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PRIMAL TIMES MINIONU.COM.BR COMITÊ DE IMPRENSA JORNAL IMPRESSO | MINIONU - O MAIOR MODELO INTERNACIONAL DAS NAÇÕES UNIDAS NO MUNDO EDIÇÃO 02 OUTUBRO - 2019 A CADA HISTÓRIA, UM NOVO COMEÇO! FOTO: Marina Mascarenhas FOTO: Marina Mascarenhas FOTO: Marina Mascarenhas PRIMEIRO DIA MARCADO POR RESPEITO A PLURALIDADE

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PRIMAL TIMESMINIONU.COM.BR COMITÊ DE IMPRENSA

JORNAL IMPRESSO | MINIONU - O MAIOR MODELO INTERNACIONAL DAS NAÇÕES UNIDAS NO MUNDOEDIÇÃO 02

OUTUBRO - 2019

A CADA HISTÓRIA, UM NOVO COMEÇO!

FOTO: Marina Mascarenhas FOTO: Marina Mascarenhas

FOTO: Marina Mascarenhas

PRIMEIRO DIA MARCADO POR RESPEITO A PLURALIDADE

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13/10 - DOMINGO

09h – 12h – 1 sessão12h – 14h – Intervalo14h – 18h – 2 sessão18h15 – 19h15 – MINIONU Cultural*

14/10 - SEGUNDA-FEIRA

09h – 12h – 3 sessão12h – 14h – Intervalo13h – 14h – Reunião com os chefes de delegação 14h – 18h – 4 sessão

15/10 - TERÇA-FEIRA

09h – 12h – 5 sessão 12h – 13h – Intervalo13h – 15h – Fechamento de Comitês15h – 15h30 – Encerramento

ESPERANÇA NO SILENCIO DAS INDIFERENÇAS

Por Pedro Mercês,

Os primeiros passos de um sonho sempre despertam as mais variadas emoções, e são elas que nos impulsionam para a jornada que pretendemos explorar. Por isso que, pensando na importância do criar e do pertencer a um sonho compartilhado que o MINIONU conquista sua 20a edição. A comunhão da equipe e o vinculo que criamos com os delegados faz com que essa caminhada supere todos os percalços e nos conduza em nossas ambições e transforme nossas crenças e valores. Esse é um projeto do crescer, do saber e do sonhar. Esperamos que todos despertem os sentimentos transformadores e aproveitem o MINIONU para questionar e pensar no caminho que querem seguir e os ensinamentos que irão levar. Espero que façam dessa uma oportunidade para que a voz de vocês ecoe a mudança, novas ideias. O MINIONU irá ecoar esperança no silêncio Das indiferenças.

EDITORIAL PROGRAMAÇÃO

Diretor: Pedro Mercês

Diretores Assistentes: Brunno Victor, Beatriz Pessoa Aguiar, Isabella Tolentino e .

Diagramador:Willan Enery

Monitores de Textos:Renata Neila Marques, Maria Isabel Garcia, Maria Eugenia Jones, Matheus Coutinho, Rafaela Padilha, Heloisa Victoria, Juliana Brito e Rafaela

Fotógrafos:Adler Stahl Costa, Beatriz Goes, Gregory Fernandes

Mídia & comunicação:Beatriz Iglesias, Ana Carolina Diniz

INTEGRANTES PRIMAL TIMES

MINIONU TVPRIMAL @MINIONUOFICIAL @IMPRENSAMINIONU

PARCEIROS

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WORKSHOPS MARCAM PRIMEIRO DIA DO MINIONU 20 ANOS

OIT 2020: POLÍTICAS PÚBLICAS EM UM MERCADO QUE EXCLUI, FERE E MATA A POPULAÇÃO LGBTI

No workshop da OIT (2020), Pedro Barbabela, bacharel em Relações Internacionais pela PUC-MG e voluntário por diversas vezes do MINIONU, destacou a importância de políticas destinadas ao combate à discriminação LGBTI no mercado de trabalho e da existência de direitos que garantam que a discriminação não permaneça após o ingresso no mercado. Além disso, ressaltou a essencialidade de políticas, nesse eixo temático, que se iniciem na Educação.

Em seguida, foi a vez de Duda Salabert palestrar. A

professora e ativista marcou o workshop com um retrato cruel da realidade transsexual no Brasil e com um discurso inspirador à nova geração, ressaltando o papel fundamental de um ambiente educacional escolar transformador. Durante vários momentos, interpelou o comitê com a reflexão “Como posso discutir, aqui, trabalho, se trabalho é uma coisa humana [sic] e eu não me enquadro na categoria de humanidade?”. Ao final, foi categórica: “A maior resistência, hoje, é garantir humanidade.”

TEXTO: Matheus CoutinhoFOTO: Marina Mascarenhas

TPII 2001: DIFERENTES PERSPECTIVAS ACERCA DOS TRIBUNAIS PENAIS INTERNACIONAIS

Os delegados e a mesa diretora do Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia tiveram o privilégio de ouvir o doutorando em Direito Internacional Bruno de Oliveira Biazatti e a professora de Direito Internacional Público Roberta Cerqueira Reis. Os palestrantes abordaram a trajetória histórica da criação dos tribunais penais internacionais - Tribunal de Leipzig, Nuremberg, Ruanda e da Iugoslávia - e apresentaram diferentes perspectivas sobre o papel e a importância dos tribunais para o Direito Internacional. Em um primeiro momento, Bruno apontou críticas à maneira como se configuram essa forma de julgamento, dizendo que, a exemplo do Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia, o processo é feito em Haia e na língua inglesa ou francesa, o que distancia as vítimas do pleito.

Outro ponto considerado foi a legitimidade desses tribunais, haja vista que as grandes potências também cometeram crimes de guerra, mas acabam ficando isentas de um julgamento formal, o que faz com que seja difícil manter coerência entre a verdade histórica dos fatos e a verdade processual. Em contrapartida, a prof.ª Roberta expôs a importância que os tribunais penais internacionais têm para retomar, simbolicamente e juridicamente, o valor de “humanidade” às vítimas de genocídio, que são subtraídas de um direito elementar: o de proteção. Sem confiança no papel institucional e capacidade de proteger dos seus Estados, o Tribunal Penal Internacional serve para reconectar essas pessoas às suas próprias narrativas de vida e com a identidade humana, dando autoridade e voz a elas.

Finalizando a discussão, a professora enfatiza que um julgamento não se restringe à verdade histórica, mas o Tribunal que dá legitimidade a uma narrativa, que não é neutra e que honrará a vítima e a simbologia da preservação do bens mais importantes: a vida e a integridade.

FOTO: Beatriz Goes

TEXTO: Maria Eugênia Nogueira

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OEA 2019: JUVENTUDE NÃO COMO UM QUESITO LIMITADOR, MAS SIM EXPANSIVO

O workshop promovido pelo comitê OEA 2019 ocorreu na manhã do dia 13/10, trazendo duas palestrantes: Eduarda, estudante de antropologia da UFMG e Beatriz formada em engenharia ambiental. O ponto central da discussão foi a ONG E N G A J A M U N D O , fundada em 2013 com o intuito de incentivar os jovens a debaterem assuntos relevantes discutidos em órgãos internacionais ao trazer a discussão para os núcleos regionais e locais, como por exemplo debater a temática do CSW (Comissão sobre a Situação da Mulher) da ONU, dentro do grupo de gênero da ONG. A entidade

também realiza ativismo em relação ao poder público e seus recursos, usando estratégias para influenciar o poder alvo e suas demandas, a fim de defender e apoiar certos interesses em prol da sociedade civil. Os

principais temas discutidos são os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da ONU, clima e gênero.

A segunda parte do workshop veio com a iniciativa de uma roda de conversa, envolvendo os

delegados e os estudantes de Direito Bernardo Nicolau e João Vitor Aquino, sobre os meios pelos quais os jovens podem fazer a diferença na sua cidade ou país, impactando positivamente em mudanças sociais. João afirmou ser importante pensar que a juventude não é um quesito limitador e sim expansivo. Além disso, a dupla compartilhou de experiências pessoais vivenciadas em simulações intercolegiais, até presenças em fóruns internacionais como a UNESCO, onde Bernardo, aos 17 anos, participou representando o Brasil durante o evento.

FOTO: Marina Mascarenhas

TEXTO: Juliana Brito

CSW 2020: MARGINALIZAÇÃO, EMANCIPAÇÃO E EMPODERAMENTO DA MULHER NEGRA NO MUNDO

O Workshop CSW 2020 foi realizado em formato de Roda de Conversa no jardim central da PUC Minas. Duas palestrantes conduziram a conversa, e a primeira convidada a falar foi Luísa Helena, estudante do 8° período de Direito e militante do Coletivo Flor dos Palmares, que já participou de três edições do MINIONU. Ela explicou que o racismo opera de maneiras diferentes em todas as partes do mundo, por exemplo, a forma como o racismo é manifestado no Estados Unidos é diferente da forma como se manifesta aqui no Brasil. E quando falamos em políticas públicas e sociais voltadas para grupos excluídos da sociedade, não se pode deixar de considerar as particularidades de cada grupo. Portanto, deve-se se considerar a “Teoria da Interseccionalidade”, considerando que as

mulheres negras além de sofrerem com o machismo, sofrem também com o preconceito racial, e quando são mulheres negras e periféricas, aumenta o grau de discriminação pela questão de classe social. Luísa enfatizou que “a mulher negra precisa ser reconhecida como mulher, pois é vista só como corpo”, além de reafirmar a importância de se considerar a dignidade da mulher negra e sua posição na sociedade.

Posteriormente, Macaé Evaristo, assistente social que atua na Prefeitura de Belo Horizonte, explicitou a importância da interdisciplinaridade do Serviço Social com o curso de Relações Internacionais. Falou ainda da importância da ONU como uma instância política de debate das relações internacionais, além do tratamento das questões políticas, dignidade e direitos humanos. Exemplificando, citou a Carta de Declaração

Universal dos Direitos Humanos como um marco na história moderna, como forma de garantia mínima da dignidade humana. Porém, apesar de sua grande relevância, muitas pessoas ainda não são assistidas pelos princípios contidos na carta.

Macaé afirmou que a “sociedade brasileira é configurada pelo racismo, machismo e patrimonialismo”, contribuindo assim, para as várias manifestações de discriminação e exclusão das mulheres negras. Disse ainda que o corpo da mulher negra é explorado de várias formas, e finalizou sua fala defendendo que as mulheres negras ocupem espaços de “mando”, como o Legislativo, Judiciário, ONU, cargos de liderança em empresas, dentre outros.

TEXTO: Rafaela Pereira dos Santos

FOTO: Gregory Fernandes

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FOTO: Gregory Fernandes

FOTO: Marina Mascarenhas FOTO: Gregory Fernandes

Workshop CDH FOTO: Adler Stahl Costa

Workshop TPII

Workshop ONU Mulheres

Workshop AGNUWorkshop FMI

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FOTO: Beatriz Goes

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CE- “BREXIT” E AS ALTERNATIVAS ENERGÉTICAS.

Na Comissão Europeia (CE), a discussão geral se baseou na dependência do bloco com relação à fontes energéticas de países externos. Outra questão bastante discutida foi a saída do Reino Unido da União Europeia e as possíveis consequência de tal ato.

Representantes da Alemanha e Finlândia criticaram, incisivamente, a saída abrupta do Reino Unido do bloco. Ao se pronunciar, o delegado do Reino Unido afirmou que o principal motivo para a saída do grupo é a busca por uma autonomia política, reiterando a possibilidade de negociações.

Com o objetivo de diminuir a dependência energética, membros da CE propõem o financiamento de fontes internas que tem um grande potencial no território. Além disso, têm-se a preocupação com os impactos ambientais, priorizando o desenvolvimento de fontes sustentáveis.

ARMAS AUTÔNOMAS E O POSICIONAMENTO DOS PAÍSES A SEU RESPEITO.

No dia 23 de setembro de 2025, iniciou-se a primeira sessão do comitê da AGNU, que trata da disseminação de armas autônomas e suas aplicações. Primeiramente, as delegações expuseram seus pontos de vista, com discursos conflitantes como os de Iraque e Rússia, e incisivos como os de Israel e Estados Unidos.

À priori, a delegação dos Estados Unidos se posicionou a favor da dispersão dessas máquinas usando-as como cortinas de ferro para defesa, poupando assim vidas em conflito direto. Além disso, frisou várias vezes que ajudaria países sem verba suficiente para produzi-las e ajudaria a obtê-las de países como o seu.

Neste contexto, as delegações do Brasil e do Iraque, que tem opiniões contrárias, começaram a redigir uma proposta de resolução. Esta não é contrária ao desenvolvimento de armas autônomas, e tem como principais ações o controle humano em decisões importantes já que os redatores consideram que as máquinas não são capazes de tomar decisões de grande importância.

DIREITOS HUMANOS UNIVERSAIS OU OCIDENTAIS?

Durante o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, a delegação Comitê Para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) juntamente com o Chile, Reino dos Países Baixos, dentre outros, fizeram o discurso em apoio a liberdade de expressão e em defesa da atividade jornalística em seus respectivos países, demonstrando, ainda, repúdio a qualquer violação dos D.H. O Reino Unido se afirmou como Estado democrático e ressaltou a importância da liberdade de expressão individual dentro do seu território. A Palestina, trouxe para o debate a polêmica opinião a respeito da definição dos Direitos Humanos criada a partir de culturas ocidentais e que, consequentemente, acabam excluindo culturas orientais. A República Bolivariana da Venezuela ressaltou, ainda, a premissa autodeterminação no sistema internacional, afirmando que “nenhum país deve interferir na soberania do outro”.

NICARAGUA Y SU GOBIERNO SON FOCOS EN EL CDH 2022

En la segunda sesión, la discusión comenzó agitada en el comité CDH 2022, que tiene como foco discutir la situación de la crisis migratoria en América Latina y en el Caribe. La Venezuela no compareció, enviando solamente una carta diciendo que no podría estar presente, pero que, así como Nicaragua, declaraba que los Estados Unidos de América, juntos con la mídia internacional, producen ataques sensacionalistas y fake news como forma de deturpar la real situación.

La República de Nicaragua fue atacada por tener un gobierno autoritario con acciones que van contra los derechos humanos e llevan los nicaragüenses a dejar su país. La misma en su DPO y en sus discursos niega tal informaciones y permanece irreductible a posición de su gobierno. Dinamarca, Argentina, Costa Rica, Guatemala y Cepal requieren un mejor posicionamiento de la representante de Nicaragua.

FOTO: Marina Mascarenhas TEXTO: Juliana Brito

FOTO: Adler Stahl Costa

FOTO: Adler Stahl CostaTEXTO: Thaís de Paula Veiga

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AGNU (2025) CDH (2019)

CDH (2022) CE (2019)

TEXTO: Bárbara Souza e Laura Lopes

TEXTO: Rafaela CarolineFOTO: Gregory Fernandes

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AS ANTIGAS RIVALIDADES RUSSOS-ESTADUNIDENSES ATRAPALHAM ACORDO

DE PAZ DA BÓSNIA-HERZEGOVINAA heterogeneidade presente na Península Balcânica, proveniente

de questões históricas, resultou em diversos conflitos, sendo o mais complexo deles o da Bósnia-Herzegovina. Envolvendo as três diferentes etnias presentes na região, croatas, sérvios e bósnios, o conflito chamou a atenção de forças estrangeiras, como a Rússia e a OTAN.

Um dos principais motivos de discussão foi a escolha do país mediador do conflito, não havendo um consenso estabelecido. Outro ponto importante foi as interferências estrangeiras na região da Bósnia-Herzegovina, sendo a intervenção da Rússia, que colocou oito mil soldados como “tropas de defesa” no local, a mais criticada delas. Os Estados Unidos, se opondo à atuação da mesma, alega que a OTAN e a ONU devem agir de forma conjunta para garantir a reestruturação do Estado Bósnio, sendo contrariado por algumas delegações que condenam o interesse imperialista americano.

AS MARCAS DA GUERRA FRIA NO ESPÍRITO OLÍMPICO-COI (1981)

O debate foi marcado pela rivalidade entre os Estados Unidos e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), nele seus apoiadores trocaram acusações e apresentaram propostas para a diminuição das ‘propagandas’ dentro do evento.

A URSS afirmou que houve boicote por parte dos EUA, quando a confederação não enviou seus atletas para o Afeganistão, o delegado afirmou que “as tropas estavam lá para defender o governo e a insegurança dos americanos em enviar os atletas não tem fundamentação, visto que, isso era apenas um pano de fundo para realizar um boicote ideológico”.

Os Estados Unidos se defenderam dizendo “a decisão foi de Estado, e isso ocorreu para a segurança de seus atletas” a delegada também afirmou que “existe uma política muito visada e um conflito indireto entre os países”.

Países como-Turquia, Egito, Suíça, Portugal e Japão-pediram paz e segurança para seus atletas. A Arábia Saudita criticou os Americanos e declarou que “os princípios americanos não se adequam aos jogos” em defesa os EUA declarou que seus princípios têm uma espécie de ‘Supremacia’ e por isso vingam a tanto tempo. Afirmaram que a URSS está fragmentada e que busca apoio através de propagandas exacerbadas, e isso é sinal de um sistema falho.

PRIMEIRO DIA DE DEBATE É MARCADO POR FORTES DISCUSSÕES A RESPEITO DO USO

PACÍFICO DO ESPAÇO Na primeira sessão do debate do comitê COPUOS, o Tratado do

Espaço começou, após 50 anos, a ser revisto. As delegações da China e dos Estados Unidos, manifestaram-se de forma discordante. A delegação chinesa defendeu o fim do uso de armas no espaço, já a estadunidense, apesar de ser contra armamento nuclear, posicionou-se a favor do uso para auto-defesa.

Ao longo do debate, outras delegações se manifestaram, como Luxemburgo, que defendeu a exploração pacífica e com a finalidade de buscar recursos necessarios para a sobrevivência humana. Consoante a discussão, países como a Rússia se declararam a favor da democratização do uso do espaço de forma pacífica.

A grande participação de delegações importantes, que tiveram grande peso na Guerra Fria, marcaram a primeira sessão do comitê. Os países em geral, demonstraram-se dispostos a realizar um acordo que torne a exploração do espaço mais pacífica.

CPS 2000-2004 INICIA SUAS DISCUSSÕES COM DIVERGÊNCIAS E

SEM FOCO À AGENDA

No Comitê CPS, a agenda se iniciou com um aparente consenso sobre a definição de democracia, porém Chile e EUA apresentaram ideias divergentes aos demais delegados. A maioria dos países acompanhados mostraram uma ideia similar de democracia, caracterizada por ser um sistema onde a população teria voz sob o governo. Porém o presidente do Chile, Ricardo Escobar, apresentou uma ideia de uma democracia neoliberal, que ao longo de seu discurso se mostrou conservadora. Ainda no Chile, o Presidente mudou o viés do debate ao propor a criação de uma nova OEA. Os EUA, como país observador, tendeu-se a impor sua ideia de democracia sobre os outros países

Ao final da discussão, os delegados foram objetivos ao defender apenas o seu país, esquecendo-se do objetivo da CPS: a integração da região Sul-Americana.

TEXTO: Flávia Araujo e Luísa Machado FOTO: Marina Mascarenhas

TEXTO: Ulisses Farias e Richard Hudson

TEXTO: Ana Carolina Favatto e Enzo BicalhoFOTO: Adler Stahl Costa FOTO: Adler Stahl Costa

FOTO: Marina Mascarenhas

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CNU (1995) COI (1981)

COPUOS (2017) CPS (2000-2004)

TEXTO: Gabriela Santiago e Pedro Alves

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BITCOINS: POLÊMICA NO PRIMEIRO DIA DO FMI 2018

A China questionou as altas taxas que os Estados impõem sobre seus produtos e citou serem contraditórias visto que os EUA se consideram um país de livre comércio. Em defesa dos EUA, o Reino Unido diz que o mesmo, anteriormente, propôs apenas que o debate sobre bitcoins fosse discutido mais cuidadosamente. A delegação do Reino Unido concorda e ainda acrescenta que tanto acabar quanto aprovar logo as criptomoedas podem ser medidas premeditadas.

A delegação chinesa se pronunciou e propôs que os países regulamentassem suas criptomoedas de acordo com suas próprias realidades, dizendo que isso se deve ao fato de que se os bitcoins forem padronizados no mundo, isso pode dar abertura para invasões.

Como forma de mediar a discussão interna entre Japão, Reino Unido, Estados Unidos e China, a Suécia disse: ’’vocês devem parar de apontar o dedo uns para os outros’’.

DELEGADOS ENTRAM EM ATRITO AO ASSOCIAR RELIGIÃO AO TERRORISMO.Durante a segunda sessão do INTERPOL (2017), os delegados apontaram

suas expectativas acerca do tema do debate “O terrorismo e a cooperação policial internacional em Megaeventos esportivos”. Um dos apontamentos da prevenção do terrorismo foi a devida tomada de medidas aos locais de frenética movimentação, a exemplo, aeroportos. Ainda sobre medidas preventivas, países como Cuba e Venezuela questionaram os modos de precaução dos norte-americanos, alegando a indiferença destes para com o terrorismo ao redor do mundo.

Embora o ambiente do comitê seja diplomático, algo que causou polêmica foi o momento de fala do delegado da Suíça, que fizera acusações xenófobas acerca da religião Islâmica e dos refugiados adeptos. Em seu pronunciar, o delegado definiu que o terrorismo é exclusivamente causado por grupos religiosos muçulmanos, que por meio dos refugiados, expande seu alcance ideológico. Em resposta, o delegado da Rússia, em seu tempo de fala, definiu como “comentário infantil e preconceituoso” e, posteriormente, a delegada do Marrocos, de modo sútil, pediu para que os demais delegados dicotomizem a ideia de que refugiados e adeptos ao Islamismo são terroristas.

DIVERGÊNCIAS MARCAM PRIMEIRA SESSÃO DA OEA 2019

Na primeira sessão da Organização dos Estados Americanos (OEA), os delegados tiveram pouco avanço com relação à agenda proposta. O principal assunto discutido foi qual seria a faixa etária ideal para o termo juventude. Os protagonistas desse debate foram Porto Rico, Colômbia, Panamá e Cuba, que não entraram em um acordo.

De acordo com a delegada de Porto Rico, “20 anos já é idade para o indivíduo se relacionar com o meio como um adulto independente”. Esse posicionamento ocasionou em uma discussão a respeito da importância da educação na formação do cidadão. Ainda não há um consenso entre as nações, visto que a maior parte concorda que até essa idade, os jovens estão predominantemente inseridos em um ambiente educacional. Os debates continuam, e é esperado que o tópico seja resolvido em breve.

MALES DA COLONIZAÇÃO GANHAM VOZ NA CSW 2020

A segunda sessão de debates do CSW 2020 foi marcada pela tomada de protagonismo de países africanos frente ao silêncio dos protagonistas esperados, entre eles Brasil, Itália e EUA. Esses países usaram seu passado para expor os malefícios que a colonização europeia trouxe às suas sociedades, com destaque ao atraso que esses processos causaram na emancipação das mulheres negras. Um dos principais acusados foi o Reino Unido que propôs deixar “o passado no passado” e foi amplamente criticado por não assumir a totalidade de suas responsabilidades.

Nesse ínterim, surgiram declarações fortes como a da Europa ter “tratado a África como um objeto”, dito pela delegada do Egito. Assim, pautas relacionadas ao amplo acesso da mulher negra à saúde e ao sistema judiciário foram preteridas e pouco se fez para propor soluções referentes aos principais desafios das mulheres negras. TEXTO: Júlia Ribeiro

TEXTO: Halerrandro Brito e Mª Eduarda de Andrade TEXTO: Ana Clara Parente Sampaio e Samuel TeixeiraFOTO: Marina Mascarenhas

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CSW (2020) FMI (2018)

INTERPOL (2017) OEA (2019)

TEXTO: Gustavo Campos e Vitória DinizFOTO: Gregory Fernandes FOTO: Gregory Fernandes

FOTO: Gregory Fernandes

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NACIONALISMO X INCLUSÃO

O primeiro dia de debate do OIM (2019) foi pautado em como cada país trata a xenofobia baseados em suas políticas migratórias. Algumas potências globais, como os EUA e a França tentaram desenvolver soluções, que mantinham suas soberanias. Enquanto isso, países menos desenvolvidos, como Afeganistão e Haiti, buscaram resoluções para o problema da xenofobia, baseados na educação com o apoio de países como Portugal e Nova Zelândia.

Não obstante, países desenvolvidos buscaram acabar com problemas que se baseiam na desorganização dos atuais fluxos migratórios, a fim de resolver problemas internos gerados pelo grande número de imigrantes. Concomitantemente, países menos favorecidos focaram na problemática da xenofobia. O assunto de grandes chefes de Estado com discursos xenofóbicos não fugiu de pauta, já que estes são influenciadores de opinião. As discussões se encerraram sem soluções específicas.

OIT 2019 - NIGÉRIA CONFRONTA GRANDES EMPRESAS

Na primeira sessão da OIT 2019, foram discutidos temas como a definição de moda e consumo e como esses afetam as relações humanas.

Na sessão, foi notória a participação da delegação da Nigéria, que apontou que as empresas ZARA, C&A, Forever 21, Nike e Adidas utilizam de mão de obra escrava, cedendo seu tempo de fala para que os representantes dessas empresas se pronunciassem sobre esse assunto. No entanVto, eles preferiram não se pronunciar acerca dessa questão naquele momento. Posteriormente, a representante da ZARA se manifestou, exprimindo que, por ser uma grande empresa, a maior parte de sua produção é terceirizada, o que torna praticamente impossível a fiscalização de toda a sua linha de produção.

Outra delegação que obteve destaque foi a ONU Mulheres, que discorreu sobre como a indústria da moda está intrinsecamente ligada ao feminino, desde a confecção de seus produtos até o público alvo.

A LUTA PELO DIREITO AO TRABALHO DA POPULAÇÃO LGBT+

Já no início do debate da OIT (2020), foi possível perceber de imediato possíveis aliados e inimigos de cada delegação na pauta proposta. O primeiro e único tópico discutido, tratou sobre questões pré-contratuais, dentre elas a exclusão dos LGBT+ e suas implicações. Neste momento, as delegações da Arábia Saudita, Somália e Uganda se mostraram extremamente fechadas à respeito de alterações em suas políticas acerca da população LGBT+, dando como justificativa princípios religiosos.

Isso levou a uma discussão acerca do respeito aos direitos humanos, envolvendo a ILGA (Organização Internacional de Lésbicas e Gays), a Hungria e a Bélgica, que defenderam bravamente o respeito à população e à causa LGBT+. Ao fim de uma longa discussão foi aberto um debate não moderado de 5 minutos no qual as delegações não chegaram a um consenso.

OMS QUEBRA O TABU ACERCA DA SAÚDE MENTAL

Delegados de diversas nações e organizações reuniram-se hoje para iniciar seus debates na OMS a respeito do Plano de Ação para a Saúde Mental 2021-2030. Tendo em vista que a saúde mental é a base para uma boa sociedade, algumas se simpatizam com discussões acerca da prevenção das desordens mentais, assim como o combate ao preconceito contra portadores e o tratamento humanizado e que respeite os Direitos Humanos.

Algumas delegações ainda pediram ajuda ao demais membros, uma vez que não possuem recursos para o desenvolvimento do Plano. Entre elas, o delegado da África do Sul fez um apelo ao tratamento de sua população, que ainda vive marcas do Apartheid e racismo, o que é um fator nocivo para a saúde mental, assim como a delegada da Síria observou sobre as guerras em seu país e da crise de refugiados.

Dentre apelos e pronunciamentos, a delegada da Ucrânia sugeriu investimentos em políticas educativas e esportivas na prevenção e tratamento de distúrbios, assim como a China declarou que a divulgação de informações é essencial para quebrar o tabu que envolve o tema.

FOTO: Adler Stahl CostaTEXTO: Tiago Rezende e Guilherme Ziviani

FOTO: Marina Mascarenhas

FOTO: Marina Mascarenhas

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OIM (2019) OIT (2019)

OIT (2020) OMS (2020)

TEXTO: Larissa Beatriz e João Vitor

TEXTO: Anna Alice R. M. Barbosa e João Pedro Souza Braga TEXTO: Ana Luiza Araújo e Carolina CruzFOTO: Beatriz Goes

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“CIBERTRIBUNAL”? A OSCE, responsável por discutir pautas relacionadas à

organização para a segurança e cooperação da Europa, no ano de 2018, teve como um dos assuntos a segurança cibernética. Notando os cibercrimes, delegados debateram propostas na tentativa de resolução diplomática entre os países.

O Parlamento Europeu, juntamente com a Holanda, sugeriu o enrijecimento de punições para tais crimes, seguindo a ideia de que atualmente são muito brandas. Posteriormente, a Rússia propôs a criação de um tribunal internacional administrado pela ONU para solucionar os delitos.

A proposta não agradou algumas delegações, como a da Dinamarca, que apontou falta de clareza por parte do representante russo. O dinamarquês em conjunto com outros países, iniciaram a elaboração de uma proposta paralela a essa, que consistia em um Banco de dados unificados para facilitação da investigação desses casos.

ENTRE O MARTELO E A BALANÇA

Tendo início em novembro de 1945, o Tribunal Militar Internacional teve como pauta principal os crimes contra a paz em seu primeiro dia. Com discussões acirradas, temas latentes na casa foram os Tratados de Versalhes e Munique e os campos de concentração nazistas. Horman Goring e Rufdolf Hess foram réus notáveis no julgamento.

As acusações feitas pela promotoria direcionadas a Goring foram, em sua maioria, sobre os campos de aprisionamento de judeus, o que foi fortemente refutado pelo próprio réu e seu advogado de defesa, que diziam não saber o real propósito do local. Hess recebeu como acusação a quebra dos tratados mas apresentou provas concretas de que seus atos estavam de acordo com os mesmos.

A promotoria e os advogados de defesa travam uma batalha árdua em prol da justiça, e com isso, a tendência é que o julgamento se intensifique cada vez mais nas próximas sessões.

TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL INICIA JULGAMENTOS NA PRIMEIRA

MANHÃ DO MINIONU

O Tribunal Penal Internacional para ex-Iugoslávia (TPII) se apresenta especificamente para julgar os casos dos réus envolvidos nos conflitos separatistas ocorridos na região.

Dessa forma, o julgamento teve início com a apresentação dos delegados e a mesa diretora com um juramento. O TPI entra em discussão para decidir se o julgamento a respeito da guerra ocorrida na Iugoslávia deve ter caráter internacional ou doméstico. No decorrer do julgamento os promotores ficaram em silêncio, enquanto os mesmos eram citados pelos delegados. As menções eram voltadas para o ataque ocorrido na base humanitária da ONU, e Ratko Mladic é acusado de ordená-lo.

A BARREIRA ENTRE CULTURA E EMANCIPAÇÃO FEMININA DENTRO

DA ONU MULHERESNo primeiro momento do debate da ONU Mulheres, diversas

controvérsias foram levantadas sobre a igualdade de gênero e emancipação feminina. Seu principal pilar foi a frase dita pela delegação da Turquia, “respeitar todas as formas de ser mulher”. A temática foi discutida com ênfase no embate entre culturas Ocidentais e Orientais.

Após a discussão envolvendo os espectros ideológicos apresentados, foram levantados pontos sobre a formação educacional feminina, expondo os vários problemas que as mulheres passam para exercer seu direito à educação e emancipação, tendo a religião e a infraestrutura da sociedade como as principais barreiras.

Por fim, a máxima: “é impossível prosperar quando outras pessoas ficam para trás”, dita por Malala, resume a proposta do Reino Unido e Paquistão de formar centros educacionais comunitários como uma possível resolução da questão.

TEXTO: Augusto Leão e Larissa Lavarini.

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ONU MULHERES OSCE (2018)

TMI (1945) TPII (2001)

TEXTO: João Ricardo de Andrade e Gabriela Oliveira GomesFOTO: Gregory Fernandes TEXTO: Luan Silva e Marfiza Santana

FOTO: Beatriz Goes

FOTO: Beatriz GoesTEXTO: Rayssa Silva e Saulo dos Santos

FOTO: Beatriz Goes

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UNDESA (2009) DISCUTE SUPERFICIALMENTE QUESTÕES DA

CRISE DE 2008

No dia 13 de outubro ocorreu a primeira sessão do debate sobre os efeitos da crise de 2008. As delegações conduziram uma deliberação, que teve como foco principal os âmbitos abrangidos e as possíveis intervenções relacionadas ao tema.

Indo contra as expectativas, os Estados Unidos não exerceram protagonismo, mesmo sendo a nação que mais influenciou na crise. A discussão acabou sendo guiada por países de menor notabilidade no contexto, como o Brasil, e por organizações relacionadas à economia internacional, como o Banco Mundial.

Assim, mesmo com certa repetitividade, propostas como ajuda internacional a países periféricos e mais afetados pela crise; alteração na taxa de juros relativos aos bancos centrais; entre outros, foram levantadas. Apesar das questões negativas apresentadas, o debate teve um bom andamento, deixando boas perspectivas para os próximos momentos discursivos.

EM DEBATE DA UNESCO 2020 , IRÃ PEDE RESPEITO AS OUTRAS DELEGAÇÕES

O Debate da UNESCO 2020 trata sobre os direitos dos animais . No início do debate Irã pediu respeito das outras delegações a sua cultura. Com isso a Suíça críticou o sofrimento de animais em relação a tradições dos países. A Rússia contradizeu o que a Suíça disse, pois sua economia está voltada a comércio de pele de animais para fazer casacos, que cerca de 80% de sua população utiliza, mas a França sua aliada mata cerca de 70 milhões de coelhos. No entanto a Nova Zelândia disse: “Os países estão focando muito em tradições, economia ,rituais culturais e religiosos sendo que tem que tratar os animais com devido amor , carinho e respeito “.

Peru apoia os direitos dos animais, ainda que os mate com crueldade e sofrimento até morrerem de dor. E uma delegação fica revoltada com Peru, afirmando que ele não é capaz de ajudar os animais tomando essas decisões .

ESTADOS UNIDOS E RÚSSIA TROCAM FARPAS E FOGEM DO TEMA

Na segunda sessão do Comitê UNICEF 2019, que tem por objetivo discutir a questão “Crianças sírias: uma geração perdida?”, todas as delegações convidadas estavam presentes, exceto a República Tcheca e o Brasil. A reunião iniciou tratando sobre direito à vida, tendo como protagonistas a delegação dos Estados Unidos e Rússia, as quais “trocaram farpas” sobre seus passados, fugindo da discussão principal. Nações e organizações presentes, alertaram os protagonistas para que a discussão fosse voltada ao tema proposto.

Todas as delegações se mostraram muito solicitas a ajudar a Síria, ressaltando a importância da preservação cultural dessas crianças e a necessidade de um planejamento para que elas retornem ao seu país de origem, evitando que sua nação se torne apenas um “campo de guerra”, como enunciado pelo delegado da Austrália.

TRÁFICO HUMANO AGORA É UMA QUESTÃO GLOBAL

Ao longo da reunião do Gabinete das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, os países desenvolvidos e subdesenvolvidos discutiram, dentre vários assuntos, a falta de informação que chega para a população, ou a distorção destas. Outro ponto abordado foi a vulnerabilidade que os habitantes em certos territórios estão expostos, e então foi proposto pelo Irã que em áreas de fronteiras houvesse a presença dos “capacetes azuis”. Assim, foi solicitado um debate não-moderado, liderado pela Organização Mundial do Comércio (OMC), que escreveu um documento com objetivo de aumentar a fiscalização e o combate ao tráfico humano, e pedia para que os seus países-membros entrassem com mais fundos, para que assim fossem disponibilizados 20% destes. Além disso, foi debatida a questão das crianças, citada primeiramente por Cuba, e a importância de protegê-las.

TEXTO: Julia Santos e Micaely Pereira

TEXTO: Islla Manoela e Luanna TiotiFOTO: Marina Mascarenhas

FOTO: Marina Mascarenhas

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UNDESA (2009) UNESCO (2020)

UNICEF (2019) UNODC (2018)

TEXTO: Giovanna Maciel e Julia de Almeida TEXTO: Maria Luiza Silva RodriguesFOTO: Beatriz Goes

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EMERGÊNCIA NA ÁFRICA OCIDENTAL: COMO COMBATER AO TRÁFICO DE DROGAS NO TRANSATLÂNTICO

Em um primeiro momento, os países presentes na reunião do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime inauguraram a sessão abordando a problemática da precária fiscalização da entrada e saída de drogas. A Nigéria iniciou as discussões cobrando os países da América Latina para que estes se mobilizassem no combate à saída de drogas da região.

Ainda na primeira sessão, a Nova Zelândia destacou a necessidade de priorizar a resolução dos problemas sociais e

econômicos das nações africanas. Nesse contexto, países como Angola e Marrocos, fazendo coro à OMS e à Nova Zelândia, declararam que as precárias condições econômicas de seus Estados afetam as políticas de combate às rotas do tráfico em seus países. Ademais, foram destacadas pautas como a importância de políticas estatais anti-narcóticos e a militarização das fronteiras para maior fiscalização, de modo que nações ricas ofereceram ajuda.

VENEZUELA AT THE CENTER OF DISCUSSIONS

In this first day, the discussions about the Venezuelan Crisis were marked by alliances forming and the attempt of deciding what course of action should be taken to solve the immediate problems caused by the political, economical and social crisis that Venezuela faces since the election of the President Nicolás Maduro, in 2019.

Furthermore, delegates from countries like China, Iran, Chile and France showed themselves opened to make alliances: the two first with Venezuela, defending the idea that

the imperialist politics of the United States of America and the sanctions imposed upon Venezuela are the main problem, because this kind of politics stops the Venezuelan economic recovery.

The other two delegations mentioned were inclined to associate with the North American ideals, suggesting the calling of new presidential elections, alleging the illegitimacy of Maduro’s victory. It was also highlighted the need of respecting the freedom of expression in Venezuela. FOTO: Adler Stahl Costa

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UNODC (2019)

UNSC (2019)

TEXTO: Bianca Guedes e Felipe AlvesFOTO: Beatriz Goes

Bianca Giudice e Matheus Domith