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GRUPO 1 FÍSICA | ESPANHOL | FILOSOFIA | ARTE RESOLUÇÃO • P2 - 1º BIMESTRE 3 ª SÉRIE 14 de março

FÍSICA | ESPANHOL | FILOSOFIA | ARTE GRUPO 1...FÍSICA | ESPANHOL | FILOSOFIA | ARTE RESOLUÇÃO•P2 - 1º BIMESTRE 3ª SÉRIE 14 de março A E FÍSICA 1 PROFESSOR LUIZ FELIPE QUESTÃO

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GRUPO 1

FÍSICA | ESPANHOL | FILOSOFIA | ARTE

RESOLUÇÃO • P2 - 1º BIMESTRE

3ª SÉRIE14 de março

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A Ele a Glória

FÍSICA 1 PROFESSOR LUIZ FELIPE

QUESTÃO 01|

GATO MATA HOMEM

MORDIDA? NÃO, FIO

DESENCAPADO!

LOUZADA, P. Tapejara: O último Guasca. Santa Maria: Pallotti, 2007. p. 70.

A manchete do jornal pode assustar alguns.

Entretanto, trata-se de outro sentido para a palavra gato. Chama-se gato uma ligação elétrica clandestina entre a rede e uma residência.

Usualmente, o gato infringe normas de segurança, porque é feito por pessoas não especializadas. O choque elétrico, que pode ocorrer em razão de um gato malfeito, é causado por uma corrente elétrica que passa através do corpo humano. Considere a resistência do corpo hu-mano como 1 · 105 W para a pele seca e 1 · 103 W para a pele molhada.

Responda ao que se pede a seguir.

A Se uma pessoa com a pele molhada toca os dois polos de uma tomada de 220 V, qual a corrente elétrica que a atravessa?

B Se uma pessoa com a pele seca toca os dois polos de uma tomada de 220 V, qual a corrente elétrica que a atravessa?

QUESTÃO 02| Suponha um fio cilíndrico de comprimento L, resistividade ρ1 e raio da seção transversal circular R. Um en-genheiro eletricista, na tentativa de criar um fio cilíndrico me-nor em dimensões físicas, mas com mesma resistência, muda o comprimento do fio para L/2, o raio da seção transversal circular para R/3 e a resistividade do material de que é feito o fio para ρ2.

A Sabe-se que a resistência de um condutor varia com a temperatura. Ela aumenta ou diminui quando um con-dutor é aquecido? Justifique sua resposta.

A resistência de um condutor aumenta com o aumento da temperatura, uma vez que aumenta a agitação atô-mico-molecular.

B Determine a relação entre ρ2 e ρ1 para que as resistên-cias do segundo e do primeiro fio sejam iguais.

As resistências dos dois fios devem ser iguais. Então, aplicando a 2ª lei de Ohm:

QUESTÃO 03| Uma caixa contém resistores conectados a três terminais, como mostra a figura a seguir.

caixaa

2R R

b c

R

A Calule a resistência equivalente entre os pontos a e b.

Para a resistência equivalente entre a e b, temos: R em série com R, e os dois em paralelo com 2R. Logo:

B Calcule a resistência equivalente entre os pontos b e c.

Para a resistência equivalente entre b e c, temos: R em série com 2R, e os dois em paralelo com R. Logo:

QUESTÃO 04| Nos circuitos esquematizados a seguir, calcule a resistência equivalente entre os pontos A e B.

A

A

7 �

3 �3 �2 �

10 �

B

3 �

5 �

2 �

B

A

B

200 �

150 �

100 �

60 �

80 �80 �

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A Ele a Glória

QUESTÃO 05| Muitos smartphones e tablets não precisam mais de teclas, uma vez que todos os comandos podem ser dados ao se pressionar a própria tela. Inicialmente essa tecnologia foi proporcionada por meio das telas resistivas, formadas basicamente por duas camadas de material condutor transparente que não se encostam até que alguém as pressione, modificando a resistência total do circuito de acordo com o ponto onde ocorre o toque. A imagem é uma simplificação do circuito formado pelas placas, em que A e B representam pontos onde o circuito pode ser fechado por meio do toque.

� 4 k

�4

k�

4 k

�4

k�

+

A

B

Qual e a resistência equivalente no circuito provocada por um toque que fecha o circuito no ponto A?

A 1,3 kW.

B 4,0 kW.

C 6,0 kW.

D 6,7 kW.

E 12,0 kW.

GABARITO: C

Caso o circuito seja fechado apenas no ponto A teremos a seguinte configuração:

O ramo ABD seria aberto, e a resistência equivalente en-tre C e A ficaria:

Com os dois resistores restantes em série, podemos cal-cular a resistência equivalente do circuito:

QUESTÃO 06| Um eletricista precisa medir a resistência elétrica de uma lâmpada. Ele dispõe de uma pilha, de uma lâmpada (L), de alguns fios e de dois aparelhos: um voltímetro (V), para medir a diferença de potencial entre dois pontos, e um amperímetro (A), para medir a corrente elétrica. O circuito elétrico montado pelo eletricista para medir essa resistência é

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A Ele a Glória

A

Pilha

L

A

V

B

Pilha

L

A

V

C

Pilha

V

L A

D

Pilha

A

L V

E

Pilha

A

LV

GABARITO: C

O amperímetro deve ser ligado em série com a lâmpada e o voltímetro em paralelo.

FÍSICA 2 PROFESSOR HÉLIO

QUESTÃO 01| Um objeto real O está diante de um espelho esférico côncavo de Gauss, conforme ilustra a figura.

y (cm)10 cm

15 cm

x (cm) C F V

O

Analise a figura e faça o que se pede, apresentando a fórmula utilizada e os cálculos de forma organizada.

A Determine a distância focal f e a posição do objeto p em relação ao vértice do espelho, em cm.

Da figura, tem-se que a distância entre C e F correspon-de à 25 cm. Como essa medida é igual à distância entre F e V, conclui-se que a distância focal é F = 25 cm.Além disso, o objeto se encontra 10 cm mais afastado do espelho do que o foco. Portanto, p = 10 + f = 10 +25 → p = 35 cm.

B Determine a posição p’ da imagem em relação ao vértice do espelho, em cm, e responda se ela é real ou virtual.Solução:

QUESTÃO 02| A figura a seguir ilustra a refração de um feixe de luz monocromática de um meio A, com índice de refração igual a 1, para um meio B.

meio A

meio B

30º

45º

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A Ele a Glória

Faça o que se pede, apresentando a fórmula utilizada e os cálculos de forma organizada.

A Utilize a Lei de Snell e determine o índice de refração ab-soluto do meio B, apresentando seus cálculos de forma organizada.

Para determinar os ângulos de incidência e de refração é útil marcar a normal N na figura. Assim, tem-se:

Aplicando-se a Lei de Snell-Descartes:

B Considerando c = 3 . 108 m/s, determine a velocidade vB de propagação da luz no meio B, em m/s.

QUESTÃO 03| Uma fibra óptica é um guia de luz, flexível e transparente usado para transmitir sinais luminosos a grandes distâncias, com baixas perdas de intensidade.

Luz

núcleo

reves�mento

Na situação representada na figura, a luz se propaga no núcleo e incide na superfície que separa núcleo e revestimento.

A Qual material deve ser mais refringente para que o sinal luminoso sofra reflexão total, o núcleo ou o revestimento?

Para que ocorra reflexão total, é necessário que o meio em que a luz se propaga seja mais refringente do que o meio para onde ela tenderia a ir. Portanto, o meio mais refringente corresponde ao núcleo.

B Sabendo que 45º é o ângulo limite e que o índice de re-fração do núcleo é 2, determine o valor do índice de re-fração do revestimento. Justifique.

Tem-se que L = 45° e que o índice de refração do núcleo é maior do que o do revestimento, nmaior = 1,5.

QUESTÃO 04| Faróis de automóveis e alguns focos cirúrgi-cos, como os utilizados por dentistas, usam espelhos esféricos para ampliar imagens. Suponha que um filamento de lâmpa-da de 1 cm de tamanho está a 4 cm do vértice de um espelho côncavo, conforme mostrado na figura esquemática a seguir.

filamento

imagemC F V

Quando o filamento de lâmpada emite luz na direção do espelho, uma imagem real e invertida de 3 cm de tamanho é formada em um anteparo a uma certa distância do vértice do espelho.

Com base no exposto, faça o que se pede, apresentando a fórmula utilizada e os cálculos de forma organizada.

A Determine o aumento linear transversal, A, da imagem em relação ao objeto.

Dados: o = 1 cm; p = 4 cm; i = -3 cm (imagem invertida em relação ao objeto)

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A Ele a Glória

B Determine a distância focal, f, do espelho, em cm.

QUESTÃO 05| Para que uma pessoa consiga ver sua imagem direita e reduzida ao se situar frente a um espelho esférico, ela deverá se colocarA entre o foco e o centro de curvatura do espelho côncavo.B entre o vértice e o foco do espelho côncavo.C adiante do centro de curvatura do espelho côncavo.D entre o foco e o centro de curvatura do espelho convexo.E em qualquer posição próxima do eixo principal do espe-

lho convexo.

GABARITO: E

O espelho esférico que conjuga imagem direita e redu-zida é o convexo em qualquer posição próxima ao eixo principal em que o objeto seja colocado.

QUESTÃO 06| Na figura abaixo, observa-se um raio de luz que atravessa o meio 1 e passa para o meio 2 sofrendo uma refração, de forma que o raio refratado afasta-se da normal N.

N�1

�2

meio 1

meio 2

Analisando esse fenômeno óptico, é CORRETO afirmar queA a velocidade da luz é a mesma nos dois meios.B a velocidade da luz no meio 2 é maior que a velocidade

da luz no meio 1.C a velocidade da luz no meio 1 é maior que a velocidade

da luz no meio 2.D a velocidade da luz não influencia o fenômeno de refra-

ção, pois esse fenômeno depende apenas da refringên-cia do meio.

E os valores dos índices de refração dos dois meios são iguais.GABARITO: BDa figura, tem-se que a luz se afasta da normal quando sofre refração do meio 1 para o meio 2. Isso significa que o meio 1 é mais refringente do que o meio 2, ou seja, n1 > n2. Logo, a velocidade de propagação no meio 2 é maior do que no meio 1, ou seja, v2 > v1.

FÍSICA 3 PROFESSOR VICTOR

QUESTÃO 01| A questão a seguir aborda situações relacionadas ao ambiente do metrô, referindo-se a uma mesma composição, formada por oito vagões de dois tipos e movida por tração elétrica. Para seus cálculos, sempre que necessário, utilize os dados abaixo.

Características da composição

Gerais

velocidade máxima 100 km/h

aceleração constante 1,10 m/s2

desaceleração constante 1,25 m/s2

quantidade de vagões

tipo I 2tipo II 6

massa média por passageiro 60 kg

Por vagão

comprimento médio 22,0 m

largura 3,00 maltura 3,60 m

Massatipo I 38.000 kgtipo II 35.000 kg

Motoresquantidade 4potência por

motor 140 kW

capacidade máxima 8 passageiros/m2

Uma estudante, para chegar à universidade, embarca no metrô na estação São Cristóvão. Ao sair dessa estação, a composição acelera uniformemente até atingir a velocidade de 22 m/s e, após ter atingido essa velocidade, percorre 1 200 m em mo-vimento uniforme. A partir daí, desacelera uniformemente até parar na estação seguinte, Maracanã.

A Faça o gráfico velocidade x tempo do móvel no percurso.

B Determine, em metros, a distância total percorrida pela composição entre as duas estações.

Distância percorrida durante a aceleração:v1

2 = v012 +2a1 Δs1

222 = 02 + 2 ⋅ 1, 1 ⋅ Δs1

Δs1 = 220 m

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A Ele a Glória

Distância percorrida durante o movimento uniforme:Δs2 = 1200 mDistância percorrida durante a desaceleração:v3

2 = v032 + 2a3 Δs3

02 = 222 + 2 ⋅ ( -1, 25) ⋅ Δs3

Δs3 = 193, 6 mPortanto:Δs = Δs1 + Δs2 + Δs3 = 220 + 1200 + 193, 6Δs = 1613,6 m

QUESTÃO 02| Um guarda rodoviário, ao utilizar um radar, verifica que um automóvel em movimento uniformemente variado passa por um ponto de uma rodovia com velocidade de 10 m/s. Cinco segundos depois, o automóvel passa por outro ponto da mesma rodovia com velocidade de 25 m/s. Admita que a infração por excesso de velocidade seja aplica-da quando, nesse intervalo de tempo, a distância entre esses dois pontos é superior a 120 m.

A Calcule a velocidade escalar média do móvel.

Vm = (V + V0)/2 = 17,5 m

B Indique se o automóvel foi multado, justificando sua res-posta com base nos cálculos.

Usando a "fórmula da área" para o movimento unifor-memente variado:

Como ΔS < 120m, o automóvel não foi multado.

QUESTÃO 03| Na fabricação de biscoitos, uma máquina goteja a massa sobre uma esteira que conduz as gotas ao forno. No mesmo instante em que as gotas caem sobre a esteira, novas gotas estão iniciando sua queda de 45 cm. Considerando g = 10 m/s2 e sabendo que a esteira possui movimento uniforme de velocidade 20 cm/s, faça o que se pede a seguir.

A Determine o tempo de queda de cada gota de massa.Para saber a duração do tempo de queda da gota de se-quilho, devemos levar em consideração que seu movi-mento de queda é um movimento uniformemente va-riado, utilizando então de suas fórmulas conhecidas para descobrir o tempo decorrido.

Pela equação das posições do MUV

S = Vo . t + a . t²/2,

S é a distância percorrida (queda de 45 cm ou 0,45m), Vo é a velocidade inicial (de 0 m/s), "a" é a aceleração da gravidade e t é o tempo decorrido. Resolvendo, temos:

0,45 = 0 . t + 10/2 . t²

0,45 = 5t²

t² = 0,09

t = 0,3 seg

B Calcule a distância, em cm, entre duas fileiras consecuti-vas de gotas da massa sobre a esteira.

Como o tempo de queda da gota de sequilho é de 0, 03 segundos, vamos utilizar esse tempo na fórmula da velocidade no movimento uniforme:

S = Vo . t

S = 20 cm/s . 0,03s

S = 6 cm

QUESTÃO 04| De um ponto localizado a uma altura h do solo, lança-se uma pedra verticalmente para cima. A figura a seguir representa, em gráfico cartesiano, como a velocidade escalar da pedra varia, em função do tempo, entre o instante do lançamento (t = 0) e o instante em que chega ao solo (t = 3s).

v(m/s)10

-10

-20

1 2 3 t(s)

A Em que instante a pedra retorna ao ponto de partida? Justifique sua resposta.

2 s. Pelo diagrama a partícula precisa de 1 s para atingir a altura máxima (v = 0). Será necessário mais 1 s para pedra retornar ao ponto de partida.

B Calcule de que altura h a pedra foi lançada.

H = Ho + Vo . t + g . t²/2 ⇒ 0 = Ho + 10.3 – 10.3²/2 ⇒ Ho = 45 m.

QUESTÃO 05| Três pequenas esferas, E1, E2 e E3, são lançadas em um mesmo instante, de uma mesma altura, verticalmente para o solo. Observe as informações da tabela:

Esfera Material Velocidade inicial

E1 chumbo v1

E2 alumínio v2

E3 vidro v3

A esfera de alumínio é a primeira a alcançar o solo; a de chumbo e a de vidro chegam ao solo simultaneamente.

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A Ele a Glória

A relação entre v1, v2 e v3 está indicada em:

A v1 < v3 < v2.

B v1 = v3 < v2.

C v1 = v3 > v2.

D v1 < v3 = v2.

E v1 = v2 = v3.

GABARITO: C

QUESTÃO 06| Dois móveis A e B deslocam-se em uma trajetória retilínea, com acelerações constantes e positivas. Considerando que a velocidade inicial de A é menor do que a de B (vA < vB) e que a aceleração de A é maior do que a de B (aA > aB), analise os gráficos a seguir.

O gráfico que melhor representa as características mencionadas é o

A A.

B B.

C C.

D D.

E E.

GABARITO: D

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A Ele a Glória

ESPANHOL PROFESSORA ROSANA

QUESTÃO 01| Lee el texto y responde EN PORTUGUÉS a las preguntas de interpretación.

Con motivo de la celebración de los 250 años de nacimiento de Francisco de Goya y Lucientes (1746 -1828), uno de los más importantes pintores españoles de todos los tiempos, vas a leer un texto de Carlos Fuentes.

Goya era robusto, peludo, sus ojos eran soñadores, pero poseían un brillo metálico. Su nariz era plebeya, levantada; su boca era un misterio, sensual, protuberante, como un riñón en el centro de su ancho rostro. Sus camisas están abiertas en el cuello, revelando un pecho virilmente velludo; sus botas están empasteladas de lodo y excremento. Amaba al pueblo, tenía un espíritu abierto y se unía fácilmente a las fiestas populares. De hecho, perdió el uso de una oreja tomando parte en un excesivo concurso de levantamiento de carretas en Aragón. Su capacidad para el trabajo fue siempre estupenda. [...]

La intención de Goya, aun cuando pintaba las más deliciosas escenas preimpresionistas de festivales campestres, tales como la fiesta de san Isidro en Madrid, o el maravilloso cuadro de la muchacha bajo un parasol mientras su amante la corteja, nunca fue la de ilustrar, sino la de introducir. Goya introdujo el pueblo a la aristocracia. La mujer de linaje pasa en su carroza, y cruza miradas con las vendedoras callejeras. Los aristócratas se pasean vestidos como toreros, y las actrices son las reinas de Madrid. Entre todos, imponen el estilo del majismo 1, masculino y femenino: el triunfo del estilo sobre el contenido, el culto de la belleza y la juventud, la consagración de la pose, la actitud, la teatralidad. Y todo ello buscando su fuente en la energía popular. La alta sociedad descendió a las barriadas. Y Goya fue quien le dio su icono definitivo a esta época, con sus dos grandes retratos de la duquesa de Alba. [...]

El gran diseño de Goya apareció poco a poco, revelándose en una tela que en realidad se desenvuelve como una cinta cinematográfica sobre un territorio tanto español como universal, en un tiempo tanto pasado como contemporáneo, tan luminoso como los cielos estivales de Castilla, y tan horrible como un frío páramo invernal. Sobre este espacio y en este tiempo, en tanto que la historia hace desfilar sus demonios - poder, vanidad, gloria, valentía, matanzas - y daña los dominios de la naturaleza con sangre y muerte, la figura final de Goya aparentemente sería el Dios devorador y enloquecido, Saturno. Pero entre los demonios de la historia y los dominios de la naturaleza, Goya es capaz de invocar, dolorosa, majestuosamente, la respuesta del arte.

FUENTES, Carlos. El espejo enterrado. México, FCE, 1993 p. 234-242

Majo (majismo) m. y f. A finales del siglo xviii y principios del xix, habitantes de ciertos barrios populares madrileños, de comportamiento desenvuelto y arrogante, que llevaban una vistosa indumentaria: las majas de Goya.

A El primer párrafo caracteriza a Goya según su aspecto físico, su manera de vestir, su manera de ser. ¿Qué aspectos ca-racterizan su manera de ser?Os aspectos que caracterizam sua maneira de ser são: "Amava o povo, tenha um espírito aberto e se unia facilmente às festas populares.

B De vuelta al primer párrafo retira CUATRO (4) adjetivos que caracterizan su aspecto físico.1. Robusto/ Forte 2. Peludo 3. Seu nariz era rebitado 4. Sensual 5. Perdeu uma orelha em um concurso 6. Trabalhador

QUESTÃO 02| Lee las siguientes tiras y contesta lo que se te pide, EN PORTUGUÉS.A TIRA 1

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A Ele a Glória

¿Cuántos demostrativos aparecen en la tira 1?¿ Cuáles son ellos? Lístelos (Liste- os).

Na tirinha 1, aparecem 4 demonstrativos. São eles: ésa, éste, ése e aquél.

B TIRA 2

En la tira 2, aparecen los posesivos en español: “tuyo” y “tu”. Explique cuándo se usa uno y cuándo se usa el otro. Dé UN ejemplo DE CADA uno.

“Tuyo” se usa acompanhado de verbo, no final da frase ou substituindo um substantivo.

Este libro es tuyo.

“Tu” se usa acompanhado de substantivo masculino ou feminino singular.

Tu casa es mi casa.

QUESTÃO 03| Lee el siguiente texto y responde, sobre el barco, las preguntas abajo, EN PORTUGUÉS.

Un perro cenizo con un lucero en la frente invadió en los vericuetos del mercado el primer domingo de diciembre, revolcó mesas de fritanga, desbarató barracas de indios y toldos de lotería, y de paso mordió a cuatro personas que se le atravesaron en el camino. Tres eran esclavos negros. La otra fue Sierva María de Todos los Ángeles, hija única del marqués de Casalduero, que había ido con una sirvienta mulata a comprar una cadena de cascabeles para la fiesta de sus doce años. Tenían instrucciones de no pasar del Portal de los Mercaderes, pero la criada se aventuró hasta el puente levadizo del arrabal de Getsemaní, atraída por la bulla del puerto negrero, donde estaban rematando un cargamento de esclavos de Guinea. El barco de la Compañía Gaditana de Negros era esperado con alarma desde hacía una semana, por haber sufrido a bordo una mortandad inexplicable. Tratando de esconderla habían echado al agua los cadáveres sin embarazo. El mar de leva los sacó a flote y amanecieron en la playa desfigurados por la hinchazón y con una rara coloración rojiza. El navío fue anclado en las afueras de la bahía por el temor de que fuera un brote de alguna peste africana, hasta que comprobaron que había sido un envenenamiento con fiambres viejos.

GARCÍA MÁRQUEZ, Gabriel. Del amor y otros demonios, Barcelona: Mondadori, p. 15-16.

A ¿A qué se destinaba el barco de la Compañía Gaditana?

El barco se destinaba al transporte de esclavos.

B ¿Qué pasó en su interior? ¿Por qué?

En su interior, muchas personas se murieron a causa de la ingesta de fiambres podridos. Los responsables del barco tiraron los cuerpos al mar para intentar esconder lo que pasó.

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A Ele a Glória

QUESTÃO 04| Responde lo que se pide.

A Clasifique los sustantivos del cuadro de acuerdo con su género (copie a tabela na folha de resposta).

Martes - sillones - peces - tarde - costumbre - viaje

Masculino Feminino El martes La tarde Los sillones La costumbre Los peces El viaje

B Pasa las siguientes frases para el plural. I - El poeta es hermoso.

Los poetas son hermosos. II - La niña está aquí el lunes.

Las niñas están aquí los lunes.

QUESTÃO 05| Lee la viñeta y contesta lo que se pide.

¿TE HAS

FIJADO EN

ESTOS SHOWS

DE TV?

LAS NIÑASSIEMPRE SONDEMASIADO

INTELIGENTESPARA SU EDAD.

Y LOS NIÑOS

SON DESPISTADOS

E INOCENTES.

A ESO LO LLAMO

DISCRIMINACIÓN!

!

Y YO LO

LLAMO

REALIDAD!

!

La palabra despistados, de acuerdo con la viñeta arriba, se refiere a las personas

A que tienen o muestran pavor.

B que no se dan cuenta de lo que hacen o de lo que pasa a su alrededor.

C que dejan a uno atónito, generalmente por la belleza o el atractivo físico.

D que no se adaptan a las circunstancias que las rodean.

E que se presentan aisladas o separadas.

GABARITO: B

QUESTÃO 06| Lee el fragmento y contesta lo que se pide.

Yaqub partiu para o Líbano com os amigos do pai e regressou a Manaus cinco anos depois. Sozinho. “Um rude, um pastor, um ra’í. Olha como o meu filho come!”, lamentava-se Zana.

Ela tentou esquecer a cicatriz do filho, mas a distância trazia para mais perto ainda o rosto de Yaqub. As cartas que ela escreveu!

Dezenas? Centenas, talvez. Cinco anos de palavras. Nenhuma resposta. As raras notícias sobre a vida de Yaqub eram transmitidas por amigos ou conhecidos que voltavam do Líbano. Um primo de Talib que visitara a família de Halim avistara Yaqub no porão de uma casa. Estava sozinho e lia um livro sentado no chão, onde havia um monte de figos secos. O rapaz tentou falar com ele, em árabe e português, mas Yaqub o ignorou. Zana passou a noite culpando Halim, e ameaçou viajar para o Líbano durante a guerra. Então ele escreveu aos parentes e mandou o dinheiro da passagem de Yaqub.

Isso Domingas me contou. Mas muita coisa do que aconteceu eu mesmo vi, porque enxerguei de fora aquele pequeno mundo. Sim, de fora e às vezes distante. Mas fui o observador desse jogo e presenciei muitas cartadas, até o lance final.

(HATOUM, Milton. Dois irmãos. 19. reimpr. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. p. 23.)

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A Ele a Glória

El texto menciona la cantidad de cartas que Zana le escribió a Yaqub como decenas o centenas, pero no cita un valor exacto. Si en lugar de eso se hubiese dicho que ella escribió 7.648 cartas ¿cómo se escribiría por extenso esa cantidad?

A Siete mil seiscientos cuarenta y ocho.

B Siete mil y seicientos y cuarenta y ocho.

C Siete mil, seiscientos y quarenta y ocho.

D Siete mil, seicientos quarenta y ocho.

E Siete mil y seiscientos y cuarenta y ocho.

GABARITO: A

FILOSOFIA PROFESSOR TÚLIO

QUESTÃO 01| Leia os quadrinhos e os textos a seguir.

Existe

uma variedade

fantástica

e coisas no mundo...

nuvens, estrelas,

homens, terra...

... e eu estou

convencido de que todas

estão ligados entre si por

algo em comum - O princípio

de tudo.

Mas o que seria

esse princípio?

oopss!

Por Zeus,

agora eu

entendi!Todas as coisas

são feitas da

água!

O ponto de partida dos pensadores naturalistas do século VI a.C. era a physis. Nesse conceito grego, estavam, inseparáveis, o problema da origem – que obriga o pensamento a ultrapassar os limites do que é dado na experiência sensorial – e a compreensão, por meio da investigação empírica, do que deriva daquela origem e existe atualmente.

Adaptado de: JAEGER, W. Paidéia: a formação do homem grego. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989. p.135.

Os primeiros filósofos passaram a substituir todas as divindades míticas pelo ser impessoal, chamado princípio ou, em grego, arché. Àquela arché atribuíram tanto a origem de todas as coisas quanto a capacidade de compô-las e estruturá-las. Assim, ela representa uma racionalização das forças divinas, da sua causalidade.

Adaptado de: TÜRCKE, C. O nascimento mítico do logos. In: DE BONI, L. A. (org.) Finitude e transcendência. Petrópolis: Vozes; Porto Alegre: PUCRS, 1996. p.89.

De acordo com os textos e a tirinha, responda ao que se pede.

A Com base na tirinha e nos textos e a partir dos conhecimentos sobre o surgimento e o desenvolvimento progressivo da Filosofia, explique o significado filosófico da proposição enunciada por Tales de Mileto de que a água é o princípio de todas as coisas.

A proposição enunciada por Tales de Mileto de que a água é o princípio de todas as coisas inaugura um conhecimento que concebe racionalmente o mundo determinado por uma ordem intrínseca à natureza (physis) e não governado pelo divino. Essa proposição afirma a existência de um princípio único, causa de todas as coisas que são.

B A partir dos elementos acima, podemos afirmar que a filosofia pré-socrática racionalizou o mito? Justifique.

Sim. A filosofia pré-socrática marca uma transição gradativa de um pensamento forjado pelas representações míticas para o pensar racional (logos) que formula uma explicação racional sobre o princípio originário.

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A Ele a Glória

QUESTÃO 02|

Existe uma só sabedoria: reconhecer a inteligência que governa todas as coisas por meio de todas as coisas.Heráclito, Diels-Kranz, Frag. 41.

Por isso é necessário seguir o que é igual para todos, ou seja, o que é comum. De fato, o que é igual para todos coincide com o que é comum. Mas ainda que o logos seja igual para todos, a maior parte dos homens vive como se possuísse dele um conhecimento próprio.

Heráclito, Diels-Kranz, Frag. 2.

Com base nos textos acima e em seus conhecimentos sobre a filosofia heraclitiana, responda ao que se pede.

A O que é o Logos ao qual o filósofo se refere?

Logos é o conceito responsável por prover a conexão entre o discurso racional e a estrutura racional do mundo. Herá-clito sugere a existência do logos como uma entidade universal independente.

B Explicite a relação existente entre o Logos e a inteligência, tal como encontrados nos fragmentos supracitados.

O logos possui no seu sentido comum um caráter contingente, quer dizer, qualquer homem é capaz de construir uma narrativa, um discurso sobre o mundo. Ele, então, alerta sobre a necessidade de que o logos não seja exposto sem que antes haja o reconhecimento da inteligência que torna isto aparentemente diverso em algo unido sob um único gover-no, a saber, o logos comum.

QUESTÃO 03|

A Apologia de Sócrates é o relato da defesa de Sócrates, escrito pelo seu discípulo Platão, diante do tribunal de Atenas. Um dos assuntos abordados nessa obra é a relação entre ignorância e conhecimento. Sócrates sentiu-se cons-trangido quando o oráculo de Delfos o proclamou como o “mais sábio de todos os homens”, já que ele se achava, ao contrário, muito pouco sábio. Mas, ao conversar com pessoas que atribuíam a si mesmas muita sabedoria, e ao consta-tar que elas eram tão ou mais ignorantes que ele, concluiu que devia ser mesmo o mais sábio, pois, ao menos, ele tinha consciência de sua própria ignorância.

A Comente a declaração de Sócrates de que a pior ignorância é não ter consciência dela.

Aquele que não se submete a reflexão de sua própria ignorância não pode se autoconhecer e consequentemente, não pode buscar uma significativa melhoria. É preciso ter conhecimento dela para buscar mudanças. Aquele que não se submete a essa reflexão não pode se desenvolver intelectualmente.

B O que Sócrates pretendeu ao dizer que o primeiro passo no caminho do conhecimento é reconhecer a própria ignorância?

Reconhecer nossa própria ignorância é indício de que no mínimo nos abrimos a uma autorreflexão. Partindo desse preceito, com o reconhecimento da nossa ignorância nos tornamos capazes de buscar a essência das coisas e da nossa própria essência.

QUESTÃO 04|

No livro I da República de Platão, o sofista Trasímaco faz a seguinte consideração:– Ó Heracles! Aí está a habitual ironia de Sócrates... Eu sabia disso e aos presentes já havia prevenido que tu não

quererias responder, que fingirias nada saber e tudo farias, menos responder, se alguém te fizesse uma pergunta.PLATÃO. República. Trad. de Anna Lia Amaral de Almeida Prado. São Paulo: Martins Fontes, 2006. p. 18.

A partir da leitura do texto acima, responda ao que se pede a seguir.

A O que é a ironia Socrática?

A ironia socrática era, antes de tudo, o método de perguntar sobre uma coisa em discussão, de delimitar um conceito e, contradizendo-o, refutá-lo.

B Com qual finalidade Sócrates é irônico?

Ela tinha o intuito não só de ridicularizar, mas de fazer irromper da aporia (isto é, do impasse sobre o conceito de alguma coisa) o entendimento.

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A Ele a Glória

QUESTÃO 05|

Uma conversação de tal natureza transforma o ouvinte; o contato de Sócrates paralisa e embaraça; leva a refletir sobre si mesmo, a imprimir à atenção uma direção incomum: os temperamentais, como Alcibíades, sabem que encontrarão junto dele todo o bem de que são capazes, mas fogem porque receiam essa influência poderosa, que os leva a se censurarem. É sobretudo a esses jovens, muitos quase crianças, que ele tenta imprimir sua orientação.

BRÉHIER, E. História da filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1977.

O texto evidencia características do modo de vida socrático, que se baseava na

A contemplação da tradição mítica.

B sustentação do método dialético.

C relativização do saber verdadeiro.

D valorização da argumentação retórica.

E investigação dos fundamentos da natureza.

GABARITO: B

A dialética socrática era dividida em ironia e maiêutica, na qual há um debate entre posicionamentos distintos que são defendidos e contraditos posteriormente. O objetivo era gerar o “parto” das ideias, chegar a novos conhecimentos.

QUESTÃO 06|

O sofista é um diálogo de Platão do qual participam Sócrates, um estrangeiro e outros personagens. Logo no início do diálogo, Sócrates pergunta ao estrangeiro, a que método ele gostaria de recorrer para definir o que é um sofista.

Sócrates: – Mas dize-nos [se] preferes desenvolver toda a tese que queres demonstrar, numa longa exposição ou empregar o método interrogativo?

Estrangeiro: – Com um parceiro assim agradável e dócil, Sócrates, o método mais fácil é esse mesmo; com um interlocutor. Do contrário, valeria mais a pena argumentar apenas para si mesmo.

Platão. O sofista, 1970. Adaptado.

O interlocutor de Sócrates escolheu, do ponto de vista metodológico, adotar

A a maiêutica, que pressupõe a contraposição dos argumentos.

B a dialética, que une numa síntese final as teses dos contendores.

C o empirismo, que acredita ser possível chegar ao saber por meio dos sentidos.

D o apriorismo, que funda a eficácia da razão humana na prova de existência de Deus.

E o dualismo, que resulta no ceticismo sobre a possibilidade do saber humano.

GABARITO: B

Platão, influenciado fortemente por Sócrates, apresenta em seus diálogos a metodologia de seu mestre para empreen-der a busca da verdade. O método socrático constrói-se a partir de perguntas e respostas (dialética) que levam o inter-locutor, que não possua conhecimento e coerência sobre o que está falando, a contradizer-se e acabar por revelar sua ignorância.

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ARTE PROFESSORA CONSUELO

QUESTÃO 01| Analise cuidadosamente as esculturas abaixo e faça o que se pede a seguir.

Faraó Miquerinos e sua esposa Kamerernebti II (escultura em xisto, século XXV a.C.

O Discóbolo, Mirón (450 a.C)

A Quanto ao aspecto formal, cite e explique DUAS diferenças na representação dos corpos no Egito e Grécia Antiga.

A arte egípcia está relacionada à religiosidade, onde não se encontra imagens tridimensionais. sempre com a ausência de sombras, sempre com cores convencionais, sem indicação do relevo, ângulos restritos de visão, formas estáticas, expressões faciais isentas, sempre com a convenção de em pé ou sentado

Na arte grega os artistas passaram a buscar a perfeição em suas obras, que sempre apreciavam a beleza do corpo hu-mano, inspirada na vida do cotidiano, com simetria, expressão e volume, não era mais ligada na religião

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B Quanto à ideologia e/ou estética dessas civilizações, que estão representadas por essas obras, apresente e explique UMA característica cultural que as diferencie entre si.

Egito: Rigidez da forma representa a busca de valores eternos enquanto que o antropocentrismo grego vê no movimen-to e na idealização da beleza uma forma de representar o antropocentrismo e a racionalidade, características da cultura grega. Arte egípcia não é livre porque se subordina à religião, enquanto que a arte grega reflete valores mais humanos, como a beleza e a vida no presente.

QUESTÃO 02| Leia atentamente o excerto abaixo; analise as imagens e responda ao que se pede a seguir.

TEXTO I

O arquiteto, ordenando formas, realiza uma ordem que é uma pura criação de seu espírito; pelas formas afeta intensamente nossos sentidos, provocando emoções plásticas; pelas relações que cria, ele desperta em nós ressonâncias profundas, nos dá a medida de uma ordem que sentimos acordar com a ordem do mundo, determina movimentos diversos de nosso espírito e de nossos sentimentos; é então que sentimos a beleza.

(Le Coubusier)

TEXTO II

O Parthenon (templo dedicado à deusa Atena, na Acrópole de Atenas): erguido entre 447 a.C. e 438 a.C., no governo de Péricles

TEXTO III

Coliseu Romano 79 d.c

A Aponte e explique DUAS diferenças formais entre os monumentos.

As características mais marcantes da arquitetura grega são a racionalidade, o rigor e a precisão dos elementos geomé-tricos, matematicamente perfeitos. O templo foi construído na ordem dórica, considerado o representante máximo desse estilo. O Partenon é um templo dórico períptero e octostilico com alguns elementos da ordem jônica. Ergue-se sobre uma plataforma ou estilóbata de três degraus. Como outros templos gregos, possui frontão e lintel sustentados por colunas (períptero) suportando um entablamento. Oito colunas na fachada da frente e oito na fachada dos fundos, e dezessete em cada lado. Há uma fileira dupla de colunas em cada extremidade. A colunata rodeia uma estrutura inter-na de alvenaria, a cela, que está dividida em dois compartimentos. Em cada extremidade do edifício a empena termina

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com um frontão triangular originalmente preenchido com esculturas. As colunas são da ordem dórica, com capitéis simples, eixos estriados e sem bases. Acima da arquitrave do entablamento está um friso de painéis esculpidos, as (métopes), separadas por triglifos, típicos da ordem dórica. Em torno da cela e através das vergas das colunas internas corre um friso contínuo esculpido em baixo relevo. Este elemento da arquitetura é jônico em grande estilo, ao invés de dórico.Não possuía em resumo uma utilidade prática.

COLISEU: praticidade; uso de arcos e abóbodas espaço destinado ao espetáculo[Além das atrações diversas oferecidas pelo anfiteatro, em especial as lutas gladiatórias, configurava-se como uso político das massas. Suas fundações de con-creto, com paredes radiais de tufo (rochas de baixa densidade granuláveis), eram revestidos de blocos de concreto no topo e os acabamentos exteriores de mármore travertino. Sua fachada foi inspirada no Teatro de Marcelo, e da mesma forma tem-se a sobreposição das ordens toscana (semelhante à dórica), jônica e coríntia. Segundo Janson, as colunas e arcos reestabelecem a escala humana no monumental.

B Explique o objetivo da construção de CADA UM desses monumentos, relacionando esse objetivo à civilização a que eles correspondem.

Partenon – Grécia- superioridade intelectual / proteger a estátua da deusa Athena/ /construção da imagem da polis e da democracia. Harmonia, proporção, equilíbrio

Coliseu de Roma: expressão máxima da política pão e circo/ praticidade/ caráter e senso de grandeza material

QUESTÃO 03|

“Não aceitem o cavalo de madeira, presente dos gregos, ou seremos todos destruídos”

Dentre as muitas obras belas e fascinantes que o período helenístico legou à humanidade, o conjunto escultórico Laocoonte e Seus Filhos com certeza é um dos mais comoventes.

A força dessa obra de arte, produzida num dos períodos de maior florescimento artístico na Grécia, vai desde seu tema até a extrema habilidade dos artistas na representação da tragédia vivida pelo sacerdote.

A Guerra de Troia, diferente do que muitos pensam, não foi um incidente de amor isolado envolvendo Paris e Helena. Seus motivos e implicações transcendem e muito esse romance.

Ao ver a interferência do sacerdote, Poseidon (em algumas versões do mito) envia duas serpentes marinhas que atacam Laocoonte e seus filhos, Antífantes e Timbreu.É uma das histórias mais terríveis sobre a crueldade dos deuses olímpicos, um verdadeiro conto de terror.

A escultura Laocoonte e seus filhos corresponde ao período helenístico da arte grega. A partir da análise da imagem e do texto, responda ao que se pede.

A O que quer dizer helenístico? O que caracteriza esse período na história da cultura e arte grega? Argumente.

Fusão da cultura grega e da cultura oriental. Alexandre promove trânsito cultural entre Egito/Pérsia e Grécia. É sabido que Alexandre Magno, ou Alexandre, O Grande, foi um dos maiores conquistadores, estrategistas militares e admi-nistradores políticos da história universal. A expansão dos domínios do império da Macedônia, primeiro para toda a Hélade (o conjunto de cidades-estado que formava a Grécia Antiga, incluindo Esparta e Atenas), depois em direção à Anatólia (atual Turquia), ao Oriente Médio, então dominado pelos persas, e à Índia, foi um dos maiores feitos que o mundo já viu.

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Com tal expansão, Alexandre não levou apenas pilhagens e guerras, tampouco assolamento de tradições e culturas. O império alexandrino caracterizou-se por levar também a cultura grega (chamada helênica) para todas as regiões que conquistou. Caracterizou-se também por integrar os elementos das culturas conquistadas, como aqueles da cultura persa (da qual Alexandre era um grande admirador), com os elementos da cultura grega. Esse processo construiu um mundo novo, ecumênico e integrado na Antiguidade que recebeu o nome de Helenismo ou Período Helenístico. ou

Os termos “helenismo” e “helenístico” foram criados pelo historiador alemão, especialista em cultura clássica, Johann Gustav Droysen. O objetivo de Droysen era estabelecer um quadro compreensivo sobre a interação da cultura helênica com a cultura asiática – isto é, desde a Pérsia até a Índia. Assim como os persas, que tiveram reis como Ciro, O Grande, um profundo apreciador da cultura estrangeira, Alexandre aprendeu a valorizar a cultura alheia sem descaracterizá-la. Chegou, inclusive, a casar-se com uma princesa persa, segundo os rituais típicos desse povo.ou

A cultura helênica foi assimilando e absorvendo os valores das culturas conquistadas, ao passo em que também inseria nessas as suas características, como o racionalismo e a articulação política aberta. Segundo Droysen:

“A alma asiática é, de maneira geral, mais altiva, mais uniforme e mais limitada que a alma ocidental. Era impossível fazer tabula rasa dos seus preconceitos e costumes, bem como da individualidade profunda dos povos orientais. O trabalho de assimilação só podia se efetuar lentamente, por etapas sucessivas (...). O que triunfou sobre o Oriente, em última instância, não foram os gregos, mas a civilização helênica. Por esse fato, ela se investiu de uma importância primordial. Os elementos dessa civilização (...) eram o racionalismo e a autonomia democrática” [1]

B Aponte e explique UMA característica visual da escultura que represente as transformações da arte no período hele-nístico.

expressão de sentimentos e naturalismo/ explicação do aluno e da aluna.

QUESTÃO 04|

Os romanos sofreram profunda influência da arte grega, mas apresentaram diferenças em sua produção artística.

Sobre a escultura romana e suas manifestações, faça o que se pede a seguir.

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A Aponte e explique UMA influência da cultura grega presente na escultura romana.

antropocentrismo / antropomorfismo/_recionalismo/proporção.

B Aponte e explique DUAS diferenças em relação à escultura. Use as imagens para comprovar seu argumento.

Retrato/ naturalismo/ caráter sobre personalidade/ utilitarismo/senso de grandeza material.

QUESTÃO 05|

Os progressos da escultura podem ser explicados, em primeiro lugar, pela própria qualidade dos materiais de que os artistas passaram a dispor. Depois de um período de aprendizado em trabalhos de madeira e de pedra branda, a escultura grega passou a usar principalmente o mármore de grãos finos e compactos. Os processos de fundição de bronze foram provavelmente importados do Egito.

(Auguste Jardé. A Grécia Antiga e a Vida Grega)

A vida grega, que reservava ao corpo um papel tão importante, era favorável ao desenvolvimento da escultura. Sobre a escultura grega, suas características e objetivos é possível inferir que

A por refletir o teocentrismo na cultura grega, as esculturas eram sempre estátuas de deuses; normalmente zooomorfi-zados e de representação mística.

B a nudez era evitada, pois para um grego o nu era escandaloso; a moralidade e a misoginia são características da escul-tura grega.

C havia uma completa ruptura entre a escultura e a arquitetura, artes que não dialogavam; já que não havia representação corporal nos templos.

D ao conferir ao corpo um papel tão importante, o atleta, estivesse ele em repouso ou em plena atividade, foi o modelo predileto dos escultores.

E a estatuária grega ficou limitada a finalidade funerária e comumente representavam o morto em atitudes familiares.

GABARITO: D

QUESTÃO 06|

Caracalla - Imperador Romano de 211 até sua morte

Sobre a temática da arte romana presente na obra acima, pode-se afirmar queA a pintura mural romana limitou-se às cópias de exemplos gregos, realizadas sob a forma de mosaicos.B os retratos em busto, vulto inteiro ou estátuas equestres constituem uma das temáticas mais marcantes da escultura

romana.C a presença da idealização da beleza, na arte romana, é mais presente que na arte grega, já que se preocupavam em

representar o mundo de maneira mais filosófica e ideológica.D a arquitetura romana, caracterizada pela monumentalidade, pelo uso dos arcos plenos e de colunas, enfatizou as cons-

truções religiosas em detrimento de sua arquitetura civil.E os baixos-relevos narrativos romanos encontravam-se inseridos em medalhões de formato triangular, nos altares, colu-

nas e arcos de triunfo.

GABARITO: B