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FTC – Faculdade de Tecnologia e Ciências VI Semestre / Enfermagem Discentes: Antônio Junior Clais Mirante Erenilda Santos Karine Barros Laiane Moitinho Docente: Eliane Velame VI SEMINÁRIO DE SAÚDE MENTAL

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FTC – Faculdade de Tecnologia e Ciências

VI Semestre / Enfermagem

Discentes: Antônio Junior Clais Mirante Erenilda Santos Karine Barros Laiane Moitinho Marcelle Barreto Micaele Silva Brito Sandra Regina Lemos

Docente: Eliane Velame

VI SEMINÁRIO DE SAÚDE MENTAL

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS

PSIQUIÁTRICAS

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EMERGÊNCIA PSIQUIÁTRICA

Distúrbio de pensamento, sentimentos ou ações que envolvem risco de vida ou risco social grave, necessitando de intervenções imediatas e inadiáveis (tempo medido em minutos ou horas). (QUEVEDO; SCHMITT; KAPCZINSKI, p.18, 2008)

Ex.: tentativa de suicídio, violência, etc.

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URGÊNCIA PSIQUIÁTRICA

A situação implica em riscos menores, que necessitam de intervenções a curto prazo (tempo medido em dias ou semanas). (QUEVEDO; SCHMITT; KAPCZINSKI, p.18, 2008).

Ex.: comportamento bizarro, síndrome conversiva, entre outros.

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REDE DE ATENÇÃO SAÚDE MENTAL X SAMU

ANO 2007• Total de atendimentos do SAMU-17.768• Emergências psiquiátricas 3%

ANO 2008• Total de atendimentos do SAMU-59.790• Emergências psiquiátrica 3,6%

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Os centros de atendimento de urgência geralmente não oferecem condições adequadas para um tratamento psiquiátrico completo.

Após o diagnóstico e de serem realizadas as propedêuticas inicias, deve-se encaminhar o paciente a um tratamento psiquiátrico (ambulatório, clínica psiquiátrica ou psicoterapia), orientando, assim como seus acompanhantes.

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Antes da equipe de enfermagem pensar em ajudar um cliente que apresente determinado comportamento inaceitável por um grupo e que prejudica a si próprio, deve lembrar-se que todo comportamento tem um sentimento por parte do doente.

Portanto, a observação criteriosa do comportamento manifestado é de grande importância para que o cliente possa ser atendido em suas necessidades.

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As emergências psiquiátricas originam de uma grande variedade de desordens, ansiedade aguda, depressão, psicose e abuso de drogas e álcool, distúrbios fóbicos, distúrbios do pânico, tentativas de auto-extermínio e impreguinação neuroléptica.

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TIPOS DE INTERVENÇÃO NAS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PSIQUIÁTRICAS

Intervenção Verbal

Intervenção Farmacológica

Intervenção Física

Solicitar Ajuda

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INSTRUÇÕES GERAIS PARA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS

PSIQUIÁTRICAS

Para ajudar um cliente a recuperar o seu senso de auto-controle, aja com resolução e compaixão.

Garanta a segurança do cliente e dos demais.

Obtém a informação auxiliar para ajudar a determinar a natureza e gravidade do problema.

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INSTRUÇÕES GERAIS PARA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS

PSIQUIÁTRICAS

Avalie o nível de consciência do cliente, a atividade motora e a orientação no tempo, espaço e personalidade.

Avalie o nível de ansiedade do cliente e determine se o seu julgamento e discernimento estão inadequados por um ataque agudo de ansiedade.

Para diminuir a ansiedade do cliente, forneça apoio emocional e calmamente reintroduza-o à realidade.

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SUICÍDIO

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Entre os doentes que cometem suicídio, quase 95% tem uma doença mental diagnosticada, 80% tem um transtorno de humor, 25% são dependentes de álcool. Dos doentes que padecem de um destes transtornos, 15% morrem por suicídio. Apesar de ser uma doença menos comum, a esquizofrenia responde por 10% dos suicídios.

Doentes com depressão delirante são aqueles que apresentam o mais alto risco para suicídio.

A idade do suicídio varia em torno dos 30 anos, o que parcialmente deve-se ao início precoce da esquizofrenia e transtorno de humor.

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TENTATIVA DE SUICÍDIO

Os motivos que levam o indivíduo a tentar o suicídio são:

Fugir de uma situação desagradável Delírio Alucinações Depressões Cliente com sentimento de culpa Cliente no inicio de uma doença Pode ser doente, estar saindo da doença, e não

aceitar ter sido doente mental; No curso de uma doença incurável;

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SINAIS E SINTOMAS DO CLIENTE QUE DESEJA FAZER O SUICÍDIO

Indiferença a ele e ao meio ambiente. Desligado e desinteressado até com a aparência física;

Isolamento do cliente; Cliente em semi multismo; Não participa de atividade; Apresenta insônias; Age e fala lentamente; O conteúdo da conversa é pessimista; Cliente mediativo.

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CUIDADOS

Prevenção: começa na admissão. Através da historia, fazer um levantamento do histórico: se já tentou suicídio alguma vez, se houve caso a família.

Procurar relacionamento maior com o cliente, conversar com o cliente, manter mais contato, ocorrendo maior condições de observar o paciente.

Vigilância: Evitar que o cliente cometa um suicídio.

Ocupação do cliente: procurar manter o cliente ocupado, para que se sinta útil.

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Os clientes depressivos apresentam-se por um profundo sentimento de tristeza; desmotivados, perdem o interesse pela vida.

CLIENTES DEPRIMIDOS

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OS CLIENTES DEPRIMIDOS REVELAM SINAIS DE:

Dependência; Insegurança; Lentidão; Tristeza; Abulia; Insônia: ocorre geralmente devido à preocupação; Anorexia ou inapetência; Amenorréia; Mutismo ou semi-mutismo; Alteração da memória; Transtornos somáticos; Idéias de auto punição.

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Procure demonstrar-lhe compreensão através de palavras e gestos, dispondo-se a auxiliá-lo a sair do estado em que se encontra;

Não faça comentários sobre seu estado mental ou físico na presença dele, pois este poderá aumentar-lhe o pessimismo;

Recreação e terapia: proporcione-lhe atividades fáceis de executar, como também tarefas que lhe ajudem a aliviar seu sentimento de culpa, tais como, ajudar na unidade e trabalhar em cerâmica etc. Não insista quanto à necessidade de fazer bem feito ou todo o trabalho;

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Observe as reações do cliente com seus visitantes, suas conversas;

Se o cliente recusar a alimentação normal, dê-lhe mais tarde, ou em pequenas quantidades, várias refeições ao dia; ofereça bastante líquido, se necessário dê-lhe na boca;

Quanto a higiene e aparência, ajude o cliente durante seus cuidados físicos, permitindo-lhe que faça tudo que puder fazer sozinho;

Não deixe medicamentos sobre a mesa, ao alcance do cliente, e verifique se ele engoliu o medicamento.

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AGRESSIVIDADE

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AGRESSIVIDADE

Agressão é um sentimento de ação hostil. Observa-se esse comportamento nos indivíduos que tem sentimentos de desvalorização de si, e por conseqüente, a valorização dos demais é associada ao ataque, à hostilidade, instinto destrutivo.

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O COMPORTAMENTO AGRESSIVO PODE SER:

Ativo: expresso por ataque físico ou verbal;

Passivo: quando a pessoa envolve um outro tipo de comportamento, como a depressão;

Direto: quando dirigido ao outro indivíduo;

Indireto: indivíduo que estimula outro à agressão.

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM

Promover um ambiente os quais não seja estimulante nem desafiante;

Ter sempre à mão material e medicamentos necessários para tratar os sintomas;

Aceitar o cliente como ele se apresenta, sem tentar castigá-lo ou sem desenvolver no mesmo sentimento de culpa pelo seu comportamento hostil;

Manter a calma e tranqüilidade diante do comportamento hostil do cliente;

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM

Ter cuidados com a expressão facial, tom de voz ou gestos que podem provocar raiva no cliente;

Tomar atitudes e decisões rápidas e firmes;

Proteger o cliente e os que lhe cercam do seu excesso de hiperatividade;

Deixá-lo fazer trabalho de rotina na enfermaria;

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CUIDADOS RELACIONADOS COM AS NECESSIDADES FÍSICAS DOS CLIENTES

AGRESSIVOS

Alimentação: o cliente deve ser mantido alimentado;

Sono: o problema de insônia é freqüente devido à tensão dos clientes;

Higiene corporal: é de responsabilidade do pessoal de enfermagem, se o cliente não consegue fazê-la por se mesma;

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ALUCINAÇÕES

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O CLIENTE QUE APRESENTA ALUCINAÇÕES

Existem situações em que o cliente ouve e vê coisas, pessoas que não são visíveis, e nem audíveis por outras.

Nestas situações o cliente deve ser respeitado e jamais ridicularizado, não contradiga dizendo que não existe coisa alguma, que tudo é resultado de sua imaginação.

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CLIENTES DELIRANTES

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS CLIENTES DELIRANTES

Os delírios podem ser de: perseguição, grandeza, referência, religiosos.

Se o cliente apresentar-se muito falante, contando que tem muitos bens, casas, fazendas, que é parente de algum famoso, o enfermeiro deve ouvi-lo com simpatia, procurando entender que esse comportamento é uma manifestação da doença.

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FUGA OU EVASÃO

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FUGA OU EVASÃO

CAUSAS

Internamento sem que saiba o porque, para onde vai;

Desorientado; Negação maníaca da doença; O cliente se sente estranho ao ambiente; Para adquirir tóxico, álcool e/ou fumo; Falta da família; Não aceita o ambiente; Vingança.

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Se acontecer a fuga, a equipe de enfermagem deve procurar o cliente pelas dependências do hospital. Comunicar ao serviço social.

Prevenir a evasão ou fuga – começa na admissão. A equipe de enfermagem deve orientar o cliente sobre rotinas hospitalares.

VIGILÂNCIA E TERAPIA OCUPACIONAL

Após a fuga – quando o cliente regressar ao hospital, não deve ser recriminado.

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ABUSO DE DROGAS E ÁLCOOL

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DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

Negação ineficaz relacionada um ego fraco e insuficientemente desenvolvido, evidenciado por “Não tenho nenhum problema com (droga). Posso largar quando quiser”.

Distúrbio da auto-estima relacionado ao ego fraco, falta de feedback positivo evidenciada por críticas a si próprio e aos outros e uso de drogas como mecanismo de ajuste (comportamento auto destrutivo).

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM ABUSO DE DROGAS E ÁLCOOL

Deve-se promover a estabilização clínica do usuário até sua recuperação.

Primeira abordagem: inicialmente, perguntar sobre qual substância fez uso e em que quantidade.

Então:• Promover ambiente calmo;• Manter o usuário em decúbito lateral, aferir glicemia, verificar sinais vitais;• Remover barreiras quanto ao preconceito;• Praticar empatia;

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PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM

• Suportar a abstinência as drogas e impedir as complicações.

• Monitorar o estado tóxico, proporcionar os cuidados físicos de enfermagem e administrar terapia substitutiva quando necessário.

• Dar apoio psicológico e promover ambiente repousante.

• Desenvolver confiança e transmitir atitude de aceitação. Assegurar que o cliente compreenda que não é a pessoa mais sim o comportamento que é inaceitável.

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• Não deixar o cliente racionalizar ou culpar os outros por comportamentos associados ao uso de drogas.

• Estabelecer limites ao comportamento manipulativo. Administrar as conseqüências no caso de violação dos limites. Obter amostras de urina de rotina para a analise laboratorial de drogas.

PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM

• Não é necessária terapia de substituição para essas drogas. Ao ocorrerem reações adversas, como de ansiedade ou pânico o médico poderá prescrever benzoadizepínicos. (Ex:diazepan), para impedir-se os danos ao cliente ou a outras pessoas.

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PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM

• Encorajar o individuo a parar de fumar.

• Consultar um nutricionista para determinar o número de calorias necessárias.

• Assegurar que a quantidade na dieta esteja correta para a condição do cliente individual.

• Proporcionar alimentos que não sejam irritantes para clientes com varizes de esôfago e oferecer porções pequenas e freqüentes dos alimentos favoritos do cliente.

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DISTÚRBIO DO PÂNICO

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DISTÚRBIO DO PÂNICO

Esse distúrbio se caracteriza por ataques de pânico recorrentes, cujo início é imprevisível, e que se caracterizam por intensa apreensão, medo ou terror, freqüentemente associada a uma sensação de morte iminente e acompanhadas de intenso desconforto físico.

Os sintomas aparecem inesperadamente; isto é, eles não ocorrem imediatamente antes de uma situação que quase sempre causa ansiedade ao à exposição a esta. Eles não são desencadeados por situações em que a pessoa é foco da atenção de outras.

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Mantenha o paciente separado dos amigos ou parentes, durante a entrevista e/ou procedimentos de exame;

Atitude compreensiva, tranqüilizante sem ser complacente;

É impróprio afirmar para os familiares que qualquer incapacidade habitualmente dura apenas horas ou dias.

Administração de neurolépticos, tranqüilizantes ou hipnóticos conforme prescrição médica.

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Atentar para medicamento neuroléptico tem meia vida de 20-40hs, tendo indicação de dose única;

Observar possíveis efeitos colaterais: secura da boca e da pele, constipação intestinal, dificuldade de acomodação visual, sonolência, tonteiras, prejuízo na memória, fadiga, ataxia( falta de coordenação dos movimentos podendo afetar a força muscular e o equilíbrio de uma pessoa), leve queda da pressão arterial, e, mais raramente, retenção urinária.

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DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Ansiedade do pânico relacionado a ameaça real evidenciado por todos ou qualquer um dos sintomas físicos identificados.

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM:• Manter uma abordagem calma, não ameaçadora, direta e franca.

• Usar palavras simples e mensagens breves, ditas com calma e clareza, para explicar as experiências no hospital.

• Manter o ambiente imediato a um baixo nível de estimulação.

• Administrar medicação tranqüilizante, conforme prescrito pelo médico. Avaliar quanto à eficácia e aos efeitos colaterais.

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DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Impotência relacionado a distúrbio da cognição evidenciado por expressão verbal de ausência de controle sobre a situação de vida e de não participação na tomada de decisões relacionadas ao próprio cuidado ou situação de vida.

PRESCRIÇÃO OU ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM:• Deixar o cliente assumir o máximo de responsabilidade possível pelas práticas de autocuidado.• Ajustar o cliente a estabelecer objetivos realistas.• Ajudar a identificar áreas da situação de vida que o cliente consiga controlar.• Ajudar os clientes a identificar áreas da situação de vida cujo controle esteja além de sua capacidade. Encorajar a verbalização de sentimentos relacionados a essa incapacidade.

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DISTÚRBIO FÓBICO

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Nesse distúrbio há o medo de se estar em locais ou situações das quais pode ser difícil fugir ou em que pode-se não dispor de ajuda no caso de ter ataques de sintomas limitados ou sintomas semelhantes ao pânico. É possível que o indivíduo possa ter apresentado o sintoma no passado e se preocupe com temores de sua recorrência.

Os sintomas se iniciam mais comumente na terceira e quarta décadas de vida e persistem por muitos anos. O distúrbio pode ser muito grave.

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DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Medo relacionado a causar embaraço para si em frente aos outros evidenciado por comportamento dirigido a evitar o objeto ou situação que se teme .

PRESCRIÇÃO OU ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM:• Tranqüilizar o cliente quanto a sua segurança.• Explorar a percepção pelo cliente da ameaça à sua integridade física ou da ameaça ao conceito do eu .• Discutir a realidade da situação com o cliente para se reconhecer aspectos que podem ser mudados e os que não podem.• Incluir o cliente na tomada de decisões relacionadas à seleção de estratégias de ajuste alternativas.

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DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Isolamento social relacionado a temores de estar num lugar do qual se é incapaz de escapar evidenciado por ficar sozinho; recusar-se a sair do quarto ou de casa

PRESCRIÇÃO OU ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM:• Transmitir uma atitude de aceitação e consideração positiva incondicional. Fazer contatos breves e freqüentes. Ser honesto e cumprir todas as promessas.• Freqüentar atividades de grupo com o cliente se isso for assustador para ele.• Ter cuidado com o contato físico. Dar ao cliente um espaço extra e uma via de escape se a ansiedade se tornar avassaladora.• Administrar medicações tranqüilizantes conforme prescrição do médico.

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SÍNDROME NEUROLÉPTICA

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SÍNDROME NEUROLÉPTICA

Consiste em reação peculiar de um indivíduo aos neurolépticos, provavelmente relacionada a bloqueio dos receptores dopaminérgicos nos gânglios da base, sendo por isso também conhecida como síndrome da deficiência aguda de dopamina. A SN é caracterizada por hiperpirexia, alteração do nível de consciência, hipertonia, disfunção autonômica e insuficiência respiratória, podendo ainda ser encontrados rabdomiólise e leucocitose.

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Para o controle imediato é utilizado a sedação com (BENZODIAZEPINICOS) conforme prescrição médica;

Conversar com o paciente mesmo que ele não responda;

Fazer uso de anticolinérgico de ação central (BIPERIDENDO);

Reduzir a dose do neurolépticos e ajustar a dose ou mesmo substituí-lo por outros com menos efeitos colaterais;

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• Para sabermos se estar realmente impregnado, podemos fazer o teste da roda dentada;

• convidá-lo a deambular para relaxar a musculatura;

• oferecer líquidos constantemente e convidá-lo a usar o sanitário;

• Não deixar objetos contundentes que possa feri-lo;

• Auxiliá-lo na alimentação.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

TOWNSEND, Mary. Enfermagem Psiquiátrica: Conceitos e Cuidados, 3ª edição, Editora Guanabara. Rio de Janeiro.

http://www.unochapeco.edu.br

VELAME, Eliane. Manual de Saúde Mental, Curso Politécnico Boock, 2008.

Revista Brasileira de Enfermagem da USP, acesso 24/1-/2011.

BRUNNER, Nettina Sandra M. Prática de enfermagem. 7ª edição, editora Guanabara. Rio de Janeiro.

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A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes! Florence Nightingale

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Obrigado!