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FTIN FTIN Formação Técnica em Informática Formação Técnica em Informática Módulo Sistema Operacional Módulo Sistema Operacional Aberto (Linux) Aberto (Linux) AULA 04 AULA 04 Prof. André Lucio Prof. André Lucio

FTIN Formação Técnica em Informática Módulo Sistema Operacional Aberto (Linux) AULA 04 Prof. André Lucio

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FTINFTINFormação Técnica em InformáticaFormação Técnica em InformáticaMódulo Sistema Operacional Aberto Módulo Sistema Operacional Aberto

(Linux)(Linux)AULA 04AULA 04

Prof. André LucioProf. André Lucio

Competências da Aula 4Competências da Aula 4

• Continuação da Aula 3

• Comandos do GNU/Linux – Parte 2

• Documentação e Editores de Texto GNU/Linux

Aula 04Aula 04

CONTINUAÇÃO AULA 03CONTINUAÇÃO AULA 03

Introdução a Comandos Introdução a Comandos GNU/LinuxGNU/Linux

• Comandos são instruções passadas ao computador para executar uma Comandos são instruções passadas ao computador para executar uma determinada tarefa. determinada tarefa.

• No mundo *NIX (GNU/Linux,Unix), o conceito de comandos é diferente do No mundo *NIX (GNU/Linux,Unix), o conceito de comandos é diferente do padrão MS-DOS. Um comando é qualquer arquivo executável, que pode ser padrão MS-DOS. Um comando é qualquer arquivo executável, que pode ser ou não criado pelo usuário.ou não criado pelo usuário.

• Uma das tantas vantagens do GNU/Linux é a variedade de comandos que ele Uma das tantas vantagens do GNU/Linux é a variedade de comandos que ele oferece, afinal, para quem conhece comandos, a administração do sistema oferece, afinal, para quem conhece comandos, a administração do sistema acaba se tornando um processo mais rápido.acaba se tornando um processo mais rápido.

• O “Shell” é o responsável pela interação entre o usuário e o sistema O “Shell” é o responsável pela interação entre o usuário e o sistema operacional, interpretando os comandos.operacional, interpretando os comandos.

• É no “Shell” que os comandos são executados.É no “Shell” que os comandos são executados.

Introdução a Comandos Introdução a Comandos GNU/LinuxGNU/Linux

• Cada comando tem uma função específica, devemos saber a função Cada comando tem uma função específica, devemos saber a função

de cada comando e escolher o mais adequado para fazer o que de cada comando e escolher o mais adequado para fazer o que

desejamos, por exemplo:desejamos, por exemplo:

o ls - Mostra arquivos de diretóriosls - Mostra arquivos de diretórios

o cd - Para mudar de diretóriocd - Para mudar de diretório

• É sempre usado um espaço depois do comando para separá-lo de É sempre usado um espaço depois do comando para separá-lo de

uma opção ou parâmetro que será passado para o processamento. uma opção ou parâmetro que será passado para o processamento.

Um comando pode receber opções e parâmetros.Um comando pode receber opções e parâmetros.

Introdução a Comandos Introdução a Comandos GNU/LinuxGNU/Linux

• Opções:Opções: As opções são usadas para controlar como o As opções são usadas para controlar como o

comando será executado, por exemplo, para fazer uma comando será executado, por exemplo, para fazer uma

listagem mostrando o dono, grupo, tamanho dos arquivos listagem mostrando o dono, grupo, tamanho dos arquivos

você deve digitar:você deve digitar:

o ls -l.ls -l.

Introdução a Comandos Introdução a Comandos GNU/LinuxGNU/Linux

• Parâmetros:Parâmetros: Um parâmetro identifica o caminho, origem, Um parâmetro identifica o caminho, origem, destino, entrada padrão ou saída padrão que será passada destino, entrada padrão ou saída padrão que será passada ao comando.ao comando.

o ls /usr/share/doc/copyrightls /usr/share/doc/copyright

Introdução a Comandos Introdução a Comandos GNU/LinuxGNU/Linux

• Comandos internos: Comandos internos: São comandos que estão localizados São comandos que estão localizados

dentro do interpretador de comandos (normalmente o Bash) e dentro do interpretador de comandos (normalmente o Bash) e

não no disco. Eles são carregados na memória RAM do não no disco. Eles são carregados na memória RAM do

computador junto com o interpretador de comandos. Quando computador junto com o interpretador de comandos. Quando

executa um comando, o interpretador de comandos verifica executa um comando, o interpretador de comandos verifica

primeiro se ele é um Comando Interno caso não seja é primeiro se ele é um Comando Interno caso não seja é

verificado se é um Comando Externo. Exemplos de comandos verificado se é um Comando Externo. Exemplos de comandos

internos são: cd, exit, echo, bg, fg, source, help.internos são: cd, exit, echo, bg, fg, source, help.

Introdução a Comandos Introdução a Comandos GNU/LinuxGNU/Linux

• Comandos externos: Comandos externos: São comandos que estão localizados São comandos que estão localizados

no disco. Os comandos são procurados no disco usando o no disco. Os comandos são procurados no disco usando o

ordem do PATH e executados assim que encontrados.ordem do PATH e executados assim que encontrados.

Comandos GNU/LinuxComandos GNU/Linux

• Comandos para manipulação de arquivosComandos para manipulação de arquivos

• Comandos para manipulação de diretóriosComandos para manipulação de diretórios

• Comandos de redeComandos de rede

• Comandos para controle de execução de processosComandos para controle de execução de processos

• Diversos outrosDiversos outros

Comandos GNU/Linux – Comandos GNU/Linux – Manipulação de ArquivosManipulação de Arquivos

• cat:cat:o Descrição:Descrição: Mostra o conteúdo de um arquivo binário ou texto. Mostra o conteúdo de um arquivo binário ou texto.

o Sintaxe:Sintaxe: cat [opções] [diretório/arquivo] [diretório1/arquivo1] cat [opções] [diretório/arquivo] [diretório1/arquivo1]

o opçõesopções

-n, –number: -n, –number: Mostra o número das linhas enquanto o conteúdo do arquivo é mostrado.Mostra o número das linhas enquanto o conteúdo do arquivo é mostrado.

-s, –squeeze-blank: -s, –squeeze-blank: Não mostra mais que uma linha em branco entre um parágrafo e outro.Não mostra mais que uma linha em branco entre um parágrafo e outro.

-- Lê a entrada padrão. Lê a entrada padrão.

o O comando cat trabalha com arquivos texto. Use o comando zcat para ver diretamente O comando cat trabalha com arquivos texto. Use o comando zcat para ver diretamente

arquivos compactados com gzip.arquivos compactados com gzip.

o Exemplo: cat /usr/doc/copyright/GPLExemplo: cat /usr/doc/copyright/GPL

Comandos GNU/Linux – Comandos GNU/Linux – Manipulação de ArquivosManipulação de Arquivos

• tac:tac:o Descrição:Descrição: Mostra o conteúdo de um arquivo binário ou texto (como Mostra o conteúdo de um arquivo binário ou texto (como

o cat) só que em ordem inversa.o cat) só que em ordem inversa.

o Sintaxe:Sintaxe: tac [opções] [diretório/arquivo] [diretório1/arquivo1] tac [opções] [diretório/arquivo] [diretório1/arquivo1]

o opçõesopções

-s [string ]: -s [string ]: Usa o [string] como separador de registros.Usa o [string] como separador de registros.

-- Lê a entrada padrão. Lê a entrada padrão.

o Exemplo: tac /usr/doc/copyright/GPLExemplo: tac /usr/doc/copyright/GPL

Comandos GNU/Linux – Comandos GNU/Linux – Manipulação de ArquivosManipulação de Arquivos

• rm:rm:o Descrição:Descrição: Apaga arquivos. Também pode ser usado para apagar diretórios e sub-diretórios Apaga arquivos. Também pode ser usado para apagar diretórios e sub-diretórios

vazios ou que contenham arquivos.vazios ou que contenham arquivos.

o Sintaxe:Sintaxe: tac [opções] [diretório/arquivo] [diretório1/arquivo1] tac [opções] [diretório/arquivo] [diretório1/arquivo1]

o opçõesopções

-i, –interactive: -i, –interactive: Pergunta antes de remover, esta é ativada por padrão.Pergunta antes de remover, esta é ativada por padrão.

-v, –verbose: -v, –verbose: Mostra os arquivos na medida que são removidos.Mostra os arquivos na medida que são removidos.

-r, –recursive: -r, –recursive: Usado para remover arquivos em sub-diretórios. Esta opção também pode ser Usado para remover arquivos em sub-diretórios. Esta opção também pode ser

usada para remover sub-diretórios.usada para remover sub-diretórios.

-f, –force: -f, –force: Remove os arquivos sem perguntar.Remove os arquivos sem perguntar.

o Exemplo: tac /usr/doc/copyright/GPLExemplo: tac /usr/doc/copyright/GPL

Aula 04Aula 04

COMANDOS GNU/LINUX – PARTE 2COMANDOS GNU/LINUX – PARTE 2

Comandos GNU/Linux – Comandos GNU/Linux – Manipulação de ArquivosManipulação de Arquivos

• cp:cp:o Descrição:Descrição: Copia arquivos. Copia arquivos.

o Sintaxe:Sintaxe: cp [opções] [origem] [destino] cp [opções] [origem] [destino] opçõesopções

i, –interactive Pergunta antes de substituir um arquivo existente.i, –interactive Pergunta antes de substituir um arquivo existente.

-f, –force Não pergunta, substitui todos os arquivos caso já exista.-f, –force Não pergunta, substitui todos os arquivos caso já exista.

-r Copia arquivos dos diretórios e subdiretórios da origem para o destino. É recomendável usar -R ao invés de -r.-r Copia arquivos dos diretórios e subdiretórios da origem para o destino. É recomendável usar -R ao invés de -r.

-R, –recursive Copia arquivos e sub-diretórios (como a opção -r) e também os arquivos especiais FIFO e dispositivos.-R, –recursive Copia arquivos e sub-diretórios (como a opção -r) e também os arquivos especiais FIFO e dispositivos.

-v, –verbose Mostra os arquivos enquanto estão sendo copiados.-v, –verbose Mostra os arquivos enquanto estão sendo copiados.

-s, –simbolic-link Cria link simbólico ao invés de copiar.-s, –simbolic-link Cria link simbólico ao invés de copiar.

-l, –link Faz o link no destino ao invés de copiar os arquivos.-l, –link Faz o link no destino ao invés de copiar os arquivos.

-p, –preserve Preserva atributos do arquivo, se for possível.-p, –preserve Preserva atributos do arquivo, se for possível.

-u, –update Copia somente se o arquivo de origem é mais novo que o arquivo de destino ou quando o arquivo de destino não -u, –update Copia somente se o arquivo de origem é mais novo que o arquivo de destino ou quando o arquivo de destino não existe.existe.

-x Não copia arquivos que estão localizados em um sistema de arquivos diferente de onde a cópia iniciou.-x Não copia arquivos que estão localizados em um sistema de arquivos diferente de onde a cópia iniciou.

o Exemplo: cp teste.txt teste1.txtExemplo: cp teste.txt teste1.txt

Comandos GNU/Linux – Comandos GNU/Linux – Manipulação de ArquivosManipulação de Arquivos

• mv:mv:o Descrição:Descrição: Move ou renomeia arquivos e diretórios. O processo é semelhante ao Move ou renomeia arquivos e diretórios. O processo é semelhante ao

do comando cp mas o arquivo de origem é apagado após o término da cópia.do comando cp mas o arquivo de origem é apagado após o término da cópia.

o Sintaxe:Sintaxe: mv [opções] [origem] [destino] mv [opções] [origem] [destino]

-f, –force Substitui o arquivo de destino sem perguntar.-f, –force Substitui o arquivo de destino sem perguntar.

-i, –interactive Pergunta antes de substituir. É o padrão.-i, –interactive Pergunta antes de substituir. É o padrão.

-v, –verbose Mostra os arquivos que estão sendo movidos.-v, –verbose Mostra os arquivos que estão sendo movidos.

-u, –update Move somente arquivos antigos, ou novos arquivos.-u, –update Move somente arquivos antigos, ou novos arquivos.

o Exemplo: mv teste.txt teste1.txtExemplo: mv teste.txt teste1.txt

Comandos GNU/Linux – Comandos Comandos GNU/Linux – Comandos para manipulação de diretóriospara manipulação de diretórios

• ls:ls:o Descrição:Descrição: Lista os arquivos de um diretório. Lista os arquivos de um diretório.

o Sintaxe:Sintaxe: ls [opções] [caminho/arquivo] [caminho1/arquivo1] ... ls [opções] [caminho/arquivo] [caminho1/arquivo1] ...

-a, –all Lista todos os arquivos (inclusive os ocultos) de um diretório.-a, –all Lista todos os arquivos (inclusive os ocultos) de um diretório.

-A, –almost-all Lista todos os arquivos (inclusive os ocultos) de um -A, –almost-all Lista todos os arquivos (inclusive os ocultos) de um

diretório, exceto o diretóriodiretório, exceto o diretório

atual e o de nível anterior.atual e o de nível anterior.

-B, –ignore-backups Não lista arquivos que terminam com ~ (Backup).-B, –ignore-backups Não lista arquivos que terminam com ~ (Backup).

Comandos GNU/Linux – Comandos Comandos GNU/Linux – Comandos para manipulação de diretóriospara manipulação de diretórios

––color=PARAM Mostra os arquivos em cores diferentes, color=PARAM Mostra os arquivos em cores diferentes, conforme o tipo de arquivo. PARAMconforme o tipo de arquivo. PARAM

pode ser:pode ser:

never - Nunca lista em cores (mesma coisa de não usar o never - Nunca lista em cores (mesma coisa de não usar o parâmetro –color).parâmetro –color).

always - Sempre lista em cores conforme o tipo de arquivo.always - Sempre lista em cores conforme o tipo de arquivo.

auto - Somente colore a listagem se estiver em um terminal.auto - Somente colore a listagem se estiver em um terminal.

Comandos GNU/Linux – Comandos Comandos GNU/Linux – Comandos para manipulação de diretóriospara manipulação de diretórios

-d, –directory Lista os nomes dos diretórios ao invés do -d, –directory Lista os nomes dos diretórios ao invés do

conteúdo.conteúdo.

-f Não classifica a listagem.-f Não classifica a listagem.

-G, –no-group Oculta a coluna de grupo do arquivo.-G, –no-group Oculta a coluna de grupo do arquivo.

-h, –human-readable Mostra o tamanho dos arquivos em -h, –human-readable Mostra o tamanho dos arquivos em

Kbytes, Mbytes, Gbytes.Kbytes, Mbytes, Gbytes.

Comandos GNU/Linux – Comandos Comandos GNU/Linux – Comandos para manipulação de diretóriospara manipulação de diretórios

• cd:cd:o Descrição:Descrição: Entra em um diretório. Entra em um diretório.

o Sintaxe:Sintaxe: cd [diretório] cd [diretório]

o Exemplos:Exemplos: cd / cd /

Comandos GNU/Linux – Comandos Comandos GNU/Linux – Comandos para manipulação de diretóriospara manipulação de diretórios

• mkdir:mkdir:• Cria um diretório no sistema. Um diretório é usado para Cria um diretório no sistema. Um diretório é usado para

armazenar arquivos de um determinado tipo. armazenar arquivos de um determinado tipo. • O diretório pode ser entendido como uma pasta onde você O diretório pode ser entendido como uma pasta onde você

guarda seus papeis (arquivos). Como uma pessoa organizada, guarda seus papeis (arquivos). Como uma pessoa organizada, você utilizará uma pasta para guardar cada tipo de documento, você utilizará uma pasta para guardar cada tipo de documento, da mesma forma você pode criar um diretório vendas para da mesma forma você pode criar um diretório vendas para guardar seus arquivos relacionados com vendas naquele local.guardar seus arquivos relacionados com vendas naquele local.

• Sintaxe: Sintaxe: mkdir [opções] [caminho/diretório] mkdir [opções] [caminho/diretório] [caminho1/diretório1][caminho1/diretório1]

Comandos GNU/Linux – Comandos Comandos GNU/Linux – Comandos para manipulação de diretóriospara manipulação de diretórios

• mkdir:mkdir:• Opções:Opções: -p -p Caso os diretórios dos níveis acima não existam, eles Caso os diretórios dos níveis acima não existam, eles

também serão criados.também serão criados. ––verbose verbose Mostra uma mensagem para cada diretório Mostra uma mensagem para cada diretório

criado. As mensagens de erro serão mostradas mesmo criado. As mensagens de erro serão mostradas mesmo que esta opção não seja usada.que esta opção não seja usada.

• Exemplo: Exemplo: mkdir/tmp/testemkdir/tmp/teste

Comandos GNU/Linux – Comandos Comandos GNU/Linux – Comandos para manipulação de diretóriospara manipulação de diretórios

• rmdir:rmdir:

• Descrição: Descrição: Remove um diretório do sistema. Este Remove um diretório do sistema. Este

comando faz exatamente o contrário do mkdir.comando faz exatamente o contrário do mkdir.

• O diretório a ser removido deve estar vazio e você deve O diretório a ser removido deve estar vazio e você deve

ter permissão de gravação para remove-lo.ter permissão de gravação para remove-lo.

• Sintaxe: Sintaxe: rmdir [caminho/diretório] [caminho1/diretório1]rmdir [caminho/diretório] [caminho1/diretório1]

• Exemplo:Exemplo: rmdir /home/pasta rmdir /home/pasta

Comandos GNU/Linux – Comandos de Comandos GNU/Linux – Comandos de RedeRede

• who:who:• Descrição: Descrição: Mostra quem está atualmente conectado no computador. Este comando lista os nomes de Mostra quem está atualmente conectado no computador. Este comando lista os nomes de

usuários que estão conectados em seu computador, o terminal e data da conexão.usuários que estão conectados em seu computador, o terminal e data da conexão.

• Sintaxe:Sintaxe: who [opções] who [opções]

• Opções:Opções:

o -H, –heading Mostra o cabeçalho das colunas.-H, –heading Mostra o cabeçalho das colunas.

o -b, –boot Mostra o horário do último boot do sistema.-b, –boot Mostra o horário do último boot do sistema.

o -d, –dead Mostra processos mortos no sistema.-d, –dead Mostra processos mortos no sistema.

o -i, -u, –idle Mostra o tempo que o usuário está parado em Horas:Minutos.-i, -u, –idle Mostra o tempo que o usuário está parado em Horas:Minutos.

• Exemplo: who -HExemplo: who -H

Comandos GNU/Linux – Comandos de Comandos GNU/Linux – Comandos de RedeRede

• telnet:telnet:• Descrição: Descrição: Permite acesso a um computador remoto. É mostrada uma tela de acesso correspondente ao Permite acesso a um computador remoto. É mostrada uma tela de acesso correspondente ao

computador local onde deve ser feita a autenticação do usuário para entrar no sistema. Muito útil, mas computador local onde deve ser feita a autenticação do usuário para entrar no sistema. Muito útil, mas

deve ser tomado cuidados ao disponibilizar este serviço para evitar riscos de segurança e usado o ssh deve ser tomado cuidados ao disponibilizar este serviço para evitar riscos de segurança e usado o ssh sempre que possível por ser um protocolo criptografado e com recursos avançados de segurança.sempre que possível por ser um protocolo criptografado e com recursos avançados de segurança.

• Sintaxe:Sintaxe: telnet [opções] [ip/dns] [porta] telnet [opções] [ip/dns] [porta]

• Opções:Opções:

o -8 Requisita uma operação binária de 8 bits. Isto força a operação em modo binário para envio e -8 Requisita uma operação binária de 8 bits. Isto força a operação em modo binário para envio e recebimento. Por padrão, telnet não usa 8 bits.recebimento. Por padrão, telnet não usa 8 bits.

o -a Tenta um login automático, enviando o nome do usuário lido da variável de ambiente USER.-a Tenta um login automático, enviando o nome do usuário lido da variável de ambiente USER.

o -d Ativa o modo de debug.-d Ativa o modo de debug.

o -r Ativa a emulação de rlogin.-r Ativa a emulação de rlogin.

o -l [usuário ] Faz a conexão usando [usuário] como nome de usuário.-l [usuário ] Faz a conexão usando [usuário] como nome de usuário.

• Exemplo: Exemplo: telnet 192.168.0.100 80telnet 192.168.0.100 80

Comandos GNU/Linux – Comandos de Comandos GNU/Linux – Comandos de RedeRede

• ping:ping:• Descrição: Descrição: Verifica se um computador está disponível na rede.Verifica se um computador está disponível na rede.

• Sintaxe:Sintaxe: ping [opções][IP/DNS] ping [opções][IP/DNS]

• Opções:Opções:

o -c [num ] Envia num pacotes ao computador de destino.-c [num ] Envia num pacotes ao computador de destino.

o -f Flood ping. Envia novos pacotes antes de receber a resposta do pacote anterior. Para cada requisição -f Flood ping. Envia novos pacotes antes de receber a resposta do pacote anterior. Para cada requisição enviada, um “.” é mostrado na tela e para cada resposta recebida, um backspace é mostrado. Somente o enviada, um “.” é mostrado na tela e para cada resposta recebida, um backspace é mostrado. Somente o

usuário root pode utilizar esta opção e pode te auxiliar muito na detecção de erros de transmissão de usuário root pode utilizar esta opção e pode te auxiliar muito na detecção de erros de transmissão de pacotes em interfaces das máquinas em sua rede.pacotes em interfaces das máquinas em sua rede.

o -i [seg ] Aguarda [seg] segundos antes de enviar cada pacote.-i [seg ] Aguarda [seg] segundos antes de enviar cada pacote.

o -q Não mostra as requisições enquanto são enviadas, somente mostra as linhas de sumário no inicio e -q Não mostra as requisições enquanto são enviadas, somente mostra as linhas de sumário no inicio e término do programa.término do programa.

o -s [tamanho ] Especifica o tamanho do pacote que será enviado.-s [tamanho ] Especifica o tamanho do pacote que será enviado.

• Exemplo:Exemplo: ping www.google.com ping www.google.com

Comandos GNU/Linux – Comandos de Comandos GNU/Linux – Comandos de RedeRede

• w:w:• Descrição: Descrição: Mostra quem está conectado no sistema e o que cada um está fazendo.Mostra quem está conectado no sistema e o que cada um está fazendo.

• Sintaxe:Sintaxe: w [opções][usuário] w [opções][usuário]

• Opções:Opções:

o -h Não mostra o cabeçalho-h Não mostra o cabeçalho

o -u Ignora os nomes de usuários enquanto verifica os processo atuais e tempos de -u Ignora os nomes de usuários enquanto verifica os processo atuais e tempos de

CPU.CPU.

o -f Mostra ou oculta o campo FROM na listagem.-f Mostra ou oculta o campo FROM na listagem.

o Exemplo:Exemplo: w w

Comandos GNU/Linux – Comandos de Comandos GNU/Linux – Comandos de RedeRede

• traceroute:traceroute:• Descrição: Descrição: Mostra o caminho percorrido por um pacote para chegar ao seu destino. Este comando Mostra o caminho percorrido por um pacote para chegar ao seu destino. Este comando

mostra na tela o caminho percorrido entre os Gateways da rede e o tempo gasto de retransmissão. Este mostra na tela o caminho percorrido entre os Gateways da rede e o tempo gasto de retransmissão. Este comando é útil para encontrar computadores defeituosos na rede caso o pacote não esteja chegando ao comando é útil para encontrar computadores defeituosos na rede caso o pacote não esteja chegando ao

seu destino.seu destino.

• Sintaxe: Sintaxe: traceroute [opções] [host/IP de destino]traceroute [opções] [host/IP de destino]

• Opções:Opções:

o -l Mostra o tempo de vida do pacote (ttl)-l Mostra o tempo de vida do pacote (ttl)

o -m [num ] Ajusta a quantidade máximas de ttl dos pacotes. O padrão é 30.-m [num ] Ajusta a quantidade máximas de ttl dos pacotes. O padrão é 30.

o -n Mostra os endereços numericamente ao invés de usar resolução DNS.-n Mostra os endereços numericamente ao invés de usar resolução DNS.

o -p [porta ] Ajusta a porta que será usada para o teste. A porta padrão é 33434.-p [porta ] Ajusta a porta que será usada para o teste. A porta padrão é 33434.

o -v Mostra mais detalhes sobre o resultado do traceroute.-v Mostra mais detalhes sobre o resultado do traceroute.

o -w [num ] Configura o tempo máximo que aguardará por uma resposta. O padrão é 3 segundos.-w [num ] Configura o tempo máximo que aguardará por uma resposta. O padrão é 3 segundos.

• Exemplos:Exemplos: traceroute www.debian.org, traceroute www.guiafoca.org. traceroute www.debian.org, traceroute www.guiafoca.org.

Comandos GNU/Linux – Comandos de Comandos GNU/Linux – Comandos de RedeRede

• netstat:netstat:

• Descrição: Descrição: Mostra conexões de rede, tabela de roteamento, estatísticas de Mostra conexões de rede, tabela de roteamento, estatísticas de

interfaces, conexões masquerade, e mensagens.interfaces, conexões masquerade, e mensagens.

• Sintaxe: Sintaxe: netstat [opções]netstat [opções]

• Opções:Opções:o -i [interface ] Mostra estatísticas da interface [interface].-i [interface ] Mostra estatísticas da interface [interface].

o -c, –continuous Mostra a listagem a cada segundo até que a CTRL+C seja pressionado.-c, –continuous Mostra a listagem a cada segundo até que a CTRL+C seja pressionado.

o -l Lista sockets aguardando por conexão.-l Lista sockets aguardando por conexão.

o -t, –tcp Lista conexões TCP.-t, –tcp Lista conexões TCP.

o -u, –udp Lista conexões UDP.-u, –udp Lista conexões UDP.

• Exemplos: Exemplos: netstat -n, netstat -lt, netstat -M.netstat -n, netstat -lt, netstat -M.

Comandos GNU/Linux – Comandos para Comandos GNU/Linux – Comandos para controle de execução de processoscontrole de execução de processos

• ps:ps:

• Descrição: Descrição: Algumas vezes é útil ver quais processos estão sendo executados no Algumas vezes é útil ver quais processos estão sendo executados no

computador. O comando ps faz isto, e também nos mostra qual usuário executou o computador. O comando ps faz isto, e também nos mostra qual usuário executou o

programa, hora que o processo foi iniciado, etc.programa, hora que o processo foi iniciado, etc.

• Sintaxe: Sintaxe: ps [opções]ps [opções]

• Opções:Opções:

o a Mostra os processos criados por você e de outros usuários do sistema.a Mostra os processos criados por você e de outros usuários do sistema.

o x Mostra processos que não são controlados pelo terminal.x Mostra processos que não são controlados pelo terminal.

o u Mostra o nome de usuário que iniciou o processo e hora em que o processo foi u Mostra o nome de usuário que iniciou o processo e hora em que o processo foi

iniciado.iniciado.

Comandos GNU/Linux – Comandos para Comandos GNU/Linux – Comandos para controle de execução de processoscontrole de execução de processos

• Opções:Opções:

o m Mostra a memória ocupada por cada processo em execução.m Mostra a memória ocupada por cada processo em execução.

o f Mostra a árvore de execução de comandos (comandos que são f Mostra a árvore de execução de comandos (comandos que são

chamados por outros comandos).chamados por outros comandos).

o e Mostra variáveis de ambiente no momento da inicialização do e Mostra variáveis de ambiente no momento da inicialização do

processo.processo.

o w Mostra a continuação da linha atual na próxima linha ao invés w Mostra a continuação da linha atual na próxima linha ao invés

de cortar o restante que não couber na tela.de cortar o restante que não couber na tela.

• Exemplos: Exemplos: ps, ps ax|grep inetd, ps auxf, ps auxw.ps, ps ax|grep inetd, ps auxf, ps auxw.

Comandos GNU/Linux – Comandos para Comandos GNU/Linux – Comandos para controle de execução de processoscontrole de execução de processos

• toptop

• Descrição: Descrição: Mostra os programas em execução ativos, parados, tempo usado na Mostra os programas em execução ativos, parados, tempo usado na

CPU, detalhes sobre o uso da memória RAM, Swap, disponibilidade para execução CPU, detalhes sobre o uso da memória RAM, Swap, disponibilidade para execução

de programas no sistema, etc. top é um programa que continua em execução de programas no sistema, etc. top é um programa que continua em execução

mostrando continuamente os processos que estão rodando em seu computador e mostrando continuamente os processos que estão rodando em seu computador e

os recursos utilizados por eles. Para sair do top, pressione a tecla q.os recursos utilizados por eles. Para sair do top, pressione a tecla q.

• Sintaxe: Sintaxe: top [opções]top [opções]

• Opções:Opções:

o -d [tempo ] Atualiza a tela após o [tempo] (em segundos).-d [tempo ] Atualiza a tela após o [tempo] (em segundos).

o -s Diz ao top para ser executado em modo seguro.-s Diz ao top para ser executado em modo seguro.

o -i Inicia o top ignorando o tempo de processos zumbis.-i Inicia o top ignorando o tempo de processos zumbis.

o -c Mostra a linha de comando ao invés do nome do programa.-c Mostra a linha de comando ao invés do nome do programa.

Comandos GNU/Linux – Comandos para Comandos GNU/Linux – Comandos para controle de execução de processoscontrole de execução de processos

• toptop

• Descrição: Descrição: Mostra os programas em execução ativos, parados, tempo usado na Mostra os programas em execução ativos, parados, tempo usado na

CPU, detalhes sobre o uso da memória RAM, Swap, disponibilidade para execução CPU, detalhes sobre o uso da memória RAM, Swap, disponibilidade para execução

de programas no sistema, etc. top é um programa que continua em execução de programas no sistema, etc. top é um programa que continua em execução

mostrando continuamente os processos que estão rodando em seu computador e mostrando continuamente os processos que estão rodando em seu computador e

os recursos utilizados por eles. Para sair do top, pressione a tecla q.os recursos utilizados por eles. Para sair do top, pressione a tecla q.

• Sintaxe: Sintaxe: top [opções]top [opções]

• Opções:Opções:

o -d [tempo ] Atualiza a tela após o [tempo] (em segundos).-d [tempo ] Atualiza a tela após o [tempo] (em segundos).

o -s Diz ao top para ser executado em modo seguro.-s Diz ao top para ser executado em modo seguro.

o -i Inicia o top ignorando o tempo de processos zumbis.-i Inicia o top ignorando o tempo de processos zumbis.

o -c Mostra a linha de comando ao invés do nome do programa.-c Mostra a linha de comando ao invés do nome do programa.

Proxima Aula...Proxima Aula...

Continuação Aula 5Continuação Aula 5

Aula 04Aula 04

DOCUMENTAÇÃO E EDITORES DE TEXTO DOCUMENTAÇÃO E EDITORES DE TEXTO GNU/LINUXGNU/LINUX

Introdução a Documentação Introdução a Documentação GNU/LinuxGNU/Linux

• O Sistema Operacional GNU/Linux possui uma vasta O Sistema Operacional GNU/Linux possui uma vasta

biblioteca de documentação. Antes de recorrermos a ajuda biblioteca de documentação. Antes de recorrermos a ajuda

de outras pessoas, devemos lembrar que podemos ter a de outras pessoas, devemos lembrar que podemos ter a

respostas que precisamos no próprio sistema, bem a nossa respostas que precisamos no próprio sistema, bem a nossa

frente, ao teclar de um simples comando. Essa frente, ao teclar de um simples comando. Essa

documentação em grande parte dos casos é de extrema documentação em grande parte dos casos é de extrema

qualidade.qualidade.

Introdução a Documentação Introdução a Documentação GNU/LinuxGNU/Linux

• GNU/Linux cresceu porque a comunidade contribui para o GNU/Linux cresceu porque a comunidade contribui para o

sistema e sua documentação. Essa comunidade não tem medo sistema e sua documentação. Essa comunidade não tem medo

ou receio de compartilhar informações e disponibiliza o que foi ou receio de compartilhar informações e disponibiliza o que foi

desenvolvido no próprio sistema. É muito importante reforçar desenvolvido no próprio sistema. É muito importante reforçar

que no Software Livre, as pessoas nunca ocultam seu “know-que no Software Livre, as pessoas nunca ocultam seu “know-

how”, ou seja, você pode perguntar a vontade, desde que saiba how”, ou seja, você pode perguntar a vontade, desde que saiba

o que e onde perguntar.o que e onde perguntar.

Introdução a Documentação Introdução a Documentação GNU/LinuxGNU/Linux

• A documentação do GNU/Linux pode ser vista também A documentação do GNU/Linux pode ser vista também

como fonte de conhecimento, onde pode-se aprender como fonte de conhecimento, onde pode-se aprender

muito sobre cada um dos serviços e comandos disponíveis.muito sobre cada um dos serviços e comandos disponíveis.

• Essa ajuda é provida por meio dos manuais, as famosas Essa ajuda é provida por meio dos manuais, as famosas

“Man Pages”.“Man Pages”.

Formas de Documentação Formas de Documentação GNU/LinuxGNU/Linux

• Os Os “How-to’s” “How-to’s” são documentos que focam uma necessidade são documentos que focam uma necessidade

específica, como montar um “firewall”, instalar uma “webcam”, específica, como montar um “firewall”, instalar uma “webcam”,

configurar placas de som, configurar um servidor web e muitos configurar placas de som, configurar um servidor web e muitos

outros. Normalmente esses documentos são instalados junto outros. Normalmente esses documentos são instalados junto

com suas respectivas aplicações ou podem ter um pacote com suas respectivas aplicações ou podem ter um pacote

específico para a documentação daquela aplicação. Os “how-específico para a documentação daquela aplicação. Os “how-

to’s” também são conhecidos como “cook-books” (livro de to’s” também são conhecidos como “cook-books” (livro de

receitas).receitas).

Formas de Documentação Formas de Documentação GNU/LinuxGNU/Linux

• O diretório de “How-to’s” do GNU/Linux é o O diretório de “How-to’s” do GNU/Linux é o

“/usr/share/doc”. Se desejamos saber como configurar um “/usr/share/doc”. Se desejamos saber como configurar um

“firewall”, podemos consultar os arquivos do diretório:“firewall”, podemos consultar os arquivos do diretório:

• # cd /usr/ share /doc/ iptables /# cd /usr/ share /doc/ iptables /

Formas de Documentação Formas de Documentação GNU/LinuxGNU/Linux

• Na Internet existem diversos sites de “how-to’s” para Na Internet existem diversos sites de “how-to’s” para

GNU/Linux. Dentre eles o mais conhecido no Brasil é o GNU/Linux. Dentre eles o mais conhecido no Brasil é o

“Viva o Linux”, conhecido também como VOL:“Viva o Linux”, conhecido também como VOL:

• www.vivaolinux.com.brwww.vivaolinux.com.br

Formas de Documentação Formas de Documentação GNU/LinuxGNU/Linux

• Muitas vezes o uso de “how-to’s” ou “cook-book’s”, não Muitas vezes o uso de “how-to’s” ou “cook-book’s”, não

agrega um bom conhecimento, pois trata-se somente de agrega um bom conhecimento, pois trata-se somente de

uma lista de afazeres para chegar a um objetivo.uma lista de afazeres para chegar a um objetivo.

• Quando o software é atualizado, todo aquele Quando o software é atualizado, todo aquele

conhecimento fica dependente de um novo “how-to”.conhecimento fica dependente de um novo “how-to”.

Formas de Documentação Formas de Documentação GNU/LinuxGNU/Linux

• ManuaisManuais Diferente dos “How-to’s” os manuais não vão te Diferente dos “How-to’s” os manuais não vão te

mostrar um passo a passo ou mesmo te dar uma lista de mostrar um passo a passo ou mesmo te dar uma lista de

afazeres. O principal objetivo do manual é te mostrar como as afazeres. O principal objetivo do manual é te mostrar como as

funcionalidades daquele software podem ser usadas. Com o funcionalidades daquele software podem ser usadas. Com o

manual o aprendizado para a utilização da ferramenta é manual o aprendizado para a utilização da ferramenta é

facilitado, já que o mesmo possui alguns exemplos de facilitado, já que o mesmo possui alguns exemplos de

usabilidade. Esses manuais podem ser encontrados através do usabilidade. Esses manuais podem ser encontrados através do

comando comando “man”, “man”, o qual veremos ainda nesse capítulo, um o qual veremos ainda nesse capítulo, um

pouco mais adiante.pouco mais adiante.

Formas de Documentação Formas de Documentação GNU/LinuxGNU/Linux

• A palavra A palavra documentaçãodocumentação é muito intensa. Quando falamos é muito intensa. Quando falamos

em documentar uma ferramenta, estamos na realidade em documentar uma ferramenta, estamos na realidade

abrangendo uma série de outros itens importantes, dentre abrangendo uma série de outros itens importantes, dentre

eles os “How-to’s” e os manuais. Com a documentação de eles os “How-to’s” e os manuais. Com a documentação de

um projeto é possível entender absolutamente tudo sobre um projeto é possível entender absolutamente tudo sobre

o mesmo, ou seja, essa documentação deve mostrar todas o mesmo, ou seja, essa documentação deve mostrar todas

as partes relacionadas ao projeto.as partes relacionadas ao projeto.

Formas de Documentação Formas de Documentação GNU/LinuxGNU/Linux

• Podemos, por exemplo, citar a documentação de um Podemos, por exemplo, citar a documentação de um

projeto de rede, onde deve constar não só documentos projeto de rede, onde deve constar não só documentos

como “how-to’s” e manuais, mas sim todas as como “how-to’s” e manuais, mas sim todas as

especificações dos componentes, bem como cabos, especificações dos componentes, bem como cabos,

“switch’s” e “routers” dentre outros detalhes muito “switch’s” e “routers” dentre outros detalhes muito

importantes.importantes.

Formas de Documentação Formas de Documentação GNU/LinuxGNU/Linux

• Como esse tipo de documentação é muito especifica, Como esse tipo de documentação é muito especifica,

devemos consultar o site de cada projeto individualmente.devemos consultar o site de cada projeto individualmente.

• Existem diversos comandos de ajuda no GNU/Linux, vamos Existem diversos comandos de ajuda no GNU/Linux, vamos

abordar cada um deles logo abaixo:abordar cada um deles logo abaixo:

Formas de Documentação Formas de Documentação GNU/LinuxGNU/Linux

• O comando O comando “help” “help” provê ajuda para comandos internos do provê ajuda para comandos internos do

interpretador de comandos, ou seja, o comando “help” interpretador de comandos, ou seja, o comando “help”

fornece ajuda rápida. Ele é muito útil para saber quais fornece ajuda rápida. Ele é muito útil para saber quais

opções podem ser usadas com os comandos internos do opções podem ser usadas com os comandos internos do

interpretador de comandos (shell).interpretador de comandos (shell).

Formas de Documentação Formas de Documentação GNU/LinuxGNU/Linux

• O comando “apropos” é utilizado quando não se sabe qual O comando “apropos” é utilizado quando não se sabe qual

documentação acessar para um determinado assunto, documentação acessar para um determinado assunto,

mostrando as “man pages” que contém a palavrachave que mostrando as “man pages” que contém a palavrachave que

foi especificada.foi especificada.

Formas de Documentação Formas de Documentação GNU/LinuxGNU/Linux

• O comando O comando “whatis” “whatis” tem basicamente a mesma função do tem basicamente a mesma função do

comando “apropos”, porém as buscas do comando “whatis” são comando “apropos”, porém as buscas do comando “whatis” são

mais específicas. O “apropos” busca as páginas de manuais e mais específicas. O “apropos” busca as páginas de manuais e

descrições de maneira mais genérica. Se digitarmos a palavra descrições de maneira mais genérica. Se digitarmos a palavra

“passwd” ele nos trará tudo que tiver “passwd”, seja como “passwd” ele nos trará tudo que tiver “passwd”, seja como

nome ou parte do nome do manual ou na descrição. Já o nome ou parte do nome do manual ou na descrição. Já o

“whatis” nos trará somente o manual com nome exato da “whatis” nos trará somente o manual com nome exato da

palavra pesquisada.palavra pesquisada.

Formas de Documentação Formas de Documentação GNU/LinuxGNU/Linux

• O comando O comando “man” “man” é o responsável por trazer os manuais é o responsável por trazer os manuais

mais completos sobre determinado comando, arquivo de mais completos sobre determinado comando, arquivo de

configuração, bibliotecas, entre outros nos quais estamos configuração, bibliotecas, entre outros nos quais estamos

trabalhando.trabalhando.

Formas de Documentação Formas de Documentação GNU/LinuxGNU/Linux

• As As “info pages” “info pages” são como as páginas de manuais, porém são como as páginas de manuais, porém

são utilizadas com navegação entre as páginas. Elas são são utilizadas com navegação entre as páginas. Elas são

acessadas pelo comando acessadas pelo comando “info”. “info”. Este é útil quando já Este é útil quando já

sabemos o nome do comando e só queremos saber qual sabemos o nome do comando e só queremos saber qual

sua respectiva função.sua respectiva função.

Formas de Documentação Formas de Documentação GNU/LinuxGNU/Linux

• A navegação nas “info pages” é feita através de nomes A navegação nas “info pages” é feita através de nomes

marcados com um “*” (hipertextos) que, ao pressionarmos marcados com um “*” (hipertextos) que, ao pressionarmos

“Enter”, “Enter”, nos leva até a seção correspondente, e nos leva até a seção correspondente, e

“Backspace” volta à página anterior. Algo parecido com a “Backspace” volta à página anterior. Algo parecido com a

navegação na Internet.navegação na Internet.

Formas de Documentação Formas de Documentação GNU/LinuxGNU/Linux

• O comando O comando “whereis” “whereis” é utilizado para mostrar a localização é utilizado para mostrar a localização

do binário do comando, do arquivo de configuração (caso do binário do comando, do arquivo de configuração (caso

exista), e a localização das páginas de manuais do exista), e a localização das páginas de manuais do

determinado comando ou arquivo.determinado comando ou arquivo.

Formas de Documentação Formas de Documentação GNU/LinuxGNU/Linux

• O comando O comando “which” “which” é bem semelhante ao comando é bem semelhante ao comando

“whereis”, entretanto este só mostra a localização do “whereis”, entretanto este só mostra a localização do

binário do comando.binário do comando.

Formas de Documentação Formas de Documentação GNU/LinuxGNU/Linux

VídeoVídeo

Editores de Texto GNU/LinuxEditores de Texto GNU/Linux

• A grande maioria das configurações em sistemas A grande maioria das configurações em sistemas

GNU/Linux são feitas editando diretamente arquivos de GNU/Linux são feitas editando diretamente arquivos de

configuração em modo texto. Para facilitar essa tarefa, é configuração em modo texto. Para facilitar essa tarefa, é

preciso conhecer alguns editores de texto, dentre eles: “vi”, preciso conhecer alguns editores de texto, dentre eles: “vi”,

“vim”, “nano”, “pico”, “mcedit”, “ed”, e “emacs” dentre “vim”, “nano”, “pico”, “mcedit”, “ed”, e “emacs” dentre

outros:outros:

Editores de Texto GNU/LinuxEditores de Texto GNU/Linux

• A grande maioria das configurações em sistemas A grande maioria das configurações em sistemas

GNU/Linux são feitas editando diretamente arquivos de GNU/Linux são feitas editando diretamente arquivos de

configuração em modo texto. Para facilitar essa tarefa, é configuração em modo texto. Para facilitar essa tarefa, é

preciso conhecer alguns editores de texto, dentre eles: “vi”, preciso conhecer alguns editores de texto, dentre eles: “vi”,

“vim”, “nano”, “pico”, “mcedit”, “ed”, e “emacs” dentre “vim”, “nano”, “pico”, “mcedit”, “ed”, e “emacs” dentre

outros:outros:

Editores de Texto GNU/LinuxEditores de Texto GNU/Linux

• vi - vi - Sem dúvida nenhuma o editor mais famoso de todos os tempos, presente em quase todas as distribuições;Sem dúvida nenhuma o editor mais famoso de todos os tempos, presente em quase todas as distribuições;

• vim -vim - Uma versão melhorada do “vi”, “Vim” significa “VImproved” e traz diversas facilidades sem perder os Uma versão melhorada do “vi”, “Vim” significa “VImproved” e traz diversas facilidades sem perder os

conceitos originais do “vi”;conceitos originais do “vi”;

• nano -nano - Editor padrão de muitas distribuições como Debian , CentOS esse editor é diferente do “vim” e é muito Editor padrão de muitas distribuições como Debian , CentOS esse editor é diferente do “vim” e é muito

fácil de ser usado;fácil de ser usado;

• pico -pico - Muito parecido com o “nano”, este está presente nas distribuições Slackware e Gentoo; Muito parecido com o “nano”, este está presente nas distribuições Slackware e Gentoo;

• mcedit - mcedit - Editor muito fácil e completo. Seu grande diferencial é a possibilidade da utilização do mouse, mesmo Editor muito fácil e completo. Seu grande diferencial é a possibilidade da utilização do mouse, mesmo

no ambiente textual;no ambiente textual;

• ed -ed - O editor de textos mais simples no mundo Unix, o “ed” é um editor de linha para terminais aonde não é O editor de textos mais simples no mundo Unix, o “ed” é um editor de linha para terminais aonde não é

possível abrir uma janela de edição;possível abrir uma janela de edição;

• emacs - emacs - Poderoso editor de "tudo", o “emacs” também é muito conhecido no mundo GNU/LINUX por fazer Poderoso editor de "tudo", o “emacs” também é muito conhecido no mundo GNU/LINUX por fazer

muitas coisas diferenciadas de um editor de texto; muitas coisas diferenciadas de um editor de texto;

Editores de Texto GNU/LinuxEditores de Texto GNU/Linux

• vi - vi - Sem dúvida nenhuma o editor mais famoso de todos os tempos, presente em quase todas as distribuições;Sem dúvida nenhuma o editor mais famoso de todos os tempos, presente em quase todas as distribuições;

• vim -vim - Uma versão melhorada do “vi”, “Vim” significa “VImproved” e traz diversas facilidades sem perder os Uma versão melhorada do “vi”, “Vim” significa “VImproved” e traz diversas facilidades sem perder os

conceitos originais do “vi”;conceitos originais do “vi”;

• nano -nano - Editor padrão de muitas distribuições como Debian , CentOS esse editor é diferente do “vim” e é muito Editor padrão de muitas distribuições como Debian , CentOS esse editor é diferente do “vim” e é muito

fácil de ser usado;fácil de ser usado;

• pico -pico - Muito parecido com o “nano”, este está presente nas distribuições Slackware e Gentoo; Muito parecido com o “nano”, este está presente nas distribuições Slackware e Gentoo;

• mcedit - mcedit - Editor muito fácil e completo. Seu grande diferencial é a possibilidade da utilização do mouse, mesmo Editor muito fácil e completo. Seu grande diferencial é a possibilidade da utilização do mouse, mesmo

no ambiente textual;no ambiente textual;

• ed -ed - O editor de textos mais simples no mundo Unix, o “ed” é um editor de linha para terminais aonde não é O editor de textos mais simples no mundo Unix, o “ed” é um editor de linha para terminais aonde não é

possível abrir uma janela de edição;possível abrir uma janela de edição;

• emacs - emacs - Poderoso editor de "tudo", o “emacs” também é muito conhecido no mundo GNU/LINUX por fazer Poderoso editor de "tudo", o “emacs” também é muito conhecido no mundo GNU/LINUX por fazer

muitas coisas diferenciadas de um editor de texto; muitas coisas diferenciadas de um editor de texto;

Editores de Texto GNU/LinuxEditores de Texto GNU/Linux

• O O “nano” “nano” é o editor padrão de textos do Debian e é o editor padrão de textos do Debian e

Red Hat, e distribuições baseadas neles. Esse editor Red Hat, e distribuições baseadas neles. Esse editor

é muito fácil de ser usado, e sua interface é muito é muito fácil de ser usado, e sua interface é muito

intuitiva e agradável. Para abrirmos o editor intuitiva e agradável. Para abrirmos o editor

devemos chamar o seguinte comando:devemos chamar o seguinte comando:

• # nano [ arquivo ]# nano [ arquivo ]

Editores de Texto GNU/LinuxEditores de Texto GNU/Linux

• O O “Vi” “Vi” é o editor básico do GNU/Linux, e está disponível em grande parte é o editor básico do GNU/Linux, e está disponível em grande parte

das distribuições do GNU/Linux, mesmo naquelas que vêm em apenas um das distribuições do GNU/Linux, mesmo naquelas que vêm em apenas um

disquete. Hoje em dia, as distribuições usam uma versão mais completa e disquete. Hoje em dia, as distribuições usam uma versão mais completa e

com mais recursos do que o “Vi” que é o “Vim = VI iMproved”. Abaixo com mais recursos do que o “Vi” que é o “Vim = VI iMproved”. Abaixo

podemos ver uma tela do editor de textos “vim”:podemos ver uma tela do editor de textos “vim”:

• Ao invocar o “vim”, este entra direto para o modo “visualização”. Para Ao invocar o “vim”, este entra direto para o modo “visualização”. Para

modificar o arquivo, usam-se os modos de inserção, deleção e de modificar o arquivo, usam-se os modos de inserção, deleção e de

substituição. Para voltar ao modo de visualização, sempre se usa a tecla substituição. Para voltar ao modo de visualização, sempre se usa a tecla

“ESC”.“ESC”.

Editores de Texto GNU/LinuxEditores de Texto GNU/Linux

• i - Insere texto antes do cursor;i - Insere texto antes do cursor;

• a - Insere texto depois do cursor;a - Insere texto depois do cursor;

• r - Substitui texto no início da linha onde se encontra o cursor;r - Substitui texto no início da linha onde se encontra o cursor;

• A - Insere texto no final da linha onde se encontra o cursor;A - Insere texto no final da linha onde se encontra o cursor;

• o - Adiciona linha abaixo da linha atual;o - Adiciona linha abaixo da linha atual;

• O - Adiciona linha acima da linha atual;O - Adiciona linha acima da linha atual;

• Ctrl + h - Apaga o último caractere.Ctrl + h - Apaga o último caractere.

• Comandos básicos de movimentação:Comandos básicos de movimentação:

• Ctrl+f - Move o cursor para a próxima tela;Ctrl+f - Move o cursor para a próxima tela;

• Ctrl+b - Move o cursor para a tela anterior;Ctrl+b - Move o cursor para a tela anterior;

Editores de Texto GNU/LinuxEditores de Texto GNU/Linux

• i - Insere texto antes do cursor;i - Insere texto antes do cursor;

• a - Insere texto depois do cursor;a - Insere texto depois do cursor;

• r - Substitui texto no início da linha onde se encontra o cursor;r - Substitui texto no início da linha onde se encontra o cursor;

• A - Insere texto no final da linha onde se encontra o cursor;A - Insere texto no final da linha onde se encontra o cursor;

• o - Adiciona linha abaixo da linha atual;o - Adiciona linha abaixo da linha atual;

• O - Adiciona linha acima da linha atual;O - Adiciona linha acima da linha atual;

• Ctrl + h - Apaga o último caractere.Ctrl + h - Apaga o último caractere.

• Comandos básicos de movimentação:Comandos básicos de movimentação:

• Ctrl+f - Move o cursor para a próxima tela;Ctrl+f - Move o cursor para a próxima tela;

• Ctrl+b - Move o cursor para a tela anterior;Ctrl+b - Move o cursor para a tela anterior;

Editores de Texto GNU/LinuxEditores de Texto GNU/Linux

• H - Move o cursor para a primeira linha da tela;H - Move o cursor para a primeira linha da tela;

• M - Move o cursor para o meio da tela;M - Move o cursor para o meio da tela;

• L - Move o cursor para a última linha da tela;L - Move o cursor para a última linha da tela;

• h - Move o cursor um caractere à esquerda;h - Move o cursor um caractere à esquerda;

• j - Move o cursor para a próxima linha;j - Move o cursor para a próxima linha;

• k - Move o cursor para linha anterior;k - Move o cursor para linha anterior;

• l - Move o cursor um caractere à direita;l - Move o cursor um caractere à direita;

• w - Move o cursor para o início da próxima palavra;w - Move o cursor para o início da próxima palavra;

• W - Move o cursor para o início da próxima palavra, separadas por espaço;W - Move o cursor para o início da próxima palavra, separadas por espaço;

• b - Move o cursor para o início da palavra anterior;b - Move o cursor para o início da palavra anterior;

Editores de Texto GNU/LinuxEditores de Texto GNU/Linux

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