”• “Diplomacia”
• Problema:– Incapacidade de
transposição para relações concretas de poder
Abordagens – Teoria Crítica
• Crítica às abordagens tradicionais– Mútua compreensão
dos indivíduos– Superação das
formas de poder contrárias àemancipação
•Formação de uma “agenda”com caráter normativo para superação da exclusão
•Negação do formato westfaliano de relação e negociação entre Estados
Formação do Sistema Internacional
Sistema Internacional e Capitalismo
Capitalismo
Bases institucionais
•Não intervenção do Estado
•Inviolabilidade da propriedade
Modelo político e econômico Liberal
Expansão
Marx: capital:necessidade de
reprodução
Sistema Internacional
Veiculado pelo capital
Base política universal
Séc XIX: maturidade capitalista
•Internacionalização do modo westfaliano
•10 Ordem Mundial
•Imperialismo
Ordem mundial – séc. XIX
• Necessidades do capitalismo industrial– Europa
– EUA
– Japão
Imperialista multipolar
Centro:
•Poder econômico e militar
•Ideologias: racismo; nacionalismo
Insumos diversos
Periferias:
•África
•Ásia
•América Latina
Ordem mundial – séc. XIXImperialista multipolar
Racismo
Tomai o fardo do Homem Branco Envia teus melhores filhosVão, condenem seus filhos ao exílioPara servirem aos seus cativos;Para esperar, com arreiosCom agitadores e selváticosSeus cativos, servos obstinados, Metade demônio, metade criança.
(...)
(...)
Tomai o fardo do Homem Branco -As guerras selvagens pela paz -Encha a boca dos Famintos, E proclama, das doenças, o cessar;E quando seu objetivo estiver perto (O fim que todos procuram)Olha a indolência e loucura pagã Levando sua esperança ao chão.
(...)
O Fardo do Homem BrancoRudyard Kpling
Ordem mundial – séc. XIXImperialista multipolar
Potências – Áreas de Influência
Disputas por regiões de influênciaOposição ideológica entre
EUA URSS
Ordem mundial – séc. XXGuerra Fria
capitalismo socialismo
Superpotências militares
Corrida armamentista
Ordem mundial – séc. XXGuerra Fria – divisão do mundo
e periferialização da europa• Conferência de Yalta
• Regiões de influência no mundo
OTAN
Pacto de Varsóvia
Juridicidade no S.I.
• Formação da ONU
• Sistema com– Legitimidade
– Força
• Assembléia Geral– Participação: todos– Direito igual
• Voto e discurso
• Conselho de Segurança– 15 membros
• 5 permanentes– Direito de veto
Nova Ordem Mundial: pólos de poder
•Poder unipolar – EUA
•Poder
•Econômico
•Militar
Doutrina Bush
•Tríade – EUA; UE; Japão
•Poder econômico•Outros pólos de poder
•Rússia
•China
•Índia
•Brasil
•Turquia...
•BRICS
•G-20
•G-4
Década 1990
2001
Década 2010
BRICS
Mudanças no cenário internacionalImperialismo
Guerra Fria
Atualidade
“Desde o fim da Guerra Fria, mas especialmente na entrada do século XXI, existe uma demanda de ordem e não se tem claro quem vai produzir a oferta.” (Gelson Fonseca)
BRICS – importância mundial
BRICS – importância mundial
BRICS – posição relativa dos países
BRICS – posição relativa dos países
BRICS – posição relativa dos países
BRICS – a formação do acrônimo
1989
1
1. Estudos no Itamaraty sobre as mudanças no SI
1990
2
2. George Kennan: Monster Countries
1997
3
3. Roberto Macedo e Ignacy Sachs: Países Baleia
2003
4
4. Jim O'Neill, Goldman Sachs: BRIC
2010
5
5. Entrada da Rep.Sul Africana – BRICS
Alterações no direcionamento da política externa do Brasil
Facilitação para formação dos BRICS
Até os anos 1990:
•Sul – Norte
Após os anos 2000:
•Sul – Sul
•Busca de protagonismo
Manifestações da política externa brasileira – anos 2000
• Fortalecimento do MERCOSUL
• UNASUL• IBAS – Índia, Brasil e
África do Sul• ASA – Cúpula América
do Sul e África• ASPA – Cúpula América
do Sul e Países Árabes
• 2006 e 2007: almoço de trabalho na AGNU
• 2008: primeira reunião de oficialização dos BRIC’s– Celso Amorim e
Sergey Lavrov
BRICS: cúpulas
• Cúpulas anuais desde 2009– 2009: Ecaterimburgo,
Rússia– 2010: Brasília– 2011: Sanya, China– 2012: Nova Deli– 2013: Durban, RSA– 2014: Fortaleza
• Decisões e orientações– Fortalecimento do
multilateralismo– Aumento do
intercâmbio– Reforma de Bretton
Woods– Formação
• Banco de Desenvolvimento
• Arranjo Contingente de Reservas
Aumento do intercâmbio
Reforma de Bretton Woods
• Banco de Desenvolvimento dos BRICS– Evolução frente aos BIRD– Valores totais: US$ 50 bi
• Arranjo Contingente de Reservas– Alternativa ao FMI– Resgate eventual de
dívidas• US$ 100 bi
Revisão do papel de instituições como FMI e BIRD
•Apresentação na cúpula de Fortaleza – 2014
•Efetivação até 2016
Iniciativa para intercâmbio comercial nas moedas nacionais
•Alternativa ao dólar e ao euro
Problemas potenciaisBrasil: exportações de commodities
Problemas potenciais: banco de desenvolvimento
• Positivo:– Gerenciamento plural
dos recursos– Aumento
• Investimentos gerais• Captação de IED
• Negativo:– Imposição de
condições pela China– Ordenamento da
DTT segundo necessidades chinesas
China: maior capacidade de financiamentoCenários:
BRICS: destaques• BRIC(S)
– Área superior a 2 milhões de km2
– PIB acima de 1 trilhão de dólares– Espalhamento nos continentes