forrações arbustos e arbóreas

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Curso de Arquitetura e Urbanismo Faculdade Assis Gurgacz

PROJETO INTEGRADOR: ESPCIES DE FORRAES, ARBUSTOS E ARBREAS.

Trabalho terico Paisagismo, 2011.2

da

disciplina

de

2 semestre de 2011

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Curso de Arquitetura e Urbanismo Faculdade Assis GurgaczFORRAESSo plantas que crescem predominantemente na horizontal (se alastram) e normalmente no ultrapassam a altura de 30 centmetros. Existem vrios tipos de forraes, as florferas trazem contrastes e alegria ao jardim; as folhagens podem jogar com as texturas e quebrar a monotonia de um gramado. As forraes cobrem o solo e mantm sua umidade, s no podem ser pisoteadas como a grama.

Nome cientfico: Antirrhinum majus Nome popular: Boca-de-leo Famlia: Scrophulariaceae Origem: Europa - Mediterrneo Porte: 30 a 70 cm de altura (dependendo da variedade) Flores: inverno-primavera Caractersticas: Herbcea bi-anual tratada como anual, de pleno-sol com flores em diversas cores e que apresenta uma variedade de pequeno porte, com altura de at 30 cm, ideal para bordadura ou em conjunto no canteiro ou jardineira. Prefere clima ameno a frio. Propagao: Multiplica-se por sementes semeadas no outono.

Nome cientfico: Tagetes patula Nome popular: Cravo francs, Cravo ano. Famlia:Asteraceae (Compositae). Origem: Mxico Porte: At 30 cm de altura. Flores: Quase o ano todo. Caractersticas: Herbcea anual com flores de colorido muito intenso e folhagem com cheiro forte caracterstico. O canteiro deve ser renovado aps uma estao. Serve para forrar o canteiro e como bordadura (contornos). Esta uma das poucas plantas anuais que resiste a um clima mais quente.

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Curso de Arquitetura e Urbanismo Faculdade Assis Gurgaczapropriada tambm para a regio Sul. Prefere pleno sol. Propagao: Multiplica-se facilmente por sementes em qualquer poca do ano.

Nome cientfico: Viola tricolor. Nome popular: Amor-perfeito. Famlia: Violaceae. Origem: Europa. Porte: at 20 cm de altura. Flores: Inverno e primavera. Caractersticas: Herbcea anual de pleno sol, muito utilizada como bordaduras em canteiros e contornando caminhos, ou como forrao. Existem diversas variedades de cores diferentes que alegram o jardim. No gosta de ventos fortes e aceita bem apenas o clima ameno, no suportando climas tropicais. Propagao: Unicamente por sementes.

Nome cientfico: Primula x polyantha Nome popular: Prmula. Famlia: Primulaceae Origem: Europa Porte: 20 a 30 cm de altura. Flores: inverno-primavera. Caractersticas: Herbcea perene tratada como anual por comerciantes e paisagistas, pertence a um vasto grupo de hbridos que pode produzir flores em vrias cores: violetas, amarelas, brancas, laranjas e rseas, com o centro amarelo. Podem ser cultivadas em vasos em interiores ou em canteiros a meia-sombra em forrao ou bordadura. A folhagem grande mas as flores so muito vistosas. Preferem o clima frio. Propagao: Por sementes no outono.

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Nome cientfico: Verbena hybrida Nome popular: Camaradinha Famlia: Verbenaceae Origem: Amrica do Sul. Porte: At 30 cm de altura. Flores: Quase o ano todo, em vrias cores e hbridos. Caractersticas: Herbcea perene resistente ao frio do Sul do Brasil, alastra-se rapidamente fazendo eficiente cobertura de solo. Propagao: Por mudas ou sementes.

Nome cientfico: Fitonia verschaffeltii Nome popular: Planta-mosaico. Famlia: Acanthaceae. Origem: Amrica do Sul, Peru. Porte: de 10 15cm de altura. Flores: insignificantes. Caractersticas: Herbcea perene e reptante, cultivada em vasos ou como forrao de canteiros em locais sombra. O solo deve ser rico em material orgnico, bem drenado e mantido mido sem encharcamento. Existe a variedade de nervuras vermelhas e fundo verde mais escuro que a espcie da foto ao lado. Prefere clima quente e mido e necessita de proteo contra ventos. Propagao: Pelo enraizamento fcil da ramagem rasteira, em qualquer poca do ano.

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Nome cientfico: Cuphea gracilis Nome popular: rica, Falsa rica. Famlia: Lythraceae Origem: Amrica do Sul - Brasil. Porte: At 30 cm de altura. Flores: Quase o ano todo. Caractersticas: Herbcea perene de pleno sol ou meia-sombra, com flores pequenas brancas no incio e rosas com o tempo. Ideal para canteiros com terra mida e adubada ou floreiras. No resiste bem podas.Prefere clima quente e mido mas aclimata-se bem no Sul do Brasil. Propagao: Por sementes ou estacas preparadas no fim do inverno.

Nome cientfico: Acalypha reptans Nome popular: Rabo de gato. Famlia: Euphorbiaceae Origem: ndia Porte: De 15 a 20 cm de altura. Flores: Quase o ano todo. Caractersticas: Herbcea perene de pleno sol ou meia-sombra, bem aclimatada ao Sul do Brasil. Prefere solo mido e aceita poda de limpeza para ventilar melhor e facilitar seu desenvolvimento. Alm da retirada de ervas daninhas, no requer muitos tratos culturais. Propagao: Multiplica-se facilmente por diviso da planta por ocasio da poda de limpeza do canteiro ou por estacas.

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Nome cientfico: Alternanthera ficoidea Nome popular: Periquito Famlia: Amaranthaceae Origem: Brasil Porte: 20 a 25 cm de altura. Caractersticas: Herbcea perene de folhagem densa e muito ramificada, que presta-se forraes ou bordaduras. As flores no tm importncia ornamental, a beleza fica por conta da folhagem. Existem variedades como a de folhagem mesclada em verde e creme. de pleno sol e muito sensvel a geadas. Solo bem drenado e adubado com matria orgnica. Regas peridicas. Propagao: Por estacas cortadas no fim do inverno.

Nome cientfico: Dianthus chinensis Nome popular: Cravina. Famlia: Caryophyllaceae. Origem: sia e Europa. Porte: 30 a 40 cm de altura. Flores: inverno-primavera. Caractersticas: Herbcea perene, excelente para forrao ou bordaduras, sempre a pleno sol. Apresenta florao em vrias cores e presta-se bem para forrao e bordadura, preferencialmente em climas amenos a frios. Propagao: Por sementes no outono.

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Curso de Arquitetura e Urbanismo Faculdade Assis GurgaczARBUSTOSOs arbustos desempenham um papel de extraordinria importncia como componentes da ornamentao verde da paisagem rural e urbana.

Nome Cientfico: Abelia x grandiflora Sinonmia: Abelia rupestris, Linnaeae pringiana, Linnaeae spaethiana Nome Popular: Ablia, Ablia-da-china Famlia: Caprifoliaceae Diviso: Angiospermae Origem: China Ciclo de Vida: Perene A ablia um arbusto muito florfero, bastante ramificado excelente para a formao de cercas vivas e renques junto a muros, alm de ser facilmente conduzido como trepadeira sobre caramanches, podendo alcanar 2-3 metros de altura. Originou-se da hibridizao de A. chinensis e A. uniflora. Produz numerosas flores brancas e rosadas durante todo vero e outono. As podas no prejudicam a florao. Ocorre uma cultivar de folhas variegadas. Devem ser cultivadas a pleno sol em solo frtil, com regas regulares. Pode ser cultivada em todo o pas, tolerando o frio e o calor. Multiplica-se por estacas.

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Curso de Arquitetura e Urbanismo Faculdade Assis GurgaczNome Cientfico: Buxus sempervirens Sinonmia: Buxus arborescens, Buxus myrtifolia, Buxus suffruticosa Nome Popular: Buxinho, buxo, rvore-da-caixa Famlia: Buxaceae Diviso: Angiospermae Origem: Mediterrneo, Oriente Ciclo de Vida: Perene Arbusto muito utilizado para a topiaria, por suas inmeras qualidades. Sua folhagem verde escura resistente e regenera-se bem das podas semestrais. Se voc quer um autntico jardim francs no pode dispensar o buxinho, porm deve ter pacincia, pois seu crescimento relativamente lento se comparado s outras cercas vivas.

Tem grande durabilidade e rusticidade com os cuidados bsicos, exigindo pouca manuteno. Perfeito para compor desenhos, cercas e esculturas vivas, tambm muito utilizado para Bonsai. Adapta-se ao cultivo em vasos.

Devem ser sempre cultivados a pleno sol, com solo frtil e regas regulares. Tolerante ao frio. Multiplica-se por estaquia.

Nome Cientfico: Plumbago auriculata Sinonmia: Plumbago capensis Nome Popular: Bela-emlia, plumbago, jasmin-azul, dentilria Famlia: Plumbaginaceae Diviso: Angiospermae Origem: frica do Sul Ciclo de Vida: Perene Planta muito verstil e rstica, a bela-emlia largamente utilizada no paisagismo. Arbustiva e muito ramificada presta-se para cercas-vivas e pode ser tutorada como trepadeira. Suas flores so delicadas em forma de pequenos buqus. mais comum encontrarmos espcimes de flores azuladas embora exista uma variedade de flores brancas.

Deve ser cultivada sempre a pleno sol; isolada, em conjuntos ou como cerca-viva. No muito exigente em fertilidade e pode-se renovar a folhagem e estimular a florao com podas regulares. Multiplica-se por estacas, mergulhia e sementes e tolerante ao frio.

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Nome Cientfico: Jasminum sambac Sinonmia: Nyctanthes sambac Nome Popular: Jasmim-rabe, bogari, jasmim-sambac, mosqueta Famlia: Oleaceae Diviso: Angiospermae Origem: ndia e Arbia Ciclo de Vida: Perene O jasmim-rabe um arbusto muito perfumado e decorativo, que pode alcanar cerca de 4 metros de altura. Ele considerado a planta smbolo das Filipinas, onde suas flores compoem os leis (colares de flores). As folhas so verde escuras, ovaladas, com sulcos um tanto marcados e so dispostas ao longo de ramos compridos. As flores brancas exalam um forte perfume, adquirem tonalidades rosadas com o tempo e podem ser simples, semi-dobradas ou dobradas. Quando desidratadas so muito utilizadas para a aromatizar o Ch-de-jasmin, bebida muito apreciada na China. Embora seja arbustiva, pode ser conduzida como trepadeira, devido aos extensos ramos, cobrindo assim suportes como colunas, grades e arcos. Fica muito bem em vasos e jardineiras, e se podada adequadamente torna-se um formoso arbusto. Floresce nos meses mais quentes do ano, mas pode florescer no inverno se mantida em estufa. Deve ser cultivada a pleno sol em solo frtil e enriquecido com matria orgnica, com regas regulares. As fertilizaes peridicas com composto orgnico ou NPK, favorecem intensas floraes. Tolera o frio e meia-sombra. Multiplica-se por estacas semi-lenhosas postas a enraizar em ambientes protegidos.

Nome Cientfico: Bambusa gracilis Nome Popular: Bambuzinho-de-jardim, bamb-de-jardim, bambuzinho-amarelo, bambuza Famlia: Poaceae Diviso: Angiospermae

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Curso de Arquitetura e Urbanismo Faculdade Assis GurgaczOrigem: China e Japo Ciclo de Vida: Perene De cor e textura espetacular, o bambuzinho s acrescenta vida aos nossos jardins. De folhagem fina e colorao amarelo-limo, vai muito bem em renques e muros, no podendo faltar no jardim japons, para quebrar a austeridade. Multiplica-se pela diviso da touceira.

Deve ser cultivado a pleno sol ou meia-sombra, em solo frtil enriquecido com composto orgnico, com regas peridicas. Tolerante ao frio.

Nome Cientfico: Paeonia sp Nome Popular: Penia Famlia: Paeoniaceae Diviso: Angiospermae Origem: sia, Sul da Europa e Oeste da Amrica do Norte Ciclo de Vida: Perene A classificao antiga inseria o gneroPaeonia na famlia Ranunculaceae, no entanto atualmente ela apresenta uma famlia prpria: Paeoniaceae. O gnero Paeonia comprende cerca de 80 espcies, entre plantas herbceas e lenhosas. Ocorrem tambm diversas variedades resultantes de hibridizaes e selees de penias, principalmente na China, onde ela uma importante planta ornamental, sendo considerada, inclusive, como smbolo nacional. O porte das penias varia de 0,5 a 1,5 metros de altura. As folhas so compostas, com fololos inteiros ou profundamente lobadas, caducas em algumas espcies. As flores so grandes, delicadamente perfumadas e podem ser simples, semidobradas e dobradas, de cores muito variadas e surgem no final da primavera e incio do vero. A espcie P. lactiflora (Penia Chinesa) tambm bastante conhecida como planta medicinal, e suas razes foram muito utilizadas no tratamento de convulses. J a P. officinallis (Penia Europia) usada como vasoconstritora e tnica da circulao. De crescimento lento, mas recompensador, a Penia utilizada isolada ou em grupos, prestando-se para a formao de macios e renques junto a muros, assim como flor-de-corte. Elas devem ser cultivadas a pleno sol, em solo frtil e enriquecido com matria orgnica, com regas regulares. No se adapta muito bem a climas quentes, onde deve ser cultivada meia-sombra. Multiplica-se por sementes, enxertia e por diviso dos rizomas.

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Nome Cientfico: Duranta repens Sinonmia: Duranta plumieri, Duranta erecta Nome Popular: Violeteira, duranta, fruta-de-jacu, durncia Famlia: Verbenaceae Diviso: Angiospermae Origem: Amrica Central e Amrica do Sul Ciclo de Vida: Perene A violeteira um arbusto muito florfero, que facilmente atinge o porte arbreo, entre 3 a 6 metros de altura. Seus ramos so muito ramificados, o que a torna apropriada para a formao de cercas vivas. As folhas da violeteira so pequenas, macias e com os bordos serrilhados; so verdes na espcie tpica, mas podem ser variegadas ou douradas, como na variedade pingo-de-ouro. As inflorescncias longas e um tanto pendentes, contm numerosas flores que podem ser de colorao roxa, azul ou branca. A violeteira uma planta excelente para topiaria, principalmente para os iniciantes, pois apresenta rpido crescimento. Aps a florao, que intensa na primavera e vero, produz frutos esfricos, pequenos e amarelos, muito apreciados por pssaros. Deve ser cultivada pleno sol, em solo frtil e enriquecido com matria orgnica, com regas regulares. Tolera a sombra parcial, mas sensvel seca. Podas de formao deixam a planta mais compacta e com um formato bonito. Utilize sempre luvas para manipular a violeteira, pois os ramos podem ser espinhentos. Multiplica-se por estaquia e por sementes.

Nome Cientfico: Hydrangea macrophylla Sinonmia: Viburnum macrophyllum Nome Popular: Hortnsia, hortncia, rosa-do-japo, hidrngea

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Curso de Arquitetura e Urbanismo Faculdade Assis GurgaczFamlia: Saxifragaceae Diviso: Angiospermae Origem: China e Japo Ciclo de Vida: Perene A hortnsia a flor smbolo do municpio de Gramado, conhecida cidade da serra gacha. um arbusto muito florfero e rstico. Produz inflorescncias em forma de buqus, compostas de muitas flores, que podem ter a cor azul, lils, rsea, vermelha e branca conforme a variedade e o pH do substrato. Solos mais cidos produzem flores mais azuis, enquanto que os mais alcalinos resultam em flores mais rseas. Ocorrem ainda variedades de flores de bordas arredondadas, estreladas, recortadas e triangulares. As folhas so de colorao verde-clara, coriceas e com bordas denteadas. A hortnsia presta-se para o plantio como bordadura, macio, renque, cerca-viva e isolada em vasos. Devem ser cultivadas a pleno sol em solos bem adubados e ricos em matria orgnica, regados periodicamente. Requer poda anual, no final do inverno para um intenso florescimento na primavera e vero. Aprecia o frio, sendo indicada para regies de altitude e de clima mais ameno. Multiplica-se por estacas.

Nome Cientfico: Spirea cantoniensis Sinonmia: Spirea reevesiana Nome Popular: Buqu-de-noiva, grinalda-de-noiva Famlia: Rosaceae Diviso: Angiospermae Origem: China e Japo Ciclo de Vida: Perene O buqu-de-noiva um arbusto decduo e gracioso, de beleza delicada e romntica. Seus ramos so longos, ramificados e curvados e apresentam folhas de colorao verde-escura, pequenas, lanceoladas e com bordos serrilhados. As flores so rosas em miniatura, e podem ser simples ou dobradas, sempre brancas, reunidas em pequenos buqus. A florao ocorre na primavera e incio do vero. A variedade de flores dobradas "lanceata" a mais cultivada. Ganha destaque especial quando plantado isolado ou pequenos grupos, inserido em um cenrio romntico, mas tambm adequado para a formao de cercasvivas e renques em grupos. Devido aos ramos longos, pode ser conduzido como trepadeira sobre trelias e outros suportes pequenos, desde que adequadamente tutorado e amarrado. O buqu-de-noiva interessante em jardins de estilo europeu, como o francs, o ingls e o mediterrneo. Deve ser cultivado sempre sob pleno sol, embora tolere a sombra parcial, em substrato rico em matria orgnica, com boa drenagem. Adubaes anuais e regas regulares garantem uma florao abundante. As podas contribuem para uma forma mais compacta e arredondada, pois estimulam a

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Curso de Arquitetura e Urbanismo Faculdade Assis Gurgaczramificao e a renovao da ramagem, mas s devem ser feitas aps a florao. Aprecia o clima frio. Multiplica-se por estaquia e por sementes.

Nome Cientfico: Rhododendron simsii Sinonmia: Azalea indica var simsii Nome Popular: Azalia, azalia-belga Famlia: Ericaceae Diviso: Angiospermae Origem: China Ciclo de Vida: Perene As azalias so arbustos de folhagem verde-escura e florao abundante. Suas flores simples ou dobradas podem ter cores diferentes, como branco, rosa, vermelho ou mescladas. H muitas variedades com portes diferentes tambm, umas mais pequenas para plantio em vasos e para formao de macios e outras maiores capazes de formar cercas vivas. Devem ser cultivadas a pleno sol, em solo composto de terra de jardim e terra vegetal, com regas regulares, no necessria a calagem j que os rododendros e azalias apreciam solos cidos. As azalias ainda apreciam o frio e podem ser podadas com cuidado e sempre no final da florao. Multiplicam-se por estaquia.

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Curso de Arquitetura e Urbanismo Faculdade Assis GurgaczARBREAS

Nome Cientfico: Plumeria rubra Sinonmia: Plumeria aurantia Nome Popular: Jasmim-manga, frangipane, rvore-pagode, plumlia, jasmim-de-so-jos, jasmim-dopar, jasmim-de-caiena Famlia: Apocynaceae Diviso: Angiospermae Origem: Amrica Tropical Ciclo de Vida: Perene O jasmim-manga uma rvore encantadora, seu aspecto extico e suas flores perfumadas envolvem a todos. Seus caule e ramos so bastante robustos e apresentam uma seiva leitosa e txica se ingerida. Asfolhas so grandes, largas e brilhantes e caem no outono-inverno. A florao inicia-se no fim do inverno e permanece pela primavera, com a sucessiva formao de flores de diversas cores e nuances entre o branco, o amarelo, o rosa, o salmo e o vinho. Est disponvel no mercado uma forma variegada da planta. Devem ser cultivadas pleno sol, em solo frtil, leve e bem drenado. No tolerante ao frio e s geadas. Pode ser cultivada isolada ou em grupos, em amplos espaos, preferencialmente longe de dormitrios devido ao forte perfume. Multiplica-se por estaquia.

Nome Cientfico: Jacaranda mimosaefolia

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Curso de Arquitetura e Urbanismo Faculdade Assis GurgaczSinonmia: Jacaranda acutifolia, Jacaranda ovalifolia, Jacaranda chelonia, Jacaranda heterophylla, Jacaranda filicifolia Nome Popular: Jacarand-mimoso, jacarand, carobaguau Famlia: Bignoniaceae Diviso: Angiospermae Origem: Amrica do Sul Ciclo de Vida: Perene O jacarand-mimoso uma rvore decdua a semi-decdua, de florao muito exuberante. Seu porte pequeno, alcanando cerca de 15 metros de altura. O caule um pouco retorcido, com casca clara e lisa quando jovem, que gradativamente vai se tornando spera e escura com a idade. Sua copa arredondada a irregular, arejada e rala. Suas folhas so opostas e bipinadas, compostas por 25 a 30 pares de pequenos fololos ovais, de colorao verde-clara acinzentada. No inverno, o jacarand-mimoso perde suas folhas, que do lugar as flores na primavera. Suas flores so durveis, perfumadas e grandes, de colorao azul ou arroxeada, em forma de trompete e so arranjadas em inflorescncias do tipo pancula. A florao se estende por toda a primavera e incio do vero. Os frutos surgem no outono, so lenhosos, deiscentes e contm numerosas e pequenas sementes. uma rvore maravilhosa para a arborizao urbana, caracterizada pela rusticidade, florao decorativa e crescimento rpido. Pode ser utilizada na ornamentao de ruas, caladas, praas e parques, pois suas razes no so agressivas. largamente utilizada no paisagismo, adornando ptios e jardins residenciais ou pblicos, filtrando moderadamente a luz do sol. Muitos pases utilizam o jacarand-mimoso na arborizao de grandes cidades, entre estes podemos citar a Argentina, Brasil, frica do Sul, Estados Unidos, Austrlia, Nova Zelndia, Itlia, Espanha e Mxico, entre outros. Sua madeira de excelente qualidade e apresenta cor rosada muito apreciada. Ela empregada, por exemplo, na indstria moveleira, pisos laminados e em aplicaes no interior de automveis de luxo.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo frtil, bem drenvel, enriquecido com matria orgnica e irrigado no primeiro ano aps o plantio. Adapta-se a uma ampla variedade de locais, mas aprecia o clima subtropical. Quando jovem, no tolera frio excessivo, mas torna-se mais resistente ao frio com o tempo. No necessita podas ou qualquer tipo de manuteno. No tolera secas prologadas, ventos fortes ou a salinidade no solo. resistente poluio urbana moderada e maioria das enfermidades. Multiplica-se por sementes.

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Curso de Arquitetura e Urbanismo Faculdade Assis GurgaczNome Cientfico: Bougainvillea glabra Sinonmia: Bougainvillea glabra var graciliflora Nome Popular: Primavera, trs-marias, buganvlia, buganvile, sempre-lustrosa, santa-rita, ceboleiro, roseiro, roseta, pataguinha, pau-de-roseira, flor-de-papel Famlia: Nyctaginaceae Diviso: Angiospermae Origem: Brasil Ciclo de Vida: Perene Trepadeira lenhosa, de florescimento abundante e espetacular. Sua folhas so pequenas, lisas, levemente alongadas e brilhantes, diferenciando-a da B. spectabilis. As flores so pequenas e projetadas, de colorao amarelo creme, envolvidas por brcteas rseas. Pode ser conduzida com arbusto, arvoreta, cerca-viva e como trepadeira, enfeitando com majestade prgolas e caramanches de estrutura forte. Devem ser cultivadas em solo frtil, previamente preparado com adubos qumicos ou orgnicos, sempre a pleno sol. Oriunda de sul do Brasil, de caracterstica subtropical, ela suporta muito bem o frio e s geadas, vegentando bem em reas de altitude tambm. Requer podas de formao e de manuteno anuais, para estimular o florescimento e renovar parte da folhagem. Multiplica-se por sementes, alporquia e estaquia.

Nome Cientfico: Myrciaria cauliflora Sinonmia: Myrcia cauliflora, Plinia trunciflora, Myrciaria jaboticaba, Myrciaria trunciflora, Eugenia cauliflora Nome Popular: Jabuticaba, jabuticabeira, fruita, jabuticaba-preta, jaboticaba, jabuticaba-au, jabuticabado-mato, jabuticaba-paulista, jabuticaba-sabar, jaboticabeira Famlia: Myrtaceae Diviso: Angiospermae Origem: Brasil Ciclo de Vida: Perene A jabuticabeira uma rvore nativa da Mata Atlntica, conhecidas por seus deliciosos frutos. Seu tronco bastante ramificado e de casca lisa, que se renova anualmente aps a frutificao. Na primavera surgem do tronco numerosasflores brancas, que cobrem quase toda sua extenso. Este processo ocorre simultaneamente queda das folhas, modificando completamente a aparncia da

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Curso de Arquitetura e Urbanismo Faculdade Assis Gurgaczrvore. Aps a polinizao, as flores gradativamente vo sendo substitudas por pequenos frutos verdes, esfricos, que tornam-se vermelhos e depois negros, quando completamente amadurecidos. Os frutos so do tipo baga, apresentam casca brilhante e fina, que rompe-se facilmente primeira mordida, evidenciando a polpa branca, doce e suculenta que envolve cerca de 1 a 4 sementes. Os frutos geralmente so consumidos in natura, mas prestam-se para o preparo de sucos, licores, aguardentes, vinagres e doces. So tambm muito atrativos para as aves silvestres. As safras de jaboticaba so proporcionalmente abundantes s chuvas que acompanham o amadurecimento dos frutos. A jabuticabeira uma planta elegante de folhas pequenas e atinge seu "auge" como planta ornamental durante a florao e frutificao. uma planta prpria para o quintal ou pomar, pois suas frutas azedam muito rapidamente o que a torna difcil de ser cultivada em grandes pomares comerciais. Como imortalizou o poeta Carlos Drummond de Andrade: "Jaboticaba chupa-se no p". crescente sua utilizao em jardins de vasos e como bonsai tambm, principalmente a variedade "Sabar", de menor porte e maior precocidade. A jabuticabeira uma rvore de crescimento lento, que demanda cerca de 10 anos para sua primeira frutificao. Mas quando comea no pra mais e sua produtividade cresce a cada ano. Quando adulta ela pode alcanar cerca de 15 metros de altura e apresenta copa em formato piramidal. Alm da "Sabar", as variedades de jabuticabeira mais cultivadas so a "Paulista", de grande porte, alta produtividade, frutos grandes, a "Branca", de porte mdio, com muitos frutos grandes, verdeclaros; a "Rajada", que tem os frutos verde-bronzeados, grandes e doces, mas sua maturao mediana, e a "Ponhema", a mais apropriada para a industrializao do fruto, apresenta maior crescimento, alta produo e frutos grandes, que s devem ser consumidos quando bem maduros.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solos frteis, profundos e ricos em matria orgnica. As mudas devem ser plantadas em covas bem preparadas, caladas e adicionadas de esterco curtido, torta de mamona, farinha de ossos e hmus de minhoca. muito exigente em gua, devendo ser irrigada regularmente, com especial ateno durante a florao e frutificao. pouco tolerante s secas ou geadas Multiplica-se por sementes ou enxertia.

Nome Cientfico: Tabebuia impetiginosa Sinonmia: Bignonia serratifolia, Gelseminum avellanedae, Handroanthus avellanedae, Handroanthus impetiginosus, Handroanthus impetiginosus lepidotus, Tabebuia avellanedae, Tabebuia pentaphylla, Tabebuia dugandii, Tabebuia ipe, Tabebuia ipe integra, Tabebuia nicaraguensis, Tabebuia palmeri,

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Curso de Arquitetura e Urbanismo Faculdade Assis GurgaczTabebuia schunkevigoi, Tecoma adenophylla, Tecoma avellanedae, Tecoma avellanedae alba, Tecoma impetiginosa, Tecoma impetiginosa, Tecoma impetiginosa lepidota, Tecoma integra, Tecoma ipe leucotricha, Tecoma ipe integra, Tecoma ipe integrifolia Nome Popular: Ip-roxo, ip-rosa, pau-d'arco, ip-una, casquinho, ip-roxo-da-mata, cabroe, ip, ip-deflor-roxa, ip-mirim, ip-preto, ip-tabaco, ip-uva-roxa, ipeva-roxa, pau-d'arco-roxo, peva, peva-roxa Famlia: Bignoniaceae Diviso: Angiospermae Origem: Amrica do Sul Ciclo de Vida: Perene comum a confuso entre as diversas espcies de ip-roxo ou ip-rosa, por este motivo e por razes prticas reuniremos informaes comuns s espcies mais utilizadas na arborizao urbana. O iproxo uma rvore decdua, caracterstica das florestas semidecdua e pluvial. Ocorre tanto no interior da floresta primria densa, como nas formaes abertas e secundrias. Ele apresenta folhas compostas e palmadas, com 5 fololos que caem no inverno dando lugar a florao. As flores em forma de trombeta so numerosas, de colorao rsea ou arroxeada, de acordo com a espcie e despontam em volumosas inflorescncias. A florao inicia-se no fim do inverno e no inccio da primavera. A frutificao posterior produz vagens de 25 cm verdes e lisas, que se abrem liberando as sementes aladas. Seu tronco elegante e oferece madeira de excelente qualidade, pesada, dura, de cerne acastanhado, prpria para a fabricao de arcos de violino e instrumentos musicais, o que lhe rendeu o nome popular de pau-d'arco. Da casca extraem-se substncias de uso medicinal, utilizadas no combate ao diversos tipos de cncer e infeces de pele e mucosas. O ip-roxo uma tima rvore ornamental para arborizao urbana, de crescimento moderado a rpido, que no possui razes agressivas. Pode tornar-se inconveniente durante a quedas das folhas ou flores, provocando sujeira na via pblica ou ao alcanar a fiao eltrica ou de telefone, devido a sua altura, que podem ultrapassar 12 metros. Sua florao maravilhosa e recompensadora e atrai polinizadores, como beija-flores e abelhas. Devem ser plantadas sob sol pleno ou meia-sombra, em covas amplas, bem preparadas com esterco de curral curtido e NPK. Irrigaes peridicas durante o primeiro ano de implantao so importantes. As rvores adultas so muito tolerantes perodos de seca. O ip-roxo aprecia climas quentes, mas pode ser cultivada em regies subtropicais, tendo nestes casos uma reduo na velocidade de crescimento. Multiplica-se por sementes e estaquia.

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Nome Cientfico: Tecoma stans Sinonmia: Tecoma mollis, Bignonia frutescens, Bignonia stans, Gelseminum stans, Stenolobium quinquejugum, Stenolobium stans, Stenolobium tronadora, Tecoma incisa, Bignonia incisa Nome Popular: Ip-de-jardim, ip-amarelo-de-jardim, ipzinho-de-jardim, bignnia-amarela, sinosamarelos, ip-mirim, guar-guar, carobinha, amarelinho Famlia: Bignoniaceae Diviso: Angiospermae Origem: Estados Unidos, Mxico e Amrica do Sul Ciclo de Vida: Perene O ip-de-jardim uma arvoreta bastante ramificada, que pode alcanar 4 a 6 metros de altura. Ele apresentafolhas compostas por fololos ovais-lanceolados, sub-ssseis e de bordas serrilhadas. As inflorescncias so terminais ou axilares, com muitas flores tubulares, amarelas, muito parecidas com as do Ip-amarelo (Tabebuia spp). A florao maior nos meses mais quentes, mas pode perdurar durante o outono. Os frutos so cpsulas glabras deiscentes, compridas e contm muitas sementes aladas. No paisagismo apropriada isolada ou em grupos, formando renques. No entanto sua utilizao controversa, pois apesar de ser muito ornamental considerada uma perigosa planta invasora, capaz de inutilizar pastagens e prejudicar a regenerao de reas degradadas. Isto se deve sua grande capacidade de produzir sementes viveis e ao seu rpido crescimento. O ip-de-jardim uma planta muito rstica, e deve ser cultivada pleno sol, em solo frtil e enriquecido com matria orgnica, com regas nos perodos mais secos. Tolerante s geadas. Multiplica-se por sementes e por estaquia.

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Curso de Arquitetura e Urbanismo Faculdade Assis GurgaczNome Cientfico: Tabebuia roseo-alba Sinonmia: Bignonia roseo-alba, Handroanthus odontodiscus, Handroanthus piutinga, Handroanthus roseo-albus, Tabebuia odontodiscus, Tabebuia papyrophloios, Tabebuia piutinga, Tecoma mattogrossensis, Tecoma odontodiscus, Tecoma papyrophloios, Tecoma piutinga, Tecoma schumannii Nome Popular: Ip-branco, Pau-d'arco, Ip-do-cerrado, Ip-branco-do-cerrado, Planta-do-mel Famlia: Bignoniaceae Diviso: Angiospermae Origem: Amrica do Sul Ciclo de Vida: Perene O ip-branco uma rvore decdua, de florao exuberante, nativa do cerrado e pantanal brasileiros. Ele apresenta tronco reto, com cerca de 40 a 50 centmetros de dimetro e casca fissurada. Aprensenta porte pequeno a mdio, alcanando de 7 a 16 metros de altura quando adulta. A copa piramidal, com folhas compostas, trifoliadas e de cor verde-azulada. A florao geralmente ocorre no final do inverno ou primavera, entre os meses de agosto e outubro, enquanto a rvore est completamente despida de suas folhas. As flores tem forma de trompete e so brancas ou levemente rosadas. Os frutos so cpsulas bivalvas deiscentes, semelhantes a vagens e contm numerosas sementes membranceas, pequenas, esbranquiadas e aladas. O ip-branco uma rvore de grande valor ornamental, que valoriza projetospaisagsticos tanto pelo seu florescimento vistoso, quanto pela sua forma elegante e copa azulada. Por seu caduca durante o inverno, boa para produzir sombra no vero e permitir maior passagem da luz e calor do sol no inverno. Alm de suas qualidades ornamentais, este ip apresenta madeira de excelente durabilidade, moderadamente pesada, de superfcie macia e lustrosa, boa para acabamentos internos na construo civil. Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo frtil, drenvel, enriquecido com matria orgnica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantao. Resistente a perodos de estiagem. No aprecia terrenos encharcados. Planta rstica e pouco exigente em fertilidade, viceja bem mesmo em solos pobres e pedregosos. Esta caracterstica a torna uma planta interessante para recuperao de reas degradadas. Multiplica-se por sementes postas a germinar em sementeiras ou sacos prprios para mudas.

Nome Cientfico: Prunus serrulata Sinonmia: Prunus paniculata, Cerasus serrulata, Cerasus lannesiana, Prunus lannesiana, Prunus tenuiflora Nome Popular: Cerejeira-ornamental, Cerejeira, Cerejeira-branca, Cerejeira-do-japo, Sakura, Cerejeiraornamental-do-japo, Cerejeira-japonesa Famlia: Rosaceae Diviso: Angiospermae Origem: Japo

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Curso de Arquitetura e Urbanismo Faculdade Assis GurgaczCiclo de Vida: Perene A cerejeira-ornamental uma rvore decdua, de mdio porte e florao decorativa, largamente utilizada no paisagismo. Seu tronco cilndrico, delgado, simples e curto, com casca rugosa, de cor marrom-acinzentada e lenticelas horizontais proeminentes. A rvore apresenta altura de 4 a 10 metros, com copa mais ou menos densa, em forma de vaso e 3 a 4 metros de dimetro. As folhas so alternas, ovaladas, acuminadas, com margens serrilhadas e nervuras bem marcadas. Elas surgem com uma tonalidade bronzeada, se tornam verdes e mudam para o amarelo ou vermelho no outono, antes de cair. As flores desabrocham no fim do inverno e primavera, unidas em grupos de duas a cinco em inflorescncias do tipo rcemo. Elas no tm perfume e podem ser simples ou dobradas, de cor branca ou em diversas tonalidades de rosa, de acordo com a cultivar. As cerejas surgem no vero atraindo muitos passarinhos. Elas so frutos do tipo drupa, com forma globosa a ovide, casca brilhante, de cor vermelha escura a preta, polpa carnosa e adocicada, envolvendo uma nica semente. As cultivares desta espcie raramente frutificam. A cerejeira-ornamental uma rvore de beleza incomparvel, que se modifica a cada estao. O melhor efeito se obtm com a planta isolada, em destaque, mas tambm pode ser utilizada em renques, ao longo de alamedas ou em grupos, formando pequenos bosques. De baixa manuteno, praticamente no requer podas, necessitando apenas a remoo de ramos doentes, mal-formados e secos. a rvore smbolo do Japo, onde anualmente atrai milhares de pessoas s praas e parques durante sua florao. Os frutos so comestveis quando maduros e de suas flores se faz ch. Entre as cultivares mais importantes podemos citar: 'Amonogawa', 'Kwanzan', 'Kiku-shidare', 'Shirofugen', 'Shirotae', 'Tai Haku', 'Royal Burgundy', 'Shogetsu', 'Ukon' e 'Snowgoose'. Presta-se ainda para o plantio em vasos e para a formao de Bonsai. Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo frtil, neutro, bem drenvel, enriquecido com matria orgnica e irrigado regularmente. Planta de clima temperado, necessita de estaes bem marcadas para florescer de forma satisfatria. Por este motivo no indicada para regies equatoriais e tropicais, salvo em regies de altitude elevada. Seu crescimento moderado e a florao precoce. No tolera encharcamento e podas drsticas. Resiste ao frio, geadas e curtos perodos de estiagem. Multiplica-se por enxertia, estaquia e mais facilmente por sementes.

Nome Cientfico: Camellia japonica Sinonmia: Thea japonica Nome Popular: Camlia, japoneira Famlia: Theaceae

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Curso de Arquitetura e Urbanismo Faculdade Assis GurgaczDiviso: Angiospermae Origem: Japo, China e Coria Ciclo de Vida: Perene Da mesma famlia do ch, a Camlia apresenta inmeras variedades e hbridos. Verstil, pode ser utilizada como arbusto ou arvoreta. muito popular, sendo cultivada no mundo todo, tanto em climas tropicais, como temperados. Seu tronco lenhoso e suas folhas so elpticas, cerosas e coriceas, serrilhadas ou denteadas. As flores solitrias, podem ser de diversos tipos, podendo ser grandes ou pequenas, simples ou dobradas, de diversas cores, sendo que as mais comuns so as brancas, as rseas e as vermelhas, e no so raras as bicolores. Sua utilizao paisagstica ampla, adequando-se a jardins europeus, orientais e contemporneos. A poca de sua florao varia de acordo com o clima em que est inserida, podendo ocorrer desde o outono/inverno at durante ano todo em regies mais quentes. As flores podem ser colhidas e so bastante durveis, desde que no sejam manipuladas, pois podem ficar com manchas escuras. a flor inspiradora do romance A Dama das Camlias, de Alexandre Dumas Filho. As camlias podem ser cultivadas em solos cidos, frteis e bem irrigados, meia-sombra ou sob sol pleno. No se adaptam a climas demasiado quentes e toleram geadas e neves. Suscetvel ao ataque de cochonilhas. Multiplicam-se por estaquia e por alporquia.

Nome Cientfico: Peltophorum dubium Sinonmia: Brasilettia dubia, Caesalpinia dubia, Peltophorum vogelianum, Baryxylum dubium Nome Popular: Canafstula, Farinha-seca, Sobrasil, Faveira, Tamboril-bravo, Ibir-puit, Guarucaia, Angico-amarelo Famlia: Fabaceae Diviso: Angiospermae Origem: Amrica do Sul Ciclo de Vida: Perene A canfstula uma rvore decdua a semidecdua, com florescimento decorativoe muito utilizada na arborizao urbana na Amrica do Sul. Seu porte grande, alcanando de 15 a 40 metros de altura, com copa ampla e globosa. O tronco atinge 50 a 120 cm de dimetro e possui casca fina quando jovem, que engrossa e se torna escamosa com o passar do tempo. Apresenta folhas bipinadas, alternas, com folilulos ovalados e coriceos. As inflorescncias surgem no vero. Elas so grandes, terminais e do tipo espiga, carregadas de botes dourados que se abrem em flores amarelas da base em direo ao pice. O fruto um legume, seco, indeiscente, lanceolado e achatado, contendo uma a duas sementes elpticas. A canafstula uma excelente opo para o paisagismo urbano ou rural. Ela produz sombra fresca no vero e perde parte ou todas as folhas no inverno. Sua florao um verdadeiro espetculo

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Curso de Arquitetura e Urbanismo Faculdade Assis Gurgaczde flores amarelas e forma um tapete de ptalas no cho. Ecologicamente considerada uma importante rvore oportunista, que se beneficia de clareiras, sendo por este motivo utilizada em recuperao de reas degradadas. Sua madeira rosada, moderadamente densa e de boa durabilidade quando seca. utilizada em trabalhos demarcenaria, construo civil e no fabrico de dormentes, entre outros. Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo frtil, drenvel, enriquecido com matria orgnica e irrigado regularmente no primeiro ano aps o plantio. Tolera o frio e geadas, adaptando-se ao clima subtropical e temperado. Multiplica-se por sementes, que devem ser escarificadas para quebra de dormncia. Emergem cerca de 15 a 30 dias aps a semeadura. As mudas devem estar bem desenvolvidas antes de plantar no local definitivo, pois so sensveis a formigas e ao vandalismo.