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Formatos e Padrões (Prof. Jayme Leiro) - set.2006
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Tipos de Formato� Entrada - visto pelo usuário através do
formulário de entrada de dados, visa conforto e eficiência do catalogador.
� Interno - usado pelo programa de computador para armazenar os dados na memória secundária, visa economia e eficiência no armazenamento e recuperação de dados.
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Tipos de Formato� Saída - visto pelo usuário através do video
ou impressão visa conforto e eficiência na leitura.
� Intercâmbio - gerado pelo programa de computador a partir do formato interno, visa padronização das informações para tornar eficiente e econômica a troca de registros, contempla as necessidades de grande variedade de sistemas bibliográficos. Ex: MARC 21, OCLCMARC, CCF, etc.
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Tipos de Formato� Existem alguns padrões muito usados
pela maioria das instituições:– ISO2709 - formato de intercâmbio de arquivos de
computador com dados bibliográficos,
– AACR2 - regras para catalogação bibliográfica,
– MARC 21 - formato de intercâmbio de dados bibliográficos,
– Z39.50 - regras para pesquisas de informações bibliográficas online entre sistemas diferentes,
– Dublin Core - regras para catalogação de dados de documentos eletrônicos (metadados).
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Componentes do Formato
� Regras para organizar os dados.
Ex: ISO2709;
� Regras para identificar os campos;
� Regras para preencher os campos de
dados. Ex: AACR2, ISBD etc.
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Vantagens do Formato
� Diminuir o número de programas de
conversão de dados entre diferentes
sistemas;
� Padronizar procedimentos
possibilitando maior rotatividade de
pessoal e diminuindo custos de
treinamento.
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ISO2709
� Define uma estrutura de arquivo de computador para dados bibliográficos
� A maior vantagem é a economia de espaço de memória pois não há desperdício de espaço.
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Registro ISO2709
Líder
Diretório
...
...
Dados
...
...
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ISO2709
� Líder ou Rótulo - tamanho fixo, contém dados relativos à estrutura do registro;
� Diretório - tabela de tamanho variável que aponta para posição inicial de cada campo na área de dados;
� Campos de Dados - área de tamanho variável contendo um conjunto de campos delimitados por um separador.
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Padrão Z39.50� É uma definição de serviço aplicativo e
uma especificação de protocolo específico para dados bibliográficos;
� Mantido pela Library of Congress que trabalha de forma estreita com o ZIG (Z39.50 Interest Group), grupo de companhias e organizações que usam o protocolo em seus sistemas e aplicações.
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Padrão Z39.50
� Define uma forma de comunicação entre computadores em um ambiente cliente/servidor distribuído com o propósito de recuperação de informações;
Internet BDServidorCliente
Origin Target
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Padrão Z39.50� Permite que a informação possa ser
pesquisada e recuperada independentemente de qual o servidor que opera a base de dados, qual o gerenciador de base de dados ou de qual o programa de interface do cliente.
� O protocolo apenas descreve como a informação é intercambiada e organizada, deixando o resto com os implementadores.
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Z39.50 - Processo� Envolve um servidor (“target”), uma ou
mais bases de dados, e um cliente (“origin”).
� Quando uma conexão é feita entre um cliente e um servidor, são trocadas algumas informações relacionadas com tamanho de registro, número de versão, e características suportadas pelos sistemas.
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Z39.50 - o Processo
� O servidor então está pronto para receber buscas do cliente.
� O usuário monta a expressão no formato nativo do programa cliente que a transforma no padrão sintático do Z39.50, antes de enviá-la para o servidor.
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Z39.50 - o Processo� A expressão recebida pelo servidor é
processada e o resultado (número de registros achado) é colocado no padrão Z39.50 antes de ser enviado para o cliente.
� O cliente recebe o resultado e mostra ao usuário que, quando deseja ver os registros, gera uma comando no cliente que é enviado ao servidor.
� O servidor por sua vez envia as informações ao cliente no padrão definido pelo Z39.50.
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Padrão Z39.50� Para que serve:
– Catalogação;– Catálogos Coletivos Virtuais;– OPACs;– Empréstimo entre Bibliotecas;
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Formato MARC� Machine Readable Cataloguing
Record (registro catalográfico legível por computador)
� LCMARC, USMARC, UKMARC, CanMARK
� Adota:– ISO2709 para estruturar o arquivo – AACR2R para descrever dados
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Formato MARC� Etiquetas - identificações de
camposEx: 100 autor, 245 título
� Divisões básicas dos campos:– 0xx controles e códigos– 1xx entrada principal– 2xx títulos edição– 3xx descrição física– 4xx série
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Formato MARC
� Divisões básicas dos campos:– 5xx notas– 6xx assunto– 7xx entradas secundárias– 8xx entrada secundária de série– 9xx uso local
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Formato MARC� Subcampos - elementos
relacionados a um campo identificados por letras. Ex:
100 autor pessoal100 a nome100 b numeração100 c títulos100 d datas100 q forma completa
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Formato MARC
� Exemplo dos dados do campo autor100 a Gregory, Ruth W.
100 d 1910-
100 q (Ruth Wilhelme)
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Formato MARC� Exemplo de registro
041 a POR041 c FRE082 a 303.33100 a Lebrun, Gerard100 e Gerard Lebrun245 a O que é poder250 a 3.ed.260 a São Paulo260 b Brasiliense
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Formato MARC
� Exemplo de registro(Cont..)261 a 1981300 a 122p.300 b il.300 c 16 cm440 a Coleção primeiros passos440 v n.24650 a Poder650 x Ciências Sociais
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Dublin Core� Dublin Core pode ser definido como
sendo o conjunto de elementos de metadados planejado para facilitar a descrição de recursos eletrônicos. É a catalogação do dado ou descrição do recurso eletrônico.
� A expectativa é que autores ou websiters sem conhecimento de catalogação sejam capazes de usar o Dublin Core para descrição de recursos eletrônicos, tornando suas coleções mais visíveis pelos engenhos de busca e sistemas de recuperação
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Dublin Core� Metadados são descrições de
dados armazenados em banco de dados, ou como é comumente definido "dados sobre dados a partir de um dicionário digital de dados".
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Dublin Core� O conjunto de metadados descrito
pelo Dublin Core é composto de 15 elementos, os quais poderiam ser descritos como o mais baixo denominador comum para descrição de recurso (equivalente a uma ficha catalográfica). (Weibel, 1997).
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Dublin Core� Não tem a intenção de substituir
modelos mais ricos como o código AACR2/MARC, mas apenas fornecer um conjunto básico de elementos de descrição que podem ser usados por catalogadores ou não-catalogadores para simples descrição de recursos de informação (Weibel, 1997).
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Dublin Core� Título;� Autor ou Criador; � Palavras-chaves; � Descrição; � Publicador; � Colaborador; � Data; � Tipo;
� Formato;
� Identificador de recurso;
� Fonte; � Idioma; � Relação; � Cobertura; � Direito autoral;
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Dublin Core� Para cada campo existe uma
descrição e uma orientação de preenchimento.
� Exemplo: item TIPO– Descrição: A categoria do recurso, como
texto, imagem, som, dados, software, interativo, evento e objeto físico
– Orientação: tipo de recurso deve ser selecionado da lista abaixo...
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Formatos de Registros� Procurar adotar um padrão para
facilitar intercâmbio com outras instituições.
� Evitar formatos próprios ou independentes.
� Mesmo adotando um padrão existem pontos a serem definidos: quais campos usar, formas diferentes de preenchimento, campos internos etc.
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OAI� ArXiv - início anos 90, repositório global
de papers não revisados por pares (áreas da física)
� Custo crescente da comunicação científica incentivou alternativas como Scholarly Publishing and Academic Resources Coalition (SPARC) em 1998
� A Convenção de Santa Fé (1999) - princ. organizacionais e espec. técnicas p/ facilitar um mínimo nível funcional de interoperabilidade entre arquivos “e-print” acadêmicos.
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OAI� Open Archives:
– modelo alternativo de comunicação;– trabalhos direcionados para arquivos
públicos;– os pares são os editores;– publicação é de responsabilidade do
autor/pesquisador de forma automatizada (FTP, e-mail, formulário Web etc);
– revisão de pares e ineditismo não são obstáculos.
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OAI
ServiceProvider
Usuário
DataProvider
(metadados+ e-print)
Banco deMetadados
DataProvider
(metadados)
HarvestingOAI - PMH
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OAI� Data provider :
– expõe metadados com ou sem e-prints e
– é reconhecido como tal por um terceiro que coleta os metadados e oferece serviços.
� E-print archive - arquivo que contém texto integral e metadados coletáveis (a partir de 2002).
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OAI� Pre-print é um documento disponível em
formato eletrônico não revisado por pares.
� Pre-print Archive é um arquivo de pre-print.
� Post-print é um documento cujo metadado coletável está disponível depois do processo de revisão dos pares.
� E-print é o termo coletivo para “qq-print”.
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OAI� Define conjunto de metadados
OAMS (Open Arquives Metadata Set) e uma sintaxe comum (XML) + protocolos e metadados específicos para cada provedor de dados.
� OAI Protocol for Metadata Harvesting (PMH) - conj. limitado de prescrições que deixa espaço disponível para desenv. serviços sobre o protocolo básico.
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OAI� Não especifica nada sobre natureza
das interfaces que suportam as pesquisas (sistemas parecidos c/ OPAC).
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OAI� Dois pontos focais OAI
– rapidez da comunicação acadêmica e
– abertura geral do acesso para comunidades interessadas.
� Comunicação científica tradicional:– processo de comunicação moroso;
– transfere direito autoral ao editor;
– favorece círculo restrito de editores e autores.
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OAI� Fatores de incentivo:
– crescimento internet possibilita compartilhamento resultados;
– rápido avanço da maioria das áreas do conhecimento;
– transferência de direitos inibe autoria;– revisão por pares é rígida e pode suprimir
novas idéias;– contraste entre preços crescentes de
assinaturas e queda no orçamento das bibliotecas.
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OAI� Especifica:
– protocolo p/ intercâmbio de metadados;
– XML é a sintaxe de representação e transporte de metadados;
– metadados devem ser expostos aos serviços de usuários, e
– metadados devem ser coletados para facilitar a descoberta de conteúdos de “e-prints” distribuídos.
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Referências BibliográficasSENA, Nathália K. Open Archives: caminho
alternativo para a comunicação científica. Ciência da Informação, v.29, n.3, p. 71-78, set./dez. 2000.
HUNTER, P.H.;Guy, M. Metadata for harvesting: the Open Archives Initiative, and how to find things on the web. The Electronic Library, v.22, n.2, p. 168-
174 2004. FURRIE, Betty. O MARC bibliográfico: um guia
introdutório: catalogação legível por computador. Brasília, Thesaurus, 2000. 95p.
IBICT. Formato de Intercâmbio bibliográfico e catalográfico: formato IBICT. Brasília, IBICT, 1987.
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Referências BibliográficasGAUVIN, Jean-François. References to go.
Econtent, v.22, n.5, october/november 1999.p.52-59.
LIBRARY OF CONGRESS. Marc standards. www.loc.gov.marc
ROWLEY, Jennifer. A biblioteca eletrônica. Brasília, Briquet de Lemos, 2002.
WEIBEL, S. The Dublin core: a simple content description model for electronic resources. Bulletin of the American Society for Information Science, p.9-11, Oct./Nov. 1997.