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FRANCA 2014

Sistemas de Informação Online para

disseminação do ensino e pesquisa:

Ambientes Virtuais de Aprendizagem e MOOCS

Silvio Carvalho Neto Noemia Lopes Toledo

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Sistemas de Informação Online para disseminação do ensino e pesquisa: Ambientes Virtuais de Aprendizagem e MOOCS

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© 2014 dos autores

Direitos de publicação

Uni-FACEF – Centro Universitário Municipal de Franca

TODOS OD DIREITOS RESERVADOS - É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou por qualquer meio. A violação dos

direitos de autor (lei no. 9.610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do código Penal. Todo o conteúdo apresentado neste livro é de

responsabilidade exclusiva de seus autores.

Editora Uni-FACEF Centro Universitário Municipal de Franca Associada à ABEC - Associação Brasileira de Editores Científicos

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Silvio Carvalho Neto Noemia Lopes Toledo

Sistemas de Informação Online para

disseminação do ensino e pesquisa:

Ambientes Virtuais de Aprendizagem e MOOCS

ISBN 978-85-87406-88-0

FRANCA 2014

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Sistemas de Informação Online para disseminação do ensino e pesquisa: Ambientes Virtuais de Aprendizagem e MOOCS

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Carvalho Neto, Sílvio; Toledo, Noemia Lopes.

Sistemas de Informação Online para disseminação do

ensino e pesquisa: Ambientes Virtuais de Aprendizagem e MOOCS. Silvio Carvalho Neto; Noemia Lopes Toledo Franca (SP): Uni-FACEF, 2014.

120p.; ISBN: 978-85-87406-88-0

1. Pesquisa. 2.Ambientes Virtuais 3.MOOCS CDD 001.42

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Silvio Carvalho Neto Noemia Lopes Toledo

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SUMÁRIO

Apresentação ............................................................................................... 6

Sites e Sistemas Web ................................................................................... 7

Ensino e Aprendizagem na Web ................................................................ 16

EAD e e-Learning ........................................................................................ 26

Modalidades de E-Learning ........................................................................ 52

Computer Based Training (CBT) .................................................... 52

Web Based Training (WBT) ...................................................... 54

e-Learning Síncrono ................................................................ 57

e-Learning Assíncrono ............................................................. 58

Blended Learning (b-Learning) ................................................. 59

Sistemas de Informação Educacionais ....................................................... 63

Ambientes Virtuais de Aprendizagem ........................................................ 70

MOOC - Massive Online Open Course ....................................................... 78

Considerações Finais .................................................................................. 87

Referências e Bibliografia Sugerida ............................................................ 88

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Apresentação O presente livro é fruto do trabalho de pesquisa realizado durante cerca de oito anos, de 2006 á 2014, em torno da aplicação de tecnologia da comunicação e informação na educação de modo geral. Estes trabalhos foram realizados no âmbito do Programa de Pós-Graduação em administração da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo e do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional do Uni-FACEF Centro Universitário Municipal de Franca. O conteúdo deste livro retrata trechos selecionados dos trabalhos de Carvalho Neto (2009) e Toledo (2014), compilados em torno dos temas: Sites e Sistemas Web, EAD e e-Learning, Ambientes Virtuais de Aprendizagem e Massive Online Open Courses. Acredita-se que esta obra é uma síntese reflexiva em torno da aplicação de tecnologias na educação, e seus reflexos sugerem a crescente importância de se aplicar tecnologia online no processo educacional, especialmente no ensino superior e na educação corporativa. Desejamos uma boa leitura.

Silvio Carvalho Neto

Noemia Lopes Toledo

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Sites e Sistemas Web Em 1945, Bush (1945) propôs e descreveu o funcionamento de um

sistema mecânico, cujo nome batizou de Memex (combinação dos termos memory e extension), que consistia em um artefato tecnológico que auxiliava a recuperação de informações previamente armazenadas. Este dispositivo era um extensor da memória humana, pois permitiria ao indivíduo ser capaz de armazenar o conhecimento adquirido para, posteriormente, conseguir consultar todos os registros com extrema rapidez e flexibilidade.

Como observa Simpson et al (1996), Bush, com o Memex, lançou a idéia central de uma rede de serviços de comunicação que visava a recuperação e o compartilhamento de informações. Para meados do século XX, época em que as máquinas eram vistas especialmente como substituição ao trabalho humano braçal, e não intelectual, a visão de Bush foi revolucionária. O seu insight mais importante foi a possibilidade de navegação por meio de um amplo conjunto de informações contidas no Memex, idéia que levou, vinte anos depois, à definição de links (ligações), ponto central do conceito de hipertexto.

O termo hipertexto foi cunhado na década de 60 e se referia aos certos tipos de documentos em formato de texto conectados entre si por meio de ligações. O hipertexto é a forma de conexão de informações textuais, em que informações em um documento podem ser facilmente adicionadas por informações extras presentes em outros documentos, com a ocorrência de uma ligação entre ambos, sendo hipermídia, a expansão da idéia do hipertexto para as informações não textuais (NELSON, 1965).

Coetâneo ao nascimento do conceito de hipertexto, a Agência de Projetos de Pesquisas Avançadas (ARPA - Advanced Research Projects Agency) do Departamento de Defesa Norte-Americano criou uma rede física de computadores, batizada de ARPANET. Esta rede interconectava os computadores das universidades e empresas que trabalhavam em projetos militares norte-americanos, e tinha como princípio ser uma rede distribuída, no qual era possível conectar um receptor e um emissor

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utilizando vários percursos e um sistema de comutação por “pacotes de informação”. Como apontam Leiner et al (2003), esta rede seria o embrião do que hoje se conhece pela internet.

Por volta dos anos 80, como destaca O´Brien (2003) o protocolo de transmissão TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol) foi aceito como o protocolo padrão para comunicação de dados inter-redes. Em 1990, o Departamento de Defesa Norte-Americano desmantelou a ARPANET e a substituiu pela NSFNet (National Scientific Foundation Network), que se popularizou em todo o mundo com o nome de internet (ALMEIDA, 2005), e se figurou como ainda é encontrada atualmente, na definição de Dodge (2007), uma “rede mundial de redes” que utiliza um padrão de protocolo de comunicação comum, o TCP-IP.

A procura de um modo de aperfeiçoar os serviços de aplicações na internet levou pesquisadores do Conselho Europeu de Pesquisas Nucleares (CERN - Conseil European pour le Recherche Nucleaire), a propor, no início dos anos 90, uma solução baseada em um sistema de hipertexto distribuído, que se tornaria a base da world wide web (BERNERS-LEE et al,1994), ou simplesmente “web”, como é conhecida hoje. O grande mérito da solução foi o de unir o conceito de hipertexto com a internet.

Por sua fácil acessibilidade, a web se tornou bastante popular, ao ponto de seu conceito se tornar comumente indistinto com o próprio conceito de internet (TREESE e STEWART, 1998; GABRIELI et al, 2007), indistinção sem fundamento, uma vez que a internet é a rede física de computadores interconectados onde é possível encontrar uma gama de serviços disponíveis, dentre eles, o serviço de páginas de hipermídia denominado web. A web como referência à rede mundial de computadores se popularizou a partir dos anos 90, devido à criação de navegadores (browsers) com interface gráfica, fato que facilitou o acesso e estendeu seu alcance ao público em geral. O navegador web permitia o fácil acesso a dados textuais e multimídias, como imagens e sons, sendo aceito pelo público, especialmente pela facilidade de uso. Estes navegadores impulsionaram o crescimento da internet como principal meio de comunicação no fim do século XX, começo do século XXI.

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A web pode ser definida como um espaço de informações no qual itens de interesse, referidos como recursos, são alocados por identificadores denominados Uniform Resource Indentifiers – URIs, um sistema único de endereçamento global que determina a alocação de nomes e os associa com os recursos que eles identificam (W3C, 2004; BERNERS-LEE et al, 1994). Zaneti Júnior e Vidal (2006) diferem os termos web e tecnologia web, definindo este último como um conjunto de padrões de endereçamento, de comunicação e de estruturação de informações que servem como base para a apresentação do conjunto de informações e serviços disponíveis, a web.

A estrutura convencional da web consiste em servidores que rodam protocolos de transferência em vários tipos de sistemas operacionais. Sua premissa é funcionar como um sistema distribuído de hipertexto a partir do conceito cliente/servidor (VIDGEN et al, 2002). Os servidores respondem às solicitações dos browsers por informações neles contidas localizadas mediante uma instrução URI. Cada servidor da web possui um endereço IP (Internet Protocol) exclusivo, por meio do qual este é identificado1. Servidores especiais de Sistema de Nomes de Domínios DNS (Domain Name Service), uma base de dados hierárquica distribuída para a conversão de nomes de domínios em endereços IP (ICANN, 2007), fazem automaticamente a tradução entre a URI e o endereço IP. Como aponta Doña (2006), o DNS foi concebido com o objetivo de facilitar a memorização dos endereços de computadores na internet, facilitando também o uso comercial da web.

Uma página web é um conjunto singular de informações, textuais e hipermídia, armazenadas em múltiplos tipos de documentos estruturados em formatos e linguagens web (W3C, 2004). De acordo com Thelwall (2003), a web pode ser vista por meio de um gráfico matemático de uma rede, sendo as páginas os seus nós (vértices), e as ligações, os seus

1 O endereço IP, na sua versão IPv4 com tamanho de 32 bits, é um código numérico

formado por quatro blocos de até três dígitos cada um, separados por pontos (exemplo 200.15.1.9). A versão IPv6 (com 128 bits) tem como objetivo substituir o padrão anterior e permite um maior número de alocação de endereços de IP.

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caminhos. Um site web é uma agregação de páginas web interligadas, com informações armazenadas em múltiplos tipos de documentos estruturados em linguagens e formatos padronizados para a web (W3C, 2004). Na prática, o nome web site é comumente utilizado como referência ao local (sítio) na internet associado a um mesmo nome de domínio (DNS), constituído por uma ou mais páginas de hipertexto. O termo home-page, comumente confundido com a definição de web site, significa apenas a primeira página web visualizada pelo usuário. Strauss (2000) observa que a página inicial de um site não necessariamente é a mesma para todos os usuários, uma vez que hoje em dia as tecnologias de desenvolvimento permitem que a home-page de um site seja personalizada e adequada ao usuário que a está utilizando.

Como considera Gagneux et al (2002), a definição econômica de um web site depende da visão que se quer ter do próprio, uma vez que este pode ser visto como um produto ou um serviço. O site é um produto de software criado pelos designers e desenvolvedores de páginas web e usado pelos usuários. Também é um serviço, na medida em que oferece informações e/ou produtos, que podem ser vendidos ou entregues de graça aos usuários. A visão de web sites como produtos ou serviços direciona a análise do site para descrições visuais, estruturais e ergonômicas com base nas duas esferas, como produto e como serviço de disponibilização de informações ou bens.

Com o avanço em relação às tecnologias de desenvolvimento de sistemas e a performance computacional e de tráfego de dados na internet, os web sites deixaram de ser apenas páginas estáticas de hipermídia interligadas, para se tornarem sistemas de informação dinâmicos com acesso em tempo real a banco de dados.

Olsina (1999) aponta que o web site pode ser considerado um artefato de software uma vez que se trata de um programa computacional com uma tarefa específica. O site pode ser mais que um conjunto de páginas estáticas recuperados pelos usuários, na medida em que este se torna capaz de coletar informações mediante formulários, prover informações recuperadas em banco de dados por meio de consultas (e

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acessos a sistemas legados), gerar páginas dinamicamente e realizar tarefas por códigos no computador cliente. Nestes casos a funcionalidade de um web site é a mesma de um software tradicional.

O fato é que a plataforma web passou a representar para as empresas não apenas um espaço para marketing e comunicação, a partir de seu web site institucional, mas também uma plataforma capaz de suportar todos os campos de trabalho organizacional. O conceito da arquitetura cliente/servidor em camadas é a tecnologia base para o desenvolvimento destes sistemas de informação baseados na web (Sistemas Web - SW), também denominados de Web-Based Systems (WBS) ou Web Information Systems (WIS) (ISAKOWITZ et al, 1998).

Na arquitetura cliente/servidor de um SW, os aplicativos localizados no computador cliente são os responsáveis pelo gerenciamento da apresentação, pela lógica básica e pela execução de programas computacionais de produtividade pessoal, enquanto o computador servidor fica responsável pelo gerenciamento do acesso, pelas funções de banco de dados, pela execução das regras do negócio e pelo processamento das transações do aplicativo. A rede tem o papel de infra-estrutura para os aplicativos, pois submete solicitações do cliente para o servidor e transporta os dados resultantes do servidor para o cliente. Turban et al (2002) sugerem que as aplicações estruturadas tradicionais estão se tornando obsoletas devido ao rápido crescimento destes tipos de sistemas apoiados pela web.

Tecnicamente, o sistema web se refere às aplicações que são contidas em um servidor e podem ser acessadas por meio de um navegador web, portanto, têm a premissa de utilização do protocolo da internet como rede principal de comunicação entre o computador cliente e o computador servidor. De acordo com Turban et al (2002), sua implementação é mais barata do que muitos sistemas estruturados que utilizam a mesma tecnologia cliente/servidor e, além disso, a conversão de sistemas legados para sistemas baseados em internet pode ser bem mais fácil e rápida. Isakowitz et al (1998) confirmam a importância dos sistemas web para o mundo empresarial simplesmente pelo fato de que este tipo de sistema

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tem um potencial de alcance de audiência muito maior que os sistemas tradicionais cliente/servidor baseados em redes proprietárias.

Considerando os aspectos de complexidade do sistema (de sites estáticos para aplicativos dinâmicos) e natureza de orientação do sistema (se orientado a documentos ou a aplicações), Powel et al (1998) distribuem os sites nas seguintes classes:

- Sites estáticos: a forma mais simples de um web site, é uma coleção de páginas estáticas publicadas em formato HTML2. Do ponto de vista de funcionalidade, a ênfase está no design uma vez que esta é basicamente composta pela navegação por meio da interface. Eles têm baixa complexidade de dsenvolvimento e caráter mais informativo que aplicativo.

- Sites estáticos com formulários de entrada. Contém um nível de interação básico implementado por meio de formulários de entrada de dados, o que favorece a usabilidade do site ao permitir mecanismos de retro-alimentação por parte dos usuários.

- Sites dinâmicos com acesso a dados. Em sites deste tipo, além da inserção de dados por formulários, é possível acessar dados armazenados em bases remotas, por meio de consultas e buscas. Os dados retornados a partir da interação iniciada pelo usuário são gerados dinamicamente, por meio de tecnologia de páginas dinâmicas, e apresentados em HTML, DHTML 3 . As páginas também podem ser criadas dinamicamente personalizadas para cada instância de usuário.

- Sistemas aplicativos baseados na web: este tipo de artefato de software pode ser mais complexo e com maior orientação a aplicação. Este tipo de aplicação está mais próxima de um aplicativo cliente/servidor tradicional do que de páginas estáticas interligadas.

2 Hyper Text Markup Language – Linguagem original de programação na world wide

web 3 DHTML é o acrônimo de Dynamic HyperText Markup Language – Siginfica um

avanço na programação da linguagem HTML em busca de dinamicidade na apresentação das páginas web

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Os artefatos web estão se tornando cada vez mais semelhantes aos produtos de softwares tradicionais. No entanto, Zanetti Júnior (2003) mostra algumas características especiais dos sistemas web, que os diferem dos aplicativos tradicionais e dos web sites estáticos. Nos SW o modo de acesso à informação é feito por meio da navegação, característica intrínseca da hipermídia, e o SW utiliza o conceito de acesso universal, em que o acesso é possível de qualquer local, qualquer plataforma e sistema operacional, enquanto nas aplicações tradicionais isso não é possível. Na medida em que os sites estáticos permitem apenas a recuperação de informações, os sistemas web admitem aos usuários processar dados de negócio interativamente e alterar as informações acessadas, com integração aos sistemas legados das empresas.

Ademais, os web sites tradicionais são projetados para usuários anônimos e oferecem, via de regra, apenas uma visão de interface para todos, enquanto os sistemas web buscam atender uma comunidade de usuários identificados, com tarefas específicas para cada um, e que, desta forma, necessitam de visões distintas para a realização das respectivas tarefas (ZANETTI JÚNIOR e VIDAL, 2006).

A evolução de tecnologias de desenvolvimento para sistemas de informação baseados na web permitiu uma mudança em torno da visão das aplicações web tradicionais (estáticas) para o paradigma de serviços colaborativos na web, a qual culminou no surgimento do termo Web 2.0 (O'REILLY, 2005). Atualmente, este termo vem sendo empregado para identificar esta mudança de paradigma, embora existam críticas em relação ao conceito, pelo fato de ele não expressar de fato nenhuma mudança tecnológica significativa, mas sim, estar voltado para um termo mais comercial do que técnico (LANINGHAM, 2006; BRODKIN, 2007). O fato é que existe um fenômeno de transformação em curso, que é comumente chamado de Web 2.0, que expressa o que a web está se tornando, sua evolução natural.

A web passou a ser vista como uma plataforma de serviços. O princípio básico da Web 2.0 apontado por O´Reilly (2005) é o aproveitamento da inteligência coletiva, com cooperação e colaboração,

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por meio de ferramentas como wikis, blogs e demais espaços de construção de conteúdo interativo. Os bancos de dados começam a ser parte fundamental dos sistemas, uma vez que os softwares passam a ser vistos como serviços, não como produtos. Isto inclui não apenas a aparência dos sites, mas sim os métodos de interação, os estilos de desenvolvimento e as fontes de conteúdo. Uma das principais idéias da Web 2.0 é a usabilidade da web tal qual se encontra em aplicações tradicionais. Os sites tendem a se parecer mais com aplicações interativas no desktop do que como documentos web. O conteúdo dinâmico é uma outra importante força da Web 2.0. As informações podem ser acessadas a partir de múltiplas fontes em tempo real e agrupadas em uma única página web pelos mashups4 (LEWIS, 2006)

Outro conceito básico da Web 2.0 é o de compartilhamento de informações feito por usuários geradores de conteúdo. Um exemplo típico de compartilhamento e criação colaborativa de informações é o wiki. O wiki é um conjunto de documentos web que, a princípio, se parecem com páginas web padrão, mas que são possíveis de serem editadas por qualquer usuário. O usuário passar a ser gerador ativo de conteúdo, conceito denominado Computer Supported Collaborative Work (CSCW).

Fumero et al (2005) chegam a se referir, de uma forma ampla, a um processo de socialização, em que a web e seus conteúdos começam a adquirir significado humano, e nomeiam as tecnologias da Web 2.0 como Softwares Sociais. Os Softwares Sociais estariam inseridos em uma camada de softwares de inovação apoiados por uma de suporte tecnológico para os serviços disponíveis sob o cunho da onda 2.0 (FUMERO, 2005; FUMERO et al, 2006). Quando se trata de sistemas voltados para a educação, as inovações advindas com os conceitos da Web 2.0 transformaram radicalmente o modo de se perceber os SIs no processo de ensino e aprendizagem. Como confirma Craig (2007), o efeito natural das novas

4 Mashup é o nome dado a integração e a intercomunicação entre aplicações web

distintas, ou mesmo a junção de componentes de softwares, que criam uma plataforma de interface única para o usuário, por meio de dois ou mais componentes de softwares distintos.

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aplicações web, como wikis e blogs, aplicadas à educação, é uma mudança radical de paradigma de como a web é vista no processo educativo.

Schons e Ribeiro (2008) vislumbram a Web 2.0 como um divisor de águas em relação ao aprendizado virtual por meio da internet, pois na medida em que a capacidade de interação torna-se seu principal atributo, as ferramentas da Web 2.0, especificamente os wikis e blogs, possibilitam ofertar ao ensino um novo olhar com ênfase no conhecimento coletivo.

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Ensino e Aprendizagem na Web O processo de ensino-aprendizagem, no nível superior de ensino,

possui historicamente a característica de interação presencial, processo comumente denominado como ensino tradicional, ou seja, o ensino centrado na sala de aula, com tempo e local definidos para encontros físicos entre o corpo discente e docente. Outra perspectiva no processo de educação é encontrada no Ensino a Distância (EaD), processo de ensino e aprendizagem, mediado por tecnologias diversas, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporariamente (MORAN, 1994), com a educação fundamentalmente realizada à distância, seja com encontros presenciais ou não.

O EaD, apesar de amplamente difundido e pesquisado nas últimas décadas, não é realmente uma novidade. Como aponta Rodrigues (1998), sua origem remete ao século XIX, com a implantação de cursos por correspondência e com o surgimento, na Europa e nos Estados Unidos, de algumas instituições de renome com atuação destacada no ensino não presencial.

O crescente interesse pelo EaD nos últimos anos é explicado pelo acelerado desenvolvimento de novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) que vieram fomentar essa modalidade de ensino. Desde meados do século XX, o mundo presenciou um avanço sem igual no que se refere aos sistemas computacionais e estes impulsionaram o avanço do interesse pela educação à distância. O desenvolvimento acentuado das TICs, em especial o uso comercial da internet, por meio do serviço da web, fomentou o crescimento quantitativo de cursos exclusivamente à distância e de cursos de EaD de caráter semi-presencial (compostos por parte presencial e outra parte cursada essencialmente à distância).

Moore e Kearsley (1996) sugerem três gerações distintas no desenvolvimento do Ensino a Distância. A primeira corresponde aos estudos realizados principalmente por correspondência, com o envio de materiais textuais mediante o uso do correio tradicional. A segunda geração ocorre no decorrer do século XX, quando os cursos de EaD agregaram aos

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seus respectivos processos de ensino as tecnologias desenvolvidas no período, como as gravações de áudio, de vídeo e outros materiais multimídia, com a interação realizada por dispositivos como os rádios, televisores e aparelhos de telefone e fax-símile.

A última geração do EaD é recente, baseada na entrega de material e interação feita essencialmente pela plataforma da internet, em redes de conferência por computador, em estações de trabalho multimídia e pelos dispositivos sem fio (wireless). Foi com o desenvolvimento de materiais de ensino para a internet, especialmente materiais multimídia em hipertexto desenvolvidos para a web, que o EaD sofreu um grande avanço no número de cursos que utilizam essa metodologia (MOURA, 2004).

E-Learning (Aprendizado Eletrônico), On-Line Education (Educação Online) ou On-line Learning (Aprendizado On-line) são algumas nomenclaturas que se referem ao uso da internet no ensino, todos com o mesmo significado prático, o auxílio da internet no processo de ensino e aprendizagem, sendo o serviço web a mais recente tecnologia usada na história da educação à distância.

Em síntese, o e-Learning (nome mais comum para educação no meio corporativo) ou Ensino On-Line (EOL) é o uso de rede de computadores para apresentação e distribuição de conteúdo educacional em paralelo com a provisão de comunicação bidirecional para que haja interação entre alunos e professores. O pressuposto teórico do EOL é a comunicação intermediada pelo computador (computer mediated communication), processo de comunicação por meio de computadores para aprender em conjunto por meio da interação, comunicação multidirecional e produção colaborativa. De acordo com Paulsen (2002) o EOL é caracterizado por: 1) haver a separação física e temporal dos professores e alunos, o que o distingue da educação presencial tradicional e; 2) ter obrigatoriamente uma influência por parte de uma instituição de ensino, diferenciando o EOL de aulas particulares ou de auto-aprendizagem.

A junção da internet ao processo de ensino e aprendizagem propiciou o surgimento do conceito de Redes de Aprendizado (Learning Network), grupos de pessoas que usam a rede para comunicar e colaborar

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em vistas a construir e compartilhar conhecimento (HILTZ e TUROFF, 2002). As Redes de Aprendizado referem-se à comunidade de alunos e professores, à rede de comunicação e à internet, que faz a ligação entre os atores da rede. Estas redes podem ser assíncronas ou síncronas. A Rede de Aprendizado Assíncrona (ALN - Asynchronous Learning Networks) está relacionada com o aprendizado colaborativo interpessoal, em que o envio e o recebimento das informações normalmente são em tempos distintos. Em uma ALN pode até ocorrer interação síncrona, entretanto, a maioria da comunicação estabelecida entre os atores envolvidos no sistema é assíncrona.

No trabalho de Maia e Meirelles (2004) é possível encontrar uma classificação com três modelos distintos de Redes de Aprendizado em EaD, baseados na intensidade do uso da internet no processo de ensino e na classificação da Rede de Aprendizagem como síncrona ou assíncrona. Os pesquisadores apresentam que o EAD pode ser classificado por:

a) Sala de aula à distância, com aulas síncronas transmitidas via satélite ou internet e salas com pequenos grupos de alunos;

b) Aprendizagem independente assíncrona: onde os alunos fazem o curso independente de hora e local. Não há aulas presenciais. O aluno recebe o material (pela internet, impresso, CD-Rom, ou vídeo) e deve seguir fielmente o programa do curso;

c) Aprendizagem independente acrescida de aulas presenciais – síncrona e assíncrona: os alunos recebem material para estudo independente, mas também se encontram periodicamente para receber apoio instrucional.

As redes de aprendizado, eventualmente, podem existir independentemente de encontros presenciais, com todo o processo totalmente feito pela internet. O ensino exclusivo pela internet (TWE - Totally Web-Based Education) não requer encontros físicos e, consequentemente, pressupõe pouco contato presencial do discente com o professor. Kim e Schniederjans (2004) apontam os principais fatores que convergem para o ensino exclusivo pela internet: a conveniência pela

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globalização das empresas, as melhorias da internet em interatividade e os seus baixos custo de operação.

Hirschheim (2005) sustenta que a busca das instituições pelo ensino exclusivamente on-line é um processo de tendência e de moda, que está levando a uma pior qualidade do ensino oferecido. Para ele, é necessário um planejamento adequado antes de se investir em cursos totalmente realizados on-line, pois, em geral não há diferenças entre ensino via internet e ensino tradicional e o aluno em ambiente virtual acredita que está recebendo uma qualidade inferior de educação por estar somente on-line.

Em seu trabalho comparativo com alunos de uma mesma disciplina que a cursaram on-line e presencialmente, Hirschheim (2005) aponta que não houve diferença nas notas dos alunos de ensino tradicional e de ensino on-line (os alunos fizeram em média 75% do teste em ambas as salas tradicional e e-learning). Ademais, os alunos on-line percebiam que estavam recebendo um ensino de qualidade inferior. Se não houve diferença nas notas e se o aluno on-line acha que recebe uma qualidade inferior de educação, então qual foi o valor educacional que os estudantes perceberam que estão faltando no curso on-line? Qualquer que fosse esse valor não estava refletido em suas notas.

Na verdade, o valor educacional faltante está contido na mudança de ambiente educacional. Os resultados apontam que na classe on-line houve perda de aspectos do ensino tradicional, como: aulas expositivas, discussões, questões pessoais, trabalhos em grupo e ponto de vista e experiência do professor. É possível aventar que o contato humano em sala de aula e nas dependências do campus é essencial no processo de educação no nível superior.

De certa forma, a habilidade do professor (sua experiência ou o fato de ser um comunicador diferenciado, por exemplo) influi na visão negativa para o curso on-line, pois os alunos percebem que estão perdendo algo que poderiam receber presencialmente, e não recebem, pois estão apenas on-line.

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Ainda, a maioria dos estudantes afirmou que preferiam fazer as questões propostas em sala de aula do que na internet. As aulas presenciais (e, às vezes, até as discussões com colegas de classe) levam os alunos a pensar nas questões e eles preferem receber respostas imediatas. É difícil para os alunos manter o mesmo nível de interesse apenas lendo material em casa. Ademais, a análise das questões postadas via internet mostrou que na sua maioria são mensagens relativas a regras de trabalhos e prazos de entrega, e não com relação ao conteúdo.

A pesquisa de Hirschheim (2005) trouxe ainda discussão sobre a visão individual do ensino on-line. A internet leva automaticamente ao aluno uma noção de estudo individual, com liberdade de tempo e local. Existe uma tendência a forçar o discente a trabalhar individualmente. Os resultados mostraram surpresa dos alunos on-line quando foram forçados e tiveram que trabalhar em grupo.

Outro ponto importante de sua pesquisa foi relativo ao custo. Se os alunos não têm o acesso ao professor, não estão usando o espaço físico ou outros recursos da faculdade, eles esperam pagar menos pelo serviço, embora o curso on-line não seja necessariamente mais barato para a instituição. Não existe o sentido de valor agregado no ensino solitário. A questão do custo envolve também o lado do corpo docente. Os professores possuem um limite de interação e informações para manipular. Os alunos on-line esperam que os professores estejam disponíveis 24h e, se a visão da classe on-line se apresenta como um empreendimento individual, é natural que os alunos esperem atenção individual. Muitos alunos não liam o fórum antes de enviar e-mail, com isso professores recebiam a mesma mensagem eletrônica várias vezes. Este fator limita a capacidade do professor em lidar com todos os alunos, portanto sua produtividade pode cair e os custos da instituição poderão crescer (ao contrário do que espera a administração da instituição).

Hirschheim (2005) conclui que o ensino exclusivamente on-line trouxe perda de aulas expositivas, de informações visuais e verbais, das visões e perspectivas do professor, da discussão em classe de aula e de questões no conteúdo do curso. Além disso, trouxe uma expectativa de um

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curso individual e não em grupo e de que todo o material de leitura estaria on-line. O pesquisador sugere que o ensino on-line força certa padronização do processo de ensino-aprendizagem e que se está caminhando para a padronização de formatos de ensino (assim como, na prática, é comum o uso de apenas um editor de texto de código proprietário disponível no mercado).

No ensino on-line pode ocorrer a inexistência de estrutura aberta em que os alunos deixem seus computadores para examinar o mundo real. Os cursos serão então focados no aluno e não no grupo. Se isso acontecer, os meios, e não os objetivos educacionais estarão determinando o formato da educação. Os objetivos educacionais consistem no aprendizado de habilidades e competências. Os cursos são os meios de transferências e as notas das avaliações são os indicadores para avaliar o nível de transferência dessas habilidades e competências. Notas e cursos são os meios e não os fins. Em muitos casos, o foco do ensino on-line está na própria nota e não no objetivo de adquirir a habilidade.

A conclusão principal da pesquisa de Hirschheim (2005) sugere que existe uma deficiência na educação por meio de ambiente de aprendizagem virtual exclusivamente on-line. Os alunos consideram os cursos pela internet aqueles que ajudam a obter melhores conceitos, uma tarefa individual, portanto o EOL se torna um processo para obter melhores notas, o que resulta em um sistema que não suporta os desafios de pensadores do ensino superior. Para este pesquisador, o ensino exclusivamente on-line resulta em uma perda do nível de qualidade da educação, segundo Hirschheim (2005), “As instituições devem pensar se estão satisfeitas com os rumos que estão tomando mediante a implementação não planejada de Ensino On-line”.

O certo é que diferentes cursos terão que ter diferentes dosagens na combinação entre o ensino tradicional e o via internet, para evitar perda de qualidade nos serviços oferecidos. A posição desfavorável da pesquisa de Hirschheim (2005) reflete algumas verdades que derivam do ensino on-line, contudo, não diminui a importância que as TICs representam no futuro da educação superior. De modo planejado, a tecnologia da internet pode

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sim ser um meio valorizado para auxiliar o processo de ensino e aprendizagem, mesmo que exclusivamente on-line. Cursos de curta duração, de conteúdo pouco extenso, podem perfeitamente ser trabalhados exclusivamente on-line, desde que a proposta pedagógica esteja coerente com os objetivos de ensino.

Outra pesquisa comparativa entre ensino tradicional e Ensino On Line (HILTZ e TUROFF, 2002) sugere que o EOL não deve ser subestimado, pois alunos que envolvem esforços de aprendizado on-line realmente obtêm maior qualidade no aprendizado.

Hiltz e Turoff (2002), pesquisadores do NJIT – New Jersey Institute of Technology envolveram-se com o desenvolvimento do Virtual Classroom, um ambiente de sala de aula virtual, versão específica de ALN. Suas pesquisas também estabelecem uma comparação entre o ambiente virtual e o ensino tradicional, pelo uso de medidas objetivas (notas dos alunos) e subjetivas (percepção dos alunos). Algumas evidências nas pesquisas no NJIT apontam que as ALNs tendem a ser tão ou mais efetivas que o estudo tradicional, com recomendações de fatores importantes, todos ligados para maximizar a interatividade entre o aluno e o tutor, entre os membros da classe – pela discussão e colaboração entre os alunos, os docentes e os softwares.

A interação entre instrutor e aluno pode ser fortalecida com o estabelecimento do conceito de confiança rápida (Swift Trust) de Meyerson et al (1996), que significa grupos de trabalho temporários com propósitos ou objetivos definidos e uma expectativa positiva de que as atividades do grupo serão benéficas. Tal conceito pressupõe o instrutor a repensar o seu papel como professor, pois este terá que envolver os alunos com o comprometimento, otimismo e positivismo em relação ao curso. Será que sem a mudança de postura do professor o Ensino On-Line se beneficia de todas as suas potencialidades? É natural refletir que, se não existe a mudança de postura, então o EOL se torna realmente apenas uma diferente forma de disponibilidade de material de ensino. Enfim, para existir realmente o processo de ensino e aprendizagem on-line o professor deve ser o primeiro a alterar-se.

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Conclui-se desta maneira que o papel do professor se transforma no ambiente virtual. No âmbito cognitivo – processos mentais no aprendizado – o professor tem mais tempo para analisar a questão do aluno e dar uma resposta razoável. No aspecto afetivo, o professor poderá ter relatos de vida dos alunos feitos pela rede de aprendizado que não seriam feitos em sala de aula. No âmbito administrativo, o ensino on-line requer uma estruturação prévia do curso, maior atenção aos detalhes e monitoramento dos alunos.

A segunda recomendação importante dos pesquisadores do NJIT é a interatividade entre os colegas de classe e o desenvolvimento de atividades de aprendizado colaborativo. A ênfase está no grupo e na cooperação entre corpo discente. Deve haver o incentivo para a troca de informações entre os colegas, ao invés de simples memorização do material disponível. Seminários on-line, provas colaborativas, debates, projetos em grupo, estudos de caso e simulações, são exemplos de atividades que podem desenvolver o trabalho em grupo on-line.

Por fim, deve haver uma ativa participação do aluno a partir do uso de software adequado, ou melhor, adequar o software para gerar ativa participação. Para Hiltz e Turoff (2002) vários softwares de Ensino a Distância não são totalmente adequados para o efetivo e real aprendizado on-line, especialmente para grandes grupos (curso com centenas de alunos) e com longa duração (meses). Tais sistemas necessitam melhorias para gerar a verdadeira participação do aluno no processo ensino-aprendizagem, especialmente melhoras com vistas à resolução de problemas on-line como: feedback, simulações multimídia, suporte para interação entre o aluno e o programa, maior disponibilidade de aulas em vídeo e áudio, materiais de estudo integrados, organização da comunicação entre os alunos e organização do material de estudo por tópicos de conteúdo.

No cenário do ensino tradicional, a internet e as outras tecnologias multimídias estão mudando a forma como a informação é transmitida no processo de educação, e se tornando uma verdadeira alternativa ao ensino exclusivamente presencial. A web está se tornando o meio dominante de se entregar informação e conhecimento por causa de

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seu baixo custo e distribuição em tempo real (ZHANG et al, 2004). O uso da tecnologia na educação não é mais opcional, mas sim, uma necessidade, uma vez que a tecnologia tem o potencial de transformar a vida dos estudantes, abrindo-os para o entedimento de novos mundos e permitindo-os a estudar e aprender sobre estes novos conhecimentos, quando e onde desejarem (RAMELL, 2008).

A tecnologia atual disponível, principalmente por meio das redes assíncronas (ALNs), podem servir de molde para um sistema de ensino híbrido (PFEFFER, 2006, HILTZ e TUROFF, 2005), que mescla características de ensino presencial e à distância, ponte para o surgimento de conceitos como o de Mega Universidades Globais (HILTZ e TUROFF, 2005) baseadas nas redes assíncronas de aprendizado que estabelecem uma real junção entre o ensino tradicional e o Ensino a Distância.

Também em relação ao ensino híbrido (EH), é necessária uma nova postura do docente na educação e no processo de ensino. O EH parece ser um processo alternativo que substituirá tanto o ensino tradicional face a face quanto o Ensino a Distância também já existente. As ALNs forçarão uma mudança no sistema de ensino superior, com uma transformação dos atuais cursos presenciais, com objetivismo, centrados no professor, para, em um futuro próximo, cursos híbridos que usam como base a tecnologia digital para suportar um sistema de ensino construtivista, colaborativo e centrado no aluno.

O conceito de cursos combinados ou híbridos estabelece um novo processo de ensino baseado na internet. Tudo que está disponível no ensino presencial também estará disponível on-line. As TICs se portam como potencializadoras do ensino presencial fora do âmbito das salas de aula. O conceito de ensino híbrido altera o conceito atual de aula, que hoje se entende por espaço e tempo previamente definidos e com interação presencial. Com o ensino híbrido esta relação espaço-tempo torna-se flexível. Moran (2000) salienta que, no EH, professores e alunos continuam em aula fora do espaço presencial, no meio virtual em comunicação constante no ambiente virtual. Consequentemente, a tecnologia de ensino

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na internet se portará como uma tecnologia substitutiva, que causará profundas mudanças no mercado.

Kenski (2005) afirma que a nova realidade educacional, exemplificada pelo ensino híbrido e por meio de Ambientes Virtuais de Aprendizagem se apresenta como desafio para se pensar sobre a realidade escolar e a atuação do professor e do aluno na atualidade. O professor precisa ter consciência de que a tecnologia expande o seu espaço profissional e amplia o seu campo de atuação para além da escola clássica e da sala de aula tradicional.

Hiltz e Turoff (2005) sustentam que existem vantagens do ensino híbrido para alunos, professores e instituições. Na esfera do aluno, as vantagens se encontram na procura de cursos além do trabalho, na redução de custos e na flexibilidade do estudante em integrar os estudos com o trabalho e a família. Para o professor, o valor está contido na capacidade de tratar todos os alunos igualitariamente e na preparação e estruturação prévia do curso. Para a instituição de ensino, a vantagem principal está na ausência de necessidade de ter estrutura para dois tipos de curso: o presencial e o curso à distância.

O conceito de ensino híbrido como paradigma para o futuro da educação universitária vem demonstrar a importância de se investigar os sistemas de informação educacionais que se portam como apoio ao ensino presencial, e não como paradigma de substituição em torno de cursos exclusivamente à distância.

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EAD e e-Learning A necessidade da aprendizagem constante, oriunda da sociedade

do conhecimento, fez o ensino continuado tornar-se algo crucial na sociedade contemporânea.

Adquirir conhecimentos que auxiliam as pessoas a serem mais qualificadas tornou-se preocupante e passou a ocupar espaço prioritário no cotidiano das pessoas. O conhecimento passou a ser considerado recurso estratégico que promove agregação de valor para a sociedade (CARVALHO; KANISKI, 2000).

A partir de então, diversas tecnologias se difundiram com foco em fortalecer a propagação do conhecimento. A variedade de recursos tecnológicos disponíveis ganhou força no mercado educacional dentre aqueles que possibilitam a propagação rápida do ensino, com capacidade de atingir a maior quantidade de usuários possível e com condições de acontecer sem a necessária presença do professor.

Dessa maneira, a Educação a Distância (EaD) é alardeada cada vez mais por todo mundo, adquire relevância nos ambientes educacionais, conquista a confiança de todos os envolvidos no processo de aprendizagem. O fato de permitir a distância física entre o aluno e o professor, num mesmo ambiente formal de aprendizagem, bem como o fato de se desprender de um horário especifico, permite que o aprendiz faça sua autoaprendizagem em tempo distinto. Embora haja distanciamento entre o professor e o aluno quando comparado ao modelo de educação presencial, tem promovido ao aprendiz a oportunidade de aprender, seguindo um estilo livre, dispensando a necessidade obrigatória de ficar preso a regras consistentes, a horário e a ambiente específico.

Portanto, o modelo de EaD tem sido adotado como alternativa eficiente no intuito de minimizar o elitismo educacional em vigor em muitos países, em outras palavras é utilizado a favor da popularização da educação e do conhecimento:

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As tecnologias da informação e comunicação criaram novos espaços de construção do conhecimento. Agora, além da escola, também a empresa, a residência e o espaço social tornaram se educativos. Cada dia mais pessoas estudam em casa, podendo, de lá, aceder ao ciberespaço da formação e da aprendizagem a distância, buscar fora das escolas a informação disponível nas redes de computadores e em serviços disponibilizados pela Internet que respondem às suas exigências pessoais de conhecimento. (COUTINHO; BOTTENTUIT JUNIOR, 2007, online).

A preocupação de propagar conhecimento vai além das fronteiras sociais informais, especificamente a difusão do conhecimento invade o mercado corporativo que, por sua vez, passa a adotar recursos eletrônicos em benefício da educação voltada para o ambiente organizacional. Assim nasce o e-Learning corporativo.

Para Ribeiro e Hirano (2011), “a educação à distância (EaD) é um método de ensino onde os discentes estão separados fisicamente dos docentes”. Alves (2011) afirma que a separação entre professores e alunos ocorre em circunstâncias de espaço e tempo. Moore e Kearsley (2008, p.1) reforçam que a ausência física ocorre “durante todo ou grande parte do tempo em que aprendem ou ensinam”. Ensino a Distância, Aprendizagem a Distância, Educação a Distância, consistem em diferentes terminologias empregadas na referência deste modelo de ensino, entretanto, para todas estas nomenclaturas conservam-se de um parâmetro comum que consiste na distância entre os sujeitos envolvidos nos processos de ensino-aprendizagem em termos espaciais (BELLONI, 2008, p.27).

E, justamente para suprir a ausência da presença física, são utilizados recursos tecnológicos com dispositivos que apoiam a comunicação, favorece a interação, possibilitam a troca de ideias entre os envolvidos, bem como auxiliam no processo de ensino e de aprendizagem, por meio de materiais diversificados como textos e vídeos (CARNEIRO, 2009).

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Comentam Moore e Kearsley (2008, p.25) que “embora algumas pessoas pensem que a educação a distância teve início apenas com a invenção da internet, isso é errado”. Cardoso (2009) compartilha da mesma opinião ao comentar que as portas para a EaD foram abertas há muitos séculos. A partir do momento em que foi possível realizar a impressão de livros, tornou-se perceptível que o processo de aprendizagem tem condições de acontecer na ausência do professor junto ao aluno, considerando que ambos podem estar em locais e horários distintos. Este marco inicial abriu caminhos para popularizar o aprendizado, pelo fato de atingir maior quantidade de participantes envolvidos, quando comparado ao modelo presencial. Por meio do avanço tecnológico voltado para a impressão e reprodução de materiais de ensino, como livros, apostilas e manuais, utilizou-se do apoio dos correios, para exercer a função de veículo de comunicação, favorecendo a acessibilidade da educação a distância. A partir de então, a diversidade de recursos tecnológicos como: rádio, televisão, entre outros, não pararam de surgir e foram utilizados a favor da propagação da EaD, de maneira bem-sucedida.

Desde seu surgimento, a EaD vem se atualizando, de acordo com os recursos tecnológicos disponíveis em determinada época, conforme é ilustrado na Figura 1, que apresenta a evolução histórica das diversas gerações ocorridas na EaD.

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Figura 1 – Cinco gerações da educação a distância

Fonte: MOORE, 2008, p.26.

Conforme Ilustrado na figura 1, Vilaça (2010, p.93) aborda detalhadamente as gerações da EaD, realizando um cruzamento em escala crescente desde a primeira geração até a quinta geração, sendo a mais moderna nos dias atuais. O autor relaciona cada geração com o veículo de comunicação da época e seus respectivos meios de armazenamento e distribuição dos conteúdos.

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Quadro 1 – Gerações de EaD

Fonte: MOORE; KEARSLEY (2008, p.26 apud VILAÇA, 2010, p. 93).

Primeira geração: Para Moore e Kearslley (2008) esta geração teve seu início marcado na década de 1880, quando pela primeira foi possível que pessoas estudassem em locais dispersos aos ambientes educacionais, podendo então obter instrução do professor a distância. Naquela época, as informações limitavam-se a textos, e as instruções seguiam por correspondência. Comenta Carneiro (2009), que esta geração teve suas características distinguidas, a partir da popularização da impressão em larga escala de livros e materiais didáticos, esta geração foi conhecida como “educação a distância via correspondência”, pois também contou com a popularização dos serviços dos correios.

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Segunda geração: Segundo Moore e Kearslley (2008), esta geração expandiu-se por meio de tecnologias modernas da época, a difusão do rádio e da televisão, na qual ocorreu entre a década de 1920 e 1930.

“A esta está associado o surgimento dos telecursos e dos programas supletivos a distância. Neste período, eram utilizados programas tele transmitidos (ou seja, transmitidos a distância, via rádio ou televisão), bem como o uso de programas em vídeo, pré-gravados em fita-cassete ou vídeo” (CARNEIRO, 2009, p. 37).

O autor ainda comenta que, nesta geração, a interação efetiva entre o professor e o aluno não era prioridade, uma vez que o objetivo primordial era atingir enorme quantidade de pessoas.

Terceira geração: Moore e Kearslley (2008) afirmam que esta geração ocorreu entre o final da década de 1960 e início da década de 1970, e ao contrário das demais gerações, sua evolução não girou em torno de determinada tecnologia inovadora, portanto, utilizou-se das tecnologias já existentes para constituir a Universidade Aberta. O principal marco principal desta geração consistiu sobre uma nova forma de educar, em outras palavras, resume-se na construção de uma nova modalidade de organização da educação com o propósito de integrar áudio/vídeo e correspondência com orientação face a face, utilizando-se de uma metodologia mais prática numa abordagem sistêmica, na qual adotou como objetivo primordial promover a acessibilidade da educação em larga escala, voltada para o público adulto e com custos menores quando comparado às universidades tradicionais e presenciais da época. Carneiro (2009, p. 37) vincula esta geração à acessibilidade aos computadores, envolvendo programas de computador gravados em CD e enviado aos alunos, possibilitando que os mesmos estudassem de maneira autônoma e individual.

Quarta geração: Comentam Moore e Kearslley (2008), que esta geração aconteceu na década de 1980, que registrou oficialmente a primeira experiência interativa entre um grupo em tempo real e outro a

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distância, onde os cursos eram transmitidos por áudio e videoconferência através de diferentes veículos de comunicação como o telefone, o satélite, o cabo e as redes de computadores. Carneiro (2009) assegura que o sucesso desta geração está atrelado a utilização dos recursos de telecomunicação em conjunto com a transmissão de teleconferências via satélite. Quinta geração: Conforme relatam Moore e Kearslley (2008) esta geração consiste na atual geração da EaD consiste no ensino e aprendizado propagável por meio do veículo de comunicação mais veloz até o momento. A internet e suas tecnologias derivadas resultaram na constituição das classes e universidades virtuais. Ainda no final da década de 1980, a partir da popularização do microcomputador interligado em redes que, por sua vez, nunca parou de se expandir, tem provocado forte impulso no uso da internet e suas tecnologias descendentes em prol da EaD. Esta geração foi caracterizada pela integração de diversificados recursos de comunicação como o correio eletrônico e o bate-papo (CARNEIRO, 2009). As classes virtuais on-line, com base na internet, tão logo proporcionaram resultado e despertou o interesse dos usuários em escala mundial, tendo como característica marcante os métodos construtivistas de aprendizado em colaboração, e a convergência entre texto, áudio e vídeo, reunidos numa única plataforma de comunicação (MOORE; KEARSLLEY, 2008).

A infraestrutura virtual, voltada para aplicação da EaD, dispõe de salas de bate-papo onde os participantes inclusive o professor, têm oportunidade de trocar informações entre si, expor suas perspectivas sobre determinado assunto e compartilhar de diferentes experiências vivenciadas em questão, em outras palavras, todos colaboram com o aprendizado propriamente dito.

Os recursos provindos dos avanços tecnológicos ocorridos durante as gerações da EaD tiveram marco fundamental na sua história, pois fortaleceu a propagação do conhecimento em favor da democratização da educação, disponibilizando conhecimento para uma quantidade cada vez mais ampla de cidadãos interessados em aprender, onde antes eram limitados pelo ensino presencial. A metodologia diferenciada da EaD, faz

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com que a mesma seja relevante no mundo da educação, pelo fato de oferecer oportunidade àquelas pessoas que deixavam de aprender por motivos de disponibilidade de tempo, nos horários impostos pelo ensino convencional, bem como dificuldade de locomoção até o local de ensino.

A partir da quinta e atual geração, nasce o ensino veiculado pelos meios eletrônicos,

O e-Learning é portanto um tipo ou modalidade de EAD baseado nas tecnologias da Internet, onde a aprendizagem ocorre remotamente. A rádio, a televisão e outras tecnologias, incluindo os sistemas tutoriais inteligentes e outros sistemas da Inteligência Artificial, prometeram revolucionar a forma de ensinar e aprender. A Internet, nomeadamente através do e-Learning, trouxe essa mesma promessa (GONÇALVES, 2007, online).

Dessa maneira, os recursos da T.I que se disseminavam na época, como a popularização da microinformática, o acesso facilitado a microcomputadores pela maioria da população, o CD-ROM e a internet passaram a ser aplicados em benefício da educação, favorecendo potencialmente a educação a distância (CARDOSO, 2007). Deram origem para o nascimento de uma significativa modalidade de EaD, conhecida como e-Learning, cuja palavra tem enfatizada a letra "e" da eletrônica (SOUZA, 2002) seguida da palavra “learning” do idioma inglês que significa “aprendendo” no idioma português. Logo, a definição completa do termo é “aprendendo por meios eletrônicos”.

Tecnicamente, o e-Learning é o ensino realizado através de meios eletrônicos. É basicamente um sistema hospedado no servidor da empresa que vai transmitir, através da Internet ou Intranet, informações e instruções aos alunos visando agregar conhecimento específico. O sistema pode substituir total ou parcialmente, o que é mais comum, o instrutor, na

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condução do processo de ensino. No e-Learning, as etapas de ensino são pré-programadas, divididas em módulos e são utilizados diversos recursos como o e-mail, textos e imagens digitalizadas, sala de bate-papo, links para fontes externas de informações, vídeos e teleconferências, entre outras. O treinamento com o e-Learning pode ser montado pela própria empresa ou por qualquer dos fornecedores desse tipo de solução já existentes no mercado (FELIPINI, 2008, online).

De acordo com a Associação Brasileira de Educação a Distância – ABED (2009), o e-Learning se resume numa modalidade de Educação a Distância, com a finalidade de difundir o conhecimento, desconsiderando as barreiras de tempo e distância, uma vez que o conteúdo dos cursos pode ser acessado a qualquer hora e local, onde o próprio aluno define sua programação de acordo com suas possibilidades. Nesta modalidade, são respeitados os diferentes níveis de conhecimento, pois o aluno não é obrigado a estudar algo que já sabe, podendo então focar somente no conteúdo que lhe interessa.

O e-Learning, sendo uma modalidade de EAD, proporciona uma aprendizagem personalizada, em conformidade com a necessidade, a disponibilidade e o ritmo do indivíduo, independentemente da plataforma usada para aceder à Internet. Poder aprender sem limitações de horário e espaço físico é, sem dúvida, a situação ideal para todos os que têm uma atividade profissional exigente ou que estão geograficamente distantes dos centros de ensino e formação. Em suma, o e-Learning estimula a autoaprendizagem, pelo que se insere no conceito de educação ao longo da vida. Ou seja, o e-Learning é uma evolução necessária no contexto educativo face aos requisitos da sociedade atual – uma sociedade da informação, da

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aprendizagem e do conhecimento (GONÇALVES, 2007, online).

Desta maneira, o e-Learning corporativo segue a mesma convergência do ensino tradicional, com o diferencial de ser voltado para o ambiente empresarial, sendo assim, segue o mesmo propósito de distribuir o conhecimento, desconsiderando barreiras de tempo e de distância, já que o conteúdo dos cursos pode ser acessado a qualquer hora e local, além de contar com uma metodologia atrativa por meio de imagens, exemplos concretos, entre outras.

O e-Learning corporativo tem sua origem atrelada à necessidade da educação continuada dos profissionais. As empresas passam a investir cada vez mais na profissionalização de seu capital humano, por meio da educação corporativa aliada ao e-Learning, ou educação a distância (CREMA, 2013). Para Soetl (2009), esta modalidade de ensino tem possibilitado a democratização da capacitação profissional, eis que gera novas possibilidades de emprego para os profissionais, pois a partir dos recursos tecnológicos disponibilizados, facilita a melhoria em gerenciar melhor o tempo produtivo e, assim, favorece a conquista de novas habilidades profissionais, indo ao encontro das exigências do mercado de trabalho.

A história comprova, em ocasiões diversificadas, que a necessidade é responsável pelas invenções. Na educação a distância, não é diferente:

Necessidade de chegar a um maior número de alunos. Necessidade de levar conhecimento a pessoas que teriam dificuldade em se locomover até a escola. Necessidade de unir grupos geograficamente dispersos. Necessidade de simular situações reais. Necessidade de exercitar práticas individualizadas. No universo empresarial, além dessas, há necessidades específicas: a alta direção de uma empresa precisa difundir conhecimento a todos seus colaboradores, ampliar suas ações de treinamento, acompanhar o rápido

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desenvolvimento de corporações, além de disseminar conhecimento em horários que se encaixem na agenda dos colaboradores (CARDOSO, 2007, p.22).

O surgimento do e-Learning foi e ainda é relevante para diversas áreas de modo geral, em especial para as empresas, pois se sobressai como recurso fundamental aliado à educação corporativa pela razão de oferecer vantagens consideráveis relacionadas à viabilização de programas de capacitação dos funcionários.

O sucesso do e-Learning é decorrente do sucesso da microinformática, em especial da internet, por ser um meio relevante de difusão do conhecimento adotado nos dias atuais. Cada vez mais, são utilizados recursos de transmissão e recepção de dados via internet, aí incluídos, entre outros formatos, imagens, áudio e vídeo, além do tradicional texto, configurando a natureza multimeios do conteúdo que nela trafega. Sua chegada proporciona um salto a mais na geração histórica do ensino a distância, “abrindo novos espaços para a aprendizagem e possibilitando a comunicação síncrona e assíncrona entre professor e aluno e entre pares. Nesta fase, o uso do correio eletrônico e das ferramentas de chat crescem de forma rápida e célere” (BOTTENTUIT JUNIOR; COUTINHO, 2009, online). A internet facilita consideravelmente a comunicação, aproximando pessoas de forma a romper barreiras geográficas em um curto espaço de tempo, mesmo que os interlocutores estejam em lados opostos do globo terrestre. Com isso, extrapola-se a imaginação humana e se redefine a noção de distância, de tal modo a criar a impressão de proximidade autêntica entre os indivíduos envolvidos.

Assim como toda EaD evoluiu desde seu surgimento, historicamente o e-Learning também se modificou, caminhando junto às necessidades da sociedade de cada época e acompanhando os avanços tecnológicos que se desenvolvem constantemente. Entretanto, a internet em si é um espaço em constante evolução, portando o desenvolvimento do e-Learning ocorre diretamente por meio da influência da evolução da Web.

Segundo Rubens, Kaplan e Toshio (2011), o e-Learning evoluu ao longo do progresso da Web. Sempre que surge nova geração tecnológica e,

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à medida que seus recursos modernos se tornam disponíveis, estes são aproveitados no domínio da aprendizagem, com a finalidade de serem aplicados na criação de novos métodos de aprendizagem ou a favor da melhoria dos métodos educativos já existentes, em outras palavras, as novas tecnologias da Web permitem a aplicação de teorias de aprendizagem para e-Learning. Silva (2010, online) justifica o crescimento da utilização dos meios eletrônicos para a aprendizagem dizendo que “a web, desde seu surgimento, tem sido utilizada na área educacional devido à sua estrutura não linear”. Dessa maneira, o aprendiz desfruta da liberdade de formular seu próprio caminho na busca do conhecimento.

Rubens, Kaplan e Toshio (2011) enfatizam que, para compreender a influência da Web no e-Learning, bem como observar os impactos do ensino eletrônico na aprendizagem e apreender suas tendências futurísticas, é primordial conhecer sua evolução histórica, através de uma sinopse desde seus primórdios.

e-Learning 1.0: Trata-se da primeira geração da Web e consequentemente do e-Learning desde seu surgimento. Consiste no estilo de distribuição do conteúdo pela rede mundial de computadores, numa época em que os poucos usuários que existiam possuíam perfil menos exigentes, sem criticidade ou não sentiam necessidade expor opiniões sobre determinado assunto, contentavam-se apenas com o acesso a leitura informativa, mesmo porque o puro acesso aos conteúdos já caracterizavam grande revolução na história da sociedade. Silva (2010) chama o perfil do internauta desta era de usuário passivo, por ser apenas leitor de conteúdo. Coutinho e Alves (2010) atribuem ao utilizador da internet desta primeira geração o nome de consumidor de conteúdo. Rubens, Kaplan e Toshio (2011) se referem a esta geração, utilizando o termo “Read-only Web” pelo fato dos conteúdos para cursos eram organizados em formato semelhante a livros e manuais de formação. Em seguida, eram disponibilizados em ambiente online para acesso dos interessados. Ainda nesta geração, surgiram softwares específicos para gerenciar treinamentos online, facilitando a organização padronizada dos materiais, separando as aulas em módulos.

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Comenta Ribeiro (2009) que ferramentas como o email, o chat e os mecanismos de busca simplistas marcaram esta geração. Foi uma revolução, em especial para as pessoas que dependiam meios de comunicação diversificados como bibliotecas, correios e telefones para trocar informações, aprender ou mesmo consultar conteúdos. A autora ressalta que, nesta geração, os sites eram compostos por documentos de textos em formato estático, sendo a interação do internauta com o conteúdo meramente restrita, basicamente o utilizador tem comportamento similar a um simples espectador.

e-Learning 2.0: Trata-se de uma evolução da geração e-Learning 1.0. Esta fase moderna da Web evidencia fatores revolucionários na história do e-Learning.

Downes (2005) conclui que as mudanças decorrentes desta geração contemporânea são dotadas de grau tão significativo o suficiente para justificar a atribuição de uma nova nomenclatura: e-Learning 2.0. Esta era pode ser chamada de Web participativa, e a razão desta transformação acontece, a partir do momento em que a Web deixa de ser simples meio de transmissão do conhecimento e se transforma em ambiente de criação e compartilhamento de conteúdo. Ocorre que o perfil dos usuários da rede, além de serem leitores de conteúdos, incorpora o perfil de produtores de conteúdo (SILVA, 2010). Em outras palavras, o internauta se transforma expressivamente de tal maneira que costumes como ler livros, ouvir rádio ou assistir TV, passam a ser insatisfatórios enquanto cresce a necessidade de avançar a leitura, de dialogar e expor opiniões, fazendo uso de um vocabulário composto não apenas de palavras, mas de imagens, vídeo, multimídia e todos outros recursos ao alcance. Simão (2006), também vincula a primeira e a principal característica desta nova Web a transformação ocorrida no perfil dos utilizadores. Na percepção de Downes (2005), os usuários que antes tinham um papel passivo, passaram a produzir conteúdos com interatividade significativa, pois possibilita que todos os usuários participem ativamente do conteúdo disponibilizado, e assim contribuam evidentemente na construção do conhecimento, assumindo papel de autor.

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Rubens, Kaplan e Toshio (2011) referem-se a esta geração, utilizando o termo “read-write web”, pois além do acesso a leitura ao conteúdo disponibilizado, o usuário passa ter a capacidade de escrever opiniões e pensamentos online. Segundo os autores, a plataforma 2.0 se transformou numa plataforma social, promovendo a interação e colaboração entre os internautas, resultando na construção do conhecimento. Os softwares de gerenciamento de cursos online também evoluíram conforme os conceitos desta era, pois incorporaram recursos para os alunos expressarem suas opiniões.

Segundo Garrido (2008), a Web 2.0 dispõe ao alcance do usuário diversas maneiras que facilitam a construção de conteúdo, que é exposta neste trabalho à publicação pessoal e a colaborativa, sendo que a primeira ocorre por meio dos blogs onde a publicação de conteúdos acontece de forma facilitada, dispensando a utilização de softwares específicos bem como descarta a necessidade de qualquer domínio técnico por parte do utilizador, enquanto a segunda consiste na construção de conteúdos de forma colaborativa, onde os utilizadores criam conteúdo em conjunto com outros utilizadores, neste caso, destaca-se o exemplo de ferramentas Wiki.

Conforme destaca Silva (2010), a produção de conteúdo está democraticamente disponibilizada para todo cidadão “de tal forma que não há necessidade de muito conhecimento técnico para que possamos expressar nossas opiniões e sentimentos”.

Downes (2005) diz que é importante reconhecer que o surgimento da Web 2.0 vai além da revolução tecnológica, trata-se de uma revolução social na qual partiu da mudança de postura e atitude dos próprios usuários da rede diante da necessidade diferenciada de acesso a informação, porém de maneira participativa. Simão (2006) destaca que, nesta nova geração, predomina maior facilidade de produzir conteúdo e, em seguida, compartilha-los online.

Para Coutinho e Alves (2010), tais transformações da sociedade implicam adaptações adequadas do educador, cuja responsabilidade é estimular o educando ao aprendizado e desenvolvimento, visando constituir uma comunidade de aprendizagem que valoriza o papel dos

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diferentes atores envolvidos no processo educativo focalizados no objetivo de preparar cidadãos para um mundo competitivo que valoriza a adaptação à mudança, à inovação e a criatividade. Isto implica também em mudança de perfil dos educadores, que são levados a acompanhar toda evolução do perfil do educando. Desta maneira, o professor abandona a postura de transmissor de conteúdo e passa a ser provedor da construção de conteúdo voltado para o conhecimento qualificado, significativa e multimídia, num espaço colaboração, interatividade e diálogo, tendo em vista a construção do conhecimento.

Esta geração contemporânea é marcada pela propagação de ferramentas e recursos portadores de características de produção aberta como dos blogs, Wiki, podcasts e as redes sociais. Estes causaram impacto significativo responsável por gerar a Web 2.0. Grupos e comunidades online se expandiram com a finalidade de discutir assuntos específicos sobre sua própria gama de interesse. Neste momento, ocorria que os principais componentes da World Wide Web foram adquirindo as propriedades das redes de comunicação (DOWNES, 2005).

A partir deste momento, os educadores observaram diferença quando começaram utilizar, em sala de aula, ferramentas colaborativas com o conhecimento, como wikis e blogs, pois além de discutir temas preestabelecidos com os seus colegas da turma, os alunos passaram a discutir uma ampla gama de temas com várias pessoas dispersas pelo mundo todo. Observando a expansão da do conhecimento, os professores passaram a incentivar cada vez mais os alunos na utilização de ferramentas desta categoria, em especial os blogs foram constantemente utilizados, em prol da educação que, por sua vez, propaga-se pela rede mundial formada, por inúmeros cidadãos de cultura e conhecimento diversificados (DOWNES, 2005).

Através dos blogs aplicados no ambiente educacional, os alunos se depararam com a chance de contribuir com suas opiniões, segundo seu ponto de vista sobre determinado assunto específico, de uma maneira informal, sem necessitar acessar determinado curso ou tópico relacionado ao interesse dele. Em outras palavras, os blogs exerceram forte influência

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na geração 2.0 do e-Learning, pelo fato de proporcionar a troca de informações de maneira interativa consistente (DOWNES, 2005). O autor complementa que o e-Learning progride a reboque da evolução da Web, esta que por sua vez dispõe de recursos gratuitos de fácil utilização na qual dispensam a instalação e a manutenção constante, além de permitir novas formas de comunicação, expressão e principalmente interação bem como o enriquecimento das práticas pedagógicas pelo fato de exercitar atividades como o trabalho cooperativo e colaborativo, estimular a escrita, facilitar o armazenamento de dados, estimular a criação de páginas online, a criação de comunidades de prática, entre muitas outras. Bottentuit Junior e Coutinho (2009) ressaltam que o e-Learning 2.0 promove a produção e construção do conhecimento além da publicação, seguida do compartilhamento com toda a comunidade acadêmica.

Neste contexto, os recursos tecnológicos modernos adquirem confiança dos profissionais educadores de tal forma que a utilização destes é sempre crescente em meio à disseminação do conhecimento, contudo, proporcionam ambientes inovadores e atrativos para sociedade moderna que busca aprendizagem constante. “O aluno/formando tem *…+ a possibilidade de com outros alunos/formandos noutras partes do mundo, consultar conteúdos ou partilhar os seus, enfim, contatar com o mundo real e ser ele próprio criador de significados, logo, de conhecimento” (BOTTENTUIT JUNIOR; COUTINHO, 2009).

Dessa maneira, o e-Learning tira proveito dos mecanismos da Web e aplica-os em prol da educação online, conforme aborda Bartolomé (2008), “O termo “Web 2.0” gerou uma revolução na Internet e abriu caminho a novas ideias para o ensino, identificadas por “e-Learning” 2.0”.

Enquanto a Web 2.0 já é considerada estabilizada pelos especialistas da área, a Web 3.0 não é assunto novo, porém vem se desenvolvendo à medida que o tempo passa.

e-Learning 3.0: Para Müller (2013), esta geração está associada ao termo Web Semântica, também conhecida como Web inteligente que surgiu da necessidade facilitar e agilizar os processos de navegação do internauta.

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Embora a evolução da web tenha proporcionado um cenário de comunicação, participação e colaboração, continuamos a nos deparar com uma grande quantidade de dados, de tal forma que a busca da informação que desejamos em muitas situações se torna demorada, e não atende às nossas necessidades (SILVA, 2010).

Rubens, Kaplan e Toshio (2011) reconhecem que a Web 2.0 abriu fronteiras para a produção de conteúdo em larga escala, gerado pelo usuário. No entanto, grande parte destes dados são simplesmente guardados e raramente, ou nunca, utilizados por outros (por exemplo, 97% dos usuários nunca olham para além dos três primeiros resultados de busca, por isso milhões de documentos cuidadosamente trabalhados nunca foram olhados). É evidente que esta situação precisa ser corrigida, para tanto, o principal objetivo da Web 3.0 é viabilizar a utilização destes dados, e para tanto, a inteligência artificial será uma ferramenta perfeita para fazer isso.

Rubens, Kaplan e Toshio (2011) referem-se a esta geração, utilizando o termo “Read/Write/Collaborate”, pois o fator que se destaca nesta era é a propagação dos dispositivos móveis, promovendo a computação distribuída combinada com a inteligência destes dispositivos permite a aproximação dos alunos a qualquer hora e em qualquer lugar. Os autores ainda enfatizam o a surgimento de soluções inteligentes com objetivo de organizar o conteúdo já disponível e assim atribuir velocidade e precisão aos mecanismos de pesquisas online, resultando numa aprendizagem auto-organizada onde o usuário tem condições de personalizar o conteúdo desejado.

O volume de dados trafegado na internet atual cresceu rapidamente num curto espaço de tempo,

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[...] o que era um projeto para compartilhar informações do mundo todo acabou criando proporções inimagináveis. Isto certamente é muito bom por conta da abrangência e da quantidade de fontes com conteúdos diversos, mas acabou ocasionando um verdadeiro caos de informações. Como qualquer um publica suas próprias informações, o volume é tão absurdo que acaba poluindo os resultados e tornando a navegação cada vez mais confusa e dispersa (PRADO, 2008, online).

Para Silva (2010), a maneira pela qual ocorre o acesso à informação em meio ao amplo espaço da internet, em muitos casos, não atende as necessidades do internauta moderno. Diante desta realidade, o desenvolvimento da Web semântica traz expectativas que podem propiciar um novo cenário de busca de informação e interação com as pessoas. Conforme comenta Muller (2013, online), “tendo cada tipo de informação devidamente identificada, fica fácil para os sistemas encontrarem informações mais precisas sobre um determinado assunto”. Desta maneira, favorece a propagação do conhecimento e obviamente impacta a aprendizagem de forma positiva, uma vez que a busca por conteúdos é mais veloz, amplia-se a produtividade nos meios educacionais.

Trata-se de uma era marcada por plataformas Web que assumem características mais inteligentes e personalizada individualmente por usuário, visando promover a modernização da aprendizagem e reforçar ainda mais a interatividade.

Os mecanismos de buscas serão diretamente impactados pela Web Semântica, pois a organização do conteúdo promete tornar as buscar mais precisas e mais relevantes, de modo a oferecer ao internauta resultados mais refinados, portanto, nesta fase predomina a preocupação de organizar todo conteúdo já disponível online visando que este seja aproveitado de maneira inteligente, sendo cada vez mais próximo da inteligência artificial.

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A Web 3.0 serve-se de software que vai aprendendo com o conteúdo que apanha na Internet, que analisa a popularidade desse conteúdo e chega a conclusões. Em vez de ter as pessoas a refinar os termos da pesquisa, a Web 3.0 será capaz de o fazer sozinha, aproximando-se do mundo da inteligência artificial (RIBEIRO, 2009, online).

Deste modo, a interpretação da informação vai além dos seres humanos, alcançando a possibilidade de poder ser legível às máquinas, seguindo o intuito de elas conseguirem contribuir concretamente com a produtividade humana. Muller (2013, online) complementa dizendo que “com a “web 3.0” o resultado poderá ser até 5x mais rápido e inteligente”, possibilitando oferecer serviços conforme o comportamento e o perfil de cada indivíduo.

A Web Semântica é nada mais nada menos, que uma web com toda sua informação organizada de forma que não somente seres humanos possam entendê-la, mas principalmente máquinas. Disse principalmente máquinas, porque elas nos ajudarão, de fato, em tarefas que hoje, invariavelmente temos que fazer manualmente (MULLER, 2013).

Em relação à evolução tecnológica, os equipamentos integrantes desta terceira geração têm características revolucionárias pelo fato das pesquisas estarem evoluindo a projetos complexos que favorece a interação robusta entre o ser humano e as máquinas.

A Web Semântica é uma evolução da nossa web atual. Com as informações devidamente organizadas, fica fácil de criar sistemas e robôs de busca mais inteligentes e ágeis. A nossa web de hoje, é uma web que apenas humanos entendem as informações disponíveis. Com a Web Semântica, as máquinas compreenderão essas informações e assim, poderão

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nos auxiliar em tarefas corriqueiras, que antes eram feitas manualmente (MULLER, 2013, online).

As melhorias nos mecanismos de busca online são fatores que destacam esta geração, conforme aponta Ribeiro (2009, online) “*...+ os motores de busca não se limitam a recolher e apresentar os dados que andam dispersos pela Internet, mas não são capazes de “mastigar” essa informação e produzir respostas concretas”.

Outras características da web é a possibilidade de utilizar vários tipos de mídias (textos, imagens e sons), a existência de várias ferramentas de comunicação (e-mail, chats, videoconferência), a facilidade de participação em ambientes de colaboração, e a formação de redes sociais. Sabemos que a Web 3.0 está em desenvolvimento e, ao ser incorporada na educação, trará grandes benefícios para o aprendizado. Mas para isso é necessário que o aluno saiba utilizá-la e, a partir das informações disponibilizadas, seja capaz de transformá-las em conhecimento, de forma crítica e responsável (SILVA, 2010, online).

Assim como nas gerações anteriores, sempre que surge uma nova geração tecnológica, o e-Learning tira proveito dos recursos disponíveis para satisfazer as necessidades de aprendizagem dos principiantes, que também evoluem constantemente a cada geração.

Segundo Cardoso (2007, p. 23), a velocidade da propagação do conhecimento, proporciona o aumento da produtividade humana. Essa mudança, de reflexos evidentes no comportamento cotidiano das pessoas, exibe efeitos ainda mais destacados no ambiente corporativo, onde o domínio das novas habilidades exigidas na sociedade do conhecimento é um diferencial competitivo, tanto das empresas entre si quanto entre seus colaboradores, em busca de melhores colocações e remuneração.

Para o universo empresarial, tornou-se comum a necessidade constante da atualização da cultura intelectual de cada membro que

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compõe a equipe organizacional, de tal forma que manter os colaboradores sempre atualizados passou a ser um fator de diferencial no mercado, a partir de então, os investimentos voltados para a capacitação dos colaboradores passaram ser constantes, considerando custos com hospedagem, deslocamento e até alimentação.

E é exatamente, neste momento, que a modalidade de ensino a distância ganha espaço no ambiente organizacional, pois através dela é possível atingir funcionários espalhados pelo território nacional ou até internacional, possibilitando que a capacitação seja disseminada a partir de conteúdos padronizados e alinhados aos negócios da empresa de forma bastante dinâmica (Crema, 2013).

No ponto de vista corporativo, as tecnologias eletrônicas, em especial o e-Learning, proporcionam benefícios e vantagens ao mercado corporativo, pois conseguem atingir um maior número de colaboradores, rompe fronteiras geográficas, respeita o ritmo de aprendizagem individual do aluno e, ao mesmo tempo, reduz custos destinados à capacitação dos funcionários, além de permitir a exploração de uma nova cultura de trabalho via internet, em grupo através de comunidades virtuais ou de forma individual, comporta a flexibilidade de tempo e horários, possibilita a criação de capacitação diferenciada, pois o programa de e-Learning pode ser elaborado com o objetivo de ser aliado na conquista e manutenção de clientes. Um programa de e-Learning também pode ser montado com o propósito de educar e informar vendedores, distribuidores e fornecedores.

O e-Learning veio para quebrar barreiras e permitir o crescimento sustentável das organizações, em especial aquelas que possuem um grande número de colaboradores espalhados em diversas regiões. Além de ser mais barata e viável que processos de treinamentos presenciais, que exigem deslocamentos de equipes para centros de treinamentos, elas podem ser treinadas de onde estão, de forma rápida, usando recursos como computadores, tablets e smarthphones para acessar os conteúdos (CREMA, 2013, online).

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Além disso, adotar o e-Learning como estratégia corporativa pode ser considerada uma prática que garante economia e interatividade no desenvolvimento profissional, além de proporcionar geração e crescimento dos negócios. No entanto, não é mais necessário oferecer um espaço físico destinado à aprendizagem, uma vez que é possível adquirir conhecimento independente do lugar ou momento.

Dessa forma, as organizações que se atentaram para o potencial da internet, passaram a utilizá-la a favor da propagação da comunicação corporativa. É nesse contexto que emerge o e-Learning corporativo, vindo a reboque do conceito de educação a distância, beneficiando-se dos inúmeros recursos tecnológicos disponíveis. Constitui-se em ferramenta poderosa para o setor de recursos humanos, uma vez que facilita a realização da capacitação interna, em especial naquelas organizações cujas unidades se encontram distribuídas geograficamente.

“A possibilidade de utilizar os programas em Educação à Distância (EaD) fez com que os programas de Educação Corporativa tivessem um grande crescimento” SILVEIRA (2009). Sendo o e-Learning uma modalidade da EaD, muito acrescenta aos processos que envolvem os programas de E.C.

Um fator que se destaca entre os benefícios do ensino eletrônico é a velocidade com a qual o conhecimento percorre os dias atuais, cria-se uma urgência constante da atualização da cultura intelectual nas organizações, uma vez que manter os colaboradores sempre atualizados passou a ser um grande diferencial no mercado, onde inevitavelmente elevam-se os investimentos financeiros voltados para capacitação dos funcionários. Como forma de suprir esta necessidade da aprendizagem ligeira e também minimizar os custos com investimentos na categoria capacitação, crescem os meios de educação corporativa a distância.

Cada vez mais empresas estão utilizando a tecnologia para facilitar o treinamento dos funcionários. Por meio de ferramentas de ensino eletrônico, ou e-Learning, grandes companhias estão economizando com viagens e locação de espaços para conferências. Segundo dados

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da Associação Brasileira de Ensino a Distância (Abed), as empresas gastaram cerca de R$ 60 milhões com esses treinamentos em 2008, mas o potencial do mercado é muito maior, afirma Rodrigo Paiva, sócio do Instituto IOB, que atua na área de consultoria jurídica. o maior filão desse mercado está nos cursos rápidos, voltados para a educação continuada de profissionais. “Ninguém pode ser dar ao luxo hoje de parar de aprender”, destaca Fredric Michael Litto, presidente da ABED (CAETANO, 2010, online).

É plausível o impacto da tecnologia no aculturamento dos colaboradores, uma vez que os investimentos destinados à capacitação a distância proporcionam um diferencial em relação à concorrência e competitividade nos aspectos de atualização constante do conhecimento, capacitação e aperfeiçoamento contínuos dos membros da equipe:

Atualmente com a crescente competitividade e a sociedade baseada na informação e no conhecimento, entre outros fatores que estão desafiando e transformando as empresas. A informação tornou-se ferramenta para crescimento e competitividade (DUARTE; PALMEIRA, 2008).

Diante deste contexto, é possível afirmar que a informação e o conhecimento tornaram-se ferramentas para crescimento e competitividade, onde o atual desafio é sobreviver neste mercado competitivo e globalizado. Para uma organização apresentar resultados satisfatórios do ponto de vista econômico, este sucesso depende de ações relacionadas à estratégia competitiva adotada. Portanto, a tecnologia desempenha um papel extremamente importante dentro da organização, enquanto serve como aliada na busca do crescimento:

Dentro dos modelos de EaD, o e-Learning vem em primeiro lugar, principalmente no meio corporativo

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que, entre suas ações de EaD, 97,1% é pela Internet, ainda segundo dados do ABRAEAD. Para pessoas físicas, o barateamento de computadores e o crescimento do número de internautas serão o passaporte para que mais alunos participem dessa modalidade educacional e especializem-se nas mais diferentes áreas do conhecimento. Todo esse panorama mostra que o EaD tem sido uma opção inteligente de empresários e profissionais que entendem a necessidade da formação permanente sem precisar se ausentar do trabalho. Aquela desculpa de não ter ‘tempo’ para fazer determinado curso não tem mais validade.Trata-se de uma excelente forma de se fazer educação de qualidade. Mas, para isso, é necessário entender que e-Learning não é somente ter um ambiente online com um amontoado de informações disponíveis ao aluno. É um modelo que exige adequação pedagógica do conteúdo, metodologia própria e uma equipe educacional especializada para a mediação entre o conhecimento e os estudantes (ABED, 2009, online).

No ambiente corporativo, o e-Learning é um parceiro do departamento de recursos humanos, pelo fato de baratear consideravelmente os custos com a capacitação dos funcionários em relação à capacitação presencial, e proporcionar facilidade em atingir um público maior de colaboradores envolvidos.

Comenta Cardoso (2007) que as capacitações vivenciadas são voltadas especificamente para os indivíduos envolvidos no negócio, ou seja, não envolveram pessoas externas ao negócio, o conteúdo abordado é focado na real necessidade da empresa e as dúvidas dos funcionários são respondidas com pontualidade.

Para as empresas que não têm condições ou ainda estão analisando a viabilidade de destinar investimentos financeiros em programas de alto escalão E.C como Universidades Corporativas, existem

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outros meios alternativos para manter a estrutura das capacitações tradicionais, e neste caso o e-Learning se destaca como alternativa viável e mais acessível a ser utilizada para atender às necessidades no âmbito da E.C, pois por meio do e-Learning, é possível atingir maior quantidade de usuários com custos menores, sendo consideravelmente mais baratos que iniciativas semelhantes na modalidade presencial.

Todavia, o fator relevante a ser destacado é o fato das empresas se aproveitarem da E.C, seja no modelo presencial, através dos recursos eletrônicos ou até mesmo mesclando o presencial com o eletrônico, visando como resultado, o destaque da empresa no mercado.

Porém, Meister (1999) identifica a necessidade de utilizar a tecnologia de forma agressiva para acelerar o aprendizado do funcionário, pois o surgimento deste sistema de apoio inovador gera a expectativa em todos em relação à capacidade de disseminar novos conhecimentos no interior da empresa de maneira praticamente imediata.

Com a aprendizagem baseada na tecnologia, os funcionários conseguem concluir cursos exatamente no momento em que esse conhecimento é necessário. Numa economia orientada para o mercado, em que as condições dos negócios mudam tão depressa, esse fator é vital para obter-se vantagem competitiva no mercado global (MEISTER, 1999, p. XXXI).

Souza (2002) também ressalta que a capacidade de aprender continuamente tem o poder de estabelecer uma fonte de competitividade diferenciadora da empresa. Visando a sobrevivência e o sucesso no futuro, qualquer negócio, independente do seu segmento e porte, necessitará de gerar e promover a disseminação do conhecimento e em especial da cultura da empresa em prol da capacitação do cluster do negócio, em outras palavras, o e-Learning pode ir além da disseminação do conhecimento técnico, ele pode ser utilizado na difusão da cultura organizacional, chegando a envolver todas as pessoas na estratégia da

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empresa, incluindo funcionários, clientes, fornecedores, investidores, parceiros, sócios e a comunidade onde atua.

Infelizmente os projetos de e-Learning ainda estão mais focados na aprendizagem dos funcionários das empresas. Estão desperdiçando a grande oportunidade de se direcionar também para clientes, fornecedores, sócios, comunidades onde essas empresas atuam. Precisamos entender de uma vez por todas que o Capital Intelectual não se limita às "paredes" da empresa. Também está fora! A tecnologia digital constitui-se na ferramenta que pode aumentar a conectividade com os agentes no cluster do negócio onde as empresas operam. As empresas vencedoras serão aquelas que conseguirem agregar valor não só para seus acionistas e talentos internos, mas também para esses agentes (SOUZA, 2002, online).

Entre outros benefícios oferecidos pela tecnologia aplicada na educação corporativa, a redução de custos é o principal benefício cobiçado pelos empresários, conforme aponta Silveira (2009, online), “Cada vez mais empresas estão se rendendo à educação à distância para desenvolver, treinar e qualificar equipes e colaboradores, apresentando um trabalhado com rapidez, baixo custo e, muitas vezes, sem que o trabalhador se locomova de seu local de trabalho”.

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Modalidades de E-Learning A propagação do aprendizado através dos meios eletrônicos está

cada vez mais presente no universo educacional, porém de maneiras distintas. Diversas são as modalidades que compõem o universo da aprendizagem por meio dos recursos eletrônicos, conforme menciona Deotto (2005, online),

Quando se fala em e-Learning, a maioria das pessoas tem a ideia de cursos pela internet e esquecem que há outros recursos [...]. Quando pensamos no e-Learning, a primeira coisa que vem em nossa mente é o uso da Internet como meio de transmissão de conhecimento, mas na verdade, o e-Learning é toda forma de aprendizagem onde são utilizadas mídias eletrônicas como meios para se disponibilizar a informação.

Nos próximos tópicos deste capítulo, são apresentadas as características que compõem as várias modalidades existentes do e-Learning.

Computer Based Training (CBT)

O CBT, traduzido como Treinamento Baseado no Computador,

destaca-se como alternativa viável de capacitação pela capacidade de propagar o conhecimento de maneira off-line.

Para Cardoso (2007), a modalidade de e-Learning CBT, ocorre de modo unidirecional, ou seja, a propagação do conhecimento corre em direção única, em que o receptor absorve o conteúdo distribuído sem a chance de interagir com o transmissor ou com outros aprendizes, portanto, a interatividade ocorre mediante jogos e simulações, na qual são dotados de poderosos recursos audiovisuais que proporcionam uma aula bem mais atraente, envolvendo vídeos, animações, trilhas sonoros, efeitos visuais. Desse modo, o veículo de comunicação da a aprendizagem utiliza

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tecnologias eletrônicas que dispensam a conexão com outros computadores, com a internet ou qualquer outro tipo de rede. O autor chama a atenção ao fato de que tais recursos audiovisuais avançados são viáveis porque dispensam limites de conexão, ou seja, o conteúdo fica armazenado em cada computador local descartando qualquer o tráfego em rede. Nesta caso, o tipo de mídia mais comum é o CD-ROM onde o conteúdo é gravado e distribuído aos alunos e/ou para as empresas, além ser uma ferramenta alternativa simples, barata, que dispõe de acesso rápido e fácil na disseminação do conhecimento. Deotto cita algumas vantagens de utilização das mídias estáticas

Através do CD-Rom é possível disponibilizar conteúdos com alta qualidade instrucional, sem se preocupar com o uso de imagens e ilustrações pesadas, animações, áudio e vídeo recursos estes que consomem grande quantidade de banda, quando disponibilizados via Internet. O uso do CD permite ao aprendiz a portabilidade, ou seja, pode instalar em qualquer computador compatível com o CD Rom, e estudar em casa, no trabalho, o que permite acesso rápido e fácil a informação, sem fazer uso da Internet (DEOTTO, 2005, online).

Casagrande (2000) destaca demais vantagens do CBT, como flexibilidade de horário dedicada ao estudo, a facilidade no uso de animações contendo figuras e vídeo motivam e provoca a assimilação do conteúdo, possibilidade de rever o conteúdo a qualquer tempo, baixo custo.

Segundo Cardoso (2007), pelo fato de ocorrer de moto unidirecional, o CBT não dispõe da comunicação entre os alunos e o professor. A atualização de conteúdos também é uma dificuldade relevante que exige rigoroso controle e logística para que todos os usuários se padronizem na mesma versão, pois se o conteúdo está armazenado localmente, a atualização precisa ser feita de maneira individual, o que

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torna o processo trabalhoso. Nesta modalidade de e-Learning, feedbacks são limitados por ser totalmente eletrônico e automático, pois o aluno confere os erros e acertos cometidos durante os testes, além de ser possível listar relatórios informativos referente à participação e do desempenho.

Casagrande (2000) classifica demais fatores como desvantagens na modalidade CBT como, a ausência do professor compromete a eficácia do ensino, o aluno permanece limitado ao conteúdo apresentado e carente de orientação imediata, falta de interatividade entre os alunos e o instrutor, complexidade em cobrar resultados e medir o desempenho do aprendiz uma vez que é difícil avaliar a capacitação em si. O autor enxerga a liberdade que o aluno tem em escolher os tópicos a serem estudados como desvantagem, pois o aprendiz pode estudar apenas os trechos mais atrativos, enquanto ignora outros tópicos de extrema importância para a construção do seu conhecimento.

Nos dias atuais, as capacitações por meio da categoria CBT tendem a cair no desuso, perdendo espaço para a modalidade mais moderna de disseminação da aprendizagem, chamada de WBT. Os Treinamentos Baseados na Web se tornam comum no cotidiano das pessoas pelo fato da popularização do acesso a internet de qualidade.

Web Based Training (WBT)

A propagação da aprendizagem veiculada pelos meios eletrônicos

nomeada de WBT é traduzida como Treinamento Baseado na Web e consiste num modo de distribuição de conteúdos baseado e dependente da utilização da internet.

Conforme relata Cardoso (2007), nesta modalidade do e-Learning, é possível proporcionar capacitações com a mesma interatividade provinda dos recursos multimídias presentes na modalidade CBT, apresentada no tópico anterior. Para tanto, é essencial que os usuários possuem conexão com a internet de qualidade.

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Com o uso da rede, a comunicação não apenas se tornou possível, mas revelou-se um aperfeiçoador do processo de aprendizado. Agora, os alunos podem desenvolver trabalhos em grupo, trocar ideias com colegas e participar de fóruns de debates. Além disso, cada curso pode ter um tutor/instrutor que acompanha os alunos e, não só distribui tarefas e orientações, como pode, até, receber e corrigir trabalhos (MILET, 2011, online).

Cardoso (2007) afirma que o diferencial desta modalidade, quando comparada com a CBT, é a possibilidade de interligar alunos e professores, caracterizando uma capacitação bidirecional, “interagir com outras pessoas via Internet parece trazer um atrativo a mais em relação à ideia de estar “sozinho” em frente a um computador” (CASAGRANDE, 2000, online). A chegada da internet reduziu significativamente o preconceito do ensino a distância e, ao mesmo tempo, adquiriu a confiança dos aprendizes e profissionais da área acadêmica.

Afirma Cardoso (2007) que, antes da internet, a capacitação à distância sofria críticas pelo fato de não possibilitar a interação entre dos indivíduos envolvidos no processo de aprendizagem, problema este amenizado pela possibilidade de aproximação entre alunos e professores através de ambientes online que simulam uma sala de aula interativa, porém, localizada num espaço virtual. E, a partir dos recursos provindos da internet, possibilita que diversas tarefas sejam executadas com facilidade e rapidez, tais como: esclarecimento de dúvidas, realizar atividades dissertativas, efetuar correções, fazer observações, acompanhar a produção dos alunos, promover a participação de grupos de discussão, facilitar a comunicação via email, cobrar participação, dar feedback, entre outros.

Nestes cursos o aluno usa o computador e a rede para assistir uma série de telas que com uso de texto, áudio, vídeo ou animação gráfica, expõe os conceitos seguindo determinadas metodologias didáticas. Além

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disso, o aluno interage com os cursos respondendo a perguntas, resolvendo exercícios ou explorando conteúdos (MOSELLO, 2012, online).

Cardoso (2007) destaca que o WBT pode oferecer, ao professor, relatórios dinâmicos atualizados frequentemente que apontam a participação e o desempenho dos alunos. Outra vantagem que se destaca, nesta modalidade de e-Learning, é a facilidade de atualização dos conteúdos, pois uma vez trocada a versão, automaticamente é distribuída para todos os alunos, diferentemente do CBT. Milet (2011) menciona que a capacitação via Web eleva a qualidade do aprendizado, pois permite a inserção de links nos cursos de redirecionam para a internet aberta ou para a rede interna da empresa.

Com a conexão para sites externos, o autor/conteudista de um WBT pode usar sua imaginação à vontade para descobrir os melhores exemplos e permitir que quem está aprendendo navegue e encontre as respostas adequadas. Quando bem escrito, um curso desse tipo abre imensas possibilidades de conhecimento para os participantes. Já a conexão para sites internos (Intranet) permite a integração da matéria com a realidade do dia-a-dia da empresa (MILET, 2011, online).

Milet (2011) comenta que o aprendizado se torna rico pelo fato de facilitar a navegação do usuário entre o conteúdo apresentado e outros sites que exemplificam o assunto abordado. Dessa maneira, apoia-se a performance individual do aprendiz e eliminam-se as críticas direcionadas ao e-Learning relacionadas associação do aluno, com exemplos práticos que venham ao encontro da realidade do indivíduo.

Conforme relata Cardoso (2007, p.50-51), os recursos do WBT são limitados a velocidade da internet que envolve o emissor e o receptor do conhecimento, podendo comprometer os efeitos de animação contendo

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áudio e vídeo, fator este que pode causar desmotivação ao aluno que fica à espera de um conteúdo lento.

e-Learning Síncrono

Para Morais e Cabrita (2007), a comunicação síncrona é

denominada conforme sua própria designação sugere, a troca do conhecimento ocorre em tempo simultâneo, para tanto, exige que os participantes se reúnam online ao mesmo tempo para manter a comunicação entre si. Nesse contexto, caracteriza-se e-Learning síncrono quando o emissor e o receptor do conteúdo transmitido estão sincronizados, em outras palavras, o professor e os alunos estão próximos virtualmente pelo fato de dividirem a mesma sala de aula, localizada no espaço virtual, ao mesmo tempo através de diversas ferramentas que disponibilizam a comunicação online como: chat, vídeo conferência, web conferência, áudio conferência, entre outros. Dessa maneira, é possível discutir questões em tempo real, independentemente da localização geográfica em que alunos e professor estão situados. Para Cardoso (2007) a simultaneidade é o elemento-chave que caracteriza a capacitação síncrona. E esta modalidade de ensino eletrônico é a mais semelhante do ensino presencial, a aula acontece em tempo determinado, com duração estabelecida dotada de horário para início e término. Neste caso, o aluno não precisa se deslocar fisicamente até o local de ensino, porém, é obrigatório estar presente em sala de aula virtual em datas e horários estabelecidos. Isso significa que obrigatoriamente todos devem estar juntos no decorrer da capacitação e “em qualquer tipo de aula síncrona os alunos podem fazer perguntas e obter respostas simultâneas”, no entanto, além de possibilitar que os alunos tirem dúvidas, facilita a discussão em grupo a respeito do assunto abordado.

Assim, como na capacitação presencial, o e-Learning síncrono também contém riscos que implicam em limitações

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Se houver um número muito elevado de participantes, talvez o treinamento fique limitado à primeira etapa da estrutura didática de um curso – a da transmissão do conteúdo [...]. Em uma vídeo conferência com mais de 15 alunos, por exemplo, há pouco espaço para debate (CARDOSO, 2007, p.79).

Para Cardoso (2007, p.86-87), “o treinamento síncrono requer bem menos trabalho de produção anterior à transmissão do conteúdo”, quando comparado ao modo assíncrono, pois o conhecimento é detido ao transmissor, dispensando a necessidade de redigir e produzir aulas. Trata-se de uma modalidade que demanda tempo e custo de desenvolvimento relativamente baixo e é viável para quantidade pequena de aprendizes, motivo pelo qual prevalece a agilidade e a velocidade incorporadas à capacitação. Dessa forma, o recomendado é turmas de 20 a 25 alunos no máximo, pois acima desta quantidade caracteriza-se palestra.

Em contrapartida, com restrições que podem comprometer o desenvolvimento do ensino com qualidade, Cardoso (2007) chama a atenção para a possibilidade de enviar dúvidas ao professor por meio de vídeo, voz ou email, e dessa maneira, além do professor esclarecer questões complexas do ponto de vista do aluno, abre possibilidades para que a aula seja dinamicamente direcionada conforme a dificuldade e feedback dos alunos.

Cardoso (2007) comenta que a capacitação síncrona exige ampla estrutura tecnológica, portanto, diversos recursos eletrônicos são utilizados paralelamente com o intuito de promover a interatividade entre o aluno e o professor e ampliar a participação do aprendiz, com vistas a sanar as dúvidas que venham surgir, para tanto desfrutam-se de um ambiente simultâneo.

e-Learning Assíncrono

Segundo Morais e Cabrita (2007), “na comunicação assíncrona, a transmissão de informação ocorre de modo diferido, não exigindo, por isso, a disponibilidade simultânea dos diferentes participantes”.

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Ao contrário da modalidade síncrona, caracteriza-se e-Learning assíncrono quando o emissor e o receptor do conteúdo transmitido não estão sincronizados. Em outras palavras, o professor e o aluno não estão em aula simultaneamente. Consiste numa aula baseada em “mídia que utiliza recursos audiovisuais para transmitir determinado conteúdo através da criação de exemplos, realização de demonstrações práticas e estimulação do aluno por meio de jogos e exercícios” CARDOSO (2007, p.56). Neste caso, a disponibilidade do curso é totalmente livre constantemente desprendendo o aluno de datas e horários determinados, pois aluno se inscreve quando quiser, participa quando quiser, além do aprendizado acontecer de forma individual, através de ferramentas que disponibilizam a comunicação offline como email, fórum, listas de discussão, ambientes virtuais de aprendizagem, enfim, ferramentas que permitem o armazenamento de conteúdos para que possa ser acessado em momento oportuno, entre outros recursos. Dessa maneira, os personagens envolvidos no processo de aprendizagem assíncrono desfrutam da principal vantagem: flexibilidade de horário para acessar os cursos, sendo assim, existe o respeito em relação à velocidade de aprendizado de cada indivíduo (Cardoso, 2007). Em contrapartida, o ensino acontece de maneira mais lenta, quando comparado com a modalidade síncrona, considerando que o acesso ao conteúdo pode sofrer a demora por prazo indeterminado e o professor pode não responder de imediato.

Para Casagrande (2000) a capacitação assíncrona é utilizada quando é pretendido atender um público que treinará no seu tempo e no seu ritmo.

Blended Learning (b-Learning) Há tempos que a expansão tecnológica contribui favoravelmente

com a educação. No entanto, nos dias atuais, é absolutamente intuitivo associar educação a distância com a internet. Por um lado, a Web popularizou a educação de maneira significativa, por outro lado, o ensino eletrônico mantém o mesmo dilema desde seu surgimento: é deficiente na proximidade e na troca de ideias entre os indivíduos, bem como na

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convivência em grupo. Enfim, o contato pessoal ainda é considerado fator rico e essencial no processo de formação de qualquer cidadão. Embora a modalidade de ensino eletrônico tenha evoluído ao ponto de permitir a interação e a construção do conhecimento de forma compartilhada, e mesmo que existam ambientes virtuais síncronos que conseguem simular aula presencial, o ensino tradicional face a face ainda mantém respeito por muitos especialistas do ramo da educação.

Diante desta realidade, observou-se a possibilidade de aproveitar dos recursos eletrônicos em prol da aprendizagem, porém sem abandonar a riqueza do ensino presencial. Assim nasce o Blended Learning, terminologia que tem sua origem atrelada ao verbo blend no idioma inglês, traduzido por misturar ou combinar, portanto, blended é combinado ou misturado. Já o termo learning é traduzido por estudar, aprender. Dessa forma, o blended learning pode ser compreendido como aprendizagem combinada ou mista, em outras palavras, um estudo ou aprendizagem que ocorre a partir da combinação de elementos.

Também conhecido nos ambientes acadêmicos como b-Learning, esta modalidade de ensino converge a aprendizagem presencial com o ensino a distância. Conforme aponta Vilaça (2010), “o termo blended learning pode ser empregado tanto quando aulas presenciais são combinadas com atividades a distância ou para o sentido inverso, quando um curso em EaD requer aulas, encontros ou aulas presenciais”.

Para Cardoso (2007, p.152-153) está equivocado quem pensa que o uso do e-Learning deve ser totalmente restrito aos recursos de ensino a distância. “O meio para treinamento e-Learning deve ser visto de forma mais ampla. A tendência mais atual é o misto – blended learning –, que combina diversos meios de treinamento com um só objetivo, o aprendizado”. Isso significa que ao optar por ensino eletrônico, não necessariamente é preciso descartar qualquer meio de ensino presencial:

Por exemplo, imagine um treinamento presencial que vem sendo bem avaliado no quesito “transmissão de conteúdo”, mas sobre o qual pairam dúvidas quanto ao nível de assimilação por parte dos alunos. Talvez uma

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boa solução para o problema seja manter a transmissão de conteúdo de forma presencial e introduzir uma simulação on-line, que permitirá ao aluno praticar intensamente o objetivo do treinamento em diversas situações e ter diferentes feedbacks a cada atitude sua. Além de ampliar o aprendizado, poderemos aferir se os funcionários estão prontos para agir de acordo com o que foi ensinado (CARDOSO, 2007, p.153).

Belloni (2008) enxerga que o ensino a distância junto ao presencial se destaca como alternativa adequada que atende à necessidade de propagação da educação perante toda sociedade, porém especialmente nos casos em que há maior carência relativa ao acesso ao conhecimento.

Conforme destacam Mateus Felipe e Orvalho (2004), o b-Learning consiste em uma nova oportunidade de aprendizagem que permite interação face a face, ao mesmo tempo em que se aproveita da tecnologia para reforçar ainda mais o aprendizado. Desta maneira, é uma alternativa que vai ao encontro das necessidades que envolvem o mundo educacional.

Molina (2007) refere-se ao b-Learning através do termo “educação semipresencial”, que incide na mistura da educação presencial com a educação a distância. O autor relata que o contato semipresencial está presente no cotidiano da sociedade em situações diversificadas que se estendem além do aspecto educacional, enfim, em todos os casos em que há interação entre os indivíduos.

Porém, especificamente no âmbito educacional, a terminologia semipresencial pode ser definida como

Termo utilizado para caracterizar o ensino realizando em parte de forma presencial (com presença física, numa sala de aula) e em parte de forma virtual ou a distância (com pouca presença física) através de tecnologias de comunicação. O conceito de ensino semipresencial começou a ser mais utilizado a partir do surgimento de novas tecnologias que permitiram o

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aprimoramento do ensino a distância. Dessa forma, tornou-se possível incluir num mesmo curso atividades presenciais ou não-presenciais. Nesse processo, professores e alunos podem estar juntos, fisicamente, ou estar conectados, interligados por tecnologias impressas (livros, apostilas, jornais), sonoras (rádio, fitas cassete), audiovisuais (TV, vídeo, CD-ROM) ou telemáticas (Internet) (MENEZES; SANTOS, 2002, online).

Nesse contexto, o ensino não presencial atua como complemento do presencial e vice-versa.

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Sistemas de Informação Educacionais Os sistemas de informação voltados para o processo de ensino e

aprendizagem compõem os dispositivos fundamentais para a composição das redes de aprendizado e para o conceito de ensino híbrido, com o uso das tecnologias de informação como apoio ao ensino presencial. Como observam Jacinsky e Faraco (2002), se, no século XX, as escolas podiam se organizar apenas em torno do paradigma de centralização do saber no professor, em torno do livro e da cultura escrita, atualmente, o aumento da inovação tecnológica altera tal realidade, uma vez que obriga a utilização de sistemas que abarcam recursos audiovisuais e descentralizam o saber e o conhecimento, disponíveis em abundância na internet.

Os Sistemas Web Educacionais (SWE) são aplicações desenvolvidas para funcionarem com comunicação via rede internet, acessadas por meio de um navegador web e são criados para atenderem os objetivos organizacionais das empresas e instituições de ensino. Eles permitem o compartilhamento de informações em tempo real e suportam processos colaborativos e de comunicação. Especificamente em relação às instituições de ensino e ao processo de aprendizagem, observa-se o surgimento de uma classe de sistemas web voltados aos procedimentos envolvidos nas tarefas e serviços acadêmicos, que auxiliam na mudança de paradigma do ensino tradicional centralizado para um ensino colaborativo descentralizado.

Como destaca Moran (2000), o professor passa a ter um leque de novas opções de ferramentas e de metodologias de ensino que oferecem uma maior oportunidade de organização da comunicação com o corpo discente, além de trabalhar todo o conteúdo presencial virtualmente, com a possibilidade de avaliação por ambos ambientes. Os ambientes virtuais ampliam o papel do professor, de informador que apenas apresenta o conteúdo, para um orientador de aprendizagem, que gerência a pesquisa e a comunicação, dentro e fora da sala de aula.

Santos (1999) observa que o setor educacional apresenta uma tendência histórica em protelar a absorção de inovações em suas práticas

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pedagógicas, sendo a escola, um dos últimos setores a absorver os avanços tecnológicos. Entretanto, os sistemas web podem alterar este quadro, uma vez que formas efetivamente inovadoras de educação pela internet podem ser geradas e postas em prática. Para Santos (1999), o uso educacional dos sistemas baseado na web se apoia em diferentes vertentes de pesquisa e estão classificados em seis modalidades: aplicações hipermídia para fornecer instrução distribuída, sites educacionais, sistemas de autoria para cursos à distância, salas de aula virtuais, frameworks para aprendizagem cooperativa e ambientes distribuídos para aprendizagem cooperativa. A evolução tecnológica permitiu a junção de espaços virtuais com sistemas de informação distribuídos, que moldam os ambientes de aprendizagem na web tais como se encontram atualmente.

É comum a atribuição de várias nomenclaturas para os sistemas web voltados ao ensino e aprendizagem. Alguns termos comuns são Learning Management System - LMS (Sistema de Administração de Aprendizagem), Course Management System – CMS (Sistema de Administração de Cursos), e Virtual Learning Environment – VLE (Ambiente Virtual de Aprendizagem), dentre outras denominações de uso menos freqüente. A vasta gama de nomes atribuídos aos sistemas gerenciadores de aprendizagem causa certa desordem, contudo, como apontam Fahrni et al (2003), a atribuição de nomes para os sistemas que administram o processo de aprendizagem ocorre especialmente para separá-los dos sistemas gerenciadores de conteúdo de aprendizagem (Learning Content Management System - LCMS). Para efeito de definição, neste trabalho considerar-se-á os termos Virtual Learning Environment e Course Management System como sinônimos do mesmo conceito, o de Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). A definição de ambos parece ter uma sutil diferença com o conceito de sistemas de administração de aprendizagem (Learning Management System - LMS).

Os LMSs se referem aos softwares que primeiramente se portam como um registro eletrônico de acesso e administração do ambiente para posteriormente oferecer um conjunto de tarefas relacionadas ao ensino. Eles organizam e provêem acesso aos serviços educacionais para

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professores, alunos e administradores. As tarefas básicas de um LMS são: controle de acesso, distribuição de conteúdo, disponibilização de ferramentas de comunicação e organização de grupos de usuários. Superficialmente, os sistemas parecem similares, uma vez que ambos permitem a participação de estudantes em cursos, comunicação com os aprendizes, monitoramento da performance e disponibilização de materiais de estudo. Entretanto, Carliner (2005) sugere diferenças entre LMS e AVA. Ele aponta que os dois tipos foram produzidos para diferentes usuários.

Os LMSs foram projetados para ambientes de aprendizagem no mundo corporativo, próprios para treinamento e desenvolvimento de aprendizagem no trabalho. Já os AVAs são sistemas on-line específicos para apoiar o ensino acadêmico em sala de aula, como em universidades e escolas do ensino médio e fundamental. Pelo AVA permitir aos professores facilmente criar cursos (por seguir templates ou fazer o upload de documentos existentes em outros formatos, como os de editores de texto, apresentação de slides, planilhas eletrônicas ou outro formato popular que não precisa ser convertido em formato web/html), estes não necessitam de muita habilidade ou conhecimento em relação ao funcionamento do sistema. Tal fato é um facilitador do uso de tais sistemas no meio acadêmico (CARLINER, 2005).

Como o AVA foi desenhado para apoio ao ensino acadêmico e o LMS para treinamento em ambiente empresarial, suas concepções se refletem nas suas características pedagógicas. A distinção fundamental está no tipo de atividade de aprendizagem, enquanto o ensino acadêmico tende a ser de longo prazo, em relação à aquisição de conhecimento, os treinamentos têm a intenção de construir conhecimento para aplicação imediata. Desta forma, os LMSs são próprios para suportar um vasto número de cursos ou treinamentos de curta duração. Embora o e-learning seja usado tanto no meio acadêmico quanto no meio empresarial, suas modalidades, meios de acesso e tipos de registros diferem de um ambiente para outro, e como resultado, diferentes tipos de sistemas foram desenvolvidos para atingir as necessidades destes ambientes (CARLINER, 2005).

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Paulsen (2002) também enxerga uma ligeira distinção entre os AVAs e os LMS, na medida em que observa que o AVA tem o foco restrito no processo de ensino e aprendizagem, ou seja, é a reprodução da sala de aula no ambiente virtual, enquanto o LMS amplia o foco e automatiza a administração dos eventos de ensino. Segundo afirma Brockbank (2002), o LMS demonstra sua importância ao conectar em um só ambiente os fundamentais componentes de ensino on-line, quais sejam, conteúdo, colaboração, avaliação e administração.

Um AVA, ao usar a tecnologia web, pode também estar conectado com os sistemas administrativos da instituição de ensino. Um outro termo usado para designar a conjunção do AVA com os sistemas administrativos é o de Managed Learning Environment – MLE (JISC, 2008). O comitê do Reino Unido que estuda o uso das TICs como apoio ao ensino e pesquisa, o JISC (Joint Information Systems Committee), apresenta as diferenças nas definições de AVA e de Managed Learning Environment, uma vez que este inclui uma vasta gama de informações e processos da instituição de ensino (incluindo o AVA, se houver) que contribuem direta ou indiretamente no processo de aprendizagem (JISC, 2008). O MLE inclui registros sobre os estudantes e detalhes dos cursos que não estão diretamente ligados ao processo de ensino e aprendizagem e suas respectivas atividades na classe de aula (seja real ou virtual). Desta forma, o MLE apresenta as mesmas características das definições de LMS apresentadas. Como salienta Chin (2005), o AVA seria um subconjunto do LMS. O certo é que cada vez mais os ambientes virtuais estão incorporando funções dos MLE ou LMS, e a junção das nomenclaturas será inevitável, dentro do que se sugere, neste trabalho, a nomenclatura unificadora de Sistemas de Informação Educacionais Acadêmicos – SIEAc (Academic Educational Information Systems – AEIS).

Os sistemas gerenciadores de conteúdo de aprendizado (Learning Content Management Systems - LCMS) são sistemas que podem ser considerados como uma extensão dos SIEAc, pois gerenciam a criação de conteúdo, próprios para instituições que possuem vasta quantidade de conteúdo educacional que necessita ser usado em vários cursos e formatos. Estes sistemas são próprios para administração, organização e recuperação

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de conteúdo, e se portam como facilitadores na criação de material educacional para a web.

Para geração de conteúdo também existem as ferramentas de criação denominadas content creation tools. São os programas computacionais, softwares e ferramentas que os designers e criadores de cursos utilizam para criar o conteúdo de materiais para serem disponíveis em AVAs. São diversos os tipos de conteúdo para esses ambientes, como textos, slides, gráficos, imagens, animações, simulações, avaliações, áudio, vídeo e outros tipos de material interativo. Esses sistemas podem ser genéricos ou desenvolvidos especialmente para educação on-line, como os específicos de criação de conteúdo e de avaliações. Dentre os sistemas genéricos Paulsen (2002) cita os de web design, editoração eletrônica e criação de animações para web, bem como os produtos de criação de documentos diversos, como os editores de textos, apresentação de slides, planilha eletrônicas e editores de imagens.

Os sistemas acadêmicos podem (e devem) estar conectados aos Sistemas de Informação Educacionais Administrativos - SIEAd (Management Educational Information Systems - MEIS) da instituição de ensino. O principal sistema administrativo relativo aos processos de administração educacional é o sistema de administração de estudantes (Student Management System - SMS). Este é um dos cruciais sistemas em uma instituição de ensino, uma vez que administra e armazena as principais informações em relação aos atores e objetos principais do seu core business, quais sejam: alunos, cursos, professores, matrículas, admissões, pagamentos, exames e notas. Os sistemas de administração dos estudantes normalmente são integrados com sistemas administrativos de ERP (Enteprise Resource Planning) de instituições de ensino5. Os ERPs estão ligados ainda a sistemas de recursos humanos (especialmente no caso de

5 ERP – Termo em inglês para sistemas integrados de gestão empresarial. São

sistemas de informações que integram todos os dados e processos de uma organização em um único sistema com banco de dados integrado.

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treinamento corporativo), de CRM6 e de controle financeiro. Todos os outros sistemas devem trocar dados com o SMS, uma vez que este é o sistema de maior importância para uma instituição de ensino. Segundo Paulsen (2002), o conjunto de softwares administrativos educacionais ainda pode incluir sistemas de prospecção de clientes e de logística, para caso de envio de materiais físicos para estudantes à distância.

A agência britânica responsável pelas políticas de tecnologia na educação daquele país, BECTA (British Educational Communications and Technology Agency), cunhou o termo plataforma de aprendizagem (Learning Plataform - LP) para um conjunto de ferramentas interoperacionais guiadas para requisitos pedagógicos e funcionais no processo de ensino aprendizagem (BECTA, 2008). O conceito de plataforma de aprendizagem expande a idéia de um sistema único voltado para o ensino e aprendizagem, sendo não apenas composta por um produto apenas, mas sim, de uma coleção de sistemas e módulos de distintos fornecedores.

Acredita-se que o termo Plataforma de Aprendizagem é coerente para denominar o conjunto de sistemas de uma instituição de ensino, todavia, o termo plataforma é normalmente usado como referência ao padrão de um processo operacional ou à tecnologia fundamental em que se baseia um sistema computacional. Sugere-se, para a língua portuguesa, o uso do termo Sistemas de Informação Educacionais (SIE) como referência ao conjunto de sistemas voltados para os processos de ensino nas instituições educacionais. A nomenclatura SIE se refere ao conjunto de sistemas próprios para instituições de ensino, que abarcam os processos administrativos, de ensino e de geração de conteúdo para o ambiente virtual.

Especificamente em relação ao sistema computacional, cujo propósito principal é reproduzir a sala de aula no ambiente virtual,

6 CRM – Customer Relationship Management – conceito de gestão de

relacionamento que usa sistemas informatizados como auxílio para a criação e manutenção de relacionamento das empresas com os seus clientes

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portando-se como um complemento do ensino presencial, o termo Ambiente Virtual de Aprendizagem é mais apropriado, uma vez que procura ser um extensor do processo de ensino e aprendizagem fora dos âmbitos tradicionais e dos limites internos da instituição de ensino. É este o termo utilizado no decorrer do trabalho e que representa o objeto principal de estudo.

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Ambientes Virtuais de Aprendizagem Os primeiros Ambientes Virtuais de Aprendizagem criados com

vista ao auxílio no processo educativo surgiram em meados dos anos 1990, com a evolução e a criação dos navegadores web e com a tecnologia de janelas gráficas que trouxeram uma linguagem icônica, mais simples e de fácil assimilação pelo usuário sem profunda experiência computacional (FRANCO et al, 2003).

De modo genérico, o termo “ambiente” se refere ao recinto, espaço ou âmbito em que se está ou em que se vive. No entanto, em informática, o vocábulo faz referência, de uma forma ampla, ao conjunto de elementos de hardware ou software onde os programas são executados. Quando se trata de “ambiente virtual” o acréscimo deste último termo, que representa uma simulação de algo criada por meios eletrônicos, restringe e mantém o foco para o conjunto de elementos de software que procuram simular um ambiente qualquer, via sistema computacional.

Desta forma, a extensão natural do conceito, define Ambientes Virtuais de Aprendizagem como sistemas voltados para a simulação de ambientes computacionais que envolvem o processo de ensino e aprendizagem. O JISC Committee for Learning & Teaching define Ambientes Virtuais de Aprendizagem (Virtual Learning Environments) como sistemas apropriados para entrega, por meio do serviço web, de materiais de aprendizagem, para comunicação e para avaliação, incluindo o monitoramento do progresso educacional do estudante. Como se observa, não se desmembra a definição de sistemas web, sendo premissa para a caracterização de AVAs a utilização da plataforma da internet como rede de integração.

Em complemento à entrega de material, o ambiente atualiza o perfil do aprendiz com detalhes das atividades realizadas e de seu histórico educacional. Por meio de um sistema virtual de aprendizagem, é possível ao professor gerenciar o conteúdo disponível aos discentes, bem como fiscalizar o andamento das atividades feitas pelo estudante.

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Como salienta Martins e Campestrini (2004), o surgimento de Ambientes Virtuais de Aprendizagem foi fomentado pelo próprio aumento do número de espaços de interação interpessoal na internet, bem como pela crescente procura por cursos de educação à distância baseados em recursos disponíveis na rede, fatos que fizeram crescer a tendência de que esses espaços fossem cada vez mais utilizados para facilitar o processo de ensino e aprendizagem, tanto como suporte para distribuição de materiais didáticos quanto como complemento aos espaços presenciais de aprendizagem.

Um sistema do tipo AVA permite a criação de uma comunidade virtual voltada ao processo de ensino. O AVA como um sistema de auxílio de ensino e aprendizagem é composto, normalmente, por diversos módulos ou ferramentas de apoio ao ensino. Estas ferramentas podem ser de disponibilização de recursos ou ferramentas de interação entre os agentes em um curso ou disciplina.

Para Chin (2005), as funcionalidades oferecidas pelo AVA facilitam e fortalecem o aprendizado de conceitos dados presencialmente. Alguns ambientes necessitam instalação no computador cliente, porém a maioria deles é acessível pela internet. Os AVAs têm o mesmo princípio das características principais do ensino tradicional em sala de aula, quais sejam, comunicação professor-aluno, tutoriais, apoio entre os pares, trabalho em grupo e avaliações, contudo, o fazem pelo meio virtual. Entretanto, Chin (2005) sugere que os AVAs não devem ser visto como uma tecnologia de total substituição à aula presencial, uma vez que sempre deverá existir a interação humana física no processo educacional.

Com a tecnologia já disponível atualmente, as ferramentas de comunicação, entrega de conteúdo e avaliação poderiam ser disponibilizadas aos alunos via web sem a necessidade de um ambiente próprio para isso. No entanto, a grande vantagem do AVA é que este organiza todas as funcionalidades e informações em um único produto (ambiente), o que fornece uma identidade única ao usuário, fortalece a imagem da IES e oferece valor agregado aos serviços oferecidos pela instituição. Paralelamente, o AVA mantém canais de comunicação entre os

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atores e oferece oportunidades para avaliações automatizadas, além de proporcionar suporte e recursos para os estudantes que não possuem disponibilidade de tempo exclusiva para participar de atividades no campus das instituições de ensino.

Normalmente, os principais componentes de um AVA consistem em: disponibilização de conteúdo de ensino, mapeamento do conteúdo do curso (quebra do conteúdo em sessões que podem ser acessadas e cumpridas), disponibilização de atividades de interação e avaliação, acompanhamento do desempenho do aluno, suporte online, comunicação eletrônica (síncrona e assíncrona) e links de internet para conteúdos externos.

Totkov (2003) apresenta outras características dos ambientes virtuais de ensino. O AVA inclui interface web, integrações e facilidades, como editor de conteúdo, páginas HTML, testes, fóruns, sistemas de avaliação e sistemas de comunicação. Os cursos podem ser organizados com animações, imagens, hiperlinks, interações (exemplos e casos com testes) e colaboração em grupo (classes virtuais, discussões e chats).

Outra característica de um sistema de ensino e aprendizado na web é ter distintas identificações e permissões de acesso, de estudante e de professor ou tutor. O professor vê o que os estudantes vêem, mas estes não têm permissões para criar e modificar os cursos e monitorar a performance de todos os alunos.

Um AVA provê ao instrutor, com identificação de professor ou tutor, a habilidade de realizar as seguintes tarefas (CARLINER, 2005): disponibilizar materiais online, monitorar a performance do estudante a partir de tarefas e avaliações online, atribuir notas para tarefas e avaliações realizadas, alterar a área de discussão, onde instrutores e alunos podem discutir e continuar discussões em classe entre as aulas presenciais, criar e participar de diversas formas de comunicação, que permitem uma comunicação individual do instrutor com o estudante, criar uma área para os estudantes armazenarem materiais de aula e seus próprios materiais e visualizar as estatísticas de uso do ambiente, que permite identificar quem, o que e quando se usa o sistema.

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Apesar da facilidade de uso, Carliner (2005) aponta que os AVAs têm algumas limitações: flexibilidade limitada no design do curso, capacidade limitada de e-learning interativo, uma vez que os materiais interativos devem ser criados em ferramentas externas ao AVA (como Flash ou Dreamweaver) e só depois enviadas ao ambiente, limitação quanto às avaliações online, pois há falta de medidas de segurança que verifiquem quem é realmente a pessoa que está respondendo o teste, e limitação na integração entre o AVA e os sistemas administrativos.

Alguns AVAs não se integram com sistemas de administração de estudantes para enviar automaticamente as notas dos testes feitos no ambiente para os sistemas administrativo das instituições. Da mesma forma, pode não ocorrer a verificação de informações do estudante nos sistemas administrativos para a aplicação de cursos no sistema, como por exemplo, cursos ou disciplina já cursadas como pré-requisitos para outras a serem cursadas.

O uso de ambientes virtuais como apoio ao ensino em sala de aula certamente reflete a teoria e os objetivos de ensino intrínsecos na abordagem do processo de ensino e aprendizagem da instituição. O conceito do AVA está mais alinhado com a abordagem cognitivista e construtivista, especialmente pelo seu caráter de produção coletiva de conhecimento. Entretanto, o simples uso do AVA não define um processo de ensino construtivista. Ele pode ser utilizado em qualquer abordagem de ensino no processo educativo, seja a tradicional, a humanista, a comportamentalista ou a sócio cultural.

O que é importante salientar é que, em quaisquer das abordagens e contextos em que o AVA é utilizado, ele tem a capacidade de redução da distância transacional (MOORE, 1993). A teoria da distância transacional considera a comunicação como parte crucial do processo de aprendizagem. Moore (1993) sugere que a distância educacional não deve ser vista apenas como os alunos separados do professor espacialmente e temporariamente, mas sim o quanto eles estão distantes no processo de intercomunicação.

A idéia central é que quanto maior for a distância transacional mais o processo de ensino estará próximo de auto-aprendizado, com o

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ensino centrado em materiais de estudo passados ao corpo discente. A baixa distância transacional pressupõe um ambiente de constante comunicação entre aluno e professor. Franco et al (2003) afirmam que os sistemas web educacionais têm a capacidade de encurtar a distância transacional entre os atores envolvidos em cursos presenciais.

É possível encontrar um grande número de distintos produtos disponíveis no mercado de ambientes virtuais. Contudo, nota-se que nem todos os AVAs oferecem as mesmas funcionalidades. O escopo das opções disponíveis nos sistemas nem sempre são as mesmas. Esta é uma razão para o alto número de sistemas no mercado, pois os produtos possuem pontos fortes e pontos fracos, e por isso, nem sempre as funcionalidades atendem aos diversos tipos de instituições e seus respectivos objetivos. Como observa Chin (2005), diferentes produtos atendem diferentes expectativas em relação às plataformas de aprendizagem na web.

Alguns sistemas pioneiros no Brasil que se portavam como ambientes virtuais foram apresentados por Moran (2000), são eles: Eureka da Puc de Curitiba, Aula Net da Puc do Rio de Janeiro, Teleduc, da Unicamp, Learning Space da Lótus IBM, WEBCT, First Class e Blackboard. Os Anexo 01 e 02 apresentam uma relação dos principais sistemas atualmente no mercado, voltados para o meio corporativo e acadêmico. Salienta-se que são bem mais numerosos os sistemas de e-learning próprios para o mercado corporativo de treinamento e capacitação com cursos de pouca duração. Uma lista completa de sistemas voltados para o meio corporativo pode ser encontrada em Brandon Hall (2008), e aqui está reproduzida no Anexo 01.

Os ambientes de ensino e aprendizagem na web podem ser de código livre, open source com licença GPL (General Public License), ou código proprietário comercial. A licença GPL pressupõe uma comunidade de desenvolvedores, uma vez que permite que o autor distribua livremente o código-fonte do sistema, para que outros programadores possam alterá-lo e adequá-lo de acordo com suas necessidades, desde que continuem lançando o código modificado em GPL e mantendo também o seu código aberto.

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Aberdour (2007) afirma que os benefícios dos sistemas de código livre são: funcionalidades atualizadas, fácil customização, modelos de dados e arquiteturas inflexíveis, serviço e apoio da comunidade de desenvolvedores e rápido retorno de investimento.

Estes benefícios citados, aliados à característica de inter-comunicação com outros aplicativos, por meio da padronização e a visão de comunidade de desenvolvedores, fizeram com que esse tipo de sistema (de código livre) fosse amplamente implantado no meio acadêmico (YANOSKY et al, 2003).

Os quadros apresentados nos Anexos 02 e 03 apresentam uma lista recente de ambientes virtuais disponíveis, independente do tipo de licença de cada um (Anexo 02), e os principais produtos agrupados de acordo com o formato do código de programação, códigos livres e ambientes proprietários (Anexo 03).

Para a escolha de um AVA é necessário observar quais as necessidades da instituição em relação às funcionalidades do ambiente para o apoio ao ensino tradicional. Comparações de Ambientes Virtuais de Aprendizagem são freqüentes no meio acadêmico. Vários são os estudos que buscam comparar as diferentes plataformas de AVA disponíveis no mercado. Dentre os estudos, destacam-se os de Itmazi e Megías (2005) e Itmazi et al (2005), que além de compararem ambientes, fornecem ainda uma revisão de diversos estudos comparativos entre os sistemas.

O Quadro 2 apresenta os resultados e as referências dos diversos estudos que procuram comparar as plataformas de AVA existentes, com base em Itmazi e Mégias (2005) e em outras referências coletadas na literatura.

Como afirmado no capítulo inicial deste trabalho, a presente pesquisa se afasta dos trabalhos supra-citados, pois não pretende ser mais uma pesquisa comparativa de ambientes, mas sim, uma pesquisa sobre a qualidade e a importância das características dos AVAs sob o ponto de vista dos usuários.

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Quadro 2 – Estudos Comparativos de Ambientes Virtuais de Aprendizagem

Referência Ano Qtd Principais Ambientes Comparados

Pereira, 2002 2002 5 TopClass, Virtual-U, webCT, AulaNet, Eureka Boston Univ., 2002 * 2002 3 WebCT, BB, Prometheus Chest, 2002 * 2002 6 BB, fdllearning, Learnwise, Teknical, WebCT, Wizlearn Lovelle et al, 2002 * 2002 5 Angel, FirstClass, WebCT, e-college, BB LTS, 2002 * 2002 3 WebCT, Wolfware, Webassign Miencova, 2002 * 2002 6 LS, WebCT, GLN, Intralearn, Aspen OSC, 2002 * 2002 4 WebCTm BB, e-education, Learning Bias Paulsen et al, 2002 * 2002 6 Tutor 200, WebCT, GLN, LS, Aspen, Intralearn Task Force, 2002 * 2002 2 WebCT, BB Pereira, 2002 2002 5 TopClass, Virtual-U, WebCT, AulaNet, Eureka Harris, 2003 2003 2 webCT e Teleduc Leiva, 2003 2003 8 AulaNet, TelEduc, CALM, CyberQ, HyperLearning Meter, webCT, Carnegie Mellon, Eureka Aybay e Dag, 2003 * 2003 4 BB, WebCT, Net Class, EMU-LMS Baving, 2003 * 2003 3 WebCT, Moodle, Kewl Citi, 2003 * 2003 3 LS, WebCT, BB Clements, 2003 * 2003 3 Moodle, Claroline, ATutor Commonwealth, 2003 * 2003 35 Moodle, LonCAPA, Ilias, .LRN, ATutor Cue, 2003 * 2003 5 Claroline, Ganesha, Ilias, Moodle, Manhattan Dunstable, 2003 * 2003 6 BB, technical, Wizlearn, WebCT, fdlearning, LearnWise Edutech, 2003 * 2003 6 BB, Clix, WebCT, Garcia e Castell, 2003 * 2003 13 LRN, ATutor, Bazaar, Claroline, Moodle, WebCT e outros Insel, 2003 * 2003 4 WebCT, NN, LS, EMU-LMS Kameron, 2003 * 2003 8 BSCW, Moodle, Manhattan, ilias, Atutor, .LRN KPA Consult, 2003 * 2003 2 CourseWork, BB Kristol, 2003 * 2003 15 BB, LS, ATutor, WebCT, Moodle, Ilias dentre outros O´Droma et al, 2003 * 2003 10 BB, prometheus, Topclass e outros Pei Jun, 2003 * 2003 2 Moodle, BB Reynolds, 2003 * 2003 19 ATutor, Moodle, Bazaar, LonCAPA, LRN e outros Sawatpanit, 2003 * 2003 3 WebCT, BB, Brix Staff at IT, 2003 * 2003 2 WebCT, BB UPS, 2003 * 2003 5 Desire2Learn, WebCT, Angel, BB, WebCT V Avgeriou et al, 2003 2003 14 WebCT, COSE, BB, LS, TopClass, Virtual U, e outros Haguenauer, 2003 2003 4 AulaNet, Quantum, Universite, WebCT Harris, 2003 2003 2 Teleduc, WebCT Blackboard Inc, 2004 * 2004 5 BB, WebCT V, WebCT V, Desire 2 Learn, Angel Botturil, 2004 * 2004 7 Claroline, Moodle, A Tutor, Ilias, Spaghetti Learning, LRN, Bazaar Britain e Liber, 2004 2004 10 WebCT, BB, LearnWise, firstClass, LAMS, Cose, Moodle, Bodington, LearnDirect, UKEO Byrnes e Ellis, 2004 * 2004 2 BB, WebCT Catalyst IT, 2004 * 2004 3 ATutor, Ilias, Moodle Cent, 2004 * 2004 3 ATutor, Moodle, .LRN Edutools, 2004 * 2004 75 BB, LS, ATutor, WebCT, Moodle, Ilias dentre outros Etamo, 2004 * 2004 2 BB, WebCT

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Lewis et al, 2005 2005 9 WebCT, BB, Jones, educator, Angel, LRN, Moodle, e-college, Mcgraw Hill Ribeiro et al, 2007 2007 2 Teleduc, Moodle

Fonte: ITMAZI e MEGÍAS (2005)

* Referências disponíveis em ITMAZI e MEGÍAS (2005)

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MOOC - Massive Online Open Course Os avanços da internet relacionados à velocidade e alcance global

favorecem a troca de informações, envolvendo pessoas de diferentes culturas, sem distinção de raça ou classe social, rompendo limites de espaço geográfico. Estas facilidades de propagação da aprendizagem contribuem para que a educação se torne cada vez mais comum nos dias atuais, uma vez que a rápida propagação de conteúdos também favorece a troca de conhecimento entre as pessoas de todo mundo.

Diante deste contexto, o aprendizado a distância adquire cada vez mais consistência no espaço educacional enquanto se torna prática comum entre cidadãos que buscam diferentes graus de conhecimento no âmbito educativo, pelo fato de abranger níveis de ensino diversificados, na qual se expandem desde o básico, até o aperfeiçoamento de pessoas portadoras do mais alto nível de qualificação educacional.

Nos próximos tópicos deste capítulo, são expostos maiores detalhes sobre os MOOCs, tais como: definição, características, principais iniciativas, resultados e mudanças proporcionadas, e por fim, é abordado o MOOC no ambiente corporativo.

Entre as várias modalidades de e-Learning que compõem o universo educacional, os MOOCs se destacam difundindo o conhecimento em massa, de maneira aberta por meio do ambiente totalmente online. Trata-se de “*...+ plataformas online que distribuem cursos de universidades tradicionais de forma aberta a qualquer pessoa conectada à Internet” (TOYOTA, 2013, online). A autora complementa, mencionando que a popularização da internet gerou grandes expectativas, envolvendo profissionais do ramo educacional e usuários que buscam pela educação. A partir de então, é possível tirar proveitos desta expansão tecnológica para promover inovações na área educacional, no entanto, recentemente esta expectativa cresceu ainda mais, a partir do surgimento dos chamados MOOCs. Embora mecanismos de EaD existam há tempos, os MOOCs dominam o mercado educacional online, oferecendo conteúdos mais confiáveis e um ambiente mais atraente proporcionado pela tecnologia.

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Dessa maneira, os conteúdos e os métodos de ensino provêm de professores renomados residentes nas grandes universidades bem conceituadas de todo mundo.

De acordo com SAP (Systems, Applications, and Products in Data Processing Brasil, 2013, online), “esta modalidade educativa permite planejar aulas de milhares de pessoas de todas as partes do mundo através de ferramentas e aplicações web”:

[...] uma evolução do e-Learning, onde o aprendizado adota a lógica das redes e a capacitação se afasta da experiência individual de um público passivo que recebe informação estática e de um só meio, para se tornar em uma experiência coletiva e multidirecional (PEBORGH, 2012, online).

É coerente resumir os MOOCs em uma prática moderna, cuja finalidade é distribuir a educação de maneira popular, democrática e de fácil acessibilidade para todos. Trata-se de uma modernização que impacta positivamente os conceitos da tradicional EaD, em outras palavras, representa uma evolução do ensino online que por sua vez possui registro histórico no mundo educacional, porém, pelo fato de provir do interior das universidades renomadas, esta modernização proporciona qualidade e confiabilidade ao conteúdo disponibilizado, quando comparado a outras modalidades de e-Learning presenciadas pela humanidade até o momento.

De acordo com as Representações da República Federal da Alemanha no Brasil (2013, online), “cursos de ensino a distância e online existem há décadas, porém a propagação da internet de alta velocidade faz com que os chamados ‘massive open online courses’ (MOOCs), baseados em aulas em vídeo, testes online e fóruns de discussão, obtenham uma audiência global a baixos custos”.

Cardoso (2007) relata que a rápida evolução da web em seu amplo contexto, que se estende desde o quesito de software até a estrutura de conexão, possibilita a propagação do ensino eletrônico de melhor qualidade. Os resultados desta popularização do acesso a internet

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dotado de maior velocidade impactam no crescimento das aulas síncronas incrementadas pela utilização de vídeos online.

Diante do contexto dotado de evoluções marcantes na história da internet, é possível afirmar que a estabilidade dos MOOCs está atrelada ao sucesso da popularização dos cursos abertos a distância, na qual está condicionada à popularização do acesso a internet de qualidade, uma vez que os MOOCs são fundamentados em vídeos-aula e, portanto demandam de uma internet mais rápida e estável.

O acesso a cursos via ambiente online é fato evidente que abrange a população mundial, inclusive os brasileiros. Mallard (2011, online) destaca que “O uso de vídeos na internet vem se popularizando cada vez mais no Brasil”. O autor chama a atenção para estatísticas que apontam abundante crescimento de visitas em sites que disponibilizam vídeos. Ribeiro (2013) também compartilha deste mesmo comentário ao relatar que o “Brasil é o quarto país que mais acessa plataformas de ensino online”. Para Mallard (2011), “essa tendência se reflete também nos programas de e-Learning, onde os vídeos aparecem como recurso educativo, com uma infinidade de aplicações, como as clássicas vídeoaulas, testemunhais, tutoriais online de produtos e diversos outros meios que servem como suporte ao desempenho”.

Ribeiro (2013) relata que novas tecnologias na educação foi assunto predominante durante a realização do seminário internacional sediado São Paulo, onde se divulgou que a “Procura por aulas ministradas em vídeos de professores explodiu”. Grandes universidades como: Harvard, MIT e Stanford, denominadas como ilhas de conhecimento, universidades renomadas e até então acessíveis para poucos. Esta realidade pode mudar. “É o que promete a tecnologia a serviço da educação”. Ocorre que a partir dos recursos modernos baseados na Web é possível oferecer acesso em massa a vídeos, por meio de ambientes virtuais estáveis, em outras palavras, os ambientes modernos de aprendizagem suportam acesso simultâneo por milhares de usuários com qualidade e estabilidade.

Desta maneira, o ensino se torna acessível a qualquer cidadão de todo mundo, pois, a partir da tecnologia, é possível produzir e distribuir

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conteúdos com custos também acessíveis. Trata-se de ensino de qualidade pelo fato dos conteúdos serem originados do interior das grandes e famosas universidades. Em outras palavras, o conteúdo apresentado pelos MOOCs são mais confiáveis em relação a um simples curso disponível na internet de maneira tradicional, uma vez que as aulas e todo conteúdo são provindos dos docentes de universidades respeitadas, que, por sua vez, estão ao alcance de toda população, onde antes este nível de ensino se limitava apenas a uma taxa restrita da população mundial.

Conforme menciona o presidente da Edx Anant Agarwal (RIBEIRO, 2013, online), através do MOOC, “os estudantes podem fazer cursos de algumas das melhores universidades do mundo. Cursos grátis, de lugares, como por exemplo, Harvard, Berkeley, MIT, e muitas grandes universidades de todo o mundo”.

Por trás da idealização de propagar cursos abertos, surgem empresas que nascem com o propósito de aplicar a tecnologia em prol da educação, sendo que algumas delas são entidades sem fins lucrativos:

Normalmente, mas não necessariamente, estes cursos são gratuitos e alguns oferecem até mesmo um certificado de conclusão. Alguns exemplos são: Coursera, Udacity e edX que oferecem cursos bastante similares aos que são ministrados para os alunos de faculdade (TOYOTA, 2013, online).

Por melhor que seja a idealização dos MOOCs, seus

limites são reconhecíveis.

Mesmo os maiores defensores dos MOOCs admitem que haja limites no que os cursos podem oferecer. Sua própria natureza impede que os instrutores e participantes interajam pessoalmente. É preciso também apoio fora da internet para acompanhar os cursos. Os estudantes precisam de um retorno e de

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avaliações. Isso provavelmente significa ter gente no mundo real para dar esse apoio. Além disso, muitos poucos programas de MOOC dão crédito acadêmico depois de concluídos. A barreira da língua também pode representar um problema. Em geral, os alunos mais jovens não conseguem acompanhar aulas não ministradas em sua língua nativa, e os MOOCs não se expandiram muito além do inglês (REPRESENTAÇÕES DA REPÚBLICA FEDERAL DA ALEMANHA NO BRASIL, 2013, online).

Bem como em outras situações, a tecnologia é apenas um meio, ou seja, é uma ferramenta a ser adotada como apoio num determinado processo, neste caso, é utilizada no processo de aprendizagem por facilitar o acesso ao conhecimento mantendo a qualidade o alcance em massa de maneira facilitada.

Em relação aos limites impostos pelo idioma, no próximo capítulo são citadas iniciativas que visam traduzir todo conteúdo disponibilizado na língua local, visando atender ao público da língua nativa. Quando se trata de vídeos-aula, é adotada também a alternativa de implantar legenda no decorrer da apresentação do professor.

Cada vez mais, o assunto se espalha enquanto se torna comum quando o tema é a popularização da EaD, tanto é verdade que grandes organizações – sendo algumas delas sem fins lucrativos e outras lucrativas – conseguem perceber sua potencialidade de maneira a apostar na capacidade de expansão do ensino com qualidade ao ponto de adotar parcerias em projetos que vêm ao encontro com tal realidade:

A maioria dos cursos são oferecidos por grandes organizações, como Coursera, que é o maior provedor de MOOCs e parceiro de 62 instituições em todo mundo. Existem também a edX, uma entidade sem fins lucrativos, criada em parceria entre a Universidade de Harvard; o MIT e a Universidade da Califórnia, Berkeley, como a fornecedora de e-Learning, Khan

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Academy, também na Califórnia. Estas proporcionam aulas para estudantes universitários, para estudantes pré-universitários e ao público que já possua um interesse em determinado tópico (REPRESENTAÇÕES DA REPÚBLICA FEDERAL DA ALEMANHA NO BRASIL, 2013, online).

Para Toyota (2013), os MOOCs conquistam o espaço de iniciativas de sucessos quando o assunto abordado é o aprendizado à distância, onde o fato desta iniciativa apresenta excelentes resultados e mostra claramente que o e-Learning se enfatiza como aliado no combate ao problema de escassez de acesso à educação de qualidade. Ao divulgar iniciativas já adotadas em nível mundial, por grandes empresas que realizam investimentos nesta área, a autora cita o caso da Google como exemplo.

É possível identificar exemplo brasileiro que se enquadra nos conceitos práticos dos MOOCs, tal como o caso do CS50 (Computation Science 50), no Brasil, que consiste em exemplo relevante de iniciativa gratuita com vistas na distribuição do conhecimento em massa. Conforme aponta Guimarães (2011), trata-se de um curso originado na universidade de Harvard, na qual todo conteúdo das aulas foi traduzido para o idioma português e propagado através um site brasileiro projetado com a infra-estrutura necessária para manter a qualidade do curso, onde recebeu o nome de CC50 (Ciência da Computação 50).

Outro exemplo recente de MOOC no Brasil é exposto pelo G1 – Portal de Notícias da Globo – São Carlos e Araraquara (2013), segundo o portal, a USP sediada na cidade de São Carlos/SP se inspira em cursos já disponibilizados por grandes universidades espalhadas por outros países, para liderar a ideia de disponibilizar gratuitamente aulas com conteúdo de física através da internet:

Os professores de física da USP de São Carlos (SP) foram os primeiros a gravar as aulas virtuais, já disponíveis no site da universidade, a primeira da América Latina a oferecer aulas pela internet. O

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modelo da ferramenta Massive Open Online Course (Mooc) segue exemplos oferecidos por instituições dos Estados Unidos, como as universidades Princeton, Stanford e Harvard, além do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) (G1 – Portal de Notícias da Globo, 2013, online).

A reportagem exibida no portal detalha que as aulas são gravadas em estúdio, sendo necessário envolver uma equipe com muitos profissionais dedicados no período de três dias, para produzir uma hora de curso de qualidade, e a duração da qualificação completa gira em torno de 15 a 20 horas. Esta prática é vista como fator vantajoso pelo fato de se apoiar nas tecnologias da e-Learning e assim possibilitar ao estudante poder assistir aula pela internet quando quiser.

Porém, para adquirir o certificado de conclusão, é preciso que o aluno realize prova presencial no campus da USP. “Os cursos estão disponíveis para qualquer pessoa, basta ter vontade de aprender. Uma exigência cada vez maior do mercado de trabalho”. Inicialmente, a USP disponibiliza apenas cursos relacionados à física, embora seja pretendido expandir a oferta para outras áreas. A expectativa em longo prazo é que o certificado obtido nos cursos, através dos MOOCs, adquira reconhecimento valorizado perante o mercado. É esperado também que estas aulas produzidas e disponibilizadas sejam adotadas como material de apoio no decorrer do curso regular por universidades do mundo todo, independentemente de ser pública ou particular:

Muitas atividades são interdisciplinares. Você tem médicos que precisam saber um pouco de física, biólogos que precisam saber um pouco de matemática. Então se cria nesses cursos massivos online, a possibilidade de uma formação multidisciplinar para as pessoas. Nós queremos que o ensino ganhe, o aluno ganhe e a nação ganhe (BAGNATO, G1 – Portal de Notícias da Globo, 2013, online).

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Partindo da possibilidade de que os alunos podem cursar disciplinas diversificadas, abre-se margens para o mercado educacional questionar a validade acadêmica dos certificados adquiridos via MOOC, acarretando na dispensa do aluno referente à disciplina já realizada, no decorrer do curso superior.

A expansão dos MOOCs é um fator marcante na contemporaneidade do ensino, por meio de ambientes online em nível mundial, e diante da tendência de sua expansão recente, resta à certeza de que continuará causando impacto no âmbito educacional, enquanto persistem questionamentos incertos a respeito dos limites e do fim desta tendência:

[...] obter aulas online em qualquer parte do mundo, significa para várias pessoas atualizar o currículo profissional, desenvolver uma disciplina de estudos e estar ciente do avanço tecnológico e educacional de outros países. Isto implica paralelamente na troca de saberes e informações de vários lugares, ajudando o processo de globalização dos serviços educacionais (REPRESENTAÇÕES DA REPÚBLICA FEDERAL DA ALEMANHA NO BRASIL, 2013).

Dessa maneira, favorece ainda mais a propagação do conhecimento, envolvendo pessoas de culturas distintas e de diferentes realidades sociais.

De acordo com SAP (Systems, Applications, and Products in Data Processing Brasil, 2013), os cursos massivos via ambiente online impactaram significativamente na capacitação dos profissionais e dos demais cidadãos que recorrem aos recursos da Web. Diante do mundo informacional contemporâneo, repleto de conteúdos que agregam valor ao conhecimento, este é possível de serem compartilhado pelo universo afora, motivam cada vez mais instituições educativas a abrir suas portas e dispor das mentes profissionais dos seus melhores docentes em prol da educação de pessoas dispersas em todo o planeta, bem como profissionais atuantes

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no ambiente corporativo, pois, esta modalidade de e-Learning dispõe da possibilidade de distribuir todo tipo de capacitação a inúmeros empregados que vivem em lugares diversificados. Assim, como no e-Learning tradicional, os MOOCs contam com redução de custos destinados para a capacitação dos colaboradores da organização, além da eficiência e simplicidade no decorrer da capacitação os cursos massivos abertos e online têm a vantagem de conectar funcionários em rede com vistas na formação de comunidades, que, por sua vez, atuam na função de agente motivador de novas ideias podendo ser aproveitadas pelas empresas e, por fim, aplicadas em prol da competitividade e da eficiência. Uma vez que sejam bem aproveitadas, as últimas tendências do e-Learning e, especialmente os MOOCs, são recursos provindos da modernidade tecnológica na qual está a disposição dos gestores de R.H, com poder de atuar no desenvolvimento de novas capacidades voltadas ao capital humano corporativo, sendo este um pilar fundamental no crescimento e na busca constante de inovação.

Através de uma visão articulada entre os conceitos da Universidade Corporativa e os MOOCs, é perceptível a existência de certa comunhão entre ambos, pois uma vez incorporado no ambiente corporativo, os cursos massivos abertos e online tem a mesma finalidade da Universidade Corporativa, e dessa maneira podem se tornar concorrente da Universidade Corporativa.

A partir das colocações de Deotto (2005), pode-se concluir que independentemente do veículo de comunicação adotado na propagação da aprendizagem eletrônica, “o ponto mais importante é o conteúdo e a forma com que este está organizado na mídia, os quais permitirão que o aprendiz tenha um bom aproveitamento durante o treinamento”.

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Considerações Finais

Este trabalho teve como objetivo apresentar alguns trechos do trabalho de Carvalho Neto (2009) e Toledo (2014) com os resultados da pesquisa teórica acerca dos temas: Sites e Sistemas Web, EAD e e-Learning, Ambientes Virtuais de Aprendizagem e Massive Online Open Courses. O resultado teórico foi uma compilação do referencial teórico de ambos os trabalhos, fruto de pesquisa realizada durante cerca de oito anos, de 2006 á 2014. O propósito é o estudo da aplicação de tecnologia da comunicação e informação na educação, especialmente com o uso dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem e os Cursos Online Massivos (MOOCS). A seguir são apresentadas as referências citadas na presente obra, além de uma gama de outras referências que abordam e se relacionam com os temas, também citadas em Carvalho Neto (2009) e Toledo (2014). Sugere-se a consulta dos trabalhos originais, tese de doutorado e dissertação e mestrado, respectivamente, para um maior aprofundamento dos temas descritos neste livro. A premissa básica que norteia a pesquisa realizada é a de que é essencial e imprescindível o uso das tecnologias da informação e comunicação no ensino, especialmente o ensino superior e o corporativo profissionalizante, e os sistemas de informação, que têm como expoentes os ambientes virtuais de aprendizagem são fundamentais para a fundamentação desta premissa.

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