Ciência daComputação

2007/2010

Túli� Cesar Roch� � Silv�

para a solenidade de sua formatura10 de fevereiro de 2011, às 21hClube atlético Rodoviário de BetimPraça Geni Nair, s/n - CentroBetim - MG

Convida

para a solenidade de sua formatura10 de fevereiro de 2011, às 21hClube atlético Rodoviário de BetimPraça Geni Nair, s/n - CentroBetim - MG

Convida aos especiaisVamos combinar que muitas vezes não há mistério algum, vilão algum, nenhuma in�uência sobrenatu-ral, questão de sorte. A gente sabe que se tocar naquele �o desencapado é choque garantido, como da última vez, mas a gente toca. A gente sabe que certos adubos são infalíveis para fazer a nossa dor crescer, mas a gente aduba. A gente sabe os tons emocionais que desarmonizam a pintura da tela de cada dia, mas a gente escolhe exatamente esses para pintar, mesmo dispondo de outros tantos na nossa caixa de lápis de cor. A gente sabe a medida do tempero e a desmedida, como sabe o sabor resul-tante de cada uma. Por histórico, a gente sabe a resposta muito antes de refazer a pergunta, mas a gente refaz.

Vamos combinar que muitas vezes não há nada de tão imprevisível, de tão inimaginável, muito menos entrelinhas, muito menos mau-olhado. A gente sabe, por memória das andanças, para onde a estrada de certos gestos nos leva, mas a gente segue. A gente sabe no que dá mexer em casa de marimbondo, mas a gente mexe. A gente sabe que não vai receber o que espera, mas a gente oferta sempre pela penúltima vez. A gente sabe que algumas praias são traiçoei-ras, que não sabemos sequer nadar direito, que o afogamento é a coisa mais provável de todas, mas a gente mergulha. A gente sabe que a realidade, por mais dura que seja, precisa ser encarada com os olhos mais abertos do mundo, mas a gente inventa todo jeito que pode para desviar o olhar.

Eu pensava em todas essas armadilhas enquanto caminhava, um dia de céu de cara amarrada, um tiquinho de sol muito lá longe, tudo bem parecido comigo naquela manhã. Eu me perguntei por que quando mais precisamos de nós mesmos, geralmente mais nos faltamos. Que estranha escolha é essa que faz a gente alimentar os abismos quando mais precisa valorizar as próprias asas. Como conseguimos gostar tanto dos outros e tão pouco de nós. Eu me perguntei quando, depois de tanto tempo na escola, eu realmente conseguirei aprender, na prática, que o amor começa em casa. Por que, tantas vezes, quando estou mais perto de mim, mais eu me afasto. Eu me perguntei se viver precisa, de fato, ser tão trabalhoso assim ou se é a gente que complica, e muito. Como conseguimos ser tão vulneráveis, ao mesmo tempo que tão fortes. Somos humanos, é claro, mas ser humano é ser divino também.

Eu não tenho muitas respostas e as que tenho são impermanentes, como os invernos, os dias de céu de cara amarrada, os lugares de dor, os abismos todos, o bom uso das asas, os �os desencapados, as medidas e as desmedidas. Tudo passa, o que queremos e o que não queremos que passe, a tristeza e o alívio coabitam no espaço desta certeza. Eu não tenho muitas respostas. O que eu tenho é fé. A lembrança de que as perguntas mudam. Um modo de acreditar que os tiquinhos de sol possam sorrir o su�ciente para desarmar a sisudez nublada de alguns céus. E uma vontade bonita, toda minha, de crescer.

Obrigado a você, que me adubou com carinho, amor, con�ança e a você que desencapou os �os, para que eu aprendesse onde ao certo tocar. Esta vitória toda, é nossa.

DiretoraNívea Patrícia de Oliveira Batista

Coordenador AcadêmicoAlfredo Elmer Jonhson Rodriguez

Coordenadora do cursoCynthia da Silva Barbosa

PatronoJúlio Ferreti Flores

ParaninfoDouglas Lopes de Oliveira

ProfessoresIsamara Grazielle Martins CouraLuciane Dalmaschio

FuncionáriaSuellen Carla de Oliveira

Homenagem

Autoridades “Prometo, no exercício pro�ssional como bacharel em Ciência da Computação, ser �el aos preceitos da honra e da ciência, promovendo o uso e o desenvolvimento da Informática em benefício do cidadão e da Sociedade.”JuradorAdalberto Ferreira de Jesus

OradorTúlio Cesar Rocha e Silva

DiretoraNívea Patrícia de Oliveira Batista

Coordenador AcadêmicoAlfredo Elmer Jonhson Rodriguez

Coordenadora do cursoCynthia da Silva Barbosa

PatronoJúlio Ferreti Flores

ParaninfoDouglas Lopes de Oliveira

ProfessoresIsamara Grazielle Martins CouraLuciane Dalmaschio

FuncionáriaSuellen Carla de Oliveira

Homenagem

Autoridades “Prometo, no exercício pro�ssional como bacharel em Ciência da Computação, ser �el aos preceitos da honra e da ciência, promovendo o uso e o desenvolvimento da Informática em benefício do cidadão e da Sociedade.”JuradorAdalberto Ferreira de Jesus

OradorTúlio Cesar Rocha e Silva

“É feliz quem tem no íntimo a con�ança na força da vida. Nesta força misteriosa que habita em cada um de nós e nos faz crescer, viver, realizar.As pessoas, que têm coragem de ser, que aprenderam a saber querer, optar e amar, elevam e enriquecem o mundo. Porque um dia é preciso parar de sonhar, tirar os planos das gavetas e, de algum modo, começar.”

Amyr Klink

Lema latino que signi�ca "ouse saber" ou "atreva-se a saber", por vezes traduzido como "tenha a coragem de usar o seu próprio entendimento". O emprego mais conhecido da frase está no ensaio O que é Esclarecimento? de Immanuel Kant. A utilização original parece estar na Epistularum liber primus de Horácio, livro 1, carta 2, verso 40: Dimidium facti qui coepit habet: sapere aude ("Aquele que começou está na metade da obra: ouse saber!").