FÓRUM DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DO CAMPUS … · 4.5 As apresentações orais serão avaliadas por uma Comissão Julgadora para ... Empreendedorismo de alto impacto ... projetos:

FÓRUM DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DO CAMPUS SOROCABA/UNESP

"A Extensão Universitária na busca de inovação tecnológica para soluções de problemas sócio-

econômicos”

LIVRO DE RESUMOS

1ª Edição ISBN 978-85-64992-01-6

Sorocaba/São Paulo

2011

I Fórum de Extensão Universitária do Campus Sorocaba/Unesp

09 e 10 de novembro/2011 – Campus de Sorocaba/Unesp

1

Apresentação

Nos dias 09-10 de novembro de 2011 foi realizado o I Fórum de Extensão Universitária do Campus Sorocaba da UNESP com o tema “A Extensão Universitária na busca de inovação tecnológica para soluções de problemas sócio-econômicos”. O objetivo deste evento foi proporcionar um ambiente favorável para uma reflexão, e discussão profícua e abrangente sobre as possibilidades e importância do desenvolvimento das atividades de extensão no âmbito da Universidade. O evento que mobilizou a comunidade acadêmica do Campus Sorocaba da UNESP contou com a participação efetiva de Docentes, Discentes e Servidores Técnicos Administrativos, nas diversas atividades programadas. Estas incluíram exposição de atividades de extensão universitária que vêm sendo desenvolvidos no Campus, palestras, apresentações culturais e o I Desafio de Inovação Tecnológica da UNESP-Sorocaba. Neste, os alunos de graduação da engenharia ambiental e de controle e automação foram estimulados a apresentarem propostas tecnológicas inovadoras para solução de problemas sócio-econômicos atuais, sendo que as 3 primeiras propostas classificadas foram premiadas e poderão ser implementadas futuramente em benefício da comunidade, a partir do encaminhamento dos projetos às agências de fomento. Neste livro de resumos são apresentadas as principais atividades desenvolvidas no evento, incluindo 22 projetos de extensão universitária nas mais diferentes áreas associados à implementação dos conhecimentos adquiridos no ensino e pesquisa em prol de uma sociedade mais igualitária, solidária e com qualidade de vida. Para finalizar, lembramos o texto do capítulo 4, artigo 43, parágrafo 7 da LDB (Lei de Diretrizes e Bases – nº 9.394/96) que define bem o papel e importância da Extensão Universitária na academia:

“A Extensão Universitária visa a difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e pesquisa científica e tecnológica geradas na Instituição”

Prof. Dr. André Henrique Rosa

Vice-Coordenador Executivo do Campus Sorocaba/UNESP Presidente da Comissão Organizadora do I Fórum de Extensão

Universitária da UNESP/Sorocaba



2

Comissão Organizadora do Evento

Admilson Írio Ribeiro André Henrique Rosa

Antonio Cesar Germano Martins Everson Martins

José Arnaldo Frutuoso Roveda Leandro Cardoso de Morais Leonardo Fernandes Fraceto Márcio Alexandre Marques

Thalita Benetelo

Realização

Apoio



3

DESAFIO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA: "A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA BUSCA DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PARA SOLUÇÕES DE PROBLEMAS SÓCIO-ECONÔMICOS”

EDITAL A Comissão Permanente de Extensão Universitária e a Comissão Organizadora do I Fórum de Extensão Universitária – UNESP/Sorocaba tornam público o presente edital e convida os alunos de graduação em Engenharia Ambiental e Engenharia de Controle e Automação a apresentarem suas idéias para o Desafio de Inovação Tecnológica: "A

Extensão Universitária na busca de inovação tecnológica para soluções de problemas

sócio-econômicos”, conforme normas deste edital. 1. Objetivos O presente Edital tem como objetivo lançar um Desafio de Inovação Tecnológica no qual, os alunos de graduação em Engenharia Ambiental e Engenharia de Controle e Automação poderão utilizar os conhecimentos adquiridos em ciência e tecnologia durante o curso de graduação, na busca de soluções às demandas e problemas atuais da sociedade relacionadas, por exemplo, a: - Automação na indústria e na agricultura; - Bioenergia e energias renováveis; - Controle integrado de fontes de energias renováveis (ou não): - Domótica; - Modelagem 4D aplicada a virtualização de projetos, cursos, laboratórios, processos industriais, etc; - Poluição ambiental; - Resíduos sólidos; - Robótica móvel e médica; - Saneamento básico; - Tecnologias limpas (minimização de resíduos e geração de efluentes); - Tratamento de efluentes; - outros temas de relevância atual de livre escolha dos participantes/equipes; 2. Participação 2.1 Poderão participar alunos regularmente matriculados nos cursos de graduação em Engenharia Ambiental e Engenharia de Controle e Automação da UNESP/Campus Sorocaba; 2.2 Não poderão participar familiares e membros da Comissão Organizadora do I Fórum de Extensão Universitária do Campus Sorocaba da UNESP; 2.3 A participação será por equipe que deverá ser constituída de 2 a 4 alunos; 2.4 Cada aluno poderá fazer parte de apenas uma equipe, sendo permitida apenas a apresentação de uma proposta por equipe. 3. Inscrição 3.1 As inscrições serão gratuitas e presenciais na secretaria da Coordenação Executiva, em dias úteis, no horário das 09:00 – 12:00 e das 14:00 -16:00 horas no período de 17 de outubro a 01 de novembro de 2011.



4

3.2 A equipe deverá apresentar no ato da inscrição dois envelopes lacrados, constando na parte externa dos envelopes o “pseudônimo da equipe”, o qual visa manter o sigilo e anonimato dos integrantes das equipes, durante a primeira avaliação das propostas. Os envelopes deverão conter: Envelope n° 1: Formulário de inscrição integralmente preenchido (ANEXO 1) e assinado por cada membro da equipe. Envelope n° 2: Proposta de inovação preparada conforme orientações constantes no ANEXO 2 deste Edital. A proposta deverá ser de autoria dos membros participantes da equipe, sob pena de ser automaticamente desclassificada caso seja detectada o não cumprimento desta premissa. 3.3 A assinatura dos participantes na ficha de inscrição do concurso implicará a sua aceitação plena das condições estabelecidas neste edital. 3.4 Quando da abertura dos envelopes, as inscrições efetuadas em desacordo com o descrito no item 3.2 serão automaticamente desconsideradas. 4. Julgamento 4.1 O julgamento dos trabalhos ficará sob responsabilidade de uma Comissão Julgadora a ser estabelecida pela Comissão Organizadora do I Fórum de Extensão Universitária do Campus. A Comissão Julgadora conhecerá as propostas pelos seus pseudônimos não tendo acesso aos nomes dos autores integrantes da equipe. 4.2 Para julgamento das propostas serão considerados os seguintes, itens aos quais serão atribuídas notas de 0-10: 4.2.1 Apresentação 4.2.2 Relevância do tema 4.2.3 Desafios científicos e tecnológicos a serem alcançados 4.2.4 Meios e métodos para superar os desafios 4.2.5 Viabilidade técnica-econômica e cronograma de execução 4.2.6 Integração entre as áreas de engenharia ambiental e engenharia de controle e automação 4.3 Competirá à Comissão Julgadora escolher os 3 melhores trabalhos, os quais serão apresentados oralmente (5-10 minutos) durante as atividades do I Fórum de Extensão Universitária, a ocorrer no dia 10/11/2011. 4.4 As 3 equipes selecionadas serão informadas previamente que foram selecionadas, para terem tempo hábil para preparação da apresentação oral da proposta. 4.5 As apresentações orais serão avaliadas por uma Comissão Julgadora para classificação final das 3 propostas previamente selecionadas. Na avaliação da apresentação oral a Comissão Julgadora irá atribuir notas de 0-10, considerando o ordenamento das idéias, a clareza, didática e objetividade da apresentação, na qual deverá ser destacada a relevância do tema. 4.6 O resultado final será dado pela média aritmética das notas obtidas em relação à proposta apresentada (item 4.2) e as notas da apresentação oral dos trabalhos (item 4.5). 4.7 Os resultados apresentados pela Comissão Julgadora têm caráter final e inapelável. 5. Premiação 5.1. O resultado final do Concurso será divulgado como parte das atividades do I Fórum de Extensão Universitária do Campus Sorocaba e posteriormente disponibilizado no site na UNESP Sorocaba (www.sorocaba.unesp.br).



5

5.2. Os prêmios: 1º Classificado: cheque no valor de R$ 1.000,00 (hum mil reais); 2º Classificado: cheque no valor de R$ 700,00 (setecentos reais); 3º Classificado: cheque no valor de R$ 400,00 (quatrocentos reais); As 3 equipes classificadas receberão certificados da premiação recebida no Desafio de Inovação Tecnológica: "A Extensão Universitária na busca de inovação tecnológica para soluções de problemas sócio-econômicos” promovido no I Fórum de Extensão Universitária do Campus Sorocaba da UNESP. 6. Considerações finais 6.1 O não cumprimento de quaisquer das exigências regulamentares implicará na desclassificação da equipe; 6.2 A Comissão Julgadora reserva-se o direito de não indicar vencedor caso considere que as propostas de inovação não atendam aos requisitos técnicos pretendidos; 6.3 A decisão final será soberana, não cabendo recurso por parte dos candidatos; 6.4 A Comissão Organizadora do I Fórum de Extensão Universitária do Campus Sorocaba da UNESP poderá cancelar o concurso de que se trata este Regulamento, em razão de caso fortuito ou de força maior, ou, ainda, por insuficiência de inscrições, a seu critério, sem que isso importe em qualquer direito indenizatório para os candidatos inscritos; 6.5 Os casos omissos neste Regulamento serão analisados pela Comissão Organizadora do I Fórum de Extensão Universitária do Campus Sorocaba da UNESP.

Sorocaba, 15 de outubro de 2011

Prof. Dr. André Henrique Rosa

Presidente da Comissão Permanente de Extensão Universitária e I Fórum de Extensão Universitária do Campus Experimental Sorocaba/UNESP



6

Programação

09/11/2011 – Quarta

- A partir das 10:00 h: Exposição de pôsteres/trabalhos/projetos de Extensão

Universitária do Campus de Sorocaba

10/11/2011 – Quinta

08:00 – Apresentação cultural

08:30 – 09:00 horas: Abertura oficial do evento

09:00 – 10:00 horas: Palestra: "Possibilidades e importância do desenvolvimento de atividades de

extensão universitária no âmbito da Universidade" - Profa. Dra. Maria Amélia Máximo de Araújo

(Pró-Reitora de Extensão Universitária da UNESP)

10:00 – 10:40 – Palestra: “Os seis chapéus da divulgação científica” - Oscar D’Ambrosio

(Coordenador da Assessoria de Comunicação e Imprensa da UNESP)

10:40 – 11:00 - coffee break – apresentação cultural

11:00 – 11:40 – Palestra: “Endeavor Brasil: Empreendedorismo de alto impacto” – Verônica

Mussi dos Santos

11:40 – 12:10 – Apresentação oral e premiação das propostas selecionadas no Desafio de Inovação

Tecnológica: "A Extensão Universitária na busca de inovação tecnológica para soluções de

problemas sócio-econômicos”

12:10 – 12:30 – Encerramento do I Fórum de Extensão Universitária do Campus Sorocaba –

UNESP



7

RESUMOS



8

UNIÃO PRÓ-TIETÊ – OBSERVANDO O RIO SOROCABA – PESQUISA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL DIRECIONADA À TEMÁTICA DA ÁGUA

Viviane Moschini Carlos, André Henrique Rosa, Gisele Fior,

Rafael Arosa Prol Otero UNESP/Campus Sorocaba, [email protected]

Introdução: Em 1991, a Fundação SOS Mata Atlântica criou um setor de recursos hídricos e educação ambiental, denominado Núcleo União Pró-Tietê, que tem como principal objetivo a mobilização da sociedade para conservação e recuperação dos recursos naturais. Em 1993, começaram a ser desenvolvidos por esse Núcleo dois projetos: o “Reflorestando e Tietê” e o “Observando o Tietê”, criando uma rede descentralizada de gestão integrada e participativa das águas, envolvendo educação ambiental e monitoramento da qualidade da água nos rios do estado de São Paulo. Desde 2006, a Rede de Educação Ambiental UNESP Sorocaba – REAUSo – em parceria com a SOS Mata Atlântica – tornou-se responsável pelo monitoramento na cidade através do projeto “Observando o rio Sorocaba”. Desde então, os estudantes voluntários da REAUSO monitoram a qualidade ambiental do Rio Sorocaba e, através da sensibilização do público em geral, introduzem o debate a respeito do uso consciente da água, especialmente dentro do meio acadêmico e entre jovens do ensino público de Sorocaba. Objetivos: Aproximar a comunidade, jovem principalmente, e fomentar o debate acerca da relação do homem com a água, promovendo a tomada de consciência a respeito de temas relacionados, como: saneamento, saúde, poluição, qualidade ambiental, e uso consciente do recurso, esclarecendo sobre sua parte como causador e solução do problema. Visa inserir conceitos e práticas de responsabilidade socioambiental em seu público alvo (alunos, professores, funcionários e comunidade), a fim de gerar novos agentes multiplicadores de boas práticas ambientais atuantes na conscientização de suas comunidades. O projeto também tem como objetivos utilizar a pesquisa como ferramenta de educação ambiental, além de desenvolver um levantamento sazonal do índice de qualidade da água do Rio Sorocaba utilizando-se de conhecimentos adquiridos no meio acadêmico. Métodos: Será utilizado o kit de análises cedido pela SOS Mata Atlântica, composto por 16 parâmetros físico-químicos e perceptivos, para realizar quinzenalmente o monitoramento da qualidade ambiental do Rio Sorocaba. Com enfoque na educação ambiental, serão realizadas saídas de campo com alunos do ensino público para observar e analisar a qualidade da água em diferentes ambientes, além de conhecer o serviço municipal de tratamento e abastecimento de água. Durante e após as visitas, o debate sobre a responsabilidade sócio-ambiental a respeito do uso da água será instigado através de atividades dinâmicas, salientando o papel individual e coletivo do cidadão na preservação do seu meio ambiente. Também serão realizadas, a partir do segundo semestre de 2011, análises laboratoriais rotineiras de 9 parâmetros quantitativos preconizados pela CETESB, das amostras de três pontos representativos (montante, médio e jusante) a fim de construir uma série histórica anual do IQA do rio Sorocaba. Além disso, nas escolas esses resultados serão utilizados como ferramentas de educação ambiental. Resultados: Desde o início do projeto, foram realizadas mais de 80 coletas e análises da qualidade da água do Rio Sorocaba, que podem ser acessados no site <http://www.rededasaguas.org.br>. O projeto tem sua continuidade garantida com a capacitação dos calouros que anualmente ingressam na faculdade. As Escolas Estaduais Artur Cyrillo e Flávio de Souza foram atendidas por 6 meses cada, em que foram capacitados em torno de 6 turmas de 40 alunos cada. Em ambas as escolas foram



9

realizadas coletas com os alunos em diferentes pontos da região, inclusive na represa de Itupararanga. No segundo semestre de 2011 se iniciaram as atividades na E.E. Julio Bierrenbach, com uma turma de 40 alunos de 5ª série, em que estão sendo passados conceitos básicos em relação à temática da água, além da utilização do produto das pesquisas. A expectativa é de ampliar o trabalho na E.E. Julio Bierrenbach para o ano de 2012, e retomar com as atividades de campo realizadas no ano de 2010. Agradecimentos: à Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” CE-Sorocaba, pelo apoio acadêmico, à Fundação SOS Mata Atlântica, pela concessão dos materiais e apoio técnico, à Pro-Reitoria de Extensão Universitária- Proex, pelas bolsas concedidas aos estudantes e, aos nossos professores orientadores Viviane Moschini Carlos e André Henrique Rosa.



10

LICENCIAMENTO DE UMA INTERVENÇÃO EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

Pietro Luis Verdile e Yuri Dadauto

Dinâmica Engenharia Jr, UNESP/Campus Sorocaba

Introdução: O trabalho proposto a nossa EJ foi o de obter o licenciamento ambiental para uma intervenção em área de preservação permanente, neste caso a construção de um barramento. O licenciamento foi necessário, pois o barramento foi construído sem autorização de qualquer órgão ambiental, fazendo com que a secretária de meio ambiente municipal notificasse o proprietário que caso não fosse apresentada a licença de intervenção em APP em 30 dias, então este seria autuado.

Figura 1 – Vista parcial do barramento

Objetivos: Obter o licenciamento para intervenção em área de preservação permanente para o barramento. Métodos: A partir dessa proposta, formamos uma equipe com 2 integrantes, que apesar de possuir o conhecimento técnico sabia muito pouco na prática como solucionar o problema. Começamos uma grande pesquisa sobre o tema, visitando diversos órgãos públicos. E recebemos da CETESB um checklist de documentos que deveríamos providenciar. Na época a equipe decidiu que um mês seria o suficiente para a conclusão do levantamento de todos os documentos e então poderíamos protocolar o pedido na CETESB, mas na realidade foram necessários 6 meses para obtermos toda documentação. Resultados: O pedido foi protocolado na CETESB em 20 de Junho de 2011 e ainda aguardamos o parecer técnico deles. Creio que após liberarem o parecer nossa próxima etapa será apresentar os condicionantes exigidos, talvez realizar adequações no barramento e averbar a reserva legal. Neste trabalho a equipe aprendeu que não basta possuir embasamento teórico mas é necessário aplicá-lo tornando esses conhecimentos sólidos. Vejo a equipe atualmente mais segura para discutir assuntos relativos a licenciamento, a APP ou ao Código Florestal. Agradecimentos: Agradecemos a Dinâmica Engenharia Jr. que está financiando o projeto e dará continuidade a ele. Assim como aos membros que trabalham continuamente buscando aprimorar seus conhecimentos.



11

DIAGNÓSTICO DE RESÍDUOS SÓLIDOS: INSTRUMENTO DE EXTENSÃO PARA GESTÃO AMBIENTAL EM INSTITUIÇÃO FILANTRÓPICA

Gustavo Ferraz, Anderson Misumi Gonçalves, Diogo Torres Amâncio, Giovanni

Forioni Bragaia, Daniel Kenjy Endo Onaga, Ana Dutra; Shunji Moroizumi, Gerson Araujo de Medeiros, Admilson Irio Ribeiro, André Henrique Rosa, Sandro Mancini,

Paulo Sergio Tonello

UNESP, Campus de Sorocaba, e-mail: [email protected] Introdução: A geração e destinação do lixo é um dos principais problemas a ser enfrentado pela sociedade contemporânea, seja pelos impactos ambientais seja pelos desdobramentos sociais relacionados a sua disposição em lixões e aterros controlados. Nesse aspecto a gestão dos resíduos sólidos assume uma considerável relevância, sendo consubstanciada pela redução, reuso, recuperação e reciclagem do lixo. Tal abordagem tem sido difundida junto a população e segmentos da sociedade por meio de programas de extensão e educação ambiental, os quais devem ser contextualizados as realidades dos atores envolvidos. A elaboração de estratégias de gestão de resíduos sólidos, assim como a definição de tecnologias e procedimentos mais adequados para esse fim, demanda o conhecimento da quantidade e qualidade do lixo gerado por uma atividade antrópica específica. Nesse contexto, o diagnóstico é necessário, envolvendo levantamentos que considerem também a sazonalidade da geração de resíduos. Objetivo: O objetivo do presente projeto é caracterizar a gestão e os resíduos sólidos domésticos gerados pela instituição filantrópica Educandário Bezerra de Menezes, em Sorocaba-SP, como forma de estabelecer estratégias para um posterior estudo de viabilidade de implantação da tecnologia limpa do biodigestor. Métodos: O diagnóstico de resíduos sólidos foi realizado na instituição filantrópica Educandário Bezerra de Menezes (EBM), reconhecida como de Utilidade Pública Federal, Estadual e Municipal, bem como registrada no Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS). Ele está localizado na Rua Otilia Wey Pereira n. 82, Bairro Alto da Boa Vista, em Sorocaba – SP e, atualmente, atende 80 crianças entre 6 e 14 anos. Realizou-se uma avaliação do manejo de resíduos no EBM por meio da aplicação de um questionário aos funcionários do setor de restaurante, quando se levantou informações sobre a estrutura de coleta e destinação final dos resíduos. A quantificação dos resíduos gerados no restaurante do EBM foi feita por meio de uma balança com capacidade máxima de 100 kg, sendo separados os materiais orgânicos daqueles não-biodegradáveis, no período de 19 a 23 de setembro de 2011. Resultados: Os resultados do questionário apontam que o EBM separa apenas o papelão e as latas de alumínio, os quais são entregues a um agente ambiental que se dirige ao local diariamente. No complexo do restaurante existem cinco cestos de lixo, sendo um na cozinha, no qual o lixo reciclável não é separado e vai junto com aquele gerado no processo de produção do alimento; um no qual se descarta apenas copos plásticos consumidos pelos usuários do restaurante, todavia foram encontrados resíduos orgânicos e papeis úmidos; um nos fundos do EBM, no qual são colocados os restos da salada; um para resíduos gerais; e um no salão. No restaurante se produz resíduos no processo de elaboração dos alimentos; nos alimentos produzidos, mas não comercializados; e aquele relativo a sobras dos consumidores nas bandejas. O alimento excedente produzido e não comercializado é recolhido, refrigerado e embalado em marmitas, sendo posteriormente doado às famílias das crianças do EBM. Os restos deixados pelos consumidores no prato e aquele da elaboração dos alimentos são jogados em lixo comum, sendo parte destinado a um produtor de porcos. No período avaliado



12

observou-se a geração total de 198 kg de resíduos sólidos gerados, sendo 165 kg orgânicos e 33 kg de inertes, determinados em base úmida.



13

SEMINÁRIO SOBRE AGRICULTURA, URBANIZAÇÃO E MEIO AMBIENTE: UM INSTRUMENTO EXTENSIONISTA DE SENSIBILIZAÇÃO DA

COMUNIDADE DE SOROCABA

Admilson Irio Ribeiro, Gerson Araujo de Medeiros, André Henrique Rosa

UNESP/Campus de Sorocaba Introdução: A degradação ambiental que tem sido verificada nas cidades é fruto de seu crescimento vertiginoso, e uma série de fatores, incluindo: a falta de infra-estrutura básica de saneamento, a ocupação das áreas de várzea e de mananciais, a destruição das matas ciliares dos córregos urbanos etc. No entanto, nem sempre a comunidade consegue ter uma visão comum sobre suas riquezas ambientais, pois aspectos relacionados a pressão imobiliária, a crescimento dos setores industrial e de serviços, tem levado a ocupação das áreas de várzea, de proteção ambiental e das áreas rurais dos municípios com perfil industrial, como Sorocaba. Sendo assim, a sensibilização da comunidade para a gestão das questões ambientais se torna tema prioritário. Nesse aspecto se insere o presente projeto, o qual busca sensibilizar a comunidade sobre a importância da integração agricultura, urbanização e meio ambiente no espaço do município de Sorocaba. Métodos: Essa abordagem metodológica apresenta se com o intuito de fornecer subsídio extensionista para a promoção do debate e entendimento das questões ambientais da sociedade de Sorocaba, discriminando as riquezas ambientais do local. Sorocaba é uma das principais cidades do estado de São Paulo, com uma população de aproximadamente 600 mil habitantes. O poder público desse município vem discutindo o seu Plano Diretor, havendo propostas de redução ou supressão de sua área rural, o que deverá afetar a condição de vida da população. A estratégia de sensibilização da comunidade se dará por meio de uma série de eventos, sendo um deles realizado em 23 de novembro, no qual serão proferidas palestras sobre agricultura, urbanização e meio ambiente por especialistas convidados. No encerramento será organizada uma mesa redonda para a discussão dos temas abordados e a elaboração de propostas de encaminhamento para o poder público. O público será composto por estudantes e professores do curso de Engenharia Ambiental da UNESP e de outras instituições de ensino superior de Sorocaba, relacionadas principalmente as áreas de meio ambiente, engenharia e arquitetura, produtores rurais, representantes de sindicatos e associações agrícolas, representantes dos conselhos municipais correlatos (CMDES – CMT – COMAPA) e de secretarias municipais, atingindo cerca de 100 pessoas. Resultados: A presente abordagem extensionista articula-se com o ensino da Engenharia Ambiental, pois envolve diferentes áreas que se inter-relacionam, como a Gestão Ambiental, a Gestão dos Recursos Naturais, a Recuperação de Áreas Degradadas, a Gestão Urbana, entre outras. Além disso, a proposta vem ao encontro de demandas sociais relativas ao entendimento da importância da conservação das relações ecológicas em áreas urbanas em contraponto ao crescimento da urbanização e seu conseqüente impacto na paisagem e qualidade dos recursos naturais. Acrescente-se a discussão sobre a qualidade de vida e segurança alimentar, as quais integram fatores essenciais para a sustentabilidade nos grandes centros urbanos. Agradecimentos:Os autores agradecem a Pró Reitoria de Extensão da UNESP – PROEX pelo apoio aos eventos citados nesse trabalho.



14

NEUTRALIZAÇÃO DE CARBONO DE EVENTOS ACADÊMICOS DA UNESP CAMPUS DE SOROCABA: UMA FERRAMENTA DE EXTENSÃO

Gerson Araujo de Medeiros; Admilson Irio Ribeiro; André Henrique Rosa; Paulo

Sergio Tonello; Leandro Cardoso de Morais

UNESP/Campus de Sorocaba Introdução: Um dos principais problemas ambientais da sociedade contemporânea refere-se às mudanças climáticas e ao aquecimento global, os quais estão relacionados ao aumento da emissão dos gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono. Vários setores da sociedade têm se mobilizado para enfrentar esse problema, incluindo governos, indústrias e a sociedade civil. Nesse sentido, destaca-se a neutralização do carbono, por meio do plantio de árvores, por ser uma alternativa tecnicamente factível, economicamente viável e sócio-ambientalmente desejável. O objetivo do presente trabalho é apresentar o projeto de extensão desenvolvido pelos alunos do curso de Engenharia Ambiental da UNESP, Campus de Sorocaba, relativo à neutralização de carbono gerado em eventos acadêmicos, por meio do plantio de espécies vegetais. Material e Métodos: O projeto foi criado e desenvolvido tendo como objetivo principal elaborar abordagens de ensino e extensão para conscientizar a comunidade da UNESP, Campus de Sorocaba, sobre os impactos ambientais gerados a partir dos eventos acadêmicos realizados por essa instituição de ensino superior, inserindo-se numa proposta de responsabilidade ambiental. No primeiro semestre de 2011 foi realizada a neutralização do carbono gerado na VII Semana do Meio Ambiente (SMA) e I Workshop de Ciências Ambientais, em Sorocaba – SP. O cálculo das emissões de carbono envolveu estimativas do número de participantes, do lixo gerado, do gasto de energia e do meio de transporte utilizado pelos participantes durante o período do evento. Baseado nas informações levantadas e a partir da metodologia de cálculo de emissões de carbono difundida no sítio http:\\carbononeutro.com.br, calculou-se a emissão de CO2 pela seguinte equação:

FxCE =

em que E é a emissão de CO2 de uma atividade potencialmente poluidora; C é o consumo de energia, combustível ou taxa de execução da atividade; F é o fator de emissão, expresso em unidades de massa de contaminante (ou poluente) dividido por unidade de comprimento, peso, distância ou duração da atividade emissora de poluentes. Resultados: Oresultados de emissão de CO2 são apresentados na Tabela 1: Tabela 1. Emissões de CO2 durante a VII SMA e I Workshop de Ciências Ambientais, no período de 23 a 27 de maio de 2011, em Sorocaba – SP.

Fonte de emissão Consumo Emissão (kg CO2) Deslocamento (km)

Aéreo 3300 6,6 Automóvel 21400 1518,4 Ônibus 200 154,0

Resíduos sólidos gerados (t) Doméstico 1080 754,6

Energia (kWh) Elétrica 64 3,3 Total 2436.9

Essas emissões seriam neutralizadas pelo plantio de 25 árvores, todavia foram cultivadas 50 mudas de espécies vegetais nativas no Parque Municipal Chico Mendes,



15

em Sorocaba – SP, com o apoio da Secretaria municipal do meio Ambiente e dos alunos da disciplina Recuperação de Áreas Degradadas. Agradecimentos: s autores agradecem a Pró Reitoria de Extensão da UNESP – PROEX pelo apoio aos eventos citados nesse trabalho.



16

SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL COMO ESTRATÉGIA EXTENSIONISTA PARA A GESTÃO DE IMPACTOS NO MEIO URBANO E RURAL

Afonso Peche Filho1, Admilson Irio Ribeiro2, Gerson Araujo de Medeiros2,

Regina Marcia Longo3

1Centro de Engenharia e Automação do Instituto Agronômico, Jundiaí - SP; 2 UNESP, Campus de Sorocaba, Sorocaba - SP; 3 Pontifícia Universidade Católica de Campinas,

Campinas – SP, e-mail: [email protected] Introdução:A era moderna foi marcada por um grande desenvolvimento científico e tecnológico, onde partes das nações foram industrializadas promovendo um aumento na necessidade de recursos naturais e uma dependência por combustíveis fósseis. Com uma compreensão incompleta de desenvolvimento e crescimento, o inicio do século XXI se caracteriza por uma fase onde grande parte da humanidade aumenta sua percepção sobre a condição finita dos recursos naturais. Nessa inserção, o entendimento da bacia hidrográfica, fragmentos florestais, áreas de preservação e outros patrimônios ambientais urbanos e rurais podem ser tratados como riquezas da comunidade. Esse entendimento potencializa a relevância dos espaços locais, principalmente quando os mercados se mostram em intensa globalização trazendo diferentes padrões, o que muitas vezes se confronta culturalmente com o local comunitário. No entanto, nem sempre a comunidade consegue ter uma visão comum sobre suas riquezas ambientais, pois o retorno dos serviços ambientais prestados pelos parques urbanos, fragmentos florestais e áreas de preservação não são sentidos tão diretamente pelos envolvidos. Sendo assim, a sensibilização, conscientização e capacitação de pessoas da comunidade para a gestão das questões ambientais se torna tema prioritário. Com o objetivo de auxiliar a gestão desses patrimônios ambientais especificamente de Sorocaba e Jundiaí essa proposta de extensão universitária visa a promoção de encontros sobre a temática: comunidade e riqueza ambiental. Métodos: Essa abordagem metodológica apresenta se com o intuito de fornecer subsídio extensionista para a avaliação dos diferentes indicadores de degradação ambiental e o grau de significância de cada um dentro de suas atribuições para a comunidade, discriminando as riquezas ambientais do local. A metodologia compreende o modelo de estado-pressão-resposta na avaliação da riqueza ambiental pela comunidade, por meio de estratégias de palestras, dias de campo, oficinas com a participação de grupos de atores sociais organizados, incluindo ONG, comunidades de bairro, associações comunitárias, grupos religiosos dentre outros. Resultados: Uma primeira iniciativa tem sido realizada no dia 4 de novembro no Centro de Engenharia e Automação do Instituto Agronômico, no qual estudantes do curso de Engenharia Ambiental da UNESP, Campus de Sorocaba, e de outras instituições de ensino superior da região metropolitana de Campinas, representantes de comunidade de bairro e do poder público de Jundiaí, perfazendo em torno de 100 pessoas, realizarão um estudo da paisagem, elencando os fatores de degradação, risco e recuperação. Tal abordagem metodológica contribui para a formação de lideranças regionais, incorporando o estudo dos impactos ambientais como ferramenta de sensibilização da comunidade para os seus problemas sociais e ecológicos. A presente abordagem extensionista articula-se com o ensino da Engenharia Ambiental, pois envolve diferentes áreas que se inter-relacionam, como a Gestão Ambiental, a Gestão dos Recursos Naturais e a Recuperação de Áreas Degradadas, entre outras. Além disso, a proposta vem ao encontro de demandas sociais relativas ao entendimento da importância da conservação das relações ecológicas em áreas urbanas em contraponto ao crescimento da urbanização e seu conseqüente impacto



17

na paisagem e qualidade dos recursos naturais. Agradecimentos: Os autores agradecem a Pró Reitoria de Extensão da UNESP – PROEX pelo apoio ao Encontro sobre Gestão de Impactos Ambientais



18

CURSINHO GERABIXO: INTEGRANDO SOCIALMENTE E INTELECTUALMENTE O INDIVIDUO A SOCIEDADE

Cecilia de Oliveira Sampaio Garcia, Jonas Caçador Cavalca de

Barros, Jose Arnaldo F Roveda e Sandra Regina M Masalskiene Roveda

UNESP/Campus Sorocaba Introdução: A desigualdade social é um tema extremamente importante no Brasil, e estudos mostram que a pobreza está intrinsicamente relacionada à educação. Assim, são diferenças de rendimentos, de escolarização, diferenças regionais, entre outras, que compõem o chamado quadro da desigualdade social brasileira. O cursinho GERABIXO, inteirado com a realidade social do país, atende estudantes da rede pública da cidade de Sorocaba e região interessados em cursar uma faculdade, porém sem condições financeiras de custear um curso pré-vestibular particular. Objetivo: O projeto de extensão “Cursinho pré-vestibular GERABIXO” foi criado com o objetivo de, por meio da participação de alunos do campus, ministrar aulas expositivas diárias para alunos financeiramente carentes provenientes da rede pública de ensino da cidade de Sorocaba e região. Métodos: O cursinho GERABIXO seleciona seus alunos através de processo seletivo. Anualmente, são disponibilizadas 100 vagas, sendo 40 no período da manhã e 60 no período da noite. Além das aulas, o GERABIXO oferece dois projetos extracurriculares aos sábados, que visam aprimorar o aprendizado do aluno: o Sabadão, no qual os alunos tem a oportunidade de rever e aprofundar a matéria vista em sala de aula, e também aulas de reforço que surgiram a pedido dos alunos, para suprir a carência dos mesmos em matemática básica. A comunicação professor-aluno é feita por meio de redes sociais de internet, visando estimular o aluno no estudo em sua própria casa, com plantão de dúvidas online, e também presencialmente, com plantonistas, em horários extra classe no campus da Unesp. A fim de acompanhar a qualidade de ensino ao longo do ano o curso GERABIXO realiza mensalmente uma prova simulada de vestibular múltipla-escolha bem como uma avaliação semestral dos professores do cursinho, possibilitando assim o aperfeiçoamento constante do ensino. Resultados: O projeto GERABIXO cresce a cada ano, visto as aprovações em instituições públicas e privadas desde o ano de 2006, início do projeto. Foram 7 aprovações logo no primeiro ano, e este número subiu para 20 aprovados no segundo ano de projeto. Em 2008 foram 17 aprovações contando apenas instituições públicas. Nos anos de 2009 e 2010 a tendência foi a mesma, com 36 aprovações no primeiro ano e 20 candidatos aprovados em universidades públicas no segundo, além das instituições privadas, através do ProUni. Apesar do crescimento e do crescente número de beneficiados, o alto índice de evasão, relacionado principalmente ao alto custo do transporte e distância entre o curso e a moradia, além da dificuldade de manter um projeto desta dimensão, fazem do GERABIXO um desafio para todos, buscando sempre melhorar e beneficiar aqueles que mais carecem.



19

PROCESSO SELETIVO: UM INSTRUMENTO DE ANÁLISE SOCIAL

Luciano Semenssato de Oliveira, Caio Guilherme Barbosa, José Arnaldo F Roveda e Sandra Regina M Masalskiene Roveda

UNESP/Campus Sorocaba

Introdução: A educação é um dos fatores que contribuem para inclusão social. Desta maneira o Projeto GERABIXO possibilita ao aluno carente uma via de acesso as Universidades Brasileiras. Para que os objetivos sejam alcançados faz-se necessário um estudo das influências do meio na vida do aluno, como o familiar e a presença do Estado em sua comunidade. Com a finalidade de uma melhor aplicação dos métodos de seleção tem-se analisado o aluno, desde a criação do projeto, em duas etapas: A primeira, uma prova de Conhecimentos Gerais, que visa avaliar o conhecimento adquirido ao longo da vida estudantil; e a segunda, que tem por objetivo a elaboração de um questionário socioeconômico e aplicação deste através de uma visita na residência dos 240 melhores classificados na primeira etapa do processo. As duas etapas possuem o mesmo peso. Os dados levantados geram um estudo analítico do perfil do aluno GERABIXO e, desta forma, pode-se trabalhar o ser como um todo levando em consideração o meio no qual está inserido e suas dificuldades. Objetivo: Estudar o perfil dos alunos ingressantes no cursinho GERABIXO a fim de reduzir as taxas de evasão. Possibilitar planos que possam colaborar com a melhoria das condições dos estudantes ingressantes a fim de aumentar as suas chances de ingresso à Universidade. Métodos: O Processo inicia com a formação de uma comissão, a qual elabora um cronograma de trabalho a ser seguido por todos os membros do Projeto, no qual são discriminadas as etapas e os custos relacionados ao processo, além de um estudo sistemático da prova de conhecimentos gerais, que segue as tendências dos vestibulares mais procurados do estado de São Paulo. O ponto mais importante a ser debatido por essa comissão é a camada social beneficiada pelo projeto e, desta maneira, elabora-se um questionário socioeconômico que reflita a situação real de cada candidato. Nele estão contidos dados como renda familiar, condições da moradia, acesso a meios de comunicação e transporte público, saneamento básico, doenças na família e influência do Poder Público nos bairros. Este ponto, aliado à vivência adquirida pelo visitante à residência do candidato, permite a elaboração de um relatório que é analisado pela comissão, o qual auxiliará na nota final do processo seletivo. Resultados: Desde o início do projeto, no ano de 2006, é verificado um elevado índice de evasão dos alunos. Desta maneira buscam-se, através deste estudo, medidas que diminuam tais índices. Para tal, a melhoria na seleção dos candidatos e, principalmente, o mapeamento da realidade da sociedade abrangida pelo Projeto, aliado ao perfil do aluno, são necessários. As visitas socioeconômicas são de fundamental importância para levantar dados tão peculiares, como aumentar a vivência do universitário na comunidade.



20

DESVENDANDO A INFORMÁTICA NA MELHOR IDADE ATRAVÉS DA INCLUSÃO DIGITAL E REDES SOCIAIS

Márcio Alexandre Marques, Flaíse Lauren Silva

UNESP, Campus Sorocaba, [email protected]

Introdução: Segundo dados do IBGE, a qualidade e a expectativa de vida das pessoas da terceira idade tem melhorado muito nos últimos anos. Já o Estatuto do Idoso destaca que cabe ao Estado, à sociedade e à família a responsabilidade em garantir a esta parcela da população o direito à liberdade, à dignidade, à integridade, à educação, à saúde, etc. Assim, desde 2008 o Núcleo Local da UNATI - Universidade Aberta à Terceira Idade de Sorocaba vem oferecendo cursos de informática com o objetivo de realizar a inclusão digital de alunos que nunca tiveram acesso a um computador e também atender outros que já tenham conhecimentos básicos de informática, através de cursos de introdução à informática e à internet, navegação e uso do correio eletrônico (e-mail) e utilização de redes sociais. Objetivos: Ensinar os princípios básicos da informática abordando o sistema operacional e a manipulação de um editor de texto, desmistificando o computador para as pessoas que nunca tiveram acesso a recursos tecnológicos. Oferecer cursos aos alunos que já tiveram acesso a um computador, através do aprendizado de um software de navegação na internet para pesquisas, entretenimento, etc. e utilização de correio eletrônico (e-mail). Um novo curso que aborda o uso de redes sociais, tais como: MSN, Orkut, Facebook, Skype, Twitter etc., será oferecido aos alunos da UNATI a partir do 2º semestre de 2011. Métodos: Inicialmente os bolsistas elaboraram o material didático (apostilas) para ser utilizado durante os cursos. Em seguida, eles prepararam os slides com muitas imagens para facilitar a compreensão e o conteúdo de cada aula. Os cursos tiveram em média 10 semanas com uma aula semanal de 2 horas e foram todos ministrados nos laboratórios de informática da unidade utilizando datashow. O material para o novo curso de redes sociais já foi preparado e será utilizado a partir do 2º semestre de 2011, empregando o mesmo procedimento descrito anteriormente. Resultados: Os cursos oferecidos na UNATI proporcionaram aos alunos a oportunidade de convivência em grupo, de inclusão digital e a possibilidade destes se atualizarem na área de informática. Eles tiveram a chance de ampliar seus conhecimentos e convivência social, e de realizar a troca de experiências com os bolsistas. Espera-se que o novo curso de redes sociais que será oferecido permita aos alunos terem acesso a informações diversas, consigam se comunicar com pessoas geograficamente distantes e que possam executar trabalhos corriqueiros de maneira automatizada. Finalmente, devido a presença da comunidade dentro da Universidade para frequentar os cursos, ela vem cumprindo o seu papel democratizando o conhecimento acadêmico e permitindo a participação da sociedade na vida universitária. Agradecimentos: PROEX e FUNDUNESP. *Trabalho apresentado no VI Congresso de Extensão Universitária da UNESP, Águas de Lindóa-SP, 25-27/10/2011.



21

PROJETO UNIVERSIDADE ABERTA À TERCEIRA IDADE - UNATI DA UNESP/CAMPUS DE SOROCABA-SP, BRASIL

Márcio Alexandre Marques; Galdenoro Botura Jr.; Amanda Cristiane Diniz

UNESP, Campus Sorocaba, [email protected]

Introdução: A Universidade Aberta à Terceira Idade - UNATI é um projeto da Universidade Estadual Paulista - UNESP institucionalizado em 2001 pela Pró-Reitoria de Extensão Universitária - PROEX/Reitoria com o objetivo de desenvolver um conjunto de programas voltados à integração social do idoso no convívio universitário através de atividades de ensino, pesquisa e extensão. Este programa visa estimular a sociabilidade dos idosos participantes e a cidadania em seu pleno exercício, capacitando-os para atividades produtivas e sua frequência nas diferentes atividades oferecidas na UNATI. Atualmente, o projeto UNATI/UNESP é desenvolvido em 21 Núcleos da universidade através de atividades voltadas para favorecer a atualização do conhecimento e a troca de experiências dos alunos por meio de palestras, ações culturais e esportivas, além de cursos temáticos. O Núcleo Local da Universidade Aberta à Terceira Idade – UNATI/UNESP do Campus de Sorocaba/SP, Brasil, vem desenvolvendo suas atividades desde março de 2008 através de palestras, oficinas, eventos musicais e cursos de línguas e informática, todos voltados ao público da terceira idade da cidade de Sorocaba e região. As atividades e cursos abrangem diversas áreas do conhecimento e são organizados e ministrados por alunos voluntários e bolsistas com o apoio financeiro da PROEX e da Fundação para o Desenvolvimento da UNESP - FUNDUNESP. Objetivos: A UNATI/Sorocaba tem como objetivo possibilitar às pessoas que estão envelhecendo, acesso à Universidade Pública o que caracteriza a sua função social, oferecendo a elas a oportunidade de usufruir do espaço educacional para a ampliação de seus conhecimentos. Oferece também aos idosos, uma educação continuada, convivência social, troca de experiências de vida e integração entre gerações, facilitando o relacionamento entre a universidade e a comunidade e, assim a quebra de barreiras. Desta forma, a universidade tem mostrado a sua preocupação com o aprendizado desse público, promovendo ações inovadoras para facilitar o seu acesso à universidade e consequentemente, melhorando a sua qualidade de vida. Os cursos de línguas com aulas de espanhol, alemão e inglês, oferecidos pelos alunos voluntários e bolsistas da UNATI/Sorocaba, ensinam aos alunos um novo idioma, pois o domínio da linguagem causa efeitos transformadores na mente humana. Já nas oficinas de artesanato eles aprendem de forma prazerosa e o conteúdo promove transformações pessoais como maior liberdade, autonomia e confiança. Os cursos de informática, especificamente, “Informática Básica e Word”, “Word Avançado” e “Internet Básica” servem para realizar a inclusão digital de alunos que nunca tiveram acesso a um computador e também atender outros que já possuem conhecimentos básicos de informática. Métodos: Desde a sua implantação, o Núcleo Local da UNATI do Campus de Sorocaba já ofereceu 21 cursos, envolvendo aproximadamente 400 idosos, com a participação de 16 alunos de graduação. Neste ano de 2011, estão sendo oferecidos novos cursos de informática e previstos outros cursos de idiomas, oficinas de artesanato, além de outras atividades. Resultados: O projeto UNATI/Sorocaba trouxe para as salas de aula pessoas idosas e uma expectativa de vida mais ativa, uma vez que algumas se encontravam ociosas. Através das atividades oferecidas na UNATI, promove-se o resgate da auto-estima, da vontade de viver, da capacidade de produzir, além de mostrar à sociedade que os idosos podem interagir com as inovações tecnológicas e culturais,



22

mostrando a eles que não há idade para se aprender algo novo. Assim, a universidade vem desempenhando o seu papel estimulando a atualização do conhecimento por parte dos idosos, não apenas como produtora de saber, mas também abrindo espaço para um trabalho de co-educação e extensão. Além disso, a UNATI/Sorocaba tem proporcionado aos seus alunos, a possibilidade de refletir sobre a capacidade que eles têm de se ter um envelhecimento saudável através da sua participação em atividades sociais, políticas e culturais. Agradecimentos: PROEX e FUNDUNESP. *“Este trabalho será apresentado no XI Congreso Iberoamericano de Extensión Universitária, Santa Fe/Argentina, 22-25/11/2011.”



23

AÇÕES SIMPLES PARA ECONOMIA E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL NO CAMPO

Jully Yumi Tanabe, Juan Saeta Farinha, Mariana Favero, Paulo Sergio Tonello

Campus Experimental de Sorocaba – Engenharia Ambiental [email protected]

Introdução: Estima-se que 25 milhões de brasileiros, que vivem principalmente no meio rural e em áreas remotas do território nacional, não possuam acesso à energia elétrica. A geração centralizada de energia tem se mostrado negativa quanto aos impactos ambientais gerados e insuficiente no atendimento de toda a demanda brasileira. Dessa maneira, o meio rural e as áreas isoladas se apresentam como importante nicho de mercado para as fontes renováveis de energia, uma vez que a geração local se mostra consideravelmente vantajosa em relação à extensão da rede elétrica, que apresenta custos elevados (WALTER, 2003; ORTIZ, 2005). E, além disso, sabe-se que a utilização dos recursos renováveis é uma saída sustentável, com mínima agressão ao meio ambiente. Objetivos: O objetivo do presente trabalho foi desenvolver uma cartilha contendo propostas de equipamentos e/ou metodologias sustentáveis, de baixo custo, baseados no uso de fontes renováveis de energia e que proporcionem impactos positivos tanto para as comunidades rurais associadas à agricultura familiar, assim como para o meio ambiente. Metodologia: Foram propostas cinco práticas de baixo custo que visando a economia de energia e o tratamento de resíduos orgânicos na propriedade rura, são elasl: iluminação com garrafa PET, painel para aquecimento de água com energia solar fabricado com garrafas PET, biodigestor caseiro, composteira e carneiro hidráulico para elevação de água fabricado com garrafa PET. Inicialmente foi realizada revisão bibliográfica sobre os temas propostos e para melhor entendimento dos procedimentos associados a cada tema, os alunos participantes do projeto realizaram treinamento sobre energias renováveis no Centro de Energias Renováveis da Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá (Campus UNESP-Guaratinguetá), onde muitas destas tecnologias já vêm sendo estudadas e desenvolvidas. Na segunda etapa do trabalho os equipamentos necessários para cada tema foram projetados, adaptados da literatura quando necessário e então construídos. Com a experiência adquirida na confecção dos equipamentos, foi elaborada a cartilha informativa objeto principal do projeto. O material didático foi redigido em linguagem simplificada, com instruções simples e bem ilustrado. A escolha desse formato foi atingir crianças com idades entre 10 e 14 anos das escolas públicas da zona rural da região de Sorocaba/SP que funcionarão neste contexto como difusores desse material para seus familiares. Resultados: Os equipamentos sugeridos, montados e descritos no material didático são apresentados na figura 1. Conclusões: Com a montagem dos materiais e a cartilha concluída, a etapa final do projeto destina-se a apresentação do material nas escolas da zona rural da região de Sorocaba/SP. O projeto pretende atingir 200 crianças. Agradecimentos: À Pró-Reitoria de Extensão Universitária pelos recursos financeiros e pela bolsa de extensão



24

a) b) c) d)

e)

Figura 1. a) Painel Solar b) Composteira, c) Biodigestor, d) Carneiro Hidráulico, e) Lâmpadas de Garrafa PET. . Refeferências Bibliográficas ORTIZ, L. S. Energias Renováveis Sustentáveis: Uso e Gestão Participativa no Meio Rural. Disponível em: <http://www.riosvivos.org.br/arquivos/1167081371.pdf>. Acesso em: 27/06/11. WALTER, A. Fomento à Geração Elétrica com Fontes Renováveis de Energia no Meio Rural Brasileiro: Barreiras, Ações e Perspectivas. Disponível em: <http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000000022000000100028&script=sci_arttext>. Acesso em: 27/06/11.



25

ROBÓTICA MÓVEL APLICADA À LOGÍSTICA INDUSTRIAL

Caio Simon de Souza, Laudíssimo B. Mafra Junior, Rodrigo K. Gusukuma, Marilza A. de Lemos

Engenharia de Controle e Automação - Campus Experimental de Sorocaba

Introdução: Veículos Auto Guiados (Autonomous Guided Vehicles - AGV) podem ser empregados em muitas situações, tais como fábricas, hospitais, fazendas, etc. Esse tipo de veículo pode ser definido como uma espécie de robô móvel autônomo, específico para realizar transporte de materiais e interagir de forma inteligente com o ambiente e pessoas. Na indústria, AGVs podem navegar na planta produtiva por diversas trajetórias realizando transporte de peças, dispositivos, paletes e magazines de ferramentas. A empresa FESTO, fabricante de equipamentos e dispositivos industriais, desenvolveu o Robotino, um robô móvel didático que permite o desenvolvimento de pesquisas na área. Particularmente, a FESTO tem promovido uma nova categoria de competição robótica, a FESTO Logistics Competition (FLC), que tem como objetivo simular tarefas de veículos auto guiados em plantas industriais. A equipe de alunos do curso de Engenharia de Controle e Automação participou de três competições nessa categoria: LARC2010 (Competição Robótica Latino Americana), RoboCup2011 e CRB2011 (Competição Brasileira de Robótica). Objetivos: Desenvolver algoritmos otimizados para capacitar o Robotino a desempenhar tarefas de logística em chão de fábrica nas competições FLC. Métodos: Para o LARC e CBR, a tarefa a ser executada era mais simples e realizada por um único robô. O Robotino movimentava-se do almoxarifado para a expedição passando por um labirinto formado por barreiras. A tarefa do RoboCup, mais complexa, envolveu a utilização de três Robotinos de forma simultanea. A tarefa consistia em transportar matéria prima para máquinas disponíveis na arena (Figura 1), as quais produziam o produto final através de um processo de três etapas e, por fim, entregar a peça produzida. Para tanto, os robôs precisavam interagir com postes de identificação que forneciam o status da máquina, marcações que delimitavam áreas específicas e executar os processos de fabricação do produto respeitando os tempos de interação, via rádio freqüência, entre os paletes e as bases das máquinas.

Figura 1. Arena RoboCup

O desenvolvimento dos algoritmos foi baseado em mapeamento do ambiente, localização do robô, planejamento e execução de rotas. Para o mapeamento foram utilizadas informações métricas, topológicas e sensoriais. Adotou-se uma arquitetura algoritmica distribuída com variáveis compartilhadas para a troca de informações, análise vetorial e processamento de imagens. Resultados: Inicialmente, o mapa do ambiente foi construído com informações captadas por dois robôs que dividiam a navegação na arena e atualizavam as variáveis compartilhadas (Figura2). O algoritmo de navegação obtido baseou-se em pontos de referência (absoluta e relativa), associados



26

às informações de odometria. Nas competições LARC2010 e CBR2011, a equipe conquistou 1º lugar e 3º lugar respectivamente. No RoboCup, apesar da equipe não chegar às semi-finais, houve bom desempenho na realização das tarefas. A equipe adquiriu experiência numa competição de caráter mais complexo, interagindo com equipes oriundas de diversos países como Japão, Alemanha entre outros.

Figura 2: Parte do algoritmo de reconhecimento

Agradecimentos: A equipe registra agradecimentos à FESTO pela doação do Robotino.



27

FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES ATRAVÉS DO ENSINO A DISTÂNCIA: AVALIAÇÃO DE UMA EXPERIÊNCIA Leticia Siena Carbonari, Renato Vinicius de Lima Sartori, Pietro Luis Verdile, Sandra

Regina Monteiro Masalskiene Roveda, José Arnaldo Frutuoso Roveda, Antonio César Germano Martins


Introdução: Atualmente a formação de professores, tanto inicial quanto continuada, tem merecido atenção destacada nas esferas educacionais. Com o progressivo acesso às tecnologias da informação e comunicação, os cursos a distancia apresentam-se cada vez mais como importantes instrumentos nesses processos. Nesse contexto, está sendo desenvolvido o projeto de formação continuada para professores de matemática procurando atender a demanda da cidade de Sorocaba. Objetivos: O objetivo foi elaborar e implementar um curso à distância, mediado por computador, de caráter educativo, que pudesse oferecer ao professor a oportunidade de participar de uma formação continuada que proporcionasse o aprofundamento de conteúdos de matemática, particularmente sobre o tema Funções. Métodos: O curso foi concebido em 7 módulos interdependentes. Em cada módulo foram propostas diferentes atividades para garantir o aprofundamento do conteúdo bem como permitir a socialização das experiências dos professores-alunos de modo que o curso fosse permeado pela reflexão e investigação da prática pedagógica relativa ao tema. A primeira aula foi presencial, preparada com o intuito de proporcionar uma interação do aluno com a plataforma Teleduc e promover uma discussão inicial sobre modelagem matemática. A modelagem matemática foi um eixo articulador durante o curso já que os participantes tiveram que elaborar ao final um projeto de aula articulando os conteúdos dos módulos às situações práticas. Após um levantamento detalhado de bibliografia referente ao assunto foi feita uma seleção dos conteúdos e exercícios contando com uma participação efetiva da bolsista na organização do material. Além disso, o processo de treinamento na plataforma e configuração do ambiente definindo os recursos que seriam utilizados, proporcionou sobretudo uma análise dos conteúdos em uma perspectiva distinta da que lhe cabia enquanto aluna do curso de graduação em Engenharia Ambiental. Resultados: O curso recebeu 47 pedidos de inscrições, mas somente 30 foram efetivadas devido ao número de vagas. Uma avaliação geral mostrou que o material disponibilizado aprofundou os conteúdos trabalhados em sala e os exercícios avaliativos estavam condizentes com o material fornecido. Embora o número de concluintes tenha atingido pouco mais de 50% das vagas a viabilização deste curso pode contribuir para o aperfeiçoamento dos professores proporcionando aos participantes uma apropriação sólida do conhecimento específico juntamente com um trabalho reflexivo sobre sua prática e, ao final, os participantes disseram que fariam outros cursos neste formato, o que aponta não só para o reoferecimento deste, mas para a elaboração de cursos semelhantes com abordagem de novos conteúdos.



28

UNESP SOROCABA SEM FRONTEIRAS Amanda Alvares de Abreu e Silva Grigo, Tulio Cezar Alves de Souza, Marcos Aurélio Senise Gomes, Ana Carolina Dutra, Sandra Regina Monteiro Masalskiene Roveda, José

Arnaldo Frutuoso Roveda

UNESP/Campus Sorocaba Introdução: O projeto Unesp Sorocaba Sem Fronteiras vem sendo realizado nos últimos três anos no Campus Experimental de Sorocaba. Inicialmente, foi idealizado para apresentar aos alunos concluintes do ensino médio os espaços múltiplos da Universidade. Hoje sua atuação é mais abrangente, participando de feiras de profissões realizadas na cidade e recebendo não apenas os concluintes, mas qualquer aluno do ensino médio. Objetivos: Este projeto tem por objetivo oferecer aos estudantes que estão no ensino médio uma visão do ensino superior através de visitas monitoradas no campus e participação em feiras de profissões, favorecendo o diálogo dos alunos com os professores, técnico-administrativos e universitários. Métodos: No âmbito do projeto são desenvolvidas e sistematizadas as atividades que compõem a visita ao campus e os materiais apresentados nas feiras de profissões. São preparadas atividades em diversos laboratórios didáticos e de pesquisa que procuram suscitar nos visitantes uma opção mais consciente para o futuro acadêmico e profissional. Além disso, são preparadas palestras sobre as carreiras profissionais, os programas de bolsas e orientação vocacional procurando ajudar os visitantes na reflexão sobre os diversos aspectos que envolvem a escolha profissional. Desde 2010 a programação incluiu exposições de arte-tecnologia cibernética projetadas para se relacionar com o público. Ofereceu também oficinas que permitiram maior interação dos participantes que puderam aprender conceitos de reciclagem e robótica. Resultados: No ano de 2010 o projeto contou com a colaboração de 16 docentes, 3 servidores técnico-acadêmicos , um bolsista e 75 alunos voluntários. Esteve presente em duas feiras de profissões da cidade, as quais foram visitadas por aproximadamente 10 mil pessoas e recebeu no campus cerca de 300 alunos do ensino médio. Este projeto tem sido importante, pois à medida que apresenta as atividades desenvolvidas no campus propicia novos elementos para o aluno que brevemente, buscará seu ingresso no ensino superior. Além disso, por meio do projeto, quer no campus ou nas feiras que tem participado, a comunidade tem a possibilidade de conhecer tanto o trabalho realizado no campus como a Unesp, o que é fundamental para que a comunidade acadêmica possa estreitar laços com a cidade, visto que o campus está implantado há apenas oito anos. Por outro lado, a organização das atividades tem proporcionado discussões entre alunos, docentes e técnicos possibilitando retomada de alguns conteúdos discutidos na graduação articulando as atividades do projeto ao processo de formação de nossos alunos. Espera-se, que a motivação suscitada pelo projeto desencadeie, a médio e longo prazo, maior número de egressos das escolas públicas nos cursos da Unidade.



29

UNESP SOROCABA SEM FRONTEIRAS: UMA PONTE ENTRE UNIVERSIDADE E SOCIEDADE

Amanda Alvares de Abreu e Silva Grigo, Julio Cezar Alves de Souza, Marcos Aurélio

Senise Gomes, Ana Carolina Dutra, Sandra Regina Monteiro Masalskiene Roveda, José Arnaldo Frutuoso Roveda


Introdução: O projeto Unesp Sorocaba Sem Fronteiras desenvolvido no campus de Sorocaba desde 2009 tem procurado democratizar o conhecimento acadêmico, já que recebe alunos do ensino médio para que conheçam as atividades científicas e tecnológicas desenvolvidas na Unidade. Além disso, envolve a participação de alunos de graduação, bolsistas e voluntários, professores e servidores, promovendo, de forma harmônica, uma integração da comunidade acadêmica e sua interrelação com toda a comunidade. Objetivos: O objetivo deste trabalho é discutir o perfil dos alunos que tem participado do projeto a fim de estabelecer estratégias que motivem os alunos de escola pública a ingressar em uma universidade pública. Métodos: Três etapas principais caracterizam este projeto: estruturação das atividades, visita monitorada e avaliação. As atividades programadas procuram suscitar no visitante a real possibilidade de seu ingresso na universidade, objetivando a melhoria da qualidade de vida de toda a sociedade. A avaliação permeia todo o desenvolvimento do projeto, ocorrendo antes e pós-visita ao campus. Foram computadas 70 avaliações antes da visita entregues nas escolas participantes e recebidas na chegada ao campus. São elaboradas de maneira bastante objetiva contemplando questões que procuram identificar se os alunos já conhecem as universidades públicas da cidade e o interesse em nelas ingressar. Resultados: A análise das avaliações mostrou que 80% dos visitantes tinham interesse em ingressar em uma universidade pública, mas 29% disseram não conhecer as universidades públicas da cidade sendo que 72% não têm informações sobre os cursos oferecidos nestas instituições. Ao final, responderam um novo questionário onde 20% disseram ter adquirido interesse em ingressar em uma universidade pública após a visita ao campus. Com relação à avaliação do próprio projeto, 53% disseram que gostariam que houvesse também palestras sobre outros cursos além dos oferecidos no campus, 44% sugeriram exposições de outros cursos da UNESP e 47% relataram que o projeto atendeu plenamente suas expectativas. Esses levantamentos apontam a necessidade de que projetos dessa natureza sejam realizados já que ainda há grande desconhecimento sobre os cursos de graduação oferecidos e estabelecem um eficiente canal de comunicação com as escolas de ensino médio. Cabe ressaltar que a participação voluntária dos alunos de graduação é muito importante já que a interlocução entre os universitários e os visitantes foi fundamental para atingir os objetivos propostos, sobretudo por conta da socialização das suas experiências no ensino superior e da sua visão de ampliação dos horizontes profissionais e pessoais por estar cursando uma universidade de qualidade, apresentarem-se como um importante elemento motivador.



30

GAIA – GRUPO ACADÊMICO DE INICIATIVA AMBIENTAL João Henrique Lima de Arcalá, Thalita Rangueri de Barros, Ana Carolina Dutra, Bruna

Luiza Bento, Daniel Kenji, Camila Rodrigues da Silva, Gustavo Ferraz, Luiz Paulo Pereira Barbosa, Natasha Cristina Vieira Silva, Sandro Donnini Mancini e Gerson

Araujo de Medeiros

UNESP/Campus Sorocaba, [email protected] Introdução: O GAIA – Grupo Acadêmico de Iniciativa Ambiental – é uma equipe formada, principalmente, por graduandos em Engenharia Ambiental e de Controle e Automação pela UNESP –Sorocaba, além de professores orientadores e parceiros de outras universidades ou órgãos da cidade de Sorocaba. Objetivos: contribuir para mobilizar a cidade de Sorocaba com as causas ambientais e sociais; desenvolver projetos de extensão universitária com o caráter técnico, inerente aos profissionais de engenharia, visando promover desenvolvimento social e gerar conhecimento científico diretamente relacionado à mobilização pretendida. Metodologia: O GAIA possui uma matriz de conectividade visando a flexibilização da equipe, foco em projetos, adaptabilidade à valores externos e desenvolvimento e gestão de pessoas. Neste sistema o EAG supervisiona as ações dos outros grupos de administração. Cada um dos núcleos e dos grupos de administração tem um líder, Rider ou Diretor administrativo. Para otimizar a forma de organização da equipe são utilizados modelos que auxiliam na determinação da visão e manutenção da qualidade: o Ciclo PDCA, a Meta Smart e o SWOT. Resultados: Com pouco menos de um ano o Grupo Acadêmico de Iniciativa Ambiental trabalha com cinco núcleos de desenvolvimento de projetos. Núcleo 1, Resíduos Sólidos em Sistema de Drenagem - A análise gravimétrica e volumétrica dos resíduos sólidos encontrados no sistema de drenagem do Município de Sorocaba são os principais focos de atuação deste núcleo. Núcleo 2, UNESP – Educa: Responsável por arrecadações mensais de alimentos não-perecíveis destinados ao Educandário Bezerra de Menezes (instituição filantrópica que trata de crianças carentes) e por manejar corretamente todo o óleo utilizado em seu restaurante, que hoje proporciona alimentação para os alunos da universidade. Entre o mês de Agosto e Setembro está havendo uma reestruturação fazer com que este núcleo atue em pesquisa sobre biodiesel com pretensões de implementar novas tecnologias nas cooperativas de Sorocaba em parceria com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica. Núcleo 3 - Biodigestor Automatizado - Com apoio do Ministério da Educação e Cultura (MEC) já aprovado em no edital PROEXT4/2011, o núcleo Biodigestor pretende criar um modelo de biodigestor com sensores automatizados para controle de pressão e da vazão do gás produzido pela biodigestão de resto de alimentos gerados pelo restaurante do Educandário anteriormente comentado. Núcleo 4 – Recicla – Propor novas soluções para otimizar os processos das cooperativas de Sorocaba (projeto em fase inicial). Núcleo 5 – ECOndominios – Em fase inicial de estudos sobre os resíduos gerados em condomínios, com posterior implementação do projeto de gestão de resíduos dentro dos condomínios. Conclusões/ Discussão: De forma geral, o GAIA está focado na grande área de Resíduos Sólidos. Acredita-se que somente haverá um respaldo significativo no que diz respeito a mudanças, caso sejam desenvolvidas soluções em todos os pontos da cadeia de produção de resíduos sólidos. Por isso busca-se atingir com pesquisas e caracterização o que de fato a cidade produz, caracterizando mais individualmente os resíduos sólidos dentro de grandes condomínios, propondo a gestão adequada nestes



31

locais e por fim otimizando processos em cooperativas de reciclagem visando melhorar a capacidade de reciclagem do município.



32

CAPACITANDO DOCENTES A TRABALHAREM COM ROBÓTICA PEDAGÓGICA

Nobuko Monma, Giovanni Forioni Bragaia, Camila Rodrigues da Silva, Lucas Fernandes de Castro Ribeiro, Alexandre da Silva Simões, Antonio Cesar Germano

Martins UNESP/Campus Sorocaba

Introdução: A robótica permite que os alunos do ensino fundamental e médio trabalhem de forma lúdica com os conceitos de energia, movimento, circuitos elétricos entre outros. Possibilita ainda a abordagem de questões relacionadas ao meio ambiente, a matemática, e a inovação, além de estimular a criatividade, desenvolver habilidades manuais e o trabalho em equipe. Com tamanha potencialidade pedagógica, deve-se capacitar os professores de escolas de ensino fundamental e médio a desenvolverem atividades com esta área. Objetivos: Realizar ações que permitam aos professores do ensino fundamental e médio trabalhar com robótica pedagógica. Métodos: Inicialmente deve-se retirar o estigma de que para se trabalhar com robótica é preciso conhecimentos de eletrônica e seus dispositivos. Esses conceitos são fundamentais para se construir robôs de uso tecnológico, no entanto, na robótica pedagógica, não se deve perder o foco que é a discussão da ciência e da tecnologia. Neste caso, a construção do robô deve ser uma ferramenta simples que viabilize sua utilização pela comunidade em geral. Assim, inicia-se o processo de capacitação apresentando uma palestra que traz os conceitos básicos de robótica, as motivações para o uso da robótica pedagógica, plataformas de desenvolvimento e o uso de materiais simples para a construção de robôs. A atividade seguinte consiste da montagem de robôs que não necessitam de conhecimentos de eletrônica para sua construção. Por fim, faz-se uma discussão a cerca de alguns trabalhos da literatura que contextualizam a robótica no âmbito da educação e sua validação enquanto metodologia de ensino-aprendizado. Resultados: Esta abordagem tem sido apresentada para professores do ensino fundamental e médio. Em 2008, durante 5 dias, participou-se do evento Campus Party (São Paulo) trabalhando com 100 professores da rede municipal de ensino da cidade. Em 2009 realizou-se um workshop em Curitiba para 40 professores de ensino médio e fundamental de diversas cidades da região sul do país. Após as atividades em Curitiba, solicitou-se que os participantes fizessem uma avaliação do workshop. Dos que responderam ao questionário (34), 59% consideraram que o mini-curso superou as expectativas e 41% que atendeu, 94% consideraram os conceitos envolvidos como sendo adequados e 100% que o que foi abordado iria contribui em suas práticas de aula. Durante as atividades realizadas, ao se observar os professores trabalhando com a montagem do robô, pode-se facilmente notar que o aspecto lúdico da abordagem não se limita as crianças.



33

UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS DE BIOENGENHARIA JUNTO A ALUNOS E COMUNIDADE NO CONTROLE DE EROSÃO NOS PARQUES URBANOS DO MUNICÍPIO DE SOROCABA

Admilson Irio Ribeiro1, Gerson Araujo de Medeiros1, Afonso Peche Filho2, Gabriel Rosa Sette1, Felipe Hashimoto Fengler1, Vidal Mota Junior3

1UNESP, Campus de Sorocaba; 2Centro de Engenharia e Automação do Instituto

Agronômico, Jundiaí - SP; 3Secretaria Meio do Ambiente. e-mail: [email protected]

Introdução: Atualmente a engenharia tradicional dispõe de vários métodos capazes de conter a erosão marginal fluvial. Dentre eles pode-se destacar o uso de gabiões (caixa ou colchão), manta de geocélulas, elementos articulados, enrocamentos, painel de concreto armado, cortinas atirantadas, diques e espigões. Estas estruturas em grande parte dos casos apresentam custo elevado, além de não se integrarem à paisagem e podem causar efeitos desconhecidos ao local de intervenção. As técnicas de bioengenharia se apresentam como uma possível solução para o controle de erosão e estabilização de taludes, uma vez que sua implantação geralmente é de baixo custo, se comparados às técnicas tradicionais e suas estruturas entram em maior consonância com a paisagem cênica local. A proposta desse projeto é utilização de técnicas de bioengenharia junto a alunos e comunidade no controle de erosão nos parques urbanos do município de Sorocaba. Esse projeto está sendo realizado em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente de Sorocaba. A proposta desse projeto de extensão se mostra articulada com ensino, considerando que se trata de um tema de interesse, que é a questão ambiental. A perda da qualidade ambiental e consequente ruptura com a paisagem cênica, deprecia o paisagismo dos parques diminuindo a visitação tornando-os redutos de marginalização. O contrario, permite a promoção dos valores sociais, com a recuperação do meio, bem como a aprecição dos serviços ecológicos oferecidos pelos parques. Métodos: Os projetos de bioengenharia estão sendo realizados dentro dos parques urbanos de Sorocaba. Sorocaba conta com mais de 20 parques municipais, espalhados por diversas regiões. Sete deles são áreas de preservação naturais fechadas, administradas pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema): Parque Zoológico Municipal Quinzinho de Barros, Parque Natural dos Esportes Chico Mendes, Parque da Biquinha, Parque da Água Vermelha João Câncio Pereira, Parque Natural Ouro Fino, Reserva Florestal Bráulio Guedes e Unidade de Preservação Governador Mário Covas. Este último é fechado para visitação pública” (KORTZ, 2009). DURLO e SUTILI (2005) afirmam que a bioengenharia quando restrita a cursos de água pode ser denominada de manejo biotécnico de cursos de águas. Resultados e discussão: A idéia fundamental do uso da engenharia natural é aproveitar as vantagens dos dois tipos de material, o inerte e o vivo, para conseguir a estabilização e/ou a recuperação das áreas tratadas, porém sem descuidar dos aspectos ecológicos e econômicos envolvidos. A figura 1 apresenta a modelagem de uma voçoroca no parque Ouro Fina visando colocação de técnicas de revegetação.



34

Figura 1. Modelo de uma voçoroca-parque Ouro Fino Sorocaba

Agradecimentos: Os autores agradecem a Pró Reitoria de Extensão da UNESP – PROEX pelo apoio ao projeto.



35

UTILIZAÇÃO DO MODELO PRESSÃO, ESTADO E RESPOSTA (PER) NO PARQUE MUNICIPAL DA AGUA VERMELHA “JOÃO CÂNCIO PEREIRA” –

SOROCABA-SP

Guilherme Nascimento Vilares1, Gabriel Rosa Sette1, Felipe Hashimoto Fengler1, Afonso Peche Filho2, Admilson Irio Ribeiro1, Gerson Araújo de Medeiros1,

Vidal Mota Junior2

1UNESP Sorocaba Sorocaba; 2Centro de Engenharia e Automação do Instituto Agronômico, Jundiaí - SP; 3 Secretaria Meio do Ambiente Sorocaba. e-mail:

[email protected] Introdução: Ao final da década de 60 nos países industrializados e também em alguns países em desenvolvimento houve um crescimento da conscientização do público quanto à rápida degradação ambiental e sua implicação aos problemas sociais e qualidade vida. Esses fatores levaram as comunidades a demandar uma qualidade ambiental melhor e a exigir que os fatores de degradação ambiental fossem considerados em diferentes projetos públicos e privados. Para o levantamento dos fatores de degradação ambiental deve ser considerado a identificação dos impactos ambientais e sua relevância para a comunidade. Os fatores ambientais não devem se restringir a apenas em medidas de impactos sobre o meio ambiente, mas também em expressões que contenham informações sobre as condições ambientais, locais ou regionais, podendo ser expressos em termos de Pressão/Estado/Resposta. Nesse contexto, os parques urbanos são relevantes para manutenção dos serviços e da qualidade ambiental dentro das comunidades. As atividades de recreação ao ar livre da comunidade, aliado ao convívio com a natureza melhoram significativamente no jeito com que as pessoas pensam em relação os recursos naturais e a preservação da fauna e flora local. Sendo assim, com o objetivo de auxiliar a gestão dos parques urbanos, especificamente o parque da Água Vermelha “João Câncio Pereira”, localizado em Sorocaba – SP aplicou-se o método pressão-estado-resposta de forma quantitativa e descritiva, na análise de diferentes indicadores de degradação ambiental e o grau de significância de cada um dentro de suas atribuições. Métodos: Obteve-se o seguinte conjunto de indicadores de pressão: Pesca predatória deliberada, coleta de elementos da vegetação, churrasco nas dependências do parque, manutenção irregular dos resíduos vegetais, invasão animais domésticos, entulho/descarte materiais sólidos, esgoto clandestino, poluição sonora, poluição visual, tráfego de veículos, turismo/Infra-Estrutura, trilhas, resíduo descartados indevidamente, segurança pública, paisagismo irregular, impermeabilização do solo. E para cada um, descreveu-se seu estado e a resposta administrativa ao problema por meio de ponderação numérica. Resultados e discussão: Analisando a Figura 1 pode-se observar que a maioria das respostas dadas ao meio se encontram dentro do aceitável, visto notas igual a 4 (boa). Porém as resultantes relacionadas à “impermeabilização do solo ao redor do parque”, “paisagismo”, “esgoto clandestino” e “manutenção dos resíduos vegetais” merecem um maior destaque devido às baixas respostas dada a indicadores alta solicitação ao meio, ou seja, a administração tem realizado ações sem observar as reais necessidades de controle da degradação ambiental.



36

Figura 1. Avaliação da resposta a degradação.

Conclusão:A análise por meio do estado, pressão e resposta pode ser utilizada na gestão ambiental, pois sua utilização simples e expedita pode ser aplicada em qualquer lugar que vem sofrendo com problemas ambientais relacionados às ações antrópicas.



37

MINI BAJA UNESP SOROCABA

Felipe Massa , Murilo Almeida do Amaral Gurgel, Fernando Pinhabel Marafão

UNESP, Campus de Sorocaba Introdução: O projeto Baja SAE é um desafio lançado aos estudantes de engenharia, o qual oferece a chance de aplicar na prática, os conhecimentos adquiridos em sala de aula, visando incrementar sua preparação para o mercado de trabalho. Ao participar do Baja SAE, o aluno se envolve em um caso real de desenvolvimento de projeto, desde sua a concepção, projeto detalhado e construção. Originalmente, o projeto Baja SAE foi criado na Universidade da Carolina do Sul (EUA), sob a direção do Dr. John F. Stevens, sendo que a primeira competição ocorreu em 1976. O ano de 1991 marcou o início das atividades da SAE BRASIL, que, em 1994, lançava o Projeto Baja SAE BRASIL. No ano seguinte, em 1995, era realizado a primeira competição nacional, na pista Guido Caloi, bairro do Ibirapuera, São Paulo. No ano seguinte a competição foi transferida para o Autódromo de Interlagos, onde ficou até o ano de 2002. A partir de 2003 a competição passou a ser realizada em Piracicaba (SP), no Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo. Desde 1997 a SAE BRASIL também apoia a realização de eventos regionais do Baja SAE BRASIL, através de suas Seções Regionais. Desde então dezenas de eventos foram realizados em vários estados do país como Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Bahia. Objetivos: Os alunos que participam do Projeto Baja SAE devem formar equipes que representarão a Instituição de Ensino Superior a qual estão ligados. Estas equipes são desafiadas anualmente a participar da Competição Baja SAE, evento que reúne os estudantes e promove a avaliação comparativa dos projetos. No Brasil a competição nacional recebe o nome de Competição Baja SAE BRASIL. Competições regionais são nomeadas como Etapa Sul, Sudeste e Nordeste. Neste contexto, o objetivo principal do Projeto de Extensão Mini Baja UNESP Sorocaba é preparar uma equipe e construir um carro para competição Baja SAE. Metodologia e Resultados - Meca Baja: Os estudos para o projeto começaram em 2008, com a primeira equipe de Baja da UNESP de Sorocaba. Em 2009 a equipe concluiu os estudos e deu inicio a etapa de projetos, o carro foi desenhado e projetado em CAD. Em 2010 o carro começou a ser construído com recursos disponibilizados pela Proex. Foram comprados os tubos e motor necessários à construção do carro. Em 2010, a equipe também iniciou a busca por patrocinadores, tendo encontrado na empresa Honisul uma grande parceira, a qual cedeu espaço, maquinário e treinamento para as montagens. Ao final de 2010 a equipe conquistou outros patrocinadores, os quais foram fundamentais para finalização do carro. Assim, durante a 5º Semana de Engenharia da UNESP de Sorocaba, realizada entre 24 e 27 de outubro de 2011, o carro foi apresentado à comunidade do campus. Agora, o objetivo da equipe é estar na competição nacional de mini baja que ocorrerá em março de 2012. Com a apresentação do 1º protótipo de mini baja ao campus, espera-se despertar o interesse de muitos outros alunos para tal projeto, além de novos patrocinadores que permitam a continuidade deste importante projeto para a formação dos estudantes de engenharia e para divulgação da UNESP nas competições relacionadas. A seguir, algumas fotos com etapas da construção do carro:



38

Agradecimentos:A equipe Búfalos de Sorocaba agradece a Proex, Fundunesp, Honisul, Maxroll, Sorocromo, Senae, Links, Aços Nobres, Hp Print Station pelo apoio financeiro e suporte técnico. Agradecemos ao Prof. Dr. Ronaldo Carrion, primeiro coordenador do projeto, bem como a todos os alunos que participaram da equipe desde o início do projeto.



39

SISTEMA DE TELEMETRIA APLICADO A CARROS MINI-BAJA

Daniel Targino Wassano e Felipe Maia Lo Sardo

Dinâmica Engenharia Jr./UNESP – Campus Sorocaba

Introdução: O princípio de um sistema de telemetria é coletar dados de um lugar remoto ou inconveniente e transmitir estes dados para um ponto onde eles possam ser avaliados. Normalmente, os sistemas de telemetria são usados em testes de veículos em movimento, tais como carros, aviões e mísseis. Em geral, um sistema é dividido em sistema embarcado, sistema receptor e interface de análise. O sistema embarcado é responsável por coletar, condicionar, processar, multiplexar e transmitir os dados, que são variáveis do ambiente, via RF (Rádio Frequência). O sistema receptor recebe o pacote de dados, verifica sua integridade, prepara e envia-os para o software de análise. No software os dados podem ser analisados em tempo real através de gráficos e tabelas. O software também pode armazenar estes dados criando um banco de dados para futuras análises. Objetivos: O objetivo do projeto é proporcionar uma solução eficaz e de baixo custo para um sistema de telemetria, que possa ser utilizado em projetos universitários, como o carro mini-baja, bem como em pequenas empresas, e ainda buscar aplicações em áreas diversificadas, especialmente na ambiental, para, por exemplo, sistematizar e automatizar processos, adaptando o sistema caso seja necessário. Métodos: A placa embarcada foi elaborada com um microcontrolador PIC16F877A e dispõe de 6 entradas analógicas com filtros, 6 entradas digitais opto-acopladas, controla um painel através de pinos de controle específicos, possui um regulador de tensão para alimentação da placa, dois LEDs indicadores de funcionamento, um I/O para controle do módulo de comunicação, 9 I/Os de uso geral para aplicações futuras e detector de bateria fraca por divisor de tensão. O sistema foi feito para funcionar com o módulo TX1H, da Radiometrix, porém qualquer módulo de comunicação que trabalhe no padrão serial RS-232 pode ser utilizado, fazendo as devidas alterações nas conexões. I Fórum de Extensão Universitária do Campus Sorocaba da UNESP.A placa receptora utiliza um microcontrolador para verificar a integridade dos dados recebidos através de método CRC (Cyclic Redundancy Check). Após isso, ela prepara os dados e envia para o computador via RS-232. A placa possui uma interface serial com o uso do CI MAX232, destinado a este tipo de aplicação. Existe a possibilidade de se usar um conversor Serial-USB para conexão através da porta USB do PC. O software de análise de dados recebe o dado via serial, separa as variáveis, salva em arquivos Microsoft Excel (.xls), mostra os valores instantâneos e plota gráficos conforme necessidade do operador. Na aplicação de carros mini-bajas, foram utilizados sensores para medir a velocidade do carro, rotação e temperatura do motor e o volume do combustível. No software do PC são mostrados os valores instantâneos das variáveis e é plotado um gráfico da velocidade pelo tempo. Resultados: A Figura 1 apresenta o sistema embarcado simulado em visualização 3D e o software de análise de dados feito para a equipe de mini-baja da UNESP de Sorocaba.



40

Figura 1: Sistema embarcado simulado e software do PC.

Os sistemas receptor e embarcado foram implementados e testados junto ao software de análises e apresentaram um pequeno delay no valor instantâneo devido aos filtros condicionadores de sinais implementados. Agradecimentos: Agradecemos a Dinâmica Engenharia Jr. que está financiando o projeto e dará continuidade a ele, aplicando o sistema de telemetria em diversas áreas.



41

PROJETO REVIVA EDUCA – ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO COLÉGIO ALIANÇA (SOROCABA – SP)

Ana Carolina do Amaral Burghi, Caio Guilherme Barbosa e

Maria Lúcia Pereira Antunes

UNESP, Campus Experimental de Sorocaba Introdução: O quadro atual do meio ambiente no Brasil e no mundo demanda atenção especial devido a práticas insustentáveis que acabam gerando escassez e dificultam o acesso das comunidades aos recursos naturais. Tais práticas colocam em risco o equilíbrio ambiental e as condições de vida, sobretudo das populações em condições de vulnerabilidade social e econômica. Para alterar essa situação, é necessária a participação de toda a sociedade. Ter acesso, através da educação ambiental, a uma vivência integrada com o meio ambiente, a fim de perceber a importância de sua preservação, é um direito de todo cidadão. Nesse contexto a Universidade tem papel fundamental, pois pode contribuir através de projetos de extensão com aprendizado e conscientização de práticas que melhorem a convivência e o respeito ao meio ambiente. Objetivos: Este projeto visa conscientizar e esclarecer a comunidade local a respeito das questões ambientais que a envolvem, sob uma perspectiva integradora, na qual os participantes sentem-se responsáveis pelo seu próprio meio ambiente. Ao desenvolver atividades e práticas de responsabilidade sócio-ambientais junto às crianças do Colégio Aliança, os alunos da UNESP de Sorocaba com a ajuda dos funcionários das duas instituições envolvidas, estimulam o desenvolvimento de habilidades, iniciativas e valores necessários às soluções de problemas sócio-ambientais do próprio Colégio e contribuem para formação de agentes multiplicadores junto às suas comunidades. Métodos: Semanalmente, foram realizadas diversas atividades de cunho sócio-ambiental com as turmas do quarto e quinto anos do Colégio Aliança. Aplicadas pelos alunos dos cursos de Engenharia da UNESP de Sorocaba, sob a coordenação de alunos bolsistas do projeto, as atividades abordavam grandes temas: Água, Resíduo, Energia, Biodiversidade e Boas Práticas Ambientais. Resultados: No Colégio Aliança, desde 2010 foram realizadas cerca de 40 atividades com as crianças do quarto e quinto anos. Os resultados do ano de 2011 mostram que as crianças assimilam com facilidade os conceitos e temas relacionados ao meio ambiente, porém nota-se que falta colocar em prática o que foi aprendido. Os conceitos apresentados foram bem desenvolvidos e absorvidos, no entanto, as crianças ainda não apresentaram iniciativas quanto às melhorias práticas do meio ambiente ao seu redor. Sendo assim, a proposta futura para atividades, junto ao Colégio Aliança, é a incorporação dos conceitos, realizando transformação no espaço escolar, alterando as condições ou melhorando o espaço de convívio. Todas as atividades foram registradas e documentadas em um portfólio, permitindo assim, que sejam reestudadas ou aplicadas em outro local ou grupo.



42

MELHORIA DA LOGÍSTICA DE DESLOCAMENTO DE ALUNOS DA UNESP CE-SOROCABA

Gabriel Marques Rodella, Bruno Hitoshi Muramoto Kuroda, André Fernandez Rolim da Silva, Nathália Vegi Bohner, Bruna Begnami Habermann, Monique Gerbi, João

Melo, Jonas Barros

UNESP/Campus Sorocaba Introdução: Desde 2003 quando foi feita a instalação do campus experimental da UNESP na cidade de Sorocaba, já havia, por parte dos alunos, uma preocupação sócio-ambiental relacionada às possíveis formas de translado até a unidade, já que se tratava de um grande número de discentes que não dispunham de carro, vivendo em um bairro relativamente afastado (cerca de 4 km da unidade) e carente de transporte público destinado ao campus. Medidas alternativas eram adotadas, como a utilização de bicicletas, a caminhada coletiva ou a solidariedade por parte dos colegas que possuíam carros e ofereciam carona. No entanto, essas alternativas apresentavam alguns problemas, que muitas vezes inviabilizavam seu uso. Em dias chuvosos, a caminhada ou a utilização da bicicleta eram inviáveis, o fato de se tratar de uma faculdade em que ambos os cursos lecionados são de período integral também torna o tempo das refeições insuficientes para quem se vale dessas formas de transporte e necessita voltar à sua casa já que as opções de alimentação próximas ao campus são poucas. Nesse panorama, a carona parecia ser a opção mais plausível. Porém, era nítida a dificuldade na comunicação entre ambas as partes. Pensando nisso, entre os anos de 2010 e 2011, os membros do Centro Acadêmico Três de Março se empenharam na organização e desenvolvimento de um projeto a fim de viabilizar a utilização desse recurso por parte dos alunos, já que não se tratava apenas de um fator do cotidiano dos alunos mas sim de uma questão sócio-ambiental, já que com o projeto em prática, haveria redução na emissão de poluentes (fator preocupante em cidades de médio e grande porte, como Sorocaba), reduziria o tráfego na região que é rota de uma frota considerável de carros, caminhões e ônibus, além de tal ação incentivar e servir de exemplo para a população que se vale do transporte privado. Métodos: Foram criados dois pontos de carona no bairro onde há a maior concentração de alunos (Jardim Saira) e um na frente da universidade, para viabilizar, também, o regresso destes às suas moradias, além de uma ampla divulgação tanto no campus como por meio do site do CATM e de grupos criados por membros do mesmo, onde os membros são responsáveis por divulgar e incentivar tal atividade e manter os alunos cientes de sua importância, tanto para os que se valem dela, quanto para a sociedade em geral. O Centro Acadêmico dispõe também de um mural, onde, constantemente são renovados os lembretes e anúncios referentes aos pontos de carona. A identificação dos locais de carona também são identificados com pequenas placas sinalizadoras e servem, tanto para alunos como cidadãos em geral. Resultados: Desde o momento em que o projeto foi desenvolvido, pode-se notar uma significativa melhora no deslocamento e na conscientização dos alunos que se valem deste recurso, mostrando que os resultados são positivos e incentivando os membros do CATM a trabalhar a fim de aprimorar tais técnicas para que este processo ocorra da melhor forma possível. O projeto tem claras chances de continuidade já que a entrada anual de alunos permite que esses se engajem tanto na parte de gestão do projeto, participando do Centro Acadêmico como na parte de conscientização de seus colegas que possam vir a utilizar tal meio de transporte. Busca-se enfim, na gestão atual, uma melhora na divulgação e na estrutura do projeto a fim de que alunos de demais cursos



43

também se mobilizem para tal causa, havendo a possibilidade de sugestão de apoio e incentivo por parte do Centro Acadêmico Cesar Lattes (referente ao curso de Engenharia de Controle e Automação) e de todas as outras instituições estudantis presentes no campus. Agradecimentos: À Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Campus Experimental de Sorocaba pelo incentivo e apoio em tal ação, aos antigos membros do Centro Acadêmico Três de Março que ajudaram a idealizar o projeto.



44

GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS NO CAMPUS DE SOROCABA

Cláudia Hitomi Watanabe, Laís Muchatte Trento, Monique Gerbi, Maria Clara Onias,

Sandro Donnini Mancini.

UNESP/Campus Sorocaba Introdução: Com uma grande circulação média diária, a Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Campus Sorocaba, conta com aproximadamente 700 pessoas entre discentes de graduação, pós-graduação, docentes e funcionários, além de pessoal terceirizado. Todo esse fluxo torna a universidade uma potencial fonte geradora de resíduos, e, espalhado em área relativamente pequena, acaba trazendo vantagens e desvantagens com relação à gestão desses resíduos. A destinação correta de materiais recicláveis é fundamental e conta com o apoio de leis que tornam obrigatória a coleta seletiva em estabelecimentos públicos e o gerenciamento dos resíduos gerados, como a recém-aprovada lei nº 14.470, de 22 de junho de 2011. Através de métodos de conscientização da população, este tipo de prática vem ganhando força, com a principal base legal na Política Nacional de Resíduos Sólidos. Objetivos: Realizar o gerenciamento de todo tipo de resíduos gerados dentro da UNESP Campus de Sorocaba além de práticas de reaproveitamento e redução desses materiais. Métodos: O campus gera resíduos variados de coleta seletiva e resíduos perigosos. Os resíduos da coleta seletiva acumulados nos Cestos Coletores e armazenados, pelos funcionários responsáveis pela limpeza, nos Tanques de Armazenamento para então serem destinados semanalmente à Cooperativa de Reviver. A coleta de óleo de fritura usado é realizada pela mesma cooperativa, para a fabricação de sabão artesanal. Os resíduos perigosos, como pilhas e baterias, são descartadas em coletores próprios por qualquer pessoa da comunidade, seu gerenciamento é custeado pela “Flextronics International Tecnologia Ltda”. Os resíduos orgânicos são separados pelos alunos do campus e depositados em uma composteira a qual é monitorada semanalmente. Realiza-se separação dos resíduos comuns em recicláveis e não recicláveis na universidade através de cestos inseridos nas salas de aulas contendo placas auto-explicativas. Além disso, a prática de reaproveitamento de materiais como folhas de rascunho geradas pelo campus, folhas que não poderiam ser aproveitadas e papéis reciclados vem sendo adotada por meio de oficinas. Resultados: Foram adotadas ações comuns de redução como a utilização de copos duráveis, substituindo os descartáveis, impressão frente e verso, uso de papel reciclado, implantação de pontos de rascunhos em locais de grande circulação de pessoas e de alto potencial gerador. Em 2008 o Campus Experimental de Sorocaba enviou cerca de 1700 kg de resíduo sólido comum para o a coleta seletiva armazenados. Foram recolhidos cerca de 30L de óleo por mensais e 66 kg de pilhas e baterias mensais. É importante da coleta seletiva, da coleta de óleo, lâmpadas, pilhas e baterias na diminuição de lixo enviado aos aterros, promovendo a destinação adequada de resíduos perigosos mostram a preocupação e o comprometimento do Campus com o meio ambiente e a qualidade de vida e permite que os componentes do ambiente universitário exerçam seu papel perante a sociedade no que diz respeito a destinação correta dos resíduos gerados. Agradecimentos: Pró-Reitoria de Extensão Universitária (PROEX), Universidade Estadual “Júlio de Mesquita Filho” Campus Experimental de Sorocaba (UNESP), Rede de Educação Ambiental UNESP Sorocaba (REAUSo).

Documents

FÓRUM DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DO CAMPUS … · 4.5 As apresentações orais serão avaliadas por uma Comissão Julgadora para ... Empreendedorismo de alto impacto ... projetos: