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FRATURAS DE EXTREMIDADES NA CRIANÇA, NO ADULTO, NO IDOSO E NO ATLETA Docente: Fabrício Pazzini Discente: Andressa Colbalchini

Fratura de Extremidades

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Apresentação sobre fratura de extremidades.

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FRATURAS DE EXTREMIDADES NA CRIANÇA, NO ADULTO, NO

IDOSO E NO ATLETA

Docente: Fabrício PazziniDiscente: Andressa Colbalchini

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DEFINIÇÃO: O QUE É UMA FRATURA? É uma interrupção da continuidade do osso que leva à incapacidade de transmissão de carga devido à perda da sua integridade estrutural.

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CLASSIFICAÇÃO

QUANTO AO TIPO DE FRATURA:

- simples e complexa

QUANTO AO TIPO DE TRAÇO:

- transverso, linear, espiral, oblíquo, em galho-verde e cominutivo.

QUANTO À CAUSA:

- por trauma, patológica, periprotética e por stress.

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TIPO DE TRAÇO

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FRATURA SIMPLES OU FECHADA  O osso está quebrado, mas a pele não está rompida. Diz-seque não há uma solução de continuidade entre o osso e omeio ambiente.

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FRATURA COMPLEXA OU EXPOSTA

Interrupção da continuidade do osso na qual há comunicação

entre o foco fraturário e o meio externo. A pele pode ser

perfurada pelo osso ou por um golpe que fere a pele no

momento da fratura. O osso pode ou não ser visível na

ferida.

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FRATURA PATOLÓGICA Fratura que ocorre por uma fragilidade óssea gerada por uma doença. É provocada por traumas banais ou mesmo de forma espontânea. Exemplos de doenças ósseas: osteoporose, osteogênese imperfeita, raquitismo, tumores ósseos.

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FRATURA PERIPROTÉTICA

Ocorre em uma região próxima a uma prótese já implantada. Pode ocorrer por vários motivos, e entre os fatores de risco estão a osteoporose grave e a soltura dos componentes da prótese. É mais comum no fêmur.

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FRATURA POR STRESS

Ocorre em osso com estrutura e resistência normais submetido à sobrecarga excessiva.

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FRATURAS MAIS COMUNS EM ATLETAS Fraturas por stress.

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FRATURA POR STRESS

- É a lesão mais comum no meio esportivo.

- Ocorre por forças cíclicas repetidas que ultrapassam a resistência máxima do tecido ósseo. O osso é submetido a uma carga excessiva, sem respeitar os princípios de repouso e progressão da atividade, e deste processo inicia-se uma inflamação seguida de fratura das partes internas do osso que pode progredir para uma fratura completa.

- A fratura por estresse ocorre principalmente no fêmur, tíbia e ossos do pé.

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- Outro importante fator causal é a fadiga muscular.

Os ossos não estão preparados para absorver grande quantidade de energia, função esta executada pelos músculos que agem como absorventes do choque adicional. Quando os músculos se tornam cansados e deixam de absorver a maior parte da energia, os ossos acabam cumprindo esta função, desgastando assim sua arquitetura fisiológica.

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DIAGNÓSTICO

- Clínico: o atleta apresenta queixas de dor que aumentam durante a prática esportiva e que tende a melhorar com o repouso. Com o passar do tempo essas dores vão se tornando mais intensas e severas, podendo também vir acompanhada de um pequeno edema localizado principalmente na fase inicial da lesão. Faz-se a palpação, que vem acompanhada com dor.

- Exames de imagem: a cintilografia óssea e a ressonância magnética são grandes aliadas para o diagnóstico precoce da fratura, enquanto o raio X tem grande ajuda na fase tardia, onde é possível acompanhar os sinais radiográficos de consolidação óssea (cicatrização do osso). 

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TRATAMENTO

- Se houver alteração na cintilografia ou ressonância e a radiografia permanecer normal, o tratamento é descanso.

- Se a fratura por estresse torna-se evidente em radiografias simples, o tratamento varia de acordo com a gravidade da fratura:

* simples diminuição no ritmo e intensidade do treino;

* suspensão do treino e imobilização;

* intervenção cirúrgica.

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FRATURAS MAIS COMUNS EM ADULTOS

Trauma por acidentes.

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FRATURAS MAIS COMUNS: TRAUMAS CAUSADOS POR ACIDENTES DE TRÂNSITO - O trauma atingiu o primeiro lugar como etiologia de morbimortalidade na população de zero a 39 anos de idade, tornando-se um grave problema de saúde pública que necessita de medidas intervencionistas de caráter imediato;

- Em um estudo realizado em Londrina no ano de 2000 verificou-se que 65,6% dos jovens do sexo masculino participantes já haviam se envolvido em acidentes de trânsito;

- Embora a apresentação clínica de pacientes com lesões decorrentes de acidentes possa ser muito diversa, cerca de 50% apresentam lesão em membros e cerca de 40% mais de uma lesão.

- Os locais mais acometidos por fraturas são os membros inferiores, predominando as fraturas expostas.

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- Nessa situação, muitas vezes, o paciente advém politraumatizado do Pronto Socorro e as informações mais relevantes para a ocorrência de um ato anestésico-cirúrgico seguro geralmente são precárias ou inexistentes. O jejum pode não estar adequado, pois se deve ter um período mínimo de oito e, idealmente, de 12 horas de jejum.

- É difícil a coleta de informações importantes como alergias a medicações, etilismo, tabagismo, uso de drogas, etc.

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Diagnóstico: A variedade das condições clínicas que se manifestam no trauma fazem com que seja primordial o diagnóstico rápido e preciso das suas causas. A diferenciação entre as lesões e o potencial de gravidade que oferecem risco de vida (TCE, lesão torácica e abdominal) é crítica para definir o início imediato do tratamento e liberação ou admissão do paciente no hospital. Realização do exame físico, se possível, e exames de imagem.

Tratamento: A lesão isolada de membros superiores ou inferiores raramente é relacionada a casos fatais, mas com frequência exige cirurgias reparadoras, corretivas e amputações, o que diretamente influencia a qualidade de vida dos pacientes e familiares.

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FRATURAS MAIS COMUNS EM

CRIANÇASTraumas domésticos.

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LEMBRETE IMPORTANTE

Os ossos da criança apresentam diferenças em relação aos dos adultos, as quais são importantes para determinar o tipo da lesão, o tratamento e o prognóstico em caso de fratura.

O osso da criança apresenta maior elasticidade e porosidade; o periósteo é mais resistente e há a presença das cartilagens de crescimento. Além disso, como a criança está em crescimento, a capacidade de seu corpo de formar e desenvolver os ossos é superior à do adulto.

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VANTAGENS• maior dificuldade para a ocorrência de fraturas;

•grande proporção de fraturas incompletas, tipo “galho verde” ou subperiostal;

•menor incidência de fraturas cominutivas;

•capacidade de remodelação;

•cicatrização mais veloz, em até menos da metade do tempo necessário a um adulto;

•melhor e mais rápida recuperação após a fratura;

•menor necessidade de cirurgia para reduzir e fixar as fraturas.

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DESVANTAGENS

- fraturas próximas à cartilagem de crescimento podem causar deformidades e déficit no crescimento;

- menor cooperação para recomendações como, por exemplo, não andar, não correr, ter cuidado etc;

- dificuldade em aceitar o gesso ou imobilizações prolongadas.

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FRATURA MAIS COMUM: TRAUMA - A maioria das fraturas em crianças está relacionada a

quedas no ambiente doméstico, afetando em maior proporção

os membros superiores (clavícula, punho, antebraço e cotovelo).

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DIAGNÓSTICO

Clínico: O sintoma mais importante da fratura é a dor imediata produzida pelo trauma, a qual se acentua com o movimento ou com a palpação da região afetada.

- Impotência funcional: a criança evita movimentar o membro fraturado. Entretanto, a presença de movimento ativo não afasta a possibilidade de fratura.

- Edema é comum, mas não fundamental.

- Pode haver crepitação.

- Exames de imagem: radiografia.

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TRATAMENTO

Depende da gravidade da fratura. Pode variar entre imobilização e intervenção cirúrgica.

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FRATURAS MAIS COMUNS EM IDOSOS

Quedas

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As fraturas são uma complicação grave em idosos porque, com a idade avançada, há uma menor deposição de cálcio nos ossos, deixando-os mais frágeis e quebradiços.

Nesta faixa etária há uma maior dificuldade na regeneração óssea.

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FRATURA MAIS COMUM: CAUSADA POR QUEDAS - Estatísticas dizem que cerca de quase um terço dos idosos caem em um período de um ano. Alguns sofrem consequências graves como fraturas, hemorragias, traumas cranianos e óbito, causado direta ou indiretamente após a queda. 

- As causas das quedas dependem de muitos fatores. Podemos dividi-los em:

1) fatores de risco intrínsecos da terceira idade: problemas inerentes à saúde do indivíduo (como uso inadequado de muitos medicamentos), problemas visuais, doença de Parkinson, osteoartrite de joelhos, lombalgia, incontinência urinária, entre outras.

2) fatores de risco extrínsecos: andar com calçado de salto alto, usar sola escorregadia, caminhar sobre tapetes lisos, iluminação inadequada nos ambientes de transição, escadas sem corrimão, camas e cadeiras muito altas ou baixas demais, etc.

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- Os locais mais comumente afetados são os punhos, quadril (proximal de fêmur), úmero proximal e coluna.

- A osteoporose também pode levar a uma fratura sem, necessariamente, haver uma queda.

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- O trauma da queda também costuma gerar o medo de cair novamente, o que restringe atividades dentro e fora de casa, causando isolamento social e depressão.

- Várias complicações podem ocorrer devido a necessidade de permanência no leito por longos períodos, como por exemplo: infecção generalizada e o desenvolvimento de doenças como trombose, pneumonia e embolia pulmonar.

- Tratamento: devem ser submetidos ao tratamento operatório tão logo as condições clínicas o permitam. É preciso tirar o idoso do leito, fazê-lo sentar e iniciar a deambulação o mais breve possível.

- Aproximadamente 30% dos pacientes com fraturas proximais de fêmur falecem no primeiro ano, quando tratados adequadamente, daí a necessidade de tratá-los o mais rápido possível para evitar as complicações

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