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FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DO FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DO IR E CSLL IR E CSLL 1 – Lucro Real 1 – Lucro Real 2 – Lucro Presumido 2 – Lucro Presumido 3 – Lucro Arbitrado 3 – Lucro Arbitrado 4 – Simples Nacional 4 – Simples Nacional

FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DO IR E CSLL 1 – Lucro Real 2 – Lucro Presumido 3 – Lucro Arbitrado 4 – Simples Nacional

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FORMAS DE TRIBUTAÇÃO FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DO IR E CSLLDO IR E CSLL

1 – Lucro Real 1 – Lucro Real 2 – Lucro Presumido2 – Lucro Presumido3 – Lucro Arbitrado3 – Lucro Arbitrado4 – Simples Nacional4 – Simples Nacional

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LUCRO PRESUMIDOLUCRO PRESUMIDOASPECTOS GERAISASPECTOS GERAISO QUE É O LUCRO PRESUMIDO? O QUE É O LUCRO PRESUMIDO?  É a forma de tributação simplificada do É a forma de tributação simplificada do

Imposto de Renda (IR) e Contribuição Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL). Social sobre o Lucro (CSLL). 

A sistemática de tributação pelo Lucro A sistemática de tributação pelo Lucro Presumido é regulamentada pelos Presumido é regulamentada pelos artigos 516 a 528 do Regulamento do artigos 516 a 528 do Regulamento do Imposto de Renda (Imposto de Renda (Decreto 3.000/99Decreto 3.000/99).).

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PESSOAS JURÍDICAS OBRIGADAS A PESSOAS JURÍDICAS OBRIGADAS A OPTAROPTAR

A partir de 01.01.2003, a pessoa jurídica A partir de 01.01.2003, a pessoa jurídica cuja receita bruta total, no ano-calendário cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, tenha sido igual ou inferior a R$ anterior, tenha sido igual ou inferior a R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais), ou a R$ 4.000.000,00 (quatro reais), ou a R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais) multiplicado pelo milhões de reais) multiplicado pelo número de meses de atividade do ano-número de meses de atividade do ano-calendário anterior, quando inferior a 12 calendário anterior, quando inferior a 12 (doze) meses, poderá optar pelo regime de (doze) meses, poderá optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido.  tributação com base no lucro presumido. 

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PJ OBRIGADAS AO LUCRO REALPJ OBRIGADAS AO LUCRO REAL

A partir de 1999 estão obrigadas à apuração do Lucro A partir de 1999 estão obrigadas à apuração do Lucro Real as pessoas jurídicas (Real as pessoas jurídicas (Lei 9.718/98Lei 9.718/98, art. 14):, art. 14):

I –cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, I –cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, seja superior a R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito seja superior a R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais), ou a R$ 4.000.000,00 (quatro milhões milhões de reais), ou a R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais) multiplicado pelo número de meses de de reais) multiplicado pelo número de meses de atividade do ano-calendário anterior, quando inferior a atividade do ano-calendário anterior, quando inferior a 12 (doze) meses (limite fixado pela 12 (doze) meses (limite fixado pela Lei 10.637/2002Lei 10.637/2002); ); 

Nota: o limite acima é válido a partir de 01.01.2003. Nota: o limite acima é válido a partir de 01.01.2003. Até 31.12.2002, a obrigação pela opção do lucro real Até 31.12.2002, a obrigação pela opção do lucro real era para as pessoas jurídicas cuja receita total no ano- era para as pessoas jurídicas cuja receita total no ano- calendário fosse superior a R$ 24.000.000,00, ou calendário fosse superior a R$ 24.000.000,00, ou proporcionalmente, quando o número de meses de proporcionalmente, quando o número de meses de atividades fosse inferior a 12 meses.atividades fosse inferior a 12 meses.

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PJ OBRIGADAS AO LUCRO PJ OBRIGADAS AO LUCRO REALREAL

II – cujas atividades sejam de bancos II – cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidora de títulos e mobiliários e câmbio, distribuidora de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta;de previdência privada aberta;

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PJ OBRIGADAS AO LUCRO PJ OBRIGADAS AO LUCRO REALREAL

III – que tiverem lucros, rendimentos ou III – que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior; ganhos de capital oriundos do exterior; 

Notas: com base no Ato Declaratório Notas: com base no Ato Declaratório Interpretativo 5/2001 SRF: Interpretativo 5/2001 SRF: 

1)      Não confundir rendimentos ou ganhos 1)      Não confundir rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior com receitas de capital oriundos do exterior com receitas de exportação. As exportadoras podem optar de exportação. As exportadoras podem optar pelo Lucro Presumido, desde que não pelo Lucro Presumido, desde que não estejam nas hipóteses de vedação. A estejam nas hipóteses de vedação. A restrição deste item alcança aquelas restrição deste item alcança aquelas empresas que tenham lucros gerados no empresas que tenham lucros gerados no exterior (como empresas Offshore, filiais exterior (como empresas Offshore, filiais controladas e coligadas no exterior, etc.).controladas e coligadas no exterior, etc.).

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PJ OBRIGADAS AO LUCRO PJ OBRIGADAS AO LUCRO REALREAL

2)      A prestação direta de serviços no exterior 2)      A prestação direta de serviços no exterior (sem a utilização de filiais, sucursais, agências, (sem a utilização de filiais, sucursais, agências, representações, coligadas, controladas e outras representações, coligadas, controladas e outras unidades descentralizadas da pessoa jurídica unidades descentralizadas da pessoa jurídica que lhes sejam assemelhadas) não obriga á que lhes sejam assemelhadas) não obriga á tributação do lucro real. tributação do lucro real. 

IV – que, autorizadas pela legislação tributária, IV – que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto;isenção ou redução do imposto;

Nota: como exemplo de benefícios fiscais: o Nota: como exemplo de benefícios fiscais: o programa BEFIEX (isenção do lucro de programa BEFIEX (isenção do lucro de exportação), redução do IR pelo Programa de exportação), redução do IR pelo Programa de Alimentação do Trabalhador, projetos Alimentação do Trabalhador, projetos incentivados pela SUDENE e SUDAM, etc. incentivados pela SUDENE e SUDAM, etc.

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PJ OBRIGADAS AO LUCRO PJ OBRIGADAS AO LUCRO REALREAL

V – que, no decorrer do ano-calendário, tenham V – que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, na forma do art. 2 da Lei 9.430/96;estimativa, na forma do art. 2 da Lei 9.430/96;

Nota: o regime de estimativa é a opção de Nota: o regime de estimativa é a opção de pagamento mensal, estimado, do Imposto de Renda, pagamento mensal, estimado, do Imposto de Renda, para fins de apuração do Lucro Real em Balanço para fins de apuração do Lucro Real em Balanço Anual. Anual. 

VI – que explorem as atividades de prestação VI – que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).serviços (factoring).

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PJ OBRIGADAS AO LUCRO PJ OBRIGADAS AO LUCRO REALREAL

Também estão obrigadas ao Lucro Também estão obrigadas ao Lucro Real as empresas imobiliárias, Real as empresas imobiliárias, enquanto não concluídas as enquanto não concluídas as operações imobiliárias para as quais operações imobiliárias para as quais haja registro de custo orçado (IN haja registro de custo orçado (IN SRF 25/99). O SRF 25/99). O custo orçadocusto orçado é a é a modalidade de tratamento contábil modalidade de tratamento contábil dos custos futuros de conclusão de dos custos futuros de conclusão de obras.obras.

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PJ OBRIGADAS AO LUCRO PJ OBRIGADAS AO LUCRO REALREAL

A pessoa jurídica que houver pago o A pessoa jurídica que houver pago o imposto com base no lucro presumido e imposto com base no lucro presumido e que, em relação ao mesmo ano calendário, que, em relação ao mesmo ano calendário, incorrer em situação de obrigatoriedade de incorrer em situação de obrigatoriedade de apuração pelo lucro real por ter auferido apuração pelo lucro real por ter auferido lucros, rendimentos ou ganhos de capital lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior, deverá apurar o IRPJ oriundos do exterior, deverá apurar o IRPJ e CSL sob o regime de apuração do lucro e CSL sob o regime de apuração do lucro real trimestral, a partir inclusive, do real trimestral, a partir inclusive, do trimestre da ocorrência do fato.trimestre da ocorrência do fato.

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ALÍQUOTA E ADICIONALALÍQUOTA E ADICIONAL A pessoa jurídica, seja comercial ou A pessoa jurídica, seja comercial ou

civil o seu objeto, pagará o imposto à civil o seu objeto, pagará o imposto à alíquota de 15% (quinze por cento) alíquota de 15% (quinze por cento) sobre o lucro presumido, apurado de sobre o lucro presumido, apurado de conformidade com o Regulamento.conformidade com o Regulamento.

O disposto neste item aplica-se, O disposto neste item aplica-se, inclusive, à pessoa jurídica que inclusive, à pessoa jurídica que explore atividade rural.explore atividade rural.

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ADICIONAL DE IRPJADICIONAL DE IRPJ A parcela do lucro presumido que exceder ao valor A parcela do lucro presumido que exceder ao valor

resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período de reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração, sujeita-se à incidência de adicional de apuração, sujeita-se à incidência de adicional de imposto à alíquota de 10% (dez por cento).imposto à alíquota de 10% (dez por cento).

O adicional aplica-se, inclusive, nos casos de O adicional aplica-se, inclusive, nos casos de incorporação, fusão ou cisão e de extinção da pessoa incorporação, fusão ou cisão e de extinção da pessoa jurídica pelo encerramento da liquidação.jurídica pelo encerramento da liquidação.

O disposto neste item aplica-se, igualmente, à pessoa O disposto neste item aplica-se, igualmente, à pessoa jurídica que explore atividade rural.jurídica que explore atividade rural.

O adicional de que trata este item será pago O adicional de que trata este item será pago juntamente com o imposto de renda apurado pela juntamente com o imposto de renda apurado pela aplicação da alíquota geral de 15%.aplicação da alíquota geral de 15%.

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REGIME DE RECONHECIMENTO DAS REGIME DE RECONHECIMENTO DAS RECEITAS RECEITAS

As receitas, os demais resultados e os As receitas, os demais resultados e os ganhos de capital como regra geral devem ganhos de capital como regra geral devem ser reconhecidos pelo regime de ser reconhecidos pelo regime de competência, porém poderão adotar o competência, porém poderão adotar o regime de Caixa, que é o critério do regime de Caixa, que é o critério do reconhecimento das receitas da atividade, reconhecimento das receitas da atividade, nas vendas a prazo ou em parcelas, na nas vendas a prazo ou em parcelas, na medida dos recebimentos em cada trimestre.medida dos recebimentos em cada trimestre.

Regime de competência x Regime de Caixa Regime de competência x Regime de Caixa ? ?

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Momento da opçãoMomento da opção A opção pela tributação com base no lucro A opção pela tributação com base no lucro

presumido será aplicada em relação a todo o período presumido será aplicada em relação a todo o período de atividade da empresa em cada ano-calendário (de atividade da empresa em cada ano-calendário (Lei 9.430/1996Lei 9.430/1996, art. 26)., art. 26).

A opção será manifestada com o pagamento da A opção será manifestada com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido primeira ou única quota do imposto devido correspondente ao primeiro período de apuração de correspondente ao primeiro período de apuração de cada ano-calendário (cada ano-calendário (Lei 9.430/1996Lei 9.430/1996, art. 26, § 1°)., art. 26, § 1°).

A partir do ano-base de 1997, a empresa que houver A partir do ano-base de 1997, a empresa que houver iniciado atividade a partir do segundo trimestre iniciado atividade a partir do segundo trimestre manifestará a opção com o pagamento da primeira manifestará a opção com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido relativa ao período ou única quota do imposto devido relativa ao período de apuração do início de atividade (de apuração do início de atividade (Lei 9430/1996Lei 9430/1996, , art. 26, § 2°).art. 26, § 2°).

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MUDANÇA DE OPÇÃOMUDANÇA DE OPÇÃO A partir de 1999 a opção pela A partir de 1999 a opção pela

tributação com base no lucro tributação com base no lucro presumido será definitiva em relação a presumido será definitiva em relação a todo o ano-calendário (todo o ano-calendário (Lei 9.718/1998Lei 9.718/1998, , art. 13, § 1°).art. 13, § 1°).

Portanto, a empresa que efetuar o Portanto, a empresa que efetuar o recolhimento do primeiro trimestre recolhimento do primeiro trimestre nesta opção, deverá manter esta forma nesta opção, deverá manter esta forma de tributação durante todo o ano.de tributação durante todo o ano.

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PERÍODO DE APURAÇÃOPERÍODO DE APURAÇÃO O imposto com base no lucro O imposto com base no lucro

presumido será determinado por presumido será determinado por períodos de apuração trimestrais, períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário (dezembro de cada ano-calendário (Lei 9.430/1996Lei 9.430/1996, artigos 1° e 25)., artigos 1° e 25).

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PRAZO E FORMA DE PAGAMENTOPRAZO E FORMA DE PAGAMENTO

O IRPJ e a CSLL devidos com base no Lucro O IRPJ e a CSLL devidos com base no Lucro Presumido deverão ser pagos até o último Presumido deverão ser pagos até o último dia útil do mês subsequente ao do dia útil do mês subsequente ao do encerramento do período de apuração encerramento do período de apuração trimestral. Assim, o IR devido no 1o. trimestral. Assim, o IR devido no 1o. trimestre/2.001 deverá ser pago até trimestre/2.001 deverá ser pago até 30.04.2001 (se este dia não houver 30.04.2001 (se este dia não houver expediente bancário, então o vencimento expediente bancário, então o vencimento deve ser antecipado).deve ser antecipado).

Utiliza-se o DARF normal (cor preta), com os Utiliza-se o DARF normal (cor preta), com os seguintes códigos:seguintes códigos:

2089 - IRPJ2089 - IRPJ 2372 - CSLL2372 - CSLL

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PRAZO E FORMA DE PAGAMENTOPRAZO E FORMA DE PAGAMENTO

Na hipótese do IR ou CSLL ser superior a R$ 2.000,00, Na hipótese do IR ou CSLL ser superior a R$ 2.000,00, poderá ser pago em até 3 quotas iguais, mensais e poderá ser pago em até 3 quotas iguais, mensais e sucessivas, observado o seguinte:sucessivas, observado o seguinte:

a)   as quotas deverão ser pagas até o último dia útil a)   as quotas deverão ser pagas até o último dia útil dos meses subsequentes ao do encerramento do dos meses subsequentes ao do encerramento do período de apuração;período de apuração;

b)  nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$ b)  nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$ 1.000,00;1.000,00;

c)   o valor de cada quota (excluída a primeira, se paga c)   o valor de cada quota (excluída a primeira, se paga no prazo) será acrescido de juros SELIC, acumulada no prazo) será acrescido de juros SELIC, acumulada mensalmente, calculados a partir do primeiro dia do mensalmente, calculados a partir do primeiro dia do segundo mês subsequente ao do enceramento do segundo mês subsequente ao do enceramento do período de apuração até o último dia do mês anterior período de apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento, e de 1% no mês de pagamento.ao do pagamento, e de 1% no mês de pagamento.

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OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS PARA O OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS PARA O LUCRO PRESUMIDOLUCRO PRESUMIDO

A pessoa jurídica habilitada à opção pelo A pessoa jurídica habilitada à opção pelo regime de tributação com base no lucro regime de tributação com base no lucro presumido deverá manter (presumido deverá manter (Lei  8.981/1995Lei  8.981/1995, , art. 45):art. 45):

I – Livro Caixa, no qual deverá estar I – Livro Caixa, no qual deverá estar escriturado toda a movimentação financeira, escriturado toda a movimentação financeira, inclusive bancária, ou escrituração contábil inclusive bancária, ou escrituração contábil nos termos da legislação comercial;nos termos da legislação comercial;

II – Livro Registro de Inventário, no qual II – Livro Registro de Inventário, no qual deverão constar registrados os estoques deverão constar registrados os estoques existentes no término do ano-calendário;existentes no término do ano-calendário;

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OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS PARA O OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS PARA O LUCRO PRESUMIDOLUCRO PRESUMIDO

III – em boa guarda e ordem, enquanto III – em boa guarda e ordem, enquanto não decorrido o prazo decadencial e não não decorrido o prazo decadencial e não prescritas eventuais ações que lhes sejam prescritas eventuais ações que lhes sejam pertinentes, todos os livros de pertinentes, todos os livros de escrituração obrigatórios por legislação escrituração obrigatórios por legislação fiscal específica, bem como os fiscal específica, bem como os documentos e demais papéis que documentos e demais papéis que serviram de base para escrituração serviram de base para escrituração comercial e fiscal.comercial e fiscal.

Nota: O prazo de decadência do Imposto Nota: O prazo de decadência do Imposto de Renda é de 5 (cinco) anos.de Renda é de 5 (cinco) anos.

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QUAL A BASE DE CÁLCULO PARA A QUAL A BASE DE CÁLCULO PARA A TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS

QUE OPTAREM PELO LUCRO PRESUMIDO QUE OPTAREM PELO LUCRO PRESUMIDO ??

A base de cálculo do imposto e o A base de cálculo do imposto e o adicional no regime do lucro presumido adicional no regime do lucro presumido será o montante determinado pela soma será o montante determinado pela soma das seguintes parcelas :das seguintes parcelas :

valor resultante da aplicação dos valor resultante da aplicação dos percentuais de presunção de lucro sobre percentuais de presunção de lucro sobre a receita bruta auferida nos trimestres a receita bruta auferida nos trimestres encerrados de cada ano calendário;encerrados de cada ano calendário;

ao resultado obtido na forma do item 1 ao resultado obtido na forma do item 1 anterior, deverão ser acrescidos:anterior, deverão ser acrescidos:

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QUAL A BASE DE CÁLCULO PARA A QUAL A BASE DE CÁLCULO PARA A TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS

QUE OPTAREM PELO LUCRO PRESUMIDO QUE OPTAREM PELO LUCRO PRESUMIDO ??

os ganhos de capital, os rendimentos e os os ganhos de capital, os rendimentos e os ganhos líquidos em aplicações ganhos líquidos em aplicações financeiras(renda fixa e variável);financeiras(renda fixa e variável);

as variações monetárias ativas;as variações monetárias ativas; todos demais resultados positivos obtidos pela todos demais resultados positivos obtidos pela

pessoa jurídica, inclusive os juros recebidos pessoa jurídica, inclusive os juros recebidos como remuneração do capital próprio, como remuneração do capital próprio, descontos financeiros obtidos e os juros ativos descontos financeiros obtidos e os juros ativos não decorrentes de aplicações.não decorrentes de aplicações.

O valor correspondente ao lucro inflacionário O valor correspondente ao lucro inflacionário realizado no período em conformidade com o realizado no período em conformidade com o disposto no art. 36 da IN SRF n.93 de 1997.disposto no art. 36 da IN SRF n.93 de 1997.

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QUAL A BASE DE CÁLCULO PARA A QUAL A BASE DE CÁLCULO PARA A TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS

QUE OPTAREM PELO LUCRO PRESUMIDO QUE OPTAREM PELO LUCRO PRESUMIDO ??

Multas e outras vantagens por rescisão contratual;Multas e outras vantagens por rescisão contratual; Os valores recuperados correspondentes a custos e Os valores recuperados correspondentes a custos e

despesas, inclusive com perdas no recebimento de despesas, inclusive com perdas no recebimento de créditos, salvo se o contribuinte comprovar não os créditos, salvo se o contribuinte comprovar não os ter deduzido em período anterior na qual tenha se ter deduzido em período anterior na qual tenha se submetido à tributação com base no Lucro Real, ou submetido à tributação com base no Lucro Real, ou que tais valores se refiram a período a que tenha se que tais valores se refiram a período a que tenha se submetido ao lucro presumido ou arbitrado.submetido ao lucro presumido ou arbitrado.

A diferença entre o valor em dinheiro ou o valor em A diferença entre o valor em dinheiro ou o valor em bens e direitos recebidos de instituição isenta, a bens e direitos recebidos de instituição isenta, a título de devolução de patrimônio, e o valor em título de devolução de patrimônio, e o valor em dinheiro ou o valor de bens e direitos que tenha sido dinheiro ou o valor de bens e direitos que tenha sido entregue para formação do referido patrimônio.entregue para formação do referido patrimônio.

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A PESSOA JURÍDICA QUE OPTAR PELO A PESSOA JURÍDICA QUE OPTAR PELO LUCRO PRESUMIDO PODERÁ EM ALGUM LUCRO PRESUMIDO PODERÁ EM ALGUM

PERÍODO DE APURAÇÃO TRIMESTRAL SER PERÍODO DE APURAÇÃO TRIMESTRAL SER TRIBUTADA COM BASE N O LUCRO REAL ?TRIBUTADA COM BASE N O LUCRO REAL ?

R= Sim. Na hipótese de haver pago o R= Sim. Na hipótese de haver pago o imposto com base no lucro presumido e, imposto com base no lucro presumido e, em relação ao mesmo ano calendário, em relação ao mesmo ano calendário, incorrer em situação de obrigatoriedade incorrer em situação de obrigatoriedade de apuração pelo lucro real por ter de apuração pelo lucro real por ter auferidos lucros, rendimentos ou ganhos auferidos lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior, deverá de capital oriundos do exterior, deverá apurar o IRPJ e a CSLL sob o regime de apurar o IRPJ e a CSLL sob o regime de apuração pelo lucro real trimestral a apuração pelo lucro real trimestral a partir, inclusive, do trimestre da partir, inclusive, do trimestre da ocorrência do fato. ocorrência do fato.

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BASE DE CALCULO IRPJ LUCRO BASE DE CALCULO IRPJ LUCRO PRESUMIDOPRESUMIDO

BASE DE CALCULO DE 8 %BASE DE CALCULO DE 8 % Vendas de mercadoriasVendas de mercadorias Transportes de CargasTransportes de Cargas Receita Bruta Serviços hospitalaresReceita Bruta Serviços hospitalares Receita Bruta de Serviços de empreitada, Receita Bruta de Serviços de empreitada,

quando houver emprego de material em quando houver emprego de material em qualquer atividade;qualquer atividade;

Loteam. de terrenos, incorporação Loteam. de terrenos, incorporação imobiliária ou vendas de imoveis construidos imobiliária ou vendas de imoveis construidos ou adquiridos / revendaou adquiridos / revenda

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BASE DE CALCULO IRPJ LUCRO BASE DE CALCULO IRPJ LUCRO PRESUMIDOPRESUMIDO

BASE DE CÁLCULO DE 16%BASE DE CÁLCULO DE 16%

Serviço de Transporte de Serviço de Transporte de passageirospassageiros

BASE DE CÁLCULO DE 1,6%BASE DE CÁLCULO DE 1,6% Revenda de combustíveis derivada Revenda de combustíveis derivada

de petróleo e alcool, inclusive gás.de petróleo e alcool, inclusive gás.

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BASE DE CALCULO IRPJ LUCRO BASE DE CALCULO IRPJ LUCRO PRESUMIDOPRESUMIDO

BASE DE CALCULO DE 32%BASE DE CALCULO DE 32% Prestadoras de serviços relativos ao exercício de Prestadoras de serviços relativos ao exercício de

profissões legalmente regulamentada, inclusive profissões legalmente regulamentada, inclusive escolas (S/C do antigo regime do DL 2.397) ;escolas (S/C do antigo regime do DL 2.397) ;

Intermediação de negócios, inclusive corretagem Intermediação de negócios, inclusive corretagem (seguros, imóveis, dentre outros) e as de (seguros, imóveis, dentre outros) e as de representação comercial ;representação comercial ;

Administração, locação ou cessão de bens imóveis, e Administração, locação ou cessão de bens imóveis, e móveis ; móveis ;

Construção por administração ou por empreitada Construção por administração ou por empreitada unicamente de mão de obra ;unicamente de mão de obra ;

Prestação de serviços de gráfica, com ou sem Prestação de serviços de gráfica, com ou sem fornecimento de material, em relação à receita bruta fornecimento de material, em relação à receita bruta que não decorra de atividade comercial ou industrialque não decorra de atividade comercial ou industrial

Prestadoras de serviços em geralPrestadoras de serviços em geral

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BASE DE CALCULO IRPJ BASE DE CALCULO IRPJ LUCRO PRESUMIDOLUCRO PRESUMIDO

Obs: As empresas exclusivamente Obs: As empresas exclusivamente prestadores de serviços, exceto prestadores de serviços, exceto empresas de profissão legalmente empresas de profissão legalmente regulamentadas, de serviços regulamentadas, de serviços hospitalares e de transporte de hospitalares e de transporte de cargas, com Receita Bruta anual cargas, com Receita Bruta anual inferior a R$ 120.000,00 inferior a R$ 120.000,00 utilizarão o percentual de utilizarão o percentual de determinação de 16%.determinação de 16%.

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CSSL - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE CSSL - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO O LUCRO LÍQUIDO

A contribuição social sobre o lucro A contribuição social sobre o lucro líquido (CSSL) foi instituída pela líquido (CSSL) foi instituída pela Lei Lei nºnº 7.689/1988 7.689/1988..

Aplicam-se à CSLL as mesmas normas de Aplicam-se à CSLL as mesmas normas de apuração e de pagamento estabelecidas apuração e de pagamento estabelecidas para o imposto de renda das pessoas para o imposto de renda das pessoas jurídicas, mantidas a base de cálculo e as jurídicas, mantidas a base de cálculo e as alíquotas previstas na legislação em alíquotas previstas na legislação em vigor (Lei nº 8.981, de 1995, art. 57).vigor (Lei nº 8.981, de 1995, art. 57).

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CSSL - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL CSSL - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDOSOBRE O LUCRO LÍQUIDO

Desta forma, além do IRPJ, a pessoa Desta forma, além do IRPJ, a pessoa jurídica optante pelo Lucro Real, jurídica optante pelo Lucro Real, Presumido ou Arbitrado deverá recolher Presumido ou Arbitrado deverá recolher a Contribuição Social sobre o Lucro a Contribuição Social sobre o Lucro Presumido (CSLL), também pela forma Presumido (CSLL), também pela forma escolhida.escolhida.

Não é possível, por exemplo, a empresa Não é possível, por exemplo, a empresa optar por recolher o IRPJ pelo Lucro optar por recolher o IRPJ pelo Lucro Real e a CSLL pelo Lucro Presumido. Real e a CSLL pelo Lucro Presumido. 

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BASE DE CÁLCULO DA CSLL - A BASE DE CÁLCULO DA CSLL - A PARTIR DE 01.09.2003  PARTIR DE 01.09.2003 

LUCRO PRESUMIDOLUCRO PRESUMIDO A partir de 01.09.2003, por força do art. 22 da A partir de 01.09.2003, por força do art. 22 da

Lei 10.684/2003Lei 10.684/2003, a base de cálculo da CSLL, , a base de cálculo da CSLL, devida pelas pessoas jurídicas optantes pelo devida pelas pessoas jurídicas optantes pelo lucro presumido corresponderá a:  lucro presumido corresponderá a: 

12% da receita bruta nas atividades comerciais, 12% da receita bruta nas atividades comerciais, industriais, serviços hospitalares e de transporte; industriais, serviços hospitalares e de transporte;

32% para: 32% para: a) prestação de serviços em geral, exceto a de a) prestação de serviços em geral, exceto a de

serviços hospitalares e transporte; serviços hospitalares e transporte; b) intermediação de negócios; b) intermediação de negócios; c) administração, locação ou cessão de bens c) administração, locação ou cessão de bens

imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza.imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza.

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ESTIMATIVA MENSAL - CSLLESTIMATIVA MENSAL - CSLL

As empresas que recolhem a CSLL por estimativa As empresas que recolhem a CSLL por estimativa mensal, a partir de 01.09.2003, deverão considerar mensal, a partir de 01.09.2003, deverão considerar a nova base de cálculo da CSLL de 32% para as a nova base de cálculo da CSLL de 32% para as seguintes atividades:seguintes atividades:

a) prestação de serviços em geral, exceto a de a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e de transporte;serviços hospitalares e de transporte;

b) intermediação de negócios; b) intermediação de negócios; c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, c) administração, locação ou cessão de bens imóveis,

móveis e direitos de qualquer natureza; móveis e direitos de qualquer natureza; d) prestação cumulativa e contínua de serviços de d) prestação cumulativa e contínua de serviços de

assessoria creditícia, mercadológica, gestão de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring). prestação de serviços (factoring).

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CSSL - LUCRO REALCSSL - LUCRO REAL

A base de cálculo para as pessoas A base de cálculo para as pessoas jurídicas optantes pelo lucro real é o jurídicas optantes pelo lucro real é o lucro contábil, ajustado pelas lucro contábil, ajustado pelas adições e exclusões previstas na adições e exclusões previstas na legislação.legislação.

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DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA

Da receita bruta poderão ser deduzidas as Da receita bruta poderão ser deduzidas as vendas canceladas, os descontos vendas canceladas, os descontos incondicionalmente concedidos e os impostos incondicionalmente concedidos e os impostos não cumulativos cobrados destacadamente do não cumulativos cobrados destacadamente do comprador ou contratante, e do qual o comprador ou contratante, e do qual o vendedor dos bens ou prestador dos serviços vendedor dos bens ou prestador dos serviços seja mero depositário (IPI e ICMS seja mero depositário (IPI e ICMS Substituição Tributária).Substituição Tributária).

A partir da publicação da IN 104/98 A partir da publicação da IN 104/98 (26.08.1998), a receita bruta poderá ser (26.08.1998), a receita bruta poderá ser considerada pelo regime de caixa.considerada pelo regime de caixa.

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ADIÇÕES A BASE DE CALCULO - ADIÇÕES A BASE DE CALCULO - CSLLCSLL

Deverão, ainda, ser somadas á base de cálculo da CSSL Deverão, ainda, ser somadas á base de cálculo da CSSL no Lucro Presumido :no Lucro Presumido :

1.      os ganhos de capital, as demais receitas e os 1.      os ganhos de capital, as demais receitas e os resultados positivos decorrentes de receitas não resultados positivos decorrentes de receitas não compreendidas na atividade, inclusive:compreendidas na atividade, inclusive:

a) os rendimentos auferidos nas operações de mútuo a) os rendimentos auferidos nas operações de mútuo realizadas entre pessoas jurídicas controladoras, realizadas entre pessoas jurídicas controladoras, controladas, coligadas ou interligadas, exceto se a controladas, coligadas ou interligadas, exceto se a mutuária for instituição autorizada a funcionar pelo mutuária for instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil;Banco Central do Brasil;

b) os ganhos de capital auferidos na alienação de b) os ganhos de capital auferidos na alienação de participações societárias permanentes em sociedades participações societárias permanentes em sociedades coligadas e controladas, e de participações societárias coligadas e controladas, e de participações societárias que permaneceram no ativo da pessoa jurídica até o que permaneceram no ativo da pessoa jurídica até o término do ano-calendário seguinte ao de suas término do ano-calendário seguinte ao de suas aquisições;aquisições;

c) os ganhos auferidos em operações de cobertura c) os ganhos auferidos em operações de cobertura ("hedge") realizadas em bolsas de valores, de ("hedge") realizadas em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros ou no mercado de balcão;mercadorias e de futuros ou no mercado de balcão;

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ADIÇÕES A BASE DE CALCULO - ADIÇÕES A BASE DE CALCULO - CSLLCSLL

d) a receita de locação de imóvel, quando não for este o d) a receita de locação de imóvel, quando não for este o objeto social da pessoa jurídica, deduzida dos encargos objeto social da pessoa jurídica, deduzida dos encargos necessários à percepção da mesma;necessários à percepção da mesma;

e) os juros relativos a impostos e contribuições a serem e) os juros relativos a impostos e contribuições a serem restituídos ou compensados;restituídos ou compensados;

f) as variações monetárias ativas; f) as variações monetárias ativas; Nota: A partir de 01.01.2000, as receitas decorrentes das Nota: A partir de 01.01.2000, as receitas decorrentes das

variações monetárias dos direitos de créditos e das variações monetárias dos direitos de créditos e das obrigações, em função da taxa de câmbio, serão obrigações, em função da taxa de câmbio, serão consideradas, para efeitos da base de cálculo, entre uma consideradas, para efeitos da base de cálculo, entre uma das seguintes opções:das seguintes opções:

1. no momento da liquidação da operação correspondente 1. no momento da liquidação da operação correspondente ("regime de caixa"); ou("regime de caixa"); ou

2. pelo regime de competência,2. pelo regime de competência, aplicando-se a opção escolhida para todo o ano-calendário.aplicando-se a opção escolhida para todo o ano-calendário. g) juros remuneratórios do capital próprio pagos ou g) juros remuneratórios do capital próprio pagos ou

creditados por sociedade da qual a empresa seja sócia ou creditados por sociedade da qual a empresa seja sócia ou acionista.acionista.

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2.      Os rendimentos e ganhos líquidos 2.      Os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras de renda auferidos em aplicações financeiras de renda fixa e renda variável.fixa e renda variável.

3.   O resultado do cálculo do preço de 3.   O resultado do cálculo do preço de transferência, decorrentes de operações transferência, decorrentes de operações externas de exportação ou mútuo com externas de exportação ou mútuo com empresas vinculadas ou domiciliadas em países empresas vinculadas ou domiciliadas em países com tributação favorecida. Nesta hipótese, com tributação favorecida. Nesta hipótese, será somada 12% da diferença da receita de será somada 12% da diferença da receita de exportações e o valor integral da receita com exportações e o valor integral da receita com mútuo apurados segundo as regras do IRPJ.mútuo apurados segundo as regras do IRPJ.

ADIÇÕES A BASE DE CALCULO - ADIÇÕES A BASE DE CALCULO - CSLLCSLL

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ALÍQUOTA DA CSLLALÍQUOTA DA CSLL 8% (oito por cento) 8% (oito por cento) até 30.04.1999até 30.04.1999.. A partir de 01.05.1999A partir de 01.05.1999, a alíquota , a alíquota

foi majorada para 12% (doze por foi majorada para 12% (doze por cento) e cento) e a partir de 01.02.2000 a a partir de 01.02.2000 a alíquota é de 9%alíquota é de 9% (nove por cento). (nove por cento).

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RECEITA BRUTA - REGIME DE RECEITA BRUTA - REGIME DE COMPETÊNCIA OU REGIME DE CAIXA COMPETÊNCIA OU REGIME DE CAIXA

VINCULADO A OPÇÃO DA TRIBUTAÇÃO VINCULADO A OPÇÃO DA TRIBUTAÇÃO DO IRPJDO IRPJ

Se, em decorrência da Instrução Se, em decorrência da Instrução Normativa 104/98, a empresa apurar o Normativa 104/98, a empresa apurar o IRPJ no Lucro Presumido segundo o regime IRPJ no Lucro Presumido segundo o regime de caixa sobre a receita bruta, deverá de caixa sobre a receita bruta, deverá proceder ao cálculo da tributação pela proceder ao cálculo da tributação pela CSLL também pelo regime de caixa.CSLL também pelo regime de caixa.

No caso de ter optado pelo tributação do No caso de ter optado pelo tributação do IRPJ pelo regime de competência, fará a IRPJ pelo regime de competência, fará a apuração da CSLL segundo este regime.apuração da CSLL segundo este regime.

Ou seja, a escolha entre regime de caixa e Ou seja, a escolha entre regime de caixa e regime de competência, no IRPJ, vincula a regime de competência, no IRPJ, vincula a forma de apuração da CSLL.forma de apuração da CSLL.

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TABELA LUCRO PRESUMIDO DA TABELA LUCRO PRESUMIDO DA CSLL ( CONTRIB. SOCIAL ) CSLL ( CONTRIB. SOCIAL )

12% - da receita bruta nas atividades 12% - da receita bruta nas atividades comerciais, industriais, comerciais, industriais,

serviços hospitalares e de transporte;serviços hospitalares e de transporte;

32% - :32% - :

a) prestação de serviços em geral, exceto a a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e transporte;de serviços hospitalares e transporte;b) intermediação de negócios;b) intermediação de negócios;c) administração, locação ou cessão de bens c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza.natureza.