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FORTALECIMENTO D DE DESENVOLVI UNIVERSIDADE E U LOC GT 7 – Econom A sustentabilidade social d capital social gerado em envolvidos. Nesse contexto Estado da Bahia, Brasil, associativismo local, enten coletiva da qual cabe a s participação consciente no implicando no associativi exemplo desses projetos de tradicional, que resultou e artesanato através da intro costura, montagem de cen ações acompanhadas de capacitações organizaciona afirmar que a presença d comunitário, demonstrando lados, já que as ações de c cidadãos, preocupados com Palavras-chave: Comunidad Solidária. 1 Graduanda de Ciências Econôm 2 Graduanda de Ciências Econôm 3 Professor de Economia da UES 4 Graduada em Administração e [email protected]. 5 Professora do Departamento de DO ESPÍRITO ASSOCIATIVISTA COMO IMENTO LOCAL: O CASO DA PARCER UMA COMUNIDADE TRADICIONAL DE CALIZADA NO SUL DA BAHIA, BRASIL mia solidária, Economia Criativa e Política Janfil Adrie João Carl Daianne Gabrie Katyanne Sa RESUMO do desenvolvimento pode ser atingida através torno de atividades que contemplem a em o, a Universidade Estadual de Santa Cruz, sit desenvolve projetos de extensão visando ndendo que a emancipação social ocorre em seus participantes a apropriação coletiva, a o processo produtivo, na vida em sociedade ismo livre, fundamentado na igualdade do esenvolvidos, tem-se a parceria com uma det em ações visando o fortalecimento produt odução de novos equipamentos, montagem ntro de inclusão digital e construção de casa capacitações produtivas específicas, aná ais visando o fortalecimento do associativis da Universidade tem sido fundamental par o que a união entre estes agentes possibilita cunho social contribuem para o desenvolvim m a melhoria do ambiente em que vivem. de Tradicional. Associativismo. Desenvolvim micas da UESC, e-mail: [email protected] micas da UESC, e-mail: [email protected] SC, Doutorando em Desenvolvimento e Meio Ambient Mestranda em Economia Regional e Políticas Públicas .br e Ciências Administrativas e Contábeis, e-mail: ksgesti 1 O INSTRUMENTO RIA ENTRE A E PESCADORES L as Públicas le Fernandes da Costa 1 elli Santos de Santana 2 los de Pádua Andrade 3 elle Morais Behrmann 4 antana Gomes Estival 5 s da ação coletiva e do mancipação dos atores tuada na região sul do o fortalecimento do virtude da autonomia a descentralização e a e e na criação cultural os indivíduos. Como terminada comunidade tivo do pescado e do de centro de corte e as populares, todas as álise de mercado e smo local. É possível ra o desenvolvimento a ganhos para os dois mento de profissionais mento. Economia m te - [email protected] s pela UESC - [email protected]

FORTALECIMENTO DO ESPÍRITO ASSOCIATIVISTA COMO INSTRUMENTO DE ... · ... tais como as “ Associações de companheiros O capitalismo industrial foi um importante vetor para o associativismo,

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Page 1: FORTALECIMENTO DO ESPÍRITO ASSOCIATIVISTA COMO INSTRUMENTO DE ... · ... tais como as “ Associações de companheiros O capitalismo industrial foi um importante vetor para o associativismo,

FORTALECIMENTO DO ESPÍRITO ASSOCIATIVISTA COMO INST RUMENTODE DESENVOLVIMENTO LOCAL: O CASO DA PARCERIA ENTRE A

UNIVERSIDADE E UMA COMUNIDADE TRADICIONAL DE PESCADORESLOCALIZADA NO SUL

GT 7 – Economia solidária, Economia Criativa e Políticas Públicas

A sustentabilidade social do desenvolvimento pode ser atingida através da ação coletiva ecapital social gerado em torno de atividades que contemplem a emancipação dos atoresenvolvidos. Nesse contexto, a Universidade Estadual de Santa Cruz, situada na região sul doEstado da Bahia, Brasil, desenvolve projetos de extensão visando o fortalecimentassociativismo local, entendendo que a emancipação social ocorre em virtude da autonomiacoletiva da qual cabe a seus participantes a apropriação coletiva, a descentralização e aparticipação consciente no processo produtivo, na vida em sociedade eimplicando no associativismo livre, fundamentado na igualdade dos indivíduos. Como exemplo desses projetos desenvolvidos, temtradicional, que resultou em ações visando o fortalecimento prartesanato através da introdução de novos equipamentos, montagem de centro de corte e costura, montagem de centro ações acompanhadas de capacitações organizacionais visando oafirmar que a presença da Universidade tem comunitário, demonstrando que a união entre estes lados, já que as ações de cunho social contribuem para o cidadãos, preocupados com a melhoria do ambiente em que Palavras-chave: Comunidade Tradicional. Associativismo. Desenvolvimento. Economia Solidária.

1 Graduanda de Ciências Econômicas da UESC, e2 Graduanda de Ciências Econômicas da UESC, e3 Professor de Economia da UESC, Doutorando em Desenvolvimento e Meio Ambiente 4 Graduada em Administração e Mestranda em Economia [email protected] Professora do Departamento de Ciências Administrativas e Contábeis, e

FORTALECIMENTO DO ESPÍRITO ASSOCIATIVISTA COMO INST RUMENTODESENVOLVIMENTO LOCAL: O CASO DA PARCERIA ENTRE A

E UMA COMUNIDADE TRADICIONAL DE PESCADORESLOCALIZADA NO SUL DA BAHIA, BRASIL

Economia solidária, Economia Criativa e Políticas Públicas

Janfile Fernandes da CostaAdrielli Santos de Santana

João Carlos de Pádua AndradeDaianne Gabrielle Morais Behrmann

Katyanne Santana Gomes Estival

RESUMO

A sustentabilidade social do desenvolvimento pode ser atingida através da ação coletiva eital social gerado em torno de atividades que contemplem a emancipação dos atores

envolvidos. Nesse contexto, a Universidade Estadual de Santa Cruz, situada na região sul doEstado da Bahia, Brasil, desenvolve projetos de extensão visando o fortalecimentassociativismo local, entendendo que a emancipação social ocorre em virtude da autonomiacoletiva da qual cabe a seus participantes a apropriação coletiva, a descentralização e aparticipação consciente no processo produtivo, na vida em sociedade eimplicando no associativismo livre, fundamentado na igualdade dos indivíduos. Como

desses projetos desenvolvidos, tem-se a parceria com uma determinada comunidade que resultou em ações visando o fortalecimento produtivo do pescado e do

introdução de novos equipamentos, montagem de centro de corte e costura, montagem de centro de inclusão digital e construção de casas populares, todas as

capacitações produtivas específicas, análise de mercado e capacitações organizacionais visando o fortalecimento do associativismo local. É possível afirmar que a presença da Universidade tem sido fundamental para o desenvolvimento comunitário, demonstrando que a união entre estes agentes possibilita ganhos para os dois lados, já que as ações de cunho social contribuem para o desenvolvimento de profissionais cidadãos, preocupados com a melhoria do ambiente em que vivem.

Comunidade Tradicional. Associativismo. Desenvolvimento. Economia

Graduanda de Ciências Econômicas da UESC, e-mail: [email protected] Graduanda de Ciências Econômicas da UESC, e-mail: [email protected] de Economia da UESC, Doutorando em Desenvolvimento e Meio Ambiente Graduada em Administração e Mestranda em Economia Regional e Políticas Públicas pela UESC

[email protected] Professora do Departamento de Ciências Administrativas e Contábeis, e-mail: [email protected]

1

FORTALECIMENTO DO ESPÍRITO ASSOCIATIVISTA COMO INST RUMENTO DESENVOLVIMENTO LOCAL: O CASO DA PARCERIA ENTRE A

E UMA COMUNIDADE TRADICIONAL DE PESCADORES DA BAHIA, BRASIL

Economia solidária, Economia Criativa e Políticas Públicas

Janfile Fernandes da Costa1 Adrielli Santos de Santana2

João Carlos de Pádua Andrade3 Daianne Gabrielle Morais Behrmann4

Katyanne Santana Gomes Estival5

A sustentabilidade social do desenvolvimento pode ser atingida através da ação coletiva e do ital social gerado em torno de atividades que contemplem a emancipação dos atores

envolvidos. Nesse contexto, a Universidade Estadual de Santa Cruz, situada na região sul do Estado da Bahia, Brasil, desenvolve projetos de extensão visando o fortalecimento do associativismo local, entendendo que a emancipação social ocorre em virtude da autonomia coletiva da qual cabe a seus participantes a apropriação coletiva, a descentralização e a participação consciente no processo produtivo, na vida em sociedade e na criação cultural implicando no associativismo livre, fundamentado na igualdade dos indivíduos. Como

se a parceria com uma determinada comunidade odutivo do pescado e do

introdução de novos equipamentos, montagem de centro de corte e de inclusão digital e construção de casas populares, todas as

icas, análise de mercado e fortalecimento do associativismo local. É possível

sido fundamental para o desenvolvimento ntes possibilita ganhos para os dois

desenvolvimento de profissionais

Comunidade Tradicional. Associativismo. Desenvolvimento. Economia

mail: [email protected] Professor de Economia da UESC, Doutorando em Desenvolvimento e Meio Ambiente - [email protected]

al e Políticas Públicas pela UESC -

mail: [email protected]

Page 2: FORTALECIMENTO DO ESPÍRITO ASSOCIATIVISTA COMO INSTRUMENTO DE ... · ... tais como as “ Associações de companheiros O capitalismo industrial foi um importante vetor para o associativismo,

1 INTRODUÇÃO

A necessidade de se associar, ainda não que seja necessariamente inerte ao ser

humano, certamente fora uma ferramenta há muito utilizada visando conquistas inatingíveis

de uma perspectiva individualista. A história do associativismo se mescla com a da

humanidade em si, uma vez que

primórdios. Os motivos para abrirem mão de uma lógica individualista por uma coletivista

variou bastante durante o tempo. No princípio

predadores e cultivo, porém, com o passar do tempo, outras funções se agregaram a esta

prática, ainda que mantendo sua função inicial, uma ferramenta de defesa de determinado

grupo.

Com o desenrolar da história, outras forma

Mutualismo, Cooperativismo e Economia Solidária, são algumas das muitas formas advindas

da necessidade de se associar.

espalhados por quase todos importantes períodos da história, com destaque para a Roma e

Grécia antiga, que já utilizava pr

na Idade Média que o associativismo tomou a sua forma mais acentuada, com o surgimento

de associações propriamente ditas, tais como as “

Associações de companheiros

O capitalismo industrial foi um importante vetor para o associativismo, uma vez que o

mesmo, notório pelo seu caráter excludente e ac

desfavorecidas a se associarem mais uma vez, co

lhe foram impostas, em grande parte por conta dos adventos tecnológicos que geravam

desemprego e pobreza. Surgida na Inglaterra durante a primeira e segunda revolução

industrial, uma forma de cooperativismo que veio

abusos por partes dos proprietários dos meios de produção, seja diretamente, por meio da

destruição de maquinário, ou indiretamente, por meio de organização po

(SINGER, 2000).

No Brasil, há registros

limitado a alguns estados.

grande parte do território nacional, com destaque para

e Minas Gerais, áreas mais populosas do país

de se associar, ainda não que seja necessariamente inerte ao ser

humano, certamente fora uma ferramenta há muito utilizada visando conquistas inatingíveis

de uma perspectiva individualista. A história do associativismo se mescla com a da

uma vez que existem relatos de formas de coletivismo desde os

primórdios. Os motivos para abrirem mão de uma lógica individualista por uma coletivista

variou bastante durante o tempo. No princípio, tinha-se a necessidade de prote

orém, com o passar do tempo, outras funções se agregaram a esta

prática, ainda que mantendo sua função inicial, uma ferramenta de defesa de determinado

Com o desenrolar da história, outras formas de associativismo foram surgindo.

Cooperativismo e Economia Solidária, são algumas das muitas formas advindas

da necessidade de se associar. Ainda historicamente, têm-se exemplos de associativismo

espalhados por quase todos importantes períodos da história, com destaque para a Roma e

a antiga, que já utilizava práticas associativas como forma de inserção social

na Idade Média que o associativismo tomou a sua forma mais acentuada, com o surgimento

de associações propriamente ditas, tais como as “Ghildas”, nos países escandin

Associações de companheiros.

O capitalismo industrial foi um importante vetor para o associativismo, uma vez que o

mesmo, notório pelo seu caráter excludente e acúmulo de riquezas, levou as classes

desfavorecidas a se associarem mais uma vez, como uma forma de combater as mazelas que

lhe foram impostas, em grande parte por conta dos adventos tecnológicos que geravam

desemprego e pobreza. Surgida na Inglaterra durante a primeira e segunda revolução

industrial, uma forma de cooperativismo que veio para combater em diferentes frontes os

abusos por partes dos proprietários dos meios de produção, seja diretamente, por meio da

de maquinário, ou indiretamente, por meio de organização po

No Brasil, há registros do surgimento de associações beneficentes já em 1830, porém

limitado a alguns estados. Entre 1882 e 1942 houve uma enorme difusão de associações por

grande parte do território nacional, com destaque para os estados de Rio de Janeiro, São Paulo

áreas mais populosas do país.

2

de se associar, ainda não que seja necessariamente inerte ao ser

humano, certamente fora uma ferramenta há muito utilizada visando conquistas inatingíveis

de uma perspectiva individualista. A história do associativismo se mescla com a da

relatos de formas de coletivismo desde os

primórdios. Os motivos para abrirem mão de uma lógica individualista por uma coletivista

a necessidade de proteção contra

orém, com o passar do tempo, outras funções se agregaram a esta

prática, ainda que mantendo sua função inicial, uma ferramenta de defesa de determinado

ismo foram surgindo.

Cooperativismo e Economia Solidária, são algumas das muitas formas advindas

exemplos de associativismo

espalhados por quase todos importantes períodos da história, com destaque para a Roma e

ticas associativas como forma de inserção social, porém, foi

na Idade Média que o associativismo tomou a sua forma mais acentuada, com o surgimento

, nos países escandinavos, e as

O capitalismo industrial foi um importante vetor para o associativismo, uma vez que o

mulo de riquezas, levou as classes

mo uma forma de combater as mazelas que

lhe foram impostas, em grande parte por conta dos adventos tecnológicos que geravam

desemprego e pobreza. Surgida na Inglaterra durante a primeira e segunda revolução

para combater em diferentes frontes os

abusos por partes dos proprietários dos meios de produção, seja diretamente, por meio da

de maquinário, ou indiretamente, por meio de organização política e econômica

do surgimento de associações beneficentes já em 1830, porém

ntre 1882 e 1942 houve uma enorme difusão de associações por

Rio de Janeiro, São Paulo

Page 3: FORTALECIMENTO DO ESPÍRITO ASSOCIATIVISTA COMO INSTRUMENTO DE ... · ... tais como as “ Associações de companheiros O capitalismo industrial foi um importante vetor para o associativismo,

Com a redemocratização do país na década de

poder se instaurou no país, de forma que

constituição, proliferaram

economia solidária, se instaurou

social, caracterizada como u

partir de iniciativas, sobretudo de natureza cooper

sociedade civil e dos meios populares.

desde aquelas que criam o seu próprio circuito de produção e

socioprodutivas autônomas e, em algu

monetarizadas, até outras que empreendem relações mais permanentes com o mercado e

desenvolvem diferentes tipos de parc

Entende-se como economia

e o crédito pelos preceitos da solidariedade, da ajuda mútua

diferente do modelo dominante

organização nas quais os cidadãos e cidadãs se incumbem seja

trabalho, seja para ter acesso a bens e serviços de qualidade ao mais baixo custo possível,

numa dinâmica solidária e de reciprocidade que articula os interesses individuais aos

coletivos.

Outro firme apoiador do cooperativi

afirmou que apenas na coletividade é que cada indivíduo encontra os meios de desenvolver

suas capacidades em todos os sentidos

ENGELS, 1984).

Verifica-se no âmbito das comunidades tradicionais, a presença de estruturas coletivas

que visam contribuir com a melhoria econômica e social do local. Estas estruturas, por sua

vez, demandam parcerias com organizações que possuem conhecimentos acumulados para

obter aperfeiçoamentos. Nesse contexto

parceria entre a Universidade Estadual de Santa Cruz

pescadores denominada de Pedras de Una, ambas

Brasil.

Com a redemocratização do país na década de 1980, um sentimento de retomada de

poder se instaurou no país, de forma que cooperativas, agora respaldadas pela recém

no território nacional (CAMARGO, 2008).

se instaurou no país uma nova forma de combate à pobreza e exclusão

como uma outra proposta econômica em diferentes partes do mundo a

partir de iniciativas, sobretudo de natureza cooperativista e associativista, oriundas da

sociedade civil e dos meios populares. Essas iniciativas assumem diferentes configurações,

desde aquelas que criam o seu próprio circuito de produção e consumo, alimentando cadeias

cioprodutivas autônomas e, em alguns casos, fortemente baseadas em relações não

monetarizadas, até outras que empreendem relações mais permanentes com o mercado e

desenvolvem diferentes tipos de parcerias com os poderes públicos.

conomia solidária toda forma de organizar a produção, a circulação

pelos preceitos da solidariedade, da ajuda mútua, da democracia e da autogestão,

diferente do modelo dominante (SINGER, 2000), envolvendo diferentes formas de

os cidadãos e cidadãs se incumbem seja para criar sua própria fonte de

trabalho, seja para ter acesso a bens e serviços de qualidade ao mais baixo custo possível,

numa dinâmica solidária e de reciprocidade que articula os interesses individuais aos

Outro firme apoiador do cooperativismo fora Marx, que no seu manifesto comunista

na coletividade é que cada indivíduo encontra os meios de desenvolver

suas capacidades em todos os sentidos, tornando-se possível a liberdade pessoal (MARX

ito das comunidades tradicionais, a presença de estruturas coletivas

que visam contribuir com a melhoria econômica e social do local. Estas estruturas, por sua

vez, demandam parcerias com organizações que possuem conhecimentos acumulados para

çoamentos. Nesse contexto, o presente trabalho visa demonstrar os resultados da

a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) e uma comunidade de

pescadores denominada de Pedras de Una, ambas situadas na região sul do Estado da Bahia,

3

, um sentimento de retomada de

cooperativas, agora respaldadas pela recém-criada

AMARGO, 2008). Conhecida por

te à pobreza e exclusão

em diferentes partes do mundo a

ativista e associativista, oriundas da

iniciativas assumem diferentes configurações,

consumo, alimentando cadeias

ns casos, fortemente baseadas em relações não-

monetarizadas, até outras que empreendem relações mais permanentes com o mercado e

produção, a circulação

, da democracia e da autogestão,

diferentes formas de

para criar sua própria fonte de

trabalho, seja para ter acesso a bens e serviços de qualidade ao mais baixo custo possível,

numa dinâmica solidária e de reciprocidade que articula os interesses individuais aos

eu manifesto comunista

na coletividade é que cada indivíduo encontra os meios de desenvolver

possível a liberdade pessoal (MARX &

ito das comunidades tradicionais, a presença de estruturas coletivas

que visam contribuir com a melhoria econômica e social do local. Estas estruturas, por sua

vez, demandam parcerias com organizações que possuem conhecimentos acumulados para

demonstrar os resultados da

(UESC) e uma comunidade de

na região sul do Estado da Bahia,

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2. ASSOCIATIVISMO: CONCEITO E CARACTERÍSTICAS

O termo associativismo provém do latim

companheirismo. O seu conceito relaciona

entre outros fatores, a confiança, ajuda mútua

(2001), afirma que o associativismo envolve as associações entendidas como grupos de

indivíduos unidos em torno de finalidades específicas e mantidos coesos por meio de

procedimentos reconhecidos e sancionados.

esforços para consecução de objetivos que não seriam possíveis de obter isoladamente, por

pessoas - físicas e ou jurídicas.

Com a intenção de superar obstáculos, fortalecer relações e promover a melhoria

individua

em associações procurando gerar benefícios ou fornecer serviços para os

associados. As associações somam serviços, atividades e conhecimentos na busca

de um mesmo conjunto de interesse

ou informais, sem valor legal. Um dos principais objetivos das associações de

produtores é defender os interesses específicos de seus associados, seja na hora de

comprar a matéria

venda ou divulgação dos produtos (CIELO et. al., 2009, p. 1).

O associativismo objetiva fundamentalmente promover atividades econômicas em

uma região, além do interesse dos empresários cooperando ativamente entre entidades

públicas e privadas. O associativismo possibilita a interação dos diferentes setores

econômicos, ao passo que se caracterizam como entidades interventoras do desenvolvimento

empresarial, regional e nacional.

Gonança (2006) admite que o associativismo sej

estabilidade do sistema político, ao permitir a integração de interesses individuais e sua

expressão na esfera pública. Denota

associativismo, dentre as quais destacam

i) minimizar conflitos sociais;

ii) viabilizar a realização do grande capital aproveitando um potencial humano e

patrimonial estagnado;

iii) reintegrar, no circuito da produção de mercado, agricultores, modificando o

padrão tecnológico e a produtividade e melhorar a q

renda dos pequenos agricultores e aquicultores.

2. ASSOCIATIVISMO: CONCEITO E CARACTERÍSTICAS

O termo associativismo provém do latim associare, formado de

companheirismo. O seu conceito relaciona-se com a adoção de meios de trabalho que incitem

entre outros fatores, a confiança, ajuda mútua e o fortalecimento do capital humano. Maron

(2001), afirma que o associativismo envolve as associações entendidas como grupos de

indivíduos unidos em torno de finalidades específicas e mantidos coesos por meio de

procedimentos reconhecidos e sancionados. As associações são formas de conjugação de

esforços para consecução de objetivos que não seriam possíveis de obter isoladamente, por

físicas e ou jurídicas.

Com a intenção de superar obstáculos, fortalecer relações e promover a melhoria

individual e coletiva, as pessoas e as empresas que tem objetivos comuns se unem

em associações procurando gerar benefícios ou fornecer serviços para os

associados. As associações somam serviços, atividades e conhecimentos na busca

de um mesmo conjunto de interesses e podem ser formais, legalmente organizadas,

ou informais, sem valor legal. Um dos principais objetivos das associações de

produtores é defender os interesses específicos de seus associados, seja na hora de

comprar a matéria-prima ou de garantir meios para a obtenção de preços justos na

venda ou divulgação dos produtos (CIELO et. al., 2009, p. 1).

O associativismo objetiva fundamentalmente promover atividades econômicas em

uma região, além do interesse dos empresários cooperando ativamente entre entidades

públicas e privadas. O associativismo possibilita a interação dos diferentes setores

econômicos, ao passo que se caracterizam como entidades interventoras do desenvolvimento

empresarial, regional e nacional.

Gonança (2006) admite que o associativismo seja essencial à manutenção e

estabilidade do sistema político, ao permitir a integração de interesses individuais e sua

expressão na esfera pública. Denota-se então, que o Estado possui razões para estimular o

associativismo, dentre as quais destacam-se:

nimizar conflitos sociais;

viabilizar a realização do grande capital aproveitando um potencial humano e

patrimonial estagnado;

reintegrar, no circuito da produção de mercado, agricultores, modificando o

padrão tecnológico e a produtividade e melhorar a qualidade de vida e nível de

renda dos pequenos agricultores e aquicultores.

4

formado de socius ou

se com a adoção de meios de trabalho que incitem

e o fortalecimento do capital humano. Maron

(2001), afirma que o associativismo envolve as associações entendidas como grupos de

indivíduos unidos em torno de finalidades específicas e mantidos coesos por meio de

As associações são formas de conjugação de

esforços para consecução de objetivos que não seriam possíveis de obter isoladamente, por

Com a intenção de superar obstáculos, fortalecer relações e promover a melhoria

l e coletiva, as pessoas e as empresas que tem objetivos comuns se unem

em associações procurando gerar benefícios ou fornecer serviços para os

associados. As associações somam serviços, atividades e conhecimentos na busca

s e podem ser formais, legalmente organizadas,

ou informais, sem valor legal. Um dos principais objetivos das associações de

produtores é defender os interesses específicos de seus associados, seja na hora de

ra a obtenção de preços justos na

venda ou divulgação dos produtos (CIELO et. al., 2009, p. 1).

O associativismo objetiva fundamentalmente promover atividades econômicas em

uma região, além do interesse dos empresários cooperando ativamente entre entidades

públicas e privadas. O associativismo possibilita a interação dos diferentes setores

econômicos, ao passo que se caracterizam como entidades interventoras do desenvolvimento

a essencial à manutenção e

estabilidade do sistema político, ao permitir a integração de interesses individuais e sua

se então, que o Estado possui razões para estimular o

viabilizar a realização do grande capital aproveitando um potencial humano e

reintegrar, no circuito da produção de mercado, agricultores, modificando o

ualidade de vida e nível de

Page 5: FORTALECIMENTO DO ESPÍRITO ASSOCIATIVISTA COMO INSTRUMENTO DE ... · ... tais como as “ Associações de companheiros O capitalismo industrial foi um importante vetor para o associativismo,

Maximiano (2004) entende que a partir do momento em que existam pessoas

utilizando recursos a fim de obter certos objetivos, o processo de gerir ou administrar torna

intrínseco em qualquer situação. O desígnio final do processo de administrar é proporcionar a

realização de objetivos por meio da aplicação e gerenciamento dos recursos disponíveis. O

fato de que determinados objetivos só são capazes de serem obtidos através da atua

coordenada de grupos de pessoas justifica a razão da existência das organizações.

O conceito de gestão aplica

Cielo et al. (2009), as pessoas trabalham como parte de uma estrutura facilitando o

de encontrar soluções para os problemas que surgem em qualquer negócio e permitindo que

mais ideias sejam discutidas na hora de criar, produzir, divulgar e auxiliar nas estratégias de

venda.

Segundo Cielo et. al. (2009) na administração de uma as

menos três órgãos: a assembleia geral, a diretoria administrativa e o conselho fiscal, pode

existir ainda um quarto órgão que é o conselho deliberativo. Acrescenta ainda que consiste na

diretoria administrativa a responsabilida

dos associados, sendo necessariamente composta pelos seguintes membros: presidente, vice

presidente, secretario e tesoureiro.

Gonança (2006) argumenta que o associativismo produtivo consiste em uma manei

de organização social para o trabalho a qual difere das tradicionais estruturas produtivas

baseadas na relação capital

de trabalho e da produção. Admite ainda que o associativismo produtivo

particularidades eminentemente rurais, sofrendo influência do Estado em sua organização.

Para ele, programas de empréstimos e incentivos aos agricultores (gerenciados por bancos

públicos e órgãos de fomento) propõem

produtores, potencializando a proliferação de associações.

Segundo Abrantes (2004) apud Bulgakov e Kunzler (2011) a união de pequenos

empreendedores, especialmente

aumento da produtividade, redução dos custos, obtenção de descontos, produção em

facilidades na comercialização, melhores preços na compra e venda

informações e técnicas pelos associados, eliminação do intermediário,

aumento do convívio social, fortalecimento da

fortalecimento diante de dificuldades

Maximiano (2004) entende que a partir do momento em que existam pessoas

utilizando recursos a fim de obter certos objetivos, o processo de gerir ou administrar torna

em qualquer situação. O desígnio final do processo de administrar é proporcionar a

realização de objetivos por meio da aplicação e gerenciamento dos recursos disponíveis. O

fato de que determinados objetivos só são capazes de serem obtidos através da atua

coordenada de grupos de pessoas justifica a razão da existência das organizações.

O conceito de gestão aplica-se à realidade do associativismo, visto que de acordo com

Cielo et al. (2009), as pessoas trabalham como parte de uma estrutura facilitando o

de encontrar soluções para os problemas que surgem em qualquer negócio e permitindo que

mais ideias sejam discutidas na hora de criar, produzir, divulgar e auxiliar nas estratégias de

Segundo Cielo et. al. (2009) na administração de uma associação precisa conter pelo

menos três órgãos: a assembleia geral, a diretoria administrativa e o conselho fiscal, pode

existir ainda um quarto órgão que é o conselho deliberativo. Acrescenta ainda que consiste na

diretoria administrativa a responsabilidade pela gestão da associação e execução das decisões

dos associados, sendo necessariamente composta pelos seguintes membros: presidente, vice

presidente, secretario e tesoureiro.

Gonança (2006) argumenta que o associativismo produtivo consiste em uma manei

de organização social para o trabalho a qual difere das tradicionais estruturas produtivas

baseadas na relação capital-trabalho. Esse segmento assemelha-se a organização cooperativa

de trabalho e da produção. Admite ainda que o associativismo produtivo

particularidades eminentemente rurais, sofrendo influência do Estado em sua organização.

Para ele, programas de empréstimos e incentivos aos agricultores (gerenciados por bancos

públicos e órgãos de fomento) propõem-se a canalizar seus recur

produtores, potencializando a proliferação de associações.

Segundo Abrantes (2004) apud Bulgakov e Kunzler (2011) a união de pequenos

empreendedores, especialmente na área agrícola, apresenta uma série de vantagens como

dutividade, redução dos custos, obtenção de descontos, produção em

facilidades na comercialização, melhores preços na compra e venda

informações e técnicas pelos associados, eliminação do intermediário,

do convívio social, fortalecimento da cidadania, resolução de problemas comuns e

fortalecimento diante de dificuldades técnicas, econômicas e sociais.

5

Maximiano (2004) entende que a partir do momento em que existam pessoas

utilizando recursos a fim de obter certos objetivos, o processo de gerir ou administrar torna-se

em qualquer situação. O desígnio final do processo de administrar é proporcionar a

realização de objetivos por meio da aplicação e gerenciamento dos recursos disponíveis. O

fato de que determinados objetivos só são capazes de serem obtidos através da atuação

coordenada de grupos de pessoas justifica a razão da existência das organizações.

se à realidade do associativismo, visto que de acordo com

Cielo et al. (2009), as pessoas trabalham como parte de uma estrutura facilitando o processo

de encontrar soluções para os problemas que surgem em qualquer negócio e permitindo que

mais ideias sejam discutidas na hora de criar, produzir, divulgar e auxiliar nas estratégias de

sociação precisa conter pelo

menos três órgãos: a assembleia geral, a diretoria administrativa e o conselho fiscal, pode

existir ainda um quarto órgão que é o conselho deliberativo. Acrescenta ainda que consiste na

de pela gestão da associação e execução das decisões

dos associados, sendo necessariamente composta pelos seguintes membros: presidente, vice-

Gonança (2006) argumenta que o associativismo produtivo consiste em uma maneira

de organização social para o trabalho a qual difere das tradicionais estruturas produtivas

se a organização cooperativa

de trabalho e da produção. Admite ainda que o associativismo produtivo brasileiro tem

particularidades eminentemente rurais, sofrendo influência do Estado em sua organização.

Para ele, programas de empréstimos e incentivos aos agricultores (gerenciados por bancos

se a canalizar seus recursos a agricultores e

Segundo Abrantes (2004) apud Bulgakov e Kunzler (2011) a união de pequenos

na área agrícola, apresenta uma série de vantagens como

dutividade, redução dos custos, obtenção de descontos, produção em escala,

facilidades na comercialização, melhores preços na compra e venda conjunta, troca de

informações e técnicas pelos associados, eliminação do intermediário, redução do risco,

cidadania, resolução de problemas comuns e

Page 6: FORTALECIMENTO DO ESPÍRITO ASSOCIATIVISTA COMO INSTRUMENTO DE ... · ... tais como as “ Associações de companheiros O capitalismo industrial foi um importante vetor para o associativismo,

Araújo (2003) apud Bulgakov e Kunzler (2011) salienta que a organização do

segmento agropecuário caracter

predominantemente pequenos, distribuídos e distanciados em grandes espaços com pouca

organização representativa, de modo que não possuem capacidade suficiente para formar o

preço de seus produtos. Realidade q

consequência da desorganização, da falta de informação dos produtores, da fragilidade da

organização e da coordenação das cadeias produtivas.

Percebe-se, diante do contexto exposto, a importância das or

como vertente para a melhoria social e econômica dos atores envolvidos, sentido esse que

orienta a apresentação do presente artigo.

2.1 Economia Solidária

A Economia Solidária surge

visando encontrar a problemática de um determinado local (LAVILLE; ROUSTANG, 1999).

Com o avanço da produção capitalista, fez

nas atividades econômicas, e dentre esses moldes, está a economia solidária, r

modos populares e a cooperação econômica como meio de novas experiências (GAIGER,).

Nem toda economia popular tem perspectiva solidária, pois não são, exclusivamente,

populares e coletivas, diante disso, a Economia Solidária se propõe a melho

vida da população como um todo, e não apenas como um movimento econômico (CORRÊA,

1997). Analisando a produção capitalista, Paul Singer (2000) afirma que a economia

solidária, utiliza desse apetrecho para lançar bases de novas formas or

indivíduo possa, no futuro, adquirir um emprego e se integrar de forma individual e/ou

coletiva.

A Economia Solidária se fundamenta e se dissemina com base na participação,

democracia, cooperação, igualdade, responsabilidade com o

preservação do equilíbrio dos ecossistemas, se interligando nacional e internacionalmente,

abrindo novas portas de trabalho e promovendo a transformação social (MANCE, 2000).

Chavez e Pinto (2007) afirmam que o modelo tradic

formas de organização do trabalho, o que gerou muitas crises devido às mudanças, dentre

esses aspectos, o Fórun de Economia Brasileira Solidária reforça a importância dos valores

Araújo (2003) apud Bulgakov e Kunzler (2011) salienta que a organização do

segmento agropecuário caracteriza-se pelo grande número de produtores rurais,

predominantemente pequenos, distribuídos e distanciados em grandes espaços com pouca

organização representativa, de modo que não possuem capacidade suficiente para formar o

preço de seus produtos. Realidade que demonstra a fragilidade do segmento agropecuário,

consequência da desorganização, da falta de informação dos produtores, da fragilidade da

organização e da coordenação das cadeias produtivas.

se, diante do contexto exposto, a importância das or

como vertente para a melhoria social e econômica dos atores envolvidos, sentido esse que

orienta a apresentação do presente artigo.

A Economia Solidária surge entre três paralelos, o político, o econômico e o soc

visando encontrar a problemática de um determinado local (LAVILLE; ROUSTANG, 1999).

Com o avanço da produção capitalista, fez-se necessário um novo paradigma de organização

nas atividades econômicas, e dentre esses moldes, está a economia solidária, r

modos populares e a cooperação econômica como meio de novas experiências (GAIGER,).

Nem toda economia popular tem perspectiva solidária, pois não são, exclusivamente,

populares e coletivas, diante disso, a Economia Solidária se propõe a melho

vida da população como um todo, e não apenas como um movimento econômico (CORRÊA,

1997). Analisando a produção capitalista, Paul Singer (2000) afirma que a economia

solidária, utiliza desse apetrecho para lançar bases de novas formas organizacionais, que cada

indivíduo possa, no futuro, adquirir um emprego e se integrar de forma individual e/ou

A Economia Solidária se fundamenta e se dissemina com base na participação,

democracia, cooperação, igualdade, responsabilidade com o social, desenvolvimento humano,

preservação do equilíbrio dos ecossistemas, se interligando nacional e internacionalmente,

abrindo novas portas de trabalho e promovendo a transformação social (MANCE, 2000).

Chavez e Pinto (2007) afirmam que o modelo tradicional de mundo, criou novas

formas de organização do trabalho, o que gerou muitas crises devido às mudanças, dentre

esses aspectos, o Fórun de Economia Brasileira Solidária reforça a importância dos valores

6

Araújo (2003) apud Bulgakov e Kunzler (2011) salienta que a organização do

se pelo grande número de produtores rurais,

predominantemente pequenos, distribuídos e distanciados em grandes espaços com pouca

organização representativa, de modo que não possuem capacidade suficiente para formar o

ue demonstra a fragilidade do segmento agropecuário,

consequência da desorganização, da falta de informação dos produtores, da fragilidade da

se, diante do contexto exposto, a importância das organizações coletivas

como vertente para a melhoria social e econômica dos atores envolvidos, sentido esse que

três paralelos, o político, o econômico e o social,

visando encontrar a problemática de um determinado local (LAVILLE; ROUSTANG, 1999).

se necessário um novo paradigma de organização

nas atividades econômicas, e dentre esses moldes, está a economia solidária, ratificando os

modos populares e a cooperação econômica como meio de novas experiências (GAIGER,).

Nem toda economia popular tem perspectiva solidária, pois não são, exclusivamente,

populares e coletivas, diante disso, a Economia Solidária se propõe a melhorar a qualidade de

vida da população como um todo, e não apenas como um movimento econômico (CORRÊA,

1997). Analisando a produção capitalista, Paul Singer (2000) afirma que a economia

ganizacionais, que cada

indivíduo possa, no futuro, adquirir um emprego e se integrar de forma individual e/ou

A Economia Solidária se fundamenta e se dissemina com base na participação,

social, desenvolvimento humano,

preservação do equilíbrio dos ecossistemas, se interligando nacional e internacionalmente,

abrindo novas portas de trabalho e promovendo a transformação social (MANCE, 2000).

ional de mundo, criou novas

formas de organização do trabalho, o que gerou muitas crises devido às mudanças, dentre

esses aspectos, o Fórun de Economia Brasileira Solidária reforça a importância dos valores

Page 7: FORTALECIMENTO DO ESPÍRITO ASSOCIATIVISTA COMO INSTRUMENTO DE ... · ... tais como as “ Associações de companheiros O capitalismo industrial foi um importante vetor para o associativismo,

humanos e culturais que são frutos de novas práti

fim, solidárias.

A Economia Solidária é, sem dúvida, um viés de lutas e conflitos em busca da

democracia e desenvolvimento humano e social, onde a sociedade persegue seus direitos e

encontra nessa ciência, uma

redor (POCHMANN, 2006).

3. METODOLOGIA UTILIZADA

Como metodologia utilizada no presente artigo, tem

resultados parciais das ações de extensão desenvolvidas pelo

Consultorias Econômicas (EPEC) núcleo vinculado aos Departamentos de Economia e

Administração da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), situada entre as duas

principais cidades da região: Ilhéus e Itabuna, e a comunidade de pe

Pedras de Una.

A comunidade de Pedras de Una localiza

área de manguezal, rio e costa atlântico

extraem sua principal fonte de renda: pesca

mil habitantes, dos quais 90% tem na pesca a principal fonte de renda, caracterizando a

comunidade local como de pescadores artesanais.

humanos e culturais que são frutos de novas práticas econômicas, culturais, cooperativas e por

A Economia Solidária é, sem dúvida, um viés de lutas e conflitos em busca da

democracia e desenvolvimento humano e social, onde a sociedade persegue seus direitos e

encontra nessa ciência, uma alternativa de se transformar, como também, o espaço ao seu

redor (POCHMANN, 2006).

. METODOLOGIA UTILIZADA

Como metodologia utilizada no presente artigo, tem-se a pesquisa bibliográfica e os

resultados parciais das ações de extensão desenvolvidas pelo Escritório de Projetos e

Consultorias Econômicas (EPEC) núcleo vinculado aos Departamentos de Economia e

Administração da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), situada entre as duas

principais cidades da região: Ilhéus e Itabuna, e a comunidade de pescadores denominada de

A comunidade de Pedras de Una localiza-se na região sul da Bahia, abrangendo uma

área de manguezal, rio e costa atlântico (Figura 1), de onde os pescadores e as marisqueiras

extraem sua principal fonte de renda: pescados e mariscos. Com uma população de cerca de

mil habitantes, dos quais 90% tem na pesca a principal fonte de renda, caracterizando a

comunidade local como de pescadores artesanais.

7

cas econômicas, culturais, cooperativas e por

A Economia Solidária é, sem dúvida, um viés de lutas e conflitos em busca da

democracia e desenvolvimento humano e social, onde a sociedade persegue seus direitos e

alternativa de se transformar, como também, o espaço ao seu

se a pesquisa bibliográfica e os

Escritório de Projetos e

Consultorias Econômicas (EPEC) núcleo vinculado aos Departamentos de Economia e

Administração da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), situada entre as duas

scadores denominada de

região sul da Bahia, abrangendo uma

, de onde os pescadores e as marisqueiras

Com uma população de cerca de

mil habitantes, dos quais 90% tem na pesca a principal fonte de renda, caracterizando a

Page 8: FORTALECIMENTO DO ESPÍRITO ASSOCIATIVISTA COMO INSTRUMENTO DE ... · ... tais como as “ Associações de companheiros O capitalismo industrial foi um importante vetor para o associativismo,

Figura 1 – Localização da Comunidade de Pescadores de Pedras de Una, su

As ações desenvolvidas pelo EPEC na comunidade de pescadores de Pedras de Una

podem caracterizar-se como uma pesquisa

Novaes e Gil (2009), como uma pesquisa constituída de uma base empíri

estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os

participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo

cooperativo ou participativo. Podem figurar também como pesquisa par

em um método de pesquisa em que o pesquisador procura tornar

observado, passando a compartilhar as experiências de vida visando uma melhor compreensão

da cultura, dos hábitos e das convenções sociais do local (NOVAE

Uma prática utilizada pelos profissionais do EPEC, formados por professores,

graduandos e pós-graduandos, é envolver

dimensionamento das suas dificuldades e capacidades. Nesse sentido, a pesquisa p

e a pesquisa-ação possuem semelhanças no que tange o envolvimento dos pesquisadores com

a comunidade, entretanto, diferem

caráter social, educativo, técnico ou outro, enquanto que a pesq

emancipar as pessoas ou comunidades com as quais trabalham. E neste sentido, salienta

que um dos objetivos das parcerias entre o EPEC e as instituições envolvidas é proporcionar a

emancipação das comunidades para que estas pos

independente sem que seja necessário estar sob a tutela contínua do EPEC.

Localização da Comunidade de Pescadores de Pedras de Una, su

As ações desenvolvidas pelo EPEC na comunidade de pescadores de Pedras de Una

se como uma pesquisa-ação, aquela definida por Thiollent (1985) apud

Novaes e Gil (2009), como uma pesquisa constituída de uma base empíri

estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os

participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo

cooperativo ou participativo. Podem figurar também como pesquisa par

em um método de pesquisa em que o pesquisador procura tornar-se membro do grupo

observado, passando a compartilhar as experiências de vida visando uma melhor compreensão

da cultura, dos hábitos e das convenções sociais do local (NOVAES & GIL, 2009).

Uma prática utilizada pelos profissionais do EPEC, formados por professores,

graduandos, é envolver-se com as ações da comunidade para melhor

dimensionamento das suas dificuldades e capacidades. Nesse sentido, a pesquisa p

ação possuem semelhanças no que tange o envolvimento dos pesquisadores com

a comunidade, entretanto, diferem-se quanto aos seus objetivos. A pesquisa

caráter social, educativo, técnico ou outro, enquanto que a pesquisa participante objetiva

emancipar as pessoas ou comunidades com as quais trabalham. E neste sentido, salienta

que um dos objetivos das parcerias entre o EPEC e as instituições envolvidas é proporcionar a

emancipação das comunidades para que estas possam conduzir suas ações de forma

independente sem que seja necessário estar sob a tutela contínua do EPEC.8

Localização da Comunidade de Pescadores de Pedras de Una, sul da Bahia, Brasil.

As ações desenvolvidas pelo EPEC na comunidade de pescadores de Pedras de Una

ação, aquela definida por Thiollent (1985) apud

Novaes e Gil (2009), como uma pesquisa constituída de uma base empírica, realizada em

estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os

participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo

cooperativo ou participativo. Podem figurar também como pesquisa participante consistindo

se membro do grupo

observado, passando a compartilhar as experiências de vida visando uma melhor compreensão

S & GIL, 2009).

Uma prática utilizada pelos profissionais do EPEC, formados por professores,

se com as ações da comunidade para melhor

dimensionamento das suas dificuldades e capacidades. Nesse sentido, a pesquisa participante

ação possuem semelhanças no que tange o envolvimento dos pesquisadores com

se quanto aos seus objetivos. A pesquisa-ação pode ser de

uisa participante objetiva

emancipar as pessoas ou comunidades com as quais trabalham. E neste sentido, salienta-se

que um dos objetivos das parcerias entre o EPEC e as instituições envolvidas é proporcionar a

sam conduzir suas ações de forma

independente sem que seja necessário estar sob a tutela contínua do EPEC.

Page 9: FORTALECIMENTO DO ESPÍRITO ASSOCIATIVISTA COMO INSTRUMENTO DE ... · ... tais como as “ Associações de companheiros O capitalismo industrial foi um importante vetor para o associativismo,

O trabalho desenvolvido com a comunidade de Pedras de Una possui uma

metodologia participativa, cujo caminho visa a definição de algumas etapas que d

orientação a ser seguida para o alcance de resultados satisfatórios

estas:

i) sensibilização e mobilização da comunidade;

ii) diagnóstico participativo;

iii) planejamento participativo;

iv) execução de atividades e projetos específicos;

v) monitoramento, avaliação, acompanhamento e replanejamento

Durante o processo utilizou

configura-se como uma técnica de levantamento de informações em conjunto com as

comunidades pesquisadas, fazendo da col

realização do trabalho. Este método considera as características e a dinâmica social da

comunidade, identificando as principais atividades econômicas e os principais problemas

enfrentados, para, a partir de então, propor soluções (VERDEJO, 2006).

Acrescenta-se também, que o método utilizado para expor as ações e resultados na

comunidade, caracteriza-se como pesquisa descritiva, que para Gil (199

Menezes (2000, p.21), visa descrever as caract

fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis

forma de levantamento.

4. ANÁLISES E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

O consumo mundial de pescado tem apresentado taxas de crescimento el

últimos anos, no momento em que fatores como a preocupação com alimentação de

qualidade, e frequentes problemas de risco alimentar influenciam este comportamento. A

preocupação em consumir alimentos mais saudáveis, que apresentem baixos teores d

gordura, livres de colesterol e produzidos sem o uso de produtos químicos, tem contribuído

para um incremento na demanda das chamadas carnes brancas, grupo ao qual pertence o peixe

(MICHELS 2002 apud FELISMINO et. al. 2005)

A região nordeste do Brasil

Brasil, produzindo cerca de 400

O trabalho desenvolvido com a comunidade de Pedras de Una possui uma

metodologia participativa, cujo caminho visa a definição de algumas etapas que d

orientação a ser seguida para o alcance de resultados satisfatórios (KUMMER

sensibilização e mobilização da comunidade;

diagnóstico participativo;

planejamento participativo;

execução de atividades e projetos específicos;

monitoramento, avaliação, acompanhamento e replanejamento

Durante o processo utilizou-se o Diagnóstico Rural Participativo (DRP), que

se como uma técnica de levantamento de informações em conjunto com as

comunidades pesquisadas, fazendo da colaboração dos atores locais peça determinante para a

realização do trabalho. Este método considera as características e a dinâmica social da

comunidade, identificando as principais atividades econômicas e os principais problemas

de então, propor soluções (VERDEJO, 2006).

se também, que o método utilizado para expor as ações e resultados na

se como pesquisa descritiva, que para Gil (199

visa descrever as características de determinada população ou

fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis podendo assumir, em geral, a

. ANÁLISES E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

O consumo mundial de pescado tem apresentado taxas de crescimento el

últimos anos, no momento em que fatores como a preocupação com alimentação de

frequentes problemas de risco alimentar influenciam este comportamento. A

preocupação em consumir alimentos mais saudáveis, que apresentem baixos teores d

gordura, livres de colesterol e produzidos sem o uso de produtos químicos, tem contribuído

para um incremento na demanda das chamadas carnes brancas, grupo ao qual pertence o peixe

(MICHELS 2002 apud FELISMINO et. al. 2005)

A região nordeste do Brasil configura-se como a maior produtora de pescado do

, produzindo cerca de 400 mil toneladas/ano, tendo o estado da Bahia como

9

O trabalho desenvolvido com a comunidade de Pedras de Una possui uma

metodologia participativa, cujo caminho visa a definição de algumas etapas que determinam a

KUMMER, 2007), são

monitoramento, avaliação, acompanhamento e replanejamento.

se o Diagnóstico Rural Participativo (DRP), que

se como uma técnica de levantamento de informações em conjunto com as

aboração dos atores locais peça determinante para a

realização do trabalho. Este método considera as características e a dinâmica social da

comunidade, identificando as principais atividades econômicas e os principais problemas

de então, propor soluções (VERDEJO, 2006).

se também, que o método utilizado para expor as ações e resultados na

se como pesquisa descritiva, que para Gil (1997) apud Silva e

erísticas de determinada população ou

podendo assumir, em geral, a

O consumo mundial de pescado tem apresentado taxas de crescimento elevadas nos

últimos anos, no momento em que fatores como a preocupação com alimentação de

frequentes problemas de risco alimentar influenciam este comportamento. A

preocupação em consumir alimentos mais saudáveis, que apresentem baixos teores de

gordura, livres de colesterol e produzidos sem o uso de produtos químicos, tem contribuído

para um incremento na demanda das chamadas carnes brancas, grupo ao qual pertence o peixe

se como a maior produtora de pescado do

a Bahia como o terceiro

Page 10: FORTALECIMENTO DO ESPÍRITO ASSOCIATIVISTA COMO INSTRUMENTO DE ... · ... tais como as “ Associações de companheiros O capitalismo industrial foi um importante vetor para o associativismo,

maior produtor nacional, com cerca de 120 mil toneladas/ano, extraídos de uma faixa

litorânea de 1.180 km de extensã

da pesca, ainda existem algumas questões que limitam o desenvolvimento do setor aquícola

como: o custo elevado da terra, o custo energético, falta de mão de obra especializada,

ineficiência econômica e social no uso dos recursos produtivos decorrentes, da sobrepesca

situação na qual a atividade pesqueira deixa de ser sustentável necessitando de maiores

esforços para produção, da alocação inadequada dos insumos produtivos

política apropriada para desenvolvimento e controle da atividade e principalmente

visão estratégica e empresarial que a atividade exige.

Outro aspecto relevante na economia da pesca refere

comercialização. De acordo com Pinho (1986), os

em produzir e comercializar seus produtos por meio de formas associativistas. As associações

representam, além da função social inerente

desenvolvimento econômico a partir da prod

fatores essenciais que impulsionam outras vertentes como capital e renda gerando tributos e

receita.

Semelhante ao exposto no parágrafo anterior, verifica

de Una visando melhorar as

dos Pescadores e Marisqueiras de Pedras de Una (A

ser um viés que fortaleceria seus esforços.

Estadual de Santa Cruz e a Amepedra

interesses: primeiro a Universidade necessitava de espaços e atores interessados em participar

de ações de extensão as quais

Amepedras, apesar de ter mais de uma década de

com píer para embarque e desembarque, apresenta

de geração de renda e melhorias sociais

A inserção da universidade na comunidade deu

denominado Formação do APL

reserva extrativista de Canavieiras no sul da Bahia

Desenvolvimento Científico e Tecnológico (

Reserva Extrativista (RESEX

caranguejo e do camarão. A primeira atividade desenvolvida na comunidade foi a realização

de diagnóstico rápido e participativo (DR

, com cerca de 120 mil toneladas/ano, extraídos de uma faixa

extensão. Embora se verifique otimismos relacionados a economia

da pesca, ainda existem algumas questões que limitam o desenvolvimento do setor aquícola

como: o custo elevado da terra, o custo energético, falta de mão de obra especializada,

a e social no uso dos recursos produtivos decorrentes, da sobrepesca

situação na qual a atividade pesqueira deixa de ser sustentável necessitando de maiores

esforços para produção, da alocação inadequada dos insumos produtivos

propriada para desenvolvimento e controle da atividade e principalmente

resarial que a atividade exige.

Outro aspecto relevante na economia da pesca refere-

acordo com Pinho (1986), os pequenos produtores terão maior facilidade

em produzir e comercializar seus produtos por meio de formas associativistas. As associações

representam, além da função social inerente as organizações, uma variante de

desenvolvimento econômico a partir da produção que agrega investimento e mão de obra,

fatores essenciais que impulsionam outras vertentes como capital e renda gerando tributos e

Semelhante ao exposto no parágrafo anterior, verifica-se que a comunidade de Pedras

a visando melhorar as condições socioeconômicas locais, institucionalizou a Associação

dos Pescadores e Marisqueiras de Pedras de Una (Amepedras), no ano de 1996, entendendo

ser um viés que fortaleceria seus esforços. A relação de parceria entre a Universidade

a Cruz e a Amepedras, deu-se em virtude da convergência de ambos

interesses: primeiro a Universidade necessitava de espaços e atores interessados em participar

de ações de extensão as quais, inicialmente, focavam em capacitações

mais de uma década de existência, possuir sede própria juntamente

com píer para embarque e desembarque, apresentava dificuldades em alavancar

de geração de renda e melhorias sociais.

A inserção da universidade na comunidade deu-se no final do ano de 2010,

Formação do APL (Arranjo Produtivo Local) do caranguejo e do camarão na

reserva extrativista de Canavieiras no sul da Bahia apoiado pelo Conselho Nacional de

Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), o qual visava capacitar as comunidades

RESEX) de Canavieiras, visando o fortalecimento do APL do

caranguejo e do camarão. A primeira atividade desenvolvida na comunidade foi a realização

de diagnóstico rápido e participativo (DRP) dividido em duas etapas: primeiramente foram

10

, com cerca de 120 mil toneladas/ano, extraídos de uma faixa

Embora se verifique otimismos relacionados a economia

da pesca, ainda existem algumas questões que limitam o desenvolvimento do setor aquícola

como: o custo elevado da terra, o custo energético, falta de mão de obra especializada,

a e social no uso dos recursos produtivos decorrentes, da sobrepesca -

situação na qual a atividade pesqueira deixa de ser sustentável necessitando de maiores

esforços para produção, da alocação inadequada dos insumos produtivos, da falta de uma

propriada para desenvolvimento e controle da atividade e principalmente da falta de

-se ao processo de

pequenos produtores terão maior facilidade

em produzir e comercializar seus produtos por meio de formas associativistas. As associações

as organizações, uma variante de

ução que agrega investimento e mão de obra,

fatores essenciais que impulsionam outras vertentes como capital e renda gerando tributos e

se que a comunidade de Pedras

condições socioeconômicas locais, institucionalizou a Associação

), no ano de 1996, entendendo

A relação de parceria entre a Universidade

se em virtude da convergência de ambos

interesses: primeiro a Universidade necessitava de espaços e atores interessados em participar

focavam em capacitações, e segundo, a

existência, possuir sede própria juntamente

dificuldades em alavancar novas ações

no final do ano de 2010, através do projeto

do caranguejo e do camarão na

Conselho Nacional de

, o qual visava capacitar as comunidades

de Canavieiras, visando o fortalecimento do APL do

caranguejo e do camarão. A primeira atividade desenvolvida na comunidade foi a realização

P) dividido em duas etapas: primeiramente foram

Page 11: FORTALECIMENTO DO ESPÍRITO ASSOCIATIVISTA COMO INSTRUMENTO DE ... · ... tais como as “ Associações de companheiros O capitalismo industrial foi um importante vetor para o associativismo,

entrevistadas as lideranças da comunidade e em seguida, os demais participantes da

comunidade reunidos em grupo (Figuras 2 e 3).

Figura 2 - DRP realizado de forma individualizada na comunidade de Pedras de Una.

Através do DRP foi possível identificar as dificuldades e anseios da comunidade e

verificar que a criação da A

comunidade de que, através do associativismo, as dificuldades locais poderiam ser sanadas,

ou pelo menos, amenizadas.

Através do DRP, foi possível perceber também que a comunidade encontrava

certo nível de desânimo em função dos resultados frustrantes

ações apenas de capacitações naquele momento como previa o projeto apoiado pelo CNPQ,

não seria oportuno. Como solução, opt

buscar soluções para as dificuldades locais

Como resultado imediato dessa parceria recém estabelecida, ocorreu o firmamento da

doação pelo poder público local

de baixa renda que residiam em áreas de

EPEC com a Amepedras. E por este fato, ocorrido muito mais pelo esforço da própria

associação, parcela dos presentes naquela reunião

clima positivo trazido pela nova p

da importância da presença do EPEC no seio da comunidade.

No desenvolvimento das atividades com a comunidade, percebe

das observações captadas pela pesquisa

alternativas econômicas. O público feminino colocou o interesse de serem desenvolvidas

capacitações em outras atividades a exemplo do artesanato e de produção de vestimentas.

entrevistadas as lideranças da comunidade e em seguida, os demais participantes da

comunidade reunidos em grupo (Figuras 2 e 3).

DRP realizado de forma individualizada na Figura 3 - DRP realizado com os participantes da comunidade de Pedras de Una.

Através do DRP foi possível identificar as dificuldades e anseios da comunidade e

verificar que a criação da Amepedras deu-se em virtude do entendimento da própria

nidade de que, através do associativismo, as dificuldades locais poderiam ser sanadas,

ou pelo menos, amenizadas.

Através do DRP, foi possível perceber também que a comunidade encontrava

certo nível de desânimo em função dos resultados frustrantes de ações anteriores e que, propor

ações apenas de capacitações naquele momento como previa o projeto apoiado pelo CNPQ,

não seria oportuno. Como solução, optou-se por propor uma parceria com o objetivo de

buscar soluções para as dificuldades locais, incluindo nestas, a realização de capacitações

Como resultado imediato dessa parceria recém estabelecida, ocorreu o firmamento da

poder público local de uma área para construção de moradias para os pescadores

de baixa renda que residiam em áreas de riscos, ocorrida em uma reunião de trabalho do

. E por este fato, ocorrido muito mais pelo esforço da própria

associação, parcela dos presentes naquela reunião, atribui a concretização daquele sonho ao

clima positivo trazido pela nova parceria firmada, algo sempre relembrado pelos pescadores

da importância da presença do EPEC no seio da comunidade.

No desenvolvimento das atividades com a comunidade, percebeu

das observações captadas pela pesquisa-ação e participante, a necessidade de introduzir novas

alternativas econômicas. O público feminino colocou o interesse de serem desenvolvidas

capacitações em outras atividades a exemplo do artesanato e de produção de vestimentas.

11

entrevistadas as lideranças da comunidade e em seguida, os demais participantes da

DRP realizado com os participantes da comunidade de Pedras de Una.

Através do DRP foi possível identificar as dificuldades e anseios da comunidade e

se em virtude do entendimento da própria

nidade de que, através do associativismo, as dificuldades locais poderiam ser sanadas,

Através do DRP, foi possível perceber também que a comunidade encontrava-se com

de ações anteriores e que, propor

ações apenas de capacitações naquele momento como previa o projeto apoiado pelo CNPQ,

por propor uma parceria com o objetivo de

ndo nestas, a realização de capacitações.

Como resultado imediato dessa parceria recém estabelecida, ocorreu o firmamento da

de uma área para construção de moradias para os pescadores

, ocorrida em uma reunião de trabalho do

. E por este fato, ocorrido muito mais pelo esforço da própria

concretização daquele sonho ao

arceria firmada, algo sempre relembrado pelos pescadores

u-se, através do DRP e

a necessidade de introduzir novas

alternativas econômicas. O público feminino colocou o interesse de serem desenvolvidas

capacitações em outras atividades a exemplo do artesanato e de produção de vestimentas.

Page 12: FORTALECIMENTO DO ESPÍRITO ASSOCIATIVISTA COMO INSTRUMENTO DE ... · ... tais como as “ Associações de companheiros O capitalismo industrial foi um importante vetor para o associativismo,

Partindo dessa necessidade local atrelada ao

semelhante em outras comunidades com o apoio

“Fortalecimento do processo produtivo e comercial de dois grupos sociais situados no

território de identidade litoral sul

Bahia (FAPESB) e com objetivo de melhorar os arranjos produtivos das instituições

coexecutoras e consequentemente provocar melhorias na qualidade de vidas das famílias

envolvidas, foi montada uma unidade produtiva com máquina

desenvolvidas capacitações

também contemplou oficinas para

através do artesanato (Figura 5). Durante as oficinas

através de desenhos em camisetas, expressando suas habilidades artísticas de um modo

simples e descontraído, absorvendo os valores do trabalho em grupo e a importância da arte

como agente transformador da realidade soc

Figura 4 – Participante do curso de corte e costura, exercitando o conhecimento adquirido.

Algo comum no desenvolvimento de projetos de extensão é a dinâmica inerente as

ações pensadas e que acabam desencadeando outra ou outras atividades não pensadas no

momento de elaboração do projeto

extensão deve atentar para a incorporação de atividades que poderão surgir ao longo do

processo e outras que foram pensadas e que deverão ser ref

excluídas.

Esse dinamismo inerente ao desenvolvimento de ações de extensão junto a

comunidades tradicionais possibilitou a construção de um projeto visando melhorar as

condições produtivas e comerciais do pescado local. A elaboração do projeto ocorreu em

conjunto com a comunidade onde o EPEC transcrevia para a proposta

Partindo dessa necessidade local atrelada ao fato do EPEC já desenvolver algo

semelhante em outras comunidades com o apoio financeiro do projeto denominado

Fortalecimento do processo produtivo e comercial de dois grupos sociais situados no

território de identidade litoral sul” oriundo da Fundação de Amparo a Pesquisa no Estado da

e com objetivo de melhorar os arranjos produtivos das instituições

coexecutoras e consequentemente provocar melhorias na qualidade de vidas das famílias

envolvidas, foi montada uma unidade produtiva com máquinas de costuras, onde são

desenvolvidas capacitações e produção de vestimentas (Figura 4). Não obstante, o projeto

também contemplou oficinas para jovens, visando desenvolver suas capacidades criativas

através do artesanato (Figura 5). Durante as oficinas as jovens desenvolviam suas capacidades

através de desenhos em camisetas, expressando suas habilidades artísticas de um modo

simples e descontraído, absorvendo os valores do trabalho em grupo e a importância da arte

como agente transformador da realidade social.

Participante do curso de corte e costura, exercitando o conhecimento adquirido.

Figura 5 – Artesanato desenvolvido com jovens da comunidade.

Algo comum no desenvolvimento de projetos de extensão é a dinâmica inerente as

e que acabam desencadeando outra ou outras atividades não pensadas no

momento de elaboração do projeto, semelhante a uma bola de neve. Dessa forma, a ação de

extensão deve atentar para a incorporação de atividades que poderão surgir ao longo do

outras que foram pensadas e que deverão ser reformuladas ou até mesmo

Esse dinamismo inerente ao desenvolvimento de ações de extensão junto a

comunidades tradicionais possibilitou a construção de um projeto visando melhorar as

ivas e comerciais do pescado local. A elaboração do projeto ocorreu em

conjunto com a comunidade onde o EPEC transcrevia para a proposta

12

fato do EPEC já desenvolver algo

do projeto denominado

Fortalecimento do processo produtivo e comercial de dois grupos sociais situados no

Amparo a Pesquisa no Estado da

e com objetivo de melhorar os arranjos produtivos das instituições

coexecutoras e consequentemente provocar melhorias na qualidade de vidas das famílias

s de costuras, onde são

(Figura 4). Não obstante, o projeto

, visando desenvolver suas capacidades criativas

desenvolviam suas capacidades

através de desenhos em camisetas, expressando suas habilidades artísticas de um modo

simples e descontraído, absorvendo os valores do trabalho em grupo e a importância da arte

Artesanato desenvolvido com jovens da

Algo comum no desenvolvimento de projetos de extensão é a dinâmica inerente as

e que acabam desencadeando outra ou outras atividades não pensadas no

. Dessa forma, a ação de

extensão deve atentar para a incorporação de atividades que poderão surgir ao longo do

ormuladas ou até mesmo

Esse dinamismo inerente ao desenvolvimento de ações de extensão junto a

comunidades tradicionais possibilitou a construção de um projeto visando melhorar as

ivas e comerciais do pescado local. A elaboração do projeto ocorreu em

conjunto com a comunidade onde o EPEC transcrevia para a proposta suas demandas e

Page 13: FORTALECIMENTO DO ESPÍRITO ASSOCIATIVISTA COMO INSTRUMENTO DE ... · ... tais como as “ Associações de companheiros O capitalismo industrial foi um importante vetor para o associativismo,

anseios. Como resultado, o projeto intitulado

comunidade de Pedras de Una no sul da Bahia

produtiva do pescado, estruturando, organizando, expandindo a produção e comercialização

do pescado e mariscos, de modo a agregar valor aos produtos, tornando

no mercado, foi aprovado pela FAPESB.

A primeira atividade desenvolvida pelo novo projeto refere

Associação onde foi montado um centro de beneficiamento do pescado, visando agregar valor

aos produtos. Os recursos do projeto junto c

recursos e trabalhos voluntários possibilit

6 e 7).

Figura 6 – Sede da Amepedras no final do ano 2012.

Com a nova estrutura da sede da associação, tem

outrora da comunidade de pescadores

produção de vestimentas, do

realização de encontros, reuniões e

Figura 8 – Montagem do centro de

anseios. Como resultado, o projeto intitulado “Desenvolvimento da produção de mariscos na

Pedras de Una no sul da Bahia” com objetivo principal de fortalecer a cadeia

produtiva do pescado, estruturando, organizando, expandindo a produção e comercialização

do pescado e mariscos, de modo a agregar valor aos produtos, tornando

no mercado, foi aprovado pela FAPESB.

A primeira atividade desenvolvida pelo novo projeto refere-se a reforma da sede da

montado um centro de beneficiamento do pescado, visando agregar valor

aos produtos. Os recursos do projeto junto com a dedicação da Amepedras

recursos e trabalhos voluntários possibilitou dobrar o tamanho da sede da associação (Figuras

no final do ano 2012. Figura 7 – Sede da Amepedras2013.

Com a nova estrutura da sede da associação, tem-se espaço para agregar sonhos

de pescadores a exemplo do centro de inclusão digital

do centro de beneficiamento do pescado e ambiente

reuniões e atividades recreativas (Figuras 8, 9, 10 e 11)

Montagem do centro de inclusão digital e Figura 9 – Centro de produção de vestimentas na s

13

Desenvolvimento da produção de mariscos na

com objetivo principal de fortalecer a cadeia

produtiva do pescado, estruturando, organizando, expandindo a produção e comercialização

do pescado e mariscos, de modo a agregar valor aos produtos, tornando-os mais competitivos

se a reforma da sede da

montado um centro de beneficiamento do pescado, visando agregar valor

mepedras em captar outros

dobrar o tamanho da sede da associação (Figuras

mepedras no início de junho de

se espaço para agregar sonhos

centro de inclusão digital, da unidade de

ambiente adequado para

Figuras 8, 9, 10 e 11).

Centro de produção de vestimentas na sede

Page 14: FORTALECIMENTO DO ESPÍRITO ASSOCIATIVISTA COMO INSTRUMENTO DE ... · ... tais como as “ Associações de companheiros O capitalismo industrial foi um importante vetor para o associativismo,

capacitação de jovens na sede da Amepedras: outubro/2013.

Figura 10 – Montagem do centro de beneficiado do pescado na sede da Amepedras: abril/2013.

Todos os projetos desenvolvidos na comunidade, um do CNPQ e dois da FAPESB,

são munidos de capacitações com intuito de transferir conhecimentos capazes de prover a

comunidade de habilidades para escrever e gerir seus próprios projetos. Além das

capacitações em corte, costura

seguintes temas:

i) associativismo, buscando enfatizar sua importância enquanto promotor do

fortalecimento da produção e comercialização a partir da união dos esforços dos

moradores;

ii) gestão de associação, visando evidenciar a importância dos aspectos legais e

obrigatoriedades fiscais que permeiam as organizações inseridas no terceiro setor;

iii) elaboração e análise de viabilidade econômico

desenvolver conhecim

associados para realizar estudos de viabilidade econômica, sendo estes

fundamentais para o aperfeiçoamento da gestão dos empreendimentos associativos;

iv) métodos de comercialização da produção pesqueira,

melhores meios de comercialização capazes de proporcionar o desenvolvimento da

comunidade local, mensurando a capacidade produtiva, quantificação das vendas e

meios de comercialização a serem explorados.

na sede da Amepedras: da Amepedras: outubro/2013.

Montagem do centro de beneficiado do pescado na sede da Amepedras: abril/2013.

Figura 11 – Reunião de planejamento das comunidades de pescadores da região realizada na sede da Amepedras: fevereiro/2014.

dos os projetos desenvolvidos na comunidade, um do CNPQ e dois da FAPESB,

são munidos de capacitações com intuito de transferir conhecimentos capazes de prover a

comunidade de habilidades para escrever e gerir seus próprios projetos. Além das

em corte, costura, artesanato e informática, são realizadas

associativismo, buscando enfatizar sua importância enquanto promotor do

fortalecimento da produção e comercialização a partir da união dos esforços dos

gestão de associação, visando evidenciar a importância dos aspectos legais e

obrigatoriedades fiscais que permeiam as organizações inseridas no terceiro setor;

elaboração e análise de viabilidade econômico-financeira, com intuito de

desenvolver conhecimento e habilidades específicas a fim de estimular os

associados para realizar estudos de viabilidade econômica, sendo estes

fundamentais para o aperfeiçoamento da gestão dos empreendimentos associativos;

métodos de comercialização da produção pesqueira, que visa demonstrar os

melhores meios de comercialização capazes de proporcionar o desenvolvimento da

comunidade local, mensurando a capacidade produtiva, quantificação das vendas e

meios de comercialização a serem explorados.

14

da Amepedras: outubro/2013.

Reunião de planejamento das comunidades de pescadores da região realizada na sede da

dos os projetos desenvolvidos na comunidade, um do CNPQ e dois da FAPESB,

são munidos de capacitações com intuito de transferir conhecimentos capazes de prover a

comunidade de habilidades para escrever e gerir seus próprios projetos. Além das

, são realizadas outras com os

associativismo, buscando enfatizar sua importância enquanto promotor do

fortalecimento da produção e comercialização a partir da união dos esforços dos

gestão de associação, visando evidenciar a importância dos aspectos legais e

obrigatoriedades fiscais que permeiam as organizações inseridas no terceiro setor;

financeira, com intuito de

ento e habilidades específicas a fim de estimular os

associados para realizar estudos de viabilidade econômica, sendo estes

fundamentais para o aperfeiçoamento da gestão dos empreendimentos associativos;

que visa demonstrar os

melhores meios de comercialização capazes de proporcionar o desenvolvimento da

comunidade local, mensurando a capacidade produtiva, quantificação das vendas e

Page 15: FORTALECIMENTO DO ESPÍRITO ASSOCIATIVISTA COMO INSTRUMENTO DE ... · ... tais como as “ Associações de companheiros O capitalismo industrial foi um importante vetor para o associativismo,

As ações desenvolvidas visand

Pedras de Una envolve também estudos de mercado com a finalidade básica de estimar em

que quantidade, a que preço e quem comprará os produtos da comunidade, sendo, portanto,

um campo para que a equipe do EP

temas de analise de viabilidade econômica e financeira.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

As justificativas para a realização das ações de fortalecimento da atividade pesqueira

na comunidade de Pedras de Una basei

por pescados e as limitações produtivas da comunidade, reconhecida historicamente como

uma comunidade de pescadores e que necessita de aporte técnico e de infraestrutura capaz de

elevar a produção.

De acordo com Rocha e Rocha (s/d),

torno de 9,03 kg/habitante/ano e que a oferta interna é incapaz de suprir essa demanda, a qual

é atendida com importações, demonstrada pela balança comercial do ano de 2009, por

exemplo, onde foram exportados

demonstrando que a produção brasileira

múltiplos recursos dulciaquícolas e estuarinos, amplamente disponíveis em todas suas

macrorregiões.

Todavia, existem algumas questões limitantes para o desenvolvimento do setor

aquícola: o custo energético, falta de mão de obra capacitada, ineficiência econômica e social

no uso dos recursos produtivos, da alocação inadequada dos insumos prod

principalmente, falta de visão estratégica e empresarial que a atividade exige. Além do fato de

ser uma atividade puramente extrativista que está subordinada ao meio natural e aos ciclos

biológicos e ser caracterizada como uma atividade artesanal,

comunidade de Pedras de Una.

Um exemplo claro do exposto no parágrafo anterior é a forma como as marisqueiras

locais coletam e processam os mariscos. Elas precisam fazer longas caminhadas das suas

residências até os locais de coletas

embarcações –, coletam os mariscos e no final da tarde, fazem a extração da parte comercial

dos mariscos. Essa última atividade, além de ser dividida com os afazeres domésticos,

As ações desenvolvidas visando o fortalecimento da comunidade de pescadores de

envolve também estudos de mercado com a finalidade básica de estimar em

que quantidade, a que preço e quem comprará os produtos da comunidade, sendo, portanto,

um campo para que a equipe do EPEC coloque em prática os conceitos relacionados aos

temas de analise de viabilidade econômica e financeira.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

As justificativas para a realização das ações de fortalecimento da atividade pesqueira

na comunidade de Pedras de Una baseiam-se na dicotomia existente entre a demanda e oferta

por pescados e as limitações produtivas da comunidade, reconhecida historicamente como

uma comunidade de pescadores e que necessita de aporte técnico e de infraestrutura capaz de

acordo com Rocha e Rocha (s/d), o consumo médio de pescado no Brasil gira em

kg/habitante/ano e que a oferta interna é incapaz de suprir essa demanda, a qual

é atendida com importações, demonstrada pela balança comercial do ano de 2009, por

xemplo, onde foram exportados US$ 169 milhões e importados

demonstrando que a produção brasileira não é condizente com o potencial brasileiro com seus

múltiplos recursos dulciaquícolas e estuarinos, amplamente disponíveis em todas suas

Todavia, existem algumas questões limitantes para o desenvolvimento do setor

aquícola: o custo energético, falta de mão de obra capacitada, ineficiência econômica e social

no uso dos recursos produtivos, da alocação inadequada dos insumos prod

principalmente, falta de visão estratégica e empresarial que a atividade exige. Além do fato de

ser uma atividade puramente extrativista que está subordinada ao meio natural e aos ciclos

biológicos e ser caracterizada como uma atividade artesanal, cenário semelhante a situação na

comunidade de Pedras de Una.

Um exemplo claro do exposto no parágrafo anterior é a forma como as marisqueiras

locais coletam e processam os mariscos. Elas precisam fazer longas caminhadas das suas

s de coletas – algo que poderia ser contornado com pequenas

, coletam os mariscos e no final da tarde, fazem a extração da parte comercial

dos mariscos. Essa última atividade, além de ser dividida com os afazeres domésticos,

15

o o fortalecimento da comunidade de pescadores de

envolve também estudos de mercado com a finalidade básica de estimar em

que quantidade, a que preço e quem comprará os produtos da comunidade, sendo, portanto,

EC coloque em prática os conceitos relacionados aos

As justificativas para a realização das ações de fortalecimento da atividade pesqueira

se na dicotomia existente entre a demanda e oferta

por pescados e as limitações produtivas da comunidade, reconhecida historicamente como

uma comunidade de pescadores e que necessita de aporte técnico e de infraestrutura capaz de

o consumo médio de pescado no Brasil gira em

kg/habitante/ano e que a oferta interna é incapaz de suprir essa demanda, a qual

é atendida com importações, demonstrada pela balança comercial do ano de 2009, por

US$ 169 milhões e importados US$ 688 milhões,

não é condizente com o potencial brasileiro com seus

múltiplos recursos dulciaquícolas e estuarinos, amplamente disponíveis em todas suas

Todavia, existem algumas questões limitantes para o desenvolvimento do setor

aquícola: o custo energético, falta de mão de obra capacitada, ineficiência econômica e social

no uso dos recursos produtivos, da alocação inadequada dos insumos produtivos e

principalmente, falta de visão estratégica e empresarial que a atividade exige. Além do fato de

ser uma atividade puramente extrativista que está subordinada ao meio natural e aos ciclos

cenário semelhante a situação na

Um exemplo claro do exposto no parágrafo anterior é a forma como as marisqueiras

locais coletam e processam os mariscos. Elas precisam fazer longas caminhadas das suas

algo que poderia ser contornado com pequenas

, coletam os mariscos e no final da tarde, fazem a extração da parte comercial

dos mariscos. Essa última atividade, além de ser dividida com os afazeres domésticos,

Page 16: FORTALECIMENTO DO ESPÍRITO ASSOCIATIVISTA COMO INSTRUMENTO DE ... · ... tais como as “ Associações de companheiros O capitalismo industrial foi um importante vetor para o associativismo,

apresentam sérias limitações higiênicas. Com todo o esforço na atividade, o produto é vendido

para atravessadores por um preço equivalente a um quinto do valor praticado nas praias do

litoral de Ilhéus.

Diante do contexto exposto, a ação do EPEC visando melhorar a estrutura

através da montagem de um centro de beneficiamento do pescado favorecerá, como aponta

Moraes (2005) apud Ritter (2007), a centralização das atividades, a estocagem do produto, a

organização de um local para comercialização, e garantirá a possibi

de rastrear sua origem em casos de problemas, viabilizando o controle de qualidade exercido

pelos órgãos responsáveis (como a Vigilância Sanitária e o Serviço de Inspeção Estadual e/ou

Federal), que dão a certificação de qualidade

Acrescentado as demais ações desenvolvidas na comunidade, é possível afirmar que a

presença do EPEC junto à comunidade de Pedras de Una tem sido fundamental para o seu

desenvolvimento, demonstrando que a união entre estes agentes possibilita g

dois lados, já que as ações de cunho social contribuem para o desenvolvimento de

profissionais cidadãos, mais preocupados com a melhoria do ambiente em que vivem e

engajados para solucionar problemas de uma sociedade tão desigual. Nesse ambie

equipe do EPEC pode colocar teorias em prática e analisar os impactos gerados.

Os resultados parciais obtidos na comunidade corroboram ao exposto por Moral

(2003), onde a sustentabilidade social do desenvolvimento pode ser atingida através da ação

coletiva e do capital social gerado em torno dos projetos. A ação coletiva baseando

apropriação coletiva dos meios de produção e dos recursos não materiais como as regras

formais e informais, conhecimentos e valores sociais. E o capital social, como

conjunto de recursos sociais que uma população pode recorrer para melhorar suas condições

de vida, promovendo a confiança, a ajuda recíproca e a cooperação.

Percebe-se também que, no desenvolvimento de ações de extensão, os bons

resultados dependem do nível de solidariedade, de cooperação e de confiança entre os atores

envolvidos o que gera um maior capital social, que por sua vez se traduz numa maior

identidade, no incremento da harmonia social e numa maior governabilidade, cenário

perceptível na relação EPEC/AMEPEDRAS, cujos méritos devem ser direcionados às

instituições de apoio a projetos de extensão que no presente caso, são CNPQ e FAPESB,

tendo esta última uma presença mais constante e incisiva na promoção do desenvolvimento da

comunidade de Pedras de Una, local que o EPEC tem como modelo para desenvolvimento de

ações de extensão e pesquisas.

limitações higiênicas. Com todo o esforço na atividade, o produto é vendido

para atravessadores por um preço equivalente a um quinto do valor praticado nas praias do

Diante do contexto exposto, a ação do EPEC visando melhorar a estrutura

através da montagem de um centro de beneficiamento do pescado favorecerá, como aponta

Ritter (2007), a centralização das atividades, a estocagem do produto, a

organização de um local para comercialização, e garantirá a possibilidade para o consumidor

de rastrear sua origem em casos de problemas, viabilizando o controle de qualidade exercido

pelos órgãos responsáveis (como a Vigilância Sanitária e o Serviço de Inspeção Estadual e/ou

Federal), que dão a certificação de qualidade do produto.

Acrescentado as demais ações desenvolvidas na comunidade, é possível afirmar que a

presença do EPEC junto à comunidade de Pedras de Una tem sido fundamental para o seu

desenvolvimento, demonstrando que a união entre estes agentes possibilita g

dois lados, já que as ações de cunho social contribuem para o desenvolvimento de

profissionais cidadãos, mais preocupados com a melhoria do ambiente em que vivem e

engajados para solucionar problemas de uma sociedade tão desigual. Nesse ambie

equipe do EPEC pode colocar teorias em prática e analisar os impactos gerados.

Os resultados parciais obtidos na comunidade corroboram ao exposto por Moral

sustentabilidade social do desenvolvimento pode ser atingida através da ação

coletiva e do capital social gerado em torno dos projetos. A ação coletiva baseando

apropriação coletiva dos meios de produção e dos recursos não materiais como as regras

formais e informais, conhecimentos e valores sociais. E o capital social, como

conjunto de recursos sociais que uma população pode recorrer para melhorar suas condições

de vida, promovendo a confiança, a ajuda recíproca e a cooperação.

se também que, no desenvolvimento de ações de extensão, os bons

do nível de solidariedade, de cooperação e de confiança entre os atores

envolvidos o que gera um maior capital social, que por sua vez se traduz numa maior

identidade, no incremento da harmonia social e numa maior governabilidade, cenário

elação EPEC/AMEPEDRAS, cujos méritos devem ser direcionados às

instituições de apoio a projetos de extensão que no presente caso, são CNPQ e FAPESB,

tendo esta última uma presença mais constante e incisiva na promoção do desenvolvimento da

dras de Una, local que o EPEC tem como modelo para desenvolvimento de

ações de extensão e pesquisas.

16

limitações higiênicas. Com todo o esforço na atividade, o produto é vendido

para atravessadores por um preço equivalente a um quinto do valor praticado nas praias do

Diante do contexto exposto, a ação do EPEC visando melhorar a estrutura produtiva

através da montagem de um centro de beneficiamento do pescado favorecerá, como aponta

Ritter (2007), a centralização das atividades, a estocagem do produto, a

lidade para o consumidor

de rastrear sua origem em casos de problemas, viabilizando o controle de qualidade exercido

pelos órgãos responsáveis (como a Vigilância Sanitária e o Serviço de Inspeção Estadual e/ou

Acrescentado as demais ações desenvolvidas na comunidade, é possível afirmar que a

presença do EPEC junto à comunidade de Pedras de Una tem sido fundamental para o seu

desenvolvimento, demonstrando que a união entre estes agentes possibilita ganhos para os

dois lados, já que as ações de cunho social contribuem para o desenvolvimento de

profissionais cidadãos, mais preocupados com a melhoria do ambiente em que vivem e

engajados para solucionar problemas de uma sociedade tão desigual. Nesse ambiente, a

equipe do EPEC pode colocar teorias em prática e analisar os impactos gerados.

Os resultados parciais obtidos na comunidade corroboram ao exposto por Moral

sustentabilidade social do desenvolvimento pode ser atingida através da ação

coletiva e do capital social gerado em torno dos projetos. A ação coletiva baseando-se na

apropriação coletiva dos meios de produção e dos recursos não materiais como as regras

formais e informais, conhecimentos e valores sociais. E o capital social, como sendo o

conjunto de recursos sociais que uma população pode recorrer para melhorar suas condições

se também que, no desenvolvimento de ações de extensão, os bons

do nível de solidariedade, de cooperação e de confiança entre os atores

envolvidos o que gera um maior capital social, que por sua vez se traduz numa maior

identidade, no incremento da harmonia social e numa maior governabilidade, cenário

elação EPEC/AMEPEDRAS, cujos méritos devem ser direcionados às

instituições de apoio a projetos de extensão que no presente caso, são CNPQ e FAPESB,

tendo esta última uma presença mais constante e incisiva na promoção do desenvolvimento da

dras de Una, local que o EPEC tem como modelo para desenvolvimento de

Page 17: FORTALECIMENTO DO ESPÍRITO ASSOCIATIVISTA COMO INSTRUMENTO DE ... · ... tais como as “ Associações de companheiros O capitalismo industrial foi um importante vetor para o associativismo,

Do contexto exposto no parágrafo anterior, percebe

entre diversos atores na busca de um bem comum, a melhoria da qualidade de

sentido amplo do conceito, onde é possível levar a Universidade para o seio da comunidade

de pescadores e juntos, buscarem soluções para as dificuldades existentes.

APOIO RECEBIDO

O presente artigo é fruto de três projetos:

reserva extrativista de Canavieiras no sul da Bahia

Fortalecimento do processo produtivo e comercial de dois grupos sociais situados no território

de identidade litoral sul e

Pedras de Una no sul da Bahia

REFERÊNCIAS

BULGAKOV, Sergio; KUNZLER, Mali Teresinha. As estratégias competitivas ecolaborativas e os resultados individuais e coletivos no associativismo rural em Quatro Pontes (PR). Revista de Administração Pública. CAMARGO PEREIRA, M. C. Brasil e na Argentina. In: V Encontro de Pesquisadores Latinocooperativismo, 2008, Ribeirão Preto. V Encontro de Pesquisadores LatinoCooperativismo. Ribeirão Preto, 2008. v. 01. p. 90CHAVES, D. F.; PINTO, I. M. de J. Economia Solidária como alternativa dedesenvolvimento regional. CIELO, Ivanete Daga. Associativismo:Ivanete Daga Cielo, Ricardo MerCaroline Santos Franzen, Patrícia Hahn e Sandra Regi2009. CORRÊA, Luís Oscar Ramos. educação de adultos neste novo cenário. Programa de ensino fundamental para jovens e adultos. Porto Alegre: UFRGS. 1997. 16 p.

Do contexto exposto no parágrafo anterior, percebe-se a importância da parceria

entre diversos atores na busca de um bem comum, a melhoria da qualidade de

sentido amplo do conceito, onde é possível levar a Universidade para o seio da comunidade

de pescadores e juntos, buscarem soluções para as dificuldades existentes.

O presente artigo é fruto de três projetos: Formação do APL do caranguejo e do camarão na

reserva extrativista de Canavieiras no sul da Bahia (CNPq) e dois apoiados pela FAPESB:

Fortalecimento do processo produtivo e comercial de dois grupos sociais situados no território

e Desenvolvimento da produção de mariscos na Comunidade de

Pedras de Una no sul da Bahia.

BULGAKOV, Sergio; KUNZLER, Mali Teresinha. As estratégias competitivas eos resultados individuais e coletivos no associativismo rural em Quatro Pontes

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2008, Ribeirão Preto. V Encontro de Pesquisadores LatinoRibeirão Preto, 2008. v. 01. p. 90-90.

CHAVES, D. F.; PINTO, I. M. de J. Economia Solidária como alternativa deregional. T&C Amazônia. Ano V, n. 10, fev. 2007.

Associativismo: União de pessoas por um objetivo em comum. Ivanete Daga Cielo, Ricardo Mer-cadante, Fabiana Severo, Katia Fabiane Rodrigues, AnaCaroline Santos Franzen, Patrícia Hahn e Sandra Regi-na Kchesinski Bueno. Projeto Gerart:

CORRÊA, Luís Oscar Ramos. Economia popular, solidária e autogestão:de adultos neste novo cenário. Programa de ensino fundamental para jovens e

Alegre: UFRGS. 1997. 16 p.

17

se a importância da parceria

entre diversos atores na busca de um bem comum, a melhoria da qualidade de vida num

sentido amplo do conceito, onde é possível levar a Universidade para o seio da comunidade

de pescadores e juntos, buscarem soluções para as dificuldades existentes.

nguejo e do camarão na

apoiados pela FAPESB:

Fortalecimento do processo produtivo e comercial de dois grupos sociais situados no território

dução de mariscos na Comunidade de

BULGAKOV, Sergio; KUNZLER, Mali Teresinha. As estratégias competitivas e os resultados individuais e coletivos no associativismo rural em Quatro Pontes

experiências autogestionárias no Americanos de

2008, Ribeirão Preto. V Encontro de Pesquisadores Latino- Americanos de

CHAVES, D. F.; PINTO, I. M. de J. Economia Solidária como alternativa de

objetivo em comum. cadante, Fabiana Severo, Katia Fabiane Rodrigues, Ana

na Kchesinski Bueno. Projeto Gerart:

ria e autogestão: o papel da de adultos neste novo cenário. Programa de ensino fundamental para jovens e

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