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Formatos e Padrões de Registros Bibliográficos Prof. Jayme Leiro - UnB/CID [email protected]

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Formatos e Padrões de Registros Bibliográficos

Prof. Jayme Leiro - UnB/CID

[email protected]

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Tipos de Formato� Entrada - visto pelo usuário através do

formulário de entrada de dados, visa conforto e eficiência do catalogador.

� Interno - usado pelo programa de computador para armazenar os dados na memória secundária, visa economia e eficiência no armazenamento e recuperação de dados.

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Tipos de Formato� Saída - visto pelo usuário através do video

ou impressão visa conforto e eficiência na leitura.

� Intercâmbio - gerado pelo programa de computador a partir do formato interno, visa padronização das informações para tornar eficiente e econômica a troca de registros, contempla as necessidades de grande variedade de sistemas bibliográficos. Ex: MARC 21, OCLCMARC, CCF, etc.

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Tipos de Formato� Existem alguns padrões muito usados

pela maioria das instituições:– ISO2709 - formato de intercâmbio de arquivos de

computador com dados bibliográficos,

– AACR2 - regras para catalogação bibliográfica,

– MARC 21 - formato de intercâmbio de dados bibliográficos,

– Z39.50 - regras para pesquisas de informações bibliográficas online entre sistemas diferentes,

– Dublin Core - regras para catalogação de dados de documentos eletrônicos (metadados).

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Rede de Bibliotecassem Padrão

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Rede de Bibliotecascom Padrão

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Componentes do Formato

� Regras para organizar os dados.

Ex: ISO2709;

� Regras para identificar os campos;

� Regras para preencher os campos de

dados. Ex: AACR2, ISBD etc.

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Vantagens do Formato

� Diminuir o número de programas de

conversão de dados entre diferentes

sistemas;

� Padronizar procedimentos

possibilitando maior rotatividade de

pessoal e diminuindo custos de

treinamento.

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ISO2709

� Define uma estrutura de arquivo de computador para dados bibliográficos

� A maior vantagem é a economia de espaço de memória pois não há desperdício de espaço.

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Registro ISO2709

Líder

Diretório

...

...

Dados

...

...

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Registro ISO2709

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ISO2709

� Líder ou Rótulo - tamanho fixo, contém dados relativos à estrutura do registro;

� Diretório - tabela de tamanho variável que aponta para posição inicial de cada campo na área de dados;

� Campos de Dados - área de tamanho variável contendo um conjunto de campos delimitados por um separador.

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Padrão Z39.50� É uma definição de serviço aplicativo e

uma especificação de protocolo específico para dados bibliográficos;

� Mantido pela Library of Congress que trabalha de forma estreita com o ZIG (Z39.50 Interest Group), grupo de companhias e organizações que usam o protocolo em seus sistemas e aplicações.

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Padrão Z39.50

� Define uma forma de comunicação entre computadores em um ambiente cliente/servidor distribuído com o propósito de recuperação de informações;

Internet BDServidorCliente

Origin Target

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Padrão Z39.50� Permite que a informação possa ser

pesquisada e recuperada independentemente de qual o servidor que opera a base de dados, qual o gerenciador de base de dados ou de qual o programa de interface do cliente.

� O protocolo apenas descreve como a informação é intercambiada e organizada, deixando o resto com os implementadores.

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Z39.50 - Processo� Envolve um servidor (“target”), uma ou

mais bases de dados, e um cliente (“origin”).

� Quando uma conexão é feita entre um cliente e um servidor, são trocadas algumas informações relacionadas com tamanho de registro, número de versão, e características suportadas pelos sistemas.

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Z39.50 - o Processo

� O servidor então está pronto para receber buscas do cliente.

� O usuário monta a expressão no formato nativo do programa cliente que a transforma no padrão sintático do Z39.50, antes de enviá-la para o servidor.

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Z39.50 - o Processo� A expressão recebida pelo servidor é

processada e o resultado (número de registros achado) é colocado no padrão Z39.50 antes de ser enviado para o cliente.

� O cliente recebe o resultado e mostra ao usuário que, quando deseja ver os registros, gera uma comando no cliente que é enviado ao servidor.

� O servidor por sua vez envia as informações ao cliente no padrão definido pelo Z39.50.

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Padrão Z39.50� Para que serve:

– Catalogação;– Catálogos Coletivos Virtuais;– OPACs;– Empréstimo entre Bibliotecas;

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Formatos e Padrões

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Formato MARC� Machine Readable Cataloguing

Record (registro catalográfico legível por computador)

� LCMARC, USMARC, UKMARC, CanMARK

� Adota:– ISO2709 para estruturar o arquivo – AACR2R para descrever dados

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Formato MARC� Etiquetas - identificações de

camposEx: 100 autor, 245 título

� Divisões básicas dos campos:– 0xx controles e códigos– 1xx entrada principal– 2xx títulos edição– 3xx descrição física– 4xx série

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Formato MARC

� Divisões básicas dos campos:– 5xx notas– 6xx assunto– 7xx entradas secundárias– 8xx entrada secundária de série– 9xx uso local

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Formato MARC� Subcampos - elementos

relacionados a um campo identificados por letras. Ex:

100 autor pessoal100 a nome100 b numeração100 c títulos100 d datas100 q forma completa

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Formato MARC

� Exemplo dos dados do campo autor100 a Gregory, Ruth W.

100 d 1910-

100 q (Ruth Wilhelme)

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Formato MARC� Exemplo de registro

041 a POR041 c FRE082 a 303.33100 a Lebrun, Gerard100 e Gerard Lebrun245 a O que é poder250 a 3.ed.260 a São Paulo260 b Brasiliense

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Formato MARC

� Exemplo de registro(Cont..)261 a 1981300 a 122p.300 b il.300 c 16 cm440 a Coleção primeiros passos440 v n.24650 a Poder650 x Ciências Sociais

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Dublin Core� Dublin Core pode ser definido como

sendo o conjunto de elementos de metadados planejado para facilitar a descrição de recursos eletrônicos. É a catalogação do dado ou descrição do recurso eletrônico.

� A expectativa é que autores ou websiters sem conhecimento de catalogação sejam capazes de usar o Dublin Core para descrição de recursos eletrônicos, tornando suas coleções mais visíveis pelos engenhos de busca e sistemas de recuperação

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Dublin Core� Metadados são descrições de

dados armazenados em banco de dados, ou como é comumente definido "dados sobre dados a partir de um dicionário digital de dados".

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Dublin Core� O conjunto de metadados descrito

pelo Dublin Core é composto de 15 elementos, os quais poderiam ser descritos como o mais baixo denominador comum para descrição de recurso (equivalente a uma ficha catalográfica). (Weibel, 1997).

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Dublin Core� Não tem a intenção de substituir

modelos mais ricos como o código AACR2/MARC, mas apenas fornecer um conjunto básico de elementos de descrição que podem ser usados por catalogadores ou não-catalogadores para simples descrição de recursos de informação (Weibel, 1997).

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Dublin Core� Título;� Autor ou Criador; � Palavras-chaves; � Descrição; � Publicador; � Colaborador; � Data; � Tipo;

� Formato;

� Identificador de recurso;

� Fonte; � Idioma; � Relação; � Cobertura; � Direito autoral;

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Dublin Core� Para cada campo existe uma

descrição e uma orientação de preenchimento.

� Exemplo: item TIPO– Descrição: A categoria do recurso, como

texto, imagem, som, dados, software, interativo, evento e objeto físico

– Orientação: tipo de recurso deve ser selecionado da lista abaixo...

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Formatos de Registros� Procurar adotar um padrão para

facilitar intercâmbio com outras instituições.

� Evitar formatos próprios ou independentes.

� Mesmo adotando um padrão existem pontos a serem definidos: quais campos usar, formas diferentes de preenchimento, campos internos etc.

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OAI� ArXiv - início anos 90, repositório global

de papers não revisados por pares (áreas da física)

� Custo crescente da comunicação científica incentivou alternativas como Scholarly Publishing and Academic Resources Coalition (SPARC) em 1998

� A Convenção de Santa Fé (1999) - princ. organizacionais e espec. técnicas p/ facilitar um mínimo nível funcional de interoperabilidade entre arquivos “e-print” acadêmicos.

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OAI� Open Archives:

– modelo alternativo de comunicação;– trabalhos direcionados para arquivos

públicos;– os pares são os editores;– publicação é de responsabilidade do

autor/pesquisador de forma automatizada (FTP, e-mail, formulário Web etc);

– revisão de pares e ineditismo não são obstáculos.

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OAI

ServiceProvider

Usuário

DataProvider

(metadados+ e-print)

Banco deMetadados

DataProvider

(metadados)

HarvestingOAI - PMH

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OAI� Data provider :

– expõe metadados com ou sem e-prints e

– é reconhecido como tal por um terceiro que coleta os metadados e oferece serviços.

� E-print archive - arquivo que contém texto integral e metadados coletáveis (a partir de 2002).

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OAI� Pre-print é um documento disponível em

formato eletrônico não revisado por pares.

� Pre-print Archive é um arquivo de pre-print.

� Post-print é um documento cujo metadado coletável está disponível depois do processo de revisão dos pares.

� E-print é o termo coletivo para “qq-print”.

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OAI� Define conjunto de metadados

OAMS (Open Arquives Metadata Set) e uma sintaxe comum (XML) + protocolos e metadados específicos para cada provedor de dados.

� OAI Protocol for Metadata Harvesting (PMH) - conj. limitado de prescrições que deixa espaço disponível para desenv. serviços sobre o protocolo básico.

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OAI� Não especifica nada sobre natureza

das interfaces que suportam as pesquisas (sistemas parecidos c/ OPAC).

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OAI� Dois pontos focais OAI

– rapidez da comunicação acadêmica e

– abertura geral do acesso para comunidades interessadas.

� Comunicação científica tradicional:– processo de comunicação moroso;

– transfere direito autoral ao editor;

– favorece círculo restrito de editores e autores.

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OAI� Fatores de incentivo:

– crescimento internet possibilita compartilhamento resultados;

– rápido avanço da maioria das áreas do conhecimento;

– transferência de direitos inibe autoria;– revisão por pares é rígida e pode suprimir

novas idéias;– contraste entre preços crescentes de

assinaturas e queda no orçamento das bibliotecas.

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OAI� Especifica:

– protocolo p/ intercâmbio de metadados;

– XML é a sintaxe de representação e transporte de metadados;

– metadados devem ser expostos aos serviços de usuários, e

– metadados devem ser coletados para facilitar a descoberta de conteúdos de “e-prints” distribuídos.

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Referências BibliográficasSENA, Nathália K. Open Archives: caminho

alternativo para a comunicação científica. Ciência da Informação, v.29, n.3, p. 71-78, set./dez. 2000.

HUNTER, P.H.;Guy, M. Metadata for harvesting: the Open Archives Initiative, and how to find things on the web. The Electronic Library, v.22, n.2, p. 168-

174 2004. FURRIE, Betty. O MARC bibliográfico: um guia

introdutório: catalogação legível por computador. Brasília, Thesaurus, 2000. 95p.

IBICT. Formato de Intercâmbio bibliográfico e catalográfico: formato IBICT. Brasília, IBICT, 1987.

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Referências BibliográficasGAUVIN, Jean-François. References to go.

Econtent, v.22, n.5, october/november 1999.p.52-59.

LIBRARY OF CONGRESS. Marc standards. www.loc.gov.marc

ROWLEY, Jennifer. A biblioteca eletrônica. Brasília, Briquet de Lemos, 2002.

WEIBEL, S. The Dublin core: a simple content description model for electronic resources. Bulletin of the American Society for Information Science, p.9-11, Oct./Nov. 1997.