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rte Brasília, 04 de Julho de 2011. Exmo Senhor Doutor Mauro Hauschild Presidente do INSS

Propostas para reformulação das carreiras de Perícia médica do INSS

Elaboração: Peritos médicos previdenciários independentes organizados em um grupo denominado PERÍCIA FORTE com o qual se identificam número significativo (mais de 1.000) de peritos médicos nacionalmente.

Luciana Coiro Porto Alegre Francisco Cardoso São Paulo Heltron Xavier Natal Fábio Amorelli Itajubá

Luiz Fernando Moraya Rio de Janeiro Ricardo Abdou São Paulo Eduardo Almeida Belo Horizonte Ricardo Medeiros Goiânia Francisco Luciani Porto Alegre Fernando Guimarães Porto Alegre

Altair Cavenco São Paulo Paulo Taveira Anápolis Maurício Zanon Belo Horizonte Altair Paes Governador Valadares

Luiz Carlos Sette Criciúma Clarissa Bassin Canoas José Costa Filho Presid Prudente Leandro Presumido Marília

Rodrigo Santiago Porto Velho Maurício Silveira Porto Alegre Gisele Câmara Jundiaí Genival Vieira Espinosa

Orestes Prudêncio Montes Claros Chil Zunsztern Curitiba Luciana Quinteiro Feira de Santana Manuela Linhares Contagem

Altair Cavenco São Paulo Anderson Siciliano Porto Velho

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rteExposição de Motivos AcarreiradePeritoMédicoPrevidenciáriofoicriadaem2004.Éaúnicacarreira

estritamente médica regulamentada em Lei (10.876/04). Sua criação

racionalizouaavaliaçãopericialde incapacidadepara finsprevidenciários,pôs

fimàterceirizaçãodeperícias,comimportantereduçãodedespesas(7bilhões

em 1 ano) e redução das filas da madrugada nas portas do INSS. Estão sob

responsabilidadedaperíciamédicaadestinaçãode1,5%doPIBbrasileiro,valor

pago embenefícios por incapacidade. São realizadas cerca de 700mil perícias

pormêsemtodooBrasilepagosmaisde16bilhõesdereaisanuaisapenasem

auxilios‐doença,principalbenefíciododia‐a‐diapericial.

Cinco mil peritos médicos concursados foram efetivados em todo o país em

substituição a peritos credenciados que, enquanto grupo, não atendiam às

demandas da Previdência Social Pública. Assim entenderam, na época, o

Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas da União que exigiram a

substituição do grupo de peritos terceirizados por peritos concursados. A

perícia, então, iniciouuma trajetóriadeprofissionalização, padrão e coerência,

rompendo com omodelo clientelista que não se admitiamais. Foi uma árdua

tarefa,ademudarumparadigma,edoisperitospagaramcomaprópriavida.

Movimentos interessadosnomodeloantigoresistirame impediramaevolução

da carreira, estagnadahá3 anos, enquantodiversas categorias evoluírampara

CarreirasdeEstado, incluindoservidoresdo IPEA,daSUSEP,diplomacia,CVM,

do Banco Central e outras, além dos Procuradores Federais e dos Auditores

Fiscais e Auditores do Trabalho. A PeríciaMédica Previdenciária ficou de fora

destaevoluçãoocorridaem2008(Leinº11.890,de24dedezembrode2008).

Trata‐sedeincoerênciainconteste.AcriaçãodaCarreiradePeríciafoi,perse,a

demonstração da importância da atividade enquanto instrumento de Justiça

Social. As peculiaridades da Perícia Médica e suas diferenças em relação à

medicina assistencial é que separam estas atividades médicas em exercícios

totalmente diversos da arte e técnica do sabermédico. Omédico assistente é

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rtecuidador,buscaacuraoualíviodadordeseupaciente.Arelaçãoédeconfiança.

A Perícia Médica é conflituosa por não ter como foco “o paciente” e sim a

“coletividade”.Sendouma“medicinasocial”buscaajustiça,averdade,odireitoa

um benefício individual financiado pela coletividade. Perícia é atividade

judicanteeordenadoradedespesaspúblicas.

Urgequeocarátermistodaatividademédico‐pericialdentrodaprevidênciaseja

compreendido.Aperíciafaza interfaceentreas leiseamedicinae,portanto,é

atividade médico‐legal. Cabe salientar que a Medicina Legal é especialidade

reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina e que, no momento, está

ocorrendoa fusãodaAssociaçãoBrasileiradeMedicinaLegalcomaSociedade

Brasileira de Perícias Médicas. Teremos, em breve, a Associação Brasileira de

Medicina Legal e Perícias Médicas que será responsável pela titulação e

acreditação,dentrodestaespecialidade,paramédicosbrasileirosqueexerçama

atividade pericial nos mais diversos ramos do Direito: penal, cível,

previdenciário,entreoutros.

Está bastante claro que a devida valorização da Carreira de Peritos

Previdenciáriosé inadiável.Temosconvividocomaltaevasãodequadros, com

exonerações voluntárias de 150 concursados em 2010 e 51 no primeiro

semestre de 2011. Estas acontecem em todas as unidades da federação. São

númerospreocupantesqueindicamquedanaatratividadedacarreira.

É hora de reestruturação desta jovem carreira para adequá‐la ao modelo de

Estado que vem evoluindo e não pode negligenciar uma importante função

pública.OsistemapericialdoRegimeGeraldePrevidênciaSocialestáesgotadoe

a insatisfação em relação ao mesmo é generalizada. Um bom exemplo de

modernizaçãodeumsistemapericialéorecentementecriadoSIASS(Subsistema

integrado de atenção à saúde do servidor) que atende o Regime Próprio de

Previdênciadofuncionalismofederal.InteressantequeoSIASStemcomoperitos

os mesmos peritos previdenciários que atendem o RGPS (cedidos ao MPOG),

além de profissionais de outras instituições federais, como Universidades, por

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rteexemplo. A valorização, respeito e compreensão da atividade pericial médica

estãoexplicitadasnomanualdeperíciasadotadonoSIASS.

Entendemosqueostrabalhadoresbrasileiros,sejamservidorespúblicosounão,

devam ser periciados, para fins de avaliação da capacidade laboral, com os

mesmos critérios e respeito, independentemente do Regime Previdenciário a

que estão submetidos. É inadmissível que existam pesos e medidas diversos

entreasperíciasnoRGPSeemqualquerRegimePrópriodePrevidênciaSocial,

em especial o do funcionalismo federal. Nadamais paradoxal que os mesmos

peritos previdenciários, aprovados nos mesmos concursos, tenham que

trabalhardemaneiradiferentede acordo como “tipode requerente”que irão

avaliar:cidadão“comum”ouservidorpúblicofederal.

Nestesentido,sempredeevolução,melhoriadoatendimento,contribuiçãopara

a proteção da saúde do trabalhador e gestão do patrimônio público, nos

alinhamosaopresidenteatualdoINSS,DrMauroHauschild,ProcuradorFederal

queviuaevoluçãorecentedesuaprópriacarreira.Opresidentepropõemaior

racionalidade nas perícias, abrindo mão do direito de periciar todos que

requeiram auxílios‐doença para que os servidores peritos se dediquem a

diversas outras atividades, passando a monitorar e auditar os benefícios

concedidossemaobrigatoriedade,atéentãoindispensável,daperíciainicial(em

situaçõesselecionadascriteriosamente).

Noentanto,oscasosmaispolêmicos,conflituososepassíveisdefraudeseguirão

a cargo dos servidores públicos peritos médicos previdenciários que serão

responsáveis pela auditagem de amostras de benefícios, aleatoriamente, entre

diversasoutrasatribuições.

Oaumentopotencialdeconflitoeocaráterfiscalizatóriodonovomodelopericial

previdenciário precisam ser acompanhados de uma justa compensação, e o

presidente propõe nos tornarmos Auditores Médicos Previdenciários,

naturalmentecomoperfilremuneratóriodaquelascarreirasjácitadas.

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rtePara que esta mudança ocorra certamente haverá debates e discussões,

entretantonãopoderá faltaradisponibilidadeorçamentária, semoquenãose

poderápropormudanças comoasque estão emestudos e já foramaprovadas

peloConselhoNacionaldePrevidênciaSocial,órgãopresididopeloSrMinistro

daPrevidência.

Comocomplementoaestepreâmbulosugerimosa leituradepontosessenciais

aobomexercíciodaatividadepericialmédicaqueseencontramnomanualdo

SIASSetivemosocuidadodeselecionar: “AexistênciaderegrasclarasedecritériostransparentessãorequisitosessenciaisaoEstadodeDireito.Ocumprimentodalegislaçãoeofuncionamentoharmônicodagestãodeconcessõesdebenefícios,dequetrataoRegimeJurídicodosServidores,evitadesconfianças,conflitoseperdasparatodasaspartes–periciados,peritoseAdministraçãoPúblicaFederal.”“Aanálisedacapacidadelaboraldoservidorfrenteaumadoençaouenfermidaderequercompetênciatécnica,habilidadeaoolharparaoestadogeraldoservidor,noçõesdeepidemiologia,conhecimentosdarelaçãosaúdeetrabalhoeurbanidade/habilidade.”“Aoelaborarolaudo,operitooficialemsaúdedevesevalerdeconhecimentotécnicoefundamentoslegaisparadirimirquestõesrelacionadasaodireito.”“Aéticanoprocessodeavaliaçãodacapacidadelaborativa,aquidiscutida,estápautadanasargumentações,norespeitoàsdiferençasenodiálogocomooutro.Portanto,osprincípiosquedevemregerasrelaçõesnosatospericiaisprecisamtranscenderoscódigos,oscontroleseosmétodosparaindividualizaropericiado.”“Operitodevetersensodejustiça,realizandoosprocedimentosnecessáriosparaoexercíciododireito,assimcomofidelidadeàcoisapúblicadeformaanãopermitirfavorecimentosindevidosounegaçãodedireitoslegítimos.”“Aisençãoéumaobrigaçãoéticadoperito,tambémreferendadanosCódigosdeÉticaMédicaeOdontológica.”“...évedadoqualquertipodeingerênciaadministrativanoatotécnicopericial.”“Operito,gozandodeplenaautonomia,temodeverdeinformaraossetoresprópriosdaAdministraçãoPúblicaFederalsobreosresultadosda

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rteperíciaoficialemsaúdeeinstruí­lanoquefornecessário.SuaatuaçãodeveserpautadapeloCódigodeÉticaepelasleisqueregemaAdministraçãoPública,sendovedadosujeitar­seademandasadministrativasquesecontraponhamaoseuparecer.”“Operitodeveaindasatisfaçãoaopreceitojurídicodaautotutela,ouseja,éumservidorcomautoridadeconstituídaparachamarasiaresponsabilidadedecorrigiratosobasuaalçadaquegerouprivaçãodedireitooulesãoàcoisapública.”“Éprecisodistinguiraatuaçãodoprofissionalqueexaminaapessoacomoobjetivodetratá­la,daquelequeaexaminanaqualidadedeperito.Naassistência,opacienteescolheoprofissionallivreeespontaneamenteeconfia­lheotratamentodasuaenfermidade.Naperícia,oservidorouseudependentelegalésolicitadoporumaautoridadeacomparecerdiantedeumperitooudeumajunta,escolhidoporessaautoridade,paraverificaroestadodesaúde,comfinsdedecisãodedireitosouaplicaçãodeleis.”

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rteAtribuições1

Art. Compete privativamente aos ocupantes dos cargos de Auditor MédicoPrevidenciário, Perito Médico Previdenciário, Perito Médico da PrevidênciaSociale, supletivamente,aosocupantesdocargodeSupervisorMédico‐Pericialda Carreira de que trata a Lei no 9.620, de 2 de abril de 1998, no âmbito doInstitutoNacionaldoSeguroSocial‐INSSedoMinistériodaPrevidênciaSocial‐MPS,oexercíciodasatividadesmédico‐periciais inerentesaoRegimeGeraldaPrevidência Social de que tratam as Leis nos 8.212, de 24 de julho de 1991, e8.213,de24dejulhode1991,eàLeino8.742,de7dedezembrode1993,e,emespeciala:

I–Supervisão,monitoramento,controleeauditoriadasatividadesdeperíciamédico‐legalprevidenciáriainerentesaoRGPS;II‐ emissão de laudos médico‐legais previdenciários conclusivos quanto àcapacidade laboral para fins previdenciários, na forma estipulada emregulamento;III‐Inspeçãodeambientesdetrabalhoparafinsprevidenciários.

a. caracterizaçãodenexoentretrabalhoeagravoàsaúde.b. caracterizaçãodeexposiçãoaagentesnocivosparafinsde

aposentadoriaespecial.c. contestaçõesdeNexoTécnicoEpidemiológico.d. fiscalização da materialidade e consistência dos perfis

profissiográficosprevidenciários.IV‐Caracterizaçãoereavaliaçãodainvalidezparabenefíciosprevidenciárioseassistenciais;V–AssessoriatécnicaàProcuradoriaFederalEspecializadaeaoConselhodeRecursosdaPrevidênciaSocialemmatériamédico‐legalprevidenciária;VI ‐Atividadesmédico‐periciaisrelativasàaplicaçãodaLeinº8.112,de11dedezembrode1990.VII ‐ Auditoria dos benefícios por incapacidade concedidos sem períciamédicapordelegaçãodecompetênciadodirigentemáximodoINSS.VIII – Composição de Junta médica revisional de aposentadorias porinvalidez.IX–CoordenaçãodeequipesdeReabilitaçãoProfissional.X‐Execuçãodasdemaisatividadesdefinidasemregulamento.

§1ºOstitularesdecargosreferidosnocaputdesteartigopoderãorequisitarexamescomplementaresepareceresespecializadosa seremrealizadosporterceiros contratados ou conveniados pelo INSS, quando necessários aodesempenhodesuasatividades.

1ComaalteraçãoaLei11.907,regulamentodasCarreirasdePeríciaMédicaPrevidenciária,passaaincorporaratividadesdeauditoriaefiscalizaçãoeexplicitaacaracterísticamédico‐legalaoslaudospericiais,adequandoaterminologiaaosconceitosmaismodernosaomesmotempoemque,pedagogicamente,reforçaestecaráterpoucopercebidopelosusuários.Aampliaçãodecompetênciasprivativasatém‐seaquestõesprevidenciáriasevitandoconflitodecompetênciacomauditoresfiscaisdotrabalho(MTE).

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§2ºOs titularesdo cargo referidono caputdeste artigo, na constataçãodeindícios de irregularidades, deverão oficiar aos órgãos competentes naseguinteforma:

I–RepresentaçãoAdministrativa,aoMinistérioPúblicodoTrabalhocompetenteeàSuperintendênciaRegionaldoTrabalhoeEmpregodoMTE,sempreque,emtese, ocorrer desrespeito às normas de segurança e saúde do trabalho quereduzemosriscosinerentesaotrabalhoouàsnormasprevidenciáriasrelativasaosdocumentosLTCAT,CAT,PPPeGFIP,quandorelacionadasaogerenciamentodosriscosocupacionais;II – Representação Administrativa, aos conselhos regionais das categoriasprofissionais, com cópia para o Ministério Público do Trabalho competente,semprequeaconfrontaçãodadocumentaçãoapresentadacomosambientesdetrabalho revelar indícios de irregularidades, fraudes ou imperícia dosresponsáveis técnicos pelas demonstrações ambientais nas documentaçõesespecíficasparatal.III–RepresentaçãoparaFinsPenais,aoMinistérioPúblicoFederalouEstadualcompetente, sempre que as irregularidades previstas neste inciso ensejarem aocorrência,emtese,decrimeoucontravençãopenal;IV– InformaçãoMédicoPericial,àProcuradoriaFederalEspecializada juntoaoINSS na Gerência‐Executiva a que está vinculado o benefício, para fins deajuizamento de ação regressiva contra os empregadores, prepostos ouresponsáveis,quandoidentificarindíciosdedoloouculpadestes,emrelaçãoaosacidentes ou às doenças ocupacionais, incluindo o gerenciamento ineficaz dosriscosambientais,ergonômicosemecânicosououtrasirregularidadesafins.V – Denúncia ao respectivo Conselho Regional de classe quando identificarindíciosdeinfraçãoético‐profissional.

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rteDedicaçãoExclusiva2

Art. Aos titulares dos cargos integrantes das Carreiras de que trata o Art 1º,aplica‐seo regimedededicaçãoexclusiva, como impedimentodoexercíciodeoutra atividade remunerada, pública ou privada, potencialmente causadora deconflitodeinteresses,ressalvadooexercíciodomagistérioemedicina,havendocompatibilidadedehorários.

§ 1º No regime de dedicação exclusiva, permitir‐se‐á a colaboraçãoesporádica em assuntos de sua especialidade, devidamente autorizadapelo Presidente do INSS ou Presidente do Conselho de Recursos daPrevidênciaSocial,paracadasituaçãoespecífica,observadosostermosdoregulamento,eaparticipaçãoemconselhosdeadministraçãoefiscaldasempresas públicas e sociedades de economiamista, suas subsidiárias econtroladas, bem como quaisquer empresas em que a União, direta ouindiretamente,detenhaparticipaçãonocapitalsocial.§ 2º No regime de dedicação exclusiva, permitir‐se‐á a atuaçãoconcomitante em atividades médicas em que o INSS ou a União nãotenhaminteressediretoeematividadesdemagistério.

2ALei11.890,dascarreirassubsidiadas,estabeleceoconceitodeDedicaçãoExclusivarelativizadoaoadmitiracumulaçõescomasatividadedemagistérioemesmooutras.AoperitomédicodeveráserprevistoaacúmulolegaldeempregosconformeodispositivoconstitucionalArt.37,XVI,C,queéespecíficoparaatividadesdesaúde,motivopeloqual,commaisrazãoqueasdemais,háqueseconsiderarapossibilidadeconstitucionalmentegarantida.OitemBgaranteaoperitomédicodireitodeacumularempregodemagistério:Art.37.AadministraçãopúblicadiretaeindiretadequalquerdosPoderesdaUnião,dosEstados,doDistritoFederaledosMunicípiosobedeceráaosprincípiosdelegalidade,impessoalidade,moralidade,publicidadeeeficiênciae,também,aoseguinte:(RedaçãodadapelaEmendaConstitucionalnº19,de1998)

(...)XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) a) a de dois cargos de professor; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001) XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

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rte______________________________Decretonº94.664de23dejulhode1987sobreplanodeCargoseSaláriosdasUniversidadesfederaisserviudereferenciaparaaLeidascarreirassubsidiadas,maséinsuficienteparaascarreirasmédicas,constitucionalmentediferenciadasdomagistério:Art.14.OProfessordacarreiradoMagistérioSuperiorserásubmetidoaumdosseguintesregimesdetrabalho:

I­dedicaçãoexclusiva,comobrigaçãodeprestarquarentahorassemanaisdetrabalhoemdoisturnosdiárioscompletoseimpedimentodoexercíciodeoutraatividaderemunerada,públicaouprivada;

II­tempoparcialdevintehorassemanaisdetrabalho.1ºNoregimedededicaçãoexclusivaadmitir­se­á:

a)participaçãoemórgãosdedeliberaçãocoletivarelacionadacomasfunçõesdeMagistério;b)participaçãoemcomissõesjulgadorasouverificadoras,relacionadascomoensinoouapesquisa;c)percepçãodedireitosautoraisoucorrelatos;d)colaboraçãoesporádica,remuneradaounão,emassuntosdesuaespecialidadeedevidamenteautorizadapelainstituição,deacordocomasnormasaprovadaspeloconselhosuperiorcompetente.

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rteProgressãoePromoção3

Art. O desenvolvimento dos servidores da Carreira de Perito MédicoPrevidenciário e da Carreira de SupervisorMédico‐Pericial ocorrerámedianteprogressãofuncionalepromoção.

§1ºParaefeitododispostonocaputdesteartigo,progressãofuncionaléapassagemdoservidorparaopadrãodevencimentoimediatamentesuperiordentrodeumamesmaclasse,epromoção,apassagemdoservidordoúltimopadrãodeumaclasseparaoprimeirodaclasseimediatamentesuperior.§2ºAprogressão funcionaleapromoçãosedarãoanualmente,nosmesesdemarçoesetembro,apóstersidocumpridointerstíciode12meses.§3ºProgressãofuncionalsuplementarparapadrãoimediatamentesuperiortambémpoderáocorrermedianteapresentaçãodecertificadodeconclusãode pós‐graduação ou residência médica em medicina do trabalho, saúdepública,medicinasocial,nãocumulativamente,respeitadososParágrafos2ºe5º.§ 4º Progressão funcional suplementar de 3 padrões poderá ocorrermediante apresentação de comprovante de conclusão de mestrado,doutoradooucursosuperioremDireito,nãocumulativamente, respeitadososParágrafos2ºe5º.§5º São pré‐requisitos mínimos para promoção à Classe Especial daCarreira de Perito Médico Previdenciário e da Carreira de SupervisorMédico‐Pericial:I‐possuir,nomínimo,dezanosdeefetivoexercícionocargo;II‐possuircertificadodecursodeespecializaçãoespecífico,compatívelcomasatribuiçõesdocargo,realizadoapós ingressonaclasseA,promovidoemparceria do INSS com instituição reconhecidapeloMinistério daEducação,naformadalegislaçãovigente.§6º O INSS deverá incluir, em seu plano de capacitação, o curso deespecializaçãodequetrataoincisoIIdo§6ºdesteartigo,oferecendovagassuficientesacadadoisanos.

3Aprogressãoeapromoçãoemumacarreiratécnicaejudicanteprecisamvalorizaraqualificação.FormaçãoemDireitoasseguraaoperitomaiorpreparoparasuaatividadeeminentementemédico‐legal.Asespecialidadesselecionadassãoasdemaioraplicabilidadenapráticamédico‐pericial.Paraasprogressõesporqualificaçãoforamconsideradasaquelaspassíveisdeseremrealizadasantesouduranteoexercíciodafunção,concomitantemente.Sendoprogressãosuplementarapenasumaalternativaàprogressãoordinária,acritériopessoaldoservidor,nãocabeaoEstadoaobrigaçãodecusteá‐la.OcursodeespecializaçãoacargodoINSSdeveseroferecidoaosperitosaindanoestágioprobatório,preferencialmente,emconsonânciacomoprincípioconstitucionaldaeficiência(Art.37daCF).

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CLASSE PADRÃO

IV

III

II ESPECIAL

I

V

IV

III

II

B

I

V

IV

III

II

A

I

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rteJornadaseprerrogativas4

Art. Os titulares de cargos de provimento efetivo de que trata esta Lei terãoestímulo à participação em eventos científicos que lhes assegurem a expertisenecessáriaàfunção,conformeregulamento.Art.Éde40horassemanaisajornadadascarreirasobjetodestaLei,dedicando‐seaté30horasaoatendimentodiretoaosrequerentes.

§1º Fica mantido o direito de opção pela jornada dos cargos originaismediantetermodeopção.§2ºOsservidorespoderão,aqualquertempo,optarporjornadasemanalde30horascomreduçãoproporcionaldossubsídios.§3º A reversão à jornada semanal de 40 horas fica condicionada aointeressedaadministraçãoedisponibilidadeorçamentária.

Art.Noexercíciodaatividadedeperíciamédicaoficialdenaturezaprevidenciáriaéasseguradoautonomiatécnica,científicaefuncional.

4OterceiroartigopropostoétranscriçãodosegundodeLei12.030,quetratadeperícias

criminaissancionadapelopresidenteLula:Art.1oEstaLeiestabelecenormasgeraisparaasperíciasoficiaisdenaturezacriminal.Art.2oNoexercíciodaatividadedeperíciaoficialdenaturezacriminal,éassegurado

autonomiatécnica,científicaefuncional,exigidoconcursopúblico,comformaçãoacadêmicaespecífica,paraoprovimentodocargodeperitooficial.

Art.3oEmrazãodoexercíciodasatividadesdeperíciaoficialdenaturezacriminal,osperitosdenaturezacriminalestãosujeitosaregimeespecialdetrabalho,observadaalegislaçãoespecíficadecadaenteaqueseencontremvinculados.

Art.4o(vetado)Art.5oObservadoodispostonalegislaçãoespecíficadecadaenteaqueoperitoseencontra

vinculado,sãoperitosdenaturezacriminalosperitoscriminais,peritosmédico­legistaseperitosodontolegistascomformaçãosuperiorespecíficadetalhadaemregulamento,deacordocomanecessidadedecadaórgãoeporáreadeatuaçãoprofissional.

Art.6oEstaLeientraemvigor90(noventa)diasapósadatadesuapublicação.Brasília,17desetembrode2009;188odaIndependênciae121odaRepública.

LUIZINÁCIOLULADASILVATarsoGenroPauloBernardoSilva_________________________________OManualdoSIASS­SistemaIntegradodeAtençãoàSaúdedoServidor,implantadopeloMPOGem2010,reafirma,napágina3,textualmente,aindispensávelnecessidadedeautonomiadoperitomédico:“Operito,gozandodeplenaautonomia,temodeverdeinformaraossetoresprópriosdaAdministraçãoPúblicaFederalsobreosresultadosdaperíciaoficialemsaúdeeinstruí­lanoquefornecessário”.Napágina1:“Aoelaborarolaudo,operitooficialemsaúdedevesevalerdeconhecimentotécnicoefundamentoslegaisparadirimirquestõesrelacionadasaodireito”,referendandoanaturezamédico­legal.Destetipodeperícia,reforçadonapágina5:“Alémdosconhecimentosclínicoselegais,háanecessidadedecritériosqueobservemalegislaçãoeosaspectosjudiciais.”

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rte_________________________________OCÓDIGODEÉTICAMÉDICApriorizaaautonomiacomofundamentoéticoelementardaprofissão:RESOLUÇÃOCFMNº1931/2009(PublicadanoD.O.U.de24desetembrode2009,SeçãoI,p.90)CapítuloI­PRINCÍPIOSFUNDAMENTAIS(…)VII–Omédicoexercerásuaprofissãocomautonomia,nãosendoobrigadoaprestarserviçosquecontrariemosditamesdesuaconsciênciaouaquemnãodeseje,excetuadasassituaçõesdeausênciadeoutromédico,emcasodeurgênciaouemergência,ouquandosuarecusapossatrazerdanosàsaúdedopaciente.VIII–Omédiconãopode,emnenhumacircunstânciaousobnenhumpretexto,renunciaràsualiberdadeprofissional,nempermitirquaisquerrestriçõesouimposiçõesquepossamprejudicaraeficiênciaeacorreçãodeseutrabalho.

_________________________________

ALei12.317de26deAgostode2010alteraajornadadetrabalhodasAssistentesSociaispara30horassemanais,vedadaareduçãosalarial.Observa­senosrelatóriodecomissãoespecíficanaCâmarareferênciasdiretasaosmédicosquetrabalhamemsituaçõeseriscosiguaisoumaiores:

Aojustificarainiciativa,arelatoranacomissãodeassuntossociais,SraLúciaVâniadestacaoqueafirmaoautordoPLC:“Osassistentessociaisconstituem,semdúvida,umacategoriacujotrabalholevarapidamenteàfadigafísica,mentaleemocional.Sãoprofissionaisqueatuamjuntoapessoasque passam pelos mais diversos problemas, seja em hospitais, presídios, clínicas, centros dereabilitação ou em outras entidades destinadas ao acolhimento e à (re)inserção da pessoa nasociedade”.Arelatoraprossegue:“Olegislador,noentanto,tendoemvistaointeressesocialeaspeculiaridadesinerentes a determinadas profissões, pode fixar uma jornada de trabalho diferenciada para elas,menosseveradoqueaquelaproclamadacomobasedosistema.Paratanto,levaráemconsideraçãoo tipo de atividade, o desgaste por ela produzido e os riscos nela existentes para a segurança esaúdedoprofissional.Emrelaçãoaoassistentesocial,ésabidoqueosprofissionaisquetrabalhamcom“ajuda”(professores,médicos,bombeiros,assistentessociais,enfermeiros,entreoutros)equepresentamaltograudecontatointerpessoalexpõem­semaisaosagentesnocivosdaatividadeetêmsua saúde física emental, assim como suaqualidade de vida e profissionalmais afetadas, já queinteragemdeformamuitoativacomosusuáriosdeseusserviços.”(...)“Maisainda,pesquisasapontamque,dentreosprofissionaisdasaúde,oassistentesocial,aoladodomédico e do enfermeiro, é o que apresenta um dos maiores índices de estresse. A carga deresponsabilidadedepositadanesteprofissionaléporvezesbastantegrande,poisdeledepende,emmuitoscasos,acontinuaçãodotratamentopeloindivíduo.Poressasrazões,preocupa­nosasaúdefísicaementaldoassistentesocial,poisdobomdesempenhodeseutrabalhodependeaqualidadede vida da população por ele atendida. Ao Estado, portanto, ao bem do interesse público, cabedispensar­lheumregimeespecialdejornadadetrabalho”.

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rteRemuneração5

Art.OstitularesdecargosdeprovimentoefetivodasCarreirasdequetrataestaLeiserãoreenquadrados,acontarde1odejulhode2011,conformedispostonoAnexondestaLei.Art. A partir de 1o de julho de 2011, os titulares dos cargos de provimentoefetivointegrantesdasCarreirasaqueserefereoart.1odestaLeipassamaserremunerados, exclusivamente, por subsídio, fixado emparcela única, vedado oacréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba derepresentaçãoououtraespécieremuneratória.

Parágrafoúnico.Osvaloresdosubsídiodostitularesdoscargosaqueserefere o caput deste artigo são os fixados no Anexo n desta Lei, comefeitosfinanceirosapartirdasdatasneleespecificadas.

Art.OsubsídiodosintegrantesdasCarreirasdequetrataoart.1odestaLeinãoexclui o direito à percepção, nos termos da legislação e regulamentaçãoespecífica,de:I‐gratificaçãonatalina;II‐adicionaldeférias;III ‐ abono de permanência de que tratam o § 19 do art. 40 da ConstituiçãoFederal,o§5odoart.2oeo§1odoart.3odaEmendaConstitucionalno41,de19dedezembrode2003;IV‐retribuiçãopeloexercíciodefunçãodedireção,chefiaeassessoramento;eV‐parcelasindenizatóriasprevistasemlei.Art.A aplicaçãodasdisposiçõesdestaLei aos servidores ativos, aos inativos eaospensionistasnãopoderá implicar reduçãoderemuneração,deproventosedepensões.Art. Aplica‐se às aposentadorias concedidas aos servidores integrantes dasCarreiras de Perícia médica previdenciária e supervisão médico‐pericial odispostonestaLeiemrelaçãoaosservidoresqueseencontramematividade.

5Remuneraçãovaide14.970,60a19.451,00,tomandocomoreferenciaatabelade subsídios para as carreiras da área jurídica da Lei 11.890, carreiras deauditoriadareceitafederaldoBrasilecarreiradeauditoriafiscaldotrabalhonamesmaLei.

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rteTABELADETRANSPOSIÇÃO

PERITO MÉDICO E SMP AUDITOR MÉDICO PREVID.

III

II ESPECIAL

I

III

II D

I

ESPECIAL

IV

IV

IV

III

II

I

III V

II IV C

I III

III II

II

B

I B

I V

III IV

II III

II A

I

A

I

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rteTABELADESUBSÍDIOS40HSSEMANAIS

VALOR DOS SUBSÍDIOS

EFEITOS FINANCEIROS CLASSE PADRÃO

01.07.11 01.01.12

IV 16.680,00 19.451,00

III 16.378,46 18.910,61

II 16.083,60 18.576,24 ESPECIAL

I 16.083,60 18.247,78

V 15.795,19 17.545,94

IV 15.114,97 17.201,90

III 14.829,14 16.864,61

II 14.549,81 16.533,93

B

I 14.276,81 15.898,01

V 13.679,49 15.686,28

IV 13.426,66 15.586,28

III 13.179,54 15.420,00

II 12.937,97 15.280,67

A

I 12.535,36 14.970,60

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rteAposentadoriaemLeicomplementar6

Art.Ofuncionárioauditormédicoprevidenciário,peritomédicoprevidenciário,perito médico da previdência social ou supervisor médico‐pericial seráaposentado:

I ‐ voluntariamente, com proveitos integrais, após 30 (trinta) anos deserviço (homens)ou25anosdeserviço (mulheres),desdequecontepelomenos 20 (vinte) anos de exercício no cargo em atividades voltadas aoatendimentodiretoaosusuários;II ‐ compulsoriamente, comproventos proporcionais ao tempode serviço,aos65anos(sessentaecinco)anosdeidade,qualquerquesejaanaturezadosserviçosprestados.

6ALeiComplementar51,de20/12/1985trazaaposentadoriadefinidaemLeiparacarreirapenosadepolicial.AConstituiçãoFederalprevêaposentadoriaaos25 anos de atividade demagistério em 1º grau por fundamentos similares. Aatividademédico‐legal previdenciária é tensa e conflituosa, estressante para omédicoquea exerce comodemonstramos registrosdeagressõese atéóbitos.Muitos peritos médicos são levados a afastamentos do trabalho e uso depsicotrópicos. A evasão de quadros chegou a 150 casos em 2010 e 51 noprimeirosemestrede2011.Operito,semaautoridadedeumpolicialaosolhosdos usuários e com a responsabilidade de impedir o acesso abusivo ouinjustificável aos recursos públicos fica muito exposto, sobretudo se houverseleçãodeclientelamediantecritériosdeauditagem.ConstituiçãoFederal:Art.40.AosservidorestitularesdecargosefetivosdaUnião,dosEstados,doDistritoFederaledosMunicípios,incluídassuasautarquiasefundações,éasseguradoregimedeprevidênciadecarátercontributivoesolidário,mediantecontribuiçãodorespectivoentepúblico,dosservidoresativoseinativosedospensionistas,observadoscritériosquepreservemoequilíbriofinanceiroeatuarialeodispostonesteartigo.(RedaçãodadapelaEmendaConstitucionalnº41,19.12.2003)

§4ºÉvedadaaadoçãoderequisitosecritériosdiferenciadosparaaconcessãodeaposentadoriaaosabrangidospeloregimedequetrataesteartigo,ressalvados,nostermosdefinidosemleiscomplementares,oscasosdeservidores:(RedaçãodadapelaEmendaConstitucionalnº47,de2005)

IIIcujasatividadessejamexercidassobcondiçõesespeciaisqueprejudiquemasaúdeouaintegridadefísica.(IncluídopelaEmendaConstitucionalnº47,de2005)

§5º­Osrequisitosdeidadeedetempodecontribuiçãoserãoreduzidosemcincoanos,emrelaçãoaodispostono§1º,III,"a",paraoprofessorquecomproveexclusivamentetempodeefetivoexercíciodasfunçõesdemagistérionaeducaçãoinfantilenoensinofundamentalemédio.(RedaçãodadapelaEmendaConstitucionalnº20,de15/12/98)

Aaposentadoriaantecipadaparaquempermanecerna“linhadefrente”por20anos desestimulará o número, muitas vezes excessivo, de peritos médicosatuando em atividades outras e disponibilizará maior quantitativo para aprincipal e mais penosa atividade o que deverá compensar o esforço atuarialcomganhoemcapacidadeoperacionaldeatendimento.

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rte

DispõesobreareestruturaçãodaCarreiradePerito Médico Previdenciário e SupervisorMédico Pericial, que passam a se chamarCarreiradeAuditoriaMédicaPrevidenciária,alteraasleis10.876de02dejunhode2004,11.907 de 02 de fevereiro de 2009, Lei12.269de21dejunhode2010eLei9620de02deabrilde1998edáoutrasprovidências.

(DaCriaçãodaCarreiraedesuasatribuições)Art. 1º ‐ Esta Lei dispõe sobre a reestruturação da Carreira de PeritoMédicoPrevidenciáriodequetratamasLeisnº10.876de02dejunhode2004,11.907de02defevereirode2009,Lei12.269de21dejunhode2010edaCarreiradeSupervisorMédicoPericialdequetrataaLei9620de02deabrilde1998,quepassamadenominar‐seCarreiradeAuditoriaMédicaPrevidenciária, compostapeloscargosdeAuditorMédicoPrevidenciário.Art.2º‐CompeteprivativamenteaosocupantesdoscargosdeAuditorMédicoPrevidenciário,semrevogarasprerrogativaslegaisdoscargosdePeritoMédicoda Previdência Social, Perito Médico Previdenciário e Supervisor MédicoPrevidenciário,oexercíciodasatividadesMédicoPericiais inerentesaoRegimeJurídicoÚnicodequetrataaLei8.112de11dedezembrode1990edoRegimeGeraldaPrevidênciaSocialdeque tratamasLeisnos8.212,de24de julhode1991, e8.213,de24de julhode1991, e à Leino8.742,de7dedezembrode1993,e,emespecial:I – Supervisão, monitoramento, controle e auditoria das atividades de períciamédico‐legalprevidenciáriainerentesaoRGPS;II‐ emissão de laudos médico‐legais previdenciários conclusivos quanto àcapacidade laboral para fins previdenciários, na forma estipulada emregulamento;III‐Inspeçãodeambientesdetrabalhoparafinsprevidenciários.a.caracterizaçãodenexoentretrabalhoeagravoàsaúde.b. caracterização de exposição a agentes nocivos para fins de aposentadoriaespecial.c. contestaçõesdeNexoTécnicoEpidemiológicoedemaisnexosrelacionadosaagravosàsaúde.d. fiscalização da materialidade e consistência dos perfis profissiográficosprevidenciários, laudos técnicos da condições de ambientes de trabalho,comunicações de acidente de trabalho, GFIP e demais documentosprevidenciários relativos abenefíciosdecorrentesoupreventivosde agravos àsaúdeesegurançadostrabalhadores.IV ‐Caracterizaçãoereavaliaçãoda invalidezparabenefíciosprevidenciárioseassistenciais;V – Assessoria técnica à Procuradoria Federal Especializada e ao Conselho deRecursosdaPrevidênciaSocialemmatériamédico‐legalprevidenciária;

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rteVI ‐Atividadesmédico‐periciais relativasàaplicaçãodaLeinº8.112,de11dedezembrode1990.VII ‐Auditoriadosbenefíciospor incapacidadeconcedidos semperíciamédicapordelegaçãodecompetênciadodirigentemáximodoINSS.VIII–ComposiçãodeJuntamédicarevisionaldeaposentadoriasporinvalidez.IX–CoordenaçãodeequipesdeReabilitaçãoProfissional.X‐Execuçãodasdemaisatividadesdefinidasemregulamento.§ 1º Os titulares do cargo referido no caput deste artigo poderão requisitarexames complementares e pareceres especializados a serem realizados porterceiros contratados ou conveniados quando necessários ao desempenho desuasatividades.§ 2º Os titulares do cargo referido no caput deste artigo, na constatação deindíciosdeirregularidades,deverãooficiaraosórgãoscompetentesnaseguinteforma:I–RepresentaçãoAdministrativa,aoMinistérioPúblicodoTrabalhocompetenteeàSuperintendênciaRegionaldoTrabalhoeEmpregodoMTE,sempreque,emtese, ocorrer desrespeito às normas de segurança e saúde do trabalho quereduzemosriscosinerentesaotrabalhoouàsnormasprevidenciáriasrelativasaosdocumentosLTCAT,CAT,PPPeGFIP,quandorelacionadasaogerenciamentodosriscosocupacionais;II – Representação Administrativa, aos conselhos regionais das categoriasprofissionais, com cópia para o Ministério Público do Trabalho competente,semprequeaconfrontaçãodadocumentaçãoapresentadacomosambientesdetrabalho revelar indícios de irregularidades, fraudes ou imperícia dosresponsáveis técnicos pelas demonstrações ambientais nas documentaçõesespecíficasparatal.III–RepresentaçãoparaFinsPenais,aoMinistérioPúblicoFederalouEstadualcompetente, sempre que as irregularidades previstas neste inciso ensejarem aocorrência,emtese,decrimeoucontravençãopenal;IV– InformaçãoMédicoPericial,àProcuradoriaFederalEspecializada juntoaoINSS na Gerência‐Executiva a que está vinculado o benefício, para fins deajuizamento de ação regressiva contra os empregadores, prepostos ouresponsáveis,quandoidentificarindíciosdedoloouculpadestes,emrelaçãoaosacidentes ou às doenças ocupacionais, incluindo o gerenciamento ineficaz dosriscosambientais,ergonômicosemecânicosououtrasirregularidadesafins.V – Denúncia ao respectivo Conselho Regional de classe quando identificarindíciosdeinfraçãoético‐profissional.§ 3º Os titulares do cargo de AuditorMédico Previdenciário deverão executartodasasatribuiçõesdeseucargoeserãocapacitadosparaeste fimnostermosdestaLei.Art. 3º ‐ Aos titulares do cargo Auditor Médico Previdenciário é asseguradoautonomiatécnica,científicaefuncionalduranteoexercíciodesuasatribuiçõeslegais.

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rteParágrafoúnico:O InstitutoNacionaldoSeguroSocialdeveráemitir céduladeidentidade funcional que assegure livre acesso a empresas sob inspeção,fiscalizaçãoouauditoria.Art.4º‐OstitularesdocargodeAuditorMédicoPrevidenciário,queporforçadaadministraçãopúblicaoudesuasatribuições,venhamaexercerestritamenteasatribuiçõesdocargoporprazodeaté90diasemoutrajurisdiçãoestadualestãoisentosdanecessidadederequerervistoprovisóriojuntoaoConselhoRegionaldeMedicina.Art.5º­OstitularesdecargosdeprovimentoefetivodequetrataestaLeiterãoestímulo à participação em eventos científicos que lhes assegurem a expertisenecessáriaàfunção,conformeregulamento.

(Dainvestiduraaocargo)Art. 6º ‐ O ingresso nos cargos de Auditor Médico Previdenciário far‐se‐á noprimeiro padrão da classe inicial da respectiva tabela de subsídio, medianteconcurso público de provas ou de provas e títulos, exigindo‐se graduação emMedicina e Registro no Conselho Regional de Medicina, sendo vedada arealizaçãodestesconcursosporáreasdeespecializaçãomédica.§1ºSemprejuízodosrequisitosestabelecidosnesteartigo,oingressonoscargosdequetrataocaputdesteartigodependedainexistênciade:I – registro de antecedentes criminais decorrentes de decisão condenatóriatransitada em julgado de crime cuja descrição envolva a prática de ato deimprobidade administrativa , fraude, estelionato ou incompatível com aidoneidadeexigidaparaoexercíciodocargo.II – punição em processo disciplinar por ato de improbidade administrativa ediantedecisãodequenãocaibarecursohierárquico.Art 7º O desenvolvimento do servidor nas carreiras de que trata esta Leiocorrerámedianteprogressãofuncionalepromoção.§1ºParaosfinsdestaLei,progressãofuncionaléapassagemdoservidorparaopadrãodevencimento imediatamentesuperiordentrodeumamesmaclasse,epromoção, a passagem do servidor do último padrão de uma classe para oprimeirodaclasseimediatamentesuperior.§ 2ºAprogressão funcional e apromoção sedarão anualmente, nosmesesdemarçoesetembro,apóscumpridointerstíciomínimode12meses.§3ºO servidor emestágioprobatório seráobjetode avaliaçãoespecífica, semprejuízodaprogressãofuncionalduranteoperíodo,naformadoregulamento.§ 4º Progressão funcional suplementar para padrão imediatamente superiortambémpoderáocorrermediante apresentaçãode certificadode conclusãodepós‐graduação latosensoouresidênciamédicaemmedicinadotrabalho,saúde

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rtepúblicaoumedicinasocial,nãocumulativamente,respeitadososParágrafos2ºe6º.§ 5º Progressão funcional suplementar de 3 padrões poderá ocorrermedianteapresentação de comprovante de conclusão de pós‐graduação stricto senso, asaber, mestrado, doutorado, pós‐doutorado ou curso superior em Direito, nãocumulativamente,respeitadososParágrafos2ºe6º.§6ºSãopré‐requisitosmínimosparapromoçãoàClasseEspecialdaCarreiradePeríciaMédicaPrevidenciária:I‐possuir,nomínimo,dezanosdeefetivoexercícionocargo;II‐possuircertificadodecursodeespecializaçãoespecífico, compatívelcomasatribuiçõesdocargo,realizadoapósingressonaclasseA,promovidoemparceriado INSScom instituição reconhecidapeloMinistériodaEducação,na formadalegislaçãovigente.§7º O INSS deverá incluir, em seu plano de capacitação, o curso deespecialização de que trata o inciso II do § 6º deste artigo, oferecendo vagassuficientesacadatrêsanos.Art.8ºOsservidorestitularesdoscargosdePeritoMédicoPrevidenciárioserãoautomaticamenteenquadradosnaCarreiradeAuditorMédicoPrevidenciáriodeacordocomaposiçãorelativanaTabela,nostermosdoAnexodestaLei.§1ºOposicionamentodosaposentadosepensionistasnaTabelaremuneratóriaserá referenciado à situação em que o servidor se encontrava na data daaposentadoriaouemqueseoriginouapensão.§ 2º O enquadramento de que trata o caput deste artigo dar‐se‐áautomaticamente,salvomanifestaçãoirretratáveldoservidor,aserformalizadanoprazode90(noventa)dias,acontardadatadeaprovaçãodestaLei,naformado Termo de Opção constante do Anexo desta Lei, com efeitos financeiros apartirdasdatasdeimplantaçãodasTabelasdeVencimentoBásicoreferidasnoAnexodestaLei.§3ºOservidorqueformalizaraopçãopelonãoenquadramentonaCarreiradeAuditor Médico Previdenciário no prazo estabelecido no §2º deste artigopermaneceránasituaçãoemqueseencontravanadatadeaprovaçãodestaLei,não fazendo jusaos subsídiosevantagensporelaestabelecidos, ficando,nestecaso,emquadroemextinção.§ 4º O prazo para exercer a opção referida no §2º deste artigo, no caso deservidores afastados nos termos dos arts. 81 e 102 da Lei nº 8.112, de 11 dedezembro de 1990, estender‐se‐á até 30 (trinta) dias contados a partir dotérminodoafastamento,asseguradoodireitoàopçãoapartirdapromulgaçãodestaLei.§ 5º Para os servidores afastados que fizerem a opção após o prazo geral, osefeitos financeiros serão contados a partir das datas de implementação das

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rteTabelas de vencimento básico constantes do Anexo desta Lei ou da data doretorno,conformeocaso.§6ºAoservidorcedidoparaórgãoouentidadenoâmbitodoPoderExecutivoFederal aplica‐se, quanto ao prazo de opção, o disposto no §2º deste artigo,podendooservidorpermanecernacondiçãodecedido.§7ºOdispostonesteartigoaplica‐seaosaposentadosepensionistas.§8ºAmudançanadenominaçãodoscargosaqueserefereocaputdesteartigoeo enquadramento na Carreira de Auditor Médico Previdenciário nãorepresentam,paraqualquerefeito legal, inclusiveparaefeitodeaposentadoria,descontinuidade em relação à Carreira, ao cargo e às atribuições atuaisdesenvolvidaspelosseustitulares.§9ºOscargosvagoseosquevieremavagardePeritoMédicoPrevidenciáriodeque trata a Lei nº 11.907, de 2 de fevereiro de 2009, e de SupervisorMédicoPrevidenciário de que trata a Lei 9.620 de 02 de abril de 1998, serãotransformados em cargos de Auditor Médico Previdenciário da Carreira deAuditoriaMédicaPrevidenciária.§10FicavedadaaredistribuiçãodecargosdeMédicodosquadrosdepessoaldequaisquer órgãos ou entidades da Administração Pública Federal direta,autárquicaefundacionalparaaCarreiradeAuditoriaMédicaPrevidenciária.

(RegimedeTrabalho)Art. 9º ‐O regime jurídico dos titulares dos cargos da Auditoria MédicaPrevidenciáriaPrevidenciárioéoinstituídopelaLeinº8.112,de11dedezembrode1990,observadasasdisposiçõesdestaLei.Art. 10 ‐ É de 40 horas semanais a jornada das carreiras objeto desta Lei,dedicando‐seaté30horasaoatendimentodiretoaosrequerentes.§1ºFicamantidoodireitodeopçãopelajornadadoscargosoriginaismediantetermodeopção.§2ºOsservidorespoderão,aqualquertempo,optarporjornadasemanalde30horascomreduçãoproporcionaldossubsídios.§3ºAreversãoàjornadasemanalde40horasficacondicionadaaointeressedaadministraçãoedisponibilidadeorçamentária.§4ºEmrazãodoexercíciodasatividadesmédico‐legais,ostitularesdocargodeAuditor Médico Previdenciário podem estar sujeitos a regime especial detrabalho,deacordocomodecretonº4.836de09desetembrode2003.Art. 11‐ Aos titulares dos cargos de Perito Médico Previdenciário aplica‐se oregime de dedicação exclusiva com o impedimento do exercício de outra

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rteatividaderemunerada,públicaouprivada,quesejapotencialmentecausadoradeconflitodeinteresses,ressalvadoodireitodeexercíciodomagistérioemedicina,havendocompatibilidadedehorários.§1ºNo regimedededicaçãoexclusiva, permitir‐se‐á a colaboraçãoesporádicaem assuntos de sua especialidade, devidamente autorizada pelo Presidente doINSS ou Presidente do Conselho de Recursos da Previdência Social, para cadasituaçãoespecífica,observadosos termosdo regulamento, e aparticipaçãoemconselhos de administração e fiscal das empresas públicas e sociedades deeconomiamista,suassubsidiáriasecontroladas,bemcomoquaisquerempresasemqueaUnião,diretaouindiretamente,detenhaparticipaçãonocapitalsocial.§2ºNoregimedededicaçãoexclusiva,permitir‐se‐áaatuaçãoconcomitanteematividadesmédicasemqueoINSSouaUniãonãotenhaminteressediretoeematividadesdemagistério.Art.12‐Osarts.6ºe11daLeino10.826,de22dedezembrode2003,passamavigorarcomaseguinteredação:“Art.6º........................................................................................................................................................X ‐ integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e deAuditoria‐Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor‐Fiscal, Analista Tributário eAuditoriaMédicaPrevidenciária.

(daremuneração)Art.13‐ Os titularesdoscargosdeprovimentoefetivo integrantesdaCarreiradeAuditoriaMédicaPrevidenciáriapassama ser remuneradosexclusivamentepor subsídio, fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquergratificação,adicional,abono,prêmio,verbaderepresentaçãoououtraespécieremuneratória.Parágrafoúnico.Osvaloresdosubsídiodostitularesdoscargosaqueserefereocaputdesteartigo sãoos fixadosnoAnexodestaLei, comefeitos financeirosapartirdasdatasneleespecificadas.Art.14­OsubsídiodosintegrantesdasCarreirasdequetrataoart.1odestaLeinão exclui o direito à percepção, nos termos da legislação e regulamentaçãoespecífica,de:I‐gratificaçãonatalina;II‐adicionaldeférias;III ‐ abono de permanência de que tratam o § 19 do art. 40 da ConstituiçãoFederal,o§5ºdoart.2oeo§1ºdoart.3ºdaEmendaConstitucionalnº41,de19dedezembrode2003;IV‐retribuiçãopeloexercíciodefunçãodedireção,chefiaeassessoramento;eV‐parcelasindenizatóriasprevistasemlei.

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rteArt.15‐AaplicaçãodasdisposiçõesdestaLeiaosservidoresativos,aosinativoseaospensionistasnãopoderáimplicarreduçãoderemuneração,deproventosedepensões.

(daaposentadoria)Art.16‐Oservidorauditormédicoprevidenciárioseráaposentado,segundoLeicomplementar:I ‐ voluntariamente, com proveitos integrais, após 30 (trinta) anos de serviço(homens) ou 25 anos de serviço (mulheres), desde que conte pelo menos 20(vinte)anosdeexercícionocargoematividadesvoltadasaoatendimentodiretoaosusuários.II‐compulsoriamente,comproventosproporcionaisaotempodeserviço,aos65anos(sessentaecinco)anosdeidade,qualquerquesejaanaturezadosserviçosprestados.III – por invalidez, após decisão de Junta Médica Oficial, qualquer que seja aidade,comproventosproporcionaisaotempodeserviçoexcetosedecorrentedeacidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ouincurável,naformadalei,sendonestescasospagososproventosintegrais.§ 1º As aposentadorias voluntárias e compulsórias serão irrevogáveis após opagamentodaprimeiraparcela;§2ºAsaposentadoriasporinvalidezdeverãoserreconfirmadasacadadoisanospor Junta Médica Oficial até completados 65 anos de idade, quando serãoirrevogáveis.

(dacapacitação)Art.17‐Acapacitaçãodequetratao§3ºdoArt2ºdestaleideveráseroferecidaaosservidoresdaCarreiradeAuditoriaMédicaPrevidenciárianaformadeCursode Especialização específico e compatível com as atribuições do cargopromovido em parceria com Instituição reconhecida pelo Ministério daEducação,naformada legislaçãovigente, oferecendovagassuficientesatodososintegrantesdaCarreiradeAuditorMédicoPrevidenciárioacadatrêsanosnãocabendo nenhum tipo de ressarcimento por parte do servidor em caso dedesistênciadocursoouexoneraçãodocargoduranteoudepoisdeconcluídoocurso.Art. 18‐ O servidor poderá, no interesse da Administração, e desde que aparticipação não possa ocorrer simultaneamente com o exercício do cargo oumediantecompensaçãodehorário,afastar‐sedoexercíciodocargoefetivo,comarespectivaremuneração,paraparticiparde:I‐Programadepós‐graduaçãostrictosensueminstituiçãodeensinosuperiornoPaísounoexterior.II–CongressosdeMedicinapromovidoporSociedadesMédicasfiliadasàAMB.III – Eventos Científicos na área da Saúde e Previdência promovidos pororganizaçõesdesaúdepúblicasouprivadasnacionaisouestrangeiras.

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rte§1ºAtododirigentemáximodoórgãoouentidadedefinirá,emconformidadecom a legislação vigente, os programas de capacitação e os critérios paraparticipação em programas de pós‐graduação no país, no exterior, emcongressos médicos e em eventos científicos, com ou sem afastamento doservidor,queserãoavaliadosporumcomitêconstituídoparaestefim.§ 2º Os afastamentos para realização de programas demestrado e doutoradosomente serão concedidos aos servidores titulares de cargos efetivos norespectivo órgão ou entidade há pelomenos 3 (três) anos paramestrado e 4(quatro)anosparadoutorado,incluídooperíododeestágioprobatório,quenãotenhamseafastadoporlicençaparatratardeassuntosparticularesparagozodelicençacapacitaçãooucomfundamentonesteartigonos2(dois)anosanterioresàdatadasolicitaçãodeafastamento.§3ºOsafastamentospararealizaçãodeprogramasdepós‐doutoradosomenteserãoconcedidosaosservidorestitularesdecargosefetivonorespectivoórgãoouentidadehápelomenosquatroanos,incluídooperíododeestágioprobatório,equenãotenhamseafastadoporlicençaparatratardeassuntosparticularesoucomfundamentonesteartigo,nosquatroanosanterioresàdatadasolicitaçãodeafastamento.§4ºOsservidoresbeneficiadospelosafastamentosprevistosnos§§1º,2ºe3ºdeste artigo terão que permanecer no exercício de suas funções após o seuretornoporumperíodoigualaodoafastamentoconcedido.§5ºCasooservidorvenhaasolicitarexoneraçãodocargoantesdecumpridooperíododepermanênciaprevistono§4ºdesteartigo,deveráressarciroórgãoouentidade,naformadoart.47daLeino8.112,de11dedezembrode1990,dosgastoscomseuaperfeiçoamento.§6ºCasooservidornãoobtenhaotítuloougrauquejustificouseuafastamentonoperíodoprevisto,aplica‐seodispostono§5ºdesteartigo,salvonahipótesecomprovadade forçamaioroudecaso fortuito,acritériododirigentemáximodoórgãoouentidade.

(DisposiçõesFinais)Art. 19 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, sendo revogado osdispositivosemcontrário._______________________________________AdicionalmentedeveserelaboradoepublicadoDecretoouPortaria7instituindoa Identidade Funcional do Auditor Médico Previdenciário, indispensável aoexercíciodesuaatividade,comosugeridonaspáginasseguintes.

7PortariaRFBnº451de23deMarçode2010daSecretariadaReceitaFederalaprovoumodelosdoconjuntodeidentificaçãofuncionalededistintivosdeuso

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rte

DECRETO Nº DE

Institui modelo de carteira funcional dos membros da carreira de Auditor Médico Previdenciário.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 4o, § 9o, da Lei Complementar no 80, de 12 de janeiro de 1994,

DECRETA: Art. 1o Fica instituído modelo de carteira funcional dos membros da carreira de

Auditor Médico Previdenciário, nos termos da Lei ___ Parágrafo único. O exercício do cargo de Auditor Médico Previdenciário, com todas

as prerrogativas que lhes são atribuídas pela legislação vigente para o desempenho de sua missão institucional, é comprovado mediante a apresentação da carteira funcional de que trata este Decreto, a qual valerá como documento de identidade e terá fé pública em todo o território nacional.

Art. 2o A carteira funcional dos membros da carreira de Auditor Médico Previdenciário será expedida pelo Instituto Nacional de Previdência Social, de acordo com as seguintes características relativas à sua confecção e formatação:

I - diagramação vertical com 9,0cm x 6,0cm; II - fundo de cor esverdeada; e III - impressão dos caracteres nas cores verde escuro, preto e branco. § 1o O anverso conterá: I - marca d’água com as armas da República em tom esverdeado e centralizada ao

fundo; II - moldura em cor verde escura nas partes superior e inferior, com as seguintes

expressões em caixa alta na cor branca: a) “DOCUMENTO DE IDENTIDADE”, na parte horizontal superior; e b) “COM VALIDADE E FÉ PÚBLICA EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL - LC No

80/94”, na parte horizontal inferior; III - laterais direita e esquerda tracejadas diagonalmente em verde e branco; IV - faixa diagonal verde e amarela de uma extremidade a outra; V - no alto, à esquerda: a) as armas da República; b) a expressão “REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL”; c) o nome da respectiva PERÍCIA FEDERAL; e d) a expressão “AUDITOR MÉDICO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL”, para os membros

da carreira de Auditor Médico Previdenciário; VI - na sequência: a) o nome do titular da identidade; e b) fotografia no tamanho 3x4 digitalizada, à esquerda do nome; VII - ao lado da foto: a) o número da matrícula funcional no INSS b) a data de admissão na instituição; c) o número da identidade civil, órgão emissor e unidade federativa; d) o numero de inscrição no Conselho Regional de Medicina; e) o número de inscrição no Cadastro de Pessoa Física do Ministério da Fazenda -

CPF; e f) a data de nascimento; VIII - abaixo da data de nascimento:

ostensivo,destinadosàidentificaçãodeintegrantesdaCarreiradeAuditoriadaReceitaFederaldoBrasiledisciplinaseuusoecontrole.PortariaRFBnº452de23deMarçode2010daSecretariadaReceitaFederaldispõesobreaautorizaçãodeportedearmadefogoporintegrantesdacarreiradeAuditoriadaReceitaFederaldoBrasil.

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perícia fo

rtea) a filiação do titular; b) a sua naturalidade; e c) a sua nacionalidade. § 2o O verso conterá: I - moldura, em cor verde escura nas partes superior e inferior, com as seguintes

expressões em caixa alta, na cor branca: II - laterais direita e esquerda tracejadas diagonalmente em verde e branco; III - na primeira linha: a) o número de série da carteira funcional; e b) a data de sua expedição, ao lado; IV - na sequência: a) a expressão “Assinatura do Auditor Médico Previdenciário”; e b) abaixo, a expressão “Assinatura do titular da Defensoria Pública”; V - o seguinte enunciado: “São assegurados ao Auditor Médico Previdenciário as

atribuições e prerrogativas da Lei __, solicitando-se a todas as autoridades e seus agentes que prestem ao titular desta carteira o auxílio e a cooperação que lhes for requeridos”.

VI – o seguinte enunciado: “Livre acesso a estabelecimentos públicos e privados”. VII – o seguinte enunciado: “Direito a portar arma de fogo em todo o território nacional

(Lei 10.826 de 22 de dezembro de 2003). § 3o As especificações contidas nos incisos I a V do § 1o poderão ser adaptadas aos

símbolos oficiais das unidades federativas das respectivas Defensorias Públicas. Art. 3o O INSS confeccionará a carteira funcional para os seus membros em papel

especial, filigranado, no qual deverão ser inseridos elementos de segurança que evitem a adulteração ou a falsificação.

Art. 4o A perda do cargo obriga o titular da carteira à sua restituição imediata à Defensoria Pública.

Art. 5o Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação.

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