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    O que ISO?

    Em fotografia analgica, ISO (ou ASA) a indicao do quo sensvel o filme para aluz, sendo representado por nmeros (100, 200, 400, 800...). Quanto menor o nmero,

    menor a sensibilidade do filme para a luz, e menos granulada sua imagem ser.Em fotografia digital, o ISO mede a sensibilidade do sensor, e o mesmo princpioaplicado fotografia analgica aplicado na fotografia digital. Altos valores de ISO sogeralmente usados em situaes de pouqussima luz, para se usartempos deexposio menores, e assim, no obter fotos borradas ou tremidas. Mas o custo ser aobteno de fotos com mais rudo.Observe as duas imagens a seguir:

    A primeira foto foi tirada usando um ISO 100, enquanto a segundo foi tirada com umISO 3200. Comparando-as, possvel ver que as fotos tiradas com valores de ISO

    baixos so muito mais limpas e suaves. O ISO 100 geralmente aceito como 'normal', e

    ir lhe proporcionar fotos com baixas taxas de rudo.Ao selecionar um ISO especfico, isto ter impactos naabertura e navelocidade doobsturadornecessrios para se ter fotos bem expostas. Por exemplo, se voc mudar seuISO de 100 para 400, voc notar que velocidades mais altas podero ser usadas e/ouaberturas menores. Se estiver em dvida, e no sabe qual ISO usar, faa para si mesmoas seguintes perguntas que podero te ajudar:- Estou segurando a cmera ou usando um trip? - Ao utilizar o trip, voc ter maisestabilidade, ento poder usar tempos de exposio inferiores, permitindo baixar oISO.- O assunto est em movimento? - Se o seu assunto est parado, e a mquina estapoiada em um trip, podero ser usandos baixos valores de ISO.

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    - Preciso deprofundidade de campo? - Caso voc no precise de grandesprofundidades de campo, voc poder aumentar a abertura do diafragma, permitindovalores de ISO baixos.Dicas de fotografia para iniciantes

    Voc relativamente novo na fotografia e gostaria de fazer suas fotos terem maisqualidade? Ento, sem entrar em detalhes tcnicos por enquanto, siga algumas dicas que

    podero te ajudar!Voc no precisa ter um equipamento de ponta para conseguir boas imagens. Tudo oque voc precisa aprender a extrair o melhor de seu equipamento. Ento, aqui voalgumas dicas:- Nunca use ozoom digital. Desligue-o se voc puder.- Balano de brancos: especialmente quando voc estiver tirando fotos em ambientesinternos, tente ajustar voc mesmo o balano de brancos em sua cmera.- Inicialmente, no use o flash de sua cmera, exceto em casos em que voc precise tirarfotos em condies de pouca luz e no consiga tirar fotos ntidas e no borradas sem oseu uso. Com a prtica, voc encontrar certas situaes em que o uso do flash podercorrigir algumas falhas.

    O que voc est fotografando?

    A primeira coisa que voc pode perguntar a si mesmo , do que eu quero tirar umafotografia? Se tiver algo que voc achou interessante ou bonito, pergunte a voc mesmo

    o que isto tem que faz com que voc o veja desta maneira. Por exemplo, caso seja umapaisagem, h uma rvore em um lado que chama a ateno de seus olhos, ou asmontanhas no horizonte? Ou ambos?Isto ajuda a identificar os elementos chave que voc deseja capturar. Agora, tente

    preencher sua foto com estas chaves, eliminando todos os elementos desnecessrios,que servem apenas para distrair o observador do assunto de interesse.Vamos supor que voc esteja fotografando uma pessoa. Tenha certeza que voc est

    perto o bastante para v-la claramente, e preste ateno ao fundo... voc realmente querque aquela cadeira aparea? H alguma coisa distraindo nacomposio? Talvez voc

    possa se mover ou mudar sua posio para escond-la.

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    Fonte de luzA seguir, considere sua fonte de luz. Mantenha em sua mente que, a no ser quevoc queira fotografar uma silhueta, voc ir quase sempre ter os melhores resultadoscom a fonte de luz atrs de voc. Use isto para te ajudar a escolher um ponto de vista,sempre evitando tirar fotos com a fonte de luz sua frente. No uma m idia voltarao local em outra hora do dia, caso seja necessrio.Outro aspecto importante da iluminao so as sombras. Olhe atentamente para a pessoa

    que voc est tirando uma foto, para ver se h sombras em seu rosto. Caso haja, tentemover a pessoa para outra posio em que no haja mais. O mesmo vale para outrostipos de foto, como de arquitetura. Volte mais tarde ao local caso haja alguma sombrainterferindo.

    FocoPara ter certeza que o seu assunto principal est sempre bem focalizado, deixe suacmera em pr-foco antes de tirar a foto. Na maioria das cmeras, voc pressiona esegurando o boto disparador at a metade, e espera que a cmera pegue o foco. Tenhacerteza que o foco est sobre o seu assunto principal, e depois pressione o boto at ofinal para tirar a foto.

    O que fotografia?

    Em rpidas palavras, vamos falar da fotografia como um todo, da cmera fotogrfica eseus componentes.

    ConceitoA palavra fotografia vem do grego, que significa LUZ (photos) e ESCRITA

    (graphein). A fotografia nada mais do que fixar a imagem atravs da luz e da qumica(fotografia de filme), portanto, basicamente "fixar a imagem de objetos sobre umasuperfcie sensvel, aproveitando a ao da luz".O processo bsico da fotografia

    Como visto, a luz o elemento primordial para a realizao da fotografia.Aproveitando suas propriedades ticas de transmisso e reflexo, mediante um aparelhochamado "cmera escura" ou simplesmente cmera, possvel compor a imagem dequalquer coisa que esteja diante da lente (objetiva). Por meio de um sistema ticoadequado, dirigimos convenientemente os raios luminosos para registrar esta imagemsobre uma superfcie preparada quimicamente com sais e prata (o filme fotogrfico), ouo sensor de imagem no caso da fotografia digital.

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    A cmera fotogrficaA cmera fotogrfica o instrumento essencial para fazer possvel a imagem. Comuma simples caixa prefeitamente prova de luz, com um orifcio numa das paredes eum suporte para a chapa sensvel luz ao lado oposto, possvel obter uma fotografia.

    A moderna cmera fotogrfica , em princpio, uma cmera escura facilmentemanejvel, de peso e volume reduzidos, automatizada, de preciso, e uso bastantesimplificado. Qualquer cmera do mercado possui basicamente as mesmas partes

    principais: o corpo, a objetiva, e o suporte do filme/sensor de imagem.Para se obter uma fotografia com a cmera, deve-se realizar trs operaes sucessivas:

    enquadrar (compor) um objeto ou parte do campo visual para determinar a imagem quedeseja, focalizar a fim de produzir uma imagem com nitidez, ajustando a distncia da

    objetiva superfcie sensvel e expor o filme ou sensor digital ao da luz porumtempo determinado.Para se realizar as etapas deste processo com rapidez e segurana, a cmera

    equipada com uma srie de mecanismos e dispositivos bsicos quer sero explicadosdetalhadamente mais adiante em nosso curso, tais como a objetiva, o diafragma e oobturador.

    Dicas para se tirar bons retratos

    Alguns dos melhores retratos possuem o olhar do fotografado completamente

    confortvel, como se no estivessem olhando para acmera. Geralmente, quando aspessoas tentam sorrir ou fazer alguma pose, se parecem muito artificiais.

    O principal objetivo capturar a essncia do retratado. Algumas pessoas tm algumastcnicas para fazer isto. Uma boa idia bater uma foto no momento em que a pessoaest sorrindo para a cmera e outra logo aps, quando a pessoa normalmente recupera anaturalidade. Outra maneira seria contar uma piada engraada ou fazer alguma graa,fazendo a pessoa sorrir espontaneamente.

    Os trs tipos gerais de retratos so: close-ups, fotos da parte superior do corpo eretratos que envolvem o meio (onde voc foca tanto a pessoa quanto o meio onde elavive, resumindo o seu carter e personalidade).

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    Close-upsUma das coisas que mais importantes na hora de retratar algum a capacidade que

    temos para captar a expresso desta pessoa, e os close-ups so melhor opo.Normalmente enquadram os ombros e a cabea da pessoa. O erro mais comumcometido pelo fotgrafo que ele no est prximo o suficiente aos seus assuntos. Emalguns casos, isso significa que o fotografado, o centro de interesse, muito pequeno

    para ter algum impacto.

    muito importante que a luz incida com um bom ngulo. Se voc quiser acentuar asrugas ou pequenos detalhes, a luz deve ser lateral. Se quiser o contrrio, pode tirar fotosem dias nublados, quando a luz difusa, e por isto no h sombras.

    Sempre focalize os olhosOs olhos de uma pessoa so o elemento chave de um retrato, e devem ser o papel

    central (exceto em determinadas situaes em que desejamos chamar a ateno a outrasregies). Eles representam o foco de maior impacto visual.Utilize o flash para corrigir falhas

    Ao se fotografar sob a luz do sol, muito importante o uso do flash para preencher asregies de sombra, principalmente no rosto. Esta simples tcnica, chamada "flash de

    preenchimento", pode salvar a imagem.

    Fotos de crianas e animaisEvite tirar retratos de crianas e animais enquadrando-os de cima para baixo. Para

    fotograf-los, tente se agachar, e fotografe com a cmera altura de seus olhos.

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    Parte superior do corpoSo um pouco menos pessoais que as close-ups, e so o tipo de foto mais comumente

    utilizado para retratos. So mais fceis de se obter resultados satisfatrios,principalmente porque a pessoa provavelmente se sentir mais relaxada, e voc podeincluir um pouco do fundo no enquadramento.

    Preste ateno ao fundo

    Ao se retratar algum, tente utilizar fundos simples e que tenham um bom contrasteem relao pessoa. Evite fundos que contenham algo que possa distrair o observador.Utilize o diafragma o mais aberto possvel, para que o fundo fique bem desfocado. Esteconjunto de aes ajudam para que no haja distraes, e para que toda a ateno estejavolta pessoa.

    Tire a pessoa do centro da fotoO enquadramento central tambm um erro muito comum. Evite o mximo possvel

    e descentralize a pessoa - em alguns casos, voc pode coloc-la em um dos teros dafoto - e procure colocar seus olhos prximos aos pontos de ouro (pontos determinados

    pela regra dos teros).

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    Varie a posePara a foto no ficar sem graa e parecer mais natural, pea para a pessoa variar sua

    posio, virando levemente o rosto ou se movimentando.

    Retratos que envolvem o meioSo retratos que nos introduz sobre a vida da pessoa, incluindo todo um cenrio e nos

    mostrando o que elas fazem ou gostam de fazer: o tipo de casa que vivem e como adecoram, o tipo de trabalho que fazem e onde o fazem, etc. So comumente usados porfotojornalistas.

    Fotos espontneas: sendo discretoEstas so um tipo de foto de pessoas que no tm conhecimento que esto sendo

    fotografadas, ou pelo menos que no estam posando para a cmera.

    Voc pode querer tirar fotos de pessoas em seus negcios, como um vendedor em ummercado. Nestes casos, voc no deseja que ele parea saber que est sendo fotografado.

    Muitas vezes as pessoas vo te ver e te ignorar, pois precisam se concentrar no queesto fazendo.

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    Se voc estiver usando alguma teleobjetiva, e est mantendo alguma distncia da

    pessoa, pode demorar um pouco para que ela repare voc. Voc deve ser capaz decompor a sua imagem e obter a foto antes disso acontecer. Uma outra forma de serdiscreto estar no local por um tempo, suficiente para que as pessoas parem de prestarateno em voc.

    Antecipando comportamentoConhecer a pessoa bem o suficiente para ser capaz de antecipar o que ela ir fazer umelemento importante para que voc no perca bons momentos. Observe-acuidadosamente, e pense sobre a situao retratada: como ela pode agir? Ento estejacom sua cmera preparada.

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    A Composio - dicas e recomendaes

    Com o uso de um bom equipamento, possvel obter imagens ntidas, e com umaboaexposio. Mas poucas destas fotos, tecnicamente aceitveis, satisfazem asexigncias de criatividade de algum que leva a fotografia a srio. Abelezadeuma fotografia pode depender de quem a v, mas a maioria das pessoas concorda com

    certos pontos, como a m esttica que o predomnio de um espao vazio ou um fundoconfuso podem causar. A composio essencial para fotos bem feita, e pode serentendida como a combinao de linhas, formas, cores, luzes e demais elementos dosassuntos de formas agradveis.Ento, siga essas dicas, e faa imagens mais agradveis e bem compostas:

    A regra dos teros

    A regra dos teros a forma tradicional, sendo amplamente utilizada. O centro de umaimagem no um ponto satisfatrio de repouso para o olhar. O posicionamentodo sujeito no centro da cena provoca imagens estticas e podem deixar partes dafotografia vazias.Ento, seguinda a regra dos teros antes de tirar uma foto, divida mentalmente (ouusando o recurso disponvel em algumascmeras) a rea a ser fotograda em ts terosverticais e horizontais, formando linhas semelhantes a um jogo-da-velha. Os pontos deinterceo entre as linhas so os pontos chave ou os pontos de ouro, e por isso devemser utilizados para situar os seus principais elementos. Essa tcnica muito simples, efunciona muito bem para a maioria das fotografias, e assim a distribuio doselementos se dar de forma regular e equilibrada.

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    Em fotos de paisagens, utilize as linhas para delimitar os limites entre o cu e aterra/gua. Voc pode usar o plano principal ocupando dois teros da imagem, comodemosntrado a seguir. Nesta foto, a linha baixa do horizonte deixa um amplo espao

    para o cu e as nuvens, desviando grande parte da ateno para esta rea.

    Para se criar sensao de movimento em certas situaes, voc deve sempre considerara direo do movimento dos assuntos e deixar espaos frente deles nos quais "possamse movimentar"

    http://lowapproach.deviantart.com/art/Dawn-Of-Another-Day-37882967
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    A leitura de uma imagemNa cultura acidental, somos acostumados a a ler e escrever da esquerda pra direita.Desta forma, temos a tendncia de ler uma imagem no sendo horizontal, da esquerda

    para a direita, e este fato pode ser levado em conta na hora em que estamos compondouma foto.

    Neste exemplo, o garoto foi posicionado no canto direito do enquadramento. Nomomento em que algum for observa-la, o olhar ir passear por toda a imagem,comeando no lado esquerdo e terminando no lado direito, exatamente onde estcolocado o assunto principal.

    http://www.flickr.com/photos/lorenzodom/22653990/http://www.flickr.com/photos/bizen99/1341596194/
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    A perspectivaA perspectiva um importante procedimento para se criar sensao detridimensionalidade fotogrfica. Mediante perspectiva linear, pode-se conduzir ointeresse at o elemento principal guiando a ateno do observador. Para tal, devemosconsiderar os seguintes tipos de linhas:-As diagonais, que criam sensao de movimento e podem ser usadas como linhas de

    conduo, criando direcionamento na foto;-As curvas, que conferem beleza, graa e elegncia, contribuindo ao movimento e composio. As curvas em S so outra forma de composio harmnica, onde a vistasegue savemente at atingir um foco principal, que devemos nos assegurar que exista.-As linhas horizontais e verticais, por sua vez, so estticas. As horizontais e costumamexpressar paz, tranquilidade e harmonia, e as verticais limitam a profundidade e atuamcomo barreiras entre a fotografia e a vista.

    Sempre que fotografamos com linhas que convergem a um nico ponto, surge umanoo de tridimensionalidade e profundidade na imagem.

    Tonalidade e focalizaoUtilizando aprofundidade de campo, podemos dar mais nfase a determinado objeto.Tal recurso obtido variando-se a abertura do diafragma de sua lente (para maisdetalhes sobre a profundidade de campo, clique aqui). Pode-se tambm utilizar grandescontrastes entre o fundo e o assunto com o uso de tonalidades claras e escuras,reforando ainda mais a ateno dada a ele.

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    A iluminao

    Entender e dominar a luz um dos maiores desafios de um fotgrafo iniciante. Atmesmo fotgrafos profissionais s vezes encontram dificuldades em certas condies.Em fotografia, a luz tudo. A prpria palavra, que deriva de dois vocbulos gregos,significa "escrever com a luz".

    Confira a seguir alguns tipos de iluminao e suas caractersticas:

    A luz naturalA luz natural proporcionada pelo sol, que pode incidir diretamente ou indiretamentesobre o assunto. O aspecto da luz solar pode variar de acordo o horrio e o tempo,resultando nos mais diversos aspectos sua fotografia. Ao amanhecer, por exemplo,

    provoca tons quentes, com cores avermelhadas ou alaranjadas que so muito agradveispara paisagens. A intensidade da luz logo pela manh e tarde mais fraca, e produzimagens com boa definio e detalhes definidos, sem exagerar no contraste.

    Nestes horrios, a luz incide de forma lateral, iluminando diretamente os objetosfotografados e criando sombras que do volume e realam as formas dos elementos dafotografia. No pr-do-sol, observe com pacincia todas as variaes de tonalidades ecores que vo ocorrendo e aproveite, pois so momentos em que podemos conseguir

    belas imagens!

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    Luz dura e luz suaveNas primeiras horas da manh e tarde a luz mais suave, ou seja, mais fraca, comotambm direcionada. A iluminao durante o resto do dia tem intensidade mais forte,

    produz imagens com sombras densas e tambm causa o efeito de "estourar" a imagem,em que reas mais claras da foto perdem totalmente a definio e ficam totalmente

    brancas. Este tipo de iluminao chamada de luz dura.

    No exemplo acima podemos observar uma foto com uma iluminao dura. Note a fortesombra que cobre uma parte do corpo da modelo. Isto resultado da forte luz que incidelateralmente sobre ela. Observe tambm que, nos ombros e no rosto, a luz forte queincide diretamente "estoura" o local, criando reas praticamente sem definio e cor.

    Nesta foto, os efeitos obtidos foram propositais, mas evite fotos de pessoas ao ar livrenos horrios em que o sol mais forte, pois alm da iluminao dura, a direo de cima

    para baixo do sol a pino causa sombras fortes embaixo dos olhos e pescoo.Uma boa soluo quando precisamos fotografar uma pessoa ao ar livre coloc-laembaixo de uma sombra. Voc pode utilizar uma rvore ou qualquer outro local onde aluz no incide diretamente, pois neles a iluminao mais suave, produzida por raiossolares indiretos. As imagens obtidas com esta iluminao tm boa definio e realamos contornos e detalhes do personagem, como na foto abaixo.

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    Dias nublados tambm nos fornecem luz suave. As nuvens funcionam como um difusor,suavizando os raios solares e tornando a luz mais fraca.

    A Luz artificial

    Alm da luz natural, podemos usar outras fontes para iluminar nossas fotografia. Namaioria das vezes, usamos uma luz artificial quando a luz natural no suficiente parailuminar a cena fotografada, como dentro de um ambiente fechado, ou em cenasnoturnas.A fonte de luz artificial mais usada o flash eletrnico. Atualmente, todas as cmerasamadoras e semi-profissionais j tem um embutido no corpo da cmera, e funciona demaneira automtica. Qualquer outra fonte de luz pode ser usada para iluminar uma cenaa ser fotografada, como um holofote, lmpadas, velas... So as chamadas "fontes de luzcontnua".Cor da luzUm detalhe importante que deve-se observar quando se usa iluminao artificial atemperatura de cor. Ela medida em graus Kelvin e indica. A luz do meio-dia, comtemperatura de 5500 Kelvin, a que mais se aproxima da luz branca.Fontes de luz com temperaturas mais baixas, como um holofote em uma pea de teatro,uma lmpada incandescente, ou uma vela, tm temperatura de cor de 4000 Kelvin, que

    produz luzes amareladas, tons "quentes". Por outro lado, a luz "fria" de tem temperatura

    maiores, de aproximadamente 8000 Kelvin, produzindo tons azulados.

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    Compreendendo o balano de brancos

    O balano de brancos um aspecto da fotografia que muitos fotgrafos amadores noentendem ou no usam, mas algo que vale a pena aprender por ter um forte impactosobre as fotografias.O balano de brancos remove as cores no reais, tornando brancos os objetos queaparentam ser brancos para nossos olhos. Talvez voc j tenha percebido tirando fotos

    que, algumas vezes, as imagens ficam com um tom laranja, azul, amarelo.... Isto se deves diferentes "temperaturas de cor" das fontes de luz. Ao contrrio de ns, que podemos

    julgar o que branco em diferentes situaes de luz, as cmeras digitais encontramgrande dificuldade ao faz-lo usando o ajuste de brancos automtico, ou AWB (autowhite balance). Ento, devemos "dizer" a ela como tratar diferentes tipos de luz.Compreendendo o balano de brancos, voc poder evitar que suas fotos sejamarruinadas pela apario de tons indesejados.

    Ajustando o balano de brancosA maioria das cmeras digitais possuem modos automticos e semi-automticos que

    podem ajud-lo a fazer os ajustes, alm do modo manual.

    Dentre os ajustes semi-automticos, alguns modos pr-configurados podem serselecionados:- Tungsten (tungstnio): usado para se fotografar em interiores, especialmente soblmpadas incandescentes.- Fluorescent (fluorescente): este modo compensa a luz fria de lmpadas fluorescentes.- Daylight/Sunny (luz do dia): usado em fotos luz do dia, em exteriores.- Cloudy (nublado): usado em dias de tempo nublado.

    Na maioria dos casos, voc pode obter resultados precisos usando os modos pr-configurados, mas algumas cmeras permitem o ajuste manual tambm. Na funomanual, voc "diz" para a cmera o que a cor branca, ento ela ter uma referncia

    para decidir como as outras cores vo ser. Para isto, voc pode comprar um cartobranco (ou cinza) especialmente feito para esta tarefa, ou usar algum outro objetobranco. Ento, deve-se enquadr-lo, preenchendo toda a rea da fotografia, e utilizar afuno da cmera para analisar o objeto (se voc no sabe onde encontrar esta funo,tente achar no manual ou encontrar no menu de sua cmera, pois isto varia de ummodelo para outro).Veja estas fotos:

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    Na primeira, foi utilizado um balano de brancos automtico (AWB), resultando em

    uma tonalidade amarelada. Aps seguraralgum objeto branco e "dizer" o que a corbranca para a cmera, ela gerou uma foto com cores mais prximas das reais,melhorando consideravelmente a qualidade final.Este ajuste manual muito simples de ser executado, uma vez que voc saiba ondeencontr-lo no menu de sua cmera, e pode evitar que sua foto seja arruinada!

    Componentes e funcionamento das cmeras fotogrficas

    Existem componentes bsicos que todas as cmeras fotogrricas possuem, noimportando se so digitais, analgicas, simples... e conhecendo-os, voc poder dominarmelhor o equipamento. Para explicarmos cada um deles, iremos fazer um

    passeio atravs das partes mais importantes, seguindo o caminho que a luz percorre aoentrar na nossa cmera.-Corpo da cmera: Pode-se dizer que tudo que no objetiva e acessrio faz parte docorpo da cmera. Nele, esto o sensor, o obturador, o visor e todos os encaixes (paraobjetivas. flash e cabos).

    -Objetiva: So a alma da cmera fotogrfica. Atravs da passagem da luz pelos seuconjunto de lentes, os raios luminosos so orientados de maneira ordenada para

    sensibilizar a pelcula fotogrfica, ou o sensor, e formar a imagem.-Diafragma: O diafragma fotogrfico uma estrutura que se encontra no interior detodas as objetivas, e tem o papel de controlar a quantidade de luz que passa atravs dela.

    -Obturador: um dispositivo mecnico que controla a quantidade de luz que incide nosensor atravs de uma "cortina". Ao acionarmos o disparador, o obturador permite que aluz passe e seja captada pelo sensor digital ou pelo filme, por um tempo ajustvel.Quanto maior o tempo, mais luz alcanar o elemento sensvel.

    -Visor: a parte da cmera que nos permite ver a cena que vamos fotografar, e varia

    segundo o tipo de cmera. Se falamos de uma SLR, o visor uma pequena janela naqual, atravs de uma srie de lentes e espelhos colocados estrategicamente, pode-se ver

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    a cena exatamente como ela ser fotografada, pois os raios de luz so provenientesdiretamente da objetiva. Em cmeras amadoras, e em algumas SLR, h o modoLiveView, no qual o sensor responsvel por capturar a cena e nos mostrar, em temporeal, a imagem no LCD da cmera.

    -Sensor: O sensor, assim como o filme fotogrfico, o local para onde se direciona todaa luz recolhida pela objetiva, onde pixels sensvel luz captam a cena.

    Como funciona uma cmera SLRO funcionamento de uma cmera fotogrfica muito interessante.Os raios de luz passam pela objetiva, se refletem no espelho mvel a 45 - que se situalogo atrs da objetiva - e se refletem num bloco de espelhos pentaprismticos em 2

    pontos. O ltimo espelho do bloco leva a imagem ao visor. O foco formado numa teladespolida, situada na posio horizonteal entre o esplho mvel e o bloco

    pentaprismtico. Esta tela est posicionada na mesma distncia do sensor.Quando apertamos o disparador, um conjunto de mecanismos move-se em totalsincronia. O diafragma se fecha na posio pr-selecionada ou calculada pelo

    processador, no caso da cmera estar em automtico, o espelho mvel se levanta,

    fechando a passagem da luz ao visor (por isto que h um escurecimento do visor nomomento) e o obturador se abre durante o tempo pr-selecionado ou calculado pelo

    processador.Aps completar a exposio, tudo volta posio inicial. Observe a seguinte figura, queilustra o funcionamento de uma SLR:

    http://www.fotografiaonline.xpg.com.br/bsensor.htmlhttp://www.fotografiaonline.xpg.com.br/bcomponentes.htmlhttp://www.fotografiaonline.xpg.com.br/bsensor.htmlhttp://www.fotografiaonline.xpg.com.br/bcomponentes.html
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    A Objetiva fotogrfica

    As lentes (tambm chamadas de objetivas) so a alma de uma cmera fotogrfica.Atravs da passagem da luz pelos seus cristais, os raios luminosos so orientados demaneira ordenada para sensibilizar o sensor e formar a imagem.Uma lente formada basicamente de trs elementos bsicos: o corpo (de metal ou outromaterial de boa resistncia) que envolve e protege os elementos internos, os cristais que

    constituem o elemento tico da estrutura e o diafragma.

    Tipos de lentesA distncia focal, medida em milmetros, a distncia entre o centro tico da lente e osensor da cmera. atravs deste valor que classificamos as lentes (alm da abertura dodiafragma que veremos a seguir).- Lentes grande angularAs objetivas com distncia focal inferior a aproximadamente 40mm so consideradasgrande angular, pois oferecem um amplo campo de viso. Ou seja, com seu uso

    podemos enquadrar grandes reas a uma curta distncia. So indispensveis parafotografias em locais fechados, como em festas e eventos.- Lentes normaisAs objetivas com distncia focal entre 40 e 60mm, aproximadamente, so consideradaslentes normais pois produzem imagens muito prximas da viso humana.- TeleobjetivasAs lentes que possuem distncia focais superior a 60mm so consideradas teleobjetivas,

    pois aproximam bem as imagens e oferecerem um pequeno ngulo de viso. Soessenciais para fotografias de assuntos muito distantes, e so muito usadas em fotos deesportes e natureza.- Lentes ZoomAs lentes zoom possuem distncia focal varivel, sendo muito versteis e prticas pornos possibilitar fazer vrios tipos de enquadramento com um nico equipamento. Atcerta poca, a maioria das lentes tinham comprimento focal fixo. Atualmente, ainda hdiversos modelos como estes, mas as lentes com zoom marcam presena.Para entender o que o zoom, pense no seguinte: ao falarmos que uma objetiva tem 4Xde zoom, por exemplo, estamos querendo dizer que a relao entre sua distncia focalmais longa e sua mais curta equivale a 4, como uma 70-300mm (300/70=4,

    aproximadamente).

    O fator de corteA grande maioria das cmeras digitais do mercado possui o chamado de "Fator decorte", que faz com que uma objetiva se comporte como outra de maior distncia focal.Para ver mais detalhes sobre este assunto, cliqueaqui.

    O diafragmaO diafragma uma estrutura que se encontra no interior de todas as objetivas,controlando a quantidade de luz que passa atravs dela. composto por um conjunto delminas finas e justapostas que se abem e fecham para controlar a quantidade de luz.

    Para um melhor entendimento, pense como se a objetiva fosse o olho humano e odiafragma fosse a pupila

    http://www.fotografiaonline.xpg.com.br/bfatordecorte.htmlhttp://www.fotografiaonline.xpg.com.br/bfatordecorte.htmlhttp://www.fotografiaonline.xpg.com.br/bfatordecorte.htmlhttp://www.fotografiaonline.xpg.com.br/bfatordecorte.html
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    A abertura do diafragma um fator importantssimo a se observar. Ela medida pornmeros f (f/1.4, f/1.8, f/2, f/2.8, f/4, f/5.6, f/8, f/11....), que possuem natureza inversa(quanto menor o nmero f, maior ser a abertura do diafragma, possibilitando maiorincidncia de luz, e vice-versa). O valor indicado em uma objetiva se refere maiorabertura possvel de se ajustar.Para cada nmero f consecutivo, temos a metade da luz que a abertura anterior permite

    passar. Ex.: f/8 permite a passagem de metade da luz de f/5.6 (um ponto abaixo), e odobro de f/11 (um ponto acima). As cmeras possibilitam ajustar valores intermediriosentre um ponto e outro, normalmente teros de um ponto (ou seja, entre f/5.6 e f/8 vocteria q pular 3 ajustes).Em lentes zoom, voc ver dois nmeros f. Ex.: em uma lente 18-55mm com a aberturaindicada de "1:3.5-5.6", o 3.5 corresponder maior abertura possvel quando a lenteestiver com 18mm, enquanto o 5.6 corresponder maior abertura quando a lenteestiver com 55mm, havendo outras aberturas mximas nas distncias focais entre 18 e55mm. Lentes mais caras e de melhor qualidade podem oferecer uma abertura mximaconstante ao longo de todo o range.A abertura do diafragma interfere diretamente na profundidade de campo (a rea de da

    cena que est em foco). Voc pode ver mais detalhes sobre este assuntoaqui.

    Estabilizao de imagemA estabilizao de imagem um recurso muito til que reduz o nmero de imagensfalhadas e tremidas. Pode estar instalada no prprio corpo da cmera ou nas lentes. Emcmeras compactas, micromotores movimentam o sensor de imagem lateralmente paracompensar os tremores da mo.Em geral, este recurso permite que voc faa fotos estveis em umavelocidade que

    pode ser at quatro vezes menor do que sem ele. Com uma mo bem firme, possvelat mesmo se tirar fotos ntidas utilizando a velocidade de 1/4s!Sua maior vantagem pode ser sentida em Teleobjetivas, j que em grandes distnciasfocais os tremores das mos so amplificados.Ento, ao comprar uma lente ou cmera fotogrfica, leve em considerao a presenadeste recurso, pois em determinadas situaes ele poder ser indispensvel!Mas fique atento: alguns fabricantes, usando algumas artimanhas, usam a chamadaestabilizao de imagem digital... o que ocorre na verdade um simples aumento dasensibilidade iso do sensor, possibilitando velocidades mais rpidas. Ou seja, no setrata de um autntico sistema de estabilizao.

    http://www.fotografiaonline.xpg.com.br/bprofundidadecampo.htmlhttp://www.fotografiaonline.xpg.com.br/bprofundidadecampo.htmlhttp://www.fotografiaonline.xpg.com.br/bprofundidadecampo.htmlhttp://www.fotografiaonline.xpg.com.br/btiposcameras.htmlhttp://www.fotografiaonline.xpg.com.br/bobsturador.htmlhttp://www.fotografiaonline.xpg.com.br/bobsturador.htmlhttp://www.fotografiaonline.xpg.com.br/bprofundidadecampo.htmlhttp://www.fotografiaonline.xpg.com.br/btiposcameras.htmlhttp://www.fotografiaonline.xpg.com.br/bobsturador.html
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    O obturador e os efeitos de exposio

    O obturador um dispositivo mecnico que controla a quantidade de luz penetrante nacmera atravs de uma "cortina". Ao acionarmos o disparador, o obturador permite quea luz passe e seja captada pelo sensor digital ou pelo filme, por um tempo ajustvel.Quanto maior o tempo, mais luz alcanar o elemento sensvel.Este controle de tempo chamado de "Tempo de exposio" ou "Velocidade do

    obturador". Habitualmente, os tempos de exposio variam desde segundos a milsimosde segundos, representados por fraes. Os tempos mais usuais so:...4, 2, 1, 1/2, 1/4, 1/8, 1/15, 1/30, 1/60, 1/125, 1/250, 1/500, 1/1000, 1/2000...Em cmeras automticas, a velocidade controlada automaticamente pela mquina, quemede a intensidade da luz no local e ajusta velocidades suficientes para evitar fotos

    borradas ou tremidas (ajustando tampm outras variveis). J em cmeras manuais,temos total controle sobre a velocidade do obturador, permitindo-nos criar novos efeitosnas fotografias que sero vistos daqui a pouco.

    Na maioria das cmeras digitais atuais, existe um recurso que nos possibilita analisarse a exposio de uma foto foi feita de forma eficaz. Este recurso chamado dehistograma, e mais informaes a respeito podem ser encontradas em suapgina.

    Os efeitos da exposioEm fotografias noturnas, possvel ver claramente a diferena entre os tempos deexposio escolhidos. Para este tipo de fotografia, longas exposies permitem fotoscom muito mais qualidade.Preste ateno s seguintes fotos: para a primeira, foi usado uma exposio de 1,6segundos, enquanto na segunda foi usado 10 segundos, muito mais clara e detalhada.

    http://www.fotografiaonline.xpg.com.br/btiposcameras.htmlhttp://www.fotografiaonline.xpg.com.br/bhistograma.htmlhttp://www.fotografiaonline.xpg.com.br/bhistograma.htmlhttp://www.fotografiaonline.xpg.com.br/btiposcameras.htmlhttp://www.fotografiaonline.xpg.com.br/bhistograma.html
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    Tendo controle sobre o tempo de exposio e usando a criatividade, possvel se fazerfotos com os mais variados efeitos. No exemplo a seguir, note a diferena entre as duasvelocidades escolhidas. Para a primeira, foi usado uma exposio de 1/4000 segundos,to rpida que foi capaz de congelar as asas do beij-flor. Para a segunda, utilizou-seuma velocidade um pouco mais lenta, de 1/250:

    Para fotos de gua corrente, fotos urbanas e outras situaes, os efeitos podem sermaravilhosos! Confira o que possvel fazer com longas exposies:

    http://www.flickr.com/photos/69er/3085073572/http://www.flickr.com/photos/parrita/390967735/http://www.flickr.com/photos/tonymangan/611780383/
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    Compreendendo a exposio

    Na fotografia, h trs elementos que se relacionam entre si e afetam diretamenteuma imagem. Eles so:1. ISO - a medida da sensibilidade do sensor luz2. Abertura - a intensidade da luz que incidir sobre o sensor3. Velocidade - o tempo que esta luz incidir sobre o sensor

    Qualquer alterao em um destes elementos ir impactar nos outros. Ou seja, vocnunca pode isolar e dar ateno a somente um dos elementos, sempre deve alterar um

    pensando nos outros. A combinao deles determinar a exposio da imagem.Por exemplo, quando aumentamos a velocidade, menos luzir entrar, fazendo a imagemficar sub-exposta. Ento devemos compensaresta perda de luz aumentando a aberturaou aumentando o valor do ISO, de forma que a exposio final fique inalterada.Para que voc entenda melhor, compare a mquina fotofrfica a uma janela, com uma

    persiana que abre e fecha.

    A abertura o tamanho da janela. Quantos maior for, mais luz entrar na sala, e maisclara esta ser.A velocidade do obturador o tempo que a persiana fica aberta. Quanto mais tempo ela

    permanecer aberta, mais luz entrar na sala.Agora, imagine que voc o sensor da cmera, e que voc est dentro desta sala usandoculos de sol. Seus olhos estaro menos sensveis luz que entra (neste caso, um baixovalor de ISO).

    Existem diversas maneiras de aumentar a quantidade de luz que chega aos seus olhos:voc pode aumentar o tempo que a persiana fica aberta (diminuir a velocidade),aumentar o tamanho da janela (aumentar a abertura) ou voc pode retirar os seus culos(aumentar o ISO). Esta no a melhor maneira de explicar a exposio, mas o ajuda a

    pegar a idia.H um esquema que se chama "Tringulo de exposio". Nele, so representados os trselementos:

    http://www.fotografiaonline.xpg.com.br/biso.htmlhttp://www.fotografiaonline.xpg.com.br/bobjetivas.htmlhttp://www.fotografiaonline.xpg.com.br/bobsturador.htmlhttp://www.fotografiaonline.xpg.com.br/biluminacao.htmlhttp://www.fotografiaonline.xpg.com.br/biluminacao.htmlhttp://www.fotografiaonline.xpg.com.br/bexposicao.htmlhttp://www.fotografiaonline.xpg.com.br/biso.htmlhttp://www.fotografiaonline.xpg.com.br/bobjetivas.htmlhttp://www.fotografiaonline.xpg.com.br/bobsturador.htmlhttp://www.fotografiaonline.xpg.com.br/biluminacao.htmlhttp://www.fotografiaonline.xpg.com.br/bexposicao.html
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    Para se decidir em qual elemento ajustar, preciso ter em mente o tipo de efeitodesejado:

    Elemento Mais luz Menos luz Efeito

    Velocidade Baixa velocidade Alta velocidade Velocidades mais lentas causam motion blur, evelocidades mais rpidas congelam a ao

    Abertura Grande abertura(pequeno F/stop)

    Pequena abertura(grande F/stop)

    Uma grande abertura produz uma pequena profundidadede campo (menor rea em foco), e uma pequena abertura

    produz uma grande profundidade de campo (maior reaem foco)

    ISO Altos valores ISO(800 ou maior)

    Baixos valoresISO(100 ou 200)

    Quanto maior o ISO, mais sensvel o sensor ser luz,permitindo velocidades mais rpidas, pequenas aberturasou ambos, e especialmente bom para situaes de poucaluz. Porm, altos valores ISO resultam em imagens muitogranuladas, reduzindo a qualidade final

    Dominar a exposio algo que envolve muita prtica, e preciso experimentar e tentaros mais variados ajustes e efeitos.

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    Prioridade abertura e ao obturador

    Nos outros tpicos, foi visto como a abertura do diafragma, a velocidade do obturadoreaISO interagem entre si e como eles determinam a exposio. Trabalhar com todos ostrs um processo totalmente manual, sendo uma tarefa mais difcil de ser realizada porinicantes.Agora, voc ir conhecer os modos de prioridade, que so modos semi-manuais (ou

    semi-automticos), um recurso que est disponvel em todas as cmeras profissionais eem alguns outros modelos. Eles do a voc certo controle e garantem que suas fotosfiquem bem expostas, deixando que a cmerafaa algumas decises baseadas em seuajuste. Por meio deste recurso, tudo fica mais rpido e fcil.

    Prioridade abertura(Normalmente indicado por 'A', ou 'Av') Neste modo, voc ajusta a abertura que desejausar e a cmera decide qual velocidade apropriada nas condies de luz do local ondevoc est fotografando.

    Quando voc poder usar o modo de Prioridade Abertura? Como foi visto, a

    abertura do diafragma ter impacto sobre a profundidade de campo, ento voc podeusar este modo quando desejar ajustar a profundidade de campo desejada.

    Neste exemplo, o fotgrafo quis utilizar uma pequenaprofundidade de campoeselecionou uma grande abertura (f/1.4), deixando que a cmera escolhesse a velocidadeapropriada para que a foto ficasse bem exposta (1/90seg).Caso ele quisesse que toda a imagem fosse focalizada, escolheria uma pequena abertura(f/22 por exemplo), e a cmera ajustaria uma maior exposio para compensar.

    Prioridade ao obturador(Normalmente indicado por 'S' ou 'Tv') Neste modo, voc ajusta a velocidade que desejausar e a cmera decide qual a abertura apropriada.

    Quando voc poder usar o modo de Prioridade ao obturador? Como foi visto, avelocidade do obturador determina como o movimento ser capturado em suas fotos.Ento, voc pode usar este modo se desejar ter controle sobre como fotografar umassunto em movimento.

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    Por exemplo, se voc ao fotografar um carro de corrida desejar congelar o momento, irescolher uma alta velocidade (1/2000seg na primeira foto) e a cmera, levandoem considerao a luz disponvel, ir escolher uma abertura apropriada (f/5.6 na foto).Porm, se voc desejar um senso de movimento em sua foto adicionando 'Motion Blur',ir escolher uma velocidade mais baixa (1/125seg na segunda foto) e acmera escolher uma abertura menor como resultado.

    O fotmetroPara que a cmera faa estes ajustes, ela utiliza um recurso chamado "Fotmetro", quemede a quantidade de luz que entra pela objetiva e, por isto, est intimamente ligado exposio e aos modos de prioridade. Para ver mais detalhes sobre o fotmetro econhecer os modos de medio.

    PratiqueComo se pode perceber, alm de permitir que se obtenha resultados criativos, estesmodos possibilitam que os fotgrafos iniciantes compreendam, gradativamente, osefeitos da abertura e da velocidade na exposio. Ento, veja como a cmera faz as

    mudanas para compensar seus ajustes, pois esta pode ser a melhor maneira de aprendersobre o assunto.

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    O fotmetro e os modos de medio

    Todas ascmeras digitais possuem um recurso chamado fotmetro, que mede aquantidade e a intensidade da luz que entram pelaobjetiva. Ele tem uma indicao emuma escala de -2 a +2, que nos indica aexposio da imagem (sendo o 0 a exposioideal). Trabalhando juntamente com ISO,velocidade do obturadore a abertura dodiafragma, o fotmetro automaticamente altera o valor na escala assim que qualquer um

    destes fatores seja alterado.

    Modos de medioOs modos de medio determinam em qual rea o fotmetro ir atuar, sendo assim umimportantssimo recurso. Os principais modos so:]

    Evaluative (matricial) um modo adequado para retratos. O fotmetro calcula a exposio levando em contatoda a rea do visor, tirando uma mdia das luminncias de todas as reas da cena. Namaioria das vezes este modo resulta em bons resultados, mas h casos em que ela nogera o resultado esperado, e voc deve usar um modo de medio abaixo para dar maisinformaes cmera.

    Spot (pontual)

    Este modo utilizado para medir a exposio em uma rea especfica da cena, ao invsde analizar todas as reas. Pode ser utilizado em casos onde a cena est muito mais

    escura ou clara que o ponto que voc deseja expor corretamente. Ela feita de formasemelhante medio parcial, mas com uma rea menor.

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    Partial (parcial

    eficaz quando o fundo muito mais luminoso que o motivo devida a uma contraluz.

    O fotmetro faz uma medio na rea central ao redor do ponto central de foco, umcrculo correspondente a mais ou menos 9% da rea do visor.

    Center-Weighted Average (ponderada com preponderncia central)Funciona de forma semelhante ao modo matricial, usando tambm toda a rea do visor,

    mas ser feito uma mdia ponderada, dando mais peso rea central do visor(concentrando entre 60 e 80% da sensibilidade na parte central).

    Obs: as ilustraes, bem como os tipos de modos de medio mencionados soreferentes a cmeras Canon.

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    A profundidade de campo

    A profundidade de campo a regio da rea a ser fotografada que ficar ntida (desdeque corretamente focalizada). Todos as reas fora do foco ficaro, em maior ou menorgrau, desfocalizados. Ela muito importante, e pode servir de recurso para conduzir aateno de um observador para determinado elemento e contribuindo paraacomposio da foto.

    Obteno da profundiade de campoH trs aspectos que esto diretamente ligados profundidade de campo: a aberturado diafragma, a proximidade que estamos de um objeto e a distncia focal da lente.

    Quanto menor for a abertura do diafragma (maior sejam os nmeros f), maior ser aprofundidade de campo (ou seja, maior a rea da imagem a ser focalizada), e vice-versa.

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    Note tambm que, quanto maior a abertura (como em f1.4) maior ser a velocidadedo obsturadornecessria para se conseguir uma boa exposio, pois o diafragma

    permitir a entrada de uma boa quantidade de luz. Ento, em determinadas situaescomo em fotografias noturnas ou de pouca luz, voc ser obrigado a usar um trip paraque a sua foto no saia tremida ou borrada caso voc deseje fotografar usando uma

    pequena profundiade de campo.

    Mas podemos, assim, utilizar os outros dois aspectos que tambm influenciam naprofundiade de campo: quanto mais prximo estivermos do objeto a ser fotografado,menor ser a profundiade de campo, e quanto maior for a distncia focal da lente, menortambm ser a profundidade de campo, e vice-versa.

    Como regular a abertura do diafragmaA regulagem da abertura do diafragma depende dos recursos que sua cmera disponha.

    Na maioria das cmeras compactas, por exemplo, ser impossvel fazer esta regulagemmanualmente.Em cmeras SLR, a regulagem pode se fazer diretamente na lente atravs do "Anel deregulao do diafragma", ou atravs de botes, observando os nmeros f no visor LCD

    da cmera.Tendo estes conhecimentos e utilizando-os em conjunto, o fotgrafo poder trabalharcom diversos planos e em diversas situaes de luz.

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    O sensor de imagem

    Ao contrrio das cmeras mais antigas, que usavam filmes fotogrficos para capturar asimagens, as cmera fotogrficas digitais utilizam um sensor eletrnico, que converte aluz em cargas eltricas. Ele composto por diversos e minsculos diodos sensveis luz.

    No curto espao de tempo em que o obturador aberto, cada fotoclula grava a

    intensidade ou brilho da luz que a atinge por meio de uma carga eltrica: quanto maisluz, maior a carga. O brilho gravado , ento, armazenado como uma srie de nmeros

    binrios que podem ser usados para reconstruir a cor e o brilho dospixels da tela.

    Os tipos de SensoresBasicamente, h dois tipos de sensor: o CCD e o CMOS:- O sensor CCD (Charge Coupled Device, ou Dispositivo de Carga Acoplado) empregado na maioria das cmeras fotogrficas domercados, normalmente nas compactas e em SLR voltadas para iniciantes e semi-

    profissionais. So menos suscetvel a rudo, e consome muito mais energia que osCMOS.

    - O sensor CMOS (Complementary Metal Semiconductor, ou Semi-condutorComplementar de Metal xido) exige um espao menor, e seu processo de fabricao mais barato. Ele tem a vantagem de consumir muito menos bateria, mas tende a sermenos sensvel luz.

    Qual dos dois modelos melhor?H uma grande discusso em torno destes dois tipos de sensores. Para alguns, o CCD

    possui qualidade superior, mas h outros que afirmam que o CMOS melhor. O maisimportante para decidir qual melhor observar todo o conjunto utilizado: tamanho dosensor, a lente utilizada, o software da cmera, entre outros.Com o aprimoramento da tecnologia, ambos produzem timas fotos, e no possvelapontar qual o melhor. Somente como exemplo, a Nikon D60 utiliza CCD, enquanto aCanon XSI utiliza CMOS.

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    Como evitar que o sensor fique sujoSe voc possui uma DSLR, provavelmente j teve ou ainda passar pela experincia dever pontos ou manchas escuras em suas fotos. Estes pontos e manchas aparecem emtodas as fotos exatamente na mesma posio. So menos notveis em fundos commuitos detalhes, e mais notveis em fundos lisos (como um cu azul).A principal razo para estas marcas pode ser a presena de poeira no sensor desua cmera, normalmente chamado de CCD. Algumas cmeras so produzidas

    para evitar isto (como as Canon XTI e XSI, que possuem um sistema de auto-limpeza),mas ainda assim elas tambm podem apresentar o problema.Ento siga estas dicas para evitar ao mximo que o seu sensor fique sujo:- Evite trocar aslentes em ambientes arriscados (onde tem vento, gua, areia, etc);- Desligue a cmera antes de trocas as lentes. Em algumas cmeras, o sensor possui umacarga eltrica que pode atrair a poeira como um m;- Segure a cmera de cabea para baixo (com a abertura virada para baixo) quandoestiver trocando as lentes. Assim, muito mais difcil cair poeira dentro da cmera;- Tenha sua outra lente preparada pra ser colocada enquanto estiver trocando, pois assima cmera ficar aberta o menor tempo possvel;- Verifique se no h poeira em sua lente antes de coloc-la.

    Para testar se o sensor de sua cmera est sujo, voc pode fotografar uma parredebranca, usando umapequena abertura (um grande valor f) e, usando o foco manual,foque no infinito. Assim voc poder ver facilmente alguma mancha ou ponto em suaimagem aps fazer o upload para o computador, observando-a no tamanho original.Veja estes exemplos:

    Na internet, possvel encontrar diversos mtodos para que voc mesmo faa a limpeza,

    usando alguns produtos prprios para isto. Mas se no possuir muitoprtica, aconselhvel que voc no faa por sua conta, pois deve-se ter muita ateno ecuidado para no danificar o sensor. Caso ele esteja bem sujo, como o do segundoexemplo, voc pode levar a sua mquina para uma assistncia tcnica.A resoluo e a qualidade das imagensPara conferir a relao entre o tamanho do sensor, os pixels, e a qualidade da imagem,cliqueaqui.

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    O mito dos megapixels

    Quanto mais megapixels umacmera tiver, melhor ser, certo? ... Errado! Isto ummito, no qual a maioria dos consumidores acredita devido aomarketing criado pelomercado.Vamos comear falando o que exatamente um pixel. Um pixel um ponto de cor, amenor unidade de uma imagem. Se voc deseja ver um pixel, simplesmente d zoom em

    uma foto usando um programa de edio ou visualizao, e voc ver inmerosquadrados, que so os pixels.Contagem de pixelsExpresso em megapixels, esta contagem simplesmente a multiplicao do nmero de

    pixels na horizontal pelo nmero de pixels na vertical de uma imagem, ou seja,exatamente como o clculo de uma rea. A Canon EOS Rebel XT, por exemplo, tem3456 X 2304, dando um resultado de 7.962.624 na multiplicao.... simplificadamente,8MP.Como este clculo semelhante ao clculo de rea de quadrados, para o dobrode megapixels (comparando-se 4MP e 8MP, por exemplo) temos um aumento de apenas

    40% na largura e no comprimento. Pode parecer estranho, mas para comprar umacmera capaz de gerar imagens com o dobro de tamanho que a sua atual, voc

    precisaria encontrar uma com o qudruplo de megapixels. Por exemplo, as cmeras de3MP tm 2048 pixels no comprimento, enquanto as de 12MP tm 4000 pixels,aproximadamente. Note que uma cmera de 12MP tem o dobro de resoluo que umade 3MP.

    Nesta imagem, possvel comparardiferentes resolues.

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    O mitoO mito dos megapixels foi iniciado pelos fabricantes de cmeras fotogrficas, que

    passaram a usar estes nmeros para enganar o consumidor e faz-lo pensar que isto temalgo a ver com a qualidade. Aproveitando o fato de que um pequeno aumento deresoluo linear resulta em um aumento enorme de resoluo total em megapixels, osfabricantes lanam sempre novos modelos com mais e mais megapixels, se gabandocom o quanto um modelo melhor que o anterior mesmo com melhorias

    insignificantes. Este um artifcio usado pelos vendedores e fabricantes, fazendo-o sentir como se sua cmera atual j esteja ultrapassada e precise ser trocada.

    Na realidade, em cmeras compactas h uma grande limitao quanto incidncia deluz nas lentes devido ao tamanho reduzido das mesmas. E como os sensores dascmeras so produzidos em dimenses fsicas padronizadas, ao aumentar-se o nmerode pixels dentro de uma rea constante, cada pixel capta menos luz e gera mais rudonaimagem... Ou seja, uma cmera com menos megapixels pode ser capaz de gerarimagens com mais qualidade do que uma com mais megapixels!Concluso

    No julgue ou compare a qualidade de uma cmera com outra apenas olhando suas

    resolues. Isto apenas uma unidade de medida, e que interfere em grandesampliaes e no tamanho da impresso... Ento fique atento, e na hora de escolher qualcmera comprar considere outros fatores, como os recursos que ela possui (zoom,armazenamento, bateria, filme e som, LCD, ergonomia, etc) para que possa atendermelhor s suas necessidades.

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    O Fator de corte das cmeras digitais

    O fator de corte (ou crop factor) uma questo que muitas pessoas no compreendem,mas que se trata de um assunto fcil de se entender.

    Na poca das cmerasde filme, a rea da pelcula que capturava as imagens em umaSLR tinha um tamanho padro de 35mm, mas nas cmeras digitais nem todos ossensores possuem o mesmo tamanho. A fabricao de sensores de medida similar de

    uma pelcula de 35mm muito cara, e hoje somente so utilizados em cmeras deponta. Os sensores menores so bastante utilizados, e por isso foi criado o Fator deCorte, um fator de multiplicao da distncia focal. Por isto, uma mesmaobjetiva podese comportar de forma diferente em cmeras diferentes.Como exemplo, observe estas duas imagens abaixo, ambas fotografadas com uma lente50mm: na primeira, foi utilizada uma Canon 300D, que possui um fator de corte de1.6x. J na segunda foto, foi utilizada uma Canon 5D, que no possui fator de corte

    por ter um sensor equivalente a 35mm (chamada de Full Frame).Como a primeira cmera possui fator de corte de 1.6x, a lente de 50mm na verdade secomporta equivalentemente a uma de 80mm (50x1.6) em uma Full Frame ou em umaanalgica de 35mm. Isto ocorre justamente por causa do tamanho menor do sensor, que

    aproveita uma menor rea da luz projetada pela objetiva sobre ele. Por este motivo, estefator pode ser prejudicial aos fotgrafos que utilizam objetivas grande-angulares,que podem se comportar como uma tele.

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    As cmeras Full Frame geram imagens muito mais limpas, com pouqussimo rudo,mesmo com o uso de valores deISO altos, mas tendem a produzir bordas um poucoescuras.Veja alguns outros exemplos de como cada distncia focal se comporta em diferentesfatores de corte:

    Fatores de corte de 1.5x e 1.6x so os mais comuns entre as cmerasatuais. Especialmente para as cmeras com sensores menores, a Canon utiliza lentes

    menores e mais leves, da linha EF-S, que so incompatveis com Full frames.Este fator muito importante, e deve ser levado em conta no momento em que vocestiver comprando uma objetiva ou uma nova cmera. Analise as opes, e escolha oequipamento de acordo com as suas necessidades.

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    Filtros fotogrficos

    Um filtro fotogrfico um acessrio que possibilita o manejo das cores ou a obtensode efeitos de luz, sendo feitos de gelatina, plstico, vidro ou cristal. A grande maioria feita em anis rosqueveis na objetiva, onde deve-se observar o dimetro dos mesmos.Existem diversos tipos de filtros, que podem ter as seguintes finalidades:- Filtros protetores da objetiva

    - Filtros de cores para P&B- Filtros de efeitos especiais- Filtos para o controle da luz

    Tipos de filtros fotogrficosFiltro ultravioletaEste tipo de filtro bloqueia a passagem da luz ultravioleta para proteger o sensor. Almdisso, evita que a imagem perca contraste. So os preferidos para a proteo das lentes

    por serem neutros em relao s cores.

    Filtro Densidade Neutra (ND)

    O filtro Densidade Neutra diminuem a quantidade de luz que penetra pela objetiva. Seuuso se d em situaes em que precisamos usarvelocidadesmais lentas ou aberturas dediafragma maiores em dias ensolarados ou em locais onde a intensidade da luz muitoforte.

    Filtro para preto e brancoCorrige e modifica os tons caractersticos da fotografia P&B. Dentre eles, os maisutilizados so:-Amarelo: Atenua as peas e torna apele mais clara nos retratos. Recomendado para

    paisagens e fotografias a grandes distncias, j que faz a neblina ficar mais clara.-Laranja: Com ele, conseguimos um grande contraste entre o cu e os outros elementos.Muito utilizado para escurecer a folhagem e as partes verdes das flores.-Vermelho: Faz com que os objetos vermelhos fiquem mais claros, tornando os outrosmais escuros.-Verde: Elimina o vemelho e o azul e deixa passar o verde e o amarelo. adequado parafotografias no vero, equilibrando as transies de tons entre rvores e folhas.Filtro infravermelhoGeram imagens em P&B geradas exclusivamente pela readiao infravermelha. Sendoinvisvel, a radiao infravermelha no tem uma cor associada.

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    Filtro polarizadorH dois tipos: o circular e o linear. So usados para eliminar brilhos e reflexosindesejveis provenientes da gua ou de superfcies no metlicas. Por isto, menos luz

    penetra pelalente, melhorando o contraste das fotos e saturando as cores,

    principalmente o azul do cu, que se torna muito mais intenso. O filtro possui um anelde regulagem, sendo possvel aumentar ou diminuir o efeito produzido. Normalmente,seus efeitos so mais acentuados quando usado a 90 em relao ao sol.

    Filtro StarPor ser transparente, no limita a quantidade de luz que entra na cmera. Adiciona umefeito muito interessante aos pontos luminosos, transformando-os em estrelas de vrias

    pontas. Deve ser evitado em condies nas quais os nmeros de pontos luminosos muito alto.

    Filtro Close-upPermitem que a objetiva possa focalizar a uma distncia mais prxima que a distnciamnima de foco para a qual foram projetadas, e so por isto muito usados emmacrofotografia. Estes filtros esto disponveis em dioptrias de +1, +2, +3 e +4, sendoque quanto maior o for este nmero, maior a ampliao do objeto a ser fotografado.Utilizando mais de um filtro sobreposto, possvel se amplliar ainda mais o objeto.Alm destes, h disponvel no mercado diversos outros tipos de filtros que

    proporcionam os mais variados efeitos, como o Double exposure, o Cyclone, o

    Diffractor, o Speed... etc.

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    O flash fotogrfico

    O flash eletrnico o sistema de iluminao artificial mais evoludo que existe, e cadavez tem se tornado mais sofisticado e mais fcil de usar. um dispositivoque revolucionou a fotografia, e atualmente uma arma de trabalho dosfotgrafos profissionais.O flash usado na fotografia para produzir uma luz instantnea com uma temperatura

    de cor por volta dos 5500K para ajudar a iluminar a cena. Mas preciso tomar algunscuidados, pois o mal uso do flash podearruinar a foto, fazendo as imagens apresentaremefeitos artificiais.O flash geralmente usado nas seguintes situaes:Flash como luz principal: O flash usado como principal fonte de luz, como eminteriores escuros e fotos noturnas.Flash de preenchimento: Muito usado em dias ensolarados. Ao se fotografar uma

    pessoa luz do sol, aparecem sombras em seu rosto, ou a pessoa fica sub-exposta devido contra-luz. Neste casos, o flash usado para iluminar essas reassombreadas e para equilibrar a exposio da cena. Veja o exemplo:

    Velocidade de sincronismoPara qualquer flash (externo, porttil, incorporado cmera...), devemos observar avelocidade de sincronismo, que se refere ao intervalo de tempo entre a abertura doobturadore o disparo do flash. preciso uma velocidade que dispare o flash nomomento em que o obturador esteja totalmente aberto para capturar o mximo de luz.Caso voc ajuste umavelocidademais rpida que a velocidade de sincronismo, a fotosair parcialmente tampada pela cortina do obturador. Ento, a velocidade desincronismo a velocidade mxima na qual podemos operar ao utilizar o flash. Emcmeras SLR, geralmente, esta velocidade est em torno dos 1/200s.Para contornar esta limitao, alguns flashes possuem uma funo chamada "Highspeed synchro", que permite ao fotgrafo utilizar velocidades bem acima da velocidadede sincronizao padro, como em fotografias ao sol ou fazendo flash de

    preenchimento, por exemplo. Nestes casos, o obturador no estar completamente

    aberto no momento do flash, ento este disparado diversas vezes seguidas(visualmente imperceptvel) para que sua luz atinja todo o sensor.

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    Modo de operao automticaHoje em dia j no h razo para utilizar o flash em modo manual. A maioria capaz deoperar em modo automtico, utilizando uma moderna funo chamada TTL (Throughthe lens), que faz a medio da luz na cena a ser fotografada diretamente atravs dalente. Tanto a cmera quanto os flashes possuem uma unidade de processamento que

    calcula o volume de luz disponvel, trocando informao entre si.Ento, de acordo com a combinao entre abertura do diafragma / distncia ao assunto aser fotografado / luz ambiente, a intensidade da luz a ser emitida pelo flash ajustada para expor corretamente a imagem. Este mtodo bastante eficaz e por estemotivo o mais utilizado pelos fotgrafos, proporcionando muito mais comodidade eagilidade.Para regular o flash manualmente, deve-se observar a abertura do diafragma e adistncia entre o flash e o assunto a ser fotografado. Para isso, utilizamos o nmeroguia, uma unidade de medida de potncia normalmente informada pelo fabricante nasespecificaes. Qaunto mais alto o nmero guia, mais potente ser o flash, e maior sera distncia percorrida por sua luz.

    Para obter qual a abertura a ser utilizada na mquina, preciso dividir o nmero guiapela distncia do assunto a ser fotografado. Por exemplo, fotografando em ISO 100 comum flash cujo nmero guia 30, teremos:- Distncia de 5 metros: 30/5 = 6 ou seja, teramos que usar uma abertura de F5.6.

    O flash rebatidoFotgrafos profissionais, principalmente os de estdio, raramente usam o flashdiretamente para iluminar uma pessoa em um retrato, por exemplo, pois o resultado no natural nem atrativo, deixado o primeiro plano muito claro e o fundo muito escuro.Alm disto, provocam os conhecidos "olhos vermelhos" e uma grande sombra atrs da

    pessoa. No exemplo abaixo, possvel ver claramente a diferena entre a utilizao doflash direto e o flash rebatido, uma tcnica que veremos logo a seguir:

    Para fazer isto, voc precisar de um flash externo com cabea mvel. A tcnica sebaseia na reflexo da luz: em ambiente fechados, devemos direcionar a cabea do flashpara o teto com um ngulo de aproximadamente 45 (dependendo de sua distncia pessoa), fazendo com que a luz seja refletida de forma muito mais homognea. Fique

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    atento ao ngulo utilizado, pois este interfere diretamente no local de incidncia da luzao ser refletida de volta (que pode ser mais atrs ou frente da pessoa).Em alguns casos, o teto pode estar a uma altura muito grande, ento voc pode tambmrebater a luz em alguma parede ou em qualquer outra superfcie branca. Deve-se tercuidado pois se o teto ou a parede forem de alguma outra cor alm do branco, estacor ser refletida, causando um efeito indesejado em toda a cena.O flash rebatido melhor completamente o aspecto de nossas fotos, mas causa perda de

    certa potncia do flash j que ele se espalha. Certifique-se de que a foto ficou bemexposta, caso contrrio, use aberturas maiores ou maiores sensibilidades ISO.

    Rebatendo o flash em locais externosComo voc viu, esta tcnica est limitada a ambientes fechados onde voc disponha dealguma superfcie branco para rebater a luz. Mas e em ambientes externos, terei queusar o flash direto? No! Nestes casos, voc poderia utilizar rebatedores, que so presosdiretamente cabea do flash atravs de elsticos. Voc talvez j tenha visto algumfotfrafo usando algo assim e se perguntou o que era aquilo. Veja este exemplo:

    H diversos tipos venda pelo mercado, mas tambm possvel encontrar na internetdiversos modelos que voc mesmo pode fazer utilizando materiais simples, uns maiseficientes que os outros.Flash anular

    Diferente dos modelos convencionais, os flahes anulares so especiais para o usoem curtas distncias. A rea emissora de luz acoplada diretamente na lente, tendo umformato circular e um material que porporciona uma luz bem suave e difusa, sendo queem alguns modelos, o grau de difuso controlvel. Seu uso se limita a uma distnciade 1,2 metros, aproximadamente, adequados fotografia cientfica ou paramacrofotografias.

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    Entendendo os histogramas

    Um histograma pode conter mais informaes do que parece. basicamente umarepresentao grfica da distribuio da luz na imagem, e atualmente o melhor amigodo fotgrafo digital, mas geralmente so ignorados por fotgrafos amadores.A maioria dascmeras digitais podem gerar instantaneamente um histograma, ajudandomuito fotgrafos a fazerem os ajustes necessrios e garantirem uma exposioideal.

    Distribuio dos tons

    Tipicamente, o sensor de uma cmera digital feito para ver uma escala de 256 tons.O zero representa preto puro, 255 o branco puro, e entre estes valores temos diversastonalidade de cinza. O tamanho do grfico indica o nmero de pixels que

    possuem determinado tom.Veja o seguinte exemplo:

    Aqui temos a mesma foto tirada com duas exposies diferentes. Na primeira, usou-se

    1/2000s, e na segunda, 1/200s. O primeiro histograma possui um grande tamanho narea escura, mostrando que a imagem est subexposta, enquanto o segundo possui um

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    grande tamanho na rea clara, mostrando que a imagem est superexposta, e em ambosos casos h uma grande perda de detalhes.Existem algumas excees nas quais no podemos nos orientar pelos histogramas, comoem fotos de pr-do-sol por exemplo, que tipicamente possuem muitas regies escuras.O display LCD de sua cmera no ser capaz de revelar todas as informaes sobre asua foto, e o histograma servir como um timo complemento! Como pudemos ver, estesimples gfico foi capaz de indicar informaes muito importantes, e pode ser muito til

    para um fotgrafo que saiba analis-lo.

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    Como cobrar por servios fotogrficos?

    Fonte: O seguinte texto foi retirado doblog do fotgrafo Geraldo Garcia. Nele, o artigo divido em 5 partes, discutindo todos os detalhes sobre como proceder no ato daemisso de um oramento de seus servios fotogrficos. Esta uma super leitura,

    principalmente aos iniciantes!

    IntroduoParece at gripe todo ano, aproximadamente na mesma poca uma febre varre ascomunidades e listas de fotografia: O mercado est ruim porque muitos jogam o preono cho, A culpa dos fotgrafos iniciantes, Vamos ensinar os iniciantes acobrar, No! Vamos deixar que morram!, j cansei disso, j cansei daquiloBla-bla-bla-blaEsse assunto recorrente e muito importante. Escrevi esse texto faz alguns anos, poisacredito que o problema todo fruto da falta de informao e isso acontece porque osfotgrafos novatos no recebem apoio e instruo dos fotgrafos das antigas. Naverdade muitos desses veteranos agem de forma discriminatria e protecionista sem

    perceberem que essa atitude que faz com que os novatos cometam erros e prejudiquem

    o mercado.Felizmente existem excees e alguns fotgrafos preocupados com isso sempre tentamorganizar encontros, palestras e debates para abordar essa questo e educar o mercado.Esta verso revisada (quase totalmente reescrita) desse texto vai abordar mais aspectosda composio de preo do que o artigo original (que era focado exclusivamente noscustos).

    Quem deve ler esse artigo?TODOS os que trabalham ou pensam em trabalhar com fotografia.PRINCIPALMENTE os que querem fazer bico como fotgrafos (esses podem ter suavida salva por esse debate).Vamos aos problemas que geraram esse debate.Primeiro Problema:

    A classe fotogrfica (profissionais de fotografia de tempo integral) esto sofrendo (no de hoje) com a depreciao absurda de seus servios. E porque isso acontece? Muitosapontam o grande nmero de curiosos e novatos que entram no mercado cobrando

    preos ridiculamente baixos como razo. O advento da fotografia digital e as facilidadesde processamento inerentes a esse sistema realmente permitem que um grande nmerode pessoas entre nesse mercado de forma muito mais fcil que a 20 anos atrs. Isso fato, mas no O PROBLEMA, apenas uma parte dele.

    Segundo Problema:Esses novos profissionais ou os que fazem apenas bico no fazem a MENOR idiados seus prprios custos, no sabem calcular um preo JUSTO e acabam (no desesperode faturar) pegando servios por qualquer R$200,00. evidente que um sujeito que mora com os pais, no tem estdio, usa sua cmeradigital que ganhou de aniversrio e seu PC para fazer as fotos vai ter um custo muitoinferior que o profissional que tem estdio, vrias cmeras, material de iluminao,assistente, etc. Isso bvio e NO o problema. O problema que esse sujeito nosabe que mesmo ele tem custos e no os leva em considerao na sua composio de

    preo. Eu GARANTO que trabalhando de casa com a cmera e o PC que ganhou deaniversrio ele tem um custo mensal fixo de, no mnimo, R$1.000,00. S que ele no

    http://blog.geraldogarcia.com/?p=139http://blog.geraldogarcia.com/?p=139
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    enxerga esse custo, e com isso acaba pegando trabalhos por preos muito baixos.Resultado: mesmo trabalhando de casa em uns quatro anos ele QUEBRA. No alucinao da minha cabea no! Isso a coisa mais comum no mercado. (Mais prafrente vamos entender essas contas).O problema que, durante esses quatro anos ele achatou o preo do mercado. Ele acabaquebrando por conta disso, mas pra cada um que quebra entram mais dois (que voquebrar tambm) que continuam achatando o mercado.

    Esse fotgrafo novato tambm no conhece seus direitos e a legislao, acha quefazer um retrato da dona Mariae vender-lhe a cpia a mesma coisa que fazer umafoto de produto que vai ser publicada no pas inteiro por um ano e acaba cobrando amesma coisa por isso. Ele tambm no sabe que as horas de manipulao PRECISAMser cobradas. Tudo isso deveria entrar na composio de preos, mas no entra.

    A Contra-argumentao:Nessa hora muitos se levantam e alegam (com razo): Mas se o profissional bom etem um preo justo, porque ele vai ter medo do novato? Se a qualidade da foto do

    novato suficiente para o cliente porque ele deveria pagar mais caro pelo profissional?De fato! O profissional no deveria temer o novato e os clientes devem sempre terliberdade para comprar servios de quem melhor lhes atender. Isso no se discute. O

    problema que o prprio novato est SE MATANDO em mdio prazo e matando osprofissionais junto. Os GRANDES clientes nunca vo contratar algum inexperiente,vo continuar pagando R$50.000,00 por uma foto na mo dos maiorais, lgico. Masquantos clientes assim existem? 90% do mercado abastecido por clientes mdios e

    pequenos, com servios de R$4.000,00 ou menos. A que mora o problema!Se o tal novato soubesse calcular seus custos corretamente, ele daria um oramento deR$1.000,00 para uma foto X. O profissional com estdio, assistentes e custos maiselevados daria um oramento de R$2.000,00 para a mesma foto X. **PERFEITO!!!**

    isso est certo! O cliente pode pagar menos e se arriscar ou pode pagar mais para termais garantias. O nvel de importncia do servio e o bolso do cliente que vo decidira questo.O problema que, do jeito que as coisas esto, o profissional d o oramento deR$2.000,00 e o novato diz que faz por R$300,00. Sabe o que acontece? Muitas vezes onovato at pega o servio, mas outras tantas o cliente vira pro profissional e fala: Vocest louco? Me ofereceram por R$300,00 eu sei que o cara no to bom quantovoc, mas muito mais barato! Eu te pago R$1.000,00 e a gente fecha. Que tal? E o

    profissional, no desespero, acaba fechando por um valor que mal cobre seus custosfixos. Nessa situao quem saiu perdendo? TODOS! O profissional, o novato e ocliente. (Ou voc acha que o fotgrafo vai se preocupar em fazer a melhor foto do

    mundo por esse valor?)

    http://www.fotografiaonline.xpg.com.br/bservico-fotografico.htmlhttp://www.fotografiaonline.xpg.com.br/bservico-fotografico.html
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    Ento o que fazer? isso que estamos discutindo e debatendo. Esse o motivo dos encontros e das

    palestras. Como a fotografia no uma profisso regulamentada, no existe apossibilidade de criao de um Conselho como existe em medicina, engenharia,advocacia, etc. que impede o exerccio da profisso por qualquer um e estabelece umatabela de valores mnimos. Mas no lamento isso, acho que podemos continuar no-regulamentados e mesmo assim mais unidos e conscientes. Acredito que INFORMAR

    e EDUCAR os novatos e os profissionais seja a soluo. Os clientes s sero educadosna marra. O que queremos no impedir o novato de trabalhar, muito pelo contrrio,queremos que ele CONTINUE a trabalhar, que cobre um preo correto que no

    prejudique o mercado e que no o faa falir em poucos anos.**************As partes subseqentes deste artigo abordam a descoberta dos custos reais, acomposio dos custos de produo da foto e dos valores de licenciamento (e quandocobr-los). A seguir, esto os links para cada uma das prximas partes:

    Como cobrar por servios fotogrficos (Parte I)Por Geraldo Garcia, em 6 de maio de 2009 *Regras para utilizao deste contedo*Essa a primeira parte desse artigo. Para quem no leu a introduo, ela pode serencontrada clicandoaqui.

    Nessa parte vamos tentar entender que produtos/servios os fotgrafos oferecem e comoisso vai interferir no valor, depois vamos olhar os itens bsicos da composio de preoe suas subdivises.E o que os fotgrafos vendem, afinal?Muitos responderiam sem pestanejar: Fotgrafos vendem fotografias, ora bolas!

    Curiosamente essa no (ou no deveria ser) a realidade. Fotgrafos freqentementevendem cpias fotogrficas ou licenas de uso de suas fotografias. Parece preciosismolingstico, mas no .Quando uma pessoa compra uma cpia ela pode, simplesmente, pendur-la na parede desua casa e mais nada. Ela no pode duplicar essa imagem, no pode publicar a imagemou estamp-la em produtos, no pode ceder ou usar a imagem em qualquer tipo de

    publicidade. Ela no comprou a foto, apenas aquela cpia impressa. Se quiser outradeve pagar por ela.Quando uma pessoa ou uma empresa compra a licena de uso de uma determinadaimagem ela est pagando para poder usar aquela imagem por um determinado tempo,

    para um determinado uso, em uma determinada mdia e em um determinado local.

    fundamental que tudo isso esteja especificado num contrato. Uma imagem que foilicenciada para um determinado uso no pode ser usada em outro, ou fora do prazoestipulado. Falaremos muito sobre isso mais a frente.Excepcionalmente um fotgrafo pode venderos direitos patrimoniais sobre umaimagem. claro que isso s deve ser feito em casos muito especficos e com grandecompensao monetria. Isso equivale a dizer que ele emitiu uma licena de usodefinitiva, geral e irrevogvel ao comprador. O novo dono da imagem pode tudo e

    para sempre. Pode vender, alugar, reproduzir, modificar, etc. A nica coisa que ele nopode ocultar a autoria da foto. Repito: cesso de direitos patrimoniais no pode ser aregra e deve ser muito bem remunerada.

    Nessa era digital cada vez mais comum uma venda que mistura cpias e licena deuso. Por exemplo: Uma modelo precisa de fotos para composite, ou um Msico

    precisa de fotos de divulgao. Nesses casos comum, hoje em dia, entregar um CD

    http://blog.geraldogarcia.com/index.php/conteudo-utilizacao/http://blog.geraldogarcia.com/?p=139http://blog.geraldogarcia.com/?p=139http://blog.geraldogarcia.com/index.php/2009/05/como-cobrar-por-servicos-fotograficos-parte-i/http://blog.geraldogarcia.com/index.php/conteudo-utilizacao/http://blog.geraldogarcia.com/?p=139http://blog.geraldogarcia.com/index.php/2009/05/como-cobrar-por-servicos-fotograficos-parte-i/
  • 7/28/2019 fotografia curso

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    com as fotos escolhidas em alta resoluo para que o cliente possa imprimir cpiasfuturas. Obviamente o valor do servio deve levar isso em conta, da mesma forma que ocontrato vai autorizar um prazo ilimitado para a utilizao das fotos, mas DEVE limitaro tipo de uso. Em outras palavras, o cliente pode usar aquelas fotos para sempre, podeimprimir, enviar para revistas, mas apenas como material de divulgao. Ele no pode,

    por exemplo, ceder a foto para uma campanha publicitria sem a autorizao dofotgrafo.

    OBS1: comum que jornais e revistas sejam detentores dos direitos patrimoniais dasfotos feitas por seus fotgrafos assalariados, isso geralmente consta do contrato detrabalho e algo aceitvel.OBS2: comum (mas no correto) que jornais, revistas e outros veculos tentemempurrar contratos de cesso total de direitos patrimoniais para fotgrafoscolaboradores (os freelancers). Isso FEIO! Principalmente porque geralmente

    pagam muito pouco e esses contratos costumam conter clusulas onde o fotgrafo ficacomo nico responsvel por qualquer processo decorrente da publicao da foto. Ouseja: Eles so donos da foto para fazerem o que desejarem com ela, mas em caso de

    processo a culpa sua. Meu conselho : recuse. Aponte os erros e oferea um contrato

    novo. Se voc no assinar o contrato a lei est do seu lado, se voc assinar um contratoabusivo a contestao fica mais difcil. Na minha experincia sempre recuam e aceitamo contrato apropriado, com cesso por prazo compatvel e com uso determinado (issoimpede que vendam sua foto para uma campanha publicitria sem sua autorizao e semque voc receba, por exemplo).Tendo entendido as diferenas entre os produtos/servios oferecidos por fotgrafos,

    podemos passar a falar dos elementos que compem o preo. Voltaremos a falar de cadatipo de produto/servio adiante, dentro dos exemplos.Elementos da composio do preo:Geralmente so apenas trs (muitas vezes dois ou at um): Valor de realizao da foto+ Valor de licenciamento + repasse de impostosInfelizmente o fato de serem apenas trs itens no torna nossa vida fcil. Alguns dessesvalores so muito difceis de calcular pela complexidade, outros pela subjetividade.Vamos analisar a fundo cada um nas partes subseqentes desse artigo, mas, porenquanto, vamos olh-los superficialmente.Valor de realizao da foto: o que se cobra para fazer a foto. o mais complicado de calcular (no incio, depoisfica fci