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    2.4 Iniciando a Instalao

    Importante: Por padro, o programa de instalao no far qualquer modificao em seu(s) disco(s) at quevoc veja a mensagem da Figura 2-1.

    Figura 2-1. ltima Chance de Desistir

    A instalao pode ser interrompida a qualquer instante antes desta advertncia final, sem modificar qualquercontedo em seu disco rgido. Se voc estiver em dvida sobre ter configurado algo incorretamente, podesimplesmente desligar o computador antes deste ponto e nenhum dano ser causado.

    2.4.1 Booting

    2.4.1.1 Processo de Inicializao no i386

    1. Inicie com seu computador desligado.2. Ligue o computador. Durante sua inicializao ele deve mostrar uma opo para entrar no menu de

    configurao do sistema (system setup menu) ou BIOS, normalmente conseguido ao utilizar teclascomo F2, F10, Del ou Alt+S. Utilize o conjunto de teclas que for indicado na tela. Em alguns casos ocomputador poder exibir uma tela grfica ao iniciar. Normalmente basta pressionarEsc para eliminara imagem grfica e permitir que voc visualize as mensagens necessrias.

    3. Encontre as configuraes que controlam o dispositivo de inicializao do sistema. Normalmente estaopo intitulada Boot Order e costuma ser apresentada como uma lista de dispositivos comoFloppy, CDROM, First Hard Diske assim por diante.

    Caso seja necessrio preparar disquetes de inicializao, garanta que a opo de disquetes sejaselecionada. Caso esteja iniciando o sistema pelo CDROM garanta ento que este seja o dispositivoselecionado. Em caso de dvida consulte o manual do seu computador e/ou da placa-me.

    Faa a modificao, salve e saia do BIOS. O computador dever se reiniciar.4. Caso tenha necessidade de preparar disquetes de inicializao como foi descrito na Seo 2.3.7, ento

    um deles ser o primeiro disco de inicializao; na verdade o disco contendo a imagemboot.flp.Insira este disco no seu dispositivo de disquetes.

    Caso esteja iniciando o sistema a partir do CDROM

    , ser necessrio ligar o computador e inserir o

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    CDROM na primeira oportunidade.

    Caso o computador inicie normalmente e carregue o sistema operacional j instalado, ento algumadestas situaes esto ocorrendo:

    1. Os discos no foram inseridos tempo durante o processo de inicializao. Mantenha-osinseridos e reinicie seu computador.

    2. As modificaes anteriormente realizadas no BIOS no funcionaram corretamente. Refaa estepasso at que a opo correta seja encontrada.

    3. Seu BIOS em particular no suporta inicializao do sistema partir da mdia desejada.5. O FreeBSD comear a ser iniciado. Caso esteja iniciando o sistema partir do CDROM voc ver

    algumas mensagens similares a estas (as informaes sobre a verso do sistema foram omitidas):

    Figura 2-2. Iniciando o Sistema pelo CDROM

    Caso esteja iniciando partir de disquetes, voc ver algumas mensagens similares a estas (asinformaes sobre a verso do sistema foram omitidas):

    Figura 2-3. Iniciando o Sistema pelo Disquete

    Siga as instrues acima, removendo o disco com a imagemboot.flp e inserindo o disco com aimagem kern1.flpe depois aperte Enter. Em seguida insira os prximos discos, a medida que foremsolicitados.

    6. Tenha o sistema sido iniciado por disquete ou CDROM, o processo de bootchegar ao menu deentrada do sistema:

    Figura 2-4. Menu de Entrada do Sistema

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    Espere dez segundos ou aperte E .

    i i li l

    1. Comece com seu sistema desligado.2. Ligue o computador e espere pela tela do monitor de inicializao.3. Caso tenha sido preciso fazer discos de inicializao, como descrito naSeo 2.3.7 ento um dos

    discos ser o primeiro disco de inicializao, provavelmente o disco gerado a partir da imagemchamada boot.flp. Insira este disco no seu dispositivo de disquetes e digite o seguinte comando paracarreg-lo (substituindo o nome do seu dispositivo de disco caso necessrio):

    4. >>>BOOT DVA0 -FLAGS '' -FILE ''

    Caso esteja iniciando a partir do C ROM, insira o C ROM no dispositivo e digite o seguintecomando para iniciar a instalao (substituindo o nome apropriado para o dispositivo de C ROM, senecessrio):

    >>>BOOT DKA0 -FLAGS '' -FILE ''

    5. O FreeBSD vai comear a seriniciado. Caso esteja iniciando o sistema a partir de um disquete, emdado momento ser apresentada a mensagem:

    6. Please insert MFS rootfloppyand pressenter:

    Siga as instrues acima, removendo o disco com a imagem do boot.flp e inserindo o disco com aimagem do kern1.flp e aperte E .

    7. Indiferente se o sistema foiiniciado por disquete ou CDROM, o processo de bootchegar a este ponto:8. Hit [Enter]toboot immediately,oranyotherkeyfor command prompt. 9. Booting [kernel] in 9 seconds... _

    Espere dez segundos ou aperte E . Isto iniciar o menu de configurao do kernel.

    2.4.1.3 Processo de Inici li o na Sparc64

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    A maioria dos sistemas Sparc64 so configurados para iniciar automaticamente a partir do disco. Parainstalar o FreeBSD voc precisa iniciar o sistema pela rede ou a partir de um CDROM, que requer que vocquebre a seqncia de bootindo operao do PROM (OpenFirmware).

    Para fazerisso reinicie o sistema e aguarde at que a mensagem de bootaparea. Isso depende do modelo,mas deve se parecer com algo assim:

    Sun Blade 100 (UltraSPARC -IIe), Keyboard Present Copyright 1998-2001 Sun Microsystems, Inc. Allrightsreserved. OpenBoot4.2, 128 MB memory installed, Serial #51090132.

    Ethernetaddress 0:3:ba:b:92:d4,Host ID:830b92d4.

    Se o sistema seguir com o bootdo disco a partir deste ponto, voc precisa apertarL1+A ou Stop+A noteclado, ou enviar um BREAKa partir da console serial (usando, por exemplo ~# com nas ferramentas tip(1)ou cu(1)) para chegar aopromptda PROM. Ele se parecer com o seguinte:

    ok (1)

    ok {0} (2)

    (1) Este o prompt em sistemas com apenas uma CPU(2) Este o prompt em sistemas SMP, onde o dgito indica o nmero de CPUs ativas

    Neste momento coloque o CDROM no driver e, dopromptde comandos, digite:

    boot cdrom

    2.4.2 Revisando o resultado do reconheci ento de dispositivos

    As ltimas centenas de linhas que foram apresentadas na tela so armazenadas e podem ser revisadas.

    Para revisar o buffer, aperte ScrollLock. Esta tecla ativa o paginamento da tela. Voc pode utilizar as teclasde setas ou PageUp e PageDown para visualizar os resultados do processo de reconhecimento dedispositivos. Aperte ScrollLocknovamente para desativar o paginamento.

    Faa isso agora para revisar o texto que foi paginado para cima da tela quando okernelestava sendocarregado e os dispositivos de controle sendo reconhecidos. Voc ver informaes textuais similares Figura2-5, embora o contedo preciso seja diferente dependendo de quais dispositivos existam no seu computador.

    Figura 2-5. Resultados Tpicos do Reconheci ento de Dispositivos

    avail memory = 253050880 (247120K bytes) Preloaded elfkernel "kernel" at 0xc0817000. Preloaded mfs_root "/mfsroot" at 0xc0817084. md0:Preloaded image 4423680 bytesat 0xc03ddcd4

    md1: Malloc diskUsing $PIR table,4entriesat 0xc00fde60npx0: on motherboard

    npx0: INT 16 interface pcib0: on motherboardpci0: on pcib0pcib1: at device 1.0 on pci0pci1: on pcib1pci1: at 0.0 irq 11isab0: at device7.0 on pci0isa0: on isab0atapci0: port 0xe000 -0xe00fat device7.1 on pci0ata0:at 0x1f0 irq 14on atapci0ata1:at 0x170 irq 15 on atapci0uhci0 port 0xe400 -0xe41f irq 10 at device7.2 on pci0usb0: on uhci0

    usb0: USB revision 1.0

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    uhub0: VIA UHCI roothub, class 9/0,rev 1.00/1.00,addr1uhub0: 2 ports with 2 removable,selfpoweredpci0: (vendor=0x1106, dev=0x3040)at7.3dc0: port 0xe800 -0xe8ff mem 0xdb000000 -0xeb0003ff irq 11 at device8.0 on pci0dc0: Ethernetaddress: 00:04:5a:74:6b:b5miibus0: on dc0ukphy0: on miibus0ukphy0: 10baseT, 10baseT -FDX, 100baseTX, 100baseTX -FDX,autoed0: port 0xec00 -0xec1f irq 9 at device 10. 0 on pci0ed0 address 52:54:05:de:73 :1b,type NE2000 (16bit)

    isa0:too many dependant configs (8) isa0: unexpected smalltag 14 orm0: at iomem 0xc0000 -0xc7fffon isa0fdc0: atport 0x3f0 -0x3f5,0x3f7 irq6 drq2 on isa0fdc0: FIFO enabled,8bytesthresholdfd0:

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    Caso seja necessrio modificar as configuraes do reconhecimento de dispositivos, simples sair dosysinstall e recomear o processo de instalao. Esta tambm uma tima forma de se tornar mais familiarcom o processo.

    Figura 2-7. Selecione a Sada do sysinstall

    Utilize as teclas de setas para selecionar a opo Exit Install do menu principal de instalao. A seguintemensagem ser exibida:

    Figura 2-8. Confirmao de Usurio Requerida

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    O programa de instalao ser reiniciado se o CDROM for mantido no leitor de CD e a opo [Yes] forselecionada.

    Se estiver iniciando o sistema por disquetes, ser necessrio retirar o discoboot.flpantes da reinicializao.

    2.5 Introduo ao Sysinstall

    O utilitrio sysinstall o programa de instalao oferecido pelo Projeto FreeBSD. baseado em console e dividido em vrios menus e telas que podem ser utilizados para configurar e controlar o processo deinstalao.

    O sistema de menu do sysinstall controlado pelas teclas de setas, Enter, Tab, Espao, e outras. A descriodetalhada destas teclas e o que elas fazem est disponvel nas informaes de utilizao dosysinstall.

    Para visualizar tais informaes, garanta que a opo Usage est marcada no menu do programa e que o item[Select] est selecionado, como mostrado na Figura 2-9, depois aperte Enter.

    As instrues para utilizar esse sistema de menu sero apresentadas. Depois de revis-las, aperte Enter paravoltar ao menu principal.

    Figura 2-9. Selecionando a opo Usage do menu do Sysinstall

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    2.5.1 Selecionando o Menu de Documentao

    No menu principal, selecione a opo Doc com as setas e aperte Enter.

    Figura 2-10. Selecionando o Menu de Documentao

    Isso apresentar o menu de documentao.

    Figura 2-11. Menu de Documentao do sysinstall

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    importante ler os documentos disponibilizados pelo menu em questo.

    Para visualizar algum dos documentos, selecione-o com as setas e aperte Enter. Quando terminar a leitura dodocumento, pressione Enter novamente para retornar ao menu de documentao.

    Para voltar ao menu principal de instalao, selecione Exit com as teclas de setas e pressione Enter.

    2.5.2 Selecionando o Menu de Mapeamento do Teclado

    Para modificar o mapeamento de teclado, utilize as setas do teclado para selecionar a opo Keymap do menu

    e tecle Enter. Isso necessrio apenas se o seu teclado no for padro americano. No Brasil podemosreconhecer o teclado americano pela ausncia do c-cedilha.

    Figura 2-12. Menu Principal do sysinstall

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    O mapeamento distinto do teclado pode ser escolhido selecionando o item em questo no menu com as setaspara cima e para baixo e pressionando a Barra de Espao. Apertar a Barra de Espao novamente remove aseleo deste item. Quando terminado, escolha a opo [ OK] utilizando as setas do teclado e aperte Enter.

    Apenas uma lista parcial mostrada na representao desta tela. Apertando a teclaTab para selecionar[ Cancel ] far com que seja utilizado o mapeamento padro, e voltar ao menu principal de instalao.

    Figura 2-13. Menu de Mapeamento do Teclado do sysinstall

    2.5.3 Tela de Opes de Instalao

    Selecione [ Options ] e aperte Enter.

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    Figura 2-14. Menu Principal do sysinstall

    Figura 2-15. Opes do sysinstall

    Os valores padro normalmente so bons para a maioria dos usurios e no precisam ser modificados. O nomeda verso (release name) ir variar de acordo com a verso do sistema que est sendo instalada.

    A descrio do item selecionado aparecer na base da tela destacado em azul. Note que uma das opes UseDefaults que tem a funo de redefinirtodos os itens para seus valores padro.

    Aperte F1 para ler a tela de ajuda sobre as vrias opes.

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    Ao apertar a tecla q o foco volta ao menu principal de instalao.

    2.5.4 Iniciando uma Instalao Padro

    Ainstalao padro (Standard) a opo recomendada aos usurios recm chegados ao ambiente UNIX ouFreeBSD. Utilize as setas do teclado para selecionar a opo Standard e aperte Enter para iniciar a instalao.

    Figura 2-16. Iniciando Instalao Padro

    2.6 Alocando Espao em Disco

    A primeira tarefa alocar espao em disco para o FreeBSD e rotular este espao de forma que o sysinstallpossa prepar-lo. Para fazerisso necessrio saber como o FreeBSD pretende encontrar as informaes emdisco.

    2.6.1 Numerao dos Discos no BIOS

    Antes de instalar e configurar o FreeBSD em seu sistema, existe um item fundamental ao qual voc deve darateno, especialmente se possuir mltiplos discos rgidos.

    Em um PC que utiliza um sistema operacional dependente do BIOS (BIOS-dependentOS) como MS-DOS

    ouM

    icrosoft Windows, o BIOS capaz de abstrair a ordem normal dos discos, e o sistema operacionalreconhece tal modificao. Isso permite que o usurio inicie o sistema partir de um disco qualquer, ao invsdo chamado mestre primrio. Isso especialmente conveniente para usurios que acreditam que a formamais rpida e barata de manter o backup de um sistema comprando um segundo disco rgido idntico ao

    primeiro e realizar rotinas de copias do primeiro disco no segundo, utilizando os programas Ghost ouXCOPY. Dessa forma, se o primeiro dispositivo falhar ou for atacado por um vrus ou for danificado pordefeito no sistema operacional, ele pode facilmente recuperar o sistema simplesmente instruindo o BIOS amodificar a unidade de inicializao. como mudar os cabos do disco, mas sem ter que abrir o gabinete.

    Sistemas mais caros com controladoras SCSI costumam incluir extenses no BIOS que permitem que osdiscos SCSI sejam reordenados de forma similar para at sete discos.

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    Usurios que tem costume de tirar vantagens destas caractersticas podem se surpreender ao perceber que oresultado no FreeBSD no como o esperado. FreeBSD no utiliza o BIOS e no reconhece o&8220;mapeamento lgico dos dispositivos no BIOS&8221;. Isso pode levar o usurio situaes perplexasespecialmente quando a geometria dos discos exatamente igual e os dados de um foram clonados para ooutro.

    Ao usar o FreeBSD, sempre restaure a numerao usual do BIOS antes de iniciar a instalao do sistema emantenha-a desta forma. Se for necessrio alternar entre os discos, ento faa-o da forma difcil, abrindo ogabinete e modificando osjumpers e cabos.

    Uma Ilustrao dos arquivos das Aventuras Fantsticas de Bill e Fred:

    Bill resolve destruir outra mquina Wintel para montar outro servidor FreeBSD para o Fred. Bill configura umnico disco SCSI na unidade SCSI nmero zero, e instala FreeBSD nela.

    Fred passa a utilizar o sistema, mas depois de vrios dias nota que o disco SCSI antigo passa a reportar vrioserros lgicos e relata este fato ao Bill.

    Depois de vrios dias mais, Bill decide que hora de resolver a situao, ento ele consegue um disco SCSIidntico no armazm de discos na sala dos fundos. Uma varredura inicial de superfcie indica que odispositivo funciona corretamente, ento Billinstala este disco SCSI na unidade nmero quatro e faz uma

    cpia dos dados no disco atravs da imagem da unidade zero para o disco na quatro. Agora o dispositivo estinstalado e funcionando corretamente. Bill decide ento utilizar o disco e faz uso da opo no BIOS SCSI parareordenar os dispositivos de disco de forma que o sistema inicialize partir da unidade quatro. FreeBSD iniciae entra no ar de forma correta.

    Fred continua seu trabalho por vrios dias e logo Bill e Fred decidem que hora de uma nova aventura -- horade atualizar para uma verso mais recente do FreeBSD. Bill retira a unidade zero SCSI, que estava falhando, etroca ela por um outro disco idntico, l do mesmo armazm. Bill reinstala o FreeBSD no novo disco naunidade zero utilizando os disquetes mgicos de F P via Internet do Fred. Ainstalao termina corretamente.

    Fred utiliza a nova verso do FreeBSD por alguns dias e se certifica que ela boa o bastante para colocar nodepartamento de engenharia. hora de copiartodo seu trabalho do sistema antigo. Fred monta a unidade SCSIquatro (a ltima cpia da verso anterior do FreeBSD). Fred quase desmaia ao constar que nenhum de seus to

    preciosos dados de trabalho est presente na unidade SCSI quatro.

    Onde os dados foram parar?

    Quando Bill fez uma cpia do disco SCSI original da unidade zero na unidade SCSI quatro, a unidade quatrose tornou o novo clone. Quando Bill reordenou o BIOS SCSI de forma que pudesse iniciar a partir daunidade quatro, ele estava apenas enganando a s mesmo. FreeBSD continuava rodando partir da unidadeSCSI zero. Realizar esse tipo de modificao no BIOS faz com que todo o cdigo do carregador (Loader) e dosetor de inicializao seja obtido do disco selecionado, mas quando o ncleo do FreeBSD assume o controle, aordem das unidades ignorada e o FreeBSD reconhece a numerao fsica (original) dos discos. Nesta

    ilustrao o sistema continuou sendo utilizado partir da unidade zero e todos os dados do Fred continuavaml, e no na unidade SCSI nmero quatro. O fato de o sistema parecer estar sendo executado na unidade 4 eraapenas uma iluso criada pelas expectativas humanas.

    Ficamos felizes em mencionar que nenhum byte sequer foi perdido ou danificado com isso. A unidade SCSIzero antiga foitrazida de volta da pilha de ossos e todo o trabalho de Fred voltou s suas mos (e agora Billsabe que ele pode contar alm de zero).

    Embora discos SCSI tenham sido utilizados nesta ilustrao, o conceito se aplica igualmente dispositivosIDE.

    2.6.2 Criando Parties com fdisk

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    Nota: Nenhuma alterao realizada durante o uso do fdisk ser escrita em disco. Se voc acreditar que tenhacometido algum erro e deseja iniciar o processo novamente, pode utilizar o menu para sair dosysinstall ecomear de novo, ou apertarU para utilizar a opo de desfazer (Undo). Se voc ficar confuso e no estivercerto sobre como sair, lembre-se que voc pode sempre desligar seu computador.

    Aps selecionar a instalao padro dosysinstall voc ver esta mensagem:

    Figura 2-17. Entrando no fdisk

    Aperte Enter como indicado. Voc ver uma lista de discos rgidos que o kernelencontrou quando foicarregado. A Figura 2-18 apresenta um exemplo de sistema com dois discos IDE. Eles foram chamados dead0 e ad2.

    Figura 2-18. Selecionando o Disco para o fdisk

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    Voc deve estar se perguntando por quad1 no listado aqui. Por qu ela foi pulada?

    Considere o que aconteceria se voc tivesse dois discos IDE, um como primrio na primeira controlada IDE, eum como primrio na segunda controladora IDE. Se o FreeBSD os numerasse conforme os encontrasse, comodispositivo ad0 e ad1, ento tudo funcionaria.

    Mas se voc adicionasse um terceiro disco, como secundrio na primeira controladora IDE, ele seria agoraad1, e o ad1 anterior seria chamado de ad2. Considerando que o nome dos dispositivos (como ad1s1a) soutilizados para identificar os sistemas de arquivos, voc poderia de repente perceber que seus sistemas dearquivos no esto mais dispostos corretamente, e teria que modificar sua configurao do FreeBSD.

    Para resolverisso, o kernelpode ser configurado para nomear discos IDE com base em sua disposio fsica, eno na ordem em que eles so encontrados. Com este esquema, o disco primrio na segunda controladora IDEsersempre o ad2, mesmo que no existam dispositivos ad0 ou ad1 .

    Esta a configurao padro no kerneldo FreeBSD, e porisso que esta tela apresenta ad0 e ad2. A estaode onde este screenshotfoitirado tinha dois discos IDE nos dois canais primrios de cada controladora IDE, enenhum disco nos canais secundrios.

    Voc deve escolher o disco onde o FreeBSD deve serinstalado e depois apertar [ OK]. Ofdiskser iniciadocom uma interface similar esta apresentada na Figura 2-19.

    Atela do fdiskest dividida em trs sees.

    A primeira seo, mostrada nas duas primeiras linhas da tela, apresenta os detalhes do disco atualmenteselecionado, incluindo sua nomenclatura FreeBSD, a geometria de disco e o tamanho total do mesmo.

    A segunda seo apresenta as parties que esto no disco, onde elas iniciam e terminam, qual seu tamanho, onome que o FreeBSD lhes d e suas descries e sub-tipos. Este exemplo apresenta duas pequenas partiesno utilizadas, que so artifcios do esquema de disposio de discos no PC. ambm apresenta uma grande

    partio FAT, que quase sempre aparece comoC: no MS-DOS / Windows e uma partio estendida, que podeconter dispositivos com outras letras para o MS-DOS / Windows.

    Aterceira seo apresenta os comandos que so disponibilizados pelo fdisk.

    Figura 2-19. Parties tpicas do fdisk antes de sua edio

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    O que voc vai fazer agora depende de como voc pretende particionar seu disco.

    Se a inteno utilizar o FreeBSD no disco todo (o que ir apagartodos outros dados presentes no disco aoconfirmar a continuidade do processo de instalao no sysinstall ) basta apertar a tecla A, que significautilizar o disco inteiro (Use Entire Disk). As parties existentes sero apagadas e substitudas por uma

    pequena rea marcada como unused (mais uma vez, caracterstica das disposies do PC) e uma grandepartio para o FreeBSD. Ao fazerisso aconselhvel selecionar a nova partio FreeBSD com as setas eapertar a tecla S para marcar a partio como inicializvel. Atela ter aparncia similar Figura 2-20. Note aopo A na coluna Flags, que indica que esta partio uma partio ativa (active) e servir comodispositivo de inicializao.

    Se a inteno apagar uma partio existente de forma a conseguir espao em disco para o FreeBSD, entovoc deve selecionar a partio e apertarD. Em seguida pode fazer uso da tecla C e responder qual o tamanho

    pretendido para a nova partio que voc pretende criar. Entre com o valor apropriado e aperteEnter. O valorpadro aquiindica o tamanho mximo possvel para esta partio, que ser o maior bloco contnuo de espaono alocado ou o tamanho do disco inteiro.

    Sej existe espao para o FreeBSD (por exemplo, se voc garantiu espao com alguma aplicao como oPartitionMagic) ento pode utilizar a tecla C para criar uma nova partio. Mais uma vez, ser necessrioinformar o tamanho da nova partio ser criada.

    Figura 2-20. Partio fdisk Utili ando Todo o Disco

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    Ao terminar, aperteQ. Suas modificaes sero salvas pelo sysinstall, mas por enquanto no seroefetivamente aplicadas em disco.

    2.6.3 Instale um Gerenciador de Iniciali ao (Boot Manager)

    Agora voc tem a opo de instalar um gerenciador do processo de inicializao do sistema, ou umgerenciador de bootcomo conhecido. O gerenciador disponvel durante a instalao do FreeBSD umgerenciador nativo, mas depois de instalar outros poderiam ser usados. Aqueles que tiverem tal conhecimento

    podem lanar mo do uso de gerenciadores como o lilo ou grub aps a instalao do FreeBSD. indicadoinstalar um gerenciador de inicializao, se:

    y Voc tem mais de um disco, e instalou o FreeBSD em algum disco que no seja o primeiro.y Voc instalou o FreeBSD em conjunto com outro sistema operacional, no mesmo disco, e deseja

    escolher em qual entrar momento da inicializao do computador.

    Se o FreeBSD ser o nico sistema operacional nesta estao, instalado no primeiro disco rgido, oinicializador padro do FreeBSD (opo Standard) o recomendado. Escolha a opo None sej estiverusando outro gerenciador de inicializao no nativo ou se no deseja modificar o setor mestre deinicializao do disco (MBR).

    Escolha sua opo e aperte Enter.

    Figura 2-21. Menu doBoot Managerdo sysinstall

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    Atela de ajuda oferecida ao pressionarF1 oferece algumas informaes sobre os problemas implcitos nocompartilhamento de discos rgidos entre mltiplos sistemas operacionais.

    2.6.4 Criando Parties em Outro Disco

    Se houver mais de um disco, o menu voltar tela de seleo de unidades de armazenamento aps a seleodo gerenciador de inicializao. Se a inteno forinstalar FreeBSD em mais de um disco, ento voc podeselecionar o outro disco e repetir o processo de particionamento usando o fdisk.

    Importante:Sevocestiverinstalandoo FreeBSDemumdiscodiferentedoprimeiro,entoo gerenciadorde

    inicializaodo FreeBSDdeveserinstaladoemambososdiscos.

    Figura 2-22. Sair da Seleo de Discos

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    Atecla Tab alterna entre as opes [ OK] e [ Cancel ].

    Aperte a tecla Tab uma nica vez para selecionar [ OK] e depois aperte Enter para continuar a instalao.

    2.6.5 Criando Parties com o Disklabel

    Agora voc deve criar subparties dentro de cada partio primria que voc acabou de criar. Lembre-se quecada partio identificada com letras de ah e que as parties b, c e dtem significados convencionais quedevem ser respeitados.

    Algumas aplicaes podem se beneficiar de esquemas particulares de particionamento, especialmente se vocestiver utilizando parties em mais de um disco. Contudo, para sua primeira instalao, voc no precisa seempenhartanto na definio do particionamento do seu FreeBSD. mais importante instalar o FreeBSD eaprender a utiliz-lo. Mais tarde voc pode reinstalar o sistema e modificar o esquema de particionamentoquando estiver mais familiarizado com o sistema.

    O esquema atual apresenta quatro parties -- uma para o espao de swap e trs para sistemas de arquivos.

    Tabela 2-X. Disposio de Parties para o Primeiro Disco

    PartioSistema dearquivos

    Tamanho Descrio

    a / 128 MB

    Este o sistema de arquivos raiz. Todos os outros sistemas de arquivossero montados em algum ponto abaixo deste. 128 MB um tamanhorazovel para ele. No ser necessrio armazenar muitos dados nestesistema de arquivosj que em uma instalao regular do FreeBSD soutilizados cerca de 40 MB de dados aqui. O espao restante para dadostemporrios e tambm oferece espao para expanso se eventualmenteverses futuras do FreeBSD precisarem de mais espao no/.

    b N/D2 a 3 xRAM

    O espao deswap do sistema mantido na partio b. Escolher aquantidade correta de espao paraswap uma questo um tanto quantoartstica. Uma boa regra base criar um espao equivalente a duas a trsvezes a quantidade de memria fsica disponvel (RAM). recomendvel

    ainda que voc tenha pelo menos 64 MB de swap, ento, mesmo que voc

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    tenha menos que 32 MB de RAM defina ao menos 64 MB de swap.

    Se voc dispe de mais de um disco, pode colocar uma partio deswap emcada. Desta maneira o FreeBSD usar os dois discos paraswap, o queaumentar efetivamente a velocidade de uso do mesmo. Neste caso, calculeo espao total deswap necessrio (digamos, 128 MB) e divida pelaquantidade de discos disponveis (por exemplo, dois discos), alocando aquantidade resultante em cada um, nesse exemplo, 64 MB deswap em cadadisco.

    e /var 256 MB

    O diretrio /var contm arquivos que so constantemente acessados;arquivos de logs e outros arquivos administrativos. A maioria destesarquivos so de escrita ou leitura intensivas no dia-a-dia da utilizao doFreeBSD. Colocartais arquivos em um sistema de arquivos separado

    permite que o acesso a estes arquivos seja otimizado sem afetar outrosarquivos e diretrios que no tem o mesmo padro de acesso.

    f /usr Restantedo disco

    Todos seus outros arquivos sero armazenados normalmente sob o/usr eseus subdiretrios.

    Se voc forinstalar o FreeBSD em mais de um disco o melhor criar parties nos demais discos tambm. Aforma mais simples de se fazerisso criar pelo menos duas parties em cada disco, uma deswap e a outra

    para um sistema de arquivos.Tabela 2-3. Disposio de parties para discos subsequentes

    PartioSistema dearquivos

    Tamanho Descrio

    b N/DVerdescrio

    Como discutido, o espao deswap pode ser dividido em cada disco. Mesmoconsiderando que a partio a esteja livre, a conveno dita que as partiesde troca (swap) devem ficar na partio b.

    e /disknRestante dodisco

    O restante do disco utilizado por uma partio grande. Esta partiopoderia ser a a, ao invs da partio e. Contudo, por conveno a partio a reservada ao sistema de arquivos raiz (/). Voc no tem obrigao deseguir este padro, mas o sysinstall o faz, de forma que seguir este padrotorna sua instalao mais limpa. Voc pode escolher montar este sistema dearquivos em qualquerlocal; este exemplo sugere que eles sejam montadoscomo os diretrios /disk n, onde n corresponde ao nmero que muda deacordo com a ordem de cada disco. Mas voc est livre para utilizar umoutro esquema, se preferir.

    Tendo definido a disposio de seu esquema de particionamento, voc pode cri-lo utilizando o sysinstall.Durante a instalao usando a opo "Standard" voc ver a seguinte mensagem:

    MessageNow, you need to create BSD partitions inside of the fdiskpartition(s) just created. If you have a reasonable amountof disk space (200MB or more) and don't have any specialrequirements, simply use the (A)uto command to allocate spaceautomatically. If you have more specific needs or just don'tcare for the layout chosen by (A)uto, press F1 for moreinformation on manual layout.

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    [ OK ]

    Aperte Enter para iniciar o editor de parties do FreeBSD, chamado Disklabel.

    A figura 2-23 apresenta o resultado da primeira execuo do Disklabel. Atela dividida em trs sees.

    As primeiras linhas mostram o nome do disco onde voc est trabalhando e oslice onde esto as parties quesero criadas (neste momento o Disklabel o chama de partio (partition) ao invs de slice). Atela apresentatambm a quantidade de espao livre disponvel no slice, ou seja o espao designado ao FreeBSD, mas queainda no foi definido atribudo a nenhuma subpartio do mesmo.

    O meio da tela apresenta as parties que foram criadas, o nome do sistema de arquivos em cada partio, seutamanho e algumas opes sobre a criao do sistema de arquivos.

    A base da tela, na terceira parte da imagem, apresenta as teclas de comandos que so validas noDisklabel.

    Figura 2-23. Editor Disklabel do Sysinstall

    ODisklabel pode criar parties automaticamente e atribuir espao padro para cada uma. Experimente estaopo agora, pressionando a tecla A. Voc vai ver mensagens similares as que so apresentadas na Figura 2-24. Dependendo do tamanho do disco que voc tem disponvel, os valores padro vo ser ou no apropriados.Isso, porm, no importa, afinal voc no tem que aceitar o padro.

    Nota:O particionamento padro atribui uma partio dedicada ao diretrio/tmp ao invs de fazer parte dosistema de arquivos raiz (/). Isso ajuda a evitar que a raiz fique lotada com arquivos temporrios.

    Figura 2-24. Editor Disklabel do Sysinstall com padres automticos

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    Se sua escolha for no utilizar o particionamento padro, e voc pretende substitui-lo com sua prpriadefinio, use as setas do teclado para selecionar a primeira partio desejada e aperte a tecla D para apag-la.Repita isto para apagartodas as parties que quiser.

    Para criar a primeira partio (a, montada como / -- raiz), garanta que a partio apropriada no topo da telaest selecionada e aperte C. Uma caixa de dilogo aparecer perguntando qual o tamanho desejado para anova partio (como apresentado na Figura 2-25). Voc pode definir o nmero de blocos que deseja usar, ouum valor seguido porM para indicarmegabytes, G paragigabytes, ou C para cilindros.

    Nota:A partir do FreeBSD 5.X os usurios podem: escolher o uso do UFS2 (que o padro a partir do

    FreeBSD 5.1) utilizando a opo Custom Newfs (Z), criar rtulos com Auto Defaults e modific-los com aopo Custom Newfs ou adicionar-O 2 durante a criao regular do sistema de arquivos. No se esquea deadicionar a opo -U para indicar o uso do SoftUpdates se voc fizer uso da opo de customizao donewfs, Custom Newfs !

    Figura 2-25. Liberando Espao para a Partio Rai

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    Otamanho padro apresentado criar uma partio que ocupa o restante doslice. Se estiver usando ostamanhos de partio descritos no exemplo, apague a definio existente utilizandoBackspace e digite 128M,como apresentando na Figura 2-26. Em seguida aperte [ OK].

    Figura 2-26. Editando o Tamanho da Partio Rai

    Tendo escolhido o tamanho da partio, o instalador perguntar se a partio vai conter um sistema dearquivos ou espao para swap. A caixa de dilogo a apresentada na Figura 2-27. A primeira partio ter umsistema de arquivos, ento marque o itemFS e aperte Enter.

    Figura 2-27. Escolhendo o Tipo da Partio Rai

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    Finalmente, por estar criando um sistema de arquivos, necessrio informar ao Disklabel onde o sistema dearquivos em questo deve ser montado. A caixa de dilogo apresentada na Figura 2-28. O ponto demontagem para a partio raiz /, portanto digite / e aperte Enter.

    Figura 2-28. Escolhendo o Ponto de Montagem da Rai

    Atela ser atualizada para apresentar as parties recm criadas. Este processo deve ser repetido para asoutras parties. Quando for crida a partio de swap o sistema no pedir o ponto de montagem da partio,

    j que parties de swap nunca so montadas. Ao criar a partio final, o /usr, voc pode manter o tamanhosugerido intacto, para utilizar o resto do disco.

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    Atela final DiskLabel do FreeBSD ter aparncia similar a da Figura 2-29, embora os valores escolhidospor voc possam estar diferentes. Aperte Q para terminar.

    Figura 2-29. Editor Disklabel do Sysinstall

    2.7 Escolhendo o que Instalar

    2.7.1 Selecione o Conjunto de Distribuio

    Decidir que conjunto da distribuio instalar depende muito da inteno de uso do sistema e da quantidade deespao em disco disponvel. As opes predefinidas vo da menorinstalao possvel instalao de tudo queestiver disponvel. Usurios ainda no familiarizados com o ambiente UNIX ou FreeBSD costumamescolher entre esses dois extremos. Customizar o conjunto de instalao uma tarefa tpica para usurios maisexperientes.

    Aperte F1 para obter mais informaes sobre cada conjunto da distribuio e seu contedo. Ao terminar aleitura do arquivo de ajuda, aperte Enter para voltar ao menu de seleo de distribuies.

    Se for desejvel uma interface grfica com o usurio, as distribuies precedidas por umX devem serescolhidas. A configurao do servidor X e seleo de um desktop padro devem ser feitas aps a instalaodo sistema. Mais informaes sobre a configurao de um servidor X pode ser encontrada no Captulo 5.

    A verso padro do X11 instalada o Xorg.

    Se espera-se realizar a compilao de um kernel personalizado, selecione uma opo que inclua o cdigofonte. Para mais detalhes sobre os motivos pelos quais um kernel personalizado deve ser compilado ou sobrecomo compilar um novo kernel, veja o Captulo 8.

    Obviamente o sistema mais verstil o que incluitudo que estiver disponvel. Se houver espao em discoadequado, selecione a opo All como mostrado na Figura 2-30 utilizando as setas do teclado e aperte Enter.Se existir preocupao sobre o espao em disco considere utilizar a opo que melhor se adequar suasituao. No perca tempo tentando encontrar o conjunto perfeito de aplicaes, tendo em vista que outras

    distribuies podem ser adicionadas aps a instalao.

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    Figura 2-30. Escolha de Distribuies

    2.7.2 Instalando a Coleo de Ports

    Aps escolher a distribuio desejada, oferecida a oportunidade de instalar a Coleo de Ports doFreeBSD. AColeo de Ports prov uma maneira prtica e conveniente de instalar programas. Ela nocontm os cdigos fontes necessrios para compilar os programas. Ao invs disto, uma coleo de arquivosautomatiza o download, compilao e instalao e pacotes de programas de terceiros. OCaptulo 4 discute autilizao da coleo de Ports.

    O programa de instalao no verifica se voc tem espao o bastante para instalar a coleo deports.Selecione esta opo apenas se voc realmente tiver espao o bastante. No FreeBSD6.2 a Coleo de Portsconsome cerca de 440 MB de espao em disco. Por segurana assuma um valor maior para verses maisnovas do FreeBSD.

    Figura 2-31. Confirmar Instalao da Coleo de Ports

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    Selecione [ Yes ] com as setas do teclado para instalar a coleo deports ou [ No ] para pular esta opo.Aperte Enter para continuar. O menu de seleo de distribuio aparecer novamente.

    Figura 2-32. Confirmar Distribuies

    Se estiver satisfeito com as opes, selecione a opo Exit com as setas, garanta que [ OK] est destacado eaperte Enter para continuar.

    2.8 Escolhendo a Mdia de Instalao

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    Se a instalao estiver sendo realizada partir de CDROM ou DVD use as setas indicativas para destacar aopo Install from a FreeBSD CD/DVD. Garanta que a opo [ OK] est marcada e aparte Enter paracontinuar com o processo de instalao.

    Para outros mtodos de instalao, selecione a opo apropriada e siga as instrues.

    Aperte F1 para visualizar a ajuda instantnea sobre as mdias de instalao. AperteEnter para voltar ao menude seleo de mdias.

    Figura 2-33. Escolha a Mdia de Instalao

    Modos de instalao FTP: Existem trs modos de INSTALAo FTP que voc pode escolher: FTP ativo,FTP passivo e FTP atravs de um proxy HTTP.

    FTP Ativo:Install from an FTP server (Instalao partir de um servidor FTP)

    Esta opo far toda transferncia FTP ser realizada em modo ativo. No funcionar atrs de umfirewall,

    mas funcionar com servidores FTP antigos, que no suportam modo passivo. Se sua conexo travar em modo

    passivo (o padro), tente modo ativo!

    FTP Passivo:Install from an FTP server through a firewall (Instalao partir de um servidor FTP atravsde umfirewall)

    Essa opo instrui o sysinstall a utilizar modo Passivo para todas operaes FTP. Isso permite que o usurio

    passe atravs defirewallque no permite conexes entrantes em portas TCP randmicas.

    FTP atravs de proxy HTTP:Install from an FTP server through a http proxy (Instalao partir de umservidor FTP atravs de um proxy HTTP)

    Essa opo instrui o sysinstall a utilizar o protocolo HTTP (como se fosse um navegador) para se conectar em

    umproxypara realizar operaes FTP. Oproxytraduzir as solicitaes e as encaminhar ao servidor FTP. Isso

    permite que usurios passem por umfirewallque no permite FTP, mas oferece umproxyHTTP. Neste caso

    necessrio especificar oproxyalm do servidor FTP.

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    Para o servidor FTP viaproxy normalmente basta definir o nome do servidor desejado como parte do nome deusurio, aps o smbolo @. O servidorproxy simula o servidor real. Por exemplo, vamos assumir quevoc deseja instalar o sistema partir de ftp.FreeBSD.org usando o proxy FTP no servidoralgum.exemplo.com , que escuta na porta 1024.

    Nesse caso, voc vai no menu de opes, define o usurio FTP como sendo [email protected] e colocaseu endereo de correio eletrnico como sendo a senha. Como mdia de instalao, especifique FTP (ou FTP

    passivo, se o proxy o suportar) e a URL ftp://algum.exemplo.com:1234/pub/FreeBSD .

    Partindo do princpio que/

    pu

    b/F

    reeBSD

    em ftp.F

    reeBSD

    .org

    acessado viaproxy

    , voc poder instalar osistema partirdaquela mquina (que ir acessar os arquivos de ftp.FreeBSD.org conforme seu processo deinstalao os requisitar).

    2.9 Efetivando a Instalao

    Se voc desejar, a instalao pode acontecer agora. Esta tambm a ltima chance que voc tem para abortara instalao e evitar qualquer modificao no disco rgido.

    Figura 2-34. Requisio de Confirmao do Usurio

    UserConfirmation Requested Last Chance! Are you SURE you want to continue the installation?

    If you're running this on a disk with data you wish to save then WE STRONGLY

    ENCOURAGE YOU TO MAKE PROPER BACKUPS before proceeding!

    We can take no responsibility for lost disk contents!

    [Yes ] No

    Selecione [ Yes ] e aperte Enter para continuar.

    Otempo de instalao ir variar de acordo com a distribuio escolhida, o tipo de mdia e a velocidade docomputador. Haver uma srie de mensagens sendo apresentadas na tela indicando o estado do processo.

    Ainstalao estar terminada quando a seguinte mensagem for apresentada:

    Figura 2-35. Instalao Concluda

    MessageCongratulations! You now have FreeBSD installed on your system.

    We will now move on to the final configuration questions. For any option you do

    not wish to configure, simply select No.

    If you wish to re-enter this utility after the system is up, you may do so by typing:

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    /stand/sysinstall.

    [ OK ]

    Aperte Enter para seguir para as configuraes de ps instalao.

    Selecionando [ No ] e apertando Enterir abortar a instalao, de forma que modificao alguma serrealizada em seu sistema. A mensagem seguir aparecer:

    Figura 2-36. Instalao Concluda com Erros

    MessageInstallation complete with some errors. You may wish to scroll through the

    debugging messages on VTY

    1 with the scroll -lock feature.Y

    ou can also choose"No" at the next prompt and go back into the installation menus to retry whichever

    operations have failed.

    [ OK ]

    Essa mensagem apresentada porque nada foiinstalado. ApertarEnter far o programa voltar ao menuprincipal de instalao para sair do processo.

    2.10. Ps-Instalao

    Aps a instalao bem sucedida do sistema operacional, iniciada a configurao de uma srie de opes.Cada opo pode ser configurada revisitando as opes de configurao antes de iniciar o recm instaladosistema FreeBSD ou, no sistemaj instalado, chamando o comando /stand/sysinstall e selecionando aguia Configure.

    2.10.1 Configurao dos dispositivos de rede

    Caso tenha configurado o PPP anteriormente para instalao via FTP, esta tela no aparecer e o PPP pode serconfigurado posteriormente como descrito acima.

    Para obterinformaes detalhadas sobre Redes Locais (LANs) e sobre como configurar o FreeBSD para agircomo routeador/gateway consulte o captulo de Uso Avanado de Redes.

    UserConfirmation Requested

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    Would you like to configure any Ethernet or SLIP/PPP network devices?

    [Yes ] No

    Para configurar um dispositivo de rede, selecione a opo [ Yes ] e aperte Enter. Caso contrrio selecione[ No ] para continuar.

    Figura 2-37. Selecionando Dispositivos de Rede

    Selecione a interface ser configurado com as setas do teclado e aperteEnter.

    UserConfirmation Requested

    Do you want to try IPv6 configuration of the interface?

    [Yes ] No

    Nesta rede local privada, o protocolo de endereamento de Internet atual (IPv4) foi suficiente e selecionar aopo [ No ] e apertarEnter satisfez a necessidade.

    Caso esteja conectado uma rede IPv6 com um servidorRA, selecione a opo [ Yes ] e aperte Enter. Abusca por servidores RAlevar alguns segundos.

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    UserConfirmation Requested

    Do you want to try DHCP configuration of the interface?

    [Yes ] No

    Caso DHCP (protocolo de configurao dinmica de rede) no seja necessrio, selecione a opo [ No ] comas setas do trclado e aperte Enter.

    Caso selecione [ Yes ] o programa dhclient ser executado, e se a busca pelo servidor DHCP tiver sucesso, aconfigurao da rede ser automaticamente preenchida. Refira-se Seo 27.5 Configurao Automtica deRede (DHCP) para obter maiores informaes.

    A prxima tela de configurao da rede apresenta a configurao do dispositivo de rede em um sistema quefar papel de gateway para uma rede local.

    Figura 2-38. Ajustando Configurao de Rede para ed0

    Utilize a tecla Tab para selecionar os campos de informaes e prencha os dados de forma apropriada:

    Host

    O nome completamente qualificado da mquina, como por exemplok6-2.example.com neste caso.

    Domnio

    O nome do domnio onde sua estao est localizada, comoexample.com neste caso.

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    Gateway IPv4

    Endereo IP do host que encaminhar pacotes para um destino no local. necessrio preencher este campo

    se a mquina em questo estiver em uma rede. Mantenha este campo em brancose a prpria estao for o

    gateway para a Internet para a sua rede. O gateway IPv4 tambm chamado de gateway padro ou rota

    padro.

    Servidor de nomes

    Endereo IP de seu servidor DNS local. No h servidor de nomes nesta rede local, de forma que o endereo IPdo servidor DNS do provedor (208.163.10.2 ) foi utilizado.

    Endereo IPv4

    O endereo IP desta interface 192.168.0.1

    Netmask

    O bloco de endereamento utilizado nesta rede foi192.168.0.0 - 192.168.255.255) com mscara de rede

    255.255.255.0 .

    Opes extras para o ifconfig

    Qualquer opo especfica de uma interface de rede que possa ser definida com o comandoifconfig pode

    ser adicionada aqui. Neste caso no havia nenhuma opo necessria.

    Use a tecla Tab para selecionar [ OK] quando terminar, e aperte Enter.

    UserConfirmation Requested

    Would you like to Bring Up the ed0 interface right now?

    [Yes ] No

    Escolhendo [ Yes ] e apertando Enter a mquina estar colocada na rede e pronta para uso. Entretanto, comoainda estamos no processo de instalao esta opo s estar plenamente operacional aps um reboot.

    2.10.2 Configurao dogateway

    UserConfirmation Requested

    Do you want this machine to function as a network gateway?

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    [Yes ] No

    Se a mquina em questo for atuar comogateway para a rede local e encaminhar pacotes entre outras redes,escolha [ Yes ] e aperte Enter. Se a mquina for apenas um n da rede, escolha [ No ] e aperte Enter para

    continuar.

    2.10.3 Configurao de Servios de Internet

    UserConfirmation Requested

    Do you want to configure inetd and the network services that it provides?

    [Yes ] No

    Se selecionar [ No ] vrios servios populares como telnetdno sero habilitados. Isso significa que usuriosremotos no podero acessar esta mquina via telnet. Os usurios locais continuaro podendo acessar estaesremotas via telnet.

    Estes servios podem ser habilitados aps a instalao, editando o arquivo /etc/inetd.conf com seu editorde texto favorito. Veja a seo 27.2 O Super Servidorinetd para obter mais informaes.

    Selecione [ Yes ] caso deseje configurar estes servios durante esta instalao. Uma informao adicional serapresentada:

    UserConfirmation Requested The Internet Super Server (inetd) allows a number of simple Internet services to

    be enabled, including finger, ftp and telnetd. Enabling these services may

    increase risk of security problems by increasing the exposure of your system.

    With this in mind, do you wish to enable inetd?

    [Yes ] No

    Selecione [ Yes ] para continuar.

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    UserConfirmation Requested inetd(8) relies on its configuration file, /etc/inetd.conf, to determine which of its

    Internet services will be available. The default FreeBSD inetd.conf(5) leaves all

    services disabled by default, so they must be specifically enabled in the

    configuration file before they will function, even once inetd(8) is enabled. Note that

    services for IPv6 must be separately enabled from IPv4 services.

    Select [Yes] now to invoke an editor on /etc/inetd.conf, or [No] to use the current

    settings.

    [Yes ] No

    Ao escolher [ Yes ] voc poder adicionar servios que sero automaticamente iniciados, apagando-se oscaracteres # ao incio de cada linha.

    Figura 2-39. Editando o arquivo inetd.conf

    Aps adicionar os servios desejados, aperte Esc para visualizar um novo menu que permite sair do editor esalvar as modificaes.

    2.10.4 Habilitando Login via SSH

    UserConfirmation Requested

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    Would you like to enable SSH login?

    [Yes ] No

    Selecionar [ YES ] habilitar o programa sshd(8), daemon do OpenSSH. Isso permitir acesso remoto seguro sua mquina. Para mais informaes sobre o OpenSSH veja a seo 14.11 OpenSSH.

    2.10.5 FTP Annimo

    UserConfirmation Requested

    Do you want to have anonymous FTP access to this machine?

    [Yes ] No

    2.10.5.1 Negar FTP Annimo

    Selecionar a opo padro, [ No ] e apertarEnter ainda permitir que usurios que tenham contasautenticadas por senhas utilizem FTP para acessar a estao.

    2.10.5.2 Permitir FTP Annimo

    Qualquer pessoa poder acessar a estao se voc permitir conexes FTP annimas. As implicaes desegurana devem ser consideradas antes de habilitar esta opo. Para mais informaes sobre segurana, vejao Captulo 14 Segurana.

    Para permitir FTP annimo, use as flechas indicativas para selecionar [ Yes ] e aperte Enter. Umaconfirmao adicional ser solicitada:

    UserConfirmation Requested Anonymous FTP permits un -authenticated users to connect to the system FTP

    server, if FTP service is enabled. Anonymous users are restricted to a specificsubset of the file system, and the default configuration provides a drop -box

    incoming directory to which uploads are permitted. You must separately enable

    both inetd(8), and enable ftpd(8) in inetd.conf(5) for FTP services to be available.

    If you did not do so earlier, you will have the opportunity to enable inetd(8) again

    later.

    If you want the server to be read-only you should leave the upload directory option

    empty and add the -r command-line option to ftpd(8) in inetd.conf(5)

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    Do you wish to continue configuring anonymous FTP?

    [Yes ] No

    Esta mensagem te informa que o servio de FTP tambm ter que ser habilitado no arquivo/etc/inetd.conf se voc deseja habilitar conexes annimas de FTP, veja a seo 2.10.3. Selecione [ Yes ] e aperte Enter paracontinuar.

    Figura 2-40. Configurao Padro para FTP Annimo

    Use a tecla Tab para selecionar o campo e preencha-o com a informao apropriada.

    UID

    O nmero de identificao (User ID) que voc deseja atribuir ao usurio de FTP annimo. Todos os arquivos

    enviados tero pertencero a este ID.

    Group

    A que grupo voc deseja que o usurio de FTP annimo pertena

    Comment

    Descrio deste usurio para o arquivo /etc/passwd

    FTP Root Directory

    Onde sero mantidos os arquivos disponveis para o FTP annimo.

  • 8/6/2019 freebsd guia

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    Upload subdirectory

    Para onde iro os arquivos enviados por usurios de FTP annimos.

    O diretrio de FTP raiz ser colocado sob /var por padro. Caso voc no tenha espao suficiente para ademanda prevista de FTP, o diretrio /usr pode ser utilizado como base para o Diretrio Raiz, ficando/usr/ftp.

    Quando estiver satisfeito com os valores, aperte Enter para continuar.

    UserConfirmation Requested

    Create a welcome message file for anonymous FTP users?

    [Yes ] No

    Ao selecionar [ Yes ] e apertarEnter, um editor de texto ser automaticamente iniciado, permitindo que vocedite a mensagem de boas-vindas de FTP.

    Figura 2-41. Editando a Mensagem de Boas-vindas de FTP

    Este um editor de texto chamado ee. Use as instrues para modificar a mensagem ou modifique-aposteriormente com o editor de sua escolha. Preste ateno no nome e localizao do arquivo, na base da telado editor de textos.

    Aperte Esc e um menu surgir com a opo padro definida como a)leave editor. Aperte Enter para sair econtinuar e aperte Enter novamente para salvar as alteraes, caso tenha feito alguma.

  • 8/6/2019 freebsd guia

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    2.10.6 Configure o Sistema de Arquivos de Rede

    O sistema de arquivos de rede (Network File System - NFS) permite compartilhar arquivos atravs de umarede. Uma estao pode ser configurada como servidor, como cliente ou ambos. Por gentileza, refira-se Seo 27.3 Network File System (NFS) para obter mais informaes.

    2.10.6.1 Servidor NFS

    UserConfirmation Requested

    Do you want to configure this machine as an NFS server?

    [Yes ] No

    Se no houver necessidades de um servidor de sistema de arquivos de rede, selecione [ No ] e aperte Enter.

    Caso [ Yes ] seja escolhido, uma mensagem ser apresentada, indicando que o arquivo exports deve sercriado.

    MessageOperating as an NFS server means that you must first configure an /etc/exports

    file to indicate which hosts are allowed certain kinds of access to your local

    filesystems.

    Press [Enter] now to invoke an editor on /etc/exports

    [ OK ]

    Aperte Enter para continuar. Um editor de texto ser iniciado, permitindo a criao do arquivo exports bemcomo sua edio.

    Figura 2-42. Editando o Arquivo exports

  • 8/6/2019 freebsd guia

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    Utilize as instrues em questo para adiconar os sistemas de arquivos exportados no momento, ou,posteriormente, com um editor de texto de sua escolha. Note a localizao e nome do arquivo na base da telado editor de textos.

    Aperte Esc e um menu ir surgir na opo padro, a)leave editor. Aperte Enter para sair e continuar.

    2.10.6.2 Cliente NFS

    O cliente NFS permite que sua estao acesse servidores NFS.

    UserConfirmation Requested

    Do you want to configure this machine as an NFS client?

    [Yes ] No

    Com as setas do teclado escolha [ Yes ] ou [ No ], como preferir, e aperte Enter.

    2.10.7 Configuraes do Console do Sistema

    Existem vrias opes disponveis para a customizao do console do sistema.

    UserConfirmation Requested

  • 8/6/2019 freebsd guia

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    Would you like to customize your system console settings?

    [Yes ] No

    Para visualizar e configurartais opes, selecione [ Yes ] e aperte Enter.

    Figura 2-43. Opes de Configurao do Console do Sistema

    Uma das opes normalmente utilizadas a proteo de tela. Use as setas para selecionarSaver e aperteEnter.

    Figura 2-44. Opes da Proteo de Tela

  • 8/6/2019 freebsd guia

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    Escolha o protetor de tela desejado usando as setas e aperte Enter. O menu de configurao do console dosistema ir ressurgir.

    Ointervalo temporal padro 300 segundos. Para modifica-lo selecione Saver novamente. No menu deopes do protetor de tela selecione Timeout e aperte Enter. Um menu ir surgir:

    Figura 2-45. Tempo para Proteo de Tela

    O valor pode ser modificado, em seguida aperte [ OK] e Enter para voltar ao menu de opes do protetor detela.

    Figura 2-46. Saida da Configurao do Console do Sistema

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    Selecione Exit e aperte Enter para continuar ao menude configurao de ps-instalao.

    2.10.8 Definindo o Fuso Horrio (Time Zone)

    Definir o fuso horrio de seu computador possibilitar que ele corrija automaticamente seus horrios para ospadres regionais e realize funes de horrio de forma apropriada.

    O exemplo apresentado para um computadorlocalizado na faixa de horrio do Leste dos Estados Unidos.Sua opo vai variar de acordo com sua localizao geogrfica.

    UserConfirmation Requested

    Would you like to set this machine's time zone now?

    [Yes ] No

    Selecione [ Yes ] e aperte Enter para definir o fuso horrio.

    UserConfirmation Requested Is this machine's CMOS clock set to UTC? If it is set to local time or you don't

    know, please choose NO here!

    [Yes ] No

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    Selecione [ Yes ] ou [ No ] de acordo com a forma como o re lgio a sua mquina est configurado e aperteEnter.

    Figura 2-47. Selecione sua Regio

    A regio apropriada selecionada usando as setas e apertandoEnter.

    Figura 2-48. Selecione seu Pas

    Selecione o pas apropriado com as setas do teclado e aperte Enter.

    Figura 2-49. Selecione o Fuso Horrio

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    O fuso horrio apropriado selecionado com as setas do teclado e apertando Enter.

    Figura 2-50. Confirmando Sigla do Fuso Horrio

    Confirme a abreviao se o fuso horrio em questo estiver correto. Aperte Enter para continuar com a

    configurao ps-instalao.

    2.10.9 Compatibilidade Linux

    UserConfirmation Requested

    Would you like to enable Linux binary compatibility?

    [Yes ] No

    Selecionar [ Yes ] e apertarEnter permitir a execuo de aplicaes Linux no FreeBSD. Ainstalaoadicionar os pacotes apropriados para viabilizar a compatibilidade Linux.

    Se voc estiverinstalando o sistema por FTP, a estao necessitar estar conectada Internet. As vezes umstio FTP remoto no ter todas distribuies, como a compatibilidade binria Linux. Esta compatibilidade

    pode serinstalada posteriormente, se desejado.

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    Captulo 3. UNIX Bsicondice

    3.1 Sinopse3.2 Consoles Virtuais e Terminais3.3 Permisses3.4 Estrutura de Diretrios3.5 Organizao de disco3.6 Montando e desmontando sistemas de arquivos3.7 Processos3.8 Daemons, sinais e controle de processos3.9 Shells3.10 Editores de Texto3.11 Dispositivos e Ns de Dispositivos3.12 Formatos de binrios3.13 Para mais informaes

    3.1 SinopseO captulo a seguir cobrir os comandos bsicos e funcionalidades do sistema operacional FreeBSD. Amaioria deste material relevante qualquer sistema operacional baseado ou similar ao UNIX. Sinta-selivre para pular este captulo se voc for familiar com o contedo deste material. Se voc um novo usurioFreeBSD, ento definitivamente voc deve lertodo este captulo cuidadosamente.

    Aps a leitura deste captulo, voc saber:

    y Como usar os "consoles virtuais" do FreeBSD.y Como as permisses UNIX funcionam.y A disposio padro dos sistemas de arquivos no FreeBSD.y Como montar e desmontar sistemas de arquivos.y O que so daemons, processos e sinais.y O que uma shell (interpretador de comandos) e como modificar seu ambiente padro de login.y Como utilizar editores de texto bsicos.y O que so dispositivos e ns de dispositivos.y Que formato binrio usado no FreeBSD.y Como ler as pginas de manual para obter mais informaes.

    3.2 Consoles Virtuais e Terminais

    O FreeBSD pode ser utilizado de vrias maneiras. Uma delas atravs de comandos digitados em um terminal

    de texto. Muito da flexibilidade e do poder de um sistema operacional UNIX disponvel de imediato aoalcance de suas mos, quando se utiliza o FreeBSD desta maneira. Esta seo descreve o que so "terminais" e"consoles" e como utiliz-los no FreeBSD.

    3.2.1 O Console

    Se voc no configurou o FreeBSD para iniciar um ambiente grfico automaticamente durante suainicializao, o sistema ir apresentar a voc uma tela de login assim que foriniciado, logo depois que osscripts de inicializao forem executados. Voc ver algo similar a:

    Additional ABI support:.Localpackage initialization:.

    Additional TCPoptions:.

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    Fri Sep 20 13:01:06 EEST 2002

    FreeBSD/i386 (pc3.example.org) (ttyv0)

    login:

    A mensagem deve ser um pouco diferente em seu sistema, mas algo similar ser apresentado. As duas ltimaslinhas so as que ns estamos especialmente interessandos no momento. Na penltima linha voc pode ler:

    FreeBSD/i386 (pc3.example.org) (ttyv0)

    Essa linha oferece algumas informaes sobre o sistema que acabou de seriniciado. Voc est olhando paraum console "FreeBSD", rodando em arquitetura Intel x86 ou compatvel[1]. O nome desta mquina (todamquina UNIX tem um nome) pc3.example.org, e agora voc est analisando seu console de sistema -- oterminalttyv0 .

    Finalmente, a ltima linha ser sempre:

    login:

    Este o local onde voc deve digitar seu nome de usurio ("username") para logar-se no FreeBSD. A prximaseo descreve como faz-lo.

    3.2.2 Logando-se no FreeBSD

    FreeBSD um sistema multiusurio e de multiprocessamento. Esta a descrio formal normalmente dada aum sistema que pode ser usado por pessoas diferentes, que simultneamento executam uma srie de

    programas na mesma estao.

    Todo sistema multiusurio requer uma maneira para fazer distino entre um "usurio" e os outros. NoFreeBSD (e todo sistema operacional similar ou baseado em UNIX) isso garantido com a obrigatoriedade detodo usurio "logar-se" ao sistema antes de poder executar qualquer programa. Todo usurio tem um nomenico (o "username") e uma senha secreta pessoal (o "password"). O FreeBSD solicitar estas duas

    informaes antes de permitir que um usurio execute qualquer programa.Assim que o FreeBSD iniciado e acaba de executar seus scripts de inicializao[2], ser apresentada a vocuma tela que solicitar um usurio vlido:

    login:

    Para compreenso deste exemplo, vamos assumir que o seu nome de usurio john. Digitejohn na tela delogin e aperte Enter. Em seguida ser apresentada a tela que solicita sua "senha" (o "password"):

    login: johnPassword:

    Digite agora a senha do usuriojohn e aperte Enter. A senha no apresentada! No necessrio sepreocupar com isso agora. suficiente dizer que o comportamento este por razes de segurana.

    Se voc digitou sua senha corretamente, voc deve ter se logado no FreeBSD e est pronto para testartodos oscomandos disponveis.

    Voc deve ver a MOTD (message ofthe day ), a mensagem do dia, seguida do terminal de comandos (umcaracter #, $, ou %). Isso indica que voc se logou com sucesso no FreeBSD.

    3.2.3 Multiplos Consoles

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    legal utilizar um console para executar comandos UNIX, mas o FreeBSD pode executar vrios programasde uma vez. Ter apenas um console onde os comandos so digitados pode ser considerado um levedesperdcio, quando um sistema operacional como o FreeBSD pode rodar dezenas de programas ao mesmotempo. a que os "consoles virtuais" podem se mostrar muito teis.

    O FreeBSD pode ser configurado para oferecer vrios consoles virtuais diferentes. Voc pode alternar de umpara outro apertando um conjunto de teclas em seu teclado. Cada console tem seu prprio canal de sada, e oFreeBSD cuida de redirecionar as entradas do console para cada console virtual e monitor, e tambm a sada

    padro quando voc alterna de um para o prximo console virtual.

    Combinaes especiais de teclas foram reservada pelo FreeBSD para controlar a alternncia de consoles[3].Voc pode usarAlt-F1, Alt-F2, at Alt-F8 para alternar entre diferentes consoles virtuais no FreeBSD.

    Conforme voc estiver alternando entre um console e outro, o FreeBSD se responsabiliza por salvar erestaurar o contedo de de cada tela. O resultado uma "iluso" de mltiplas telas e teclados "virtuais"disponveis, de forma que voc possa digitar qualquer comando para o FreeBSD executar. Os programas queso iniciados por voc em um console virtual no param de ser executados quando o console no est visvel.Eles continuam a ser processados quando acontece alternncia de console virtual.

    3.2.4 O arquivo /etc/ttys

    A configurao padro do FreeBSD iniciar oito consoles virtuais. Contudo, esta configurao no imutvele pode ser fcilmente customizada de forma a possibilitar que o sistema seja iniciado com mais ou menosconsoles virtuais. O nmero e definies para os consoles virtuais esto configuradas noarquivo /etc/ttys.

    Voc pode usar o arquivo /etc/ttys para configurar consoles virtuais do FreeBSD. Cada linha descomentadaneste arquivo (linhas que no comeam com o caracter #) contm ajustes para um nico terminal ou consolevirtual. A verso padro deste arquivo oferece com o FreeBSD nove consoles virtuais, e habilita oito deles.So as linhas que comeam com ttyv:

    # name getty type status comments #ttyv0 "/usr/libexec/gettyPc" cons25 on secure # Virtualterminalsttyv1 "/us r/libexec/gettyPc" cons25 on secure ttyv2 "/usr/libexec/gettyPc" cons25 on secure ttyv3 "/usr/libexec/gettyPc" cons25 on secure ttyv4 "/usr/libexec/gettyPc" cons25 on secure ttyv5 "/usr/libexec/gettyPc" cons25 on secure ttyv6 "/usr/libe xec/gettyPc" cons25 on secure ttyv7 "/usr/libexec/gettyPc" cons25 on secure ttyv8 "/usr/X11R6/bin/xdm -nodaemon" xterm offsecure

    Para obter uma descrio detalhada do significado de cada coluna deste arquivo e todas opes disponveispara os consoles virtuais, consulte a pgina de manualttys(5).

    3.2.5 Console em Modo Mono-Usurio

    Uma descrio detalhada sobre o que o "modo mono-usurio" pode ser encontrada em Seo 12.6.2. Vale apena notar que existe apenas um console disponvel quando se est operando o sistema em modo mono-usurio. No existem consoles virtuais disponveis. As configuraes do console em modo mono-usuriotambm podem ser definidas no arquivo /etc/ttys. Olha na linha que comea com console:

    # namegetty type status comments ## If console is marked "insecure",then init willaskforthe rootpassword# when going tosingle -user mode.console none unknown offsecure

    Nota: Como indicam os comentrios acima da linhaconsole, voc pode editar esta linha e modificar a entrada

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    secure para insecure. Se voc o fizer, quando o FreeBSD iniciar em modo mono-usurio, ele continuar pedindo a

    senha do usurio root.

    Sejacuidadosoaomodificarestaopoparainsecure. Se voc esquecer um dia a senha de root, entrar emmodo mono-usurio vai ser um pouco complicado. Ainda possvel, mas ser um pouco difcil para osusurios ainda no muito confortveis com o processo de inicializao do FreeBSD e os programasenvolvidos.

    3.2.6 Alterando os Modos de Video do Console

    O modo de video padro do console do FreeBSD pode ser ajustado para 1024x768, 1280x1024, ou qualqueroutro tamanho suportado pela placa de video e monitor. Para usar um modo de video diferente, voc precisa

    primeiramente recompilar seu kernel e incluir duas opes adicionais:

    options VESAoptions SC_PIXEL_MODE

    Uma vez que o kerneltenha sido recompilado com estas duas opes, voc pode depois determinar quaismodos de video so suportados pelo seu hardware usando o comando vidcontrol(1). Para pegar uma lista comos modos de video suportados, digite o seguinte:

    # vidcontrol -i mode

    A sada deste comando a lista com os modos de video suportados pelo seu hardware. Voc pode depoisescolher para usar um novo modo de video passando ele para o vidcontrol(1) atravs de um console root:

    # vidcontrol MODE_279

    Se o novo mode de video for aceitvel, ele poder ser permanentemente configurado no boot bastando setarno arquivo /etc/rc.conf :

    allscreens_flags="MODE_279"

    Notas

    1

    isso que i386 significa. Note que mesmo se voc no estiver executando o FreeBSD em um processadorIntel 386, esta informao ainda ser apresentada comoi386. No trata-se do tipo de seu processador, massim a "arquitetura" do processador, que apresentada aqui.

    2

    Scripts de inicializao so programas executados automaticamente quando o FreeBSD iniciado. Suaprincipal funo configurartudo que for necessrio para o resto do sistema funcionar, e iniciartodos os

    servios que voc configurou para serem executados em instncia de fundo, (em background realizado tarefasteis).

    3

    Uma descrio tcnica e considervelmente acurada de todos detalhes sobre o console FreeBSD e dispositivosde teclado pode ser encontrada nas pginas de manuais do syscons(4), atkbd(4), vidcontrol(1) e kbdcontrol(1).

    No vamos entrar nestes detalhes aqui, mas o leitorinteressado pode sempre consultar as pginas de manualpara obter explicaes mais detalhadas de como as coisas funcionam.

    3.3 Permisses

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    O FreeBSD, como decendente direto do UNIX BSD, se baseia em inmeros conceitos chaves do UNIX. Oprimeiro e mais citado, que o FreeBSD um sistema operacional multi-usurio. O sistema pode gerenciarinmeros usurios, todos trabalhando simultaneamente em tarefas completamente distintas. O sistema responsvel pelo compartilhamento e gerencialmente apropriado de pedidos de acesso aos dispositivos decontrole de equipamentos, perifricos, memria e tempo de processamento, de formajusta entre os usurios.

    Pelo fato do sistema poder suportar mltiplos usurios, tudo que o sistema gerencia composto de umconjunto de permisses que governam quem pode ler, escrever, e executar recursos. Estas permisses soarmazenadas como trs octetos divididos em trs partes, uma para o dono do arquivo, uma para o grupo queo arquivo pertence, e uma para todos os outros usurios. Sua representao numrica funcionam assim:

    Valor Permisses Listagem de diretrio

    0 Sem leitura, sem escrita, sem execusso ---

    1 Sem leitura, sem escrita, com execusso --x

    2 Sem leitura, com escrita, sem execusso -w-

    3 Sem leitura, com escrita, com execusso -wx

    4 Com leitura, sem escrita, sem execusso r

    5 Com leitura, sem escrita, com execusso r-x

    6 Com leitura, com escrita, sem execusso rw-

    7 Com leitura, com escrita, com execusso rwx

    A opo -l pode ser usadajunto ao ls(1) para visualizarlistagem detalhada do diretrio incluindo uma coluna

    com informaes sobre as permisses de cada arquivo, para o dono, grupo, e outros. Por exemplo, a sada docomando ls -l em um diretrio qualquer, mostrar:

    %ls -ltotal 530-rw-r--r-- 1 root wheel 512 Sep 5 12:31 myfile -rw-r--r-- 1 root wheel 512 Sep 5 12:31 otherfile -rw-r--r-- 1 root wheel 7680 Sep 5 12:31 email.txt ...

    Aqui est a forma como a primeira coluna do ls -l dividida:

    -rw-r--r--

    O primeiro caracter (o mais esquerda) indica que se este um arquivo normal, se um diretrio, umdispositivo especial, um socket ou qualquer outro pseudo-dispositivo especial. Nesse caso, o - indica quetrata-se de um arquivo regular. Os prximos trs caracteres, rw- neste exemplo, indicam as permisses para odono do arquivo. Os prximos trs caracteres, r--, indicam as permisses para o grupo ao qual o arquivo

    pertence. Os trs caracteres finais, r--, indicam as permissoes para o resto do mundo. Um hfen indica que apermisso est desligada. No caso deste arquivo, o dono pode ler e escrever neste arquivo, o grupo pode ler oarquivo e o resto do mundo pode tambm apenas ler o arquivo. De acordo com a tabela acima, as permisses

    para o arquivo seriam 644, onde cada dgito representa as trs partes das permisses do arquivo.

    Isso muito bonito e legal, mas como o sistema controla as permisses nos dispositivos? O FreeBSD naverdade trata a maioria dos dispositivos de hardware como arquivos onde os programas podem ler, abrir, e

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    escrever dados, como se fosse qualquer outro arquivo. Estes arquivos de dispositivos so armazenados nodiretrio /dev.

    Diretrios tambm so tratados como arquivos comuns. Eles tem permisses de leitura, escrita e execusso. Obit de execusso em um diretrio tem uma sutl diferena quando comparado a um arquivo. Quando umdiretrio definido como executvel, significa que ele pode ser explorado, ou seja, que possvel entrar nestediretrio ("cd"). Tambm significa que dentro do diretrio, pode-se acessar arquivos cujos nomes soconhecidos (de acordo com as permisses dos prprios arquivos, claro).

    Em particular, para realizar a listagem de um diretrio, necessrio ter permisses de leitura no mesmo,enquanto para apagar um arquivo cujo nomej conhecido, necessrio ter permisses de escrita e execussono diretrio onde est o arquivo.

    Existem outros bits de permisses, mas eles so utilizados em circustncias especiais como binrios comosetuid e diretrios com opo sticky. Se voc deseja obter mais informaes sobre as permisses de arquivo ecomo defini-las, d uma olhada na pgina de manual do chmod(1).

    3.3.1 Permisses Simblicas

    Contribuode Tom Rhodes.

    Permisses simblicas, as vezes referidas como expresses de permisses, usam caracteres em substituioaos valores octais que atribuem permisses aos arquivos e diretrios. Expresses simblicas usam a sintaxe(quem) (ao) (permisses), onde os seguintes valores esto disponveis:

    Opo Letra Representao

    (quem) u Usurio

    (quem) g Grupo dono

    (quem) o Outros

    (quem) a Todos (``o mundo)

    (ao) + Adicionar permisses

    (ao) - Remover permisses

    (ao) = Definir permisses explicitamente

    (permisses) r Leitura

    (permisses) w Escrita

    (permisses) x Execusso

    (permisses) t Bit de sticky

    (permisses) s Define UID ou GID

    Estes valores so usados com o comando chmod(1) exatamente como da forma anterior, mas sem letras. Porexemplo, voc pode usar o seguinte comando para impedir que outros usurios deixem de acessar

    determinado ARQUIVO:

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    % chmod go= ARQUIVO

    Pode-se fazer uso de uma lista separado por vrgula, quando se desejar que mais de uma modificao sejarealizada no arquivo. Por exemplo, o comando seguir remove as permisses de escrita para o grupo e"todos" no ARQUIVO, e ento adiciona permisses de execuo todos:

    % chmod go-w,a+x ARQUIVO

    3.3.2 Arquivos com Flags no FreeBSD

    Contribuode Tom Rhodes.

    Complementando o que foi dito anteriormente sobre permisses de arquivos, o FreeBSD suporta o uso dearquivos com flags. Esses flags adicionam um nvel a mais de segurana e controle sobre os arquivos, mas noaos diretrios.

    Esses flags adicionam um nvel a mais de segurana e controle sobre os arquivos, ajudando a garantir que emalguns casos, nem mesmo o root pode apagar ou alterar arquivos.

    As flags dos arquivos podem ser alteradas atravs do comando chflags(1), usando uma simples interface. Porexemplo, para habilitar o arquivo arquivo1 com a flag de "no-deleo", digite o seguinte comando:

    # chflagssunlinkarquivo1

    E para desabilitar a flag de "no-deleo", simplesmente digite o comando anterior com um "no" na frente dosunlink. Observe:

    # chflags nosunlinka rquivo1

    Para visualizar as flags do arquivo, use o comando ls(1)com a flag -lo:

    # ls -loarquivo1

    O resultado dever parecer com o seguinte:

    -rw-r--r--1 trhodes trhodes sunlnk 0 Mar 1 05:54arquivo1

    Vrias flags somente podem ser adicionadas ou removidas pelo usurio root. Em outros casos, o dono doarquivo poder alterar os flags. recomendado que os administradores leiam as pginas de manualchflags(1)e chflags(2) para maiores informaes.

    3.3.3 Permisses setuid, setgid e sticky

    Contribuode Tom Rhodes.

    Alm das permissesj discutidas, existem outras 3 permisses especficas que todos os administradoresdevem conhecer. So as permisses setuid, setgid e sticky.

    Essas permisses so importantes para algumas operaes UNIX,j que elas providenciam funcionalidadesno garantidas para usurios normais. Para entend-las, a diferena entre o ID do usurio real e o ID dousurio efetivo precisa tambm ser conhecida.

    O ID do usurio real o UID que inicia o processo ou dono do processo. O UID efetivo o ID do usurioonde o processo rodado. Como um exemplo, o comandopasswd(1) roda com o ID real do usurio que quertrocar sua senha; entretanto, para manipular o base de dados das senhas, ele roda com o ID efetivo do usurioroot. Isso o que permite que usurios normais possam trocar suas senhas sem receberem um erro de

    permisso negada ("Permission Denied").

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    Nota: The nosuid mount(8) option will cause these binaries to silently fail. That is, they will fail to execute without ever

    alerting the user. That option is also not completely reliable as a nosuid wrapper may be able to circumvent it;

    according to the mount(8) manual page.

    A permisso setuid pode ser configurada prefixando uma permisso com o nmero quatro (4) como mostradono seguinte exemplo:

    # chmod 4755 suidexample.sh

    As permisses no arquivo suidexample.sh agora devem aparecer assim:

    -rwsr-xr-x 1 trhodes trhodes 63 Aug 29 06:36suidexample.sh

    O que pode ser observado deste exemplo que um s agora parte do conjunto de permisses designadas parao dono do arquivo, substituindo o bit executvel. Isso permitir comandos que precisem de elevadas

    permisses, assim como o passwd.

    Para visualizarisso em tempo real, abra dois consoles. Em um, inicie o processo passwd como um usurionormal. Enquanto o processo espera a nova senha, verifique a tabela de processos e veja a informao dousurio para o comando passwd.

    No terminalA:

    Changing localpassword fortrhodes Old Password:

    No terminalB:

    # psaux | greppasswd

    trhodes 5232 0.0 0.2 3420 1608 0 R+ 2:10AM 0:00.00 greppasswdroot 5211 0.0 0.2 3620 1724 2 I+ 2:09AM 0:00.01 passwd

    Como demonstrado acima, o processo passwd rodado por um usurio normal, mas est utilizando o UIDefetido do usurio root.

    A permisso setgid apresenta a mesma funo que a permisso setuid; exceto por alterar as configuraes dogrupo. Quando um aplicativo ou comando rodado com esta configurao, sero concedidas as permisses

    baseadas no grupo que dono do arquivo, e no o usurio que iniciou o processo.

    Para configurar a permisso setgid em um arquivo, fornea o comando chmod com um dois (2) no incio,como no exemplo a seguir:

    # chmod 2755 sgidexample.sh

    A nova configurao poder ser visualizada como antes, repare que um s est agora no campo designado paraas configuraes de permisses de grupo.

    -rwxr-sr-x 1 trhodes trhodes 44 Aug 31 01:49 sgidexample.sh

    Nota: Nestes exemplos, mesmo que o shell script em questo seja um arquivo executvel, ele no ir rodar com um

    diferente EUID ou ID de usurio efetivo. Isso porque shell scripts no podem acessar a chamada de sistema setuid(2).

    As duas primeiras permisses especiais que demonstramos (as permisses setuid e setgrid) podem diminuir asegurana do sistema, considerando permisses elevadas. Existe uma terceira permisso que pode fortalecer asegurana do sistema: a sticky.

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    A permisso sticky, quando definida para um diretrio, permite a deleo de arquivos apenas para os seusdonos. Essa permisso til para prevenir a deleo em diretrios publicos, como o /tmp, por usurios queno so donos dos arquivos. Para utilizar esta permisso, inicie a permisso com o um (1). Por exemplo:

    # chmod 1777 /tmp

    Agora, possvel visualizar o efeito utilizando o comando ls:

    # ls -al / | greptmp

    drwxrwxrwt 10 root wheel 512 Aug 31 01:49 tmp

    A permisso sticky pode ser percebida pelo t no final do conjunto de permisses.

    3.4 Estrutura de Diretrios

    Conhecer a hierarquia de diretrios do FreeBSD fundamental para se obter entendimento total do sistema. Oconceito mais importante para se assimilar o conceito do diretrio raz (root directory), o "/". Esse diretrio montado inicialmente no momento em que o sistema carregado, e ele contm o sistema base necessrio para

    preparar a entrada em modo de operao multi-usurio do sistema operacional. O diretrio raiz contm aindapontos de montagem para cada outro sistema de arquivos que voc queira montar.

    Um ponto de montagem um diretrio onde sistemas de arquivos adicionais podem ser acoplados ao sistemade arquivos raz (root). Isso ser descrito futuramente na Seo 3.5.

    Um ponto de montagem um diretrio onde sistemas de arquivos adicionais podem ser acoplados ao sistemade arquivos raz. Pontos de montagem padro incluem /usr, /var, /mnt, e /cdrom. Esses diretriosnormalmente so encontrados como entradas dispostas no arquivo/etc/fstab. O/etc/fstab uma tabelacom vrios sistemas de arquivos e pontos de montagem que o sistema usa como referncia. A maioria dossistemas de arquivos no /etc/fstab so montados automaticamente no momento da inicializao, partir doscriptrc(8) a no ser que eles contenham a oponoauto definida. Detalhes podem ser encontrados na Seo3.6.1.

    Uma descrio completa da hierarquia do sistema de arquivos est disponvel na pgina de manualhier(7).Por hora, uma breve descrio dos diretrios mais comuns ser abordada:

    Diretrio Descrio

    / Diretrio raz do sistema de arquivo.

    /bin/ Utilitrios do usurio, fundamentais para os ambientes de multi-usurio e mono-usurio.

    /boot/Arquivos e programas de configurao que so usados durante o processo de inicializao do sistema

    operacional.

    /boot/defaults/Arquuivos de configurao padro do sistema de inicializao, veja a pgina de manual loader.conf(5).

    /dev/ Dispositivos de controle; veja intro(4).

    /etc/ Arquivos e scripts de configurao do sistema.

    /etc/defaults/ Arquivos de configurao padro do sistema; veja rc(8).

    /etc/mail/ Arquivos de configurao para os agentes de transferncia de correio, como osendmail(8).

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    /etc/namedb/ Arquivos de configurao do named; veja named(8).

    /etc/periodic/Scripts que so executados diariamente, semanalmente e mensalmente por meio do cron(8); veja

    periodic(8).

    /etc/ppp/ Arquivos de configurao do ppp; veja ppp(8).

    /mnt/Diretrio vazio normalmente utilizado pelos administradores de sistemas como ponto de montagem

    temporrio.

    /proc/ Sistema de arquivos de processos; veja procfs(5) e mount_procfs(8).

    /rescue/ Statically linked programs for emergency recovery; see rescue(8).

    /root/ Diretrio home da conta de usurio root.

    /sbin/Utilitrios de programas e administrao, fundamentais para os ambientes de multi-usurio e mono-

    usurio.

    /tmp/

    Arquivos temporrios. O contedo do /tmp normalmente NO preservado durante uma

    reinicializao do sistema. Um sistema de arquivo baseado em memria frequentemente montado

    em /tmp. Isso pode ser automatizado usando se as variveis tmpmfs-related do rc.conf(5) (ou com

    uma entrada em/etc/fstab; veja mdmfs(8)).

    /usr/ A maioria dos utilitrios e aplicaes de usurios.

    /usr/bin/ Utilitrios comuns, ferramentas de programao e aplicaes.

    /usr/include/ Arquivos C padro de incluso.

    /usr/lib/ Bibliotecas.

    /usr/libdata/ Arquivos de dados de utilitrios variados.

    /usr/libexec/ Daemons & utilitrios do sistema (executados por outros programas).

    /usr/local/

    Executveis locais, bibliotecas, etc. Tambm utilizado como destino padro para o sistema de Ports.

    Dentro de /usr/local, a disposio hierrquica geral definida pelo hier(7) como o definido pelo

    /usr. Exceto o diretrio de pginas de manuais que so diretamente dispostas sob/usr/local ao

    invs de serem sobre /usr/local/share , e a documentao das aplicaes de terceiros, que ficam

    sob share/doc/port .

    /usr/obj/Arquivo de destino dos objetos binrios especficos para cada arquitetura, constribudos partir da

    rvore /usr/src.

    /usr/ports A Coleo de Ports do FreeBSD (opcional).

    /usr/sbin/ Daemons & utilitrios do sistema (executados por usurios).

    /usr/share/ Arquivos independentes de arquitetura.

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    /usr/src/ Arquivos de fontes locais e/ou BSD.

    /usr/X11R6/ Executveis da distribuio do X11R6, bibliotecas, etc (opcional).

    /var/

    Arquivos de log de mltiplos propsitos, arquivos temporrios, de transio e arquivos de bobina

    (spool). Um sistema de arquivo baseado em memria as vezes montado no/var. Isso pode ser

    automatizado as variveis varmfs-related do rc.conf(5) (ou com uma entrada em /etc/fstab; veja

    mdmfs(8)).

    /var/log/ Arquivos de logs variados do sistema.

    /var/mail/ Arquivos de caixa de corrio dos usurios.

    /var/spool/ Diretrios de spool de impresso e de correio.

    /var/tmp/Arquivos temporrios. Esses arquivos so usualmente mantidos entre reinicializaes do sistema, ao

    menos que /var seja um sistema de arquivo baseado em memria.

    /var/yp Mapas NIS.

    Captulo 11. Configurao e Ajustendice

    11.1 Sinopse11.2 Configurao Inicial

    11.3 Configurao Principal11.4 Configurao de Aplicaes11.5 Inicializando Servios11.6 Configurando o Utilitrio cron11.7 Usando rc no FreeBSD11.8 Configurando Interfaces de Rede11.9 Servidores Virtuais11.10 Arquivos de Configurao11.11 Ajustando com o sysctl11.12 Ajustando Discos11.13 Ajustando Limites do Kernel11.14 Adicionando Espao de Swap

    11.15 Gerenciamento de Energia e Recursos11.16 Usando e Depurando a ACPI do FreeBSD

    Escrito originalmente porChern Lee. Baseado em um tutorial escrito porMike Smith. Tambm baseado notuning(7) escrito porMatt Dillon.

    11.1 Sinopse

    Um dos aspectos mais importantes do FreeBSD a configurao do sistema. A configurao correta ajudar aprevenir dores de cabea durante atualizaes futuras. Este captulo explicar muito do processo deconfigurao do FreeBSD, incluindo alguns parmetros que podem ser configurados para ajustar um sistema

    FreeBSD.

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    Aps ler este captulo, voc saber:

    y Como trabalhar eficientemente com sistemas de arquivos e parties de swap.y Noes de configurao do rc.conf e do sistema de inicializao /usr/local/etc/rc.d.y Como configurar e testar uma placa de rede.y Como configurar servidores virtuais em seus dispositivos de rede.y Como usar os diversos arquivos de configurao em/etc.y Como ajustar o FreeBSD usando as variveis do sysctl.y Como ajustar a performance de disco e modificarlimitaes do kernel.

    Antes de ler este captulo, voc dever:

    y Conhecer o bsico de UNIX e do FreeBSD (Captulo 3).y Estar familiarizado com a configurao/compilao do kernel (Captulo 8).

    11.2 Configurao inicial

    11.2.1 Disposio de parties

    11.2.1.1 Parties de base

    Ao manusear sistemas de arquivos com disklabel(8) ou sysinstall(8), lembre-se que discos rgidos transferemdados mais rapidamente das trilhas externas para as internas. Assim, os menores e mais acessados sistemas dearquivo devem estar mais para o exterior da unidade, enquanto as parties maiores como/usr deve sercolocados nas partes internas do disco. uma boa idia criar parties em uma ordem similar a esta: raiz,swap, /var, /usr.

    Otamanho da partio /var reflete a inteno de uso da mquina. O sistema de arquivos /var usado paraarmazenar caixas de correio, arquivos de log e spools de impressora. Caixas de correio e arquivos de log

    podem crescer em tamanhos inesperados dependendo de quantos usurios existem e quanto tempo os arquivosde log so mantidos. A maioria dos usurios raramente ir precisar de mais de cerca de um gigabyte de espaolivre em disco em /var.

    Nota:Algumas vezes muito de espao em disco necessrio em/var/tmp. Quando um novo software instalado compkg_add(1) as ferramentas de pacotes extraem uma cpia temporria dos pacotes em/var/tmp.Pacotes de software de grande porte, como o Firefox ou o OpenOffice podem ser complicados para instalarse no houver espao em disco suficiente em/var/tmp.

    A partio /usr contm muitos dos arquivos necessrios para o sistema, incluindo a coleo deports(7)(recomendado) e o cdigo-fonte (opcional). Ambas so opcionais no momento da instalao, masrecomendamos pelo menos 2 gigabytes para esta partio.

    Ao selecionartamanhos de partio tenha os requisitos de espao em mente. Ultrapassar o tamanho de umapartio enquanto outra est vazia pode ser um aborrecimento.

    Nota:Alguns usuriosj observaram que a escolha padro de parties do sysinstall(8)ir selecionar algumasvezes um tamanho menor do que o adequado para as parties /var e /. Particione sabia e generosamente.

    11.2.1.2 Partio Swap

    Como regra geral, a partio de swap deve ter aproximadamente o dobro do tamanho da memria do sistema(RAM). Por exemplo, se uma mquina possui 128 megabytes de memria, o arquivo de swap deveria ser de256 megabytes. Sistemas com pouca memria podem obter melhor performance com mais swap. Menos que256 megabytes de swap no recomendado e uma expanso deve ser considerada. Os algoritmos de

    paginao da memria virtual (VM) so sintonizados para obter melhor desempenho quando a partio deswap pelo menos duas vezes o tamanho da memria. Configurar um swap muito pequeno pode levar

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    ineficincia no cdigo de procura de pgina da memria virtual e pode criar problemas se mais memria foradicionada.

    Em sistemas maiores com vrios discos SCSI (ou mltiplos discos IDE operando em controladorasdiferentes), recomendado que o swap seja configurado em cada disco (at quatro discos). As parties deswap devem ser aproximadamente do mesmo tamanho. Okernelpode manipulartamanhos arbitrrios, masestruturas de dados internas so dimensionadas at 4 vezes o tamanho da maior partio de swap. Manter as

    parties de swap com aproximadamente o mesmo tamanho permitir aoke