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Fichamento do Livro a Produtividade da Escola Improdutiva de FRIGOTTO

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FICHAMENTO

FRIGOTTO, Gaudêncio –A Produtividade da Escola Improdutiva. Um (re)

exame das Relações entre Educaço e Estrutura Econ!mico"social #apitalista

Pg. 3

Em conse$uência% a educaço passou a ser entendida como al&o nomeramente ornamental mas decisivo do ponto de vista do desenvolvimentoda economia.Sobre a ascenção da teoria do capital humano na década de 60.

Pg. 7 (9 do PDF)

 A 'eoria do capital se apresentou nos anos como uma teoria dodesenvolvimento econ!mico. Postulava explicar% ao mesmo tempo% asdesi&ualdades de desenvolvimento entre as nações e as desi&ualdadesindividuais. Para esta teoria a ver&on*osa e crescente desi&ualdade $ue ocapitalismo monopolista explicitava e se tornava cada ve+ mais di,-cil de seesconder% devia"se% ,undamentalmente% ao ,raco investimento em educaço%esta tida como o gérmen &erador de capital *umano ou maior e mel*orcapacidade de traal*o e de produtividade. A ,/rmula seria simples0 1aiorinvestimento social ou individual em educaço si&ni,icaria maiorprodutividade e% conse$uentemente% maior crescimento econ!mico edesenvolvimento em termos &loais e ascenso social do ponto de vistaindividual.Uma abordagem de como se concebia a teoria do capital humano.

Pg. 8 (10)

2a sociedade 3ur&uesa% as relações de produço tendem a con,i&urar"se emideias% conceitos% doutrinas ou teorias $ue evadem seus ,undamentos reais.Citando o sociólogo brasileiro Octavio Ianni para e!plicar as contradiç"es da#C$.

Pg. 8 (10 do PDF)

4 $ue a teoria do capital *umano evade e esconde so as relaçõescapitalistas e,etivas de produço% cu5a l/&ica 6 ao mesmo tempo% deacumulaço% concentraço e excluso.%rigotto denuncia a lógica do capital humano.

Pg. 10 (12 do PDF)

 A suordinaço unidimensional do educativo aos processos capitalistas de

produço continua intacta% ainda $ue mais sutil% velada e% por isso% maisviolenta. Esta suordinaço no vem de *o5e soredeterminada pela

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avassaladora onda neolieral $ue estatui o mercado como o deus re&ulardas relações sociais trans,ormando direitos como os da sa7de% da educaço%da *aitaço etc.% em mercadoriaO mercado seria algo vivo por si só e &ue como sendo um sol tudo deveriagirar em torno dele e de suas modi'icaç"es. (ogo a educação deveria girar

em torno das condiç"es do mercado e ao mesmo tempo ad&uirir um umaestrutura parecida com as condiç"es do mercado.

Pg. 10 (12 do PDF)

2o campo educativo somente na es,era p7lica 6 poss-vel construire,etivamente uma alternativa $ue us$ue desenvolver as m7ltiplasdimensões do ser *umano. Alternativa esta $ue neste texto% dentro de umaperspectiva &ramsciana denominamos de escola unit8ria (s-ntese dodiverso)% ,ormaço omnilateral ou polit6cnica

 ) escola p*blica e não a privada tem condiç"es de conceder uma educação&ue não est+ pautada no lucro mas na 'ormação do homem diverso. ,a- aimportncia de combater a privati/ação da educação.

Pg. 11 (13 do PDF)

4 presente traal*o (...) 9visa: entender como a pr8tica educativa% en$uantopr8tica social contradit/ria% ; medida $ue se e,etiva no interior de umasociedade de classes marcada por interesses anta&!nicos% se articula cominteresses ur&ueses e com os da$ueles $ue constituem a classe $uedomina.

Uma sucinta apresentação do trabalho de %rigotto.

Pg. 16 (17 do PDF)

Repentinamente parece $ue a <inteli&ência= imperialista indica aos pa-sessudesenvolvidos e>ou aos miser8veis do mundo sudesenvolvido a c*avemediante a $ual% sem aalar as estruturas &eradoras da desi&ualdade% 6poss-vel atin&ir a <i&ualdade= econ!mica e social – investimento no capital*umano. ) #C$ como capa/ de resolver os problemas de desigualdade de 'orma pac-'ica. Como se apenas uma pol-tica p*blica ou programa desse conta deresolver um problema &ue é estrutural 1uem tem 2 000 000 não &uer termenos para 'a/er do outro &ue não tem nada mais igual do &ue ele. 3ntãocomo resolver esse problema4

Pg. 17 (18 do PDF)

(...) A expanso mais r8pida do traal*o improdutivo em ,ace do traal*oprodutivo como resultado da din?mica do processo de produço capitalistacu5o o5etivo no 6 satis,a+er necessidades *umanas% mas produ+ir para olucro@ da necess8ria inter"relaço entre traal*o produtivo e improdutivo.

O crescente trabalho improdutivo 5mão de obra com pouco ou conhecimentoem doses homeop+ticas em prol de um capitalismo produtivo &ue só visa o

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lucro.

Pg. 18 (19 do PDF)

Para a escola servir aos interesses da classe traal*adora no 6 su,icientedesenvolver dentro dela a contra"ideolo&ia prolet8ria. ) necessidade de pensar outras intervenç"es para além da singelaintervenção pro'essor7aluno e&uipe pedagógica7aluno escola7aluno. 8ois aescola est+ articulada a todo um sistema9 logo a luta por uma escola para ostrabalhadores é uma luta pela ruptura e e!term-nio do sistema capitalista.

Pg. 19 (20 do PDF)

 A relev?ncia dos v-nculos $ue a teoria do capital *umano usca estaelecerentre educaço e desenvolvimento% educaço e traal*o% vale ser explorada

no pelo poder $ue tem de explicar% mas% ao contr8rio% pelo poder demascarar a verdadeira nature+a desses v-nculos no interior das relaçõessociais de produço da sociedade capitalista. Ao pautar"se por um m6todopositivista de an8lise% conceendo as relações sociais da sociedade docapital como dadas% produtos naturais% ou simplesmente com relaçõest6cnicas% a teoria do capital *umano acaa por se constituir numa an8lise a"*ist/rica. ) #C$ não busca e!plicar as &uest"es &ue envolvem a e!ploração masnuma perspectiva de mascarar essas relaç"es concebendo as relaç"essociais 5capitalismo e e!ploração como naturais

Pg. 19 e 20 (20 e 21 do PDF)

4 $ue 6 intri&ante na teoria do capital *umano – $ue postula uma li&açolinear entre desenvolvimento e superaço da desi&ualdade social% mediantea $uali,icaço% por$ue levaria a uma produtividade crescente – 6 o ,ato delasur&ir $uando oservamos *istoricamente uma reor&ani+aço doimperialismo% uma exaceraço do processo de concentraço ecentrali+aço do capital% uma crescente incorporaço do pro&resso t6cnicoda produço – arma de competiço anticapitalista – e uma conse$uentedes$uali,icaço o traal*o% criaço de um corpo coletivo de traal*o e oan7ncio da ,ase 8urea do desempre&o e suempre&o no mundo. Por outrolado% o $ue 6 aparentemente paradoxal% 6 $ue a teoria do capital *umano%,undada sore os pressupostos da economia neocl8ssica% da viso*arm!nica da sociedade% na crença do ,uncionamento linear dosmecanismos de mercado% sur&e exatamente no o5o dos mecanismo derecomposiço da crise do mundo capitalista% onde a monopoli+aço demercado constran&e o Estado a um crescente intervencionismo.O surgimento da #C$ e seus pressupostos e conte!to histórico.

Pg. 22 (23 do PDF)Essas teorias têm como ,unço produtiva espec-,ica a de evadir% no plano

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internacional% o novo imperialismo (1a&do,% BC)% passando a ideia de $ueo sudesenvolvimento nada tem a ver com relações de poder e dominaço%sendo apenas uma $uesto de moderni+aço de al&uns ,atores% onde os<recursos *umanos= $uali,icados – capital *umano – se constituem noelemento ,undamental. 2o plano interno dos pa-ses passa"se a ideia de $ue

o con,lito de classes% o anta&onismo capital"traal*o pode ser superadomediante um processo meritocr8tico – pelo traal*o% especialmente pelotraal*o potenciado como educaço% treinamento% etc (teses de Dimonsen.a&oni. 2o 3rasil) : 

Pg. 23 (24 do PDF)

 Aceitamos $ue a educaço escolar em &eral no tem necessariamente umv-nculo direto com a produço capitalista@ ao contr8rio% esse v-nculo direto

tende a ser cada ve+ mais tênue% em ,ace do movimento &eral do capital (...)#end;ncia do capital de cada ve/ mais distanciar a educação escolar da produção capitalista. 3ntraria ai as %ICs4 Os cursos e!traescolares4 )escola como 'unção de 5de'ormar o cidadão4

Pg. 24 (25 do PDF)

(...) A superaço entre in,ra e superestrutura 6 um exerc-cio de exposiço% epor isso% partimos da suposiço de $ue a escola% ainda $uecontraditoriamente% por mediações de nature+a diversa% insere"se nomovimento &eral do capitalismo e% nesse sentido% a escola se articula com os

interesses capitalistas. Entretanto% a escola% ao explorar i&ualmente ascontradições inerentes a sociedade capitalista% 6 ou pode ser um instrumentode mediaço na ne&aço destas relações sociais de produço. 1ais $ueisso% pode ser um instrumento e,ica+ na ,ormulaço das condições concretasda superaço destas relações sociais $ue determinam uma separaço entrecapital e traal*o% traal*o manual e intelectual% mundo da escola e mundodo traal*o. Isto nos indica ento $ue a escola $ue no 6 por nature+acapitalista no interior deste modo de produço tende a ser articulada com osinteresses do capital% mas exatamente por no ser inerente ou or&?nicadeste modo de produço% pode articular"se com outros interesses

anta&!nicos ao capital. 2isto se expressa o car8ter di,erenciado da pr8ticaeducativa escolar em relaço ; pr8tica ,undamental de produço social daexistência e sua especi,icidade mediadora. ) concepção de uma escola &ue apesar de est+ inserida no sistema de produção capitalista pode ser um instrumento de superação dessas relaç"essociais.

Pg. 25 (26 do PDF)

 A relaço de produço e utili+aço do saer revela"se% ento% como umarelaço de classes. 4 $ue a sociedade do capital usca 6 estaelecer umdeterminado n-vel de escolari+aço e um determinado tipo de educaço outreinamento% n-vel $ue varia *istoricamente de acordo com as mudanças dos

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meios e instrumentos de produço. Esse n-vel necess8rio ; ,uncionalidadedo capital% 6 *istoricamente prolem8tico ao capital na medida em $ue% pormais $ue o capital $ueira expropriar o traal*ador do saer% no conse&ue detodo% de ve+ $ue a ori&em deste saer 6 al&o intr-nseco ao traal*ador e suaclasse

 ) produção do saber < =esmo em doses homeop+ticas é um problema parao capital.

Pg. 27 (28 do PDF)

 Ar&umentamos% ento% $ue se o prolon&amento da escolaridade – e,etivandouma $uali,icaço &eral m-nima – cumpre mediações importantes para asnecessidades do capital% a des$uali,icaço do traal*o escolar% $uando aescolaridade se prolon&a% no seu aspecto t6cnico"pro,issional e no seuaspecto pol-tico"cultural% ser8 i&ualmente necess8ria aos des-&nios do

capital. A escola ser8 um lócus $ue ocupa – para um traal*o Fimprodutivo,orçado – cada ve+ mais &ente e em maior tempo e $ue% emora noprodu+a mais"valia% 6 extremamente necess8ria ao sistema capitalistamonopolista para a reali+aço de mais"valia@ e% nesse sentido% ela ser8 umtraal*o produtivo. ) improdutividade necess+ria da escola &uando esta produ/ uma>&uali'icação m-nima? mediaç"es necess+rias e &uando cumpre uma prolongação < aspecto técnico7pro'issional9 ou se@a para produ/ir para omercado.

Pg. 27 (28 do PDF)1ais de uma d6cada e meia tem"se passado e o $ue se veri,icaconcretamente 6 $ue% ao contr8rio da distriuiço de renda% a concentraçose acentuou@ e% ao contr8rio de mais empre&os para e&ressos de ensinosuperior% temos cada ve+ mais um ex6rcito de Filustrados desempre&ados ousuempre&ados. A realidade% em suma% passa a demonstrar de ,orma cadave+ mais clara $ue as Fpromessas pro&nosticadas da pol-tica econ!mica eeducacional no se cumpriram. ) grande 'al+cia da #C$ 

Pg. 28 (29 do PDF)

2este contexto% a des$uali,icaço da escola e% ao mesmo tempo o aumentoda escolaridade des$uali,icada so amplamente ,uncionais aos interesses daur&uesia nacional associada ao capital internacional. H classe traal*adorainteressa uma escola $ue l*es dê acesso ao saer *istoricamente produ+ido%or&ani+ado e acumulado.O interesse do capital em aumentar a escolari/ação des&uali'icada e anecessidade de uma escola &ue lhes d; acesso ao saber historicamente produ/ido organi/ado e acumulado.

Pg. 28 (29 do PDF)

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2esta direço% procuramos mostrar $ue $uanto mais e,ica+ e &loal ,or otraal*o escolar% na sua tare,a espec-,ica de transmisso do con*ecimentoelaorado e *istoricamente sistemati+ado% tanto mais ele si&ni,icar8 uminstrumento $ue se volta contra os interesses do capital.O potencial do ato de ensinar para a classe trabalhadora.

Pg. 28 (29 do PDF)

#ontrariando a tese de Dalm% $ue separa Fescola e traal*o e dos te/ricosdo capital *umano% $ue redu+em o traal*o a empre&o% ocupaçoremunerada% ,ocali+amos o traal*o% en$uanto uma relaço social $ueexpressa a ,orma pela $ual os *omens produ+em sua existência% como oelemento de unidade t6cnico e do pol-tico% do te/rico e do pr8tico% noprocesso educativo.Contraposição a tese de Salm e dos teóricos do #C$ 

Pg. 33 (34 do PDF)

(...) A pr8tica educativa $ue se e,etiva na escola 6 alvo de uma disputa deinteresses anta&!nicos. Dua especi,icidade pol-tica consiste% exatamente% naarticulaço do saer produ+ido% elaorado% sistemati+ado e *istoricamenteacumulado% com os interesses de classe. ) disputa da pr+tica educativa e a potencialidade de sua especi'icidade.

Pg. 38 (38 do PDF)

4 conceito do capital *umano% $ue a partir de uma viso reducionista uscaeri&ir"se como um dos elementos explicativos do desenvolvimento ee$uidade social e como uma teoria de educaço% se&ue% do ponto de vista dainvesti&aço% um camin*o tortuoso. Percorrendo"se esse camin*o depende"se $ue o determinante (educaço como ,ator de desenvolvimento edistriuiço de renda) se transmuta em determinado (o ,ator econ!micocomo elemento explicativo do acesso e permanência na escola% dorendimento escolar% etc.)O capital humano 'a/ com &ue a educação tenha um peso econAmico e decapacidade de e&uidade social. O &ue deveria ser inverso. ) situaçãoeconAmica &ue intervém na realidade educacional e coisas similares.

Pg. 39 (39 do PDF)

e acordo com a viso neocl8ssica% para um pa-s sair do est8&io tradicionalou pr6"capitalista% necessita de crescentes taxas de acumulaçoconse&uidas% a m6dio pra+o% com o ,ortalecimento da economia% *averianaturalmente uma redistriuiço. 4 crescimento atin&ido determinaria n-veism-nimos de desempre&o% a produtividade aumentaria e *averia umacrescente trans,erência dos n-veis de aixa renda do setor tradicional para ossetores modernos% produ+indo sal8rios mais elevados.

Shult/ e a >teoria do bolo?. Crescer e e!plorar até ter condiç"es de>espontaneamente? distribuir.

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Pg. 39 (39 do PDF)

4 conceito de capital *umano% $ue constitui o construtor 8sico da economiada educaço% vai encontrar campo pr/prio para seu desenvolvimento no o5o

das discussões sore os ,atores explicativos do crescimento econ!mico. Apreocupaço 8sica ao n-vel macroecon!mico 6% ento% a an8lise dos nexosentre os avanços educacionais e o desenvolvimento econ!mico de um pa-s.O Capital humano e teoria do capital humano terão como ei!o norteador numcampo macroeconAmico o desenvolvimento econAmico do pa-s segundoeles &ue virão a partir de um >avanço educacional? 

Pg. 40 (40 do PDF)

 A educaço% ento% 6 o principal capital *umano en$uanto 6 conceida comoprodutora de capacidade de traal*o% potenciadora do ,ator traal*o. 2este

sentido 6 um investimento como $ual$uer outro. 4 processo educativo%escolar ou no% 6 redu+ido ; ,unço de produ+ir um con5unto de *ailidadesintelectuais% desenvolvimento de determinadas atitudes% transmisso de umdeterminado volume de con*ecimentos $ue ,uncionam como &eradores decapacidade de traal*o e% conse$uentemente% de produço.3ducação como um investimento como outro &ual&uer. Investe7se em ouroem aç"es e assim também em educação. ,esta 'orma como &ual&uerinvestimento no mundo capitalista pode tra/er retornos grandes médios pe&uenos ou nenhum. =as a grande &uestão é ) escola é igual4 )educação é igual4 )s condiç"es são iguais4 Bão é uma &uestão de investir.

uma &uestão &ue o produto não vem igual9 tal como o ouro &ue sempreser+ ouro. ) educação do S3B)I é pra &uem4 3 a do Dasco Coutinho477777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777Ba nota de rodapé di/ Shcult/ teria grande di'iculdade para @usti'icar ho@e odesemprego em massa nos 3U) 5perto dos 20 milh"es de pessoas emboraesses indiv-duos tenham >investido 'ortemente neles mesmos?.

Pg. 41 (41 do PDF)

 A educaço passa% ento% a constituir"se num dos ,atores ,undamentais paraexplicar economicamente as di,erenças de capacidade de traal*o e%conse$uentemente% as di,erenças de produtividade e renda.4 conceito de capital *umano – ou% mais extensivamente% de recursos*umanos – usca tradu+ir o montante de investimento $ue uma naço ,a+ ouos indiv-duos ,a+em% na expectativa de retornos adicionais ,uturos. o pontode vista macroecon!mico% o investimento no F,ator *umano passa asi&ni,icar um dos determinantes 8sicos para aumento da produtividade eelemento de superaço do atraso econ!mico. o ponto de vistamicroecon!mico% constitui"se no ,ator explicativo das di,erenças individuaisde produtividade e de renda e% conse$uentemente% de moilidade social. )lém de tudo e!posto na nota acima vale ressaltar da capacidade demobilidade social &ue esse >investimento? poderia proporcionar.

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Pg. 44 (44 do PDF)

4 suposto 8sico microecon!mico 6 de $ue o indiv-duo% do ponto de vista daproduço% 6 uma cominaço de traal*o ,-sico e educaço ou treinamento.Dupõe"se% de outra parte% $ue o indiv-duo 6 produtor de suas pr/priascapacidades de produço% c*amando"se ento% de investimento *umano ou

,luxo de despesas $ue ele deve e,etuar% ou $ue o Estado e,etua por ele% emeducaço (treinamento) para aumentar sua produtividade. A um acr6scimomar&inal de escolaridade% corresponderia um acr6scimo mar&inal deprodutividade. A renda 6 tida como ,unço da produtividade mar&inal% donde%a uma dada produtividade mar&inal corresponde uma rena mar&inal. 2a asedeste racioc-nio (silo&ismo) in,ere"se literalmente $ue a educaço 6 ume,iciente instrumento de distriuiço de renda e e$uali+aço social. 4 c8lculode rentailidade 6 e,etivado a partir das di,erenças entre a renda prov8vel depessoas $ue no ,re$uentam a escola e outras% semel*antes em tudo o mais(crit6rio ceteris paribus) e $ue se educaram. a- decorrem tam6m as teses

relacionadas com a moilidade social.

4 deslocamento da an8lise macro para o micro no muda em nada ossupostos da teoria. Ao contr8rio% trata"se de uma medida t6cnica para livrar ainvesti&aço das cr-ticas de car8ter pouco consistente da construço dos-ndices $ue permitem calcular a rentailidade da educaço. ) lógica desse investimento humano e como ele pode gerar produtividade e>retorno? para o indiv-duo. )gora vamos l+... O cara &ue compra ouro eleassim 'a/ por&ue &uer lucro. 1uando se trata de >investir em si mesmo?. )pesar do su@eito &uerer ampliar sua renda ele na verdade est+ é

 potenciali/ando sua amplitude e!ploratória. 3le pode até ser bene'iciadomas incomparavelmente maior ser+ o lucro do capitalista &ue ir+ o e!plorar.(ogo &uem é o &ue mais lucra nessa troca é o capitalista.

Uma an+lise da #C$ numa perspectiva macroeconAmica e microeconAmica.

Pg. 47 (47 do PDF)

2a realidade a escola contriui para ,ormar uma ,orça de traal*osocialmente re$uerida inculcando uma mentalidade urocr8tica aosestudantes (Gintis% BJ)8ensamento de Eintis. Corresponde com o de Fobert ,reeben 52G6H deuma escola &ue ensina o aluno para atender as organi/aç"es industriais

Pg. 49 (49 do PDF)

4 traal*o escolar pode% i&ualmente por mediaço% desenvolver um tipo derelaço $ue ,avorece a /tica dos dominados.Bão podemos ignorar a possibilidade de mudanças e intervenç"es naescola 'am-lia sociedade. )creditar nessa impossibilidade seria crer noimobilismo e contrariar a dialética.

Pg. 51 (51 do PDF)

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1as como se ,orma o Fcapital *umanoK Pelo investimento em escolaridade%em treinamento% de acordo com a teoria. 4 ,ator FL seria% ento%determinado por um con5unto de anos de escolaridade ou de treinamento.Mariando o tempo e o tipo de educaço e variando o rendimento escolar% odesempen*o% ou o aproveitamento% iro variar a nature+a do capital *umano

e% conse$uentemente% os retornos ,uturos.Origem do capital humana a partir da 'órmula de Coleman Feport 

Pg. 52 (52 do PDF)

(...) a $uesto ,undamental da necess8ria circularidade desta viso do capital*umano 6 $ue o m6todo em $ue ela se ,unda e desenvolve na an8lise doreal tradu+ e% ao mesmo tempo% constitui"se em apolo&ia da concepçour&uesa de *omem% de sociedade% e das relações $ue os *omensestaelecem para &erar sua existência no modo de produço capitalista.

 : 

Pg. 53 (53 do PDF)

'rata"se% pois% de explicitar $ue uma das ,unções e,etivas da teoria do capital*umano reside no en$uanto revela% mas en$uanto esconde a verdadeiranature+a dos ,en!menos. Dair do aparente% da pseudoconcreticidade% doemp-rico imediato% implicaria uma mudança de m6todo – o $ue parte doemp-rico% do concreto% e $ue por via do pensamento% pela an8lisepro&ressiva das contradições internas dos ,en!menos c*e&a ;s leis $ueprodu+em tais ,en!menos.

 ) #C$ não e!plica os reais 'enAmenos. %ica no aparente. 8ara compreender a problem+tica é necess+rio sair da pseudoconcreticidade.

Pg. 54 (54 do PDF)

N o m6todo *ist/rico"dial6tico% como instrumento de rompimento e superaçoda circularidade% da elevaço do emp-rico aparente ao concreto real% dosenso comum ; consciência cr-tica. 16todo $ue 6 a um tempo instrumentode produço do con*ecimento do real e instrumento de intervenço pr8ticaneste mesmo real.Sobre o método histórico7dialético como possibilidade de conhecer o real eintervir nele

Pg 54 (54 do PDF)

Uma das preocupações ,undamentais do pensamento econ!mico ur&uês 6veicular a ideia de $ue a economia 6 uma ciência neutra% isto 6% $ue existeuma independência entre os valores e posições do pes$uisador e o processode investi&aço. A economia% neste sentido% expun&ida de valores% envolveapenas uma usca imparcial de verdades econ!micas. Deu m6todo deinvesti&aço ser8% pois um m6todo positivista% isto 6% $ue usca apenas ,a+er

a,irmações positivas acerca de ,atos veri,ic8veis.8ositivismo como algo >imparcial? &ue visa propor uma ideia de verdade.

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Derdade esta &ue sempre est+ a serviço da burguesia.

Pg. 58 (58 do PDF)

4 $omo oeconomicus 6% pois% o produto do sistema social capitalista. Para a

economia ur&uesa no interessa o *omem en$uanto *omem% masen$uanto um con5unto de ,aculdades a serem traal*adas para $ue osistema econ!mico possa ,uncionar como um mecanismo. 'odas ascaracter-sticas *umanas $ue di,icultam o ,uncionamento desse sistema(re,lexo% 6tica% etc) so indese58veis e tidas como no"cient-,icas. As duascaracter-sticas 8sicas exi&idas deste *omem desprovido de si mesmoen$uanto totalidade% so a racionalidade do comportamento e o e&o-smo.O homem oeconomicus como a&uele &ue deve possuir >mecanismos? paraaumentar a produção. #udo deve girar para produção e lucro.

Pg. 60 (60 do PDF) Ao apresentar essa descriço do real% como uma an8lise cient-,icam neutra%o5etiva% acaa por re,orçar o mundo da pseudoconcreticidade% da viso,etic*i+ada do real% uma an8lise $ue no transcende o senso comum. E 6nesta es,era $ue a teoria do capital *umano se inscreve.3&u-vocos da visão positivista de homem e sociedade.

Pg. 61 (61 do PDF)

De todos os indiv-duos so livres% se todos no mercado de trocas podem

vender e comprar o $ue $uerem% o prolema da desi&ualdade 6 culpa doindiv-duo. 4u se5a% se existem a$ueles $ue têm o capital 6 por$ue sees,orçaram mais% sacri,icaram seu la+er e pouparam para investir.entro dessa /tica% a sociedade capitalista no est8 divididas em classes%mas sim em estratos. A estrati,icaço decorre de uma analo&ia domecanismo de concorrência per,eita. 4s indiv-duos &an*am seu lu&ar na*ierar$uia de estrati,icaço se&undo o crit6rio de m6rito.4 m6rito 6 de,inido em termos de talentos individuais e motivaço parasuportar privações iniciais% como lon&os anos de escolaridade% antes de&al&ar os postos de elite. 4 modelo de concorrência per,eita no admitedireitos ad$uiridos% dominaço% pois supõe"se $ue o somat/rio das decisões,eitas% ,ruto das aspirações pessoais% resultar8 num e$uitativo e$uil-rio depoder.O problema da desigualdade como culpa do indiv-duo @+ &ue este é livre para trabalhar ou não. Sociedade dividida em estratos e não em classeganhando lugar nela pelo mérito 5talentos individuais e motivação parasuportar privaç"es. Isso gerar+ um e&uil-brio de poder e mais igualdade.

Pg. 62 e 63 (62 e 63 do PDF)

 A passa&em do capitalismo mercantilista para o concorrencial e deste para o

monopolista ,oi determinada uma crescente diversi,icaço e complexi,icaçointerna de classe dominante. 4 sur&imento dos &erentes% dos

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administradores% dos executivos con,i&ura a$uilo $ue se convencionoudenominar de revoluço &erencial. (...) 'er-amos% ento% c*e&ado ;sociedade p/s"capitalista% onde o &rupo &erencial% selecionadomeritocraticamente entre todas as classes sociais – onde a escolaridadeseria crit6rio ,undamental – teria o poder de suordinar a &an?ncia do lucro a

o5etivos mais Fdi&nos e 5ustos. A separaço entre a propriedade dos meiosde produço e controle demarcariam o ,im da determinaço do F,atorecon!mico% e com ele o ,im da luta de classes. Este tipo de an8lise decorre 5ustamente da reduço da classe ; $uesto de ser ou no ser possuidor deuma propriedade.Sobre a revolução gerencial cu@a a escolaridade seria 'undamental em elevar os postos e proporcionar o 'im da luta de classes. + &ue este su@eito poderiagalgar postos elevados.

Pg. 63 (63 do PDF)2a sociedade capitalista ,a+em parte da classe dominante tam6m a$uelescu5os interesses coincidem com os interesses da ur&uesia.1uem é a classe dominante4

Pg. 63 (63 do PDF)

e outra parte% mesmo $ue $uisessem administrar% no de acordo com a&an?ncia do lucro% mas movidos por o5etivos distriutivos% seriam impedidospela pr/pria nature+a das relações econ!micas capitalistas% onde amaximi+aço do lucro 6 a meta 8sica e a condiço de sorevivência

en$uanto empresa capitalista. A acumulaço no 6 uma $uesto de decisoindividual% mas uma lei imanente da sociedade capitalista e da competiçoentre os capitalistas. ) >boa intenção? administrativa e a lógica capitalista de ma!imi/ação dolucro.

Pg. 63 (63 do PDF)

(...) A diversi,icaço crescente no interior da classe dominante no implicauma diver&ência de interesses e nem trans&redi o modo de produçocapitalista a ponto de &erar mudanças ,undamentais na estrutura de classe. )s alteraç"es de cargos e posses no interior da classe dominante não alteraa estrutura capitalista. 1uebram empresas e sempre surgem novas.

Pg. 66 (66 do PDF)

2a mel*or das *ip/teses% a lierdade $ue o traal*ador tem 6 escol*er ocapitalista para $uem traal*ar8% mas a lierdade de no traal*ar paracapitalista al&um 6 simplesmente a lierdade de passar ,ome ou so,rerde&radaço social. (Green% O. 2ore% P.% BC). Em 7ltima inst?ncia% otraal*ador depende% para soreviver% de $ue o capitalista se dispon*a a

comprar sua ,orça de traal*o. ) liberdade do trabalhador 8assar 'ome ou vender sua 'orça de trabalho

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 pelo >maior? preço &ue não lhe permita passar 'ome

Pg. 67 (67 do PDF)

 Assim como no mundo da produço todos os *omens so Flivres para

ascenderem socialmente% e esta ascenso depende 7nica e exclusivamentedo es,orço% da capacidade% da iniciativa% da administraço racional dos seusrecursos% no mundo escolar a no"aprendi+a&em% a evaso% a repetência soprolemas individuais. 'rata"se da ,alta de es,orço% da Fno"aptido% da ,altade vocaço. (...) mascara a &ênese da desi&ualdade no acesso% no percursoe na $ualidade de educaço $ue têm as classes sociais. ) culpabili/ação do 'racasso escolar no aluno &ue não se >empenhou? obastante.

Pg. 71 (71 do PDF)

Interessa"nos mostrar $ue a teoria do capital *umano e seusdesdoramentos em termos de pol-ticas educacionais no so uma produçoma$uiav6lica (sentido corrente) de uma ma$uinaço ,eita pela vontadeindividual% mas resultantes das pr/prias contradições e crise do capitalismoem sua ,ase monopolista contempor?nea. ) #C$ não é uma coisa >do mal? mas um resultado das contradiç"es docapitalismo &ue busca a todo momento se >renovar? 

Pg. 72 (72 do PDF)

4 *omem no se de,ine por uma nature+a *umana dada% universal% mascomo um devir *ist/rico $ue se ,a+% se produ+ pelo traal*o. (...) Um *omem$ue se produ+ nas relações sociais de produço. ) importncia do trabalho na humani/ação do homem

Pg. 73 (73 do PDF)

'irar do *omem a condiço ori&in8ria de se produ+ir en$uanto *omem – ouse5a% de todo *omem poder apropriar"se pelo traal*o em relaço com osdemais *omens% da nature+a para trans,orm8"la em seu ene,-cio% ou romper com esta relaço ori&in8ria so a ,orma capitalista privada de apropriaço – 6

tirar e eliminar as condições de existir do *omem. 4 *omem% *istoricamente%em todas as sociedades% entra em relaço com os demais *omens e com anature+a% trans,orma"a% produ+ ens 7teis para sua manutenço ereproduço@ no s/ produ+ o imediatamente necess8rio% mas pode – e 6 ocaso da maior parte das sociedades – produ+ir um excedente. e uma ,ormaou de outra os *omens repartem o produto de seu traal*o. e acordo comoocorrem as relações $ue os *omens estaelecem na produço e apropriaçodesta produço% variam suas condições existenciais concretas% iol/&icas%sociais% culturais% educacionais. ) retirada do trabalho e a perda da humani/ação do homem. ) produção

humana >compartilhada? e a &uestão do e!cedente como uma necessidade.

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Pg. 78 (78 do PDF)

 A ,orça de traal*o% e no o traal*o% constitui"se nesta mercadoria particularda produço capitalista% cu5a utilidade reside na capacidade de &erar uma$uantidade de valor maior $ue seu pr/prio valor. 4 $ue constitui o o5eto detroca entre capitalista e assalariado no 6 o traal*o% mas a ,orça de

traal*o. ) 'orça de trabalho como o motivo de troca entre o trabalhador e ocapitalista. 3ntão o trabalho não é o 'im mas sim o lucro e o meio de seconseguir isso é pela 'orça de trabalho &ue o capitalista e!plora.

Pg. 78 (78 do PDF)

'odo es,orço do capital (e do capitalista) 6% ento% de ampliar a taxa de mais"valia% taxa essa $ue mede o &rau de exploraço da ,orça de traal*o. ) ampliação da ta!a de mais valia como ob@etivo do capitalista.

Pg. 80 (80 do PDF)

N no interior da manu,atura $ue se criam as condições mais ade$uadas paraa or&ani+aço capitalista do traal*o. Primeiramente a or&ani+aço doprocesso de traal*o toma a ,orma de cooperaço simples% onde cada umreali+a a mesma operaço% com a 7nica di,erença $ue a&ora ostraal*adores esto reunidos num mesmo local so o controle do capital(capitalista). Rapidamente% por6m% a manu,atura evolui para ,ormas decooperaço mais complexas e nasce a diviso do traal*o. Parciali+am"seas operações e cada traal*ador vai reali+ar tare,as cada ve+ mais parciais%

limitadas. Esta ,orma de or&ani+aço 58 permite ao capital se apropriar da,orça produtiva do traal*o coletivo% e ampliar% o traal*o no"pa&o. ) apropriação do capital do trabalho coletivo e da 'orça de trabalho.,esvinculando aos poucos esse pertencimento do 'a/er do homem retirandodele sua humani/ação.

Pg. 81 (81 do PDF)

N na ma$uinaria $ue vai ocorrer uma sumisso real do processo detraal*o e do traal*ador ao capital. 4 instrumento de traal*o no maispertence ao traal*ador% e de ,erramenta manual se trans,orma em m8$uina – um aut!mato. 4 traal*ador% com sua *ailidade% sua $uali,icaço% nopassa mais a ser limite para o capital. 4 capital remove os limites $ue l*e soexternos para a produço. 4 instrumento no est8 mais servindo demediaço entre o traal*o e a nature+a. Inverte"se a relaço% ou se5a% osistema de m8$uinas 6 $ue a&e a&ora diretamente sore a nature+a% e otraal*o (e traal*ador) serve de mediaço0<(...) a m8$uina% $ue possui *ailidade e ,orça em lu&ar do oper8rio% elamesma o virtuose $ue possui uma alma pr/pria nas leis mec?nicas $ueoperam nela@ e% tal como o oper8rio consome meios alimentares% assim elaconsome carvo% /leo% etc.% para manter"se continuamente em movimento. Aatividade de oper8rio redu+ida a uma simples astraço de atividade% 6determinada e re&ulada% em todos os seus componentes% pelo movimento da

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m8$uina% e no vice"versa.=O trabalhador vai perdendo sua identidade en&uanto homem o capital lhetira as 'erramentas e o seu saber torna7se 'ragmentado a ponto de muitosnão mais conhecerem o processo no &ual pertencem.%rigotto cita =ar! J. (ineamentos 'undamentais 5grundisse

Pg. 82 (82 do PDF)

#onse&uir o m8ximo de mercadorias com o m-nimo de traal*o 6 uma lei domovimento &loal do capital $ue independe da vontade individual docapitalista emora este se5a cumplice.3!plorar ao m+!imo o trabalho não pago pelo m+!imo de produção.

Pg. 83 (83 do PDF)

4 saer do traal*ador ,ica a&ora trans,erido ; m8$uina. Extirpa"se a ciência

do traal*ador comum. N com a incorporaço do instrumento ; ma$uinaria$ue se a&uça o traal*o astrato% des$uali,ica"se% de modo crescente% oposto de traal*o e prescinde"se cada ve+ mais da $uali,icaço dotraal*ador. #on,i&ura"se um traal*ador coletivo% permut8vel% por$ue para amaior parte das tare,as no se exi&e seno uma m-nima $uali,icaço. 4poder de ar&an*a% no interior do processo produtivo% diminui. A luta declasses – cu5o elemento 8sico residia na ren7ncia do traal*ador produtivoem produ+ir"se Fdesloca para uma luta mais ampla% $ue demanda novas,ormas de or&ani+aço e de aço.O saber do trabalhador trans'erido a m+&uina e cada ve/ mais lhe é

condicionado um >saber des&uali'icado? para operar embora se e!i@a delecada ve/ mais >&ualidade no saber?.

Pg. 85 (85 do PDF)

4 estado passa a ter num contexto crescente de oli&opoli+aço da economia%tornando"se um articulador dos interesses intercapitalistas e% como tal% umcapitalista particular.O estado como um capitalista

Pg. 97 e 98 (97 e 98 do PDF)(...) A ên,ase na ,ormaço de recursos *umanos% ampliaço da escolari+açoFedu$ue"se e vença se 9d8: num contexto onde o movimento do capitalassinala uma crescente incorporaço do pro&resso t6cnico – como arma deluta intercapitalista – 9sendo uma: polari+aço das $uali,icações e crescentedes$uali,icaço da maior parte dos postos de traal*o% 9e uma: diminuiçorelativa do capital vari8vel no processo produtivo. 9Dendo essa F,ormaço:uma m8scara% 9apresentando"se: como um dos mecanismos $ue o Estadointervencionista utili+a para ,a+er ,ace ao recrudescimento das crises docapital na sua ,ase monopolista contempor?nea.

 ) #C$ como uma >m+scara? do 3stado Intervencionista.

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Pg. 98 e 99 (98 e 99 do PDF)

#ae mostrar $ue o modo de produço capitalista na con,i&uraço doest8&io monopolista vi&ente% ao mesmo tempo $ue tende a prescindir cadave+ mais de &randes contin&entes de pessoal $uali,icado% necessitacontraditoriamente de elevar o patamar educacional muito acima das

exi&ências reais do processo produtivo. (...) A ampliaço da escolari+açoserviria% ento% a um mesmo tempo% para $ue o capital pinçasse de seu o5otanto a$ueles necess8rios ; produço imediata como a$ueles $ue se alocamnos serviços – criando% dentre desse ?mito% a elevaço constante dosre$uisitos educacionais% e tam6m ,uncionando como 5usti,icativa deprolon&amento da escolaridade e conse$uente retardamento do in&resso dos 5ovens no mercado de traal*o% ,a+endo da pr/pria escola um mercadoimprodutivo. Esse processo nada teria a ver com a o,erta e demanda demo"de"ora $uali,icada. ) necessidade de ampliar a escolari/ação mesmo não necessitando dela

 para a produção como uma necessidade produtiva do sistema capialista

Pg. 105 (105 do PDF)

#onceendo as crises econ!micas como meras imper,eições do mercado%anomalias con5unturais% o Estado ieral se limita ; ,iscali+aço% emisso demoeda% empr6stimos% ou intervenções t/picas com o o5etivo de asse&urar oom ,uncionamento do mercado 9...: o estado lieral% emora no de,ina emolde a marc*a das relações econ!micas% cumpre notadamente uma ,unço

eminentemente econ!mica ao preservar os interesses da classe capitalistadominante.Uma an+lise sobre o estado liberal 

Pg. 112 (112 do PDF)

 A crescente incorporaço do pro&resso t6cnico no decorre% pois daescasse+ ou no"$uali,icaço da mo"de"ora% mas da l/&ica das leis docapital. A tendência% do ponto de vista do mundo do traal*o% 6 umacrescente radicali+aço da astratividade do traal*o% criando uma ,orça detraal*o nivelada por aixo% relativamente des$uali,icada – um traal*adorcoletivo. 9...: A evoluço capitalista determinou uma crescente extirpaço daciência do traal*o comum. 4 saer do traal*ador l*e 6 extirpado etrans,erido ; m8$uina. 2este sentido a produço cient-,ica $ue 6 produ+idapara a criaço de ens 7teis% para o consumo coletivo% para o em"estarsocial e aumento da $ualidade de vida% mas uma ciência para a produço%para o lucro. ) radicali/ação da abstratividade do trabalho < des&uali'icação do trabalho ea 'ormação de um trabalhador coletivo. O saber do homem é e!tirpado etrans'erido a m+&uina em prol de uma produção para o lucro.

Pg. 126 (126 do PDF)

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9...: 4 sudesenvolvimento nada tem a ver com as relações de poder% mas setrata ,undamentalmente de um prolema de mudança ou moderni+aço deal&uns ,atores% onde os recursos *umanos $uali,icados – capital *umano –se constitui no elemento ,undamental. 4 desenvolvimento 6 conceido comouma entel6$uia a"*ist/rica% sem con,litos de classes nem de pa-ses% e a

educaço% o treinamento% a c*ave para montar uma pol-tica &radualista. (...) A $uesto das desi&ualdades sociais% dos anta&onismos de classes o con,litocapital"traal*o seriam superados% por um processo meritocr8tico.Citação de %inKel sobre as >possibilidades? de ascensão social proposto pela#C$ 

Pg. 129 (129 do PDF)

o ponto de vista da desi&ualdade social% a teoria do capital *umano vaipermitir aos ,ormuladores e executores do modelo concentrador de

desenvolvimento 5usti,icar o processo de concentraço do capital mediante odesenvolvimento da crença de $ue *8 dupla ,orma de ser Fpropriet8rio0propriet8rio dos meios e instrumentos de produço ou propriet8rio do Fcapital*umano.O Capital humano como uma 'orma de ser também propriet+rio de algo

Pg. 134 (133 do PDF)

 A des$uali,icaço da escola% ento% no pode ser vista apenas comoresultante das F,al*as dos recursos ,inanceiros ou *umanos% ou daincompetência% mas como uma decorrência do tipo de mediaço $ue ela

e,etiva no interior do capitalismo monopolista.O problema da des&uali'icação da escola não como um problema deinvestimento mas do sistema na &ual ela est+ inserido.

Pg. 146 (145 do PDF)

4 espec-,ico da escola no 6 a preparaço pro,issional imediata. Duaespeci,icidade situa"se ao n-vel da produço de um con*ecimento &eralarticulado ao treinamento espec-,ico e,etivado na ,8rica ou em outrossetores do sistema produtivo. ) especi'icidade do ensino escolar 

Pg.157 (156 do PDF)

 A ampliaço do acesso ; escola% o alar&amento do investimento p7lico na8rea educacional e o pr/prio processo de privati+aço do ensino devem serentendidos dentro da /tica do movimento do capital% de circulaço ereali+aço da produço. A ampliaço do investimento na educaço cumpre%pois uma ,unço% no de $ueima de excedente% mas primordialmente comoinserço deste investimento dentro da estrat6&ia do circuito do capital em&eral na sustentaço de seus interesses@ cumpre% i&ualmente% uma ,unço de

&astos e despesas% $ue constituem a demanda a&re&ada dentro do cicloecon!mico@ ,inalmente% pode% em determinadas circunst?ncias se constituir

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em &astos $ue mantêm ,unções parasit8rias% ,unções estas $ue se tornamnecess8rias% como assinala Gramsci% para salva&uardar o ,uncionamento domodo capitalista de produço. Uma das ,unções $ue a escola pode cumprir 6o prolon&amento de escolaridade des$uali,icada% cu5os Fcustos improdutivos%al6m de entrarem no ciclo econ!mico% servem de mecanismos de controle de

o,erta e demanda de empre&o.O alargamento da escolari/ação e a lucratividade do capital com isso.

Pg. 159 (158 do PDF)

Em suma% o $ue $ueremos demonstrar 6 $ue &astos improdutivos% so o?n&ulo da produço% tomados dentro do ciclo do capital% mostram"senecess8rios ; reali+aço desta produço. Do esse aspecto% mesmo $ue aescola e,etivamente se mostre desnecess8ria% e cada ve+ maisdesnecess8ria para $uali,icar pessoas para o traal*o produtivo% e sore

esse particular possa ser vista como situada ; mar&em do sistema produtivocapitalista% en$uanto atividade $ue utili+e um volume cada ve+ maior derecursos p7licos e>ou privados% certamente 6 al&o 7til e ,uncional para osinteresses do capital. ) improdutividade da escola como produtividade para o capital 

Pg. 160 (159 do PDF)

4 alar&amento do acesso ; escola e o prolon&amento da escolaridadedevem ser vistos% tam6m% como resultado da luta da classe traal*adorapelo direito ; escola – uma luta pelo saer.

O alargamento não é em si o problema

Pg. 163 (162 do PDF)

 A escola cumpre ,unções de car8ter &eral% em termos de desenvolvimento deum saer no espec-,ico e condições sociais necess8rias aodesenvolvimento capitalista@ cumpre ,unções de ,ormaço de pro,issionais dealto n-vel (en&en*eiros% advo&ados% economistas e administradores) $ue iroexercer as ,unções do capital nas empresas capitalistas ou nos postos datecno&racia estatal@ cumpre% i&ualmente o papel de circulaço e reali+açode mais"valia produ+ida@ e% ,inalmente% pode cumprir um papel de contenço – especialmente a n-vel superior – de um ex6rcito de reserva% ,uncional aomercado de traal*o ) 'unção da escola no 'ornecimento de >especialistas? &ue também'avorecerão ao capital.

Pg. 164 (163do PDF)

4 $ue se pode oservar ento% 6 $ue da mesma ,orma em $ue *8 umes,acelamento do posto de traal*o e uma des$uali,icaço do mesmo% oprocesso educativo passou a ser tam6m cindido e o conte7do escolar

deteriorado. Dur&e assim% a supremacia dos m6todos e das t6cnicas soreos conte7dos.

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Uma des&uali'icação dos métodos &ue re'lete uma des&uali'icação dos postos de trabalho.

Pg. 166 (165 do PDF)

 A ,orma de o Estado e,etivar a ,ormaço pro,issional ou treinamento 6 criarinstituições do tipo DE2AI% DE2A# e DE2AR% ou pro&ramas de treinamentode mo"de"ora intensiva% e>ou promover a diluiço das veras da educaço,undamental% da cultura% para os di,erentes minist6rios ('raal*o% Interior%Guerra% etc...)% para $ue os mesmos pro&ramem% no seu ?mito% cursos detreinamento% etc. A n-vel superior% a resposta ; demanda desse ensino temsai a privati+aço crescente da universidade% de um lado% e a usca decriaço de centros de excelência de outro.Isso suscita imediatamente% no apenas a $uesto do montante de recursosalocados em educaço% mas soretudo% a da ,orma de &erir esses recursos e

para onde e,etivamente eles se direcionam e com $ue interesse se articulam.O posicionamento do estado em relação as pol-ticas p*blicas é despe@ardinheiro p*blico em instituiç"es privadas. Se@a S3B)I ou nos programascomo F3UBI e %I3S.

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